indicadores confirmam tendência de fraco ritmo da economia ... · mento ou até estagnação da...

1
Economia SEXTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2014 DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS 4 Ipea vê risco de piora nos indicadores sociais INVESTIMENTOS O custo social da desacelera- ção da economia doméstica ainda “não se fez sentir de ma- neira intensa”, mas tende a au- mentar caso o Brasil não reto- me a trajetória de crescimento, avalia o Instituto de Pesquisa Econômica Apli- cada (Ipea), que divulgou on- tem sua Carta de Conjuntura trimestral. O custo social envolve em- prego e renda, e até o mo- mento a taxa de desocupação permanece baixa, enquanto a renda tem sustentado o cres- cimento real. Segundo o eco- nomista Fernando Ribeiro, coordenador do Grupo de Es- tudos de Conjuntura do Ipea, além do custo social baixo, o fato de o momento atual de baixo crescimento “não se ca- racterizar por crises externas, flutuações bruscas nos preços macroeconômicos ou apagões energéticos” torna a situação mais confortável para o ajuste. “A situação não é de crise. Não são necessárias medidas drás- ticas”, disse. Ribeiro afirmou, porém, que os problemas de curto prazo, que incluem o baixo avanço da economia, a inflação elevada e a baixa con- fiança dos empresários não devem ser ignorados. A arrumação nas contas do governo, listou o economista, talvez seja um dos pontos mais difíceis. Atualmente, as recei- tas públicas são fracas, reflexo da desaceleração da economia. Sem uma retomada, Ribeiro comentou que cortes teriam de ser amplamente discutidos e negociados. De janeiro a agosto, o setor público consoli- dado economizou 0,3% do PIB. A meta é entregar uma econo- mia de 1,9% do PIB, recursos usados para pagar os juros da dívida pública. Por outro lado, Ribeiro espe- ra que depois das eleições, com a definição de um gover- no, os empresários retomem parte da confiança e resgatem seus projetos de investimen- tos. /Estadão Conteúdo O índice do Banco Central, que serve como uma prévia do resultado oficial divulgado pelo IBGE, mostrou alta de 0,27% em agosto na comparação com julho, patamar que aponta desaceleração Indicadores confirmam tendência de fraco ritmo da economia neste ano CONTAS PÚBLICAS Fernanda Bompan São Paulo [email protected] Indicadores econômicos di- vulgados ontem confirmaram a tendência do fraco cresci- mento ou até estagnação da economia no acumulado des- te ano. Mesmo com aumentos entre julho e agosto, as taxas não foram suficientes para melhorar as expectativas. Especialistas entrevistados pelo DCI apontam que ape- sar deste cenário não há mui- to o que se fazer nos próxi- mos meses para evitar uma expansão por volta de 0%. Is- to é, uma estagnação. Ou que essa situação deve gerar uma pressão maior do que já exis- te por um debate eleitoral mais profundo na questão do Produto Interno Bruto (PIB) entre os candidatos à presi- dência Aécio Neves (PSDB) e a atual presidente Dilma Rousseff (PT). “Agora, o ideal seria uma sinalização de quais as medi- das a serem tomadas para re- solver os desequilíbrios eco- nômicos. Há um grande grau de incerteza sobre a política econômica de Dilma, que praticamente demitiu seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas ainda no car- go. Já com relação a Aécio, já se sabe mais ou menos como vai ser, porque anunciou seu ministro, o Armínio Fraga”, analisa Luiz Rabi, economis- ta da Serasa Experian. Resultados Ontem, o Banco Central (BC) divulgou seu indicador de atividade econômica, o IBC-Br, referente a agosto deste ano. Na comparação com o mês anterior, houve um aumento de 0,27%, na sé- rie dessazonalizada. A segun- da elevação mensal consecu- tiva no índice. Contudo, esse resultado revela uma desace- leração do PIB já que em julho ante junho, a alta foi de 1,52%. Com relação ao registrado no mesmo mês do ano passa- do, o IBC-Br de agosto recuou 0,15%. De modo que no acu- mulado de 2014 até o oitavo mês houve uma ligeira expan- são de 0,04%. Em 12 meses, cresceu 0,93%. Da mesma forma, o Indica- dor Serasa Experian de Ativi- dade Econômica (PIB Mensal) de agosto de 2014 subiu 0,2% na comparação com julho e apresentou queda de 0,6% an- te agosto de 2013. No acumulado do ano mos- trou avanço de 0,3% e, em 12 meses, acréscimo de 0,9%. “Não há muito por onde fu- gir, o que esses resultados mostram é que o atual modelo econômico [focado no consu- mo doméstico] está esgotado”, entende Rabi. Já o PIB mensal Itaú Uni- banco (PIBIU), também divul- gado ontem, apesar de ter apresentado as mesmas varia- ções, os valores foram diferen- tes. Na comparação com julho, a alta foi de 1%, sendo que an- te agosto de 2013, o indicador recuou 1,6%. Mesmo assim, no acumulado em 12 meses, o PI- BIU aponta alta de 0,9%. “Avaliamos que uma recupe- ração era esperada conside- rando-se que a redução ocorri- da em junho foi temporária, devido à redução dos dias úteis relacionada à Copa do Mundo. Para o próximo mês, avaliamos que a atividade econômica apresente um aumento mode- rado, o que está em linha com nossa avaliação de estagnação ou baixo crescimento do PIB no terceiro trimestre”, afirmou o economista do Itaú, Rodrigo Miyamoto, em nota. Para o economista Fábio Sil- veira, sócio do GO Associados, uma das principais medidas que visam equilibrar a econo- mia, e estimular as exporta- ções, já está sendo feita que é permitir que a taxa de câmbio oscile acima de R$ 2,35 por dó- lar, o qual observa ser um pa- tamar ideal. “O baixo crescimento que traz um desconforto para atual governante sinaliza que inde- pendentemente de quem for eleito terá que fazer algo, pelo menos, não atrapalhar as ven- das externas”, disse. Setores Conforme a Serasa, pelo lado da oferta agregada, a indústria subindo 1,2% puxou para cima o resultado da atividade eco- nômica em agosto. O mesmo fez o setor de serviços, porém em menor escala, com avanço de 0,1%. Contudo, a agropecuária re- cuou 0,9%. “Mas isso se deve a estiagem no País, não é uma questão de falta de produtivi- dade”, afirma Rabi. Do ponto de vista da de- manda agregada, os investi- mentos cresceram 1,8% em agosto. Contudo, no ano apre- senta queda de 8,1%. “Isso de- ve ser o principal fator que pu- xará o PIB para baixo neste ano”, prevê o economista. FOTOS PÚBLICAS Próximo governo terá que estudar formas de elevar o ritmo econômico sem usar o modelo atual PIB deve ser favorecido pelo setor externo em 2015 O economista Fábio Silveira, só- cio do GO Associados, prevê que no ano que vem o Brasil terá um benefício para que consiga voltar a apresentar um melhor cresci- mento do Produto Interno Bruto (PIB). “Não será nenhum mar de rosas, mas com a retomada da economia mundial, principal- mente em relação aos Estados Unidos, com o crescimento de países latino-americanos, como Colômbia, Chile e Peru, haverá demanda por exportações brasi- l e i ra s”, explica. Na avaliação dele, porém, 2015 será um ano de “espe- rança cautelosa”. “Não haverá um crescimento de 3% a 4%, mas será melhor do que 2014”, prevê Silveira, cuja expectati- va é de uma alta do PIB por volta de 1,5% em 2015 e próxi- mo a zero neste ano. O professor Roberto Mace- do, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, avalia que com uma economia crescendo pouco, e havendo desconfiança na polí- tica econômica governamental em função de sua “contabilida- de criativa”, o grande desafio macroeconômico está em su- perar essa desconfiança, e ao mesmo tempo criar condições para a retomada do crescimen- to nos próximos anos. “Para superar a desconfian- ça, é indispensável um ajuste das contas públicas e eliminar essa criatividade, com metas críveis e ações efetivas para al- cançar um menor déficit no- minal”, afirmou Macedo ao DCI, após participar de tele- conferência da GO Associa- dos, realizado ontem. Fundo de Investimento em Quotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios SRM - CNPJ/MF 09.260.031/0001-56 Edital de Convocação de Assembleia Geral de Quotistas Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., instituição financeira com sede na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, 50 - 5º e 6º andares, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF nº 33.918.160/0001-73 (“Administradora”), na qualidade de Administradora do Fundo de Investimento em Quotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios SRM (“Fundo”), convoca os quotistas do referido Fundo para se reunirem em Assembleia Geral de Quotistas, a ser realizada em sua sede, no dia 31 de outubro de 2014, às 8:30 horas em 1ª convocação e às 9:00 horas em 2ª convocação, para deliberarem sobre a seguinte matéria constante da ordem do dia: (a) Aprovar as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012. São Paulo, 17 de outubro de 2014. Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Administradora - Diretoria. GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENADORIA DE AQUISIÇÕES E CONTRATOS RESULTADO DE TOMADA DE PREÇO Nº. 016/2014-SEDUC/MT A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso torna público para conhecimento dos interessados que a TOMADA DE PREÇO n.º 016/2014, cujo objeto trata-se de Contratação de empresa especializa em execução de obra para ampliação de 05 salas de aula, biblioteca, conjunto de banheiros masculino e feminino, reforma geral da cobertura existente, troca de esquadrias da parte existente, pintura geral da parte existente e da ampliada, instalações hidro-sanitárias, instalações elétricas: da área de ampliação e climatização das salas de aulas existentes, instalações de prevenção contra descargas atmosféricas e incêndio – gaiola de faraday, posto de transformação de 112.5 kva – at 13.8 kv – bt 220/127v na EE Antonio Carlos de Brito, localizada no município de Pontes e Lacerda/MT., teve como proposta vencedora a empresa Construtora e Locadora Duarte Eireli- EPP, inscrita no CNPJ sob o n.º: 08.464.930/0001-08, com o valor global de R$ 1.363.287,72 (hum milhão, trezentos e sessenta e três mil, duzentos e oitenta e sete reais e setenta e dois centavos). Cuiabá-MT, 16 de Outubro de 2014. Rosa Neide Sandes de Almeida Secretária de Estado de Educação

Upload: vodat

Post on 10-Feb-2019

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Indicadores confirmam tendência de fraco ritmo da economia ... · mento ou até estagnação da economia no acumulado des-te ano. Mesmo com aumentos ... Setores Conforme a Serasa,

E conomiaSEXTA-FEIRA, 17 DE OUTUBRO DE 2014 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS4

Ipea vê risco de piora nos indicadores sociais

INVE STIMENTOS

�O custo social da desacelera-ção da economia domésticaainda “não se fez sentir de ma-neira intensa”, mas tende a au-mentar caso o Brasil não reto-me a trajetória decrescimento, avalia o Institutode Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea), que divulgou on-tem sua Carta de Conjunturatr imestral.

O custo social envolve em-prego e renda, e até o mo-mento a taxa de desocupaçãopermanece baixa, enquanto arenda tem sustentado o cres-cimento real. Segundo o eco-nomista Fernando Ribeiro,

coordenador do Grupo de Es-tudos de Conjuntura do Ipea,

além do custo social baixo, ofato de o momento atual debaixo crescimento “não se ca-racterizar por crises externas,flutuações bruscas nos preçosmacroeconômicos ou apagõese n e rg é t i c o s” torna a situaçãomais confortável para o ajuste.“A situação não é de crise. Nãosão necessárias medidas drás-t i c a s”, disse. Ribeiro afirmou,porém, que os problemas decurto prazo, que incluem obaixo avanço da economia, ainflação elevada e a baixa con-fiança dos empresários nãodevem ser ignorados.

A arrumação nas contas dogoverno, listou o economista,

talvez seja um dos pontos maisdifíceis. Atualmente, as recei-tas públicas são fracas, reflexoda desaceleração da economia.

Sem uma retomada, Ribeirocomentou que cortes teriamde ser amplamente discutidose negociados. De janeiro aagosto, o setor público consoli-dado economizou 0,3% do PIB.A meta é entregar uma econo-

mia de 1,9% do PIB, recursosusados para pagar os juros dadívida pública.

Por outro lado, Ribeiro espe-ra que depois das eleições,com a definição de um gover-no, os empresários retomemparte da confiança e resgatemseus projetos de investimen-tos. /Estadão Conteúdo

O índice do Banco Central, que serve como uma prévia do resultado oficial divulgado pelo IBGE,mostrou alta de 0,27% em agosto na comparação com julho, patamar que aponta de s a c e l e ra ç ã o

Indicadores confirmam tendência defraco ritmo da economia neste anoCONTAS PÚBLICAS

Fernanda BompanSão [email protected]

� Indicadores econômicos di-vulgados ontem confirmarama tendência do fraco cresci-mento ou até estagnação daeconomia no acumulado des-te ano. Mesmo com aumentosentre julho e agosto, as taxasnão foram suficientes paramelhorar as expectativas.

Especialistas entrevistadospelo DCI apontam que ape-sar deste cenário não há mui-to o que se fazer nos próxi-mos meses para evitar umaexpansão por volta de 0%. Is-to é, uma estagnação. Ou queessa situação deve gerar umapressão maior do que já exis-te por um debate eleitoralmais profundo na questão doProduto Interno Bruto (PIB)entre os candidatos à presi-dência Aécio Neves (PSDB) ea atual presidente DilmaRousseff (PT).

“Agora, o ideal seria umasinalização de quais as medi-das a serem tomadas para re-solver os desequilíbrios eco-nômicos. Há um grande graude incerteza sobre a políticaeconômica de Dilma, quepraticamente demitiu seuministro da Fazenda, GuidoMantega, mas ainda no car-go. Já com relação a Aécio, jáse sabe mais ou menos comovai ser, porque anunciou seuministro, o Armínio Fraga”,analisa Luiz Rabi, economis-ta da Serasa Experian.

ResultadosOntem, o Banco Central (BC)divulgou seu indicador deatividade econômica, oIBC-Br, referente a agostodeste ano. Na comparaçãocom o mês anterior, houveum aumento de 0,27%, na sé-rie dessazonalizada. A segun-da elevação mensal consecu-tiva no índice. Contudo, esseresultado revela uma desace-

leração do PIB já que em julhoante junho, a alta foi de 1,52%.

Com relação ao registradono mesmo mês do ano passa-do, o IBC-Br de agosto recuou0,15%. De modo que no acu-mulado de 2014 até o oitavomês houve uma ligeira expan-são de 0,04%. Em 12 meses,cresceu 0,93%.

Da mesma forma, o Indica-dor Serasa Experian de Ativi-dade Econômica (PIB Mensal)de agosto de 2014 subiu 0,2%na comparação com julho eapresentou queda de 0,6% an-te agosto de 2013.

No acumulado do ano mos-trou avanço de 0,3% e, em 12meses, acréscimo de 0,9%.

“Não há muito por onde fu-gir, o que esses resultadosmostram é que o atual modeloeconômico [focado no consu-mo doméstico] está esgotado”,entende Rabi.

Já o PIB mensal Itaú Uni-banco (PIBIU), também divul-gado ontem, apesar de terapresentado as mesmas varia-ções, os valores foram diferen-

tes. Na comparação com julho,a alta foi de 1%, sendo que an-te agosto de 2013, o indicadorrecuou 1,6%. Mesmo assim, noacumulado em 12 meses, o PI-BIU aponta alta de 0,9%.

“Avaliamos que uma recupe-ração era esperada conside-rando-se que a redução ocorri-da em junho foi temporária,devido à redução dos dias úteisrelacionada à Copa do Mundo.Para o próximo mês, avaliamosque a atividade econômicaapresente um aumento mode-rado, o que está em linha comnossa avaliação de estagnaçãoou baixo crescimento do PIBno terceiro trimestre”, afirmouo economista do Itaú, RodrigoMiyamoto, em nota.

Para o economista Fábio Sil-veira, sócio do GO Associados,uma das principais medidasque visam equilibrar a econo-mia, e estimular as exporta-ções, já está sendo feita que épermitir que a taxa de câmbiooscile acima de R$ 2,35 por dó-lar, o qual observa ser um pa-tamar ideal.

“O baixo crescimento quetraz um desconforto para atualgovernante sinaliza que inde-pendentemente de quem foreleito terá que fazer algo, pelomenos, não atrapalhar as ven-das externas”, disse.

SetoresConforme a Serasa, pelo ladoda oferta agregada, a indústriasubindo 1,2% puxou para cimao resultado da atividade eco-nômica em agosto. O mesmofez o setor de serviços, porémem menor escala, com avançode 0,1%.

Contudo, a agropecuária re-cuou 0,9%. “Mas isso se deve aestiagem no País, não é umaquestão de falta de produtivi-d a d e”, afirma Rabi.

Do ponto de vista da de-manda agregada, os investi-mentos cresceram 1,8% emagosto. Contudo, no ano apre-senta queda de 8,1%. “Isso de-ve ser o principal fator que pu-xará o PIB para baixo nestea n o”, prevê o economista.

FOTOS PÚBLICAS

Próximo governo terá que estudar formas de elevar o ritmo econômico sem usar o modelo atual

PIB deve ser favorecidopelo setor externo em 2015O economista Fábio Silveira, só-cio do GO Associados, prevê queno ano que vem o Brasil terá umbenefício para que consiga voltara apresentar um melhor cresci-mento do Produto Interno Bruto(PIB). “Não será nenhum mar derosas, mas com a retomada daeconomia mundial, principal-mente em relação aos EstadosUnidos, com o crescimento depaíses latino-americanos, comoColômbia, Chile e Peru, haverádemanda por exportações brasi-l e i ra s”, explica.

Na avaliação dele, porém,2015 será um ano de “espe-rança cautelosa”. “Não haveráum crescimento de 3% a 4%,mas será melhor do que 2014”,prevê Silveira, cuja expectati-va é de uma alta do PIB porvolta de 1,5% em 2015 e próxi-mo a zero neste ano.

O professor Roberto Mace-do, ex-secretário de PolíticaEconômica do Ministério daFazenda, avalia que com umaeconomia crescendo pouco, ehavendo desconfiança na polí-tica econômica governamentalem função de sua “contabilida -de criativa”, o grande desafiomacroeconômico está em su-perar essa desconfiança, e aomesmo tempo criar condiçõespara a retomada do crescimen-to nos próximos anos.

“Para superar a desconfian-ça, é indispensável um ajustedas contas públicas e eliminaressa criatividade, com metascríveis e ações efetivas para al-cançar um menor déficit no-m i n a l”, afirmou Macedo aoDCI, após participar de tele-conferência da GO Associa-dos, realizado ontem.

Fundo de Investimento em Quotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios SRM - CNPJ/MF 09.260.031/0001-56Edital de Convocação de Assembleia Geral de Quotistas

Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A., instituição financeira com sede na Avenida Presidente JuscelinoKubitschek, 50 - 5º e 6º andares, na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF nº 33.918.160/0001-73 (“Administradora”), na qualidade de Administradora do Fundo de Investimento em Quotas de Fundo de Investimento em Direitos Creditórios SRM (“Fundo”), convoca os quotistas do referido Fundo para se reunirem em Assembleia Geral de Quotistas, a ser realizada em sua sede, no dia 31 de outubrode 2014, às 8:30 horas em 1ª convocação e às 9:00 horas em 2ª convocação, para deliberarem sobre a seguinte matéria constante da ordem do dia: (a) Aprovar as Demonstrações Financeiras e o Parecer dos Auditores relativos ao exercício social encerrado em 31/12/2012.São Paulo, 17 de outubro de 2014. Gradual Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Administradora - Diretoria.

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOSECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENADORIA DE AQUISIÇÕES E CONTRATOSRESULTADO DE TOMADA DE PREÇO Nº. 016/2014-SEDUC/MT

A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso torna público para conhecimento dos interessados que a TOMADA DE PREÇO n.º 016/2014, cujo objeto trata-se de Contratação de empresa especializa em execução de obra para ampliação de 05 salas de aula, biblioteca, conjunto de banheiros masculino e feminino, reforma geral da cobertura existente, troca de esquadrias da parte existente, pintura geral da parte existente e da ampliada, instalações hidro-sanitárias, instalações elétricas: da área de ampliação e climatização das salas de aulas existentes, instalações de prevenção contra descargas atmosféricas e incêndio – gaiola de faraday, posto de transformação de 112.5 kva – at 13.8 kv – bt 220/127v na EE Antonio Carlos de Brito, localizada no município de Pontes e Lacerda/MT., teve como proposta vencedora a empresa Construtora e Locadora Duarte Eireli- EPP, inscrita no CNPJ sob o n.º: 08.464.930/0001-08, com o valor global de R$ 1.363.287,72 (hum milhão, trezentos e sessenta e três mil, duzentos e oitenta e sete reais e setenta e dois centavos).

Cuiabá-MT, 16 de Outubro de 2014.Rosa Neide Sandes de Almeida

Secretária de Estado de Educação