incontinência urinária (1)
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Incontinência UrináriaIncontinência Urinária
Trabalho de Fisioterapia Trabalho de Fisioterapia GinecológicaGinecológica
Grupo 02
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DEFINIÇÃODEFINIÇÃO
Incontinência urinária é a perda involuntária de
urina. Podendo variar de um pequeno escape
ocasional até a completa incapacidade de conter
a urina. Pode ser precedida de alerta ou não e
pode ser consciente ou inconsciente, como
durante o sono.
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EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA
Em geral as pesquisas demonstram que as
mulheres são afetadas duas vezes mais do que os
homens.
A prevalência estimada é de 5% a 37% para idosos
que vivem na comunidade, 38% a 55% para os que
estão institucionalizados por tempo prolongado e
19% para idosos em hospitais de cuidado a
episódios agudos.
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ANATÔMIA DO SISTEMAANATÔMIA DO SISTEMA URO-GENITAL URO-GENITAL
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ÓRGÃOS URINÁRIOSÓRGÃOS URINÁRIOS
2 rins
2 ureteres (ou ductos)
1 bexiga
1 uretra
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RINSRINS
Localizado entre o
peritôneo e a parte
posterior do abdôme
Estendendo-se entre
a 11ª costela e o
processo transverso
da 3ª vértebra lombar.
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NÉFRONSNÉFRONS
No parênquima estão
as unidades
funcionais dos rins –
cerca de 1 milhão de
estruturas
microscópicas
chamadas
NÉFRONS.
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GLÂNDULAS SUPRA-GLÂNDULAS SUPRA-RENAISRENAIS
localizadas entre as
faces supero-mediais
dos rins e o diafragma
secreta 2 hormônios:
epinefrina (adrenalina)
e norepinefrina
o córtex supra-renal
secreta os esteróides.
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URETERURETER
São dois tubos que transportam a urina dos rins para a bexiga.
Órgãos pouco calibrosos, os ureteres têm menos de 6mm de diâmetro e 25 a 30cm de comprimento
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BEXIGABEXIGA
É um órgão muscular oco, elástico que, nos homens situa-se diretamente anterior ao reto e, nas mulheres está à frente da vagina e abaixo do útero.
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URETRA
É um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através do óstio externo da uretra.
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MUSCULATURA DO MUSCULATURA DO SISTEMA URO-GENITALSISTEMA URO-GENITAL
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FISIOLOGIAFISIOLOGIA
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Os rins produzem urina constantemente, a qual flui através de dois longos tubos (os ureteres) até a bexiga, onde ela é armazenada.
A parte mais baixa da bexiga (o colo) está circundada por um músculo (chamado deesfíncter urinário) que permanece contraído para manter fechado o canal (uretra) que leva a urina para fora do corpo, de modo que o líquido fica retido no interior da bexiga até que ela encha.
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Quando a bexiga enche, estímulos são
transmitidos ao longo de certos nervos que a
ligam até a medula espinhal e, em seguida, são
enviados ao cérebro.
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Quando a decisão tomada é a de urinar, o músculo do esfíncter relaxa, permitindo que a urina flua através da uretra ao mesmo tempo em que os músculos da bexiga se contraem para empurrar a urina para fora.
Essa força de expulsão pode ser aumentada com a contração dos músculos da parede abdominal e do assoalho pélvico para aumentar a pressão sobre a bexiga. O processo completo de retenção e liberação da urina (micção) é bastante complexo e a
capacidade de controlar a micção pode ser comprometida em diferentes etapas devido a diversas anormalidades.
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CausasCausas
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Infecções Urinárias;Infecções Urinárias; Infecções Ginecológicas;Infecções Ginecológicas; Patologias Neurológicas;Patologias Neurológicas; Cistocele;Cistocele; Retocele;Retocele; Menopausa;Menopausa;
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Parto Normal;Parto Normal; Estresse;Estresse; Medicamentos;Medicamentos; Diabetes;Diabetes; Obesidade;Obesidade; Parkinson.Parkinson.
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QUADRO CLINICOQUADRO CLINICO
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE
ESFORÇO
• Perda de urina
• ↑ pressão intra-abdominal
• Realizar esforço.
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/254/incontinencia-urinaria, http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?253
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INCONTINÊNCIA URINARIA DE
URGÊNCIA
• Mais grave; • Vontade súbita de urinar;• Atividades diárias;• Perda da urina antes de chegar ao banheiro.
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/254/incontinencia-urinaria, http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?253
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INCONTINÊNCIA MISTA
• Associa os dois tipos de
• Impossibilidade de controlar a
perda de urina.
http://www.drauziovarella.com.br/Sintomas/254/incontinencia-urinaria, http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?253
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TIPOS DE INCONTINÊNCIA TIPOS DE INCONTINÊNCIA URINÁRIAURINÁRIA
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Os dois tipos principais de incontinência
urinária são a incontinência de esforço e a
incontinência de urgência.
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Incontinência de esforço Incontinência de esforço
É a perda involuntária de urina que ocorre durante os momentos de atividade física, tais como tosse, risadas, espirros, carregar peso, subir escadas, etc...
Ocorre sem aviso prévio.
Mudanças físicas resultantes da gravidez, parto, e menopausa freqüentemente causam a incontinência de esforço
É a forma mais comum de incontinência nas mulheres.
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Incontinência de urgência Incontinência de urgência
Envolve um súbito e forte desejo de urinar
seguido imediatamente de uma contração
involuntária da bexiga, resultando em perda
de urina.
Pode ocorrer durante o sono, após beber
pequena quantidade de água, ou quando a
pessoa ouve o barulho de água.
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Outros tipos de incontinência Outros tipos de incontinência urinária urinária
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Incontinência de Superenchimento Incontinência de Superenchimento A mensagem de que a bexiga está cheia não chega ao cérebro, até que ela fique tão repleta que não seja
mais capaz de suportar a urina e ocorre perda de urina em grande quantidade.
A bexiga está sempre tão cheia que são freqüentes os vazamentos de urina.
Músculos da bexiga fracos ou uma uretra bloqueada também podem causar esse tipo de incontinência.
Lesão de nervos devido ao diabetes ou outras doenças podem levar a uma fraqueza dos músculos da bexiga
Tumores e pedras nos rins podem bloquear a uretra.
A incontinência de superenchimento é rara nas mulheres.
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Incontinência Transitória Incontinência Transitória
É uma versão temporária de incontinência.
Pode ser deflagrada por medicamentos,
infecções do trato urinário, restrição de
mobilidade, etc...
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Perda contínua
Ocorre quando a bexiga está muito
flácida, em fístulas (comunicações
patológicas da uretra com outra cavidade,
como por exemplo, com a vagina) e em
malformações.
Ocorre o gotejamento contínuo e perdas
de grande quantidade de urina.
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Gotejamento pós-miccional Gotejamento pós-miccional
Causado em parte por disfunção do esfíncter
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Incontinência MistaIncontinência Mista
É a combinação de dois tipos de
incontinência, sendo quase a totalidade entre
a Incontinência de urgência e de esforço
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FISIOPATOLOGIA DA FISIOPATOLOGIA DA
INCONTINÊNCIA DE INCONTINÊNCIA DE
ESFORÇOESFORÇO
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Fisiopatologia IU EsforçoFisiopatologia IU Esforço
O aumento da pressão intra-abdominal e
conseqüente aumento da pressão intravesical
pode ser ocasionado por manobras como tossir,
espirrar, levantar peso, subir escada, caminhar,
etc.
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FisiopatologiaFisiopatologia
Nessas situações de estresse, o aumento da
pressão intra-abdominal deve ser simultâneo e
proporcional ao da pressão de fechamento
uretral.
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FisiopatologiaFisiopatologia
Quando não há o equilíbrio entre essas
duas pressões, intra-abdominal e de
fechamento uretral, ocorre a perda de urina
involuntária.
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Fisiopatologia IU-ESFORÇOFisiopatologia IU-ESFORÇO
A IU de esforço ocorre quando os músculos
e o tecido pélvico ao redor da uretra (canal por
onde o corpo expele a urina) enfraquecem.
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FisiopatologiaFisiopatologia
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FisiopatologiaFisiopatologia
PRESSÃO INTRAVESICAL Pressão intravesical
Pressão Intrauretral
Pressão Intravesical
BEXIGA
URETRA
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FisiopatologiaFisiopatologia
BEXIGA
URETRA
Pressão intra-abdominal
Pressão Intravesical
Pressão Intrauretral
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FISIOPATOLOGIAFISIOPATOLOGIAINCONTINÊNCIA URINARIA INCONTINÊNCIA URINARIA
DE URGÊNCIADE URGÊNCIA
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Esta condição deriva de uma lesão
parcial da medula espinhal ou do tronco
cerebral que interrompe a maioria dos sinais
inibitórios por hipersensibilidade a acetilcolina
ou por aumento das fibras sensitivas na
submucosa.
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Portanto, impulsos facilita tórios
passando continuamente ao longo da medula,
mantêm os centros sacrais tão excitáveis que
ocorre ações involuntárias dos músculos da
bexiga fazendo com que pequena quantidade
de urina provoca um reflexo da micção
freqüentes e incontrolável.
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DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO INCONTINÊNCIAINCONTINÊNCIA
URINARIA.URINARIA.
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Anamnese (com a história clínica do paciente);
-Tônus muscular abdominal .
- Qualidade da parede abdominal (adiposidade,
Exame cicatrizes, ptose, hérnia, zona dolorosa).
Físico
- Condições da pele dos órgãos genitais (presença de eritema, escoriações, eczema, irritação).
- Trofismo vulvar (coloração e umidificação - défict de estrógeno)
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- Diâmetro vaginal (abertura vulvar);
- Atresia vaginal (vulva não se fecha
Exame repouso.
Físico
- Distância ano-vulvar (normal= 30/35 mm). Utilizada para reavaliações, pois na
contração perineal deve haver aproximação do clitóris com o ânus.
Elaboração de um diário miccional;
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AFA – AVALIAÇÃO FUNCIONAL DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO
Verificar se a capacidade funcional do assoalho pélvico é satisfatória.
Realizado pelo toque vaginal bidigital do examinador, que solicita verbalmente a contração voluntária perineal.
3 contrações com intervalo de 1 minuto entre uma e outra.
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Classificação do assoalho pévilco de acordo com a presença de contração voluntária
GRAU CONTRAÇÃO
0 AUSÊNCIA DE CONTRAÇÃO
1 PERCEBE CONTRAÇÃO, MAS SEM DESLOCAMENTO DOS DEDOS
2 FRACA,LIGEIRO DESLOCAMENTO DOS DEDOS PARA O CENTRO E PARA FORA
3 NÍTIDA; DEDOS REUNIDOS NA LINHA MEDIANA E EMPURRADOS PARA FORA
4 RESISTÊNCIA MODERADA PARA BAIXO E PARA TRÁS, SEM IMPEDIR O DESLOCAMENTO DO DEDO DO EXAMINADOR
5 MAIOR RESISTÊNCIA, ONDE OCORRE O DESLOCAMENTO INCOMPLETO
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STOP TEST
Teste = Pedir ao paciente que interrompa a micção por 1 a 2 vezes após 5 segundos do início da mesma (sem contrair o abdome).
Não deve ser usado como programa de exercícios.
Pode levar a retenção ou urina residual.
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GRAU EFETIVIDADE
0 NÃO CONSEGUE INTERROMPER A MICÇÃO
1 INTERROMPE PARCIALMENTE, MAS NÃO CONSEGUE MANTER A INTERRUPÇÃO
2INTERROMPE PARCIALMENTE, E MANTÉM POR CURTO
INTERVALO DE TEMPO A INTERRUPÇÃO
3INTERROMPE TOTALMENTE, MANTENDO A INTERRUPÇÃO MAS
COM TÔNUS MUSCULAR FRACO
4INTERROMPE TOTALMENTE, MANTENDO A INTERRUPÇÃO COM
BOM TÔNUS MUSCULAR.
5 INTERROMPE TOTALMENTE, MANTENDO A INTERRUPÇÃO COM
TÔNUS MUSCULAR FORTE.
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TESTE DO COTONETE
Teste: Paciente em posição ginecológica, introduzir
na uretra um cotonete estéril lubrificado com gel
anestésico e solicitar que faça a manobra de Valsalva
e afere-se a incursão do cotonete com o auxílio do
goniômetro.
Alteração acima de 30° no ângulo formado pelo cotonete e o eixo horizontal, indicará sua posição e hipermobilidade.
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TESTE DO REFLEXO BULBO-CAVERNOSO
Teste: Consiste em pincelar o clitóris com
um cotonete levando a uma contração da
musculatura do elevador do ânus.
Reflete a integridade do arco reflexo do segmento de S1 - S4.
Resposta negativa, é indicativo de lesão nervosa, que pode ser decorrente de cesariana.
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URODINÂMICA
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O exame inicia-se com:
Urofluxometria: Paciente com a bexiga cheia, sentada em uma cadeira especial conectada a um computador, e realiza o ato miccional. O computador irá registrar o fluxo da micção.
Cistometria: Nesta etapa do exame, é colocada uma sonda de via dupla na uretra e outra no ânus (para monitorização da pressão intra-abdominal), e ocorre a ligação das sondas a sensores e bomba de infusão. As sondas são insulfladas com S.F. Nesta etapa pede-se para a paciente tossir.
Estudo Miccional: A bexiga deverá ser esvaziada na mesma cadeira utilizada na urofluxometria. As pressões vesical, retal e o fluxo serão registrados simultaneamente e analisados.
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COMPLICAÇÕESCOMPLICAÇÕES
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ComplicaçõesComplicações
Quanto não tratada a incontinência tende a aumentar com o passar do tempo. Problemas de pele: pode desenvolver úlceras, erupções na pele, ou uma infecção da pele, devido a pele molhada o tempo todo.
Infecções do trato urinário: o risco de contrair infecções do trato urinário é maior.
Prolapso: a fraqueza da musculatura, que sustenta os órgãos contidos na cavidade pélvica (útero, ovários, bexiga, vagina, reto...) faz com que esses órgãos percam sua sustentação natural e acabem "descendo". Com o tempo, se medidas corretivas não forem tomadas, os órgãos vão projetando-se pelo canal vaginal, onde a resistência é menor.O prolapso geralmente precisa ser reparado através de cirurgia.
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Atividades do dia-a-dia: pode impedir de levar uma vida normal. Por exemplo, a pessoa pode não se sentir confortável de praticar esportes, atividades em grupo, ou fazer longas viagens.
A vida profissional: pode causar um impacto negativo na vida profissional. A necessidade de urinar constantemente pode afetar a capacidade de concentração, e necessidade de se levantar do local de trabalho para ir ao banheiro com frequência. Podendo sentir-se muito cansaço e ocorrer perturbações durante o sono.
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Vida pessoal: Causa um impacto negativo. As
pessoas próximas podem achar difícil de
entender as condição, e o paciente fica
constrangedor devido a situação. Pode evitar ter
relações sexuais devido ao risco de vazamento
de urina. Ansiedade e depressão são condições
comuns para pessoas com incontinência urinária.
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TRATAMENTO TRATAMENTO MEDICAMENTOSOMEDICAMENTOSO
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SÍNDROME DA BEXIGA SÍNDROME DA BEXIGA HIPERATIVA (detrusor)HIPERATIVA (detrusor)
Cloridrato de Oxibutinina de liberação imediata (baixo custo):
As taxas de sucesso com a Oxibutinina variam de 61 a 86%
Diminuição significativa da freqüência miccional e desaparecimento da urgência miccional
Tolterodina (anticolinérgico) – alto custo
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ESFORÇO - insuficiência ESFORÇO - insuficiência esfincteriana (causa uretral)esfincteriana (causa uretral)
As drogas são utilizadas para aumentar a pressão de fechamento da uretra.
A uretra é constituída de músculo liso, tecido conectivo, plexos vasculares submucosos, mucosa e músculo estriado.Todos esses componentes, em conjunto, mantêm uma pressão de fechamento uretral suficiente para resistir à pressão intravesical em repouso e garantir a continência urinária.
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CLASSIFICAÇÃO E LOCAL DE AÇÃO DAS PRINCIPAIS DROGAS INVESTIGADAS PARA O TTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
Medicamento Classe Local de ação
Efedrina Agonista α e β adrenérgico Músculo liso uretral
Norepinefrina Agonista α adrenérgico Músculo liso uretral
Propanolol Antagonista β adrenérgico Músculo liso uretral
Clembuterol Agonista β2 adrenérgico Músculo liso uretral
Imipramina Inibidor da recaptação da serotonina
Músculo liso uretral e estriado
Duloxetina Inibidor da recaptação da serotonina ?
Estrogênio HormônioMúsculo estriado e SNCMúsculo liso uretral, mucosa
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(resultados controversos - risco de CA de mama)
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONALTERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
a pressão de fechamento uretral,
número de células epiteliais na bexiga e na uretra;
o risco de aparecimento da incontinência urinária em mulheres continentes;
pioram a perda das incontinentes.
ESTRADIOLESTRADIOL
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TRATAMENTO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICOFISIOTERAPÊUTICO
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Objetivos Gerais do Tratamento:
Aumentar a auto-estima e a qualidade de vida da paciente;
Prevenir, reabilitar ou minimizar as disfunções do assoalho pélvico;
Promover relaxamento da musculatura sob tensão; Fortalecer a musculatura enfraquecida; Aliviar ou eliminar a dor, se presente; Reeducar a musculatura do assoalho pélvico; Orientar a paciente para que esta possa compreender a
patologia e o tratamento.
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Eletroestimulação Promove o fortalecimento da musculatura do
assoalho pélvico através de contrações
eletricamente induzidas.
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Cones vaginais O cone age forçando para
baixo os músculos do
assoalho pélvico, e esse sentimento
de soltar o
cone faz o músculo se contrair em
torno dele,
para retê-lo.
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Exercício de KegelPara começar a fazer os exercícios de Kegel, é importante descobrir os músculos certos. Identifique quais são os músculos corretos utilizando um dos seguintes três métodos:
1. Tente interromper o fluxo de urina quando estiver sentada no vaso sanitário. Se o conseguir fazer, significa que está a utilizar os músculos corretos.
2. Imagine que está a tentar impedir a saída de gases. Contraia os músculos que utilizaria numa situação dessas. Se sentir uma sensação de “puxar”, significa que esses são os músculos corretos para os exercícios pélvicos.
3. Deite-se e coloque o dedo dentro da vagina. Contraia-se como se estivesse a tentar interromper a saída de urina. Se sentir o seu dedo apertado, significa que está a contrair o músculo pélvico correto.
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Exercícios de Kegel
Em pé, pernas semiflexionadas e pouco afastadas
mãos nas nádegas, pressioná-las
enquanto realiza contração da musculatura
pélvica.
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Em pé, pernas afastadas e
semiflexionadas, permanecer em
contração estática ou
isométrica da musculatura
pélvica.
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Com cotovelos e
joelhos apoiados,
realizar contração
isométrica da
musculatura
pélvica.
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Com joelhos e mãos apoiadas, realizar
contração isométrica ou
estática da musculatura pélvica. No
momento da contração, as
costas deverão curvar-se, e no
momento do relaxamento voltar
à sua posição normal.
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Sentada com as costas ereta e as pernas cruzadas,
contrair a musculatura
pélvica
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Exercícios específicos para a musculatura pélvica
Decúbito dorsal, pernas semifletidas, pés no chão, expirar, colocar a pelve em retroversão e em seguida elevar as nádegas mantendo a retroversão. Repousar lentamente inspirando, desenrolando lentamente a região lombar até o solo.
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Decúbito dorsal, nádegas ligeiramente
elevadas com uma almofada, pernas
flexionadas e cruzadas, pés no chão; sustentar
entre as faces internas do joelho uma bola :
elevar assento o mais alto possível expirando,
voltar a posição de partida inspirando
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Decúbito dorsal, nádegas apoiadas no chão, colocar entre as pernas uma bola e elevar as duas pernas semi-estendidas.
![Page 83: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/83.jpg)
Decúbito dorsal, nádegas ligeiramente elevadas, perna de apoio flexionada e que fará a elevação estendida. Realizar o exercício com as duas pernas
![Page 84: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/84.jpg)
Em pé, com uma bola entre
as faces internas da
coxa, ficar na ponta dos pés, contraindo o
períneo e relaxando-o ao voltar com as
plantas dos pés no chão.
![Page 85: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/85.jpg)
Em pé, encontrada em
uma parede realizar
retroversão da pelve com a musculatura
pélvica contraída.
![Page 86: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/86.jpg)
Sentada com as
duas pernas
estendidas
realizar
contrações da
musculatura
perineal.
![Page 87: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/87.jpg)
PREVEÇÃOPREVEÇÃO
![Page 88: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/88.jpg)
Beba 6 a 8 copos de líquidos por dia. Evite bebidas e alimentos com cafeína. Durante o dia, tente urinar de 2 em 2 horas, ou
de 3 em 3. Quando for ao banheiro, não faça força ao
esvaziar a bexiga. Mantenha os intestinos a funcionar
regularmente. Andar, fazer exercício logo pela
manhã pode ajudar aos movimentos intestinais.
![Page 89: Incontinência Urinária (1)](https://reader033.vdocuments.mx/reader033/viewer/2022061613/5571f8f349795991698e73cf/html5/thumbnails/89.jpg)
Se sofre de incontinência de esforço, lembre-
se de contrair os músculos pélvicos sempre que
estiver de pé ou mudar de posição.
Mantenha o seu peso ideal e tente perder peso
se necessário.
Deixe de fumar.
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FimFim