história do audiovisual - fotografia e cinema
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PDF da aula da História do Audiovisual - Fotografia e Cinema.TRANSCRIPT
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história do audiovisualfotografia e cinema
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características comuns
Fotografia e Cinema
- impressão através da luz;- mecanização do processo;- prática da mimesis;- capacidade de reprodução;
- instrumento de dominação;- discurso.
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antecedentes da fotografia
Descobertas na Física- diversos equipamentos como a câmara escura e a projeção de sombras.
Descobertas na Química- descoberta da sensibilidade dos sais de prata.
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Nicéphore Niépce (1765-1833):- fixação prolongada (1822-1826);- heliogravura.
Daguerre (1789-1851): - torna o processo mais prática coma revelação por mercúrio;- faz a patente de sua invenção.
William Henry Fox Talbot (1800-1877):- produção de nagativos (calotipos);impressão em papel.
George Eastman (1854-1932):- câmera portátil (1888);- filme em rolo;
invenção da fotografia
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invenção da fotografia
NICÉPHORE NIÉPCE. Vista da sua janela em Le Gras, 1826. 0,165X0,18m. Heliogravura. Coleção Gernsheim, Universidade do Texas.
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invenção da fotografia
LOUIS JACQUES MANDÉ DAGUERRE. Natureza-morta,1837. Daguerreótipo. 0,165X0,215m. Société française de photographie, Paris.
LOUIS JACQUES MANDÉ DAQUEGURRE. Boulevard du Temple, 1838.
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invenção da fotografia
WILLIAM HENRY FOX TALBOT. Barcos a vela. c. 1845. Science Museum, Londres.
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fotografia no Brasil
- experiências de Hercule Florence anteriores às de Daguerre;- batizado do processo como “photographya”;
- chegada em 1840 de Compte e equipamento de daguerreotipia;- Dom Pedro II é o maior entusiasta da fotografia no Brasil;
- fotografia para ilustrar e garantir a verdade;- Revista da Semana dá prioridade à fotografia;
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primeiros usos da fotografia
Retrato
- 1860: estúdios com equipamentos de imobilização;
- descrição de um modelo: “8 minutos, com o sol forte batendo no rosto e as lágrimas escorrendo enquanto o operador passeava pela sala com um relógio na mão, dizendo a hora a cada 5 segundos”;
- Gaspar Félix Tournachon, Nadar (1820-1910): fotografias de personali-dades, como Sarah Bernhardt;
- André Disderi: carte-de-visite (1854);
- retratos de defuntos;- fotografias de paisagens eram rejeitadas.
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primeiros usos da fotografia
NADAR. Sarah Bernhardt, 1859. George East-man House, Rochester, Nova Iorque.
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primeiros usos da fotografia
NADAR. Retrato num balão,1858 .
NADAR. Fotografia aérea, 1858.
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primeiros usos da fotografia
ANDRÉ DISDERI. Carte-de-visite.
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primeiros usos da fotografia
Fotografia estereoscópica- ilusão de tridimensionalidade;- incapacidade de reprodução em páginas impressas.
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primeiros usos da fotografia
Matthew Brady- mais de 7 mil negativos da Guerra Civil de 1861-1865
MATHEW BRADY. Federal Dead on the Field of Battle on the First Day, 1863.
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primeiros usos da fotografia
John Thomson- primeiro documentário fotográfico: A Vida nas Ruas de Londres, 1877
Jacob Riis- consciência no jornalismo de que o presente já é história;- flash de pólvora;- “Como vive a outra metadede nós” (1890)
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primeiros usos da fotografia
JACOB RIIS. O covil dos bandidos, c 1888. Fotografia. Museum of the City of New York.
JACOB RIIS. Árabes de rua na área de Mulberry, 1889
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nomes da fotografia
Cartier Bresson
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Margaret Bourke White
nomes da fotografia
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Dorothea Lange
nomes da fotografia
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Robert Capa
nomes da fotografia
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nomes da fotografia
John Heartfield
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nomes da fotografia
Man Ray
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nomes da fotografia
Douglas Martin
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nomes da fotografia
Eddie Adams
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nomes da fotografia
Neil Armstrong
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nomes da fotografia
Stuart FranklinTiananmen Square (1989)
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nomes da fotografia
MatuschkaBeauty out of damage (1993)
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invenção do cinema
Edward Muybridge- fotografia sequencial
Thomas Edison- cinetoscópio de exibição individual- Black Maria
Irmãos Skladanovsky- bioscópio- Um Truque de Luz (A Trick of the Light), Wim Wenders
Irmãos Lumiére- cinematógrafo como o equipamento atual
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invenção do cinema
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construção da linguagem cinematográfica
George Mèlies- cinema como entretenimento- Voyage dans la Lune
Edwin Porter- montagem como elemento narrativo- The Great train Robbery
Griffith- o paradigma de “O nascimento de uma nação”- montagem como cerne do Cinema- The Birth of a Nation e Intolerance
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cinema como produto
- consolidação como produto de entretenimento;- Pathé e nickelodeons;
- produção de modelo industrial;
- condicionamento econômico;
- estéticas que se opuseram.
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cinema e guerra
Primeira Guerra- ingenuidade;- investimentos quase exclusivamente americanos;
- Lênin: “O cinema é para nós o instrumento mais importante de todas as artes“;- cinema construtivista;
Segunda Guerra- propaganda ideológica;- ministro da propaganda do Reich: Joseph Goebbels;
Guerra Fria- alta produção americana.
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cinema no Brasil
-Afonso Segreto: Chegada na Baía de Guanabara, 1898;
- Bela Época (1908-1912);
- cinema de cavação;- domínio do capital externo;
- ciclos regionais;- Limite (1931) de Mário Peixoto;
- produção industrial;- chanchada e pornochanchadas.
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cinejornal
- Pathé Journal (Paris, 1909);- versão brasileira em 1912;
- até 1935 existiam cerca de 35 cinejornais;
- “De modo geral esses cinegrafistas eram mal vistos; eles tinham é que descolar a grana, qualquer trambique valia” (BERNARDET, Jean Claude. Cinema Brasileiro: propostas para uma história).
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cinejornal
Estado Novo
- obrigatória a exibição do Cine Jornal Brasileiro, instrumento de adora-ção a Getúlio Vargas;
- a temática, segundo Paulo Emílio Salles Gomes, dividia-se em “o ritual do poder” e “o berço esplêndido”.
JK
- Canal 100 (1950-1986);- exibição da construção de Brasília;- apoio governamental;- resistência à televisão.
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cinejornal
Pós-64
- exaltação da alegria do período;
- 1968, foverno de Costa e Silva, é criada a AERP (Assessoria Especial de Relações Públicas);- propaganda d’A Boa Família e do milagre econômico;
- Canal 100 é reformulado;- exibição de conteúdos amenos;
- Embrafilme (1969-1990).
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- estética inovadora;- crítica à sociedade brasileira;
- influência mais marcada: neorrealismo italiano;
- Rio, 40 Graus (1955); Rio, Zona Norte (1957); Vidas Secas (1963) de Nel-son Pereira dos Santos;- O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte;- Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964) e Terra em Transe (1967) de Gláu-ber Rocha.
cinema novo
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cinema digital
- redução de custos de produção;
- exibição limitada em algumas salas;
- cinema independente.
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referências
BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. São paulo: Brasiliense, 1984. (Coleção Primeiros Passos 9)
COELHO, Teixeira. O que é indústria cultural. São Paulo: Brasiliense, 1980. (Coleção Primeiros Passos 8)
HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Mar-tins Fontes.
JANSON, H. W. História Geral da Arte: o Mundo Moderno. São Paulo: Martins Fontes.
MACHADO, Arlindo. Pré-cinemas e pós-cinemas. Campinas, SP: Papirus, 1997.
SANTOS, Jair Ferreira dos. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2004. (Coleção Primeiros Passos 165)