história da arte: pintura mural
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História da Arte: Pintura muralTRANSCRIPT
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Pintura(superfícies)
Pintura é a atividade artística que consiste na aplicação de pigmentos coloridos em um plano bidimensional, geralmente em uma superfície previamente preparada para tal uso.
A superfície de aplicação dos pigmentos também pode variar, desde murais e paredes até as telas próprias para pintura.
A pintura pode ser vinculada tanto à produção de imagens decorativas quanto imagens de reapresentação, seja esta figurativa ou abstrata.
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A pintura mural constitui pois, uma das primeiras formas de expressão artística do homem, já nas cavernas observamos desenhos e pinturas rupestres, a pintura
mural tem raízes no instinto primitivo dos povos de decorar seu ambiente e de
usar as superfícies das paredes para expressar idéias, emoções e crenças.
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Uma das primeiras formas que o ser humano encontrou para deixar seus vestígios foi a pintura. A arte rupestre consistiu na maneira utilizada para se ilustrar sonhos e cenas do cotidiano.
Símbolos da vida, da morte, de céu e da terra foram encontrados nas paredes das cavernas.
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Pintura Rupestre é um tipo de arte feita pelos homens pré-históricos nas
paredes das cavernas. Como os homens desta época não tinham um
sistema de escrita desenvolvido, utilizam os desenhos como uma
forma de comunicação. Retratavam nestas pinturas cenas do cotidiano
como, por exemplo, a caça, animais, descobertas, plantas, rituais etc.
Toca do Morcego – Serra da Capivara - PI
Toca do Salitre - Serra da Capivara - PI
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Aqui no Brasil existem vários exemplos deste tipo de
arte no estado do Piauí, no sítio arqueológico do Parque
Nacional da Serra da Capivara, localizado no município
de São Raimundo Nonato.
Toca do Boqueirão da Pedra Furada Serra da Capivara - PI
Xique-xique IV Seridó - RN
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Figuras de animais, GO
Lapa do Rezar, em Januária/MG
Monte Alegre - Paraíba
Pintura rupestre do parque nacional da Serra da Capivara, no Piauí.
Parque Nacional da Serra da Capivara, Piauí.
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Entre os egípcios os murais eram empregados para decorar palácios e monumentos funerários.
A pintura Egípcia se destaca em procurar refletir os movimentos dos corpos e por apresentar preocupação com a delicadeza das formas.
A decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
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Suas características gerais são:
* ausência de profundidade;
* colorido com tinta chapada,
sem claro-escuro e sem
indicação do relevo; e
* Lei da Frontalidade que
determinava que o tronco da
pessoa fosse representado
sempre de frente, enquanto sua
cabeça, suas pernas e seus pés
eram vistos de perfil.
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O tamanho das pessoas e
objetos não caracterizavam
necessariamente a distância
um do outro e sim a
importância do objeto, o poder
e o nível social.
O Faraó representava os
homens junto aos deuses e os
deuses junto aos homens,
assim como era responsável
pelo bem-estar do povo, sendo
considerado também como um
próprio Deus.
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A maior parte das pinturas
romanas que conhecemos hoje
provém das cidades de
Pompéia e Herculano, que
foram soterradas pela erupção
do Vesúvio em 79 a.C. Os
estudiosos da pintura existente
em Pompéia classificam a
decoração das paredes
internas dos edifícios em
quatro estilos:
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Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma
sala com uma camada de gesso pintado; que
dava impressão de placas de mármore.
Segundo estilo: os artistas começaram então a
pintar painéis que criavam a ilusão de janelas
abertas por onde eram vistas paisagens com
animais, aves e pessoas, formando um grande
mural.
Terceiro estilo: representações fiéis da
realidade e valorizou a delicadeza dos
pequenos detalhes.
Quarto estilo: um painel de fundo vermelho,
tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia
de obra grega, imitando um cenário teatral.
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A nitidez da cor e a precisão do traçado dos perfis caracterizou a pintura mural da Idade Média e, em especial, a das construções românicas, nas quais costumavam receber afrescos as abóbadas e os painéis laterais das igrejas, com figuras religiosas. No século XIII, os trabalhos de Gioto deram extraordinário impulso à pintura mural e, a partir de então, surgiram grandes mestres dessa técnica.
Cenas da vida de Cristo Lamentação, Giotto - afresco, 200 x 185 cm,
Cappela Scrovegni, Pádua.
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No Renascimento, foram criadas algumas obras-primas do muralismo, como os afrescos da capela Sistina, por
Michelangelo, e a “Última ceia”, de Leonardo da Vinci.
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Principais características: perspectiva, uso do claro-escuro (para reforçar a sugestão de volume dos corpos), realismo (mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada), inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo, pintura e escultura que antes eram detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se independentes, surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.
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Capela Sistina (Vaticano) Michelangelo
Detalhe – Expulsão de Adão e Eva do paraíso
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Com o interesse progressivo por tapeçarias e vitrais para uso na decoração de interiores, a pintura mural entrou em decadência no Ocidente. Depois dos murais pintados por Rubens, Tiepolo e Delacroix, houve poucas obras importantes após o Renascimento. No século XX, no entanto, a pintura mural ressurgiu, com todo vigor. O muralismo ressurgia com um gênero mais expressionista e abstrato a partir de grupos cubistas e fauvistas, em Paris, e se manifestou nos trabalhos de Picasso, Matisse, Léger, Miró e Chagall;
Janela - Matisse
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Guernica (350 x 782 cm)
Pablo Picasso
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Wall of the Sun (Parede do sol) – 1500 x 220 cm – Miró
Wall of the Moon (Parede da lua) – 750x220cm – Miró
Murais produzidos por Miró para a sede da UNESCO
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A pintura mural, ressurgiu nas primeiras décadas do século XX no México, coincidente com um movimento revolucionário. Um dos principais artistas deste movimento foi Diego Rivera, que tivera contato direto com uma vanguarda artística européia e se impressionara profundamente com os afrescos renascentistas italianos. A temática da maioria dos murais era relacionada com a situação política do México.
Os revolucionários (1957-65) David Siqueiros
Sonho de uma tarde de domingo no parque central – Diego Rivera,
afresco, (1947-8)
O banquete dos ricos, enquanto os trabalhadores lutam – Orozco,
afresco, (1923)
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Siqueiros e Rivera, juntos com José Clemente Orozco,
dominaram a pintura muralista mexicana. Orozco era o mais
manifestamente expressionista dos três e entre seus temas
figuram a conquista e a evangelização do país. A obra
de Rivera, o mais conhecido internacionalmente, tem como
tema mais freqüentes o indigenismo, a industrialização
e a história do México. Siqueiros, o mais revolucionário e inconformista, imprimiu a sua
obra uma exaltação da liberdade e um sentido anti-capitalista.
Mural de Diego Rivera
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O graffiti é uma forma de arte contemporânea de características
essencialmente urbanas. São pinturas e desenhos feitos nos
muros e paredes públicos. Não é simplesmente uma pichação, mas
uma expressão artística. Tem a intenção de interferir na paisagem da cidade, transmitindo diferentes
idéias. Não se trata, portanto, de poluição visual.
Nas Artes Visuais, a palavra grafite, ou graffito (em italiano), significa
marca ou inscrição feita em um muro, e é o nome dado às inscrições
feitas em paredes desde o Império Romano. Grafismo, por sua vez, é a
maneira de traçar linhas e curvas sob um ponto de vista estético.
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No período contemporâneo, as primeiras manifestações dessa forma de arte surgiram em Paris, durante a chamada revolução cultural, em maio de 1968. A estética do grafite é bastante associada ao hip-hop, uma forma de expressão artística que também surgiu nas ruas.
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Nos Estados Unidos, um importante artista grafiteiro foi Jean-Michel Basquiat (1960-1988). Original de uma família haitiana, Basquiat buscou, para sua arte, raízes na experiência da exclusão social, no universo dos migrantes e no repertório cultural dos afro-americanos. Ao longo da década de 1970, seus "textos pintados" tomam os muros de Nova York, principalmente nos bairros que eram redutos de intelectuais e artistas, tornando Basquiat conhecido.
Graffiti de Basquiat
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Graffiti de Basquiat
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O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros por sua vez não se contentaram com o grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro, o estilo do grafite brasileiro é reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas.
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Alex Vallauri (1949-1987) é considerado um dos precursores do grafite no Brasil. Etíope, chegou a São Paulo em 1965. Estudou gravura e formou-se em Comunicação Visual pela FAAP. Em 1978, passou a fazer grafites em espaços públicos da cidade. Produziu silhuetas de figuras, utilizando tinta spray sobre moldes de papelão. Em sua produção destaca-se a série A Rainha do Frango Assado
Uma das reproduções da série A Rainha do Frango Assado – Alex Vallauri
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Outros Grafiteiros
Ficou anonimamente famoso com a sua streetart, com os seus graffiti inicialmente pintados em Bristol na Inglaterra, mas depois em várias outras cidades do mundo. Sua técnica é a do estêncil (molde vazado) que ele prepara cuidadosamente em casa e na rua basta o tempo para fixá-los e utilizar o spray.
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Gêmeos idênticos, Gustavo e Otávio começaram sua trajetória na street art em meados dos anos 1980, retratando as culturas regionais do Brasil nos muros de São Paulo. O trabalho da dupla está ligado a sua vivência na cidade e mescla elementos do folclore nacional com outros ligados ao desenvolvimento da arte nascida nas ruas.
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• Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão desde tradicionais latas de spray até o látex.
• Principais termos e gírias utilizadas nessa arte;
• Grafiteiro/writter: o artista que pinta.
• Bite: imitar o estilo de outro grafiteiro.
• Crew: é um conjunto de grafiteiros que se reúnem para pintar juntos.
• Tag: é assinatura de grafiteiro.
• Toy: é o grafiteiro iniciante. • Spot: lugar onde é praticada
a arte do graffiti.
Luminárias inspiradas no Graffiti
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Links com moldes para imprimir:
www.spraypaintstencils.com
www.momentodaarte.com.br/cursos/dicas
www.fazfacil.com.br/artesanato/estencil.html
Estêncil (do inglês stencil), chamado também de Molde Vazado, é
um desenho ou ilustração que representa um número, letra,
símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem, figurativa
ou abstrata, que possa ser delineada por corte ou perfuração em
papel, papelão, plástico, radiografia, metal ou em outros materiais.
Podem ser aplicados nas mais variadas superfícies, como tecidos,
móveis, paredes, vasos, objetos de madeira, gesso, cerâmica etc.