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II FÓRUM DEBATE UFRGS
Luciano D’Andrea
CENÁRIO ATUAL
Cidadania global em alerta? papel dos países do SI para garantir desenvolvimento, integração, segurança, direitos e deveres
humanos, clima, e prosperidade e qualidade de vida mundial.
Recuperação e crescimento econômico sincronizado nos países, em especial nos desenvolvidos
Discreta elevação dos preços das commodities
Ciclos político-eleitorais em países chave (Ven., MX, Itália, Alemanha, e BR)
Movimentos unilaterais e nacionalistas prejudiciais ao comércio internacional
Aumento do Protecionismo e Unilateralismo e Introspecção econômica
Crescimento da retórica anti-comércio e questionamentos ao Sistema Internacional atual e ao Multilateralismo
Tensões comerciais entre EUA e China – novas tarifas e cotas com reflexos na economia mundial
Postura de Risk-off dos investidores internacionais
Saída de recursos dos emergentes e desvalorizações cambiais
EUA: crescimento – aumento juros – valorização da moeda – protecionismo – revisão acordos comerciais
União Europeia: desafios políticos e de continuidade na integração
América Latina: retomada generalizada do crescimento (2% -4%). Destaque BR e ARG. Venezuela fora da curva.
Argentina: em observação após desvalorização do Peso e pedido de ajuda ao FMI – crise isolada ou Dèjá vu 2001?
Brasil – TOP 10 – eleições – agenda de competitividade - confiança - abertura econômica - líder intermediário útil
PERSPECTIVAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
PERSPECTIVAS PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
RANKING DOS 30 PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES – 2016*
(US$ bilhões)
EXPORTAÇÕES MUNDIAIS= U$ 15.985 30 PAÍSES = U$ 13.474 = 83,0%
1º
5º
10º 15º 20º
30º
25º -3,0% 185bi
Ásia: 36,0% Europa: 37,2%
América do Norte: 13,8% Oriente Médio: 4,8%
América Central e do Sul: 3,2% África: 2,1%
Fon
te: D
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de
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2016/15 = -3,05% 2.097
1.451 1.337
644 571 516 501 495
461 409 398 390 373
338 302 288 281 280 265 264 215 202 191 189 182 176
162 152 144
2.250
1.587
1.055
636 607 572 547
505 416 406 404 397
372 359 311 291 270 230 225
198 197 196 194 191
IMPORTAÇÕES MUNDIAIS = U$ 16.229 30 PAÍSES = U$ 13.354 = 82,2%
28º -19,0% 143 bi
1º
5º
10º 15º
20º
168 157 174
142
30º
Europa: 36,5% Ásia: 32,1%
América do Norte: 18,8% América Central e do Sul: 3,2%
Oriente Médio: 4,0% África: 3,0%
2016/15= -2,9%
140
RANKING DOS 30 PRINCIPAIS PAÍSES IMPORTADORES – 2016*
(US$ bilhões)
Fon
te: D
ado
s Es
tatí
stic
os
da
OM
C, 2
01
6 *
Dad
os
dis
po
nív
eis
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ente
até
o a
no
de
20
16
25º
União Europeia Balança comercial 2017: US$ 100 bi EXP/IMP: Alemanha (25%/20%) Fornecedores: Alemanha e China Imp: +10,4% | Exp: +9,7% PIB (2007-16): -7%
Ásia Balança comercial 2017: 498 bi EXP/IMP: China (32%)/China (28%) Fornecedores: China e EUA Imp: +10,3% | Exp: +7,4% PIB (2007-16): +82%
América do Sul Balança com. 2017: 78 bi EXP/IMP: Brasil (36%/43%) Fornecedores: China e EUA Imp: +7,4% | Exp: +13,3% PIB (2007-16): +44%
EUA Balança comercial 2017: -862 bi EXP/IMP: China (22%)/Canadá (18%) Imp: +5,9% | Exp: +6,6% PIB (2007-16): +28%
África Balança com. 2017: -89 bi EXP/IMP: África do Sul (22%/17%) Fornecedores: China e EUA Imp: +1% | Exp: +13% PIB (2007-16): +54%
União Europeia Brasil é o 30º maior fornecedor Representa 16% das exportações brasileiras Equivale a EUA + Holanda
Ásia Brasil é o 18º maior fornecedor Representa 42% das exp bras. Equivale aos 14 primeiros destinos não asiáticos das exportações brasileiras
América do Sul Brasil é o 3º maior fornecedor Representa 16% das exp bras Equivale a EUA + Holanda
EUA Brasil é o 17º maior fornecedor Representa 12% das exportações brasileiras
África Brasil é o 15º maior fornecedor Representa 4% das exp bras Equivale à Holanda
Exportações
2016
2016
BRICS (2016)
Part. Export.
Part. Import.
13% 9%
1,6% 2.2%
1,7% 1,1%
0,4% 0,5%
0,92%
0,97%
1,05% 1,04%
0,93% 0,91%
0,98%
0,96% 0,86% 0,88%
0,97% 0,96%
0,99%
1,08%
1,16%
1,16%
1,17% 1,25%
1,25%
1,35%
1,43%
1,35%
1,32%
1,18% 1,16%
0,63% 0,59%
0,71%
0,81%
1,02%
1,02% 1,10%
1,08%
0,88% 0,88%
0,90%
0,74%
0,65% 0,69%
0,71% 0,77%
0,88%
1,10% 1,05%
1,23% 1,28%
1,25%
1,33%
1,19%
0,88%
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
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07
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08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
Exportações Importações
Fonte: SECEX/MDIC * Dados disponíveis somente até o ano de 2016
PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO COMÉRCIO MUNDIAL (1990-2016)*
Brasil – eterno desafio da abertura comercial Top 10 – Geograficamente, Economicamente, e Demograficamente País Autossuficiente e altamente competitivo no agronegócio. Tende a ser voltado para dentro e retardar movimentos de abertura econômica. Por isso nos isolamos do mundo. China inverteu – foi fechada (IM) e hoje !!
BALAÇA COMERCIAL BR e RS 2017
2017 2016 ∆ 2017/16
Exportação 217,73 185,23 17,54%
Importação 150,74 137,55 9,59%
Saldo 66,98 47,68
Corrente de Comércio 368,48 322,78 14,15%
2017 2016 ∆ 2017/16
EXPORTAÇÃO 17,78 16,57 7,2%
IMPORTAÇÃO 9,92 8,31 19,3%
SALDO 7,86 8,26
CORRENTE DE COMÉRCIO 27,71 24,89 11,3%
PIB 2017
1º Estados Unidos
2º China
3º Japão
4º Alemanha
5º Reino Unido
6º França
7º Brasil
8º Itália
9º Canadá
10º Coreia do Sul
EXPORTADORES 2017
1º China
2º Estados Unidos
3º Alemanha
4º Japão
5º Holanda
6º Coreia do Sul
7º Hong Kong
8º França
9º Itália
10º Reino Unido
• Dentre as 10 principais economias mundiais, 8 são também os maiores exportadores mundiais.
• O Brasil possuí o 7º maior PIB mundial, mas é apenas o 26º exportador mundial.
• Dos países dos BRICS, somente a China está entre os 10 maiores exportadores mundiais.
Fonte: FMI / ITC
PRINCIPAIS ECONOMIAS X PRINCIPAIS EXPORTADORES
EXPORTADORES % MANUFATURADOS (2016)
1º China 94% 2º Alemanha 87% 3º Estados Unidos 75% 4º Japão 88% 5º Hong Kong 86% 6º Coreia do Sul 90% 7º França 83% 8º Itália 84% 9º Holanda 86% 10º Reino Unido 77% 11º México 82% 12º Bélgica 76% 13º Cingapura 78% 14º Taipei Chinesa 91% 30º Brasil 37%
Dos 14 principais exportadores mundiais, TODOS são majoritariamente exportadores
de industrializados!
Fonte: Banco Mundial
PRINCIPAIS ECONOMIAS X PRINCIPAIS EXPORTADORES
• Índice de Competitividade Global, do “World Economic Forum”, analisa 144 países.
• 12 pilares do Índice analisa: instituições, infraestrutura, educação, tributos, burocracia, etc.
GLOBAL TOP 10 2017-2018
# Global
1º Suíça
2º EUA
3º Cingapura
4º Holanda
5º Alemanha
6º Hong Kong
7º Suécia
8º Reino Unido
9º Japão
10º Finlândia
80º Brasil
AMÉRICA LATINA TOP 10 2017-2018
# Global
33º Chile
47º Costa Rica
50º Panamá
51º México
66º Colombia
70º Jamaica
72º Peru
76º Uruguai
80º Brasil
83º Trindade e Tobago 0 5 10 15 20
Carga tributária
Legislação trabalhista restritiva
Corrupção
Ineficiência da burocracia governamental
Suprimento inadequado de infraestrutura
Instabilidade política
Regulamentos fiscais
Acesso a financiamentos
Outros
Principais problemas para fazer negócios no Brasil
Fonte: Relatório de Competitividade Global, 2018
COMPETITIVIDADE GLOBAL E FACILIDADE DE FAZER NEGÓCIOS
• O “Doing Business” é um indicador do grau de facilidade de se fazer negócios de 189 países.
• O índice analisa burocracia, legislação, tributação, crédito, facilidade de negociar, etc.
RANKING DOING BUSINESS 2018
# Global
1º Nova Zelândia
2º Cingapura
3º Dinamarca
4º Coreia do Sul
5º Hong Kong
6º EUA
7º Reino Unido
8º Noruega
9º Geórgia
10º Suécia
125º Brasil
TÓPICOS Ranking 2017 Ranking 2018 Mudança no
Ranking
Abertura de empresas 176º +0,01
Obtenção de alvarás de construção
170º +0,04
Obtenção de eletricidade 45º +1,23
Registro de propriedades 131º -0,02
Obtenção de crédito 105º -
Proteção a investidores minoritários
43º -
Pagamento de impostos 184º -
Comércio Internacional 139º +4,21
Execução de contratos 47º -
Resolução de insolvência 80º -1,69
Ranking Doing Business 125º +0,38
Fonte: Doing Business, 2018
COMPETITIVIDADE GLOBAL E FACILIDADE DE FAZER NEGÓCIOS
Custo Brasil
=
Custos Ociosos
Custos de Burocracia
Custos de Logística
Custos Tributários
Custos Infraestrutura
Custos Financeiros
Custos Trabalhistas
Custos Inserção Internacional
Custos Previdenciários
Fonte: AEB
VELHOS PROBLEMAS DE COMPETITIVIDADE DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS
Em 2017, o déficit da balança de manufaturados do RS foi de R$ 838,1 milhões.
CUSTO INSERÇÃO INTERNACIONAL
REINTEGRA: Compensação dos tributos indiretos que penalizam a exportação deveria ser de 6% e atualmente é de 2%
FINANCIAMENTO E GARANTIA ÀS EXPORTAÇÕES
Aperfeiçoamento e reforço dos mecanismos de financiamento e garantias das exportações
PROMOÇÃO COMERCIAL Abrir, consolidar, manter e recuperar mercados.
APERFEIÇOAMENTO DOS REGIMES E MECANISMOS TRIBUTÁRIOS DE APOIO
ÀS EXPORTAÇÕES Melhoria do ambiente tributário para as empresas exportadoras
FACILITAÇÃO DE COMÉRCIO Simplificação e racionalização da legislação e dos processos administrativos e aduaneiros.
ACESSO A MERCADOS Política comercial focada na ampliação de mercados, remoção de barreiras e maior integração à rede de acordos comerciais.
PILARES DO PLANO NACIONL DE EXPORTAÇÃO 2015-2018:
A REDE GLOBAL DE ACORDOS: SÃO MAIS DE 500 ACORDOS
ACORDOS COMERCIAIS DO BRASIL
ALADI (ANOS 80): Bolivia, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, Guiana, México, Peru, Suriname,
Venezuela
MERCOSUL (ANOS 90): Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela
ALCA*
Demais acordos sem significação econômica (ANOS 2000): Índia – Israel – SACU (África do
Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia e Suazilândia) + Egito e Palestina (não estão em vigor)
7,8%
16,6% 18,7% 22,1% 23,8%
57,4%
74,2%
82,8%
Brasil Japão Canadá Austrália EUA México Peru Chile
Potencial de Acesso a Mercados (2014)
País ficou 7 anos sem um programa de negociação de acordos comerciais (2008-
2015).
Aliança do Pacífico
Economias Continentais
DESAFIO – ACESSAR MAIS MERCADOS PARA O SETOR PRODUTIVO
Fonte CNI
MÉXICO
UNIÃO
EUROPEIA
BACIA DO
PACÍFICO
(TPP)
MERCOSUL
ESTADOS UNIDOS
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS EM CURSO
COLÔMBIA
PERU
CHILE
EFTA
CANADÁ
ACORDO MERCOSUL – UNIÃO EUROPEIA
HISTÓRICO
1999 Início das tratativas
2004
2010 Relançamento das negociações
Paralisação das negociações
2014 MERCOSUL conclui sua lista de Ofertas
2016 Troca de Lista em Genebra e início das reuniões de briefing
2017 Negociação das
normativas
2018 Expectativa de conclusão do “Acordo Político”
PRINCIPAIS MERCADOS DE DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DO RS 2017 - PARTICIPAÇÃO %
12,9% das exportações do RS
Demais países 28,6%
Países Baixos (Holanda)
10,2%
Bélgica 18,9%
Alemanha 15,7%
Eslovênia 12,6%
Itália 13,7%
Demais países (por ordem de participação):
Espanha – 4,9%
Reino Unido – 7,9%
França – 5,0%
Polônia – 3,1%
Outros – 7,7%
Total: US$ 2,2 bilhões
UNIÃO EUROPEIA
Fonte: SECEX/MDIC. Elaboração: CONCEX/GETEC
DEMAIS ACORDOS EM NEGOCIAÇÃO
Terceira rodada de negociações agendada para Abril/2018.
O maior ganho do Brasil com a conclusão do acordo está concentrada em produtos básicos.
Em relação aos produtos manufaturados, os setores mais beneficiados tendem a ser: Químicos orgânicos;Textêis e calçados; Produtos cerâmicos, madeira.
Negociações iniciaram em Março/2018; Previsão de que as negociações serão mais simples do
que com a União Europeia, mas identifica-se o setor de carne bovina e indústria aeroespacial como pontos sensíveis;
Acordo é uma alternativa canadense aos possíveis impactos no seu mercado com a renegociação do NAFTA.
Negociações foram retomadas em 2017 e já possuem previsão de continuidade neste ano;
No entanto, dependem do resultado da renegociação do NAFTA.
Maior beneficiado pelo acordo será o setor industrial, que já correspondem a 80% das exportações brasileiras.
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
Mercados emergentes continuarão sendo o
motor de crescimento da economia global.
Fonte: PWC
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
Projeta-se que a economia mundial pode dobrar de tamanho até 2050, assumindo políticas amplamente favoráveis ao crescimento, fazendo com que medidas protecionistas não se sustentem no longo prazo.
Até 2050, as 7 principais economias mundiais poderão aumentar sua participação de 35% para 50% no PIB mundial.
A China poderá ser a maior economia do mundo, somando em torno de 20% do PIB mundial em 2050, com a Índia ocupando a segunda posição e a Indonésia a quarta.
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
Fonte: PWC
Fonte: PWC
Fonte: Bloomberg
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
Segundo as projeções, a
economia chinesa pode ultrapassar
a americana entre 2026 e 2030.
Mercados emergentes irão dominar o ranking das 10 maiores economias mundiais em 2050, considerando o PIB por paridade de poder de compra.
Fonte: PWC
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
O poder econômico global irá inverter para as economias emergentes em 2050, em comparação ao G7.
PERSPECTIVAS PARA A ECONOMIA GLOBAL
Fonte: PWC
TENDÊNCIAS ATUAIS DO COMÉRCIO MUNDIAL
A incerteza em torno do que poderia resultar do crescente sentimento protecionista já está afetando o comércio global e o investimento.
Novos aumentos na incerteza podem reduzir o investimento (e o crescimento econômico), de formas não capturadas em modelos comerciais padrão.
Avanços e ampliações nas negociações de acordos comerciais, como forma de evitar perdas comerciais decorrentes das políticas comerciais nacionalistas.
Tensões comerciais entre os EUA, maior importador mundial, e a China, o maior exportador, tendem a permanecer no nível da retórica por algum tempo.
Apesar da expectativa de continuidade do crescimento da economia global, a tendência é de desaceleração em 2018 quando comparado a 2017.
Crise Cambial na Argentina – Impactos para a retomada da América Latina
Fonte: Australian Institute of International Affairs,
Valor Econômico.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO RIO GRANDE DO SUL – FIERGS
Luciano D´Andrea
Gerente de Relações Internacionais e Comércio Exterior [email protected]
(51) 3347 8719 www.fiergs.org.br