imunidade e controlo de doenças
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Apresentação que aborda a terceira unidade de ensino - Imunidade e controlo de doenças; autoria da profª. Luísa SantosTRANSCRIPT
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Escola Secundária da MaiaBiologia – 12º ano
IMUNIS – “isento de”, “ao abrigo de”
Unidade 3 - Imunidade e Controlo de Doenças
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“A resposta imunitária é baseada nos processos fisiológicos de reconhecimento de uma substância estranha ou “não própria” produzida por um organismo invasor, seguida da produção de substâncias químicas e células capazes de neutralizar e repelirem efectivamente a invasão.”
Também elimina células envelhecidas ou lesionadas, anormais ou mutantes como as células cancerosas funcionando como vigilante.
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Cada indivíduo é bioquimicamente único
A individualidade biológica é definida pela presença na superfície das células de macromoléculas (glicoproteínas) que são diferentes das macromoléculas das células dos indivíduos de outra espécie, de outro indivíduo da própria espécie e, por vezes, mesmo de outras células do mesmo indivíduo que experimentaram mutações.
Essas moléculas funcionam como marcadores celulares e são a expressão de genes que existem sob diferentes formas alélicas.
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a. resposta não específica ou imunidade inata ou naturalEnvolve mecanismos não específicos (sempre iguais), independentemente do tipo de substância estranha a eliminar. Presente em todos os seres multicelulares.
Exclusivamente levada a cabo pelo Sistema Imunitário, o qual actua perante um invasor específico. Presente unicamente nos Vertebrados.
a. resposta específica ou imunidade adquirida
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a. resposta não específica ou imunidade inata
BARREIRAS ANATÓMICAS
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RESPOSTA INFLAMATÓRIA
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COAGULAÇÃO
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INTERFERÃOSão moléculas proteicas produzidas por alguns tipos de células em resposta à entrada de vírus
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FAGOCITOSE
Substâncias químicas libertadas pela bactéria são detectadas pelo Neutrófilo (fagócito) e proteínas do plasma ligam-se à bactéria e ajudam na identificação feita pelo Neutrófilo e permitem a adesão da bactéria ao mesmo.
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SISTEMA COMPLEMENTO
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SISTEMA COMPLEMENTO
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b. resposta específica ou imunidade adquirida
O primeiro contacto do indivíduo com um agente estranho ou antigénio, gera uma cadeia de reacções biológicas conduzindo a uma resposta imunológica específica para esse antigénio.
Os antigénios, substâncias estranhas ao organismo, podem ser longas moléculas solúveis- como proteínas ou polissacáridos- e estruturas moleculares que revestem a superfície de células- como bactérias, fungos ou parasitas.
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Funções
•Reconhecimento
•Reacção
•Acção
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Características
• Diversidade: resposta “feita por medida” para uma enorme variedade de agentes invasores.
• Memória: o sistema “memoriza” os invasores – um 1º contacto dá uma resposta primária; posteriormente um novo contacto com o agente origina uma resposta secundária.
• Tolerância: o sistema reconhece as suas próprias moléculas, ou seja, distingue entre o que lhe é “próprio” e o que não é.
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Componentes do Sistema Imunitário
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órgãos linfóidesprimários secundários ou periféricos
timo
medula óssea
baço
gânglios
amígdalas
tecido linfático disperso
onde se diferenciam e
maturam
locais de desenvolvimento da resposta imunitária
adenóides
Construa um mapa que relacione os componentes do sistema imunitário humano
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SANGUE
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• Quais os elementos celulares do sangue que conhece?
• Quais os elementos mais abundantes?
• Quais os elementos que apresentam maiores dimensões?
Identifique algumas diferenças estruturais entre os leucócitos.
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• Linfócitos – (33% de todos os leucócitos) –são de dois tipos: T (do timo) e B (“bone marrow”). Estes últimos dão origem aos Plasmócitos que formam proteínas – anticorpos – na presença de macromoléculas estranhas – antigénios – que existem na superfície dos patogénios invasores.
• Monócitos – (6%)- diferenciam-se em Macrófagos que, como os neutrófilos, “engolem” bactérias e partículas estranhas por endocitose. Podem migrar para os tecidos em resposta à presença de organismos patogénicos aí presentes.
• Neutrófilos – (57%) – são Fagócitos - têm um tempo de vida muito limitado (apenas alguns dias). “Ingerem” bactérias estranhas formando vacúolos digestivos no citoplasma que se fundem com lisossomas cheios de enzimas hidrolíticas. Controlam principalmente a flora bacteriana da boca, traqueia e intestino grosso.
• Eosinófilos – (3,5%) – aumentam de número em condições alérgicas como a asma e a febre dos fenos.
• Basófilos – (0,5%) – saem do sangue e formam Mastócitos no tecido conectivo laxo causando dilatação dos capilares nos locais de inflamação como nas picadas de insectos.
agranulares
granulares
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resposta imunitária específica
Imunidade humoral ou mediada por anticorpos
Imunidade celular ou mediada por células
células B"bone marrow"
anticorposcélulas T"thymus"
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Origem dos linfócitos do Sistema Imunitário
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•Linfócitos B – originam-se na medula óssea vermelha, a partir de linfoblastos, onde adquirem receptores específicos de antigenes que lhes permite reconhecerem-nos tornando-se assim imunocompetentes.
•Durante este processo os linfócitos têm também de adquirir a capacidade de distinguir o que é próprio do que é estranho ao organismo. Os que apresentarem receptores para “antigenes” próprios, moléculas que fazem parte desse organismo, são eliminados para que não se desenvolva uma acção contra o próprio organismo.
• Respondem aos antigenes proliferando sob a forma de plasmócitos (que duram poucos dias), cuja “maquinaria” de síntese proteica produz largas quantidades de anticorpos específicos para esses antigenes; algumas destas células ficam retidas nos gânglios linfáticos como “células memória”.
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•Linfócitos T – originam-se na medula óssea vermelha a partir de linfoblastos e migram para o timo. Reconhecem antigenes e dividem-se rapidamente formando um “clone” de linfócitos activo contra o antigene, atacando e matando e desempenhando outras funções como libertar mediadores químicos ou moderar ou suprimir a resposta imunitária.
•Linfócitos T auxiliares (TH – “helper”) –reconhecem antigénios; segregam mensageiros químicos que estimulam a capacidade defensiva de outras células como fagócitos, linfócitos B e T.
•Linfócitos T citolíticos (citotóxicos TC- ou assassinas) – reconhecem e destroem células que exibem antigénios estranhos (céls. infectadas ou cancerosas); segregam substâncias tóxicas que matam as células anormais por vários processos.
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Linfócitos T supressores (Ts) – através de mensageiros químicos, ajudam a moderar ou suprimir a resposta imunitária, tornando mais lenta a divisão celular e limitando a produção de anticorpos.
Linfócitos T memória (TM) – vivem num estado inactivo respondendo prontamente, entrando em multiplicação se houver nova invasão pelo mesmo antigénio.
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Como cada receptor é específico para um determinado antigénio, quando um antigénio invade o organismo apenas os linfócitos portadores de receptores específicos para esse antigénio - tanto células B como células T- o reconhecem e são consequentemente activados.
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Um antigénio é uma biomolécula ou célula que possui “ligantes” que se podem ligar especificamente a receptores de membrana dos linfócitos e também a anticorpos previamente produzidos.
Ao “ligante” do antigénio chama-se determinante antigénico (ou epítopo) e o correspondente local de ligação do receptor do linfócito ou do anticorpo designa-se paratopo.
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Imunidade humoral – um pouco de história
• Em 1888, os investigadores E. Roux e D. Yersin observaram que os animais de laboratório com imunidade para a difteria continham no seu sangue (“humor”) uma substância (anticorpo ou imunoglobulina –protéina globular) capaz de neutralizar a toxina (antigénio) produzida pela bactéria que causava a difteria.
• O sistema constituído pelas células B é efectivo, nomeadamente, contra bactérias, toxinas produzidas por bactérias, vírus e moléculas solúveis.
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1. Como se processa a selecção clonal?
2. Porque se afirma que os linfócitos B resultantes da mitose formam um clone celular?
3. Identifique a função dos plasmócitos.
4. Qual a importância das células de memória?
5. Quais a fases da imunidade humoral?
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Constituição geral de um anticorpoAnticorpo ou Imunoglobulina
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A parte constante da cadeia polipeptídica determina o tipo ou classe do anticorpo (há 5 classes fundamentais de imunoglobulinas – IgM, IgG, IgA, IgD e IgE); a parte variável determina a forma e as propriedades do centro de ligação constituindo a “chave e fechadura” específica para os diferentes antigenes.
Os tubarões e peixes ósseos têm células B e IgM mas não têm as outras classes de imunoglobinas.
A IgM é a imunoglobina mais antiga donde derivaram os outros tipos existentes nos anfíbios, aves, répteis e mamíferos.
Complexo antigénio-anticorpo ou complexo imune
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Classe Representação Ocorrência Funções
Classes de Imunoglobulinas
Classe Representação Ocorrência Funções
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Mecanismos de actuação de anticorpos
Aglutinação
Neutralização directa de vírus e toxinas bacterianas
Precipitação
Intensificação directa da fagocitose
Activação do sistema complemento
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• RESOLVER OS EXERCÍCIOS DAS PÁGINAS 178, 179 E 180 DO MANUAL ADOPTADO
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Imunidade mediada por células
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Linfócitos T
Os linfócitos T são activos contra parasitas multicelulares, fungos, células cancerosas, tecidos enxertados e órgãos transplantados.
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•Linfócitos T – originam-se na medula óssea vermelha a partir de linfoblastos e migram para o timo. Reconhecem antigenes e dividem-se rapidamente formando um “clone” de linfócitos activo contra o antigene, atacando e matando e desempenhando outras funções como libertar mediadores químicos ou moderar ou suprimir a resposta imunitária.
•Linfócitos T auxiliares (TH – “helper”) –reconhecem antigénios; segregam mensageiros químicos que estimulam a capacidade defensiva de outras células como fagócitos, linfócitos B e T.
•Linfócitos T citolíticos (citotóxicos TC- ou assassinas) – reconhecem e destroem células que exibem antigénios estranhos (céls. infectadas ou cancerosas); segregam substâncias tóxicas que matam as células anormais por vários processos.
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Linfócitos T supressores (Ts) – através de mensageiros químicos, ajudam a moderar ou suprimir a resposta imunitária, tornando mais lenta a divisão celular e limitando a produção de anticorpos.
Linfócitos T memória (TM) – vivem num estado inactivo respondendo prontamente, entrando em multiplicação se houver nova invasão pelo mesmo antigénio.
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Os mecanismos de defesa humoral e de defesa
mediada por células não são independentes e
interagem de diferentes modos.
Descreva a situação apresentada.
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Descreva a situação apresentada e compare
com a anterior.
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Resumindo e
concluindo
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Resolver os exercícios das
páginas 184, 185, 186 e 187.
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Imunidade activa /passiva
Activa – o organismo fabrica os “seus” anticorpos – permanente ou duradoura
Passiva – o organismo recebe anticorpos produzidos por “outros” - temporária
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Disfunções do sistema imunitárioAlergias – hipersensibilidade imunitária; associadas às IgE
Doenças auto-imunes – o normal funcionamento da “tolerância” é interrompido e, então, o sistema imunitário ataca as suas próprias células. Ex.: artrite; lúpus.
Imunodeficiência –há indivíduos que nascem sem certos componentes do sistema imunitário,ou perdem-nos. Alguns, poucos, nascem com deficiência imunitária completa. Outros ainda, adquirem a imunodeficiência pelo ataque de um vírus – HIV.
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The end
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