¡hola chicos! empieza un nuevo proyecto: ¿y si viajamos?

Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

¡Hola chicos! Empieza un nuevo proyecto: ¿Y si viajamos? 1ª parada ¡QUE VIVA COLOMBIA! Para viajar de Porto Alegre a Colombia precisas el pasaporte, recuerda que eres menor de edad. Viajaremos en avión. Hablar de Colombia es hablar de baile, de selva, de mar… Tiene grandes ciudades, pero también una naturaleza muy variada con los Andes, la selva amazónica y las costas del Pacífico o del Caribe. Allí hay ciudades como Barranquilla y Cartagena, donde reina la cumbia, uno de los ritmos latinos más populares. Su origen posee una mezcla de tres culturas, principalmente indígena y negra africana y, en menor medida, española. Tierra de Carlos Vives, Juanes, Shakira, Maluma, J. Balvin. El 80 % de la población vive en Bogotá, la capital, y en Medellín. En Bogotá las calles no tienen nombre sino números. Se llaman “calles” cuando van de norte a sur y “carreras” cuando van de este a oeste. Sólo las avenidas tienen nombre. Las ciudades colombianas son muy dinámicas. La gente va en coche o en autobús. En Bogotá el “transmilenio” es un sistema de transportes que funciona como el metro, pero con autobuses. La Montaña de Monserrate bordea la ciudad y desde arriba, a 3152 metros, se puede ver todo Bogotá. Alrededor de la Plaza Bolívar hay edificios importantes como el Congreso de la República, la Catedral y el Ayuntamiento. En el Museo del Oro encuentras una variedad de objetos fabricados con oro y otros metales de la época precolombina. Los colombianos están muy orgullosos de Gabriel García Márquez, Premio Nobel de Literatura, y de Fernando Botero, pintor y escultor que exagera en el volumen de personas y objetos. Una comida típica es la bandeja paisa que incluye porotos (frijoles), arroz, carne molida, aguacate, huevo frito, plátano, tocino, chorizo, entre otros ingredientes. O el sancocho, sopa con yuca, plátano, papa y carnes. Y de postre, plátanos al horno rellenos con queso y mantequilla.

1) Relaciona 6 informaciones del texto con la fotografía correspondiente. 2) Vamos a hacer de cuenta que viajaste a Colombia. Cuenta sobre tu viaje (un

párrafo).

Más Colombia : https://www.youtube.com/watch?v=8kUU-DWOqmI

¡NOS VEMOS!

Professora: Ivonne Mogendorff Componente curricular: Língua Espanhola 90 Aluno(a): Turma: 91-92 Data: 26/06/2020 E-mail da professora: [email protected]


Tarefa 14 (9°ano): Parler des fêtes et des jours fériés

Em caso de dúvidas sobre esta ou sobre outra tarefa, entre em contato com a professora!

Material adaptado de: BOSQUET, Michèle. Pourquoi pas 1, Maison des langues, 2011.

Aluno(a): Turma: Data:

Professora: Gabriela Jacoby Componente curricular: Língua francesa 90 E-mail: [email protected] Enviar a tarefa para a professora preferencialmente até dia 26/06/2020.

Observe algumas festas comuns em países francófonos e responda: 1. Celebramos estas mesmas datas no Brasil? 2. Explique, em francês, o que você costuma fazer de especial/de diferente ou de comum/rotineiro nesses dias. Exemple: En septembre, il n’y a pas de rentrée au Brésil. Ici l’année scolaire commence en février ou en mars. / En mars, pour Pâques, je mange beaucoup de chocolat ! 3. Qual é a sua festa ou data especial preferida? Explique em português ou em francês.

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1 / 1

1. Match the words and pictures:

Boots

Coat

Dress

Hat

Jacket

Jeans

Overall

Shirt

Shoes

Shorts

Skirt

Suit

T-shirt

Trainers

Trousers

1. 2. 3.

4. 5. 6.

7. 8. 9.

10. 11. 12.

13. 14.

15.

2. Choose one of the verbs in the box and put it in the right form.

* be * wear * carry * have *

1. John's jeans ______________ blue and his T-shirt ______________ red.

2. Julia ______________ jeans and a T-shirt today.

3. Maria ______________ a red coat on and she ______________ some flowers.

4. Sarah's dress ______________ old but her shoes ______________ new.

5. Last year John's pants ______________ white. Now they ______________ grey.

6. ______________ this a new pair of jeans?

7. My favourite pyjamas _______________ dark green.


1.

Título ou conteúdo da tarefa: Citar modalidades esportivas, expressando suas habilidades e suas preferências.

IMPORTANTE: os alunos que não tiverem seus livros Magnet Neu A1 - Kursbuch e Arbeitsbuch - consigo podem me enviar mensagem no e-mail que encaminharei uma cópia em pdf do capítulo a ser trabalhado. Quem tiver acesso ao CD, pode também escutar os áudios correspondentes.

Depois de teres realizado as atividades na página 116 e 117 do Kursbuch na semana passada, faz agora as seguintes tarefas:

Arbeitsbuch Seite 90. No livro de exercícios, o número 1 pede que assinales as modalidades esportivas, conforme tuas habilidades (sei muito bem; sei mais ou menos; não sei de jeito nenhum). No exercício número 2, tens imagens de alguns objetos e roupas que precisas para praticar determinada modalidade. Além disso, deves escrever frases, dizendo o que queres (will) fazer e o que precisas (brauche) para isso. Faz, no mínimo, 4 frases seguindo o modelo.

Arbeitsbuch Seite 91. O número 3 apresenta lacunas que deves preencher com a conjugação dos verbos können e wollen (vê a tabela na página 125 do KB). No exercício 4, deves formular frases com as palavras, observando a ordem de colocação, e não esquecendo de conjugar os verbos können e wollen.

Beispiel:

Im Sommer kann ich am Nachmittag ins Schwimmbad gehen.

Am Wochenende wollen Marianne und Hans im Park Popcorn essen.

Atenção: Os verbos können e wollen são conjugados (como elemento número 2 na frase) e o outro verbo fica no infinitivo, sempre no final da frase. Lembras do exemplo “Darf ich auf die Toilette gehen?” É o mesmo tipo de frase. Boa sorte!

Aluno(a): Professora: Rosita Schmitz Componente curricular: Alemão Turma: 91/92 Data: 19/06/2020 E-mail da professora: [email protected]

Tarefa de estudos dirigidos a

distância

1.

Título ou conteúdo da tarefa: Modelo científico: a volta!

1. O

rientações para a realização da tarefa. Q

ueridx estudante. Esperam

os que esteja bem, em

casa e tomando todos os cuidados necessários. Leia atentam

ente os enunciados. Você terá duas sem

anas para fazer esta atividade. M

as é muito im

portante que responda as questões sem copiar de lugar algum

, pois precisamos saber o que efetivam

ente você conseguiu entender nestas 3 últim

as semanas. N

ão esqueça que você pode escrever e pedir ajuda por e-mail, caso tenha dificuldades.

2. Tarefa

A)

Lembra da tarefa da sem

ana 10 sobre modelo científico? V

ocê tinha que desenhar um ser vivo a partir de um

a descrição. Olhe o resultado!

Alu

no(a): Professores: R

osane, Ed

son, Ra

fael C

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onente curricula

r: Ciência

s Turm

a: D

ata

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ail.com

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15

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18

19

20


distância

A

gora, leia novamente a descrição que foi dada para o ser vivo e escolha qual dos desenhos você acha que foi a representação m

ais fiel. Justifique a sua escolha. a) P

arecia um anim

al quadrúpede; b) tinha orelhas peludas; c) sua pele cinza era lisa no corpo e peluda na cabeça e na longa cauda; d) tinha boca enorme

com dentes pontudos; e) quando ficou em

pé deu para ver sua barriga vermelha; f) o tam

anho da cabeça era desproporcional em relação ao corpo; g) seu

tamanho parecia com

o o de um chim

panzé adulto.

22

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28 29

30

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34

35

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38

39


distância

B) N

as tarefas das semanas 11, 12 e 13 você deve ter percebido que o m

odelo científico de átomo que foi apresentado foi o de um

a bolinha, mas existem

outras representações que trazem

mais detalhes de partes que com

põem o átom

o. Lembrando que

Pensando nessas questões, qual m

odelo de átomo você desenharia com

o a representação mais próxim

a da descrição abaixo? Desenhe o seu m

odelo da form

a mais com

pleta possível. Pode usar legendas se achar necessário.

Á

tomo é a m

enor partícula que compõe um

elemento quím

ico, composta pelo núcleo, onde estão prótons e nêutrons, e por elétrons que estão ao redor

do núcleo na mesm

a quantidade de prótons. C

) Leia novamente os textos das sem

anas 11, 12 e 13 e faça um resum

o com as suas palavras do que você entendeu.

D) D

iga para nós o que você achou das atividades das semanas 11, 12 e 13.

3. Materiais de consulta para realizar a tarefa: os textos “A

matéria é feita de átom

os” partes 1, 2 e 3. um

modelo científico pode ser um

a simplificação para descrever um

objeto, um conjunto de inform

ações ou um sistem

a mais com

plexo, mas que pode

representar este sistema de m

aneira didática para efeitos de estudo.

Tarefa de estudos dirigidos à distância

1.

Educação Física 14 – Esportes como práticas da cultura corporal Os discentes que estão de 1 a 15 na lista de chamada de sua turma devem realizar a tarefa e encaminhar ao professor Ivan ([email protected]), enquanto que os discentes que encontram-se de 16 a 30 na lista de chamada deverão realizar e encaminhar ao professor Daniel ([email protected]). Identificar a tarefa com o nome e turma. Para dar continuidade aos estudos do Futebol (de Campo e Futsal) selecionamos algumas imagens que ilustram alguns fundamentos e formas de jogar desses dois esportes. Também, para auxiliar a compreender as peculiaridades do Futebol e do Futsal sugerimos conversar com pessoas que acompanham esses esportes ou assistir jogos na TV ou internet. Observe atentamente as imagens e responda às questões no final da página.

1 2 3

4 5 6

7 8 9

Como se pode observar nas imagens, existem fundamentos que se aplicam tanto no Futsal como no Futebol, porém existem fundamentos e formas específicas de cada esporte. Sendo assim:

1- Cite os fundamentos técnicos que são comuns aos dois esportes. 2- Cite e explique os fundamentos que são específicos do Futsal e do Futebol. 3- Com base nas imagens 8 e 9, explique o posicionamento dos jogadores.

Aluno(a): Professores: Daniel Vasques e Ivan Livindo Componente curricular: Educação Física

Turma: 81, 82, 91 e 92 Data: 26/06/2020 E-mail dos professores: [email protected] [email protected]


[email protected].

Título ou conteúdo da tarefa: As veias abertas da América Latina

1. Orientações para a realização da tarefa; Leia um trecho do Prefácio do livro As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano. O título do livro refere-se as “veias” que eram abertas nas montanhas para extração de prata e ouro e que aparecem como feridas que nunca foram cicatrizadas.

“Segundo a voz de quem manda, os países do sul do mundo devem acreditar na liberdade do comércio (embora ela não exista), em honrar a dívida (embora ela seja desonrosa), em atrair investimentos (embora sejam indignos) e em entrar no mundo (embora pela porta de serviço)”. “Entrar no mundo: o mundo é o mercado. O mercado mundial onde se compram países. Nada de novo. A América Latina nasceu para obedecê-lo, quando o mercado mundial ainda não se chamava assim, e aos trancos e barrancos continuamos atados ao dever da obediência.” Essa triste rotina de séculos começou com o ouro e a prata, e seguiu com o açúcar, o tabaco, o guano, o salitre, o cobre, o estanho, a borracha, o cacau a banana, o café, o petróleo... O que nos deixaram esses esplendores? Nem herança, nem bonança. Jardins transformados em desertos, campos abandonados, montanhas esburacadas, águas estagnadas, longas caravanas de infelizes condenados à morte precoce e palácios vazios onde deambulam os fantasmas. Agora é a vez da soja transgênica, dos falsos bosques de celulose e do novo cardápio dos automóveis, que já não comem apenas petróleo ou gás, mas também milho e cana de açúcar de imensas plantações. Dar de comer aos carros é mais importante do que dar de comer às pessoas. [...]. “O passado é mudo ou continuamos surdos?”

Na imagem acima, indígenas Mapuche marcham em protesto contra a celebração do “Dia do Colombo”, em Santiago, Chile, em 2015. Além de protestarem contra a comemoração da chegada dos europeus na América, os Mapuche, maior grupo indígena do Chile, demandam a autonomia da região de Araucania, local onde vivem, aproximadamente, 200 mil mapuche.

2. Tarefa: Qual a relação entre os indígenas da imagem e o texto acima, escrito por Eduardo Galeano? Descreva as suas principais impressões acerca do texto do autor.

Aluno(a): Componente curricular: Estudos Latino americanos Professoes: Arlene Foletto e João Paulo Brubacher Turma: Data: 15/06 a 19/06 E-mail dos Professores: Os estudantes devem encaminhar a atividade conforme a sua turma: TURMA 91: [email protected] TURMA 92: [email protected]


[email protected].

Título ou conteúdo da tarefa: Climograma

1. Você deve se lembrar de como o planeta Terra se comporta em relação às estações do ano e a diferença de insolação em determinadas épocas do ano. Como demonstra a figura abaixo, quando é verão no Hemisfério Sul é inverno no Hemisfério Norte. No entanto, é importante lembrar que há uma faixa próxima à linha imaginária do Equador, na qual a temperatura se mantém constante ao longo do ano. Importante lembrar, também, que apenas 7% do território brasileiro se encontra no Hemisfério Norte, e que, portanto, tem temperatura praticamente constante ao longo do ano, modificando-se apenas a quantidade de chuva.

Os climogramas são gráficos utilizados para representar as variações climáticas de uma determinada região ao longo do ano. Além de serem úteis para entendermos as variações de elementos atmosféricos no decorrer do (tais como chuvas e temperaturas), eles servem para comparar as dinâmicas climáticas de diferentes localidades. Na página seguinte, seguem os climogramas das cidades de Porto Alegre e de Nova York.

Aluno(a): Professor(a): João Paulo Brubacher Componente curricular: Geografia Turma: 91 e 92 Data: 15/06 a 19/06 E-mail do/da professor(a): [email protected] [email protected]


Repare que a linha em azul representa a temperatura ao longo do ano, enquanto as barras em vermelho representam a chuva média do mês. Exemplo: Em Porto Alegre, no mês de julho (inverno no Hemisfério Sul), a chuva média é de 123 mm, enquanto a temperatura média é de 15ºC. Em Nova York, no mês de Julho (Verão no Hemisfério Norte), a temperatura média é de 25ºC e a chuva média é de 120 mm. 2. Atividade: Agora é a sua vez. Faça você mesmo o Climograma, com base nas tabelas abaixo. O mais indicado é que, para fazer essa tarefa, você faça no caderno ou em uma folha e mande uma foto.

Climograma da cidade de Paris (França) Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

Temperatura média (°C)

3.3 4.2 7.8 10.8 14.3 17.5 19.4 19.1 16.4 11.6 7.2 4.2

Chuva (mm) 54 46 50 44 58 56 53 51 56 57 58 54 Climograma da cidade de Joanesburgo (África do Sul)

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Temperatura média

(°C) 19.9 19.5 18.6 16 12.8 10 10.3 12.8 15.8 18.1 18.6 19.4

Chuva (mm) 139 108 91 62 21 9 7 8 28 74 118 125

Ex. Para auxiliar vocês, sigam os passos abaixo: 1º: O climograma será uma gráfico que terá, no eixo Y (ao lado esquerdo) os dados de

temperatura e no eixo X do (lado direito), os dados de precipitação (chuva). 2º: No eixo X, você colocará os meses do ano. 3º: A temperatura será marcada por uma linha e a chuva por barras, como você pode ver

abaixo, no exemplo da cidade de Joanesburgo:

2. Comparando os climogramas de Paris e de Joanesburgo, você conseguiria dizer em qual

Hemisfério as duas cidades se encontram apenas analisando o climograma? Os dados médios de chuva e temperatura eram o que vocês esperava?

3. Consulta na internet: Como fazer um Climograma: https://www.coladaweb.com/geografia/climograma

Tarefa de estudosdirigidos a distância

Atividade: Leia o texto atentamente, uma, duas, três vezes. Durante a segunda e a terceira

leituras anote todas as dúvidas que o texto suscitou. Procure resolver as dúvidas consultando

um dicionário de português, o livro didático de história ou outro meio acessível de pesquisa.

Por fim, escreva relatando as dúvidas que não conseguires sanar e envie para o professor por

e-mail. Na próxima semana serão encaminhadas atividades sobre a colonização italiana no

Rio Grande do Sul.

Imigração Italiana para o Rio Grande do Sul, século XIX

Texto organizado por Rivadávia P. Vieira Jr

A imigração italiana para o Brasil iniciou em 1870. A Itália, assim como a Alemanha,

só se tornou um país unificado territorialmente na década de 1870. Antes disso, a península

itálica era formada por diversos reinos independentes que, apesar de terem elementos

culturais próprios, possuíam uma origem étnica e lingüística comum. O processo de

unificação política do Estado italiano, assim como as mudanças sócio-econômicas originadas

pela revolução industrial foram os principais elementos que levaram esses imigrantes a virem

para o Brasil, saindo de uma condição social não muito favorável na Europa. A esperança de

construir riqueza nas Américas, fato tão propagandeado por representantes brasileiros e

autoridades locais na Itália, também foi um elemento motivador.

Apesar de a maior parte dos imigrantes italianos vindos para o Brasil terem ficado em

São Paulo, uma porção considerável deles veio para o Rio Grande do Sul. O principal motivo

que os trouxeram para cá foi a promessa de terras para a colonização. Outro fator que

motivou o Brasil a favorecer a vinda dos italianos foi o intuito de concretizar uma política de

branqueamento da população brasileira. A grande presença de negros, pardos e mestiços não

agradava a mentalidade racista da época. As terras destinadas aos italianos se localizavam na

encosta da serra (escarpa), pouco exploradas pelos portugueses devido ao seu relevo, a mata

fechada, e a presença de grupos indígenas, denominados genericamente como bugres.

Professor: Vanderlei Machado Componente curricular: História Aluno(a): Turma: Data: / /2020 E-mail do professor: [email protected]

Tarefa de estudosdirigidos a distância

As primeiras colônias italianas foram fundadas na região de Caxias do Sul, Bento

Gonçalves e Garibaldi, onde cada família imigrante recebeu um pequeno lote de terra. De

modo geral, os imigrantes passaram por muitas dificuldades, tendo que abrir picadas nas

encostas, derrubar a mata e expulsar os indígenas, e fazer tudo isso sem quase nenhum

auxílio do Estado e em condições precárias.

Os imigrantes europeus que vieram para o Rio Grande do Sul marcaram

profundamente a sociedade, a história e a cultura de nosso estado. Trouxeram muitos

elementos de sua cultura para o Brasil, elementos esses que se incorporaram em nossa

sociedade. A culinária gaúcha, por exemplo, é fortemente marcada pela herança alemã e

italiana.

Muitas festas do nosso estado têm origem na tradição européia, portuguesa, alemã,

italiana, entre outras, e foram trazidas pelos imigrantes, assim como músicas e danças

típicas. A arquitetura da região ocupada pelos imigrantes é fortemente marcada por

elementos alemães e italianos.

Referências - os textos sobre a colonização alemã e a colonização italiana no Rio Grande do Sul foram

baseados na seguinte bibliografia:

BOEIRA, N.; GOLIN, T. (Coord.) História Geral do Rio Grande do Sul. Império. Vol. 2. Passo Fundo: Méritos, 2006.

HUNSCHE, C. H. O biênio 1824/1825 da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul (Província de São Pedro). Porto Alegre: Ed. A Nação, 1975.

HUNSCHE, C.H. O ano 1826 da imigração e colonização alemã no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Metrópole, 1977.

KUHN, Fábio. Breve História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Leitura XXI, 2002.

PINHEIRO MACHADO, P. A política de colonização do Império. Porto alegre: UFRGS, 1999.

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora Mercado Aberto, 2002.

Para conhecer mais sobre a História do Rio Grande do Sul acesse, gratuitamente, as obras completas digitalizadas da Historiadora Sandra Jatahy Pesavento em:

http://ihgrgs.org.br/#SandraPesavento

Texto organizado por Rivadávia P. Vieira Jr, sob a orientação do prof. Vanderlei Machado.


Título ou conteúdo da tarefa: Atividade de IC Pixel 90

1. Orientações para a realização da tarefa. Prezadxs estudantes. Nossa atividade de Iniciação Científica desta quinzena vai ser uma continuação das atividades das duas semanas anteriores. Então, mantenha à mão as atividades das semanas 9 e 10 e das semanas 11 e 12. Como vocês devem ter percebido, estamos trabalhando com questões relacionadas à pesquisa. Vamos, aos poucos, buscando aprofundar os conhecimentos que são importantes para trabalharmos com a IC na escola. Bom trabalho para vocês!

2. Tarefa A) O nosso dia a dia é cheio de situações que podem nos inspirar: às vezes, são dificuldades ou incômodos (Como eu resolvo a goteira do meu quarto? Como eu arrumo meu roupeiro para não perder as coisas? Como meu bairro poderia ter menos poluição?); em outras vezes, são ideias criativas que surgem de repente, da observação da rotina (Como garantir que meu gato saia e entre em casa livremente? Como abrir e fechar portas, ou apertar botões de elevadores, sem se contaminar com o coronavírus?). Leia abaixo outros exemplos dessas situações em que a observação do cotidiano levou à busca de soluções e, portanto, produziu novos conhecimentos. As infecções causadas por bactérias estão entre os maiores problemas de saúde que a humanidade enfrenta. O médico inglês Alexander Fleming fez uma importante descoberta quando estudava a bactéria Staphylococcus aureus, a qual era responsável por causar infecções graves em ferimentos de soldados que lutaram na Primeira Guerra Mundial. Seus estudos se iniciaram em 1928, logo após Fleming voltar dos campos de batalha, preocupado com o sofrimento dos feridos em guerra. Ele descobriu (acidentalmente) que um fungo do gênero Penicillium era capaz de inibir o crescimento de bactérias em meios de cultura. Fleming isolou a substância liberada pelo fungo e, assim, foi criado o primeiro antibiótico: a penicilina. PERCEBA: A partir das coisas horríveis que ele viu na guerra, o pesquisador passou a se dedicar à busca por uma cura para as infecções.

Fazendo passeios constantes pelos Alpes, o engenheiro suíço Georges de Mestral notou que sementes de uma planta do gênero Arctium constantemente ficavam grudadas em suas roupas e nos pelos de seu cão, companheiro de caminhadas. Examinando em um microscópio, observou que as sementes eram cobertas de pequenos filamentos entrelaçados em forma de ganchos, que permitiam que elas ficassem presas nas suas roupas e no pelo do melhor amigo. E assim, Mestral decidiu criar um objeto tão aderente quanto aquelas sementes. Primeiramente experimentou o algodão (que revelou-se impraticável), até chegar no produto ideal, feito com nylon e poliéster: o velcro, que passou a ser um produto largamente utilizado na indústria (em trajes espaciais, trajes esportivos, indústria automotiva, móveis, etc.).

"Ganchos" do velcro (Foto: Hadley Paul Garland/Flickr) PERCEBA: O pesquisador tinha um incômodo com as plantas que se grudavam em sua roupa e nos pelos do seu cachorro. A eficiência dessas plantas chamou sua atenção e, curioso, ele passou a investigar mais a fundo como aquilo acontecia. Ao compreender o que criava esse fenômeno, ele acabou desenvolvendo o velcro.

Aluno(a): Professor(a): Componente curricular: IC Pixel Turma: Data: 26/06/2020 E-mail do/da professor(a):


Nas décadas de 1930 e 1940, o uso do automóvel se intensificou em todo o mundo. Por consequência, os acidentes com colisões frontais com vítimas aumentaram consideravelmente. Preocupados em oferecer à indústria automobilística soluções para minimizar os danos causados nas pessoas por conta desses acidentes, cientistas, engenheiros e inventores começaram a experimentar soluções para o problema. Uma delas consistia em um sistema que durante uma colisão pudesse inflar uma bolsa com ar comprimido para proteger o motorista e o passageiro de choques contra o painel do carro. Essa bolsa recebeu o nome de airbag. Desde os anos 1950 foram testados nos Estados Unidos e na Europa vários protótipos, porém, não eram seguros e eficazes o suficiente. Somente em 1987 o airbag foi apresentado ao consumidor, pela Mercedez Benz, na Alemanha. O airbag agora é item obrigatório em praticamente todos os veículos fabricados no planeta e, atualmente, o sistema consiste em sensores eletrônicos instalados em vários pontos do veículo, que analisam a intensidade de um acidente, emitindo um sinal para que ocorra uma reação química entre dois elementos que fazem com que, em 25 milésimos de segundo, a bolsa infle com hidrogênio. PERCEBA: Nesse caso, os desenvolvedores (pessoas e empresas) tentaram por muitos anos criar airbags seguros. Além de querer salvar vidas, ainda havia a pressão do público sobre as lesões graves que estavam acontecendo nos acidentes de carro. Esse é um exemplo de como o desenvolvimento da Ciência e da Tecnologia pode demorar décadas, mas dá resultados muito efetivos - o airbag hoje consegue diminuir em 30% o risco de morte em acidentes com veículos.

A comunidade científica já sabia da existência do tipo de vírus chamado corona, e passou a estudar o COVID-19 desde o seu aparecimento, em dezembro de 2019, na China. A Universidade de São Paulo tem uma instituição chamada Instituto de Medicina Tropical, que se dedica a investigar doenças típicas do clima tropical, como a dengue, a zika e outras formas de arbovírus. Quando o primeiro caso de coronavírus na América Latina foi confirmado, em 26 de fevereiro de 2020, as pesquisadoras Ester Cerdeira Sabino e Jaqueline Goes de Jesus, do Instituto de Medicina Tropical da USP foram chamadas para se juntar a pesquisadores do Brasil e do exterior para sequenciar o genoma do coronavírus e, a partir daí, compreender melhor seu funcionamento e como ele afeta os seres humanos. A velocidade na produção de informações e resultados é essencial, numa situação como essa, para salvar vidas e Ester e Jaqueline obtiveram resultados em 48 horas. Ester Cerdeira Sabino (à esq.) e Jaqueline Goes de Jesus fazem parte da equipe que fez o sequenciamento do genoma do novo coronavírus (Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/03/brasileiras-que-lideraram-o-sequenciamento-do-novo-coronavirus.html) PERCEBA: O surgimento do coronavírus exigiu que se contasse com pesquisadoras capacitadas e tecnologia disponível para o enfrentamento da doença, num esforço coletivo entre diversas instituições da comunidade científica internacional.

B) Após ler os exemplos dos quadros acima, identifique pelo menos 2 (dois) problemas que você

tem observado no seu COTIDIANO e explique como pesquisas auxiliariam para suas resoluções. PROBLEMA 1: _________________________________________________________________ PROBLEMA 2: _________________________________________________________________

C) Justifique a importância de fazer uma pesquisa para resolver estes dois PROBLEMAS que você

identificou. JUSTIFICATIVA 1: ______________________________________________________________ JUSTIFICATIVA 2: ______________________________________________________________


D) Após responder as questões B e C, verifique nas tarefas de IC das semanas 9 e 10 e 11 e 12, quais frases indicam o problema de pesquisa e a justificativa para a realização da pesquisa. Tarefa da semana 9 e 10 Problema de pesquisa: ____________________________________________________________ Justificativa:_____________________________________________________________________ Tarefa da semana 11 e 12 Problema de pesquisa ____________________________________________________________ Justificativa _____________________________________________________________________

Não esqueça de enviar as respostas para: Rosane (Pixel Inglês) – [email protected]; Hugo (Pixel Espanhol) - [email protected]; Gabriela (Pixel Francês) - [email protected]; Rosita (Pixel Alemão) - [email protected]

3. Materiais de consulta para realizar a tarefa.

Caso você queira ver de uma forma bem prática de como a pesquisa é importante no cotidiano, recomendamos o filme “O menino que descobriu o vento” que está disponível na Netflix. Ou então assista este vídeo intitulado “Menino de 13 anos cria nova forma de tranformar luz do sol em energia”, disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=WkOfLve-7_c>


Assunto:

Criptografia

A palavra criptografia vem do grego, cryptós: “escondido, oculto” e graphein: “escrita”. A

criptografia consiste num conjunto de técnicas e conceitos que permitem codificar mensagens

de forma que suas informações só poderão ser decodificadas pelo remetente e destinatário,

evitando que intrusos consigam interpretá-la.

Antigamente, a cifragem era utilizada na troca de mensagens em diversas ocasiões

como: na guerra, no amor e na diplomacia. O primeiro uso documentado da criptografia foi em

torno de 1900 a.C., no Egito, quando um escriba usou hieróglifos fora do padrão numa inscrição.

Entre 600 a.C. e 500 a.C., os hebreus utilizavam o código simples de codificação para escrever

o Livro de Jeremias, método de fácil reversão, que usa cifragem dupla para obter o texto

original, sendo monoalfabético e monogrâmica, ou seja, os caracteres são trocados um a um

por outros, como o Professor Michel fez na atividade de Artes, da semana 11, ao enviar um

texto cifrado em que vocês deveriam encontrar qual letra do alfabeto corresponde a letra do

alfabeto inventado pelo professor (símbolos) para poder traduzir o texto.

Imagens retiradas do livro Codex Seraphinianus, de Luigi Seraphine

Imagine uma enciclopédia escrita em um língua indecifrável e que contenha os hábitos,

costumes, doenças, meios de transportes, vestuário, formas inusitadas de diversão,

Aluno: Professores: Ana Luiza e Michel Semana 14 Componente curricular: Artes e Matemática Turma: 91 e 92 Data: 26/05/2020 E-mail: [email protected]


funcionamento biológico de todas as formas de vida, as novas disciplinas, a vida dos animais

estranhos, as manifestações artísticas e científicas de um lugar que ainda não conhecemos.

O nome deste livro é Codex Seraphinianus. Desde o seu primeiro lançamento, há mais

de quarenta anos, diferentes profissionais tentam decifrar os seus códigos sem conseguir

desvendar a sua escrita. Sobram apenas as imagens desta enciclopédia misteriosa para

interpretarmos e imaginarmos qual seriam os assuntos. Segundo uma entrevista dada pelo

autor Luigi, todo o conteúdo do livro foi transmitido por telepatia pelo seu gato de estimação.

Criptografia consiste em codificar informações, usando-se uma chave, antes que estas

sejam transmitidas, e em decodificá-las, após a recepção. O processo de codificação nada

mais é do que uma transformação completa dos dados, de tal modo que uma pessoa

desautorizada (que não conheça a chave usada na transformação) não possa obter a

informação original a partir do código. Desta maneira, mesmo que uma pessoa desautorizada

consiga obter uma cópia das informações, elas estarão codificadas e serão ininteligíveis e,

portanto, inúteis para esta pessoa.

Para as transações financeiras, compras, mensagens e e-mails entre tantas outras

atividades que realizamos atualmente via web, é necessário termos um meio seguro de trocar

informações do usuário com o computador da loja, para isso precisamos de um código que seja

fácil de codificar e difícil de descodificar, pois se alguém interceptar as informações deseja-se

que esta pessoa não consiga ler a mensagem que está sendo enviada.

Desenvolvido em 1978 pelo matemático Ron Rivest, o criptógrafo Adi Shamir e o

cientista da computação Leonard Adleman, o sistema de criptografia RSA foi criado para

proteger a transmissão de informações online. O sistema usa uma combinação de duas chaves,

uma pública e outra privada. Em resumo, a primeira, que pode ser divulgada à vontade, é usada

para cifrar as informações, enquanto a segunda, sempre mantida em segredo, serve para

decifrá-las. Há toda uma série de operações matemáticas por trás da criação das duas chaves,

mas, basicamente, a chave pública é o resultado da multiplicação de dois números

primos enormes. Não estamos falando de milhões de dígitos, no entanto — 100, 200 ou 300

bastam. Mas para quebrar a proteção criada por essa chave, é preciso descobrir quais são os

dois números originais. E é aí que mora a “magia” desses algarismos, pois multiplicar dois

números enormes é fácil, mas é difícil desfazer.

Atividade: Relate com as suas palavras qual foi o método que você criou para decodificar a carta escrita pelo professor Michel? Quem não sabe o nome do professor conseguiria decifrar? Explique as suas respostas.

Curiosidade: O maior número primo conhecido é o

chamado M82589933 tem 24.862.048 de dígitos.

Orientações para a realização da tarefa

Cara aluna, caro aluno, desde o início de junho estamos lendo Alice no país das maravilhas, de Lewis Carroll, e registrando nossas impressões no Diário de Leitura. Continue realizando os registros e o envio dos materiais conforme as combinações enviadas nas semanas 12 e 13. Lembro novamente que, caso você tenha alguma dificuldade em função do acesso à internet,

pode me entregar os arquivos quando for possível. São propostas de atividade:

a. transcrever para o Diário os trechos dos capítulos que gostar; b. contar sobre lembranças ou sentimentos que o texto despertar em você; c. criar um glossário com as palavras novas – e incluir novas palavras ao longo da leitura; d. desenhar trechos da narrativa, espaços, personagens; e. elaborar uma lista de músicas (playlist) para cada capítulo, para um momento ou personagem; f. encontrar relações do texto com outras obras: filmes, clipes, textos literários, imagens etc.

PARA QUANDO? Até o dia 28/06 Materiais de consulta para realizar a tarefa: Texto disponibilizado pela professora. CARROLL, Lewis. Alice no país das maravilhas: capítulo II. In: Wikisourse(SITE). Disponível em: <https://pt.wikisource.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas/Cap%C3%ADtulo_III>. Acesso em: 15 jun. 2020.

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS/ CAPÍTULO II (continuação)

Assim que falou aquelas palavras seus pés escorregaram, e num outro momento, splash!

Ela estava até seu queixo n’água salgada. Sua primeira ideia foi de que, dalgum modo, caíra no mar, “E nesse caso, posso voltar de ferrovia.”, falou para si. (Alice estivera no litoral uma vez em sua vida, e chegara à conclusão geral de que, aonde quer que se vá na costa inglesa, encontra-se muitas cabines de banho no mar, algumas crianças cavando na areia com pás de madeira, então

uma fileira de casas de hospedagem, e atrás delas uma estação ferroviária). Entretanto logo percebeu que estava na poça de lágrimas que chorara quando tinha nove pés d’altura.

“Gostaria de não haver chorado tanto!”, disse Alice enquanto pernadava, tentando achar sua saída. “Serei punida por isso agora, suponho, por me afogar em minhas próprias lágrimas! Essa será uma coisa estranha, para ser clara! No entanto, tudo está estranho hoje.”

Só então escutou algo respingar na poça, um pouco longe, e nadou para mais perto para discernir o que era: a princípio pensou que devia ser uma morsa ou hipopótamo, mas então se lembrou de como estava pequena agora, e logo percebeu que era só um rato, que escorregara como ela.

“Seria útil, agora,”, pensou Alice, “conversar com este rato? Tudo está tão fora do normal aqui embaixo, que acho que mui provavelmente ele consiga falar: de qualquer modo, não faz mal tentar.”. Então começou: “Ó Rato, conheces a saída desta poça? Estou tão fatigada de nadar por aqui, ó Rato!” (Alice pensou que esta era a maneira correta de se falar com um rato: nunca fizera uma coisa tal antes, porém se lembrou de haver visto na Gramática Latina de seu irmão, “Um rato... Dum rato... Para um rato... Um rato... Ó rato!”). O Rato a olhou inquisitivissimamente, e lhe pareceu piscar com um de seus olhinhos, mas ele nada disse.

“Talvez não entenda português;”, pensou Alice, “atrevo-me a dizer que é um rato francês, chegou com Guilherme, o Conquistador.”. (Pois, com todo seu conhecimento de história, Alice tinha nenhuma noção muito clara de há quanto tempo qualquer coisa acontecera). Então ela recomeçou: “Où est ma chatte?”, que era a primeira sentença em seu livro de lições de francês. O Rato deu um pulo súbito para fora d’água, e pareceu se estremecer todo de medo. “Ó, peço-te

Aluna (o): Professora: Rita de Cássia Cavalcante Componente curricular: Literatura e Língua Portuguesa Turma: Data: E-mail da professora: [email protected]

Continue participando do LiteraCAp! Cuide-se! Se puder, não saia!

Um abraço da sora!

Um abraço da Sora

perdão!”, gritou Alice depressa, receosa por haver ferido os sentimentos do pobre animal. “Esqueci-me completamente de que não gostas de gatos”.

“Não gostar de gatos!”, gritou o Rato, com uma voz estridente, apaixonada. “Gostarias de gatos se fosses eu?” “Bem, talvez não:”, falou Alice num tom calmante, “não te irrites com isso. E eu

ainda gostaria de te poder apresentar nossa gata Diná: acho que te afeiçoarias a gatos se ao menos a pudesses ver. Ela é uma coisa quieta queridíssima”, Alice continuou, em parte consigo, enquanto nadava preguiçosamente pela poça, “e se senta ronronando tão agradavelmente ao fogo, lambendo suas patas e lavando seu rosto... E é uma coisa tão macia de se acariciar... E é excelente para capturar ratos... Ó, perdão!”, gritou Alice novamente, pois desta vez o Rato estava se eriçando todo, e ela se sentiu certa de que ele devia estar realmente

ofendido. “Não falaremos mais sobre ela se preferires que não.” “Não, deveras!”, gritou o Rato, que estava tremendo até a extremidade de sua cauda. “Como se eu falasse sobre

um assunto assim! Nossa família sempre odiou gatos: coisas desagradáveis, baixas, vulgares! Não me permitas reouvir o nome!”

“Não permitirei mesmo!”, disse Alice, com muita pressa em mudar o assunto da conversa. “És... és afeiçoado... a... a cães?”. O rato não respondeu, então Alice seguiu avidamente: “Há um cãozinho tão amável perto de nossa casa que quero te mostrar! Um pequeno terrier d’olhos brilhantes, sabes, com, ó, aquele pelo marrom encaracolado longo! E buscará coisas quando as jogares, e se sentará e suplicará por seu jantar, e toda sorte de coisas... Não consigo me lembrar de metade delas... E pertence a um fazendeiro, sabes, e ele diz que é tão útil, que vale umas cem libras! Diz que mata todos os ratos e... Ó céus!”, gritou Alice num tom triste. “Receio havê-lo ofendido novamente!”, pois o Rato estava nadando para longe dela o máximo que podia e provocando uma grande comoção na poça enquanto ia.

Então chamou suavemente atrás dele: “Rato, querido! Volta novamente, sim, e não falaremos de gatos, ou cães tampouco, se não gostas deles!”. Quando o Rato ouviu isto, virou-se e nadou vagarosamente de volta a ela: sua face estava palidíssima (de paixão, Alice pensou), e falou numa voz baixa, trêmula, “Vamos à margem, e então te contarei minha história, e entenderás por que é que odeio gatos e cães.”.

Já era hora de sair, pois a poça estava ficando bastante lotada com os pássaros e animais que caíram nela: havia um Pato e um Dodô, uma Arara e uma Aguiazinha e diversas outras criaturas curiosas. Alice conduziu o caminho, e o grupo inteiro nadou para a margem.

Capítulo III

A Corrida da Convenção e uma Longa História

Era de fato um grupo de aparência estranha o que chegou à margem: os pássaros com as penas enlameadas, os animais com seu pelo grudando neles, e todos ensopados, irritados e desconfortáveis.

A primeira pergunta era, é claro, como se secarem novamente: eles deliberaram sobre isso, e após alguns minutos pareceu bastante natural para Alice achar-se conversando familiarmente com eles, como se os tivesse conhecido por toda a vida. De fato, ela teve uma discussão bastante longa com o Papagaio, que no final ficou emburrado, e só dizia 'Eu sou mais velho que você, devo saber mais'; e isso Alice não permitiria sem saber quantos anos ele tinha e, como o Papagaio recusou-se a dizer sua idade, não havia mais nada a dizer. Finalmente o Rato, que parecia ser um indivíduo com autoridade dentre eles, bradou:

- "Sentem-se, todos vocês, e escutem-me! Eu logo os deixarei bastante secos!". Todos sentaram ao mesmo tempo, formando um grande círculo com o Rato no meio. Alice manteve ansiosamente os olhos fixados nele, pois ela tinha certeza de que pegaria um forte resfriado se não ficasse logo seca.

- "Ahem!", disse o Rato com um ar importante. "Estão todos prontos? Essa é a coisa mais seca que conheço. Silêncio em volta, por favor! Guilherme, o Conquistador, cuja causa era favorecida pelo Papa, logo se rendeu aos ingleses, que queriam líderes, e tinham estado recentemente muito acostumados com usurpação e conquista. Edwin e Morcar, os condes de Mércia e Nortúmbria..."

- "Ugh!", disse o Papagaio, com um arrepio. - "Desculpe-me!", disse o Rato franzindo as sobrancelhas, mas muito polidamente. "Você falou?" - "Eu não!", disse o Papagaio depressa. - "Pensei que tinha", disse o Rato. "-Continuando: Edwin e Morcar, os condes de Mércia e Nortúmbria,

pronunciaram-se a favor dele: e até Stigand, o patriótico arcebispo de Canterbury, o achou aconselhável-"

- "Achou o quê?", disse o Pato. - "Achou isto", respondeu o Rato, bastante aborrecido. "Você obviamente sabe o que 'isto' significa." - "Eu sei muito bem o que 'isto' significa, quando eu encontro uma coisa", disse o Pato: "É geralmente um sapo

ou um verme. A questão é: o que o arcebispo achou?" O Rato não reparou nesta pergunta, mas apressadamente continuou: "...achou aconselhável ir com Edgar Atheling

encontrar Guilherme e oferecer-lhe a coroa. A conduta de Guilherme inicialmente foi moderada. Mas a insolência de seus Normandos... Como está você agora, minha querida?", continuou, virando-se para Alice enquanto falava.

- "Mais molhada do que nunca", disse Alice num tom melancólico. "Isto não parece me secar nada". - "Neste caso", disse o Dodô solenemente, se levantando, "Eu proponho que a reunião seja suspensa para a

imediata adoção de soluções mais enérgicas-" - "Fale inglês!", disse a Águiazinha. "Eu não sei o significado nem da metade destas palavras difíceis e, se quer

saber, acho que você também não!". E a Águiazinha abaixou a cabeça para esconder um sorriso: alguns dos outros pássaros davam risadinhas abafadas.

- "O que eu ia dizer", disse o Dodô num tom ofendido, "era que a melhor coisa para nos secarmos seria uma Corrida da Convenção".

- "O que é uma Corrida da Convenção?", disse Alice; não que ela quisesse muito saber, mas o Dodô havia parado como se ele pensasse que alguém quereria falar, e ninguém mais parecia inclinado a dizer algo.

- "Bem", disse o Dodô, "a melhor maneira de explicá-lo é fazê-lo." (E, como você mesmo pode querer experimentar a coisa em algum dia de inverno, vou lhe contar como o Dodô o fez.)

Primeiro ele desenhou uma pista de corrida, em uma espécie de círculo ('A forma exata não importa', disse ele), e depois todo o grupo foi colocado ao longo da pista, aqui e ali. Não havia 'um, dois, três e já', mas eles começavam a correr quando queriam, e paravam quando queriam, de forma que não era fácil saber quando a corrida acabaria. Porém, quando eles já haviam corrido por uma hora ou mais, e estavam novamente secos, o Dodô repentinamente gritou 'A corrida acabou!', e todos se reuniram ao redor dele, arfando e perguntando 'Mas quem ganhou?'.

O Dodô não poderia responder a esta questão sem pensar muito, e ele sentou por um bom tempo com um dedo pressionado contra a testa dele (a posição na qual geralmente se vê Shakespeare em retratos dele), enquanto o resto esperava em silêncio. Finalmente o Dodô disse: 'Todos ganharam, e todos devem ganhar prêmios.'

'Mas quem dará os prêmios?', um coro de vozes perguntou. 'Bem, ela, é claro', disse o Dodô apontando para Alice com um dedo; e o grupo inteiro

imediatamente se juntou ao redor dela, gritando de maneira confusa 'Prêmios! Prêmios!'. Alice não tinha ideia do que fazer, e em desespero colocou a mão no bolso e tirou uma caixa

de confeitos (felizmente não havia entrado água salgada nela) e os entregou como prêmios. Havia exatamente um para cada.

'Mas ela também precisa de um prêmio, sabe', disse o Rato. 'É claro', respondeu o Dodô muito sério. 'O que mais você tem no bolso?', continuou ele,

virando-se para Alice. 'Apenas um dedal', disse Alice tristemente.

'Passe-o para cá', disse o Dodô. Então todos eles se agruparam ao redor dela mais uma vez enquanto o Dodô solenemente entregava o dedal, dizendo

'Imploramos que aceite este elegante dedal'; e quando ele acabou este curto discurso, todos aplaudiram. Alice achou a coisa toda muito absurda, mas todos pareciam tão sérios que ela não ousou rir; e, como ela não pode

pensar em nada para dizer, simplesmente fez uma mesura e pegou o dedal, da forma mais solene que podia. O próximo passo foi comer os confeitos: isto causou algum barulho e confusão, já que os pássaros grandes

reclamavam que não conseguiam sentir o gosto dos seus, e os pequenos se engasgavam e tinham que levar tapinhas nas costas. Porém, finalmente acabou, e eles mais uma vez se sentaram em círculo, e pediram para que o Rato lhes contasse algo mais.

'Você prometeu me contar a sua história, sabe', disse Alice, 'e por que é que você odeia... G e C', disse ela num sussurro, com medo de que ele se ofendesse novamente.

'A minha é uma longa e triste história!', disse o Rato, se virando para Alice e suspirando.

* * * * * * *

Continua na próxima semana...


1.

Cifras e Acordes – parte 2 (Semana 14):

¾ Tarefas:

1) Escreva qual letra representa cada um das seguintes notas:

Ré – Fá – Si – Dó –

2) Escreva as notas que compõem os acordes de:

A – Em – G – Am –

¾ Materiais de consulta para realizar a tarefa:

https://www.amusicagrega.com.br/noticias/a-musica-na-grecia-antiga/ https://www.descomplicandoamusica.com/notas-musicais/ https://www.descomplicandoamusica.com/acorde/

Aluno(a):

Professora: Gina Neves Componente curricular: MÚSICA

Turma: 91 e 92 Data de Entrega: 26/06/20 E-mail da professora: [email protected]


1. Título ou conteúdo da tarefa: TEATRO ANTIRRACISTA

Queridas e queridos estudantes, como estão vocês? Dando seguimento aos nossos estudos acerca das manifestações artísticas

oriundas da cultura negra brasileira, hoje vamos conhecer outro importante grupo da cena teatral do nosso país, comprometido com a expressão dos valores do povo negro e com o combate ao racismo e às desigualdades sociais.

1. Leia com atenção.

BANDO DE TEATRO OLODUM: Companhia negra mais popular e de maior longevidade na história do teatro baiano e uma das mais conhecidas do país, o Bando de Teatro Olodum nasce em 17 de outubro de 1990, em Salvador, a partir de uma parceria entre o diretor Marcio Meirelles e o Grupo Cultural Olodum. [...] Nos primeiros anos, seus integrantes (todos negros) enfrentam o estigma de que não são artistas e que representam no palco as suas próprias histórias de vida. Mas o preconceito não impede que o grupo se imponha e contribua de forma relevante para a inclusão de temas sociais e políticos na vida cultural baiana. O foco principal é o combate ao racismo. O primeiro espetáculo estréia no dia 25 de janeiro de 1991, numa das salas de um casarão da antiga Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia, no Centro Histórico de Salvador. A comédia inaugural Essa É Nossa Praia, encenada por Marcio Meirelles e pela diretora francesa Chica Carelli (co-fundadora da companhia), chega ao palco com 22 atores e define uma linha de trabalho na qual o Bando apresenta pontos de vista sobre o cotidiano sociocultural de Salvador, a cidade mais negra do país. A companhia também dá o primeiro

Aluno(a): Professor(a): Fernanda Marília Rocha Componente curricular: Teatro Turma: 91 e 92 Data: 26/06/2020 E-mail do/da professor(a): [email protected]


passo para consolidar uma dramaturgia própria, com textos escritos por Meirelles a partir de improvisos do elenco. Composta por personagens inspirados em tipos comuns das ruas do Pelourinho, a peça de estréia faz do humor um aliado e chama atenção do público com temas de caráter contestatório, como intolerância religiosa, ideologia do branqueamento e marginalidade. Além da palavra, a música e a dança servem de elos de comunicação e viram marcas indeléveis na trajetória do Bando. [...]

Seis meses após lançar a primeira peça, a companhia leva ao palco a montagem Onovomundo, que faz uma incursão pelo sagrado, através da abordagem cênica das nações do candomblé presentes na cultura da Bahia. Em 1992, retorna ao universo do Pelourinho, desta vez voltando-se para dentro dos cortiços da área, a fim de pesquisar o material dramatúrgico de um dos seus maiores sucessos: a tragicomédia Ó, pai, Ó! A mesma peça inspira, na década seguinte, um filme homônimo, dirigido em 2007 por Monique Gardenberg, e um seriado exibido pela TV Globo em 2008 e 2009 (com direção geral de Gardenberg), indicado ao Emmy Internacional, a grande premiação da tevê no mundo. [...] Em 1994, o Bando [...] vai a campo ouvir moradores do local e lança Bai Bai Pelô, completando a sua trilogia sobre o universo sociocultural do Pelourinho. A peça marca a estréia do ator Lázaro Ramos no grupo e revela a cantora baiana Virgínia Rodrigues. A partir desse trabalho, o elenco solidifica a sua militância negra com temas que denunciam de forma contundente a discriminação racial. Centra foco na realidade social das invasões e favelas do país com Zumbi (1995), escrita em parceria com a dramaturga baiana Aninha Franco; no trágico episódio da Chacina da Candelária (RJ) em Erê pra Toda a Vida/Xirê (1996), o primeiro espetáculo de dança do Bando; na reflexão sobre negritude e consumo no fenômeno de popularidade Cabaré da Rrrrrraça (1997) e na violência urbana em Relato de uma Guerra que (não) Acabou (2002). Ao longo do seu percurso, agrega ao repertório grandes textos da dramaturgia universal: inspirado em A Ópera de três Vinténs, de Bertolt Brecht (1898-1956) e Kurt Weill (1900-1950), monta as versões Ópera de três Mirréis (1996) e Ópera de 3 Reais (1998); discute a guerra em Material Fatzer (2001), de Brecht e Heiner Muller; e enche de fusões com a cultura baiana o clássico Sonho de uma Noite de Verão, de William Shakespeare (1564- 1616), com o qual ganha o Prêmio Braskem de Teatro, realizado anualmente em Salvador, de melhor espetáculo adulto de 2006 Nas encenações de temática afrodescendente, merece destaque, ainda, Áfricas (2007), primeira montagem do seu repertório dedicada ao público infanto-juvenil, e Bença (2010), que reflete sobre o tempo e a morte.


A companhia tem representado o Brasil com suas peças em vários eventos internacionais, como o Out of Lift (London International Festival of Theatre) em Londres (1996), a Estação Cena Lusófona em Portugal (2003), a Semana de Teatro em Angola (2006) e a Copa da Cultura na Alemanha (2006). Além das incursões pela dança, cinema e televisão, o grupo tem dois livros publicados: Trilogia do Pelô, de Marcio Meirelles e Bando de Teatro Olodum (1995), e O Teatro do Bando: Negro, Baiano e Popular (2003), do jornalista Marcos Uzel. É também responsável pelas edições do Fórum Nacional de Performance Negra, em parceria com a Cia. dos Comuns (RJ).

2. Responda:

a) A partir da leitura do texto, levante algumas das temáticas abordadas nos espetáculos do grupo.

b) Qual a importância de se debater esses assuntos no meio artístico e na nossa sociedade em geral?

c) Comente o que você achou de mais importante na história desse grupo e dessa forma teatral.

Referências Texto extraído do site: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/grupo410140/bando-de-teatro-olodum Para conhecer trechos de um dos espetáculos do grupo “Africanidades”, voltado para o público infanto-juvenil, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=nl51ex26eCI Para saber mais sobre o Bando de Teatro Olodum, acesse: https://midia4p.cartacapital.com.br/bando-de-teatro-olodum-celebra-30-anos-de-criacao-da-companhia/

Abraços! Fiquem bem.

Professora Fernanda

¡hola chicos! empieza un nuevo proyecto: ¿y si viajamos?

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