humidades ascensionais
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1
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 1
HUMIDADE NA CONSTRUÇÃO
— HUMIDADE ASCENSIONAL —
Vasco Peixoto de Freitas
Pedro Filipe Gonçalves
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 2
ESTRUTURAÇÃO
I. INTRODUÇÃO
II. HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
III. FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
IV. EXIGÊNCIAS DE CONCEPÇÃO
V. TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
VI. ESTUDO DE CASOS
VII. CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE MATERIAIS E COMPONENTES
VIII. CONCLUSÕES
2
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 3
I
INTRODUÇÃO
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 4
INTRODUÇÃO
3
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 5
INTRODUÇÃO
A transferência de humidade em paredes é de grande importância, sobretudo em edifícios históricos
Devido à complexidade do problema é extremamente difícil apresentar explicações científicas para as diversas
formas de humidade ascensional
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 6
INTRODUÇÃO
FÍSICA DAS CONSTRUÇÕES PRÁTICA
4
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 7
II
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 8
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja Matriz de Caminha – Caminha
5
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 9
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja Matriz de Caminha – Caminha
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 10
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja Matriz de Caminha – Caminha
6
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 11
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja de Vilar de Frades – Areias de Vilar
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 12
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja de Vilar de Frades – Areias de Vilar
7
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 13
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja de Vilar de Frades – Areias de Vilar
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 14
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja Paroquial de Ferreirim – Ferreirim
8
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 15
HUMIDADES ASCENSIONAIS EM EDIFÍCIOS HISTÓRICOS
Igreja Paroquial de Ferreirim – Ferreirim
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 16
III
FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
9
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 17
FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
Formas de humidificação de paredes em contacto com o terreno
Águas Freáticas Águas Superficiais
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 18
FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
Influência da colocação de revestimentos impermeáveis
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10
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 19
FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
Secagem
g = ββββ (Cs’-Ca’) [kg/(m2·s)]
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 20
FACTORES QUE CONDICIONAM AS HUMIDADES ASCENSIONAIS
Variação da humidade relativa
Igreja de Vilar de Frades
0
20
40
60
80
100
0 50 100 150 200 250 300
Tempo [h]
RH
[%]
11
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 21
IV
EXIGÊNCIAS DE CONCEPÇÃO
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 22
EXIGÊNCIAS DE CONCEPÇÃO
Edifícios novos – Corte hídrico
12
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 23
EXIGÊNCIAS DE CONCEPÇÃO
Edifícios novos – Drenagem periférica
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 24
EXIGÊNCIAS DE CONCEPÇÃO
Edifícios históricos
13
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 25
V
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 26
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
EXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICO
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
14
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 27
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Valas periféricas ventiladas
Ascensão Capilar
Arejamento da vala
Evaporação
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 28
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDESVENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
EXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICOEXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICO
15
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 29
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Redução da secção absorvente
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 30
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Método de Massari
45 a 50 cm
16
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 31
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Esquema de furação
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 32
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Aplicação por difusão
Difusão do produtoimpermeabilizante dentro do muroGarrafa contendo
produto impermeabilizante
17
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 33
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Aplicação por difusão
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 34
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Aplicação por injecção
18
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 35
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros
��������Emulsão betuminosa
��������Epóxidas e/ou poliuretanos
��������Organo-metálicos
��������Acrilamidas
��������Silicones polímeros
��������Siloxanos
������������Siliconatos
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������������Silicatos alcalinos
DifusãoInjecçãoTapa-porosHidrófugo
Técnica de introduçãoTipoProdutos
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 36
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Estudo experimental com tijolo maciço
Junta com 0,02 m
Base com 0,05 m
Tijolo maciço
Reboco com 0,02 m
A B C
Provete B sem tratamento
Provete B com tratamento
19
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 37
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Introdução de produtos hidrófugos ou tapa-poros:Estudo experimental com tijolo vazado
Reboco com 0,02 m
Junta com 0,02 m
Tijolo vazado
Base com 0,05 m
A B C
Furação para introdução do produto
Topos vedados
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 38
EXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICOEXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICO
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
20
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 39
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
EXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICO
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 40
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Tubos de Knappen
21
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 41
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
CRIAÇÃO DE UM POTENCIAL OPOSTO AO POTENCIAL CAPILAR
EXECUÇÃO DE CORTE HÍDRICO
VENTILAÇÃO DA BASE DAS PAREDES
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
CRIAÇÃO DE DRENOS ATMOSFÉRICOS / TUBOSDE AREJAMENTO
OCULTAÇÃO DAS ANOMALIAS
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 42
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Ocultação das anomalias
22
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 43
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Análise comparativa
Os de maior eficácia são os hidrófugos injectáveis, desde que a barreira seja contínua em toda a
espessura da parede.Altera ligeiramente o aspecto das fachadas.
Produtos hidrófugos ou
tapa-poros
Produz vibrações. Em certas alvenarias podem gerar-se problemas de estabilidade. Só aplicável em alvenarias
resistentes com juntas regulares.Altera significativamente o aspecto das fachadas.
Barreiras estanques
Pouco usado por questões estruturais e arquitectónicas.Altera profundamente o aspecto das fachadas.
Redução da secção absorvente
Corte hídrico
Tubagem interior ventilada
Objecto de investigação.Canal exteriorVentilação da
base das paredes
LimitaçõesMétodo
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 44
TÉCNICAS DE TRATAMENTO DE HUMIDADES ASCENSIONAIS
Análise comparativa
Não constitui propriamente um tratamento.Diminui as áreas úteis.
Se não for possível ventilar o espaço de ar, pode não ter os resultados esperados.
Altera completamente o aspecto interior das paredes.
Execução de parede interior
Ocultação das anomalias
Pouca eficácia.Altera significativamente o aspecto das fachadas.
Tubos de arejamento
Drenos atmosféricos
Activa
Semi-passiva Eficácia muito reduzida.
Passiva
Electro-osmose
LimitaçõesMétodo
23
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 45
VI
ESTUDO DE CASOS
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 46
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Igreja de Vilar de Frades, Areias de Vilar
24
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 47
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Trabalhos realizados anteriormente
SISTEMA DE DRENAGEM PERIFÉRICA E TRATAMENTO DO PAVIMENTO DA NAVE CENTRAL
Reforço estrutural
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 48
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Reforço estrutural das fundações
25
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 49
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Trabalhos realizados anteriormente
SISTEMA DE DRENAGEM PERIFÉRICA E TRATAMENTO DO PAVIMENTO DA NAVE CENTRAL
Dreno
Dreno Caleira
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 50
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Tratamento do pavimento da nave central
26
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 51
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Tratamento do pavimento da nave central
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 52
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Tratamento do pavimento da nave central
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27
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 53
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Tratamento do pavimento da nave central
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 54
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO EXTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Canal prefabricado em betão
28
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 55
ESTUDO DE CASOS
Brita ou godo
Impermeabilização (telas betuminosas)
Canal de ventilação prefabricado
Ligação à rede de águas pluviais
Parede exterior da Igreja
CASO 1 – Intervenção proposta
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 56
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO EXTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Caixa de ventilação com grelha
29
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 57
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Grelha de ventilação
Caixa de ventilação
Canal de ventilação prefabricado
Parede exterior da Igreja
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 58
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Tubo perfurado de betão
30
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 59
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Impermeabilização
Geotêxtil
Parede da Igreja
Godo
Areia
Tubo perfurado de betão
Desenho realizado por: Alfredo Ascensão & Paulo Henriques, Arquitectos Lda.
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 60
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Admissão de ar ao subsistema Norte
Motor de velocidade variávelhigro-regulável
Admissão de ar ao subsistema Sul
31
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 61
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Desenho realizado por: Alfredo Ascensão & Paulo Henriques, Arquitectos Lda.
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 62
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Desenho realizado por: Alfredo Ascensão & Paulo Henriques, Arquitectos Lda.
32
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 63
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Motor de velocidade variávelhigro-regulável
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 64
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Motor helicentrífugo de velocidade regulável
33
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 65
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Regulador electrónico da velocidade do motor
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 66
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Sondas de humidade relativa e temperatura
34
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 67
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Transmissores de humidade relativa e temperatura
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 68
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Modelo de controlo
35
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 69
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
Sistema de aquisição de dados
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 70
ESTUDO DE CASOS
CASO 1 – Intervenção proposta
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
Alteração de cota
36
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 71
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Igreja Matriz de Caminha, Caminha
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 72
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Tubo perfurado de betão
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
37
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 73
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
Areia existente
(tela betuminosa)
Areia repostaImpermeabilização
Geotéxtil
Manilha de betãoBrita
Areia lavadaLajeado existente
Geotéxtil
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 74
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Alteração de cota
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
38
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 75
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
Areia existenteAreia lavada
Manilha de betãoBrita
Argamassa
GeotéxtilBetãoTilolo de betão (100mm)
Impermeabilização(tela betuminosa)
Lajeado existente
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 76
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Motor de velocidade variávelhigro-regulável
SISTEMA DE VENTILAÇÃO INTERIOR DA BASE DAS PAREDES
39
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 77
ESTUDO DE CASOS
CASO 2 – Intervenção proposta
Desenho realizado por: A. Portugal & Manuel M. Reis, Arquitectos e Associados, Lda.
Peça de ligação
Areia existente
Tilo lo de betão (100mm)Lajeado existente
Tubo de PVC rig idoPN-4Kg/cm2, 200mm
Impermeabilização(te la betuminosa)
Areia existente
Geotéxtil (200 g/m2)Areia lavada
Manilha de betão Ø 200
Betão
Brita
Areia existenteTubo de PVC rigido
Tijolo de betão (100mm)
equipamentos de cont roloCaixa para motor e
Tapete "cairo"Tampa em Betão ( 60 mm)Reboco cerezitado
PN-4Kg/cm2, 200mm
Betão
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 78
VII
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO DE MATERIAIS E
COMPONENTES
40
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 79
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Modulação da humidade ascensional em paredes
� Análise bidimensional de transferência de calor e humidade
� Propriedades dos materiais
� Condições climáticas interiores e exteriores
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 80
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Modulação da humidade ascensional em paredes:Configuração das paredes objecto de simulação
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41
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 81
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Modulação da humidade ascensional em paredes:Influência das condições fronteira na cota atingida pela humidade
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 82
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Modulação da humidade ascensional em paredes:Validação experimental
42
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 83
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular
� Camada de forma aplicada sobre laje estrutural no interior dos edifícios
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 84
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular
� Camada de forma em coberturas planas
43
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 85
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Secagem
� A secagem é complexa e longa especialmente para camadas de grande espessura
� A secagem depende das diferenças de concentração de vapor:
g = ββββ (Cs’-Ca’) [kg/(m2·s)]
� A aplicação de sistemas impermeáveis, madeira, linóleo, epóxicos conduz à ocorrência de patologias
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 86
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Preparação dos provetes
44
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 87
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Propriedades
0,08 kg/kgTeor de humidade (50% H.R.)
0,21 kg/kgTeor de humidade higroscópico (98% H.R.)
440 - 600 kg/m³Massa volúmica
0,7 - 2,1 MPaResistência mecânica (27 dias)
1,2 kg/kgTeor de humidade (saturação)
50% (volume)Percentagem de ar
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 88
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Modelo físico adoptado
H = 100 mm; H = 200 mm; H = 300 mm
H
Impermeável
45
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 89
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Condições de secagem
SECAGEM EM LABORATÓRIO
T = 22º C ± 2º C
RH = 50% ± 5%
SECAGEM NO EXTERIOR
Ao abrigo da chuva e radiação solar
Exposto durante 12 dias
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 90
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Heterogeneidade
Variação da intensidade da radiação ao longo da amostra (200 mm)
Amostra A
Amostra B
Amostra C
0 200
0
500
1000
1500
2000
2500
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 190 200
ESPESSURA (mm)
INT
EN
SID
AD
E (c
onta
gens
/s)
46
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 91
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Resultados da secagem em laboratório
Perfis do teor de humidade das amostras com 100 mm (secagem em laboratório)
0,00
0,04
0,08
0,12
0,16
0,20
0,24
0,28
0,32
0,36
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ESPESSURA (mm)
TE
OR
DE
HU
MID
AD
E (k
g/kg
)
23 Dias
46 Dias
53 Dias
74 Dias
102 Dias
127 Dias
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 92
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Resultados da secagem em laboratório
0,18
0,10
0,26
102
(dias)
0,22
0,15
0,28
46
(dias)
0,21
0,12
0,27
74
(dias)
-
0,17
0,32
30
(dias)
0,170,220,23200
0,090,140,23100600
0,22--200400
127
(dias)
53
(dias)
23
(dias)
TEOR EM ÁGUA ( kg/kg )ESPESSURADA CAMADA
(mm)
MASSA VOLÚMICA
(kg/m³)
+ 1,2 l/m2
+ 12 l/m2
+ 15 l/m2
EXCEDE
Teor de Humidade50% H.R.
47
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 93
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Resultados da secagem no exterior
600 0,43
81
(dias)
0,15100
68
(dias)
TEOR EM ÁGUA ( kg/kg )ESPESSURADA CAMADA
(mm)
MASSA VOLÚMICA
(kg/m³)
+ 19 l/m2 EXCEDE
Teor de Humidade50% H.R.
Exposto ao sol e chuva
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 94
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Recomendações para a aplicação
48
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 95
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Betão celular – Conclusões
� A secagem do betão celular é um processo complexo e prolongado que poderá demorar vários meses
� O tempo de secagem aumenta com a espessura da camada aplicada
� O processo de secagem depende das condições climáticas e das características físicas do material
� O betão celular não é homogéneo
� A precipitação provoca um aumento do tempo de secagem
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CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada
� Revestimentos estudados:– Tijolo maciço– Reboco hidráulico tradicional– Reboco monocamada– Betão– Ladrilhos cerâmicos– Granito– Calcário (Moca)– Calcário (Moleanos)
36%
29%
14%
14%
7%
Ladrilhos cerâmicos
Tijolo maciço
Reboco pintado
Monomassa
RPE
49
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CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
� Norma Francesa NF B 10-502
Revestimentos de fachada:Determinação do coeficiente de capilaridade (C)
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 98
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada:Determinação do coeficiente de absorção (A)
� Norma Alemã DIN 52.617
Impermeável
50
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 99
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada:Determinação do coeficiente de capilaridade (C)
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 100
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada:Determinação do coeficiente de capilaridade (C)
Tijolo
[min]
Sem repelente
Com repelente( 100
×M )
/ S
[g/c
m²]
0.00
50.00
100.00
150.00
200.00
250.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00
t
51
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 101
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada:Determinação do coeficiente de capilaridade (C)
Calcário (Moleanos)
[min]
Sem repelente
Com repelente( 100
×M )
/ S
[g/c
m²]
t
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
0.00 20.00 40.00 60.00 80.00
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 102
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Coeficientes de capilaridade (C)
0,01761,36Sem repelente de águaBetão
0,01761,36Sem repelente de águaCalcário (Moleanos)
0,01250,97Com repelente de água
0,00320,25Monomassa
0,00120,09Com repelente de água
0,01140,88Sem repelente de água
0,00490,38Ladrilhos cerâmicos
0,03112,41Com repelente de águaCalcário (Moca)
0,04133,20Sem repelente de água
0,00040,03Com repelente de águaGranito
0,01471,14Com hidrófugo
0,02261,75Sem hidrófugoReboco
0,00580,45Com repelente de água
0,06224.82Sem repelente de águaTijolo
kg/(m2⋅s½)g/(dm2⋅min½)
CMATERIAL
52
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 103
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Velocidade de avanço da frente húmida
Sem hidrófugo
Com hidrófugo
8,3320Tijolo
27,786
9,817Reboco
7,9421Granito
23,817Calcário (Moca)
11,1115Calcário (Moleanos)
2,6563Betão
VELOCIDADE×10-6 [m/s]
AVANÇO DA FRENTE HÚMIDA(1)
[min]MATERIAL
(1) Provetes com 10 mm
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CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Porosidade
0,078228,80Tijolo
0,09564,10Granito
0,297813,17Calcário (Moca)
0,11596,78Calcário (Moleanos)
DIMENSÃO MÉDIA DOS POROS[µµµµm]
POROSIDADE[%]
MATERIAL
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 105
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Classificação
� Classificação do CSTB para revestimentos à base de ligantes hidráulicos, em função do coeficiente de capilaridade (g/dm2⋅min½)
Revestimento de forte capilaridadeC > 4
Revestimento de fraca capilaridade1,5 < C < 4
Revestimento de muito fraca capilaridadeC < 1,5
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 106
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
� Classificação do CSTB para monomassas, em função do coeficiente de capilaridade (g/dm2⋅min½)
C1 < 1,5
1,0 < C2 < 2,5
2,0 < C3 < 4,0
3,0 < C4 < 7,0
5,0 < C5 < 12,0
C6 > 10,0
Revestimentos de fachada – Classificação
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 107
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Classificação
-0,380,0049Ladrilhos cerâmicos
-0,880,0114Sem repelente de águaGranito
-0,970,0125Com repelente de águaCalcário (Moleanos)
-1,140,0147Com hidrófugoReboco
-1,360,0176Sem repelente de águaBetão
-
Muito FracaCapilaridade
1,360,0176Sem repelente de águaCalcário (Moleanos)
-1,750,0226Sem hidrófugoReboco
-2,410,0311Com repelente de água
-
Fraca Cap.
3,200,0413Sem repelente de águaCalcário (Moca)
-
-
C1
-
-
0,03
0,09
0,25
0,45
4.82
g/(dm2⋅min½)
Forte Cap.
CLASSIFICAÇÃO
0,0622Sem repelente de águaTijolo
Betão
0,0032Monomassa
0,0012Com repelente de água
0,0004Com repelente de águaGranito
0,0058Com repelente de águaTijolo
kg/(m2⋅s½)
CMATERIAL
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CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Classificação
� Classificação utilizada na Alemanha, em função do coeficiente de absorção
Sucção rápidaA > 2,0 kg/(m2⋅h½)
Preventivo contra a águaA < 2,0 kg/(m2⋅h½)
Quase impermeávelA < 0,5 kg/(m2⋅h½)
ImpermeávelA < 0,001 kg/(m2⋅h½)
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 109
CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DE MATERIAIS E COMPONENTES
Revestimentos de fachada – Coeficientes de absorção (A)
0,100,0017Com repelente de águaBetãoQuase impermeável
0,280,0047Monomassa
0,600,0100Com repelente de águaCalcário (Moleanos)
0,640,0107Sem repelente de águaGranito
Preventivo contraa água
0,960,0160Sem repelente de águaCalcário (Moleanos)
2,140,0357Sem repelente de águaCalcário (Moca)
0,180,0030Ladrilhos cerâmicos
0,470,0078Com hidrófugoReboco
0,650,0108Sem repelente de águaBetão
0,700,0117Sem hidrófugoReboco
1,630,0272Com repelente de água
0,02
0,09
3,03
kg/(m2⋅h½)
Sucção rápida
CLASSIFICAÇÃO
0,0505Sem repelente de águaTijolo
0,0015Com repelente de águaTijolo
0,0003Com repelente de águaGranito
kg/(m2⋅s½)
AMATERIAL
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 110
VIII
CONCLUSÕES
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Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 111
CONCLUSÕES
� Prevenção é a melhor forma de tratamento contra as humidades ascensionais
� Técnicas de tratamento:– Ventilação da base das paredes– Execução de corte hídrico– Sistemas electro-osmóticos– Drenos periféricos/tubos de arejamento– Ocultação das anomalias
� A utilização de sistemas electro-osmóticos e de drenos atmosféricos/tubos de arejamento conduz a resultados deficientes
Vasco Peixoto de Freitas – Pedro Filipe Gonçalves Outubro 2003 - 112
CONCLUSÕES
� A ocultação das anomalias implica alteração do aspecto interior da parede e exige a ventilação do espaço de ar
� A execução de um corte hídrico através da injecção ou difusão de produtos químicos na base das paredes pode ser uma tecnologia interessante mas a sua eficácia depende do produto, da porosidade dos materiais e do processo de aplicação
� A ventilação da base das paredes é uma tecnologia simples que é objecto de investigação