historia da contabilidade brasileira
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História Geral da Contabilidade
FASES HISTÓRICAS DA CONTABILIDADE Segundo Federigo Melis se caracterizou por 04 fases IDADE EMPÍRICA – a.C. até 1202 Conta Pensada , Conta Simbólica Conta Escrita. SISTEMATIZAÇÃO – de 1202 a 1494 Leo Fibonacci – Livro “Liber Abaci”1202 MODERNA, OU DA LITERATURA CONTÁBIL – de 1494 a 1840 Frá Luca Pacioli, Livro “Summa Arthimetica”- 1494 CONTEMPORÂNEA, OU CIENTÍFICA – de 1840 aos nossos
dias Fracesco Villa, Livro “La Contanbilita Aplicata alle
Ammnistrazione Private e Publiche – 1840
História Geral da Contabilidade
Segundo Lopes de Sá se caracterizou por 07 fasesSegundo Lopes de Sá se caracterizou por 07 fases Período: Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C. Período: Racional – Mnemônico 4.000 a.C. –
Metade Século XI Período: Lógico – Racional II Metade Século XI –
Meados SécXV Período: Literatura Século XV – Século XVI Período: Pré-Científico Fins do Século XVI – Início
Século XIX Período: Científico Início do Século XIX Período: Filosófico Normativo A partir da década de
50 Século XX
História Geral da Contabilidade
“A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela”
1º Período – Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C.1º Período – Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C.
Os primeiros registros como forma de memorizar o patrimônio;Os primeiros registros como forma de memorizar o patrimônio; Principais fontes arqueológicas: ossos, desenhosPrincipais fontes arqueológicas: ossos, desenhos
Entre 5.000 e 7.000 a.C., já tínhamos as primeiras aldeias e cidades;Entre 5.000 e 7.000 a.C., já tínhamos as primeiras aldeias e cidades; Trabalhos em cerâmica.Trabalhos em cerâmica. Manifestações rudimentares de arte e pré-escrita;Manifestações rudimentares de arte e pré-escrita; Figuras indicando quantidadesFiguras indicando quantidades Início da civilizaçãoInício da civilização Eminentemente empíricoEminentemente empírico
História Geral da Contabilidade
História Geral da Contabilidade
2º Período – RACIONAL – Mnemônico 4.000 a.C. – II Metade século XI
Evolução contábil calcada em:Evolução contábil calcada em:Desenvolvimento das sociedadesDesenvolvimento das sociedadesPoder religiosoPoder religiosoInvenção da escrita (Mesopotâmia)Invenção da escrita (Mesopotâmia) Registros efetuados em placas de argila fresca;Registros efetuados em placas de argila fresca; Com os avanços, iniciou-se o resumo das placas em Com os avanços, iniciou-se o resumo das placas em
pranchas maiores (Diário)pranchas maiores (Diário)
História Geral da Contabilidade
Suméria e BabilôniaNos registros de argila eram feitos: Apurações de custos Revisões de contas Controles gerais de produtividade Orçamentos
Cerca de 2.000 a.C. a Mesopotâmia já adotava o razão, tinha demonstrações, possuía orçamentos, cálculos de custos, e até de qualidade.
História Geral da Contabilidade
EGITOEGITO grande passo com o uso do PAPIRO;grande passo com o uso do PAPIRO; teve-se grandes avanços nos sinais teve-se grandes avanços nos sinais
ideográficos da escrita egípcia (2.900 a.C. – ideográficos da escrita egípcia (2.900 a.C. – 100 a .C.)100 a .C.)
escriba era considerado o “máximo escriba era considerado o “máximo profissional”profissional”
aos contadores eram confiadas tarefas de alto aos contadores eram confiadas tarefas de alto significativosignificativo
História Geral da Contabilidade
História Geral da Contabilidade
CRETA (ILHA)CRETA (ILHA) Períodos básicos: 3.400 Períodos básicos: 3.400
a.C. – 500 a.C.a.C. – 500 a.C. Nesta muito se perdeu Nesta muito se perdeu
devido aos agentes devido aos agentes naturaisnaturais
Essa civilização é um Essa civilização é um importante elo de importante elo de ligação entre as antigas ligação entre as antigas civilizações e a Gréciacivilizações e a Grécia
História Geral da Contabilidade
ROMAROMA mundo romano, imenso e poderoso, sucedendo ao mundo romano, imenso e poderoso, sucedendo ao
grego, foi palco de grandes acumulações de riqueza, grego, foi palco de grandes acumulações de riqueza, com muito maior extensão de terras, aprimorados com muito maior extensão de terras, aprimorados sistemas de administração, e rica ciência jurídica, e sistemas de administração, e rica ciência jurídica, e contou com grandes intelectuais, alem de uma contou com grandes intelectuais, alem de uma estrutura social bem definida.estrutura social bem definida.
ênfase para contabilidade pública e da Colônia:ênfase para contabilidade pública e da Colônia: de todas as expedições se produzia balanços e de todas as expedições se produzia balanços e
existiam prestações de contas;existiam prestações de contas; existia a figura do Contador Geral do Estado, e este existia a figura do Contador Geral do Estado, e este
no tempo de Marco Aurélio, era o homem mais bem no tempo de Marco Aurélio, era o homem mais bem remunerado;remunerado;
História Geral da Contabilidade
ROSSI: PARTIDAS DOBRADAS JÁ ERAM PRATICADAS EM ROMAROSSI: PARTIDAS DOBRADAS JÁ ERAM PRATICADAS EM ROMA
Verrinas: Máxima importância aos livros contábeisVerrinas: Máxima importância aos livros contábeis
História Geral da Contabilidade
3º Período – LÓGICO RACIONAL II Metade século XI – meados século XV
no ocidente, forte influência da Igreja, que exigia fortes organizações no ocidente, forte influência da Igreja, que exigia fortes organizações oferecendo, assim, bases para aplicações contábeis complexas;oferecendo, assim, bases para aplicações contábeis complexas;
no ocidente sem influência da Igreja, sem os problemas gerados pelos no ocidente sem influência da Igreja, sem os problemas gerados pelos latifúndios e declínios das cidades, estruturou-se um critério de registros latifúndios e declínios das cidades, estruturou-se um critério de registros que mais tarde se aperfeiçoaria na Itália – PARTIDAS DOBRADAS;que mais tarde se aperfeiçoaria na Itália – PARTIDAS DOBRADAS;
influência da matemática na escrita contábil;influência da matemática na escrita contábil;
PARTIDAS DOBRADASPARTIDAS DOBRADAS processo lógico, fundamentado em CAUSAS e EFEITOS, ORIGEM e processo lógico, fundamentado em CAUSAS e EFEITOS, ORIGEM e
APLICAÇÕES, MEU e TEU;APLICAÇÕES, MEU e TEU;Hipóteses do seu surgimento:Hipóteses do seu surgimento: A implicação dos números arábicos à escrituração;A implicação dos números arábicos à escrituração; A maior necessidade de dar valor às contas do lucro;A maior necessidade de dar valor às contas do lucro; A aplicação das operações cambiais;A aplicação das operações cambiais;
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4º Período – LITERATURA Século XV até século XVI
Formado pela difusão de livros e livretes, devido ao advento da Formado pela difusão de livros e livretes, devido ao advento da imprensa, aperfeiçoado por Gutemberg;imprensa, aperfeiçoado por Gutemberg;
Os livros e livretes contábeis circulavam desde o século XI;Os livros e livretes contábeis circulavam desde o século XI; Luca Pacioli, 1494 – impulsiona a Contabilidade;Luca Pacioli, 1494 – impulsiona a Contabilidade; Intensificação da literatura a partir do século XVI;Intensificação da literatura a partir do século XVI; Período importante não somente pelo número de obras editadas, Período importante não somente pelo número de obras editadas,
mas por serem altamente especializadas;mas por serem altamente especializadas; Em 1330, no Oriente, Teerã, foi publicada a obra de Abdullah – Em 1330, no Oriente, Teerã, foi publicada a obra de Abdullah –
com 277 páginas com capítulos que tratavam do Diário, Razão, com 277 páginas com capítulos que tratavam do Diário, Razão, Livro de Apuração de Resultados etc.;Livro de Apuração de Resultados etc.;
As primeiras obras contábeis são encontradas em livros As primeiras obras contábeis são encontradas em livros matemáticos,matemáticos,
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VenezaVeneza, 19/11/1494. 1ª Obra Partidas Dobradas. Luca Pacioli. , 19/11/1494. 1ª Obra Partidas Dobradas. Luca Pacioli.
Início do Período da Literatura.Início do Período da Literatura.
História Geral da Contabilidade
5º Período – PRÉ-CIENTÍFICO Fins do século XVI – início do século XIX
Características:Características:
A base de nossa ciência tem origem na civilização grega, contudo as A base de nossa ciência tem origem na civilização grega, contudo as teorizações específicas emergiram no período pré-científico;teorizações específicas emergiram no período pré-científico;
Desenvolvimento da 1ª escola do pensamento contábil – CONTISMO;Desenvolvimento da 1ª escola do pensamento contábil – CONTISMO; Para Lopes de Sá, o período pré-científico só ocorre a partir da obra do Para Lopes de Sá, o período pré-científico só ocorre a partir da obra do
monge Ângelo Pietra, (precursor do Contismo) (1586);monge Ângelo Pietra, (precursor do Contismo) (1586); Inexistência de método que autoriza-se a criação de um corpo Inexistência de método que autoriza-se a criação de um corpo
doutrinário;doutrinário; Deixa-se de dar importância somente aos registros e passa-se a Deixa-se de dar importância somente aos registros e passa-se a
associar a utilidade do conhecimento contábil com as finalidades das associar a utilidade do conhecimento contábil com as finalidades das células sociais. células sociais.
Em 1601 foi publicado o 1º livro de contabilidade industrial, por Em 1601 foi publicado o 1º livro de contabilidade industrial, por Moschetti, existindo uma obra manuscrita já no século XIV;Moschetti, existindo uma obra manuscrita já no século XIV;
História Geral da Contabilidade
Ludovico Fiori (século XVII), precursor das bases de um “Princípio Contábil da Prudência” e, introduziu a partida de múltiplos débitos até então não existente;
De La Porte (francês), iniciou o processo teórico de classificação de fatos patrimoniais, em contas do proprietário, das coisas e dos correspondentes;
O caos financeiro na França gera a necessidade de uma contabilidade competente, isto fez com que obras de excelente qualidade fossem produzidas;
Edmond Degranges, maior difusor do pensamento das 5 contas gerais (Mercadorias, Caixa, Efeitos a Receber, Efeitos a Pagar e Lucros e Perdas), buscando sempre classificar a natureza do fenômeno;
O período pré-científico em seu estágio final, em síntese, objetivou estudar a essência do fenômeno patrimonial (raciocinar cientificamente) e não apenas seu registro (conta)
História Geral da Contabilidade
6º Período – CIENTÍFICO Início do século XIX
Período em que as doutrinas se agigantaram, buscando o objetivo verdadeiro de estudo da Contabilidade;
Principais escolas: Materialismo substancial Personalismo Controlismo Reditualismo Aziendalismo Patrimonialismo Pragamatismo Neopatrimonialismo
História Geral da Contabilidade
Antonio Lopes de Sá:Antonio Lopes de Sá:““Podemos afirmar que a era da Ciência Contábil Podemos afirmar que a era da Ciência Contábil
encontra seu berço na primeira metade do encontra seu berço na primeira metade do século XIX, a partir do reconhecimento de que século XIX, a partir do reconhecimento de que escriturar e demonstrar é só memória e escriturar e demonstrar é só memória e evidência fatos patrimoniais, mas, o estudo de evidência fatos patrimoniais, mas, o estudo de tais fenômenos é objeto de um estudo de tais fenômenos é objeto de um estudo de melhor qualidade intelectual, buscando melhor qualidade intelectual, buscando explicações sobre o que ocorreu com a explicações sobre o que ocorreu com a riqueza aziendal”.riqueza aziendal”.
História Geral da Contabilidade
7º Período – FILOSÓFICO NORMATIVO A partir da década de 50 século XX
Fatores de transformações no conhecimento contábil, no século XX: A definição das maiores correntes de pensamento no campo científico; aparecimento de grandes teorias e a cristalização de uma Filosofia da
Contabilidade; A euforia normativa e interventora do Estado e de entidades de classe; A elitização do ensino superior; advento da informática e da telemática, paralelo ao uso de tecnologia; agigantamento da corrupção e o uso da Contabilidade para fins ilícitos; A visão social e a dilatação do estudo contábil para as relações
ambientais; A globalização dos mercados e a necessidade de harmonizações
normativas; A aceleração expressiva da pesquisa; Neopatrimonialismo;
História das Doutrinas
NA ACADEMIA DE CIÊNCIAS, DEFINIA-SE A ENTRADA DA CONTABILIDADE NO GRUPO DAS
CIÊNCIAS SOCIAIS. A OBRA DE R. P. COFFY FOI A RESPONSÁVEL POR
ESTA INTRODUÇÃO.
PARIS
1836
ESCOLAS DE PENSAMENTOS CIENTÍFICOS
ESCOLAS DE ESTUDIOSOS CHEFIADAS POR LIDERES CULTURAIS FORMARAM
CORRENTES DE PENSAMENTOS
CIENTÍFICOS EM TODO O MUNDO
CONTISMO – PERSONALISMO – CONTROLISMO
AZIENDALISMO – PATRIMONIALISMO - NEOPATRIMONIALISMO
DISTINÇÃO DAS ESCOLAS
O QUE CARACTERIZA AS CORRENTES CIENTÍFICAS É A DETERMINAÇÃO DO OBJETO
DE ESTUDOS DA CONTABILIDADE
ADMITIMOS HOJE QUE O OBJETO DE NOSSO CONHECIMENTO É O
PATRIMÔNIO E O ASPECTO DE OBSERVAÇÃO A EFICÁCIA DESTE NAS
CÉLULAS SOCIAIS
CONTISMO – Bases 1586
TOMOU COMO OBJETO DA CONTABILIDADE A
CONTA
INFLUENCIADO PELO AMBIENTE DA ÉPOCA ONDE A TERRA ERA A BASE DO
PATRIMÔNIO E A INFORMAÇÃO A PREDOMINANTE, MAS COM O USO DE
POUCAS CONTAS
PERSONALISMO – Bases 1867
EMPÍRICO baseava-se na concepção exclusiva de posse como se contas
fossem pessoas e nas obrigações com terceiros
CIENTÍFICO : Preocupa-se com as variações da riqueza sob o efeito da gestão e com as relações entre: 1) PROPRIETÁRIO –
2) AGENTES DO PROPRIETÁRIO e que são consignatários da riqueza e com os
3) CORRESPONDENTES que trazem e levam riquezas.
Considera o PATRIMÔNIO como conjunto de direitos e obrigações.
PERSONALISMO - Metodologia
CERBONI DESENVOLVEU SUA DOUTRINA EM AXIOMAS
CIENTÍFICOS NA BASE DOS DIREITOS PESSOAIS
CONTROLISMO DE BESTA – obras 1880
INSPIROU-SE EM VILLA E INSPIROU A MASI, CECCHERELLI, ZAPPA E MUITOS OUTROS
ADMITIU A AZIENDA COMO INVÓLUCRO, MAS, NÃO COMO OBJETO DA CONTABILIDADE O QUAL CONSIDERAVA QUE ERA O
CONTROLE
CONTROLISMO DE BESTA - Bases
É A SATISFAÇÃO DA NECESSIDADE QUE GERA OS FENÔMENOS DA RIQUEZA
Afirma : «O DIREITO DE POSSUIR POR SI SÓ NADA VALE POIS O LEGÍTIMO PROPRIETÁRIO
CONSERVA TODOS OS DIREITOS QUANDO AINDA TUDO LHE É ROUBADO.»
SÓ ACEITA O VALOR RELATIVO E PRESENTE
PROCLAMA A INDEPENDÊNCIA CONCEPTUAL DE CONTA, OBJETO DE CONTA E VALOR.
CONTROLISMO - cientista principal - GHIDIGLIA
MAIS QUE O CONTROLE, O HUMANO-SOCIAL AMBIENTAL PREVALECE
RELEVANTE É O ESFORÇO HUMANO EM SUPRIR NECESSIDADES ATRAVÉS DE MUTAÇÕES
CONSTANTE DA RIQUEZA
REDITUALISMO – escola alemã de SCHMALENBACH 1908
RÉDITO - SEMENTE E FRUTO DE RIQUEZA RÉDITO É RESPONSABILIDADE AZIENDAL e TUDO SE FUNDAMENTA NA DINÂMICA E NO ESFORÇO PARA CONSEGUI-LA
1908 EUGEN SCHMALENBACH - TUDO GIRA EM TORNO DO LUCRO E O BALANÇO É SIMPLES CONSEQUÊNCIA E TUDO É VALOR PRESENTE
AZIENDALISMO Bases 1892
TOMA A AZIENDA COMO O OBJETO DE ESTUDOS
PRECURSORES : COURCELLE SENEUIL (1813-1892) - LEO GOMBERG (TRABALHOS DE 1897 A 1929) - JOHAN FRIEDRICH SCHÁR (TRABALHOS DE 1929-1932) - RUDOLF DIETRICH (1914), H. NICKLISCH E
OUTROS (ESCOLA ALEMÃ DO BETRIEB)
AZIENDALISMO - PRECURSOR
ESTRUTURA DA NECESSIDADE COERENTE COM A ESTRUTURA DOS MEIOS PATRIMONIAIS
CIRCULAÇÃO HARMÔNICA DO CAPITAL
REALIZA A MAIS IMPORTANTE PESQUISA CIENTÍFICA DA ESTRUTURA DOS CAPITAIS E DAS RELAÇÕES
AMBIENTAIS
CECCHERELLI FOI O PRECURSOR NA ITALIA
AZIENDALISMO - ZAPPA
APRESENTOU SEU AZIENDALISMO NA UNIVERSIDADE DE VENEZA COMO TENDÊNCIAS
NOVAS EM CONTABILIDADE (1926-1927) CRITICANDO AS DEMAIS CORRENTES
AZIENDA COMO UM SISTEMA ABERTO
DIVIDIU A ECONOMIA AZIENDAL EM : GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E LEVANTAMENTOS CONTÁBEIS.
NEGOU A CONFUSÃO CONCEITUAL ENTRE ECONOMIA E CONTABILIDADE AFIRMANDO QUE EM ECONOMIA É O RÉDITO QUE FAZ O CAPITAL E EM
CONTABILIDADE É O INVERSO
PATRIMONIALISMO - ORIGENS 1923
MANIFESTAÇÃO EMPÍRICA - CONTISMO EMPÍRICO (SECULOS XVI-XVII-XVII)
MANIFESTAÇÃO CIENTÍFICA INTUITIVA - COFFY , VILLA, ROSSI, BESTA, GARNIER
(SECULO XIX)
PATRIMONIALISMO CIENTÍFICO
CRIADOR : VINCENZO MASI (1923-1927)
LOPES AMORIM (1928-1929)
D’AURIA (1929)
OBJETO CIENTÍFICO
O PATRIMÔNIO AZIENDAL
FINALIDADE DO ESTUDO :
O GOVERNO DA RIQUEZA
TRIPARTIÇÃO DO ESTUDO :
ESTÁTICA – DINÂMICA - LEVANTAMENTO
BASE METODOLÓGICA :
AUTONOMIA CIENTÍFICA
PATRIMONIALISMO - Bases
PATRIMONIALISMO -ESTÁTICA PATRIMONIAL
•A TRANSFORMAÇÃO CONTÍNUA É A CONSTANTE
•CADA TEMPO DA ESTÁTICA DEVE TER SEU EQUILÍBRIO E A MENSURAÇÃO PELO VALOR É SEMPRE RELATIVA E INCERTA.
PATRIMONIALISMO - DINÂMICA PATRIMONIAL
DINÂMICA COMO O DEVER DA RIQUEZA.
ESTUDA INVESTIMENTOS E SUAS CORRELAÇÕES
CADA EMPRESA UM NOVO UNIVERSO.
CAMPOS DE OBSERVAÇÃO:
FINALIDADE E VOLUME
VOLUME E RETORNO
QUALIDADE E REINTEGRAÇÃO
TEMPORALIDADE E FONTE
PATRIMONIALISMO - LEVANTAMENTO PATRIMONIAL
O LEVANTAMENTO DEVE SERVIR DE INSTRUMENTO DE OFERTA DE DADOS PARA QUE OS ESTUDOS DA ESTÁTICA E DA DINÂMICA PATRIMONIAL POSSAM-SE PROCESSAR, SENDO MERO AUXILIAR INFORMATIVO.
PATRIMONIALISMO - BRASIL
FRANCISCO D´ÁURIA É O PRECURSOR NO BRASIL DO PATRIMONIALISMO – 1929 COM A TESE TEORIA
POSITIVA DA CONTABILIDADE
HERRMANN JÚNIOR E HILÁRIO FRANCO CONSOLIDAM
A LEI BRASILEIRA ACOLHE O PATRIMÔNIO COMO OBJETO DA CONTABILIDADE E TAMBEM O CONSELHO
FEDERAL DE CONTABILIDADE
NEOPATRIMONIALISMO – Bases 1986
NASCE DAS BASES DE MASI, DÁURIA E LOPES AMORIM
APRESENTA A TEORIA GERAL DO CONHECIMENTO CONTÁBIL
Baseia-se no pensamento HOLÍSTICO e SISTEMÁTICO DAS FUNÇÕES
ÚNICA CORRENTE CIENTÍFICA DE ORIGEM BRASILEIRA
FUNDAMENTOS DO
NEOPATRIMONIALISMO
AZIENDALISMO e PATRIMONIALISMO Fundamentos Gerais:
classificar grupos de relações lógicas admitir entornos do patrimônio estabelecer axiomas competentes organizar teoremas para gerar teorias considerar que a riqueza se organiza em sistemas
autônomos e concomitantes aceitar que os sistemas se interagem
entender prosperidade como objetivo social
RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAIS
Os fenômenos patrimoniais podem ser naturais ou inaturais
Natural nasce da mente humana inicia-se pela fase ideal até a fase material
Inatural nasce, quase sempre, de influências externas como aquelas legais, compulsórias ou eventuais.
RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAIS
a percepção da NECESSIDADE, a racionalização de como se pode suprir a
necessidade com o estabelecimento da FINALIDADE
a materialização da finalidade com o surgimento do MEIO PATRIMONIAL
o uso do meio com a prática da FUNÇÃO a satisfação da necessidade com a promoção
da EFICÁCIA.
RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática
Uma empresa tem um colaborador que executa a função de supervisor do Setor Pessoal, após algum tempo, se percebe que a sua tarefa, que agrega valor ao patrimônio da célula social ou azienda, está prejudicado por falta de uma mesa adequada e de um computador com acesso a internet.
SURGE A NECESSIDADE
RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática
Os gestores verificam que para sanar esta necessidade é preciso comprar uma mesa com gavetas específicas, além de comportar espaço para um computador.
RACIONALIZAÇÃO DA FINALIDADE
Compra de uma mesa, sob medida, para conter num espaço razoável os documentos de trabalho e o computador Pentium, para uso do supervisor.
RIQUEZA OU MEIO PATRIMONIAL
RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática
A utilização da mesa e do computador Pentium em excelentes condições.
FUNÇÃO
O supervisor passou a organizar-se com gavetas específicas, diminuiu a sua quantidade de papéis em trânsito e navega pela internet para agilizar informações atualizáveis em seu setor. A empresa passou a ter mais agilidade e resultados.
EFICÁCIA
RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAIS
O que serviu de recurso para uma compra CAUSA
Qual o meio patrimonial que surgiu nesta compra EFEITO
Em que época ocorreu TEMPO Aconteceu em que filial ESPAÇO Para que serve o meio patrimonial
QUALIDADE Que valor tem o meio adquirido
QUANTIDADE
RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAISNa Prática
Se a empresa pretende expandir (causa da necessidade)
Os negócios vão bem, então, precisa-se de outra loja (efeito da necessidade)
Quando se organiza uma forma de conseguir tal imóvel (causa da finalidade)
Ao iniciar a busca da nova área onde se instalará (efeito da finalidade)
RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAISNa Prática
Ao se discutir as especificações que o imóvel terá (qualidade da finalidade)
A metragem e o preço que a azienda se dispõe a pagar (quantidade da finalidade)
A época em que ocorre o fato (tempos da necessidade e finalidade)
A localização do imóvel (espaços da finalidade e necessidade)
RELAÇÕES LÓGICAS AMBIENTAIS
FATORES ENDÓGENOS
Influências derivadas de decisões administrativas
FATORES EXÓGENOS
Influências derivadas do meio externo a célula
social que podem ser sociais, políticas, ecológicas, econômicas, legais etc..
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
“Aristóteles já afirmava que as coisas produzem funções diferentes, embora conservem como única a sua aparência.”
Um objeto pode ter forma única, mas, produz funções diversificadas.
O Contador na Sociedade Globalizada Responsabilidade Social
ContabilistaSocial
Área Tributária Área Empresarial Área Pública
Governo
População
Capital Trabalho
Remuneração Empregos
L R F
Transparência
PESSOAS
PROSPERIDADE SOCIAL
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Lopes de Sá exemplifica a mercadoria.
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
A mercadoria, em uma empresa comercial, serve:
para fazer dinheiro e pagar,
para trazer o lucro,
para estabelecer um aspecto de equilíbrio,
para dar vitalidade
SEMPRE conservando a sua forma aparente.
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Os sistemas ocorrem todos ao mesmo tempo, mas, são autônomas em seus desempenhos.
Quando uma indústria compra uma matéria-prima, precisa calcular não apenas o lucro que vai obter, mas, como vai pagá-la, como melhor aproveitá-la, como protegê-la contra os riscos, que quantidade pode comprar para não desequilibrar a composição de seu patrimônio.
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Sistema da Liquidez Necessidade de Pagar
Sistema da Resultabilidade Necessidade de Lucrar
Sistema da Economicidade Necessidade de ter vitalidade
Sistema da Estabilidade Necessidade de manter o equilíbrio
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Sistema da Produtividade Necessidade de ter eficiência
Sistema da Invulnerabilidade Necessidade de proteger-se do risco
Sistema da Elasticidade Necessidade de ter dimensão conveniente
Sistema da Sociabilidade Necessidade de reconhecimento do fator humano
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
A relação entre os meios e necessidades é que promove a eficácia.
Ex.: Sistema da Liquidez Os meios patrimoniais devem ser
transformados em dinheiro no tempo certo, lugar certo, em quantidade e qualidade certa, tudo compatível com a necessidade requerida para socorrer os pagamentos dentro de um dimensionamento coincidente para alcançar eficácia.
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Sistema da Liquidez FINALIDADE: Capacidade de pagar em dia
Meios Patrimoniais: DinheiroEstoqueCréditos
NECESSIDADES: Dívidas e Obrigações FUNÇÃO: Transformar os meios em dinheiro
SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS
Sistema da Resultabilidade FINALIDADE: Obter lucros ou resultados
Meios Patrimoniais: Bens de venda
Estoques Vendido
NECESSIDADES: Custos e Despesas
FUNÇÃO: Transformar estoques em receitas
Teorema da Prosperidade
Quando a eficácia de todos os sistemas patrimoniais é constante tende a ocorrer a prosperidade da célula social.
Se uma empresa paga em dia, lucra, está estável, tem vitalidade em seus negócios, não desperdiça, está protegida contra o risco e vai sempre crescendo, acumulando lucros e aproveitando-se integralmente disso, dizemos que ela é próspera.
Definições de Contabilidade
Contabilidade é a arte de registro, classificação e sintetização, de maneira significativa e em termos monetários, de transações e eventos que são em parte, de natureza financeira, e de interpretação de seus resultados.
Definições de Contabilidade
Proposta Neopatrimonialista – Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das células sociais em face da eficácia.
Utiliza-se de técnicas de registros, analisa o
patrimônio de forma individualizada, considerando as interferências dos entornos das aziendas. O ponto máximo é a verdade lógica e o debate em busca dela.
Discussões Neopatrimonialistas
Ativo: Bens e Direitos?Devedores duvidosos: Despesa?Leasing: Despesa?Contabilidade Gerencial existe ou não?Conhecimento Contábil Social ou
Exato?Mensurar ou não o valor subjetivo?Ciências Contábeis?Metodologia é necessário?
Neopatrimonialismo
Pensamento“Aquele que se enamora da prática, sem a
ciência, é como um navegante que entra no navio sem timão ou sem bússola, que jamais tem a certeza de onde vai.”
Leonardo da VinciSite Neopatrimonialista: www.lopesdesa.com.brwww.professordilson.pro.br Contato: Dilson Cerqueira da Silva