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Espetáculos, oficinas, fóruns e debates Cia Articularte apresenta: Histórias sem fronteiras Inclusão e integração cultural entre brasileiros, refugiados e imigrantes

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Page 1: Histórias sem fronteiras · índios, portugueses, africanos, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, entre muitos outros, contribuíram para construir a identidade da nossa cultura

Espetáculos, oficinas, fóruns e debates

Cia Articularte apresenta:

Históriassem

fronteirasInclusão e integração cultural entre brasileiros, refugiados e imigrantes

Page 2: Histórias sem fronteiras · índios, portugueses, africanos, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, entre muitos outros, contribuíram para construir a identidade da nossa cultura

Cada povo tem sua cultura, isto é, o seu jeito de ser e de viver - seus costumes, crenças, músicas, danças, artes... e muitas histórias.

A cultura brasileira vem da mistura de muitos povos. Desde a época do descobrimento e no decorrer dos séculos, índios, portugueses, africanos, espanhóis, italianos, alemães, japoneses, entre muitos outros, contribuíram para construir a identidade da nossa cultura.

Atualmente o Brasil continua recebendo um grande número de pessoas de muitas nacionalidades que buscam aqui uma opção de vida melhor do que em seus lugares de origem.

Histórias sem fronteiras é um projeto da Cia. Articularte que fala de acolhimento a refugiados e imigrantes no sentido de favorecer a sua integração e uma enriquecedora troca cultural.

“Basta sair nas ruas, olhar para as pessoas e lembrar que, no Brasil, todo processo histórico e humano foi formado a partir de imigrações, mestiçagens e integrações raciais.”

(revista E, fevereiro de 2016)

Encontro de culturas

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Ao final da apresentação de cada espetáculo vão acontecer oficinas sensitivas e de memória afetiva, que visam estimular o público a contar histórias de seu país de origem ou mesmo experiências pessoais. A partir da relação direta com o público e compartilhamento de histórias pretendemos promover a aceitação da diversidade cultural e ao mesmo tempo ressaltar que existem muitas semelhanças entre nós, seres humanos, mesmo que o mundo tenha nos proporcionado diferentes experiências.

Outra ação de Histórias sem fronteiras é a realização de três fóruns com participação de profissionais das áreas de educação, artes plásticas, teatro, entre outras. Serão abordados os temas Oralidade, Escrita e Memória que, segundo estudos do Prof. Dr. Claudemir Belintane (Educação - USP), são conceitos fundamentais para a fixação, desenvolvimento, troca e transmissão do legado cultural de qualquer grupo social.

Os relatos serão registrados e incorporados a um novo espetáculo da Cia. Articularte, etapa final deste projeto, em 2017. Como parte da produção, serão realizadas três oficinas de construção de bonecos com a participação de grupos de refugiados, onde devem aflorar, ludicamente, o universo imagético e as referências de linguagem visual de suas culturas.

Os espetáculos da Cia. Articularte foram criados a partir das obras da pintora Tarsila do Amaral, do pintor Cândido Portinari e do músico Heitor Villa-Lobos, que fizeram parte do Movimento Modernista Brasileiro, que aconteceu na década de 20 do século passado. Esse movimento foi muito importante pois, até então, as artes se espelhavam em modelos europeus - mas desta vez, trazia a proposta de reconhecer e valorizar a identidade brasileira como sendo uma mistura de etnias, povos e costumes.

O projeto Histórias sem fronteiras propõe, através de apresentações teatrais, oficinas, fóruns e debates, criar uma aproximação, inclusão, diálogo e intercâmbio entre a nossa cultura e a de pessoas refugiadas em São Paulo.

Procura alçançar primeiramente o público infantil, com toda a sua capacidade lúdica e de absorção, porém abrangendo toda a família.

Como ponto de partida foram escolhidos três espetáculos do repertório da Cia. Articularte que apresentam elementos visuais, musicais e comportamentais bastante significativos da cultura brasileira.

Histórias daqui,histórias de todo o mundo

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Portinari Pé de MulatoDenise e seu Carneirinho vivem uma aventura de perseguição e muitas

peripécias passando por vários quadros pintados pelo seu avô, Cândido Portinari. No percurso vamos conhecendo lugares e

personagens retratados pelo artista: uma favela, os lavradores de café e de cacau, as lavadeiras, a família de retirantes, o homem mestiço. A trilha sonora traz um ritmo bem brasileiro, o chorinho.

a CuCa FoFa de tarsilaA peça faz um passeio pelas pinturas e pelo universo da artista

modernista Tarsila do Amaral. Os bonecos Abaporu, Boi da Lua, Negra Tarsila e a Cuca Fofa ganham vida em uma história de

amor cheia de aventuras. O enredo se inspira também em narrativas da literatura de cordel e

do teatro mamulengo, típicos do folclore do nordeste brasileiro,

onde as rivalidades e conflitos se resolvem de

maneira mágica, bem humorada e lúdica.

Tarsila do Amaral (1886-1973) teve uma formação clássica, mas escolheu romper com os padrões da época, pintan-do com cores vivas o cotidiano, a vida urbana, animais, plantas, frutas e paisagens do Brasil.

Candido Portinari (1902-1962) era filho de modestos imi-grantes italianos e nasceu em uma fazenda de café no interior do estado de São Paulo. Costumava retratar pessoas humildes e suas vidas de trabalho intenso para ganhar o sustento.

o trenzinho Villa-lobosEste espetáculo é conduzido pela música do compositor Villa-Lobos. O enredo recria momentos da infância de Heitor,

que ganhou o apelido de Tuhu porque imitava como ninguém os sons da natureza. Além da alegria ingênua e travessa de criança, Tuhu também sente medo - tanto do pai severo como da locomotiva com seu barulho crescente quando se aproxima.

Mas, a música e os instrumentos seduzem o menino e se tornam seus aliados na jornada de exploração e enfrentamento.

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) tratou a música erudita de maneira bastante inovadora. Incorporou sonoridades típicas brasileiras em suas composi-ções, como o canto dos pássaros nativos, o som da “Maria-Fumaça” e acrescentou instrumentos popula-res na formação da orquestra.

EspetáculosCia. Articularte

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FiCha téCniCa

ESPETáCULOS

Elenco: Surley Valério, William Lobo, Renato Bego, Camila Lobo * Texto e direção: Dario Uzam * Encenação: Cia. Articularte Teatro de Bonecos * Produção: Deborah dos Corrêa * Direção

Musical: Dario Uzam e Cia. Articularte (A Cuca Fofa de Tarsila); Chico Botosso e Mariana Anacleto (Portinari Pé de Mulato e

O Trenzinho Villa Lobos) * Criação de bonecos: Surley Valério

(Prêmio Panamco 2000 / A Cuca Fofa de Tarsila) * Cenografia,

adereços e pintura dos bonecos: Hernandes de Oliveira PROjETO HISTóRIAS SEM FRONTEIRAS

Direção: Dario Uzam * Produção: Deborah dos Corrêa * Oficinas: Dario Uzam, Surley Valério e Deborah dos Corrêa * Projeto gráfico e ilustrações: Aida Cassiano

www.articularte.com.br . Facebook: Cia. Articularte Teatro de Bonecos

Este projeto foi contemplado pela 28ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo

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Folheto formato diferenciado do espetáculo

MENINO CORAGEM

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