hábitos de higiene
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- Acompanhantes de Crianças -
Mafalda Queirós
Dinâmica: Eu apresento o Outro;
Dinâmica “A Feira”.
O que quero saber nesta formação é…
Avaliação Diagnóstica;
Avaliação
Conjunto de transformações do ser humano ao longo da
sua vida.
Processo que se inicia no momento da concepção e
termina com a morte.
Estão envolvidos múltiplos factores: biológicos, cognitivos,
motores, morais, emocionais, linguísticos, afectivos,
sociais…
O conceito de Desenvolvimento
Meio (a família, cultura, sociedade, economia, política…)
Potencial Intelectual (o cérebro é plástico e o
desenvolvimento do ser humano pode ser diferente;
algumas pessoas procuram saber sempre mais)
Hereditariedade (factores genéticos)
Maturação (existem alturas específicas para determinadas
aquisições)
o Pode sofrer influências…
Influências na Maturação:
o Normativas associadas à idade (semelhantes à
maioria das pessoas)
o Normativas Históricas (acontecimentos
significativos)
o Não normativos (não se podem prever; coisas
normais mas que acontecem em idades erradas)
Análise de 3 teorias sobre o desenvolvimento:
- Piaget;
- Freud;
- Erikson.
Preenchimento de quadro-resumo.
1ª idade – dos 0 aos 18 meses:
o Fase muito importante para o bebé
o Vinculação com o cuidador:
• o bebé ganha (ou não) confiança com a pessoa que melhor responder ás
suas necessidades.
Desenvolvimento Humano e Aprendizagem
2ª idade – dos 18 meses aos 3 anos:
o Aquisição da linguagem;
o Início da marcha;
o Controlo dos Esfíncteres;
o “Experimentar o Mundo”: procurar descobrir por si para criar autonomia
e força de vontade.
3ª idade – Criança em idade Pré-Escolar (3 aos 6 anos):
o Desejo de fazer novas experiências:
• este desejo aumenta à medida que vai adquirindo competências intelectuais.
o Fase em que a criança tem iniciativa.
• Se as intenções forem boas e a criança castigada, diminui o grau de iniciativa.
4ª idade – Criança em idade escolar (6 aos 12 anos):
o Empenho nos trabalhos escolares;
o As curiosidades devem ser respondida pelos professores e
pelos pais… caso contrário, a criança vai sentir-se menos
capacitada que os seus pares (sentimento de inferioridade)
Segundo o Dicionário da Porto Editora 2009,
Higiene é:
o “…conjunto de meios e regras que procuram garantir
o bem-estar físico e mental, prevenindo a doença;
asseio, limpeza; precaução contra as doenças”.
Assim sendo, Higiene, são todas as acções que
praticamos para manter a nossa saúde física e
mental e ao mesmo tempo prevenir doenças.
As mudanças dos hábitos de higiene durante todo o processo evolutivo da
humanidade são um dos factores mais significativos para que o Homem de
hoje tenha uma maior longevidade.
Com as mudanças de atitude, o Homem adquiriu aprendizagens relacionadas
com os seus padrões nutritivos (alimentação) e a cuidar melhor da higiene do
seu próprio corpo. Por isso, várias doenças causadas pela ingestão de
alimentos contaminados e a falta de higiene pessoal diminuíram
significativamente, levando à melhoria da sua qualidade de vida.
Análise do documento “A História do Banho”
Esquema resumo.
Criação de mural sobre os Princípios básicos da Higiene.
Princípios básicos:
o Lavar os dentes depois de cada refeição e antes de dormir;
o Lavar as mãos várias vezes ao dia, especialmente antes de comer, depois
de ir à casa de banho, etc.;
o Lavar bem os alimentos antes de os consumir;
o Cortar as unhas e mantê-las limpas;
o Evitar andar descalço em sítios que possam transmitir fungos ou micoses;
o Tomar banho todos os dias;
o Andar com roupa sempre limpa;
Higiene Pessoal
Princípios básicos (continuação):
o Ir regularmente ao médico, principalmente se observarmos algum
problema de pele, alergia, picada de animais, mal-estar, etc;
o Pôr todo o tipo de lixo doméstico bem fechado e separado.
Higiene Pessoal
Individualmente, tentar definir
Em grupos de 5, tentar encontrar uma definição consensual de
Identificar
Na área higiene e
tentar dizer em que idade acontecem.
Comportamentos de autonomia
em idade pré-escolar
Silva, M. (2009). Comportamentos de autonomia nos anos pré-escolares
na transição para a escolaridade obrigatória.
Lisboa: Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa
Silva, M. (2009). Comportamentos de autonomia nos anos pré-
escolares na transição para a escolaridade obrigatória. Lisboa:
Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade de Lisboa
A partir dos 3 anos:
o consegue ir sozinha à casa de Banho;
A partir dos 5/6 anos:
o Consegue limpar-se depois de defecar;
o Tomar banho sozinha e secar-se;
o Assoar-se;
o Escovar o cabelo;
Higiene
1º por
imitação,
depois
sozinhas
o Vestir-se sozinha (precisa apenas de ajuda para apertar
botões/molas dos punhos, pescoço e costas);
o Calçar os sapatos no pé correcto;
o Saber atar os sapatos;
Higiene
Só a partir dos 6 anos de idade é que a crianças atinge
maturidade suficiente para cuidar de sua própria higiene
pessoal.
Antes desta idade, a higiene dos filhos é da
responsabilidade dos pais. É fulcral que os mais novos
recebam informações e exemplos dos pais para que
possam desenvolver bons hábitos de higiene pessoal.
uma boa educação no que diz respeito à higienização, a auto-
estima revela-se também um factor importante.
Se a pessoa não se valoriza, acaba por não se cuidar/tratar.
Este factor pode acarretar consequências notórias no que diz
respeito à socialização e sociabilidade com os demais.
Quais os tipos de Higiene que conhecem?
Definir/dar exemplos dos vários tipo.
Leitura do documento de:
o Jussara de Barros (Pedagoga) Equipe Escola Kids
http://www.escolakids.com/tipos-de-higiene.htm
Preencher quadro resumo.
Quando pensamos melhor agimos melhor temos mais saúde somos
mais felizes.
A medicina moderna, descobriu que:
o a memória melhora se tivermos ensamentos agradáveis.
o O estômago, fígado, coração e todos os nossos órgãos internos funcionam melhor
quando estamos alegres.
Estudos recentes demostram que:
o Homens de negócios feliz e que vêem “o lado bom das coisas” tem mais sucesso que
os pessimistas.
A higiene mental é a chave do sucesso.
A vida corre melhor quando cultivamos pensamentos positivos.
Análise interior:
o Já repararam como se sentem infelizes e deprimidos quando se deixa envolver por maus
pensamentos?
O que devemos fazer?
o Ler livros bons;
o Praticar desporto;
o Passear, fazer excursões e acampar,
o Assistir a bons filmes e a peças de teatro;
o Usar jogos educativos
o Etc.
Programa “Food Safe”
Higiene Alimentar - Brasil
Vídeos de higiene
Trabalho de grupo:
o Analisar documento sobre os principais problemas de higiene das
crianças.
o Preencher quadro-resumo.
Exemplo de atividade para criança:
o Leitura/encenação da peça de teatro
o Reflexão orientada sobre a história.
Trabalho de grupo:
o Listar actividades que podem ser desenvolvidas no âmbito da
higiene pessoal no pré-escolar
o Traçar um plano de intervenção sobre “Higiene Pessoal”.
World Café.
Qual a maneira certa de escovar os dentes?
Uma escovação adequada deve durar, no mínimo, dois minutos,
Concentre-se na limpeza de cada setor da boca, da seguinte
maneira:
o Escove as superfícies voltadas para a bochecha dos dentes superiores e,
depois, dos inferiores.
o Escove as superfícies internas dos dentes superiores e, depois, dos
inferiores.
o Em seguida, escove as superfícies de mastigação.
o Para ter hálito puro, escove também a língua, local onde muitas
bactérias ficam alojadas.
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Que tipo de escova dental devo usar?
o A maioria dos dentistas concorda que a escova dental de cerdas macias é
a melhor para a remoção da placa bacteriana e dos resíduos de
alimentos.
o As escovas com cabeças menores também são mais adequadas, porque
alcançam melhor todas regiões da boca.
o Muitos escolhem a escova elétrica como a melhor alternativa, pois ela
limpa com maior facilidade e é particularmente indicada para pessoas
que têm dificuldade para higiene oral ou tem menor destreza manual.
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Quando devo trocar minha escova dental?
o Troque sua escova de dentes a cada três meses ou quando
perceber que ela começa a ficar desgastada.
o É muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou
constipação para diminuir o risco de nova infecção por meio dos
germes que aderem às cerdas.
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http://www.colgate.com.br/app/CP/BR/OC/Information
/Video-Library/How-to-Floss.cvsp
Preservar as condições sanitárias do meio envolvente de modo
a evitar que este prejudique a saúde das pessoas.
Objectivo da higiene ambiental:
o prevenir as doenças através da criação de espaços saudáveis.
Dá-se o nome de medicina ambiental à área que se preocupa
com os agentes causadores de doenças que tenham sido
introduzidos no ambiente pela acção humana.
A higiene ambiental deve cuidar da saúde tanto das gerações
actuais como das vindouras.
A higiene ambiental inclui:
o actividades de desinfecção (para controlar as bactérias, as
pragas e os organismos que são nocivos para a saúde),
o Fumigação (tratamento químico com produtos voláteis);
o de desinfestação;
o de desratização.
Exemplos:
o se, numa rua, alguém atirar, deitar ou verter resíduos tóxicos, compete ao
Estado a limpeza correspondente recorrendo a empresas especializadas
em higiene ambiental. Desta forma, evita-se que as crianças e os sujeitos
que por lá passam adoeçam por estarem expostos a esses resíduos.
o Eliminar os ratos de um gabinete de atendimento ao público é outro
exemplo de como se protege a higiene ambiental. Estes animais podem dar
origem a diversas doenças nos seres humanos. O mais habitual, caso
sejam detectados ratos ou ratazanas, é evacuar a zona em questão e
deixar actuar os especialistas.
Geralmente um programa de higienização é constituído por duas fases:
1ª: Remoção de todo o tipo de sujidade agarrada às superfícies,
objectos e utensílios
2ª:Desinfecção
As superfícies, após a limpeza, devem ser secas com panos limpos e
de utilização única
A limpeza a seco, como p.e. varrer, deve ser evitada pois pode levar à
propagação das poeiras e microrganismos por superfícies já
higienizadas
Produtos
Cada produto deverá ter uma ficha técnica, onde constem as
especificações e cuidados a ter no manuseamento
Devem ser escolhidos consoante o tipo de sujidade a remover, o material ou a
superfície a que se destinam e o tempo de acção pretendido
O doseamento dos produtos deve ser realizado segundo as indicações do
fabricante do produto
Subdosagem: poderá não ser a
suficiente para uma limpeza ou
desinfecção eficaz
Sobredosagem: difícil remoção e
consequente contaminação
química dos alimentos
Detergente
Produtos – Continuação
Produto de limpeza, substância que elimina a sujidade
Remoção dos resíduos sólidos
Aplicação do detergente
Remoção com água limpa
Desinfectante
Substância que elimina total ou parcialmente os microrganismos
(m.o.)
Quando a eliminação é parcial, só pode resultar um nível não prejudicial de m.o. para
a saúde humana
Ficha de Limpeza
Para cada tipo de equipamento, superfície ou utensílio deve
existir uma ficha técnica de limpeza
Onde – local ou equipamento onde se
executa a limpeza
Quem – executantes
Quando – periodicidade
Cuidados especiais – Instruções de Segurança
Como – dosagem, método, utensílios
Controlo – verificação visual e
análises
Deve constar
Verificação
Devem ser implementados procedimentos de monitorização e
verificação da higienização
Se necessário, devem ser estabelecidas medidas correctivas
Para a monitorização e verificação podem ser realizadas inspecções
visuais, análises microbiológicas ou outras análises
Frequência
UTENSÍLIOS E APARELHOS Dia Semana Mês
Tábuas e superfícies de trabalho L e D
Utensílios L e D
Aparelhos de preparação L e D
Máquinas de preparar carnes e facas eléctricas L e D
Misturadores e Batedeiras L e D
Fritadeiras L
Banho-maria L
Microondas, fornos e marmitas L
L: limpar
D: desinfectar
LOCAL DE PREPARAÇÃO Dia Semana Mês
Pavimento L
Paredes (zonas de trabalho) L
Tectos L
Janelas e peitoris L
Portas L
Puxadores de portas L e D
Torneiras e cabos L e D
Pias e lavabos L e D
Caleiras de escoamento L e D
Recipientes do lixo L e D
Blocos de cozedura L
Fornos L
Exaustores L
Grelhas L ( 3 em 3
meses)
L: limpar
D: desinfectar
LOCAIS DE ARMAZENAGEM Dia Semana Mês
Pavimentos L
Paredes L (3 em 3
meses)
Prateleiras L (3 em 3
meses)
Puxadores L e D
Local de armazenagem do lixo L e D
Escovas L e D
Veículos de Transporte L
Refrigeradores e armários frigoríficos L L e D
Congeladores L (3 em 3
meses)
L: limpar
D: desinfectar
SALAS DE REFEIÇÕES Dia Semana Mês
Mesas L
Cadeiras L
Pavimentos L
Paredes L (3 em 3
meses)
Portas e janelas L
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS Dia Semana Mês
Retretes e urinóis L e D
Torneiras e Puxadores L e D
Lavabos L e D
Vestiários L
Paredes L e D
Pavimentos L e D
VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS Dia Semana Mês
Vestuário de Trabalho M
Guardanapos e Toalhas M
L: limpar D: desinfectar M: mudar
O normal e o Patológico
Crescimento normal:
o Factor genético;
o Satisfação das necessidades fundamentais;
o Factores endócrinos;
o “equilíbrio” orgânico.
Avaliação do crescimento:
o Peso, estatura e perímetro craniano.
Crescimento anormal:
o Doença crónica;
o Instabilidade emocional;
o Ambiente familiar inseguro;
o Defeitos ósseos e celulares que impeçam o crescimento
normal;
o Nutrição inadequada;
o Acção hormonal anormal.
Dificuldades na alimentação:
o Alteração na relação cuidador-criança;
o Alterações no crescimento;
o Nutrição inadequada.
• Medições regulares e correctas;
• Registo sistemático (na base de dados do centro de saúde)
• Colocação em tabelas de percentis
Alimentação anormal:
o Anorexia fisiológica do 2º ano de vida;
o Não adaptação a novas texturas;
o Dependência excessiva do biberão;
o Dificuldades na coordenação da deglutinação (problema
mecânico);
o Doenças crónicas;
o Engasgamento;
o Disfunção familiar (divórcio, conflitos, negligência,
toxicodependências, depressão materna, etc.)
o Recusa alimentar/falta de apetite.
Recusa alimentar/falta de apetite:
o Procura da Independência recusa alimentar
Estratégias:
o Modelar comportamentos;
o Gerir altura da refeição;
o Definir exemplos;
o Oferecer à criança algum controlo;
o Não negociar com a comida;
o Experimentar novos alimentos.
Erros alimentares comuns:
o Casa vs. Infantário (importância da imposição de regras
e limites);
o Introdução precoce de alimentos doces;
o Selectividade:
• Preferência por alimentos à base de açucar;
• Uso destes como substituição de “refeições dificeis”;
• “subornos”
o Uso excessivo de sumos em vez de água;
o Petiscar entre refeições.
Padrões de sono:
o 0-4 meses: 16-20h repartidos por blocos de 2-5 horas;
o 6-12 meses: 9-12h. Mais regulares e mais longos, repartidos em blocos de 5-6 horas.
o 3-5 anos: 12h de sono, sem necessidade de sesta.
o Maiores de 6: 10-11 horas.
Hábitos de sono adequados:
o Horários regulares rotinas consistentes;
o Passagem para quarto próprio aos 6 meses;
o Adormecer na cama;
o Refeições leves antes de ir dormir;
o Objecto de transição;
o Ambiente agradável e confortável (sem tv nem pc).
Acordar frequentemente durante o sono;
Falar durante o sono;
Dificuldades em adormecer;
Terrores nocturnos (acordar a chorar) – frequente dos 2-6 anos e têm inicio
1-4h após o adormecer;
Sonolência diurna;
Pesadelos – pico entre os 3-5 anos. Ocorrem mais frequentemente no final
da noite;
Enurese;
Acordar mais cedo.
Vocabulário extenso mas, por vezes, pouco
compreensível a estranhos, por imaturidade;
Sabe nome completo, morada e data de aniversário.
Discurso fluente.
Falar sobre as actividades diárias e experiências.
Atrasos na linguagem:
o Padrões familiares de desenvolvimento da linguagem;
o Factores ambientais;
o Capacidade auditiva e cognitiva.
Défices de expressão,
compreensão ou mistos
Alterações na Fala Terapia da Fala;
Alterações da fala + atraso global de desenvolvimento
Consulta de Desenvolvimento
Alterações na fala + alterações nas interacções sociais
Consulta de de desenvolvimento
Falar ou cantar para o bebé durante as rotinas diárias;
Minimizar ruídos de fundo de modo a que a criança ouça o que
dizem;
Simplificar o discurso;
Seguir a atenção da criança e falar sobre o que se passa e
como correu o dia;
Usar actividades diárias para aprendizagem da linguagem;
Corrigir sem repreender…