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2Relatório e Contas Império Bonança 2011 Índice
Índice
Órgãos Sociais
Relatório do Conselho de Administração
Demonstrações Financeiras
Anexo às Demonstrações Financeiras
Inventário de Títulos e Participações Financeiras e Outros Anexos
Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas
3
4
35
42
220
242
262
3Relatório e Contas Império Bonança 2011 Órgãos Sociais
Órgãos Sociais
Mesa da Assembleia GeralPresidente Secretário
Conselho de AdministraçãoPresidente Vogais
Conselho FiscalPresidente Vogais
Suplente
Sociedade de RevisoresOficiais de Contas
Secretário da SociedadeEfetivo
José Filipe de Sousa Meira Maria Isabel Toucedo Lage
Jorge Manuel Baptista Magalhães CorreiaEugénio Manuel dos Santos RamosJosé António Rodrigues Nunes CoelhoFrancisco Xavier da Conceição CordeiroJosé Manuel Alvarez QuinteroAntónio Manuel Marques de Sousa NoronhaVasco Maria de Portugal e Castro de Orey
Mário Lino Soares CorreiaJosé António da Costa FigueiredoLuís Manuel Machado Vilhena da CunhaJoão Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins
DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC
Maria Isabel Toucedo Lage
4Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
1. Relatório do Conselho de Administração
O Conselho de Administração da Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A., em cumprimento dos
preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2011.
1. Enquadramento Macroeconómico e Competitivo
1.1. Economia Internacional
A economia mundial evidenciou, em 2011, um abrandamento do ritmo de crescimento para cerca de 4%
(5,1% em 2010), o que decorre, em grande medida, da instabilidade dos mercados financeiros com
origem na incerteza relativa às dívidas soberanas de alguns países da área do euro.
De referir, que este abrandamento foi mais pronunciado nas economias avançadas, onde se verificou
um aumento do PIB de apenas 1,6% (3,1% no ano anterior), enquanto o conjunto dos países emergentes
e em desenvolvimento apresentou um crescimento de 6,4% (7,3% em 2010).
Estes diferentes ritmos de crescimento tenderão a manter-se num futuro próximo uma vez que as
economias emergentes são, comparativamente, caracterizadas por uma elevada população jovem, por
custos salariais e encargos sociais mais reduzidos, pela posse de recursos naturais e por menor
endividamento, condições que deixam antever uma alteração progressiva do equilíbrio económico
internacional.
Ao nível da área do euro, que tem estado no epicentro da crise financeira, a atividade económica
evidenciou um acréscimo de 1,6%, embora com assimetrias regionais importantes, designadamente
entre as economias da Europa central, com destaque para a Alemanha (2,7%), e os países com elevados
níveis de endividamento, nomeadamente Portugal e Grécia - a registarem contrações significativas no
produto.
As taxas de juro Euribor, referência para empréstimos a empresas e particulares, mantiveram-se em
níveis historicamente baixos, devido à intervenção do Banco Central Europeu, tendo-se, contudo,
verificado uma crescente dificuldade de acesso a crédito devido à adoção, por parte das entidades
bancárias, de políticas mais restritivas na concessão de crédito.
De referir, ainda, que os mercados acionistas evidenciaram um comportamento negativo generalizado,
como resultado da referida incerteza relativa à divida soberana de alguns países.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 5
1.2. A Economia Portuguesa
Em 2011, a economia nacional registou um decréscimo de -1,6%, refletindo a contração da procura interna
(consumo e investimento) em -5,2%, cujo efeito foi mitigado pelo aumento de +7,3% nas exportações.
Esta contração, e o consequente acentuar da divergência face à média da área do euro, surge, num
contexto de correção de desequilíbrios macroeconómicos, nomeadamente ao nível do défice público e
das necessidades de financiamento externo, medidas pelo saldo da balança corrente e de capital (que
se reduziu de -8,9% em 2010 para -6,8% em 2011).
A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), evidenciou um valor de
3,6%, em consequência do aumento de preços dos bens energéticos e do acréscimo das taxas do
imposto sobre o valor acrescentado (IVA).
Relativamente ao desemprego verificou-se, em 2011, um aumento da taxa média anual para cerca de 12%,
refletindo o agravamento das condições económicas de algumas empresas em resultado do ajustamento
dos níveis de consumo, em especial de bens duradouros, e investimento, bem como a perspetiva de um
cenário recessivo no âmbito da aplicação das medidas acordadas com as instituições internacionais.
As previsões económicas do Banco de Portugal para 2012 apontam para uma acentuada contração da
economia (-3,1%), decorrente da continuação do processo de ajustamento da procura interna (-6,5%),
cujo efeito, mais uma vez, se espera que seja atenuado pelo aumento das exportações (+4,1%). Esta projeção
comporta um conjunto de riscos de predominância descendente, sobretudo no que respeita ao contexto
internacional, às medidas de austeridade orçamental, ao resultado imediato das medidas de natureza
estrutural em diversas vertentes e às condições de financiamento da economia.
No entanto, e apesar do decréscimo da atividade económica, a inflação deverá atingir 3,2% refletindo,
essencialmente, medidas orçamentais, nomeadamente a alteração das tabelas do IVA, o acréscimo de
alguns impostos sobre o consumo e o aumento do preço de bens e serviços sujeitos a regulação de
preços (Ex: transportes públicos e eletricidade).
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 6
7Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
1.3. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal
Em 2011, o mercado segurador nacional apresentou um decréscimo na sua atividade de 28,7%,
registando um montante de Prémios de Seguro Direto (incluindo a captação de recursos através de
Contratos de Investimento), de 11.648 milhões de euros (cerca de 7% do PIB).
Os ramos Vida, com um volume de prémios de 7.533 milhões de euros, evidenciaram uma redução de
38,1% face ao ano anterior, com origem, essencialmente nos seguros financeiros de capitalização e nos
PPR´s (planos de poupança reforma), em consequência da quase eliminação de benefícios fiscais nestes
últimos e da alteração nas políticas de captação de recursos por parte das entidades bancárias.
Neste segmento de mercado, na perspetiva do montante de prémios de seguro direto, assim como no
montante de ativos sob gestão, constata-se uma redução dos níveis de concentração, refletindo
sobretudo a intensidade do redirecionamento dos recursos financeiros para produtos eminentemente
bancários (ex: depósitos a prazo).
O conjunto dos ramos Não Vida, obteve uma produção de 4.115 milhões de euros, registando um
decréscimo de 1,2%, situação decorrente do contexto socioeconómico desfavorável, bem como de níveis
de competitividade consideravelmente elevados, em especial nos ramos Automóvel, Acidentes de
Trabalho e Transportes. No sentido contrário, verificou-se uma evolução favorável dos ramos Doença e
Riscos Múltiplos.
Como reflexo dos elevados níveis de competitividade, o mercado segurador apresenta uma diminuição
dos níveis de concentração, em especial ao nível da atividade Não Vida, em que se verifica que as
seguradoras de média dimensão conseguiram reforçar a sua representatividade, tendo as três maiores
seguradoras nesta área de negócio tido uma pequena redução da quota conjunta de 0,25%.
8Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2. Atividade da Companhia
2.1. Aspetos Gerais
As principais linhas de atuação da companhia continuaram centradas no aprofundamento da relação
com as redes comerciais, na conceção de produtos adaptados às necessidades dos clientes, na
constante atenção ao equilíbrio da exploração técnica e no aumento da eficiência organizacional, a que
acresce, ainda, a prossecução do Programa de Responsabilidade Social.
2.1.1. Organização interna
Com o objetivo de atingir uma maior eficiência organizacional, implementou-se, em 2011, uma alteração
substancial nas áreas de subscrição, que passaram a ter uma maior interligação com as áreas de
desenvolvimento e gestão de produtos.
Também ao nível do apoio às redes de distribuição comerciais, se verificou uma alteração na estrutura
interna no sentido de uma maior especialização e eficiência.
Paralelamente, continuaram a ser incentivados ativamente os processos de concentração de carteiras,
sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo ao cliente um serviço cada vez melhor.
A maioria dos mediadores ativos da companhia foi alvo dum processo de “redinamização”, visando
melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho, o qual registou resultados bastante satisfatórios.
Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foram desenvolvidos os programas
ActivTraining e ActivCoaching, com o objetivo de desenvolver as competências dos Gerentes de Agência
de Clientes e dos Gestores de Mediadores e promover a sua pró-atividade comercial, bem como dotar
os responsáveis comerciais das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos
planos de ação das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.
Com o objetivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, continuou a ser divulgada
a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da atividade,
contendo nomeadamente novidades sobre produtos, linhas de atuação e de orientação comercial,
informação sobre serviços ou sobre a atividade seguradora e notícias de caráter institucional.
9Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.1.2. Programa de Responsabilidade Social
Pelas suas características de relação com o risco, com o bem-estar e proteção das pessoas e dos seus
patrimónios, a atividade seguradora é talvez o setor empresarial com mais oportunidades de gerar
impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir
em áreas tão diversas como o ambiente, a saúde e a prevenção, problemáticas relacionadas com o
aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos
indivíduos e das empresas, influenciando e complementando as políticas públicas.
Depois de uma primeira abordagem à sustentabilidade numa perspetiva estratégica, o Relatório de
Sustentabilidade visa apresentar publicamente ao mercado a forma como as questões da sustentabilidade
se refletem nos nossos produtos, bem como as principais vertentes do programa.
Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras da Caixa
Seguros e Saúde adotaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de
soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também
responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspetiva, podem provocar
significativas desigualdades sociais.
Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o
acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a assistência na
reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise
das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos acrescidos para as
seguradoras, corresponde a um grande avanço na proteção dos consumidores.
A nível ambiental, a companhia disponibiliza um seguro decorrente da nova Diretiva de Responsabilidade
Ambiental, sendo de referir o seguro de incêndios florestais, num trabalho conjunto com o Grupo
Portucel/Soporcel, o qual garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.
No biénio 2010-2011 a estratégia em termos de sustentabilidade esteve focada no aprofundamento da
abordagem às questões do envelhecimento da população e dos problemas associados, como as
dependências e a qualidade de vida.
10Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.1.3. Alargamento e melhoria da oferta de produtos e serviços
Continuou o esforço de introdução de diversos produtos Não Vida, com vista a adequá-los às condições
de mercado e às necessidades dos clientes.
Na área dos seguros de saúde, os produtos Multicare continuaram a destacar-se através da sua inovadora
Oferta Global de Saúde (OGS), sendo a única marca de saúde do mercado a oferecer um conjunto de
soluções adaptadas às diferentes necessidades dos seus clientes: Planos de Saúde, Cartões de acesso à
rede e Check-ups de prevenção, associadas à maior rede médica do país.
Também outros produtos foram alvo de destaque, como foi o caso do seguro de acidentes de trabalho e
de viagens, bem como da ENS – Empresas e Negócios Seguros, que constitui uma oferta integrada para
pequenas empresas e empresários em nome individual.
Ao nível dos seguros de Vida, continuou a promoção do conceito do produto Leve, sensibilizando a
população para a necessidade de poupar para a reforma e dispondo de uma oferta permanente de
produtos para diferentes perfis de cliente.
Também é de referir a reformulação da oferta nos seguros de Vida Risco, com particular destaque para o
Seguro Mulher, que tem coberturas específicas para o segmento a que se dirige.
2.2. Análise Económica
Em 2011, o resultado líquido da Império Bonança situou-se em 9,9 milhões de euros, o que representa
um decréscimo de 9,4 milhões de euros face ao ano anterior.
O rácio de cobertura da margem de solvência ascendeu a 169,3%, valor inferior ao registado em 2010
(235,8%). Os elementos que constituem esta margem totalizam 199 milhões de euros (cerca de 285,7 milhões
em 2010), face a um valor exigível de cerca de 117,6 milhões (121,2 milhões em 2010).
No quadro que segue apresentam-se alguns indicadores relativos à atividade da Império Bonança:
2.2.1. Seguro direto
A Império Bonança registou, em 2011, um montante de prémios de seguro direto de 531,8 milhões de
euros (incluindo os recursos captados ao abrigo de contratos de investimento), o que equivale a um
decréscimo de 0,9% face ao ano anterior.
11Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Principais Indicadores
PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO
Prémios de Seguro Direto - Atividade Total 531 830 536 620 552 831
Prémios de Seguro Direto - Atividade em Portugal 530 899 535 450 545 561
- Vida * 163 563 142 980 138 486
- Não Vida 367 336 392 470 407 074
QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 4,6% 3,3% 3,8%
- Vida 2,2% 1,2% 1,3%
- Não Vida 8,9% 9,4% 9,9%
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 9 890 19 332 -6 364
CUSTOS TÉCNICOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO
Taxa de Sinistralidade Não Vida 67,0% 59,4% 58,0%
Loss Ratio Não Vida 71,4% 69,1% 67,8%
Expense Ratio Não Vida 31,1% 29,7% 37,7%
Combined Ratio Não Vida 102,5% 98,8% 105,5%
SOLVABILIDADE
Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 169,3% 235,8% 196,0%
Cobertura das Provisões Técnicas Líq. de Resseguro 106,0% 107,3% 110,7%
* Os montantes de produção Vida incluem os contratos de investimento.
Prémios de Seguro Direto
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Prémios de Seguro Direto * 531 830 536 620 552 831
Taxa de Crescimento -0,9% -2,9% -11,3%
Quota de Mercado:
no conjunto da atividade seguradora em Portugal 4,6% 3,3% 3,8%
* Total da Atividade (Portugal + Estrangeiro).
12Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
No que respeita à atividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 530,9 milhões de euros,
o que representa, face ao ano anterior, um decréscimo de 0,8%, contudo, verificou-se um acréscimo na
quota de mercado de 1,3 pp. para 4,6%.
O ramo Vida contabilizou prémios no montante de 163,6 milhões de euros, apresentando um acréscimo
de 14,4%, decorrente, essencialmente, da comercialização de produtos de capitalização de taxa fixa.
Por outro lado, a atividade Não Vida sofreu um decréscimo de -6,4%, apresentando um montante de
prémios de 367,3 milhões de euros, tendência registada em praticamente todos os principais ramos
Não Vida.
O conjunto dos ramos Vida, na Império Bonança (atividade em Portugal), representa 30,8% da produção
(+ 4,1 pp. que no ano anterior), abaixo da média do setor (64,7%), o que decorre do facto da companhia
utilizar exclusivamente as redes profissionais de mediação, corretagem e a venda direta.
Ramos 2011 2010 2009
Vida 164 493 14,1 144 150 -1,1 145 757 -1,2
Contratos de Seguro 46 146 -6,3 49 242 -33,6 74 177 -11,0
Contratos de Investimento 118 347 24,7 94 908 32,6 71 579 11,6
Não Vida 367 336 -6,4 392 470 -3,6 407 074 -14,5
Acidentes e Doença 102 691 -14,1 119 574 -4,0 124 549 -21,6
- Acid. Trabalho 57 031 -7,3 61 552 -13,0 70 768 -19,5
- Acid. Pessoais 5 128 -11,2 5 774 -10,2 6 427 -9,1
- Doença 40 532 -22,4 52 248 10,3 47 355 -25,8
Incêndio e Outros Danos 77 496 0,4 77 171 0,1 77 089 -4,5
Automóvel 145 094 -5,5 153 586 -3,8 159 659 -17,2
Transportes 18 177 -18,7 22 362 -5,7 23 725 -0,7
Responsabilidade Civil 10 556 -3,9 10 989 -7,4 11 864 3,7
Diversos 13 323 51,6 8 788 -13,8 10 189 20,8
TOTAL 531 830 -0,9 536 620 -2,9 552 831 -11,3
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)
Prémios de Seguro Direto por RamosAtividade Total (Portugal e Estrangeiro)
2.2.2. Sinistralidade e resseguro
As indemnizações de seguro direto contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e
vencimentos relativos a contratos de investimento) atingiram o montante de 435,5 milhões de euros, o
que traduz um acréscimo de 36 milhões de euros face a 2010.
O ramo Vida evidenciou um montante de 218,3 milhões de euros de indemnizações, relativo,
essencialmente, a produtos de capitalização, refletindo maioritariamente vencimentos e resgates
ocorridos nestes produtos. Os ramos Não Vida processaram 217,2 milhões de euros de indemnizações
situando-se ao nível do exercício anterior.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 13
Ramos Império Bonança Total Mercado
Vida 14,4 3,2 -5,6 -38,1 17,2 -5,7
Contratos de Seguro -5,9 -32,7 -13,6 -48,9 19,0 -4,6
Contratos de Investimento 24,7 41,5 4,6 -29,7 15,8 -6,6
Não Vida -6,4 -3,6 -14,5 -1,4 0,9 -4,6
Acidentes e Doença -14,1 -4,0 -21,6 -4,6 0,4 -3,8
- Acid. Trabalho -7,3 -13,0 -19,5 -7,1 -4,1 -9,1
- Acid. Pessoais -11,2 -10,2 -9,1 -4,4 0,4 -0,3
- Doença -22,4 10,3 -25,8 -1,3 6,8 3,2
Incêndio e Outros Danos 0,4 0,1 -4,5 0,6 2,3 1,4
Automóvel -2,6 -4,3 -17,2 -0,4 1,3 -7,4
Transportes -18,7 -5,7 -0,7 -4,3 -11,2 -5,9
Responsabilidade Civil -3,9 -7,4 3,7 -1,5 3,2 0,7
Diversos 10,7 -9,2 20,8 12,3 -1,8 -9,7
TOTAL -0,8 -1,9 -12,4 -28,7 12,6 -5,4
2011 2010 2009 2011 2010 2009
A Império Bonança e o Mercado (Atividade em Portugal)
Taxas de Variação AnuaisVar. (%)
A taxa de sinistralidade de seguro direto líquida de resseguro cedido dos ramos Não Vida situou-se em
67%, um valor superior em 7,6 p.p. ao registado em 2010, devido sobretudo ao agravamento verificado
nos agregados Acidentes e Doença (+ 31,1 p.p.) e Responsabilidade Civil (+ 36,4 p.p.)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 14
Ramos 2011 2010 2009
Vida 218 325 19,8 182 268 -2,0 185 979 -13,6
Não Vida 217 150 0,0 217 203 -4,1 226 435 -25,9
Acidentes e Doença 91 675 26,3 72 565 -30,9 104 963 -23,0
- Acid. Trabalho 51 609 49,3 34 556 -35,9 53 922 -33,6
- Acid. Pessoais 700 3,9 674 -47,4 1 282 -44,9
- Doença 39 367 5,4 37 335 -25,0 49 759 -5,7
Incêndio e Outros Danos 44 694 -7,3 48 224 21,4 39 739 -5,9
Automóvel * 95 217 0,7 94 542 15,0 82 192 -30,9
Transportes -20 058 -1093,5 2 019 -141,5 -4 863 -162,4
Responsabilidade Civil 5 217 372,9 1 103 -75,5 4 506 2719,0
Diversos 405 -132,4 -1 250 1140,3 -101 -144,4
TOTAL 435 475 9,0 399 471 -3,1 412 414 -20,8
Valor Var (%) Valor Var (%) Valor Var (%)
(Milhares de Euros)Custos com Sinistros de Seguro Direto
* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto
2011 2010 2009
(%)
Vida 134,5 127,8 133,2
Não Vida 67,0 59,4 58,0
Acidentes e Doença 86,3 55,2 74,4
Incêndio e Outros Danos 62,1 69,8 65,4
Automóvel * 63,3 62,5 49,5
Transportes 0,0 14,2 23,0
Responsabilidade Civil 45,4 8,9 50,5
Taxas de Sinistralidade Líquidas de Resseguro(Custos com Sinistros/Prémios Adquiridos - Atividade em Portugal)
Ramos
* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto
15Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.2.3. Comissões e despesas de aquisição de seguro direto
As comissões e despesas de aquisição totalizaram 44 milhões de euros, mantendo, no total dos ramos,
o mesmo valor e taxa verificados no exercício anterior.
2.2.4. Custos por natureza a imputar
O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de “outras provisões”, atingiu 84 milhões
de euros, o que representa um decréscimo de 7,9% face ao ano anterior, fruto da continuação da
política de contenção de custos com especial enfoque para Fornecimentos e Serviços Externos (-6 milhões
de euros) e Custos com Pessoal (-1 milhão de euros).
Ramos 2011 2010 2009
Vida 2 080 1,3 1 888 1,3 1 659 1,1
Não Vida 41 444 11,3 42 073 10,7 46 331 11,4
Acidentes e Doença 11 412 11,1 12 004 10,0 14 249 11,4
- Acid. Trabalho 6 721 11,8 7 288 11,8 8 689 12,3
- Acid. Pessoais 569 11,1 619 10,7 926 14,4
- Doença 4 123 10,2 4 097 7,8 4 635 9,8
Incêndio e Outros Danos 9 532 12,3 9 238 12,0 9 875 12,8
Automóvel * 18 667 11,9 18 586 11,6 19 871 11,8
Transportes 938 5,2 896 4,0 960 4,0
Responsabilidade Civil 1 055 10,0 1 246 11,3 1 231 10,4
Diversos -159 -8,9 103 6,4 146 8,2
TOTAL 43 524 8,2 43 961 8,2 47 990 8,7
Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%)
(Milhares de Euros)
Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Direto(Atividade em Portugal)
Taxa (%) rácio efetuado sobre prémios emitidos* Inclui Coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto
2011 2010 2009
Custos com Pessoal 42 621 -2,4 43 671 -23,5 57 061 -5,7
Forn. e Serviços Externos 32 562 -14,5 38 079 -9,1 41 884 -13,8
Impostos e Taxas 3 783 -12,2 4 310 1,4 4 249 -20,3
Amortizações 3 207 7,7 2 978 7,5 2 770 -22,6
Juros Suportados 1 007 -29,0 1 417 -49,8 2 824 -48,5
Comissões por Serv. Financeiros 645 10,9 581 -31,8 853 -2,6
TOTAL s/Outras Provisões 83 825 -7,9 91 037 -17,0 109 640 -11,8
Outras Provisões 1 559 1398,8 104 -97,4 3 996 -126,9
TOTAL 85 384 -6,3 91 141 -19,8 113 635 3,8
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)Custos por Natureza a Imputar
16Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
2.2.5. Rácio Combinado não Vida
A Império Bonança apresenta um rácio combinado Não Vida líquido de resseguro de 102,5%, contra
98,8% verificado em 2010, o que representa um agravamento de 2,3 p.p. no loss ratio e de 1,4 pp. no
expense ratio.
2.2.6. Análise Financeira
Ao nível da atividade financeira, verificou-se um acréscimo de 13,4% nos rendimentos face ao exercício
de 2010, em consequência de uma melhoria das taxas médias de rentabilidade. Contudo as perdas
verificadas nas valias realizadas e imparidades comprometeram este aumento originando um decréscimo
global de 6,4 milhões de euros.
2.2.7. Recursos Humanos
A conjuntura de recessão económica, verificada em 2011, obrigou a um maior rigor na gestão em geral
e na área de recursos humanos em particular.
Em situação de crise, a função de recursos humanos ganha responsabilidades acrescidas na contribuição
de soluções para os problemas complexos que a empresa tem de enfrentar no ambiente adverso em
que se move – é altura de unir esforços, encontrar sinergias e cooperar mais.
As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efetivo total, um decréscimo de -6,6% no
triénio em análise, e -3,9% relativamente ao ano anterior.
2011 2010 2009
Rendimentos 64 005 13,4 56 445 -2,6 57 938 -30,5
Ganhos/Perdas em Investimentos -706 -106,8 10 398 -18,5 12 757 -393,7
Reversão/Perdas por Imparidades -24 521 13,0 -21 703 -2,0 -22 152 108,3
TOTAL 38 778 -14,1 45 140 -7,0 48 543 -29,0
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)Atividade Financeira
2011 2010 2009
Trabalhadores Efetivos 1 275 1 326 1 363
Trabalhadores com Contrato a Termo 0 0 2
TOTAL 1 275 1 326 1 365
Efetivo Permanente*
* Trabalhadores com contratos celebrados em Portugal
No ano em análise não foi efetuado recrutamento de novos colaboradores para a empresa.
Comparativamente a 2010, a idade e antiguidade médias dos colaboradores aumenta respetivamente de
45,5 para 46,1 e de 20,6 para 21,0. A moda etária mantem-se, relativamente a 2010, no escalão dos 40 aos
44 anos, representando 23,8% do total do efetivo permanente. De referir que 60% do total dos efetivos
tem idade compreendida entre os 35 e 49 anos (57,5% no ano anterior).
Numa ótica de análise por agregados com diferentes graus de habilitações académicas, verifica-se que
82,8% da população possui formação de nível secundário ou superior (80,8% em 2010), sendo que o
estrato com formação média ou superior (bacharelato ou equivalente, licenciatura, mestrado ou
pós-graduação) representa 41,4% desse total (40,3% em 2010).
No âmbito da atividade formativa são de destacar as seguintes ações:
• Desenvolvimento e consolidação de Competências da Rede Comercial – Agências e Mediação através
da implementação de iniciativas como:
- Piloto ActivTraining/ActivCoaching – conclusão da fase “Piloto” iniciada em 2010, com foco na função
de Coaching dos responsáveis hierárquicos;
- Segmento Negócio Empresas/GNE – programa que visa dotar a equipa de colaboradores identificados
para a função de “Gestor Negócio Empresas”, com conhecimentos sobre este segmento de negócio;
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 17
> = 65
60 - 64
55 - 59
50 - 54
45 - 49
40 - 44
35 - 39
30 - 34
25 - 29
20 - 24
HomensIdades Mulheres Total
Estrutura Etária Ano 2011
• Realização de ações sobre as plataformas de negócio utilizadas pelos Mediadores FM e IB, para gestão
do negócio com a empresa, para as redes de retalho e grandes clientes;
• Realização de programas com o objetivo de melhoria da eficiência operacional, nomeadamente a nível
das aplicações de negócio e Microsoft Office;
• Desenvolvimento de iniciativas para apresentação e implementação do Plano de Continuidade do
Negócio (PCN): curso em formato e-learning para todos os Colaboradores da empresa e ações
presenciais para os elementos das equipas PCN;
• Desenvolvimento de programa de formação comportamental com a Direção de Sinistros Acidentes de
Trabalho para reforço de competências de atendimento ao Cliente;
• Investimento na área das Tecnologias de Informação visando o constante enriquecimento e atualização
dos elementos da Direção de Sistemas de Informação;
• Continuidade generalizada da formação técnica de seguros, nomeadamente, no que respeita à
atualização de produtos e legislação.
2.2.8. Garantias financeiras
a) Evolução das responsabilidades técnicas
As responsabilidades técnicas de seguro direto e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não
Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentaram, no final de 2011, um montante
de 1.562 milhões de euros correspondente a uma redução de 117,5 milhões de euros face ao ano anterior.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 18
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Vida - Contratos de Seguro 533 094 600 888 656 982
Vida - Contratos de Investimento 257 236 252 337 229 883
Não Vida 772 156 826 763 874 236
TOTAL 1 562 486 1 679 988 1 761 100
Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite
Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que a redução de responsabilidades
técnicas advém, sobretudo, da provisão matemática de Vida (- 60,2 milhões de euros) e da provisão para
sinistros do ramo Não Vida (-41,6 milhões de euros).
b) Representação das responsabilidades técnicas
Apesar da situação adversa dos mercados financeiros, a Império Bonança terminou o exercício de 2011
com um montante de ativos afetos à representação das responsabilidades técnicas de 1.656 milhões de
euros (1.803 milhões de euros em 2010), atingindo um rácio de cobertura das mesmas de 106%, tendo
um excesso de ativos afetos de aproximadamente 94 milhões de euros (123 milhões em 2010).
Existe, ainda, um conjunto de ativos não afetos, mas passíveis de representação destas responsabilidades,
que aumentariam o rácio de cobertura para 110%.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 19
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Provisão para Prémios Não Adquiridos 86 384 94 473 97 150
Provisão Matemática Vida 498 946 559 109 612 373
Provisão para Sinistros 686 447 733 871 786 243
De Vida 16 703 22 528 24 485
De Não Vida 669 744 711 343 761 758
Provisão para Participação nos Resultados 13 266 19 056 17 048
Provisão para Desvios de Sinistralidade 8 130 7 571 7 036
Provisão para Riscos em Curso 8 221 13 450 8 523
Outras Provisões Técnicas 3 857 122 2 845
Passivos Financeiros - Contratos de Investimento 257 236 252 337 229 883
TOTAL 1 562 486 1 679 988 1 761 100
Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite
2011 2010 2009
(Milhares de Euros)
Títulos de Crédito 1 387 031 1 584 612 1 652 149
Ações 26 064 32 628 33 219
Outros 1 360 967 1 551 984 1 618 930
Imóveis 51 321 53 433 46 542
Empréstimos 1 300 1 378 1 363
Depósitos e Caixa 132 464 95 667 185 530
Outros Ativos 84 001 67 548 63 372
TOTAL 1 656 117 1 802 637 1 948 956
PROVISÕES TÉCNICAS A REPRESENTAR 1 562 486 1 679 988 1 761 100
RÁCIO DE COBERTURA 106.0% 107.3% 110.7%
Cobertura das Provisões Técnicas
Ativos de Representação das Provisões Técnicas
3. Atividade no Estrangeiro
No Luxemburgo, a venda de seguros financeiros através do canal bancário foi afetada pela prioridade
que, na conjuntura atual, foi atribuída à captação de depósitos. A sucursal lançou uma nova oferta, mais
competitiva e adaptada ao mercado alvo, de seguros de vida risco associados ao crédito imobiliário e ao
crédito a consumo.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 20
2011 2010 2009
SUCURSAL DO LUXEMBURGO
Vida 931 -20,4 1 170 -83,9 7 270 885,8
- Contratos de Seguro 931 -20,4 1 170 -57,7 2 769 275,5
- Contratos de Investimento 0 0 -100,0 4 501
Não Vida
TOTAL 931 -20,4 1 170 -83,9 7,270 885.8
Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)
(Milhares de Euros)Prémios de Seguro Direto
Atividade no Estrangeiro
4. Resultados e Capital Próprio
4.1. Resultado Líquido
O resultado líquido situou-se em 9,9 milhões de euros, cerca de metade do ano anterior, refletindo a
evolução desfavorável da atividade financeira, cujo efeito foi compensado, em parte, pela evolução
positiva dos custos de estrutura.
4.2. Capital Próprio
O capital próprio individual da Império Bonança atingiu, no final de 2011, o montante de 203,5 milhões
de euros, inferior em 24,2 milhões de euros, face ao ano anterior, devido, sobretudo, ao decréscimo das
reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros.
4.3. Margem de Solvência
A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2011, de 117,6 milhões de euros,
enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiram 199 milhões de euros, o que traduz um rácio
de cobertura da margem de solvência de 169,3%, representativo de um elevado índice de segurança para
todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a companhia.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 21
5. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno
5.1. Risco Operacional e Controlo Interno
A gestão do risco operacional na Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde assenta num conjunto de
princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal,
quer pelo EIOPA – Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma.
Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a Área Seguradora da Caixa
Seguros e Saúde procedeu à documentação e caracterização das atividades de controlo existentes,
associando-as aos riscos previamente identificados nos processos de negócio.
Foram também estabelecidos procedimentos de registo descentralizado dos eventos e das consequentes
perdas, incluindo near-misses (quase-perdas), resultantes dos riscos associados aos processos de negócio,
assim como de autoavaliações dos riscos e das atividades de controlo.
A informação sobre o risco operacional, tendo como referência os eventos ocorridos e reportados em
2010 e 2011, é a seguinte:
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 22
Execução, Entrega e Gestão de Processos
Perturbação das Atividades e Falhas do SistemaFraude InternaPráticas em Matéria de Emprego e Segurança no Local de TrabalhoClientes, Produtos e Práticas ComerciaisDanos ocasionados em ativos
Fraude Externa
Impacto Operacional Bruto em 2010 e 2011
30,94%
0,42%
68,64%
40,33%
0,78%
58,89%
2010 2011
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 23
A gestão dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno é assegurada pelos seguintes órgãos:
Direção de Gestão de Risco, através do seu Departamento de Gestão de Risco Operacional, Direção de
Auditoria, Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance e Comité de Risco.
Aos restantes Órgãos de Estrutura das Companhias, cabe assegurar a existência e atualização da
documentação relativa aos seus processos de negócio, respetivos riscos e atividades de controlo, competindo
também o papel de dinamizador no processo de gestão de risco operacional e controlo interno;
Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de
garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a Área Seguradora da
Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN) de forma a
garantir a realização de uma avaliação estruturada em caso de ocorrência de danos e uma ágil tomada
de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender.
O Plano de Continuidade de Negócio da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está integrado na
Estratégia Global para a Continuidade de Negócio no âmbito do Grupo CGD.
5.2. Solvência II
A Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de
riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular nos termos da
Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de novembro.
A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à atividade
seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de
risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da Área Seguradora da Caixa
Seguros e Saúde.
Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e do
controlo interno, têm sido desenvolvidas atividades relacionadas com:
• Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos;
• Utilização do conceito de Capital Económico na gestão de riscos;
• Plano de Comunicação e Formação;
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 24
5.2.1. Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos
Ao nível da sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos, foram identificadas
atividades necessárias para introduzir melhorias nos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno,
as quais podem agrupar-se da seguinte forma:
• Políticas de Risco;
• Medição de Risco;
• Governação e Organização;
• Utilização de Medidas de Risco;
• Datamart de Risco.
5.2.2. Utilização do Capital Económico na gestão de riscos
No que respeita à utilização do capital económico na gestão de riscos foram definidos três níveis de utilização:
• Alocação de Capital Económico e monitorização do respetivo retorno (RORAC) por Linha de Negócio;
• Introdução da noção de Capital Económico na definição do pricing para novos produtos Vida de
natureza financeira.
5.2.3. Plano de Comunicação e Formação
Foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projeto Solvência II para o qual
foi criada uma identidade própria: Programa “Gir@sol”, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se
destina a contribuir para uma estrutura organizacional que garanta crescentemente o reconhecimento
generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno.
25Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
6. Perspetivas de Evolução
A atividade da Império Bonança será condicionada, em 2012, pelo agravamento da crise económica, num
contexto de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos que se vinham a acumular (em especial
do défice externo e do défice do Orçamento do Estado) e de redução da disponibilidade de crédito e
consequente “desalavancagem” da economia.
Este enquadramento conduzirá, conforme previsto por diversas instituições, a uma redução do consumo
(público e privado) e do investimento, que têm como aspeto positivo uma situação de equilíbrio com o
exterior, devido ao efeito conjunto da redução das importações e do aumento das exportações, e uma
melhoria substancial do saldo primário do Orçamento do Estado, muito por via da eliminação parcial dos
subsídios de férias e natal.
De um modo geral, este enquadramento não deixará de ter repercussões negativas na atividade seguradora,
em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados ao negócio.
Por outro lado, em períodos de dificuldade surgem oportunidades específicas que não devem ser
desaproveitadas, seja em termos de aprofundamento de processos de reorganização interna, seja no
que respeita a possibilidades de internacionalização.
De referir, em particular, a fusão com a Fidelidade Mundial (já aprovada pelo ISP e a ocorrer em 2012),
que constituirá um avanço significativo no sentido da concretização de ganhos de eficiência adicionais.
Para além disso, a Império Bonança continuará focada no objetivo de crescimento rentável, através da
tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade, posicionamento
competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos canais de distribuição.
Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo pela via
da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet, desenvolvendo
e capitalizando as respetivas potencialidades transacionais e comerciais por forma a servir melhor
parceiros e clientes e a reduzir custos operativos.
26Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
7. Proposta de Aplicação de Resultados
O resultado líquido individual do exercício de 2011 ascendeu a ¤ 9.889.584,56.
De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a
seguinte aplicação:
Reserva Legal ¤ 989 000,00
Remanescente à disposição da Assembleia Geral ¤ 8 900 584,56
Total ¤ 9 889 584,56
27Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração
8. Considerações Finais
Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos
quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando
particularmente:
• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial
acompanhamento do Setor e intervenção oportuna;
• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de
interesse comum;
• A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo
interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da
companhia;
• Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a
Companhia;
• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornaram possível a contínua
valorização da Companhia.
A todos os clientes da companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com
que distinguem a Império Bonança e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade de
serviço.
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Conselho de Administração
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refereo Artigo 448º, Nº4, do Código das Sociedade Comerciais
À data do encerramento do exercício de 2011, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4,
do Código das Sociedades Comerciais CAIXA SEGUROS E SAÚDE, SGPS, S.A., titular de 40. 401 080 ações
representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Império Bonança – Companhia
de Seguros, S.A.
O Conselho de Administração
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório do Conselho de Administração 28
29Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
2. Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro 2011 e 2010
30Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
2011Valor Imparidade, Valor 2010
BALANÇO Notas Bruto depreciações / Líquido (Proforma)amortizações ou
ajustamentos
ATIVO
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3 e 11 146 710 582 - 146 710 582 169 609 368
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 4 e 11 (anexo 1) 2 454 085 - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 5 e 11 9 118 260 - 9 118 260 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo
valor através de ganhos e perdas 5 e 11 34 555 964 - 34 555 964 52 493 389
Ativos disponíveis para venda 7 e 11 (anexo 1) 1 118 981 322 - 1 118 981 322 1 616 160 379
Empréstimos e contas a receber 11 19 466 134 - 19 466 134 1 536 528
Empréstimos concedidos 8 1 100 788 - 1 100 788 1 115 547
Depósitos junto de empresas cedentes 8 419 822 - 419 822 420 981
Outros depósitos 8 17 945 524 - 17 945 524 -
Investimentos a deter até à maturidade 9 e 11 301 464 697 - 301 464 697 -
Terrenos e edíficios 11 61 872 952 (5 184 696) 56 688 256 58 893 200
Terrenos e edíficios de uso próprio 10 29 798 838 (5 184 696) 24 614 142 25 571 822
Terrenos e edifícios de rendimento 10 32 074 114 - 32 074 114 33 321 378
Outros ativos tangíveis 11 e 12 23 376 734 (18 165 540) 5 211 194 6 459 203
Inventários 127 336 - 127 336 135 020
Outros ativos intangíveis 13 9 856 202 (5 415 703) 4 440 499 2 565 071
Provisões técnicas de resseguro cedido 85 086 234 - 85 086 234 115 138 615
Provisão para prémios não adquiridos 14 26 095 042 - 26 095 042 30 985 843
Provisão matemática do ramo vida 14 205 223 - 205 223 99 388
Provisão para sinistros 14 58 785 969 - 58 785 969 84 053 384
Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31 394 999 - 394 999 2 269 644
Outros devedores por operações de seguros e outras operações 148 926 676 (30 116 848) 118 809 828 109 670 131
Contas a receber por operações de seguro direto 15 117 210 046 (19 721 364) 97 488 682 66 827 876
Contas a receber por outras operações de resseguro 15 8 447 510 (2 261 740) 6 185 770 3 783 761
Contas a receber por outras operações 15 23 269 120 (8 133 744) 15 135 376 39 058 494
Ativos por impostos 39 451 839 - 39 451 839 31 503 556
Ativos por impostos correntes 16 391 262 - 391 262 -
Ativos por impostos diferidos 16 39 060 577 - 39 060 577 31 503 556
Acréscimos e diferimentos 17 3 205 200 - 3 205 200 3 626 924
TOTAL ATIVO 2 005 049 216 (58 882 787) 1 946 166 429 2 181 460 351
Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
31Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
BALANÇO Notas 2011 2010(Proforma)
PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO
Provisões técnicas 1 305 250 439 1 427 651 191
Provisão para prémios não adquiridos 18 86 383 506 94 472 605
Provisão matemática do ramo vida 18 498 945 967 559 108 739
Provisão para sinistros 686 447 436 733 870 745
De vida 18 16 703 107 22 527 911
De acidentes de trabalho 18 288 894 725 287 977 715
De outros ramos 18 380 849 604 423 365 119
Provisão para participação nos resultados 18 13 265 518 19 056 469
Provisão para compromissos de taxa 18 3 856 881 122 486
Provisão para desvios de sinistralidade 18 8 129 917 7 570 515
Provisão para riscos em curso 18 8 221 214 13 449 632
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos
de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 19 257 235 837 252 336 779
Outros passivos financeiros 28 843 623 109 984 035
Passivos subordinados 20 - 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores 20 28 843 623 33 384 035
Outros credores por operações de seguros e outras operações 76 343 001 68 848 786
Contas a pagar por operações de seguro direto 21 51 046 727 49 103 378
Contas a pagar por outras operações de Resseguro 21 10 255 511 12 243 219
Contas a pagar por outras operações 21 15 040 763 7 502 189
Passivos por impostos 13 023 873 28 604 224
Passivos por impostos correntes 16 11 288 359 25 927 541
Passivos por impostos diferidos 16 1 735 514 2 676 683
Acréscimos e diferimentos 22 15 063 447 20 969 701
Outras Provisões 23 46 934 185 45 375 203
TOTAL PASSIVO 1 742 694 405 1 953 769 919
CAPITAL PRÓPRIO
Capital 24 202 005 400 202 005 400
Reservas de reavaliação 25 (40 478 671) (12 475 242)
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 25 (46 294 006) (18 680 433)
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 25 5 815 335 6 205 191
Reserva por impostos diferidos 25 14 483 324 5 812 792
Outras reservas 25 1 747 370 (5 716 214)
Resultados transitados 25 15 825 016 18 732 129
Resultado do exercício 25 9 889 585 19 331 567
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 203 472 024 227 690 432
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 1 946 166 429 2 181 460 351
Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Diretor de Contabilidade
e Informação Financeira
Carlos F. Tomé Silva Westerman
O Técnico Oficial de Contas
Filipe A. da Silva Santos
O Conselho de Administração
Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
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32Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Contas de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
Conta de Ganhos e Perdas
(Valores em Euros)
2011Técnica Técnica Não 2010
Notas Vida Não Vida Técnica Total (Proforma)
Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 44 450 869 270 272 319 - 314 723 188 325 904 006 Prémios brutos emitidos 26 (anexo 4) 46 146 343 368 478 762 - 414 625 105 442 790 837 Prémios de resseguro cedido 26 (anexo 4) (1 683 824) (101 351 496) - (103 035 320) (120 135 492)Provisão para prémios não adquiridos (variação) 18 e 26 (anexo 4) (11 650) 8 769 761 - 8 758 111 2 276 448 Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 14 e 26 (anexo 4) - (5 624 708) - (5 624 708) 972 213
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 27 123 964 - - 123 964 211 617
Custos com sinistros, líquidos de resseguro (101 824 934) (197 849 783) - (299 674 717) (291 348 095)Montantes pagos (107 575 213) (210 953 460) - (318 528 673) (338 855 696)
Montantes brutos 28 e 29 (anexo 3) (108 071 592) (272 741 076) - (380 812 668) (396 105 892)Parte dos resseguradores 28 (anexo 3) 496 379 61 787 616 - 62 283 995 57 250 196
Provisão para sinistros (variação) 5 750 279 13 103 677 - 18 853 956 47 507 601 Montante bruto 28 (anexo 3) 5 801 976 38 624 986 - 44 426 962 51 619 945 Parte dos resseguradores 28 (51 697) (25 521 309) - (25 573 006) (4 112 344)
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 28 (3 734 395) 4 669 017 - 934 622 (2 738 839)Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 61 493 492 - - 61 493 492 53 380 510
Montante bruto 18 e 28 61 387 657 - - 61 387 657 53 281 122 Parte dos resseguradores 28 105 835 - - 105 835 99 388
Participação nos resultados, líquida de resseguro 18 e 28 (3 612 823) 238 756 - (3 374 067) (2 050 434)Custos e gastos de exploração líquidos (8 737 051) (84 028 041) - (92 765 092) (92 910 934)
Custos de aquisição 29 (6 591 569) (75 986 478) - (82 578 047) (84 507 717)Custos de aquisição diferidos (variação) 18 - (669 012) - (669 012) 400 715 Gastos administrativos 29 (2 191 609) (17 407 302) - (19 598 911) (25 917 871)Comissões e participação nos resultados de resseguro 46 127 10 034 751 - 10 080 878 17 113 939
Rendimentos 31 260 090 27 893 693 4 851 245 64 005 028 56 444 668 De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 32 29 120 518 25 357 803 2 307 164 56 785 485 47 259 087 Outros 32 2 139 572 2 535 890 2 544 081 7 219 543 9 185 581
Gastos financeiros (2 772 780) (2 972 550) (294 344) (6 039 674) (3 476 695)Outros 29 e 33 (2 772 780) (2 972 550) (294 344) (6 039 674) (3 476 695)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas (4 870 170) 617 893 221 012 (4 031 265) 4 328 137
De ativos disponíveis para venda 34 1 332 937 629 068 222 498 2 184 503 9 894 950 De investimentos a deter até à maturidade 34 13 068 (11 175) (1 486) 407 - De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 19 e 34 (6 216 175) - - (6 216 175) (5 566 813)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas (3 671 658) (471 199) (11 381) (4 154 238) (239 354)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação 35 (140 049) - - (140 049) 92 038 Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 35 (3 531 609) (471 199) (11 381) (4 014 189) (331 392)
Diferenças de câmbio 36 60 606 14 628 30 785 106 019 563 378 Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 37 - (1 077 416) 10 151 (1 067 265) (462 331)
Perdas de imparidade (líquidas reversão) (19 805 863) (4 612 144) (411 776) (24 829 783) (14 255 958)De ativos disponíveis para venda 38 (5 573 300) (1 976 338) (204 227) (7 753 865) (21 777 869)De investimentos a deter até à maturidade 38 (12 636 601) (3 630 324) (282 828) (16 549 753) - De outros 38 (1 595 962) 994 518 75 279 (526 165) 7 521 911
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 39 4 984 666 539 - 671 523 3 169 335 Outros rendimentos/gastos 40 - - 2 979 244 2 979 244 (3 811 910)RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (11 635 669) 13 361 712 7 374 936 9 100 979 32 707 101 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 16 - - 960 948 960 948 (13 138 936)Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 16 - - (172 342) (172 342) (236 598)RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (11 635 669) 13 361 712 8 163 542 9 889 585 19 331 567
Lisboa, 28 de fevereiro de 2012
O Diretor de Contabilidade
e Informação Financeira
Carlos F. Tomé Silva Westerman
O Técnico Oficial de Contas
Filipe A. da Silva Santos
O Conselho de Administração
Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
33Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Demonstração de Variações no Capital Próprio nos Exercícios de 2011 e 2010 (Proforma)
Capital Reservas de Reservas por Reserva Prémios de Outras Resultados Resultado do TotalSocial Reavaliação Impostos Diferidos legal emissão reservas transitados exercício
(Valores em Euros)Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
Outras Reservas
Saldos em 31 de dezembro de 2009 202 005 400 (10 819 470) 3 828 491 20 145 379 13 063 978 (36 779 094) 25 096 164 (6 364 035) 210 176 813
Alteração de políticas contabilísticas:
Desvios atuariais - - 1 119 636 - - (3 795 375) - - (2 675 739)
Saldos em 1 de janeiro de 2010 202 005 400 (10 819 470) 4 948 127 20 145 379 13 063 978 (40 574 469) 25 096 164 (6 364 035) 207 501 074
Aplicação do resultado - - - - - - (6 364 035) 6 364 035 -
Ganhos líquidos por ajustamentos
no justo valor de ativos financeiros
disponíveis para venda - (2 484 372) 837 006 - - - - - (1 647 366)
Valorização de imóveis de uso próprio - 828 600 514 084 - - - - - 1 342 684
Desvios atuariais - - (486 425) - - 1 648 898 - - 1 162 473
Resultado líquido do período - - - - - - - 19 331 567 19 331 567
Saldos em 31 de dezembro
de 2010 (Proforma) 202 005 400 (12 475 242) 5 812 792 20 145 379 13 063 978 (38 925 571) 18 732 129 19 331 567 227 690 432
Aplicação do resultado - - - 2 500 000 - 10 738 680 (2 907 113) (10 331 567) -
Distribuição de dividendos - - - - - - - (9 000 000) (9 000 000)
Ganhos líquidos por ajustamentos
no justo valor de ativos financeiros
disponíveis para venda - (27 613 574) 6 940 853 - - - - - (20 672 721)
Valorização de imóveis de uso próprio - ( 389 855) 26 026 - - - - - (363 829)
Desvios atuariais - - 1 703 653 - - (5 775 096) - - (4 071 443)
Resultado líquido do período - - - - - - - 9 889 585 9 889 585
Saldos em 31 de dezembro de 2011 202 005 400 (40 478 671) 14 483 324 22 645 379 13 063 978 (33 961 987) 15 825 016 9 889 585 203 472 024
34Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
(Valores em Euros)
2011 2010(Proforma)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 9 889 585 19 331 567
Variação em valias potenciais de ativos financeiros:
Valor bruto (34 435 780) (918 777)
Participação dos segurados - vida com participação 6 822 206 (1 565 595)
Imposto diferido 418 260 1 679 445
Imposto corrente - produtos vida com participação nos resultados 6 522 593 (842 439)
Variação em valias potenciais de imóveis de uso próprio:
Valor bruto (389 855) 828 600
Imposto diferido 26 026 514 084
Desvios atuariais:
Valor bruto (5 775 096) 1 648 898
Imposto diferido 1 703 653 (486 425)
RENDIMENTO RECONHECIDO DIRETAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO (25 107 993) 857 791
TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS NO PERÍODO (15 218 408) 20 189 358
Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
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35Relatório e Contas Império Bonança 2011 Demonstrações Financeiras
Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:Fluxos operacionais antes das variações nos ativos e passivos:
Prémios recebidos, líquidos de resseguro 311 589 784 322 655 345Sinistros pagos, líquidos de resseguro (298 344 292) (301 596 446)Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (43 600 730) (43 922 977)Pagamentos de participações nos resultados, líquidas de resseguro (1 414 747) (1 565 830)Pagamentos a empregados e fornecedores (76 854 736) (77 443 498)Contribuições para fundos de pensões (7 280 000) (3 050 000)Outros (956 892) (5 556 427)
(116 861 613) (110 479 833)
(Aumentos) / diminuições nos ativos operacionaisDevedores por operações de seguro direto e resseguro (35 670 343) 17 572 086Devedores por outras operações 26 221 540 6 476 215Outros ativos (391 262) -
(9 840 065) 24 048 301
Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionaisPassivos financeiros relativos a contratos de investimento (1 317 117) 16 887 200Depósitos recebidos de resseguradores (5 053 740) (3 670 798)Credores por operações de seguro direto e resseguro (44 360) (17 157 606)Credores por outras operações 7 538 573 (9 213 664)Outros passivos (944 622) 313 130
178 734 (12 841 738)
Caixa líquida das atividades operacionais antes de impostos (126 522 944) (99 273 270)Pagamentos de impostos sobre o rendimento (12 733 614) (5 772 037)
Caixa líquida das atividades operacionais (139 256 558) (105 045 307)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:
Ativos financeiros designados ao justo valor através de ganhos e perdas 18 045 356 25 215 372Ativos financeiros disponíveis para venda 538 096 473 582 341 068Ativos financeiros a deter até à maturidade 50 950 230 -Empréstimos e contas a receber 15 918 41 173 941Propriedades de investimento 163 300 -Ativos tangíveis e intangíveis 243 9 699
Rendimentos de ativos financeiros 69 062 370 46 867 194Outros recebimentos 130 403 101 047
676 464 293 695 708 321Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:
Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas (107 931) (3 335 281)Ativos financeiros disponíveis para venda (308 099 554) (555 589 095)Ativos financeiros a deter até à maturidade (144 349 671) -Empréstimos e contas a receber (17 945 524) (16 736)Propriedades de investimento - (6 359 673)Ativos tangíveis e intangíveis (3 483 738) (3 207 145)Outros (50 162) (24 722)
(474 036 580) (568 532 652)
Caixa líquida das atividades de investimento 202 427 713 127 175 669
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Juros de passivos subordinados (469 941) (779 405)Reembolsos de passivos subordinados, líquidos de emissões (76 600 000) -Distribuição de Dividendos (9 000 000) -
Caixa líquida das atividades de financiamento (86 069 941) (779 405)
Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (22 898 786) 21 350 957Caixa e seus equivalentes no início do período 169 609 368 148 258 411Caixa e seus equivalentes no fim do período 146 710 582 169 609 368
(Valores em Euros)
2011 2010(Proforma)
Nº de Identificação Fiscal: 500 069 468
36Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
3. Anexo às Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro de 2011
1. Nota Introdutória
A Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. ("Império Bonança" ou "Companhia") foi constituída
através da fusão em 30 de dezembro de 2000 da Companhia de Seguros Império, S.A., da Companhia
de Seguros Bonança, S.A. e da Bonança Vida - Companhia de Seguros, S.A..
Nos exercícios de 2003 e 2004 a Companhia incorporou por fusão a Autogere - Companhia Portuguesa
de Seguros, S.A. e a ICI - Companhia de Seguros Comércio e Indústria, S.A., respetivamente.
A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro em todos os ramos técnicos.
Tradicionalmente, o ramo não vida é o mais importante em volume de prémios, representando 89% dos
prémios emitidos durante o exercício de 2011.
Para a realização da sua atividade, a Império Bonança dispõe de uma rede de agências em todo o
território nacional, centros de mediadores e agências de clientes. Adicionalmente, a Companhia possui
Sucursais no Luxemburgo e em França (esta última em descontinuação).
As demonstrações financeiras da Império Bonança em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo
Conselho de Administração em 28 de fevereiro de 2012. Estas demonstrações financeiras estão
pendentes de aprovação pela Assembleia Geral de Acionistas. No entanto, o Conselho de Administração
admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 37
2. Políticas Contabilísticas
2.1. Bases de Apresentação
As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com os princípios
estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R,
de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma nº 20/2007-R, de 31 de dezembro, do Instituto
de Seguros de Portugal (ISP), e as restantes normas regulamentares emitidas por este organismo.
O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de
acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho,
transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de fevereiro, exceto no que
se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adotados
os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.
No exercício de 2011 a Companhia alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas
atuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos atuariais ou de diferenças entre os
pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das
responsabilidades com benefícios pós-emprego dos seus colaboradores, os quais passaram a ser
registados diretamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19. Até
31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais e financeiros acumulados que não excedessem o
maior de entre: (i) 10% do valor atual das responsabilidades com serviços passados; ou (ii) 10% do valor
dos ativos do fundo de pensões, eram registados numa rubrica de ativo ou passivo ("corredor"). Os desvios
atuariais e financeiros superiores ao limite do corredor eram amortizados em resultados durante o
período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos colaboradores abrangidos pelo plano.
Na sequência desta alteração e conforme requerido pela norma IAS 8, o impacto da alteração da politica
contabilística foi reconhecido retrospetivamente, tendo as demonstrações financeiras em 31 de
dezembro de 2010 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos
(demonstrações financeiras pró-forma), sido elaboradas e re-expressas considerando a alteração desta
politica contabilística. Na Nota 46 é apresentado o impacto desta alteração nas demonstrações
financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2010.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 38
2.2. Investimentos em Filiais e Associadas
Os investimentos em filiais incluem participações em sociedades nas quais a Companhia exerce um
controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, evidenciado pela detenção de mais de 50% do capital.
Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que a Companhia tem uma influência significativa,
mas sobre as quais não exerce um controlo efetivo sobre a sua gestão. Assume-se a existência de
influência significativa sempre que a participação se situe, direta ou indiretamente, entre 20% e 50% do
capital ou dos direitos de voto.
Estes ativos são registados ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade. Os dividendos são
registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição.
2.3. Instrumentos Financeiros
a) Ativos financeiros
Os ativos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor. No caso de ativos
financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos diretamente atribuíveis à
transação são registados nas rubricas “Gastos de investimentos diretos” e em “Comissões por operações
de títulos e investimentos”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do ativo.
Quando do reconhecimento inicial estes ativos são classificados numa das seguintes categorias
definidas na Norma IAS 39:
i) Ativos financeiros ao justo valor através de resultados
Esta categoria inclui:
• Ativos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos
com o objetivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de
mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles
que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e
• Ativos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor
através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a
sua adoção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:
- Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento
ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar ativos
e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 39
- Grupos de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho
avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento
formalmente documentadas e a informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos
de gestão.
Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou
mais derivados embutidos, a menos que:
• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma
seriam produzidos pelo contrato;
• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser
efetuada.
Os ativos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e
perdas gerados pela valorização subsequente refletidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos
líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.
ii) Investimentos a deter até à maturidade
Nesta categoria são classificados títulos com pagamentos fixos ou determináveis e com data de
vencimento definida que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento.
Estes ativos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado deduzido de perdas por
imparidade. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço
corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efetuados e perdas por imparidade
e ajustado pela amortização, com base no método da taxa efetiva, de qualquer diferença entre o custo
inicial e o valor de reembolso.
Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado
e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para
descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro, permite igualar o
seu valor atual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 40
iii) Empréstimos e contas a receber
São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo.
Esta categoria inclui depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos concedidos, depósitos em
instituições de crédito e ainda valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens,
registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”.
No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais
comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis
à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado,
deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva.
iv) Ativos financeiros disponíveis para venda
Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento
inicial:
• Títulos de rendimento variável não classificados como ativos financeiros ao justo valor através de
resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com caráter de estabilidade;
• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;
• Unidades de participação em fundos de investimento.
Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com exceção de instrumentos
de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade,
os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da reavaliação são
registados diretamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento da venda, ou caso
seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas para proveitos ou
custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros
não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de imparidade (líquidas de
reversão)”, respetivamente.
Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no
método da taxa efetiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas.
Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos
na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 41
Justo valor
Conforme acima referido, os ativos financeiros registados nas categorias de Ativos financeiros ao justo
valor através de ganhos e perdas e Ativos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo
justo valor.
O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um ativo ou passivo
financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na
concretização da transação em condições normais de mercado.
O justo valor de ativos financeiros é determinado por um órgão do Grupo independente da função de
negociação, com base em:
• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados ativos;
• Relativamente a instrumentos de dívida não transacionados em mercados ativos (incluindo títulos não
cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:
- Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a
Bloomberg e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transações recentes;
- Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como
market-makers;
- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados
na definição de um preço para o instrumento financeiro, refletindo as taxas de juro de mercado e a
volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.
• Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com
fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transações recentes) são mantidos ao custo, deduzido de
eventuais perdas por imparidade.
b) Passivos financeiros
Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor, deduzido de
custos diretamente atribuíveis à transação. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes categorias:
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 42
i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados
Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros derivados
com reavaliação negativa. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor, sendo os ganhos ou
perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos
e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.
ii) Outros passivos financeiros
Esta categoria inclui passivos subordinados, depósitos recebidos de resseguradores e ainda passivos
incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de ativos, registados em “Outros
credores por operações de seguros e outras operações”.
Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável,
reconhecidos de acordo com o método da taxa efetiva.
c) Derivados e contabilidade de cobertura
A Companhia realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, com o objetivo de
reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.
Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação.
Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional.
Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado:
• Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros
transacionados em mercados organizados);
• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows
descontados e modelos de valorização de opções.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 43
Derivados embutidos
Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e
tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:
• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados
com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e
• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respetivas
variações refletidas em resultados.
O maior impacto deste procedimento no que respeita à atividade da Companhia consiste na necessidade
de separar e valorizar os derivados embutidos em instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em
que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou
índices de ações, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo
respetivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total
do contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer
resultado no registo inicial da operação.
Derivados de cobertura
Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição da Companhia a riscos
inerentes à sua atividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de
contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos
definidos na Norma IAS 39.
Para todas as relações de cobertura, a Companhia prepara no início da operação documentação formal,
que inclui no mínimo os seguintes aspetos:
• Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo
com as políticas de cobertura de risco definidas;
• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);
• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;
• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 44
45Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Periodicamente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da
comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela
atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo
com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente,
são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.
Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente
reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz,
nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, a Companhia reflete
igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao
risco coberto.
Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor refletida no
elemento coberto é reconhecida em resultados até à respetiva maturidade.
As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo,
respetivamente, em rubricas específicas.
As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas de balanço onde se encontram
registados esses instrumentos.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Império Bonança não utiliza contabilidade de cobertura.
Derivados de negociação
Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com
a Norma IAS 39, nomeadamente:
• Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através
de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;
• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a
utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em
identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas,
ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;
• Derivados contratados com o objetivo de “trading”.
Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação apurados
diariamente e reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Ganhos líquidos de
ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”, com exceção da
parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é refletida em “Rendimentos”. As reavaliações positivas
e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros detidos para negociação” e “Outros passivos
financeiros”, respetivamente.
d) Imparidade de ativos financeiros
A Companhia efetua periodicamente análises de imparidade dos seus ativos financeiros, incluindo ativosregistados ao custo amortizado e ativos financeiros disponíveis para venda.
De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios deimparidade:
• Dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor;
• Incumprimentos de cláusulas contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital;
• Reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor dadívida;
• Ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras;
• O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro como resultado de dificuldadesfinanceiras do emissor.
Ativos financeiros ao custo amortizado
A identificação de indícios de imparidade é efetuada numa base individual relativamente a ativos
financeiros em que o montante de exposição é significativo, e numa base coletiva quanto a ativos
homogéneos cujos saldos devedores não sejam individualmente relevantes.
Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em ativos analisados individualmente, a eventual
perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor atual dos fluxos de caixa futuros que se
espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efetiva original do ativo, e o
valor inscrito no balanço no momento da análise.
46Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os ativos que não são objeto de análise específica são incluídos numa análise coletiva de imparidade,
sendo para este efeito classificados em grupos homogéneos com características de risco similares.
Os valores a recuperar são estimados com base em informação histórica relativa a incumprimentos e
recuperações em ativos com características similares.
Adicionalmente, os ativos avaliados individualmente e para os quais não sejam identificados indícios
objetivos de imparidade são igualmente objeto de avaliação coletiva de imparidade, nos termos descritos
no parágrafo anterior.
As perdas por imparidade calculadas na análise coletiva incorporam o efeito temporal do desconto dos
fluxos de caixa estimados a receber em cada operação para a data de balanço.
O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas
de reversão)”, sendo refletido em balanço como uma dedução ao valor do ativo a que respeita.
.
Ativos financeiros disponíveis para venda
Conforme referido na Nota 2.3. a), os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo
valor, sendo as variações no justo valor refletidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”.
Sempre que exista evidência objetiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido
reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por
imparidade, sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
Para além dos indícios de imparidade acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios
específicos no que se refere a instrumentos de capital:
i) Alterações significativas com impactos adversos na envolvente tecnológica, de mercado, económica
ou legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado
na totalidade;
ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.
Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efetuada pela Companhia uma análise da
existência de perdas por imparidade em ativos financeiros disponíveis para venda, considerando para
este efeito a natureza e características específicas e individuais dos ativos em avaliação.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 47
Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados foram considerados
como indicativos de evidência objetiva de imparidade em instrumentos de capital:
• Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respetivo valor de aquisição;
• Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respetivo custo de
aquisição ao longo de um período superior a 24 meses.
Adicionalmente, foi ainda considerada como evidência objetiva de imparidade a existência de menos-valias
potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses.
As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais
mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na
“Reserva de justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se
sempre que existe imparidade, pelo que são refletidas em resultados do exercício.
Relativamente a ativos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não
cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efetua igualmente
análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa
dos fluxos futuros a receber do ativo, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o risco
associado à sua detenção.
O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido diretamente em resultados do exercício.
As perdas por imparidade nestes ativos não podem igualmente ser revertidas.
2.4. Ativos não Correntes Detidos para Venda e Grupos de Ativos e Passivos a Alienar
A norma IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável a
ativos isolados e também a grupos de ativos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma
agregada numa única transação, bem como todos os passivos diretamente associados a esses ativos que
venham a ser transferidos na transação (denominados “grupos de ativos e passivos a alienar”).
Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para
venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda,
e não de uso continuado, sendo transferidos pelo valor líquido contabilístico à data da reclassificação.
Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é necessário o cumprimento
dos seguintes requisitos:
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 48
• A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;
• O ativo esteja disponível para venda imediata no seu estado atual;
• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do
ativo nesta rubrica.
Os ativos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de
aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é
determinado com base em avaliações de peritos.
Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor deduzido dos custos de venda, são
registadas perdas por imparidade na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
2.5. Terrenos e Edifícios de Rendimento
Correspondem a imóveis detidos pela Companhia com o objetivo de obtenção de rendimentos através
do arrendamento e/ou da sua valorização.
Os imóveis de rendimento não são amortizados, sendo registados ao justo valor, determinado com base
em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados, nas rubricas “Ganhos
líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes
detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”.
2.6. Terrenos e Edifícios de Uso Próprio
Os terrenos e edifícios de uso próprio são valorizados pelo seu justo valor, determinado com base em
avaliações de peritos, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de
reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como gasto do
exercício, exceto no que se refere às despesas com itens que reúnam as condições para capitalização,
os quais são reconhecidos separadamente na rubrica “Outros ativos tangíveis” e amortizados ao longo
da respetiva vida útil.
Os terrenos e edifícios de uso próprio são avaliados com a periodicidade considerada adequada, de
forma a assegurar que o seu valor de balanço não difira significativamente do seu justo valor.
A Companhia estabeleceu como período de referência máximo entre avaliações 2 anos.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 49
A variação no justo valor destes ativos é registada diretamente por contrapartida de capital próprio na
rubrica “Reservas de reavaliação por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio”. As amortizações
são calculadas pelo método das quotas constantes, às taxas correspondentes à vida útil estimada dos
respetivos imóveis de uso próprio. Os terrenos não são objeto de amortização.
Sempre que o valor líquido contabilístico dos imóveis de uso próprio, após reversão de quaisquer
reservas de reavaliação anteriormente registadas, exceda o seu justo valor, é reconhecida uma perda por
imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de
reversão)”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do
exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.
2.7. Outros Ativos Tangíveis
São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas.
Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como
custo do exercício.
As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual
corresponde ao período durante o qual se espera que o ativo esteja disponível para uso, que é:
As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pela Companhia como locatário em regime
de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período
de 10 anos.
As amortizações são registadas em gastos do exercício. A Companhia avalia periodicamente a adequação
da vida útil estimada dos seus ativos tangíveis.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 50
Anos de vida útil
Mobiliário e material 2 - 12
Máquinas e ferramentas 4 - 10
Equipamento informático 4
Instalações interiores 8 - 10
Material de transporte 4
Equipamentos de segurança 4 - 10
51Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em outros
ativos tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos ativos tangíveis exceda o seu valor
recuperável (maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade
com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.
As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso
subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.
2.8. Locação Financeira
Os ativos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros ativos tangíveis”
e no passivo, processando-se as respetivas amortizações.
As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respetivo plano
financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros suportados
são registados em gastos do exercício.
2.9. Ativos Intangíveis
Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para
uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Companhia.
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas.
As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual
corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.
As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são
incorridas.
2.10. Impostos Sobre Lucros
A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
(IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2011 e 2010 corresponde a 26,5%,
acrescida da respetiva Derrama Estadual determinada nos termos da Lei nº. 12-A/2010, de 30 de junho,
que corresponde à aplicação de uma taxa adicional de 2,5% sobre a parte do lucro tributável superior a
2.000.000 Euros.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 52
A Companhia é detida a 100% pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., sendo tributada em sede de
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos
grupos de sociedades previsto no artigo 69º e seguintes do respetivo código.
O lucro tributável do grupo do qual a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. é a sociedade dominante é
calculado pela soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente,
corrigido da parte dos lucros distribuídos entre as sociedades do grupo que se encontre incluída nas
bases tributáveis individuais.
As contas das sucursais da Companhia são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para além
da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais nos
países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à coleta de IRC da
sede nos termos do artigo 91.º do respetivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados
por Portugal.
O artigo 92.º do Código do IRC, estabelece que a coleta, líquida das deduções relativas à dupla tributação
internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 75% do montante que seria determinado se o
sujeito passivo não usufruísse de:
• Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 92.º;
• Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas.
O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os
impostos diferidos.
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de custos ou proveitos não relevantes
para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem como de
ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.
Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros
resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e
passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.
Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias
tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são reconhecidos até ao montante em que
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 53
seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes
diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados
impostos diferidos ativos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a
outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor.
As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a
provisões e imparidades temporariamente não aceites fiscalmente, e a mais e menos-valias potenciais
em ativos financeiros disponíveis para venda e em terrenos e edifícios.
Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa venham a estar
em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou
substancialmente aprovadas na data de balanço.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,
exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de
capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda).
Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,
não afetando o resultado do exercício.
Na sequência da adoção do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aplicável a partir do
exercício de 2008, foi publicado o regime fiscal transitório através do Decreto-lei n.º 237/2008, de 15 de
dezembro, que consagra uma regra ao abrigo da qual os efeitos nos capitais próprios considerados
fiscalmente relevantes, decorrentes da aplicação do novo PCES, concorrem, em partes iguais, para a
formação do lucro tributável correspondente ao exercício iniciado em 2008 e aos quatro exercícios
subsequentes.
2.11. Provisões e Passivos Contigentes
Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)
resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este
possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do
valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos
contingentes são objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
As “Outras provisões” destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da
atividade da Companhia.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 54
2.12. Benefícios dos Empregados
As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios
estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos
pela Império Bonança correspondem a pensões de reforma e sobrevivência e a benefícios de saúde.
Responsabilidades com pensões e encargos com saúde
A Império Bonança é responsável pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência aos
seus empregados, nos termos descritos na Nota 31.
Adicionalmente, a Império Bonança assumiu o compromisso de conceder aos Reformados e Pré-reformados
que transitaram a essa situação entre junho de 1998 e julho de 2005 benefícios com assistência
médica vitalícia.
A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à
diferença entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos do fundo de pensões.
O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por atuários especializados,
utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos atuariais considerados adequados (Nota 31).
A taxa de desconto utilizada na atualização das responsabilidades reflete as taxas de juro de mercado
de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as
responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das
responsabilidades.
Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e
os valores efetivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do
fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos
diretamente numa rubrica de capital próprio.
O custo do exercício com pensões de reforma, que inclui o custo dos serviços correntes e o custo dos
juros, deduzido do rendimento esperado, é refletido pelo valor líquido na rubrica de “Gastos com
pessoal”. O custo do exercício com encargos de saúde é refletido na rubrica "Outras provisões" (Nota 23).
O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no
estudo atuarial é refletido diretamente em “Gastos com pessoal”.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 55
Benefícios de curto prazo
Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu
desempenho, são refletidos em “Gastos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o
princípio da especialização de exercícios.
2.13. Contratos de Seguro e Contratos de Investimento
a) Classificação de contratos
O registo das transações associadas aos contratos de seguro emitidos e aos contratos de resseguro
detidos pela Companhia é efetuado de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal.
No âmbito da transição para o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, foram incorporados
neste normativo os princípios de classificação de contratos estabelecidos pela norma IFRS 4 – “Contratos
de seguro”, no âmbito dos quais os contratos sem risco de seguro significativo são considerados
contratos de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39.
Adicionalmente, conforme previsto na IFRS 4, os contratos de investimento com participação nos
resultados com componente discricionária continuam a ser classificados como contratos de seguro,
continuando portanto a ser valorizados de acordo com as normas do ISP.
Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com
uma componente discricionária quando as respetivas condições contratuais preveem a atribuição
ao segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais
caracterizados por:
- Ser provável que venha a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito
do contrato; e
- Cujo montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e
- Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos
realizados ou não realizados em determinados ativos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado
da entidade responsável pela emissão do contrato.
As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos ativos afetos a seguros
com participação nos resultados e que se prevê virem a ser atribuídas aos segurados são refletidas na
provisão para participação nos resultados a atribuir.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 56
b) Reconhecimento de proveitos e custos
Os prémios de contratos de seguro não vida, de contratos de seguro de vida e de contratos de
investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando
devidos, na rubrica “Prémios adquiridos líquidos de resseguro”, da demonstração de ganhos e perdas.
Os prémios emitidos relativos a contratos de seguro não vida e os custos de aquisição associados são
reconhecidos como proveito e custo ao longo dos correspondentes períodos de risco, através da
movimentação da provisão para prémios não adquiridos.
As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de
investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão
matemática do ramo vida, sendo o custo refletido no mesmo momento em que são registados os proveitos
associados aos prémios emitidos.
c) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos
A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de
seguro imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de
encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada contrato
em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respetivos prémios brutos emitidos.
As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro não vida, incluindo comissões de mediação
e as restantes despesas imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período a que se
referem, sendo reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de contratos de
seguros e refletidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos.
De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo técnico
não podem ultrapassar 20% dos respetivos prémios diferidos.
d) Provisão para sinistros
Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros
ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura
dos sinistros que atualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. Com exceção
das provisões matemáticas e para assistência vitalícia do ramo acidentes de trabalho, as provisões para
sinistros registadas pela Companhia não são descontadas.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 57
Provisão para sinistros de acidentes de trabalho
A provisão para sinistros do ramo acidentes de trabalho inclui a provisão matemática, a provisão para
despesas com assistência temporária e a provisão para despesas com assistência vitalícia.
A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho tem por objetivo registar a responsabilidade
relativa a:
- Pensões a pagar relativas a sinistros cujos montantes já estejam homologados pelo Tribunal do
Trabalho;
- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas que se encontrem
pendentes de acordo final ou sentença, denominadas de pensões definidas;
- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas cujos respetivos
processos clínicos não estão concluídos à data das demonstrações financeiras ou pensões referentes a
sinistros já ocorridos mas ainda não declarados, denominadas pensões presumíveis.
As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das provisões matemáticas homologadas e definidas
de acidentes de trabalho são as seguintes:
A estimativa da provisão matemática para pensões presumíveis de Acidentes de Trabalho é efetuada
com base em triângulos de desenvolvimento das variáveis históricas consideradas relevantes para as
provisões matemáticas conhecidas.
De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões é
assumida pelo FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das
pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. A gestão deste
Obrigatoriamente NãoRemíveis Remíveis (*)
Tábua de mortalidade TD 88/90 TD 88/90 (Homens)
TV 88/90 (Mulheres)
Taxa de desconto 5,25% 4%
Encargos de gestão 2,40% 4%
(*) No cálculo das Provisões Matemáticas foi construída uma tábua de mortalidade única assumindo uma proporção de sessentae cinco por cento de Homens e de trinta e cinco por cento de Mulheres.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 58
fundo é da responsabilidade do Instituto de Seguros de Portugal, sendo as suas receitas constituídas
por contribuições efetuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do
ramo acidentes de trabalho. Para o efeito é constituída uma provisão para as contribuições futuras para
o FAT relativas a responsabilidades com pensões, já existentes à data do balanço.
A provisão para despesas com assistência temporária tem como objetivo registar a responsabilidade
relativamente a despesas com caráter não vitalício de sinistrados de acidentes de trabalho. O seu cálculo
baseia-se em modelos atuariais aplicados a matrizes de run-off destas despesas.
A provisão para despesas com assistência vitalícia (AV) diz respeito a despesas de caráter vitalício, e é
calculada com as seguintes bases técnicas:
As provisões de acidentes de trabalho são calculadas recorrendo a bases de dados internas.
Provisão para sinistros de automóvel
No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma provisão
inicial média por sub-sinistro, afetando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa.
A provisão automática varia também com a gravidade do dano corporal, caso este exista. Esta provisão
pode ser revista, quando o gestor do sinistro verifique que ela é desadequada, e durante a vida do
sinistro vão ocorrendo ajustamentos, de acordo com a informação que vai sendo recolhida (relatórios
técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível.
Provisão para sinistros dos restantes ramos
A provisão para sinistros dos restantes ramos é calculada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre
que chegue nova informação através de relatórios técnicos especializados.
A análise à suficiência das provisões para os diversos ramos é avaliada/validada pelo atuário responsável
ao longo do ano, o qual elabora um relatório específico no final do exercício.
Tábua de mortalidade 35%*TV 88/90 + 65%*TD 88/90
Taxa de desconto 4%
Taxa de inflação 2%
Encargos de gestão 2%
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 59
Esta análise é efetuada para os principais ramos/grupos de ramos, representativos de mais de 90% das
provisões para sinistros, nomeadamente automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais e doença.
As análises realizadas contemplam responsabilidades diretas com os segurados (sinistros declarados ou
não), e ainda encargos a pagar no futuro, nomeadamente o FAT.
As estimativas efetuadas assentam em triângulos de pagamentos emitidos e utilizam quer modelos
determinísticos, quer modelos estocásticos.
e) Provisão matemática do ramo vida
Corresponde ao valor atuarial estimado dos compromissos da empresa de seguros, incluindo as
participações nos resultados já distribuídas e após dedução do valor atuarial dos prémios futuros,
calculado para cada apólice de acordo com métodos atuariais e segundo as respetivas bases técnicas.
Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo
tomador de seguro, esta rubrica inclui apenas as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam
constituídas para cobrir riscos de mortalidade, gastos administrativos ou outros gastos (como, por
exemplo, as prestações garantidas na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos).
f) Provisão para participação nos resultados
A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro
ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, a atribuir ou atribuída
desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos.
A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de
justo valor relativos aos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na
parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a
atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de
modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem
em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os ativos
afetos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. Nos casos em que
o plano de participação nos resultados não estabelece de forma inequívoca a percentagem da
atribuição, são tidas em consideração as percentagens de atribuição históricas verificadas em período
não inferior a 3 anos e a informação mais recente ao dispor da companhia.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 60
Esta provisão é constituída por contrapartida da rubrica “Participação nos resultados a atribuir”, da
demonstração de ganhos e perdas, ou, em alternativa, na parte aplicável, diretamente por contrapartida
das reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
e dos terrenos e edifícios de uso próprio afetos aos seguros de vida com participação nos resultados.
Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo
da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado pela
compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência para
a provisão para participação nos resultados atribuída.
A provisão para participação nos resultados atribuída inclui os montantes destinados aos tomadores de
seguro ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham
ainda sido distribuídos mas que já lhes foram atribuídos.
Para a generalidade dos produtos, esta provisão é calculada com base nos rendimentos dos ativos
afetos, incluindo as mais e menos-valias realizadas e as perdas por imparidade registadas no período, e
deduzidos dos saldos negativos dos exercícios anteriores, nos casos em que esta dedução se encontra
contratualmente prevista.
g) Provisão para compromissos de taxa
A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros e operações do
ramo «Vida» em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efetiva
das aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos
de seguro, seja inferior à taxa técnica de juro utilizada na determinação das provisões matemáticas
desses contratos.
h) Provisão para estabilização de carteira
A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo,
anuais renováveis, garantindo como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao
agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que aqueles
sejam tarifados com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por um
certo prazo.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 61
i) Provisão para desvios de sinistralidade
A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidade excecionalmente
elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores
oscilações. Esta provisão é constituída para o seguro de crédito, seguro de caução, seguro de colheitas,
risco de fenómenos sísmicos e resseguro aceite — risco atómico, de acordo com o estabelecido pelas
normas do ISP.
j) Provisão para riscos em curso
É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios
imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras
não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos
técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de
cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP.
k) Provisões técnicas de resseguro cedido
São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro direto, tendo em atenção as
percentagens de cessão, bem como as restantes disposições dos tratados em vigor.
l) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked”
As responsabilidades associadas a contratos de investimento emitidos pela Companhia em que o risco
é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) são valorizadas ao justo valor, determinado com
base no justo valor dos ativos que integram a carteira de investimentos afeta a cada um dos produtos,
deduzido dos correspondentes encargos de gestão, e registadas na rubrica “Passivos financeiros de
contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de
investimento”.
As carteiras de investimentos afetas a produtos “Unit-linked” são compostas por ativos financeiros,
incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável, instrumentos derivados e depósitos
em instituições de crédito, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e
menos-valias não realizadas reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas do exercício.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 62
m) Responsabilidades para com subscritores de outros contratos de investimento
As responsabilidades para com subscritores de outros produtos regulados, classificados como contratos
de investimento de acordo com a IFRS 4, mas que não incluem participação nos resultados com
componente discricionária, são valorizadas de acordo com os requisitos do IAS 39 e registadas na rubrica
"Passivos financeiros de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como
contratos de investimento”.
n) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro
Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras a Companhia avalia a
existência de indícios de imparidade ao nível dos ativos originados por contratos de seguro e de
resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, mediadores, resseguradores e
ressegurados e as provisões técnicas de resseguro cedido.
Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respetivos ativos é reduzido por
contrapartida da demonstração de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo refletido na rubrica
“Perdas de Imparidade (líquidas de reversão)”.
2.14. Comissões
Conforme referido na Nota 2.3., as comissões relacionadas com instrumentos financeiros, nomeadamente
comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas no custo amortizado e
reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas ao longo da operação, pelo método da taxa efetiva.
As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período
de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem a compensação pela execução de atos únicos.
2.15. Conversão de Saldos e Transações em Moeda Estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data
em que foram realizadas.
Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são
convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários
que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da
última valorização. Os ativos não monetários registados ao custo histórico, incluindo ativos tangíveis e
intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 63
As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com
exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como
ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica
específica de capital próprio até à sua alienação.
2.16. Caixa e Seus Equivalentes
Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como “Caixa e
seus equivalentes” o total da rubrica “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”.
2.17. Estimativas Contabilísticas Críticas e Aspetos Julgamentais mais Relevantes na Aplicação das Políticas Contabilísticas
Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo
Conselho de Administração da Império Bonança. As estimativas com maior impacto nas demonstrações
financeiras da Companhia incluem as abaixo apresentadas.
Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros
As perdas por imparidade em ativos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia
definida na Nota 2.3. d). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões
resultantes da avaliação específica efetuada pela Império Bonança com base no conhecimento da
realidade dos emitentes dos instrumentos financeiros em questão.
A Império Bonança considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite
refletir de forma adequada o risco associado à sua carteira de ativos financeiros, tendo em conta as
regras definidas pelo IAS 39.
Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos
De acordo com a Norma IAS 39, a Império Bonança valoriza ao justo valor todos os instrumentos
financeiros, com exceção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos
financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal
como descrito na Nota 2.3. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor
dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3. a), de modo a assegurar
uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por
um órgão independente da função de negociação.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 64
Benefícios dos empregados
Conforme referido na Nota 2.12., as responsabilidades da Companhia por benefícios pós-emprego e
outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em
avaliações atuariais. Estas avaliações atuariais incorporam pressupostos financeiros e atuariais relativos
a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos ativos e taxa de desconto,
entre outros. Os pressupostos adotados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus
atuários do comportamento futuro das respetivas variáveis.
Determinação dos passivos por contratos de seguros e de resseguros
A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros e resseguros é efetuada
com base nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.13.. Estes passivos refletem uma
estimativa quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efetuada com base
em pressupostos atuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no setor.
Face à natureza da atividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos
por contratos de seguros e resseguros reveste-se de um elevado nível de subjetividade, podendo os
valores reais a desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efetuadas.
No entanto, a Companhia considera que os passivos por contratos de seguros e resseguros refletidos
nas demonstrações financeiras refletem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos
montantes a desembolsar pela Companhia.
Determinação de impostos sobre lucros
Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas
regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação
fiscal não é suficientemente clara e objetiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes
casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Império
Bonança sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é, no entanto, suscetível de ser
questionado pelas Autoridades Fiscais.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 65
3. Caixa e Seus Equivalentes e Depósitos à Ordem
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
4. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
Caixa e seus equivalentes:
Sede 957 552 1 832 047
Delegações 1 574 390 1 810 587
2 531 942 3 642 634
Depósitos à ordem:
Em moeda nacional
Afetos 113 458 499 92 772 024
Não afetos 14 295 869 64 299 910
Em moeda estrangeira
Afetos 1 780 034 2 893 404
Não afetos 14 644 238 6 001 396
144 178 640 165 966 734
146 710 582 169 609 368
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011
Participação Valor de Participação Valor deefetiva (%) balanço efetiva (%) balanço
2010
Valorizadas ao custo:
Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 12,00% 951 262 12,00% 951 262
Cetra - Centro Técnico de Reparação
Automóvel, S.A. 50,00% 1 305 723 50,00% 1 305 723
Associadas
Audatex Portugal - Peritagens Informat.
Derivadas de Acidentes, S.A. 15,00% 197 100 15,00% 197 100
2 454 085 2 454 085
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 66
A Império Bonança é integralmente detida pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., entidade que
apresenta contas consolidadas. Por esse motivo, a Companhia está dispensada da apresentação de
contas consolidadas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 147/94.
As empresas filiais e associadas, por setores de atividade, e os respetivos dados financeiros retirados
das suas contas estatutárias em 31 de dezembro de 2011 e 2010, exceto quando expressamente indicado,
podem ser resumidos da seguinte forma:
2010%
Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos
Setor de atividade/Entidade
(Valores em Euros)
(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2010 (período contabilístico junho/09 a junho/10).
Segurador
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 12,00 26 859 882 7 464 598 19 395 284 5 326 044 8 804 947
Imobiliário
Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Bonança 1 Lisboa 100,00 16 091 981 977 705 15 114 275 32 855 1 477 227
Outros setores
Cetra - Centro Técnico de Reparação
Automóvel, S.A. Lisboa 50,00 4 876 508 621 826 4 254 682 216 061 2 524 763
Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas
Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 15,00 6 348 992 1 848 668 4 500 324 1 787 103 7 289 045
2011%
Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos
Setor de atividade/Entidade
(Valores em Euros)
(a) A situação líquida inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2011 (período contabilístico junho/10 a junho/11).
Segurador
Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 12,00 14 294 678 4 428 980 9 865 698 264 833 714 511
Imobiliário
Fundo de Investimento Imobiliário
Fechado Bonança 1 Lisboa 100,00 15 429 759 250 906 15 178 853 64 578 1 316 366
Outros setores
Cetra - Centro Técnico de Reparação
Automóvel, S.A. Lisboa 50,00 5 066 930 624 096 4 442 834 188 151 2 475 496
Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas
Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 15,00 6 146 354 1 731 829 4 414 525 1 701 304 7 628 336
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 67
Os dados financeiros em 31 de dezembro de 2011 foram retirados das demonstrações financeiras
provisórias, sujeitas a alterações antes da respetiva aprovação em Assembleia Geral de acionistas.
As empresas filiais e associadas, agrupadas pela natureza do seu negócio principal são as seguintes:
SEGUROS
A Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A., com sede em Lisboa, no Largo do Calhariz nº 30, foi
constituída em 13 de janeiro de 1983 e tem por objeto social praticar quaisquer operações relativas a
resseguros dos ramos Não Vida, tanto em Portugal como no estrangeiro, bem como participar na
redistribuição no mercado de determinados riscos de natureza ou dimensão específicas. Em 2010, foi
deliberado pelos Acionistas o alargamento do objeto social da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.
à realização de operações relacionadas com a atividade seguradora dos ramos de crédito e caução
(ramos não vida) e a alteração da denominação social da Companhia para "CSCC - Companhia de Seguros
de Crédito e Caução, S.A.”. Este processo de alargamento do objeto social e de alteração da denominação
foi abandonado em julho de 2011, conforme exposto na comunicação oportunamente efetuada pelo
Conselho de Administração ao Instituto de Seguros de Portugal.
IMOBILIÁRIO
O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Bonança I, foi constituído em 22 de dezembro de 1993
e tem como política de investimento alcançar numa perspetiva de médio e longo prazo, uma valorização
crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente
imobiliários.
OUTROS SETORES
A Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas Derivadas de Acidentes, S.A., com sede em Lisboa, na
Rua Basílio Teles, nº 24 - 3º, foi constituída em 1994 e tem por objeto social a exploração de um sistema
informático que permite o cálculo direto e indireto de danos decorrentes de acidentes. A sociedade
poderá igualmente explorar serviços complementares de apoio ao sistema anteriormente referido,
nomeadamente junto de companhias seguradoras, peritos, oficinas ou outros interessados.
A Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Cidade de Bolama,
nº 1 - B, foi constituída em 1988 e tem por objeto social o exercício de toda e qualquer atividade
relacionada com veículos automóveis, nomeadamente reparações, peritagens, avaliações e recuperação
de salvados, bem como a locação de veículos automóveis. Acessoriamente, a sociedade pode realizar
operações conexas ou complementares das referidas.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 68
5. Ativos Financeiros Detidos para Negociação e Ativos Financeiros Classificados no Reconhecimento Inicial ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
Os “Investimentos relativos a contratos “unit-linked” correspondem a ativos geridos pela Companhia
cujo risco é suportado pelo tomador do seguro. Deste modo, os ativos são registados pelo justo valor,
sendo a responsabilidade para com os segurados refletida na rubrica “Passivos financeiros da
componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados
para efeitos contabilísticos como contratos de investimento”. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os
investimentos registados nesta rubrica apresentam a seguinte composição:
Detidos para Ao justo Detidos para Ao justonegociação valor através negociação valor através
(Nota 6) de resultados Total (Nota 6) de resultados Total
Investimentos relativos a contratos "Unit linked" 5 765 218 16 352 057 22 117 275 5 182 385 31 901 422 37 083 807
Instrumentos de dívida
- De outros emissores:
De não residentes - 18 203 907 18 203 907 - 20 591 967 20 591 967
Instrumentos derivados com justo valor positivo
- Swaps de taxa de juro 3 353 042 - 3 353 042 3 762 853 - 3 762 853
9 118 260 34 555 964 43 674 224 8 945 238 52 493 389 61 438 627
(Valores em Euros)
2011 2010
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas:
Instrumentos de dívida:
De dívida pública
De emissores nacionais 1 884 601 3 106 880
De emissores estrangeiros 15 815 15 821
De outros emissores
De emissores nacionais - 10 268 462
De emissores estrangeiros 13 904 292 17 885 078
Instrumentos de capital:
De emissores nacionais 4 727 3 379
De emissores estrangeiros 690 617 935 123
Contas a receber 8 5
Transações a liquidar (148 003) (313 326)
16 352 057 31 901 422
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 69
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas – Instrumentos de dívida” corresponde a títulos de rendimento
fixo com derivados embutidos. Estes títulos encontram-se valorizados pelo seu justo valor determinado
com base nos preços indicados pelas respetivas entidades emitentes para a totalidade do instrumento,
de acordo com as condições de mercado vigentes à data de referência das demonstrações financeiras.
No exercício de 2011, a Companhia reconheceu uma perda líquida com a valorização destes investimentos
no montante de 770.429 Euros, tendo em 2010 reconhecido um ganho líquido no montante de
3.306.660 Euros.
6. Derivados
A Império Bonança realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade,
essencialmente com o objetivo de reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro
e de cotações.
A Império Bonança controla os riscos das suas atividades com derivados através de procedimentos de
aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e contraparte, e
acompanhamento da evolução diária dos respetivos resultados.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios
descritos na Nota 2.3.c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam
a seguinte desagregação:
Derivados Ativosde detidos para
negociação negociação(Nota 5)
(Valores em Euros)
2011
Swaps
Interest rate swaps 49 173 348 9 118 260
Montante nocional Valor contabilístico
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativos financeiros detidos para negociação:
Instrumentos derivados 5 765 218 5 182 385
Outros ativos:
Depósitos à ordem 3 564 953 3 139 020
Total (Nota 19) 25 682 228 40 222 827
(continuação)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 70
A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados da Império Bonança em 31 de
dezembro de 2011 e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:
A totalidade das operações com instrumentos financeiros derivados da Império Bonança em 31 de
dezembro de 2011 e 2010 tem como contraparte as seguintes instituições financeiras:
Swaps
Interest rate swaps
Instituições Financeiras
Grupo Caixa Geral de Depósitos 25 500 000 3 353 042 40 500 000 3 762 853
Outras Instituições 23 673 348 5 765 218 23 673 348 5 182 385
49 173 348 9 118 260 64 173 348 8 945 238
(Valores em Euros)
2011
Valor Valor Valor ValorNocional Contabilístico Nocional Contabilístico
2010
Swaps
Interest rate swaps - 15 000 000 49 173 348 64 173 348
(Valores em Euros)
2010
> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total
Derivados Ativosde detidos para
negociação negociação(Nota 5)
(Valores em Euros)
2010
Swaps
Interest rate swaps 64 173 348 8 945 238
Montante nocional Valor contabilístico
Swaps
Interest rate swaps - 18 373 348 30 800 000 49 173 348
(Valores em Euros)
2011
> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 71
7. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
(Valores em Euros)
Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de câmbio justo valor balanço
(Nota 38) (Nota 25)
2011
Instrumentos de dívida
De dívida pública:
De emissores nacionais 101 936 933 4 935 427 106 872 360 - 106 872 360 - (28 692 412) 78 179 948
De emissores estrangeiros
Itália 12 100 938 147 030 12 247 968 - 12 247 968 - (1 881 277) 10 366 691
Espanha 3 929 162 84 331 4 013 493 - 4 013 493 - (184 273) 3 829 220
Alemanha 12 356 988 166 853 12 523 841 - 12 523 841 - 820 116 13 343 957
França 14 706 959 136 848 14 843 807 - 14 843 807 - 798 600 15 642 407
Bélgica 3 020 946 8 816 3 029 762 - 3 029 762 - (120 378) 2 909 384
Áustria 275 485 1 995 277 480 - 277 480 - 12 399 289 879
De organismos financeiros internacionais 21 079 400 299 388 21 378 788 - 21 378 788 - 1 269 539 22 648 327
De outros emissores:
De emissores nacionais 27 948 674 149 234 28 097 908 (865 650) 27 232 258 - (1 318 337) 25 913 921
De emissores estrangeiros 660 316 946 8 446 159 668 763 105 (411) 668 762 694 - (19 837 494) 648 925 200
De empresas do Grupo 62 715 075 449 438 63 164 513 - 63 164 513 - (3 257 655) 59 906 858
920 387 506 14 825 519 935 213 025 (866 061) 934 346 964 - (52 391 172) 881 955 792
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor:
De emissores nacionais 3 320 583 - 3 320 583 (2 509 748) 810 835 - (140 787) 670 048
De emissores estrangeiros 35 569 868 - 35 569 868 (5 843 095) 29 726 773 14 703 (2 736 211) 27 005 265
38 890 451 - 38 890 451 (8 352 843) 30 537 608 14 703 (2 876 998) 27 675 313
Outros instrumentos
Unidades de participação:
De residentes 182 158 243 - 182 158 243 (14 873 222) 167 285 021 - 6 274 985 173 560 006
De não residentes 40 977 847 - 40 977 847 (5 684 452) 35 293 395 756 470 979 35 765 130
Outros - 25 081 25 081 - 25 081 - - 25 081
223 136 090 25 081 223 161 171 (20 557 674) 202 603 497 756 6 745 964 209 350 217
1 182 414 047 14 850 600 1 197 264 647 (29 776 578) 1 167 488 069 15 459 (48 522 206) 1 118 981 322
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 72
A exposição da Companhia a instrumentos de Dívida Pública, de acordo com os respetivos prazos
residuais, é apresentada na Nota 43.
(Valores em Euros)
Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de câmbio justo valor balanço
(Nota 38) (Nota 25)
2010
Instrumentos de dívida
De dívida pública:
De emissores nacionais 68 679 572 883 407 69 562 979 - 69 562 979 - (2 764 199) 66 798 780
De emissores estrangeiros
Itália 69 632 242 1 166 974 70 799 216 - 70 799 216 - (1 309 775) 69 489 441
Grécia 40 602 590 721 208 41 323 798 - 41 323 798 - (12 546 069) 28 777 729
Espanha 5 879 272 105 391 5 984 663 - 5 984 663 - (294 968) 5 689 695
Alemanha 75 196 121 2 650 290 77 846 411 - 77 846 411 - 1 843 474 79 689 885
França 45 767 674 498 596 46 266 270 - 46 266 270 - 1 537 838 47 804 108
Bélgica 8 974 418 254 755 9 229 173 - 9 229 173 - (185 330) 9 043 843
Áustria 16 235 732 285 910 16 521 642 - 16 521 642 - 176 861 16 698 503
Dinamarca 1 548 311 6 465 1 554 776 - 1 554 776 - (28 057) 1 526 719
Holanda 1 597 712 53 649 1 651 361 - 1 651 361 - 82 854 1 734 215
De organismos financeiros internacionais 21 392 605 302 692 21 695 297 - 21 695 297 - 264 284 21 959 581
De outros emissores:
De emissores nacionais 37 215 696 465 263 37 680 959 (865 650) 36 815 309 - (3 558 629) 33 256 680
De emissores estrangeiros 836 210 175 12 329 420 848 539 595 (411) 848 539 184 - (5 113 507) 843 425 677
De empresas do Grupo 119 584 110 2 972 859 122 556 969 - 122 556 969 - (8 034 630) 114 522 339
1 348 516 230 22 696 879 1 371 213 109 (866 061) 1 370 347 048 - (29 929 853) 1 340 417 195
Instrumentos de capital
Valorizados ao justo valor:
De emissores nacionais 3 430 897 - 3 430 897 (2 680 959) 749 938 - (563) 749 375
De emissores estrangeiros 37 719 651 - 37 719 651 (3 625 108) 34 094 543 (32 977) (419 271) 33 642 295
41 150 548 - 41 150 548 (6 306 067) 34 844 481 (32 977) (419 834) 34 391 670
Outros instrumentos
Unidades de participação:
De residentes 205 411 903 - 205 411 903 (15 419 709) 189 992 194 - 11 980 770 201 972 964
De não residentes 41 733 113 - 41 733 113 (3 845 794) 37 887 319 533 1 490 698 39 378 550
247 145 016 - 247 145 016 (19 265 503) 227 879 513 533 13 471 468 241 351 514
1 636 811 794 22 696 879 1 659 508 673 (26 437 631) 1 633 071 042 (32 444) (16 878 219) 1 616 160 379
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 73
No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,
um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para
venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e
em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 156.552.492 Euros e 5.283.638 Euros,
respetivamente. As reservas de justo valor negativas relativas aos títulos reclassificados, correspondentes às
menos-valias potenciais geradas antes das reclassificações, permanecem registadas em capitais próprios
e são reconhecidas em resultados até ao vencimento das obrigações, de acordo com o método da taxa
de juro efetiva, ascendendo o respetivo saldo em 31 de dezembro de 2011 a 2.791.792 Euros. A Companhia
reconheceu posteriormente perdas por imparidade sobre os títulos da Dívida Pública Grega que tinham
sido reclassificados para esta rubrica, tendo a correspondente reserva de justo valor negativa sido
integralmente reconhecida em resultados (Nota 9).
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros instrumentos” inclui unidades de participação de
fundos de investimento geridos por entidades do Grupo Caixa Geral de Depósitos nos montantes de
144.164.847 Euros e 157.227.069 Euros, respetivamente, apresentando a seguinte composição de acordo
com o tipo de fundo:
Em 2010 a Companhia celebrou com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato quadro de reporte ao
abrigo do qual realizou, em 2011, operações simultâneas e pelo mesmo montante, de venda de
instrumentos de dívida com acordo de recompra e de compra de outros instrumentos financeiros com
acordo de revenda.
2011 2010
(Valores em Euros)
Fundos mobiliários
Fundos de ações 8 536 15 901
Fundos de obrigações 67 846 256 7 940 877
Fundos de tesouraria 28 678 956 101 250 446
Fundos de fundos 12 024 571 11 883 655
Outros 2 030 000 2 123 920
110 588 319 123 214 799
Fundos imobiliários 33 576 528 34 012 270
144 164 847 157 227 069
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 74
Os instrumentos cedidos pela Companhia correspondem essencialmente a títulos de dívida emitidos por
instituições financeiras e por outras entidades com rating. Os instrumentos financeiros adquiridos
incluem unidades de participação de fundos de investimento mobiliário e imobiliário e ainda obrigações
de emissores nacionais.
Em 31 de dezembro de 2011 os valores de balanço destas operações e dos respetivos juros decorridos
foram registados na rubrica "Outros instrumentos - Outros", com a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011, as operações de venda com acordo de recompra e as operações de compra
com acordo de revenda são remuneradas à taxa de juro média anual de 1,00% e 1,50%, respetivamente.
A Companhia apresenta estas operações no seu balanço pelo respetivo montante líquido atendendo a
que o contrato quadro de reporte confere à Companhia e à respetiva contraparte o direito de compensar
todas as obrigações dele decorrentes e ainda ao facto de as liquidações financeiras serem efetuadas
pelo montante líquido a receber ou a pagar por cada uma das contrapartes.
8. Empréstimos e Contas a Receber
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Empréstimos concedidos:
Empréstimos hipotecários 783 550 810 515
Empréstimos sobre apólices 470 470
Outros 316 768 304 562
1 100 788 1 115 547
Depósitos junto de empresas cedentes 419 822 420 981
Outros depósitos:
Depósitos a prazo 17 945 524 -
19 466 134 1 536 528
Valor Juros Valor deinicial decorridos recompra/
revenda
Operações de venda com acordo de recompra (106 225 680) (50 162) (106 494 195)
Operações de compra com acordo de revenda 106 225 680 75 243 106 628 452
- 25 081 134 257
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 75
Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Depósitos a prazo” corresponde a um depósito na Caixa
Geral de Depósitos, no montante de 17.238.318 Euros, o qual é remunerado à taxa de juro de 4,70% e
tem prazo de vencimento em 3 de fevereiro de 2012.
9. Investimentos a Deter até à Maturidade
Em 31 de dezembro de 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,
um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para
venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e
em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 156.552.492 Euros e 5.283.638 Euros,
respetivamente (Nota 7).
A evolução do mercado de dívida soberana emitida pela República Helénica foi afetada pela evolução da
economia interna daquele país, pelas prolongadas negociações relativas ao segundo programa de ajuda
e ainda pela elevada incerteza associada ao resultado das negociações relativas ao associado contributo
do setor privado (PSI). Durante o exercício de 2011, e no âmbito estrito do mercado da dívida pública
helénica, estes eventos estiveram associados a crescentes graus de incerteza sobre a capacidade da
República Helénica em solver, integralmente, os seus compromissos.
Valias Valias Perdas porReserva de potenciais potenciais imparidade
Valor Custo Juros a Perdas por Valor de justo valor Valor de não antes da totaisnominal amortizado receber imparidade balanço (Nota 25) mercado (1) reconhecidas reclassificação (2) (Nota 38)
(Valores em Euros)
Instrumentos de dívida:
De dívida pública
De emissores nacionais 211 520 308 209 064 645 8 798 361 - 217 863 006 (1 344 294) 165 164 008 (52 698 998) - -
De emissores estrangeiros
Grécia 29 036 000 11 483 365 450 463 (225 232) 11 708 596 - 6 543 445 (5 165 151) (16 324 520) (16 549 752)
De outros emissores
De emissores nacionais 19 600 000 18 004 441 336 294 - 18 340 735 (1 644 784) 15 473 975 (2 866 760) - -
De emissores estrangeiros 32 784 000 30 499 486 3 263 809 - 33 763 295 70 232 32 876 425 (886 870) - -
De empresas do Grupo 20 291 000 16 511 774 3 277 291 - 19 789 065 127 054 18 940 429 (848 636) - -
313 231 308 285 563 711 16 126 218 (225 232) 301 464 697 (2 791 792) 238 998 282 (62 466 415) (16 324 520) (16 549 752)
2011
(1) Corresponde ao valor de mercado apurado de acordo com a metodologia descrita na Nota 2.3.(2) Corresponde às valias potenciais geradas antes de reclassificação dos ativos financeiros que foram reclassificados de disponíveis para venda para a deter atéà maturidade e sobre os quais a Companhia reconheceu perdas por imparidade.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 76
Nesse contexto foram considerados indícios de perda permanente:
1. A implementação do segundo programa de ajuda da União Europeia e do FMI, com início da negociação
do PSI;
2. Os níveis de preços de transação em mercado, próximos dos níveis observados em obrigações com
problemas de crédito;
3. O downgrade sucessivo a que foi sujeita a dívida soberana da República Helénica, até serem atingidas
as notações “CC” pela S&P e “Ca” pela Moody’s.
Neste contexto, a Companhia reconheceu perdas por imparidade nos seus investimentos em títulos de
Dívida Pública Grega no montante total de 16.549.752 Euros, as quais foram calculadas no pressuposto
de recuperação de 50% do valor nominal das obrigações e dos respetivos juros corridos com referência
a 31 de dezembro de 2011. Adicionalmente, registou na rubrica "Outras provisões" um montante de
3.519.000 Euros destinado à cobertura de perdas por imparidade adicionais, o qual foi estimado com
base nos termos da oferta de troca divulgada pela República Grega em 21 de fevereiro de 2012,
considerados um “adjusting event” nos termos da Norma IAS 10, e utilizando uma taxa de desconto de
12% para efeitos da estimativa do justo valor das novas obrigações a emitir no âmbito desta operação
(Nota 23). O valor de balanço em 31 de dezembro de 2011 dos investimentos em títulos da Dívida Pública
Grega líquido das perdas por imparidade e das provisões registadas pela Companhia ascende a 8.189.597
Euros, o qual reflete um nível de provisionamento implícito de 71,8% do respetivo valor nominal.
A crescente desvalorização de ativos de dívida soberana e corporate de países periféricos
consubstanciada na espiral de revisões em baixa das notações de rating, tem introduzido uma
volatilidade acrescida na valorização dos ativos em carteira com consequências adversas nalguns rácios
financeiros. Tendo em conta que esta volatilidade de ativos não corresponde à volatilidade dos passivos
associados, configurando-se circunstâncias excecionais, a Companhia decidiu utilizar a faculdade de
reclassificação dos ativos prevista no IAS 39 de modo a permitir a plena aplicação da Norma
Regulamentar nº4/2011-R do ISP.
Os critérios que presidiram a reclassificação determinaram a seleção de um conjunto de ativos de acordo
com critérios de maior potencial de desvalorização relativa e tendo ainda em conta as necessidades de
cash flow futuro das Carteiras envolvidas e a capacidade de detenção destes ativos até a maturidade.
Em 31 de dezembro de 2011, o valor de balanço dos ativos ascendia a 301.464.697 Euros. Se os ativos
não tivessem sido reclassificados, o valor de balanço ascenderia a 238.998.282 Euros, e os capitais
próprios da Companhia teriam um impacto negativo no montante de 62.466.416 Euros.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 77
10. Terrenos e Edifícios
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento ocorrido nas rubricas de “Terrenos e edifícios” foi o seguinte:
Conforme referido na Nota 2.6 acima, os terrenos e edifícios de uso próprio encontram-se valorizados
ao justo valor, de acordo com a opção prevista na IAS 16.
De uso próprio De rendimento Total
Saldos em 31 dezembro de 2009:
Valor Bruto 27 801 182 30 167 343 57 968 525
Amortizações e imparidade acumuladas (5 962 677) - (5 962 677)
21 838 505 30 167 343 52 005 848
Adições:
Por aquisições realizadas no período - 6 359 673 6 359 673
Revalorização:
Por contrapartida de resultados - (88 233) (88 233)
Por contrapartida de capitais próprios 828 600 - 828 600
Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) 75 042 - 75 042
Amortizações do exercício (287 730) - (287 730)
Transferências 3 117 405 (3 117 405) -
Saldos em 31 de dezembro de 2010:
Valor Bruto 30 209 782 33 321 378 63 531 160
Amortizações e imparidade acumuladas (4 637 960) - (4 637 960)
25 571 822 33 321 378 58 893 200
Revalorização:
Por contrapartida de resultados - (1 083 964) (1 083 964)
Por contrapartida de capitais próprios (389 855) - (389 855)
Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (217 058) - (217 058)
Amortizações do exercício (350 767) - (350 767)
Alienações e abates líquidos - (163 300) (163 300)
Saldos em 31 de dezembro de 2011:
Valor Bruto 29 798 838 32 074 114 61 872 952
Amortizações e imparidade acumuladas (5 184 696) - (5 184 696)
24 614 142 32 074 114 56 688 256
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 78
Os terrenos e edifícios de rendimento encontram-se também valorizados ao justo valor, de acordo com
o tratamento previsto na IAS 40.
Os terrenos e edifícios são avaliados sempre que considerado adequado ou com uma periodicidade
máxima de três anos, por peritos habilitados para o efeito.
No caso dos terrenos e edifícios de uso próprio, os respetivos ganhos e perdas são contabilizados por
contrapartida da rubrica de capitais próprios “Reservas de reavaliação - Por revalorização de terrenos e
edifícios de uso próprio”, desde que:
- O valor acumulado das reservas de revalorização após o ajustamento seja positivo; ou
- A revalorização seja positiva e exceda o valor das eventuais revalorizações negativas que tenham sido
contabilizadas em períodos anteriores por contrapartida de resultados do exercício.
Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de terrenos e edifícios de rendimento são registados por
contrapartida de ganhos e perdas do exercício.
Métodos de avaliação
As avaliações dos terrenos ou edifícios são efetuadas tendo em vista a obtenção do Presumível Valor de
Transação, normalmente o valor de mercado, isto é, o preço pelo qual o terreno ou edifício poderia ser
vendido, à data da avaliação, por contrato privado entre um vendedor e um comprador interessados e
independentes, entendendo-se que o bem é objeto de uma oferta pública no mercado, que as condições
deste permitem uma venda regular e que se dispõe de um prazo normal para negociar a venda, tendo
em conta a natureza do bem. Nos casos de existência de contratos de arrendamento a determinação do
Presumível Valor de Transação tem em consideração o valor baseado no rendimento.
Os métodos de avaliação normalmente utilizados são:
a) Método comparativo de mercado: consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou
seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios
que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área
do mercado imobiliário.
b) Método do custo: consiste na determinação do valor do edifício através da soma do valor de mercado
do terreno e de todos os custos necessários à construção de um edifício de iguais características físicas
e funcionais, depreciados em função da sua antiguidade, estado de conservação e estimativa de vida útil
e acrescidos das margens de lucro requeridas.
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 79
c) Método do rendimento: consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o
quociente entre a renda anual efetiva e uma taxa de capitalização adequada.
d) Método do valor residual: consiste numa variação ao método do custo onde o valor do bem imóvel
no estado atual se obtém retirando ao valor do imóvel, após conclusão das obras, todos os custos e
margens associadas, ainda não executados.
Terrenos e edifícios de uso próprio
Os edifícios de uso próprio são amortizados ao longo da respetiva vida útil definida em cada avaliação.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as reservas de justo valor associadas a terrenos e edifícios de uso
próprio ascendem a 5.815.335 Euros e 6.205.191 Euros, respetivamente (Nota 25).
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o desdobramento do valor dos terrenos e edifícios de uso próprio
em função da respetiva data de avaliação, é o seguinte:
Terrenos e edifícios de rendimento
Nos exercícios de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos operacionais reconhecidos na conta de ganhos
e perdas relativos a terrenos e edifícios de rendimento apresentaram a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
2011 14 945 796 -
2010 9 668 346 10 308 500
2009 - 15 263 322
24 614 142 25 571 822
2011 2010
(Valores em Euros)
Rendas cobradas 663 996 643 983
Custos incorridos com manutenção e reparações:
Em propriedades arrendadas (3 667) (37 156)
Em propriedades devolutas (295) (26 012)
660 034 580 815
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 80
11. Afetação dos Investimentos e Outros Ativos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a afetação dos investimentos e outros ativos a contratos de seguro
ou contratos de seguro e outras operações classificados para efeitos contabilísticos como contratos de
investimento, pode ser resumida da seguinte forma:
Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificadas Seguros não Não afetos Totalnos resultados nos resultados como contratos vida
de investimento
(Valores em Euros)
2011
Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificadas Seguros não Não afetos Totalnos resultados nos resultados como contratos vida
de investimento
(Valores em Euros)
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 36 075 446 627 104 27 733 085 31 229 793 73 943 940 169 609 368
Investimentos em filiais e associadas - - - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação - - 8 945 238 - - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 6 461 728 97 000 31 901 422 13 379 639 653 600 52 493 389
Ativos financeiros disponíveis para venda 567 106 264 6 517 073 198 048 878 782 608 549 61 879 615 1 616 160 379
Empréstimos concedidos e contas a receber - 470 - 1 536 058 - 1 536 528
Terrenos e edifícios - 6 539 - 53 426 191 5 460 470 58 893 200
Outros ativos tangíveis - - - - 6 459 203 6 459 203
609 643 438 7 248 186 266 628 623 882 180 230 150 850 913 1 916 551 390
2010
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 43 750 343 1 336 125 47 600 633 22 551 431 31 472 050 146 710 582
Investimentos em filiais e associadas - - - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação - - 9 118 260 - - 9 118 260
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 5 504 156 82 505 16 352 057 12 012 615 604 631 34 555 964
Ativos financeiros disponíveis para venda 462 380 814 3 815 261 82 051 735 535 762 387 34 971 125 1 118 981 322
Empréstimos concedidos e contas a receber 11 268 120 209 139 6 468 736 1 520 139 - 19 466 134
Investimentos a deter até à maturidade 5 422 274 2 734 085 105 980 158 179 257 285 8 070 895 301 464 697
Terrenos e edifícios - 6 539 - 51 314 179 5 367 538 56 688 256
Outros ativos tangíveis - - - - 5 211 194 5 211 194
528 325 707 8 183 654 267 571 579 802 418 036 88 151 518 1 694 650 494
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 81
12. Outros Ativos Tangíveis
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos tangíveis foi o seguinte:
Valor Amortizações Adições Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido
acumulada exercício imparidades acumulada
Saldos iniciais Alienações e abates Saldos finais
2011
(Valores em Euros)
Equipamento:
Equipamento administrativo 4 820 924 (4 551 895) 66 381 (167 114) - - 4 887 305 (4 719 009) 168 296
Máquinas e ferramentas 1 515 395 (757 652) 168 188 (213 897) (1 437) 1 196 1 682 146 (970 353) 711 793
Equipamento informático 1 227 343 (949 853) 141 991 (256 702) - - 1 369 334 (1 206 555) 162 779
Instalações interiores 9 717 024 (7 478 205) 258 649 (461 860) - - 9 975 673 (7 940 065) 2 035 608
Material de transporte 27 021 (27 021) - - - - 27 021 (27 021) -
Equipamento hospitalar 1 744 (1 328) - (249) - - 1 744 (1 577) 167
Outro equipamento 736 779 (207 597) 46 745 (150 281) - - 783 524 (357 878) 425 646
Património artístico 1 354 460 - - - - - 1 354 460 - 1 354 460
Equipamento em locação financeira 3 201 183 (2 169 119) 94 344 (773 963) - - 3 295 527 (2 943 082) 352 445
22 601 873 (16 142 670) 776 298 (2 024 066) (1 437) 1 196 23 376 734 (18 165 540) 5 211 194
Valor Amortizações Adições Transferências Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido
acumuladas exercício imparidades acumuladas
Saldos iniciais Alienações e abates Saldos finais
2010
(Valores em Euros)
Equipamento:
Equipamento administrativo 4 732 847 (4 351 012) 88 077 - (200 883) - - 4 820 924 (4 551 895) 269 029
Máquinas e ferramentas 877 240 (619 987) 129 651 508 504 (137 665) - - 1 515 395 (757 652) 757 743
Equipamento informático 997 588 (756 596) 239 454 - (193 481) (9 699) 224 1 227 343 (949 853) 277 490
Instalações interiores 8 934 667 (7 009 791) 782 357 - (468 414) - - 9 717 024 (7 478 205) 2 238 819
Material de transporte 27 021 (27 021) - - - - - 27 021 (27 021) -
Equipamento hospitalar 1 744 (1 079) - - (249) - - 1 744 (1 328) 416
Outro equipamento 262 264 (93 511) 474 515 - (114 086) - - 736 779 (207 597) 529 182
Património artístico 1 354 460 - - - - - - 1 354 460 - 1 354 460
Equipamento em locação financeira 2 581 933 (1 250 626) 619 250 - (918 493) - - 3 201 183 (2 169 119) 1 032 064
Ativos tangíveis em curso 448 145 - 60 359 (508 504) - - - - - -
20 217 909 (14 109 623) 2 393 663 - (2 033 271) (9 699) 224 22 601 873 (16 142 670) 6 459 203
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 82
13. Outros Ativos Intangíveis
Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos intangíveis foi o seguinte:
As aquisições de Sistemas de tratamento automático de dados (software), efetuadas em 2011 incluem o
encargo com a aquisição de uma licença de software Microsoft no montante de 741.580 Euros e ainda
encargos com a aquisição de direitos de update de software, no montante de 1.030.805 Euros, a
amortizar em seis anos.
Os valores registados na rubrica Ativos intangíveis em curso referem-se a aplicações informáticas em
desenvolvimento.
Nos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia reconheceu diretamente na demonstração de ganhos e
perdas despesas com gastos externos relacionados com pesquisa, desenvolvimento e manutenção de
sistemas de tratamento automático de dados, nos montantes de 4.991.156 euros e 6.863.306 euros,
respetivamente.
Valor Amortizações Aquisições Transferências Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade e do bruto e imparidade Líquido
acumuladas regularizações exercício acumuladas
Saldos iniciais Saldos finais
2010
Sistemas de tratamento automático de dados (software) 4 688 933 (3 926 873) 217 203 217 341 (656 818) 5 123 477 (4 583 691) 539 786
Ativos intangíveis em curso 1 646 347 - 596 279 (217 341) - 2 025 285 - 2 025 285
6 335 280 (3 926 873) 813 482 - (656 818) 7 148 762 (4 583 691) 2 565 071
(Valores em Euros)
Valor Amortizações Aquisições Transferências Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade e do bruto e imparidade Líquido
acumuladas regularizações exercício acumuladas
Saldos iniciais Saldos finais
2011
Sistemas de tratamento automático de dados (software) 5 123 477 (4 583 691) 2 011 617 942 143 (832 012) 8 077 237 (5 415 703) 2 661 534
Ativos intangíveis em curso 2 025 285 - 695 823 (942 143) - 1 778 965 - 1 778 965
7 148 762 (4 583 691) 2 707 440 - (832 012) 9 856 202 (5 415 703) 4 440 499
(Valores em Euros)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 83
14. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de resseguro cedido apresentam a seguinte
composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido apresenta
a seguinte composição:
2011 2010
Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total
(Valores em Euros)
Provisão para prémios não adquiridos - 26 095 042 26 095 042 - 30 985 843 30 985 843
Provisão matemática 205 223 - 205 223 99 388 - 99 388
Provisão para sinistros:
Sinistros declarados - 54 292 059 54 292 059 - 77 645 793 77 645 793
Sinistros não declarados (IBNR) 239 678 4 254 232 4 493 910 291 376 6 116 215 6 407 591
239 678 58 546 291 58 785 969 291 376 83 762 008 84 053 384
444 901 84 641 333 85 086 234 390 764 114 747 851 115 138 615
2011 2010Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido
(Valores em Euros)
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 32 568 - 32 568 37 771 - 37 771
Acidentes pessoais e pessoas transportadas 4 209 - 4 209 31 - 31
Doença 5 364 605 (310 098) 5 054 507 11 022 865 (1 152 095) 9 870 770
Incêndio e outros danos 14 517 892 (1 422 000) 13 095 892 13 306 078 (1 282 361) 12 023 717
Automóvel - - - 1 526 096 - 1 526 096
Marítimo, aéreo e transportes 1 508 270 (144 418) 1 363 852 2 625 955 (178 893) 2 447 062
Responsabilidade civil geral 1 192 831 (26 634) 1 166 197 1 091 719 (27 114) 1 064 605
Crédito e cauções 56 044 (1 703) 54 341 56 871 (1 476) 55 395
Proteção jurídica 583 578 - 583 578 21 365 - 21 365
Assistência 4 227 198 - 4 227 198 3 487 944 - 3 487 944
Diversos 526 775 (14 075) 512 700 461 983 (10 896) 451 087
28 013 970 (1 918 928) 26 095 042 33 638 678 (2 652 835) 30 985 843
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 84
O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos de resseguro cedido durante os
exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Seguros não vida:
Provisão para prémios não adquiridos:
Acidentes de trabalho 37 771 (5 203) 32 568
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 31 4 178 4 209
Doença 11 022 865 (5 658 260) 5 364 605
Incêndio e Outros Danos 13 306 078 1 211 814 14 517 892
Automóvel 1 526 096 (1 526 096) -
Marítimo, Aéreo e Transportes 2 625 955 (1 117 685) 1 508 270
Responsabilidade Civil Geral 1 091 719 101 112 1 192 831
Crédito e Cauções 56 871 (827) 56 044
Proteção Jurídica 21 365 562 213 583 578
Assistência 3 487 944 739 254 4 227 198
Diversos 461 983 64 792 526 775
33 638 678 (5 624 708) 28 013 970
Custos de aquisição diferidos:
Doença (1 152 095) 841 997 (310 098)
Incêndio e Outros Danos (1 282 361) (139 639) (1 422 000)
Marítimo, Aéreo e Transportes (178 893) 34 475 (144 418)
Responsabilidade Civil Geral (27 114) 480 (26 634)
Crédito e Cauções (1 476) (227) (1 703)
Diversos (10 896) (3 179) (14 075)
(2 652 835) 733 907 (1 918 928)
30 985 843 (4 890 801) 26 095 042
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 85
Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação dos custos diferidos de resseguro cedido foi registada por
contrapartida da rubrica “Comissões e participação nos resultados de resseguro”.
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2010
Seguros não vida:
Provisão para prémios não adquiridos:
Acidentes de trabalho - 37 771 37 771
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 87 (56) 31
Doença 8 977 470 2 045 395 11 022 865
Incêndio e Outros Danos 13 652 024 (345 946) 13 306 078
Automóvel 2 177 500 (651 404) 1 526 096
Marítimo, Aéreo e Transportes 3 576 106 (950 151) 2 625 955
Responsabilidade Civil Geral 1 073 656 18 063 1 091 719
Crédito e Cauções 34 917 21 954 56 871
Proteção Jurídica 720 084 (698 719) 21 365
Assistência 1 924 237 1 563 707 3 487 944
Diversos 530 384 (68 401) 461 983
32 666 465 972 213 33 638 678
Custos de aquisição diferidos:
Doença (2 298 370) 1 146 275 (1 152 095)
Incêndio e Outros Danos (1 409 906) 127 545 (1 282 361)
Marítimo, Aéreo e Transportes (209 478) 30 585 (178 893)
Responsabilidade Civil Geral (26 345) (769) (27 114)
Crédito e Cauções (1 542) 66 (1 476)
Diversos (21 081) 10 185 (10 896)
(3 966 722) 1 313 887 (2 652 835)
28 699 743 2 286 100 30 985 843
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 86
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para sinistros de resseguro cedido apresenta a seguinte
composição:
O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e
2010 foi o seguinte:
2011 2010Não Não
Declarados declarados Total Declarados declarados Total
(Valores em Euros)
Seguros de vida: - 239 678 239 678 - 291 376 291 376
Seguros não vida: 54 292 059 4 254 232 58 546 291 77 645 793 6 116 215 83 762 008
Acidentes de trabalho 885 229 - 885 229 885 229 - 885 229
Acidentes pessoais
e Pessoas Transportadas 391 731 - 391 731 395 108 - 395 108
Doença 8 334 909 1 832 289 10 167 198 6 620 878 4 313 528 10 934 406
Incêndio e Outros Danos 22 732 876 2 177 251 24 910 127 25 255 641 1 550 339 26 805 980
Automóvel 11 818 390 28 076 11 846 466 11 230 225 28 076 11 258 301
Marítimo, Aéreo e Transportes 5 229 479 150 916 5 380 395 29 329 292 157 792 29 487 084
Responsabilidade Civil Geral 4 861 031 4 066 4 865 097 3 848 690 6 579 3 855 269
Crédito e Cauções 6 051 - 6 051 15 290 - 15 290
Diversos 32 363 61 634 93 997 65 440 59 901 125 341
54 292 059 4 493 910 58 785 969 77 645 793 6 407 591 84 053 384
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2011
Seguros de vida: 291 376 547 770 (599 468) 239 678
Seguros não vida: 83 762 008 43 477 964 (68 693 681) 58 546 291
Acidentes de trabalho 885 229 - - 885 229
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 395 108 (3 377) - 391 731
Doença 10 934 406 45 854 411 (46 621 619) 10 167 198
Incêndio e Outros Danos 26 805 980 14 695 033 (16 590 886) 24 910 127
Automóvel 11 258 301 898 352 (310 187) 11 846 466
Marítimo, Aéreo e Transportes 29 487 084 (19 780 513) (4 326 176) 5 380 395
Responsabilidade Civil Geral 3 855 269 1 672 878 (663 050) 4 865 097
Crédito e Cauções 15 290 (7 019) (2 220) 6 051
Diversos 125 341 148 199 (179 543) 93 997
84 053 384 44 025 734 (69 293 149) 58 785 969
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 87
As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à
função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2010
Seguros de vida: 507 484 901 215 (1 117 323) 291 376
Seguros não vida: 87 332 457 58 620 484 (62 190 933) 83 762 008
Acidentes de trabalho 1 138 504 (202 168) (51 107) 885 229
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 728 338 (328 836) (4 394) 395 108
Doença 14 180 150 42 395 531 (45 641 275) 10 934 406
Incêndio e Outros Danos 22 068 083 15 251 085 (10 513 188) 26 805 980
Automóvel 13 612 539 (709 843) (1 644 395) 11 258 301
Marítimo, Aéreo e Transportes 30 893 890 1 819 493 (3 226 299) 29 487 084
Responsabilidade Civil Geral 4 322 193 508 542 (975 466) 3 855 269
Crédito e Cauções 26 796 (1 147) (10 359) 15 290
Proteção Jurídica 212 868 (212 868) - -
Diversos 149 096 100 695 (124 450) 125 341
87 839 941 59 521 699 (63 308 256) 84 053 384
88Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
15. Outros Devedores por Operações de Seguros e Outras Operações
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Contas a receber por operações de seguro direto:
Recibos por cobrar:
Ramo Automóvel 5 587 014 8 081 163
Ramo Acidentes de Trabalho 3 290 501 3 921 576
Outros Ramos 20 847 881 21 616 594
29 725 396 33 619 333
Reembolsos de sinistros:
Ramo automóvel - IDS credor 1 298 397 2 094 011
Ramo automóvel - Outros reembolsos 4 123 204 5 493 273
Reembolsos de pensões de acidentes de trabalho 2 196 457 2 240 490
Reembolsos emitidos de outros ramos 2 441 884 3 280 522
10 059 942 13 108 296
Mediadores:
Contas correntes 34 520 043 15 331 807
Outros saldos - 433 417
Cosseguradores:
Contas correntes 7 962 872 9 364 263
Outros saldos 4 573 409 4 166 972
Outros:
Fundo de Acidentes de Trabalho 94 694 93 969
IFAP 27 719 269 5 805 096
Outros saldos 2 554 421 2 760 060
117 210 046 84 683 213
(Ajustamentos de recibos por cobrar - Nota 38) (10 293 741) (9 868 238)
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (9 427 623) (7 987 099)
97 488 682 66 827 876
Contas a receber por outras operações de resseguro:
Contas correntes de resseguradores 8 345 517 5 072 851
Contas correntes de ressegurados 101 993 231 149
8 447 510 5 304 000
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (2 261 740) (1 520 239)
6 185 770 3 783 761
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 89
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os recibos por cobrar apresentam a seguinte composição de acordo
com a respetiva antiguidade:
A rubrica “Operações sobre valores mobiliários a regularizar” regista as transações de valores mobiliários
efetuadas nos últimos dias de dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias úteis do
mês seguinte.
Os saldos a receber do IFAP correspondem, essencialmente, a bonificações de seguros de colheitas
relativas às campanhas dos anos de 2007 a 2011.
2011 2010
(Valores em Euros)
Contas a receber por outras operações:
Empresas do Grupo 144 211 4 719 215
Operações sobre valores mobiliários a regularizar 1 911 838 237 114
IFAP 10 182 562 27 462 319
Outros fornecedores e serviços prestados 218 721 324 185
Pessoal 369 927 55 129
Clientes c/c 403 546 807 700
Contas de regularização interna 547 625 6 367 974
Arrendamentos imobiliários 1 616 120 1 869 462
Companhias de seguro e mediadores 1 232 902 1 261 845
Outros Devedores e Credores 6 604 952 6 227 543
Outros 36 716 158 173
23 269 120 49 490 659
(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (8 133 744) (10 432 165)
15 135 376 39 058 494
118 809 828 109 670 131
(continuação)
2011 2010
(Valores em Euros)
Até 90 dias 19 910 784 21 617 918
Entre 91 e 180 dias 1 944 097 1 945 373
Entre 181 e 365 dias 2 614 451 3 242 893
Mais de 365 dias 5 256 064 6 813 149
29 725 396 33 619 333
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 90
16. Imposto Sobre o Rendimento
Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre
o rendimento têm o seguinte detalhe:
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativos por impostos correntes
Imposto sobre o rendimento a recuperar 391 262 -
Passivos por impostos correntes
Imposto sobre o rendimento a pagar - (13 184 574)
Outros
Imposto do selo (3 129 145) (3 633 631)
Fundo de Garantia Automóvel (954 485) (1 033 380)
Fundo de Acidentes de Trabalho (1 948 037) (1 944 893)
Fundo de Compensação do Seguro de Colheitas (3 708) (3 841)
Taxa Autoridade Nacional para a Proteção Civil (1 112 072) (1 103 032)
Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (458 276) (493 408)
Instituto Nacional de Emergência Médica (1 140 422) (1 319 183)
Segurança Social (715 719) (739 043)
Retenções (1 655 328) (1 376 120)
Outros (171 167) (1 096 436)
(11 288 359) (25 927 541)
Ativos por impostos diferidos 39 060 577 31 503 556
Passivos por impostos diferidos (1 735 514) (2 676 683)
37 325 063 28 826 873
26 427 966 2 899 332
2011 2010
(Valores em Euros)
Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (558 201) (13 416 238)
Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas - (842 439)
Retenções na fonte 916 743 1 035 469
Outros 32 720 38 634
391 262 (13 184 574)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 91
Em 31 de dezembro de 2011 a rubrica “Estimativa de imposto registado por resultados” diz respeito à
tributação autónoma. Em 2010 esta rubrica refere-se ao montante da estimativa de imposto sobre o
rendimento das pessoas coletivas (IRC) acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e à
derrama estadual apurada nos termos da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.
A estimativa de imposto em sede de IRC com referência ao exercício findo em 31 de dezembro de 2011
foi registada na rubrica "Ativos por impostos diferidos", decorrente de ter sido apurado um prejuízo
fiscal no montante de 6.041.097 Euros, tendo a Companhia registado um custo na conta de ganhos e
perdas de 481.496 Euros e um acréscimo dos capitais próprios no montante de 6.522.593 Euros
referente ao efeito fiscal da variação negativa da reserva de justo valor dos ativos financeiros
classificados como disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação
nos resultados.
Em 31 de dezembro de 2010, o valor de 842.439 Euros, resulta do acréscimo para efeitos de imposto
corrente da variação positiva da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como
disponíveis para venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.
O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi
o seguinte:
Saldo Capital Saldoinicial Próprio Resultados final
(Valores em Euros)
2011Variação em
Valorização de ativos financeiros
disponíveis para venda 3 984 166 418 260 - 4 402 426
Valorização de ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao justo valor
através de ganhos e perdas 177 743 - (81 211) 96 532
Terrenos e edifícios:
- De uso próprio 4 304 445 26 026 (56 211) 4 274 260
- De rendimento 2 265 401 - (176 129) 2 089 272
Provisões e imparidade temporariamente
não aceites fiscalmente 18 664 343 - 56 199 18 720 542
Benefícios dos trabalhadores (513 579) 1 703 653 541 080 1 731 154
Prejuízos Fiscais - 6 522 593 (481 495) 6 041 098
Outros (55 646) - 25 425 (30 221)
28 826 873 8 670 532 (172 342) 37 325 063
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 92
Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o
Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do
lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do setor segurador.
De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção pela primeira vez
do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, que
tenham sido considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do
lucro tributável correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.
Em 30 de dezembro de 2011 foi publicada a Lei nº 64-B/2011, que aprovou o Orçamento do Estado para
2012, o qual estabelece no artigo 183º que as variações patrimoniais negativas registadas no período de
tributação de 2011 decorrentes da alteração da política contabilística de registo dos ganhos e perdas
atuariais resultantes do reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e outros
benefícios pós-emprego de benefício definido, respeitantes a contribuições efetuadas nesse período ou
em períodos de tributação anteriores, não concorrem para os limites de dedutibilidade estabelecidos no
artigo 43º do Código do IRC, concorrendo antes, em partes iguais, para a formação do lucro tributável
do exercício de 2012 e dos nove períodos de tributação seguintes.
Saldo Capital Saldoinicial Próprio Resultados final
(Valores em Euros)
2010Variação em
Valorização de ativos financeiros
disponíveis para venda 2 304 721 1 679 445 - 3 984 166
Valorização de ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao justo valor
através de ganhos e perdas 243 631 - (65 888) 177 743
Terrenos e edifícios:
- De uso próprio 3 898 299 514 084 (107 938) 4 304 445
- De rendimento 1 468 821 - 796 580 2 265 401
Provisões e imparidade temporariamente
não aceites fiscalmente 19 904 115 - (1 239 772) 18 664 343
Benefícios dos trabalhadores (503 608) (486 425) 476 454 (513 579)
Outros 40 388 - (96 034) (55 646)
27 356 367 1 707 104 (236 598) 28 826 873
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 93
Os custos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga fiscal, medida
pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de impostos,
podem ser apresentados como se segue:
A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010
pode ser demonstrada como se segue:
2011 2010
(Valores em Euros)
Impostos correntes
Do exercício - 12 019 785
Derama estadual - 1 163 418
Tributações Autónomas 558 201 233 035
Outros (1 519 149) (277 302)
(960 948) 13 138 936
Impostos diferidos 172 342 236 598
Total de impostos em resultados (788 606) 13 375 534
Lucro antes de impostos 9 100 979 32 707 101
Carga fiscal (8.67%) 40.85%
(Valores em Euros)
Taxa Imposto Taxa Imposto
2011 2010
Resultado antes de impostos 9 100 979 32 707 101
Imposto apurado com base na taxa nominal 25.00% 2 275 245 29.00% 9 485 059
Diferenças definitivas a deduzir:
Dividendos de instrumentos de capital (6.95%) (632 528) (2.27%) (743 910)
Mais e menos-valias fiscais (2.87%) (261 149) (0.71%) (231 613)
Excesso de estimativa de impostos (16.69%) (1 519 149) 0.00% -
Outras (30.18%) (2 746 450) 0.00% -
Diferenças definitivas a acrescer:
Provisões não relevantes para efeitos fiscais 16.76% 1 525 776 4.76% 1 556 475
Menos-valias liquidas e imparidades não dedutiveis 1.31% 119 451 8.54% 2 791 586
Correções relativas a exercicios anteriores 0.00% - 0.84% 276 255
Realizações utilidade social 1.47% 133 771 0.00% -
Outras 0.00% - 1.22% 399 462
Benefícios fiscais:
Criação líquida de postos de trabalho (0.13%) (11 883) (0.12%) (39 052)
Outros (0.49%) (44 729) (0.20%) (65 435)
Tributação autónoma 6.13% 558 201 0.71% 233 035
Aumento de ativos por impostos
diferidos - derrama estadual (2.03%) (185 162) (0.72%) (236 328)
Lucro tributavel abaixo do limite da derrama estadual 0.00% - (0.15%) (50 000)
-8.67% (788 606) 40.89% 13 375 534
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 94
As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período
de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que
sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação,
eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais
correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na
opinião do Conselho de Administração da Império Bonança, não é previsível que qualquer correção
relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.
Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro
de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo
de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante
esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais
gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem
ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.
17. Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Seguros” corresponde essencialmente aos custos diferidos
relativos ao seguro de doença do pessoal da Império Bonança, efetuado na própria Companhia, pelo
período compreendido entre novembro de 2011/outubro de 2012 e novembro de 2010/outubro de 2011,
respetivamente.
2011 2010
(Valores em Euros)
Acréscimos de rendimentos 296 262 140 215
Gastos diferidos:
Seguros 1 449 707 1 886 867
Rendas e alugueres 284 584 298 170
Publicidade 338 250 -
Assistência a equip. informático 97 946 107 790
Licenças de software 406 276 893 071
Outros 332 175 300 811
3 205 200 3 626 924
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 95
18. Provisões Técnicas
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de seguro direto e resseguro aceite apresentam
a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para prémios não adquiridos de seguro direto e resseguro
aceite apresentam a seguinte composição:
2011 2010
Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total
(Valores em Euros)
Provisão para prémios não adquiridos 322 587 86 060 919 86 383 506 310 937 94 161 668 94 472 605
Provisão matemática do ramo vida 498 945 967 - 498 945 967 559 108 739 - 559 108 739
Provisão para sinistros:
Sinistros declarados 14 895 025 630 880 398 645 775 423 20 292 231 670 099 403 690 391 634
Sinistros não declarados (IBNR) 1 808 082 38 863 931 40 672 013 2 235 680 41 243 431 43 479 111
16 703 107 669 744 329 686 447 436 22 527 911 711 342 834 733 870 745
Provisão para participação nos resultados 13 265 518 - 13 265 518 18 817 713 238 756 19 056 469
Provisão para compromissos de taxa 3 856 881 - 3 856 881 122 486 - 122 486
Provisão para desvios de sinistralidade - 8 129 917 8 129 917 - 7 570 515 7 570 515
Provisão para riscos em curso - 8 221 214 8 221 214 - 13 449 632 13 449 632
17 122 399 16 351 131 33 473 530 18 940 199 21 258 903 40 199 102
533 094 060 772 156 379 1 305 250 439 600 887 786 826 763 405 1 427 651 191
2011 2010Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido
(Valores em Euros)
Seguros de vida: 322 587 - 322 587 310 937 - 310 937
Seguros não vida: 104 495 019 (18 434 100) 86 060 919 113 264 780 (19 103 112) 94 161 668
Acidentes de trabalho 5 751 647 (1 081 712) 4 669 935 6 456 671 (1 190 789) 5 265 882
Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 1 475 435 (266 925) 1 208 510 1 704 757 (279 587) 1 425 170
Doença 5 348 666 (552 384) 4 796 282 11 025 231 (757 150) 10 268 081
Incêndio e Outros Danos 27 312 531 (5 088 665) 22 223 866 26 211 391 (5 004 666) 21 206 725
Automóvel 53 058 319 (9 996 238) 43 062 081 56 129 084 (10 479 389) 45 649 695
Marítimo, Aéreo e Transportes 2 145 371 (173 858) 1 971 513 3 384 930 (227 007) 3 157 923
Responsabilidade Civil Geral 4 286 919 (636 759) 3 650 160 4 409 465 (698 294) 3 711 171
Crédito e Cauções 120 262 (11 478) 108 784 102 052 (8 287) 93 765
Proteção Jurídica 1 192 939 (159 901) 1 033 038 895 922 (106 477) 789 445
Assistência 2 942 476 (366 524) 2 575 952 2 264 261 (274 875) 1 989 386
Diversos 860 454 (99 656) 760 798 681 016 (76 591) 604 425
104 817 606 (18 434 100) 86 383 506 113 575 717 (19 103 112) 94 472 605
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 96
Os movimentos ocorridos nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos
de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros de vida: 310 937 11 650 322 587
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros não vida: 113 264 780 (8 769 761) 104 495 019
Acidentes de trabalho 6 456 671 (705 024) 5 751 647
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 1 704 757 (229 322) 1 475 435
Doença 11 025 231 (5 676 565) 5 348 666
Incêndio e Outros Danos 26 211 391 1 101 140 27 312 531
Automóvel 56 129 084 (3 070 765) 53 058 319
Marítimo, Aéreo e Transportes 3 384 930 (1 239 559) 2 145 371
Responsabilidade Civil Geral 4 409 465 (122 546) 4 286 919
Crédito e Cauções 102 052 18 210 120 262
Proteção Jurídica 895 922 297 017 1 192 939
Assistência 2 264 261 678 215 2 942 476
Diversos 681 016 179 438 860 454
113 575 717 (8 758 111) 104 817 606
Custos de aquisição diferidos:
Seguros não vida: (19 103 112) 669 012 (18 434 100)
Acidentes de trabalho (1 190 789) 109 077 (1 081 712)
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (279 587) 12 662 (266 925)
Doença (757 150) 204 766 (552 384)
Incêndio e Outros Danos (5 004 666) (83 999) (5 088 665)
Automóvel (10 479 389) 483 151 (9 996 238)
Marítimo, Aéreo e Transportes (227 007) 53 149 (173 858)
Responsabilidade Civil Geral (698 294) 61 535 (636 759)
Crédito e Cauções (8 287) (3 191) (11 478)
Proteção Jurídica (106 477) (53 424) (159 901)
Assistência (274 875) (91 649) (366 524)
Diversos (76 591) (23 065) (99 656)
94 472 605 (8 089 099) 86 383 506
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 97
ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2010
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros de vida: 401 388 (90 451) 310 937
Provisão para prémios não adquiridos:
Seguros não vida: 115 450 777 (2 185 997) 113 264 780
Acidentes de trabalho 6 769 797 (313 126) 6 456 671
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 1 907 163 (202 406) 1 704 757
Doença 9 166 985 1 858 246 11 025 231
Incêndio e Outros Danos 26 442 336 (230 945) 26 211 391
Automóvel 61 100 358 (4 971 274) 56 129 084
Marítimo, Aéreo e Transportes 4 484 972 (1 100 042) 3 384 930
Responsabilidade Civil Geral 4 573 369 (163 904) 4 409 465
Crédito e Cauções 102 811 (759) 102 052
Proteção Jurídica 10 980 884 942 895 922
Assistência 696 977 1 567 284 2 264 261
Diversos 195 029 485 987 681 016
115 852 165 (2 276 448) 113 575 717
Custos de aquisição diferidos:
Seguros não vida: (18 702 397) (400 715) (19 103 112)
Acidentes de trabalho (1 260 497) 69 708 (1 190 789)
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (304 201) 24 614 (279 587)
Doença (539 182) (217 968) (757 150)
Incêndio e Outros Danos (4 929 479) (75 187) (5 004 666)
Automóvel (10 667 169) 187 780 (10 479 389)
Marítimo, Aéreo e Transportes (182 982) (44 025) (227 007)
Responsabilidade Civil Geral (740 747) 42 453 (698 294)
Crédito e Cauções (8 636) 349 (8 287)
Proteção Jurídica (1 912) (104 565) (106 477)
Assistência (47 874) (227 001) (274 875)
Diversos (19 718) (56 873) (76 591)
97 149 768 (2 677 163) 94 472 605
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 98
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite
apresentam a seguinte composição:
No exercício de 2011 a Companhia procedeu à revisão da metodologia utilizada na estimação dos
encargos com sinistros relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro,
tendo passado a registar as responsabilidades relativas a sinistros com recibos de indemnização
emitidos com antiguidade superior a três anos, incluindo os montantes com origem em resgates e
vencimentos, com base no valor esperado dos pagamentos a efetuar, determinado por um consultor
externo a partir dos dados históricos da Companhia relativos ao pagamento de sinistros similares.
A metodologia anteriormente adotada consistia no registo do valor nominal da responsabilidade. Neste
sentido, em 2011 as provisões registadas pela Companhia sofreram uma redução líquida no montante
de 5.755.283 Euros.
Durante o exercício de 2010, a Companhia procedeu a uma revisão das estimativas para efeitos de
determinação das provisões para margens de risco do ramo acidentes de trabalho. Na sequência desta
revisão, o montante das provisões para sinistros foi reduzido em 16.500.000 Euros.
2011 2010Não Não
Declarados declarados Total Declarados declarados Total
(Valores em Euros)
Seguros de vida: 14 895 025 1 808 082 16 703 107 20 292 231 2 235 680 22 527 911
Seguros não vida: 630 880 398 38 863 931 669 744 329 670 099 403 41 243 431 711 342 834
Acidentes de trabalho: 285 184 042 3 710 683 288 894 725 283 899 605 4 078 110 287 977 715
Provisão matemática 212 323 514 1 317 535 213 641 049 208 948 641 1 598 987 210 547 628
Provisão para assistência vitalicia 52 905 080 80 448 52 985 528 50 161 835 135 752 50 297 587
Provisão para assistência temporária 19 955 448 2 312 700 22 268 148 24 789 129 2 343 371 27 132 500
Outros seguros: 345 696 356 35 153 248 380 849 604 386 199 798 37 165 321 423 365 119
Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 2 386 668 120 217 2 506 885 3 656 350 136 759 3 793 109
Doença 8 348 988 1 840 193 10 189 181 6 631 923 4 321 431 10 953 354
Incêndio e Outros Danos 53 188 066 8 377 629 61 565 695 54 909 978 7 609 348 62 519 326
Automóvel 245 749 813 19 021 392 264 771 205 261 098 886 16 865 044 277 963 930
Marítimo, Aéreo e Transportes 8 869 407 946 886 9 816 293 34 575 094 970 033 35 545 127
Responsabilidade Civil Geral 26 386 924 4 495 595 30 882 519 24 716 839 6 961 878 31 678 717
Crédito e Cauções 281 351 15 641 296 992 232 119 9 346 241 465
Proteção Jurídica 591 10 245 10 836 6 734 10 981 17 715
Assistência - 71 71 - 71 71
Diversos 484 548 325 379 809 927 371 875 280 430 652 305
645 775 423 40 672 013 686 447 436 690 391 634 43 479 111 733 870 745
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 99
Os movimentos ocorridos nas provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite durante os
exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2011
Seguros de vida: 22 527 911 101 118 057 (106 942 861) 16 703 107
Seguros não vida: 711 342 834 248 960 049 (290 558 554) 669 744 329
Acidentes de trabalho 287 977 715 55 537 612 (54 620 602) 288 894 725
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 793 109 742 982 (2 029 206) 2 506 885
Doença 10 953 354 46 044 182 (46 808 355) 10 189 181
Incêndio e Outros Danos 62 519 326 46 949 380 (47 903 011) 61 565 695
Automóvel 277 963 930 115 399 551 (128 592 276) 264 771 205
Marítimo, Aéreo e Transportes 35 545 127 (19 828 964) (5 899 870) 9 816 293
Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 2 203 609 (2 999 807) 30 882 519
Crédito e Cauções 241 465 280 544 (225 017) 296 992
Proteção Jurídica 17 715 8 688 (15 567) 10 836
Assistência 71 22 (22) 71
Diversos 652 305 1 622 443 (1 464 821) 809 927
733 870 745 350 078 106 (397 501 415) 686 447 436
ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final
(Valores em Euros)
2010
Seguros de vida: 24 485 022 105 645 109 (107 602 220) 22 527 911
Seguros não vida: 761 758 336 253 304 666 (303 720 168) 711 342 834
Acidentes de trabalho 310 264 416 38 699 598 (60 986 299) 287 977 715
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 4 657 908 653 960 (1 518 759) 3 793 109
Doença 14 268 521 42 500 519 (45 815 686) 10 953 354
Incêndio e Outros Danos 60 202 236 50 295 101 (47 978 011) 62 519 326
Automóvel 297 606 591 116 755 606 (136 398 267) 277 963 930
Marítimo, Aéreo e Transportes 38 009 348 2 426 097 (4 890 318) 35 545 127
Responsabilidade Civil Geral 34 071 021 2 114 628 (4 506 932) 31 678 717
Crédito e Cauções 219 282 136 084 (113 901) 241 465
Proteção Jurídica 1 587 619 (1 554 710) (15 194) 17 715
Assistência 98 233 (260) 71
Diversos 871 296 1 277 550 (1 496 541) 652 305
786 243 358 358 949 775 (411 322 388) 733 870 745
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 100
As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à
função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite
apresentam a seguinte composição:
Os movimentos ocorridos nas provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite
durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:
2011 2010
(Valores em Euros)
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 1 049 836 2 805 030
Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 3 578 6 648
Doença 1 929 099 274 228
Incêndio e Outros Danos 2 984 777 3 262 112
Automóvel 1 573 549 6 705 159
Responsabilidade Civil Geral 102 708 193 996
Crédito e Cauções 24 804 -
Assistência 552 863 -
Diversos - 202 459
8 221 214 13 449 632
Saldo Dotações Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2011
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 2 805 030 (1 755 194) 1 049 836
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 648 (3 070) 3 578
Doença 274 228 1 654 871 1 929 099
Incêndio e Outros Danos 3 262 112 (277 335) 2 984 777
Automóvel 6 705 159 (5 131 610) 1 573 549
Responsabilidade Civil Geral 193 996 (91 288) 102 708
Crédito e Cauções - 24 804 24 804
Assistência - 552 863 552 863
Diversos 202 459 (202 459) -
13 449 632 (5 228 418) 8 221 214
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 101
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão matemática do ramo vida e a provisão para participação
nos resultados de seguro direto e resseguro aceite apresentam a seguinte composição:
Saldo Dotações Saldoinicial no período final
(Valores em Euros)
2010
Seguros não vida:
Acidentes de trabalho 1 689 428 1 115 602 2 805 030
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 26 212 (19 564) 6 648
Doença 595 450 (321 222) 274 228
Incêndio e Outros Danos 3 221 314 40 798 3 262 112
Automóvel 2 415 978 4 289 181 6 705 159
Responsabilidade Civil Geral 326 680 (132 684) 193 996
Crédito e Cauções 5 218 (5 218) -
Proteção Jurídica 11 429 (11 429) -
Assistência 63 809 (63 809) -
Diversos 167 330 35 129 202 459
8 522 848 4 926 784 13 449 632
2011 2010Provisão para Provisão para
Provisão participação Provisão participaçãomatemática nos resultados Total matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)
De contratos de seguro:
Rendas Ind. 4% 2 708 185 526 725 3 234 910 3 043 434 702 022 3 745 456
Vida c/ Participação 475 457 2 663 886 3 139 343 608 844 2 847 996 3 456 840
Rendas Grupo 4% 104 163 805 886 927 105 050 732 109 629 574 886 926 110 516 500
Vida c/ Participação Bonança - 2 052 175 2 052 175 - 2 722 663 2 722 663
Vida c/ Participação Império - 4 088 166 4 088 166 - 2 989 108 2 989 108
F Ind. c/Part 4 372 251 1 696 179 6 068 430 4 623 445 1 628 727 6 252 172
LUX-Imperio Previdência 18 811 - 18 811 18 870 - 18 870
LUX-Credito Consumo 12 044 - 12 044 3 185 - 3 185
LUX-Credito Habitação 184 770 - 184 770 218 225 - 218 225
LUX-Seguro Funeral 124 - 124 202 - 202
LUX-CAIXA ASSUR IMMO 276 159 - 276 159 141 110 - 141 110
F Ind. s/Part 3 459 722 - 3 459 722 3 586 318 - 3 586 318
F Grupo s/Part 540 793 - 540 793 594 213 - 594 213
116 212 121 11 914 058 128 126 179 122 467 420 11 777 442 134 244 862
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 102
2011 2010Provisão para Provisão para
Provisão participação Provisão participaçãomatemática nos resultados Total matemática nos resultados Total
(Valores em Euros)(continuação)
De contratos de investimento
com participação nos resultados
com componente discricionária:
Postal Poupança Segura 1 583 625 - 1 583 625 1 903 349 - 1 903 349
Caixa Seguro Liquidez 2% 2 676 353 - 2 676 353 3 855 642 - 3 855 642
Poupança/PoupaInveste 792 954 - 792 954 1 057 752 - 1 057 752
LUX-Imperio Poupanca + 561 050 - 561 050 534 282 - 534 282
LUX-CPR 36 644 - 36 644 34 378 - 34 378
LUX-Compte Epargne Investiment 533 105 - 533 105 515 878 - 515 878
LUX-Cx. Invest. Seguro - Pr. Únicos 6 152 248 48 201 6 200 449 9 260 857 48 201 9 309 058
LUX-Cx. Invest. Seguro - Pr. Periódicos 396 242 - 396 242 322 491 - 322 491
Conta Poupança Reforma Individual 63 742 574 279 094 64 021 668 74 418 956 3 879 482 78 298 438
Plano Império Investimento - 84 129 84 129 - 83 014 83 014
PUR 20 965 406 92 352 21 057 758 26 285 755 78 390 26 364 145
PUR 3,25% 818 485 6 705 825 190 1 909 002 6 705 1 915 707
PUR 2,4% 14 144 528 258 990 14 403 518 17 105 708 319 603 17 425 311
Conta Poupança Reforma 3% 8 763 195 103 986 8 867 181 10 747 609 103 986 10 851 595
Poupainveste 2ª-série 3 324 213 - 3 324 213 3 985 596 - 3 985 596
Capitalização Grupo 29 855 78 29 933 11 882 - 11 882
Grupo Capitalização 3 558 675 15 694 3 574 369 3 730 405 15 694 3 746 099
PoupaInveste Empresas 119 800 - 119 800 174 704 - 174 704
PUR 3,25% - Grupo 503 910 242 504 152 556 810 242 557 052
PUR 2,4% - Grupo 336 501 30 582 367 083 338 285 30 582 368 867
PPR 57 832 562 214 914 58 047 476 65 843 581 740 220 66 583 801
PPR 23 114 251 1 390 23 115 641 26 367 457 153 371 26 520 828
PPR 3% 36 954 015 85 834 37 039 849 41 382 130 1 451 423 42 833 553
Império Bonança Reforma (PPR) -412 90 552 958 54 712 90 607 670 90 654 652 54 712 90 709 364
Império Bonança Reforma (PPR/E) -413 14 922 842 4 195 14 927 037 17 086 372 4 195 17 090 567
Império Bonança PPR/E Ganha + 2 811 535 14 328 2 825 863 4 792 932 14 328 4 807 260
PPR Ganha + 16 471 046 23 863 16 494 909 25 086 581 23 863 25 110 444
PPR Ganha + 3ª Série 7 160 627 - 7 160 627 6 863 385 - 6 863 385
IB PPR Leve Duo 3 223 658 32 171 3 255 829 1 303 874 32 260 1 336 134
PPR Ganha + 4ª Série Transferências 293 858 - 293 858 296 494 - 296 494
PPR Rendimento Garantido 5ª S Transfer. 357 131 - 357 131 214 520 - 214 520
382 733 846 1 351 460 384 085 306 436 641 319 7 040 271 443 681 590
498 945 967 13 265 518 512 211 485 559 108 739 18 817 713 577 926 452
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 103
Os movimentos ocorridos na provisão matemática do ramo vida e na provisão para participação nos
resultados de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:
2011Responsabilidades Montante atribuível
Saldo originadas no período aos segurados Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio Outros distribuídos final
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
Provisão matemática:
- De contratos de seguro 122 467 420 (7 136 344) - - 881 045 116 212 121
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 436 641 319 (54 251 313) - 296 820 47 020 382 733 846
559 108 739 (61 387 657) - 296 820 928 065 498 945 967
Provisão para participação nos resultados:
- De contratos de seguro 11 777 442 3 088 271 (655 863) - (2 295 792) 11 914 058
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 7 040 271 524 552 (6 166 343) - (47 020) 1 351 460
18 817 713 3 612 823 (6 822 206) - (2 342 812) 13 265 518
577 926 452 (57 774 834) (6 822 206) 296 820 (1 414 747) 512 211 485
2010Responsabilidades Montante atribuível
Saldo originadas no período aos segurados Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio Outros distribuídos final
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
Provisão matemática:
- De contratos de seguro 126 485 156 (4 017 736) - - - 122 467 420
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 485 888 062 (49 263 386) - 2 158 14 485 436 641 319
612 373 218 (53 281 122) - 2 158 14 485 559 108 739
Provisão para participação nos resultados:
- De contratos de seguro 11 659 897 1 821 433 (138 058) - (1 565 830) 11 777 442
- De contratos de investimento com
participação nos resultados com
componente discricionária 5 217 551 133 552 1 703 653 - (14 485) 7 040 271
16 877 448 1 954 985 1 565 595 - (1 580 315) 18 817 713
629 250 666 (51 326 137) 1 565 595 2 158 (1 565 830) 577 926 452
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 104
19. Passivos Financeiros da Componente de Depósito de Contratos de Seguros e de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento
O movimento ocorrido nesta rubrica durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:
2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Valorizados ao justo valor
Contratos "Unit-linked":
Rendimento 10+ / Plano 5 2 069 102 - (1 894 082) 69 070 - 244 090
Capital Multiplicado 49 637 - (7 895) - - 41 742
Rendimento 97 2ª Emissão - - - 4 201 - 4 201
Vantagem Dupla 13 822 636 - (14 882 629) 1 583 726 - 523 733
Vantagem Dupla 2003 7 256 646 - (499 862) (113 480) - 6 643 304
Mais Valor 2004 1ª Série 320 330 - (22 011) (52 244) - 246 075
Mais Valor 2004 2ª Série 413 072 - (1) (51 201) - 361 870
Luxemburgo Tomador Seguro 885 967 - (54 843 ) (186 336) - 644 788
Crescer 20 20 821 - - - - 20 821
Crescer 20 2ª série 208 356 - (9 101) - - 199 255
Crescer 20 3ª série 14 684 - - - - 14 684
Investimento Portugal - 1 846 345 (9 062) 34 695 - 1 871 978
Fundos Capitalização Encerrados - - - 3 650 - 3 650
Rendimento Crescente Mais 774 757 - (16 784) 757 969 - 1 515 942
IB PPR Leve Tri ICAE Ações 74 182 13 460 (8 224) (5 804) (2 496) 71 118
PPR/E Mais 14 314 589 - (1 217 645) 168 844 - 13 265 788
Fundos PPR Encerrados (1 952) - - 11 141 - 9 189
40 222 827 1 859 805 (18 622 139) 2 224 231 (2 496) 25 682 228
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 105
2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Valorizados ao custo amortizado
Outros contratos de investimento:
Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 109 697 810 49 439 857 (83 746 832 ) 3 577 045 - 78 967 880
PPR 4,28% 6 002 727 - (519 973 ) 43 721 - 5 526 475
IB PPR Leve Uni 62 528 808 12 677 897 (14 964 095 ) 1 239 909 (294 324) 61 188 195
PPR Levexpert 477 235 - (34 864 ) 21 324 - 463 695
PPR Levexpert - Série B 35 535 - - 539 - 36 074
PPR Levexpert - Série C 161 982 - (2 673) 1 800 - 161 109
PPR Levexpert - Série D 3 161 186 - (133 796) 120 094 - 3 147 484
Levexpert PPR - Série E 2 513 276 - (117 604) 95 162 - 2 490 834
Levexpert PPR - Série F 3 488 556 - (135 755) 82 793 - 3 435 594
PPR Levexpert - Série G 2 213 485 - (587 413) 39 091 - 1 665 163
Levexpert PPR - Série H 5 524 880 (1 478) (390 131) 159 922 - 5 293 193
Levexpert PPR - Série I 11 642 330 (184 738) (1 797 667) 342 802 - 10 002 727
PPR Levexpert - Série K - 9 920 115 (128 854) 233 592 - 10 024 853
PPR Levexpert - Série M - 4 994 774 (126 949) 50 138 - 4 917 963
PPR Levexpert - Série O - 39 640 875 (2 473) 148 261 - 39 786 663
UBP Super Rendimento 8 Anos - L 3 091 064 - (213 872) 48 464 - 2 925 656
Super Rendimento Seguro - L 1 575 078 - (66 545) 11 518 - 1 520 051
212 113 952 116 487 302 (102 969 496) 6 216 175 (294 324) 231 553 609
252 336 779 118 347 107 (121 591 635) 8 440 406 (296 820) 257 235 837
(continuação)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 106
2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final
(Valores em Euros)
Valorizados ao justo valor
Contratos "Unit-linked":
Rendimento 10+ / Plano 5 1 981 010 - (97 329) 185 421 - 2 069 102
Capital Multiplicado 919 685 - (146 070) (723 978) - 49 637
Vantagem Dupla 15 386 029 - (862 548) (700 845) - 13 822 636
Vantagem Dupla 2003 7 416 303 - (324 508 ) 164 851 - 7 256 646
Mais Valor 2004 1ª Série 320 330 - - - - 320 330
Mais Valor 2004 2ª Série 418 328 - (5 256) - - 413 072
Luxemburgo Tomador Seguro 873 194 - (143 857) 156 630 - 885 967
Crescer 20 ICAE 9 604 945 - (9 719 677) 135 553 - 20 821
Crescer 20 2ª série ICAE 8 028 379 - (8 530 620) 710 597 - 208 356
Crescer 20 3ª série ICAE 6 055 295 - (6 267 297) 226 686 - 14 684
Rendimento Crescente Mais 806 603 - (31 846) - - 774 757
IB PPR Leve Tri ICAE Ações 60 199 17 754 (1 715) (274) (1 782) 74 182
PPR/E Mais 15 202 343 - (1 374 847) 487 093 - 14 314 589
Fundos PPR Encerrados (1 952) - - - - (1 952)
67 070 691 17 754 (27 505 570) 641 734 (1 782) 40 222 827
Valorizados ao custo amortizado
Outros contratos de investimento:
Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 103 708 256 44 676 469 (43 004 065) 4 317 150 - 109 697 810
PPR 4,28% 6 096 844 (700) (132 439) 39 022 - 6 002 727
IB PPR Leve Uni 38 348 734 30 861 460 (7 465 199) 784 189 (376) 62 528 808
PPR Levexpert 462 032 - (5 580) 20 783 - 477 235
PPR Levexpert - Série B 37 734 - (2 646) 447 - 35 535
PPR Levexpert - Série C 164 059 - (3 141) 1 064 - 161 982
PPR Levexpert - Série D 3 161 174 - (119 059) 119 071 - 3 161 186
Levexpert PPR - Série E 2 553 901 - (138 430) 97 805 - 2 513 276
Levexpert PPR - Série F 3 411 731 - (36 240) 113 065 - 3 488 556
PPR Levexpert - Série G - 2 192 218 (18 023) 39 290 - 2 213 485
Levexpert PPR - Série H - 5 494 296 (22 479) 53 063 - 5 524 880
Levexpert PPR - Série I - 11 666 771 (6 305) (18 136) - 11 642 330
UBP Super Rendimento 8 Anos - L 3 221 029 - (129 965) - - 3 091 064
Super Rendimento Seguro - L 1 646 580 - (71 502) - - 1 575 078
162 812 074 94 890 514 (51 155 073) 5 566 813 (376) 212 113 952
229 882 765 94 908 268 (78 660 643) 6 208 547 (2 158) 252 336 779
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 107
Os “Outros contratos de investimento” correspondem, na sua maior parte, a responsabilidades com
contratos que garantem ao segurado uma taxa de rentabilidade fixa ao longo da totalidade do contrato,
os quais se encontram registados ao custo amortizado. Uma parte significativa destas responsabilidades
encontra-se coberta através de investimentos em títulos da dívida pública Portuguesa, registados como
ativos disponíveis para venda (Nota 7) e como investimentos a deter até à maturidade (Nota 9), os quais
foram adquiridos com taxas de rendibilidade efetivas superiores às taxas garantidas aos segurados.
As mais e menos-valias potenciais em ativos disponíveis para venda são reconhecidas em reservas de
reavaliação e as mais e menos-valias potenciais em investimentos a deter até à maturidade não são
reconhecidas.
20. Outros Passivos Financeiros
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
Em 31 de dezembro de 2010, os passivos subordinados correspondiam a empréstimos concedidos pela
Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., os quais venciam juros trimestralmente calculados com base na taxa
Euribor a seis meses. Em 29 de junho de 2011 este empréstimo subordinado foi integralmente reembolsado.
Estes empréstimos não tinham prazo de reembolso definido e cumpriam as condições de subordinação
para inclusão nos elementos constitutivos da margem de solvência estabelecidas pelo artº 96º do D.L.
nº 94-B/98, de 17 de abril.
2011 2010
(Valores em Euros)
Passivos subordinados:
Empréstimos - 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores:
Não Vida 28 843 623 33 384 035
28 843 623 109 984 035
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 108
21. Outros Credores por Operações de Seguros e Outras Operações
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
A rubrica “Contas de regularização interna” regista diversas transações efetuadas nos últimos dias de
dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias do mês seguinte.
2011 2010
(Valores em Euros)
Contas a pagar por operações de seguro direto:
Mediadores:
Conta corrente 33 837 176 19 804 766
Comissões a pagar 1 078 245 1 786 888
Comissões a receber 246 400 -
Tomadores de seguro:
Estornos a pagar 2 872 888 10 592 097
Prémios recebidos antecipadamente 4 862 013 6 274 339
Cosseguradoras:
Conta corrente 2 760 530 5 582 551
Outros 5 389 475 5 062 737
51 046 727 49 103 378
Contas a pagar por outras operações de resseguro:
Contas correntes de resseguradores 9 190 624 11 090 181
Contas correntes de ressegurados 1 064 887 1 153 038
10 255 511 12 243 219
Contas a pagar por outras operações:
Empresas do Grupo 1 144 343 404 769
Pessoal 717 175 107 522
Fornecedores de ativos 1 030 695 1 691 052
Outros fornecedores e serviços prestados 3 423 292 3 551 092
Contas de regularização interna 8 422 626 1 387 270
Arrendamentos imobiliários 10 423 11 155
Companhias de seguro e mediadores 77 306 78 158
Outros devedores e credores 126 732 188 378
Outros 88 171 82 793
15 040 763 7 502 189
76 343 001 68 848 786
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 109
No exercício de 2011, a Companhia efetuou uma revisão da estimativa dos recibos de estorno emitidos
a serem efetivamente pagos, tendo passado a anular contabilisticamente os recibos de estorno
pendentes com antiguidade superior a um ano. Até 31 de dezembro de 2010, os estornos eram anulados
quando atingiam antiguidade superior a cinco anos.
22. Acréscimos e Diferimentos
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:
23. Outras Provisões
Os movimentos nestas rubricas durante os exercícios de 2011 e 2010 foram os seguintes:
2011 2010
(Valores em Euros)
Rendimentos diferidos:
Rendas e alugueres 130 509 142 464
Acréscimos de gastos:
Férias e subsídio de férias a pagar 4 600 782 6 790 796
Bónus a pagar ao pessoal 1 445 073 1 799 550
Provisão para prémios de angariação 1 021 951 1 368 000
Comissões a pagar 5 694 759 6 197 008
Pagamentos diferidos - marketing 593 894 460 204
IMI 199 200 199 056
Eletricidade 192 000 157 000
Publicidade 214 154 104 478
Outros 971 125 3 751 145
15 063 447 20 969 701
Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais
(Valores em Euros)
2011
Provisões para impostos 5 220 602 6 103 104 - 11 323 706
Provisão para o FAT 15 304 535 303 777 - 15 608 312
Provisões para encargos com benefícios
dos empregados (Nota 31) 18 895 024 - (7 260 298) 11 634 726
Outras provisões 5 955 042 2 412 399 - 8 367 441
45 375 203 8 819 280 (7 260 298) 46 934 185
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 110
Em 31 de dezembro de 2011, as "Outras provisões" incluem o montante de 3.519.000 Euros destinado à
cobertura de perdas por imparidade adicionais em títulos da Dívida Pública Grega (Notas 9 e 38).
Os outros montantes registados nesta rubrica destinam-se a fazer face a processos judiciais e a outras
contingências decorrentes da atividade da Companhia.
Em 31 de dezembro de 2010 os reforços da rubrica "Outras provisões" incluem 2.184.253 Euros, que se
encontram registados na rubrica "Perdas de imparidade (liquidas de reversão)" (Nota 38).
24. Capital
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital da Império Bonança – Companhia de Seguros, S.A. é
integralmente detido pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., estando representado por 40.401.080
ações com o valor nominal de 5 Euros cada e está integralmente realizado.
Durante os anos de 2011 e 2010 não ocorreu qualquer aumento de capital.
Os resultados dos exercícios de 2010 e 2009 foram aplicados conforme indicado:
Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações finais
(Valores em Euros)
2010
Provisões para impostos 2 301 723 2 918 879 - 5 220 602
Provisão para o FAT 15 008 707 295 828 - 15 304 535
Provisões para encargos com benefícios
dos empregados (Nota 31) 21 564 272 - (2 669 248) 18 895 024
Outras provisões 4 052 283 1 902 759 - 5 955 042
42 926 985 5 117 466 (2 669 248) 45 375 203
2010 2010
(Valores em Euros)
Aplicação de resultados do exercício:
Reserva Legal 2 500 000 -
Reservas Livres 10 738 680 -
Resultados transitados (2 907 113) (6 364 035)
Dividendos 9 000 000 -
19 331 567 (6 364 035)
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 111
25. Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte
composição:
De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada
exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não
pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para a cobertura de prejuízos
acumulados.
As “Reservas de reavaliação” refletem as mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis
para venda e em terrenos e edifícios de uso próprio.
2011 2010
(Valores em Euros)
Reservas de reavaliação:
Por ajustamentos no justo valor:
- De ativos financeiros disponíveis para venda:
Valias brutas (Nota 7) (48 522 206) (16 878 219)
Montante atribuível aos segurados 5 019 992 (1 802 214)
(43 502 214) (18 680 433)
- De ativos a deter até à maturidade (Nota 9) (2 791 792) -
- Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio (Nota 10) 5 815 335 6 205 191
(40 478 671) (12 475 242)
Reserva por impostos diferidos:
- De ativos financeiros disponíveis para venda 4 402 426 3 984 166
- De terrenos e edifícios de uso próprio 41 603 15 577
- Imposto já deduzido sobre menos-valias potenciais em
ativos afetos a produtos vida com participação 7 702 431 1 179 838
- Desvios atuariais 2 336 864 633 211
14 483 324 5 812 792
Reserva de reavaliação, líquida de impostos diferidos (25 995 347) (6 662 450)
Outras reservas:
- Reserva legal 22 645 379 20 145 379
- Prémios de emissão 13 063 978 13 063 978
- Desvios atuariais (Nota 31) (7 921 573) (2 146 477)
- Outras reservas (26 040 414) (36 779 094)
1 747 370 (5 716 214)
Resultados transitados 15 825 016 18 732 129
Resultado do exercício 9 889 585 19 331 567
1 466 624 25 685 032
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 112
26. Prémios Adquiridos Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010Seguro direto e Resseguro Seguro direto e Resseguro
Resseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido
(Valores em Euros)
Prémios brutos emitidos:
Ramo vida 46 146 343 (1 683 824) 44 462 519 49 241 835 (1 000 396) 48 241 439
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 57 031 494 (1 942 053) 55 089 441 61 551 807 (2 549 699) 59 002 108
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 5 137 588 (248 082) 4 889 506 5 763 483 (295 513) 5 467 970
Doença 40 531 861 (40 623 355) (91 494) 52 248 128 (52 466 912) (218 784)
Incêndio e Outros Danos 78 359 302 (29 536 111) 48 823 191 77 927 830 (29 731 643) 48 196 187
Automóvel 145 134 353 (740 259) 144 394 094 153 625 985 (6 429 894) 147 196 091
Marítimo, Aéreo e Transportes 18 174 792 (15 176 131) 2 998 661 22 360 935 (19 202 947) 3 157 988
Responsabilidade Civil Geral 10 786 360 (3 035 274) 7 751 086 11 298 640 (3 018 995) 8 279 645
Crédito e Cauções 511 647 (397 023) 114 624 585 505 (420 719) 164 786
Proteção Jurídica 2 851 963 (1 224 000) 1 627 963 1 469 724 258 451 1 728 175
Assistência 7 053 548 (7 391 302) (337 754) 4 487 696 (4 471 488) 16 208
Diversos 2 905 854 (1 037 906) 1 867 948 2 229 269 ( 805 737) 1 423 532
368 478 762 (101 351 496) 267 127 266 393 549 002 (119 135 096) 274 413 906
Variação da provisão
para prémios não adquiridos:
Ramo vida (11 650) - (11 650) 90 451 - 90 451
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 705 024 (5 203) 699 821 313 126 37 771 350 897
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 229 322 4 178 233 500 202 406 (56) 202 350
Doença 5 676 565 (5 658 260) 18 305 (1 858 246) 2 045 395 187 149
Incêndio e Outros Danos (1 101 140) 1 211 814 110 674 230 945 (345 946) (115 001)
Automóvel 3 070 765 (1 526 096) 1 544 669 4 971 274 (651 404) 4 319 870
Marítimo, Aéreo e Transportes 1 239 559 (1 117 685) 121 874 1 100 042 (950 151) 149 891
Responsabilidade Civil Geral 122 546 101 112 223 658 163 904 18 063 181 967
Crédito e Cauções (18 210) (827) (19 037) 759 21 954 22 713
Proteção Jurídica (297 017) 562 213 265 196 (884 942) (698 719) (1 583 661)
Assistência (678 215) 739 254 61 039 (1 567 284) 1 563 707 (3 577)
Diversos (179 438) 64 792 (114 646) (485 987) (68 401) (554 388)
8 769 761 (5 624 708) 3 145 053 2 185 997 972 213 3 158 210
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 113
Nos exercícios de 2011 e 2010, os prémios de contratos de seguro do ramo vida podem ser decompostos
da seguinte forma:
2011 2010Seguro direto e Resseguro Seguro direto e Resseguro
Resseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido
(Valores em Euros)
Prémios adquiridos:
Ramo vida 46 134 693 (1 683 824) 44 450 869 49 332 286 (1 000 396) 48 331 890
Ramo não vida:
Acidentes de trabalho 57 736 518 (1 947 256) 55 789 262 61 864 933 (2 511 928) 59 353 005
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 5 366 910 (243 904) 5 123 006 5 965 889 (295 569) 5 670 320
Doença 46 208 426 (46 281 615) (73 189) 50 389 882 (50 421 517) (31 635)
Incêndio e Outros Danos 77 258 162 (28 324 297) 48 933 865 78 158 775 (30 077 589) 48 081 186
Automóvel 148 205 118 (2 266 355) 145 938 763 158 597 259 (7 081 298) 151 515 961
Marítimo, Aéreo e Transportes 19 414 351 (16 293 816) 3 120 535 23 460 977 (20 153 098) 3 307 879
Responsabilidade Civil Geral 10 908 906 (2 934 162) 7 974 744 11 462 544 (3 000 932) 8 461 612
Crédito e Cauções 493 437 (397 850) 95 587 586 264 (398 765) 187 499
Proteção Jurídica 2 554 946 (661 787) 1 893 159 584 782 (440 268) 144 514
Assistência 6 375 333 (6 652 048) (276 715) 2 920 412 (2 907 781) 12 631
Diversos 2 726 416 (973 114) 1 753 302 1 743 282 (874 138) 869 144
377 248 523 (106 976 204) 270 272 319 395 734 999 (118 162 883) 277 572 116
423 383 216 (108 660 028) 314 723 188 445 067 285 (119 163 279) 325 904 006
(continuação)
(Valores em Euros)
2010
Prémios brutos emitidos de seguro direto 46 146 343 49 241 835
Relativos a contratos individuais 23 089 428 28 280 361
Relativos a contratos de grupo 23 056 915 46 146 343 20 961 474 49 241 835
Periódicos 44 446 976 25 517 804
Não periódicos 1 699 367 46 146 343 23 724 031 49 241 835
De contratos sem participação nos resultados 9 044 245 7 751 867
De contratos com participação nos resultados 37 102 098 46 146 343 41 489 968 49 241 835
Saldo de resseguro (1 087 180) (215 007)
2011
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 114
27. Comissões de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento ou como Contratos de Prestação de Serviços
Nos exercícios de 2011 e 2010, as comissões recebidas relativas a contratos de seguro e a operações
consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, ascendem a 123.964 Euros e
211.617 Euros, respetivamente.
28. Custos com Sinistros, Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010Variação Variação
Sinistros da provisão Total Sinistros da provisão Totalpagos para sinistros pagos para sinistros
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Seguro direto e resseguro aceite 108 071 592 (5 801 976) 102 269 616 107 680 813 (1 956 372) 105 724 441
Resseguro cedido (496 379) 51 697 (444 682) (878 816) 216 108 (662 708)
107 575 213 (5 750 279) 101 824 934 106 801 997 (1 740 264) 105 061 733
Ramo não vida:
Seguro direto e resseguro aceite:
Acidentes de trabalho 56 576 751 934 576 57 511 327 62 732 508 (22 255 618) 40 476 890
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 2 204 597 (1 281 851) 922 746 1 763 075 (868 488) 894 587
Doença 40 513 741 (1 147 212) 39 366 529 41 152 204 (3 817 262) 37 334 942
Incêndio e Outros Danos 49 390 676 152 426 49 543 102 50 727 160 2 388 348 53 115 508
Automóvel 113 564 812 (11 029 584) 102 535 228 121 088 678 (18 495 864) 102 592 814
Marítimo, Aéreo e Transportes 5 937 893 (25 662 032) (19 724 139) 4 876 963 (2 511 832) 2 365 131
Responsabilidade Civil Geral 2 936 593 (816 621) 2 119 972 4 498 313 (2 361 759) 2 136 554
Crédito e Cauções 172 207 63 995 236 202 133 119 39 258 172 377
Assistência 62 - 62 484 (26) 458
Diversos 1 443 744 161 317 1 605 061 1 452 575 (1 780 330) (327 755)
272 741 076 (38 624 986) 234 116 090 288 425 079 (49 663 573) 238 761 506
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 115
No exercício de 2010, os custos com sinistros – variação da provisão para sinistros, do ramo acidentes
de trabalho encontram-se influenciados pelo efeito da redução da provisão para margens de risco, no
montante de 16.500.000 Euros (Nota 18).
O desenvolvimento dos custos com sinistros para os ramos de negócio em que existem incertezas
significativas sobre o montante e o momento dos pagamentos a efetuar e quando essa incerteza não
é normalmente eliminada no prazo de um ano é o que se apresenta nos quadros seguintes:
2011 2010Variação Variação
Sinistros da provisão Total Sinistros da provisão Totalpagos para sinistros pagos para sinistros
(Valores em Euros)(continuação)
Resseguro cedido:
Acidentes de trabalho - - - (51 107) 557 759 506 652
Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas - 3 377 3 377 (4 394) 28 746 24 352
Doença (40 327 158) 1 150 323 (39 176 835) (41 032 800) 3 806 997 (37 225 803)
Incêndio e Outros Danos (16 376 044) 1 890 607 (14 485 437) (9 699 052) (4 998 810) (14 697 862)
Automóvel (291 537) (588 165) (879 702) (1 634 812) 2 354 238 719 426
Marítimo, Aéreo e Transportes (3 972 313) 24 038 631 20 066 318 (3 003 586) 1 453 777 (1 549 809)
Responsabilidade Civil Geral (641 038) (1 011 829) (1 652 867) (821 066) 455 647 (365 419)
Crédito e Cauções 17 7 019 7 036 (114) 1 261 1 147
Diversos (179 543) 31 346 (148 197) (124 449) 236 621 112 172
(61 787 616) 25 521 309 (36 266 307) (56 371 380) 3 896 236 (52 475 144)
210 953 460 (13 103 677) 197 849 783 232 053 699 (45 767 337) 186 286 362
318 528 673 (18 853 956) 299 674 717 338 855 696 (47 507 601) 291 348 095
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 116
(Valores em Euros)
Valores acumulados
Ramo: Acidentes de Trabalho
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 43 868 549
- Sinistros de anos anteriores a 2004 7 740 270
- Custos imputados à regularização de sinistros 5 901 362
- Custos com sinistros de resseguro aceite 1 146
57 511 327
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 12 411 270 13 337 433 13 846 688 13 196 920 13 403 909 15 056 361 20 632 822 28 788 380 130 673 783
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 158 218 761
Total de seguro direto 288 892 544
Provisão para sinistros de resseguro aceite 2 181
Total do ramo 288 894 725
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 62 260 850 - - - - - - - 62 260 850
2005 55 731 428 66 135 525 - - - - - - 121 866 953
2006 57 135 426 76 286 038 67 470 595 - - - - - 200 892 059
2007 57 229 985 70 279 595 76 946 975 67 057 490 - - - - 271 514 045
2008 56 168 533 70 308 151 78 179 084 65 760 040 76 813 248 - - - 347 229 056
2009 55 425 301 69 807 022 76 838 725 64 848 343 68 283 040 60 410 246 - - 395 612 677
2010 55 172 253 69 672 149 77 356 381 65 027 948 66 538 437 53 310 569 56 767 884 - 443 845 621
2011 56 022 256 70 285 082 78 462 439 65 496 991 66 451 715 53 637 561 52 156 782 45 201 344 487 714 170
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 117
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 44 019 994 - - - - - - - 44 019 994
2005 44 984 610 30 253 295 - - - - - - 75 237 905
2006 44 797 275 31 019 274 43 256 247 - - - - - 119 072 796
2007 46 035 339 34 303 474 43 140 345 39 033 090 - - - - 162 512 248
2008 46 157 253 35 404 121 40 287 389 37 028 519 47 729 644 - - - 206 606 926
2009 45 777 011 35 461 794 38 951 404 36 270 268 45 376 390 42 686 122 - - 244 522 989
2010 45 946 061 34 066 072 39 538 894 36 769 624 44 899 925 42 535 808 49 868 194 - 293 624 578
2011 45 653 093 31 452 841 40 856 661 36 446 172 44 710 887 41 455 888 48 971 452 49 594 458 339 141 452
Valores acumulados
Ramo: Incêndio e Outros Danos em Coisas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 45 516 874
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (823 343)
- Custos imputados à regularização de sinistros 4 078 229
- Custos com sinistros de resseguro aceite 771 342
49 543 102
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 854 186 547 678 3 774 352 1 687 248 3 262 654 2 737 380 6 481 640 26 962 664 46 307 802
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 8 668 743
Total de seguro direto 54 976 545
Provisão para sinistros de resseguro aceite 6 589 150
Total do ramo 61 565 695
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 118
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 178 074 978 - - - - - - - 178 074 978
2005 167 792 473 165 074 506 - - - - - - 332 866 979
2006 163 593 274 157 140 788 157 178 092 - - - - - 477 912 154
2007 161 775 558 156 502 162 160 013 377 143 170 389 - - - - 621 461 486
2008 158 890 616 154 588 097 159 150 043 145 509 658 136 600 442 - - - 754 738 856
2009 150 412 340 150 894 319 157 314 889 143 293 209 137 454 747 123 405 334 - - 862 774 838
2010 146 073 462 144 459 281 148 203 675 138 269 641 136 784 325 129 851 118 116 530 629 - 960 172 131
2011 144 910 590 143 872 093 149 155 720 136 607 495 136 578 062 126 918 715 115 955 314 107 847 154 1 061 845 143
Valores acumulados
Ramo: Automóvel
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 101 673 012
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (7 830 586)
- Custos imputados à regularização de sinistros 8 783 939
- Custos com sinistros de resseguro aceite (91 137)
102 535 228
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 15 441 011 11 737 793 16 054 727 24 448 296 27 347 560 35 377 209 32 093 616 53 954 376 216 454 588
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 47 951 022
Total de seguro direto 264 405 610
Provisão para sinistros de resseguro aceite 365 595
Total do ramo 264 771 205
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 119
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 2 051 612 - - - - - - - 2 051 612
2005 2 203 712 3 290 735 - - - - - - 5 494 447
2006 1 737 782 3 336 312 2 003 886 - - - - - 7 077 980
2007 1 801 732 3 333 700 2 275 319 2 488 714 - - - - 9 899 465
2008 1 790 961 3 401 342 2 140 722 2 593 615 1 586 403 - - - 11 513 043
2009 1 779 834 3 256 859 2 051 946 2 533 813 1 335 977 1 236 919 - - 12 195 348
2010 1 819 612 3 105 883 1 985 606 2 337 947 1 323 015 1 387 033 588 497 - 12 547 593
2011 1 813 280 3 013 873 1 959 095 2 334 210 1 548 360 1 886 850 590 787 658 759 13 805 214
Valores acumulados
Ramo: Marítimo e Transportes
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 257 621
- Sinistros de anos anteriores a 2004 3 936
- Custos imputados à regularização de sinistros 37 780
- Custos com sinistros de resseguro aceite (32 546)
1 266 791
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 145 341 56 339 88 856 132 956 467 869 94 078 148 772 538 318 1 672 529
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 56 371
Total de seguro direto 1 728 900
Provisão para sinistros de resseguro aceite 540 314
Total do ramo 2 269 214
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 120
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 3 103 976 - - - - - - - 3 103 976
2005 2 721 721 2 489 535 - - - - - - 5 211 256
2006 22 800 630 2 352 450 866 152 - - - - - 26 019 232
2007 23 794 452 2 232 791 968 945 454 388 - - - - 27 450 576
2008 28 996 653 2 232 606 1 015 165 435 546 450 216 - - - 33 130 186
2009 28 997 040 1 867 793 1 015 165 463 218 556 875 893 950 - - 33 794 041
2010 28 992 771 1 800 496 538 884 788 359 941 773 2 005 149 305 359 - 35 372 791
2011 4 359 153 1 896 079 1 094 852 1 231 107 1 293 226 1 963 193 791 827 536 094 13 165 531
Valores acumulados
Ramo: Aéreo
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 (22 207 260)
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (92 964)
- Custos imputados à regularização de sinistros 47 952
- Custos com sinistros de resseguro aceite 91 526
(22 160 746)
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 1 049 100 313 454 138 610 104 731 134 944 408 709 202 885 384 844 2 737 277
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 1 691 035
Total de seguro direto 4 428 312
Provisão para sinistros de resseguro aceite 1 176 662
Total do ramo 5 604 974
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 121
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 1 491 369 - - - - - - - 1 491 369
2005 1 393 842 1 020 732 - - - - - - 2 414 574
2006 1 479 359 1 319 866 1 023 657 - - - - - 3 822 882
2007 1 467 805 1 321 313 1 323 495 1 697 331 - - - - 5 809 944
2008 1 438 889 1 540 399 1 636 750 1 465 300 1 901 233 - - - 7 982 571
2009 1 446 614 1 524 573 1 670 396 1 888 768 2 191 888 2 041 315 - - 10 763 554
2010 1 529 143 1 307 642 1 277 070 1 943 557 1 916 476 1 969 546 1 415 408 - 11 358 842
2011 1 499 171 1 194 100 1 199 195 1 842 127 1 747 032 1 902 156 1 569 791 1 365 884 12 319 456
Valores acumulados
Ramo: Mercadorias Transportadas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 960 614
- Sinistros de anos anteriores a 2004 19 599
- Custos imputados à regularização de sinistros 184 400
- Custos com sinistros de resseguro aceite 5 203
1 169 816
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 50 404 13 759 76 026 231 631 182 221 91 246 447 522 627 004 1 719 813
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 97 562
Total de seguro direto 1 817 375
Provisão para sinistros de resseguro aceite 124 730
Total do ramo 1 942 105
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 122
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 3 367 529 - - - - - - - 3 367 529
2005 2 949 194 4 366 868 - - - - - - 7 316 062
2006 2 414 753 5 591 272 5 382 610 - - - - - 13 388 635
2007 2 527 625 5 353 560 5 962 800 4 060 538 - - - - 17 904 523
2008 2 328 951 4 272 424 6 012 947 4 365 845 4 581 339 - - - 21 561 506
2009 2 530 399 4 675 252 6 109 207 4 557 180 4 816 555 4 273 018 - - 26 961 611
2010 2 722 422 5 222 490 5 797 142 4 134 938 4 572 119 3 640 739 1 708 400 - 27 798 250
2011 2 706 186 4 681 964 6 970 510 3 641 217 5 659 090 3 989 876 3 086 843 2 979 380 33 715 066
Valores acumulados
Ramo: Responsabilidade Civil
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 5 916 816
- Sinistros de anos anteriores a 2004 (835 332)
- Custos imputados à regularização de sinistros 201 256
- Custos com sinistros de resseguro aceite (3 162 768)
2 119 972
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 814 077 2 623 365 2 284 933 1 401 667 2 525 452 2 081 501 1 967 143 2 315 092 16 013 230
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 8 863 003
Total de seguro direto 24 876 233
Provisão para sinistros de resseguro aceite 6 006 286
Total do ramo 30 882 519
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 123
A variação da provisão para sinistros, da rubrica custos com sinistros líquidos de resseguro, da conta de
ganhos e perdas, tem principalmente por contrapartida a provisão para sinistros, da rubrica provisões
técnicas, do passivo. Contudo, algumas operações são reconhecidas noutros elementos do balanço,
nomeadamente por via dos reembolsos de sinistros refletidos em outros devedores por operações de
seguros e outras operações, pelo que as variações das provisões para sinistros do balanço e da conta
de ganhos e perdas não são coincidentes.
(Valores em Euros)
Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total
2004 4 594 995 - - - - - - - 4 594 995
2005 4 520 357 857 525 - - - - - - 5 377 882
2006 4 220 643 846 698 585 991 - - - - - 5 653 332
2007 4 329 673 715 092 721 196 2 319 894 - - - - 8 085 855
2008 4 313 727 765 499 808 792 2 353 484 1 003 431 - - - 9 244 933
2009 4 316 131 800 567 640 274 2 307 705 1 010 483 1 258 531 - - 10 333 691
2010 4 316 131 746 048 615 024 2 169 840 999 822 1 486 099 1 292 715 - 11 625 679
2011 4 316 651 736 892 612 490 2 170 869 1 006 469 1 633 731 1 321 668 1 412 810 13 211 580
Valores acumulados
Ramo: Perdas Pecuniárias Diversas
Custos com sinistros registados em 2011:
- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 585 901
- Sinistros de anos anteriores a 2004 1 659
- Custos imputados à regularização de sinistros 21 792
- Custos com sinistros de resseguro aceite (13 508)
1 595 844
(Valores em Euros)
(Valores em Euros)
2011 830 4 993 14 381 96 865 73 979 100 298 50 885 404 975 747 206
Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 5 543
Total de seguro direto 752 749
Provisão para sinistros de resseguro aceite 47 823
Total do ramo 800 572
Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)
Ano de ocorrência
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 124
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos com sinistros e com variações das outras provisões técnicas do
ramo vida apresentam a seguinte composição:
2011Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participação nospagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática resultados Total
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 2 230 143 1 016 298 3 246 441 - (69 699) - 3 176 742
com participação nos resultados 16 563 951 (999 024) 15 564 927 - (7 066 645) 3 088 271 11 586 553
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 89 277 498 (5 819 250) 83 458 248 3 734 395 (54 251 313) 524 552 33 465 882
108 071 592 (5 801 976) 102 269 616 3 734 395 (61 387 657) 3 612 823 48 229 177
Resseguro cedido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados - 14 800 14 800 - (105 835) - (91 035)
com participação nos resultados (496 379) 36 897 (459 482) - - - (459 482)
(496 379) 51 697 (444 682) - (105 835) - (550 517)
Líquido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 2 230 143 1 031 098 3 261 241 - (175 534) - 3 085 707
com participação nos resultados 16 067 572 (962 127) 15 105 445 - (7 066 645) 3 088 271 11 127 071
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 89 277 498 (5 819 250) 83 458 248 3 734 395 (54 251 313) 524 552 33 465 882
107 575 213 (5 750 279) 101 824 934 3 734 395 (61 493 492) 3 612 823 47 678 660
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 125
Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação das outras provisões técnicas corresponde à variação da
provisão para compromissos de taxas.
No exercício de 2011, a variação da provisão para sinistros inclui o impacto decorrente da revisão da
metodologia utilizada na estimação dos encargos com sinistros com recibos emitidos com antiguidade
superior a três anos relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, no
montante de 5.755.283 Euros (Nota 18).
2010Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participação nospagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática resultados Total
(Valores em Euros)
Seguro direto e resseguro aceite:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 2 219 755 (135 307) 2 084 448 - 435 198 - 2 519 646
com participação nos resultados 16 308 212 (2 483 379) 13 824 833 - (4 452 934) 1 821 433 11 193 331
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 89 152 846 662 314 89 815 160 (2 722 171) (49 263 386) 133 552 37 963 156
107 680 813 (1 956 372) 105 724 441 (2 722 171) (53 281 122) 1 954 985 51 676 133
Resseguro cedido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados (86 797) 22 957 (63 840) - (99 388) - (163 228)
com participação nos resultados (792 019) 193 151 (598 868) - - - (598 868)
(878 816) 216 108 (662 708) - (99 388) - (762 096)
Líquido:
- De contratos de seguro
sem participação nos resultados 2 132 958 (112 350) 2 020 608 - 335 810 - 2 356 418
com participação nos resultados 15 516 193 (2 290 228) 13 225 965 - (4 452 935) 1 821 433 10 594 463
- De contratos de investimento com
participação discricionária nos resultados 89 152 846 662 314 89 815 160 (2 722 171) (49 263 385) 133 552 37 963 156
106 801 997 (1 740 264) 105 061 733 (2 722 171) (53 380 510) 1 954 985 50 914 037
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 126
29. Custos de Exploração Líquidos, por Natureza e Função
Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de exploração incorridos pela Império Bonança apresentam a
seguinte composição por natureza:
2011 2010
(Valores em Euros)
Gastos com pessoal (Nota 30) 42 621 110 43 638 125
Fornecimentos e serviços externos:
Eletricidade 785 139 788 843
Combustíveis 204 390 201 256
Água 53 428 55 433
Impressos 118 604 202 865
Material de escritório 194 820 222 539
Conservação e reparação 1 823 462 2 106 077
Rendas e alugueres 6 307 811 6 790 782
Despesas de representação 372 455 513 180
Comunicação 2 506 798 2 943 027
Deslocações e Estadas 1 595 500 1 821 338
Seguros 189 546 163 953
Gastos com trabalho independente 476 789 667 306
Publicidade e propaganda 3 154 748 3 244 481
Limpeza, higiene e conforto 571 631 683 180
Contencioso e Notariado 188 211 85 347
Vigilância e segurança 225 593 351 929
Trabalhos especializados 9 964 326 13 048 052
Quotizações 348 813 322 789
Gastos com cobrança de prémios 954 615 897 380
Licenças de software 1 687 954 2 241 151
Outros 837 057 728 356
32 561 690 38 079 264
Impostos e taxas 3 783 402 4 309 939
Depreciações e amortizações do exercício (Notas 10, 12 e 13) 3 206 845 2 977 819
Outras provisões (Nota 23) 1 558 982 263 965
Juros Suportados 1 006 524 1 417 122
Encargos com comissões 644 956 581 498
85 383 509 91 267 732
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 127
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas da demonstração de ganhos e perdas onde estes custos se
encontram registados apresentam o seguinte detalhe:
Conta Conta Contatécnica técnica não
vida não vida técnica Total
(Valores em Euros)
2011
Custos de aquisição:
- Custos imputados 4 550 109 37 301 047 - 41 851 156
- Comissões de mediação 2 040 011 38 590 379 - 40 630 390
- Outros 1 449 95 052 - 96 501
6 591 569 75 986 478 - 82 578 047
Gastos administrativos:
- Custos imputados 2 123 183 14 473 436 - 16 596 619
- Remunerações de mediação 68 426 2 933 706 - 3 002 132
- Outros - 160 - 160
2 191 609 17 407 302 - 19 598 911
Gastos financeiros (Nota 33):
- Custos imputados 2 765 626 2 929 541 294 344 5 989 511
- Outros 7 154 43 009 - 50 163
2 772 780 2 972 550 294 344 6 039 674
Custos com sinistros - Montantes pagos:
- Custos imputados 1 349 551 19 596 672 - 20 946 223
- Custos técnicos 106 722 041 253 144 404 - 359 866 445
108 071 592 272 741 076 - 380 812 668
Total dos custos de exploração imputados 10 788 469 74 300 696 294 344 85 383 509
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 128
30. Gastos com Pessoal
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Conta Conta Contatécnica técnica não
vida não vida técnica Total
(Valores em Euros)
2010
Custos de aquisição:
- Custos imputados 5 985 369 37 664 171 - 43 649 540
- Comissões de mediação 1 864 004 33 736 374 - 35 600 378
- Outros - 5 257 799 - 5 257 799
7 849 373 76 658 344 - 84 507 717
Gastos administrativos:
- Custos imputados 2 572 385 20 064 291 - 22 636 676
- Remunerações de mediação 67 642 3 213 553 - 3 281 195
2 640 027 23 277 844 - 25 917 871
Gastos financeiros (Nota 33):
- Custos imputados 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695
802 290 2 311 915 362 490 3 476 695
Custos com sinistros - Montantes pagos:
- Custos imputados 410 468 21 094 353 - 21 504 821
- Custos técnicos 107 270 345 267 330 726 - 374 601 071
107 680 813 288 425 079 - 396 105 892
Total dos custos de exploração imputados 9 770 512 81 134 730 362 490 91 267 732
2011 2010
(Valores em Euros)
Remunerações de:
Órgãos sociais 304 973 492 413
Pessoal 25 867 491 29 544 530
Encargos sobre remunerações 6 927 932 6 673 034
Benefícios pós-emprego 1 596 292 3 074 672
Benefícios de cessação de emprego 4 041 715 1 043 821
Seguros obrigatórios 576 462 605 461
Gastos de ação social 2 166 274 2 133 640
Outros gastos com o pessoal 1 139 971 70 554
42 621 110 43 638 125
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 129
A existência de estruturas transversais às seguradoras do grupo Caixa Seguros e Saúde, levou a que, no
exercício de 2010, se iniciasse a alocação de custos comuns entre as várias empresas baseados em
chaves de repartição subordinados ao princípio custo-benefício. Consequentemente, os gastos com
pessoal incluem os impactos decorrente dos seguintes movimentos com entidades relacionadas:
Nos exercícios de 2011 e 2010, os encargos com benefícios pós-emprego da Império Bonança apresentam
a seguinte composição:
Em 2011 e 2010, o número de trabalhadores ao serviço na Companhia, por categorias, é o seguinte:
2011 2010
(Valores em Euros)
Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções
para a Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (12 480 710) (11 984 719)
Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções
para a Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (2 243 510) (2 365 232)
Proveito líquido reconhecido pela Companhia (14 724 220) (14 349 951)
2011 2010
(Valores em Euros)
Benefícios pós-emprego:
Fundo de pensões (Nota 31) 3 379 549 3 183 553
Cedência de pessoal (1 758 518) (326 551)
Outros encargos (24 739) 217 670
1 596 292 3 074 672
2011 2010
Direção 57 57
Chefias 148 153
Técnicos 432 430
Administrativos 537 569
Auxiliares 6 7
1 180 1 216
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 130
Durante os exercícios de 2011 e 2010 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos
órgãos sociais:
Em 2011 os encargos com remunerações do Conselho de Administração encontram-se deduzidos de um
proveito no montante de 95.550 Euros, originado pela anulação do excesso da estimativa para bónus a
pagar aos membros do Conselho de Administração registada em 2010.
Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo contrato coletivo de trabalho para a atividade
seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho nº 2 de 15 de janeiro de 2012. Na sequência da
celebração deste acordo coletivo, a Companhia registou na rubrica "Outros gastos com pessoal" a
estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar aos colaboradores da
Companhia e a estimativa da compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título
de remissão de direitos do anterior CCT, nos montantes de 119.035 Euros e 891.711 Euros, respetivamente.
31. Pensões de Reforma e Outros Benefícios de Longo Prazo
Responsabilidades com pensões
Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho anteriormente em vigor no setor segurador, a
Império Bonança concedeu aos seus colaboradores, admitidos na atividade seguradora até junho de
1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social.
Sumariamente, o montante destas prestações varia em função da remuneração do colaborador, da
carreira contributiva, do histórico de remunerações com incidência para a Segurança Social e ainda, em
caso de invalidez, da antiguidade na atividade seguradora.
2011 2010
(Valores em Euros)
Conselho de Administração:
Remunerações 280 397 463 260
Encargos sociais 77 644 71 163
Conselho Fiscal
Remunerações 24 576 29 153
Encargos sociais 3 853 5 258
386 470 568 834
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 131
Adicionalmente, a Companhia atribuiu ainda os seguintes benefícios:
- Entre 1999 e 2005, assumiu, nas situações de reforma antecipada, o pagamento de uma pensão
vitalícia que correspondia ao diferencial entre 80% da última remuneração e o montante pago pela
Segurança Social.
- Assumiu o compromisso de, por um lado alargar os benefícios constantes no contrato coletivo de
trabalho aos colaboradores admitidos até junho de 2005 e, por outro, conceder aos beneficiários do
fundo de pensões, os benefícios adicionais garantidos pelo plano complementar que se encontrava em
vigor no Grupo Millenniumbcp, no qual a Companhia esteve inserida até 31 de janeiro de 2005.
As responsabilidades associadas ao plano complementar encontram-se financiadas através do respetivo
fundo de pensões.
No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de
dezembro de 2011, o atual plano de pensões de benefício definido será substituído, no que se refere aos
trabalhadores no ativo, com referência a 1 de janeiro de 2012, por um plano de contribuição definida,
sendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados em 31 de dezembro de 2011 transferido
para a conta individual de cada participante. Esta alteração não é aplicável às responsabilidades com
pensões em pagamento relativas a trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontrem
reformados ou pré-reformados.
Determinação das responsabilidades
As responsabilidades com pensões em pagamento e por serviços passados dos empregados no
ativo, com referência a 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram determinadas pelo departamento de
atuariado vida.
As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das responsabilidades foram as seguintes:
2011 2010
Projected Projected
Método atuarial Unit Credit Unit Credit
Tábua de mortalidade
Homens TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-1)
Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-1)
Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80
Taxa de desconto 5,50% 5,25%
Taxa de rendimento dos ativos dos fundos 3,07% 3,09%
Taxa de crescimento dos salários 2,00% 2,00%
Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,75%
Taxa de crescimento das pré-reformas 1,25% 1,25%
Tabela de saídas n/a n/a
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 132
No cálculo das responsabilidades com pensões de reforma em 31 de dezembro de 2010 foi considerada
uma taxa de crescimento salarial nula para o ano de 2011 e de 2% nos anos seguintes.
A comparação entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com
pensões para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efetivamente verificados é apresentada no quadro
seguinte:
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados da Império Bonança, de
acordo com os estudos atuariais efetuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para
cobertura das mesmas, ascendiam a:
Nos termos da Norma Regulamentar nº 5/2007-R, de 27 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal,
as empresas de seguros devem assegurar no final de cada exercício:
a) o financiamento integral do valor atual da responsabilidade com pensões em pagamento, incluindo
as prestações de pré-reforma e reforma antecipada até à idade normal de reforma e após esta idade;
Pressupostos Real Pressupostos Real
2011
Taxa de rendimento 3,09% -2,90% 5,25% -1,21%
Taxa de crescimento dos salários 2,00% 0,15% 3,00% 0,50%
Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,08% 1,00% 0,00%
2010
2011 2010
(Valores em Euros)
Responsabilidades por serviços passados:
Ativos 13 553 378 13 675 776
Reformados e pré-reformados 99 007 417 99 277 231
112 560 795 112 953 007
Fundos de pensões autónomos 63 561 253 63 218 773
Provisões matemáticas 49 394 541 52 003 878
112 955 794 115 222 651
Diferencial 394 999 2 269 644
Nível de financiamento 100.35% 102.01%
133Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
b) o financiamento de um nível mínimo de 95% do valor atual da responsabilidade por serviços passados
de pessoal no ativo, excluindo pré-reformados ou reformados antecipadamente.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades por serviços passados da Império Bonança
encontravam-se integralmente financiadas.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o número de beneficiários era o seguinte:
O movimento nos fundos de pensões e nas provisões matemáticas durante os exercícios de 2010 e 2011
foi o seguinte:
2011 2010
Ativos 1 236 1 289
Reformados e pré-reformados 919 910
Rendeiros 420 440
2 575 2 639
(Valores em Euros)
Saldos em 31 de dezembro de 2009 120 035 887
Contribuições 3 050 000
Variação nas provisões matemáticas (1 654 587)
Pensões pagas (5 926 115)
(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios 474 088
Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (756 622)
Saldos em 31 de dezembro de 2010 115 222 651
Contribuições 7 280 000
Variação nas provisões matemáticas (2 609 337)
Pensões pagas (5 687 158)
(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios (441 705)
Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (1 736 255)
Outros 927 598
Saldos em 31 de dezembro de 2011 112 955 794
134Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o Fundo de Pensões da Império Bonança era gerido pela CGD
Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A.. Nestas datas, a carteira do fundo de pensões
continha os seguintes ativos emitidos ou geridos por entidades do Grupo CGD:
A variação no diferencial entre as responsabilidades por serviços passados da Companhia e as respetivas
coberturas, bem como os correspondentes impactos nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro
de 2010 e 2011, podem ser demonstrados da seguinte forma:
2011 2010
(Valores em Euros)
Instrumentos de dívida
- Taxa fixa 312 675 483 354
- Taxa variável 3 235 439 719 561
Unidades de participação
- Fundos imobiliários 1 418 898 1 359 061
Depósitos à ordem 8 114 482 765 805
Depósitos a prazo 1 851 231 2 425 000
14 932 725 5 752 781
(Valores em Euros)
Situação em 31 de dezembro de 2009 55 215
Custo dos serviços correntes (752 664)
Custo dos juros (3 589 345)
Retorno esperado dos ativos do plano 3 347 982
Custo normal do exercício (994 027)
Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 849 275)
Outras variações em resultados 659 749
Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 183 553)
Desvios de responsabilidades 6 452 587
Desvios de rendimento (4 104 605)
Desvios - Variações com impacto em capitais próprios 2 347 982
Contribuições entregues pela entidade 3 050 000
135Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os desvios de responsabilidades nos exercícios de 2011 e 2010 têm a seguinte composição:
Assistência médica
A Império Bonança assumiu o compromisso de conceder aos Reformados e Pré-reformados que
transitaram a essa situação, após maio de 1998, benefícios com assistência médica vitalícia. Em 31 de
dezembro de 2011 e 2010, estas responsabilidades ascendem a 11.634.726 Euros e 18.895.024 Euros,
respetivamente, encontrando-se cobertas por provisões de igual montante (Nota 23).
As responsabilidades por serviços passados com assistência médica foram determinadas com base em
estudos atuariais efetuados pelo departamento de atuariado, utilizando pressupostos atuariais idênticos
aos acima apresentados para as responsabilidades com pensões.
(Valores em Euros)
Situação em 31 de dezembro de 2010 2 269 644
Custo dos serviços correntes (453 381)
Custo dos juros (3 050 541)
Retorno esperado dos ativos do plano 1 900 912
Custo normal do exercício (1 603 010)
Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 262 431)
Outras variações em resultados 485 892
Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 379 549)
Desvios de responsabilidades (2 137 929)
Desvios de rendimento (3 637 167)
Desvios - Variações com impacto em capitais próprios (5 775 096)
Contribuições entregues pela entidade 7 280 000
Situação em 31 de dezembro de 2011 394 999
(continuação)
2011 2010
(Valores em Euros)
Alteração de pressupostos:
. Taxa de desconto 1 604 782 (1 583 427)
. Taxa de crescimento dos salários e das pensões - 9 656 009
. Tábua de mortalidade (1 627 682) (1 901 678)
(22 900) 6 170 904
Outros desvios de responsabilidades (2 115 029) 281 683
(2 137 929) 6 452 587
136Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
32. Rendimentos
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de rendimentos de investimentos apresentam a seguinte
composição:
Juros Dividendos Rendas Total
(Valores em Euros)
2011
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Terrenos e edifícios - - (6 648) (6 648)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 39 260 - - 39 260
Ativos financeiros disponíveis para venda 16 371 275 3 006 996 - 19 378 271
Empréstimos concedidos e contas a receber 506 464 - - 506 464
Investimentos a deter até à maturidade 330 078 - - 330 078
Depósitos à ordem em instituições de crédito 372 817 - - 372 817
17 619 894 3 006 996 (6 648) 20 620 242
Investimentos relativos a contratos considerados
para efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 452 855 - - 452 855
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 1 652 681 1 424 - 1 654 105
Ativos financeiros disponíveis para venda 2 501 193 20 653 - 2 521 846
Empréstimos concedidos e contas a receber 405 358 - - 405 358
Investimentos a deter até à maturidade 5 480 556 - - 5 480 556
Depósitos à ordem em instituições de crédito 125 128 - - 125 128
10 617 771 22 077 - 10 639 848
28 237 665 3 029 073 (6 648) 31 260 090
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios - - 2 429 541 2 429 541
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 106 350 - - 106 350
Ativos financeiros disponíveis para venda 13 166 430 1 828 718 - 14 995 148
Empréstimos concedidos e contas a receber 65 568 - - 65 568
Investimentos a deter até à maturidade 10 105 928 - - 10 105 928
Depósitos à ordem em instituições de crédito 191 158 - - 191 158
23 635 434 1 828 718 2 429 541 27 893 693
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios - - 1 108 016 1 108 016
Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 1 432 602 - 1 432 602
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 3 464 - - 3 464
Ativos financeiros disponíveis para venda 1 341 756 232 396 - 1 574 152
Empréstimos concedidos e contas a receber 202 727 - - 202 727
Depósitos à ordem em instituições de crédito 80 795 - - 80 795
2 078 231 1 664 998 1 108 016 4 851 245
53 951 330 6 522 789 3 530 909 64 005 028
137Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Juros Dividendos Rendas Total
(Valores em Euros)
2010
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Terrenos e edifícios - - 175 000 175 000
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 19 527 - - 19 527
Ativos financeiros disponíveis para venda 13 590 090 2 556 776 - 16 146 866
Empréstimos concedidos e contas a receber 9 543 - - 9 543
Depósitos à ordem em instituições de crédito 149 045 - - 149 045
13 768 205 2 556 776 175 000 16 499 981
Investimentos relativos a contratos considerados
para efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 564 836 - - 564 836
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 4 084 182 18 010 - 4 102 192
Ativos financeiros disponíveis para venda 6 508 373 5 638 - 6 514 011
Depósitos à ordem em instituições de crédito 39 943 - - 39 943
11 197 334 23 648 - 11 220 982
24 965 539 2 580 424 175 000 27 720 963
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios - - 3 043 591 3 043 591
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 52 897 - - 52 897
Ativos financeiros disponíveis para venda 19 000 014 2 265 538 - 21 265 552
Empréstimos concedidos e contas a receber 68 954 - - 68 954
Depósitos à ordem em instituições de crédito 172 407 - - 172 407
19 294 272 2 265 538 3 043 591 24 603 401
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios - - 1 042 368 1 042 368
Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 1 100 661 - 1 100 661
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 1 723 - - 1 723
Ativos financeiros disponíveis para venda 1 585 199 296 320 - 1 881 519
Empréstimos concedidos e contas a receber 912 - - 912
Depósitos à ordem em instituições de crédito 93 121 - - 93 121
1 680 955 1 396 981 1 042 368 4 120 304
45 940 766 6 242 943 4 260 959 56 444 668
138Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
33. Gastos Financeiros
Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de gastos financeiros apresentam a seguinte composição:
34. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros não Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Conta Conta Conta Conta Conta Contatécnica técnica não técnica técnica não
vida não vida técnica Total vida não vida técnica Total
(Valores em Euros)
2011 2010
Gastos de investimentos:
Custos imputados (Nota 29) 2 765 626 2 929 541 294 344 5 989 511 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695
Outros gastos de investimentos 7 154 43 009 - 50 163 - - - -
2 772 780 2 972 550 294 344 6 039 674 802 290 2 311 915 362 490 3 476 695
Ativos financeiros disponíveis para venda:
Afetos às provisões técnicas do ramo vida 6 321 226 (5 111 511) 1 209 715 16 908 425 (11 255 853) 5 652 572
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento 209 718 (86 496) 123 222 12 135 (4 777) 7 358
Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 2 067 269 (1 438 201) 629 068 13 710 354 (9 748 034) 3 962 320
Não afetos 345 216 (122 718) 222 498 796 204 (523 504) 272 700
8 943 429 (6 758 926) 2 184 503 31 427 118 (21 532 168) 9 894 950
Investimentos a deter até à maturidade:
Afetos às provisões técnicas do ramo vida 5 - 5 - - -
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento 18 522 (5 459) 13 063 - - -
Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida - (11 175) (11 175) - - -
Não afetos 22 (1 508) (1 486) - - -
18 549 (18 142) 407 - - -
Passivos financeiros valorizados a custo amortizado:
Relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento - (6 216 175) (6 216 175) 18 136 (5 584 949) (5 566 813)
8 961 978 (12 993 243) (4 031 265) 31 445 254 (27 117 117) 4 328 137
139Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
35. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas
Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 58 546 - 58 546 83 271 (576) 82 695
58 546 - 58 546 83 271 (576) 82 695
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 14 998 072 (14 998 080) (8) 2 298 768 (2 299 788) (1 020)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 162 424 (543 186) (380 762) 130 014 (1 859 351) (1 729 337)
15 160 496 (15 541 266) (380 770) 2 428 782 (4 159 139) (1 730 357)
15 219 042 (15 541 266) (322 224) 2 512 053 (4 159 715) (1 647 662)
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 158 593 - 158 593 225 572 - 225 572
158 593 - 158 593 225 572 - 225 572
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 5 166 - 5 166 7 347 - 7 347
5 166 - 5 166 7 347 - 7 347
15 382 801 (15 541 266) (158 465) 2 744 972 (4 159 715) (1 414 743)
140Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas não realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 254 705 (601 100) (346 395) 1 002 726 (74 923) 927 803
254 705 (601 100) (346 395) 1 002 726 (74 923) 927 803
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 2 320 420 (2 460 461) (140 041) 2 661 507 (2 568 449) 93 058
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 770 296 (3 633 294) (2 862 998) 1 985 034 (3 893 749) (1 908 715)
3 090 716 (6 093 755) (3 003 039) 4 646 541 (6 462 198) (1 815 657)
3 345 421 (6 694 855) (3 349 434) 5 649 267 (6 537 121) (887 854)
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 689 963 (1 319 755) (629 792) 2 189 421 (204 174) 1 985 247
689 963 (1 319 755) (629 792) 2 189 421 (204 174) 1 985 247
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 22 473 (39 020) (16 547) 84 646 (6 650) 77 996
22 473 (39 020) (16 547) 84 646 (6 650) 77 996
4 057 857 (8 053 630) (3 995 773) 7 923 334 (6 747 945) 1 175 389
141Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Total
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 313 251 (601 100) (287 849) 1 085 997 (75 499) 1 010 498
313 251 (601 100) (287 849) 1 085 997 (75 499) 1 010 498
Investimentos relativos a contratos considerados para
efeitos contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros detidos para negociação 17 318 492 (17 458 541) (140 049) 4 960 275 (4 868 237) 92 038
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 932 720 (4 176 480) (3 243 760) 2 115 048 (5 753 100) (3 638 052)
18 251 212 (21 635 021) (3 383 809) 7 075 323 (10 621 337) (3 546 014)
18 564 463 (22 236 121) (3 671 658) 8 161 320 (10 696 836) (2 535 516)
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 848 556 (1 319 755) (471 199) 2 414 993 (204 174) 2 210 819
848 556 (1 319 755) (471 199) 2 414 993 (204 174) 2 210 819
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 27 639 (39 020) (11 381) 91 993 (6 650) 85 343
27 639 (39 020) (11 381) 91 993 (6 650) 85 343
19 440 658 (23 594 896) (4 154 238) 10 668 306 (10 907 660) (239 354)
142Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
36. Diferenças de Câmbio
Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:
Ativos financeiros disponíveis para venda (989) 176 663
Outros 54 384 196 436
53 395 373 099
Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos
contabilísticos como contratos de investimento:
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial
ao justo valor através de ganhos e perdas 3 685 525
Outros 3 526 -
7 211 525
60 606 373 624
Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:
Outros 14 628 39 252
14 628 39 252
Investimentos não afetos:
Ativos financeiros disponíveis para venda 195 10 658
Outros 30 590 139 844
30 785 150 502
106 019 563 378
143Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
37. Ganhos Líquidos de Ativos não Financeirosque não Estejam Classificados como Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de rendimento - (5 001) (5 001) - (374 098) (374 098)
- (5 001) (5 001) - (374 098) (374 098)
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento 21 700 - 21 700 - - -
21 700 - 21 700 - - -
21 700 (5 001) 16 699 - (374 098) (374 098)
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Ganhos e perdas não realizados
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de rendimento 1 696 787 (2 769 202) (1 072 415) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)
1 696 787 (2 769 202) (1 072 415) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento - (11 549) (11 549) - - -
- (11 549) (11 549) - - -
1 696 787 (2 780 751) (1 083 964) 1 073 910 (1 162 143) (88 233)
2011 2010
Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido
(Valores em Euros)
Total
Investimentos afetos às provisões técnicas
dos ramos não-vida:
Terrenos e edifícios de rendimento 1 696 787 (2 774 203) (1 077 416) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)
1 696 787 (2 774 203) (1 077 416) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)
Investimentos não afetos:
Terrenos e edifícios de rendimento 21 700 (11 549) 10 151 - - -
21 700 (11 549) 10 151 - - -
1 718 487 (2 785 752) (1 067 265) 1 073 910 (1 536 241) (462 331)
144Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
38. Ajustamentos e Perdas de Imparidade (Líquidas de Reversão)
O movimento nos ajustamentos e nas perdas por imparidade durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o
seguinte:
No exercício de 2010, a rubrica "Perdas de imparidade (líquidas de reversão) " inclui custos com dotações
de “Outras provisões” no montante de 2.184.253 Euros (Nota 23).
Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais
Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7)
Instrumentos de capital 3 483 252 6 569 572 - (3 746 757) 6 306 067
Instrumentos de dívida 866 061 1 977 358 - (1 977 358) 866 061
Outros Instrumentos 13 754 702 13 230 937 - (7 720 136) 19 265 503
Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 3 872 188 41 240 (116 282) (1 187 341) 2 609 805
Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 9 762 613 105 625 - - 9 868 238
Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 29 676 248 - (9 736 745) - 19 939 503
61 415 064 21 924 732 (9 853 027) (14 631 592) 58 855 177
(Valores em Euros)
2010
Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações Outros finais
(Valores em Euros)
2011
Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7)
Instrumentos de capital 6 306 067 3 427 736 - (1 380 960) - 8 352 843
Instrumentos de dívida 866 061 200 955 - (200 955) - 866 061
Outros Instrumentos 19 265 503 4 125 175 - (2 833 004) - 20 557 674
Imparidade de investimentos a deter até à maturidade (Nota 9) - 16 549 753 - - (1) 16 549 752
Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 2 609 805 329 215 (112 157) - - 2 826 863
Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 9 868 238 425 503 - - - 10 293 741
Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 19 939 503 - (116 396) - - 19 823 107
58 855 177 25 058 337 (228 553) (4 414 919) (1) 79 270 041
145Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
39. Outros Rendimentos/Gastos Técnicos, Líquidos de Resseguro
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
Nos exercícios de 2011 e 2010, os outros rendimentos incluem receitas provenientes do Fundo de
calamidades (seguro de colheitas) nos montantes de 496.830 Euros e 2.733.539 Euros, respetivamente.
2011 2010
Rendimentos Gastos Líquido Rendimentos Gastos Líquido
(Valores em Euros)
Relativos ao ramo vida:
- Comissões de gestão de cosseguro 4 984 - 4 984 3 480 (1 380) 2 100
Relativos aos ramos não-vida:
- Comissões de gestão de cosseguro 274 517 (118 997) 155 520 514 230 (108 576) 405 654
- Outros 511 019 - 511 019 2 761 581 - 2 761 581
785 536 (118 997) 666 539 3 275 811 (108 576) 3 167 235
790 520 (118 997) 671 523 3 279 291 (109 956) 3 169 335
146Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
40. Outros Rendimentos/Gastos
Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Rendimentos e ganhos não correntes:
Restituição de impostos - 2 334
Outros 151 748 642
151 748 2 976
Rendimentos e ganhos financeiros:
Juros obtidos 287 612 204 087
Diferenças de câmbio favoráveis 2 239 746 1 377 159
Outros rendimentos e ganhos financeiros 97 457 57 949
2 624 815 1 639 195
Outros Rendimentos não técnicos:
Regularização de saldos 1 012 419 5 862
Outros 2 881 320 374 483
3 893 739 380 345
6 670 302 2 022 516
Gastos e perdas não correntes:
Donativos 8 000 (8 000)
Mecenato (36 301) (307 929)
Ofertas a clientes (295) (121)
Multas e penalidades (7 873) (162 270)
Quotizações diversas (21 540) (44 825)
Outros gastos:
Regularização de saldos (4 423) (4 434)
Correções a exercícios anteriores (8 395) (6 162)
Dívidas incobráveis (524 124) (2 212 831)
Outros (1 211 839) (194 587)
(1 806 790) (2 941 159)
Gastos e perdas financeiras:
Juros suportados (218 391) (1 708 772)
Diferenças de câmbio desfavoráveis (1 565 384) (1 103 353)
Outros gastos e perdas financeiras (100 252) (81 142)
(1 884 027) (2 893 267)
Perdas em outros ativos intangíveis (241) -
(3 691 058) (5 834 426)
2 979 244 (3 811 910)
147Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
41. Relato por Segmentos
Para efeito de relato por segmentos de negócio, a Companhia elegeu os seguintes:
Para efeito de relato por segmentos geográficos, a Companhia elegeu os seguintes:
Portugal
Resto da União Europeia
Resto do Mundo
Sub-segmento: Ramos do sub-segmento:
Vida Risco
Capitalização com participação nos resultados
Passivos financeiros
Acidentes de Trabalho Acidentes de Trabalho
Doença Doença
Patrimoniais Incêndio e outros danos
Crédito
Caução
Perdas pecuniárias diversas por riscos patrimoniais
Automóvel Pessoas transportadas
Veículos terrestres
Responsabilidade civil de veículos terrestres a motor
Perdas pecuniárias diversas associadas a automóvel
Proteção jurídica automóvel
Assistência automóvel
Mercadorias Transportadas Mercadorias transportadas
Marítimo e transportes
Aéreo
Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil
Diversos Acidentes pessoais
Proteção jurídica - outras
Assistência - outras
Seguros diversos
148Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos nos exercícios de 2011 e 2010
é a seguinte:
Linhas de negócio
Segmento Seguradoras
Vida Não Vida Não Afetos Total
(Valores em Euros)
dez-11
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 46 146 343 367 336 193 - 413 482 536
Prémios Adquiridos 46 134 693 376 092 942 - 422 227 635
Sinistralidade (100 920 066) (217 014 312) - (317 934 378)
Comissões e Remunerações de Aquisição (1 917 497) (38 510 513) - (40 428 010)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 976 998 1 972 166 - 55 949 164
Resultado de Resseguro (1 087 180) (57 200 324) - (58 287 504)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 32 275 716 28 622 173 5 099 318 65 997 207
Valias Não Realizadas e Imparidade (19 273 497) (7 470 181) (525 679) (27 269 357)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (8 440 406) - - (8 440 406)
Custos por Natureza (10 788 469) (74 300 695) (294 344) (85 383 508)
Outros Custos e Proveitos (1 595 962) 1 170 719 3 095 379 2 670 136
Imposto sobre Rendimento 14 121 684 679 89 806 788 606
(11 621 549) 14 046 654 7 464 480 9 889 585
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 536 509 361 807 351 577 50 358 183 1 394 219 121
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 25 682 228 - - 25 682 228
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 241 889 351 - - 241 889 351
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 444 901 84 641 333 - 85 086 234
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras - 31 739 854 - 31 739 854
Ressegurados e Resseguradores - 433 491 - 433 491
Outros Devedores e Credores 17 239 687 54 067 621 - 71 307 308
Impostos Técnicos - 21 904 - 21 904
Outros Impostos 1 744 036 31 785 603 1 654 156 35 183 795
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 062 827 8 599 607 116 595 9 779 029
Acréscimos e Diferimentos 262 643 2 314 119 628 438 3 205 200
Disponibilidades 9 732 347 15 554 466 2 361 789 27 648 602
834 567 381 1 036 509 575 55 119 161 1 926 196 117
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 322 587 86 060 919 - 86 383 506
Provisão Matemática 498 945 967 - - 498 945 967
Provisão para Participação Resultados 13 265 518 - - 13 265 518
Provisão para Sinistros 16 703 107 669 744 329 - 686 447 436
Outras Provisões Técnicas 3 856 881 16 351 131 - 20 208 012
Passivos Financeiros de seguros unit-link 25 682 228 - - 25 682 228
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 231 553 609 - - 231 553 609
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 13 111 863 - - 13 111 863
Outros Devedores e Credores 3 413 799 - 62 548 369 65 962 168
Ressegurados e Resseguradores 36 535 4 466 696 - 4 503 231
Impostos Técnicos 208 304 8 568 445 - 8 776 749
Outros Impostos - 983 - 983
Outros Passivos Financeiros - 28 843 623 - 28 843 623
Outras Provisões - 15 608 312 8 367 441 23 975 753
Acréscimos e diferimentos 1 267 736 13 109 867 685 844 15 063 447
808 368 134 842 754 305 71 601 654 1 722 724 093
Total Segmentos 193 582 439
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 193 582 439
149Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
VidaVida
Capitalização VidaVida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total
(Valores em Euros)
dez-11
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 23 741 434 22 404 909 - 46 146 343
Prémios Adquiridos 23 729 784 22 404 909 - 46 134 693
Sinistralidade (17 935 395) (82 984 671) - (100 920 066)
Comissões e Remunerações de Aquisição (1 127 863) (431 834) (357 800) (1 917 497)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 3 984 636 49 992 362 - 53 976 998
Resultado de Resseguro (1 087 180) - - (1 087 180)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 5 462 775 16 424 024 10 388 917 32 275 716
Valias Não Realizadas e Imparidade (3 919 419) (12 684 837) (2 669 241) (19 273 497)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (8 440 406) (8 440 406)
Custos por Natureza (4 524 668) (4 239 857) (2 023 944) (10 788 469)
Outros Custos e Proveitos (1 595 962) - - (1 595 962)
Imposto sobre Rendimento 12 605 - 1 516 14 121
2 999 313 (11 519 904) (3 100 958) (11 621 549)
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 140 299 316 396 210 045 - 536 509 361
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 25 682 228 25 682 228
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 241 889 351 241 889 351
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 444 901 - - 444 901
Outros Devedores e Credores - 7 289 206 9 950 481 17 239 687
Impostos Técnicos - - - -
Outros Impostos 720 892 1 000 853 22 291 1 744 036
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 585 387 303 675 173 765 1 062 827
Acréscimos e Diferimentos 128 036 78 382 56 225 262 643
Disponibilidades 7 565 019 2 164 144 3 184 9 732 347
149 743 551 407 046 305 277 777 525 834 567 381
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 322 587 - - 322 587
Provisão Matemática 116 212 117 382 733 850 - 498 945 967
Provisão para Participação Resultados 11 914 058 1 351 460 - 13 265 518
Provisão para Sinistros 11 340 988 5 362 119 - 16 703 107
Outras Provisões Técnicas - 3 856 881 - 3 856 881
Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 25 682 228 25 682 228
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 231 553 609 231 553 609
Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 4 220 475 7 382 360 1 509 028 13 111 863
Outros Devedores e Credores 3 413 799 - - 3 413 799
Ressegurados e Resseguradores 36 535 - - 36 535
Impostos Técnicos 150 071 14 129 44 104 208 304
Acréscimos e diferimentos 587 298 381 761 298 677 1 267 736
148 197 928 401 082 560 259 087 646 808 368 134
150Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Não Vida
Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total
(Valores em Euros)
dez-11
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 57 031 494 40 531 861 79 242 286 156 717 207 18 176 872 10 555 514 5 080 959 367 336 193
Prémios Adquiridos 57 736 517 46 208 426 78 081 064 158 700 951 19 416 479 10 649 599 5 299 906 376 092 942
Sinistralidade (51 608 819) (39 366 529) (45 088 233) (95 199 459) 20 053 536 (5 081 483) (723 325) (217 014 312)
Comissões e Remunerações
de Aquisição (6 143 177) (3 833 420) (8 924 594) (17 592 572) (842 100) (940 398) (234 252) (38 510 513)
Prov Técn, Part Result e Out Cust
e Prov Técnicos 1 096 131 (1 965 507) (208 445) 3 325 346 (141 409) (78 920) (55 030) 1 972 166
Resultado de Resseguro (1 907 334) (4 360 091) (10 029 308) (7 957 673) (35 016 858) 2 255 829 (184 889) (57 200 324)
Rendimentos, Gastos
e Valias Realizadas 10 810 561 776 822 3 003 897 11 368 697 1 242 762 1 263 229 156 205 28 622 173
Valias Não Realizadas e Imparidade (3 299 455) (182 128) (703 973) (2 666 532) (290 126) (291 344) (36 623) (7 470 181)
Custos por Natureza (14 362 598) (1 749 736) (24 449 427) (28 609 725) (1 532 418) (2 004 876) (1 591 915) (74 300 695)
Outros Custos e Proveitos 178 699 538 076 (419 489) 663 556 86 959 165 739 (42 821) 1 170 719
Imposto sobre Rendimento - - - 442 102 65 328 123 965 53 284 684 679
(7 499 475) (3 934 087) (8 738 508) 22 474 691 3 042 153 6 061 340 2 640 540 14 046 654
Ativos
Investimentos afetos
a provisões técnicas 301 746 024 17 227 669 116 230 128 320 584 521 12 179 005 35 599 325 3 784 905 807 351 577
Provisões Técnicas
de Resseguro Cedido 917 797 15 221 706 38 673 107 16 640 055 6 744 247 6 031 293 413 128 84 641 333
Tomadores, Mediadores
e Cosseguradoras 5 591 511 3 488 262 4 974 363 14 081 076 2 229 375 959 538 415 729 31 739 854
Ressegurados e Resseguradores 25 808 - - 192 333 215 350 - - 433 491
Outros Devedores e Credores 15 193 361 415 751 29 703 823 7 725 307 244 681 694 775 89 923 54 067 621
Impostos Técnicos - - - - 21 904 - - 21 904
Outros Impostos 584 743 74 - 20 129 615 2 974 916 5 669 813 2 426 442 31 785 603
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 346 487 276 686 2 393 829 4 091 560 66 874 216 245 207 926 8 599 607
Acréscimos e Diferimentos 399 455 46 275 775 260 929 436 47 050 62 816 53 827 2 314 119
Disponibilidades 6 366 644 347 137 1 657 028 6 066 789 204 300 837 489 75 079 15 554 466
332 171 830 37 023 560 194 407 538 390 440 692 24 927 702 50 071 294 7 466 959 1 036 509 575
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 4 669 935 4 796 282 22 504 203 47 276 387 1 971 603 3 650 159 1 192 350 86 060 919
Provisão para Sinistros 288 894 725 10 189 181 62 156 977 265 276 705 9 822 484 30 882 520 2 521 737 669 744 329
Outras Provisões Técnicas 1 049 836 1 929 098 11 119 222 2 125 592 2 376 122 978 2 029 16 351 131
Ressegurados e Resseguradores - 3 134 673 1 278 212 - - 22 086 31 725 4 466 696
Impostos Técnicos 2 637 278 74 754 1 929 857 3 840 194 - 28 408 57 954 8 568 445
Outros Impostos - - 983 - - - - 983
Outros Passivos Financeiros - 16 302 931 9 298 512 523 689 1 664 670 1 053 821 - 28 843 623
Outras Provisões 15 608 312 - - - - - - 15 608 312
Acréscimos e diferimentos 2 349 483 594 533 4 148 812 5 181 223 311 923 356 305 167 588 13 109 867
315 209 569 37 021 452 112 436 778 324 223 790 13 773 056 36 116 277 3 973 383 842 754 305
151Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Segmento Seguradoras
Vida Não Vida Não Afetos Total
(Valores em Euros)
dez-10
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 49 241 835 392 469 977 - 441 711 812
Prémios Adquiridos 49 332 285 394 755 419 - 444 087 704
Sinistralidade (105 313 973) (217 282 111) - (322 596 084)
Comissões e Remunerações de Aquisição (1 652 388) (38 859 673) - (40 512 061)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 982 766 (5 292 653) - 48 690 113
Resultado de Resseguro (215 007) (48 046 461) - (48 261 468)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 31 909 930 28 417 194 4 407 810 64 734 934
Valias Não Realizadas e Imparidade (14 347 234) (5 103 925) (143 555) (19 594 714)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (6 208 548) - - (6 208 548)
Custos por Natureza (9 770 512) (81 134 730) (362 490) (91 267 732)
Outros Custos e Proveitos (439 709) 334 085 3 740 581 3 634 957
Imposto sobre Rendimento (2 208 639) (10 093 429) (1 073 466) (13 375 534)
(4 931 029) 17 693 716 6 568 880 19 331 567
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 616 891 625 886 626 952 87 780 897 1 591 299 474
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 40 222 827 - - 40 222 827
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 226 405 796 - - 226 405 796
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 390 764 114 747 851 - 115 138 615
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 93 530 12 476 744 - 12 570 274
Outros Devedores e Credores 197 297 4 771 995 15 296 742 20 266 034
Outros Impostos 2 871 292 9 973 864 670 674 13 515 830
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 994 028 7 953 556 211 710 9 159 294
Acréscimos e Diferimentos 341 407 2 844 491 441 026 3 626 924
Disponibilidades 7 122 343 42 987 614 2 054 134 52 164 091
895 530 909 1 082 383 067 106 455 183 2 084 369 159
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 310 938 94 161 667 - 94 472 605
Provisão Matemática 559 108 739 - - 559 108 739
Provisão para Participação Resultados 18 817 713 238 756 - 19 056 469
Provisão para Sinistros 22 527 911 711 342 834 - 733 870 745
Outras Provisões Técnicas 122 486 21 020 147 - 21 142 633
Passivos Financeiros de seguros unit-link 40 222 827 - - 40 222 827
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 212 113 952 - - 212 113 952
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 679 746 65 096 - 744 842
Outros Devedores e Credores 23 982 9 241 295 - 9 265 277
Ressegurados e Resseguradores 90 930 8 368 528 - 8 459 458
Impostos Técnicos 161 979 10 313 890 - 10 475 869
Outros Impostos - - 140 627 140 627
Outros Passivos Financeiros - 33 384 035 76 600 000 109 984 035
Outras Provisões - 15 304 535 1 346 413 16 650 948
Acréscimos e diferimentos 1 574 696 15 725 428 3 669 577 20 969 701
855 755 899 919 166 211 81 756 617 1 856 678 727
Total Segmentos 208 358 865
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 208 358 865
152Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
VidaVida
Capitalização VidaVida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total
(Valores em Euros)
dez-10
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 23 395 943 25 845 892 - 49 241 835
Prémios Adquiridos 23 486 393 25 845 892 - 49 332 285
Sinistralidade (15 649 478) (89 664 495) - (105 313 973)
Comissões e Remunerações de Aquisição (1 080 164) (474 121) (98 103) (1 652 388)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 2 130 758 51 852 008 - 53 982 766
Resultado de Resseguro (215 007) - - (215 007)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 5 512 189 16 899 724 9 498 017 31 909 930
Valias Não Realizadas e Imparidade (1 757 618) (11 407 870) (1 181 746) (14 347 234)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (6 208 548) (6 208 548)
Custos por Natureza (4 363 289) (3 493 316) (1 913 907) (9 770 512)
Outros Custos e Proveitos (439 709) - - (439 709)
Imposto sobre Rendimento (2 142 677) (8 937) (57 025) (2 208 639)
5 481 398 (10 451 115) 38 688 (4 931 029)
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 150 244 844 466 646 781 - 616 891 625
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 40 222 827 40 222 827
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 226 405 796 226 405 796
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 390 764 - - 390 764
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras - 93 530 - 93 530
Outros Devedores e Credores 197 297 - - 197 297
Outros Impostos 2 113 543 689 235 68 514 2 871 292
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 519 843 327 742 146 443 994 028
Acréscimos e Diferimentos 156 332 117 470 67 605 341 407
Disponibilidades 1 544 700 5 474 663 102 980 7 122 343
155 167 323 473 349 421 267 014 165 895 530 909
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 310 938 - - 310 938
Provisão Matemática 122 467 420 436 641 319 - 559 108 739
Provisão para Participação Resultados 11 777 441 7 040 272 - 18 817 713
Provisão para Sinistros 11 346 542 11 181 369 - 22 527 911
Outras Provisões Técnicas - 122 486 - 122 486
Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 40 222 827 40 222 827
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 212 113 952 212 113 952
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 222 282 - 457 464 679 746
Outros Devedores e Credores - - 23 982 23 982
Ressegurados e Resseguradores 90 930 - - 90 930
Impostos Técnicos 114 113 16 091 31 775 161 979
Acréscimos e diferimentos 666 996 576 769 330 931 1 574 696
146 996 662 455 578 306 253 180 931 855 755 899
153Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Não Vida
Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total
(Valores em Euros)
dez-10
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 61 551 807 52 248 128 78 752 072 160 860 054 22 361 852 10 988 734 5 707 330 392 469 977
Prémios Adquiridos 61 864 933 50 389 881 79 072 217 162 862 549 23 461 822 11 213 365 5 890 652 394 755 419
Sinistralidade (34 555 820) (37 334 941) (48 300 245) (94 496 473) (2 019 754) (1 182 042) 607 164 (217 282 111)
Comissões e Remunerações
de Aquisição (6 671 941) (3 842 785) (8 665 985) (17 241 376) (819 134) (1 103 015) (515 437) (38 859 673)
Prov Técn, Part Result e Out Cust
e Prov Técnicos (1 763 930) 227 781 2 002 024 (5 493 369) (45 643) (157 008) (62 508) (5 292 653)
Resultado de Resseguro (2 958 678) (3 750 881) (10 345 388) (10 708 420) (17 111 222) (2 912 143) (259 729) (48 046 461)
Rendimentos, Gastos
e Valias Realizadas 9 298 663 975 716 3 269 109 11 866 250 1 413 769 1 337 536 256 151 28 417 194
Valias Não Realizadas e Imparidade (3 041 794) (105 417) (353 034) (1 281 825) (151 571) (142 605) (27 679) (5 103 925)
Custos por Natureza (14 094 358) (2 148 825) (25 532 313) (34 158 603) (1 361 785) (2 209 087) (1 629 759) (81 134 730)
Outros Custos e Proveitos 967 593 (1 355 876) 192 482 463 987 34 303 (14 682) 46 278 334 085
Imposto sobre Rendimento (2 511 315) (845 592) - (3 226 919) (939 398) (1 372 171) (1 198 034) (10 093 429)
6 533 353 2 209 061 (8 661 133) 8 585 801 2 461 387 3 458 148 3 107 099 17 693 716
Ativos
Investimentos afetos
a provisões técnicas 312 427 490 22 656 860 119 323 908 348 946 147 40 602 589 37 245 488 5 424 470 886 626 952
Provisões Técnicas
de Resseguro Cedido 923 000 20 805 176 39 476 814 16 272 342 31 934 146 4 919 872 416 501 114 747 851
Tomadores, Mediadores
e Cosseguradoras 136 836 1 086 443 3 425 703 5 679 498 1 343 262 805 002 - 12 476 744
Outros Devedores e Credores - - 4 771 995 - - - - 4 771 995
Outros Impostos 2 823 722 794 480 4 775 3 037 761 880 847 1 309 057 1 123 222 9 973 864
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 055 268 291 845 2 489 102 3 619 569 90 885 224 963 181 924 7 953 556
Acréscimos e Diferimentos 462 383 60 667 929 165 1 206 596 48 298 79 079 58 303 2 844 491
Disponibilidades 16 412 682 1 143 785 4 283 316 17 262 458 1 944 174 1 670 177 271 022 42 987 614
334 241 381 46 839 256 174 704 778 396 024 371 76 844 201 46 253 638 7 475 442 1 082 383 067
Passivos
Provisões para Prémios
não Adquiridos 5 265 882 10 268 081 21 420 410 48 940 515 3 158 022 3 711 172 1 397 585 94 161 667
Provisão para Participação Resultados 19 718 203 548 5 030 2 701 - 5 455 2 304 238 756
Provisão para Sinistros 287 977 715 10 953 355 63 054 478 278 331 618 35 552 162 31 678 717 3 794 789 711 342 834
Outras Provisões Técnicas 2 805 030 274 228 10 864 987 6 849 974 11 149 214 266 513 21 020 147
Tomadores, Mediadores
e Cosseguradoras - - - - - - 65 096 65 096
Outros Devedores e Credores 3 864 637 275 872 - 4 240 987 468 919 325 512 65 368 9 241 295
Ressegurados e Resseguradores 259 450 2 193 208 2 081 177 812 067 1 728 339 993 657 300 630 8 368 528
Impostos Técnicos 2 644 627 571 898 2 863 306 4 044 018 63 175 65 595 61 271 10 313 890
Outros Passivos Financeiros - 21 911 026 8 264 966 521 370 1 628 742 1 057 931 - 33 384 035
Outras Provisões 15 304 535 - - - - - - 15 304 535
Acréscimos e diferimentos 2 796 184 627 819 4 782 385 6 494 207 324 228 457 885 242 720 15 725 428
320 937 778 47 279 035 113 336 739 350 237 457 42 934 736 38 510 190 5 930 276 919 166 211
154Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Mercados geográficos
Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total
(Valores em Euros)
dez-11
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 412 551 666 930 870 - 413 482 536
Prémios Adquiridos 421 296 765 930 870 - 422 227 635
Sinistralidade (314 054 123) (3 880 255) - (317 934 378)
Comissões e Remunerações de Aquisição (40 407 192) (20 818) - (40 428 010)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 53 070 886 2 878 278 - 55 949 164
Resultado de Resseguro (58 299 786) 12 282 - (58 287 504)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 65 345 013 652 194 - 65 997 207
Valias Não Realizadas e Imparidade (26 636 513) (632 844) - (27 269 357)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (8 436 253) (4 153) - (8 440 406)
Custos por Natureza (84 844 788) (538 720) - (85 383 508)
Outros Custos e Proveitos 2 660 877 9 259 - 2 670 136
Imposto sobre Rendimento 787 078 1 528 - 788 606
10 481 964 (592 379) - 9 889 585
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 1 385 958 503 8 253 608 7 010 1 394 219 121
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 25 037 439 644 789 - 25 682 228
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 233 808 076 8 081 275 - 241 889 351
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 84 725 003 361 231 - 85 086 234
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 31 383 179 327 526 29 149 31 739 854
Ressegurados e Resseguradores 406 591 - 26 900 433 491
Outros Devedores e Credores 70 559 367 747 941 - 71 307 308
Impostos Técnicos 21 904 - - 21 904
Outros Impostos 35 182 161 1 634 - 35 183 795
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 9 772 367 6 662 - 9 779 029
Acréscimos e Diferimentos 3 195 943 9 257 - 3 205 200
Disponibilidades 26 813 456 835 146 - 27 648 602
1 906 863 989 19 269 069 63 059 1 926 196 117
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 86 383 506 - - 86 383 506
Provisão Matemática 490 774 769 8 171 198 - 498 945 967
Provisão para Participação Resultados 13 217 317 48 201 - 13 265 518
Provisão para Sinistros 686 161 172 286 264 - 686 447 436
Outras Provisões Técnicas 20 208 012 - - 20 208 012
Passivos Financeiros de seguros unit-link 25 037 439 644 789 - 25 682 228
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 225 067 362 6 486 247 - 231 553 609
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 13 111 863 - - 13 111 863
Outros Devedores e Credores 65 906 119 - 56 049 65 962 168
Ressegurados e Resseguradores 4 428 236 74 995 - 4 503 231
Impostos Técnicos 8 774 415 2 334 - 8 776 749
Outros Impostos 983 - - 983
Outros Passivos Financeiros 28 120 657 722 966 - 28 843 623
Outras Provisões 23 975 753 - - 23 975 753
Acréscimos e diferimentos 15 060 871 2 576 - 15 063 447
1 706 228 474 16 439 570 56 049 1 722 724 093
Total Segmentos 193 582 439
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 193 582 439
155Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total
(Valores em Euros)
dez-10
Resultado
Prémios Brutos Seguro Direto 440 541 643 1 170 169 - 441 711 812
Prémios Adquiridos 442 916 781 1 170 923 - 444 087 704
Sinistralidade (320 806 761) (1 789 323) - (322 596 084)
Comissões e Remunerações de Aquisição (40 478 432) (33 629) - (40 512 061)
Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 48 417 477 272 636 - 48 690 113
Resultado de Resseguro (48 337 842) 76 374 - (48 261 468)
Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 64 017 640 717 294 - 64 734 934
Valias Não Realizadas e Imparidade (19 358 366) (236 348) - (19 594 714)
Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (5 762 966) (445 582) - (6 208 548)
Custos por Natureza (90 803 074) (464 658) - (91 267 732)
Outros Custos e Proveitos 3 614 609 20 348 - 3 634 957
Imposto sobre Rendimento (13 363 365) (12 169) - (13 375 534)
20 055 701 (724 134) - 19 331 567
Ativos
Investimentos afetos a provisões técnicas 1 580 680 240 10 612 224 7 010 1 591 299 474
Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 39 336 860 885 967 - 40 222 827
Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 219 491 084 6 914 712 - 226 405 796
Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 114 870 807 267 808 - 115 138 615
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 12 155 754 385 371 29 149 12 570 274
Ressegurados e Resseguradores (26 900) - 26 900 -
Outros Devedores e Credores 19 544 932 721 102 - 20 266 034
Outros Impostos 13 515 830 - - 13 515 830
Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 9 151 720 7 574 - 9 159 294
Acréscimos e Diferimentos 3 614 643 12 281 - 3 626 924
Disponibilidades 50 938 840 1 225 251 - 52 164 091
2 063 273 810 21 032 290 63 059 2 084 369 159
Passivos
Provisões para Prémios Não Adquiridos 94 472 605 - - 94 472 605
Provisão Matemática 548 059 263 11 049 476 - 559 108 739
Provisão para Participação Resultados 19 008 268 48 201 - 19 056 469
Provisão para Sinistros 733 375 427 495 318 - 733 870 745
Outras Provisões Técnicas 21 142 633 - - 21 142 633
Passivos Financeiros de seguros unit-link 39 336 860 885 967 - 40 222 827
Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 205 818 194 6 295 758 - 212 113 952
Tomadores, Mediadores e Cosseguradoras 744 842 - - 744 842
Outros Devedores e Credores 9 209 228 - 56 049 9 265 277
Ressegurados e Resseguradores 8 352 271 107 187 - 8 459 458
Impostos Técnicos 10 473 535 2 334 - 10 475 869
Outros Impostos 91 650 48 977 - 140 627
Outros Passivos Financeiros 109 261 069 722 966 - 109 984 035
Outras Provisões 16 650 948 - - 16 650 948
Acréscimos e diferimentos 20 966 314 3 387 - 20 969 701
1 836 963 107 19 659 571 56 049 1 856 678 727
Total Segmentos 208 358 865
Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 208 358 865
156Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
42. Entidades Relacionadas
São consideradas entidades relacionadas da Companhia, as empresas filiais e associadas do Grupo Caixa
Geral de Depósitos e os respetivos órgãos de gestão.
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes
saldos e transações com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:
2011
CAIXA FIDELIDADE UNIVERSALSEGUROS MUNDIAL CARES VIA DIRECTA SEGUROS SA FMSGII GEP EAPS AUDATEX EPS
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas
e empreend. conjuntos - - - - - - - - 197 100 -
Provisão para prémios não adquiridos - - 4 838 302 - - - - - - -
Ressegurados c/c - Empresas
do Grupo - - - - 22 - - - - -
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - - 19 - -
Cosseguradoras - 481 110 - - - - - - - -
Devedores Diversos - 687 - - - - - - - -
Acréscimos e diferimentos - - - - - 2 433 88 402 3 387 - -
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - 1 126 856 - 6 544 - - - - - -
Resseguradores c/c - Empresas
do Grupo - - 294 326 - - - - - - -
Ressegurados c/c - Empresas
do Grupo - 1 769 - - - - - - - -
Fornecedores c/c - - - - - - 116 37 352 - 2 408
Acréscimos e diferimentos - 21 509 - - - - - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - (280 962) - - - - (164 291) - - -
Variação provisões técnicas
resseguro cedido - - (213 540) - - - - - - -
Gastos de exploração -
Remuneração Mediação - (47 269) - - - - - - - -
Gastos com pessoal - 12 480 710 42 981 (48 953) - - 1 103 592 26 522 - (42 914)
Fornecimentos e Serviços Externos - (121 249) - (23) - (29 130) (50 858) (561 282) (1 948) -
Juros Suportados (469 941) - - - - - - - - -
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - 636 785 - - 2 931 - - - - -
Prémios resseguro cedido - - (10 872 159) - - - - - - -
Comissões de resseguro cedido - - 768 278 - - - - - - -
Rendimentos de Investimentos - 529 550 - - - - - - 255 196 -
157Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
FUNDOLCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE CPR CGD CAIXAGEST OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas
e empreend. conjuntos - 1 305 723 - - - 951 261 - - - 2 454 084
Ativos disponíveis para venda - - 15 154 016 - - - 59 931 939 - 27 522 311 102 608 266
Ativos financeiros detidos
para negociação - - - - - - 3 353 042 - - 3 353 042
Ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial
ao justo valor através
de ganhos e perdas - - - - - - 8 - - 8
Investimentos a deter
até à Maturidade - - - - - - 19 789 065 - - 19 789 065
Provisão para prémios
não adquiridos - - - - 4 805 168 - - - - 9 643 470
Provisão para sinistros - - - - 9 841 738 - - - - 9 841 738
Ressegurados c/c - Empresas
do Grupo - - - - - - - - - 22
Acionistas - Empresas do grupo - - - - 1 099 - 731 - 142 362 144 211
Cosseguradoras - - - - - - - - - 481 110
Devedores Diversos - - - - - - 220 - 62 652 63 559
Acréscimos e diferimentos 14 389 - - - - - - - 96 655 205 266
Outros - - - - - - - - 174 174
Outros depósitos - - - - - - 17 945 524 - - 17 945 524
Depósito à ordem moeda nacional - - - - - - 119 104 063 - - 119 104 063
Depósito à ordem moeda estrangeira - - - - - - 3 421 300 - - 3 421 300
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - 10 943 - - 1 144 343
Provisão para sinistros - - - - - - - - 650 000 650 000
Tomadores de seguros - - - - 1 346 916 - - - - 1 346 916
Resseguradores c/c - Empresas
do Grupo - - - - 1 106 312 - - - - 1 400 638
Ressegurados c/c - Empresas
do Grupo - - - - - - - - - 1 769
Outros passivos financeiros - - - - 13 703 143 - - - - 13 703 143
Fornecedores c/c - - - - - - 3 078 - 868 190 911 144
Acréscimos e diferimentos - - - - 43 631 - 107 676 150 756 - 323 572
158Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
FUNDOLCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE CPR CGD CAIXAGEST OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
CUSTOS
Custos com sinistros - - - - (167 255) - - - - (612 508)
Parte resseguradores nos
custos com sinistros - - - - 38 911 446 - - - - 38 911 446
Variação provisões técnicas
resseguro cedido - - - - (4 362 296) - - - - (4 575 836)
Investimentos relativos a contratos
depósito e contratos investimento - - - - - - (16 406 418) - - (16 406 418)
Gastos de exploração -
Remuneração Mediação - - - - - - (20 287) - - (67 556)
Gastos com pessoal 171 065 - - (12 423) 2 243 510 - 227 296 44 377 1 015 982 17 251 745
Fornecimentos e Serviços Externos - (20 100) - (246) 26 774 - (627 341) - (1 887 190) (3 272 593)
Juros Suportados - - - - (289 821) - - - (23 019) (782 781)
Comissões - - - - - - (460 004) (182 617) - (642 621)
Custos e Perdas Financ. -
Serviços Bancários - - - - (21 640) - (62 886) - - (84 526)
Perdas de ativos
e passivos financeiros - - - - - - (32 539) - - (32 539)
Perdas por Diferenças Cambiais - - - - - - 18 227 - - 18 227
Perdas em Investimentos - - - - - - (43 728) - - (43 728)
Perdas Imparidade - - (117 216) - - - - - (35 337) (152 553)
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - - - - - - - - - 639 716
Prémios resseguro cedido - - - - (40 772 010) - - - - (51 644 169)
Comissões de resseguro cedido - - - - 1 999 590 - - - - 2 767 868
Investimentos relativos a contratos
depósito e contratos investimento - - - - - - 17 434 367 - 14 885 17 449 252
Rendimentos de Investimentos - - - - 523 436 1 177 406 3 165 410 - 235 615 5 886 613
Ganhos de activos
e passivos financeiros - - - - - - 2 713 - 154 927 157 640
Ganhos por Diferenças Cambiais - - - - - - 84 902 - - 84 902
Rendimentos de Investimentos -
Depósitos em IC's a prazo - - - - - - 1 509 511 - - 1 509 511
Rendimentos não técnicos - - - - - - - - 87 87
(continuação)
159Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2010
CAIXA FIDELIDADESEGUROS MUNDIAL CARES VIA DIRECTA FMSGII GEP EAPS AUDATEXE SAÚDE
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas
e empreend. conjuntos - - - - - - - 197 100
Provisão para prémios não adquiridos - - 5 051 842 - - - - -
Acionistas - Empresas do grupo 77 395 3 553 070 - - - - - -
Cosseguradoras - 418 721 - - - - - -
Devedores Diversos - 65 32 195 - - 257 906 3 329 -
Acréscimos e diferimentos - - - - 2 426 - - -
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - 23 740 - 936 - -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - 630 955 - - - - -
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - 77 110 - - - - - -
Fornecedores c/c - - - - - 16 959 16 222 -
Acréscimos e diferimentos - 20 821 - - - - - -
Empréstimo subordinado 76 600 000 - - - - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - (101 832) - - - 164 291 - -
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - 251 299 - - - - -
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (43 766) - - - - - -
Gastos com pessoal - 11 984 719 579 047 (109 770) - 1 262 537 17 826 -
Fornecimentos e Serviços Externos - (112 657) - (437) (29 108) (52 655) (533 154) -
Juros Suportados (779 405) - - - - - - -
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - 677 164 - - - - - -
Prémios resseguro cedido - - (12 484 865) - - - - -
Comissões de resseguro cedido - - 386 744 - - - - -
Rendimentos de Investimentos - 524 616 - - - - - 268 065
160Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
FUNDOEPS LCS CETRA BONANÇA I CARES RH MULTICARE
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - 1 305 723 - - -
Ativos disponíveis para venda - - - 15 566 603 - -
Ativos financeiros detidos para negociação - - - - - -
Provisão para prémios não adquiridos - - - - - 9 167 463
Provisão para sinistros - - - - - 10 704 344
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - -
Cosseguradoras - - - - - -
Devedores Diversos - 15 624 - - - -
Acréscimos e diferimentos - - - - - -
Outros - - - - - -
Depósito à ordem moeda nacional - - - - - -
Depósito à ordem moeda estrangeira - - - - - -
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 340 204
Provisão para sinistros - - - - - -
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 1 051 450
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - -
Outros passivos financeiros - - - - - 19 311 238
Fornecedores c/c 10 660 - - - 20 527 -
Credores Diversos - - - - - 232
Acréscimos e diferimentos - - - - - 43 500
Empréstimo subordinado - - - - - -
CUSTOS
Custos com sinistros - - - - - -
Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - 36 927 051
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - 3 815 972
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - - - - - -
Gastos com pessoal (49 224) 196 701 - - (87 274) 2 365 232
Fornecimentos e Serviços Externos - - (10 515) - (363) 38 164
Juros Suportados - - - - - (282 785)
Comissões - - - - - -
Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - - - - -
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - - - - - -
Perdas de ativos e passivos financeiros - - - - - -
Perdas por Diferenças Cambiais - - - - - -
Perdas Imparidade - - - (7 770) - -
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - - - - - -
Prémios resseguro cedido - - - - - (52 749 705)
Comissões de resseguro cedido - - - - - 8 480 040
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - - - - - -
Rendimentos de Investimentos - - - - - 478 500
Ganhos de ativos e passivos financeiros - - - - - -
Ganhos por Diferenças Cambiais - - - - - -
Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - - - - - -
161Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
CaixagestCPR CGD CAIXAGEST Renda Mensal OUTROS TOTAL
(Valores em Euros)
ATIVO
Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 951 261 - - - - 2 454 084
Ativos disponíveis para venda - 114 522 339 - - 96 006 917 226 095 859
Ativos financeiros detidos para negociação - 3 762 853 - - - 3 762 853
Provisão para prémios não adquiridos - - - - - 14 219 305
Provisão para sinistros - - - - - 10 704 344
Acionistas - Empresas do grupo 755 796 - - - 332 459 4 718 720
Cosseguradoras - - - - - 418 721
Devedores Diversos - 200 687 - - 300 128 809 934
Acréscimos e diferimentos - - - - - 2 426
Outros - - - - 180 180
Depósito à ordem moeda nacional - 146 544 567 - - - 146 544 567
Depósito à ordem moeda estrangeira - 6 724 335 - - - 6 724 335
PASSIVO
Acionistas - Empresas do grupo - 39 884 - - 6 404 770
Provisão para sinistros - - - - 650 000 650 000
Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 1 682 405
Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - 77 110
Outros passivos financeiros - - - - - 19 311 238
Fornecedores c/c - 67 - - 1 807 780 1 872 215
Credores Diversos - - - - - 232
Acréscimos e diferimentos - 241 174 130 140 - - 435 635
Empréstimo subordinado - - - - - 76 600 000
CUSTOS
Custos com sinistros - - - - - 62 459
Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - 36 927 051
Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - 4 067 271
Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (28 490) - - - (72 256)
Gastos com pessoal - 314 946 40 117 - 1 161 999 17 676 856
Fornecimentos e Serviços Externos - (169 153) (5) - (1 941 977) (2 811 860)
Juros Suportados - - - - (19 141) (1 081 331)
Comissões - (429 893) (149 654) - - (579 547)
Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - (19 161) - - (4) (19 165)
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (5 157 880) - (265) - (5 158 145)
Perdas de ativos e passivos financeiros - (43 762) - (6 802 093) (1 203 335) (8 049 190)
Perdas por Diferenças Cambiais - (68 343) - - - (68 343)
Perdas Imparidade - - - - (8 871 056) (8 878 826)
PROVEITOS
Prémios de resseguro aceite - - - - - 677 164
Prémios resseguro cedido - - - - - (65 234 570)
Comissões de resseguro cedido - - - - - 8 866 784
Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 3 998 534 - 10 617 - 4 009 151
Rendimentos de Investimentos 832 596 5 260 134 - 49 655 335 102 7 748 668
Ganhos de ativos e passivos financeiros - 20 851 - 7 624 542 705 685 8 351 078
Ganhos por Diferenças Cambiais - 443 874 - - - 443 874
Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 473 936 - - - 473 936
162Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
As transações com entidades relacionadas são efetuadas, por regra, com base nos valores de mercado
nas respetivas datas.
Remuneração dos Órgãos Sociais
A Comissão de remunerações é responsável pela aprovação da remuneração dos membros dos Órgãos
Sociais, de acordo com critérios estabelecidos pelo acionista.
A remuneração dos administradores executivos contempla a remuneração fixa anual e reflete as
reduções salariais previstas na Lei 12-A/2010, de 30 de junho e na Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.
As remunerações e benefícios pagos aos membros dos Órgãos Sociais durante os anos de 2011 e 2010
têm a seguinte composição:
As remunerações dos membros dos Órgãos Sociais não mencionadas são suportadas pela Fidelidade
Mundial, no âmbito das operações de cedência resultantes da existência de uma estrutura comum às
duas seguradoras.
(Valores em Euros)
2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011
Remuneração fixa Remuneração variável Subsídio de refeição Seguros de saúde Seguros de vida
REMUNERAÇÃO OUTROS BENEFÍCIOS ENCARGOS COM BENEFÍCIOS SOCIAIS
(1) - cessou funções em 26/07/2010.(2) - iniciou mandato em 27/07/2010.(3) - iniciou mandato em 31/05/2010.(4) - cessou funções por óbito em 17/05/2010.
Conselho de Administração
Presidente
Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia
Vogais
Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
José Joaquim Berberan e Santos Ramalho (1)
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey (2)
José Manuel Alvarez Quintero 208 012 183 081 2 304 2 115 1 675 1 703 78 78
Conselho Fiscal
Presidente
Mário Lino Soares Correia (3) 12 309 18 900
José Luís Saldanha Sanches (4)
Vogais
José António da Costa Figueiredo 8 612 14 000
Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha 8 612 14 000
163Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os honorários faturados e a faturar pela Deloitte & Associados, SROC, S.A., Revisor Oficial de Contas da
Companhia, relativos ao exercício de 2011, ascendem a 195.925 Euros, dos quais 181.612 Euros relativos
à Revisão Oficial de Contas e 14.313 Euros relativos a outros serviços de garantia de fiabilidade.
43. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros
BALANÇO
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor
de balanço:
Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 146 710 582 146 710 582
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 555 964 - 34 555 964
Ativos disponíveis para venda 1 118 919 916 61 406 1 118 981 322
Empréstimos e contas a receber - 19 466 134 19 466 134
Investimentos a deter até à maturidade - 301 464 697 301 464 697
Outros devedores - 73 306 068 73 306 068
1 162 594 140 543 462 972 1 706 057 112
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 382 733 846 382 733 846
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento 25 682 228 231 553 609 257 235 837
Depósitos recebidos de resseguradores - 28 843 623 28 843 623
Outros credores - 61 302 238 61 302 238
25 682 228 704 433 316 730 115 544
(Valores em Euros)
2011
164Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O montante relativo a instrumentos financeiros registados na rubrica “Provisão matemática do ramo
vida” corresponde ao valor das provisões matemáticas de produtos de capitalização do ramo vida com
participação nos resultados.
O montante considerado nas rubricas de “Outros devedores e “Outros credores” corresponde essencialmente
aos saldos a receber de e a pagar a segurados, resseguradores, ressegurados, mediadores, agentes e outras
entidades externas.
Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 169 609 368 169 609 368
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 52 493 389 - 52 493 389
Ativos disponíveis para venda 1 616 098 973 61 406 1 616 160 379
Empréstimos e contas a receber - 1 536 528 1 536 528
Outros devedores - 61 952 512 61 952 512
1 677 537 600 235 613 899 1 913 151 499
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 436 641 319 436 641 319
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento 40 222 827 212 113 952 252 336 779
Passivos subordinados - 76 600 000 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 33 384 035 33 384 035
Outros credores - 61 346 597 61 346 597
40 222 827 820 085 903 860 308 730
(Valores em Euros)
2010
165Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
GANHOS E PERDAS
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos
financeiros apresentam o seguinte detalhe:
resultados capitais próprios total resultados capitais próprios total
(Valores em Euros)
2011Por contrapartida de Por contrapartida de
2010
Prémios adquiridos líquidos de resseguro 22 404 909 - 22 404 909 25 845 892 - 25 845 892
Custos com sinistros, líquidos de resseguro (85 768 615) - (85 768 615) (89 815 160) - (89 815 160)
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 54 251 309 - 54 251 309 49 263 389 - 49 263 389
Rendimentos de instrumentos financeiros
de ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas 1 803 179 - 1 803 179 4 176 339 - 4 176 339
de ativos financeiros disponíveis para venda 38 469 417 - 38 469 417 45 807 948 - 45 807 948
de empréstimos e contas a receber 1 180 117 - 1 180 117 79 409 - 79 409
de investimentos a deter até à maturidade 16 366 051 - 16 366 051 - - -
de depósitos à ordem 769 898 - 769 898 454 516 - 454 516
de outros ativos financeiros 1 885 457 - 1 885 457 1 665 497 - 1 665 497
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:
de ativos financeiros disponíveis para venda 2 184 503 (27 613 574) (25 429 071) 9 894 950 (2 484 372) 7 410 578
de investimentos a deter até à maturidade 407 - 407 - - -
de passivos financeiros valorizados a custo amortizado (6 216 175) - (6 216 175) (5 566 813) - (5 566 813)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros
valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:
de ativos e passivos financeiros detidos para negociação (140 049) - (140 049) 92 038 - 92 038
de ativos e passivos financeiros classificados
no reconhecimento inicial ao justo valor através
de ganhos e perdas (4 014 189) - (4 014 189) (331 392) - (331 392)
Diferenças de câmbio 106 019 - 106 019 563 378 - 563 378
Perdas de imparidade (líquidas de reversão):
de ativos financeiros disponíveis para venda (7 753 865) - (7 753 865) (21 777 869) - (21 777 869)
de investimentos a deter até à maturidade (16 549 753) - (16 549 753) - - -
Juros de passivos subordinados (469 941) - (469 941) (779 405) - (779 405)
Juros de depósitos recebidos de resseguradores (513 328) - (513 328) (618 271) - (618 271)
17 995 351 (27 613 574) (9 618 223) 18 954 446 (2 484 372) 16 470 074
166Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos com juros, apurados
de acordo com o método da taxa efetiva, referentes a ativos e passivos financeiros não registados ao
justo valor através de ganhos e perdas, apresentam o seguinte detalhe:
2011 2010
(Valores em Euros)
Ativo
Depósitos à ordem 769 898 454 516
Ativos disponíveis para venda 33 380 654 40 683 676
Empréstimos e contas a receber 1 180 117 79 409
Investimentos a deter até à maturidade 16 366 051 -
51 696 720 41 217 601
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (13 367 428) (15 091 879)
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento (6 216 175) (5 566 813)
Passivos subordinados (469 941) (779 405)
Depósitos recebidos de resseguradores (513 328) (618 271)
(20 566 872) (22 056 368)
167Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
OUTRAS DIVULGAÇÕES
Justo valor de instrumentos financeiros
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros
refletidos nas demonstrações financeiras da Companhia, pode ser resumida como se segue:
Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 146 710 582 146 710 582
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação - 9 118 260 - 9 118 260
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 695 344 33 860 620 - 34 555 964
Ativos disponíveis para venda 196 207 900 922 712 016 61 406 1 118 981 322
Empréstimos e contas a receber - - 19 466 134 19 466 134
Investimentos a deter até à maturidade - - 301 464 697 301 464 697
Outros devedores - - 73 306 068 73 306 068
196 903 244 965 690 896 543 462 972 1 706 057 112
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - - 382 733 846 382 733 846
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 25 682 228 231 553 609 257 235 837
Depósitos recebidos de resseguradores - - 28 843 623 28 843 623
Outros credores - - 61 302 238 61 302 238
- 25 682 228 704 433 316 730 115 544
196 903 244 940 008 668 (160 970 344) 975 941 568
Metodologia de apuramento do justo valor
168Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A preparação da informação incluída nos quadros acima, relacionada com a metodologia de apuramento
do justo valor, teve por base os seguintes pressupostos:
- Cotações de mercado – Instrumentos financeiros valorizados com base em cotações de mercados
ativos;
- Técnicas de valorização – Corresponde aos instrumentos financeiros valorizados tendo por base bids
fornecidos por contrapartes externas e aos instrumentos de dívida valorizados através de modelos de
valorização internos que utilizam dados observáveis de mercado (taxas de juro, taxas de câmbio,
notações de risco atribuídas por entidades externas, outros).
Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total
(Valores em Euros)
2010
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 169 609 368 169 609 368
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação - 8 945 238 - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 938 502 51 554 887 - 52 493 389
Ativos disponíveis para venda 218 613 321 1 397 485 652 61 406 1 616 160 379
Empréstimos e contas a receber - - 1 536 528 1 536 528
Outros devedores - - 61 952 512 61 952 512
219 551 823 1 457 985 777 235 613 899 1 913 151 499
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - - 436 641 319 436 641 319
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 40 222 827 212 113 952 252 336 779
Passivos subordinados - - 76 600 000 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - - 33 384 035 33 384 035
Outros credores - - 61 346 597 61 346 597
- 40 222 827 820 085 903 860 308 730
219 551 823 1 417 762 950 (584 472 004) 1 052 842 769
Metodologia de apuramento do justo valor
169Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço e o justo valor dos ativos financeiros valorizados
ao custo amortizado ou ao custo histórico era o seguinte:
Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor destes ativos financeiros foram os seguintes:
− O justo valor das aplicações financeiras registadas nas rubricas "Caixa e seus equivalentes e depósitos
á ordem" é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente a depósitos de curto prazo.
− A rubrica "Empréstimos e contas a receber" inclui:
i) Depósitos junto de empresas cedentes – o justo valor é igual ao seu valor de balanço, dado que
correspondem essencialmente a depósitos de curto prazo;
ii) Empréstimos hipotecários – não foi calculado o seu justo valor atendendo à imaterialidade do valor.
− O valor de mercado dos investimentos a deter até à maturidade é apurado de acordo com a
metodologia descrita na nota 2.3.
Valor de JustoBalanço Valor Diferença
(Valores em Euros)
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 146 710 582 146 710 582 -
Ativos disponíveis para venda 61 406 61 406 -
Empréstimos e contas a receber 19 466 134 19 466 134 -
Investimentos a deter até à maturidade 301 464 697 238 998 282 (62 466 415)
Outros devedores 73 306 068 73 306 068 -
541 008 887 478 542 472 (62 466 415)
Valor de JustoBalanço Valor Diferença
(Valores em Euros)
2010
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 169 609 368 169 609 368 -
Ativos disponíveis para venda 61 406 61 406 -
Empréstimos e contas a receber 1 536 528 1 536 528 -
Outros devedores 61 952 512 61 952 512 -
233 159 814 233 159 814 -
170Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ATIVIDADE DA IMPÉRIO BONANÇA
Os objetivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado estão previstos na Política de
Investimentos da Companhia, que é atualizada anualmente e revista de três em três anos. Entre outros
elementos, estão definidas, as sociedades gestoras, o tipo de gestão associado a cada uma das carteiras
de investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da informação
entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da rendibilidade
da carteira e autonomias de execução.
A gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da Companhia tem, assim, em consideração:
1. Modelos de gestão
Consoante os objetivos de investimento da carteira estão definidos modelos de gestão, com base nos
quais o gestor concretiza a política de investimentos.
Estes modelos são os seguintes:
I. Participações Estratégicas – são participações com prazos de permanência normalmente alargados,
cujo interesse pode não ser só a valorização financeira dos ativos mas também parcerias de negócio.
II. Benchmarking – Índices de Referência – neste modelo são definidos os níveis de exposição a cada
classe de ativos (rendimento fixo, rendimento variável, ativos imobiliários e outros) e os vários índices de
referência de cada classe, relativamente aos quais será medida a performance de cada tipo de ativo. A
gestão poderá, conforme as circunstâncias dos mercados, em cada momento, estar investida em igual
proporção, sobreexposta ou sub-exposta relativamente ao benchmark estabelecido.
III. Imunização – modelo em que o investimento é orientado pelo passivo. Este modelo é aplicável a
carteiras em que os passivos no vencimento são predetermináveis ou previsíveis com um razoável grau
de certeza. Os ativos são comprados ou detidos em coerência com os passivos, quer em termos de prazo
quer em termos de risco que é possível assumir. Existem dois modelos de Imunização: a passiva,
normalmente para produtos com grande previsibilidade de passivos; a ativa, para produtos com menos
certezas e/ou maior prazo e/ou maior aderência ao comportamento dos mercados financeiros. Na
Imunização Ativa o gestor assume risco e gere a carteira de acordo com a sua visão de evolução dos
mercados financeiros procurando acrescentar rendimento ao rendimento que se obteria com um modelo
de gestão passiva.
171Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No sentido de flexibilizar a gestão e torná-la mais independente das flutuações dos mercados,
sobretudo em períodos de queda acentuada, a Companhia adotou, em carteiras específicas, dois
modelos menos condicionados pelas variações dos índices:
IV. CPEV – Capital Protegido com Exposição Variável – neste modelo, define-se uma proteção de
capital que deverá ser assegurada no final do período de gestão (este período de gestão é pré-definido)
e um nível de perda máximo admitido (também pré-definido). Neste modelo, uma percentagem elevada
do capital é investida em ativos de baixo risco. No final do período de gestão espera-se obter a
totalidade do capital protegido com um grau de certeza elevado com base nos ativos de baixo risco.
O restante capital é investido em ativos de risco, e durante o período da gestão é feito um
acompanhamento sistemático dos ativos de risco de modo a aumentar ou diminuir posições sempre que
sejam atingidos patamares de perda, ou de ganho. Pretende-se, com este modelo, obter os benefícios
de uma tendência positiva com o risco controlado.
V. FRA – Fundo de Retorno Absoluto – este tipo de gestão pretende investir em ativos identificados pelos
analistas e gestores como mal valorizados, i.e. com cotações divergentes do valor normalmente aceite para
estas empresas e para os quais se prevê que o mercado venha a ajustar num futuro próximo. As bases
destas análises são os indicadores económicos e financeiros das empresas. No momento de cada
investimento são definidos limites para o preço que obrigam à reversão das posições quando esses limites
são atingidos. A gestão muito disciplinada permite o controlo do risco em cada momento. A grande
componente de ativos de baixo risco que pode existir, normalmente aplicações de curto prazo, permite
flexibilidade na decisão e diluição das valias por um montante adequado em gestão. É uma carteira de risco
elevado mas controlado, que se pretende ágil, focada no retorno absoluto dos seus ativos.
2. Limites de Exposição
Para as várias classes de ativos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição:
Limite máximo
Classes de Ativos (% do valor global da Carteira)
Rendimento Fixo – Taxas longas * 70,0 %
Soberana 70,0 %
Corporate 50,0 %
Rendimento Fixo – Taxas curtas ** 100,0 %
Alternativos *** 2,0 %
Rendimento Variável 30,0 %
Rendimento Variável ilíquido 6%
(Private equity e outros) (20% do investimento em rendimento variável)
Imobiliário 15,0 %
(*) Entende-se por taxas longas todas as emissões de taxa fixa com maturidade superior a um ano.(**) Entende-se por taxas curtas todas as emissões de taxa fixa com maturidade residual inferior a um ano e as emissões de taxa variável.(***) Inclui os hedge funds e o investimento em commodities.
172Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que:
Na classe de Rendimento Fixo (taxas longas e taxas curtas) são elegíveis para investimento:
• Obrigações denominadas em euros, tendo em consideração os limites de qualidade de crédito para
investimento em títulos de dívida definidos na Política de Investimentos da Companhia, que ponderam
maturidade com a qualidade de crédito;
• Ações remíveis com características de obrigações;
• Fundos Mobiliários de Obrigações;
• Derivados de taxas de juro ou de risco de crédito;
• Instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o curto prazo incluindo depósitos bancários;
• Títulos do Grupo.
O investimento em instrumentos de Rendimento Fixo para as carteiras com um objetivo de exposição a
esta classe inferior a 2.500.000 Euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds), Fundos de
Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.
Na classe de ativos de Rendimento Variável são elegíveis para investimento:
• Ações que fazem parte do Índice Dow Jones Euro Stoxx 600;
• Obrigações com risco de ações;
• Fundos Mobiliários de Ações;
• Derivados associados aos ativos de rendimento variável.
O investimento em ações para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a 250.000
euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que replicam o
comportamento dos índices), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados
em termos de legislação comunitária.
Existe também uma categoria para ativos alternativos que permite integrar Hedge Funds e outras
estratégias essencialmente focadas no retorno positivo e que utilizam abordagens alavancadas ou com
grande utilização de derivados. Apesar de ser muitas vezes chamada classe de ativos não passa de uma
metodologia de gestão, com um enquadramento normativo mais livre, e que pode utilizar várias classes
de ativos, sejam ações, rendimento fixo, commodities (mercadorias indiferenciadas), moeda estrangeira
e outros.
173Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O Imobiliário inclui Terrenos e Edifícios, os Fundos de Investimento Imobiliários, outros ativos que não
sendo diretamente imobiliários façam depender o seu desempenho do desempenho deste tipo de ativos
imobiliários e os derivados com risco imobiliário.
3. Outros limites
Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem
ainda em consideração os seguintes limites:
a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de
valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou em
mercados de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos como “não
cotados”, é de 15% do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do Conselho de
Administração;
b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, estão limitadas a 5% do valor da
carteira;
c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores:
Podem ser utilizados instrumentos derivados para cobertura, especulação ou redução do custo de
investimento, de acordo com o enquadramento legislativo em vigor.
São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores, desde
que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que
respeitem, nem promova a alavancagem da carteira.
Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para
derivados de mercado.
A avaliação de risco para derivados é feita determinando a sua contribuição para o risco global da
carteira e da Companhia, para o retorno esperado e para o custo de transações de ativos.
d. Universo de investimento para ativos de Rendimento Fixo:
174Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Com exceção da dívida soberana dos países da Zona Euro (não existem limites de notação de rating), as
obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar os limites definidos nos quadros seguintes, que
ponderam a maturidade residual com a qualidade de crédito. Na aquisição não deverá haver investimento
abaixo da notação BBB- ou notação equivalente das casas de rating de referência. A notação de rating
a considerar na aquisição deverá ser a determinada pela agência de rating S&P ou, na sua ausência, a
equivalente da Moodys ou da Fitch, e não deverá haver investimento abaixo da notação BBB-. Exceções
a esta regra poderão ser aprovadas pelo CAD.
O investimento em outras classes de ativos não especificadas deverá ter a aprovação casuística do
Conselho de Administração.
As limitações a investimentos resultam também da regulamentação em vigor.
e. O limite por emitente é o mínimo entre o limite por maturidade e o limite absoluto de 250 milhões
de Euros. Excetuam-se a dívida pública soberana da Zona Euro e Grupo CGD.
f. Os limites por setor de atividade e por subordinação da emissão são:
i. dívida subordinada: 10% da carteira
ii. crédito por setor de atividade (exceto banca): 20% da carteira
iii. crédito do setor serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares):
10% da carteira
g. O investimento em outras classes de ativos não especificadas neste documento está sempre sujeito
a aprovação casuística do Conselho de Administração.
Dívida Soberana Limite porDívida Corporate (Países fora da Zona Euro) Emitente
Até 1,5 anos BBB- BBB- Min [0,5%; ¤250M]
De 1,5 a 5,5 anos A- A- Min [3%; ¤250M]
De 5,5 a 15,5 anos AA- A+
De 15,5 a 30,5 anos Não autorizado A+ Min [6%; ¤250M]
Superior a 30,5 anos Não autorizado AAA
175Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
4. Avaliação do risco
Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de
ativos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das várias
volatilidades dos ativos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de
alocação de ativos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que otimizem o retorno
dentro do enquadramento de mercado existente.
A avaliação do risco é efetuada pela Direção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostra
conveniente, o envolvimento da Direção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de Depósitos
(CGD). São monitorizados vários riscos envolvidos nomeadamente:
• risco de mercado;
• risco de taxa de juro;
• risco de crédito por emitente e por grupo financeiro;
• risco de liquidez.
A avaliação do risco dos Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita
determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno
esperado e para o custo de transações de ativos.
5. Risco de taxa de juro
A política de gestão do risco de taxa de juro é desenvolvida de acordo com duas linhas de orientação.
No caso das carteiras imunizadas, seguros de capitalização de taxa fixa, verifica-se uma adequação das
coberturas às responsabilidades assumidas. Neste caso existe um matching entre o perfil dos cash flows
dos ativos investidos e os outflows dos passivos na maturidade. O risco de taxa de juro não tem
praticamente gestão ativa ao longo da vida do produto.
No caso das carteiras com modelo de gestão de benchmark, o risco de taxa de juro é gerido de uma
maneira ativa de acordo com o nível de exposição alvo definido pelos benchmarks, verificando-se uma
gestão tática de underweigth/overweight em função das expectativas de alteração da estrutura da
curva, de maneira a otimizar os retornos dos ativos.
A Companhia utiliza ainda neste âmbito, para efeitos de monitorização do risco, os serviços da unidade
de controlo de risco da CGD que divulga em sede própria os seus indicadores.
176Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
As entidades de supervisão também têm acompanhado a monitorização deste risco tendo-se
desenvolvido pontualmente, durante os exercícios de 2011 e 2010, um exercício de stress-test para
quantificação dos impactos de choques adversos na carteira de ativos.
A utilização de instrumentos derivados, no âmbito do processo de gestão do risco, limita-se atualmente
à utilização pontual de swaps de taxa de juro nas carteiras onde se pretendeu mitigar o risco de taxa de
juro, ou em casos em que este instrumento se revelou mais eficiente que uma cobertura com ativos diretos.
A política de gestão de risco/análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no
momento da compra do ativo definida na Política de Investimentos, destinados a proteger os segurados
através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no entanto, é monitorizado
continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas internacionais de rating, de
maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o estabelecimento de limites
internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco, permite garantir ao longo
do tempo uma boa dispersão de risco.
Risco de crédito
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição máxima a risco de crédito da Império Bonança apresenta
a seguinte composição:
Valor Valor Valor Valorcontabilístico contabilístico contabilístico contabilístico
bruto Imparidade líquido bruto Imparidade líquido
(Valores em Euros)
2011 2010
Depósitos à ordem 144 178 640 - 144 178 640 165 966 734 - 165 966 734
Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260 8 945 238 - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 008 615 - 34 008 615 51 868 208 - 51 868 208
Ativos disponíveis para venda 882 821 853 (866 061) 881 955 792 1 341 283 256 (866 061) 1 340 417 195
Empréstimos e contas a receber 19 466 134 - 19 466 134 1 536 528 - 1 536 528
Investimentos a deter até à maturidade 301 689 929 (225 232) 301 464 697 - - -
Outros devedores 95 289 172 (21 983 104) 73 306 068 81 328 088 (19 375 576) 61 952 512
Exposição máxima a risco de crédito 1 486 572 603 (23 074 397) 1 463 498 206 1 650 928 052 (20 241 637) 1 630 686 415
177Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Qualidade de crédito
O quadro seguinte apresenta a desagregação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de
dezembro de 2011 e 2010, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, e por país de origem da
contraparte:
País de origem
Portugal Resto União Europeia Total
Depósitos em Instituições de Crédito
A- até A+ - 2 164 687 2 164 687
BBB- até BBB+ 332 539 - 332 539
BB- até BB+ 159 030 780 257 642 159 288 422
Sem rating 202 069 136 447 338 516
159 565 388 2 558 776 162 124 164
Depósitos junto de Empresas Cedentes
Sem rating - 419 822 419 822
- 419 822 419 822
159 565 388 2 978 598 162 543 986
(Valores em Euros)
2011
Classe de ativo
País de origem
Portugal Resto União Europeia Total
Depósitos em Instituições de Crédito
A- até A+ 154 707 764 2 078 041 156 785 805
BBB- até BBB+ 8 453 070 331 203 8 784 273
Sem rating 365 663 30 993 396 656
163 526 497 2 440 237 165 966 734
Depósitos junto de Empresas Cedentes
Sem rating - 420 981 420 981
- 420 981 420 981
163 526 497 2 861 218 166 387 715
(Valores em Euros)
2010
Classe de ativo
178Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço dos instrumentos de dívida em carteira, liquido
de imparidade, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, por tipo de emitente e por país de
origem da contraparte, tem a seguinte decomposição:
(Valores em Euros)
País de origem
Portugal Resto União Europeia Outros Total
2011
Classe de ativo
Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas
Corporate
A- até A+ - 1 076 953 968 714 2 045 667
BBB- até BBB+ - 3 661 491 - 3 661 491
- 4 738 444 968 714 5 707 158
Governos e outras autoridades locais
AAA - 5 735 - 5 735
A- até A+ - 10 080 - 10 080
BBB- até BBB+ 1 884 601 - - 1 884 601
1 884 601 15 815 - 1 900 416
Instituições Financeiras
A- até A+ - 10 599 499 - 10 599 499
BBB- até BBB+ - 4 162 - 4 162
- 10 603 661 - 10 603 661
Outros emitentes
A- até A+ - 9 863 984 5 933 396 15 797 380
- 9 863 984 5 933 396 15 797 380
Total Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 1 884 601 25 221 904 6 902 110 34 008 615
179Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
País de origem
Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total
2011
Classe de ativo
Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade)
Corporate
AA- até AA+ - 9 139 229 12 534 417 - 21 673 646
A- até A+ - 41 168 931 - 8 980 133 50 149 064
BBB- até BBB+ 755 359 35 479 364 51 943 - 36 286 666
BB- até BB+ - 319 012 - - 319 012
755 359 86 106 536 12 586 360 8 980 133 108 428 388
Governos e outras autoridades locais
AAA - 29 274 406 - - 29 274 406
AA- até AA+ - 6 740 441 - - 6 740 441
A- até A+ - 10 366 691 - - 10 366 691
BBB- até BBB+ 78 179 948 - - - 78 179 948
78 179 948 46 381 538 - - 124 561 486
Instituições Financeiras
AAA - 31 020 192 - 1 269 683 32 289 875
AA- até AA+ - 102 561 294 18 550 33 202 149 135 781 993
A- até A+ 275 629 221 741 227 37 798 971 13 222 325 273 038 152
BBB- até BBB+ 2 023 476 80 188 993 2 585 586 8 707 000 93 505 055
BB- até BB+ 72 170 156 2 475 554 - 1 869 633 76 515 343
B- até B+ - 1 014 545 - - 1 014 545
74 469 261 439 001 805 40 403 107 58 270 790 612 144 963
Outros emitentes
AAA - 167 813 - 22 648 327 22 816 140
AA- até AA+ - 693 453 - - 693 453
A- até A+ - - - 2 738 600 2 738 600
BB- até BB+ 10 572 762 - - - 10 572 762
10 572 762 861 266 - 25 386 927 36 820 955
Total Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade) 163 977 330 572 351 145 52 989 467 92 637 850 881 955 792
180Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
País de origem
Portugal Resto União Europeia Outros Total
2011
Classe de ativo
Investimentos a deter até à maturidade
Corporate
A- até A+ - 8 695 854 - 8 695 854
BBB- até BBB+ 3 673 750 8 607 569 - 12 281 319
3 673 750 17 303 423 - 20 977 173
Governos e outras autoridades locais
BBB- até BBB+ 217 863 005 - - 217 863 005
Menor que B- 11 708 597 11 708 597
217 863 005 11 708 597 - 229 571 602
Instituições Financeiras
A- até A+ 475 916 - - 475 916
BBB- até BBB+ 10 164 682 12 404 471 - 26 624 554
BB- até BB+ 23 815 452 - - 23 815 452
34 456 050 12 404 471 - 50 915 922
Total Investimentos a deter até à maturidade 255 992 805 41 416 491 - 301 464 697
(Valores em Euros)
País de origem
Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total
2010
Classe de ativo
Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas
Corporate
A- até A+ - 2 141 987 - 1 033 338 3 175 325
BBB- até BBB+ - 3 936 213 - - 3 936 213
- 6 078 200 - 1 033 338 7 111 538
Governos e outras autoridades locais
A- até A+ 3 106 880 15 821 - - 3 122 701
3 106 880 15 821 - - 3 122 701
Instituições Financeiras
A- até A+ - 13 412 037 - - 13 412 037
BBB- até BBB+ - 5 409 - - 5 409
- 13 417 446 - - 13 417 446
Outros emitentes
AA- até AA+ - 11 829 578 - - 11 829 578
BBB- até BBB+ 10 268 462 - - - 10 268 462
Sem rating - - - 6 118 483 6 118 483
10 268 462 11 829 578 - 6 118 483 28 216 523
Total Ativos Financeiros registados
ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 13 375 342 31 341 045 - 7 151 821 51 868 208
181Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
País de origem
Portugal Resto União Europeia América do Norte Outros Total
2010
Classe de ativo
Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade)
Corporate
AA- até AA+ - 9 411 271 15 910 999 - 25 322 270
A- até A+ 4 716 918 111 765 587 - 13 593 338 130 075 843
BBB- até BBB+ - 20 100 925 - - 20 100 925
4 716 918 141 277 783 15 910 999 13 593 338 175 499 038
Governos e outras autoridades locais
AAA - 147 537 066 - - 147 537 066
AA- até AA+ - 14 649 903 - - 14 649 903
A- até A+ 66 798 781 69 489 441 - - 136 288 222
BB- até BB+ - 28 777 729 - - 28 777 729
66 798 781 260 454 139 - - 327 252 920
Instituições Financeiras
AAA - 62 053 676 - 6 253 908 68 307 584
AA- até AA+ 10 541 441 152 363 256 3 244 300 40 000 556 206 149 553
A- até A+ 124 930 882 230 081 019 42 553 672 34 696 065 432 261 638
BBB- até BBB+ 7 546 155 52 115 094 3 319 820 4 174 643 67 155 712
BB- até BB+ - 7 954 817 - - 7 954 817
B- até B+ - 1 141 469 - - 1 141 469
Sem rating - 10 346 600 - - 10 346 600
143 018 478 516 055 931 49 117 792 85 125 172 793 317 373
Outros emitentes
AAA - 1 775 414 - 21 959 581 23 734 995
BBB- até BBB+ - 17 668 735 - - 17 668 735
Sem rating - - - 2 944 135 2 944 135
- 19 444 149 - 24 903 716 44 347 865
Total Ativos Financeiros Disponíveis
para Venda (líquido de imparidade) 214 534 177 937 232 002 65 028 791 123 622 226 1 340 417 196
182Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição da Companhia a dívida soberana, tem a seguinte
decomposição:
(Valores em Euros)
2011
Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
Portugal
. Vencimento até 2013 13 516 575 (1 948 354) 200 719 11 768 940
. Vencimento entre 2014 e 2016 83 329 795 (24 186 652) 4 609 302 63 752 445
. Vencimento entre 2017 e 2020 4 956 200 (2 475 022) 124 904 2 606 082
. Vencimento após 2020 134 363 (82 384) 502 52 481
101 936 933 (28 692 412) 4 935 427 78 179 948
Espanha
. Vencimento até 2013 40 210 190 842 41 242
. Vencimento entre 2014 e 2016 855 763 (3 778) 17 431 869 416
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 162 643 (4 519) 48 953 2 207 077
. Vencimento após 2020 870 546 (176 166) 17 105 711 485
3 929 162 (184 273) 84 331 3 829 220
Itália
. Vencimento até 2013 359 077 (12 269) 2 608 349 416
. Vencimento entre 2014 e 2016 3 197 454 (392 891) 9 002 2 813 565
. Vencimento entre 2017 e 2020 1 089 522 (119 412) 17 531 987 641
. Vencimento após 2020 7 454 885 (1 356 705) 117 889 6 216 069
12 100 938 (1 881 277) 147 030 10 366 691
Alemanha
. Vencimento até 2013 8 100 459 81 861 94 405 8 276 725
. Vencimento entre 2014 e 2016 3 523 512 645 615 45 361 4 214 488
. Vencimento entre 2017 e 2020 733 017 92 640 27 087 852 744
12 356 988 820 116 166 853 13 343 957
França
. Vencimento até 2013 5 042 065 188 150 54 395 5 284 610
. Vencimento entre 2014 e 2016 2 089 841 59 523 11 606 2 160 970
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 866 263 271 630 25 223 3 163 116
. Vencimento após 2020 4 708 790 279 297 45 624 5 033 711
14 706 959 798 600 136 848 15 642 407
Bélgica
. Vencimento entre 2014 e 2016 3 020 946 (120 378) 8 816 2 909 384
3 020 946 (120 378) 8 816 2 909 384
Outros 275 485 12 399 1 995 289 879
Total 148 327 411 (29 247 225) 5 481 300 124 561 486
183Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
2010
Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
Portugal
. Vencimento até 2013 36 671 867 (372 053) 396 650 36 696 464
. Vencimento entre 2014 e 2016 21 639 055 (723 212) 228 201 21 144 044
. Vencimento entre 2017 e 2020 10 152 276 (1 576 431) 256 203 8 832 048
. Vencimento após 2020 216 374 (92 503) 2 353 126 224
68 679 572 (2 764 199) 883 407 66 798 780
Grécia
. Vencimento até 2013 11 714 732 (523 681) 285 313 11 476 364
. Vencimento entre 2014 e 2016 2 736 164 (717 340) 94 579 2 113 403
. Vencimento entre 2017 e 2020 549 785 (203 303) 3 153 349 635
. Vencimento após 2020 25 601 909 (11 101 745) 338 163 14 838 327
40 602 590 (12 546 069) 721 208 28 777 729
Espanha
. Vencimento até 2013 1 644 772 33 718 15 221 1 693 711
. Vencimento entre 2014 e 2016 1 120 943 (39 858) 22 952 1 104 037
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 159 173 (83 596) 48 611 2 124 188
. Vencimento após 2020 954 384 (205 232) 18 607 767 759
5 879 272 (294 968) 105 391 5 689 695
Itália
. Vencimento até 2013 56 140 760 (664 877) 994 029 56 469 912
. Vencimento entre 2014 e 2016 4 419 898 (128 751) 29 152 4 320 299
. Vencimento entre 2017 e 2020 1 074 074 (35 924) 17 232 1 055 382
. Vencimento após 2020 7 997 510 (480 223) 126 561 7 643 848
69 632 242 (1 309 775) 1 166 974 69 489 441
Alemanha
. Vencimento até 2013 4 863 242 290 704 185 580 5 339 526
. Vencimento entre 2014 e 2016 45 334 005 782 680 1 619 355 47 736 040
. Vencimento entre 2017 e 2020 18 600 730 282 294 674 913 19 557 937
. Vencimento após 2020 6 398 144 487 796 170 442 7 056 382
75 196 121 1 843 474 2 650 290 79 689 885
184Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
2011
Dívida soberana ValiasCusto Perdas por Juros Valor de Reserva de Valor de potenciais não
amortizado imparidade a receber balanço justo valor mercado reconhecidas
(Valores em Euros)
Ativos financeiros a deter até à maturidade
Portugal
. Vencimento até 2013 47 048 811 - 783 484 47 832 295 (91 861) 41 935 292 (5 897 002)
. Vencimento entre 2014 e 2016 157 546 947 - 7 883 211 165 430 158 (505 946) 120 482 983 (44 947 176)
. Vencimento entre 2017 e 2020 4 468 887 - 131 666 4 600 553 (746 487) 2 745 733 (1 854 820)
209 064 645 - 8 798 361 217 863 006 (1 344 294) 165 164 008 (52 698 998)
Grécia
. Vencimento até 2013 1 135 000 (1 156 402) 28 950 1 163 950 - 723 966 (439 984)
. Vencimento entre 2014 e 2016 1 117 573 (1 354 703) 44 748 1 162 321 - 564 015 (598 305)
. Vencimento entre 2017 e 2020 245 184 (311 758) 1 945 247 129 - 119 970 (127 158)
. Vencimento após 2020 8 985 608 (13 726 889) 149 588 9 135 196 - 5 135 494 (3 999 704)
11 483 365 (16 549 752) 225 231 11 708 596 - 6 543 445 (5 165 151)
Total 220 548 010 (16 549 752) 9 023 592 229 571 602 (1 344 294) 171 707 453 (57 864 149)
(Valores em Euros)
2010
Dívida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço
Ativos financeiros disponíveis para venda
França
. Vencimento até 2013 4 934 317 189 971 63 158 5 187 446
. Vencimento entre 2014 e 2016 4 726 232 278 700 40 533 5 045 465
. Vencimento entre 2017 e 2020 2 812 628 218 417 23 837 3 054 882
. Vencimento após 2020 33 294 497 850 750 371 068 34 516 315
45 767 674 1 537 838 498 596 47 804 108
Bélgica
. Vencimento entre 2014 e 2016 8 477 053 (190 866) 239 826 8 526 013
. Vencimento entre 2017 e 2020 497 365 5 536 14 929 517 830
8 974 418 (185 330) 254 755 9 043 843
Outros 19 381 755 231 658 346 024 19 959 437
Total 334 113 644 (13 487 371) 6 626 645 327 252 918
(continuação)
185Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No exercício de 2011 a Companhia reconheceu perdas por imparidade relativamente aos títulos da Dívida
Pública Grega, as quais foram determinadas tendo como pressuposto uma recuperação de 50% do
correspondente valor nominal e juros corridos à data de relato. Adicionalmente, a Companhia registou
na rubrica "Outras provisões" o montante de 3.519.000 Euros destinado à cobertura de perdas por
imparidade adicionais em Dívida Pública Grega (Nota 9 e 23).
Periodicamente, a Companhia efetua uma análise coletiva do risco de cobrabilidade dos recibos por
cobrar registados em balanço, de modo a identificar e quantificar as perdas por imparidade a registar
como “Ajustamentos de recibos por cobrar” (Nota 38). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de
balanço dos recibos por cobrar de segurados apresentava a seguinte composição:
(Valores em Euros)
Valor de balanço
2011 2010
Ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas
Dívida soberana
Portugal
. Vencimento até 2013 1 884 601 3 106 880
1 884 601 3 106 880
Itália
. Vencimento até 2013 10 080 10 109
10 080 10 109
França
. Vencimento entre 2014 e 2016 5 735 5 712
5 735 5 712
Total 1 900 416 3 122 701
2011
Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço
30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Produtos de capitalização 192 422 22 261 31 446 50 734 212 436 - 509 299
Produtos vida risco 641 158 347 686 708 180 1 521 471 3 221 072 (5 652 127) 787 440
Ramo não vida:
Automóvel 6 736 025 1 294 258 182 787 122 696 212 434 (968 561) 7 579 639
Acidentes de trabalho 2 326 497 299 072 83 382 145 713 419 057 (1 036 687) 2 237 034
Doença 2 174 731 177 963 259 815 225 777 646 230 (817 800) 2 666 716
Incêndio e Outros danos 3 022 793 764 927 579 479 356 144 195 716 (1 330 810) 3 588 249
Transportes 488 859 278 422 35 285 41 563 117 995 (96 162) 865 962
Responsabilidade Civil 648 758 108 247 3 880 48 542 113 475 (192 968) 729 934
Outros (inclui Acidentes Pessoais) 325 141 61 564 59 843 101 811 117 649 (198 626) 467 382
16 556 384 3 354 400 1 944 097 2 614 451 5 256 064 (10 293 741) 19 431 655
186Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Risco de liquidez
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos
financeiros, de acordo com a respetiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:
2010
Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço
30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano
(Valores em Euros)
Ramo vida:
Produtos de capitalização 765 874 21 530 10 937 27 394 653 - 826 388
Produtos vida risco 388 790 248 284 498 688 1 116 148 2 215 872 (4 056 165) 411 617
Ramo não vida:
Automóvel 7 769 274 2 171 313 202 466 185 673 675 300 (1 629 294) 9 374 732
Acidentes de trabalho 1 754 680 360 442 358 869 302 434 1 083 493 (1 215 386) 2 644 532
Doença 1 538 300 192 495 249 754 1 171 504 1 614 412 (1 355 876) 3 410 589
Incêndio e Outros danos 2 457 045 458 744 464 845 115 726 539 113 (911 418) 3 124 055
Transportes 1 670 854 244 032 61 752 53 930 203 622 (165 133) 2 069 057
Responsabilidade Civil 694 829 152 407 61 434 200 626 331 707 (358 708) 1 082 295
Outros (inclui Acidentes Pessoais) 488 758 240 267 36 628 69 458 148 977 (176 258) 807 830
17 528 404 4 089 514 1 945 373 3 242 893 6 813 149 (9 868 238) 23 751 095
Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes
e depósitos à ordem 146 710 582 - - - - - - - - 146 710 582
Investimentos em filiais e associadas - - - - - - - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos
para negociação - (495 800) (490 486) 5 969 790 4 028 024 - - - - 9 011 528
Ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial
ao justo valor através
de ganhos e perdas 13 148 942 717 6 005 921 12 352 731 19 466 768 2 005 500 - - 695 344 41 482 129
Ativos disponíveis para venda 19 340 271 46 320 393 48 298 623 86 851 268 461 775 240 262 893 594 87 635 600 24 971 968 237 001 511 1 275 088 468
Empréstimos e contas a receber 681 20 059 677 2 043 423 909 - - - - - 20 486 310
Investimentos a deter
até à maturidade 864 125 13 776 459 12 542 693 35 503 689 101 803 068 176 849 188 8 994 071 20 516 160 - 370 849 453
Outros devedores 73 306 068 - - - - - - - - 73 306 068
240 234 875 80 603 446 66 358 794 141 101 387 587 073 100 441 748 282 96 629 671 45 488 128 240 150 940 1 939 388 623
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 8 617 529 8 563 551 12 414 779 35 486 233 120 422 180 98 405 762 199 761 298 306 612 293 - 790 283 625
Passivos financeiros da componente
de depósito de contratos
de seguros e de contratos
de investimento 30 516 733 4 291 032 5 234 441 42 089 273 60 725 514 97 145 642 38 740 415 63 366 154 - 342 109 204
Depósitos recebidos
de resseguradores 46 799 93 598 140 396 29 124 416 - - - - - 29 405 209
Outros credores 61 302 238 - - - - - - - - 61 302 238
100 483 299 12 948 181 17 789 616 106 699 922 181 147 694 195 551 404 238 501 713 369 978 447 - 1 223 100 276
2011
187Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Os saldos apresentados acima não são comparáveis com os saldos contabilísticos dado incluírem fluxos
de caixa projetados e não se encontrarem descontados.
O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios
e pressupostos utilizados pela Império Bonança na gestão e controlo da liquidez no âmbito da sua
atividade, com os ajustamentos necessários de forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis.
Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:
− As disponibilidades de caixa e os depósitos à ordem foram classificadas como exigíveis à vista,
incluídos no “Até 1 mês”;
− A rubrica “Empréstimos e contas a receber” corresponde, essencialmente, ao valor de depósitos que
se encontram classificados de acordo com a sua maturidade;
− Os valores que constam das rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” são valores exigíveis
à vista, sendo classificados como maturidade “Até 1 mês”;
− Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade "Indeterminado";
Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes
e depósitos à ordem 169 609 368 - - - - - - - - 169 609 368
Investimentos em filiais
e associadas - - - - - - - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos
para negociação - (490 490) (49 888) (418 278) 7 685 113 - - - - 6 726 457
Ativos financeiros classificados
no reconhecimento inicial
ao justo valor através
de ganhos e perdas 43 281 199 096 467 496 5 226 387 50 743 003 500 2 005 250 - 938 502 59 623 515
Ativos disponíveis para venda 27 034 642 37 421 530 57 072 794 154 127 710 589 991 841 348 315 161 200 780 336 136 521 614 275 743 183 1 827 008 811
Empréstimos e contas a receber 529 1 057 1 586 424 153 - - 1 115 547 - - 1 542 872
Outros devedores 61 952 512 - - - - - - - - 61 952 512
258 640 332 37 131 193 57 491 988 159 359 972 648 419 957 348 315 661 203 901 133 136 521 614 279 135 770 2 128 917 620
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 10 831 631 10 503 799 13 871 195 44 036 013 114 284 756 92 945 958 129 495 562 151 941 295 - 567 910 209
Passivos financeiros da componente
de depósito de contratos
de seguros e de contratos
de investimento 55 971 068 4 707 807 5 745 169 36 589 544 81 632 733 53 325 071 24 952 808 22 867 405 - 285 791 605
Passivos subordinados - - - - - - - - 76 600 000 76 600 000
Depósitos recebidos
de resseguradores 41 925 83 850 125 774 33 635 584 - - - - - 33 887 133
Outros credores 61 346 597 - - - - - - - - 61 346 597
128 191 221 15 295 456 19 742 138 114 261 141 195 917 489 146 271 029 154 448 370 174 808 700 76 600 000 1 025 535 544
2010
188Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
− Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade;
− Os passivos subordinados, dado que não têm prazo de reembolso definido foram classificados como
maturidade “Indeterminado”;
− Os montantes registados na rubrica “Depósitos recebidos de resseguradores” correspondem a
provisões retidas a resseguradores, no âmbito do tratado de resseguro em vigor, sendo renováveis por
períodos anuais. Os fluxos previsionais foram calculados considerando a sua próxima data de
vencimento;
− No apuramento dos cash-flows previsionais da provisão matemática do ramo vida e dos passivos
financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de investimento foram
considerados os seguintes pressupostos:
i) o valor de balanço dos contratos “Unit Linked” foram considerados com maturidade “à vista”;
ii) no cálculo dos cash-flow’s não foram considerados resgates antecipados.
− O cash flow previsional da Dívida Pública Grega foi calculado, tendo em conta o pressuposto de
recuperação de 50% do montante nominal e respetivos juros.
Risco de mercado
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao
risco de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 144 178 640 2 531 942 146 710 582
Investimentos em filiais e associadas - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 8 949 570 168 690 - 9 118 260
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 9 871 313 23 989 307 695 344 34 555 964
Ativos disponíveis para venda 458 744 867 423 234 944 237 001 511 1 118 981 322
Empréstimos e contas a receber - 19 466 134 - 19 466 134
Investimentos a deter até à maturidade 292 573 504 8 891 193 - 301 464 697
Outros devedores - - 73 306 068 73 306 068
770 139 254 619 928 908 315 988 950 1 706 057 112
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 382 733 846 - 382 733 846
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos
de investimento 231 553 609 25 682 228 - 257 235 837
Depósitos recebidos de resseguradores - 28 843 623 - 28 843 623
Outros credores - - 61 302 238 61 302 238
231 553 609 437 259 697 61 302 238 730 115 544
Exposição a Não sujeito a risco
Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total
2011
189Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
(Valores em Euros)
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 165 966 734 3 642 634 169 609 368
Investimentos em filiais e associadas - - 2 454 085 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 23 155 501 28 399 386 938 502 52 493 389
Ativos disponíveis para venda 808 463 505 531 953 691 275 743 183 1 616 160 379
Empréstimos e contas a receber - 1 536 528 - 1 536 528
Outros devedores - - 61 952 512 61 952 512
840 564 244 727 856 339 344 730 916 1 913 151 499
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 436 641 319 - 436 641 319
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos
de investimento 212 113 952 40 222 827 - 252 336 779
Passivos subordinados - 76 600 000 - 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - 33 384 035 - 33 384 035
Outros credores - - 61 346 597 61 346 597
212 113 952 586 848 181 61 346 597 860 308 730
Exposição a Não sujeito a risco
Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total
2010
190Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe do valor nominal dos instrumentos financeiros com
exposição a risco de taxa de juro, com exceção dos instrumentos financeiros derivados, em função da
sua maturidade ou da data de refixação, tem a seguinte decomposição:
Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 mesese 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total
2010
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 165 966 734 - - - - - - 165 966 734
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 2 000 - 6 651 072 4 687 564 19 871 563 5 000 31 217 199
Ativos disponíveis para venda 20 290 000 92 670 430 400 291 962 73 364 102 105 038 127 200 042 187 470 494 598 1 362 191 406
Empréstimos e contas a receber - - - - 420 981 - - 420 981
186 256 734 92 672 430 400 291 962 80 015 174 110 146 672 219 913 750 470 499 598 1 559 796 320
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 10 827 826 10 445 082 13 679 833 42 649 557 105 174 835 241 617 239 424 394 372
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 10 760 991 4 686 859 5 685 413 35 467 317 75 864 319 73 247 653 205 712 552
Passivos subordinados - - 76 600 000 - - - - 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 33 384 035 - - 33 384 035
- 21 588 817 91 731 941 19 365 246 111 500 909 181 039 154 314 864 892 740 090 959
Exposição liquida 186 256 734 71 083 613 308 560 021 60 649 928 (1 354 237) 38 874 596 155 634 706 819 705 361
Datas de refixação / Datas de maturidade
(Valores em Euros)
Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 mesese 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos Mais de 3 anos Total
2011
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 144 178 640 - - - - - - 144 178 640
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 12 447 890 406 24 980 767 12 116 708 - 2 700 344 40 700 672
Ativos disponíveis para venda 20 650 000 131 869 880 286 084 801 17 050 172 36 237 742 143 135 400 514 845 442 1 149 873 437
Empréstimos e contas a receber - - - - 419 822 - - 419 822
Investimentos a deter até à maturidade - 250 000 9 554 000 11 783 308 31 751 000 71 354 500 174 020 500 298 713 308
164 828 640 132 132 327 296 529 207 53 814 247 80 525 272 214 489 900 691 566 286 1 633 885 879
Passivo
Provisão matemática do ramo vida - 10 490 310 8 007 543 11 477 911 32 225 643 96 724 288 216 128 869 375 054 564
Passivos financeiros da componente de depósito de
contratos de seguros e de contratos de investimento - 147 716 230 1 638 756 1 817 489 34 190 701 27 358 100 9 701 293 222 422 569
Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 28 843 623 - - 28 843 623
- 158 206 540 9 646 299 13 295 400 95 259 967 124 082 388 225 830 162 626 320 756
Exposição liquida 164 828 640 (26 074 213) 286 882 908 40 518 847 (14 734 695) 90 407 512 465 736 124 1 007 565 123
Datas de refixação / Datas de maturidade
(Valores em Euros)
191Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos
da Companhia a variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 basis points (bp’s), respetivamente,
corresponde a:
O apuramento da sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos foi efetuado
considerando os cash-flows futuros descontados à curva da taxa da dívida pública portuguesa com
variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 bp’s, nas respetivas curvas de taxa de juro.
2011
Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s
(Valores em Euros)
2010
Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s
(Valores em Euros)
Ativo
Ativos financeiros detidos para negociação (243 334) (123 079) (61 899) 62 630 126 003 255 033
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas (1 050 074) (525 037) (262 518) 262 518 525 037 1 050 074
Ativos disponíveis para venda (52 151 733) (27 155 191) (13 866 109) 14 485 285 29 636 305 62 151 315
(53 445 141) (27 803 307) (14 190 526) 14 810 433 30 287 345 63 456 422
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (3 838 993) (2 054 997) (1 127 504) 1 648 624 4 690 175 15 289 259
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos
de seguros e de contratos de investimento (5 418 134) (2 761 025) (1 393 318) 1 411 626 2 842 091 5 792 108
(9 257 127) (4 816 022) (2 520 822) 3 060 250 7 532 266 21 081 367
Ativo
Ativos financeiros detidos para negociação (20 614) (10 380) (5 208) 5 245 10 528 21 209
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao
justo valor através de ganhos e perdas (288 411) (146 007) (73 463) 74 404 149 769 303 472
Ativos disponíveis para venda (18 801 969) (9 631 501) (4 875 991) 5 002 212 10 136 849 20 830 875
Investimentos a deter até à maturidade (11 342 837) (5 838 511) (2 963 702) 3 058 662 6 219 014 12 875 564
(30 453 831) (15 626 399) (7 918 364) 8 140 523 16 516 160 34 031 120
Passivo
Provisão matemática do ramo vida (4 268 317) (2 230 312) (1 142 932) 1 212 395 2 510 614 5 497 477
Passivos financeiros da componente de depósito de contratos
de seguros e de contratos de investimento (5 208 346) (2 661 342) (1 345 460) 1 376 097 2 783 946 5 699 683
(9 476 663) (4 891 654) (2 488 392) 2 588 492 5 294 560 11 197 160
192Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por
moeda:
OutrasEuros moedas Total
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 130 286 310 16 424 272 146 710 582
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos 2 454 085 - 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 9 118 260 - 9 118 260
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 34 496 293 59 671 34 555 964
Ativos disponíveis para venda 1 117 155 714 1 825 608 1 118 981 322
Empréstimos e contas a receber 19 332 327 133 807 19 466 134
Investimentos a deter até à maturidade 301 464 697 - 301 464 697
Outros devedores 73 253 248 52 820 73 306 068
1 687 560 934 18 496 178 1 706 057 112
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 382 733 846 - 382 733 846
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos
de investimento 257 235 837 - 257 235 837
Depósitos recebidos de resseguradores 28 843 623 - 28 843 623
Outros credores 60 384 637 917 601 61 302 238
729 197 943 917 601 730 115 544
(Valores em Euros)
2011
193Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44. Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro
É apresentada em seguida uma descrição resumida das políticas de aceitação e gestão de riscos em vigor.
44.1. Subscrição de Riscos
A aceitação e gestão de riscos encontra-se estruturada em três grandes níveis seguindo um modelo de
delegação de competências.
Cada nível dispõe, de acordo com as suas competências, de metodologias e procedimentos específicos,
permitindo a interligação e harmonização entre eles.
OutrasEuros moedas Total
Ativo
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 160 714 568 8 894 800 169 609 368
Investimentos em filiais, associadas
e empreendimentos conjuntos 2 454 085 - 2 454 085
Ativos financeiros detidos para negociação 8 945 238 - 8 945 238
Ativos financeiros classificados no reconhecimento
inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 52 422 806 70 583 52 493 389
Ativos disponíveis para venda 1 614 029 847 2 130 532 1 616 160 379
Empréstimos e contas a receber 1 536 528 - 1 536 528
Outros devedores 61 856 036 96 476 61 952 512
1 901 959 108 11 192 391 1 913 151 499
Passivo
Provisão matemática do ramo vida 436 641 319 - 436 641 319
Passivos financeiros da componente de depósito
de contratos de seguros e de contratos
de investimento 252 336 779 - 252 336 779
Passivos subordinados 76 600 000 - 76 600 000
Depósitos recebidos de resseguradores 33 384 035 - 33 384 035
Outros credores 59 852 912 1 493 685 61 346 597
858 815 045 1 493 685 860 308 730
(Valores em Euros)
2010
194Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No terceiro nível, cometido às redes comerciais, enquadra-se a competência delegada para aceitação de
riscos, devidamente enquadrados por normas e procedimentos escritos, assentando, em especial, nos
seguintes critérios:
- Produtos com clausulados standard;
- Riscos ou atividades com um histórico de sinistralidade baixo ou muito baixo;
- Universo de risco homogéneo e de fácil identificação;
- Capitais de pequenos montantes que permitem uma diluição de risco elevada;
- Riscos com uma acumulação conhecida e controlável, relativamente a coberturas e/ou dispersão geográfica;
- Prémios de acordo com uma tarifa do produto, ajustáveis por desconto delegado de reduzida amplitude.
Tem ao seu dispor os seguintes instrumentos: tarifas, simuladores, manuais de subscrição e normas de
delegação de competências, manuais de produtos, condições gerais e informações pré-contratuais,
propostas de seguro, declarações padronizadas, questionários técnicos e normas relativas a circuitos e
procedimentos.
O segundo nível integra a Direção de Subscrição da Direção Comercial de Corretores e a Plataforma de
Subscrição (composta pela Direção de Subscrição Auto e pela Direção de Subscrição de Acidentes e
Patrimoniais) das restantes Direções Comerciais, que são unidades de subscrição técnicas multidisciplinares de
apoio às redes comerciais, que analisam e aceitam riscos de acordo com competências delegadas pelas
Direções Técnicas.
Apesar de se tratar de riscos devidamente enquadrados e delimitados, as unidades de subscrição
dispõem, quando necessário, de instrumentos adicionais de avaliação dos riscos a subscrever, nomeadamente
análises de riscos efetuadas por empresas especializadas.
Estes instrumentos visam particularizar e avaliar “in loco” os desvios aos padrões médios de um
determinado risco, permitindo a avaliação de perdas máximas expectáveis, dos pontos fracos e fortes
da entidade proponente ou do objeto do risco, bem como efetuar uma avaliação específica para
determinadas coberturas ou limites de capital a subscrever, assim se estabelecendo o contrato
adequado e equilibrado entre as partes.
As unidades de subscrição têm ainda ao seu dispor relatórios e análises de cariz técnico e atuarial que
lhes permite ter um conhecimento da evolução da exploração técnica do ramo e do comportamento do
risco por cobertura e principais características dos objetos seguráveis.
195Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O primeiro nível da subscrição é da competência das Direções Técnicas, cabendo-lhe a aceitação de
riscos não delegados nos dois níveis referidos e a gestão técnica dos Ramos.
Existe um conjunto de situações, com risco particularmente alto e/ou com um grau de incerteza elevado,
identificadas na Política de Aceitação de Riscos, que não estão delegadas nas Direções Técnicas, estando
a competência para a sua aceitação reservada ao Comité de Aceitação de Riscos, o qual se reúne sempre
que seja necessário avaliar riscos com essas características.
O primeiro nível da subscrição é dotado de um corpo técnico multidisciplinar fortemente especializado
por ramos de seguros, coadjuvado por especialistas em atuariado. Quando as características do risco o
justificam, recorre a análises de risco efetuadas por empresas especializadas.
A aceitação de riscos assenta em padrões técnicos rigorosos, visando a identificação de riscos com
elevadas perdas potenciais (gravidade e frequência), a aplicação de condições contratuais ajustadas e a
definição de prémios adequados ao risco específico, de modo a obter um crescimento sustentado da
carteira e um resultado técnico equilibrado. Todos os riscos que não sejam enquadráveis nos Tratados
de Resseguro são analisados pelas Direções Técnicas, havendo recursos à colocação em Resseguro
Facultativo quando se considere que estão reunidas condições para aceitar o risco.
Quando os riscos em análise não se enquadram nos Manuais de Tarifação dos Resseguradores ou nas
condições de aceitação definidas pela Companhia, estes são remetidos para os Gabinetes de
Underwriting dos Resseguradores para que sejam apresentadas propostas de condições de aceitação
desses mesmos riscos.
44.2. Gestão Técnica
A gestão técnica dos Ramos compreende o desenho de produtos, a definição de cláusulas e de preços,
a definição e controlo da política de subscrição, a avaliação de cúmulos de risco e ainda o controlo dos
resultados técnicos, nomeadamente o acompanhamento da evolução da receita processada, do número
de contratos seguros, da distribuição da carteira por segmentos de risco e garantias, dos prémios
médios, das características dos riscos, da sinistralidade e da margem técnica.
Com vista ao controlo atrás referido, periodicamente são elaborados relatórios com indicadores de
gestão e, recorrentemente, é preparada informação para fornecer à Direção de Resseguro, com
elementos dos perfis de carteira, com o objetivo de apoiar a negociação dos Tratados de Resseguro.
196Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44.3. Instrumentos de Gestão para Controlo do Risco
Riscos Internos da Organização
De forma a controlar e minimizar o risco interno da organização, as normas e procedimentos de
aceitação e os manuais de produto encontram-se publicados e são de acesso e conhecimento geral,
sendo o processo de aplicação devidamente monitorizado pelas áreas competentes.
Estudos de Perfil da Carteira
São elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/responsabilidades
assumidas, por tipos de atividades, tipo de objetos seguros e coberturas.
São ainda desenvolvidos regularmente estudos sobre o comportamento de sinistralidade dos produtos,
em função das características mais determinantes para a definição do risco.
Este tipo de estudo permite obter uma análise qualitativa e quantitativa da sinistralidade, da carteira
(por escalões de capitais seguros, tipos de objetos seguros, tipos de atividades, coberturas, etc …),
tendo como objetivo a aferição das delegações existentes e correção de eventuais distorções, bem como,
correlacionar os principais fatores de formação de preço e a alteração dos produtos em comercialização
ou a criação de novos.
Análises Periódicas da Evolução da Carteira
A carteira sob gestão é sujeita a um acompanhamento periódico sobre a sua evolução, analisando-se,
designadamente, o comportamento do movimento de apólices, quer em termos de quantidades de
apólices, quer em termos de produção nova e anulada, as variações de prémios/taxas médias e as
alterações na distribuição dos contratos pelos vários segmentos de negócio.
Estes estudos incluem ainda a análise do comportamento dos sinistros, monitorizando-se a respetiva
frequência e taxa de sinistralidade. Esta análise é produzida não apenas a nível de agrupamentos de
ramos, mas principalmente ao nível dos Produtos sob gestão.
197Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Nos casos específicos dos ramos automóvel, são feitos diagnósticos extensivos e detalhados sobre a
evolução da carteira, procurando identificar problemas e causas na exploração do ramo, quer de uma
perspetiva comercial, quer de uma perspetiva técnica. Em resultado desses diagnósticos são
desenvolvidas propostas. A apresentação do diagnóstico, a discussão das propostas corretivas e outros
temas relacionados com a exploração do ramo automóvel é realizada em reuniões frequentes,
designadas de “War Room”, onde participam Administradores e responsáveis das diversas direções
envolvidas no negócio automóvel.
Seleção e Saneamento de Carteira
Esta função tem como objetivo melhorar a rentabilidade da carteira sob gestão, quer através do
saneamento de riscos deficitários (frequência e/ou sinistralidade elevadas), quer pela introdução de
alterações às condições contratuais (coberturas, franquias, prémios), quer ainda pelo aconselhamento
ao Cliente (recomendação para implementação de medidas de prevenção e segurança que melhorem a
qualidade do risco).
É ainda incluída nesta função a avaliação de irregularidades que são detetadas em contratos ou em
sinistros, a qual poderá conduzir à implementação de medidas que, dependendo da gravidade da
irregularidade, poderão levar à anulação do contrato ou da carteira do segurado.
Concentrações de risco de seguro
Ao serem elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/
/responsabilidades assumidas, por atividades e objetos a segurar e por coberturas, obtêm-se indicadores
que permitem estimar o impacto de eventuais alterações a coberturas, avaliar o impactos de eventuais
alterações aos tratados de resseguro e à política de retenção da Companhia. Em alguns casos, são
desenvolvidos estudos específicos para avaliar esses impactos.
Estes estudos são ainda focalizados numa cobertura específica, numa área geográfica, no tipo de
responsabilidades assumidas ou no tipo de objeto seguro, permitindo a determinação e a quantificação
dos cúmulos de risco por classes, bem como a avaliação do impacto de cenários de sinistros catastróficos
na carteira.
198Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Comportamento da carteira não vida
Na Companhia verificaram-se algumas variações no rácio de sinistros e despesas de 2010 para 2011.
Os grupos de ramos Doença, Incêndio e Outros Danos, Responsabilidade Civil registaram um agravamento
do rácio que em 2011 se situou em 1,01, 1,06 e 0,55, respetivamente.
O grupo de ramos Acidentes e Outros Ramos registaram uma diminuição no rácio de sinistros e despesas
após investimentos, tendo diminuído cerca de 11,7% e 35,5%, respetivamente. A diminuição do ramo de
Acidentes deve-se maioritariamente ao ramo de Acidentes de Trabalho.
Da análise do quadro, constata-se que em 2011 para os grupos de ramos Doença, Incêndio e Outros
Danos, Acidentes e Automóvel os prémios não foram suficientes para compensar as responsabilidades.
Suficiência dos prémios e Constituição de Provisão para riscos em curso
Os resultados técnicos não vida antes de impostos do exercício de 2011 foram positivos mas inferiores
aos do exercício de 2010.
Seguro Direto
Na Companhia os prémios de seguro direto não vida, para os grupos de ramos Incêndio e Outros Danos,
Automóvel e Acidentes, revelaram-se insuficientes para fazer face às responsabilidades associadas às
indemnizações originadas no ano, aos custos de exploração associados e aos investimentos; no entanto,
uma redução de, respetivamente, 7%, 0,5% e 7% nas indemnizações, ceteris paribus, igualaria o valor dos
prémios brutos adquiridos.
2011 2010
Rácio RácioRácio Sinistros e Rácio Sinistros e
Sinistros e Despesas Sinistros e DespesasPBA Despesas Após Invest. PBA Despesas Após Invest.
Seguro Direto - Atividade em Portugal
Acidentes 63 097 026 1,07 1,05 67 841 387 1,21 1,19
Doença 46 208 426 1,01 1,00 50 389 881 0,89 0,87
Incêndio e Outros Danos 76 403 640 1,06 1,05 77 426 840 1,04 1,03
Automóvel 148 165 294 1,02 1,00 158 571 797 1,04 1,03
Marítimo 3 753 928 0,27 0,26 4 021 533 0,27 0,26
Aéreo 11 894 344 0,08 0,07 16 297 089 0,05 0,03
Mercadorias Transportadas 3 767 989 0,76 0,74 3 143 120 0,74 0,72
Responsabilidade Civil Geral 10 649 599 0,55 0,53 11 212 611 0,44 0,42
Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) 12 152 692 0,24 0,22 5 850 406 0,37 0,35
Nota: Rácios relativos aos anos de ocorrência de 2010 e 2011.
199Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Para os ramos em que o prémio adquirido de seguro direto foi suficiente para satisfazer as responsabilidades
assumidas estimamos que, apenas impactos de grandes dimensões, nos custos dos sinistros,
eliminariam qualquer rentabilidade operacional.
Globalmente nos ramos não vida, em 2011, o resultado operacional de seguro direto é suficiente para
satisfazer as responsabilidades associadas à sua exploração.
Líquido de Resseguro
Os prémios líquidos de resseguro da Companhia revelaram-se, na anuidade de 2011, insuficientes para
fazer face aos custos do ano associados à exploração dos ramos, sendo que os grupos de ramos
Incêndio e Outros Danos, Acidentes e Automóvel contribuíram de forma decisiva para este resultado.
Consequentemente, a Companhia procedeu ao cálculo da provisão para riscos em curso, de acordo com
os normativos em vigor.
Adequação das Provisões Técnicas
A análise da adequação das provisões técnicas não vida da Companhia, é efetuada por métodos
estatísticos e sem proceder ao desconto financeiro, (exceto no ramo Acidentes de Trabalhos, para as
provisões para pensões e assistência vitalícia), e rege-se pela sua compatibilidade com a legislação em vigor.
Provisão Para Prémios Não Adquiridos
A provisão é calculada de acordo com os normativos em vigor, sendo efetuados testes por forma a
determinar a adequação do nível do provisionamento.
Provisão para Desvios de Sinistralidade
O cálculo da provisão para desvios de sinistralidade encontra-se definido em normativos do ISP que são
aplicados quer no que concerne aos algoritmos quer no que respeita aos ramos a considerar. Os critérios
enunciados são seguidos pela Seguradora.
Provisão para Sinistros
As provisões para sinistros são calculadas de acordo com a descrição constante nas políticas
contabilísticas.
200Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Ao longo do ano é efetuado o acompanhamento atuarial dos níveis de provisões constituídas, sendo
utilizadas metodologias estatísticas adequadas à natureza dos riscos usados, nomeadamente a
estimação por métodos estocásticos dos cash flows futuros associados às responsabilidades assumidas.
Concentração e mitigação dos riscos
Na Companhia os Ramos Acidentes, Doença, Incêndio e Outros Danos e Automóvel representam
aproximadamente 88,8% dos Prémios Brutos Adquiridos e 97,2% dos custos com sinistros.
Tendo em vista o controlo dos riscos assumidos, a seguradora possui regras de subscrição e de aceitação
que procuram efetuar uma seleção e controlar o nível de exposição a que fica sujeita.
Nos ramos não vida a mitigação do risco é efetuada principalmente através do recurso a programas de
resseguro específicos para cada tipo de risco e com uma elevada exigência ao nível da qualidade dos
resseguradores envolvidos.
Existe um tratado específico do tipo “Excess of Loss” para garantia de riscos catastróficos, com uma
retenção de 80.000.000 Euros e capacidade de 650.000.000 Euros.
Na Companhia 59,2% dos capitais seguros retidos com cobertura de Fenómenos Sísmicos situam-se na
Zona I, a mais gravosa em termos de risco sísmico.
Análises de sensibilidade
A Companhia efetua análises de sensibilidade no âmbito dos habituais trabalhos atuariais, nomeadamente
para aferir a adequabilidade dos níveis de prémios e de provisionamento e respetivos impactos ao nível
da solvência.
2011 2010
A- 24,2% 30,3%
A 18,2% 18,2%
A+ 27,3% 24,2%
AA- 18,2% 15,2%
AA 6,1% 6,1%
AA+ 3,0% 3,0%
AAA 3,0% 3,0%
% de ResseguradoresRating
201Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Em 31 de dezembro de 2011 a taxa de cobertura da Solvência da Companhia tinha o valor de 169,25%.
Caso os custos com sinistros dos ramos não vida sofressem um acréscimo de 5%, a margem de cobertura
recuaria para 133,81%.
É calculado anualmente no âmbito do “Quantitative Impact Study”, o capital económico da Companhia
para os diversos riscos de subscrição dos ramos não vida.
Comparação dos Sinistros Estimados e Efetivos
Na Companhia a provisão para sinistros em 31 de dezembro de 2010 tinha o valor de 711.342.834 Euros.
Durante o exercício de 2011, para sinistros ocorridos em 2010 e anos anteriores, foram pagos 121.163.174 Euros.
Em 31 de dezembro de 2011 resultaria do consumo natural um provisionamento no valor de 590.179.660 Euros.
No entanto assistiu-se a um reajustamento negativo superior a 43 Milhões de Euros, sendo a provisão,
no final do exercício de 2011, no valor de 547.170.292 Euros.
Apenas ocorreram reajustamentos positivos, no grupo de ramos Acidentes e Doença, Marítimo e
Transportes, Crédito e Caução e Diversos.
Relativamente aos reajustamentos negativos, os grupos de ramos Aéreo e Automóvel, têm um peso no
total dos reajustamentos que ultrapassa os 94%.
Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores
e dos seus Reajustamentos (Correções)
Provisão para Provisão parasinistros em Montantes sinistros em
31 de dezembro pagos 31 de dezembrode 2010 no Exercício* de 2011* Reajustamentos
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
(Valores em Euros)
Rubricas
Acidentes e Doença 302 724 178 42 735 730 264 221 337 4 232 889
Incêndio e Outros Danos 62 519 326 22 223 486 34 603 030 (5 692 810)
Automóvel 277 963 930 49 140 309 210 816 828 (18 006 793)
Marítimo e Transportes 2 057 802 896 439 1 730 895 569 532
Aéreo 30 491 108 2 451 710 5 220 130 (22 819 268)
Mercadorias Transportadas 2 996 217 1 302 246 1 315 102 (378 869)
Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 2 012 155 28 567 428 (1 099 134)
Crédito e Caução 241 465 (7 119) 279 822 31 238
Proteção Jurídica 17 715 6 352 10 698 (665)
Assistência 71 22 71 22
Diversos 652 305 401 844 404 951 154 490
Total 711 342 824 121 163 174 547 170 292 (43 009 368)
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores.
202Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
44.4. Políticas de Resseguro
Os fatores determinantes para limitar ou transferir o risco seguro estão em consonância com a natureza
dos negócios, valores dos riscos a segurar, distinguindo-se entre os que podem ser considerados Ramos
de massa (Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais), e ramos Patrimoniais (Incêndio e
Anexos, Engenharia e Máquinas e riscos Marítimos, nas suas diferentes componentes,
Responsabilidade Civil Geral e riscos Diversos).
O cumprimento de Normas de Subscrição está associado às coberturas disponíveis e em vigor em
Resseguro, sendo determinantes para a aceitação ou recusa de tipos de riscos.
Os riscos que envolvem elevados capitais seguros ou situações gravosas são objeto de prévia análise e
a sua aceitação é feita em estreita interdependência do Resseguro e por ele suportados.
A Companhia tem pautado a sua política de Resseguro pela existência de Tratados de Resseguro
Proporcional e Resseguro Não Proporcional, assim como Facultativo, e outras modalidades de Resseguro
que se revelam necessárias para obtenção de proteção de Resseguro adequada aos riscos aceites.
A cobertura de Resseguro nos principais ramos patrimoniais, bem como a respetiva retenção, pauta-se
pela relação entre a estrutura de carteira quanto a capitais seguros e o respetivo volume de prémios de
cada ramo, e pelo acompanhamento estatístico da sua rentabilidade e relação Retenção/Prémios no fim
dum ano ou dum ciclo e pela capacidade financeira da Companhia, suficientemente importante para a
absorção de sinistros de frequência.
Na determinação da Retenção por evento, tem-se em conta o facto de catástrofes não se produzirem
com frequência e a retenção reflete o que tecnicamente é expectável do ponto de vista do impactos da
mesma catástrofe nos capitais da Companhia e na absorção da mesma ao longo dum período definido,
trabalhando num cenário conservador dum período de retorno de 500 anos, o que é inusual em mercados
de exposição catastrófica.
As retenções, como referido, são as adaptadas às carteiras existentes e têm em conta a capacidade
negociada e o equilíbrio entre cedência de prémios e essa mesma capacidade.
Nos ramos Incêndio e Anexos, Engenharia, Marítimo e Aviação, a Companhia opera com Tratados
Proporcionais.
203Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
No que se refere a ramos de Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais e Responsabilidade
Civil os riscos são cobertos por Tratados de Excesso de Perdas, o que se revela mais adequado à
natureza dos riscos e dimensão da carteira, bem como à capacidade financeira do Grupo. Na fixação da
prioridade tem-se em conta o comportamento estatístico da sinistralidade e as cotações encontradas
para os diferentes níveis que a mesma pode ter.
Também o negócio do ramo Responsabilidade Civil Geral se encontra protegido por um tratado de
resseguro em Excesso de Perdas.
Os “Cúmulos de Risco” das Retenções, incluindo os referentes à cobertura de “Fenómenos Sísmicos e
Riscos da Natureza”, encontram-se protegidos por Tratados de Excesso de Perdas adequados a cada
situação.
Os critérios de seleção e admissibilidade dos Resseguradores têm em consideração a sua fiabilidade e
solvência financeira, bem como a sua capacidade de prestação de serviços. Os nossos Resseguradores
são observados e acompanhados através de um relacionamento constante e do seguimento dos seus
Ratings atribuídos pelas Agências Internacionais. O Rating mínimo exigido a um Ressegurador para
poder fazer parte do nosso Painel de Resseguradores é de “A-“.
44.5. Ramo Vida
No Ramo Vida existem três grandes famílias de contratos de seguros, abrangidos pelo IFRS 4, em
relação aos quais a natureza dos riscos cobertos se carateriza de seguida:
Produtos de Risco
Relativamente a estes produtos, o maior fator de risco é a mortalidade, havendo um grande número de
contratos que também têm associado o risco de invalidez, sendo transferido, para as Resseguradoras,
uma parte significativa dos mesmos.
As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:
( Prémios + Rendimentos - Sinistros – Despesas de Gestão - Variação na Provisão Matemática - Saldo
Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação.
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas
definidos mínimos para este último valor.
204Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Produtos de Rendas
Relativamente a estes produtos o maior fator de risco é o da longevidade.
As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:
( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão
Matemática - Saldo Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas
definidos mínimos para este último valor.
Produtos de Capitalização
O risco de taxa de juro é o principal fator de risco destes produtos.
Estão abrangidos pela IFRS 4 apenas os contratos com participação nos resultados, pelo que o
rendimento atribuído aos segurados tem uma componente fixa e uma variável que depende da rentabilidade
de uma determinada carteira de ativos parcialmente dependentes da discricionariedade da Companhia.
A participação nos resultados segue tipicamente uma conta financeira do tipo:
(Percentagem dos Rendimentos – Rendimentos Técnicos – Encargos de Gestão – Saldo Negativo do
exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação
A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação
dos rendimentos, do coeficiente de participação, da percentagem de rendimentos e dos encargos de
gestão, porque nos planos de atribuição estão apenas definidos mínimos para estes valores.
Para cada uma destas famílias de produtos apresentam-se os cash inflows e outflows, esperados para
os próximos três anos (PR – Participação nos resultados).
2011 - 11 095 536 19 384 734 81 388 389
2012 - 10 571 437 17 220 132 64 757 428
2013 - 10 061 610 15 311 430 59 804 761
Rendas Capitalização com PR
Inflow Outflow Inflow Outflow
205Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
O quadro seguinte apresenta a alteração destes cash inflows e outflows, considerando um aumento de
5% dos resgates esperados.
45. Gestão de Capital
Os objetivos de gestão do capital na Império Bonança obedecem aos seguintes princípios gerais:
- Cumprir com os requisitos legais a que a Império Bonança está obrigada pelas Autoridades de
Supervisão, nomeadamente pelo Instituto de Seguros de Portugal;
- Gerar uma rentabilidade adequada para a Companhia, criar valor ao acionista e proporcionar-lhe a
remuneração dos capitais aplicados;
- Sustentar o desenvolvimento das operações que a Império Bonança está legalmente autorizada a
praticar, mantendo uma sólida estrutura de capitais, capaz de responder ao crescimento da atividade e
aos riscos dela decorrentes.
Para atingir os objetivos descritos, a Império Bonança efetua um planeamento das suas necessidades
de capital a curto e médio prazo, tendo em vista o financiamento da sua atividade, sobretudo por
recurso ao auto financiamento e à captação de recursos de segurados.
As exigências regulamentares em vigor decorrem do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de abril, com a
redação dada pelo Decreto-Lei nº 251/2003, de 14 de outubro, e das Normas do Instituto de Seguros de
Portugal, nomeadamente da Norma Regulamentar nº 6/2007-R, de 27 de abril, com as alterações
decorrentes das Normas Regulamentares nº 12/2008-R, de 30 de outubro, 21/2010-R, de 16 de dezembro
e 4/2011-R de 2 de junho, salientando-se:
- Obrigatoriedade da manutenção em permanência de uma margem de solvência suficiente face ao
conjunto das atividades da Companhia. Para este efeito, a margem de solvência disponível é determinada
nos termos do disposto na legislação acima referida, sendo aplicáveis os ajustamentos prudenciais
previstos nas normas regulamentares do Instituto de Seguros de Portugal.
2011 - 11 095 536 18 862 768 100 975 193
2012 - 10 571 437 15 857 572 77 836 047
2013 - 10 061 610 13 348 042 67 936 146
Rendas Capitalização com PR
Inflow Outflow Inflow Outflow
206Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
- Obrigatoriedade da manutenção de um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de
solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo, no
entanto, ser inferior aos limites mínimos legalmente estabelecidos.
- Caso o Instituto de Seguros de Portugal verifique a insuficiência, mesmo circunstancial ou
previsivelmente temporária, da margem de solvência de uma empresa de seguros, esta deve, no prazo
que lhe vier a ser fixado pelo Instituto, submeter à sua aprovação um plano de recuperação com vista
ao restabelecimento da sua situação financeira.
- Obrigatoriedade de as provisões técnicas serem a qualquer momento representadas na sua totalidade
por ativos equivalentes, sujeitos a um conjunto de regras de diversificação e dispersão prudenciais, cujo
cumprimento é monitorado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os ativos representativos das
provisões técnicas constituem um património que garante especialmente os créditos emergentes dos
contratos de seguro, não podendo ser penhorados ou arrestados, salvo para pagamento desses mesmos
créditos. Em caso de liquidação, estes créditos gozam de um privilégio mobiliário especial sobre os bens
móveis ou imóveis que representem as provisões técnicas, sendo graduados em primeiro lugar.
Para o efeito, as empresas de seguros devem, no prazo máximo de 15 dias após o final de cada trimestre,
ter disponível para consulta e para reporte ao Instituto de Seguros de Portugal o respetivo apuramento
da situação da margem de solvência.
O plano de representação das provisões técnicas é comunicado ao Instituto de Seguros de Portugal no
prazo de 20 dias após o final de cada trimestre.
Para além destas exigências, há ainda outras regras prudenciais a que as companhias de seguros estão
sujeitas, as quais, em conjunto com as apresentadas, devem ser entendidas como um complemento
importante de uma gestão prudente por parte das Instituições, a qual se deverá basear, essencialmente,
nos dispositivos internos de avaliação e controlo por si montados, tendo em conta as responsabilidades
perante os acionistas, segurados e restantes credores.
Para analisar e dar resposta ao cumprimento dos requisitos legais e prudenciais a que se encontra
sujeita, a Império Bonança dispõe de diversos órgãos que desempenham funções-chave em matéria de
Gestão de Riscos e Controlo Interno:
a. Direção de Gestão de Risco (DGR);
b. Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC);
c. Direção de Auditoria (DAU);
207Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Direção de Gestão de Riscos
A Direção de Gestão de Riscos (DGR) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao
Conselho de Administração da Companhia. A sua missão assenta no desenvolvimento, comunicação e
implementação de um ciclo de gestão de riscos destinado à identificação, avaliação e monitorização do
perfil de risco das várias linhas de negócio, permitindo ao Conselho de Administração e às várias
Direções envolvidas incorporar esta informação na sua tomada de decisões.
A DGR tem como principais funções:
a. Desenvolvimento e disponibilização de informação que suporte a tomada de decisões;
b. Gestão dos Sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno:
- Gestão do Sistema de Gestão de Risco Operacional bem como a implementação e desenvolvimento
do Sistema de Controlo Interno;
- Desenvolver, implementar e atualizar os modelos, ferramentas e relatórios de suporte à tomada de
decisões, do Conselho de Administração e/ou das restantes Direções, com base no perfil de risco da
Companhia;
- Desenvolver níveis técnicos de alerta sobre valores em risco, permitindo ao Conselho de Administração
monitorizar o perfil de riscos das carteiras Vida e Não Vida;
- Colaborar na definição das políticas de subscrição, tarifação, resseguro e investimento, através da
participação nos respetivos comités, providenciando uma perspetiva da gestão de riscos sobre os temas
em análise;
c. Avaliação atuarial das carteiras Vida e Não Vida.
208Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance
A Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC) é um órgão de estrutura de
primeira linha de reporte direto ao Conselho de Administração, cuja principal missão é a de contribuir
para que os órgãos de gestão, a estrutura diretiva e os colaboradores, cumpram a legislação, as regras,
os códigos e os normativos em vigor, externos e internos, por forma a evitar situações que prejudiquem
a imagem da Companhia e a sua reputação no mercado, bem como eventuais prejuízos de ordem
financeira.
A DIC tem como principais funções:
a. Prevenção de Branqueamento de Capitais
Assegurar a prevenção e a deteção de atividades de branqueamento de capitais e de financiamento do
terrorismo, garantindo a execução dos procedimentos internos nesta matéria através dos seguintes
processos e controlos:
- Implementação de um Programa de Identificação de Clientes (Customer Identification Program);
- Filtragem de Clientes;
- Monitorização de transações e reporte às autoridades judiciárias e policiais;
- Implementação de um Programa de Formação em Prevenção do Branqueamento de Capitais.
b. Compliance
Assegurar a coordenação da função compliance nos termos previstos no Manual de Compliance das
seguradoras da Caixa Seguros e Saúde, através dos seguintes processos e controlos:
- Manutenção e divulgação do Manual de Compliance, incluindo o código de Conduta Ética e Profissional;
- Implementação de Programa de Visitas aos órgãos de estrutura, de forma a intensificar a apreensão
da Cultura de Compliance;
- Criação e manutenção de um Espaço Compliance na Intranet;
- Análise Regulamentar;
- Implementação de Programas de Compliance visando a identificação, monitorização e minimização de
pontos críticos nos macro-processos da empresa;
- Implementação e promoção de uma cultura “Tratar os Clientes com Lealdade (Treat Your Customers
Fairly)”;
- Aprovação de novos produtos;
209Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
- Elaboração de Planos anuais e Relatórios trimestrais de atividades de compliance e prevenção de
branqueamento de capitais;
- Desenvolvimento de Formação em compliance.
Direção de Auditoria
A Direção de Auditoria (DAU) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao Conselho
de Administração da Companhia. A sua missão passa por garantir a avaliação e acompanhamento dos
sistemas de gestão de riscos e de controlo interno da Companhia, bem como a verificação do
cumprimento das normas internas e da legislação em vigor.
Enquanto função-chave na gestão de riscos e controlo interno, a DAU desempenha as seguintes
funções:
a. Elaboração e Execução do Plano Anual de Auditoria - a avaliação da eficácia dos sistemas de gestão
de riscos e controlo interno é uma componente-chave do referido Plano.
b. Atividades de Auditoria - concretização do Plano de Auditoria, através da execução de auditorias às
diversas áreas e desenvolvimento de um conjunto de recomendações/medidas corretivas em resultado
das mesmas.
c. Auditoria Informática – envolve ações de auditoria aos sistemas de informação, suportadas por uma
metodologia própria, cujo objetivo passa por determinar a probabilidade de ocorrência de eventos de
risco e os seus impactos.
210Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
A margem de solvência da Império Bonança em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, medida em função da
cobertura por elementos patrimoniais elegíveis para este efeito das responsabilidades decorrentes da
atividade desenvolvida pela Companhia, apresenta a seguinte composição:
2011 2010
(Valores em Euros)
Margem de solvência disponível:
Capital Social Realizado 202 005 400 202 005 400
Reservas
Reservas de Reavaliação (40 478 671) (12 475 242)
Reservas por Impostos Diferidos 14 483 324 5 812 792
Reserva Legal 22 645 379 20 145 379
Outras Reservas (33 961 987) (38 925 571)
Prémios de Emissão 13 063 978 13 063 978
Resultado de Ganhos e Perdas, deduzido de distribuições
Resultados transitados 15 825 016 18 732 129
Resultado líquido do exercício 9 889 585 19 331 567
Distribuição de dividendos proposta - (9 000 000)
203 472 024 218 690 432
Ações preferenciais e empréstimos subordinados
até ao limite de 50% da margem de solvência disponível/exigida - 60 579 529
Deduções prudenciais
Imobilizações incorpóreas (4 440 499) (2 565 071)
(4 440 499) (2 565 071)
Total dos elementos constitutivos da margem de solvência 199 031 525 276 704 890
Requisitos de solvência:
Ramo vida 33 429 900 34 735 881
Ramos não-vida 84 167 128 86 423 176
Total da Margem de Solvência a constituir 117 597 028 121 159 057
Excedente de cobertura 81 434 497 155 545 833
Taxa de cobertura 169% 228%
211Relatório e Contas Império Bonança 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras
46. Alteração de Políticas Contabilísticas
A alteração da política contabilística relativa ao registo dos ganhos e perdas atuariais resultantes de
alterações nos pressupostos atuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores
efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-emprego
dos colaboradores originou impactos no capital próprio da Companhia em 31 de Dezembro de 2010 e no
resultado do exercício findo nesta data. De seguida, é apresentada a reconciliação do capital próprio em
1 de janeiro de 2010 e em 31 de dezembro de 2010 e a reconciliação do resultado líquido do exercício
findo em 31 de dezembro de 2010:
Este impacto corresponde ao registo dos desvios atuariais gerados no reconhecimento das
responsabilidades com pensões de reforma, de invalidez e de benefícios de saúde por contrapartida de
uma rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19, deduzido do respetivo efeito
fiscal. Até 31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais acumulados eram registados numa
rubrica de ativo ou passivo ("corredor").
(Valores em Euros)
Saldos anteriores à alteração da política contabilística 210 176 813 229 293 229 19 421 098
Impacto da alteração da política contabilística
Reconhecimento dos desvios atuariais (3 795 375) (2 273 472) (126 995)
Efeito fiscal 1 119 636 670 675 37 464
(2 675 739) (1 602 797) (89 531)
Saldos após alteração da política contabilística 207 501 074 227 690 432 19 331 567
01/01/2010 31/12/2010 31/12/2010
Capital róprio Resultado
212Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Títulos e Participações Financeiras
4. Inventário de Títulos e Participações Financeiras em 31 de dezembro de 2011
1 - FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E
OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES
1.1 - Títulos Nacionais
1.1.1 - Partes de capital em filiais
CETRA - CENTRO TÉC.REPARAÇÃO AUTOMÓVEL
COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS
sub-total
1.1.2 - Partes de capital em associadas
AUDATEX PORTUGAL
sub-total
1.1.5 - Títulos de dívida de filiais
CGD (HIPOTECARIAS), 4.625%, 28/06/2012, CORP
CGD Series 724, 4.714% CZ, 13/08/2012, CORP
CGD Series 742, 4.735% CZ, 29/10/2012, CORP
CGD Series 782, FRN, 30/05/2013, CORP
CGD, 3.875%, 06/12/2016, CORP
CGD, 5.125%, 19/02/2014, CORP
sub-total
sub-total
1.2 - Títulos estrangeiros
1.2.5 - Títulos de dívida de filiais
CGD Suc Paris, FRN, 15/11/2013, CORP
sub-total
total
2 - OUTROS
2.1 - Títulos nacionais
2.1.1 - Intrumentos de capital e unidades de participação
2.1.1.1 - Ações
BCP, PL
BES, PL
BRISA Priv, PL
CIMPOR, PL
CIPAN
COMP AGRIC VINHAS ALTO DOURO
EDP, PL
GALP, PL
JERÓNIMO MARTINS, PL
NORVALOR-INV. GESTAO VALORES (FP)
PORTUCEL, PL
PORTUGAL TELECOM, PL
PORTUGAL VENTURE CAPITAL INITIATIVE
REN, PL
SEMAPA, PL
SERVIBANCA EMP PRESTAÇAO SERV ACE
SONAE INDUSTRIA NEW, PL
SONAGI
SONAGI - PORTADOR
ZON MULTIMEDIA, PL
sub-total
2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
7 COLINAS, FII
AF PORTFÓLIO IMOBILIÁRIO, FII
BONANÇA I, FII
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 213
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
75 000 17,41 1 305 723 17,41 1 305 723
180 000 5,28 951 262 5,28 951 262
255 000 2 256 985 2 256 985
1 350 146,00 197 100 146,00 197 100
1 350 197 100 197 100
250 000 101 251 451 101,86 254 640
6 300 000 79 5 004 530 98,82 6 225 727
12 591 000 79 10 001 177 97,02 12 215 619
55 000 000 100 54 909 608 95,69 52 631 432
400 000 94 377 239 87,74 350 954
8 500 000 100 8 463 430 93,75 7 969 075
83 041 000 79 007 435 79 647 447
256 350 83 041 000 81 461 520 82 101 532
50 000 99,47 49 735 96,96 48 478
50 000 49 735 48 478
256 350 83 091 000 81 511 255 82 150 010
5 167 0,04 186 0,14 703
19 167 3,04 58 223 1,34 25 741
11 272 4,86 54 797 2,54 28 676
8 537 5,05 43 085 5,27 44 999
29 000 0,50 14 500 0,16 4 640
17 500 2,22 38 799 2,22 38 799
43 176 2,85 123 114 2,39 103 234
8 957 15,31 137 156 11,38 101 931
10 786 11,40 123 012 12,77 137 736
1 650 12,34 20 357 12,34 20 357
6 547 2,49 16 326 1,83 11 968
17 831 8,28 147 575 4,45 79 312
59 956 1,00 59 956 0,62 37 274
6 516 2,50 16 319 2,11 13 723
1 862 8,59 15 993 5,35 9 962
2 250 1,00 2 250 1,00 2 250
406 3,04 1 234 0,64 258
3 100 0,11 338 1,20 3 720
3 700 0,11 393 1,20 4 440
140 9,13 1 278 2,32 325
514 479 3 320 584 670 048
75 287 47,42 3 570 146 38,85 2 924 772
995 742 6,33 6 307 125 9,29 9 246 958
370 000 49,88 18 455 522 40,96 15 154 016
CAIXA ARRENDAMENTO, FIIAH
CAIXA FUNDO MONETÁRIO, FEI
CAIXAGEST ATIVOS CURTO PRAZO, FIM
CAIXAGEST Ações EMERGENTES, (FIM)
CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL, FII
CAIXAGEST INFRAESTRUTURAS, FEI
CAIXAGEST LIQUIDEZ, FIM
CAIXAGEST MATERIAS PRIMAS, FEI
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES LONGO PRAZO, FIM
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS MENSAL, FIM
CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS, FIM
CAIXAGEST PRIVATE EQUITY, FIM
FUNDO ALBUQUERQUE (FIQ)
IBÉRIA, FII
IMOPROMOÇÃO, FII
IMOSAÚDE, FII
IMOSOCIAL (FII)
NEW ENERGY FUND, FEIF
VIP, FII
sub-total
sub-total
2.1.2 - Títulos de dívida
2.1.2.1 - De dívida pública
CONSOLIDADO, 2.75%, 1943 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 3%, 1942 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 3.5%, 1941 PERP, GOVT
CONSOLIDADO, 4%, 1940 PERP, GOVT
PGB, 3.35%, 15/10/2015, GOVT
PGB, 3.6%, 15/10/2014, GOVT
PGB, 4.2%, 15/10/2016, GOVT
PGB, 4.375%, 16/06/2014, GOVT
PGB, 4.8%, 15/06/2020, GOVT
PGB, 5%, 15/06/2012, GOVT
PGB, 5.45%, 23/09/2013, GOVT
PGB, 6.4%, 15/02/2016, GOVT
sub-total
2.1.2.3 - De outros emissores
BANCO BPI, 3%, 17/07/2012, CORP
BANCO BPI, 3.25%, 15/01/2015, CORP
BCP, 2.375%, 18/01/2012, CORP
BCP, 3.625%, 19/01/2012, CORP
BCP, 4.75%, 29/10/2014, CORP
BCP, 5.34%, 22/03/2012, CORP
BCP, FRN, 28/02/2013, CORP
BCP, FRN, 9/05/2014, CORP
BES, 3.375%, 17/02/2015, CORP
BES, FRN, 08/05/2013, CORP
BPI, FRN, 25/01/2012, CORP
MONTEPIO GERAL, 3.25%, 27/07/2012, CORP
MONTEPIO GERAL, FRN, 29/05/2013, CORP
REN, 6.375%, 10/12/2013, CORP
sub-total
sub-total
total
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 214
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
1 500 1 000,00 1 500 000 1 030,73 1 546 094
48 913 5,11 249 886 5,33 260 494
2 804 518 10,53 29 520 069 10,10 28 322 266
1 218 8,58 10 445 7,01 8 536
4 273 092 4,33 18 504 076 3,27 13 951 645
1 517 658 4,41 6 698 072 4,13 6 270 508
18 750 5,00 93 731 5,13 96 197
400 000 5,00 2 000 000 5,08 2 030 000
21 150 9,49 200 766 9,25 195 737
18 492 241 3,80 70 312 896 3,59 66 357 559
277 550 4,99 1 386 312 4,68 1 297 686
1 300 324 4,42 5 750 991 4,43 5 754 064
62 9 938,00 620 847 9 767,32 610 184
400 000 5,02 2 009 828 1,11 443 400
1 178 1 003,58 1 182 214 974,70 1 148 198
98 000 10,10 990 094 10,81 1 059 635
2 283 182 4,54 10 373 931 6,77 15 450 293
30 40 966,57 1 228 997 24 236,25 727 087
74 625 8,08 602 616 9,52 710 467
33 455 022 181 568 564 173 565 796
33 969 501 184 889 148 174 235 844
54 698 85,71 46 880 30,21 16 522
68 285 82,60 56 405 32,85 22 435
36 582 84,95 31 077 36,97 13 523
93 096 88,10 82 013 42,92 39 953
8 530 000 92,29 7 872 687 89,22 7 610 804
10 015 000 96,35 9 649 243 96,20 9 634 882
1 130 000 101,36 1 145 316 93,55 1 057 081
3 742 000 102,92 3 851 283 100,50 3 760 674
9 760 000 103,70 10 121 166 73,43 7 166 684
8 631 703 96,39 8 320 131 100,55 8 679 466
54 330 000 99,29 53 946 419 97,20 52 806 369
219 150 000 99,76 218 628 423 94,51 207 119 161
315 541 364 313 751 043 297 927 554
350 000 100,50 351 754 98,25 343 870
450 000 95,00 427 493 90,59 407 674
1 000 000 99,89 998 914 101,76 1 017 599
1 850 000 100,05 1 850 897 102,46 1 895 503
250 000 104,45 261 124 78,89 197 217
10 873 900 94,94 10 323 523 97,23 10 572 762
450 000 99,87 449 419 74,02 333 088
200 000 93,40 186 796 61,98 123 962
10 000 000 100,20 10 020 212 92,51 9 250 852
550 000 91,55 503 545 81,65 449 100
8 700 000 99,96 8 696 128 99,59 8 664 407
250 000 100,77 251 927 95,60 238 989
7 650 000 99,65 7 623 128 82,75 6 330 523
4 350 000 104,00 4 524 071 101,82 4 429 109
47 999 246 47 334 581 44 254 655
363 540 610 361 085 624 342 182 209
33 969 501 363 540 610 545 974 772 516 418 053
2.2 - Títulos estrangeiros
2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação
2.2.1.1 - Ações
AEGON, NA
AGEAS, BB
AHOLD, NA
AIR LIQUIDE, FP
AKZO NOBEL, NA
ALLIANZ, GY
ANHEUSER-BUSCH INBEV, BB
ARCELOR MITTAL, NA
ASSICURAZIONI GENERALI, IM
AXA, FP
BANCA INTESA, IM
BANCO SANTANDER, SM
BARCLAYS, LN, GBP
BASF, GY
BBVA, SM
BHP BILLITON, LN, GBP
BMW, GY
BNP PARIBAS, FP
C&C GROUP, ID
CARREFOUR, FP
CENTRICA, LN, GBP
DAIMLER, GY
DANONE, FP
DEUTSCHE BANK, GY
DIA, SM
E.ON, GY
EDF, FP
EDP RENOVAVEIS, PL
ENAGAS, SM
ENEL, IM
ENI SPA, IM
FORTUM, FH
FRESENIUS MEDICARE,GY
GDF (EX. SUEZ), FP
GKN, LN, GBP
ILIAD, FP
INDITEX, SM
ING Groep, NA
INTERNATIONAL POWER, LN, GBP
KPN, NA
LAFARGE, FP
LINDE, GY
LLOYDS BANKING GROUP PLC, LN, GBP
LVMH, FP
MUNCHENER RUCK, GY
NOKIA, FH
NOVARTIS, VX, CHF
PHILIPS, NA
POSTNL (EX TNT), NA
REPSOL, SM
RIO TINTO, LN, GBP
SAIPEM, IM
SANOFI-SYNTHELABO, FP
SAP, GY
215Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
43 408 4,64 201 333 3,10 134 608
445 3,24 1 443 1,20 532
24 463 10,05 245 971 10,37 253 681
1 947 85,15 165 789 95,58 186 094
4 927 43,83 215 975 37,30 183 753
7 378 92,45 682 108 73,70 543 759
14 331 36,68 525 683 47,31 677 928
6 715 24,84 166 788 14,13 94 849
856 24,20 20 711 11,45 9 801
23 379 15,81 369 602 10,02 234 258
266 319 2,43 648 184 1,29 342 486
121 761 11,01 1 340 732 5,86 713 885
56 895 3,23 183 996 2,11 119 845
19 774 45,78 905 320 53,70 1 061 864
73 245 9,39 688 017 6,66 487 445
95 19,51 1 853 22,41 2 128
3 630 63,37 230 038 51,57 187 199
21 098 55,15 1 163 539 30,35 640 324
45 188 3,70 167 396 2,83 127 746
16 190 36,09 584 357 17,59 284 701
69 844 3,75 261 729 3,46 241 816
8 849 33,97 300 563 33,90 299 937
27 395 47,64 1 304 983 48,49 1 328 384
19 160 47,96 918 934 29,30 561 292
16 742 5,50 92 025 3,49 58 413
30 797 27,13 835 566 16,58 510 614
8 403 31,76 266 904 18,77 157 724
12 047 5,04 60 692 4,64 55 838
17 657 15,31 270 359 14,27 251 877
142 693 3,82 544 743 3,10 442 348
60 374 21,27 1 284 082 15,85 956 928
9 225 21,77 200 811 16,48 152 028
2 064 43,56 89 900 52,56 108 484
18 991 39,41 748 497 21,07 400 140
98 500 2,46 242 459 2,19 215 797
4 512 83,42 376 401 95,12 429 181
5 667 62,21 352 533 63,25 358 438
75 971 8,16 619 621 5,56 422 247
51 345 5,02 257 942 4,04 207 273
39 906 12,06 481 265 9,25 368 931
3 439 62,69 215 583 27,16 93 403
3 080 111,82 344 419 114,75 353 430
289 429 0,89 257 067 0,31 89 517
2 583 122,34 316 007 108,90 281 289
2 154 120,52 259 607 94,55 203 661
78 112 9,14 714 158 3,77 294 482
10 884 43,84 477 102 44,18 480 809
15 331 25,44 389 996 16,21 248 516
20 847 9,01 187 795 2,46 51 284
12 548 19,80 248 496 23,70 297 388
7 559 51,26 387 446 37,41 282 795
5 138 32,81 168 563 32,50 166 985
20 287 57,36 1 163 727 56,74 1 151 084
19 809 37,65 745 849 40,92 810 584
SIEMENS, GY
SOCIETE GENERALE, FP
ST.GOBAIN, FP
SUEZ ENVIRONNEMENT, FP
TDC, DC, DKK
TELECOM ITALIA, IM
TELEFONICA, SM
TENARIS, IM
THYSSENKRUPP, GY
TNT EXPRESS, NA
TOTAL FINA, FP
TRANSPORT INFRASTRUCTURE INVESTMENT COMPANY
UNICREDIT, IM
UNILEVER, NA
VALEO, FP
VINCI, FP
VIVENDI, FP
VOLKSWAGEN PFD, GY
sub-total
2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento
AXA EUROPE ACTIONS C, FIM
BCP GLOBAL SICAV INSTITUTIONAL EURO EQUITIES - I,
CAAM OBL. INTL. (EUR) I SI, FIM
DB X-TRACKERS EURO STOXX 50 ETF - 1C, FIM
DB X-TRACKERS II EUROPE 5Y ETF, FIM
DB X-TRACKERS SOV. EUROZONE ETF, FIM
DEXIA LUXPART C, FIM
F&C PORT FD - EURO INFLATION LINKED BOND, FIM
F&C PORT FD - EUROPEAN HIGH YIELD BOND, FIM
HYPO DOW DJ EURO STOXX 50 ETF, FIM
INVESCO ABSOLUTE RETURN BOND FUND E, FIM
INVESCO ACTIONS EUROPE SI., FIM
INVESCO EUROPEAN BOND E, FIM
INVESCO FUNDS GREATER CHINA EQUITY FD A, FIM
INVESCO MULTI PATRIMOINE E, FIM
INVESCO MULTI STRATEGIE E, FIM
INVESCO NIPPON SMALL / MID CAP EQUITY A, FIM
ISHARES EURO CORPORATE (FIM)
ISHARES S&P 500 EUR HEDGED (FIM)
MAGNUM CAPITAL, FIM
SIMBAD ACTIONS EUROPE C FCP 5DEC, FIM
TISHMAN SPEYER EUROPEAN CORE FUND (FII)
sub-total
sub-total
2.2.2 - Títulos de dívida
2.2.2.1 - De dívida pública
BGB, 4%, 28/03/2014, GOVT
BGB, FRN, 15/02/2016, GOVT
BKO, 0.75%, 14/09/2012, GOVT
BTNS, 0.75%, 20/09/2012, GOVT
BTNS, 4.5%, 12/07/2013, GOVT
BTPS IL, 2.15% INFL, 15/09/2014, GOVT
BTPS, 2.25%, 01/11/2013, GOVT
BTPS, 2.5%, 01/07/2012, GOVT
BTPS, 3.75%, 01/08/2021, GOVT
BTPS, 4%, 01/02/2017, GOVT
BTPS, 4.5%, 01/03/2019, GOVT
216Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
17 214 71,93 1 238 278 73,79 1 270 221
17 957 48,19 865 381 17,19 308 681
10 141 34,32 348 014 29,57 299 819
13 976 15,31 214 024 8,90 124 386
27 825 6,50 180 964 6,20 172 395
230 130 1,00 229 346 0,82 188 707
96 509 20,23 1 952 266 13,38 1 291 291
6 819 16,31 111 235 13,87 94 580
12 784 27,37 349 924 17,80 227 491
20 847 10,41 217 062 5,77 120 308
41 092 52,02 2 137 449 39,43 1 620 259
106 600 5,00 533 000 4,81 512 746
133 249 2,48 330 868 0,69 91 675
15 134 21,92 331 703 26,55 401 808
9 865 43,16 425 798 30,71 302 954
16 573 44,93 744 611 33,76 559 422
20 022 18,43 369 047 16,92 338 672
3 990 131,40 524 285 115,30 460 047
3 010 322 35 569 869 27 005 265
46 83,93 3 861 84,96 3 908
25 600 57,64 1 475 499 56,91 1 456 896
46 307,85 14 161 376,25 17 308
24 587 24,84 610 801 25,93 637 541
4 330 105,76 457 927 106,16 459 673
3 423 169,68 580 805 171,51 587 079
159 106,17 16 850 90,24 14 321
867 557 10,01 8 687 780 9,44 8 189 739
1 523 203 14,82 22 570 945 12,71 19 359 907
67 513 36,58 2 469 851 23,41 1 580 480
11 142 2,18 24 235 2,71 30 195
17 021 34,35 584 698 31,53 536 680
892 5,08 4 529 5,18 4 621
2 762 24,97 68 972 23,92 66 067
24 574 20,36 500 229 20,28 498 367
1 429 22,47 32 112 22,26 31 810
1 362 12,56 17 113 5,02 6 837
3 291 119,60 393 612 119,56 393 472
52 27,18 1 413 27,87 1 449
1 244 230 0,99 1 236 790 0,90 1 118 501
58 200,98 11 681 162,89 9 467
213 438 9,25 1 974 244 6,80 1 451 430
4 036 715 41 738 108 36 455 748
7 047 037 77 307 977 63 461 013
30 000 103,82 31 146 106,22 31 867
3 000 000 99,66 2 989 800 95,98 2 879 354
5 575 000 100,30 5 591 614 100,78 5 618 279
635 000 100,07 635 445 100,56 638 550
541 000 107,71 582 734 108,03 584 468
1 094 000 118,53 1 296 761 110,80 1 212 152
280 000 98,47 275 722 95,54 267 514
10 000 101,45 10 145 100,80 10 080
7 383 000 98,46 7 269 052 82,13 6 063 577
1 043 000 102,98 1 074 074 92,96 969 543
20 000 100,87 20 173 90,49 18 097
BTPS, 4.75%, 01/02/2013, GOVT
BTPS, 4.75%, 01/08/2023, GOVT
CCTS, FRN, 15/12/2015, GOVT
DBR, 3.25%, 04/01/2020, GOVT
DBR, 3.5%, 04/01/2016, GOVT
DBR, 3.75%, 04/01/2017, GOVT
DBR, 3.75%, 04/01/2019, GOVT
DBR, 3.75%, 04/07/2013, GOVT
DBR, 4.5%, 04/01/2013, GOVT
DBRI, 1.5% INFL, 15/04/2016, GOVT
FRTR, 3%, 25/10/2015, GOVT
FRTR, 4.25%, 25/04/2019, GOVT
FRTR, 5%, 25/10/2016, GOVT
GGB, 4%, 20/08/2013, GOVT
GGB, 4.1%, 20/08/2012, GOVT
GGB, 4.3%, 20/07/2017, GOVT
GGB, 4.5%, 20/09/2037, GOVT
GGB, 4.6%, 20/05/2013, GOVT
GGB, 5.25%, 18/05/2012, GOVT
GGB, 5.5%, 20/08/2014, GOVT
GGB, 6.5%, 11/01/2014, GOVT
GGB, FRN, 04/04/2017, GOVT
OAT I/L, 3% INFL, 25/07/2012, GOVT
OAT I/L, 3.15% INFL, 25/07/2032, GOVT
OAT IL, 2.25% INFL, 25/07/2020, GOVT
OBL IL, 2.25% INFL, 15/04/2013, GOVT
RAGB, 3.4%, 20/10/2014, GOVT
RAGB, 3.5%, 15/07/2015, GOVT
SPGB, 3%, 30/04/2015, GOVT
SPGB, 3.8%, 31/01/2017, GOVT
SPGB, 5%, 30/07/2012, GOVT
SPGB, 5.50%, 30/07/2017, GOVT
SPGB, 5.75%, 30/07/2032, GOVT
sub-total
2.2.2.3 - De outros emissores
ABBEY NATIONAL, 3.625%, 14/10/2016, CORP
ABBEY NATIONAL, FRN, 04/10/2012, CORP
ABN AMRO, 2.75%, 29/10/2013, CORP
ABN AMRO, FRN, 15/01/2013, CORP
ALLEGRO, CZ HEDGE F, 30/11/2012, CORP
ALLIANZ FINANCE, 5.625%, 29/11/2012, CORP
ATLAS COPCO, 4.75%, 05/06/2014, CORP
BANCA CARIGE, 3.75%, 25/11/2016, CORP
BANCA DELLE MARCHE, FRN, 02/03/2012, CORP
BANCA INTESA, FRN, 17/12/2012, CORP
BANCAJA FIN CAVALE, 4,375%, 14/02/2017, CORP
BANCO POPULAR ESPANHOL, 3%, 18/10/2012, CORP
BANCO SABADELL, 4.375%, 22/05/2012, CORP
BANCO SABADELL, 4.5%, 29/04/2013, CORP
BANCO SABADELL, 6.25%, 26/04/2020, CORP
BANCO SABADELL, FRN, 20/02/2012, CORP
BANCO SANTANDER, 3.125%, 28/09/2015, CORP
BANCO SANTANDER, 4.5%, 14/11/2012, CORP
BANESTO, FRN, 11/01/2013, CORP
BANK OF AMERICA, 5.125%, 26/09/2014, CORP
BANK OF AMERICA, FRN, 05/02/2014, CORP
BANK OF AMERICA, FRN, 12/09/2013, CORP
217Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
80 000 103,98 83 184 102,38 81 902
180 000 98,31 176 961 84,72 152 491
1 900 000 99,83 1 896 706 84,28 1 601 413
20 000 100,67 20 134 116,11 23 222
370 000 105,54 390 481 115,16 426 080
143 000 101,65 145 360 118,06 168 831
570 000 103,87 592 031 119,80 682 854
500 000 99,57 497 859 107,39 536 946
1 480 000 104,66 1 549 021 108,96 1 612 618
3 055 000 102,63 3 135 444 124,01 3 788 409
1 930 000 102,27 1 973 792 105,44 2 034 976
50 000 107,74 53 869 112,80 56 399
115 000 111,37 128 074 114,55 131 729
750 000 98,37 737 790 50,73 380 451
20 000 102,24 20 448 50,74 10 149
85 000 97,45 82 837 50,96 43 319
23 856 000 94,48 22 538 594 38,29 9 135 197
500 000 99,27 496 368 51,41 257 070
1 000 000 100,89 1 008 887 51,63 516 281
1 325 000 107,38 1 422 721 47,61 630 814
1 000 000 104,45 1 044 514 53,15 531 507
500 000 93,39 466 948 40,76 203 811
3 194 000 120,22 3 839 866 127,16 4 061 592
3 334 000 140,56 4 686 126 150,30 5 011 047
2 432 000 115,65 2 812 628 127,74 3 106 717
436 400 112,25 489 862 116,61 508 881
250 000 101,94 254 841 106,75 266 872
20 000 103,22 20 645 108,35 21 670
868 000 98,20 852 341 100,16 869 417
130 000 99,94 129 922 101,65 132 148
40 000 101,45 40 581 103,10 41 242
1 920 000 106,79 2 050 379 108,07 2 074 929
707 000 123,84 875 559 100,63 711 485
72 371 400 74 291 439 58 105 950
8 350 000 99,92 8 343 213 100,61 8 400 980
3 500 000 99,98 3 499 228 99,60 3 485 964
3 500 000 99,97 3 498 953 100,09 3 503 163
7 400 000 99,97 7 398 079 100,39 7 428 669
9 089 050 100,78 9 159 847 73,58 6 687 723
764 000 101,39 774 642 104,07 795 078
50 000 99,62 49 812 109,52 54 759
8 000 000 100,59 8 047 114 91,57 7 325 508
400 000 99,91 399 639 99,36 397 437
400 000 99,89 399 546 95,54 382 163
500 000 95,40 477 002 82,62 413 123
3 500 000 101,04 3 536 463 98,47 3 446 330
1 900 000 101,58 1 929 948 102,46 1 946 695
500 000 98,19 490 945 101,95 509 748
2 900 000 107,68 3 122 860 84,56 2 452 156
6 350 000 99,90 6 343 729 99,94 6 345 943
2 500 000 93,65 2 341 236 95,34 2 383 565
5 500 000 103,85 5 711 770 100,85 5 546 908
1 000 000 99,91 999 057 97,23 972 269
450 000 101,16 455 220 98,02 441 087
200 000 95,30 190 597 89,41 178 825
3 500 000 99,12 3 469 089 92,14 3 225 023
BANK OF AMERICA, FRN, 15/02/2012, CORP
BANK OF SCOTLAND, 5.50%, 29/10/2012, CORP
BANKINTER, FRN, 15/01/2013, CORP
BANKINTER, FRN, 21/06/2012, CORP
BANQUE POPULAIRE, FRN, 20/07/2012, CORP
BANQUES POPULAIRES, 4.25%, 29/01/2013, CORP
BARCLAYS BANK, 5.25%, 27/05/2014, CORP
BARCLAYS BANK, FRN, 28/01/2013, CORP
BASF, 5.125%, 09/06/2015, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.25%, 23/04/2015, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.625%, 14/05/2012, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 3.875%, 06/08/2015, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, 4%, 22/04/2013, CORP
BBVA SENIOR FINANCE, FRN, 22/01/2013, CORP
BBVA, FRN, 23/05/2017, CORP, CALL)
BCP FINANCE BANK, FRN, 06/02/2012, CORP
BEI, 3.125%, 15/04/2014, CORP
BEI, 4%, 15/10/2037, CORP
BEI, 8%, 11/10/2016, CORP
BFCM, 4.25%, 05/02/2014, CORP
BFCM, FRN, 24/01/2013, CORP
BFCM, FRN, 25/03/2013, CORP
BFCM, FRN, 27/02/2014, CORP
BHP, 4.375%, 26/02/2014, CORP
BMW FINANCE, 3.25%, 28/01/2016, CORP
BMW FINANCE, 4.25%, 22/01/2014, CORP
BNP PARIBAS, 2.625%, 16/09/2016, CORP
BNP PARIBAS, 2.875%, 13/07/2015, CORP
BNP PARIBAS, 3%, 23/07/2013, CORP
BNP PARIBAS, 3.75%, 25/11/2020, CORP
BNP PARIBAS, 4.125%, 15/01/2014, CORP, COV
BNP PARIBAS, 5%, 16/12/2013, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 12/04/2013, CORP
BNP PARIBAS, FRN, 21/06/2012, CORP
BPCE, 5.2%, 19/07/2014, CORP
BPU BANCA, FRN, 15/02/2012, CORP
CAISSE CC IMMOB, 5.875%, 25/04/2012, CORP
CAISSE CC IMMOB, FRN, 18/03/2013, CORP
CAISSE EPARG, FRN, 12/09/2012, CORP
CAJA MEDITERRANEO, 3.375%, 22/10/2014, CORP
CAJAMM, 3.5%, 13/11/2014, CORP
CAJAMM, FRN, 01/06/2012, CORP
CBA, 4.25%, 10/11/2016, CORP
CBA, 4.375%, 25/02/2020, CORP
CHELSEA BLDG, 4.834% CZ, 16/07/2012, CORP
CITIGROUP, 4.75%, 31/05/2017, CORP, CALL)
CITIGROUP, FRN, 05/03/2014, CORP
COLGATE PALMOLIVE, 4.75%, 13/06/2014, CORP
COMMERZBANK, FRN, 25/10/2013, CORP
CORSAIR (JERSEY) LTD, FRN, 17/06/2013, CORP
CORSAIR, CMS, 16/01/2017, CORP, EST)
CREDIT AGRICOLE, 3%, 20/07/2015, CORP
CREDIT AGRICOLE, 6%, 24/06/2013, CORP
CREDIT AGRICOLE, FRN, 12/03/2013, CORP
CREDIT MUTUEL, FRN, 02/07/2012, CORP
CREDIT SUISSE, 2.875%, 24/09/2015, CORP
CREDIT SUISSE, FRN, 07/01/2013, CORP
218Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
4 250 000 99,72 4 237 954 99,84 4 243 106
775 000 98,88 766 313 99,03 767 488
7 500 000 97,28 7 296 001 96,95 7 270 907
5 200 000 100,16 5 208 469 98,46 5 119 675
3 000 000 99,92 2 997 612 100,01 3 000 354
150 000 103,14 154 705 106,10 159 153
4 015 000 105,43 4 233 036 106,85 4 289 909
2 100 000 99,98 2 099 536 100,08 2 101 754
5 750 000 104,93 6 033 614 113,93 6 550 835
3 550 000 99,75 3 541 150 96,67 3 431 810
1 000 000 101,76 1 017 612 102,02 1 020 239
1 700 000 99,90 1 698 344 97,46 1 656 843
500 000 97,29 486 430 102,16 510 820
7 500 000 97,08 7 280 834 97,01 7 275 565
2 000 000 99,55 1 990 973 85,89 1 717 710
1 900 000 99,01 1 881 227 98,40 1 869 633
7 140 000 104,62 7 469 647 105,75 7 550 902
11 210 000 99,84 11 191 763 109,00 12 219 071
1 868 497 111,83 2 089 488 126,82 2 369 657
500 000 102,36 511 800 105,28 526 409
500 000 99,90 499 505 99,57 497 847
2 600 000 99,78 2 594 170 98,36 2 557 455
3 300 000 99,00 3 267 049 95,82 3 161 957
50 000 98,79 49 394 109,87 54 933
2 725 000 99,89 2 721 894 107,01 2 916 123
8 681 000 101,92 8 847 345 108,86 9 450 036
1 224 000 95,91 1 173 957 98,20 1 202 007
84 000 100,28 84 238 100,62 84 519
100 000 101,44 101 439 102,45 102 455
5 550 000 99,51 5 522 611 98,07 5 443 154
2 500 000 106,37 2 659 315 107,16 2 678 887
600 000 103,80 622 812 104,31 625 836
4 509 000 99,05 4 466 052 98,60 4 445 729
600 000 100,05 600 314 99,81 598 832
2 100 000 106,55 2 237 639 101,62 2 134 025
100 000 99,92 99 921 99,54 99 538
734 000 107,71 790 605 104,41 766 354
4 500 000 98,74 4 443 136 96,97 4 363 664
3 800 000 99,45 3 779 240 99,23 3 770 735
10 000 000 99,69 9 969 117 90,99 9 098 549
3 950 000 100,02 3 950 759 94,30 3 724 811
9 400 000 100,09 9 408 023 96,26 9 048 800
1 730 000 104,02 1 799 617 106,10 1 835 447
3 000 000 100,00 3 000 137 107,20 3 216 048
12 650 000 78,99 9 992 374 98,06 12 404 471
7 100 000 101,15 7 181 456 93,54 6 640 987
5 350 000 100,32 5 366 979 93,99 5 028 690
50 000 99,82 49 910 109,95 54 977
2 608 000 99,84 2 603 905 99,77 2 602 058
9 850 000 99,00 9 751 955 88,04 8 671 996
10 000 000 100,57 10 057 269 88,11 8 810 928
1 200 000 99,87 1 198 444 98,21 1 178 523
550 000 103,95 571 733 106,71 586 887
450 000 98,15 441 666 98,30 442 335
3 600 000 99,93 3 597 520 100,47 3 616 811
5 600 000 99,71 5 583 666 100,30 5 616 845
6 700 000 99,91 6 693 679 100,39 6 725 831
CREDIT SUISSE, FRN, 17/06/2013, CORP
DAIMLER, 6.125%, 08/09/2015, CORP
DAIMLER, FRN, 17/04/2013, CORP
DANSKE BANK, 3.875%, 18/05/2016, CORP
DANSKE BANK, 4.75%, 04/06/2014, CORP
DANSKE BANK, FRN, 16/09/2013, CORP
DANSKE BANK, FRN, 29/06/2012, CORP
DB (Silver Creek), CZ HF, 30/09/2016, CORP, EST)
DEUTSCHE BANK, FRN, 07/10/2013, CORP
DEUTSCHE POST FIN, 5.125%, 04/10/2012, CORP
DEUTSCHE TELEKOM INT.FIN., 8.125%, 29/05/2012, COR
DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 06/10/2012, CORP
DMPL II A, FRN, 20/05/2036, MTGE
DNBK, FRN, 16/01/2014, CORP
DNBNOR, 2.75%, 20/04/2015, CORP
DNBNOR, 3.375%, 20/01/2017, CORP
DNBNOR, 4,125%, 01/02/2013, CORP
DONG, 4%, 16/12/2016, CORP
E.ON, 5.25%, 08/09/2015, CORP
E.ON, 5.5%, 19/01/2016, CORP
EADS FINANCE, 4.625%, 12/08/2016, CORP
EDF, 5.5%, 25/10/2016, CORP
EDF, 6.25%, 25/01/2021, CORP
EDP FINANCE, 3.25%, 16/03/2015, CORP
EDP FINANCE, 3.75%, 22/06/2015, CORP
EDP FINANCE, 4.75%, 26/09/2016, CORP
EDP FINANCE, 5.5%, 18/02/2014, CORP
EFG HELLAS, FRN, 08/06/2017, CORP, CALL)
EFG HELLAS, FRN, 28/03/2012, CORP
ENBW, 4.25%, 19/10/2016, CORP
ENBW, 6%, 20/11/2013, CORP
ENDESA CAPITAL, FRN, 05/07/2012, CORP
ENEL FINANCE INTL, 4%, 14/09/2016, CORP
ENEL, 5.25%, 20/06/2017, CORP
ENEL, FRN, 20/06/2014, CORP
ENI, 4,625%, 30/04/2013, CORP
ENI, 4.75%, 14/11/2017, CORP
ENI, 5.875%, 20/01/2014, CORP
ENI, FRN, 29/06/2015, CORP
ERSTE BANK, FRN, 06/02/2014, CORP
ERSTE BK OEST, FRN, 19/07/2017, CORP, CALL)
ERSTE BK OEST, FRN, 25/04/2012, CORP
EUROPEAN COMMUNITY, 3.125%, 27/01/2015, CORP
FORTIS BANK, 3.375%, 19/05/2014, CORP
FORTIS BANK, 4%, 03/02/2015, CORP
FORTIS BANK, 4.25%, 23/03/2021, CORP, CALL)
FORTIS BANK, FRN, 03/02/2012, CORP
FRANCE TELECOM, 4.625%, 23/01/2012, CORP
FRANCE TELECOM, 7.25%, 28/01/2013, CORP
GAZPROM, 5.364%, 31/10/2014, CORP
GDF SUEZ, 6.375%, 18/01/2021, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 3.5%, 14/02/2013, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.125%, 27/10/2016, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.625%, 04/07/2014, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.75%, 28/09/2012, CORP
GE CAPITAL FNDNG, 4.875%, 06/03/2013, CORP
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 03/04/2014, CORP
219Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
210 000 100,14 210 295 100,14 210 284
4 600 000 104,06 4 786 704 114,88 5 284 286
7 340 000 99,93 7 334 495 100,94 7 409 185
4 400 000 99,48 4 376 900 99,56 4 380 526
475 000 102,90 488 793 104,57 496 728
500 000 99,93 499 629 98,35 491 735
4 850 000 99,11 4 806 799 99,68 4 834 530
2 000 000 100,00 2 000 000 82,61 1 652 200
4 700 000 99,74 4 687 958 100,59 4 727 521
1 183 400 104,94 1 241 852 103,87 1 229 165
879 000 124,68 1 095 924 107,43 944 266
250 000 99,95 249 873 97,62 244 050
170 307 99,94 170 209 98,54 167 813
250 000 97,39 243 481 98,98 247 439
80 000 102,04 81 632 104,63 83 702
1 000 000 99,37 993 707 107,94 1 079 351
100 000 98,10 98 097 106,63 106 630
360 000 107,41 386 665 107,36 386 489
1 960 000 99,72 1 954 542 113,19 2 218 450
748 000 99,64 745 340 118,45 885 989
500 000 109,15 545 750 110,36 551 794
290 000 112,47 326 154 113,74 329 854
2 200 000 109,70 2 413 376 125,44 2 759 700
1 500 000 99,49 1 492 381 93,93 1 408 900
85 000 100,59 85 500 88,52 75 239
5 270 000 99,93 5 266 048 84,69 4 463 421
5 030 000 106,15 5 339 295 104,40 5 251 241
2 420 000 100,17 2 424 190 36,61 886 008
150 000 99,88 149 816 85,69 128 536
300 000 108,41 325 236 109,57 328 697
250 000 99,85 249 617 108,72 271 798
1 400 000 99,37 1 391 135 99,07 1 386 945
205 000 98,58 202 097 99,43 203 822
3 065 000 99,78 3 058 169 103,06 3 158 660
4 660 000 98,27 4 579 440 90,57 4 220 721
100 000 99,14 99 143 105,90 105 901
450 000 105,88 476 440 105,30 473 859
50 000 99,79 49 895 112,20 56 100
47 000 102,56 48 201 94,54 44 434
530 000 97,82 518 436 96,28 510 272
2 500 000 101,05 2 526 172 68,80 1 720 027
450 000 99,28 446 779 100,05 450 210
475 000 100,87 479 136 107,09 508 696
600 000 102,40 614 399 106,93 641 604
1 500 000 103,05 1 545 773 105,08 1 576 175
2 920 000 95,92 2 800 900 90,50 2 642 723
500 000 100,00 500 011 100,50 502 487
979 000 101,53 993 992 104,49 1 022 953
7 700 000 104,60 8 054 042 112,20 8 639 754
1 905 000 99,99 1 904 866 103,99 1 981 086
1 028 000 99,54 1 023 222 128,99 1 326 027
3 000 000 97,63 2 928 933 104,77 3 143 055
1 000 000 105,05 1 050 504 104,62 1 046 166
3 747 000 102,65 3 846 232 107,13 4 014 296
40 000 99,63 39 852 103,35 41 339
4 500 000 100,00 4 499 865 106,92 4 811 621
4 000 000 100,01 4 000 335 96,55 3 861 992
GE CAPITAL FNDNG, FRN, 22/02/2016, CORP
GROUPE DANONE, 2.5%, 29/09/2016, CORP
HBOS, 4.125%, 06/02/2012, CORP
HSBC, 3.375%, 20/01/2017, CORP, COV
HSBC, 3.75%, 30/11/2016, CORP
HSBC, 3.875%, 24/10/2018, CORP
HSBC, 4%, 15/01/2021, CORP
HSBC, 4.5%, 30/04/2014, CORP
HSBC, 4.875%, 30/05/2017, CORP
HSBC, FRN, 06/12/2013, CORP
HSBC, FRN, 08/04/2013, CORP
IBERDROLA, 3.5%, 13/10/2016, CORP
IBERDROLA, 4.875%, 04/03/20014, CORP
IBERDROLA, 5.125%, 09/05/2013, CORP
ING BANK, 4.625%, 15/03/2019, CORP , CALL)
ING BANK, FRN, 08/01/2013, CORP
ING BANK, FRN, 28/03/2013, CORP
ING GROEP, FRN, 11/04/2016, CORP
INTESA SANPAOLO, 3.75%, 23/11/2016, CORP
INTESA SANPAOLO, 4.75%, 15/06/2017, CORP
INTESA SANPAOLO, FRN, 18/05/2017, CORP
INTESA SANPAOLO, FRN, 19/03/2014, CORP
JPM, 3.75%, 15/06/2016, CORP
JPM, 5.25%, 08/05/2013, CORP
JPM, 5.25%, 14/01/2015, CORP
JPM, 6.125%, 01/04/2014, CORP
JPM, FRN, 02/03/2015, CORP
JPM, FRN, 30/01/2014, CORP
JYBC, FRN, 04/04/2012, CORP
JYBC, FRN, 25/11/2013, CORP
JYBC, FRN, 31/03/2014, CORP
KBC, FRN, 19/07/2013, CORP
LA CAIXA, 3.75%, 05/11/2013, CORP
LLOYDS, 3.75%, 07/09/2015, CORP
LLOYDS, 6.375%, 17/06/2016, CORP
LLOYDS, FRN, 18/01/2013, CORP
LLOYDS, FRN, 25/03/2013, CORP
MERRIL LYNCH, FRN, 31/01/2014, CORP
METRO FINANCE, 4.75%, 29/05/2012, CORP
MICHELIN FINANCE, 6.50%, 16/04/2012, CORP
NAB, 3.5%, 23/01/2015, CORP
NAB, 4.75%, 15/07/2016, CORP
NAB, 5.5%, 20/05/2015, CORP
NAB, FRN, 07/04/2014, CORP
NAB, FRN, 22/10/2013, CORP
NATIXIS, FRN, 06/07/2017, CORP, CALL)
NATIXIS, FRN, 14/05/2019, CORP, CALL)
NATIXIS, FRN, 26/01/2017, CORP, CALL)
NATL GRID, 4.125%, 21/03/2013, CORP
NORDEA BANK, 2.75%, 11/08/2015, CORP
NORDEA BANK, 3.75%, 24/02/2017, CORP
NORDEA BANK, FRN, 10/12/2012, CORP
NORDEA BANK, FRN, 17/06/2013, CORP
NORTHERN ROCK, FRN, 13/03/2012, CORP
NYKREDIT, FRN, 11/03/2013, CORP
PEUGEOT, 5%, 28/10/2016, CORP
PEUGEOT, FRN, 29/03/2012, CORP
220Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
15 062 000 99,68 15 014 417 91,91 13 843 176
100 000 99,61 99 606 103,44 103 435
1 240 000 98,73 1 224 310 103,82 1 287 354
400 000 99,49 397 979 105,23 420 920
530 000 103,22 547 066 103,56 548 877
1 500 000 99,30 1 489 470 103,55 1 553 189
850 000 99,65 847 056 105,33 895 302
4 100 000 103,56 4 245 828 107,53 4 408 742
100 000 89,40 89 404 106,49 106 493
9 450 000 100,03 9 453 226 98,47 9 305 575
250 000 100,02 250 041 100,13 250 332
1 650 000 96,41 1 590 778 97,05 1 601 250
1 550 000 106,54 1 651 313 106,10 1 644 589
500 000 98,97 494 827 105,69 528 458
12 254 000 100,86 12 359 521 91,52 11 215 381
2 900 000 99,99 2 899 565 99,47 2 884 555
5 400 000 99,92 5 395 524 98,53 5 320 527
3 750 000 99,77 3 741 223 87,66 3 287 076
2 300 000 87,75 2 018 250 89,98 2 069 479
150 000 98,83 148 250 94,98 142 468
1 000 000 98,85 988 522 74,17 741 701
200 000 94,61 189 218 88,40 176 799
180 000 99,42 178 951 103,70 186 667
1 950 000 99,85 1 947 060 106,98 2 086 044
450 000 105,56 475 017 111,37 501 181
5 200 000 107,11 5 569 961 111,46 5 795 784
3 350 000 98,24 3 291 016 94,97 3 181 555
4 450 000 97,66 4 345 749 96,92 4 312 888
1 650 000 99,60 1 643 359 100,26 1 654 233
5 150 000 100,16 5 158 451 97,61 5 026 869
4 500 000 97,74 4 398 483 94,40 4 247 991
1 500 000 100,02 1 500 329 98,97 1 484 619
3 900 000 99,90 3 896 103 98,26 3 832 209
3 600 000 99,00 3 564 062 95,65 3 443 518
445 000 104,32 464 233 106,49 473 887
2 900 000 99,90 2 897 100 100,17 2 904 811
8 450 000 99,79 8 432 621 98,98 8 363 895
6 050 000 100,03 6 052 011 88,45 5 351 313
50 000 99,89 49 946 104,02 52 010
959 000 114,60 1 099 014 105,97 1 016 221
4 220 000 99,71 4 207 604 105,29 4 443 426
1 551 000 103,17 1 600 213 108,44 1 681 968
4 670 000 103,79 4 846 840 111,60 5 211 820
4 300 000 100,00 4 300 000 98,78 4 247 666
3 850 000 100,00 3 850 003 99,86 3 844 741
2 000 000 98,11 1 962 183 89,29 1 785 895
2 400 000 99,87 2 396 812 84,88 2 037 124
900 000 99,51 895 620 97,40 876 600
3 378 000 100,43 3 392 497 106,15 3 585 581
2 950 000 99,74 2 942 248 100,98 2 978 820
2 800 000 99,56 2 787 561 104,94 2 938 458
1 150 000 100,07 1 150 812 100,03 1 150 303
2 900 000 99,89 2 896 819 99,95 2 898 684
100 000 99,92 99 920 99,67 99 672
2 700 000 99,81 2 694 812 99,34 2 682 312
330 000 98,84 326 172 96,67 319 012
1 200 000 98,64 1 183 651 99,84 1 198 135
PFIZER, 4.55%, 15/05/2017, CORP
PFIZER, 5.75%, 03/06/2021, CORP
POHJOLA BANK, 3%, 08/09/2017, CORP
POHJOLA BANK, 4.5%, 22/05/2014, CORP
POHJOLA BANK, FRN, 17/08/2012, CORP
POHJOLA BANK, FRN, 25/02/2013, CORP
PORTUGAL TELECOM INT FIN, 3.75%, 26/03/2012, CORP
PORTUGAL TELECOM INT FIN, 6%, 30/04/2013, CORP
PROCTER & GAMBLE, 4.5%, 12/05/2014, CORP
RABOBANK, 3.5%, 17/10/2018, CORP
RABOBANK, 4.125%, 14/01/2020, CORP
RABOBANK, 4.25%, 16/01/2017, CORP
RAIFF ZENTRALBK, 4.75%, 15/06/2012, CORP
RED ELECTRICA FIN, 3.5%, 07/10/2016, CORP
RENAULT CRED BANK, FRN, 24/01/2012, CORP
RENAULT CREDIT BANQUE, FRN, 12/11/2012, CORP
REPSOL INTL FINANCE, 4.25%, 12/02/2016, CORP
REPSOL INTL FINANCE, FRN, 16/02/2012, CORP
ROCHE, 6.5%, 04/03/2021, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, 5,25%, 15/05/2013, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, 6%, 10/05/2013, CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 17/09/2012 CORP
ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 18/05/2013 CORP
RWE FINANCE BV, 6.125%, 26/10/2012, CORP
SAMPO BANK, FRN, 17/10/2013, CORP
SAMPO HOUSING 2.75%, 19/10/2016, CORP
SAN PAOLO IMI, 5.375%, 13/12/2012, CORP
SANOFI-AVENTIS, 4.125%, 11/10/2019, CORP
SANPAOLO IMI, FRN, 20/02/2018, CORP, CALL)
SANTANDER INTL DEBT, 3.5%, 12/08/2014, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 24/08/2012, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 27/10/2013, CORP
SANTANDER INTL DEBT, FRN, 30/01/2012, CORP
SANTANDER ISSUAN, 4.5%, 30/09/2019, CORP, CALL)
SHELL INT FIN, 4.375%, 14/05/2018, CORP
SHELL INT FIN, 4.625%, 22/05/2017, CORP
SKANDINAV ENSKILDA, 5.5%, 06/05/2014, CORP
SNS BANK, 5.625%, 14/06/2012, CORP
SOC GEN, FRN, 07/06/2017, CORP, CALL)
SOCIETE GENERAL, 3.75%, 21/08/2014, CORP
SOCIETE GENERAL, FRN, 14/01/2013, CORP
SOCIETE GENERAL, FRN, 20/07/2013, CORP
ST GEORGE BANK, 6,5%, 24/06/2013, CORP
STADSHYPOTEK, 3%, 10/01/2014, CORP
STADSHYPOTEK, 3.75%, 12/12/2013, CORP
STANDARD CHARTERED, 3.875%, 20/10/2016, CORP
STATKRAFT, FRN, 22/03/2013, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.375%, 20/10/2021, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.875%, 25/03/2014, CORP
SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 14/01/2013, CORP
SWEDISH HOUSING, 3.5%, 13/10/2014, CORP
SWEDISH HOUSING, FRN, 01/02/2013, CORP
SYDBANK, FRN, 03/09/2012, CORP
TDA CAM, FRN, 28/07/2012, MTGE
TDC AS, 6.50%, 19/04/2012, CORP
TELEFONICA, 4.674%, 07/02/2014, CORP
TELEFONICA, 5.125%, 14/02/2013, CORP
221Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
350 000 104,51 365 778 114,08 399 292
3 150 000 112,27 3 536 386 124,53 3 922 660
1 400 000 99,60 1 394 425 98,57 1 379 930
1 667 000 102,93 1 715 820 107,29 1 788 554
1 100 000 100,63 1 106 924 100,61 1 106 751
2 850 000 99,96 2 848 924 100,26 2 857 327
6 904 000 100,46 6 935 746 102,57 7 081 349
3 350 000 93,47 3 131 125 102,55 3 435 438
50 000 99,67 49 833 110,22 55 110
3 210 000 99,27 3 186 567 101,09 3 244 996
1 020 000 99,61 1 016 020 107,26 1 094 009
400 000 99,24 396 969 109,84 439 379
2 767 000 99,80 2 761 453 103,48 2 863 393
2 850 000 100,03 2 850 747 99,80 2 844 267
700 000 98,17 687 193 100,30 702 071
6 500 000 100,00 6 499 805 98,74 6 417 907
300 000 99,64 298 926 101,10 303 287
6 500 000 100,18 6 512 005 100,20 6 512 781
6 045 000 119,06 7 197 403 134,03 8 102 379
1 110 000 100,08 1 110 836 103,36 1 147 287
9 939 000 104,06 10 342 442 97,61 9 701 404
2 600 000 100,00 2 599 923 99,86 2 596 355
2 600 000 100,16 2 604 186 97,31 2 530 151
1 110 000 114,94 1 275 850 104,89 1 164 318
800 000 98,66 789 277 98,12 784 990
2 400 000 99,83 2 396 016 102,10 2 450 340
1 174 000 109,41 1 284 456 100,53 1 180 203
91 000 101,58 92 437 111,26 101 244
3 000 000 100,41 3 012 185 71,19 2 135 700
500 000 96,73 483 625 98,34 491 697
2 010 000 99,80 2 005 964 98,14 1 972 707
2 650 000 100,00 2 649 989 95,95 2 542 742
3 200 000 99,94 3 197 988 100,17 3 205 368
4 700 000 98,50 4 629 697 75,78 3 561 479
132 000 103,26 136 306 114,81 151 552
2 550 000 98,82 2 519 949 115,79 2 952 612
2 495 000 108,19 2 699 316 109,13 2 722 807
875 000 111,21 973 129 103,36 904 424
4 750 000 99,85 4 742 922 85,81 4 075 871
450 000 98,58 443 602 100,74 453 310
1 300 000 99,90 1 298 700 98,86 1 285 150
2 800 000 100,08 2 802 293 98,44 2 756 230
3 550 000 102,88 3 652 229 109,93 3 902 491
100 000 100,45 100 451 104,34 104 343
250 000 98,48 246 188 104,41 261 019
900 000 99,62 896 589 102,05 918 489
8 900 000 99,40 8 846 420 99,88 8 889 204
1 000 000 99,87 998 730 104,08 1 040 837
1 950 000 107,25 2 091 387 109,28 2 130 976
1 000 000 99,91 999 076 100,59 1 005 941
1 500 000 99,76 1 496 340 101,61 1 524 187
1 000 000 99,98 999 810 100,25 1 002 490
4 800 000 99,78 4 789 630 100,01 4 800 591
716 327 99,92 715 759 96,81 693 453
1 016 000 113,44 1 152 596 105,87 1 075 603
100 000 104,94 104 944 104,81 104 810
2 562 000 99,72 2 554 917 106,50 2 728 559
TELEFONICA, 5.496%, 01/04/2016, CORP
TELEFONICA, FRN, 02/06/2015, CORP
TELENOR ASA, 5.875%, 05/12/2012, CORP
TOYOTA, 6.625%, 03/02/2016, CORP
UBI BANCA, 4.939%, 25/06/2014, CORP
UBI BANCA, FRN, 05/03/2013, CORP
UBI BANCA, FRN, 05/11/2012, CORP
UBI BANCA, FRN, 24/07/2014, CORP
UBS AG JERSEY, 4.5%, 16/09/2019, CORP, CALL)
UBS AG LONDON, 5.625%, 19/05/2014, CORP
UNICAJA, 3.125%, 06/10/2014, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/02/2014, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 14/09/2012, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/02/2015, CORP
UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/07/2012, CORP
UNILEVER, 4,875%, 21/05/2013, CORP
UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 13 (137), FRN, 16/10/2013
VIVENDI ENVRNMT, 5.875%, 01/02/2012, CORP
VODAFONE GROUP, FRN, 05/09/2013, CORP
VODAFONE GROUP, FRN, 06/06/2014, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 3.375%, 28/07/2014, CORP
VOLKSWAGEN FIN, 6.875%, 15/01/2014, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, 2.75%, 13/07/2015, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, 3.375%, 03/06/2016, CORP
VOLKSWAGEN LEASING, FRN, 03/06/2013, CORP
VOLKSWAGEN, FRN, 10/04/2012, CORP
WELLS FARGO, 4.125%, 03/11/2016, CORP
WELLS FARGO, FRN, 23/03/2016, CORP
WESTPAC, 4.25%, 22/09/2016, CORP
WESTPAC, FRN, 29/10/2013, CORP
XSTRATA FINANCE CANADA, 4.875%, 14/06/2012, CORP
sub-total
sub-total
total
2.4 - Derivados de cobertura
IRS-22866PA-4.25%, SWAP
IRS-22866PP-FRN, SWAP
IRS-28518PA-5.2071%, SWAP
IRS-28518PP-VAR
IRS-5003PA-4.71%, SWAP
IRS-5003PP-FRN, SWAP
IRS-5615PA-4.67%, SWAP
IRS-5615PP-FRN, SWAP
SWAP 07_12 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 07_12 PP CGD LONDRES 2013
SWAP 5751889 PA CGD LONDRES 2012
SWAP 5751889 PP CGD LONDRES 2012
SWAP 5751953 PA CGD LONDRES 2013
SWAP 5751953 PP CGD LONDRES 2013
sub-total
2.5 - Repo e Reverse Repo
Repo e Reverse Repo CGD
sub-total
sub-total
3 - TOTAL GERAL
222Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros
Identificação dos TítulosDesignação
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1
(Valores em Euros)
Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de
nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
2 300 000 106,75 2 455 311 106,57 2 451 029
3 250 000 102,49 3 330 925 94,36 3 066 722
1 013 000 113,28 1 147 511 104,60 1 059 642
15 000 114,68 17 202 123,67 18 550
1 715 000 103,58 1 776 315 94,35 1 618 162
600 000 99,83 598 995 92,90 557 376
2 750 000 99,82 2 744 951 97,11 2 670 470
1 250 000 97,72 1 221 546 82,39 1 029 841
9 652 000 101,74 9 820 419 90,21 8 707 000
335 000 105,76 354 295 109,55 366 994
200 000 99,59 199 183 94,56 189 129
967 000 98,22 949 774 88,16 852 473
8 000 000 99,84 7 986 980 98,01 7 840 534
790 000 95,85 757 205 82,51 651 822
3 700 000 99,85 3 694 487 98,93 3 660 465
150 000 99,04 148 560 108,13 162 190
12 655 544 125,13 15 835 606 77,94 9 863 984
978 000 111,33 1 088 777 105,70 1 033 726
390 000 98,76 385 163 100,22 390 851
1 100 000 99,68 1 096 463 99,32 1 092 502
1 000 000 99,97 999 675 105,14 1 051 405
430 000 108,23 465 403 116,24 499 813
5 100 000 99,46 5 072 428 102,95 5 250 493
3 300 000 99,82 3 294 027 104,98 3 464 330
2 100 000 99,91 2 098 050 99,54 2 090 382
80 000 99,97 79 980 100,56 80 449
100 000 103,65 103 650 105,14 105 145
3 300 000 95,48 3 150 769 92,58 3 055 170
2 250 000 102,85 2 314 200 105,17 2 366 420
2 450 000 99,94 2 448 633 100,09 2 452 123
50 000 172,82 86 410 103,89 51 943
748 341 559 754 935 704 737 445 027
820 712 959 829 227 143 795 550 977
7 047 037 820 712 959 906 535 120 859 011 990
100 000 -49,44 8,39 8 390
-100 000 -49,78 2,76 -2 760
14 373 348 0,00 40,70 5 850 530
-14 373 348 0,00 4,41 -634 407
4 000 000 0,00 9,17 366 820
-4 000 000 0,00 3,22 -128 770
5 200 000 0,00 9,09 472 817
-5 200 000 0,00 3,22 -167 402
9 500 000 0,00 21,93 2 083 038
-9 500 000 0,00 8,34 -792 293
4 000 000 0,00 13,00 520 133
-4 000 000 0,00 1,31 -52 512
12 000 000 0,00 21,20 2 544 554
-12 000 000 0,00 7,92 -949 878
9 118 260,00
25 081
25 081
41 016 538 1 184 253 568 0 0 1 452 509 892 0 1 384 573 384
41 272 888 1 267 344 568 0 0 1 534 021 147 0 1 466 723 394
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Outros Anexos 223
Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridosem Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Provisão para Sinistros em Montantes Provisão para Sinistros em Reajustamentos31 de dezembro de 2010 Pagos no Exercício* 31 de dezembro de 2011*
(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)
Anexo 2(Valores em Euros)
Vida 22 527 911 (6 556 008) 11 134 585 (4 837 318)
Não Vida
Acidentes e Doença 302 724 178 (42 735 730) 264 221 337 4 232 889
Acidentes Trabalho 287 977 715 (34 252 461) 260 106 345 6 381 091
Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 3 793 109 (1 467 123) 2 167 176 (158 810)
Doença 10 953 354 (7 016 146) 1 947 816 (1 989 392)
Incêndio e Outros Danos 62 519 326 (22 223 486) 34 603 030 (5 692 810)
Automóvel 277 963 930 (49 140 309) 210 816 828 (18 006 793)
Responsabilidade Civil 263 717 767 (43 756 585) 204 664 169 (15 297 013)
Outras Coberturas 14 246 163 (5 383 724) 6 152 659 (2 709 780)
Marítimo e Transportes 2 057 802 (896 439) 1 730 895 569 532
Aéreo 30 491 108 (2 451 710) 5 220 130 (22 819 268)
Mercadorias Transportadas 2 996 217 (1 302 246) 1 315 102 (378 869)
Responsabilidade Civil Geral 31 678 717 (2 012 155) 28 567 428 (1 099 134)
Crédito e Caução 241 465 7 119 279 822 31 238
Proteção jurídica 17 715 (6 352) 10 698 (665)
Assistência 71 (22) 71 22
Diversos 652 305 (401 844) 404 951 154 490
711 342 834 (121 163 174) 547 170 292 (43 009 368)
Total 733 870 745 (127 719 182) 558 304 877 (47 846 686)
Rubricas
Anexo 3(Valores em Euros)
Rubricas
Montantes Pagos Montantes Pagos Variação da Custos Prestações Custos de Gestão de Provisão para com
Sinistros Imputados Sinistros Sinistros *(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)
Discriminação dos Custos com Sinistrospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Seguro Direto
Acidentes e Doença
Acidentes Trabalho 50 675 256 5 901 364 933 561 57 510 181
Acid Pessoais e Pess Transportadas 1 982 656 225 888 (1 282 790) 925 754
Doença 40 513 741 - (1 147 212) 39 366 529
Incêndio e Outros Danos 44 923 111 4 078 229 (229 579) 48 771 761
Automóvel
Responsabilidade Civil 78 269 176 6 537 847 (11 364 203) 73 442 820
Outras Coberturas 26 440 384 2 246 091 497 068 29 183 543
Marítimo e Transportes 1 009 133 37 780 252 423 1 299 336
Aéreo 2 554 012 47 952 (24 854 236) (22 252 272)
Mercadorias transportadas 2 044 540 184 400 (1 064 327) 1 164 613
Responsabilidade Civil Geral 2 518 825 201 256 2 562 658 5 282 739
Crédito e Cauções 121 681 52 859 64 279 238 819
Proteção Jurídica 8 656 - (2 083) 6 573
Assistência 22 40 - 62
Diversos 1 426 712 21 792 160 846 1 609 350
Total de seguro direto 252 487 905 19 535 498 (35 473 595) 236 549 808
Resseguro Aceite 656 499 61 174 (3 151 391) (2 433 718)
Total 253 144 404 19 596 672 (38 624 986) 234 116 090
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
* Sem dedução da parte dos resseguradores
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Outros Anexos 224
Prémios Prémios Custos Custos de SaldoBrutos Brutos com Sinistros Exploração de
Emitidos Adquiridos Brutos* Brutos* Resseguro
Discriminação de Alguns Valores por Ramospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011 Anexo 4
(Valores em Euros)
Rubricas
Seguro Direto
Acidentes e Doença
Acidentes Trabalho 57 031 494 57 736 517 (57 510 181) (14 379 909) (1 906 198)
Acid Pessoais e Pess Transportadas 5 127 588 5 360 509 (925 754) (1 984 270) (220 407)
Doença 40 531 861 46 208 426 (39 366 529) (5 736 667) (4 360 091)
Incêndio e Outros Danos 77 495 714 76 403 640 (48 771 761) (29 170 945) (8 424 560)
Automóvel
Responsabilidade Civil 101 182 735 103 326 050 (73 442 820) (24 695 128) 158 777
Outras Coberturas 43 911 618 44 839 249 (29 183 543) (11 592 591) (1 526 096)
Marítimo e Transportes 3 805 022 3 753 928 (1 299 336) (353 447) (1 365 353)
Aéreo 10 709 694 11 894 344 22 252 272 (454 052) (32 815 117)
Mercadorias Transportadas 3 661 938 3 767 989 (1 164 613) (1 370 089) (767 146)
Responsabilidade Civil Geral 10 555 514 10 649 599 (5 282 739) (2 774 334) (1 024 040)
Crédito e Cauções 511 647 493 437 (238 819) (80 448) (382 467)
Proteção Jurídica 2 851 963 2 554 946 (6 573) (371 371) 291 812
Assistência 7 053 548 6 375 333 (62) (842 371) (6 970 400)
Diversos 2 905 857 2 728 975 (1 609 350) (40 107) (692 259)
Total de seguro direto 367 336 193 376 092 942 (236 549 808) (93 845 729) (60 003 545)
Resseguro Aceite 1 142 569 1 155 581 2 433 718 (217 063) (671 601)
Total 368 478 762 377 248 523 (234 116 090) (94 062 792) (60 675 146)
* Sem dedução da parte dos resseguradores
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios 225
Identificação dos Terrenos e Edifícios
Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
/Reavaliação
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
IMOVEIS DE USO PROPRIO
R. de São João, 85 a 87 Fr. AAv. Dr. Lourenco Peixinho, 47 r/c esq Fr. AAv. Dr. Lourenco Peixinho, 47 1º esq Fr. FR. Fernando Magalhães, Ed. Barrocas sub cave Fr. BR. Fernando Magalhães, Ed. Barrocas r/c Fr. TAv. Dr. Manuel G. Lemos, cv Fr. AAv. Dr. Manuel G. Lemos, 1º Fr. DAv. Dr. Manuel G. Lemos, 1º Fr. EAv. Dr. Manuel G. Lemos, Fr. CR. Prof. Mira Fernandes, Lt 17 Fr. LAv. M. Azevedo, 19 Fr. AAv. Dr. Cândido Madureira, 40 a 42 Fr. AR. Paiva Andrade, 619 4 Fr. AR. Serpa Pinto, 1 a 5R. Luis de Queiroz, 8 a 8 A Fr. AR. Luis de Queiroz, 8 a 8 A Fr. BR. Mértola, 68 a 74 Fr. AR. Mértola, 68 a 74 Fr. DR. Mértola, 68 a 74 Fr. EAv. Central, 102 a 104 r/c e 1º (S/Lj.) Fr. AAv. Independência Nacional, 6 Lj Esq. Fr. MAv. Maria da Conceição, 49 e 49 B Fr. BR. Srª. Piedade, Lt. 4 Fr. LP. do Brasil, Bl. 2 r/c Lj. 4 Fr. CJR. Francisco Lemos, 11 a 17 r/c Fr. BR. Sapateiros, 21R. Romão Ramalho, 26 A r/c Fr. AR. Romão Ramalho, 26 A 1º Fr. ER. Romão Ramalho, 26 A 1º e 2º Fr. FR. João Dias, 12 a 19 / R. 1º Dezembro, 30 cave Fr. BR. João Dias, 12 a 19 / R. 1º Dezembro, 30 1º Fr. CR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr. BHR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr. CAR. Comb. Grande Guerra, 168 Fr.CBR. Salgado Zenha, 18 Fr. BQ (Est.Ext.Circunv.3876)R. Salgado Zenha, 18 Fr. BR (Est.Ext.Circunv.3876)R. Salgado Zenha, 18 (Est.Exterior Circunvalação, 3872) Fr. EDR. Batalha Reis, 6 cave parqueamento Fr. AR. Batalha Reis, 6 r/c Fr. BR. Dr. Alfredo Pimenta, 82 r/c Fr. ARossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. CRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. DRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. ACRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. ADRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AERossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AFRossio do Borges Arrabalde d'Aquém, Fr. AGRua Vasco da Gama, 23 r/c esq - Fr. AQuinta Mendes, Lt. 104 Lj r/c Esq. Fr. BTerr. D. João V, Bloco A r/cR. Simão Bolivar, 241 Fr. AQR. Simão Bolivar, 241 Fr. PR. Brito Capelo, 385R. Bombeiros Voluntarios, Lt. 1 Fr. AR. D. Manuel I, Ed. Império, Bl. B, Lj. 4 Fr. ER. Serpa Pinto, 129 Lj. 21 Fr. VR. Serpa Pinto, 129 Lj. 22 Fr. XAv. José Júlio, Fr. FAv. José Júlio, Fr. ORua Santa Luzia, 60 r/c esq Fr. BR. Açoreano Oriental, 41R. 5 de Outubro, 14 a 18 r/c esq Fr. AR. 5 de Outubro, 14 a 18 r/c dto Fr. BR. Mouzinho de Albuquerque, 10 BR. dos Clerigos, 3 a 7 - R. de Trás, 8Av. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 3 Fr. CAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 4 Fr. DAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 9 Fr. IAv. Eng. Arantes e Oliveira , 1041 Lj. 10 Fr. JAv. 5 Outubro, 7 r/c Fr. B (Av.D.Nuno A.Per., 43 45)Av.1º Dezembro, 1640 Fr. AAv.1º Dezembro, 1640 Fr. BR. Fanares, 7 Fr. PR. Comendador Cupertino de Miranda, 35 r/c Fr. DDAv. da República, 2122 r/c Fr. BAv. da República, 2122 parqueamento Fr. BFAv. da República, 2130 r/c Fr. AR. Martim Velho / L. Almas, 17 a 23 Lj.27 r/c Fr.HR. do Loreto, 112 2º dto Fr. O
Total de Serviço Próprio
´
Angra do Heroísmo 348 317 (17 613) 330 704 (90 491) (22 355) 217 857 Aveiro 176 197 558 993 735 190 - (264 798) 470 392 Aveiro 9 247 40 750 49 997 - (17 366) 32 631
Barcelos 11 088 (1 880) 9 208 (573) (1 236) 7 399 Barcelos 562 499 (20 682) 541 818 - (55 590) 486 228
Figueira da Foz 3 258 5 486 8 745 - (847) 7 897 Figueira da Foz 55 921 48 503 104 424 - (10 643) 93 781 Figueira da Foz 94 962 (18 564) 76 398 (6 996) (8 197) 61 205 Figueira da Foz 239 168 (65 680) 173 487 (8 000) (17 342) 148 145
Lisboa 7 926 243 (568 364) 7 357 879 - (120 258) 7 237 621 Tavira 263 281 (28 845) 234 435 (67 423) (18 691) 148 321 Tomar 546 363 (51 318) 495 045 - (39 410) 455 635
Torres Vedras 665 532 (210 807) 454 725 - (37 834) 416 891 V. Franca de Xira 697 390 (258 207) 439 183 (11 994) (39 825) 387 365
Almada 293 013 (78 014) 214 999 (35 856) (14 143) 165 000 Almada 293 013 (78 014) 214 999 (35 856) (14 143) 165 000
Beja 82 503 191 024 273 527 (20 000) (3 527) 250 000 Beja 18 191 26 809 45 000 (1 806) (691) 42 504 Beja 12 538 20 462 33 000 - (500) 32 500
Braga 1 161 312 (108 207) 1 053 105 (57 045) (97 853) 898 207 Caldas da Rainha 385 499 (109 382) 276 117 - (26 618) 249 498
Carcavelos 47 700 298 501 346 201 - (47 092) 299 109 Castelo Branco 446 228 (88 461) 357 768 - (38 568) 319 200
Chaves 327 504 (42 397) 285 106 - (25 660) 259 446 Condeixa-a-Nova 63 920 880 64 800 (13 515) (6 285) 45 000
Elvas 129 725 279 834 409 559 (89 853) (40 260) 279 446 Évora 639 385 (275 326) 364 059 (45 349) (44 281) 274 429 Évora 116 361 43 547 159 907 (19 243) (13 429) 127 235 Évora 71 548 94 432 165 979 (33 608) (10 126) 122 246 Faro 267 243 248 973 516 216 - (72 352) 443 864 Faro 229 721 339 095 568 816 - (70 093) 498 723
Gondomar 461 496 (165 064) 296 432 (5 017) (29 190) 262 225 Gondomar 5 567 10 233 15 801 (1 653) (1 575) 12 572 Gondomar 5 567 10 233 15 801 (1 653) (1 575) 12 572 Gondomar 10 004 (472) 9 532 (465) (1 086) 7 980 Gondomar 10 004 (472) 9 532 (465) (1 086) 7 980 Gondomar 470 733 (182 428) 288 305 (29 628) (29 205) 229 473
Guarda 19 167 110 127 129 294 - (9 566) 119 728 Guarda 647 538 (248 602) 398 936 (188 540) (30 396) 180 000
Guimarães 717 078 (23 542) 693 536 - (64 816) 628 719 Leiria 342 561 (83 809) 258 751 (78 829) (19 923) 160 000 Leiria 342 561 (76 309) 266 251 (85 872) (20 380) 160 000 Leiria 42 980 (8 651) 34 329 (11 517) (2 812) 20 000 Leiria 42 980 (8 649) 34 331 (11 517) (2 814) 20 000 Leiria 42 980 (8 649) 34 331 (11 517) (2 814) 20 000 Leiria 42 980 9 768 52 748 (18 139) (4 609) 30 000 Leiria 42 980 9 766 52 745 (18 139) (4 606) 30 000 Loures 359 773 - 359 773 (121 465) (12 658) 225 650 Loures 111 314 (5 213) 106 101 (16 415) (9 838) 79 848 Mafra 513 793 (56 693) 457 100 (127 676) (39 962) 289 463 Maia 455 194 (134 571) 320 623 (18 288) (27 859) 274 475 Maia 13 044 7 834 20 878 (9 636) (1 261) 9 981
Matosinhos 468 503 65 378 533 881 (84 167) (58 320) 391 394 Mealhada 247 743 (92 082) 155 661 (42 952) (15 894) 96 816 Mirandela 386 413 (55 550) 330 864 (14 575) (37 007) 279 282 Paredes 310 000 (29 092) 280 908 (73 374) (22 851) 184 683 Paredes 175 656 (12 929) 162 727 (34 763) (13 161) 114 803 Penafiel 154 255 (94 293) 59 961 (3 662) (6 300) 50 000 Penafiel 381 769 (174 048) 207 721 (8 680) (22 030) 177 012 Pombal 185 433 23 116 208 549 - (24 036) 184 513
Ponta Delgada 1 516 612 (331 111) 1 185 501 (246 102) (108 291) 831 108 Portalegre 154 130 (72 329) 81 802 (23 957) (5 952) 51 892 Portalegre 231 245 (140 324) 90 921 (9 979) (8 093) 72 849 Portimão 126 056 163 018 289 074 - (29 714) 259 361
Porto 1 692 726 391 495 2 084 221 - (188 372) 1 895 848 S. João da Madeira 432 929 75 755 508 684 (243 144) (46 037) 219 503 S. João da Madeira 197 565 (93 824) 103 741 (1 208) (12 333) 90 200 S. João da Madeira 281 521 (86 990) 194 531 (89 182) (16 496) 88 852 S. João da Madeira 290 750 (156 074) 134 676 (61 618) (11 445) 61 613 Santiago do Cacém 472 500 (67 639) 404 861 (161 105) (34 103) 209 654
Seixal 234 693 2 903 237 596 (63 018) (19 832) 154 745 Seixal 234 654 (1 223) 233 431 (69 200) (19 469) 144 762 Sintra 267 179 3 379 270 559 (24 496) (26 063) 220 000
V. N. Famalicão 918 455 (257 561) 660 894 (101 659) (60 244) 498 991 V. N. Gaia 498 331 (283 281) 215 050 - (15 428) 199 623 V. N. Gaia 11 120 15 532 26 652 (15 619) (1 052) 9 981 V. N. Gaia 384 622 (12 023) 372 599 (132 977) (25 015) 214 607
Viana do Castelo 223 360 37 603 260 963 - (21 621) 239 342 Bragança 269 547 17 735 287 282 (27 387) (10 628) 249 267
31 632 930 (1 834 093) 29 798 838 (2 826 863) (2 357 833) 24 614 142
´
226Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e Edifícios
Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
/Reavaliação
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
IMÓVEIS DE RENDIMENTO
Av. 25 de Abril, Edíficio São João r/c Dto Fr. AFAv. 25 de Abril, Edíficio São João r/c Dto Fr. AGAv. Prof. Vieira Natividade, Lt. 10 r/c C Dto Lj. 2 Fr. BR de Alpiarça, 79 r/c 1º Lat Dto Fr. C (Estrada 118)Av. Dr. Fernando Namora, 147 r/c Lj. B Fr. BR. Prata, 75 a 85R. Prata, 149 a 159R. Prata, 174 a 178R. Arroios, 263 a 273R. S. Julião, 48 a 50R. Dr. António Granjo, 11 e 11 A r/c Dto. Fr. AR. Dr. António Martins, 23 e 23 A r/c Esq. Fr. AR. 4 Infantaria, 1 e 1 B Fr. C(R. Coelho da Rocha, 72 A Lj.)R. Vitor Hugo, 2 B Lj. Fr. CR. Campo de Ourique, 50 C Lj. Fr. BR. Angelina Vidal, 33 A Fr. GR. Conceição, 121 a 129R. Antero de Quental, 17 c/v Lj. 11 Fr. BP. da Concórdia, 3 Lj. B Fr. LAv.Amélia Guerra, 1 Fr. BAv. Bombeiros Voluntários, 49 A Fr. AR. Salvador Marques, 43 r/c Fr. AHerdade Vale da Telha, Lt. 8 Setor JR. D. José Mascarenhas, 71Av. Miguel Bombarda, 58 C r/c Fr. DR. de Jesus e R. João António Neves, r/c Lj. 2 Fr. BR. das Cinco Vilas, s/n r/c Fr. AR. das Cinco Vilas, s/n Garagem 6 Fr. LR. Heróis do Ultramar, Lt. 6 Fr. BDAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. GAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. HAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. LAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. PAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. RAv. Dr. Lourenço Peixinho, 47 e 49 Fr. SR. de Viseu, Lt. 1 r/c Norte Fr. AR.Prof.Ant. Peixoto Pereira Machado, 370 r/c Fr. AR. Francisco Duarte, 323 Lj. (S. Vitor)R. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. ER. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. FR. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. GR. Fundação Calouste Gulbenkian, 89 Fr. HL. Combatentes Grande Guerra, 33 r/c D Lj. E 1º - Fr.BAv. Dr. Francisco Sá Carneiro, 1180 Lt. 13 r/c Fr. AAv. Holanda, 516P. Luis de Camões, 41; 46 - 49, R. Campainha, 14; 16; 18; 20 Lj. Fr. CR. João Dias, 13 a 19 3º Dto. Fr. GR. Jacinta Marto, 64 r/c E Fr. AAv. da Liberdade, 1 a 7 (R. da Quinta, 81 a 85)R. D. Afonso Henriques, Bl. A r/c Fr. AR. S. Pedro, Lt. 33 Fr. BR. Mouzinho de Albuquerque, 59 r/c Fr. AR. Infante de Sagres, s/n r/c Fr. RR. Buenos Aires, 7 e 7 C Fr. BR. Buenos Aires, 7 e 7 C Fr. EEstrada da Luz, 114 e 114 C Fr. IEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. CEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. EEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. IEstrada de Benfica, 403 e 403 A Fr. JR. Jacinta Marto, 2 Fr. C (R. Passos Manuel, 1)R. Jacinta Marto, 2 Fr. D (R. Passos Manuel, 1)R. Jacinta Marto, 2 Fr. G (R. Passos Manuel, 1)R. Coronel Santos Pedroso, 2 e 2 A cv Fr. AR. Fernando Lopes Graça, 4 Fr. CUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. B - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. F - MarvilaUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. I - MarvilaUrb. Matinha, Lt. A, p/Rua 2 e 4 - Fr. M - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. Q - MarvilaUrb. Matinha, Lt.A, p/Rua 2 e 4 - Fr. R - MarvilaR. S. Sebastião, 122R. Projectada à R. Vasco Gama, Lj. c/v Fr. BR. Almirante Candido dos Reis, 96 e 96 AAv. Bombeiros Voluntários, Lt. 7 e 8 Lj. Fr. A - Qta. S. DomingosR. Jacinta Paiva, 42 Fr. AR. Vista Alegre, Urb.Varand., 5 r/c Fr. X (R. José Font, 7)Av. Alexandre Herculano, 63 r/c Esq. Lj Fr. BR. Bonfim, 459 a 471 r/c Lj. e garagem Fr. AR. Alfredo Keil, 257 A a 385 - 7;R. J. Brito, 80 a 128 Fr. JR. Alfredo Keil, 257 A a 385 - 7;R. J. Brito, 80 a 128 Fr. NH
´
Abrantes 247 425 (119 131) 128 294 - - 128 294 Abrantes 247 425 (196 718) 50 707 - - 50 707 Alcobaça 83 224 1 707 84 931 - - 84 931 Almeirim 91 615 (11 615) 80 000 - - 80 000 Coimbra 116 094 (46 094) 70 000 - - 70 000 Lisboa 100 674 1 062 445 1 163 119 - - 1 163 119 Lisboa 190 541 1 362 319 1 552 860 - - 1 552 860 Lisboa 4 362 511 363 515 725 - - 515 725 Lisboa 115 021 1 298 197 1 413 218 - - 1 413 218 Lisboa 4 349 801 275 805 624 - - 805 624 Lisboa 559 103 (79 103) 480 000 - - 480 000 Lisboa 563 872 58 128 622 000 - - 622 000 Lisboa 893 39 107 40 000 - - 40 000 Lisboa 135 958 (62 202) 73 756 - - 73 756 Lisboa 105 843 (22 705) 83 138 - - 83 138 Lisboa 66 678 (3 860) 62 818 - - 62 818 Lisboa 634 457 586 153 1 220 610 - - 1 220 610 Oeiras 119 151 (19 151) 100 000 - - 100 000
Santiago do Cacém 103 242 5 188 108 430 - - 108 430 Alcobaça 54 868 (4 868) 50 000 - - 50 000
Algés 132 430 (7 427) 125 003 - - 125 003 Alhandra 82 302 (21 302) 61 000 - - 61 000 Aljezur 14 964 (13 964) 1 000 - - 1 000 Almada 14 104 477 044 491 148 - - 491 148
Amadora 116 565 (27 041) 89 524 - - 89 524 Angra do Heroísmo 81 660 (812) 80 848 - - 80 848
Ansião 66 592 6 608 73 200 - - 73 200 Ansião 5 549 (1 749) 3 800 - - 3 800
Arruda dos Vinhos 79 846 25 643 105 489 - - 105 489 Aveiro 7 902 27 944 35 846 - - 35 846 Aveiro 5 716 24 284 30 000 - - 30 000 Aveiro 22 487 43 626 66 113 - - 66 113 Aveiro 31 944 93 056 125 000 - - 125 000 Aveiro 2 774 60 780 63 554 - - 63 554 Aveiro 2 648 87 352 90 000 - - 90 000 Aveiro 267 173 (67 173) 200 000 - - 200 000
Barcelos 177 689 (102 689) 75 000 - - 75 000 Braga 114 394 (49 394) 65 000 - - 65 000 Braga 9 150 58 350 67 500 - - 67 500 Braga 7 208 60 292 67 500 - - 67 500 Braga 4 990 42 510 47 500 - - 47 500 Braga 3 327 24 173 27 500 - - 27 500
Cantanhede 405 778 (185 778) 220 000 - - 220 000 Carcavelos 197 524 (57 524) 140 000 - - 140 000
Cascais 835 589 69 411 905 000 - - 905 000 Estremoz 96 568 (31 568) 65 000 - - 65 000
Faro 27 652 107 348 135 000 - - 135 000 Fátima 103 403 70 597 174 000 - - 174 000 Fundão 71 019 39 221 110 240 - - 110 240
Grandola 101 505 (31 505) 70 000 - - 70 000 Guarda 49 395 8 605 58 000 - - 58 000 Guarda 96 019 (31 519) 64 500 - - 64 500 Lagos 89 995 26 446 116 441 - - 116 441 Lisboa 510 49 490 50 000 - - 50 000 Lisboa 1 489 76 097 77 586 - - 77 586 Lisboa 1 752 71 879 73 631 - - 73 631 Lisboa 1 852 77 315 79 167 - - 79 167 Lisboa 2 027 82 135 84 162 - - 84 162 Lisboa 1 852 74 755 76 607 - - 76 607 Lisboa 1 045 42 395 43 440 - - 43 440 Lisboa 24 615 65 825 90 440 - - 90 440 Lisboa 8 981 311 019 320 000 - - 320 000 Lisboa 3 162 40 958 44 120 - - 44 120 Lisboa 101 505 (20 161) 81 344 - - 81 344 Lisboa 74 071 (6 071) 68 000 - - 68 000 Lisboa 3 540 000 (1 896 177) 1 643 823 - - 1 643 823 Lisboa 2 383 060 (1 027 552) 1 355 508 - - 1 355 508 Lisboa 392 400 (80 400) 312 000 - - 312 000 Lisboa 268 800 (43 800) 225 000 - - 225 000 Lisboa 355 640 41 899 397 539 - - 397 539 Lisboa 658 800 (163 800) 495 000 - - 495 000 Lisboa 501 346 3 583 305 4 084 651 - - 4 084 651 Loulé 29 464 93 541 123 005 - - 123 005
Montijo 300 978 (50 978) 250 000 - - 250 000 Mortágua 105 253 (5 253) 100 000 - - 100 000
Nazaré 66 691 (16 691) 50 000 - - 50 000 Oeiras 134 426 (54 426) 80 000 - - 80 000
Pinhal Novo 102 648 (26 648) 76 000 - - 76 000 Porto 100 024 (51 219) 48 805 - - 48 805 Porto 199 645 68 355 268 000 - - 268 000 Porto 22 959 (10 959) 12 000 - - 12 000
227Relatório e Contas Império Bonança 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios
Identificação dos Terrenos e Edifícios
Valor de Valias Valor de Perdas Amortizações Valor Localidade Aquisição/ Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido
/Reavaliação
Anexo 5(Valores em Euros)
Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011
R. Pinho Leal, 1 e 1 A r/c Lj. Arrecad. 6Av. 5 de Outubro, 1 a 3 - A Lj. r/c Dto. Fr. AAv. República Guiné - Bissau, 17 Lj. 1 Fr. AAv. Heliodoro Salgado, 58 Fr. CP. da República, 37 a 39 r/c e 1º Fr. AR. dos RussosR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 86 Fr. CRR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 87 Fr. CSR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 88 Fr. CTR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 89 Fr. CUR. Alves Roçadas, 122 cave Garagem 70 Fr. CVR. Alves Roçadas, 122 r/c loja 1 Fr. EBR. Soares dos Reis, 1180 r/c Fr. FR. Professor Egas Moniz, 2 r/c Esq. Fr. AR. Vasco da Gama, 4
R. Fernão Lopes, 79
Total de Rendimento
TOTAL GERAL
Seixal 385 247 (185 247) 200 000 - - 200 000 Setúbal 796 130 (416 130) 380 000 - - 380 000 Setúbal 608 588 (384 684) 223 904 - - 223 904 Sintra 94 978 81 139 176 117 - - 176 117 Tomar 528 229 (296 229) 232 000 - - 232 000
Trajouce 82 302 (27 302) 55 000 - - 55 000 V. N. Famalicão 18 017 (9 017) 9 000 - - 9 000 V. N. Famalicão 11 323 (5 323) 6 000 - - 6 000 V. N. Famalicão 8 772 (3 772) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 9 348 (4 348) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 8 772 (3 772) 5 000 - - 5 000 V. N. Famalicão 359 082 (159 082) 200 000 - - 200 000
V. N. Gaia 104 249 (34 249) 70 000 - - 70 000 V. R. Sto. António 157 241 (21 452) 135 789 - - 135 789
Loures 1 417 730 5 582 270 7 000 000 - - 7 000 000
Maputo 8 460 (1 921) 6 539 - - 6 539
20 854 118 11 219 995 32 074 114 32 074 114
52 487 049 9 385 903 61 872 951 (2 826 863) (2 357 833) 56 688 255
228Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual sem Participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas Certas (Amortizações) TMG 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Seguros de Capitais
Vida inteira AF 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
Mistos PM 60/64 3.50000%
TMG 4.00000%
AF 4.00000%
PM 46/49 4.00000%
PM 46/49 3.50000%
Temporários GKM/80 4.00000%
GKM/80 2.75000%
PM 46/49 3.50000%
Individual com participação
Seguros de Rendas
Rendas em caso de morte
Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Seguros de Capitais
Vida inteira AF 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
Mistos AF 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
GKF/80 4.00000%
GKF/80 2.40000%
Temporários PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
Universal Life GKF/80 4.00000%
PF 60/64 4.00000%
GKF/80 3.25000%
GKF/80 2.40000%
PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
Conta Poupança Garantida GKF/80 4.00000%
GKF/80 3.00000%
Conta Poupança Reforma PF 60/64 4.00000%
Plano Império Jovem PF 60/64 4.00000%
Poupança Crescente GKF/80 4.00000%
POUPINVEST TOTAL GKF/80 3.00000%
GKF/80 4.00000%
POUPINVEST JOVEM GKF/80 3.00000%
GKF/80 4.00000%
GKF/80 4.00000%
POUPINVEST GKM/80 3.00000%
Plano Poupança Projecto PM 60/64 4.00000%
Plano Universal de Reforma PF 60/64 4.00000%
Plano Capitalização Vida UBP PF 60/64 4.00000%
Reforma Bonança GKF/80 4.00000%
GKF/80 3.25000%
GKF/80 2.40000%
Investimento Bonança GKF/80 4.00000%
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
229Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
GKF/80 3.25000%
GKF/80 2.40000%
Investimento Empresas GKF/80 3.25000%
GKM/80 3.25000%
Super Rendimento Mais GKF/80 3.25000%
GKM/80 3.25000%
Poupança Bonança GKF/80 2.40000%
PoupaInveste 3ª Série GKF/80 3.00000%
Plano Poupança Reforma PF 60/64 4.00000%
PPR Garantido GKF/80 4.00000%
GKF/80 3.00000%
PPR Banco Mello GKF/80 4.00000%
GKF/80 3.00000%
PPR MONAF GKF/80 4.00000%
PPR Bonança GKF/80 4.00000%
PPR/E Imperio GKF/80 3.00000%
PPR Vida PF 60/64 4.00000%
Plano Universal de Reforma - PUR PPR PF 60/64 4.00000%
PPR Empresas GKF/80 3.00000%
PPR/E Empresas GKF/80 3.00000%
GKF/80 2.00000%
PF 60/64 3.00000%
PF 60/64 2.00000%
PPR/E Exército GKF/80 3.00000%
GKF/80 2.00000%
PF 60/64 2.00000%
PPR/E Grupo José Melo GKF/80 3.00000%
PPR/E Serviços Sociais GNR PF 60/64 3.00000%
PPR/E - Clube de Mediadores Império PF 60/64 3.00000%
GKF/80 2.00000%
PPR/E Reforma GKF/80 3.00000%
GKF/80 2.00000%
PF 60/64 2.00000%
PPR/E Ganha + GKF/80 2.25000%
PPR Ganha + 2ª Série GKF/80 2.75000%
Poupainveste 2ª Série GKF/80 2.75000%
Dupla Garantia GKF/80 1.00000%
PPR Ganha + 3ª Série GKF/80 3.00000%
Leve II (PPR) GKF/80 -
PPR Ganha + 4ª Série GKF/80 2.25000%
PPR Transfer GKF/80 2.40000%
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único
Liquidez + GKF/80 2.00000%
Grupo sem Participação
Rendas em caso de morte
Seguros de Rendas
Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Mistos
Seguros de Capitais
Temporários PM 60/64 4.00000%
GKM/80 4.00000%
GKM/80 3.00000%
PM 60/64 4.00000%
Grupo com Participação
Seguros de Rendas
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
230Relatório e Contas Império Bonança 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas
Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
Rendas em caso de Vida
Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%
Seguros de Capitais
Temporários GKM/80 3.00000%
GKM/80 4.00000%
PM 60/64 4.00000%
TD 88/90 4.50000%
Universal Life PF 60/64 4.00000%
Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
Conta Poupança Garantida GKF/80 4.00000%
GKF/80 3.00000%
PoupaInveste Empresas GKF/80 2.40000%
Plano Universal de Reforma - PUR C GKF/80 4.00000%
Reforma Empresas GKF/80 2.40000%
Conta Poupança Reforma Grupo GKF/80 3.00000%
GKF/80 3.25000%
GKF/80 4.00000%
C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
Não Ligados a Fundos de Investimento, com Part. Res.
Ligados a Fundos de Investimento, com Part. Res.
Super Rendimento Seguro - 8 anos - 21ª Série - 5.63000%
Sucursal de Luxemburgo
Individual sem Participação
A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Vida Inteira GKM/80 - Homens 4.00000%
GKF/80 - Mulheres 4.00000%
Temporários GKM/80 - Homens 4.00000%
GKF/80 - Mulheres 4.00000%
GKM/80 - Homens 3.00000%
GKF/80 - Mulheres 3.00000%
GBM0005 2.00000%
Individual com Participação
Misto GKM/80 - Homens 4.00000%
GKF/80 - Mulheres 4.00000%
Capital Diferido com Contrasseguro - 4.00000%
- 3.70000%
- 3.50000%
- 3.25000%
- 3.00000%
- 2.50000%
GKF80 2.25000%
GKF80 2.75000%
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
231Relatório e Contas Império Bonança 2011 Contratos de Investimento
Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011
Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica
Anexo 6
A. CONTRATOS INVESTIMENTO NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual sem Participação
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos
Leve I (PPR) GKF/80 1.75000%
Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único
Suplemento Super PPR 4.28% GKF/80 0.80900%
Garantido 4.14% GKF/80 4.14000%
Mega Suplemento 3.9% GKF/80 3.90000%
Garantido 4,25 GKF/80 4.25000%
Garantido 4,10 GKF/80 4.10000%
Garantido 4% GKF/80 4.00000%
Garantido 4,65 GKF/80 4.65000%
Garantido 3,2 GKF/80 3.20000%
Levexpert PPR - Série A GKF/80 4.50000%
Levexpert PPR - Série B GKF/80 1.251% até 18/7/2011, 1.952% depois
Levexpert PPR - Série C GKF/80 0.826% até 09/01/2011,
0.846% até 09/04/2011,
1.100% até 09/07/2011,
1.355% até 09/10/2011,
depois 1.332%
Levexpert PPR - Série D GKF/80 3.85000%
Levexpert PPR - Série E GKF/80 3.85000%
Levexpert PPR - Série F GKF/80 0% até 18/08/2011, depois 2%
Levexpert PPR - Série G GKF/80 2.00000%
Levexpert PPR - Série H GKF/80 3.00000%
Levexpert PPR - Série I GKF/80 3.10000%
Liquidez +3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,
0.972% até 30/06/2011,
1.294% até 30/09/2011,
depois 1.336%
B. CONTRATOS DE INVESTIMENTO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Sem Risco Investimento
Rendimento Crescente + - -
Vantagem Dupla - -
Vantagem Dupla II - -
Mais Valor 2004 - 1ª Série - -
Mais Valor 2004 - 2ª Série - -
PPR/E Mais - -
Capital Multiplicado - 3.00000%
Crescer 20 ICAE Não Normalizado - -
Crescer 20 -2 ª Série ICAE Não Normalizado - -
Crescer 20 ICAE - -
Plano 5 ICAE Não Normalizado - -
Leve III (PPR) - -
Investimento Portugal Fidelidade Mundial - -
Com Risco Investimento
Rendimento + Liquidez 97 - 4.75000%
C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
Não Ligados a Fundos de Investimento, sem Part. Res.
Super Rendimento Garantido - 5 anos - 4.00000%
Sucursal de Luxemburgo
A. PASSIVOS FINANCEIROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO
Individual ñ aplicável 4.04%
ñ aplicável 3.40%
N. de Identificação Fiscal: 500 069 468
232Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas
5. Relatório e Parecer do Conselho Fiscale Certificação Legal de Contas
240
6. Relatório Sobre oGoverno da Sociedade
Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
241Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Avaliação do grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo a que a Companhia se encontra
obrigada de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007.
Princípiosdo Bom Governo
RecomendaçõesGrau de
cumprimento(1)
Referênciano relatório
Cumprimento, respeito e divulgação da missão, objetivos e políticas, para si e para as participadas que
controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a
parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito
pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessi-
dades da coletividade;
Elaboração de planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento
disponíveis, tendo em conta a sua missão e os objetivos fixados;
Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportu-
nidades entre homens e mulheres e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;
Reporte de informação anual, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos,
forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de
salvaguarda da sua competitividade;
Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível
na aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção
do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;
Tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores, contribuindo para a sua valorização
pessoal;
Tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecen-
do e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando
critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das
transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo
divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista
dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar
1M¤);
Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código ético que contemple
exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).
Número de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do
mesmo setor;
O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização;
Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes
com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamenta-
dos, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e con-
tratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os inter-
locutores empresa/auditores;
Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque
todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;
Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.
Missão,
Objetivos e
Princípios
Gerais de
Atuação
Estruturas de
Administração
e Fiscalização
Cumprido. 1.1. e 1.2.
Cumprido. 1.2.
Cumprido. 2.3.1. e 2.3.2.
Cumprido. 1.2.
Cumprido. 2.2.1. a 2.2.5.
Cumprido. 2.3.3.
Cumprido. 3. e 4.
Cumprido. 2.1.1.
Cumprido. 5.1. e 5.2.
Cumprido. 5.4.
Cumprido. 5.3.
Cumprido. 5.4.
Cumprido. 5.2.
242Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa
1.1. Missão
A Companhia tem como Missão consolidar a sua posição no setor segurador, através quer da oferta de
produtos e da prestação de serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em
conjunto com todas as entidades que se relacionam com a empresa.
1.2. Principais Objetivos Estratégicos
A Companhia, para além das orientações estratégicas definidas para a globalidade do Setor Empresarial
do Estado através de Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 70/2008, de 22 de abril, está sujeita
a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista.
Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam
como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o
Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos
Colaboradores.
Princípiosdo Bom Governo
RecomendaçõesGrau de
cumprimento(1)
Referênciano relatório
Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de
administração;
Divulgação anual das remunerações totais auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;
Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefí-
cios concedidos pela empresa).
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu
próprio interesse;
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais impor-
tantes que detenham na empresa;
Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com
fornecedores, clientes, Instituições financeiras ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.
Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de
afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;
Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a
que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos
membros dos órgãos sociais, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos
Princípios do Bom Governo);
Nomeação do provedor do cliente, quando se justificar.
Remuneração
e Outros
Direitos
Prevenção de
conflitos de
interesses
Divulgação de
informação
relevante
Cumprido. 6.
Cumprido. 6.
Cumprido. 6.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 5.5.
Cumprido. 7.1.
Cumprido. 7.2. e 7.3.
Cumprido. 7.4.
(continuação)
(1) Grau de cumprimento: cumprido, cumprido parcialmente, não cumprido, não aplicável.
243Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
A Companhia desenvolve anualmente um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do
Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de
referência estratégico em vigor.
O acompanhamento da execução do plano de atividade e orçamento aprovados, é realizado a partir de
um sistema de informação de gestão.
Anualmente, é apresentada no Relatório e Contas uma avaliação da atividade desenvolvida.
2. Princípios Gerais de Atuação
2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita
A Companhia está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente
ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos,
de que se destacam a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de março, que aprovou
os princípios de bom governo das empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE), cujo regime jurídico
consta do DL nº 558/99, de 17 de dezembro, com a redação atualmente em vigor.
A Companhia está também sujeita a normas aplicáveis em matéria de acesso e exercício da atividade
seguradora.
A Companhia dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), publicado na intranet ou divulgado
internamente através dos meios de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se
encontram sujeitos, o qual abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do
exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios
de suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as características
de produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes.
2.1.1. Código de Conduta
A Companhia dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as
regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, publicado na intranet ou divulgado internamente
através dos meios de comunicação institucionais, Código de Conduta este que se encontra igualmente
publicado no sítio da internet da Companhia.
244Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação
Toda a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais, regulamentares,
éticas, deontológicas e de boas práticas, existindo um sistema de controlo interno para monitorizar esse
cumprimento.
Neste contexto, a Companhia adota um comportamento eticamente correto na aplicação de normas de
natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do consumidor, de natureza
ambiental e de índole laboral.
2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal
No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Companhia
dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação
das normas aplicáveis, quer as relativas à empresa quer as relativas aos respetivos produtos.
2.2.2. Aplicação de normas de branqueamento de capitais
A Companhia dispõe de um Gabinete de Prevenção de Branqueamento de Capitais, transversal às
diversas empresas de seguros do grupo, que visa assegurar o cumprimento da política definida neste
âmbito, nomeadamente através da realização de ações de formação aos colaboradores, da análise ao
sistema de controlo interno instituído e da implementação de dispositivos ou ferramentas informáticas
que garantam uma monitorização eficaz das operações, no sentido de permitir a deteção de operações
potencialmente suspeitas da prática do crime de branqueamento de capitais e financiamento do
terrorismo, para posterior comunicação às autoridades públicas competentes.
No que concerne à prevenção de branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo,
a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso da legislação e regulamentação. Assim,
os colaboradores da empresa encontram-se obrigados ao cumprimento escrupuloso dos deveres
consagrados no ordenamento jurídico vigente, designadamente o dever de diligência relativo ao
conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos respetivos clientes, o de conservação dos
documentos e o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar
branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo.
245Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.2.3. Normas de concorrência e de proteção do consumidor
Tem sido preocupação da Companhia assegurar uma total transparência das práticas comerciais,
procurando reduzir a complexidade dos produtos, melhorando os seus conteúdos informativos e não se
envolvendo em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal
concorrência.
Assim, a Companhia tem vindo a implementar um circuito para o lançamento e comercialização de
produtos que tem em consideração o enquadramento legislativo e regulamentar aplicável,
nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.
2.2.4. Aplicação de normas de natureza ambiental
A Companhia está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das
normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente
adequados.
2.2.5. Aplicação de normas de índole laboral
A Companhia pauta as suas relações laborais por critérios de grande rigor e elevados padrões éticos,
procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os seus
colaboradores.
2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos
A política de recursos humanos da Companhia é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que
assentam nos seguintes princípios:
• A humanização das relações e das condições de trabalho;
• A prática da não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a
diversidade;
• O respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;
• A adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego,
conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades.
246Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres
Os recursos humanos da Companhia apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às
funções administrativas, técnicas e específicas.
O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,
sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a
Companhia não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.
Por outro lado, a Companhia, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos
e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade
de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.
2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional
A Companhia tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho
e da família, destacando-se as seguintes:
• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;
• Mobilidade interna;
• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os
postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.
2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores
A Companhia promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos
mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.
247Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas
São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, as empresas
associadas e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevantes as operações
relativas a gestão de ativos, serviços de renting automóvel e aquisição de serviços específicos
associados à atividade seguradora (nomeadamente resseguro, peritagens, análise de riscos e reparação
automóvel), para além da participação nos ACE do Grupo CGD.
4. Outras Transações
4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços
A Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados
pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.
Os procedimentos adotados são os seguintes:
• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;
• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;
• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;
• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.
4.2. Transações que não Tenham Ocorrido em Condições de Mercado
Não se verificaram na Companhia transações fora das condições de mercado.
4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviçoes Externos em Base Individual
• Companhia IBM Portuguesa, S.A.
• Redware- Sistemas de Informação, S.A.
• CTT-Correios de Portugal, S.A.
248Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5. Modelo Societário
O modelo de governo da sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e
fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:
• A Assembleia Geral;
• O Conselho de Administração;
• O Conselho Fiscal;
• Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.
Os membros dos órgãos sociais da Companhia são eleitos por um período de três anos, podendo ser
reeleitos.
5.1. Assembleia Geral
A Mesa da Assembleia-geral, cujo mandato em curso corresponde, ainda, ao período 2008 - 2010,
tem a seguinte composição:
Presidente: José Filipe de Sousa Meira
Secretário: Maria Isabel Toucedo Lage
A Assembleia Geral delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da
Sociedade.
5.2. Conselho de Administração
O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2008 - 2010, tem a
seguinte composição:
Presidente: Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia
Vogais: Eugénio Manuel dos Santos Ramos
José António Rodrigues Nunes Coelho
Francisco Xavier da Conceição Cordeiro
José Manuel Alvarez Quintero
António Manuel Marques de Sousa Noronha
Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey
As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade.
249Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5.3. Órgãos de Fiscalização
A fiscalização da sociedade compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou a uma
sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com as competências previstas na lei e cujo mandato em
curso corresponde ao período 2008 - 2010.
5.3.1. Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal tem a seguinte composição:
Presidente: Mário Lino Soares Correia
Vogais: José António da Costa Figueiredo
Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha
Suplente: João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins
5.3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas
A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas designada é a Deloitte & Associados, SROC, S.A.,
representada por Maria Augusta Cardador Francisco.
5.4. Secretário da Sociedade
Efetivo: Maria Isabel Toucedo Lage
5.5. Auditor Externo
A auditoria anual às contas da Companhia é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte
& Associados, SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a
Direção de Contabilidade e Informação Financeira.
5.6. Comités Especializados
Deu-se continuidade ao modelo de governo definido pela companhia em 2008, que institucionalizou um
nível intermédio de análise e decisão setorial, através da criação de comités específicos.
Os Comités funcionam na base de competências delegadas pelo Conselho de Administração, sem
prejuízo da posterior ratificação das suas decisões pelo órgão de gestão.
250Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
5.7. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno
A Companhia assegura a segregação das funções de execução das operações de mercado e o controlo
do risco decorrente das mesmas.
No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à atividade, a Companhia definiu políticas
específicas de gestão de risco e controlo interno.
Em 2011 a Companhia prosseguiu o desenvolvimento destes sistemas através, nomeadamente, da
utilização do conceito de capital económico nos processos de gestão, bem como da consolidação do
sistema de gestão de risco operacional e da sistematização dos processos de controlo interno.
Ficam assim criadas as condições para uma ampla integração destes sistemas no modelo de negócio e
para a criação de um processo de introdução de melhorias contínuas nos mesmos.
5.8. Prevenção de Conflitos e Interesses
Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção
de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam escrupulosamente essas
mesmas normas na sua atividade.
Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das obrigações declarativas
decorrentes do Estatuto do Gestor Público.
Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras
normas, entre o exercício dos cargos de administração na Companhia e os demais cargos
desempenhados pelos membros do Conselho de Administração
251Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais e dos Colaboradores
6.1. Órgãos Sociais
A Comissão de Remunerações de que é membro a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., representada por
Vitor José Lilaia da Silva e Henrique Pereira Melo submeteu à Assembleia Geral de 31 de março de 2011,
em cumprimento do estabelecido no artigo 2º da Lei 28/2009, de 19 de junho, uma declaração sobre
política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e de fiscalização que foi
aprovada pelo acionista único.
De acordo com a referida declaração, a política de remuneração assenta nos seguintes princípios:
- A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, quando o
exercício de funções seja remunerado, é fixada tendo como referência os princípios orientadores da
política de fixação de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa
Geral de Depósitos.
- Neste contexto, a remuneração fixa dos membros com funções executivas do Conselho de
Administração, quando exista, tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores
executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão,
à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade
onde cada uma das empresas do Grupo está inserida.
- A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º,
nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.
- A partir de 1 de janeiro de 2011 foi aplicada uma redução remuneratória adicional de 10%, por força do
artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro.
- A remuneração variável dos administradores da sociedade com funções executivas é atribuída
individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não
excedendo 50% da remuneração fixa anual.
252Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
- Todavia, tendo em consideração o Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no
artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, durante o ano de 2011, à semelhança do que já se
verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.
- Não existem, à presente data, membros do Conselho de Administração sem funções executivas, sendo
que apenas um dos membros do Conselho de Administração com funções executivas exerce o cargo de
forma remunerada, pois todos os outros, acumulando com o cargo de administrador da Companhia de
Seguros Fidelidade-Mundial, S.A., são por esta remunerados enquanto se mantiver a situação de
acumulação.
- A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, quando exista, corresponderá a uma remuneração
fixa, limitada a um máximo de 15% da remuneração fixa dos administradores executivos.
A política de remuneração supra-definida foi a aplicada no exercício de 2011
A informação sobre o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais é a
que consta do Anexo ao presente relatório.
253Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
6.2. Colaboradores Abrangidos pela Norma Regulamentar N.º 5/2010-R,de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal
A política de remuneração dos colaboradores é aprovada pelo Conselho de Administração e compreende
uma componente fixa e uma componente variável.
O modelo salarial é único para toda a organização e, no que respeita ao enquadramento da componente
fixa da remuneração, assenta num sistema de onze bandas salariais. Para cada função está identificado
um intervalo remuneratório, composto por um conjunto de bandas construídas com base em duas
vertentes: a interna e a externa. A interna, alicerçada na prática salarial da companhia e decorrente de
uma análise de equidade interna. A externa, tendo por referência as práticas salariais do mercado
através de uma análise de benchmarking.
A componente variável da remuneração é atribuída, individualizada e anualmente, em função da
avaliação do desempenho do exercício a que se reporta, estando limitada em conformidade com o
respetivo regulamento anual.
A remuneração variável é atribuída considerando os seguintes fatores: o desempenho da Companhia, o
desempenho da unidade orgânica em que o colaborador se insere e o desempenho individual.
A avaliação de desempenho individual é feita com base no Modelo de Gestão de Desempenho que tem
duas vertentes: a das competências e a dos objetivos.
Na avaliação de desempenho dos colaboradores abrangidos pela Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, de
1 de abril, a componente associada às competências e aos objetivos qualitativos têm maior peso que a
componente associada aos indicadores de rentabilidade.
6.3. Avaliação do Grau de Cumprimento das Recomendações Contidas na Circular N.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal
Em face do exposto, é possível fazer a seguinte avaliação sobre o grau de cumprimento das
recomendações contidas na Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal, em
matéria de política de remuneração.
254Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
I.1. As instituições devem adotar uma política de remuneração con-
sistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma
excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de inte-
resses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses
a longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas
de crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos inte-
resses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, benefi-
ciários e contribuintes.
I.2. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão,
natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver
pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos
ou a assumir.
I.3. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e
adequada relativamente à definição, implementação e monitorização
da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os
colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas
responsabilidades e competências.
II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º
28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos mem-
bros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de
remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração
ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face
à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela
assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante
aplicável.
II.2. No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores
abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada
pelo órgão de administração.
II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pes-
soas com independência funcional e capacidade técnica adequada,
incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura respon-
sáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos
humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos
de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor indepen-
dente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os
seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição.
II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a
todos os colaboradores da instituição. A política de remuneração
deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em
documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação
da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo
ser mantido um arquivo das versões anteriores.
II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para
determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos colabo-
radores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo
de avaliação.
III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma
revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remu-
neração da instituição e da sua implementação, em particular, no que
se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de
administração, incluindo a respetiva remuneração com base em
ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de
valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de
remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em
especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da
instituição.
I. Princípios
Gerais
II. Aprovação
da política de
remuneração
III. Comissão
de remune-
ração
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
255Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser indepen-
dentes relativamente aos membros do órgão de administração e
cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional ade-
quados ao exercício das suas funções, em particular possuir conheci-
mentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remu-
neração.
III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício
das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de
remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que
preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qual-
quer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio
órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora
da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qual-
quer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre rela-
cionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.
III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os
acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente
nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da
ordem de trabalhos.
III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodici-
dade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que
realize.
IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções exe-
cutivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação
dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos
competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis
predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere,
para além do desempenho individual, o real crescimento da institu-
ição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção
dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes,
beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e
os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis
à atividade da instituição.
IV2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem
estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve repre-
sentar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total,
a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível
sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibili-
dade de não pagamento de qualquer componente variável da
remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um limite
máximo.
IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração
deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição
e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos
da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a
uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos
pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-
dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.
IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida
por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve
ficar dependente da continuação do desempenho positivo da institu-
ição ao longo desse período.
IV.
Remuneração
dos membros
do órgão de
administração
Membros
executivos
Cumprida
Não aplicável
Cumprida
Cumprida
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não há recurso a prestação de serviços exter-
nos em matéria de remunerações.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março. Acresce que
tratando-se de uma empresa pública de capi-
tal exclusivamente público não há lugar à
emissão de instrumentos financeiros pela
própria instituição para atribuição aos seus
administradores.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
(continuação)
256Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser
determinada em função crescente do seu peso relativo face à com-
ponente fixa da remuneração.
IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar
contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham
por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração
que lhes for fixada pela instituição.
IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos
do órgão de administração manter as ações da instituição a que
tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até
ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com
exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao paga-
mento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações.
IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de
opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um
prazo não inferior a três anos.
IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros execu-
tivos do órgão de administração devem conservar um certo número
de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de
financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações,
sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado.
IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de
administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor
dependa do desempenho ou do valor da instituição.
IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados
para que a compensação estabelecida para qualquer forma de desti-
tuição sem justa causa de um membro do órgão de administração
não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um
inadequado desempenho do membro do órgão de administração.
V.1. Se a remuneração dos colaboradores da instituição incluir uma
componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face
à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao
desempenho, às responsabilidades e às funções de cada colaborador,
bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa
deve representar uma proporção suficientemente elevada da remu-
neração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plena-
mente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluin-
do a possibilidade de não pagamento de qualquer componente variá-
vel da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um
limite máximo.
V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração
deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição
e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos
da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a
uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos
pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-
dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.
Membros não
executivos
Indemnizações
em caso de
destituição
V.
Remuneração
dos colabo-
radores
Relação entre
a remunera-
ção fixa e a
remuneração
variável
Não aplicável
Cumprida
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Cumprida
Não aplicável
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não houve lugar a atribuição de qualquer
remuneração variável por Despacho nº 5.696-
-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das
Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da
República de 29 de março.
Não existem administradores não executivos
Os gestores públicos estão sujeitos às regras
previstas no estatuto do gestor público
aprovado pelo Decreto-Lei 71/2007, de 27 de
março.
Tratando-se de uma empresa pública de capi-
tal exclusivamente público não há lugar à
emissão de instrumentos financeiros pela
própria instituição para atribuição aos seus
colaboradores.
(continuação)
257Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Item Recomendação Grau decumprimento
Observações
V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desem-
penho individual mas também ao desempenho coletivo da unidade
de estrutura onde o colaborador se integra e da própria instituição,
devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito
pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida,
designadamente as regras de controlo interno e as relativas às
relações com tomadores de seguros, segurados, participantes, bene-
ficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade da
instituição e a criação de valor a longo prazo.
V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do
desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter
por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de
assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho
de longo prazo.
V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remu-
neração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for
sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo
e se se justificar à luz do desempenho do colaborador em causa
e da unidade de estrutura onde este se integra. O total da remu-
neração variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido
em caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo
da instituição.
V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida
por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve
ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com
base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associa-
dos à atividade da qual resulta a sua atribuição.
V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos ter-
mos do número anterior deve ser determinada em função crescente
do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, deven-
do a percentagem diferida aumentar significativamente em função
do nível hierárquico ou responsabilidade do colaborador.
V.8. Os colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas
às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução
dos objetivos associados às respetivas funções, independente-
mente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a
remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância
do exercício das suas funções.
V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem
ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na institui-
ção e não em relação ao desempenho desta.
VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação
interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executa-
da pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si.
VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designada-
mente, uma análise da política de remuneração da instituição e da
sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular,
em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital
da instituição.
VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração
e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um
relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1.,
que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corri-
gir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações.
Critérios de
atribuição da
remuneração
variável
Diferimento da
remuneração
variável
Remuneração
dos colabo-
radores que
exerçam
funções-chave
VI. Avaliação
da política de
remuneração
Cumprida
Cumprida
parcialmente
Cumprida
Não
cumprida
Não aplicável
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Cumprida
Cumprida
Cumprida
A política de remuneração dos colaboradores
do Grupo CGD tem por referência um quadro
anual, sendo que não se considera oportuno
aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma
Regulamentar 5/2010 regras distintas face
aos restantes colaboradores.
Não existe parte diferida da remuneração
variável.
A política de remuneração dos colaboradores
do Grupo CGD tem por referência um quadro
anual, sendo que não se considera oportuno
aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma
Regulamentar 5/2010 regras distintas face
aos restantes colaboradores.
Não existe parte da remuneração variável
sujeita a diferimento nos termos do número
anterior.
Sendo a remuneração consentânea com o
seu papel na instituição ela não é alheia ao
desempenho da mesma
(continuação)
258Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
7. Divulgação de Informação Relevante
7.1. Divulgação de Informação Privilegiada
A Companhia não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em
mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.
7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário
O presente relatório sobre o Governo da Sociedade, que constitui um capítulo autónomo do Relatório e
Contas de 2011 da Companhia, visa dar cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007,
de 28 de março.
7.3. Análise da Sustentabilidade da Empresa
No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais
importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes,
colaboradores e para com a sociedade em geral.
A Companhia tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, não só porque integra o grupo Caixa
Geral de Depósitos, mas também porque está integrada na Caixa Seguros e Saúde cujas participadas
detêm, em conjunto, a liderança no mercado segurador e uma presença relevante na área da prestação
de cuidados de saúde, inclusive por via de parcerias público privadas.
Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano
de 2011 os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância,
constituindo mais um elemento catalisador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes
em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida.
Em linha com o seu acionista, a Companhia encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada
entre os aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de
ações concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da
sociedade.
259Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
7.4. Nomeação de um Provedor do Cliente
A Companhia dispõe, desde novembro de 2009, de um Provedor do Cliente, estando assegurado o
direito de reclamação, bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer
ponto de contacto com os seus clientes.
A Companhia dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de
melhoria de serviço ao cliente e de controlo interno.
As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, por
estruturas dedicadas que garantem a centralização, a análise, o tratamento e a resposta a todas as
reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado pelo Cliente.
8. Anexo
8.1. Mesa da Assembleia Geral
8.2. Órgãos de Fiscalização
(Valores em Euros)
José Filipe Maria IsabelSousa ToucedoMeira Lage
Presidente Secretário
Mesa da Assembleia Geral
2011
Remuneração o 0
(Valores em Euros)
José Luis Mário Lino José António Luís Manuel Mário Lino José António Luís ManuelSaldanha Soares da Costa Machado Soares da Costa MachadoSanches Correia Figueiredo Vilhena Correia Figueiredo Vilhena
Presidente (1) Presidente (2) Vogal da Cunha Presidente Vogal da CunhaVogal Vogal
Conselho Fiscal
2010 2011
Remuneração
Remuneração base Anual/Fixa (¤) 0 12 309 8 612 8 612 21 000 15 400 15 400
Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤) N.A. N.A. N.A. N.A. 2 100 1 400 1 400
Remuneração Anual Efetiva (¤) 0 12 309 8 612 8 612 18 900 14 000 14 000
1 - Exerceu funções até 14 de Maio de 2010
2 - Iniciou funções em 31 de Maio de 2010
260Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
8.3. Conselho de Administração
(Valores em Euros)
2010 2011**
Remuneração anual auferida 0 0
SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA
** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_Não_
(Valores em Euros)
Conselho de Administração 2011
1. Remuneração
1.1. Remuneração base Anual/Fixa (¤) 0 0 0 0 0 0 214 130
1.2. Redução decorrente da Lei 12-A-2010 (¤) 0 0 0 0 0 0 6 118
1.3. Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* 0 0 0 0 0 0 20 342
1.4. Remuneração Anual Efetiva (1.1.-1.2.-1.3.) (¤) 0 0 0 0 0 0 187 670
1.5. Senha de Presença (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.6. Acumulação de funções de gestão (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.7. Remuneração variável (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
1.9. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
2. Outras regalias e compensações
2.1. Plafond Anual em comunicações móveis (¤) 0 0 0 0 0 0 sp
2.2. Gastos na utilização de comunicações móveis (¤) 0 0 0 0 0 0 3 065
2.3. Subsídio de deslocação (¤) 0 0 0 0 0 0 0
2.4. Subsídio de refeição (¤) 0 0 0 0 0 0 2 115
2.5. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
3. Encargos com benefícios sociais
3.1. Regime de Proteção Social (¤) 0 0 0 0 0 0 45 463
3.2. Seguros de saúde (¤) 0 0 0 0 0 0 1 703
3.3. Seguros de vida (¤) 0 0 0 0 0 0 78
3.4. Seguro de Acidentes Pessoais (¤) 0 0 0 0 0 0 193
3.5. Outros (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0
4. Parque Automóvel
4.1. Marca N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. Audi
4.2. Modelo N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. A6 Allroad 2,7
4.3. Matrícula N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. -
4.3. Modalidade de Utilização (Aquisição/ALD/Renting/Leasing) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. Renting
4.4. Valor de referência da viatura nova (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.5. Ano Início N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 2009
4.6. Ano Termo N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 2013
4.7. Nº Prestações (se aplicável) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.8. Valor Residual (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
4.9. Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 15 079
4.10. Combustível gasto com a viatura (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 4 429
4.11. Plafond anual Combustível atribuído (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. sp
4.12. Outros (Portagens / Via Verde) (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. 1 406
5. Informações Adicionais
5.1. Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. n
5.2. Remuneração Iliquida Anual pelo lugar de origem (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
5.3. Regime de Proteção social
5.3.1. Segurança social (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. s
5.3.2. Outro (indicar) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. n
5.5. Outras (identificar detalhadamente) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.
Jorge Eugénio José António Francisco Vasco Maria JoséManuel Manuel dos António Manuel Xavier da de Portugal ManuelBaptista Santos Rodrigues Marques de Conceição e Castro de Alvarez
Magalhães Ramos Nunes Sousa Cordeiro Orey QuinteroCorreia Vogal Coelho Noronha Vogal Vogal Vogal
Presidente Vogal Vogal
261Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade
8.4. Auditor Externo
Valores negociados ao nível do grupo. Em 2011, não foram alterados os valores pagos ao Auditor
Externo, dado que os serviços prestados se enquadraram no âmbito de um contrato que se encontrava
em curso. Este contrato não foi objeto de qualquer renegociação, atendendo a que 2011 constituiu um
ano de transição de mandatos do Conselho de Administração da CGD e de alteração do modelo de
governação que implicou a substituição do Conselho Fiscal, a quem se encontrava atribuído o
relacionamento com o Auditor Externo, pela Comissão de Auditoria.
Já em 2012, o contrato estabelecido com o Auditor Externo foi renovado pelo período necessário à
conclusão dos serviços relacionados com a auditoria às contas do exercício de 2011, tendo sido acordada
a manutenção dos valores previstos no contrato anterior, em virtude de os mesmos se encontrarem
abaixo dos praticados pelas demais congéneres, de acordo com o que foi possível apurar.”
(Valores em Euros)
2010 2011**
Remuneração anual auferida 145 297 145 297
SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA
** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_Não_X_
262Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais
7. Relatório Sobre o Cumprimentodas Orientações Legais
263Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais
1. Cumprimento das Orientações Legais Relativasaos Objetivos de Gestão
Não foram fixados para a Companhia, orientações nem objetivos de gestão para o exercício de 2011, nos
termos previstos no artigo 11º do DL 300/2007, de 23 de agosto. Os objetivos definidos estão enquadrados
pelo orçamento e plano de atividades definidos e aprovados pelo acionista.
2. Cumprimento das Recomendações do Acionista - Diligências e Resultados Obtidos
Aquando da aprovação das contas do exercício de 2010, o acionista não emitiu qualquer recomendação
adicional.
3. Cumprimento das Orientações Relativas às Remunerações
3.1. Órgãos Sociais
A Companhia cumpriu com o determinado no Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e
das Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim com o estabelecido
no artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, sendo que, durante o ano de 2011, à semelhança do que
já se verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.
A Companhia cumpriu integralmente o previsto no Artigo 12º da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho, tendo as
remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho de Administração, quando remunerados, sido
reduzidas em 5%, com efeitos a partir de 1 de junho de 2010.
Neste âmbito, é de salientar que, desde janeiro de 2011, a Companhia aplicou, também, aos membros do
Conselho de Administração, quando remunerados, a redução de 10% sobre as remunerações mensais
ilíquidas, no cumprimento da alínea c) do nº 1 e da alínea q) do nº 9, do Artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de
31 de dezembro.
A informação detalhada sobre as remunerações dos Órgãos Sociais consta do anexo ao Relatório de
Governo da Sociedade.
264Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais
3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo
Não foi aplicada em 2011 à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo a redução a que se
refere o artigo 22º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.
3.3. Colaboradores
Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE 2011) a Companhia efetuou
as reduções remuneratórias com as adaptações justificadas pela sua natureza empresarial e devidamente
autorizadas pelo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças para as empresas que integram o Grupo Caixa
Geral de Depósitos.
4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normas deContratação Pública
O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à
Companhia, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo.
No entanto, a Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços,
pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.
Os procedimentos adotados são os seguintes:
• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;
• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;
• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;
• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.
5. Implementação de Medidas de Racionalização de Políticade Aprovisionamento de Bens e Serviços
A Companhia, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a
racionalização de politicas de aprovisionamento de bens e serviços.
265Relatório e Contas Império Bonança 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Obrigações Legais
6. Cumprimento das Orientações Relativas ao Plano de Redução de Custos Definido para 2011
A CGD submeteu o seu Plano de Redução dos Outros Gastos Administrativos, abrangendo a Companhia,
através das suas cartas 19/11–SGE de 26/01/2011 e 79/11-SGE de 26/05/2011, endereçadas ao Senhor
Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, o qual respeita a metodologia e os princípios acordados
previamente.
7. Quadro Resumo do Cumprimento das Orientações Legais
Cumprimento das Orientações legaisCumprimento
S N N.A.Quantificação Justificação
Objetivos de Gestão (1):
Objetivo 1 - Redução da taxa de sinistralidade para um valor <= 70%
Objetivo 2 - Redução do rácio das despesas gerais <= 30%
Objetivo 3 - Otimização da gestão financeira de capital - ROE 9%
Objetivo 4 - Internacionalização - Diversificação e reforço dos mercados
atuais (Peso dos prémios das sucursais de 4%)
Objetivo 5 - Otimização Organizacional / Satisfação do cliente (Custos com
FSE per capita (37mil ¤))
Deveres Especiais de Informação
Recomendações do acionista na aprovação de contas:
Recomendação 1
Recomendação 2
Etc.
Remunerações:
Não atribuição de prémios de gestão
Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 19º
da Lei 55-A/2010
Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º
da Lei n.º 12-A/2010
Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 22º
da Lei 55-A/2010
Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 19º
da Lei 55-A/2010
Contratação Pública
Normas de contratação pública
Normas de contratação pública pelas participadas
Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas
Plano de Redução de Custos (1)
Gastos com pessoal
Fornecimentos e Serviços Externos
108,23%
98,49%
28,83%
42,87%
106,95%
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
20 342
6 118
N/A
407 814
N/A
N/A
N/A
-12,20%
-14,00%
S
S
N
N
S
N/A
N/A
N/A
N/A
S
S
S
N/A
N/A
N/A
N/A
S
S
A taxa de sinistralidade alcançada de 61,5% é inferior à meta fixada de 67%.
Conseguiu-se um expense ratio de 30,5%, o que corresponde a um desvio
mínimo, face à meta fixada de 30%.
A quebra no resultado líquido explica-se essencialmente pelas imparidades em
ativos de investimento que tiveram de ser reconhecidas em 2011.
A meta fixada de 4% de prémios da área internacional, no total dos prémios de
2011, não foi atingida (tendo-se obtido uma taxa de 1,7%). Na atual conjuntura,
este objetivo foi prejudicado, dada a preferência do canal bancário pela captação
de depósitos em detrimento da distribuição de produtos financeiros do Ramo
Vida.
A redução verificada nos FSE´s em 2011 conduziu à concretização deste objetivo.
A meta fixada era de 37 mil euros per capita e alcançou-se 34,4 mil euros
per capita).
Não foram pagos prémios de gestão.
Foram aplicados os cortes previstos na Lei 55-A/2010.
Foram aplicados os cortes previstos na Lei 12-A/2010.
Os honorários são contratualizados a nível do Grupo CGD.
Na sequência da entrada em vigor da Lei nº55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE
2011) o Grupo CGD, no qual a Império Bonança se insere, efetuou as devidas
reduções remuneratórias, com as adaptações justificadas pela sua natureza
empresarial que foram devidamente autorizadas pelo SETF.
Os números indicados correspondem às reduções verificadas em 2011 face a
2009 nas contas da Fidelidade Mundial e Império Bonança. No entanto, para
cumprimento da Lei 55-A/2010, foi autorizado um plano de redução de custos
para as contas consolidadas da Caixa Seguros e Saúde, que consistiu numa meta
de redução de FSE´s de 13,8% face a 2009 (numa base de comparação de custos
elegíveis), e numa meta de redução de 5,5% face a 2010 dos custos com o
pessoal. Ambos os objetivos foram cumpridos.