hostel vending portugal #1
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Out 2012 - Jan 2013TRANSCRIPT
Ano
I
Out / 2012 - Jan / 2013 | nº 1 Portugal
O Vending fala português...
•Saúl Alvarez Blender Deval
•Simão AraújoCertos Hábitos
•Juan Mach Saeco Ibérica
«Portugal é um país que valoriza os produtos alimentícios de qualidade»
«É o operador que decide que tipo de café quer»
«Investir em produtose serviços continuará a ser a nossaprioridade»
Destaques Reportagens
Brasil: Vending ao Ritmodo Samba
Vending em Angola:Vicissitudes epotencialidades
Especi�cidades e caraterísticas de cada região:Vending Sul
Qualidade e e�ciência:Assistência Técnica
História do Vending Português
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PROPRIETÁRIO/EDITOR
INFOVEND � Publicações, LdaEdifício Avenida,Av. Narciso Ferreira, nº 25, R/C � Loja 154765-200 Riba de Ave (Portugal)
DIRETORA
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SEDE DA REDAÇÃO
Edifício Avenida,Av. Narciso Ferreira, nº 25, R/C � Loja 154765-200 Riba de Ave (Portugal)
NÚMERO DE REGISTO
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DEPÓSITO LEGAL
MA-1140-2001
Nº CONTRIBUINTE
509 882 129
TIRAGEM
5000 exemplares
PERIODICIDADE
Quadrimestral
TIPOGRAFIA
A Grá�ca do AveR. Zeca Afonso Santa Maria Oliveira, SANTA MARIA OLIVEIRA, 4765-000 Vila Nova de Famalicão
REDAÇÃO
Fernando Gonçalves & Ângelo Ferreira ([email protected])
MARKETING/COMERCIAL
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DESIGN
Cristiano Silva ([email protected])
MAQUETAÇÃO
Nuno Santos ([email protected])
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16 / 17 / Saúl Alvarez, Blender Deval
«Portugal é um país que valoriza os produtos alimentícios de qualidade»
30 / 31 / Simão Araújo, Certos Hábitos
«É o operador que decide que tipo de café quer.»
20/ JP VendingEmpresa assume-se como sendo, no contexto nacional, a maior operadora de produtos da Nestlé.
25/ NMTrack �n Pay: telemetria e pagamentos numa só solução
36 / BRITAPURITY Fresh C50- experiência de puro e intenso sabor.
40 / VendomatVAI - Vending All Inclusive
6/ História do Vending Português
26/ Vending Sul
«...cada região apresenta qualidades que as tornam autónomas e bem distintas das demais.»
38/ Assistência Técnicas
«A assistência realizada por pro�ssionais é um elemento crucial na garantia de um serviço de qualidade.»
44/ Visão do mercado brasileiro do Vending
por Carlos Saad
50/ Vending em Angola
Vicissitudes e potencialidades
Entrevistas
Empresas
Especiais
Reportagens
•Juan Mach Saeco Ibérica
«Investir em produtose serviços continuará a
ser a nossaprioridade.»
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46/ Intel
«...leva tecnologia de última geração ao Vending brasileiro.»
47/ Novidades MEI
na Vending Paris 2012
48/ Bianchi Vending Group
«Live the present with tecnologies of the future»
56/ Hostelco 2012Salão Internacional do Equipamento para a restauração, hotelaria e coletividades
58/ Vending Paris 2012De 24 a 26 de outubro, Porte de Versailles
59/ Alimentaria & Horexpo Lisboa 2013De 14 a 17 de abril, em Lisboa
Internacional
Feiras
6 / vending / HostelVendingPortugal
Primeira maquina automatica em Portugal
vending / HostelVendingPortugal
História do Vending
português
Breve história e principais
inovações
Da compreensão do Passado se
constrói o Futuro e o Vending português
não é exceção. Decidimos, por isso, ir à
procura da empresa portuguesa que, fruto
do seu percurso neste setor, nos pudesse
ajudar a traçar uma linha crono-histórica
entre os primórdios do vending em
Portugal e os dias de hoje.
Encontramos na APL - Automáticos
Portugueses o colaborador ideal para esta
difícil tarefa. A APL, nascida em 1945, é a
primeira empresa portuguesa especi-
alizada na distribuição de todo o tipo de
serviços e produtos através de Máquinas
de venda automática, sendo, atualmente, a
representante do Grupo Selecta em
Portugal.
A celebrar 67 anos de vida, e com um
trajeto que se foi construindo de mão dada
com o desenvolvimento do vending
português, tem como guia da sua atuação
empresarial o tríptico 'Experiência -
Inovação - Qualidade', que se traduz numa
procura constante das soluções que
melhor se adaptem às necessidades de
clientes cada vez mais informados e
exigentes.
Com o precioso auxílio de Pedro Veiga
Cardoso, o seu atual diretor, iremos, neste
artigo, contar a história do vending
português através dos feitos e inovações
introduzidos por esta empresa portuguesa
ao longo do séc. XX e início do séc. XXI.
1945
Estamos no �nal da 2ª Guerra Mundial.
Por todo o mundo, milhões de pessoas
celebram a vitória dos aliados sobre as
máquinas de guerra alemãs. Em Portugal,
um outro tipo de máquinas, bem mais
pací�cas e prestáveis, está prestes a ver a
luz do dia pela mão do Comandante Nuno
Alvares da Veiga Cardoso (1916-2004),
f u n d a d o r d a A P L - A u t o m á t i co s
Portugueses, Lda.
A história do vending português
começou quando este viajado comandante
da marinha mercante, durante uma das
suas inúmeras viagens, descobriu em Nova
Iorque um Óculo Automático no topo do
emblemático Empire State Building.
Este aparelho, mediante a introdução
de uma moeda, permitia ver um determi-
nado ângulo da paisagem durante um
determinado período de tempo.
O seu espírito empreendedor leva-o a
trazer este conceito para Portugal, com a
�rme ideia de o colocar nos miradouros da
cidade de Lisboa, mas a tentativa de
colocar o primeiro destes dispositivos num
jardim da cidade saiu frustrada quando as
exigências do executivo camarário da
altura e a ameaça de vandalismo lhe
bloquearam as intenções.
Esta preciosidade museológica teve
um �m trágico, quando, no �nal da década
de 90, um incêndio destruiu a primeira
sede da APL, local onde se encontrava
guardado o primeiro equipamento de
vending da história de Portugal.
Jukeboxes
Nos anos 40, a televisão era apenas
u m a m i ra g e m q u e a
década de 50 trataria de
transformar em realidade.
Nesta altura, a rádio e o
gira-discos dominavam a
comunicação e o entreti-
m e nt o e m Po r t u g a l ,
fazendo com que milhares
de portugueses se juntas-
sem em cafés e bares que
detivessem tais equipamentos, porque,
apesar de tudo, estes dispositivos eram, na
altura, luxo a que poucas pessoas tinham
acesso.
Veiga Cardoso, percebendo esta
lacuna e já "mordido" pelo "bichinho" do
vending, importou dos Estados Unidos da
América as primeiras jukeboxes ou
fonógrafos Automáticos, das marcas
Seeburg e Wurlitzer, que, graças à sua
qualidade de som, se impuseram de
imediato entre o vasto público sedento por
música.
Aproveitando esta procura, os cafés e
bares, vislumbrando, aqui, uma forma de
cativar e idealizar clientes, apostaram na
compra deste tipo de máquinas.
7 / vending / HostelVendingPortugal
vending / HostelVendingPortugal
Com a preciosa ajuda do conceituado
especialista em 'Jazz' Luís Villas-Boas, um
dos fundadores do mítico Hot Clube de
Portugal, Nuno Veiga Cardoso e a sua
Automáticos Portugueses faziam uma
criteriosa escolha dos discos que ofereciam
ao seus clientes, comprando não só as
últimas novidades a nível nacional como
importando todos os top 10 de Londres e
Nova Iorque não editados no nosso país.
Bulk Vending
De forma paralela, o pioneiro do
vending em Portugal iniciou-se no vending
alimentar, com a importação das primeiras
máquinas de 'bulk vending', equipamentos
preparados para a dispensa de pastilhas
elásticas, em tablete e bolinhas, e
amendoim descascado. Estas máquinas
eram fabricadas na América pela Western
Corporation.
Durante as décadas
de 50 e 60, este negócio
consagrou-se como o
m a i s l u c r a t i v o d a
história da empresa
portuguesa, graças à
grande aceita-ção que
teve da parte do público.
O baixo preço de
venda e as suas peque-nas dimensões
�zeram deste tipo de produto o grande
'hype' da época.
Centenas destas unidades de venda
automática foram colocadas nas estações
da CP e do Metropolitano de Lisboa,
apeadeiros da Carris e Liceus, entre muitos
outros locais.
Hoje em dia, o 'Bulk Vending' vende de
tudo um pouco. No nosso país, os mais
conhecidos são os equipamentos que
vendem os "ovos" com br indes e
brinquedos para crianças.
Balanças Automáticas - 1948
Nestes primeiros anos do Vending
português, houve um equipamento
que muitos, hoje em dia , poderão
considerar estranho, mas que, na época, se
revestia de importância. Estamos a
falar das balanças automáticas.
Atualmente, estes dispositivos fazem
parte da "mobília" domés-
tica, mas, nos anos 40 e 50,
não era usual as pessoas
deterem um equipamento
deste tipo.
1955
Neste ano, os Automáticos Portugue-
ses lançam no mercado português as
primeiras máquinas de venda de gasolina
para isqueiros.
Distribuidores de Gavetas - 1957
Os primeiros Distribuidores Automá-
ticos 'full size' de Produtos Alimentares e
de Tabaco int roduz idos fo ram os
Distribuidores de Gavetas das marcas
Omfors (marca sueca) e A/S Wittenborg
Automafabriker (atual Necta).
Estes equipamentos, à semelhança de
muitos dos anteriores, foram colocados em
estações da CP e do Metropolitano de
Lisboa, apeadeiros da Carris e Liceus.
Estas máquinas automáticas eram
completamente mecânicas e tecnicamente
muito evoluídas. Já vinham, inclusive,
equipadas com um sistema de trocos
mecânico.
Para além da venda de tabaco, os
distribuidores de gavetas consubs-
tanciaram-se numa alternativa prática à
compra de tabletes de chocolate de 200 gr
ou aos rebuçados vendidos ao quilo por
parte do consumidor português. A
confeitaria que a Automáticos Portugue-
ses ali vendia eram produtos monodose em
embalagens de cerca de 30 ou 40 gramas.
O dia em que o povo saiu à rua para
derrubar o regime de Salazar foi o dia em
que esta área de operações da APL chegou
ao seu término.
Consignas Automáticas - 1958
Numa época em que as viagens eram
demoradas e pouco cómodas, a APL
implantou em Portugal os primeiros
a p a re l h o s ( g u a rd a - vo l u m e s ) q u e
permitiam aos viajantes guardarem os
seus pertences em locais públicos, como
estações de caminho-de-ferro e terminais
rodoviários.
Por razões ligadas à segurança, estes
dispositivos acabaram por desaparecer,
apesar de hoje em dia existirem casos
esporádicos de implantação de consignas
eletrónicas.
Ainda em 1958, a
empresa portuguesa
estreia em Portugal as
primeiras máquinas
automáticas de café e
bebidas quentes.
1959
São lançadas as primeiras máquinas
automáticas de bebidas frias (post-mix) no
território nacional.
Distribuidores de Janelas - Finais da década
de 50
Estes equipamentos nascem para o
mercado português pela vontade e
empreendedorismo de Veiga Cardoso, que,
em busca de novas oportunidades de
negócio dentro do vending, comprou os
primeiros modelos de Distribuidores de
Janelas da marca Wittenborg.
O mecanismo por detrás destes dispo-
sitivos era relativamente simples. Cada um
deles apresentava uma série de prateleiras
com janelas ou portas que estavam
divididas em pequenos compartimentos
onde se acomodavam os produtos. O
consumidor conseguia obter o produto
pretendido através da inserção de uma
moeda na ranhura da respetiva janela onde
este se situava.
Estes equipamentos seriam o prelúdio
dos primeiros distribuidores de produtos
sólidos refrigerados, introduzidos pelos
Automáticos Portugueses em 1962.
Estamos no início dos anos 60, a
década da primeira viagem do homem à
Lua, do maio de 68, de Woodstock e do
início da guerra colonial para Portugal. As
mudanças socia is no mundo eram
percetíveis, embora, num país dominado
pela ditadura salazarista, os movimentos
de mudança se processassem a um ritmo
mais lento.
Apesar desta lentidão, o tempo era de
dinamismo e inovação.
vending / HostelVendingPortugal
8 / vending / HostelVendingPortugal
Distribuidores de Bebidas - Final da década
de 50 / Início da década de 60
Neste sentido, no �nal da década de
50, a empresa lança no mercado português
o primeiro Distribuidor Automático de
Bebidas Quentes e Frias.
Este primeiro
equipamento, da
marca Vendo, pre-
parava todas as
bebidas (quentes e
frias) a partir de
xaropes e era, na
r e a l i d a d e , u m
Distribuidor Misto de Bebidas Quentes e
Frias.
O dispositivo, que vinha equipado com
refrigeração e gasei�cador, conservava os
xaropes em tanques pressurizados a CO2,
de aço inoxidável, para que os mesmos não
se estragassem. Esta tecnologia só se
vulgarizou em Portugal no �nal dos anos
80, tendo, então, permitido a venda de
Coca-Cola e outros refrigerantes a copo.
Neste âmbito especí�co, a APL
começou por trabalhar com a Wittenborg
655 unicamente para Bebidas Frias e só
com o aparecimento das séries 500 e 800,
no �nal da década de 70, é que voltou a
trabalhar com Distribuidores Mistos.
No início da década de 60, em
co laboração com a d inamarquesa
Wittenborg, a APL introduziu em Portugal o
primeiro Distribuidor Automático de Café
So lúve l (Nescafé ) , com o mode lo
Wittenborg 652.
A primeira empresa a receber este
dispositivo foi a lendária CUF - Companhia
União Fabril (fundada por Alfredo da Silva,
que, entre outras empresas, fundou a
Tabaqueira), a que se seguiram empresas
como a Fábrica de Cabos Elétricos de Diogo
d' Ávila e os Laboratórios OM.
Nos anos seguintes, surgiu no
mercado a Wittenborg 660 (também de
café solúvel), com capacidade para a
dispensa de 500 copos, tendo surgido no
mercado português, no �nal da década, o
primeiro Distribuidor Automático de Café
Expresso , a Wittenborg 770, que
preparava o café diretamente a partir dos
grãos de café, moídos e prensados para
cada utilização.
O Hospital de S. José, o Hospital de D.
Estefânia, a Companhia Portuguesa de
Rádio Marconi e a Companhia Vidreira
COVINA, foram os primeiros locais a dispor
desta inovadora tecnologia.
Cab ines de Venda Automát ica de
Fotogra�a - Inicio da Década de 60
A mente atenta e sagaz de Veiga
Cardoso fez com que a APL introduzisse, no
início da década de 60, as primeiras
Cabines Fotográ�cas Acionadas por
Moedas para a venda de fotos tipo-passe.
Os modelos de então - fotogra�a
argêntica - necessitavam de substituição
regular dos químicos de revelação, para
além de todos os problemas de poluição
que lhe estão associados.
Com a disseminação da fotogra�a
digital (em meados dos anos 90), a APL
substituiu todos os seus aparelhos por
modelos com a nova tecnologia Verde.
Distribuidores de Produtos Sólidos
Refrigerados - 1962
A introdução de Distribuidores de
Janelas no mercado português no �nal dos
anos 50 foi o prelúdio da inovação que se
lhe seguiria.
Em 1960, a Wittenborg lança no
m e rc a d o o p r i m e i ro D i s t r i b u i d o r
Automático de Produtos Sólidos Refrige-
rado (Refeições) com tambores rotativos, o
Wittenborg 400.
À data, este equipamento já permitia
refrigeração de produtos a temperaturas
de 3-5ºC, tendo saído para o mercado com a
possibi l idade de ter entre 9 a 12
prateleiras de diferentes alturas. As
prateleiras poderiam, ainda, ser divididas
entre 6 a 36 composições.
E m 1 9 6 2 , o s A u t o m á t i c o s
Portugueses introduziram em Portugal o
primeiro destes dispositivos, tendo os
primeiros exemplares sido colocados nos
Hospitais de S. José e D. Estefânia, com
sucesso imediato.
A partir de 1984, estes equipamentos
passaram a contar com um Mecanismo de
moedas eletrónico que fazia trocos, bem
como com Sistemas de Pagamento por
cartões de crédito e débito.
De acordo com a APL, as instalações
mais avançadas feitas em Portugal foram
na Mague - Construções Metalomecânicas
e na OGMA - O�cinas Gerais de Material
Aeronáutico.
Distribuidores de Snacks - 1972
A obrigatoriedade de utilizar produtos
de formato para le lep ipédico e as
limitações do seu sistema de pagamento
Mecânico tornaram os equipamentos de
Gavetas obsoletos.
Seguindo uma evolução natural, os
Distribuidores de Gavetas foram sendo
progressivamente substituídos pelos
inovadores Distribuidores de Snacks.
Acompanhando a evolução, a APL
introduziu em Portugal o primeiro
equipamento do género, da marca
Polyvend: o modelo W20.
O Polyvend W20 foi, não só o primeiro
do seu estilo a operar no nosso país, como
também o primeiro dispositivo em Portugal
a funcionar com um Sistema de Pagamento
por Moedas Eletrónico.
Este mecanismo de moedas era o
modelo Cash�ow Mastermind da fábrica
Mars.
As dimensões do
Polyvend viriam a
condicionar a sua
utilização em plata-
fo r m a s e st re i t a s
como as do Metro de
Lisboa, tendo sido
s u b st i t u í d o s n o s
anos 80 por outros
equipamentos de
venda.
9 / vending / HostelVendingPortugal
vending / HostelVendingPortugal
25 de Abril de 1974
No dia 25 de abril de 1974, deu-se a
'Revolução dos Cravos', a ditadura caiu, o
povo tomou as ruas e o Vending português
nunca mais foi o mesmo.
Pós-25 de abril
Estávamos no PREC (Processo
Revolucionário em Curso), uma época em
que a sociedade portuguesa estava em
constante sobressalto. Este período foi
marcado pela destruição ou vandalização
de quase todos os equipamentos da
empresa.
A rapidez com que o vandalismo se
propagava era tal que o Serviço Técnico da
APL não conseguia acompanhar a marcha
da destruição. Fruto da sua extensiva
construção em aço, apenas alguns dos
equipamentos puderam ser recuperados.
Dois outros acontecimentos viriam,
ainda, a contribuir para um pós-25 abril de
má memória para a APL: o regresso de
milhares de portugueses das ex-colónias e
a in�ação.
Os " retornados", como �caram
conhecidos, trouxeram consigo milhares de
moedas de 2$50 e de 5$00 exatamente
iguais às da metrópole, destituídas, porém,
de qualquer valor legal.
Segundo os Automáticos Portu-
gueses, aquando da recolha das receitas
nas suas máquinas, era usual, no meio de
algumas centenas de moedas, encontrar-
se apenas uma dezena ou pouco mais de
moedas portuguesas.
Para além do problema do vandalismo
e das moedas sem valor, a in�ação que se
fez sentir nos anos seguintes à revolução,
aliada à não circulação de moedas de valor
super ior a 5$00, impossibi l i tou a
adaptação dos dispositivos de moedas
mecânicos que equipavam os aparelhos.
Os acontecimentos do pós-revolução
de abril �zeram com que a empresa
colocasse um pouco de lado o Vending
Público, tendo, então, virado as suas
atenções para o Vending Privado, nas áreas
de Imagem e Sistemas de Pagamento.
Produtos
De acordo com a APL, a indústria
nacional não produzia produtos em
embalagens suscet íveis de serem
vendidas em equipamentos de distribuição
automática - exceção feita aos produtos
das Fábricas de Chocolates Regina e
Aliança de Lisboa, assim como, poste-
riormente, aos da Fábrica de Caramelos
Lanche de Mortágua.
Nesta situação, a empresa viu-se
obrigada a importar a maioria dos produtos
que vendia. Os produtos que então se
poderiam encontrar nos dispositivos da
companhia vinham de empresas europeias
como a Rowntree, a Swizzels ou a
Benson's, entre outras. Todos estes
produtos eram exclusivos das máquinas da
APL, tendo obtido um grande sucesso
durante anos.
A revolução de abril veio, contudo,
alterar o panorama, uma vez que, por
razões económicas, os novos governos
começaram, de uma forma geral, a colocar
entraves às importações. Tal expediente
deu azo a que a APL deixasse de poder
contar com os produtos com que sempre
trabalhara.
À época, N.A. Veiga Cardoso não se
atemorizou com esta perspetiva, tendo
mandado fabricar pequenas caixas de
cartão do tamanho aproximado de maços
de tabaco, que preencheu com produtos
comprados a granel.
Distribuidores de Café "modernos" - 1979
Em 1979, a Wittenborg lançou a Série
500, cujos modelos de parede preparavam
o café a partir de Café Solúvel 'Nescafé'
(Wittenborg IN 500), Café Moído 'Café de
Saco' (Wittenborg FB 500) e Café em Grão
'Bica Italiana/Cimbalino' (Wittenborg ES
500).
Dadas as pequenas dimensões e boa
capacidade destes modelos, a introdução
desta série no mercado português pela
mão da APL (instalou centenas de
unidades) obteve uma grande aceitação.
Os primeiros grandes clientes destes
dispositivos foram o BES (Banco Espírito
Santo) e a Caixa Geral de Depósitos.
Posteriormente, a Wittenborg criou a
série 800, que se apresentava com um
novo design, mantendo, no entanto, as três
versões anteriores (IN, FB e ES), que
contavam com a particularidade de
poderem não só servir bebidas quentes
mas também bebidas frias gasei�cadas
preparadas no sistema Post-Mix, de que
são exemplo os refrigerantes Coca-Cola e
Fanta.
Se a série 500 foi o equipamento
padrão dos anos 80, a série 800 foi o dos
anos 90.
Máquinas Automáticas de Café em
Cápsulas - 1987
Corria o ano de 1987 quando os
Automáticos Portugueses importaram
uma pequena máquina de café proveni-
ente de um fabricante praticamente
desconhecido, que teve a audácia de
construir um Grupo de Café em plástico.
Este pequeno equipamento veio
revolucionar a indústria do Vending, sendo
esta mudança de tal forma signi�cativa
que o mercado de Distribuidores de Café é,
atualmente, dominado pelo Grupo de
Plástico.
O f a b r i c a n t e d e s t e p e q u e n o
dispositivo era a italiana Saeco, tendo a
APL instalado milhares destas máquinas
no mercado português.
Distribuidores Automáticos de Bebidas
Frias nas Embalagens de Origem
Este tipo de aparelhos teve o seu
desenvolvimento no mercado português,
l imitado, durante vários anos, por,
genericamente, o vasilhame utilizado no
nosso país não ser de tara perdida.
Devido à impossibilidade de o vasi-
lhame ser recolhido nos locais públicos, o
seu custo tinha de ser acrescentado ao
preço de venda, o que tornava este
proibitivo.
10 / vending / HostelVendingPortugal
vending / HostelVendingPortugal
funcionar dentro de ambientes control-
ados - empresas -, onde era possível
proceder-se à recolha do vasilhame,
isentando, deste modo, os clientes de
qualquer cobrança extra.
Este tipo de equipamentos alcançou o
sucesso de forma consistente quando, a
meio da década de 80, a Coca-Cola
introduziu as suas latas no nosso mercado.
Neste domínio, a APL foi a fornecedora
destes aparelhos à Coca-Cola em Portugal.
Os dispositivos utilizados pelos
Automáticos Portugueses foram os
Wittenborg BM 440 e o CM 480 de janela
frontal, assim como os Dixie-Narco de
origem americana.
Fotocopiadoras Automáticas - Anos 90
Nos anos 90, a APL introduziu, em
Portugal, as primeiras fotocopiadoras
automáticas acionadas por moedas.
As experiências realizadas com este
tipo de equipamento não tiveram, porém,
grande sucesso, uma vez que a grande
oferta de serviços existente no mercado
não justi�cava a existência de um serviço
automático.
Distribuidores Automáticos de Cartões de
Visita - Anos 90
Também nos anos 90, os Automáticos
Portugueses introduziram, no mercado
português, os primeiros distribuidores
automáticos de cartões de visita a cores.
Após uma pr imeira fase muito
auspiciosa, a vulgarização da informática
"do it yourself" veio ajudar ao ostracismo
deste tipo de equipamentos.
Criação da Associação Portuguesa de
Venda Automática (APVA) - 1991
Máquinas Automáticas em Comboios -
2011
A APL, à semelhança do que acontece
com a sua associada Selecta em diversos
países europeus, iniciou, em Portugal, a
o p e ra ç ã o d e m á q u i n a s d e ve n d a
automática em comboios.
Os equipamentos de bebidas quentes,
frias e snacks da marca Azkoyen foram
modi�cados de forma a superar os
momentos de falta de eletricidade existen-
tes em alguns pontos da linha, mantendo,
desta forma, um funcionamento contínuo.
Serviços Técnico CTT - 2012
Já este ano, os CTT - Correios de
Portugal, escolheu o capital de experiência
a c u m u l a d o p e l o s A u t o m á t i c o s
Portugueses, para assistir tecnicamente, a
nível nacional, o seu parque de máquinas
de venda automática Wurlitzer para a
dispensa de selos, postais e envelopes.
Moedas
Hoje, em Portugal, existem moedas de
2�, 1�, 0,50�, 0,20�, 0,10�, 0,05�, 0,02�
e 0,01�. Excluindo as duas últimas, as
restantes são aceites nos modernos
Sistemas de Pagamento por moedas
eletrónicos que fazem trocos.
Caso as moedas sejam insu�cientes,
os clientes têm, ainda, ao seu dispor
Leitores de notas, cartões de débito ou
crédito, mesmo até o telemóvel.
Entre as opções disponíveis ao
operador de hoje em dia, é-lhe fácil praticar
o preço de venda que deseje nas suas
máquinas de venda automática, em função
do dia, da hora ou até mesmo do cliente.
Mas nem sempre foi assim.
Durante mais de 30 anos, a APL só
pôde contar com as moedas de 0$50
escudos (0,0025�), 1$00 (0,005�), 2$50
(0 ,0125�) e 5$ (0 ,025�) . Na sua
generalidade, os Sistemas de Pagamento
por Moedas eram mecânicos e não
permitiam combinar moedas diferentes.
Para se praticar preços de venda
diferentes, um equipamento podia aceitar
a mesma moeda mais do que uma vez.
Apesar de ser teoricamente possível, na
prática era muito difícil aumentar um preço
de venda.
Dada a má qualidade e defeitos das
moedas, a falta de �abilidade na aceitação
de moedas aumentava numa relação direta
com a quantidade de moedas introduzidas.
Após o regresso de milhares de
p e s s o a s v i n d a s d a s ex - co l ó n i a s
portuguesas, carregadas com moedas sem
valor legal em Portugal em que os
aparelhos não tinham forma de distinguir
umas das outras, tinha chegado a altura de
se procurarem soluções alternativas.
Em busca de soluções, Pedro Veiga
Cardoso especializou-se em Sistemas de
Pagamento por Moedas Eletrónicos - ainda
hoje, os Automáticos Portugueses estão
aptos a programar os Mecanismos de
Moedas com que trabalham - e em
Sistemas de Pagamento por Cartões
Magnéticos.
� Em 1982, a APL terá feito a
primeira instalação de Sistemas de
Pagamento por Cartões do Sul da Europa
n a M AG U E ( C o n s t r u çõ e s M et a l o -
mecânicas), em Setúbal e Alverca.
A entrada de Portugal na moeda única
e a quantidade de moedas de valores
diferentes introduzida vieram facilitar o
funcionamento dos distribuidores automá-
ticos existentes.
Futuro
O Vending português está nas mãos
desta e outras empresas que, apesar das
di�culdades, continuam a trabalhar de
f o r m a c o m p e t e n t e e a l t a m e n t e
pro�ssional para que as expetativas dos
s e u s c o n s u m i d o r e s n ã o s a i a m
defraudadas.
To d o s o s d i a s , e s s a s m e s m a s
empresas dão o melhor de si para que a
Portugal cheguem os melhores e mais
inovadores equipamentos do mercado, por
forma a que, no futuro, se continuem a
escrever páginas de ouro na história do
Vending português.
Pág 12Artigo Necta
12 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
Numa clara aposta no mercado
português de Hotelaria e Catering, mas
sem esquecer os importantes segmentos
de OCS e Vending, a N&W aproveita a
montra da feira BarHotel, na ExpoSalão -
Batalha, para trazer até ao público
português as suas mais recentes
inovações em matéria de equipamentos.
No seguimento da �rme aposta da
N&W Global Vending no mercado
português, e dada a sua proximidade com
Lisboa, a participação nesta feira é
encarada, pela companhia, como uma
excelente oportunidade de dar a
conhecer os mais recentes modelos
introduzidos em Portugal, com especial
enfoque nestes setores.
Em complemento à componente
expositora 'per si', o reforço das relações
comerciais e o estabelecimento de novos
contatos, bem como a potencialização da
imagem da empresa junto do público
pro�ssional participante, são os principais
fatores que orientarão a participação da
N&W na BarHotel 2012.
No stand de 60 m2 preparados
especialmente para o efeito, a companhia
terá em exposição os novos equipa-
mentos Karisma, Krea e Krono, bem como
a Korinto RY e a Koro RY, ambas com
imagem renovada.
Estes modelos serão complemen-
tados pela Capsy e Podsy para o
segmento OCS e pelos modelos Opera 2C,
Canto Touch 2C, Samba Top, Concerto 1 e
2C, Melodia Top e Melodia Slave para o
segmento de Vending.
Estrela das apresentações N&W,
realizadas em março último nas cidades
d e L i s b o a e Po r to , a K re a é u m
equipamento que, de acordo com a N&W,
vem aportar valor acrescentado à
dispensa de bebidas quentes em unida-
des hoteleiras e eventos de catering.
Compacto e com um desenho
inovador, este equipamento 'table-top'
para a dispensa de bebidas quentes
oferece uma ampla variedade de produtos
a um alto nível de e�ciência operativa,
enriquecida com a incorporação de
iluminação LED, botões platinados,
moldura à volta da área de seleção e
elegantes painéis laterais, transformando
a Krea num equipamento de alta
performance, tanto a nível funcional como
estético.
Seguindo uma trajetória promocional
iniciada na última Venditalia 2012, a nova
'table-top' da N&W destinada à dispensa
de bebidas instantâneas vem equipada
com a mais avançada tecnologia Necta,
traduzindo-se em altos rendimentos em
termos de produtividade num curto
espaço de tempo.
Desenvolvida para o serviço de café
de grandes hotéis, em particular para o
pequeno-almoço, a nova Karisma super-
-automática carateriza-se por oferecer
um serviço rápido e de alta produtividade
(até 200 copos por hora) proporcionando
ao cliente uma vasta gama de soluções ao
nível de bebidas quentes, com especial
enfoque no café e chocolate.
Como "guarda-de-honra" destes três
equipamentos para HoReCa, a N&W leva
até à ExpoSalão as renovadas Korinto RY
e Koro RY, duas máquinas mult i -
-dispensadoras de bebidas que prometem
elevar a oferta pro�ssional para os
segmentos de HoReCa e Catering a um
nível superior de qualidade e e�ciência.
N&W renova aposta no mercado português
Novos equipamentos para Hotelaria e Catering
A nova Karisma super-automática carateriza-se por oferecer um serviço rápido e de alta produtividade (até 200 copos por hora)
vending / HostelVendingPortugal
13 / vending / HostelVendingPortugal
TABACO Uma luta à espera de novos capítulos
Irlanda do Norte
Desde o dia 1 de Março de 2012 que a venda de tabaco, neste país, deixou de ser
permitida através de máquinas de venda automática, seguindo, assim, as pisadas da
vizinha Inglaterra que, em Outubro de 2011, proibiu as máquinas de vending de tabaco.
Medidas similares foram impostas na Islândia, País de Gales, Chipre, Estónia, França,
Geórgia, Grécia, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Ucrânia e Austrália.
As inúmeras batalhas que se vão
travando por todo o mundo contra o
tabagismo tiveram, este ano, importantes
desenvolvimentos no que ao campo
particular das máquinas de venda de
tabaco dizem respeito, nomeadamente à
possibilidade da sua eventual interdição.
Organismos como a Comissão
Europeia e o governo da República
portuguesa ponderam implementar
novas leis que, a serem colocadas em
prática, irão restringir de modo ainda mais
severo a venda e o consumo de tabaco no
espaço europeu e, em particular Portugal,
obrigando empresas e operadores de
venda automática a repensarem as suas
estratégias.
Para além de afetar estes dois ramos
empresariais, obrigando-os a reequa-
cionar toda a sua atuação, a vida de
muitos cidadãos e donos de estabe-
lecimentos comerciais (em especial a
restauração) também sofrerão alterações
signi�cativas, quer a nível de hábitos de
consumo, quer em termos de lucros
provenientes da venda deste produto,
respetivamente.
Mas, a�nal, o que ponderam mudar no
'status quo' vigente, a Comissão Europeia
e o Governo português no consumo e
venda de tabaco?
Prevista para entrar em vigor em
2013, a nova diretiva europeia, inserida
no atual quadro de combate ao taba-
gismo, tenciona impor à indústria do
tabaco a obrigatoriedade de adotarem
uma embalagem genérica, uniforme e
indiferenciada para os maços de tabaco
(ocultando as marcas e aumentando con-
s i d e r a v e l m e n t e o e s p a ç o p a r a
informações sobre os malefícios do
tabaco), assim como a supressão de
alguns ingredientes utilizados e a
interdição da comercialização deste
p ro d u to e m m á q u i n a s d e ve n d a
automática.
Dentro do campo especí�co do
vending , a juntar à pro ib ição da
comercialização de tabaco através de
máquinas de venda automática exis-
tentes nas lojas de conveniência,
quiosques, hotelaria e restauração, a nova
diretiva propõe-se proibir a exibição,
promoção e publicitação de tabaco nos
pontos de venda, uma medida que em
Portugal não é novidade mas que poderá
fazer mossa em muitos países europeus
cuja lei nacional acerca do tabaco não é
tão restritiva.
O CASO PORTUGUÊS
Aquando das primeiras movimen-
tações governativas em relação a este
assunto, o governo, por intermédio do
Ministério da Saúde, adjetivou as
máquinas de venda automática de tabaco
como um "convite ao consumo" devendo,
como tal, ser banidas.
Tal como referimos, estas declarações
vieram no seguimento da intenção do
governo em rever a Lei do Tabaco que,
para além da pretensão de acabar com a
venda deste produto através de máquinas
de vending, também se propõe proibir o
fumo em vários locais (bares, cafés,
discotecas, entre outros) até agora
abrangidos pelo dístico azul (Fumadores)
e áreas circundantes, diminuindo, deste
modo, as situações de exceção previstas
na lei.
A estas intenções, Fernando Leal da
Costa, Secretário de Estado Adjunto e da
Saúde, juntou, em maio deste ano, uma
nova proposta que visa proibir a venda de
tabaco em locais onde não se fuma,
tendo, no entanto, �cado por responder
que locais seriam esses, uma vez que em
Portugal o tabaco é vendido através de
máquinas de venda automática colocadas
essencialmente em áreas de restauração
e hotelaria, quiosques e estações de
14 / vending / HostelVendingPortugal
vending / HostelVendingPortugal
serviço, sendo que, a con�rmar-se estas
medidas, seria extremamente difícil
ao consumidor encontrar um local onde
adquirir um maço de tabaco.
Tendo como prioridade a diminuição
do número de fumadores em Portugal,
estimados, segundo o último estudo do
Eurobarómetro, em 23%, a ideia do
governo é criar mecanismos que impeçam
a instalação de novos locais para
fumadores. Ainda neste sentido, é de
referir que a proposta governativa
pretende extinguir, até 2020, as zonas
para fumadores nos estabelecimentos
habilitados para tal (de acordo com uma
moratória de oito anos) e proibir a
instalação daqueles espaços em novos
locais.
No caso das máquinas de venda
automática de tabaco, estas seriam
substituídas pela venda ao balcão,
passando a estar na mão do responsável
do estabelecimento os encargos legais
com a venda deste produto aos clientes.
Tal como referíamos a respeito do
caso espanhol, em que a iniciativa 'Mesa
do Tabaco' alertou para o possível
aumento da contrafação de tabaco e a
diminuição da qualidade do produto �nal,
a Associação Portuguesa de Armaze-
nistas de Tabaco (APAT) a�na pelo mesmo
diapasão.
Para esta associação, a efetivação
destas propostas de lei serviriam, apenas,
para aumentar o contrabando, algo que,
segundo a APAT, já representa 15% do
mercado.
Ainda em relação a esta matéria, e
muito em particular sobre a qualidade do
produto �nal, alguns pro�ssionais têm
feito a conexão entre as medidas que
visam impedir a publicidade às marcas de
tabaco e a qualidade do produto �nal.
Segundo estes, os consumidores irão
deixar de ter escolha, uma vez que todos
os maços irão parecer iguais, podendo vir
a resultar num decréscimo de qualidade
no produto embalado em função desta
mesma descaraterização.
Para além destas repercussões, é de
admitir que muitas empresas que
trabalham a parte do embalamento e
pontos de venda, como é o caso das
máquinas de venda automática de tabaco,
irão passar por di�culdades.
A concretizarem-se as medidas
propostas pelo governo, muito do
investimento realizado por espaços de
restauração, em sistemas de extração do
ar, e pelos fabricantes de máquinas de
venda de tabaco em mecanismos que
impeçam a venda indiscriminada de
tabaco a menores de idade terão ido por
�água abaixo�, indo ao encontro das
previsões de representantes deste setor
a nível nacional e internacional.
Apesar de todas as cartilhas de
intenções, até à data o setor e todos os
envolvidos nesta indústria continuam à
espera da apresentação de uma proposta
de lei no parlamento português a respeito
desta importante matéria.
empresa / HostelVendingPortugal
Desde o último dia 2 de novembro de
2011, a Sensaprime tornou-se no novo
distribuidor da Saeco na zona Centro e Sul
de Portugal para os segmentos Vending e
Pro�ssional.
Depois de um ano de intenso labor,
procuramos perceber, junto de Miguel
Gonçalves, responsável máximo da
Sensaprime, que balanço faz deste ano de
parceria e quais os desa�os que esta
dinâmica empresa tem pela frente no ano
que se avizinha.
Esta parceria, resultante da reestru-
turação, no âmbito da representação e
distribuição da Saeco em Portugal, visou
estabelecer uma maior proximidade junto
do cliente com a oferta de todo o tipo de
s e r v i ç o s , u m o b j e t i v o q u e f o i
completamente atingido.
"Recordo que, há cerca de um ano, os
receios eram naturais, apesar do desejo
de dar continuidade a uma grande marca
como a Saeco. Quase um ano depois,
constato que as expetativas, surpreen-
dentemente, foram superadas", refere
Miguel Gonçalves.
Num caminho repleto de desa�os,
que foram sendo paulatinamente
cumpridos, �ca a pergunta: Qual o
segredo?
"Penso que se deve aos valores e
princípios de con�ança e qualidade
transmitidos pela Saeco e, principal-
mente, pelas pessoas que a dirigem.
Antes deste projeto, �z parte da estrutura
direta da Saeco durante alguns anos e
acho que herdei esse ADN de con�ança,
paixão e qualidade no que fazemos",
explica o responsável máximo da
Sensaprime.
Com um serviço dirigido fundamen-
talmente para a venda e divulgação das
máquinas Saeco Vending e Pro�ssional,
tendo como complemento a essa
dinâmica outros serviços associados,
como a assistência técnica, venda de
peças e acessórios, retomas de equipa-
mentos e venda de consumíveis, a
Sensaprime "aprende todos os dias,
pretendendo ser cada vez mais uma base
sólida de apoio aos clientes Saeco em
Portugal", refere Miguel Gonçalves.
2013, expetativas renovadas
Depois de um ano repleto de
atividade, o melhor poderá ainda estar
para vir.
"Penso que será melhor (2013),
porque o primeiro ano foi mais difícil em
termos de organização e aprendizagem",
a�rma Miguel Gonçalves.
Apesar das expetativas positivas,
com o novo ano virão responsabilidades
maiores.
"Agora, temos a obrigação de sermos
melhores, de servir com mais qualidade os
nossos clientes porque, acima de tudo e
apesar das di�culdades económicas
atuais, estamos num setor que se
apresenta como uma grande oportu-
nidade para nós e para os nossos
clientes", concluiu Miguel Gonçalves.
www.Sensaprime.pt
oficial partner
www.Sensaprime.pt
Um ano na vida de uma distribuidora o�cial
Sensaprime
15 / empresa / HostelVendingPortugal
Criada em 2000, a Blender é uma
empresa espanhola que se dedica
exc l u s i v a m e n t e à e l a b o ra ç ã o e
comercialização de produtos solúveis
para os setores do vending e hotelaria.
Atualmente, os seus produtos são já
comercializados em França, para além da
Península Ibérica.
- Qual foi a principal razão para ter
optado por estas duas unidades de
negócio, em especí�co?
Ambos os setores são muito atrativos
pelas sinergias que nos aportam, assim
como pela importância dos consumidores
que neles existem. Em maio de 2010, nós,
os acionistas de um grupo de alimentação
espanhol, tomámos a decisão de integrar
a Blender na nossa estrutura, visto
pretendermos transferir os conheci-
mentos-chave da tecnologia dos
alimentos para o canal de vending e
hotelaria
- Com um vasto prestígio no mercado
português, de que forma é que a empresa
tem investido no nosso país?
Portugal é um país que valoriza os
produtos alimentícios de qualidade. Para
além da Blender, temos obtido muito bons
resultados com outras empresas do
grupo. Desde há muitos anos que
possuímos fornecedores e clientes que
nos têm mostrado o potencial e a
sabedoria alimentar do povo português;
por isso, para nós é vital crescer neste
mercado que nos exige padrões de
qualidade mais elevados.
- A sua ampla gama de produtos
solúveis Deval inclui preparados láteos,
chocolate, café em grão, café solúvel
lio�lizado e aglomerado, açúcar, chá,
sopa, entre outros. De todos eles, qual é o
que tem colhido as preferências dos
clientes?
No mercado português, estão a ter
uma aceitação especial os nossos
produtos láteos, o café em grão com um
blend especí�co para Portugal e os
nossos cacaus, todos eles distinguindo-
-se pelas suas matérias-primas de
primeira qualidade, sua produção recente
e um serviço personalizado.
- Vivemos num mundo em constante
mudança. Os gostos e as necessidades
dos consumidores já não são os mesmos
do passado. Quais as novas tendências ao
nível da oferta de produtos para o
vending?
A inovação deve ser a nossa carta de
apresentação; estamos mergulhados
numa crise �nanceira mundial que
desviou o mercado de mercadorias dos
investimentos especulativos, pelo que
enfrentamos carências pontuais de
matérias-primas que devemos ser
capazes de superar. Além disto, as
tendências de consumo estão em
mudança e estamos obrigados a pôr a
tecnologia dos alimentos a favor da saúde
no vending e HORECA. Nós enfrentamos
um desa�o apaixonante, com base no
qual devemos ser criativos para conseguir
elaborar produtos com novos sabores,
mais saudáveis e bené�cos para a saúde.
BLENDER
Elabora e comercializa
produtos solúveis para os setores do
vending e hotelaria.
16 / entrevista / HostelVendingPortugal
entrevista / HostelVendingPortugal
17 / entrevista / HostelVendingPortugal
entrevista / HostelVendingPortugal
- Depois da linha Basic, está previsto,
para breve, o lançamento de uma nova?
O nosso enfoque é ser um fornecedor
integral para as máquinas de bebidas
quentes dos nossos clientes, além de
apresentarmos produtos novos, como a
nossa nova solução Leche Deval100, que
é, ao nível do sabor e rendimento, líder em
caraterísticas organoléticas dentro do seu
segmento.
- A Blender é uma empresa que se
preocupa, igualmente, em proporcionar
aos seus clientes produtos de qualidade a
um preço competitivo. Como se consegue,
nos dias de hoje, aliar estas duas distintas
exigências?
A nossa principal vantagem compe-
titiva é o domínio da matéria prima,
conseguido graças à experiência de mais
d e 3 0 a n o s n o fo r n e c i m e nto d e
componentes alimentícios à indústria
alimentar, o que nos permite eleger o
melhor. Além disto, bene�ciamos da
capacidade de compra de um grande
grupo, aproveitamos sinergias depar-
tamentais, minimizando custos de
estrutura por unidade, e canalizamos os
pedidos dos clientes, integrando-os no
nosso sistema de qualidade.
A nossa principal vantagem competitiva é o domínio da matéria prima, conseguido graças à experiência de mais de 30 anos
Nascida no último trimestre de 2011,
a Greenimpact surgiu com o objetivo de
dar resposta a projetos sustentáveis que
agreguem valor nacional para o mercado
interno e externo, com especial incidência
nos CPLP (Comunidade dos países de
língua Portuguesa).
Bene�ciando das sinergias do grupo
Ecovitae, esta companhia manteve as
áreas de negócio desenvolvidas pelo
grupo desde 2007, aliando inovação e
tecnologia aos valores empresariais, com
um profundo e especial relevo para as
questões do ambiente e sustentabilidade.
Esta especial apetência foi, de igual
modo, transportada para os mercados
onde atua.
N e s t e s e n t i d o , a s p a r c e r i a s
estabelecidas, no âmbito dos segmentos
de Vending, HoReCa e OCS com empresas
maioritariamente italianas, são re�exo
desta aposta, aparecendo em linha de
destaque o acordo com o fabricante ABS
machines, para a distribuição dos seus
equipamentos a partir do último mês de
setembro.
Como primeiro fruto desta parceria, a
empresa desenvolveu, juntamente com o
fabricante, um esforço para a retoma e
compra de equipamentos usados da
m a rc a A B S a p re ço s , t i d o s p e l a
Greenimpact, como extremamente
vantajosos.
Pa ra a l é m d e s t a s n ov i d a d e s
corporativas, a Greenimpact tem previsto,
de igual forma, o lançamento de uma série
de marcas próprias até ao �nal do ano,
entre as quais se destacam a Ecoco�ee, o
Clube Família da água, a HidrogenPower e
as lojas Cbio, sendo esta última colocada
pela companhia no mercado em regime de
franchising.
Uma das jóias da coroa desta jovem
empresa nacional é, no entanto, a
Aqualivre, um projeto iniciado em 2009
(com a Ecovitae) para a produção e
distribuição de fontes de água a partir da
condensação do ar, com capacidade para
produzir até 36 litros de água por dia.
Apesar de realizado em condições
diferentes das demais marcas da
Greenimpact, uma vez que a empresa
"apenas" monta e distr ibui estas
máquinas, o projeto Aqualivre já levou a
companhia até ao mercado angolano,
através de uma parceria estabelecida com
um grupo internacional para a sua
distribuição.
Como nota de rodapé, re�ra-se que a
companhia encontra-se em fase de
seleção de empresas para a distribuição
das suas marcas a nível nacional (por
distrito) e internacional.
Dinâmica e inovação em prol da sustentabilidade
Green Impact
empresa / HostelVendingPortugal
18 / empresa / HostelVendingPortugal
A nível de equipamentos para Hotelaria, esta empresa distribui a conceituada marca Italiana Magister, enquanto, no mercado de O�ce Co�ee Service, mantém a distribuição da marca Mokador.
Um bom café merece uma água perfeita
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- Excelente qualidade da água
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Desenvolvimento sustentado:
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20 / empresa / HostelVendingPortugal
Empresa de relevo no mercado
nacional de vending e OCS, a JP Vending,
com sede em V.N. Famalicão, tem-se
destacado como parceira privilegiada da
multinacional suíça Nestlé.
Com uma ampla oferta de soluções
para o mercado atual, incluindo equipa-
mentos de bebidas quentes/frias, snacks,
Fontes e O�ce Co�ee, esta empresa
coloca, desde 2006, os produtos da marca
B u o n d i n u m v a s t o c o n j u n t o d e
localizações, concretamente em escritó-
rios, lojas e empresas.
Trazendo inúmeros benefícios sociais
aos vários locais que as acomodam, estas
inovadoras soluções ajudam a otimizar a
comodidade e satisfação laborais.
Com produtos 100% Nestlé, esta
empresa famalicense, para além das
past i lhas Buondi Expresso Suave,
Expresso Norma l e Descafe inado
Expresso, disponibil iza também as
cápsulas Buondi Dolce Gusto, estas
últimas vem assim complementar a gama
do segmento O�ce.
Operando na quase totalidade do
t e r r i tó r i o n a c i o n a l , a J P Ve n d i n g
desenvolve uma atuação prioritária ao
nível dos clientes empresariais, não
descurando, porém, a "possibilidade de
crescimento através da exploração do
segmento do consumo doméstico", como
refere Avelino Costa, seu sócio-gerente.
Pondo em relevo as várias vantagens
oferecidas pelo OCS por comparação com
outras soluções existentes no mercado,
0 mesmo responsável assinala a grande
qualidade e �abilidade dos equipamentos,
assim como a "qualidade e excelência do
produto �nal" acrescidas de custos mais
reduzidos, como sendo os principais
motivos da sua grande popularidade. Como
o próprio esclarece, o custo mais elevado
do café para o consumidor �nal no canal
Horeca encoraja os "consumidores a
optarem por outras alternativas como o
O�ce Co�ee".
Com base em dados que lhe foram
fornecidos pela Nestlé, Avelino Costa
assinala a posição hegemónica que a
empresa ocupa na comercialização de
produtos Nestlé dirigidos ao Vending.
Possuindo uma quota de mercado
estimada em cerca de 75% no que diz
respeito ao café em pastilha da marca
Buondi, a empresa assume-se como sendo,
no contexto nacional, a maior operadora de
produtos da Nestlé direcionados ao
vending.
Embora sofrendo também os efeitos
negativos da atual conjuntura económica,
como acontece com qualquer outra
empresa, a JP Vending não abdica da
aposta contínua e duradoira na inovação e
na qualidade do serviço prestado nas suas
diversas variantes (produto, serviço pós-
venda, apoio comercial/técnico e reposição
de stock), sendo "essa a imagem de marca
que a JP Vending pretende transparecer
para o mercado", continua Avelino Costa.
Como é natural, as empresas têm
necessidade, cada vez mais, de plani�car e
delinear os seus objetivos e estratégias
para os tempos que hão-de vir. Neste
sentido, comprometida continuamente em
proporcionar uma oferta que seja o mais
inovadora e diversi�cada possível, com o
intuito de satisfazer as mais exigentes
necessidades do cliente, a empresa deseja
alargar a sua quota de mercado, prevendo
atingir um crescimento na ordem dos 10%.
Além disto, ela propõe-se ainda
prosseguir a sua "reengenharia de
processos com vista a assegurar uma maior
qualidade de serviço a um custo mais
reduzido", conclui Avelino Costa.
Por último, resta assinalar, como
reconhecimento da sua �loso�a de
contínuo desenvolvimento, que a JP
Vending foi incluída pela Revista Exame
entre as 293 empresas nacionais que mais
cresceram em Portugal, tendo alcançado
um crescimento em termos de volume de
negócios na ordem dos 315%. Com base na
análise do seu volume de negócios e
número de colaboradores, foi ainda uma
das 202 empresas selecionadas daquele
primeiro grupo como possuindo indi-
cadores de negócio sustentáveis.
J.P. Vending
Um caso de sucesso: Soluções adaptadas ás necessidades do seu espaço
Empresa de relevo no mercado nacional de vending e ocs, a JP Vending, com sede em
V.N. de Famalicão, tem-se destacado como parceira privilegiada da multinacional suíça
Nestlé.�
Com uma ampla oferta de soluções para o mercado atual, incluindo equipamentos
de bebidas quentes/frias, snacks, fontes e o�ce co�ee, esta empresa coloca, desde
2006, os produtos da marca BUONDI num vasto conjunto de localizações,
concretamente em escritórios, lojas e empresas.
empresa / HostelVendingPortugal
É quase ritual corrente a�rmar-se que
se não aparece no Google, então não
existe. Apesar de exagerada, esta
expressão traduz um paradigma que,
desde meados da década de 90, se traduz
numa aposta, por parte de particulares e
empresas, na promoção de eventos,
serviços, produtos e similares utilizando a
Internet como plataforma de eleição.
O Vending e os seus atores principais,
as empresas e os serviços que disponi-
bilizam, não são exceção.
A , desde há muito DouroVending
percebendo o potencial desta ferramenta
de comunicação, incorpora, hoje em dia,
quer através do seu Facebook, quer
através da sua página web, este impor-
tante meio negocial, preparando-se agora
para, no decorrer da Expovending 2012,
lançar o�cialmente a sua mais recente
criação on-line:
www.lojadocafe.com.pt.
Esta nova solução colocada ao serviço
do mercado de venda automática nacional
e i nt e r n a c i o n a l re p re s e nt a u m a
homenagem a todas as cambiantes que
rodeiam a nobre bebida do café, nos seus
formatos de Grão, Pastilha, Cápsula e
Solúvel.
Simples, funcional e atrativo, o novo
sítio web, com a chancela DouroVending,
promete oferecer a todos os seus
usuários uma ferramenta de inegável
utilidade na aquisição de máquinas,
acessórios, café e bebidas várias de
qualidade premium produzidas por
marcas de renome.
Para além de ponto de encontro
destes produtos, a 'Loja do Café.com.pt'
disponibiliza, ainda, uma newsletter
gratuita a todos os utilizadores nela
registados, bem como contactos úteis e
um espaço destinado a promoções,
traduzindo-se numa oferta completa para
quem procura soluções de café para os
segmentos doméstico e OCS.
Em paralelo a esta novidade de
monta, a DouroVending apresentou,
recentemente, a sua nova literatura
informativa, onde a companhia coloca em
destaque a sua linha de máquinas e
cápsulas de café monodose Covim para o
segmento OCS, as tecnologicamente
inovadoras fontes de água POU da Ebac e
a ampla gama de máquinas de Vending da
GPE Vendors, companhias da qual a
DouroVending é distribuidora o�cial em
Portugal.
Loja do Café.com.pt abre as suas portas
DouroVending
O novo website
www.lojadocafe.com.pt
é simples, funcional
e atrativo.
Não esquecendo o poder das redes sociais na atualidade, a 'loja do café.com.pt' contempla, também, uma página própria no facebook, local onde todos os produtos e novidades terão lugar de destaque.
empresa / HostelVendingPortugal
21 / empresa / HostelVendingPortugal
22 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
Umbilicalmente ligada à história do
vending português, a companhia italiana,
através da delegação Bianchi Vending
Portugal, está em fase de lançamento de
um novo conceito de equipamento: a Duo.
Com um percurso marcado pela
inovação imprimida nas suas máquinas de
venda automática, tanto a nível de
progressos tecnológicos como também na
procura de novas soluções de nichos de
mercado, a Bianchi Vending Group traz até
ao mercado português este inovador
equipamento que combina a distribuição
de água com a distribuição de café e
outras bebidas quentes.
Nesta máquina, a distribuição de
água não se �ca apenas pela comum
oferta de água lisa, também possibilita a
escolha de águas com gás, aumentando a
oferta e aportando uma vantagem para os
seus utilizadores em termos de variedade
disponível.
"Em qualquer dos casos, a alimen-
tação hídrica é realizada no próprio local,
numa solução técnica desenvolvida em
parceria com a Waterlogic, líder em
soluções na área", explica Carlos Pereira,
diretor da Bianchi Vending Portugal.
No caso do café e outras bebidas
quentes presentes neste equipamento, a
sua distribuição realiza-se através da
tecnologia já integrada no portfólio de
máquinas Bianchi, "garantindo não só a
�abilidade na perspetiva do proprietário
do equipamento, como também a
qualidade do produto �nal", realça o
mesmo responsável.
Para além desta mais valia, as novas
Duo oferecem, ainda, a introdução de dois
solúveis (chocolate e leite) a acompanhar
o café, permitindo aumentar exponen-
cialmente o leque e a variedade de
bebidas disponíveis nos locais onde serão
colocadas.
Em complemento, a inovadora Duo
coloca à disposição dos pro�ssionais da
venda automática portuguesa a ligação a
um validador sempre que o operador
pretenda atribuir um preço às bebidas
quentes.
"A divulgação já iniciada, com bastan-
te sucesso, deste equipamento junto de
alguns dos intervenientes deste mercado,
permite-nos encarar com legítimas
esperanças de bom acolhimento a receção
da Duo na feira da Batalha", conclui Carlos
Pereira.
Bianchi Vending Portugal
Inova com nova máquina Duo
Especialista em serviços de venda e
distribuição de produtos alimentares
a t r av é s d e m á q u i n a s d e v e n d a
automática, a empresa tem, ao longo dos
anos, registado uma contínua evolução
nos diversos aspetos da sua atuação
empresarial.
Ao aumento das instalações e à
diversi�cação a nível de produtos e
localizações, este operador e embalador
nortenho soma, agora, duas novas
valências que prometem ajudar a
potenciar a qual idade do serviço
prestado.
O alargamento da sala e linha de
embalamento, a que se junta a aquisição
de novos equipamentos para esta área,
irão, a partir de agora, permitir à A Super
2000, através da sua marca própria Super
2000&1, a embalagem em vácuo de 3 mil
sandes por hora com a validade de 10
dias, traduzindo-se num maior rigor,
controlo e qualidade dos diversos
produtos alimentares comercializados.
Para além deste incremento de
qualidade, as inovações agora impostas
permitirão à companhia de Vila Nova de
Famal icão o desenvolv imento de
produtos até agora inexistentes no
mercado e a adaptação dos existentes às
necessidades especí�cas de cada cliente.
Nesta nova linha de produção,
completamente automática, o pão de
forma que acomodará os diversos
ingredientes, que serão o recheio dos
vários tipos de sandes colocados à
disposição dos clientes, é colocado numa
das extremidades desta l inha de
produção, saindo na extremidade oposta
já completamente preparado e embalado.
Em complemento a estas novidades, a
A Super 2000 aumentou, há rela-
tivamente pouco tempo, o seu cais de
cargas e descargas, possibilitando que
mais carrinhas sejam abastecidas
simultaneamente.
A Super 2000
A importância da certi�cação não foi esquecida pela A Super 2000, que, neste sentido,
implantou, em 2007, a ISO9001 e, a partir de 2009, a ISO22000, oferecendo, deste
modo, aos seus clientes uma prova inequívoca da qualidade do seu serviço
24 / empresa / HostelVendingPortugal
Inovação ao serviço do vending
Nova linha de produção
A Super 2000 continua a alargar a sua
cobertura, estando à um ano na área
geográ�ca de Lisboa com resultados
francamente positivos e crescendo
sustentadamente a todos os níveis.
empresa / HostelVendingPortugal
Pág 25 Artigo INM
25 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
A rápida evolução das tecnologias
associadas aos pagamentos 'cashless' e
'contactless', bem como as extraordinárias
evoluções no campo da telemetria e
gestão, chamaram a atenção do mercado
de venda automática e dos fabricantes a
ele associados.
Este foi o caso da portuguesa INM -
Innovation Makers, que, assente numa
estrutura, 'know-how' e parcerias
desenvolvidas pelos seus promotores,
p r o d u z i u a n o v a t e c n o l o g i a d e
monitorização e pagamentos Track 'n
Pay'.
Esta tecnologia enquadra-se, de
acordo com as informações que nos foram
disponibilizadas por Ricardo Portela,
responsável da INM, em duas frentes cada
vez mais importantes na área das
máquinas de venda automática: a
desmaterialização do pagamento e a
gestão e monitorização remota do parque
de máquinas.
O 'Track 'n Pay' é constituído por um
módulo de hardware, que é colocado
numa máquina de vending que suporte
u m d o s p roto co l o s m a i s co m u n s
(Executive Protocol-A, MDB ou ccTalk),
permitindo, desta forma, a recolha de um
amplo conjunto de dados: quantidade e
valores dos pagamentos, número de
vendas, indicação de troco esgotado, de
estado operativo, atos de vandalismo,
corte/reabastecimento de energia ou
alterações de temperatura.
Segundo Ricardo Portela, "toda a
informação é enviada em tempo real para
a componente de gestão central, �cando
imediatamente disponível. Nos casos em
que ta l faça sent ido , podem ser
con�gurados alertas por SMS ou e-mail,
podendo, por exemplo, ser con�gurado
um alerta quando uma determinada
máquina �ca fora de serviço".
Para além da monitorização opera-
tiva, este módulo de hardware permite
aos operadores a georeferenciação do
s e u p a rq u e d e m á q u i n a s , co m a
possibilidade adicional de localização de
máquinas furtadas. Isto é possível devido
à duração da alimentação deste módulo,
uma vez que este possui uma bateria com
autonomia para alguns dias, durante os
quais continuará a enviar a respetiva
localização da máquina para o sistema
central.
Em relação à desmaterialização do
pagamento, esta solução baseia-se na
existência de um saldo pré-pago numa
instituição �nanceira ou entidade
responsável pela máquina.
"Desta forma, a empresa pode
explorar a máquina normalmente, caso
possua um espaço público com alguma
a�uência e, ao mesmo tempo, dar o
benefício aos seus colaboradores em
saldo pré-pago que pode ser utilizado em
produtos na máquina em questão", real-
çou Ricardo Portela.
Esta solução de pagamento age como
um moedeiro/leitor de notas (em função
do protocolo instalado), pelo que funciona
como se de um crédito de moedas/notas
se tratasse.
No campo dos ut i l izadores , o
pagamento poderá, de acordo com a
empresa, ser efetuado de diferentes
formas, entre as quais se incluem o envio
de SMS para o número de serviço
assinalado nas máquinas de venda
automática (após o envio da mensagem, o
sistema procede à validação e creditação
do valor da operação) ou a utilização de
uma aplicação para Smartphones (iOS,
Androis, WP7 e BlackBerry), em que o
cliente faz a identi�cação da máquina
utilizando o identi�cador ou o código de
barras nela colocado.
Não implicando qualquer alteração física
à máquina de venda automática, a
instalação desta solução INM exige,
apenas, a existência de espaço su�ciente
para a colocação do módulo e respetiva
antena, bem como cobertura GSM no local
da instalação. De igual forma, o módulo
encontra-se também preparado para
pagamentos utilizando a tecnologia
NFC/Contactless.
Track 'n Pay', o acesso ao futuro do Vending
Telemetria e pagamentos numa só solução
26 / reportagem / HostelVendingPortugal
reportagem / HostelVendingPortugal
Embora o mer-
cado nacional de
vending seja um só,
inúmeras são as
especi�cidades e
part icu lar idades
regionais. Apesar de
co m u n g a re m d e
d e n o m i n a d o r e s
comuns, cada região
apresenta qualida-
des que as tornam
autónomas e bem
distintas das de-
mais.
Entre os vários elementos que
poderão conferir uma identidade própria a
cada zona, destacam-se o tipo de
carências, o per�l do consumidor, as
preferências em termos de bebidas, entre
outros temas. Se reconhecemos que cada
região possui carências e di�culdades
especí�cas, não é menos verdade que
isso irá exigir respostas e soluções que se
lhes adequem caso a caso.
Como não poderia
deixar de ser, para um
mesmo problema nem
sempre são válidas
idênticas respostas.
D i � c u l d a d e s e
d e s a � o s c o m u n s
exigem, não raras
vezes, soluções indivi-
duais e diferenciadas.
Embora as soluções
possam ser pensadas
globalmente, todas
e l a s t e rã o d e s e r
aplicadas localmente,
para não correr o risco
d e co m p ro m et e r o s d i n a m i s m o s
intrínsecos de cada região.
A título de exemplo, as próprias
condições climáticas são fatores que
poderão condicionar e in�uenciar o tipo
d e c o n s u m i d o r p r e d o m i n a n t e ,
incentivando a opção por determinado
tipo de produto. É de supor que numa
região com temperaturas mais quentes os
consumidores se inclinem para bebidas
Especi�cidades e caraterísticas de cada região
Reportagem Vending Sul
Cada região
tem carências
e di�culdades
especí�cas
27 / reportagem / HostelVendingPortugal
reportagem / HostelVendingPortugal
mais refrescantes, ao invés de bebidas
quentes.
Portanto, abarcar a totalidade do
mercado de vending nacional nos
mesmos parâmetros é uma pretensão
re d u t o ra , q u e a m e a ç a d i l u i r a s
idiossincrasias e especi�cidades próprias
de cada região.
Neste âmbito, quisemos focar, de
modo especial, a região sul de Portugal,
procurando ter uma visão tão alargada
quanto completa acerca da realidade do
vending nesse espaço geográ�co.
Para este propósito, decidimos
auscultar alguns importantes agentes do
setor na região, interpelando-os a
identi�carem aquilo que consideram ser
as principais carências nessa região, os
produtos e equipamentos com maior
procura, entre outros aspetos.
Recolhidas as opiniões de empresas
como a Moedogarve - Distribuição
Automát i ca , Lda . , G reen Impact ,
Sensaprime, Unipessoal,Lda. e V.M.R.
Vending Projectos Lda. , pudemos
estabelecer um quadro geral que permite
levantar um pouco o véu sobre a realidade
do vending no Sul de Portugal.
Em relação à questão do produto mais
procurado, nota-se uma con�uência de
opiniões quase generalizada.
Carlos Barras, em representação da
Moedogarve, indica que "o produto mais
procurado, sem qualquer dúvida, continua
a ser o café", assinalando que outros
produtos, como os snacks e bebidas frias,
bem como os cappuccinos de sabores, têm
sido alternativas de consumo cuja procura
está em crescimento. �
Partilhando da mesma opinião,
Miguel Gonçalves, da Sensaprime,
destaca o café como o produto com maior
protagonismo. Em linha com as opiniões
a n t e r i o r e s , P e d r o C o r d e i r o , d a
GreenImpact, realça ser o café o produto
com maior primazia. "Tradicionalmente e
no hábito de consumo dos portugueses, o
café seguramente é o produto mais
procurado", comenta Já Ana Ramos, da
V.M.R., vai mais longe, alargando a procura
a vários "produtos quentes, tais como
café, capuccino, batido de morango,
cappuccino de baunilha, To�ee, entre
outros".
Em relação aos equipamentos mais
procurados, Carlos Barras, dando ênfase
às extremas di�culdades económicas que
acossam Portugal , refere que os
equipamentos mais procurados "vão ao
encontro desta rea l idade , sendo
máquinas de menor investimento em que
a capacidade e oferta são mais reduzidas".
"Os modelos mais procurados são, sem
dúvida, os mais económicos, máquinas
como as Bianchi BVM 921/931 e Lei 400
nas bebidas quentes e nos snacks e
bebidas frias, BVM 672 e BVM 676
Slave", acrescenta ele.
Pedro Cordeiro, por sua vez, assinala
que o equipamento combinado (bebidas
quentes e snacks) é "talvez dos mais
solicitados pela exigência do mercado em
relação a um serviço com maior variedade,
incluindo os snacks/águas e produtos
frescos". Como equipamentos de vending
mais requisitados, Ana Ramos insiste nos
de "snacks, bebidas quentes e frias".
Diante desta questão, Miguel Gonçalves
destaca a Máquina de Café Ambra.
Quanto à questão do per�l de
consumidor, as respostas são díspares. A
Sensaprime descreve o consumidor como
sendo "exigente e competitivo". Numa
outra perspetiva, o responsável da
Moedogarve, por sua vez, distingue dois
t i p o s d e co n s u m i d o re s : " o s q u e
diariamente se abastecem de produtos do
vending � e os clientes ocasionais, que,
��Os modelos
mais procurados
são, sem dúvida,
os mais
económicos»
28 / reportagem / HostelVendingPortugal
reportagem / HostelVendingPortugal
��A distância dos grandes centros urbanos traz umproblema de custos elevados nos transportes de mercadorias".
por estarem em determinado local e hora,
aproveitam para beber um café ou matar o
bichinho da barriga ao tirarem um snack".
Reconhecendo a importância de ambos,
conclui ser necessário "perceber a
diferença entre eles e adequar a oferta e
preço aos mesmos". Pedro Cordeiro
prefere destacar o cliente empresarial, a
ele se referindo como aquele que não
"abdica do acesso ao café e outros
serviços". Ana Ramos foca dois tipos de
consumidor: o público jovem (meio
escolar) e um segmento mais adulto. Em
relação ao primeiro deles, sublinha "que
requer produtos mais especí�cos, com a
qualidade e quantidade necessárias, e
que têm um impacto enorme na sua saúde
e bem-estar". Acrescenta dizendo que
"Temos tido sempre em atenção os
produtos que colocamos nas máquinas:
iogurtes, fruta fresca da época, barritas
de cereais, bolachas com pouco teor em
açúcares e gorduras, água, bebidas que
contenham pelo menos 50% de sumo de
fruta e/ou vegetais, sumos de fruta, etc".
A respeito da segunda categoria,
esclarece que ela "consome essen-
cialmente variadas sandes, croissants,
frutas, barras, cereais e bebidas frescas,
tais como sumos e coca-colas".
Em termos das principais localizações
dos equipamentos, os inquiridos foram
quase unânimes em assinalar espaços de
denso trâfego, como é o caso de
aeroportos, hospitais, escolas, univer-
sidades e grandes empresas, como os
locais preferenciais para a instalação de
equipamentos de vending. Conforme
especi�ca Carlos Barras, da Moedogarve,
"Locais como as escolas, universidades,
grandes empresas e locais públicos de
grande movimento diário, são os normais
pontos-alvo". Miguel Gonçalves, não
especi�cando t ipos concretos de
localização, preferiu assinalar a zona da
Grande Lisboa. Pedro Cordeiro, por seu
turno, inclui os escritórios, indústrias e
pequeno comércio entre as principais
localizações. Ana Castro disse haver uma
pluralidade de localizações, salientando a
colocação de "máquinas nas escolas,
hotéis, algumas empresas particulares e
entidades públicas".
Relativamente às carências e lacunas
encontradas no mercado de vending no
sul, as respostas dadas divergem entre si.
A Moedogarve acentua a reduzida
dimensão dos mercados do Alentejo e
Algarve por comparação com o do norte e
centro, bem como a escassez e dé�ce de
oferta local de produtos frescos, embora
este último problema esteja agora
solucionado graças ao "investimento e
compromisso por parte de uma empresa
local - Multigourmet - para com o vending".
Diferentemente, a Sensaprime
acentua a falta de organização como a
g r a n d e l a c u n a d e s t e m e r c a d o .
Considerando-o transversal a todo o
território nacional, Pedro Cordeiro põe em
relevo o dé�ce de regulamentação e de
associativismo no vending, fatores
essenciais para permitir ao setor "evoluir
de forma pro�ssional", "ser uma indústria
competitiva e saudável internamente,
capaz de criar valorização interna e de
desenvolvimento a médio prazo".
Fazendo alusão à descida "a todo o
custo dos preços, principalmente do café,
nas grandes cidades", Ana Ramos
sublinha que este ato teve impacto na
"perda da qualidade do serviço", tendo
acrescentado, ainda, que, com o atual
cenário económico, "a distância dos
grandes centros urbanos traz um
problema de custos elevados nos
transportes de mercadorias".
�� O consumidor
é exigente
e competitivo��
29 / publicidade / HostelVendingPortugal
publicidade / HostelVendingPortugal
Com base na experiência adquirida ao
longo de uma década de colaboração com
algumas das maiores empresas de
vending nacionais, a empresa TouchIt
desenvolveu uma nova solução de
mobilidade adaptada ao negócio da
Venda Automática.
Concebido especi�camente para
simpli�car e agilizar as operações de
gestão e controlo das máquinas de
vending, o SkySales, assim se designa a
nova aplicação, irá permitir eliminar
alguns dos problemas diários com que as
empresas do setor se debatem, de-
correntes da elevada rotatividade dos
produtos abastecidos e dos elevados
volumes de retornos.
Em termos concretos, a integração da
solução SkySales nos moedeiros tem
possibil itado às empresas efetuar
múltiplos abastecimentos diários,
auxiliando-as no controlo e�caz dos
stocks e dos valores recolhidos dos
moedeiros.
Uma das principais vantagens da sua
utilização é o nível de rapidez que
assegura nas operações de abaste-
cimentos, permitindo, em consequência,
realizar rotas mais longas.
Com as novas imposições legais
relativas aos documentos de transporte,
di�culdades adicionais vieram afetar as
empresas de distribuição. No entanto, a
utilização desta nova aplicação móvel irá
permitir proceder à impressão imediata de
documentos legais, evitando dissabores e
incómodos desnecessár ios com a
autoridade, situações que acabam por ser
demasiado penal izadoras para as
empresas.
Com inúmeros benefícios, a utilização
desta tecnologia não só evita enganos e
acelera as operações, como permite
também ana l isar as informações
respeitantes às operações efetuadas,
como sejam as margens, rotações e
assistências técnicas, quer globais, quer
individualizadas por máquina.
Para além das empresas de vending,
esta nova solução de mobilidade está
implementada em grandes marcas de
referência, com especial destaque para a
Kraft, Johnson & Johnson, Bacardi Martini,
Philips, entre outras.
Nova solução de gestão
TouchIT
A sua anterior experiência como
operadora tem-lhe permitido identi�car
aquilo que são as preferências e exigên-
cias dos consumidores e, ao mesmo
tempo, descobrir as soluções que mais
convenientemente se lhes adequam.
Neste sentido, desenvolveu a Ca�er,
a sua marca própria de cafés.
Em entrevista à nossa revista, Simão
Araújo, sócio gerente da empresa, falou-
nos um pouco acerca da sua empresa e
respetiva marca de café.
- Como surgiu a ideia de criar a
��Ca�er��, uma marca de cafés dirigida
exclusivamente ao mercado do vending?
A Ca�er é um projeto que emergiu de
uma necessidade comum de proporcionar
um café personalizado e mais adequado
ao mercado do vending. Neste sentido, e
com a anterior experiência adquirida
enquanto operador de vending, senti a
necessidade de encontrar um café
dirigido exclusivamente para este tipo de
mercado. Surgiu, então, a ideia de criar
uma empresa de torrefação com o
objetivo especí�co de dar resposta aos
operadores de vending, onde a torra e a
origem dos cafés pudessem ser manipu-
ladas de acordo com as preferências e
exigências dos nossos consumidores.
Deste modo, podemos dizer que a
Ca�er surgiu para dar a oportunidade ao
consumidor de determinar a constituição
do produto que compra, uma vez que é o
operador que determina que tipo de café
quer, as suas origens, assim como o seu
nível de torra.
Através dela, temos conseguido
responder de forma personalizada aos
nossos clientes.
- O que é que a distingue das outras?
Conforme referi atrás, a nossa
anterior experiência como operador
permite-nos conhecer os pontos-chave
que o operador espera obter do produto
'café', ou seja, um produto �nal de
qualidade, capaz de ir ao encontro da
satisfação dos seus clientes; uma
apresentação imprescindível no copo,
nomeadamente ao nível do creme, capaz
de se manter durante algum tempo; um
preço baixo na compra que permita fazer
face aos preços baixos que são prática
corrente no mercado; e um café de
con�ança que permita reduzir signi�-
cativamente as despesas com reparações
de moinhos e deslocações frequentes
devido a avarias.
- Por quantas variedades é composta
a sua gama de produtos? Como os
descreve?
Atualmente, e não contando com os
pedidos de torra exclusiva, a Ca�er
dispõe de uma gama composta por 4
lotes, a considerar:
- MALACA, AVENTURA, VERA CRUZ e
ROBUSTA.
Em termos de propriedades intrín-
secas, o lote Malaca de�ne-se pelo seu
aroma e intensidade. O Aventura, por sua
vez, distingue-se por ser um café
completo no seu creme e sabor. O Vera
Simão Araújo falou-nos um pouco acerca da sua empresa
30 / entrevista / HostelVendingPortugal
Certos Habitos O seu parceiro de negócios´
entrevista / HostelVendingPortugal
Criada em 2010, a Certos Hábitos -
Torrefacção de Cafés, Lda.
é uma empresa nacional que atua
no segmento da torre-fação de café
para o mercado do vending.
Cruz, além de tipicamente português, é
um café forte e sublime, devendo ser
extraído curto para se poder tirar partido
de uma melhor degustação. Por último, o
Robusta é um café que associa o que de
mais cremoso e forte existe neste
produto.
É importante referir que, como
complemento à nossa pro�ssão de
fornecedores de café, estamos em
condições de proporcionar
u m a re s p o st a g l o b a l à s
necessidades das máquinas
de bebidas quentes dos
operadores de vending.
- Que tipo de procedi-
mentos/métodos são utili-
zados no seu fabrico? �
O primeiro passo é a
compra de café ainda verde,
l i m p o e c o m a m e n o r
percentagem possível de
impurezas. Privilegiamos,
assim, a compra de café de
calibres superiores, por reuni-
rem duas vantagens: uma
menor quantidade de impure-
zas e uma maior qualidade na
extração do produto �nal.
Antes da torra, é realizada uma
inspeção visual para além das
efetuadas pelas máquinas
habilitadas para o efeito.
No que concerne à torra, digamos
que o segredo é a alma do negócio, razão
pela qual nos recusamos a desvendar o
passo mais relevante do nosso trabalho.
Após a torra, o café é sujeito a nova
inspeção visual, passando também pelos
equipamentos especí�cos, com vista a
rastrear e eliminar qualquer impureza que
não tenha sido identi�cada nos controlos
anteriores. De seguida, efetuamos o
embalamento, procedendo à con�rmação
do peso e à introdução de lote e validade.
Numa fase subsequente, proce-
demos à distribuição do nosso produto
pelos nossos clientes.
- Como tem sido a reação dos vossos
clientes?
Felizmente, a reação dos nossos
clientes tem correspondido às nossas
expetativas. Não temos dúvidas de que
os clientes estão muito satisfeitos com o
nosso café, não só em termos de preço,
como de qualidade, a�rmando total
satisfação pela nossa capacidade de
resposta individual às suas preferências e
exigências do mercado atual.
- Depois do recente lançamento do
lote de café 'Aventura', prevê apresentar
alguma novidade para breve?
O principal objetivo, neste momento,
é a consolidação e expansão da empresa.
Os clientes estão satisfeitos com os
nossos produtos e os que pretendem
obter novidades e arriscar em
novas experiências não �cam
sem resposta, pois proce-
demos, como já referi, a uma
torra personalizada. Por esta
razão, não temos necessi-
dade, por agora, de proceder à
criação de um novo lote.
- Co m o vê a C e r to s
Hábitos daqui a 10 anos?
Espero, e é nesse sentido
que temos trabalhado, que,
daqui a dez anos, a marca
Ca�er continue a ser a marca
de café exclusiva para o
Vending, mas não só em
Portugal. Desejamos que esta
seja uma marca de renome,
devendo ser associada, e isso
desde já, à qualidade dos seus
produtos.
Foi essa a razão que me levou
a desenvolver a empresa sem quaisquer
apoios estatais.
��Os clientes estão muito satisfeitos
com o nosso café, não só em termos de preço, como de
qualidade.��
��Estamos em condições de proporcionar uma resposta global às necessidades das máquinas de bebidas quentes dos operadores de vending.��
A verdade é que abandonei o
�vending� para me dedicar ao
�vending�, desta vez não como
concorrente, mas como parceiro.
31 / entrevista / HostelVendingPortugal
entrevista / HostelVendingPortugal
Assente num compromisso sério e
duradouro com a inovação, a A Guia
Portugal dispõe de mais uma solução para
o mercado de vending nacional.
Denominado NFD - New Front Design,
esta interessante solução permite
maximizar os ganhos no setor do vending.
Concebido fundamentalmente para dotar
de uma nova aparência as máquinas que,
embora em perfeitas condições técnicas,
se encontrem esteticamente obsoletas,
este novo sistema consegue transformar
velhas máquinas em algo mais atrativo e
apelativo. Para além de uma nova
aparência, os produtos e processos
patenteados pela NFD destinam-se, de
igual modo, a incrementar a segurança e
e�ciência energética dos equipamentos.
Em termos técnicos, os produtos NFD
podem ser aplicados a quase todos os
tipos de máquinas de vending, consis-
tindo em elementos similares (per�l da
porta, estrutura e rodapé), todos eles
passíveis de ser montados da mesma
forma que os originais.
No que respeita ao funcionamento, a
porta original da máquina irá funcionar,
basicamente, de suporte à nova estrutura.
Toda a decoração original e os elementos
funcionais são retirados. Uma vez
efetuada esta operação, será colocado o
per�l da porta NFD (em chapa de 1 mm
espessura), seguido da estrutura (conten-
do o conjunto completo da iluminação por
LED, os elementos de decoração, o painel
das seleções, o display e os conetores
elétricos) e, por último, do rodapé. Depois
disto, os elementos funcionais são
novamente colocados no interior da porta
da máquina, no seu lugar original. Em
complemento, acrescente-se ainda que o
programa original e a con�guração
manter-se-ão inalterados.
Graças à sua intrínseca simplicidade e
facilidade, a montagem dos produtos NFD
não requer especiais conhecimentos e
ferramentas, estando qualquer pessoa
perfeitamente habilitada para o fazer em
qualquer equipamento, numa operação
que demora cerca de 1:30 a 2 Horas.
Socorrendo-se desta solução inova-
dora, os operadores não precisarão de
adquirir máquinas novas em substituição
dos seus velhos equipamentos. Tendo em
conta o atual cenário de crise económica,
em que a disponibilidade �nanceira para a
aquisição de novos equipamentos
escasseia, este sistema constitui uma
alternativa de excelência.
Em termos mais concretos, são
inúmeras as vantagens proporcionadas
pela incorporação de produtos NFD: a
mudança da aparência da sua máquina de
vending num único passo; a possibilidade
de alteração contínua da estética,
tecnologia e segurança da sua máquina; a
possibilidade de utilizar os componentes
tornados desnecessários (painel de
seleção, display, elementos decorativos)
na reparação de outras máquinas; e a
possibilidade de eliminar pequenos danos
físicos in�igidos na porta das máquinas.
Representada no território nacional
pela A Guia Portugal, desde julho do
corrente ano, este novo sistema de
renovação e atualização de exteriores
permite fazer subir as expetativas dos
seus usuários, traduzindo-se claramente
em ganhos compet it ivos para as
empresas que as operam.
Agregando va lor ad ic iona l às
máquinas e ajudando a fomentar a sua
maior rentabilidade, converte-se num
excelente recurso para a captação de
novos consumidores e a �delização dos já
habituais.
A Guia Portugal
NFO - Nem Front Design.
32 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
��Os produtos NFD podem ser aplicados
a quase todos os tipos de máquinas
de vending.��
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34 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
- 25 anos de entrega e compromisso
com o mercado de venda automática
ibérico. Qual o balanço que faz deste
quarto de século?
A evolução da marca tem sido
realmente vertiginosa. Repare que, em
muito pouco tempo, posicionou-se como
uma referência em quatro mercados
d ist intos , isto tendo em conta a
concorrência e os esforços necessários
para se introduzir no mercado e criar valor
de marca. É, por isso, um grande êxito.
Relativamente ao setor, este tem
vindo a crescer de uma forma sustentada,
sem grandes concentrações, superando
muitas di�culdades, mudanças de moeda,
crises, etc, sendo hoje um setor maduro.
Fomos inovadores, cr iat ivos e
constantes. Alguns dos nossos slogans
como �Espresso feeling� ou �Ideias com
paixão� concentram também os valores da
marca: esforço, paixão, compromisso,
t ra b a l h o e m e q u i p a , o pt i m i s m o ,
orientação para o cliente, qualidade e
integridade. É neles que nos baseamos
todos os dias para fazermos mais e
melhor.
- De modo a assinalar esta data, a Saeco
Ibérica lançou uma campanha na qual
procede ao sorteio mensal de uma
máquina do seu atual portfólio. Qual tem
sido a recetividade do mercado português
a esta iniciativa?
Muito boa. O mercado português, com
a cultura e qualidade de café expresso
que tem, é muito importante para a Saeco
e contamos com muitos e bons clientes,
que agradecem e valor izam este
incentivo. Posso, desde já, assegurar-lhe
que temos recebido de Portugal muitas
fel icitações por celebrarmos este
acontecimento e por termos iniciado esta
campanha, que pretende, acima de tudo,
premiar os nossos clientes e festejar com
eles os nossos 25 anos. A eles se deve
este acontecimento histórico.
- Com 25 anos ao serviço do Vending,
qual o equipamento que, no seu entender,
mais se destacou?
Antes de salientar este ou aquele
equipamento, gostaria de, em primeiro
lugar, e sem margem para dúvida,
destacar a criação do grupo de café em
resinas plásticas. Após termos inventado
o grupo, quando o introduzimos no
vending, houve muita resistência à
mudança, uma vez que a indústria do
vending era muito conservadora naquela
época e a mudança provocava um impacto
demasiado forte.
Este foi, portanto, um dos momentos-
chave na história da Saeco e no setor do
vending, uma vez que o grupo de café
criado pela Saeco e que integrava uma
máquina de vending surpreendeu e
revolucionou a indústria do vending. O
grupo foi criado recorrendo a resinas
plásticas, de dimensões muito reduzidas,
que permitiam extraí-lo da máquina por
completo de uma forma muito simples e
em apenas alguns segundos.
Por tudo isto, o grupo de café Saeco
entrou no mercado através da máquina
Saeco G-90, o que gerou uma grande
surpresa em todo o setor e, apesar de
todas as reticências, acabou por passar as
mais duras provas do mercado. Começou
depois a consolidar-se e a ganhar terreno,
criando um novo conceito de grupo e
abrindo as portas a novas oportunidades
de negócio.
Portanto, sem dúvida que o modelo
SUPER-AUTOMÁTICA G-90 e todas as
suas versões posteriores, tais como
EXPRESSO DIGITAL, ROYAL OFFICE e o
atual modelo AMBRA, são os modelos que
tiveram mais destaque em Portugal,
onde contamos com um parque de muitos
milhares destes modelos de máquinas.
Tivemos, contudo, outros modelos
também relevantes na história da Saeco,
como é o caso das máquinas Table Top,
através da série DAP-7, que introduziram
uma nova segmentação de máquinas e
uma nova tendência no mercado. Os
modelos RUBINO 200 e COMBI-SNACK ou
DIAMANTE são outros exemplos de
referência no mercado português.
Atualmente, a gama que merece mais
destaque é a gama Free-standing, com
diferentes linhas de produto para cobrir as
diversas necessidades e tendências tanto
no café e bebidas quentes, como em
Snack&Food, com as famílias CRISTALLO,
CORALLO e ATLANTE, e, por �m, ALISEO.
São, por ordem de enumeração, os
modelos mais solicitados.
Entrevista a Juan Mach, diretor-geral da Saeco Ibérica
"Ideias com paixão»
Saeco revolucionou
mercado doVending
com novo grupo de
café
35 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
NOVAS TECNOLOGIAS E PATENTES
TILTING PLATE. Um surpreendente
sistema de montagem de todos os
componentes das máquinas de café num
único suporte central, rebatível e
totalmente extraível em apenas alguns
segundos, que permite aceder a todos
os componentes das máquinas para
operações de manutenção que podem
ser realizadas num tempo recorde e de
um modo extremamente simples.
Permite, assim, otimizar custos,
reduzindo signi�cativamente os tempos
de manutenção. Este avanço técnico
aplica-se a toda a família CRISTALLO, nas
versões 400 e 600.
SA E CO ROTAT I N G P L ATE . U m
revolucionário e inovador sistema que
permite algo impensável até agora:
rotação de 180º sobre si mesmo e que
permite um cómodo e prático acesso
frontal a todos os principais componentes
da máquina, de forma extremamente
simples. Com esta inovação, todas as
operações de serviço e manutenção �cam
signi�cativamente facilitadas, com uma
clara economia de tempo, numa lógica de
redução de custos. Esta operação realiza-
se em apenas 2 segundos, sem ser
necessário desmontar nenhum elemento
da máquina.
TTT. Trata-se de um grupo de café
com um duplo �uxo de saída e com três
posições de funcionamento que permite,
na mesma máquina, preparar café
expresso e café fresh brew, a partir de
café em grão.
SAECO POWER BOOST. Este sistema
permite manter quente o circuito e o
grupo de café, quando necessário, com o
objetivo de conseguir sempre e em
qualquer altura o melhor café expresso à
temperatura ideal.
EASY DRY. Permite uma saída perfeita e
regular dos produtos solúveis, impedindo
o acesso de humidade e vapores aos
depósitos e evitando, assim, problemas
relacionados com o armazenamento e
acumulação de produtos.)
- Em meados deste ano, disse-nos que,
com a reorganização da representação e
distribuição em Portugal, esperava aceder
a novos setores de mercado e crescer em
distribuição numérica até ao �nal de
2012. Apesar de faltar um par de meses
até ao �nal do ano, estas expetativas
estão a ser cumpridas?
Completamente. Estamos a aumentar
a nossa quota de mercado de forma
signi�cativa, em todas as famílias de
produto (Table Top, Free-Standing,
Snacks&Food e Combinadas). Estamos,
atualmente, a introduzir novos modelos
no mercado O�ce e no canal HoReCa.
- Portugal e Espanha estão a passar
por um período económico e socialmente
adverso. Qual tem sido a estratégia da
Saeco Ibérica para ultrapassar este
período, mantendo, simultaneamente, a
qualidade do seu serviço?
O setor do vending ressentiu-se de
forma signi�cativa desta crise tão
profunda e duradoura. O desemprego e a
rigidez do sistema �nanceiro contribuíram
para uma crise com um impacto muito
forte. Contudo, os últimos dados de que
dispomos mostram, pela primeira vez,
a q u i l o q u e p o d e s e r o i n í c i o d a
recuperação do setor.
Nesta perspetiva, continuar a investir
em produtos e serviços tem sido, e
continuará a ser, a nossa prioridade. Num
mercado competitivo, devemos estar mais
próximos dos clientes, oferecendo os
melhores produtos e melhorando a cada
dia o serviço que prestamos.
- Em relação ao ano que se aproxima,
quais são os grandes objetivos da Saeco
para o mercado ibérico?
Continuar a investir entre 4% a 6%
das nossas vendas em novos tecnologias
e novas soluções, sempre orientados para
o c l iente e trazendo assim valor
acrescentado para o mercado.
Com este mesmo propósito, este ano
de 2012, apresentámos na Venditália o
modelo CARTHEGO, uma máquina que
integra um ecrã táctil interativo, através
da utilização de vídeos e imagens e com a
possibilidade de, no futuro, ter acesso
remoto para acompanhar o estado da
máquina e atualizar o software, de forma
simples e ágil.
Contudo, nestes últimos anos, temos
investido muito em novas tecnologias e
novas patentes, desenvolvendo um
grande número de soluções técnicas
realmente inovadoras e extremamente
práticas.
Do ponto de vista do consumidor �nal,
as nossas máquinas possuem um design
harmonioso, com per�s em U que
propiciam uma estética moderna e
atrativa, com portas iluminadas em 70%
da superfície. Incorporam ainda teclados
iluminados que incentivam o consumo, ao
mesmo tempo que promovem as marcas.
Uma variedade de seleções e pré-
seleções que propiciam ao cliente �nal
uma oferta alargada de produtos
diferenciados. O modelo Atlante permite
ainda uma combinação de bebidas
quentes e frias na mesma máquina. Acima
de tudo, as nossas máquinas garantem
uma qualidade excecional do produto
�nal, especialmente no caso do café
expresso e das bebidas quentes.
Relativamente ao mercado HoReCa,
estamos a assistir a uma clara tendência
para as máquinas super-automáticas, que
permitem reduzir custos, uma vez que se
mói apenas a quantidade exata para cada
café, sem que haja perdas de nenhum
t i p o , o q u e p ot e n c i a u m a m a i o r
rentabilidade ao servir um maior número
de chávenas por quilo de café moído.
(Nextage, Aulika)
Estamos, portanto, con�antes no
futuro e acreditamos que, em 2013, o
mercado i rá registar um impulso
económico signi�cativo.
Com a nova solução de �ltragem
PURITY Fresh C50, a BRITA incentiva-nos
a esquecer, por momentos, a rotina diária
e a deleitarmo-nos com uma bebida de
fresco sabor ou uma relaxante chávena de
café.
Incansáveis têm sido os seus esforços
para demonstrar que a qualidade da água
é fundamental para que tiremos total
proveito da sua frescura e desfrutemos
dela ao máximo durante os nossos
momentos de pausa.
Concebida especialmente para uma
água macia com elevada densidade de
partículas, esta é a solução ideal para a
retenção segura e e�caz das partículas,
assegurando uma água sempre plena de
frescura e qualidade.
Paralelamente, a nova PURITY Fresh
C50 proporciona aos consumidores uma
experiência de puro e intenso sabor em
todas as suas bebidas quentes preferidas,
sem comprometer a qualidade desejada.
Compostas na sua quase totalidade por
água, bebidas quentes como o café,
infusões ou chás dependem de uma água
de ótima qualidade para conseguirem
proporcionar aos seus consumidores uma
fruição absolutamente inesquecível.
Graças ao seu complexo especial de
carbono ativo, assegura uma ótima
redução da turbidez, poluentes orgânicos
e substâncias que poderiam prejudicar o
sabor e aroma.
Além de oferecer uma água de ótima
qualidade, garante também os mais
elevados níveis de segurança dos
produtos e de proteção dos equipa-
mentos, eliminando todos e quaisquer
fatores nocivos que pudessem ser
causados pelas propriedades da água.
Com a utilização regular de �ltros
BRITA, saem bene�ciadas não só a
qualidade do café, como também a
integridade e conservação físicas das
m á q u i n a s , e v i t a n d o - s e c u s t o s
d e s n e c e s s á r i o s co m p o st e r i o re s
reparações.
A simplicidade na utilização dos
produtos PURITY C e a anál ise e
monitorização dos produtos da BRITA
Professional por institutos indepen-
dentes são fatores adicionais que
permitem destacar a excelência dos seus
produtos.
BRITA Professional
PURITY Fresh C50experiência de puro e intenso sabor.
empresa / HostelVendingPortugal
36 / empresa / HostelVendingPortugal
A n ova P U R I T Y F re s h C 5 0
proporciona aos consumidores uma
experiência de puro e intenso sabor em
todas as suas bebidas quentes
preferidas.
PURITY
Fresh C50
Esta é a soluçãoideal para a retençãosegura e e�caz das partículas
Líder destacada no segmento das soluções de tratamento de água, a BRITA Professionaldistingue-se por desenvolver uma ampla gama de inovadores sistemas para a �ltragem de água, com especial enfoque para o uso comercial.
Com mais de 35 anos de experiência
no mercado português de minivending, a
empresa Organizações Quitex está, neste
momento, a empreender um 'push'
p ro m o c i o n a l e s p e c i a l p a ra s et e
equipamentos do seu atual portfólio.
As máquinas de Pringles (42pçs),
Chiclets Trident, Copos EXPE 9 (90pçs),
Produtos dentífricos, Monster Flipper,
Station Oblo e a máquina de Chupa Chups,
serão as novas apostas desta empresa
sediada no Porto para o que resta de 2012
e para o ano de 2013.
Com uma vasta gama de máquinas à
disposição, que comercializam desde
comestíveis a produtos de higiene,
passando pelos brindes e brinquedos
licenciados, a empresa oferece soluções
adaptadas às mais diversas exigências,
permitindo rentabilizar os espaços onde
estejam colocadas.
Com um design moderno e atrativo,
aliado a uma notória robustez física e
excelente visibilidade dos produtos, estas
máquinas são a alternativa ideal para
quem pretenda dinamizar o seu espaço
comercial.
As suas reduzidas
dimensões permitem
um aproveitamento
m a i s e � c i e n t e e
racional de espaços de
pequenas dimensões.
Soluções adaptadas às mais diversas exigências
37 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
Organizações Quitex
38 / reportagem / HostelVendingPortugal
reportagem / HostelVendingPortugal
Qualidade e E�ciência no Vending
Rapidez e e�ciência a baixos preços�
Estes são os pedidos normais de quem
utiliza uma máquina de venda automática
no intuito de adquirir um dos inúmeros
produtos que este canal de vendas
disponibiliza.
No entanto, para que o serviço vá ao
encontro dos seus desejos, estes
equipamentos têm de ser sujeitos, numa
base regular, a serviços de manutenção e
limpeza, que asseguram não só o bom
funcionamento de todos os mecanismos
de que é constituída uma normal máquina
de venda automática, como também a
recomendável higienização do local onde
serão colocados os produtos para
dispensa.
Constituídas por uma cornucópia de
elementos que, em conjunto, perfazem
um "corpo" harmonioso, as máquinas de
venda automática, tal como outro
qua lquer mecan ismo, sof rem um
desgaste inerente à sua utilização e
localização, o que se pode traduzir, no
caso de não se efetuar uma rápida
reparação, na total inutilização da
máquina ou na perda de clientes num
dado local.
As Avarias
Entre as avarias mais frequentes, os
pro�ssionais consultados pela nossa
revista realçam a questão da deposição de
calcário na zona hidráulica e a falta de
limpeza.
" N o r m a l m e n t e , s ã o a v a r i a s
relacionadas com a falta da limpeza tanto
a nível de máquinas como de moedeiro.
Por exemplo, nas máquinas de café são
frequentes as intervenções técnicas
devido à falta de limpeza das mesas por
parte dos seus operadores", refere Luis
Domingues, diretor da A.T. Vending,
distribuidora o�cial da GM Vending em
Portugal.
Já para Pedro Martins, responsável
pelos Serviços de Assistência Técnica da
HotVending, distribuidora o�cial da
N&WGlobal Vending para o norte do país,
o calcário é o principal "inimigo" dos
equipamentos de venda automática.
"As avarias mais frequentes são
detetadas na zona hidrául ica das
máquinas devido à deposição de calcário.
Quanto mais calcário tiver, maior o risco
de deposição e consequente avaria",
refere Pedro Martins.
Em relação ao tempo médio estimado
e m c a d a r e p a r a ç ã o , e s t e s d o i s
pro�ssionais são unânimes em a�rmar
que cada reparação/manutenção se �ca,
em média, pelos 60 minutos de duração,
tendo em consideração as caraterísticas
especí�cas de cada máquina e avaria.
Qual é o limite para que se considere
uma máquina como irremediavelmente
"perdida"?
"As máquinas automáticas não têm
um tempo de vida útil especí�co, tudo
depende da manutenção e preservação
dada às máquinas", destaca Pedro
Martins.
Peças como caldeiras, moinhos de
café, bombas de água, no caso do grupo
de café, placas eletrónicas e garrafas de
gás para o sistema de refrigeração no caso
das máquinas de snacks, são alguns dos
pontos mais críticos no que concerne ao
desgaste sofrido pelos distribuidores
automáticos no mercado.
«Como em todos os equipamentos,
mais vale prevenir do que remediar, ou
seja, por vezes é preferível mudar
determinadas peças numa máquina,
evitando futuras avarias muito mais
dispendiosas", conclui o responsável
p e l o s s e r v i ç o s d e r e p a r a ç ã o e
manutenção da HotVending.
Existe ainda dois outros fatores a
considerar na reparação das máquinas: o
preço e a antiguidade.
Por vezes, tendo em conta os muitos
a n o s d e s e r v i ço d e m u i t o s d o s
equipamentos e extensão dos danos, a
recuperação dos mesmos poderá levar a
uma situação em que se torne mais
sustentável, do ponto vista económico,
proceder à aquisição de um novo, o que
acontece, segundo Luis Domingues
"normalmente, quando o preço da sua
reparação se aproxima/excede o valor de
uma máquina nova ou devido às suas
caraterísticas/antiguidade, não seja de
todo viável a sua reparação".
Formação
Apesar de não existir nenhum curso
d e â m b i to s u p e r i o r d i re c i o n a d o
especi�camente para a formação de
técnicos de reparação e manutenção de
máquinas de venda automática, os
pro�ssionais que trabalham nesta área
possuem, normalmente, formação nas
áreas da eletrónica e da mecânica, a que
se junta a imprescindível dose de
experiência essencial na monitorização e
Serviços de Assistência Técnica
39 / reportagem / HostelVendingPortugal
reportagem / HostelVendingPortugal
sinalização dos mais diversos problemas e
as formações internas disponibilizadas
por cada companhia.
"Os nossos técn icos recebem
formação das mais diversas formas,
nomeadamente através de ações de
formação internas, vídeo-conferência,
�chas técnicas por e-mail ou diretamente
na fábrica (GM Vending)", refere Luis
Domingues.
Estas ações, para além de dotarem o
corpo de assistência técnica de uma
empresa de vending de conhecimentos
teórico-práticos de inegável valor,
tornam-se, no caso do lançamento de uma
nova máquina , numa fer ramenta
simplesmente imprescindível, tal como
refere Pedro Martins: "Sempre que são
colocados novos modelos no mercado, há
uma formação prévia de modo a que os
técnicos estejam preparados para dar
resposta às necessidades dos clientes".
Novas Tecnologias, novos desa�os
Ao longo dos últimos anos, as
máquinas de venda automática têm
sofrido alterações de monta na sua
conceção e funcionamento.
Novos sistemas de pagamento
contactless/cashless, novos módulos de
telemetria, display's grá�cos interativos e
LED's, só para citar alguns exemplos,
vieram exigir, da parte de operadores e
técnicos, uma nova perspetiva sobre a
reparação e manutenção das máquinas de
venda automática.
"Sendo nós representantes da GM
Vending em Portugal, fomos pioneiros na
colocação de equipamentos com sistemas
de comunicação à distância (GM COM) nas
nossas máquinas de tabaco, como tal nos
habituámos, desde cedo, às novas
tecnologias", refere Luis Domingues, sem
esquecer o papel do departamento de
Investigação e Desenvolvimento da
marca espanhola no acompanhamento
das novas tendências e desa�os do
Vending atual.
Desa�os que, desde os cartões com
diferentes funcionalidades à colocação de
um variado leque de produtos que não os
tradicionais do vending em distribuidoras
automáticas, implicam sempre, na voz de
Pedro Martins "um esforço interno de
modo a podermos identi�car e responder
às necessidades dos nossos clientes, bem
como implementar ações com vista a uma
melhoria constante".
Estes, e outros elementos, fazem da
assistência realizada por pro�ssionais um
elemento crucial na garantia de um
serv iço de venda automát ica de
qualidade, que potencie as vendas e a
imagem das empresas.
40 / empresa / HostelVendingPortugal
empresa / HostelVendingPortugal
Especializada na distribuição de todo
o tipo de produtos para o setor da venda
automática, com �lial no Porto e,
brevemente, em Lisboa, a Vendomat
International traz para Portugal o projeto
VAI - Vending All Inclusive, inovação a
nível do Vending europeu.
Constituído da união das sinergias e
experiências de oito grandes empresas
do setor, Vendomat, Vendomat Interna-
t iona l , Tr iVend ing , Novaserv i ce ,
Supermatic , F i lco Adriát ica , Geos
Campania e Geos Sardegna VAI, do qual a
Vendomat International é um 'Premium
Partner', propõe-se partilhar com o
Vending português um serviço capaz de
fornecer soluções e�cazes às neces-
sidades do mercado atual.
Distinguindo-se pela capacidade de
unir os melhores produtos com uma ampla
gama de serviços especializados, tais
como assistência técnica, acompa-
nhamento na escolha de produtos,
formação empresarial, marketing &
comunicação, bem como de orientação de
estratégias de desenvolvimento, o
projeto VAI - Vending All Inclusive
traduzir-se-á, de acordo com a companhia,
num importante incremento na qualidade
da distribuição automática portuguesa.
Para além deste serviço, as operações
da Vendomat International em solo
nacional consagram uma importante
parceria com a prestigiada marca de cafés
italiana Lavazza, sendo, neste sentido,
importadora exclusiva do sistema em
cápsula Lavazza Espresso Point e
distribuidora do inovador sistema
Lavazza Blue, único no mundo que
permite obter o espresso perfeito, nas
máquinas de vending de café em cápsula.
Inovação tecnológica, qualidade e
exclusividade.
Para o O�ce a Vendomat Interna-
tional garante a excelência e a constância
do café com os sistemas em cápsulas
Lavazza Espresso Point e Lavazza Blue
co m c á p s u l a s p ré - d o s i � c a d a s e
desenvolvidas em atmosfera protegida,
que conservam a frescura e aroma dos
melhores 'Blends' Lavazza.
Paralelamente à vasta gama de
cápsulas de cafés, chás, tisanas e outras
bebidas quentes, estes s istemas
possuem uma variedade de máquinas que
se adequam a qualquer ambiente e
transformam as pausas em plenos
momentos de prazer.
Salienta-se que, para além do projeto
VAI e da parceria com a Lavazza, a
Vendomat International é, de igual modo,
distribuidora de proeminentes marcas do
mercado de Vending, máquinas Necta,
solúveis Ristora, copos e paletinas Flo,
sistemas de pagamento Coges, sistemas
de �ltragem BRITA bem como do café em
grão PERA que, posteriormente se
transformou na marca própria Vendomat
Selezione, todas elas soluções que
marcam presença no stand da companhia
na Expovending 2012.
Vendomat International traz projeto de vending inovado ao mercado português
VAI - Vending All Inclusive
VAI - Vending All Inclusive traduzir-se-á num importante incremento na qualidade da distribuição automática portuguesa.
empresa / HostelVendingPortugal
42 / empresa / HostelVendingPortugal
Hotspot
De o lhos postos na inovação
tecnológica, a HotVending oferece uma
solução complementar que irá permitir
rentab i l i za r o negóc io da venda
automática: o Hotspot. "Você tem o local,
pode rentabilizá-lo melhor, por que não?"
é a expressão que serve de mote a esta
iniciativa.
Lançando-se numa nova dimensão, a
HotVending inaugura, deste modo, um
conceito de divulgação dinâmica,
convertendo os Hotspots em locais de
comunicação de conteúdos perso-
nalizados.
Com uma �exibilidade e versatilidade
de funções extraordinária, este sistema
de gestão remota para divulgação de
conteúdos dinâmicos pode ser imple-
mentado nos mais distintos cenários,
como é o caso das entradas de elevadores,
bombas de combustível, máquinas
registadoras e, de modo muito especial,
em máquinas de venda automática.
Com o desenvolvimento realizado
p e l a H ot Ve n d i n g n o d o m í n i o d a
divulgação dinâmica, é possível ter o
controlo absoluto sobre um hotspot
publicitário. Geridos de forma remota e
completa, estes dispositivos permitem
transmitir vídeo, imagem e som por meio
de um simples clique a quilómetros de
distância.
Para públicos com per�s diferen-
ciados, é possível integrar a solução
personalizada que mais se lhes adeque.
Num mundo em que a comunicação e
divulgação são necessidades funda-
mentais, é extremamente vantajoso
poder dispor de um sistema que permite
transmitir qualquer conteúdo, à hora
marcada, para qualquer público, sem que
i s s o a c a r ret e q u a i s q u e r c u s t o s
monetários ou logísticos.
Entre as principais especi�cidades
respeitantes ao software, destacam-se a
de�nição de conteúdos por Dia e Hora,
de�nição de Horário de Atividade,
Suporte de Vídeo (WMV, AVI, MPEG1,
MPEG2), Suporte de Imagem (JPG, GIF,
PNG, BMP), Suporte Áudio (MP3, WMA,
WAV) e divisão do ecrã em diversos
quadrantes para a colocação simultânea
de Vídeo e Imagem.
Em relação ao hardware, este
sistema, além de monitores LCD, inclui
placa de rede wireless, ethernet, conexão
USB, comando para con�guração dos
monitores LCD, entre outros elementos.
Ao nível mecânico, esta solução
incorpora proteção metálica em aço
escovado, proteção frontal em acrílico
(antivandálico), furação para suporte
VESA, etc.
Hotvending promove divulgação dinâmica
Mercado de máquinas de Vending em crescimento
43 / estat sticas / HostelVendingPortugal´
Portugal e Espanha - 2º trimestre 2012
Os leitores de notas registaramum crescimento de 47%
estat sticas / HostelVendingPortugal´
Tal como tem acontecido nas páginas
da nossa revista em formato online,
passaremos a apresentar a nossa revista
impressa as estatísticas relativas ao
m e rc a d o d e m á q u i n a s d e ve n d a
automática e sistemas de pagamento no
mercado peninsular.
Os dados compilados pela PVA
(Proveedores de Vending Asociados /
Associação de fornecedores de Vending),
entidade que agrega os fabricantes,
operadores de produtos e/ou serviços do
setor de vending na Península Ibérica,
referentes ao segundo trimestre do ano
de 2012, assinalam um crescimento
acumulado de 12% das vendas no
mercado de máquinas de vending em
Portugal.
Esta percentagem traduz-se em mais
1.800 unidades vendidas durante os
primeiros 6 meses de 2012, das quais
84% correspondem a máquinas de café e
bebidas quentes, 15% à família de snacks
e apenas 1% a máquinas de bebidas frias.
Em termos segmentares, a família de
bebidas frias caiu 87%, a de snacks 26%,
enquanto a família de café e bebidas
quentes foi a única em que se registou um
crescimento (com 31%).
Re�ra-se que, no caso da maior
família de máquinas (café e bebidas
quentes), 93% dizem respeito a máquinas
de café expresso, havendo ainda a
salientar que, no caso da família de
snacks, 100% correspondem a máquinas
d e e s p i ra i s , d a s q u a i s 5 4 % s ã o
equipamentos com temperatura abaixo
dos 5ºC.
Sistemas de Pagamento
No período considerado, de acordo
com os dados da associação, venderam-se
em Portugal quase 2.800 sistemas de
pagamento para máquinas de Vending, o
que representa uma queda de 35%, em
relação a 2011.
Discriminando este parâmetro por
sistemas, veri�ca-se que o mercado
continua a ser liderado pelos sistemas
cashless, com 44% das vendas, seguidos
dos leitores de notas (com 34%).
É ainda de ressalvar que os leitores de
notas foram a única família que registou
crescimento (47%), enquanto os sistemas
cashless, líderes de mercado, sofreram um
declínio acentuado de 52%.
Mercado Espanhol
No país vizinho, o mercado de venda
automática, apesar de um crescimento
m e n o s a c e nt u a d o ( 4 % ) , q u a n d o
comparado com igual período de 2011,
totalizou 8.200 unidades vendidas
durante os primeiros 6 meses deste ano.
Segundo a PVA, este crescimento
deve-se, em larga medida, à família de
café (+18%) e à família de snacks, que
permitem compensar a forte queda de
30% das máquinas de bebidas frias,
�cando a distribuição por famílias assim
distribuída: bebidas quentes (57%),
snacks (30%) e bebidas frias (12%).
Merece ainda nota de destaque que,
no caso da maior família (café e bebidas
quentes) , 84% dos equipamentos
corresponderam a máquinas de café
expresso e 16% a máquinas preparadas
para a dispensa de café solúvel.
Tal como no caso português, a família
de Snacks é esmagadoramente repre-
sentada por máquinas de espirais, em que
78% são máquinas com temperatura
abaixo dos 5ºC.
V i ra n d o a a n á l i s e d o s d a d o s
fornecidos para o segmento de sistemas
de pagamento, em Espanha, nos 6
primeiros meses do ano, venderam-se 21
mil destes dispositivos, o que traduz uma
queda de 6% relativamente a 2011.
Neste período, os sistemas cashless e os
moedeiros de troco lideraram o mercado
com 38% e 37%, respetivamente,
seguidos dos leitores de notas (com 16%)
e dos seletores (com 10%).
44 / Brasil / HostelVendingPortugal
Brasil / HostelVendingPortugal
No intuito de conhecer de forma mais
aprofundada o mercado brasileiro de
vending, solicitámos a colaboração de
Carlos Saad, diretor executivo da empresa
brasileira EVpar, para nos fazer um retrato
da atual realidade da distribuição
automát ica numa das economias
mundiais com maior potencial de
crescimento económico.
EVOLUÇÃO DO MERCADO
O mercado brasileiro de venda
automático é muito recente, tendo cerca
de 15 a 16 anos de existência. Sendo
muito novo, imprescindível se torna
ajustar múltiplos fatores para que ele
possa progredir. Nos últimos cinco anos,
este mercado tem apresentado um
vigoroso progresso, assente numa taxa
de crescimento anual de, aproxi-
madamente, 14%.
Apesar disto, existem algumas
di�culdades. O dé�ce de produtos
espec í�cos para o vend ing e de
embalagens com formato apto às
máquinas de vending são algumas das
principais lacunas predominantes. No que
concerne ao segmento dos produtos
solúveis, não se encontram problemas,
uma vez que grandes fabricantes estão a
operar atualmente no mercado brasileiro,
com especial destaque para a Vendin e a
Nestlé. Na verdade, todos os anos
aparecem novos fornecedores de
produtos.
D e m o m e n t o , a d i s t r i b u i ç ã o
automática apenas abrange 20% do
mercado. É muito competitiva nas
pr inc ipa is c idades , começando a
despontar no nordeste brasileiro. Para se
perceber, várias têm sido as empresas
que se têm deslocado da Europa para se
instalarem nesta região do Brasil.
À semelhança do que acontece na
Europa, o mercado brasileiro já não inclui
somente empresas de grande dimensão,
posto que são inúmeras as empresas de
pequena envergadura, possuindo cerca
de 40 máquinas, a surgirem no ramo. A
v a n t a g e m d e t e r m o s p e q u e n o s
operadores é que isso permite que haja
u m a c i rc u l a ç ã o i n i nt e r r u pt a d o s
equipamentos. Ou seja, uma pequena
empresa compra equipamentos usados
que os grandes operadores adquiriram
como novos.
Numa primeira fase, o acesso ao
vending estava restrito a algumas classes
sociais. Mas, hoje, já não é isso que
sucede. Os preconceitos passados quanto
à aquisição de bens em máquinas de
vending há muito que desapareceram,
reforçando-se a consciência de que este
canal permite facilitar e simpli�car o
quotidiano das pessoas.
Como é comum em todo o mundo, as
grandes companhias desejam colocar os
seus produtos em máquinas de vending.
Cada vez mais são recorrentes as marcas
q u e d e s e n v o l v e m d i s p o s i t i v o s
especí�cos para acomodarem os seus
produtos. Para além dos segmentos do
café e dos snacks, os artigos de higiene
pessoal, livros, CDs, Óculos e artigos de
pr imeira necessidade começam a
aparecer em "Vending Machines". Em
hospitais, já existem máquinas que
comercializam medicamentos.
Visão do mercado brasileiro de vending
Por Carlos Saad
De momento,
a distribuição
automática
apenas abrange
20% do mercado
brasileiro
Vending ao ritmo do Samba
45 / brasil / HostelVendingPortugal
brasil / HostelVendingPortugal
TIPO DE MÁQUINAS
Em termos de equipamentos, à
semelhança do que sucede na Europa, a
maior parcela diz respeito a máquinas de
café expresso e bebidas quentes, sendo
que o segmento das máquinas de snacks
tem registado um crescimento signi-
�cativo.
DESAFIOS
Um dos grandes desa�os com que se
debate o nosso mercado é conseguir
co nto r n a r o s c u sto s re l at i vo s à
importação de equipamentos. Na
verdade, para que se tenha uma perceção
clara desta realidade, basta reparar que os
custos decorrentes da importação e
liquidação das taxas alfandegárias de um
determinado equipamento equivalem
praticamente ao dobro dos custos de
aquisição. Em contrapartida, as nossas
máquinas de café possuem uma produção
superior àquela que existe em Itália, por
exemplo. Se, em Itália, por ser um
mercado onde o conceito de vending está
largamente difundido, a produção média
por mês ronda as 1.200 bebidas, no Brasil,
ela ascende às 2.100.
Uma das grandes di�culdades do
nosso mercado é conseguir adequar a
tentativa de não contrair muitos gastos
com a aquisição de equipamentos novos
co m a n e c e s s i d a d e co nt í n u a d e
proporcionar aos consumidores soluções
adequadas às suas variadas necessi-
dades.
VOLUME DE MÁQUINAS
Em termos do volume de equipa-
mentos de vending no Brasil, o mercado
possui, no máximo, cerca de 90 mil
máquinas, o que, atendendo ao elevado
volume populacional, é um número muito
diminuto. Com a realização do próximo
Campeonato do Mundo de Futebol e dos
Jogos Olímpicos, é esperado que este
número ascenda às 120 mil máquinas.
PERFIL DO CONSUMIDOR
No que respe i ta ao per� l de
consumidor brasileiro, ele é muito
exigente, fazendo da higiene e qualidade
duas premissas básicas. Por ser um
mercado muito recente, os consumidores
não toleram falhas de qualquer ordem,
obrigando o setor a uma permanente e
contínua adaptação tecnológica.
O maior cliente do vending é o
consumidor mais jovem, mais interessado
em inovações tecnológicas, com idades
compreendidas entre os 18 e os 20 anos.
Com a popularidade recentemente
conquistada, este canal abarca já a faixa
dos 50 e 60 anos, grupo etário que
começa a valorizar o vending como
fórmula rápida e conveniente de
satisfazer as suas reais necessidades.
Com a realização do próximo Campeonato do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos, é esperado que o número de máquinas de vendingascenda aos 120 mil.
46 / internacional / HostelVendingPortugal
internacional / HostelVendingPortugal
No âmbito da última Expovending &
OCS 2012, realizada entre os dias 8 e 9 de
agosto, na cidade brasileira de São Paulo,
a Intel levou, pela primeira vez ao
continente americano, máquinas de
venda automática de última geração
capazes de realizar a análise facial do
consumidor.
A Intel AIM Suite, assim se denomina
esta tecnologia, é capaz de, através da
análise dos dados antropométricos do
rosto do indivíduo, determinar o produto
que melhor se enquadra nas suas
caraterísticas e restringir a compra de
determinado item (no caso de produtos
interditos a crianças).
Este projeto tecnológico de ponta
"troca" o clássico vidro frontal por um
display transparente que possibilita uma
visualização 3D do produto. Sensível ao
toque, este display permite ao usuário a
"navegação" pelo conteúdo do interior da
máquina, aperfeiçoando, de forma
extraordinária, a interação entre a
máquina e o indivíduo.
Para além destas caraterísticas, a
experiência de compra do usuário
também poderá ser combinada com jogos,
acesso a redes sociais ou programas de
�delização. Além de uma interação mais
simples e divertida, os usuários podem
ainda ser bene�ciados com informações
adicionais sobre os produtos.
Em termos operativos, este interface
avalia a face do utilizador através de uma
câmara instalada na máquina automática,
que, por sua vez, está conectada a um
software capaz de determinar algumas
caraterísticas do consumidor, como a
idade e o sexo, por meio da análise das
distâncias entre os olhos, nariz e orelhas.
Além de tudo isto se processar em poucos
segundos, este dispositivo pode, de igual
modo, ser uma preciosa ferramenta na
determinação do per�l dos compradores
dos seus produtos.
No caso dos pro�ssionais ligados ao
vending, esta novíssima geração de
equipamentos promete ainda novas
plataformas de negócios, entre as quais
se destacam a exposição de marcas e
anúncios, gestão remota do parque de
máquinas e distribuição gratuita de
amostras de produtos.
Em complemento a estas valências,
os operadores de máquinas de venda
automática poderão adaptar esta nova
tecnologia às máquinas já existentes no
mercado, dispensando a onerosa troca de
equipamentos.
Apresentada na Expovending & OCS
2012, em parceria com a companhia
brasileira VE Global, a experiência de
compra, no entender de Carlos Militelli,
diretor da EPS Eventos (organizadora da
feira), será "completamente diferente".
"Para os empresários e comerciantes
que atuam com máquinas automáticas, as
oportunidades de negócio serão muito
maiores e mais so�sticadas. Estas
tecnologias de última geração vão
revolucionar todo o segmento de
vending", �naliza este responsável.
Intel leva tecnologia de última geração ao Vending brasileiro
47 / internacional / HostelVendingPortugal
internacional / HostelVendingPortugal
Novidades MEI
Os meios de pagamento, importante
segmento que compõe o mercado do
vending, não cessam de se desen-
volverem e diversi�carem.
Con�nados, no passado, a escassas
opções, os consumidores atuais tem à sua
disposição um vasto leque de possibi-
lidades ou alternativas para o pagamento
dos produtos solicitados.
Com a crescente procura por sistemas
de pagamento d ivers i�cados , os
fabricantes tiveram de desenvolver novas
tecnologias para estes sistemas.
Na próxima edição da Vending Paris, a
MEI, que ocupará o stand C082, irá
apresentar uma nova gama de produtos
inovadores, na qual se incluem a solução
eCash 5en1, um leitor de cartões bancá-
rios com as certi�cações EMV e PCI DSS, a
solução de telemetria Advanced 5000,
assim como a integração do seu sistema
de pagamento Mifare MEI Pay no seu
leitor de notas CashFlow 2000.
A primeira solução aceita qualquer
tipo de micropagamento para aplicações
de venda automática, seja através de
cartões de banda magnética como
cartões de chip, bem como com smart-
phones dotados de tecnologia NFC.
Todas estas novas soluções de
pagamento exigem um suporte de
telemetria, que a MEI desenvolveu no
Advanced 5000, o qual permitirá a
conexão entre a máquina vending e a
entidade bancária a que está associado o
operador. Depois de efetuada a cobrança,
o dispositivo procede à noti�cação do
banco do usuário.
Em relação aos leitores de notas, a
empresa irá exibir o CashFlow mei-pay
2000, solução que combina a tecnologia
Mifare do leitor de cartões contactless
MEI Pay com o leitor de notas CashFlow
2000.
na Vending Paris 2012
48 / internacional / HostelVendingPortugal
internacional / HostelVendingPortugal
Durante os dias 24, 25 e 26 de
outubro, todos os caminhos do Vending
europeu irão desaguar na capital francesa,
altura em que se desenrolará mais uma
edição da Vending Paris, um salão que
servirá de montra às últimas inovações no
mundo da distribuição automática.
Já con�rmada entre as empresas
presentes está a Bianchi Vending Group,
que, para este certame, reservou
novidades de monta em termos de
equipamentos e o prolongamento da
promoção da sua nova imagem.
Quem se deslocou à última edição da
Venditalia, em maio, já teve a oportunidade
de descobrir a nova comunicação que a
Bianchi vai implementar a partir de outubro
deste ano no seu parque de máquinas,
tendo sido, na altura, alvo de críticas muito
positivas.
A orientação futurista, baseada numa
combinação entre o preto e motivos
brilhantes verde-claro que pretendem
simbolizar o compromisso da companhia
para com as novas tecnologias, começou a
ser colocada no "terreno" no início de
setembro e prolongar-se-á nos meses
seguintes, alterando a imagem e o lema
com que as suas máquinas se apresentam
ao público.
De acordo com Pascale Cappelle,
Marketing Manager da Bianchi , os
visitantes que passarem pelo stand E047,
do Pavilhão 5.2 do Porte de Versailles,
poderão descobrir, para além da nova
imagem da companhia, a nova linha de
máquinas Vista, LEI700 Touch&Go e ainda
inovadores conceitos, de que a DUO é um
execelente exemplo.
Vista, a �exibilidade da modularidade
As novas máquinas refrigeradas de
espirais destinadas à dispensa de snacks,
pastelaria diversa, latas e garrafas de
bebidas, nas versões Vista M, Vista S e
Vista L, estão preparadas para operar em
diversos formatos 'slave', de acordo com as
necessidades de espaço e capacidade
requeridas pelos clientes.
O mais pequeno destes equipamentos,
o Vista L (com 105 de altura), está
preparado para ser instalado com
máquinas 'table-top Master' tais como a
BVM921, BVM931 ou a LEI200.
As duas outras máquinas desta
trindade, a Vista M (163 cm de altura) e a
Vista S (183 cm de altura), estão equipadas
de modo a manterem uma temperatura de
3º C nas duas prateleiras inferiores,
permitindo que produtos perecíveis, tais
como sandes, iogurtes e outros produtos
frescos, não percam qualidade.
Para além desta importante valência,
estes dispositivos podem trabalhar em
complemento com uma de duas outras
máquinas 'freestanding' (bebidas quentes
ou máquina de espirais com frente de
vidro), com apenas um sistema de
pagamento instalado na máquina 'master'.
Com porta p lana em a lumínio ,
iluminação LED, sensores de queda do
produto, função 'pull' em vez de 'pus' com
retorno lento para a extração do produto
em segurança, vidros duplos e nova
unidade de refrigeração classe A, estes
d i s p o s i t i v o s p r o m et e m t o r n a r a
distribuição de produtos via vending mais
apelativa e confortável.
No caso especí�co da Vista L, este
novo equipamento poderá, de igual modo,
operar em modo autónomo, devido à
incorporação de um novo módulo 'Master'
que acomoda todos os principais sistemas
de pagamento disponíveis no mercado,
bem como teclado alfa-numérico em aço
inoxidável, multiprotocolo eletrónico e ecrã
LCD de 7 polegadas (este último opcional).
LEI400 PP & LEI600 PP, renovação de
imagem
Desde o início do mês de outubro,
estes dois modelos começaram a ser
produzidos com um novo design e
integração de uma nova porta plana
(remoção das partes curvas na sua frente,
assim como na estação de dispensa da
chávena).
A nova porta abre um mar de
oportunidades na personalização das
máquinas, de uma forma mais simples e
efetiva. Para além desta mudança, as duas
máquinas passaram a estar habilitadas à
incorporação de um sistema de pagamento
por moedas a apenas 130 cm do solo,
tornando estes d ispos it ivos mais
acessíveis a pessoas com algum tipo de
incapacidade motora.
DUO, "Be the one"
A nova, única e inovadora máquina
para a dispensa múltipla de bebidas "dois
e m u m ". P a r t e m á q u i n a d e c a f é
expresso/bebidas quentes e parte
máquina de água fria, este dispositivo une
dois segmentos em amplo crescimento na
atualidade: Café e Água.
Re�ra-se que a DUO "concept by Vovo"
nasceu de uma parceria entre a Bianchi e a
Vovo, uma companhia especializada no
design de novos conceitos.
�Live the present with technologies of the future"
Bianchi Vending Group revela um mar de novidades em Paris
49 / internacional / HostelVendingPortugal
internacional / HostelVendingPortugal
Nos próximos dias 13 e 14 de
dezembro, o espaço do Thon Hotel Bristol
Stephanie, na cidade belga de Bruxelas,
irá acolher a nata do vending europeu
para mais uma assembleia-geral EVA
(Associação Europeia de Vending), enri-
quecida este ano com workshops sobre
uma estratégia europeia concertada para
a indústria do Vending até 2020.
A partir das 15 horas do dia 13 de
dezembro, 20 associações nacionais e as
mais de 70 companhias membros da
associação europeia irão sentar-se à
mesma mesa para discutir os assuntos
mais prementes do vending europeu.
Posteriormente, às 19 horas, o mítico
restaurante belga Chalet Robinson será
palco de um cocktail de receção a todos os
participantes, seguido de um jantar-
convívio que se prolongará até às 23
horas, fechando em grande este dia de
trabalho.
De modo a atender aos crescentes
pedidos para que a EVA lidere uma
campanha de promoção da imagem do
vending como canal de valor e, em
paralelo, do crescimento desta indústria, a
Associação Europeia de Vending levará a
cabo, no dia seguinte à sua assembleia,
uma série de debates sob o tema "A
European Strategy for Vending".
Depois do discurso de boas-vindas,
por Arnaud van Amerongen, presidente
da EVA, o dia 14 de dezembro iniciar-se-á,
às 9h15, com uma sessão introdutória
dedicada à apresentação dos resultados
do seu último estudo de mercado relativo
aos anos 2010 e 2011, baseados em
dados de mercado acumulados desde
2003, o que resulta num excelente ponto
de apoio na de�nição de um plano
estratégico para os próximos anos.
Após esta apresentação e uma
pequena pausa para café, os trabalhos
serão retomados com o seu ponto
principal: Como deverá o Vending ser
promovido junto dos consumidores,
governos e investidores, centralizando a
mensagem e fazendo melhor uso dos
recursos disponibilizados pela EVA?
Resumindo esta or ientação, a
associação pretenderá perceber, em
conjunto com os seus membros, qual o
caminho a percorrer pelo setor do Vending
até 2020.
Os interessados em participar nestes
eventos EVA (assembleia-geral +
workshops) têm até dia 4 de dezembro
para efetuarem o seu registo junto
daquela associação.
Vending 2020 , uma estratégia global
Assembleia-Geral EVA+Workshops 2012
Qual o caminho a percorrer pelo setor do Vending até 2020.
Com um PIB total estimado em
114,343 mil milhões de dólares e uma taxa
de crescimento anual na ordem dos 9,1%
(estimativas CEIC da Universidade Católica
de Angola), Angola, com os seus quase 19
milhões de habitantes, tem recuperado a
um ritmo impressionante desde o �m da
guerra civil em 1992.
Aproveitando este crescimento,
m u i t a s f o r a m a s e m p r e s a s e o s
empreendedores portugueses que se
lançaram à conquista do mercado
angolano, sendo que o setor de venda
automática não foi exceção.
Ao longo deste art igo , i remos
debruçar-nos sobre as vicissitudes e
potencialidades no domínio especí�co do
setor da venda automática, contando, para
isso, com a colaboração de Gualter Santos,
um empreendedor empresário português,
profundo conhecedor da realidade do
Vending angolano.
Apesar da ráp ida evo lução da
economia e da atratividade deste mercado
para a exploração de um negócio ligado à
venda automática, os empreendedores
têm de estar preparados para enfrentar
algumas di�culdades, nomeadamente as
relacionadas com a burocracia.
"As maiores di�culdades que senti
prenderam-se com o fato de ser exigido um
sócio de nacionalidade angolana e, em
termos burocráticos, com o fato de ser
requerida demasiada documentação,
levando, não raras vezes, a uma longa
demora na �nalização do processo",
explica Gualter Santos.
A estas di�culdades iniciais, outro dos
pontos que importa ter em consideração é
a ligação do público angolano com o
Vending e OCS. A este respeito, Gualter
Santos a�rma que Angola "em termos de
Vending é um mercado praticamente
inexistente, começando agora a dar os
seus primeiros passos, enquanto em
termos de O�ce Co�ee Service existe no
mercado angolano a AngoNabeiro,
d istr ibuidora da Delta e pr inc ipal
fornecedor deste tipo de produto".
Apesar desta "ausência", a distribuição
automática, no entender do nosso
interlocutor, é vista por alguns elementos
da sociedade angolana como uma mais
valia no seu dia-a-dia, enquanto para a
grande maioria é sinónimo de algo
completamente novo, o que di�culta a
utilização dos equipamentos, gerando, por
vezes, reações de verdadeira surpresa
quanto às capacidades da máquina. Mas,
de modo geral, todos encaram o Vending
como algo de positivo.
E q u i p a m e n t o s , P r o d u t o s e
Localizações
As idiossincrasias muito peculiares do
angolano, tais como o clima e as condições
estruturais dos seus espaços públicos,
poderão di�cultar as operações de uma
companhia de venda automática. Neste
sentido, torna-se essencial uma prepa-
ração cuidada dos equipamentos, com
especial enfoque no reforço e adaptação
d o s m e c a n i s m o s d e s e g u ra n ç a e
pagamento antes da sua colocação à
disposição do consumidor.
"O Vending público no mercado
angolano é uma realidade algo distante
devido a diversos fatores, nomeadamente
a falta de segurança, a inexistência de
moedas de valores superiores e má
qualidade das notas. Existe também um
mercado de rua muito ativo a preços
'condizentes' com a realidade do povo, pois
este ainda não se encontra preparado para
utilizar os equipamentos devido à falta de
conhecimento, formação e civismo", realça
Gualter Santos.
No campo dos produtos, a procura, tal
como em Portugal, varia consoante as
empresas e o tipo de público, "mas, de um
modo geral, as bebidas gasei�cadas,
sandes e batatas fritas são os produtos
mais apetecidos, enquanto o chocolate
quente faz as delícias entre as bebidas
quentes", frisou o sócio-gerente da
Angovending.
No domínio das empresas / orga-
nizações que usualmente mais requisitam
serviços de Vending em terr itór io
angolano, estão entidades que, de forma
análoga, já o fazem em Portugal, tais como
repartições públicas, empresas privadas e
zonas de acesso público, mas com uma
cambiante importante no caso das
empresas privadas: a nacionalidade.
Segundo o nosso interlocutor, a
maioria das empresas privadas que
requisitam serviços na área da venda
automática têm em comum o fato de
contarem nos seus quadros com um
número consideravelmente superior de
funcionários não angolanos.
Futuro do Vending em Angola�
Dentro do largo caminho a percorrer,
nas palavras deste responsável, torna-se
fundamental e necessário um maior �uxo
de informação junto da população, em
particular das camadas mais jovens, uma
maior diversidade de fornecedores e
produtos adequados a esta atividade, a
criação de novas moedas adaptadas ao
Vending e melhoramentos na segurança
pública, apenas para citar os mais
prementes.
"No meu entender, tudo irá depender
do rumo que o país tomar. O Vending tem
potencialidades de crescimento em
Angola, é uma realidade possível, mas, para
tal acontecer, muitos passos têm ainda de
ser dados", a�rma Gualter Santos.
VENDING EM ANGOLA
Vicissitudes e potencialidades
angola / HostelVendingPortugal
50 / angola / HostelVendingPortugal
www.jpvending.pt
Venda de café em pastilha 808 20 28 29
Colocação gratuitade Máquinas de café em Pastilha
CSS
Criado pela associação EcoGerminar,
entidade sem �ns lucrativos cuja missão
passa por gerar valor sustentável ao
património rural e natural através de
iniciativas de economia solidária, e
�nanciado em 80% pela Fundação EDP,
Programa EDP Barragens 2012, o selo de
certi�cação português CSS - Comércio
Solidário e Sustentável assenta na
promoção de um consumo consciente,
conso l idado numa est ratég ia de
comunicação que permita criar valor
social e ambiental à comercialização dos
p r o d u t o s a s s o c i a d o s , co m u m a
interessante vertente ligada à indústria
de venda automática.
Com um claro paralelo na certi�cação
internacional Fairtrade, a qual já serve de
suporte a inúmeros produtos desen-
volvidos para o Vending, dos quais o café
se apresenta como o seu mais destacado
representante, o selo português associa-
s e a o s m e s m o s p r i n c í p i o s , m a s
enquadrando-os apenas em circuitos
comerciais de proximidade, reduzindo,
deste modo, os intermediários e a pegada
de carbono na sua comercialização.
Tal como o selo Fairtrade, o CSS pro-
porciona aos produtores, comerciantes e
consumidores aderentes, uma série de
mais valias que vão desde fazerem parte
de um modelo que subscreve o desen-
volvimento sustentável e justo, passando
pelo aumento de vendas e margens de
lucro mais justas, criação de atividades
paralelas associadas (turismo e lazer) até
produtos com mais qual idade em
consonância com as caraterísticas dos
territórios em que se inserem.
Os requisitos de atribuição deste selo
baseiam-se na avaliação do impacto em
três dimensões especí�cas: económica,
ambiental e social. A estas, juntam-se a
obrigatoriedade de ser um produto
nacional, com, pelo menos, 75% de
recurso a fornecedores localizados num
raio não superior a 100km, permitir o
contacto direto com os consumidores
através de visitas ao local e aos modos de
produção e o cumprimento total dos
requisitos legais de produção e comer-
cialização.
Após o processo de candidatura (via
on-line ou presencial), avaliação inicial e
posterior decisão, a empresa, em caso de
aprovação, é obrigada a participar num
curso de 7 horas, onde serão esclarecidas
todas as etapas e requisitos de atribuição
do selo CSS. Passado um mês, é agendada
a auditoria CSS, para avaliação dos
requisitos e veri�cação das suas
evidências, sendo que, no caso de
aprovação �nal, é selado um contrato de
compromisso que permitirá a utilização do
selo CSS pela empresa durante um ano.
No caso especí�co do canal de venda
automática, os responsáveis por este
projeto efetuaram uma candidatura junto
da EDP Solidária no intuito de criarem uma
rede de mercearias e postos de Vending
CSS, de modo a aproximar os produtos
com esta certi�cação aos consumidores,
aproveitando a especial vocação pública
deste canal de distribuição.
Neste domínio, este projeto coloca à
disposição dos fabricantes e operadores
de Vending a rede 'SOU CSS', uma
estrutura integrada de comércio ,
sinónimo de que as empresas aderentes
comercializam produtos e subscrevem os
objetivos deste selo de valor acrescen-
tado.
certificacao / HostelVendingPortugal, ~
O selo de certi�cação português
Entre os produtos já comercializados, destacam-se os queijos, enchidos, vinhos e licores, azeites, ervas aromáticas & medicinais, mel & compotas, pão & bolos e artesanato variado, entre muitos outros.
52 / certificacao / HostelVendingPortugal,~
��Pensar globalmente, agir
localmente, um lema a que esta nova
ferramenta de certi�cação pretende dar um mais profundo
signi�cado�.
53 / feiras / HostelVendingPortugal
feiras / HostelVendingPortugal
A ExpoSalão - Centro de Exposições
da Batalha promove, entre os dias 12 e 15
de outubro, uma nova edição da Vending -
Feira de Máquinas de Venda Automática,
que irá reunir os principais agentes do
setor.
Este importante evento direcionado
ao mercado nacional de distribuição
automática partilhará o espaço de
exposições com as feiras BarHotel (Salão
Pro�ssional de Maquinaria, Equipa-
mentos, Mobiliário, Produtos e Serviços
para Hotelaria, Restauração, Alimentação,
Bebidas e Catering), ExpoAlimenta (Salão
Pro�ssional de Equipamento, Alimenta-
ção, Bebidas e Catering) e ExpoCarne
(Salão Pro�ssional de Máquinas e
Equipamentos para a Indústria da Carne e
Logística), dedicadas, em especial, aos
setores da hotelaria e alimentação.
A realização simultânea dos quatro
certames irá permitir explorar interes-
santes e profícuas sinergias e contactos
negociais entre os expositores e
visitantes, reforçando a a�uência e
diversidade do público presente.
Em termos dos pro�ssionais do setor
da distribuição automática, marcarão
presença fabricantes, distribuidores,
i m p o r t a d o r e s , e x p o r t a d o r e s ,
fornecedores de equipamentos e
consumíveis, empresas de acessórios e
serviços, entre outras.
Nos quatro dias de duração, as
empresas expositoras aproveitarão a
oportunidade para dar a conhecer as suas
mais recentes novidades.
"A participação neste evento é uma
excelente oportunidade para as empresas
apresentarem as novidades, estabelecer
novos contactos, reforçar relações
comerc ia is , medir o mercado e a
concorrência, fortalecer a imagem da
empresa e concretizar negócios", refere
José Frazão, promotor do evento.
"O vasto público pro�ssional que
acede ao evento proporc iona um
excelente custo por contacto e uma
garantia de retorno para o investimento",
concluiu ele.
Depois do sucesso da edição de
2010, que acolheu 130 empresas
expositoras e cerca de 25.600 visitantes,
a organização, para este ano, embora
pretenda manter o mesmo número, opta
por uma aposta mais qualitativa e
pro�ssional, tendo, neste sentido,
procedido à disposição dos diversos
stands por forma a torná-los verdadeiras
salas de reuniões, onde haja a privacidade
necessária para realizar potenciais
contactos ou acordos negociais.
ExpoSalão Batalha
Acolhe Vending 2012
É uma excelente oportunidade para as empresas apresentarem as novidades, estabelecer novos contactos e reforçar relações comerciais,
Expovending & OCS 2012 Latin America
No ano em que completou uma década a servir de palco de excelência ao que de melhor se faz no setor da venda automática no Brasil, o certame saldou-se por um êxito sem precedentes a todos os níveis.
A 10ª edição da maior feira brasileira
dedicada ao mercado do Vending e O�ce
Co�ee Service fechou as suas portas no
passado dia 9 de agosto, no Palácio de
Convenções Anhembi, em São Paulo, com um
novo recorde de visitantes, expositores e
volume de negócios.
Contando com a presença de mais de 2.500
empresários e executivos e 49 empresas
expositoras, a feira brasileira foi, na opinião da
organização, uma edição histórica, quer pela
a�uência de público, quer pelo volume de
negócios registado (45% superior ao registado
em 2011).
N u m m e rc a d o e m fo r t e ex p a n s ã o
(crescimento de 20% por ano), algumas das
maiores empresas mundiais do setor do
Vending não quiseram deixar passar em claro
este importante pólo de negócios sul-
americano, tal como as fotos que vos deixamos
documentam.
54 / feiras / HostelVendingPortugal
feiras / HostelVendingPortugal
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feiras / HostelVendingPortugal
HOSTELCO 2012 � Salão Internacional do Equipamento para aRestauração, Hotelaria e Coletividades
feiras / HostelVendingPortugal
56 / feiras / HostelVendingPortugal
��Um novo fulgor ao mercado ��
Consideradas importantes focos de
dinamização económica, as feiras de
negócios há muito que conquistaram um
espaço de relevo dentro do setor do
Vending. Todos os anos, são inúmeros os
eventos desta natureza que se sucedem
por toda a Europa, com principal destaque
para a Vendibérica, Venditalia, Vending
Paris, Eu'Vend, Alimentaria e a Hostelco.
A H o s t e l c o - S a l ã o
Internacional do Equipamento
para a Restauração, Hotelaria e
Coletividades, que celebra este
mês a sua 16.ª edição, mais
precisamente entre os dias 17 e
21, no Recinto Gran Via, tem
previsto um vasto conjunto de
interessantes atividades para
atrair os visitantes.
Mais do que uma mera
ex p o s i ç ã o co m e rc i a l , e st e
certame, oportunidade única para
conhecer as mais recentes novidades e
tendências relacionadas com equipa-
mentos e maquinaria para a hotelaria, será
o palco de rubricas de acentuado interesse.
Como é norma em eventos desta
natureza, e com a �nalidade de impulsionar
os setores intervenientes, irá acolher
diferentes conferências e mesas redondas
que visarão analisar os desa�os que a
hotelaria enfrenta e as oportunidades de
negócio que existem no panorama
mundial.
JORNADAS SOBRE MERCADOS
EXTERIORES
Neste sent ido, i rá acolher as
"Jornadas sobre Mercados Exteriores", com
o intuito de conhecer a situação atual e as
possibilidades de negócios, assim como
analisar as dinâmicas, oportunidades e
tendências existentes nos mercados com
maior peso nesta área.
Paralelamente, o certame irá acolher
outras iniciativas de relevo, nomea-
damente: a primeira edição do 'Hospitality
Wor ld Congress ', que reun i rá , em
Barcelona, nos dias 17 e 18 de outubro,
mais de 60 destacados pro�ssionais
internacionais deste ramo; a segunda
edição dos Prémio Hostelco, que irá
distinguir as empresas que mais apostam
na inovação; o Grande Fórum de Contrato,
que assegurará a presença de arquitetos e
desenhadores de interiores; o Grande
Fórum do Bem-estar; e, em colaboração
com a Federação Espanhola de Hotelaria, o
G ra n d e Fó r u m d e Re s t a u ra ç ã o e
Coletividades.
HOSPITALITY WORLD CONGRESS
Com a abertura a �car sob a respon-
sabilidade de Michael Nowlis, diretor do
programa executivo da London Business
School, o referido Congresso, com o intuito
d e p r o m o v e r a d i v u l g a ç ã o d o
conhecimento no setor, incluirá os
seguintes cinco blocos de conferências:
1 - "Novos caminhos para a e�ciência e a
rentabilidade hoteleira";
2 � �Expansão e Internacionalização -
Aonde havemos de ir?";
3 - "As pessoas e a mudança: a nova
inteligência do êxito";
4 � �A comercialização e o marketing, numa
transformação total";
5 � �O conceito Spa, linha de negócio
rentável nos hotéis�.
Este fórum de re�exão, para além de
examinar os paradigmas que estão a
transformar a indústria, irá fomentar a
interação entre os pro�ssionais presentes
e facilitar o progresso concertado do setor.
4 ÁREAS FUNDAMENTAIS
Para além disto, o evento organizado
pela Fira Barcelona, irá reunir quatro
g ra n d e s á re a s - c h ave ( Á re a C afé ,
ExpoLimp, Food-service e Wellness), com a
importante vantagem de tudo decorrer
num único e moderno espaço
de exposições.
Depois do anterior sucesso
alcançado, o Fórum Café irá ser
responsável novamente por
o rg a n i z a r a s at i v i d a d e s
integradas na 'Área Café',
tendo por objetivo difundir a
cultura do café entre os
pro�ssionais e o público em
geral. Está agendado um plano
de atividades para entre os
dias 17 e 21, com principal destaque para
a s d e g u s t a çõ e s d e c a fé , p ro v a s
comparativas, conferências, demons-
trações baristas e a Grande Final do
Campeonato Ibérico de Baristas.
PLAN VIP BUYER
Entre os principais destaques da
feira, estará também a iniciativa de
networking "Plan Vip Buyer", que consiste
em contactar com os pro�ssionais que
detenham maior potencial de compra,
como é o caso de empresários, diretores de
compras ou cargos com elevado poder
decisório, providenciando-lhes uma
atenção personalizada de acordo com o seu
per�l e objetivos.
Em termos mais concretos, ser-
-lhes-á oferecida, entre outras coisas, uma
agenda de encontros ou reuniões B2B com
os expositores da feira.
58 / feiras / HostelVendingPortugal
feiras / HostelVendingPortugal
Sempre que se fa la de fei ras
direcionadas ao vending, é incontornável
a referência à Vending Paris, considerada
o maior certame dedicado à venda
automática realizado em território
francês.
Marcada para os dias 24 a 26 de
outubro, este evento irá realizar-se no
Porte de Versailles (Paris), concretamente
no pavilhão 5.2, estando con�rmada, até
ao momento, a presença de destacadas
empresas do setor, com especia l
destaque para a Rheavendors, Coges,
Bravilor, Azkoyen, Vendin, Waterlogic,
Siela�, Ristora, Saeco, SandenVendo,
Nestlé, Mei e Jofemar, entre outras.
Realizado de dois em dois anos, este
encontro de pro�ssionais do setor
assegura a quem nele participa uma
oportunidade única de estabelecer
contatos com possíveis parceiros de
negócios.
Com expetativas bastante elevadas,
a Reed Exhibions, entidade organizadora,
espera superar os valores relativos à
presença de visitantes e expositores na
edição transata, a qual registou uma
a�uência de mais de 10 mil visitantes
p ro�ss iona is e de cerca de 200
expositores, sendo que 30% eram
oriundos do estrangeiro.
Com o propósito de atrair o público
visitante, a organização tem preparado
um vasto conjunto de interessantes
atividades, das quais se destacam a
'Vending Canteen' e o 'International
Business Day'.
VENDING CANTEEN
A 'Vending Canteen', novidade lança-
da em 2010, irá servir de cenário aos mais
recentes desenvolvimentos, inovações e
tendências em termos de alimentos e
bebidas. Em complemento, irá também
demonstrar como o Vending se tornou
numa parte integrante do quotidiano das
pessoas. A este respeito, Corinne
Ménégaux, diretora da Vending Paris
2012, sublinha que "As máquinas de
venda automática estão a tornar-se, cada
vez mais, uma parte essencial das nossas
vidas, cujos padrões de consumo atuais
obrigam a um serviço 24 horas por dia, 7
dias por semana".
Segundo pesquisas efetuadas, a
busca crescente por produtos de consumo
instantâneo e o reforço de um estilo de
vida on-the-run explicam, em boa medida,
a forte propensão para a ingestão de
alguns dos produtos comercializados
através da distribuição automática.
Depois do estrondoso sucesso alcançado
na sua estreia, a segunda edição desta
iniciativa, com duração prevista para os
t rê s d i a s d o c e r t a m e , i n c l u i rá a
apresentação e análise de cinco casos
distintos, repletos de referências várias a
exemplos práticos, respeitantes à
aplicação dos dispositivos de vending às
mais variadas circunstâncias e locais.
Com uma oferta mais versátil e
�exível, as máquinas de venda já
oferecem aos consumidores produtos da
mais distinta natureza (alimentar e não
alimentar), conseguindo, assim, dar a
resposta mais adequada à evolução dos
modos e tendências de consumo. Como
refere a mesma responsável , "As
máquinas de produtos não alimentares
são uma excelente oportunidade, mesmo
para quem se encontra numa fase inicial
de um negócio de vending".
INTERNATIONAL BUSINESS DAY
Durante o 'International Business
Day', a realizar no último dia de feira, a
organização conta que o volume de
contatos comerc ia is e encontros
empresariais aumente. Nesta atividade,
cujo programa irá integrar um conjunto
signi�cativo de palestras orientadas por
especialistas de destacadas associações
europeias de vending, os pro�ssionais
presentes terão a oportunidade de obter
uma visão alargada acerca do panorama
internacional da indústria de Vending.
D e n at u re z a e m i n e nt e m e nt e
formativa, os painéis de conferências
'Journée Gestionnaires' (dia 24 de
outubro) e 'Journée Décideurs' (dia 25 de
outubro) serão, de igual modo, um
importante destaque na programação da
Vending Paris 2012.
Com forte vocação internacional, este
evento deseja fortalecer a sua dimensão
cosmopolita e integradora, captando um
maior número de visitantes estrangeiros.
Vending Paris 2012
Este evento estámarcado para os dias 24 a 26 de outubro, no Porte de Versailles
59 / feiras / HostelVendingPortugal
feiras / HostelVendingPortugal
Estando próximo o �nal do ano, são já
conhecidas muitas das feiras de negócios
que irão pontuar o calendário de eventos
previsto para 2013.
Um dos certames que teremos em
2013, e que irá realizar-se em Portugal,
n a s i n s t a l a ç õ e s d a F I L - F e i r a
I nt e r n a c i o n a l d e L i s b o a , s e rá a
Alimentaria&Horexpo Lisboa - Salão
Internacional da Alimentação, Hotelaria e
Tecnologia para a Indústria Alimentar, que
irá apresentar soluções diversas para a
i n d ú st r i a a l i m e nt a r , h ot e l a r i a e
distribuição em Portugal.
"OS INGREDIENTES CERTOS PARA
GRANDES NEGÓCIOS"
Com data marcada para entre os dias
14 e 17 de abril do próximo ano, a 12.ª
edição da Alimentaria porá o enfoque na
vertente internacional, pretendendo
tornar-se na plataforma de negócios
direcionada para os mercados de língua
o�cial portuguesa. Segundo informação
divulgada pela organização, este evento,
subordinado ao mote "Os Ingredientes
certos para grandes negócios", pretende
"ser a ponte de ligação comercial entre os
países europeus e o mercado de
in�uência portuguesa, constituindo uma
excelente porta de entrada para um
mercado de 250 milhões de consumi-
dores a falar português".
Não se resumindo à estrita compo-
nente expositiva, irá abranger um
interessante programa de rubricas
paralelas, como conferências, mesas
redondas, demonstrações e encontros
empresariais, destacando-se o 'Hosted
Buyers' ( i rá promover a vinda de
compradores e o agendamento de
reuniões B2B com pro�ssionais de outros
países, o 'Clube Portugal Exportador' (irá
apoiar as empresas no seu processo de
diversi�cação e penetração em mercados
internacionais) e o 'Espaço Premium' (será
dedicado à dinamização do networking
setorial). Adicionalmente, estarão à
disposição dos pro�ssionais as 'Jornadas
Técnicas', a zona 'Novos Produtos -
Innoval' e o Fórum da Internacionalização
do Setor Alimentar.
TRÊS SALÕES NUM SÓ ESPAÇO
Com base num esquema tripartido,
esta feira, para a qual são esperados mais
de 800 empresas expositoras e cerca de
3 0 m i l v i s i t a nt e s , a g r u p a rá , e m
s i m u l t â n e o , t r ê s d i s t i n t o s m a s
complementares salões (Alimentaria
Lisboa, a Horexpo e a Tecnoalimentaria),
com a particularidade de todas elas se
realizarem num único espaço.
Organizada conjuntamente pela
Alimentaria Exhibitions e Feira Inter-
nacional de Lisboa, proporcionará a todos
os visitantes a oportunidade única de
conhecerem novos mercados, novos
canais de distribuição, promover relações
comerciais, identi�car novos clientes e
manter contatos negociais.
No espaço 'Alimentaria', estará reuni-
da uma vasta e diversi�cada oferta de
bebidas e alimentos, com destaque para
os produtos biológicos, pré-cozinhados,
alimentos funcionais, produtos de
confeitaria, bolachas, guloseimas,
delicatessen e um conjunto de bebidas
com e sem álcool.
Na 'Horexpo - Salão Internacional da
Hotelaria e Restauração', estarão em
exibição máquinas de venda automática,
máquinas de café e s istemas de
puri�cação de água. Vocacionado para
fabricantes, distribuidores e empresas
exportadoras e importadoras, espera, em
termos de per�l do pro�ssional, uma
ampla a�uência de operadores de
vending e diretores de hotel, para além de
muitos outros.
Por último, a 'Tecnoalimentaria' será o
cenário ideal para a exposição da mais
completa oferta de tecnologias e
equipamentos para a indústr ia e
distribuição alimentar, que permitirão dar
uma resposta mais e�caz a todas
necessidades tecnológicas vigentes ao
nível dos ingredientes, manipulação,
transformação, embalagem e distribuição
comercial.
Com um programa tão rico e variado,
este evento prova ser a mais interna-
c i o n a l ex p o s i ç ã o d e p ro d u to s e
equipamentos, bem como a maior
plataforma de negócios e contatos
pro�ss iona is para os setores da
alimentação, distribuição e hotelaria em
Portugal.
Alimentaria & Horexpo Lisboa 2013
Lisboa, de 14 a 17 de Abril
Alimentaria e Horexpo Lisboa 2013promete ��ação facilitadora de relações comerciaistanto no âmbito nacional como internacional.��
produtosprodutos / hostelvending
60 / produtos / HostelVendingPortugal
A Vendin, importante fabricante de
produtos destinados a máquinas de
bebidas quentes, reservou para este
outono algumas novidades intere-
ssantes.
Entre as mais signi�cativas, o desta-
que vai para a sua nova gama de
cappuccinos com sabores, que inclui
baunilha, caramelo e avelãs.
Uma das principais particularidades
destes produtos é que não carecem de
mistura, estando, assim, aptos para
qua lquer categor ia de máquinas
automáticas, sejam elas máquinas com
grupos de frio ou quente. A presença,
sabor e boa dosagem fazem de si uma
alternativa adicional entre os produtos
habituais, como o café com leite ou cacau.
Totalmente comprometida com a
diversi�cação e inovação, a Vendin, que
está, neste momento, a ultimar os
preparativos para a sua participação na
próxima edição da Vending Paris,
irá, de igual modo, reforçar a
aposta nos batidos
frios e quentes,
ampliando a sua
gama de sabores.
Em fase de lançamento pela Greenimpact no mercado
português, esta nova fonte de água POU (Point-of-Use) é um
inovador equipamento de produção e dispensa de água que utiliza
a mais recente e so�sticada tecnologia de osmose reversa.
Desenhada com um único objetivo em mente, a produção da
maior quantidade de água de grande qualidade com o menor
dispêndio de eletricidade possível, a M2W (machine2water) vem
equipada com um sistema especial de refrigeração de alta
e�ciência que recolhe a humidade presente no ar, condensa-o e
transforma-o em água.
Para que a sua produção seja maximizada, a M2W deverá
operar com um grau de humidade de 60% e temperaturas entre
23ºC e 29ºC, podendo, no entanto, atuar com 35% de humidade
relativa e 8ºC de temperatura.
Na entrada de ar está situado um �ltro anti-estático pelo qual o
ar passa antes de ser condensado e transformado em água, de
modo a prevenir a entrada de pequenas partículas de sujidade no
equipamento.
Em seguida, a água passa
por um �ltro de carvão situado
no recetáculo para a água
condensada, o qual remove
compostos de cloro, sabores e
odores, sendo, posteriormente,
reencaminhada para uma série
de novos �ltros de carvão ativado com tratamento a prata, que
remove o chumbo e o possível cloro ainda presente.
Após estas ações, a água passa pela membrana de osmose
reversa, altura em que é puri�cada de quaisquer contaminantes
químicos, metais pesados ou pesticidas, sendo este processo
sublimado por um tratamento de desinfeção por radiação ultra-
violeta que destruirá bactérias e vírus ainda resistentes.
No �nal, um �ltro mineralisador repõe na água os minerais
essenciais ao corpo humano, tais como o cálcio, magnésio, sódio e
potássio.
Vendin anuncia novidades
Nova M2W promete revolucionar dispensa de água
Nova gama de cappuccinos com sabores
pág 61 3 produtos citex Gm Coca cola
61 / produtos / HostelVendingPortugal
A empresa espanhola de equipa-
mentos para Vending e Hotelaria, GM
Vending, lançou no mercado a sua nova
linha de negócio 'Kiosko Self Service' sob
a marca KSS.
Este equipamento traduz-se numa
nova plataforma de serviços de compra e
venda em que podem coexistir diversos
tipos de aplicações, tais como venda de
senhas de alimentação para hotelaria,
carregamento de telemóveis, venda de
bilhetes, gestão de conteúdos publici-
tários, entre outros.
A sua utilização é simples, bastando
ao cliente selecionar a sua opção no ecrã
táctil do dispositivo e esperar pela saída
do ticket comprovativo da transação.
Equ ipados de o r igem com os
softwares para hotelaria, carregamento
de telemóveis e gestão de publicidade, os
novos KSS da GM Vending estão
disponíveis em três versões diferentes,
consoante o sistema de pagamento que
tenha incorporado: KSS/3 Cash (moedas e
notas); KSS/3 Cash & Credit (numerário e
cartões de crédito); e a KSS/3Credit
(somente cartões de crédito).
Para além destas valências, o novo
quiosque Self-Service foi ainda preparado
para incluir outros periféricos que
adicionem mais serviços, tais como leitor
de bilhetes de banda magnética/chip para
a validação e leitura de cartões de
�delização e leitor de código de barras
para a val idação da entrada num
determinado local ou o pagamento de um
serviço.
Em complemento, o novo quiosque
vem com conexão Ethernet de série,
estando ainda habilitado a incluir outros
modelos de conexão, como é o caso das
ligações Wi-Fi.
As novas tecnologias de interface e comunicação vieram para
�car na indústria de vending. Prova disso são as novas máquinas de
venda automática que estão em fase de lançamento pela Coca-
Cola.
Esta nova geração de equipamentos vem equipada com
processadores Intel Core i7, que colocam de lado os tradicionais
botões de seleção, passando toda a "ação" a ser realizada através
de um ecrã 'touch' de 46 polegadas.
Para além do ecrã, as novas máquinas da Coca-Cola, produzidas
em parceria com a Intel, vêm ainda com câmara incorporada de
1080 pixeis que captam imagens do consumidor no momento da
compra, retirando daí importantes informações sobre o per�l de
consumo nos locais onde estão colocadas.
A integração de um grande display não só se torna numa
interessante ferramenta interativa como poderá, de igual modo,
a�rmar-se como uma excelente plataforma publicitária.
Em complemento, os novos equipamentos trazem ainda
conetividade Wi-Fi, leitor de códigos QR, microfone, NFC e
moedeiro, bem como uma cabine que permite ao consumidor tirar
fotos com o recém adquirido produto e enviá-la a um amigo através
de uma qualquer rede social.
Novas máquinasCoca-Cola
produtos / HostelVendingPortugal
Novo quiosque self-service
produtosprodutos / hostelvending
62 / produtos / HostelVendingPortugal
A espanhola Madrid Fas Machine,
distribuidor exclusivo da Fas Itália para o
mercado de venda automática peninsular,
está em fase de lançamento da nova
máquina de comida quente 'Just Now' desta
companhia italiana, especialista no
d e s e n v o l v i m e n t o e p r o d u ç ã o d e
equipamentos para Vending.
Equipada com um forno micro-ondas de
1000 watts tecnologicamente avançado,
permite aquecer qualquer alimento
embalado num tempo estimado entre 10 e
20 segundos.
Ideal para servir de complemento a um
serviço de pequeno-almoço, posicionáveis
ao lado de uma máquina de bebidas
quentes em modo 'slave', a nova 'Just Now'
opera como uma normal máquina de
vending em espirais mas com o enfoque em
produtos alimentares aquecidos.
Lançado no nosso país com o intuito de
entrar em força no segmento da alimen-
tação em lojas 24 horas, este novo
equipamento pretende dar resposta aos
novos hábitos de consumo dos usuários e a
pedidos especí�cos que possam surgir para
espaços como hospitais, universidades e
similares.
Equipada com micro-ondas,aquece os alimentosem 20 segundos.
'Just Now' chega a Portugal
Cash�ow MEI-PAY em Portugal
A MEI, através da ENA Portugal,
distribuidora o�cial da marca no nosso
país, está em fase de lançamento do
s istema de pagamento integrado
Cash�ow MEI-PAY, especialmente
desenhado para aplicações de Vending e
que se adapta aos requisitos de qualquer
aplicação.
Baseado na tecnologia MIFARE, a
qual, pelas suas próprias caraterísticas,
proporciona a �exibilidade necessária
para responder às distintas exigências
dos clientes, o novo produto aporta
benefícios �nanceiros e operativos de
monta para os pro�ssionais de Vending.
De igual modo, esta tecnologia
também oferece todos os benefícios de
uma solução 'contactless' cuja �abilidade
é assegurada pela inexistência de partes
móveis, o que reduz de forma signi�cativa
as avarias mecânicas, aumentando a
rentabilidade e baixando os custos de
manutenção.
Para além destas caraterísticas, o
novo Cash�ow MEI-PAY é constituído por
dois tipos de leitores (Cash�ow MEI-PAY
MDB e Cash�ow MEI-PAY Master) que, em
consonância com o tipo de sistema de
pagamento integrado na máquina de
vending, abre portas a uma série de novas
valências.
No caso do Cash�ow MEI-PAY MDB,
este leitor permite a recarga dos cartões
na máquina e a possibi l idade de
programar dois preços, estando ainda
habilitado a operar em conjunto com os
moedeiros de troco CF690 e CF7900 para
pagamentos com dinheiro, cartão ou como
solução de pagamento independente,
sem dinheiro.
Para máquinas sem moedeiro de troco
e para aplicações de pagamento 'cashless'
autónomas, o novo Cash�ow MEI-PAY
incorpora o leitor Cash�ow MEI-PAY
Master compatível com os interfaces
Executivo e Paralelo, utilizados, por
exemplo, nas máquinas de café do
segmento O�ce.
pág 61 3 produtos citex Gm Coca cola
63 / maquinas / HostelVendingPortugal
O que é que têm em comum produtos como sapatos, artigos de
higiene pessoal, snacks, bebidas e ferramentas? O fato de todos
eles estarem disponíveis, atualmente, em máquinas de venda
automática!
Vários são os produtos que têm inspirado, nos últimos anos, o
desenvolvimento de novos equipamentos de vending.
Com um horário amplo, custos diminutos com o pessoal e
ocupação e�ciente do espaço, a máquina Bike Dispenser reúne
aquilo que são as vantagens inerentes ao setor da distribuição
automática.
Concebido por uma empresa holandesa, este dispensador de
bicicletas foi um dos vencedores de uma das edições do 'Spark
Design & Architecture Awards'.
Excelentes alternativas aos transportes motorizados, as
bicicletas são uma boa maneira de as pessoas se deslocarem pela
cidade, evitando gastos desnecessários em combustível e o
incómodo dos habituais congestionamentos no trânsito.
Para além disto, os benefícios ecológicos da sua utilização são
incomparáveis.
Disponível em três modelos, o sistema automático possui uma
capacidade de armazenagem que varia entre as 30, 50 e 100
bicicletas, equipadas com chips RFID para mantê-las sob controlo.
Para obter a bicicleta, os usuários utilizam um cartão de pagamento
eletrónico contendo os seus dados de identi�cação. Todo o
processo de requisição e devolução das bic ic letas é
completamente automático.
Ideais para localizações de forte tráfego, as bicicletas poderão
tornar-se num método de deslocação de eleição, permitindo
exercitar o físico e não causando quaisquer emissões de gases
poluentes.
Numa busca constante de inovação, o
vending surpreende-nos, hoje, por uma
oferta de produtos �exível e variada.
Neste sentido, a marca de jeans
Closed, fundada em 1978, criou as
máquinas Original X-Pocket Jeans Closed
para a comercialização dos seus famosos
jeans, colocando-as em aeroportos e
estações ferroviárias para que os
viajantes possam comprar calças novas,
tudo isto sem ter de se deslocarem ao
exterior. Nada melhor do que ter um par
de calças substituto ali tão próximo para
resolver imprevistos desagradáveis.
Sarah Jessica Parker e Katie Holmes
são algumas das personalidades que
usam esta marca.
Baseado no conceito 'on the go', esta
máquina é a solução que melhor se
adapta aos ritmos agitados do dia a dia,
d a n d o u m a re s p o st a i m e d i at a e
instantânea às necessidades dos
consumidores.
Para os amantes das artes Gra�ti, o vending já tem à
disposição uma solução adaptada às suas necessidades.
Com a Gra�omat, assim se designa este equipamento, é
possível a quem se exercita nesta arte urbana adquirir uma
variedade de artigos de que precisa, tais como marcadores, bonés,
luvas e máscaras de esqui.
Com esta opção, já não terá de passar pelo incómodo de �car
sem tinta durante a noite, quando todos os estabelecimentos
habilitados para a sua compra se encontram encerrados.
Disponível 24 horas por dia, esta máquina pode ser vista em
localizações de fácil aceso.
maquinas / HostelVendingPortugal
´
´
Bike Dispenser
Máquina 'Original
X-Pocket Jeans Closed'
Graffomat
O Mundo do Vending
O Mundo do Vendingnum só ponto...
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