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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).
Presidente: José de F. Mascarenhas
Diretor Executivo: Alexandre Beduschi
Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)
Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)
Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)
Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)
Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)
Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional
Data de Fechamento: 25 de fevereiro de 2013
Críticas e sugestões serão bem recebidas.
Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
E-mail: [email protected]
Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO
Pág.
DESTAQUES DO MÊS 3
1. ENERGIA ELÉTRICA 7
2. PETRÓLEO E GÁS 10
3. LOGÍSTICA 15
4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA 19
5. ANEXOS 26
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DESTAQUES DO MÊS
Valec suspende licitação de trilhos
A estatal Valec decidiu suspender uma licitação milionária, realizada ontem, para aquisição de trilhos que
seriam utilizados na construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em andamento na Bahia. A
licitação recebeu uma única proposta comercial, feita pelo consórcio PNG Brasil Produtos Siderúrgicos e
Pangang Group International Economic & Trading.
No pregão, o valor do contrato foi fechado em R$ 477,2 milhões. O objetivo era comprar 147 mil toneladas de
trilhos para serem instalados entre os municípios de Ilhéus, no litoral baiano, até Barreiras, no sertão do
Estado. A suspensão do leilão, no entanto, não tem data para terminar.
Segundo apurou o Valor, a decisão da Valec se baseou em deliberação do Tribunal de Contas da União (TCU),
tomada ontem. Depois de analisar um agravo apresentado pela Valec, o tribunal decidiu manter a suspensão
cautelar de um primeiro edital, que a estatal havia elaborado para compra de trilhos da Ferrovia Norte-Sul,
outro empreendimento que está sob sua responsabilidade. Como o TCU decidiu manter a paralisação do
edital da Norte-Sul, a Valec achou que seria melhor evitar desgastes com a corte de contas e, por iniciativa
própria, suspendeu a licitação da ferrovia baiana.
Na decisão do TCU atrelada à Norte-Sul, a paralisação do edital diz respeito à aquisição de 95,4 mil toneladas
de trilhos para serem utilizados no trecho entre as cidades de Ouro Verde (GO) a Estrela do D"Oeste, em São
Paulo. O consórcio que apresentou proposta para fornecer os equipamentos para a Fiol é o mesmo que fez
oferta para os trilhos da Norte-Sul.
Apesar de ser um dos maiores exportadores de minério de ferro do planeta, responsável por cerca de 14% da
produção mundial, o Brasil não possui nenhuma fábrica de trilhos. Todo o material tem que ser importado.
As suspensões podem comprometer ainda mais o cronograma das ferrovias federais. A Norte-Sul e a Fiol são
os dois únicos empreendimentos ferroviários que ficaram sub a tutela da Valec, após o governo desenhar um
pacote de 10 mil km de concessões ferrovias. Projetos que antes faziam parte de seus planos, como a Ferrovia
de Integração Centro-Oeste (Fico), que deverá cortar o Mato Grosso, passaram a fazer parte do pacote de
concessões.
Em recente entrevista ao Valor, o ministro dos Transportes, Paulo Passos, afirmou que a expectativa é que a
Valec dobre a sua execução orçamentária neste ano, chegando a R$ 2,2 bilhões. (Valor Econômico,
21/02/2013)
Entrevista - 'Quem não atingir nossas metas está fora', diz ministro da Secretaria de Portos
O ministro da Secretaria de Portos, Leônidas Cristino, está sob fogo cerrado. Precisa defender o pacote do
governo como a melhor alternativa para desenvolver um setor extremamente dividido --de um lado,
operadores em portos públicos, e, de outro, operadores em portos privados.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 4
Cristino afirma que o governo não deixará de lado os portos públicos --que passarão a sofrer maior
concorrência dos privados, agora liberados para transportar carga de terceiros sem limitações.
"Estamos investindo", afirmou o ministro, citando melhorias que serão exigidas das Companhias Docas.
"Quem não der [retorno] está fora."
Folha - O que o senhor achou das 645 emendas à MP dos Portos?
Leônidas Cristino - Quando [uma MP] vai ao Congresso é natural que deputados queiram dar sua
contribuição. Mas, se analisamos todas as emendas, a maioria é repetitiva. Estamos analisando as que podem
ser absorvidas, quais podemos atender.
O que não razoável é mexer na essência da MP, que é o novo marco que pretende ter maior movimentação
de carga com menor custo de movimentação, dando eficiência aos portos. A intenção é termos produtos
mais baratos para o país ser competitivo.
Como?
Trabalhamos em duas frentes: portos públicos e privados. Tiramos do porto público a autorização para
terminais privados para justamente preservar a existência deles. O governo investirá nesses portos públicos,
melhorando o controle interno. Todos querem mais eficiência na gestão portuária e [o gestor da Companhia
Docas] vai ter que dar retorno das metas que vamos estabelecer. Quem não der está fora.
Mas o que garante a melhoria das Companhias Docas?
Os responsáveis terão que apresentar resultados com metas de eficiência e desempenho. Quem fugir nós
vamos mudar.
A informação no setor é que os armadores de navios vão pagar tarifas menores, mas nada garante que eles
vão passar essa redução de custos para quem pretende exportar...
Nós vamos abrir esses preços para saber se os ganhos serão revertidos aos produtos. [Armadores] vão gastar
menos e isso não vai ser repassado? Vamos estudar isso para que não aconteça. A tendência é que, quando
há mais competição, o preço caia, porque todo mundo quer escala.
Como o governo vê a ameaça dos terminais com contratos vencidos de ir à Justiça para manter as
operações?
Como vai entrar na Justiça se está vencido e não tem nem licitação em alguns casos? Não há como prorrogar.
A Secretaria de Portos e a Antaq [agência reguladora do setor] têm condições de realizar o novo trabalho
de estudar e licitar terminais em portos públicos do todo o país, trabalho antes feitos por 19 Companhias
Docas, e autorizar novos portos privados?
Estamos nos preparando para isso. Realmente foram represadas muitas [novas licitações], mas vamos ter que
fazer e dar velocidade. A secretaria, a Antaq e o TCU estão conversando para ver os estudos já existentes e, se
houver alguma dúvida [do TCU], resolvermos antes. Vamos conversar como queremos fazer para não haver
problemas no meio do caminho.
O temor dos trabalhadores é que os portos públicos percam cargas para os privados e eles fiquem sem
trabalho.
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Projetamos até 2030 crescimento de carga médio de 5,5% ao ano, o que vai dobrar o volume de carga. Isso
significa que vamos ter de dobrar também a capacidade.
Vamos aumentar substancialmente a quantidade de trabalhadores dentro e fora dos portos públicos. Não há
por que temer não avançarmos no porto público.
Estamos investindo: vamos licitar 42 novos terminais, fazer obras, implantar novos sistemas. Quem arrendar
[terminais em portos públicos] agora não vai mais ter que pagar outorga e vai precisar somente investir. E os
terminais privados terão que fazer todo o investimento em canal, obras, navegação.
(Folha de São Paulo, 18/02/2013)
Governo recua e muda regras para salvar concessões de rodovias
O governo federal recuou e decidiu aceitar um novo patamar de retorno financeiro para os projetos de
infraestrutura rodoviária e ferroviária que devem ser licitados no primeiro semestre.
Nas condições previstas até agora, a taxa de retorno variava de 6% a 7% ao ano. Ontem, o governo anunciou
novas regras, que podem elevar essa taxa para níveis entre 10,8% e 14,6%, como desejavam os empresários.
Nesse cálculo entram a previsão de receita que os concessionários terão nos anos futuros, a quantidade de
financiamento (capital de terceiros) que poderá obter e as condições desse empréstimo, entre outros fatores.
No caso da licitação de rodovias, um dos problemas era a estimativa de receitas. O governo admitiu que
superestimara o crescimento de tráfego das BRs 040 e 116 em Minas, o que levou ao cancelamento do leilão,
como antecipou a Folha anteontem.
"Fizemos correções nos estudos que darão mais atratividade aos projetos", disse o presidente da Empresa de
Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo.
No novo cálculo, a previsão de crescimento caiu de 5% ao ano para 4%.
Além da nova projeção de tráfego, o governo aumentou o número de anos que o consórcio terá para
explorar a concessão e o prazo para início de pagamento dos empréstimos e abrandou a exigência de
garantias para o financiamento.
No caso das rodovias, vencerá o leilão quem oferecer a menor tarifa de pedágio. "Estávamos com tarifas
máximas perto do piso e agora elas ficarão mais próximas do teto", afirmou Figueiredo.
Os projetos para 10 mil quilômetros de ferrovias também devem ficar mais atrativos.
Os operadores ferroviários independentes, que serão criados nas novas concessões, terão taxas de retorno
entre 13% e 16% --o dobro da prevista inicialmente.
Ainda sobra, porém, um entrave, que é a definição de como será a remuneração das novas concessões e das
que já estão em curso. Pelo projeto do governo, a estatal Valec comprará toda a capacidade de transporte e a
revenderá aos usuários. Mas o modelo nunca foi usado no Brasil e precisa ser detalhado.
As novas regras de concessões foram anunciadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, em seminário
promovido pelo jornal "Valor" e pelo banco BTG Pactual.
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O evento foi considerado como a primeira etapa da excursão que o governo fará para apresentar os projetos
de infraestrutura a investidores, chamado de "road show".
Os projetos nas áreas de rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, energia elétrica e petróleo e gás ainda serão
apresentados em Nova York, Londres, Tóquio e Cingapura.
No evento, Mantega disse que deve continuar promovendo desonerações da folha de pagamentos e que
prevê elevar a taxa de investimento no país para até 25% do PIB. Até o terceiro trimestre de 2012, a taxa foi
de 18,7%.
(Folha de São Paulo, 05/02/2013)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 7
1. ENERGIA ELÉTRICA
1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 26% de sua capacidade máxima em janeiro de 2013. Tal
valor é bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 69% do volume máximo. O
regime hidrológico da Região Nordeste este ano está abaixo do padrão, com expressivo atraso e redução na
afluência de água ao reservatório.
1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste
Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.
Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste,
vê-se que o nível acumulado em janeiro de 2013 alcançou 32,9% do volume máximo, 54,2% abaixo do
registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 22,9% acima da
curva de risco calculada pelo ONS, tendo havido melhora em relação ao mês anterior, mas ainda em
nível/reserva preocupante.
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10,0
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Volume Útil de Sobradinho (2012-2013) (em % do volume máximo)
2012 2013
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2012 - 2013) (em % do volume máximo)
2012 2013 Risco 2013
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 8
1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 2,7% em dezembro de 2012, na comparação com
igual mês do ano anterior. No acumulado de 2012, registrou-se alta de 3,5% em relação ao ano anterior. O
aumento do consumo de energia elétrica foi puxado pelo consumo comercial (7,9%) e residencial (5%), já que
a classe industrial não apresentou crescimento no período analisado.
1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, o consumo industrial apresentou queda de 3,2% na comparação com igual período do
ano anterior. Em 2012, registrou-se praticamente o mesmo consumo apresentado no ano anterior. O
comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da atividade industrial no ano
em análise.
32.000
33.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh)
2011 2012
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1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 3,5% em dezembro de 2012, na
comparação com igual período de 2011. Em 2012, registrou-se alta de 4,7% em relação ao ano anterior. O
aumento do consumo total da região no ano foi puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 7,8%,
contra aumento de 5,6% do consumo residencial e incremento de apenas 0,2% do consumo industrial.
1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)
Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou leve
crescimento de 1,6% em comparação com igual mês de 2011. Em 2012, acumulou alta de apenas 0,2%, em
relação ao ano anterior, ainda assim, com influência da base de comparação deprimida, decorrente do
“apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011.
5.000
5.200
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
2.000
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 10
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2013)
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2013 calculada com dados até 20/02/2013.
Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da
elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi
interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou recuo dos preços. A partir de
2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 20/02/2013, a média
dos preços no ano alcançou US$ 110,97/barril.
2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP
Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de fevereiro de 2013 calculada com dados até 20/02/2013.
28 23 24
28 36
51
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94
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107 109 111
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
US$
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Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (2000 - 2013)
73
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Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 11
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)
Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 20/02/2013.
Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória
de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em
desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de
US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a
commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$
113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou
gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se uma
recuperação dos preços, alcançando, em 31/12/2012, a cotação de US$ 91,8/barril sob a influência das
tensões geopolíticas no Oriente Médio. Posteriormente, a commodity sofreu queda nas cotações, abaladas
pela fragilidade econômica dos países desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro. No entanto,
recentemente as cotações registram crescimento com a perspectiva de recuperação da economia global.
2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção nacional de petróleo em dezembro de 2012 apresentou queda de 4,9% em comparação com
igual mês de 2011. Registrou-se um volume de 65,2 milhões de barris, equivalentes a 2,1 milhões de
barris/dia. Em 2012, a produção acumula leve queda de 1,8% em relação ao ano anterior. A produção de
petróleo da Bahia representou apenas 2,1% da produção nacional no ano, contribuindo com 43,9 mil
barris/dia.
0
20
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Preço Spot do Petróleo WTI (2007 - 2013)
51.000
56.000
61.000
66.000
71.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
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2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, a importação de petróleo apresentou alta de 33,8% em comparação com dezembro
de 2011. Em 2012, acumula queda de 6% em relação ao ano anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é
de queda nas importações por conta do aumento da produção das bacias de Campos e Santos e nos campos
do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6
milhões de barris em 2010.
2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
O Brasil exportou 23,1 milhões de barris em dezembro de 2012, registrando queda de 7% em comparação
com dezembro do ano anterior. Em 2012, registrou-se uma retração de 9,1% em comparação com 2011. No
médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do esperado incremento na
produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos marítimos), pouco
aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de grau API maior que
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
5.000
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15.000
20.000
25.000
30.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 13
31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo pesado da Bacia de
Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para processar 165 mil
barris/dia.
2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)
Em 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos importações) de -98 milhões de barris de
petróleo, equivalente a 12,6% da produção nacional. No mesmo período, a dependência externa foi negativa,
sinalizando um superávit de 40 milhões de barris, equivalentes a 5% do consumo nacional de petróleo.
dez/11 Jan-dez/11 dez/12 Jan-dez/12
Produção de Petróleo (a) 71 795 68 781
Imp. Líq. de Petróleo (b) -18 -112 -14 -98
Imp. Líq. de Derivados (c) 7 86 2 58
Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 60 770 56 741
Dependência Externa (e) = (d-a) -12 -26 -12 -40
Dependência Externa (%) (e)/(d) -19 -3 -22 -5
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 14
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
A produção brasileira de gás natural tem progressivamente crescido durante o ano de 2012, em comparação
com o ano anterior (vide o gráfico acima). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a
sua oferta no Brasil alcançou a média de 91,1 milhões m3/dia em dezembro de 2012, contabilizando
incremento de 29,1% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. Em 2012, vê-se que a oferta
média diária de gás natural cresceu 19,9% em relação ao verificado em 2011.
1.400
1.600
1.800
2.000
2.200
2.400
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
Produção Nacional¹ 71.360 65.955 76.182 70.773
- Reinjeção 10.578 11.062 8.966 9.706
- Queimas e Perdas 5.102 4.812 4.325 3.958
- Consumo Próprio 10.427 10.146 10.949 10.599
= Produção Nac. Líquida 45.253 39.935 51.942 46.511
+ Importação 25.330 28.716 39.184 35.834
= Oferta 70.582 68.651 91.126 82.345
¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito
Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI
Média do
período
jan-dez/2012
Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)
Média em
Dez/2011
Média do
período
jan-dez/2011
Média em
Dez/2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 15
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.
Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em dezembro de 2012 alcançou
283,3 milhões de m3 (ou 9,1 milhões de m
3/dia), registrando alta de 16,2% em comparação com dezembro de
2011. Em 2012, a produção registrou alta de 25,8% em relação ao ano anterior. A produção baiana
respondeu por 12,5% da produção brasileira de gás natural em 2012.
3. LOGÍSTICA
3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador caiu 8,5% em
comparação com o registrado em igual mês de 2011. Em 2012, houve crescimento de 1,6% em relação ao
ano anterior. A movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador alcançou 8,5 milhões
de passageiros em 2012, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país.
150
180
210
240
270
300
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³)
2011 2012
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 16
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 9,5% em
comparação com igual período do ano anterior. Em 2012, verificou-se um acréscimo de 1,2% em comparação
com 2011, alcançando o montante de 3,6 milhões de toneladas, sendo: 6,3% de carga geral, 8,5% de granel
sólido, 83,4% de carga conteinerizada, e 1,8% de produtos líquidos.
3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em dezembro de 2012, registrou alta de 24%, em
comparação com igual período do ano anterior. Em 2012, acumulou o montante de 255,4 mil contêineres,
contra 242,4 mil contêineres movimentados no ano anterior.
0
50
100
150
200
250
300
350
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0
4
8
12
16
20
24
28
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 17
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou alta de 23,3%, em
comparação com o mesmo mês de 2011. Entretanto, em 2012, alcançou a movimentação de 1,7 milhão de
toneladas, registrando queda de 4,4% em comparação com 2011. Segundo a Codeba, a redução em 2012 se
deveu: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as empresas formaram estoques,
aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor agrícola baiano em 2012, em
função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam enfrentar dificuldades em
relação à logística e aos custos portuários em Aratu.
3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em dezembro de 2012, registrou forte alta de 77,9%, em
comparação com igual mês de 2011. Em 2012, alcançou a movimentação de 3,6 milhões de toneladas,
registrando incremento de 19,5% em relação a 2011. Tal resultado sofre influência da base deprimida do ano
anterior, por conta da expressiva redução nas importações de nafta, decorrente da interrupção do
fornecimento de energia elétrica que afetou a produção do Polo Industrial de Camaçari em 2011.
0
50
100
150
200
250
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0
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300
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Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 18
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em dezembro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu alcançou 53,7 mil toneladas
contra 16,3 mil registradas em igual período do ano anterior. Em 2012, acumulou o montante de 519,4 mil
toneladas, contra 411,4 mil toneladas registradas em 2011. O crescimento da movimentação de carga gasosa
também é explicada pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior, quando a
produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia elétrica.
3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)
Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.
Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em dezembro de 2012,
registrou-se alta de 13,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em 2012, alcançou
movimentação de 22,6 milhões toneladas, registrando queda de 2,4% em comparação com 2011.
0
10
20
30
40
50
60
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas)
2011 2012
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas)
2011 2012
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 19
4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA
BR 116/BR 324 - 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo de
concessão de 25 anos. A cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR-116 foi iniciada em
07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR 324). A última praça
de pedágio, Simões Filho (BR 324), teve as operações autorizadas pela Resolução Nº 3.697/11, da
ANTT, de 20 de julho de 2011. De acordo com o consórcio ViaBahia, os investimentos realizados
até outubro de 2012 somam o montante de aproximadamente R$ 520 milhões, tendo cumprido a
etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento,
proteção e segurança, obras-de-arte especiais, drenagem/obras-de-arte correntes, terraplenos e
estruturas de contenção, canteiro central e faixa de domínio, sistemas elétricos e de iluminação.
Iniciada a etapa de Recuperação, cujas obras e serviços têm por objetivo o restabelecimento das
características originais existentes nos diversos elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos
desta fase deverão estender-se até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Em 2011, verificou-se
uma forte cobrança por parte da sociedade baiana, através dos representantes no poder
legislativo, além da atuação do Ministério Público Federal, no sentido da melhoria dos serviços
prestados pela concessionária. Em decorrência, a ViaBahia promoveu um trabalho mais intenso,
conseguindo melhorar a condição de tráfego das rodovias.
Uma questão estrutural a ser considerada é que, embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia
considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-Feira da BR 324 esteja adequada ao
atual fluxo de veículos, verificam-se grandes congestionamentos na via, especialmente em
feriados prolongados. Pelo contrato de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324
(108 km) só terá faixas adicionais quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos (gatilho).
Segundo informe da ANTT, a média atual seria de cerca 40 mil veículos/dia. No entanto, a
agência reguladora ressalta que é possível haver alteração no contrato com inclusão de novas
obras/ampliações, desde que se promova um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, o
que certamente encareceria pedágio cobrado.
Resumo da concessão BR324/116 para o período de outubro de 2009 a outubro de 2012,
segundo informações da ViaBahia:
40.217,74 m³ de fresagem;
298.001 t. de asfalto;
2.298.082 m² de microrrevestimento a frio com polímero;
Implantação de 36.161 metros de drenos de pavimento;
Reciclagem de 147.634,37m2 de acostamentos;
60.896 metros lineares de defensas metálicas instaladas;
6.861 m² de novas placas de sinalização instaladas;
1.000 metros quadrados de placas de sinalização recuperadas;
726.592 metros de sinalização horizontal (pintura de faixas);
100 quilômetros de acostamentos pavimentados, sendo 61,46 quilômetros na BR-324;
300 quilômetros de rodovias recuperadas até dezembro de 2012;
Construção de 15 Bases de Atendimento aos Usuários (Bases SAU);
Construção de 01 Centro de Controle Operacional (CCO);
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 20
Construção de 01 Prédio Administrativo / Posto de fiscalização da ANTT;
16 viaturas de inspeção de tráfego; 11 guinchos leves; 04 guinchos pesados; 02 unidades
de suporte avançado (ambulâncias UTI); 13 unidades de resgate; 03 caminhões-pipa
para combate a incêndio; 03 caminhões de captura de animais;
18 viaturas entre carros e motos entregues à PRF; e
ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) pago aos municípios: R$ 17
milhões até outubro de 2012.
Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 001/2008
Passarelas BR-324 e BR-116: 41 passarelas
Melhorias BR 324 e BR 116:
- Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.
- Implantação Acesso: 34 unidades.
- Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.
- Duplicação: 83,7 km (BR-116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).
- Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.
- Recuperação da Ponte Cândido Sales.
- Iluminação: 10 km na BR-324 e 65 km na BR-116.
Descrição - objetivos Prazo Status
1 Trabalhos Iniciais
Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e
materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos
de segurança e conforto aos usuários.
Até o 6º (sexto) mês do Prazo da
Concessão, mas depende de
vistoria e aceitação pela ANTT.
Trabalhos considerados
concluídos pela ANTT
2 RecuperaçãoTem por objetivo o restabelecimento das características originalmente
existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do 5º (quinto) ano
do Prazo da Concessão.
Em curso
3 Manutenção
Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características
técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis
indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes
da rodovia.
Após a fase de Recuperação até o
final do Prazo da ConcessãoEm curso
4 Conservação
Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar
as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações
da concessionária.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do Prazo da
Concessão.
Em curso
5 Monitoração
Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção
de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e
administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções
necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro
dos padrões estabelecidos.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do Prazo da
Concessão.
Em curso
Fonte: ANTT
Observação: a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato.
Etapas
Concessão das BRs 324-116
Data de assunção das rodovias pela ViaBahia: 20/10/2009
Prazo: 25 anos
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 21
Duplicações Condicionadas:
BR-324
- VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.
- VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.
BR-116
- VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.
7 praças de pedágio
2 BR-324 - (tarifa básica = R$ 1,60)
5 BR-116 - (tarifa básica = R$ 2,80)
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 22
Sistema BA 093 - 125 km – investimento previsto de R$ 1,7 bilhão, num prazo de concessão de
25 anos. Será realizada a cobrança em cinco praças de pedágio, sendo duas na BA -093 (Mata de
São João e Simões Filho), uma na BA-524 (Canal de Tráfego) em Candeias, outra na BA-535 (Via
Parafuso) em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-526 (CIA-Aeroporto). A Concessionária
Bahia Norte (Consórcio Invepar-Odebrecht) declara ter realizado investimentos superiores a
R$ 380 milhões, em obras de restauração e ampliação, e na operação das rodovias.
A concessionária realiza as obras de restauração definitiva das rodovias , que contempla a
duplicação de 53 km de estradas e a restauração definitiva do pavimento. Uma das obras que se
encontra em estágio avançado é a duplicação da CIA/Aeroporto, que possibilita o acesso à RMS.
A previsão de entrega desse trecho é fevereiro de 2013, conforme prevê o Contrato de
Concessão.
A BA-093 já passou por obras de recuperação emergencial, com serviços de tapa-buracos,
recuperação e complementação da sinalização e da drenagem. Atualmente, estão sendo
realizadas as obras para a construção da terceira faixa em alguns pontos da rodovia. N a via Canal
de Tráfego, a restauração dos 24 km da rodovia que liga o Polo de Camaçari ao Porto de Aratu
também está adiantada e os serviços estão concentrados na implantação da sinalização
definitiva.
Outra rodovia que está em obras de duplicação é a Via Parafuso (BA-535). Os trabalhos na via
iniciaram em março de 2012 e têm previsão de conclusão para agosto deste ano.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 23
Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 01/2010
Status das duplicações previstas:
BA-526 (Cia/Aeroporto)
Duplicação com extensão de 14,1 km.
Prazo contratual para conclusão das obras é de 2 anos e 6 meses da assinatura do contrato
(março/2013).
Obras adiantadas.
BA-535 (Via Parafuso)
Duplicação com extensão de 25 km.
Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato
(agosto/2013).
BA-093
Duplicação com extensão de 14,1 km (trecho Simões Filho até a entrada de Camaçari).
Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato
(agosto/2013).
Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Sentido Extensão Prazo
28,2 29,8 crescente 1,6
30,75 29,35 decrescente 1,4
Fonte: Agerba
1 - Implantação de Terceiras Faixas
BA-093 4Entroncamento BA-519 (Dias D'ávila) - BA-
505 (Mata de São João)Final do 1º ano
Descrição - objetivos Prazo Status
1 Trabalhos Iniciais
Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e
materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos
de segurança e conforto aos usuários. A cobrança da Tarifa de Pedágio
somente poderá ter início simultaneamente em todas as praças de pedágio
após a conclusão dos Trabalhos Iniciais no Sistema Rodoviário.
Até o 6º (sexto) mês do Prazo da
Concessão, mas depende de
vistoria e aceitação pela AGERBA.
Considerada concluída pela AGERBA. A
concessionária iniciou a cobrança de pedágio
em 16/04/2011.
2 RecuperaçãoTem por objetivo o restabelecimento das características originalmente
existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do 5º (quinto) ano
do Prazo da Concessão.
Previsto para 2011: i) duplicação de trecho de 6
km que vai da Rótula do Ceasa até a Rótula do
CIA, na BA-526; ii) restauração do pavimento da
rodovia Canal de Tráfego (BA-524); iii) conclusão
da construção de um sistema viário sobre a
rótula da CEASA.
3 Manutenção
Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características
técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis
indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes
da rodovia.
Após a fase de Recuperação até o
final do Prazo da Concessão.Em curso.
4 Conservação
Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar
as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações
da concessionária.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do Prazo da
Concessão.
Em curso.
5 Monitoração
Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção
de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e
administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções
necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro
dos padrões estabelecidos.
Após a conclusão dos Trabalhos
Iniciais até o final do Prazo da
Concessão.
Em curso.
Fonte: AGERBA e Bahia Norte.
Observação: Toda a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato.
Etapas
AGERBA - Programa de Exploração da Rodovia (PER)
Concessão do Sistema BA 093
Data de assunção das rodovias pela Bahia Norte: 17/08/2010
Prazo: 25 anos
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 24
Obs. Agosto de 2015 é o prazo para entrega de todas as obras e melhorias do Sistema BA-093.
Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Extensão Prazo
BA-093 1Entroncamento BR-324 (Simões Filho) -
BA-512 (Camaçari)0,00 14,13 14,13
BA-093 2Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA-
512 (Dias D'Ávila)14,13 18,29 4,16
BA-093 3Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA-
519 (Dias D'Ávila)18,29 23,72 5,43
BA-526 15Entroncamento BA-535 (rótula do CEASA -
Salvador) - BR-324 (CIA - Simões Filho)9,13 14,65 5,52
BA-526 14
Entroncamento rótula do Aeroporto
Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do
CEASA - Salvador)
14,65 23,27 8,62
BA-535 17
Entroncamento BR-524 (rótula COPEC -
Camaçari) - BA-526 (rótula do CEASA -
Salvador)
0,00 28,00 28,00
BA-512 6Entroncamento BA-535 (Camaçari) - BA-
093 (km 14,2 - Camaçari)46,33 51,83 5,50
BA-093 4Entroncamento BA-519 (Dias D'Ávila) - BA-
505 (Mata de São João)23,72 32,38 8,66
BA-093 5Entroncamento BA-505 (Mata de São João)
- BR-110 (Pojuca)32,38 45,95 13,57
BA-521 9Entroncamento BA-522 (próx. A Cova de
Defunto - Candeias) - BA-524 (Candeias)0,00 7,00 7,00
BA-524 12Porto de Aratu (Candeias) - BR-324 (próx.
A Cova de Defunto - Candeias)16,05 24,76 8,71
Fonte: Agerba
1 ano
2 anos
3 - Implantação de Acostamentos
Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Qtd.
BA-093 1Entroncamento BR-324 (Simões Filho) -
BA-512 (Camaçari)0,00 14,10 1
BA-093 2Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA-
512 (Dias D'Ávila)14,10 18,30 1
BA-093 3Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA-
519 (Dias D'Ávila)18,30 23,70 1
BA-526 14
Entroncamento rótula do Aeroporto
Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do
CEASA - Salvador)
14,65 23,27 1
Fonte: Agerba
4 - Implantação de Passarelas para Pedestres
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 25
Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-099 - 217 Km de concessão segmentados da
seguinte forma:
a) da rodovia BA-099, desde a ponte sobre o Rio Joanes até o acesso à Praia do
Forte, com extensão de 46,3 km (a ser duplicado);
b) da rodovia BA-099, desde o acesso à Praia do Forte até a Divisa BA/SE, com
extensão de 136,2 km (somente conservação);
c) acessos à Praia de Arembepe (1,39 km), à Praia do Forte (2,72 km), a Porto
Sauípe (4,56 km), a Subaúma (8 km), a Palame (8 km), e a Sítio do Conde (10
km), com extensão total de 34,67 km (somente conservação).
1. Contrato de Concessão assinado em 21/02/2000 entre o Derba e a CLN –
Concessionária Litoral Norte, válido pelo prazo de 25 anos.
2. Termo de Transferência do Contrato de Concessão com cláusula de subrogação Nº
01/04 – Derba assinado em 13/01/2004, transferindo o contrato em sua totalidade
para a AGERBA.
3. Termo Aditivo de Re-Ratificação do Contrato de Concessão, assinado em 27/04/2005
entre AGERBA e CLN, com reajuste no contrato original:
4. Novo prazo de concessão: 35 anos (até março de 2035).
5. Status das obras previstas:
- Concluído trecho da ponte sobre o Rio Joanes até a entrada de Guarajuba.
- 4ª etapa: Trecho de Guarajuba até a ponte sobre o rio Pojuca.
- 5ª e 6ª etapa: Construção da ponte sobre o rio Pojuca e do trecho da citada
ponte até a entrada da Praia do Forte.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 26
5. ANEXOS
5.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia
Carga Transportada (em milhares de TU)
Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI. (*) dados até junho de 2012
5.2 Brasil: Total de Telefones x Acesso Móvel Pessoal - SMP (2003-2011)
Fonte: Anatel; elaboração FIEB/SDI.
Concessionárias 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012*
ALLMN 5.047 5.583 6.380 5.551 6.928 8.232 10.072 10.498 11.611 6.385
ALLMO 2.229 2.709 3.497 3.355 2.690 3.235 2.778 4.430 4.421 1.787
ALLMP 23.411 20.545 4.438 4.221 3.473 5.229 4.917 6.719 7.490 2.567
ALLMS 19.556 20.088 21.677 28.942 26.536 26.763 26.073 25.975 27.067 11.459
EFC 63.259 74.268 80.633 92.591 100.361 103.670 96.267 104.949 113.748 54.130
FERROESTE 1.752 1.458 1.483 1.511 862 996 646 471 400 186
EFVM 118.512 126.069 130.962 131.620 136.604 133.211 104.317 131.755 132.865 64.102
FCA 21.601 25.384 27.557 15.177 18.957 19.280 17.455 21.242 19.209 11.275
FNS - - - - - 1.424 1.639 2.012 2.562 1.281
FTC 2.302 2.459 2.403 2.627 2.635 3.038 2.856 2.637 2.448 1.349
MRS 86.178 97.952 108.142 101.998 114.064 119.799 110.954 123.030 130.009 64.897
TLSA 1.264 1.261 1.420 1.519 1.814 1.643 1.467 1.529 1.431 715
TOTAL 345.111 377.776 388.592 389.113 414.925 426.520 379.441 435.248 453.260 220.133
20,0
50,0
80,0
110,0
140,0
170,0
200,0
230,0
260,0
290,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
(Milh
õe
s)
Total de telefones Acesso móvel pessoal - SMP
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | FEVEREIRO 2013 27
5.3 Domicílios particulares, por existência de microcomputador com acesso à Internet (2003-2011).
Fonte: IBGE/PNAD; elaboração FIEB/SDI.
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011
(Mil
un
idad
es)
Brasil Nordeste Bahia