histórico - crítica - hm concursos · professor hamurabi messeder. teóricos demerval saviani...
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X Tradicional
Renovadora Diretiva
Renovadora não-diretiva
Tecnicista
Libertadora
Libertaria
CSC
Tendências (modas)
Crítico social dos
conteúdos
Pedagógia
Histórico crítica
Pedagógia
Histórico crítica
Psicologia
histórico - cultural
Pedagogia Histórico
Crítica
Pedagogia Crítico social dos
conteúdos
MÉTODO SIM NÃO
Essa pedagogia é
tributária da
concepção:
Dialética, especificamente
na versão do materialismo
histórico
Uma versão voltada para a
didática.
Base psicológica Psicologia histórico-
cultural desenvolvida pela
“Escola de Vigotski”.
A práxis social,
A educação é
entendida comoMediação no seio da
prática social global.
Prática vinculada à realidade
econômica e sócio-cultural dos
educandos, ligando ensino e
ação transformadora da
realidade, ação e reflexão.
Conteúdos Histórico- cultural e científico Não devem ser dissociados da
realidade social.
Referências Marx, Grramsci, Snyders,
Manacorda, Vigoysky e outros
Marx, Gramsci, Snyders,
Manacorda, Vigoysky e outros
Psicologia Histórico-Cultural
Desenvolvida por Lev Semenovich
Vigotski (1896-1934), juntamente com
seus colaboradores Alexander
Romanovich Luria (1902-1977) e
Alexis Leontiev (1904-1979);
Tese defendida por essa Psicologia:
a lei fundamental do
desenvolvimento humano é que os
indivíduos são criados na e pela
sociedade na qual vivem.
Psicologia histórico-
cultural tem seu
fundamento no
marxismo e tem seu foco
de estudo no processo
educativo; busca
responder com os
indivíduos se humanizam
e discorre sobre a
importância do professor
nesse processo.
Processo de constituição do indivíduoO ser humano não nasce humano, torna-se humano;
Sobre esse aspecto ressalta Leontiev (1947/1978, p.285):
“O que a natureza lhe dá quando nasce não lhebasta para viver em sociedade. É lhe ainda precisoadquirir o que foi alcançado no decurso dodesenvolvimento histórico da sociedade humana[...].”
Nesse sentido o ser humano nasce hominizado. Parahumanizar-se é preciso que o homem aproprie-se (istoé: tornar interno, seu) de tudo aquilo que foialcançado pelo conjunto da humanidade. Ou sejaseus conhecimento, valores, ética/moral, formas decomunicar-se, de pensar, agir, sentir etc. em umapalavra ele precisa apropriar-se da cultura humana.
“[…] o homem já nasce hominizado, masé o convívio com outros homens, ainteração e apropriação dos bensculturais, que permitirão que haja odesenvolvimento do psiquismo humano”.(FACCI, 2003, p. 155);
Para a Psicologia Histórico-Cultural, ahumanização do homem decorre doprocesso interdependente deapropriação e objetivação.
Materialismo Histórico Dialético
Materialismo: Doutrina que afirma que
a realidade é material, e existe
independente da vontade do homem
ou das suas ideologias. O oposto
afirma que a realidade é metafísica-
ideológica (Platão, Aristoteles - mito
da caverna).
Materialismo Histórico Dialético
O Histórico: Afirma que realidade
natural (existe independente da ação do
homem) é diferente de realidade
Histórica (depende da ação do homem,
precipuamento dos seus modos de produção
de bens e serviços).
Materialismo Histórico Dialético
O dialético: a Realidade é
dialética (Meio & sujeito que nela
vive) ambas as partes geram
influências mutuas e sucessivas
entre si.
O materialismo propõe ver o mundo como
ele é.
O materialismo histórico: É a linha de
pensamento desenvolvida pelo estudioso
Karl Marx, fundamenta-se, inicialmente, na
observação da realidade a partir da
análise das estruturas e superestruturas que
circundam um determinado modo de
produção.
Isto significa dizer que a história está, esempre esteve, ligada ao mundo doshomens enquanto produtores de suascondições concretas de vida e, portanto,tem sua base fincada nas raízes do mundomaterial, organizado por todos aquelesque compõem a sociedade. Os modos deprodução são históricos e criam, moldam,determinam a história e devem serinterpretados como uma maneira que oshomens encontraram, em suas relações,para se desenvolver e dar continuidade àespécie.
"Não é a consciência que
determina a vida, mas a vida que
determina a consciência"
"Não é a vida que determina
a consciência, mas a consciência
que determina a vida"
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Hegel foi um dos criadores
do idealismo alemão e naturalmente
da génese do que é chamado
de hegelianismo. Seu cômputo
historicista e idealista da realidade
como uma Filosofia europeia
completamente revolucionada
denota que foi, de fato, um
importante precursor da Filosofia
continental e do marxismo.
O fato de Marx estar ligado a essa
percepção material da vida e, por
conseguinte, vinculado ao
entendimento das relações humanas
a partir dessa lógica da realidade que
se faz presente no cotidiano das
pessoas, nos dá a possibilidade para
compreendermos que o pensamento
marxista se estrutura, principalmente,
por meio da inversão do pensamento
Hegeliano.
FatoresIdeológicos
Econô-micos
Sociais
Religiosos
Políticos
Técnicas e relação de
trabalho e produção
FatoresIdeológicos
Econô-micos
Sociais
Religiosos
Política
Técnicas e relação de
trabalho e produção
É uma teoria sobre todas as formas
produtivas criadas pelo homem ao longo
do tempo conforme o passar do tempo.
Os acontecimentos históricos são
determinados por fatores econômicos e
materiais da sociedade.
Feudalismo Liberalismo Capitalismo
Materialismo Histórico
Forças produtivas: condições matérias da produção
(matéria prima, máquinas instrumentos, técnicas e
homens)
Relação de produção: Forma de organização dos
homens se organizam para trabalhar.
Cooperativistas,
Escravistas (antiguidade)
Servis (Europa feudal)
Capitalista ( mundo moderno)
O que gera a mudança de um modo de produção
para outro são as lutas entre classes sociais dominantes
e desenvolvimento das forças produtivas
O movimento da historia tem uma base social e
econômica (material) e obedece a um
movimento dialético
No Brasil a PEDAGOGIA HistóricoCrítica é antes de mais nada um
método de trabalho pedagógicoque propõe uma educaçãovinculada à realidade econômica esócio-cultural dos educandos,
ligando ensino a uma refleção eposterir ação transformadora darealidade e da prática social,
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Métodos
Tradicional
Expositivo
DiretivaPesquisa
Não diretiva
Clínico
Tecnicismo
Instrução
LibertadoraErotamático
LibertáriaVivencia Grupal
CSC-PHCé um
método
1. Seu método de ensino visa:
2. Estimular a atividade e a iniciativa do professor;
3. Favorecer o diálogo dos alunos entre si e com oprofessor, sem deixar de valorizar o diálogo coma cultura acumulada historicamente;
4. Leva em conta os interesses dos alunos,
5. Leva em conta os os ritmos de aprendizagem;
6. Leva em conta os o desenvolvimentopsicológico,
7. Tudo isso sem perder de vista a sistematizaçãológica dos conhecimentos, sua ordenação egradação para efeitos do processo detransmissão-assimilação dos conteúdoscognitivos.
O método preconizado por Saviani situa-se
além dos métodos tradicionais e novos e,
conforme esse autor, "deriva de uma
concepção que articula educação e
sociedade, e parte da constatação de que a
sociedade em que vivemos é dividida em
classes com interesses opostos". Ao invés de
passos, Saviani preferiu falar de momentos que
caracterizam esse método, sendo que esses
momentos devem ser articulados em um
movimento único, cuja duração de cada um
deles deve variar de acordo com as situações
específicas que envolvem a prática
pedagógica.
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRAMétodo organizado em
cinco momentos. São
eles:
PráticaSocial
Problemati-zação
Instrumen-talização
Catarse
PráticaSocial
Meio ambiente
Poluição do
Ar
Poluição
da água
Desperdí-cio
de recursos naturais
Desmata-mento
Fome no mundo
Desem-prego
Buscar uma
solução efetiva
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRAPropõe um método organizado em cinco momentos.
São eles:
1º Passo: Prática social – professores e
alunos se encontram em níveis diferentes
de compreensão (conhecimento e
experiência) da prática social. Enquanto
no inicio de um trabalho pedagógico tem
uma compreensão precária (síncreseprecária), ao final a compreensão do
aluno torna-se de caráter sintético (no
final).
1 – CONHECIMENTO DE SÍNCRESE:
conhecimento já adquirido pelo aprendiz.
-Neste momento devemos dialogar com os
alunos sobre o conteúdo.
-Perguntas são feitas.
Ex: - Como o tema desta aula/unidade está
presente na sociedade e na vida de
vocês?
Ex:- De que forma os meios de
comunicação tratam o assunto?
Ex:- Há preocupação das autoridades com
o meio ambiente? Qual?
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
2º Passo: Problematização –
identificação dos principais
problemas postos pela prática social
e, em consequência, que
conhecimento é necessário dominar.
2- PROBLEMATIZAÇÃO: Problemas postos pela
prática social relacionados aos conteúdos da
aula
2.1 Que problemas/questões da prática social
podem ser resolvidos com auxílio deste
conteúdo?
Sugestões propostas pelo professor:
a) Quem financia o desmatamento no Brasil?
Por quê?
b) Por que São Paulo vive a maior crise de falta
de água de sua história?
c) O que é preservar o meio ambiente no
campo e na cidade?
2.2) Dimensões teórico-práticas do conteúdo a
serem respondidas na Instrumentalização(Conceitual, científica, cultural, política, educacional, religiosa,
operacional, psicológica, social, legal, histórica, econômica, prática...)
O professor seleciona as mais adequadas ao
tema.
a) Conceitual/científica: O que é meio
ambiente?
b) Legal: O que propõe a lei municipal sobre o
meio ambiente?
c) Cultural: O meio ambiente possui a mesma
importância para todos os povos?
d) Política: Qual a política do governo
federal, estadual e municipal sobre o
meio ambiente?
e) Educacional: Como a escola educa as
crianças, jovens e adultos para a
preservação do meio ambiente?
f) Prática: De que forma os novos
conteúdos aprendidos podem ser postos
em prática além da sala de aula?
g)Ética e moral:
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Apropriação dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados pela prática social, ou seja, trata-
se da apropriação por parte das camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta social que travam
diuturnamente para se libertarem das condições da exploração em que vivem.
3º Passo:
Instrumentalização
3 - INSTRUMENTALIZAÇÃO: Encaminhamento metodológico
para apresentação/explicação do conteúdo. Respostas às
questões levantadas na Problematização.
3.1) Ações didático-pedagógicas do professor e dos
alunos, conforme os conteúdos a serem trabalhados e as
dimensões propostas:
a) Exposição do professor sobre o tema.
b) Leitura das leis a respeito do assunto.
c) Palestras
d) Pesquisas
e) Discussão
f) Visitas
g) .......
3.2) Recursos materiais e humanos
a) Filmes
b) Livros
c) Periódicos
d) Textos de leis
e) Jornais
f) Internet
Um bife de 200 gramas no almoço ou no jantar são
3.420 litros de água.
Contando com outros cereais e laticínios na
alimentação temos um total de aproximadamente
5.000 litros de água por refeição.
Total 10.000 litros somente com almoço e jantar.
Se retirarmos a carne do cardápio reduzimos para um
média diária de 3.000 litros.
Economizamos 7.000 litros de águia dia
7.000 X 6 = 42.000 litros por semana
168.000 litros am
2.016.000 dois milhões e dezesseis litros ao ano.
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA4º Passo: Catarse –
elaboração superior da
estrutura em
superestrutura na
consciência dos homens.
Trata-se da efetiva
incorporação dos
instrumentos culturais,
transformados agora em
elementos ativos de
transformação social.
4 – CATARSE: CONHECIMENTO DE SÍNTESE: Novo nível teórico de
conhecimento alcançado pelo aprendiz
4.1 Síntese mental do aluno:
Demonstração do que o aluno aprendeu.
Constatação do conteúdo aprendido, por meio de ações
informais, do diálogo entre professor e alunos.
4.2 Expressão da síntese:
Avaliação formal, elaborada pelo professor.
Listar possíveis formas de avaliação do conteúdo em sua
dimensão teórica e prática:
a) Prova dissertativa sobre o conteúdo trabalhado expressando as
dimensões estudadas: conceitual, legal, cultural, política,
educacional e prática.
b) apresentação de seminários por parte dos alunos sobre o tema;
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICO SOCIAL DOS CONTEÚDOS – AULA 8
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA5º Passo: Prática social. Como ponto de
chegada, supõe uma igualdade entre
professores e alunos, ou seja, ambos
devem estar na mesma condição, ou seja,
de uma visão sintética da realidade.
PRÁTICA SOCIAL COMO PONTO DECHEGADA DA PRÁTICA EDUCATIVA
5 – PRÁTICA SOCIAL DO CONTEÚDO
APRENDIDO: Uso social do novo
conhecimento.
Perguntar aos alunos ao final da
aula/unidade: Como aplicar, fora da
escola, o conteúdo aprendido?
Anotar as intenções e as possíveis
ações dos aprendizes.
Mudança de paradigmas
Fundação Funifersa
16) O trabalho docente que relaciona a prática vivida
pelos alunos com os conteúdos propostos pelo
professor, momento em que se dá a ruptura em
relação à experiência pouco elaborada, deve ser
classificado, segundo as tendências pedagógicas,
como tendência
(A) progressista libertadora.
(B) liberal tecnicista.
(C) progressista libertária.
(D) liberal tradicional.
(E) crítico-social dos conteúdos.
(E)82
Pedagogo Júnior 2006 - TRANSPETRO CESGRANRIO -CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
17) As organizações de aprendizagem são abertas à frequente
avaliação institucional que, numa perspectiva de mudança e
de aperfeiçoamento, baseada em concepções crítico-
sociais, tem como um de seus princípios:
(A) identificação de mérito, tendo em vista o posicionamento
da instituição no contexto do mercado.
(B) eficiência, enquanto capacidade de fazer o máximo usando
um mínimo de recursos.
(C) eficácia, como capacidade de atingir os objetivos e as
metas traçadas, com ênfase em critérios operacionais.
(D) competência técnico-metodológica, como finalidade maior
do processo avaliativo para a sua legitimação.
(E) adesão voluntária, como projeto desejado por seus
membros, proporcionando legitimidade política ao processo.
(E)
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ESTADO DO ACRE-SECRETARIA DE ESTADO DA GESTÃO ADMINISTRATIVA (SGA)-SECRETARIA DE ESTADO DE
SEGURANÇA PÚBLICA (SESP)-INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA DO ACRE (IAPEN/AC)
CONCURSO PÚBLICO - Cargos de Nível Superior-24/2/2008-Pedagogo
56- A repetição de exercícios sistemáticos e a recapitulação dos
conteúdos estudados são pressupostos de aprendizagem da
concepção liberal tradicional.
57- Carl Rogers é o inspirador da concepção liberal renovada
progressivista, por meio da ênfase nos processos de
desenvolvimento das relações e da comunicação.
58- Para a concepção liberal tecnicista, o papel da escola é
propiciar a interação entre as estruturas cognitivas do indivíduo e
as do ambiente.
59-A tendência crítico-social dos conteúdos não concebe uma
oposição entre cultura erudita e cultura popular, mas uma
relação de continuidade entre elas.
60- O trabalho com uma situação-problema e com temas
geradores é a marca da concepção progressista libertária.
56- (V) / 57- (F) / 58- (F) / 59- (V) / 60- (F)
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UNIFAP/DEPSEC
Concurso Público da Prefeitura Municipal de Macapá
2004
19) Papel do professor: transmitir conteúdos interligados à
experiência concreta do aluno. Papel do aluno:
aprender os conteúdos para ultrapassar o pré-saber e
adquirir o conhecimento sistematizado.
Estamos nos referindo à pedagogia:
(A) Tradicional.
(B) Nova.
(C) Crítico- social dos conteúdos.
(D) Libertadora.
(E) Tecnicista.
(C)85
ESTADO DO PARANÁ-SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Edital nº 10/2007 – GS/SEED-Prova – 25/11/2007 - PROFESSOR PEDAGOGO
20) A Educação Brasileira, ao longo de sua história, foi marcada
por diferentes pedagogias. Correlacione cada educador da
coluna da direita com sua corrente pedagógica na coluna
da esquerda.
1. Pedagogia Tradicional. ( ) Dewey
2. Pedagogia da Escola Nova. ( ) Herbart
3. Pedagogia Libertadora. ( ) Saviani
4. Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Paulo Freire
Assinale a alternativa que apresenta a numeração correta da
coluna da direita, de cima para baixo.
a) 1 – 2 – 3 – 4. / b) 4 – 3 – 2 – 1.
c) 2 – 1 – 3 – 4. / d) 3 – 4 – 1 – 2.
e) 2 – 1 – 4 – 3.
(E)
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