inclusÃo dos alunos com necessidades educacionais especiais
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Reunião de Professores, sábado 28 de Março de 2009TRANSCRIPT
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INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES
EDUCACIONAIS ESPECIAIS
COLÉGIO SANTA ISABEL
Maria de Jesus (Mazu)
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O QUE DIZ A LEI?
RELATÓRIO DOS ALUNOS COM NEE NO COLÉGIO SANTA ISABEL
ESTRATÉTIGAS DE INTERVENÇÃO
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CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 208: III – Atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
LEI nº 8.069/90. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 2º - A criança e o adolescente portadores de deficiências receberão atendimento especializado.
DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO
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LEI nº 9.394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 4º, III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educados portadores de necessidades especiais.
DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO
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LEI nº 9.394/96Art. 59. Os sistema de ensino assegurarão aos
educandos com necessidades especiais:I – currículos, métodos, recursos educativos e
organização específicos para atender às suas necessidades.
LEI nº 10.172/01. Aprova o Plano Nacional de Educação – estabelece metas para pessoas com NEE:
i) desenvolvimento de programas educacionais visando à ampliação da oferta de atendimento;
ii) educação continuada dos professores que estão em exercício; etc.
DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO
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Declaração Mundial de Educação para Todos e Declaração de Salamanca (Brasil,1994)
“cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias”;
“as pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades”.
DISPOSITIVOS LEGAIS E POLÍTICO-FILOSÓFICO
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Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.
Art.2º - Incluem-se os alunos que apresentem:
I – dificuldades acentuadas na aprendizagem ou limitações no desenvolvimento;
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a disfunções, limitações ou deficiências.
II – dificuldades de comunicação diferenciada dos demais alunos, demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III – Altas habilidades/superdotação.
PARECER CNE/CEB 17/2001
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Art.º1 -Entende por necessidades educacionais especiais aquelas relacionadas às dificuldades de aprendizagem que interferem na escolarização de todo e qualquer aluno, temporárias ou permanentes.
RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004
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Art. 8º - VII – adotar práticas de ensino consensuais com às
diferenças dos alunos em geral, oferecendo opções metodológicas que contemplem a diversidade;
Art. 13 – A escola deverá acolher os alunos, quaisquer que sejam suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, devendo o atendimento ser feito em classes comuns, em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitadas as exigências pedagógicas recomendadas.
RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004
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Art. 14 – De acordo com as especificidades dos alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, as escolas deverão organizar-se para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, propiciando o desenvolvimento das potencialidades desses educandos.
Parágrafo único – Os serviços referidos no caput deste
artigo compreenderão: salas de recursos, apoio pedagógico e psicopedagógico, serviços de itinerância, havendo, ainda, de ser adotadas estratégias, intervenções pedagógicas alternativas, visando a um atendimento que contemple as diferenças individuais.
RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004
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A) Apoiar: “prestar auxílio ao professor e ao aluno tanto em classes comuns quanto em salas de recursos”.
B) Complementar: “completar o currículo para viabilizar o acesso à base nacional comum”.
C) Suplementar: “ampliar, aprofundar ou enriquecer a base nacional comum”.
D) Substituir: “colocar em lugar de”. Compreende o atendimento educacional especializado realizado em classes especiais, escolas especiais, classes hospitalares e atendimento domiciliar.
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Art. 16 – A escolha da sala de aula regular onde o aluno será escolarizado deverá priorizar como critério a idade cronológica, considerando sua maturidade biológica, cognitiva, psicológica e social e a especificidade de suas diferenças.
§ 1º – Poderão ser incluídos no máximo dois
alunos com deficiência na mesma sala de aula, observados os critérios do caput deste artigo e a natureza da necessidade especial que o escolar apresente.
RESOLUÇÃO CEC Nº 394/2004
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Art. 23 – O sistema de avaliação terá caráter formativo, ultrapassando os processos classificatórios.
Art. 24 – A flexibilização curricular atenderá as
possibilidades de aprendizagem do aluno. Art. 25 – O histórico escolar do estudante com
necessidades especiais quando necessário, apresentará, de forma descritiva, as competências e habilidades adquiridas, em vez de notas ou conceitos.
AVALIAÇÃO E CURRÍCULO
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CEC - Art. 26 – Ao aluno com necessidades especiais será assegurada a terminalidade compatível com suas condições de aprendizagem e desenvolvimento.
LEI nº 9.394/96 Art. 59 -II – terminalidade específica para aqueles que não
puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental.
Parecer CNE/CEB 17/2001 Art. 16 – É facultada às instituições de ensino (...) a
terminalidade específica do ensino fundamental, por meio da certificação de conclusão de escolaridade, com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as competências desenvolvidas pelos alunos (...).
TERMINALIDADE NOS ESTUDOS
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COLÉGIO SANTA ISABEL
ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
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MANHÃ
Inf. IV Síndrome de Genovaro (alteração genética nos
membros inferiores).
Inf. V Dificuldade motora.
EDUCAÇÃO INFANTIL
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TARDE Inf. IV Diagnóstico inicial de autismo, deficiência mental.
Inf. V Diagnóstico de Autismo.
Inf. V Novata. Possível diagnóstico de TDAH.
1º ano Encurtamento dos membros (nanismo). Idade óssea de uma
criança de 04 anos.
1º ano Paralisia cerebral leve (anoxia).
EDUCAÇÃO INFANTIL
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TURNO NEE QUANTIDADE
MANHÃ Síndrome de Genovaro
01
MANHÃ Dificuldade motora 01
TARDE Autismo 01
TARDE Nanismo (Hidrocefalia)
01
TARDE TDAH 01
TARDE Paralisia cerebral 01
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MANHÃ 2ª Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por neuropediatra
e psicóloga.
3ª A Diagnóstico de TDA. Acompanhada por
psicóloga/psicopedagoga.
3ª B Lentidão cognitiva. Acompanhada por psicóloga.
4ª B Diagnóstico de TDAH.
ENSINO FUNDAMENTAL I
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MANHÃ 4ª B Diagnóstico de TDA. Acompanhada por
neuropediatra.
4ª B Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por
neuropediatra e psicopedagoga.
5ª C Diagnóstico de TDA. Acompanhada por
neuropediatra.
ENSINO FUNDAMENTAL I
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TARDE 2ª Faz uso de medicação controlada.
4ª C Avaliação com neuropediatra. Raciocínio e resolução de atividades lentos.
4ª C Uso de medicação TDAH. Acompanhado por neuropediatra.
4º C Diagnóstico de TDAH. Desempenho escolar excelente.
ENSINO FUNDAMENTAL I
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TARDE
5ª E Déficit conceitual . Acompanhado por neuropediatra e
psicopedagoga.
5ª E Comportamento disruptivo. Acompanhado por
neuropediatra. Avaliação psiquiátrica.
5ª E Diagnóstico de TDAH e dislexia. Acompanhado por
psicopedagoga e neuropediatra.
ENSINO FUNDAMENTAL I
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TURNO NEE QUANTIDADE
MANHÃ TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE - TDAH
03
MANHÃ TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO - TDA
03
TARDE TDAH 03
TARDE TDAH E DISLEXIA 01
TARDE TDA 01
TARDE OUTROS 03
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MANHÃ
7ª A Apresenta comportamento desafiador com os
professores. Permanece olhando para o tempo, completamente apático. Inquieto.
7ª A Diagnóstico de TDAH. Acompanhada por psicopedagoga.
7ª A Apresenta características evidentes de TDAH, mas a
família se recusa a uma avaliação neurológica.
ENSINO FUNDAMENTAL II
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MANHÃ
8ª A Diagnóstico de TDAH. sala. Acompanhada por
neurologista.
8ª A Diagnóstico de TDAH (hidrocefalia sem
comprometimento).
8ª C Possível diagnóstico de TDAH. Apresenta características
evidentes.
ENSINO FUNDAMENTAL II
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TARDE
6ª D Diagnóstico de microcefalia. Acompanhada por
neuropediatra e esporádico de psicóloga.
7ª E Diagnóstico de TDAH. Acompanhado por neurologista.
8ª E Diagnóstico de TDAH. Acompanhado
sistematicamente por terapeuta.
ENSINO FUNDAMENTAL II
![Page 27: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/27.jpg)
TARDE
9ª D Apresenta baixa visão.
9ª E Está sendo acompanhado por
psicopedagoga.
ENSINO FUNDAMENTAL II
![Page 28: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/28.jpg)
TURNO NEE QUANTIDADE
MANHÃ TDAH 03
MANHÃ Comportamento desafiador
01
MANHÃ Características evidentes - TDAH
02
MANHÃ Outros 03
TARDE TDAH 03
TARDE Microcefalia 01
TARDE Perda visual (baixa) 01
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ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO COM O TDA/H
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Enfoque multidisciplinar (MIRANDA & CASAS, 2004):
Médicos (utilização de uma medicação psicoestimulante);
Educativa (a modificação de condutas); Psicológica (terapia cognitiva de conduta).
A intervenção deve centrar-se em melhorar as habilidades de autocontrole deficientes.
O microsistema escolar é um contexto ideal para levar a termo programas de intervenção.
INTERVENÇÃO
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Gerenciamento do comportamento;
Estratégias atencionais;
Instruções acadêmicas (atividades escolares, organização e estrutura da sala de aula, recursos didáticos, avaliação, áreas específicas do conhecimento).
INTERVENÇÕES PSICOEDUCATIVAS
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Permitir que se movimente por breves períodos; Valorizar os pontos fortes;Reconhecer e reforçar esses pontos fortes, além
de elevar aauto-estima estimula sua disposição para
colaborar em outrastarefas.
O professor deverá informar previamente à criança as regras e conseqüências de cada comportamento e ação;
GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO
![Page 33: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/33.jpg)
Adotar uma atitude positiva (elogios e recompensas para comportamentos adequados);
As transgressões leves que não forem intencionais devem ser ignoradas;
Combinar sinais discretos para chamar a atenção ou lembrar acordos;
Welch chama de objetos legais de manuseio, artefatos como um carrinho, uma escovinha.
GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO
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A desatenção aparente pode ser ignorada e a desatenção
real deve ser trabalhada.
O discurso auto dirigido: o que precisa fazer (qual o meu problema?); apontar possíveis estratégias de atuação (qual o
meu plano?); observar e regular sua execução (estou seguindo
meu plano?).
GERENCIAMENTO DO COMPORTAMENTO
![Page 35: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/35.jpg)
Conforme Casas et. al.,(2001). Utilizar frases curtas, claras, objetivas, não
utilizando sentenças de sentido ambíguo;
Focalizar a atenção nos conceitos-chave fazendo, antes de iniciar a explicação, uma lista que inclua estes conceitos (na lousa ou em fichas de manejo pessoal);
Incentivar durante as explicações à geração de estratégias de categorização e de formação de imagens mentais dos conceitos;
Propiciar aos alunos um sistema de tutoria de um colega que os ajude a revisar os pontos fundamentais da explicação ou tarefa;
ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS
![Page 36: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/36.jpg)
Os alunos devem ser incentivados a tomar notas, fazer apontamentos sobre o que escutam;
Realizar pausas periódicas durante as explicações, para que disponham de tempo para assimilar a informação e aplicar estratégias para processá-la (2min/20min);
Relacionar e organizar a informação com os conhecimentos já constituídos permitirá uma aprendizagem mais significativa
Manter um contato visual frequente com o aluno, a fim de detectar indícios de incompreensão;
ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS
![Page 37: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/37.jpg)
Fazer perguntas frequentes durante as explicações e oferecer uma retroalimentação imediata e precisa às suas respostas;
Utilizar sinais não verbais (gestos cujo significado somente seja conhecido pelo aluno e o professor), de modo a redirecionar sua atenção durante a explicação;
Permitir a realização de uma atividade motora que não seja perturbadora e que o auxilie a compreender melhor;
Manter as rotinas na sala de aula;
ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS
![Page 38: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/38.jpg)
Evitar dar vários direcionamentos de uma vez; Escrever essas orientações e indicações no quadro
(lousa), usando canetas de cores diferentes para destacá-las;
Utilizar sinais visuais e auditivos (como um timbre de voz e uma campainha) para alertar que haverá mudança na atividade;
Dar orientações para a realização dos tarefas mediante única modalidade sensorial, evitando uma sobrecarga;
Ajustar o tempo do trabalho à capacidade de permanência da atenção do aluno.
Movimentar-se pela sala de aula para fornecer ao aluno informações sobre sua tarefa (retorno rápido).
ESTRATÉGIAS ATENCIONAIS
![Page 39: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/39.jpg)
Carregam consigo uma sensação apavorante de que seu mundo pode desmoronar a qualquer momento. Com freqüência sentem-se à beira do desastre, como se fizessem malabarismo com algumas bolas a mais do que são capazes. Seu mundo interior anseia por placas de sinalização e por pautas (...) Precisam de estrutura externa porque lhes falta estrutura interna (HALLOWELL & RATEY,1999:119-20).
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A ausência de uma estrutura interna implica a urgência de favorecer uma estrutura externa.
A estrutura é uma questão central no tratamento do TDAH (HALLOWELL & RATEY, 1999:263).
Essas crianças não sabem se estruturar sozinhas.
Manter uma rotina estruturada.
O planejamento-padrão ajuda a colocar nos trilhos sua vida (HALLOWELL & RATEY, 1999; BENCZIK, 2002).
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
![Page 41: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/41.jpg)
ATIVIDADES ESCOLARES Aumentar a inovação e o interesse nas tarefas com o
uso de estimulação exacerbada (ex: cor, forma, textura);
As tarefas passivas intercaladas com tarefas ativas;
Limitar a quantidade de tarefas, priorizando as questões importantes e modificando-as, de modo que facilite a compreensão do aluno;
Aceitar formas opcionais de mostrar o conhecimento, como respostas orais ou ditadas para escrever;
Dividir a tarefa em unidades pequenas e administráveis;
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
![Page 42: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/42.jpg)
Antes de dar início a uma atividade, enfatizar com o aluno ou reescrever as orientações com lápis coloridos, para ter claras as informações importantes;
Grifar, circular ou colorir as orientações das tarefas, palavras mais difíceis, sinais gráficos;
As orientações devem ser claras e breves, devendo ser apresentadas de maneira visível (cartazes, listas e outros lembretes visuais);
Iniciar a aula a partir das atividades que requerem mais atenção.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
![Page 43: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/43.jpg)
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DA SALA DE AULA
Disposição de cadeiras (modo tradicional);
Sentar próximo a mesa do professor e distante de janela, porta, etc;
Sala de aula organizada e previsível;
Elaboração de um quadro de tarefas e regras da sala, de uma tabela de reforços para cada atividade;
Privilegiar turmas menores;
Equilibrar a escassa motivação visual e estímulos em excesso;
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
![Page 44: INCLUSÃO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS](https://reader034.vdocuments.mx/reader034/viewer/2022042607/55716ae4d8b42aa5218b4947/html5/thumbnails/44.jpg)
RECURSOS DIDÁTICOS Rief (1997 apud MOOJEN, et. al., 2003) sugere como
recursos: i) responder no livro em vez de copiar no caderno;ii) uso do computador por meio de softwares educacionais e
programas especialmente organizados para facilitar a compreensão de conteúdos acadêmicos e
iii) uso diferenciado do material matemático: calculadoras e tabuadas, listas de fórmulas.
AVALIAÇÃO Dar mais tempo para o alunos;
Colocar um número menor de atividades por folha;
Solicitar que a criança cheque a resposta (subtipo impulsivo/hiperativo).
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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ÀREAS DO CONHECIMENTO
LEITURAA decodificação fonológica se processa bem,
mas os problemas centram-se na compreensão leitora, provavelmente devido a sua falha em monitorar a compreensão. Apresentam mais facilidade com a leitura oral. Como ajudar:
Pedir que leia oralmente enquanto os colegas acompanham silenciosamente.
Sugerir que ilustre as histórias para facilitar a compreensão.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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Ressaltar as idéias fundamentais do texto antes de pedir que o aluno leia.
Discutir, antes da leitura, algumas questões que deverão ser respondidas com a leitura.
Incentivar o uso de histórias gravadas em áudio ou vídeo.
Estimular que a família tenha cópias dos livros didáticos para que possam ser retomados em casa.
ESCRITAA escrita é o sistema simbólico mais afetado pelo
TDAH. Apresenta dificuldades tanto nos aspectos gráficos, quanto nos ortográficos e nas produções narrativas.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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GRAFIAPodem apresentar torpeza motora – aspecto
desorganizado e traçado inadequado das letras. Permitir que não usem letra cursiva. Ensinar a resumir anotações que sintetizem o
conteúdo de uma explicação. Algumas vezes, não fazê-los copiar grandes
textos do quadro, dando-lhes uma fotocópia. Escrever e escutar simultaneamente pode ser
muito difícil para eles.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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ORTOGRAFIADificuldades na fixação das representações
ortográficas. Desafiar o estudante a aprender a cada dia
uma nova palavra. Valorizar os trabalhos pelo seu conteúdo e não
pelos erros de escrita. Em provas, não corrigir todos os erros de
escrita.
PRODUÇÃO TEXTUALDificuldades em planejar e elaborar narrativas Ensinar individualmente ao estudante como
deve organizar seu trabalho escrito.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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Mostrar como é organizada a maior parte das narrativas (apresenta personagens, local e ação).
Incentivar a revisar suas produções. Permitir que ele dite a história para um colega.
MATEMÁTICADificuldades mais comuns referem-se a diferentes
tipos de esquecimentos (“vai um” ou “emprestou um”), para memorizar a multiplicação, entre outros.
Compreender a necessidade de revisar as tarefas matemáticas, passo a passo.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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Realçar, com caneta marca-texto, por exemplo, os símbolos aritméticos (+, -, x, :).
Incentivar o uso de lápis e papel para fazer as contas (em vez de fazer mentalmente, pois se eles se distraem é mais fácil recomeçar).
Circular a palavra-chave que identifica a operação que deverá ser realizada (“a soma”).
Usar material concreto.
INSTRUÇÕES ACADÊMICAS
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É importante que desafiemos continuamente os paradigmas a respeito de nós mesmos, do mundo em torno de nós, de nossas organizações e das outras pessoas. Lembrem-se que o mundo exterior entra em nossa consciência através dos filtros de nossos paradigmas. E nossos paradigmas nem sempre são corretos...Não vemos o mundo como ele é, como nós somos. (p.43)
A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente...Em vez de refletir sobre seus comportamentos e enfrentar a árdua tarefa de mudar seus paradigmas, muitos se contentam em permanecer para sempre paralisados em seus pequenos trilhos. (P.44)
(trechos do livro: O monge e o executivo)
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