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O expansionismo europeu

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Page 1: História o expansionismo europeu

O expansionismo europeu

Page 2: História o expansionismo europeu

A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

• O desejo de expansão dos europeus.O desejo de expansão dos europeus.

Desde meados do século XIV a Europa passou por uma grave crise económica. No início do século XV essa crise começou a ser superada, contudo, só a partir da segunda metade do século XV se entrou num período de recuperação económica. Apesar desses sinais de recuperação, alguns reinos europeus desejavam aceder ao ouro existente em África.

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A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

• O desejo de expansão dos europeus.O desejo de expansão dos europeus.

O comércio entre a Europa e o Oriente era feito, sobretudo, pelos comerciantes muçulmanos que transportavam muitos produtos orientais, como as especiarias as cedas e os perfumes, até aos portos do Mediterrâneo. Os mercadores italianos distribuíam-nos, depois, pelos mercados europeus. Este grande número de intermediários aumentava muito o preço dos produtos. O desejo de expandir a fé cristã, combatendo os Muçulmanos, e a vontade de alcançar a fama e glória eram outras das razões para os Europeus desejarem a conquista e a descoberta de novas terras.

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A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

Os produtos orientais

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A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

Os produtos orientais

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A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

• O mundo desconhecidoO mundo desconhecido No início do século XV, os Europeus consideravam o

seu continente como o centro do mundo, sendo o conhecimento sobre os continentes asiático e africano bastante limitado.

Este desconhecimento fazia com que os Europeus acreditassem que zonas do oceano Atlântico eram habitadas por seres monstruosos.

Essas zonas eram conhecidas como «Mar Tenebroso».

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A Europa antes dos descobrimentos marítimos séculos XV e XVI

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

Interesses dos grupos sociais:Interesses dos grupos sociais:• Os nobres, que exerciam funções militares, tinham de

novo a oportunidade de se dedicarem à guerra, podendo receber novas terras, cargos e títulos, enquanto os mais jovens pretendiam alcançar a fama e a glória;

• Os burgueses e os nobres mercadores desejavam encontrar novos produtos para fazerem comércio;

• O povo desejava conseguir melhores condições de vida;

• O clero pretendia defender e divulgar a fé cristã, apoiando a luta contra os muçulmanos.

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

Interesses do rei:Interesses do rei:• Procurar soluções para os interesses

económicos do reino, ex.: a escassez de ouro e de cereais;

• Desejava tornar-se mais poderoso.

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

• Condições para partirem em busca de novas terras:• Portugal vivia um período de paz;• A existência de uma longa costa marítima fez com

que muitos portugueses já estivessem habituados a enfrentar os perigos do mar e a praticar as artes de navegar;

• A presença de muçulmanos e de judeus na península Ibérica permitiu aos portugueses tomarem contacto com os conhecimentos destes povos sobre a navegação marítima, usando instrumentos náuticos.

Ex.: bússola, astrolábio, quadrante, balestilha e cartas náuticas.

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

O acontecimento que marcou o início da Expansão portuguesa foi a conquista de Ceuta, em 1415 por uma expedição comandada por D.João I.

Razões que levaram à conquista de Ceuta:Razões que levaram à conquista de Ceuta:• A Ceuta chegavam escravos, ouro e especiarias em

abundância;• A localização estratégica de Ceuta, junto ao estreito de

Gibraltar, permitia a quem a conquistasse a cidade controlar as entradas e saídas do mar mediterrâneo;

• De Ceuta partiam piratas para atacar a costa algarvia.

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SEPTASEPTA

Page 15: História o expansionismo europeu

Conquistas ou descobretas ?

Os Muçulmanos desviaram as rotas do comércio para outras cidades do Norte de África. Ceuta tornou-se uma cidade cristã rodeada por inimigos. A guerra permanente, que obrigava a grandes despesas para manter a cidade, e a impossibilidade de acesso às rotas comerciais e ao trigo produzido na região.

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O arquipélago da madeira

Viagens de exploração marítima pelo oceano atlântico, organizadas e pagas pelo Infante D. Henrique, filho de D. João I. Em 1419, chegaram ao arquipélago da madeira. João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira desembarcaram em Porto Santo. O infante D. Henrique, mandou dividi-las em capitanias sendo nomeado capitão- donatário.

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O arquipélago da madeira

O povoamento das ilhas, com população originária do Algarve e Minho e com Flamengos, Genoveses, e Ingleses.

Recursos naturais:

• Madeira;

• Plantas tintureiras;

• Trigo;

• Cana-de-açúcar;

• Pesca;

• Criação de gado.

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O arquipélago dos Açores

Em1427, Diogo Silves encontrou o arquipélago dos Açores ,retirando as ilhas Flores e Corvo que só mais tarde foram descobertas por Diogo de Teive. Os povoadores vinham principalmente de Portugal e Flandres. Cultivou-se o trigo, exploraram-se plantas tintureiras e desenvolveu-se a pesca e a criação de gado.

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Os arquipélagos

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A passagem do cabo Bojador

Para se avançar na descoberta da costa ocidental africana, que permitia o aceso aos locais de origem do ouro, foi necessário estudar os ventos e as correntes do oceano atlântico, ensaiar a utilização de instrumentos náuticos estudar mapas e aperfeiçoar embarcações, como a caravela. Gil Eanes dobrou o cabo Bojador demonstrando que era possível continuar a avançar para sul e ter acesso ao ouro africano.

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Portugal: pioneiro na expansão europeia

Foi a principal embarcação das descobertas marítimas com velas triangulares que permitiam bolinar , ou seja , navegar com ventos contrários.

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Os avanços para sul

• 1435- Gil Eanes e Afonso Baldaia chegam ao rio do ouro de onde trouxeram a primeira amostra deste metal precioso.

• 1460- Diogo Gomes chega à Serra Leoa.

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A política expansionista de D. Afonso V

O rei D. Afonso V se interessou pelas conquistas no norte de África. Os Portugueses apoderaram-se de Alcácer-Ceguer, Arzila e Tânger.

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A política expansionista de D. João II

Em 1470, o príncipe D. João ( futuro D. João II) passou a dirigir a expansão com o objetivo de chegar à índia por mar.

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A chegada à Índia

D.Manuel I continuou a apoiar o plano de chegar à Índia, por mar. Em maio de 1498 Vasco da Gama chegou à Índia, por mar. Estava descoberto o caminho marítimo para a Índia.

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A chegada ao Brasil

Em abril de 1500, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil.

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O Império Português em África

O principal objetivo dos portugueses em África era fazer comércio. O tráfico de escravos foi o primeiro grande negócio.

Da Guiné, os portugueses traziam também malagueta, marfim e o tão desejado ouro. Estes produtos eram trocados por trigo, sal, tecido e objetos de adorno.

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O Império Português em África

Page 29: História o expansionismo europeu

O Império Português em África

• Cabo Verde – divisão em capitanias;

produziu-se sal;

criou-se gado;

cultivou-se cana-de-açúcar.

• São Tomé e Príncipe - divisão em capitanias;

cultivou-se cana-de-açúcar;

mão-de-obra escrava.

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O Império Português em África

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O Império Português em África

Até 1443, a navegação e o comércio com África eram livres. O Infante D. Henrique obteve do rei o monopólio do comércio efetuado a sul do cabo Bojador. Foi quem criou a primeira feitoria na costa africana. Com D. João II, o monopólio do comércio voltou a pertencer ao rei. Este rei mandou construir a fortaleza de São Jorge da Mina.

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O Império Português em África

Page 33: História o expansionismo europeu

O Império Português no Oriente

O principal objetivo era apoderarem-se do comércio das especiarias, sedas, porcelanas e pedras preciosas.

Governadores:

• D. Francisco de Almeida;

• D. Afonso de Albuquerque.

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O Império Português no Oriente

Page 35: História o expansionismo europeu

O Império Português na América

Os índios da América estavam organizados em tribos e não conheciam a agricultura e a vida sedentária. Viviam da caça, da pesca e dos recursos da floresta.

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O Império Português na América

Produtos trazidos pelos portugueses na América

Pau-brasil

Animais exóticos

canade-açúcar

Page 37: História o expansionismo europeu

O Império Português na América

Foi D. João II que decidiu fomentar a colonização do Brasil, através do sistema de capitanias, o que levou, a partir de 1530, ao reforço da sua ocupação e ao surgimento das primeiras povoações. Desenvolveu-se o cultivo de cana-de-açúcar , contribuindo para aumentar o comércio com Portugal. Em 1548 D. João II a criou um Governo-Geral que foi entregue a Tomé de Sousa.

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O Império Espanhol

• Quando os espanhois chegaram à América outros já tinham desenvolvido brilhantes civilizações:

• Os Maias

• Os Astecas

• Os Incas

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O Império Espanhol

Os Maias

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Os Maias

Os Maias tinham-se estabelecido na América central, organizados em cidades-estado. Dedicavam-se à agricultura e ao comércio. Os templos, as pirâmides, as torres e as esculturas maias mostram o elevado nível que a sua civilização atingira.

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O Império Espanhol

Astecas

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Astecas

Os astecas, fixados no México, criaram um império. Construíram mercados e desenvolveram a indústria têxtil e a ourivesaria.

Page 43: História o expansionismo europeu

O Império Espanhol

Incas

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Incas

Os Incas estabeleceram-se na zona ocidental da América do Sul onde formaram o maior império da América. Destacaram-se pela sua agricultura.

Page 45: História o expansionismo europeu

Rotas do comércio intercontinental

Page 46: História o expansionismo europeu

Rotas do comércio intercontinental

Page 47: História o expansionismo europeu

Organização do monopólio comercial português na Europa

• Casa da Mina;

• Casa da Índia:1488- feitora em Antuérpia

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A circulação de produtos e as suas repercussões no quotidiano

EUROPA ÁFRICA AMÉRICA ÁSIA

Cereais Café Milho Especiarias

Vinho Malagueta Batata Coco

---------- --------- Feijão Soja

------------- -------- Tomate Chá

--------- --------- ---------- Banana

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A crise do império no Oriente

• Vasto império com uma deficiente e dispendiosa administração;

• Naufrágios provocados por carga excessiva, por tempestades e por ataques inimigos;

• Má aplicação dos lucros obtidos com o comércio;

Page 50: História o expansionismo europeu

A crise do império no Oriente

• Ocupação gradual de territórios coloniais portugueses por parte de outros povos;

• Reanimação das rotas muçulmanas do Levante;

• Pirataria e corso mais eficientes e organizados.

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Candidatos ao trono português

Page 52: História o expansionismo europeu

Compromissos de Filipe II

Filipe II comprometeu-se a manter a autonomia de Portugal, a sua língua e a sua moeda e assinou o Ato de Governação, que criva uma monarquia dualista.

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A crise do império espanhol

• Elevadas despesas com as guerras em que se envolveu;

• Diminuição da produção agrícola e artesanal;

• Redução da prata e ouro americanos;

• Surgimento de revoltas internas.

Page 54: História o expansionismo europeu

O descontentamento dos grupos sociais portugueses

• Nobreza – perdeu cargos e rendimentos a favor dos nobres espanhóis;

• Burguesia – viu diminuir os lucros com o comércio pois os territórios coloniais portugueses eram frequentemente atacados pelos inimigos de Espanha;

• Povo – viu agravar-se as suas condições de vida.

Page 55: História o expansionismo europeu

Acontecimentos do dia 1 de Dezembro de 1640

A 1 de dezembro de 1640, um grupo de nobres atacou palácio real de Lisboa e prendeu a duquesa de Mântua, regente de Portugal. D. João IV, Duque de Bragança (neto de D. Catarina),foi aclamado rei.