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Sinais Vitais no Idoso – Relação Clínica Prof. Me. Janderson Soares

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Health & Medicine


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Page 1: IMPORTANCIA CLÍNICA - SINAIS VITAIS IDOSO

Sinais Vitais no Idoso – Relação Clínica

Prof. Me. Janderson Soares

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AVALIAÇÃO GERIÁTRICA AMPLA

História, exame físico tradicionais não são suficientes para um levantamento das diversas funções necessárias à vida diária do indivíduo idoso

• Avaliação Geriátrica Eficiente

• Permitir diagnóstico funcional

• Completa

• Estruturada

• Não muito extensa

• Custo razoável

Paixão Jr. CM, Reichenhein ME. Um revisão sobre os instrumentos de avaliação funcional do idoso. Cad Saúde Pública, 2005 Costa EFA. Avaliação Geriátrica Ampla (AGA). In: Liberman A, Freitas EV, Savioli Neto F, Taddei CFG. Diagnóstico e Tratamento em Cardiologia Geriátrica. São Paulo: Manole, 2005

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INCAPACIDADE FUNCIONAL

• Incapacidade funcional = dificuldade para realizar atividades típicas e pessoalmente desejadas na sociedade.

• A avaliação da capacidade funcional dos idosos é importante para se conhecer como eles vivem os anos adicionais ganhos com o aumento da longevidade.

Parahyba MI et al. Incapacidade funcional entre as mulheres idosas no Brasil.

Rev Saúde Pública, 2005

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Importância clinica nos Sinais Vitais

• Valioso Exame – Fornece Informações

– Sistema Neuro-Cardiopulmonar

– Oximetria de Pulso

• Oxigenação Corpo

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SINAIS VITAIS

Pulso – FC

Frequência Respiratória

Pressão Arterial

Temperatura

Níveis de Dor

NÍVEL DE CONSCIENCIA

PUPILAS

PERFUSÃO/OXIGENAÇÃO

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Quando verificar os sinais vitais?

Na admissão do paciente

Dentro da rotina de atendimento

Pré consulta ou consulta hospitalar ou ambulatorial.

Antes e depois de qualquer procedimento cirúrgico.

Antes e depois de qualquer procedimento invasivo de diagnóstico

Antes e depois da administração de medicamentos que afetam as funções cardiovasculares, respiratória e de controle da temperatura.

Sempre que o paciente manifestar quaisquer sintomas inespecífico de desconforto físico

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É a onda provocada pela

pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco.

Pulso

Guyton , 2002

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Quanto

Avaliação

Freqüência Ritmo Volume

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Freqüência

Numero de pulsações por minuto.

TAQUICARDIA Aumento da freqüência do pulso acima de

100 batimentos por minuto. BRADICARDIA Diminuição da freqüência de pulso, abaixo

de 60 bpm.

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Ritmo

Regularidade dos intervalos..

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Volume

Intensidade com que o sangue bate nas paredes das artéria.

Forte e cheio Fraco e fino - Filiforme

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O pulso é tomado onde

uma artéria possa ser comprimida levemente

contra um osso,com as

pontas de dois ou três

dedos.

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“ O examinador poderá sentir seu próprio pulso digital”

Nunca com o polegar

e indicador

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Locais de Avaliação

Paciente Consciente Paciente Inconsciente

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Paciente Consciente

Artérias Radiais, ao nível dos punhos.

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Adulto = 60 a 100 bpm Idoso = 45 a 90 bpm Criança = 80 a 120 bpm Bebês = 100 a 160 bpm

Valores Normais

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Vítima Inconsciente: Pulso Carotídeo (Adultos e Crianças acima de 1 ano)

Palpar a cartilagem tireóide (pombo-de-adão) e deslizar os dedos lateralmente até sentir o pulso.

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Vítima Inconsciente: Pulso Femoral

O pulso nessas artérias persistirão,mesmo

quando a hipotensão e hipoperfusão

periférica.

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Paciente Pediátrico

(abaixo de 1 ano) – Pulso Braquial

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Respiração

É a entrada de oxigênio na Inspiração

e eliminação de dióxido de carbono

pela Expiração.

Finalidade: Troca gasosa entre o

sangue e o ar dos pulmões.

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AVALIAÇÃO DA RESPIRAÇÃO

Freqüência – movimentos

respiratórios por minuto.

Caráter – superficial e profundo.

Ritmo – regular ou irregular.

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COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO

CIANOSE

INQUIETAÇÃO

DISPNÉIA

SONS RESPIRATÓRIOS ANORMAIS

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Freqüência varia c/ a idade

BEBÊ : 30 – 60 movimentos respiratórios por

minuto, (mrpm).

CRIANÇA : 20 – 30 movimentos respiratórios

por minuto.

ADULTO : 12 – 20 movimentos respiratórios

por minuto.

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Alterações dos padrões respiratórios

APNÉIA – parada respiratória.

BRADIPNÉIA – respiração lenta.

TAQUIPNÉIA – respiração rápida.

DISPNÉIA – respiração difícil, que exige esforço aumentado e uso de músculos acessórios

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TEMPERATURA

Temperatura corporal é o equilíbrio entre a

produção e a perda de calor do organismo,

mediado pelo centro termo-regulador.

Pode ser verificada na

região: axilar, inguinal,

bucal ou retal.

Os seres humanos são homeotérmicos , seu organismo é capaz de regular sua temperatura corporal.

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Valores da temperatura

Temperatura axilar - 36ºC a 36,8ºC

Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura bucal - 36,2ºC a 37ºC

Temperatura retal - 36,4ºC a 37,2ºC

Corpo

Coluna de Mercúrio Bulbo

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Fatores que alteram a

temperatura corporal

Atividades físicas Fatores Emocionais

Distúrbios da Glândula Tireóide Alimentação

Ambiente Vestuário

Efeito da ovulação sobre a temperatura Medicamentos

Doenças – Infecções/SRIS

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Atividades físicas

A atividade muscular > a temperatura corporal, os músculos produzem calor.

O mecanismo termo regulador do organismo entre em ação , desviando o sangue para a superfície.

Ë promovido desta forma um resfriamento corpóreo , daí inicia - se a transpiração.

( sudorese )

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Aumento da temperatura no período pós prandial, devido a vasodilatação na região abdominal.

Alimentação

Vestuário

Hipotermia Hipertermia

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Efeito da ovulação X temperatura :

Hormônio folículo estimulante ( FSH ) Hormônio Luteinizante ( LH)

Estrogênio

Progesterona

Aumento da temperatura basal corpórea

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Medicamentos

Morfina - pode provocar aumento da temperatura Acido acetilsalicílico - anti pirético Paracetamol - anti pirético Anti inflamatórios não esteroidais – anti pirético

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Termologia básica

Febre : aumento patológico da temperatura corporal.

Hipertermia : elevação da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo acima do valor normal.

Hipotermia : redução da temperatura do corpo ou de uma parte do corpo abaixo do valor normal.

Normotérmico : temperatura normal

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Aferição

Lavar as mãos Explicar ao paciente o procedimento Desinfetar o termômetro Enxugar a axila do paciente Adaptar o termômetro com o bulbo em contato direto com a pele Instruir ao paciente a comprimir o braço Após 3 a 5 min. Retirar o termômetro e anotar a temperatura Desinfetar o termômetro , balançar até que a coluna de mercúrio desça a de 35ºC

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Pressão arterial O coração bombeia o sangue para os demais

órgãos do corpo por meio de artérias.

Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado" contra a parede dos vasos sangüíneos.

Esta tensão gerada na parede das artérias é denominada PRESSÃO ARTERIAL.

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Quando o coração se contrai para bombear o sangue para o resto do corpo é chamada de PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA ou MÁXIMA.

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A pressão do sangue nos vasos quando o coração encontra-se na fase de relaxamento ou “Período de Repouso” é chamada PRESSÃO DIASTÓLICA ou MÍNIMA.

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A Pressão Arterial é medida em milímetros

de mercúrio.

(mmHg)

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Que a pressão (força) exercida pelo seu

coração para empurrar o sangue pelas

artérias é igual a 120 milímetros de mercúrio

(mmHg)

E que a pressão (resistência) que suas artérias

estão oferecendo à passagem do sangue é de 80

mmHg.

Uma pressão 120 por 80, significa:

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Nível Pressão arterial sistólica

Pressão arterial diastólica

Valores normais entre 100 e 140 entre 60 e 90

Hipotensão inferior a 100 inferior a 60

Hipertensão

limite entre 140 e 160 entre 90 e 100

Hipertensão moderada

entre 160 e 180 entre 100 e 110

Hipertensão grave superior a 180 superior a 110

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A DOR

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O que é Dor?

Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade – do desconforto leve à agonia –, podendo resultar da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio emocional.

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Porque sentidos Dor ?

A dor é uma das primeiras sensações que garantem a sobrevivência de todas das espécies.

Se não sentíssemos dor, não era possível identificar os estímulos ou sensações que colocam em risco a integridade dos órgãos e do corpo.

- Funciona como um ALARME que avisa sempre que há algo errado no nosso corpo.

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Tipos de Dor

Aguda - se manifesta transitoriamente por um período curto e na maioria das vezes com causas facilmente identificáveis.

Crônica - é aquela que excede seis meses, sendo constante e intermitente. Quase sempre está associada a um processo de doença crônica

Dores cutâneas - quando ocorre lesão de pele. Localizadas e de curta duração.

Dor somática - tem origem nos ligamentos, ossos, tendões, vasos sanguíneos e nervos. (quebra de um braço)

Dor visceral - se origina dentro dos órgãos e cavidades internas do corpo.

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Avaliação da Dor

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Tipos de Dor

Dor crônica Persiste mais de 3 meses.

Dor nociceptiva Decorrem de lesões

que acometem o organismo por estímulo e

sensibilização das unidades nervosas do

sistema nervoso periférico (SNP) e central

(SNC)

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Tipos de Dor

Dor Neuropática Consequência direta

de doenças que afetam o sistema

somatossensitivo.Decorre de mecanismos

de sensibilização do SNC e SNP e da

hipoatividade do sistema nervoso

supressor de dor.

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Tipos de Dor

Dor disfuncional Não se identificam

anormalidades no organismo que o

justifiquem. Decorre provavelmente da

desorganização funcional das unidades do

sistema nervoso que sinalizam e

suprimem a dor.

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PERFUSÃO PERIFERICA/OXIGENAÇÃO

• Oximetria de PULSO

– >90% a 100%

• GASOMETRIA ARTERIAL

– Ph

– CO2

– HCO3

• PaO2/FiO2

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MOBILIDADE/FORÇA

http://www.medicina.ufmg.br/neuroexame/ExameNormal.php

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PLANO TERAPEUTICO