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Resumo | História 8ºano | Do Comércio à Escala Mundial à Restauração da Independência 1. Identifica as principais rotas do comércio intercontinental abertas nos séculos XV e XVI. As principais rotas do comércio intercontinental nos séculos XV e XVI, eram quatro: A rota do Cabo (ligava a Europa à Índia); As rotas do Extremo Oriente (ligava a Índia à China, Japão, Macau e Timor); As rotas atlânticas (ligavam Europa e África, África e América, América e Europa); A rota da Manita (ligava a América às Filipinas). 2. Referir os principais centros económicos europeus do século XVI, destacando o papel da Antuérpia. Os dois principais centros económicos europeus do século XVI eram Lisboa, Sevilha, «senhoras rainhas dos oceanos» e Antuérpia. A Lisboa chegavam as mais variadas mercadorias, que eram depois transportadas para o Norte da Europa – para a Antuérpia. A partir daí, os mercados italianos, flamengos e alemães distribuíam os produtos pelos mercados europeus. 3. Explica porque razão a politica de transporte praticado por Portugal, no séc. XVI, não se revelou muito lucrativa. A Politica de transporte praticado por Portugal, no séc. XVI, não se revelou muito lucrativa porque Portugal praticava uma política de transporte que impedia o desenvolvimento das suas atividades produtivas, ou seja, os lucros obtidos com o comércio não eram investidos na agricultura e na produção artesanal, antes beneficiavam a nobreza e o clero. Estes grupos sociais gastavam o dinheiro em terras, igrejas, palácios e objetos de luxo, não contribuindo, assim, para o desenvolvimento do reino. 4. Relaciona os descobrimentos com as alterações verificadas no quotidiano dos Europeus (dá exemplos). As alterações verificadas no quotidiano dos Europeus devido aos descobrimentos deram-se ao nível económico e demográfico mas também a nível cultural, no cultivo de novas plantas e no pasto de novos animais. Por exemplo, Portugueses e Espanhóis experimentaram cultivar plantas europeias nas terras descobertas e trouxeram para a Europa plantas das mais variadas origens. Da América trouxeram: ananás, milho grosso, cacau e tabaco. Para a América levaram: trigo, algodão, cana-de-açucar, assim como, o cavalo, a ovelha e o boi. Da África trouxeram: café (que se produziu também na América) Da Ásia trouxeram: chá, banana. Para a Ásia levaram: o milho grosso, árvores de fruto e o hábito de fumar. Assim, as paisagens e hábitos alimentares dos povos sofreram grandes alterações.

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História 8º anoResumoResumo | História 8ºano | Do Comércio à Escala Mundial à Restauração da Independência1. Identifica as principais rotas do comércio intercontinental abertas nos séculos XV e XVI.As principais rotas do comércio intercontinental nos séculos XV e XVI, eram quatro:• A rota do Cabo (ligava a Europa à Índia);• As rotas do Extremo Oriente (ligava a Índia à China, Japão, Macau e Timor);• As rotas atlânticas (ligavam Europa e África, África e América, América e Europa);• A rota da Manita (ligava a América às Filipinas).2. Referir os principais centros económicos europeus do século XVI, destacando o papel da Antuérpia.Os dois principais centros económicos europeus do século XVI eram Lisboa, Sevilha, «senhoras rainhas dos oceanos» e Antuérpia.A Lisboa chegavam as mais variadas mercadorias, que eram depois transportadas para o Norte da Europa – para a Antuérpia. A partir daí, os mercados italianos, flamengos e alemães distribuíam os produtos pelos mercados europeus.3. Explica porque razão a politica de transporte praticado por Portugal, no séc. XVI, não se revelou muito lucrativa.A Politica de transporte praticado por Portugal, no séc. XVI, não se revelou muito lucrativa porque Portugal praticava uma política de transporte que impedia o desenvolvimento das suas atividades produtivas, ou seja, os lucros obtidos com o comércio não eram investidos na agricultura e na produção artesanal, antes beneficiavam a nobreza e o clero. Estes grupos sociais gastavam o dinheiro em terras, igrejas, palácios e objetos de luxo, não contribuindo, assim, para o desenvolvimento do reino.4. Relaciona os descobrimentos com as alterações verificadas no quotidiano dos Europeus (dá exemplos).As alterações verificadas no quotidiano dos Europeus devido aos descobrimentos deram-se ao nível económico e demográfico mas também a nível cultural, no cultivo de novas plantas e no pasto de novos animais.Por exemplo, Portugueses e Espanhóis experimentaram cultivar plantas europeias nas terras descobertas e trouxeram para a Europa plantas das mais variadas origens.• Da América trouxeram: ananás, milho grosso, cacau e tabaco.• Para a América levaram: trigo, algodão, cana-de-açucar, assim como, o cavalo, a ovelha e o boi.• Da África trouxeram: café (que se produziu também na América)• Da Ásia trouxeram: chá, banana.• Para a Ásia levaram: o milho grosso, árvores de fruto e o hábito de fumar.Assim, as paisagens e hábitos alimentares dos povos sofreram grandes alterações.

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  • Resumo | Histria 8ano | Do Comrcio Escala Mundial Restaurao da Independncia

    1. Identifica as principais rotas do comrcio intercontinental abertas nos sculos XV e

    XVI.

    As principais rotas do comrcio intercontinental nos sculos XV e XVI, eram quatro:

    A rota do Cabo (ligava a Europa ndia);

    As rotas do Extremo Oriente (ligava a ndia China, Japo, Macau e Timor);

    As rotas atlnticas (ligavam Europa e frica, frica e Amrica, Amrica e Europa);

    A rota da Manita (ligava a Amrica s Filipinas).

    2. Referir os principais centros econmicos europeus do sculo XVI, destacando o

    papel da Anturpia.

    Os dois principais centros econmicos europeus do sculo XVI eram Lisboa, Sevilha, senhoras rainhas

    dos oceanos e Anturpia.

    A Lisboa chegavam as mais variadas mercadorias, que eram depois transportadas para o Norte da Europa

    para a Anturpia. A partir da, os mercados italianos, flamengos e alemes distribuam os produtos pelos

    mercados europeus.

    3. Explica porque razo a politica de transporte praticado por Portugal, no sc. XVI,

    no se revelou muito lucrativa.

    A Politica de transporte praticado por Portugal, no sc. XVI, no se revelou muito lucrativa porque Portugal

    praticava uma poltica de transporte que impedia o desenvolvimento das suas atividades

    produtivas, ou seja, os lucros obtidos com o comrcio no eram investidos na agricultura e na

    produo artesanal, antes beneficiavam a nobreza e o clero. Estes grupos sociais gastavam o dinheiro

    em terras, igrejas, palcios e objetos de luxo, no contribuindo, assim, para o desenvolvimento do reino.

    4. Relaciona os descobrimentos com as alteraes verificadas no quotidiano dos

    Europeus (d exemplos).

    As alteraes verificadas no quotidiano dos Europeus devido aos descobrimentos deram-se ao nvel

    econmico e demogrfico mas tambm a nvel cultural, no cultivo de novas plantas e no pasto de

    novos animais.

    Por exemplo, Portugueses e Espanhis experimentaram cultivar plantas europeias nas terras descobertas

    e trouxeram para a Europa plantas das mais variadas origens.

    Da Amrica trouxeram: anans, milho grosso, cacau e tabaco.

    Para a Amrica levaram: trigo, algodo, cana-de-aucar, assim como, o cavalo, a ovelha e o boi.

    Da frica trouxeram: caf (que se produziu tambm na Amrica)

    Da sia trouxeram: ch, banana.

    Para a sia levaram: o milho grosso, rvores de fruto e o hbito de fumar.

    Assim, as paisagens e hbitos alimentares dos povos sofreram grandes alteraes.

  • 4.1 Processo de Aculturao

    As viagens martimas proporcionaram o encontro entre povos muito diferentes.

    Muitos portugueses emigraram para outros continentes, transmitindo e recebendo novos hbitos

    e conhecimentos.

    Lngua, msica, formas artsticas e arquitetnicas foram apropriadas pelos povos em contacto,

    provocando modificaes na sua cultura a isto deu-se o nome de aculturao.

    Assim, as alteraes que se verificaram no quotidiano tambm se deram a nvel social pois os

    prprios povos alteraram a sua forma de viver e relacionar.

    5. Menciona / Explica os fatores que contriburam para a crise do Imprio Portugus

    do Oriente.

    A partir de meados do sculo XVI, vrios fatores contriburam para a crise do Imprio Portugus do Oriente:

    Uma deficiente e dispendiosa administrao de um vasto imprio;

    A m aplicao dos lucros obtidos (no eram implementados no desenvolvimento do agricultura

    e da produo artesanal mas gastos em luxos pelo clero e pela nobreza);

    A reanimao das rotas do Levante pelos Muulmanos (faziam comrcio por terra e

    concorriam com os produtos portugueses);

    Naufrgios;

    A pirataria estava cada vez melhor organizada;

    A gradual ocupao dos inimigos no territrio colonial Portugus.

    6. Relaciona a morte de D. Sebastio, em 1578, com o incio da Crise Dinstica.

    Quando D. Joo III morreu, em 1557, sucedeu-lhe o seu neto D. Sebastio, apenas com trs anos ficando

    o poder entregue a uma regncia.

    D Sebastio assumiu o poder aos catorze anos, mas os sonhos e ideais de cavalaria levaram-no a organizar

    uma expedio a Marrocos onde o exrcito portugus foi derrotado em Alccer-Quibir, em 1578.

    O rei D. Sebastio morreu e como no tinha descendentes sucedeu-lhe o cardeal D. Henrique seu

    tio-av que morreu em 1580.

    Criou-se, assim, uma crise dinstica pois no havia sucessores.

    7. Identifica os principais candidatos ao trono de Portugal, em 1580. Mostrando que

    Filipe II era o que reunia mais adeptos.

    Os principais candidatos ao trono eram trs netos de D. Manuel I (dois legtimos e um ilegtimo):

    D. Filipe II, rei de Espanha;

    D. Catarina, duquesa de Bragana;

    D. Antnio, prior da ordem do Crato.

    D. Filipe II era o que representava maior legitimidade, dado seu o neto mais velho.

    D. Catarina desistiu, em Cortes, das suas pretenses ao trono, embora tivesse apoios entre elementos do

    clero e da nobreza.

    D. Antnio, por ser filho ilegtimo, no conseguiu ver reconhecidos os seus direitos.

    D. Filipe II tinha, ainda, a seu favor, o facto de as cortes Portugueses aceitaram uma monarquia dual, isto

    , um rei ter dois reinos.

  • 8. Identifica as principais promessas feitas por Filipe II nas cortes de Tomar.

    D. Filipe II eleito rei de Portugal com o ttulo de D. Filipe I nas cortes de Almeirim, em 1580, pois a

    maioria dos portugueses do clero e da nobreza apoiaram-no.

    O novo rei prestou, no ano seguinte, nas Cortes de Tomar, o seu juramento, comprometendo-se a manter

    a autonomia de Portugal, a sua lngua e a sua moeda.

    9. Relaciona a Crise do Imprio Espanhol com o aumento de Impostos em Portugal.

    Em 1620, Espanha travava vrias guerras com os Holandeses e Ingleses e envolveu-se na Guerra dos

    Trinta Anos conflito politico e religioso entre catlicos e no catlicos.

    Para alm das despesas com a guerra e o exrcito, Espanha passava por outras dificuldades: Diminuio da produo agrcola e artesanal;

    Chegavam a Sevilha menos prata e ouro americanos;

    Revoltas internas.

    Esta crise do Imprio Espanhol atingiu Portugal pois a soluo encontrada por Espanha foi o

    aumento de preo dos produtos agrcolas e a subida dos impostos.

    E como o rei governava os dois reinos, os inimigos de Espanha eram inimigos de Portugal, o que

    conduziu a ataques e ocupao dos territrios coloniais portugueses.

    10. Explica as razes que provocaram o descontentamento dos portugueses a partir de

    1620.

    Durante a governao de D. Filipe II foram cumpridos a maioria dos compromissos feitos nas Cortes de

    Tomar mas o mesmo no acontece com os seus sucessores.

    A partir de 1620, Portugal e Espanha enfrentam uma crise que levou a um cada vez maior

    descontentamento dos portugueses:

    Na nobreza crescia um sentimento de revolta pelo facto de ir perdendo cargos e rendimentos

    a favor de nobres espanhis;

    A burguesia encontrava-se cada vez mais insatisfeita, pois a Espanha mostrava-se incapaz de

    defender os territrios colonias portugueses provocando a diminuio dos seus lucros com o

    comrcio;

    Entre o povo, a situao de misria era cada vez maior e a revolta crescia por todo o pas,

    devido aos constantes aumentos de impostos e subida do custo de vida.

    11. Descreve os acontecimentos que tiveram lugar no dia 1 de Dezembro de 1640.

    Aproveitando o apoio popular, as dificuldades econmicas e militares de Espanha e a promessa do auxlio

    francs, um grupo de nobres organizou uma conspirao para restaurar a independncia de Portugal.

    No dia 1 de Dezembro de 1640, atacaram o Palcio real de Lisboa e prenderam a duquesa de Mntua

    (regente do reino), depois o duque de Bragana, D. Joo, neto de D. Catarina (uma das pretendentes

    ao trono em 1580) e D. Joo IV foi aclamado rei pelas ruas

    (Mais tarde D. Joo IV prepara a defesa de Portugal para que os espanhis no voltem a

    governar o pas).

    12. Define Renascimento.

    Renascimento: Movimento cultural surgido em Itlia, em finais do sculo XIV, que muito valorizou

    o Homem. O Renascimento um movimento inspirado nas cultura greco-romana que pretendia

    valorizar o Homem e as suas capacidades.

  • 13. Explica as razes que levaram os historiadores a considerar Itlia como o bero

    do renascimento.

    O Renascimento surgiu em algumas cidades-estado italianas e Itlia foi considerada o bero do

    renascimento pelas seguintes razes:

    A Pennsula Itlica foi o territrio onde se desenvolvera a cultura romana e tinha

    conservado muitos vestgios e monumentos;

    Nela existiam escolas e universidade que se dedicavam ao estudo da antiguidade greco-

    romana;

    Foi na Itlia que nasceu o movimento e onde se encontravam alguns dos principais centros

    onde o movimento de desenvolveu.

    14. Identifica os principais centros do renascimento Europeus.

    Os principais centros do renascimento italianos foram Florena, Veneza, Gnova e Roma centros

    de comrcio que rivalizavam entre si para serem as mais belas cidades e onde o mecenato financiava as

    obras e protegia os artistas.

    A partir de Itlia, as ideias renascentistas espalharam-se pela Europa. Os Pases-Baixos, Roterdo,

    Lovaina e Anturpia foram os principais centros do renascimento europeus.