impresso imobiliário nº72

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Editorial, crônica, dona Adelaide, diário da construção, música, saúde, cinema, HQ, e os melhores negócios. Leia, baixe e compartilhe!

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EDITORIAL2 ANO VI | 2014 | Nº 72

José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá [email protected]ção e Redação: José Pitombeira - João PitombeiraJornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SPArte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição gratuitaImpressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 Sempre causando uma ótima impressão

DEL LAMA CONTABILIDADE

Rua Américo Brasiliense, 1318

3632-8434

EXPEDIENTE - IMPRESSO IMOBILIÁRIO

João Pitombeira

Desde pequenos ouvimos queo voto é obrigatório, que te-mos que ter alguém para vo-

tar, sair de casa, enfrentar aquela filaimensa num colégio eleitoral imun-do de santinhos (sujam o país nacampanha, imagine depois) e esco-lher os nossos próximos algozes comum sorriso no rosto pelo direito ad-quirido com muita lutapelos nossos pais. Te-mos, entre as opções, oretrocesso e o descaso, amentira e os interessesdo capital, e temos queser gratos! Ou não...

Não há professor quecomente ou horário elei-toral que esclareça que,caso não votemos, paga-remos só R$3,50. Nãoestou tentando convencer ninguém.Informação é informação. Caso vocênão saia do sofá no domingão e tam-bém nem se incomode em ter quejustificar sua ausência, você pode re-gularizar sua situação com a justiçaeleitoral por apenas três reais e cin-qüenta centavos (comprovei ficandoem casa nas últimas duas eleições, e,na verdade, a multa nem chegou aR$7). A questão é que calculam amulta com baseno UFIR (Uni-dade Fiscal deReferência), umindexador de tri-butos que nem

Mais ou menos

obrigatórioexiste mais no país todo desde o ano2000. Agora, só no Rio de Janeiro.Então como a média ficava emR$3,50 o valor ficou esse aí mesmo.

A partir daí, a decisão é sua. Exis-te algum candidato que satisfaça suasnecessidades? Alguém honesto ecompetente, administrador, parargerir um país de dimensões continen-tais defendendo-o de nossas própri-as misérias e dos interesses escusos

do capital internacional?Alguém que saiba sepa-rar política e religião res-peitando um Estado lai-co? Alguém que não te-nha o projeto de perma-necer no poder eterna-mente transformando opatrimônio público emmoeda de troca? Alguémque não seja herdeiro deuma gestão que privati-

zou e superfaturou milhões? Casohaja esse alguém especial que façavaler a pena seu domingo em meio àsujeira com uma chama de esperan-ça eu te desejo boa sorte. Já junteimeus R$3,50.

Temos, entreas opções, o

retrocesso e odescaso, a

mentira e osinteresses do

capital, e temosque ser gratos!

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CRÔNICA4 ANO VI | 2014 | Nº 72

Quando sentei naquele lugar, nofundo da terceira fileira da salade aula, já havia me proposto

a assumir o papel do “rebelde ensi-mesmado”.

Era meu primeiro dia no curso no-turno do ensino médio. Colégio novo,nenhuma amizade. Misturas de medoe solidão.

1980. Calças jeans apertadas e ja-queta tingida de preto. Arremedo detopete e cara de mau.

Pensava que se fizesse o persona-gem com presteza, me livraria dospossíveis assédios dos piores elemen-tos.

Enquanto um bedeldeterminava regras decomportamento, eude cabeça baixa, rabis-cava no caderno novoalguns nomes de ban-das de rock.

Quando o funcioná-rio saiu, percebi queda mesa ao lado, vi-nha um som contínuoe ritmado, entrecorta-do por grunhidos esuspiros. Sem levantarmuito a cabeça dirigio olhar para lá. Um jovem negro decabelo arredondado e muito uniformeme olhava enquanto gargalhava. Seucorpo todo se sacudia enquanto sol-tava estranhos e diferentes barulhos.Era magro e alto. Achei curiosa a suamaneira de gargalhar. De como seucorpo todo se divertia no processo darisada. Era como se fosse um gordorei momo que se risse com o universoà sua volta.

Como processo de auto defesa, eu,moleque de periferia, deixei a simpa-tia que ele me transmitia de lado:

- Tá rindo de que?

Sem parar de rir, soltou forte suavoz de baixo:

- Cê é roqueiro?- Sou.- Tô vendo. Todo roqueiro tem

mania de escrever nome de banda emtudo que é lugar. Gosta de que?

- Led, Deep Purple, Black Sabbath,Uríah Heep...

- Não é Uríah. É Uriah Heep. Cê énovo aqui, né? Me chamo William.

Apertamos as mãos e tocou o sinaldo intervalo.

- Hora do recreio! – disse ele, en-quanto saíamos da sala discutindo apronúncia certa do grupo de rock pro-

gressivo.No decorrer dos

dias e meses, firma-mos nossas conver-gências em rodas deviolão, conversassemi profundas e con-fidências triviais. Nãotardou e meu perso-nagem Bad Boy já eramotivo de piadas.

Voltei ao escracha-do guarda roupa donew wave e discoteca.

Logo conheci oMorro do Querosene, onde ele mora-va. De família respeitada e com seusorriso largo e sincero, andar com elepor lá era uma festa. Ali e na região doButantã.

Ele tinha uma barulhenta Mobileteque anunciava sua chegada. Como seisso não bastasse, vinha sempre comuma roupa esquisita. Ao ponto de os-tentar certa vez uma sandália Melissavermelha e brilhante!

O estranho é que, nele, tudo tinhaum toque de elegância.

Juntos fizemos um grupo de tea-tro amador e montamos Suassuna.

Fizemos festivais de música e um jor-nal estudantil. Fumamos o primeirobaseado juntos, (sei que dele foi o úni-co). Conhecemos Sá e Guarabyra,(“Sobradinho” ele tocava como nin-guém), e Itamar Assunção.

Ele me apresentou minha primei-ra esposa e me abriu seu coração so-bre uma certa menina que levou seusorriso.

Acampamos com a moçada emBoissucanga, integramos o grupomusical Nau Capitânia e tocamos emduas feiras da Vila Madalena. Ele en-trou para o exército e seguiu carreira.

Eu saí do colégio e entrei no Tea-tro Oficina.

Ele se casou e teve filhos. Eu mon-tei a companhia de teatro, que tenhoainda hoje.

Ele saiu do exercito, montou pa-daria e faliu.

Eu me separei do primeiro casa-mento. Ele virou espírita. Eu come-cei a duvidar do divino, me casei denovo e tive um filho.Ele se separou da espo-sa. Eu tive mais duasfilhas. Ele casou denovo. Eu enviuvei dasegunda esposa.

Por uns pares deanos, nos perdemos.

Eu me casei nova-mente, (mania besta!)e há uns anos nos re-encontramos nas redessociais.

Saímos para umascervejas e parecia quenada, nenhum tempoou distância havia seinterposto entre nossagrande amizade.

Ele queria se sepa-rar do segundo casa-mento. Eu estava meseparando do terceiro.Ele tinha virado tera-peuta. Eu tinha minhasconfusões artísticas.Ele já tinha netos e es-tava apaixonado pelaterceira esposa. Eu ti-

nha entrado em um edital do Gover-no do Estado. Ele teve um programade rádio e eu estou viajando com tea-tro. Ele estava feliz. Eu estou tentan-do.

Ontem, deitado num sofá medo-nho, enquanto brigava com um mere-cido sono vespertino, recebi a mensa-gem de sua morte.

De primeiro, pensei que era brin-cadeira dele, ou da “nova ex-esposa”.

Hoje enterramos meu irmão.Estranhamente ainda não o chorei,

não como esperava que pudesse ser.Talvez porque nessa questão de es-

piritualidade ele sempre me transmi-tiu tanta segurança pessoal.

Quem sabe por que, exatamente porisso, passei a crer em algo.

Certamente porque ele continuatão vivo dentro de mim, gargalhandode corpo inteiro, como só um rei daalegria pode fazê-lo.

Jeff Gennaro

Ao meu irmão William

Achei curiosa asua maneira de

gargalhar. De comoseu corpo todo se

divertia no processoda risada. Era comose fosse um gordo rei

momo que se rissecom o universo

à sua volta.

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FALA DONA ADELAIDE6 ANO VI | 2014 | Nº 72

Quando eu era pequena, meusirmão mais velho me maltra-tava muito. Eles tudo me

mandava fazê as coisa que io nem ti-nha idade pra fazê. Se eu recramava,levava um supapo nas orelha ou ti-nha que ouvi: “Tá cansada? Quandomorrê, descansa!” E saia tudo elesrindo de mim... Agora que tô velha,doente, gastada pela vida, Deus bemque pudia me levá. Se num bastasseas dor em tudo os canto do corpo,tenho que ficá nervosa com asmerd... que os mais novo faiz! Quan-do minha neta quis casá com o To-ninho, eu falei: “num casa que a mãedele é doida e ele é corintiano”. A mãedele, coitada, atazanou a vida de tudonóis, mais já morreu,que Deus a tenha...Mais o maledeto con-tinuou corintiano. Eo pior é que feiz dosfilho dele tudo raçaruim de corintiano!Os menino é tudobão, num dá trabalho.Mas nos dia de jogo ede armoço de famíliasempre tem brigacom os outros primo,que é tudo parmeren-se! Se meu Armandotivesse vivo, espancava tudo eles.Outro dia, meu bisnetinho, que numlembro o nome veio chorando: “Bisa,o Parmera vai cai de novo!” Io me

pensei que o parmera era argumaárvore do quintar... Má vô eu pensaem jogo de bola agora!!! Ma o picollome conto que nós pode ir pra “sigun-dona dinovo”. Caspite!

Ma me pirgunto, praquê tantodesespero?

O Parmera é grande porque é nos-so! Nós é que fizemo!

Meu pai contava que os italiano sejuntaro pra monta um crube que fos-se de nossa gente.

Se riuniro lá na Praça da Sé e for-maro o Palestra Itália!

Saiu até no jornal Fanfulla!Logo, os jogador italiano e filho

de italiano tava querendo jogar noPalestra!

Mas por causa daguerra, muito italianoteve que ir pra Itáliapra lutar.

Nóis tivemo queenfrentá os inimigono campo de guerra,no campo de bola e noresto dos dia.

Tinha muita raivade nóis porque nóisnum era brasileiro.Claro que nóis era ca-zzo!

Nóis sumo os cam-peão de ganha do Cúrintia!

Meu velho dizia que o Curíntia eratime de espanhol garrafero!

Só que ele tinha muito amigo do

lado de lá! Do outro lado tamem ti-nha muito italiano.

Nóis briga mais num pode vivêum sem o outro.

Parece casal de sem vergonha!O Ciccillo Matarazzo, que era

muito rico, ajudou nóis pra compranosso estádio.

Meu bisneto, que num lembro onome, disse que agora reformaro!

Que ficou uma beleza!Ma o poverelo tá triste porque nóis

pode ir pra “sigundona”...Ma que importa? Se for, nóis vor-

ta!É isso que faiz da gente um pales-

trino.Cai, levanta!A parmera é arvre esperta, arca

mais num quebra!Sumo nóis!É nossa cara!Se o Parmera faz cem ano, io tam-

bém faço no ano qui vem!Nem quero mais descansa Dio

mio. Me dá meus remédio!Escreveu o que eu mandei? En-

tão, manda.

Caros leitores,

Desde nosso primeiro exemplar,há 05 anos, vimos recebendo emnosso e-mail os comentários e par-ticipações de Dona Adelaide.

Algumas vezes, vários na mesmaedição.

Dada sua atenção ao nosso tra-balho, sua perspicácia, lucidez e hu-mor sobre os mais variados assun-tos, decidimos publicar suas opini-ões, mas não sem antes saber maissobre esta nossa longeva e genero-sa leitora.

Dona Adelaide nasceu em 1915.Creiam, aos 98 anos, dita ao seu bis-neto suas mensagens e exige que omesmo nos mande exatamente oque ditou.

Pedimos sua compreensão, poisse trata de uma senhora quase cen-tenária.

Suas posições às vezes não ca-bem no que hoje entendemos por“politicamente correto”.

Quando indignada, costuma pra-guejar e soltar alguns impropérios.Deixamos bem claro que suas opi-niões nem sempre coadunam comnossa linha editorial.

Porém, em respeito aos nossosleitores e a liberdade de expressão,inauguramos este espaço que pas-sa a se chamar “FALA DONA ADE-LAIDE!”.

Um espaço em que o leitor podecolocar suas posições sobre os te-mas e assuntos que lhes aprouver,então:

Fala Dona Adelaide!

Os menino é tudobão, num dá traba-lho. Mas nos dia dejogo e de armoço defamília sempre tembriga com os outrosprimo, que é tudo

parmerense! Se meuArmando tivessevivo, espancava

tudo eles.

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DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO8 ANO VI | 2014 | Nº 72

Para manter a água limpa,transparente e livre de micror-ganismos ou substâncias que

causam reações alérgicas não é tãodifícil com se imagina. Hoje em dia,ter uma piscina em casa não é maissinônimo de luxo. Sua imagem vin-culada ao lazer e a terapia vem atrain-do investimentos ao setor, e com isso,avançou-se muito no desenvolvimen-to de aparelhos e produtos para a suamanutenção eficaz. A tendência atualé abandonar o tratamento químico,principalmente aquele com cloro –além de ser um método manual, estaé a pior alternativa em termos de im-pacto ambiental, segundo a FundaçãoEspaço Eco (FEE), que realizou umestudo sobre o tema.

Para substituir o cloro, recomen-da-se a utilização de sistemas automa-tizados, além de ser mais sustentáveise precisos, não expõem os usuários aeventual excesso de química. Temostrês sistemas para essa substituição: oionizador, o gerador de ozônio e a luzultravioleta (recomendável consultaralgum técnico para o melhor custo/beneficio para sua implantação).

A seguir um pequeno exemplo do

valor gasto em uma década, levandoem conta o preço inicial do equipa-mento, a manutenção e a instalaçãoem uma piscina com um 50m3 (6 x8m e 1,05m de profundidade média).

CLORO· O que é: tratamento manual, man-tém a prevenção enquanto estiver pre-sente na água· Como se faz: apli-cação de 250ml declarificante-decanta-dor, 200g de cloro e150ml de algicidapor dia· Vantagens: temresidual ativo queprotege e evita acontaminação mes-mo com o equipa-mento desligado· Desvantagens: ne-cessita acompanha-mento diário, dissiparapidamente em dias de sol intenso,pode irritar os olhos e descolorir oscabelos, corrosivo aos equipamento dapiscina e não mata certos tipos de ví-rus

· Equipamento +instalação: R$ 0,00· Compra de cloro,algicida e clarifican-te: R$ 140 por mêsou R$ 16.800 emdez anos· Manutenção econsumo de energiaelétrica: R$ 160 pormês ou R$19.200 emdez anos· TOTAL EM 10ANOS: R$ 36.000

OZÔNIO· O que é: tratamento com gás de ozô-nio altamente oxidante, tem cheiro efica na água por pouco tempo

· Como se faz: um gerador de ozônioe um misturador são colocados na tu-bulação da piscina· Vantagens: mata algas, bactérias evírus instantaneamente· Desvantagens: necessita de aplica-ção de cloro mensal, para eliminaresporos e algas, mantem a água pro-tegida somente durante a recircula-ção, pode irritar a pele de houver con-tato direto e aumenta o consumo elé-trico· Equipamento + instalação: R$3.500· Compra de cloro, algicida e clarifi-cante: R$ 15 por mês ou R$ 1.800 emdez anos· Manutenção e consumo de energiaelétrica: R$ 50 por mês ou R$ 6.000

Piscina saudávelAlém do cloro, outras alternativas, a longo prazo, apresentam resultados mais saudáveis e econômicos.

...ter uma piscina emcasa não é mais sinôni-mo de luxo. Sua ima-

gem vinculada ao lazere a terapia vem atrain-

do investimentos aosetor, e com isso, avan-çou-se muito no desen-volvimento de apare-

lhos e produtos para asua manutenção eficaz.

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em dez anos· TOTAL EM 10 ANOS: R$ 11.300

UV· O que é: tratamento com radiaçãoultravioleta que provoca danos noDNA dos microrganismos· Como se faz: tubo metálico comuma ou mais lâmpadas UV por ondepassa a água durante a recirculação· Vantagens: mata algas, bactérias evírus instantaneamente, não acres-centa nada na água· Desvantagens: necessita de aplica-

ção de cloro mensal, para eliminaresporos e algas, mantem a água pro-tegida somente durante a recircula-ção, aumenta o consumo elétrico,cremes e óleos aderem às lâmpadas ediminuem a eficiência do sistema· Equipamento + instalação: R$ 2.600· Compra de cloro, algicida e clarifi-cante: R$ 15 por mês ou R$ 1.800 emdez anos· Manutenção e consumo de energiaelétrica: R$ 55 por mês ou R$ 6.600em dez anos· TOTAL EM 10 ANOS: R$ 11.000

IONIZAÇÃO· O que é: tratamento com íons decobre e prata, provoca a morte das al-gas, bactérias e vírus· Como se faz: equipamento com bar-ras de cobre e prata é colocado na tu-bulação da piscina· Vantagens: tem residual ativo queprotege e evita contaminação mesmocom o equipamento desligado· Desvantagens: pode danificar e es-curece o rejunte da piscina, aumentao consumo de energia elétrica· Equipamento + instalação: R$

4.000· Compra de cloro, algicida e clarifi-cante: R$ 0,00· Manutenção e consumo de energiaelétrica: R$ 25 por mês ou R$ 3.000em dez anos· TOTAL EM 10 ANOS: R$ 7.000

Ronaldo LeãoArquiteto e Urbanista com mestra-

do em Inovação, Tecnologia eDesenho, pela Universidad de

Sevilla, na Espanha.www.moarquitetura.com

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MÚSICA10 ANO VI | 2014 | Nº 72

Não é preconceito! Quem con-dena as críticas feitas a estilos musicais às vezes consi-

derados um tanto quanto pobrespode analisar a situação sob um pon-to de vista maisabrangente. É só ou-vir as FMs musicais dopaís e se deparar comsertanejo universitá-rio, funk e afins. Acon-tece que há um esque-ma criminoso envol-vendo a proliferaçãodestas ofensas auditi-vas. E nem é comple-xo.

Tempos atrás asgravadoras começa-ram a classificar al-guns tipos mais rentáveis de ‘’arte’’.Logo, começaram a surgir os artis-tas fabricados e os hits caça-níqueisse espalharam aos borbotões. Quem

se lembra do ursinho blau-blau? Aindústria fonográfica, então, passoua investir em fórmulas prontas derostinho bonito, roupa da moda, ca-belo, maquiagem, letras e melodias

fáceis, mais palatáveisao grande público.Depois de gravado, omaterial chega até asrádios, e não é de gra-ça. O famoso jabá co-loca os hits do mo-mento, substituídosestrategicamente acada semana, pra to-car sem parar, marte-lando ferozmente anossa cabeça, que, detão cansada e enfra-quecida para o racio-

cínio, absorve, decora, e repete facil-mente cada refrão que envolve, qua-se sempre, um amor perdido, bebi-da, e automóveis. Sem contar que

quanto menos críticas existirem nes-se mercado, melhor pra manutençãoda falta de pensamento e deste siste-ma calculado de arte fajuta.

O verdadeiro artista, que estuda etrabalha continuamente em busca deboas letras, melodias e harmonias,

Sertanojo

A indústriafonográfica, então,

passou a investir emfórmulas prontas de

rostinho bonito,roupa da moda,

cabelo, maquiagem,letras e melodias

fáceis, maispalatáveis ao

grande público.fica jogado pra escanteio, se é queentra em campo. Melhor pensar duasvezes antes de sintonizar aquela rá-dio que participa disso, ou frequen-tar a casa noturna que abre espaçopara o que, infelizmente, as pessoasquerem ouvir, mantendo nossa ver-

dadeira mú-sica na clan-destinidade.Nossos ouvi-dos pedemsocorro, enosso cére-

bro está morrendo. Dá até vontadede chorar, beber, e acelerar num Ca-maro Amarelo. Melhor não.

João PitombeiraMúsico, jornalista, produtor

cultural

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SAÚDE12 ANO VI | 2014 | Nº 72

Biofatores ou indutores fre-quenciais de órgãos induzemos mesmos a resgatarem sua

memória estrutural original! O quediferencia um órgão ou tecido é acadeia de aminoácidos pelo qual sãoformados. O que os indutores reali-zam é lembrar ao órgão ou tecidoesta composição na sua forma origi-nal, que por razões ambientais, nu-tricionais ou emocio-nais foram esquecidase perdidas.

A Física Quanticadatada do ínicio do sé-culo XX, já mensuravaa frequências de mine-rais e metais como porexemplo : Cálcio =422,7hz / Potássio =766,5hz / Magnésio =285,5hz etc. A evolu-ção nas pesquisas nos

“Física quantica - o que são biofatores”permite hoje men-surar a frequência deelementos comple-xos como células, te-cidos, órgãos, hor-mônios, plantas, etc.São essas frequênci-as que carregam emsi as informações àserem transmitidas a

outrascé lu -las eó r -gãos ou tecidos!Quando as gotas dasolução em que foiimpregnada a frequ-ência entram em con-tato com a boca, ocor-re o que chamamosde efeito magneto/elétrico, ou seja, cada

célula possui em sua membrana umreceptor que vibra como uma an-tena (Bruce Lipton) captando a in-formação. A depender da frequên-cia impregnada na solução, as cé-lulas que possuem informação fre-quencial idêntica, serão aquelas areceber a informaççao do produto,agindo assim de modo específico no

(Informações originais recuperadas)A evolução naspesquisas nospermite hojemensurar a

frequência deelementos

complexos comocélulas, tecidos,

órgãos, hormônios,plantas, etc.

órgão ou tecido debilitado.Por isso temos que ter em mente

que quando administramos elemen-tos frequenciais a ação não se dá porbioquímica, e sim por biofísica viacampo informacional! Estes estudosrealçam a capacidade informativa dascélulas, ou seja, nelas não há elemen-tos bioquímicos suficientes para todatransformação, há sim elementos bi-ofísicos, informações vitais de onde,quando e como buscar elementosbioquímicos para a transformação esobrevivência da espécie.

Ler “A Biologia da Crença” - Bru-ce Lipton)

(FONTE : http://www.fisioquantic.com.br/ / Vade Mecum)

Miguel GalliTerapeuta Quântico/Holistico

[email protected]

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CINEMA/HQ14 ANO VI | 2014 | Nº 72

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO DO IMPRESSO IMOBILIÁRIO

ANA MARIA PÃES & FRIOSRua Miguel Del Ré, 658

BAND PÃESAvenida Independência, 1764BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAISAvenida Portugal, 1760

DAMA TABACARIANovo Mercadão da CidadeDELICATTA PÃES & DELÍCIASAvenida Presidente Vargas, 584

DOÇURA PÃES & DOCESAvenida Plínio de C. Prado, 400DROGARIA PADRE EUCLIDESRua Manoel Achê, 222

ELITE PANAvenida Treze de Maio, 756EMPÓRIO DAMASCORua Cmte Marcondes Salgado, 1137

EMPÓRIO DO CINEMAAvenida Nove de Julho, 885EMPÓRIO TOSCANARua Campos Salles, 1928

FIORELA GOURMETRua São Sebastião, 1078

IRAJÁ FRIOSRua Chile, 1421MERC. E PANIFICADORA VILA SANTANARua Marino Paterline, 91

METROPOLITAN BUSINESS CENTERAvenida Antonio Diederichsen, 400

NEW CENTURYAvenida Presidente Vargas, 2001PALADAR PANIFICADORARua do Professor, 985PANIFICADORA CENTENÁRIOPraça Barão do Rio Branco, 367Rua Roque Pipa, 576PANIFICADORA JARDIM PAULISTARua Henrique Dumont, 593PANIFICADORA SÃO JOSÉRua Casemiro de Abreu, 286PANIFICADORA SÃO RAFAELAvenida Caramuru, 2141PANIFICADORA VILLA VERDERua Iría Alves, 177PANIFICADORA VISCONDERua Visconde de Inhaúma, 991QUITANDA DO CARLÃORua Álvares Cabral, 1381SAN BRUNOSRua Eliseu Guilherme, 611SANTA RITA PÃES & DOCESRua Benedicta R. Domingos, 787TIMES SQUARE BUSINESSAvenida Presidente Vargas, 2121VILA SUCREÊRua Atibaia, 369VILA VENTURA BATATARIARua Chile, 401ZAP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃORua Mário de Sousa, 530

AUTO CENTER INHAÚMA - ShellRua Visconde de Inhaúma, 930AUTO POSTO CARRO NOBREAvenida Maurílio Biagi, 1224AUTO POSTO FLÓRIDA RIBEIRÃO PRETOAvenida Independência, 2410AUTO POSTO FÓRMULA F. JUNQUEIRAAvenida Francisco Junqueira, 3030AUTO POSTO PORTAL DA PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 80AUTO POSTO RIBEIRANIAAvenida Costábile Romano, 1891FREE STOP AUTO POSTOAvenida Presidente Vargas, 1176GENIUS AUTO POSTOAvenida Francisco Junqueira, 2640GRAND PRIX CENTRO AUTOMOTIVOAvenida Portugal, 674POSTO 9 AUTO SERVICE - IpirangaAvenida Portugal, 595

LOJAS DE CONVENIÊNCIA - POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

POSTO ANTONIO MARTINÊZAvenida Maria de J. Condeixa, 700POSTO FÓRUMAvenida Presidente Kennedy, 1631POSTO FIÚZZA AUTO SERVICEAvenida Prof João Fiúsa, 1941POSTO INDEPENDENCE SERVICEAvenida Independência, 3520POSTO MIRANTE DO GOLFEAvenida Braz Olaia Acosta, 2235POSTO MONTE CARLO IAvenida Presidente Vargas, 1211POSTO MONTE CARLO IIAvenida Caramuru/Fiúsa, 1841POSTO MOSTEIRO GNVRua Capitão Salomão, 2340POSTO PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 1765

Várias situações que temos passa-do nestes tempos recentes se apre-sentam como obra de ficção escritapelo destino, por Deus ou pelo aca-so.

Fica ao gosto do freguês.Resultados inesperados e intangí-

veis na Copa, morte de jovem e pro-missor político de maneira contun-dente, prisão de meliantes cheios depoder e empáfia, retorno de figuri-nhas carimbadas e cheias de óleo deperoba na face para atormentar nos-so sagrado momento de descanso emhorário nobre, a falta de água, (esseelemento fundamentalpara a sobrevivênciada espécie), enfim, sãotantas emoções...

Então, por partes:Quanto a Copa, sa-

bíamos que algo iriadar errado, apesar denossa “brasilidade in-fantilóide”.

Terra: Planeta água (?)A fatalidade com Eduardo Cam-

pos só nos prova que somos todosvulneráveis.

Bandido preso... depende do ad-vogado.

Eleições: Benvindas! Vote contra,não vote nulo.

Agora, a falta d’água...Certamente não é só culpa da in-

competência administrativa.A natureza tem provado que, nós

humanos somos somente um deta-lhe.

Um detalhe incômodo e pretensi-oso, mas, um detalhe.

Se não soubermoscuidar, administrar,tratar e... amar o quenos foi dado, (religiãoa parte), nos caberátentar sobreviver aocaos que se apresen-ta.

Por essas e outras,brincando com o as-

sunto que realmentepode nos dizimar, indicodois filmes didáticos e dis-pares entre si, em quali-dade intelectual e diver-são. Talvez, por isso mes-mo, bom pra ver em fa-mília.

VIDAS SECASEste filme, indicado à

Palma de Ouro de Can-nes, é certamente um de nossosgrandes filmes nacionais.

Trás em seu bojo um de nossosmaiores escritores, Graciliano Ra-mos, e nosso cineasta mestre: NelsonPereira dos Santos.

Conta a saga de uma família nor-destina fugindo da seca que desdesempre assolou o nordeste brasilei-ro.

As imagens rústicas, a fotografiaem preto e branco, a música, (ou afalta dela), a tosca interpretação, (ou

a falta dela), fazem destefilme um registro

histórico, mas nãomenos atual do que foi, ée poderá ser este país, (eoutras partes do mundo),num futuro não muitodistante.

A parte mais desgasta-da da corda é a que sem-pre chia com a pressão,causando sofrimento,

morte e a inevitável revolta.Melhor nos atentarmos a isso.Antes do rompimento geral.ELENCO: Atila Iorio, Maria Ribei-

ro, Orlando Macedo, Jofre Soares,Genivaldo Lima.

DIREÇÃO: Nelson Pereira dosSantos

WATERWORLDO SEGREDO DAS ÁGUAS

Em 1979, o diretor George Millernos trouxe da insípida, (cinematogra-

A natureza temprovado que, nóshumanos somos

somente umdetalhe.

Um detalhe incômo-do e pretensioso,mas, um detalhe.

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ficamente) Austrália, o(hoje clássico e interes-sante), “Mad Max”. Pare-ce que foi desde lá queos filmes “proféticos”vem tomando espaço emnosso imaginário popu-lar.

A pergunta é semprea mesma:

“Saberemos lidarcom a falta do que hojeparece nos sobrar?”

De pronto, sabemos que aresposta é não.

Acostumamos nossos filhosàs facilidades tecnológicas queinventamos e nunca soubemosadministrar.

Eles mesmos foram mima-dos a tal ponto de não saberemlidar consigo mesmo.

Esta produção de 1995 nosconta como o mundo, depoisdos degelos das calotas polaresestará cheio de água. Nem todapotável. Sem terra, (nome do

planeta), e sem convívioconfiável.

Com seres anfíbiosmutantes, advindos dasnecessidades que seapresentaram no decor-rer de nossa incompetên-cia, surgiram preconcei-tos novos...

O filme é divertido.Sessão da tarde que valea pipoca.

Mas o melhor é entender que nadado que antes pensávamos imprová-vel, hoje é impossível.

A arte continua a ser o melhorcaminho para acreditarmos em nos-sos devaneios. E em nosso vacilo ge-ral.

ELENCO: Kevin Costner, JeanneTripplehorn, Dennis Hopper, Micha-el Jeter, Tina Majorino, Jack Black,Robert Joy, Kim Coates

DIREÇÃO: Kevin Reynolds

Assistam aos dois com as crianças,pipocas e ... água.

Escolham a sequência.As explicações caberão aos mais

velhos.O futuro será dos mais sábios.

Jeff Gennaroé ator e diretor da

Cia Teatro Salada Vinte(São Paulo/SP.)

[email protected]

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