guião relatório auto-avaliação be
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Guião para elaboração do relatório de auto-avaliação da BETRANSCRIPT
Ana Paula F. Ferreira Rodrigues
26-04-2009
GUIÃO ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Documento de apoio à elaboração do Relatório de auto-avaliação da Biblioteca Escolar, de acordo com o modelo proposto pela RBE
26-4-2009
Ana Paula F. Ferreira Rodrigues 1
GUIÃO ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
A elaboração do relatório de auto-avaliação da
BE é um momento fundamental, em todo o
processo de avaliação, não só porque implica
gerir de forma estratégica a informação, mas, sobretudo, porque essa
informação tem de ser transformada em conhecimento. Desta forma, a informação
recolhida apoia o processo de tomada de decisão, apontando as linhas
orientadoras dos planos de melhoria a implementar.
Ciclo de tomada de decisão (Cassarro, 1995)
Estes planos de melhoria devem ter subjacente a missão da Biblioteca Escolar (o
seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoção
da aprendizagem ao longo da vida) e o papel que desempenha para a consecução
das metas traçadas no Projecto Educativo da Escola, não descurando o grau de
eficiência dos serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE. É nesse
sentido que a avaliação da BE, enquanto estrutura pedagógica ao serviço da escola,
se deve articular com a avaliação interna / externa da escola. Pretende-se
identificar as necessidades e os pontos fracos da BE, através da análise dos
processos e dos resultados e numa perspectiva formativa, com vista à
implementação de planos de acção eficazes que possam melhorá-los.
REFLECTINDO…
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1. Selecção do domínio
tomadas pela escola/BE.
2. Recolha das evidências
3. Identificação do perfil de desempenho
e de acordo com o número de descritores apresentados para caracterizar
cada um dos níveis.
Ou seja, chegou a altura de elaborar o
forma estruturada, se identificam os factores críticos de sucesso
se propõem acções de melhoria.
1 Condições que têm de ser preenchidas para que os objectivos possam ser alcançados.
Análise da acção da BE, de acordo com a estrutura do Modelo
de Auto-Avaliação
SISTEMATIZANDO…
ANALISANDO O MODELO…
Ana Paula F. Ferreira Rodrigues
.
A elaboração do relatório de auto
precedeu várias etapas, que importa
sistematizar:
domínio a avaliar, tendo em conta as opções estratégicas
tomadas pela escola/BE.
evidências consideradas relevantes.
perfil de desempenho, a partir dos resultados da análise
de acordo com o número de descritores apresentados para caracterizar
cada um dos níveis.
Ou seja, chegou a altura de elaborar o Relatório de auto-avaliação
identificam os factores críticos de sucesso1, por indicador, e
se propõem acções de melhoria.
O relatório proposto pela RBE está organizado em três secções distintas.
Condições que têm de ser preenchidas para que os objectivos possam ser alcançados.
Estutura do Relatório
Secção C
Secção B
Secção A
Quadro síntese dos resultados d
com indicação de melhoria a implementar
SISTEMATIZANDO…
ANALISANDO O
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2
A elaboração do relatório de auto-avaliação
s etapas, que importa
a avaliar, tendo em conta as opções estratégicas
os resultados da análise
de acordo com o número de descritores apresentados para caracterizar
avaliação, onde, de
, por indicador, e
O relatório proposto pela RBE está organizado em três secções distintas.
Condições que têm de ser preenchidas para que os objectivos possam ser alcançados.
Quadro síntese dos esultados da avaliação,
com indicação das acções de melhoria a implementar
Resultados da auto-avaliação no
domínio escolhido
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A SECÇÃO A está organizada em torno dos 4 domínios de funcionamento da BE (distinguidos no documento pelas diferentes cores) e implica a apresentação das evidências que
estiveram na origem do levantamento dos pontos fortes e fracos. Cada BE deve apenas preencher os dados relativos ao domínio que avaliou.
Vejamos, mais detalhadamente, a informação solicitada na secção A:
Medidas indicativas, isto é os indicadores apontam para as zonas nucleares de intervenção em cada domínio e permitem a aplicação de elementos de medição que irão possibilitar uma
apreciação sobre a qualidade da BE.
PEE / PCT/ Plano Anual de Actividades da BE/, Regimento da BE, … /
Actas de reuniões / Projectos / Planos de trabalho / Planificações para sessões na BE/
Documentos de apoio ao trabalho na BE / Material de promoção /
Dados estatísticos/ Registos de observação/ Questionários/ Entrevistas
Se conseguirmos identificar claramente os pontos fortes de actuação da BE,
poderemos tirar o máximo partido, aproveitando as oportunidades detectadas.
SECÇÃO A
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A identificação dos pontos fracos permite desenvolver estratégias que minimizem os seus efeitos negativos, isto é permite a definição de planos de melhoria eficazes e adequados a
cada Biblioteca Escolar
No final desta secção, deve indicar-se o nível obtido por cada indicador do domínio
avaliado, para se proceder à definição das acções de melhoria a implementar, com
vista à melhoria/optimização da acção da BE.
O modelo propõe uma escala de quatro níveis. Com base nos resultados obtidos,
deve-se analisar os perfis de desempenho para cada um dos domínios, para se
verificar em que nível se situa a Biblioteca Escolar.
Para que a BE se situe num determinado nível de desempenho deverá cumprir pelo
menos, 4 em 5, 5 em 6, 6 em 7, de acordo com o número de descritores apresentados
para caracterizar cada um dos níveis.
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Vejamos o exemplo, em baixo, para o domínio A.1. Articulação Curricular da BE
com as Estruturas Pedagógicas.
Neste exemplo, a BE situa-se claramente ao nível do BOM (cumpre 6 em 7
descritores), apesar de estar ao nível do MUITO BOM, num dos descritores.
Os níveis de desmpenho são importantes pois dão orientações claras sobre as acções
de melhoria a implementar, permitindo, para além disso, medir o sucesso da BE.
Na secção B, pretende-se que seja feita uma avaliação de
cada uma das áreas de funcionamento da BE (à excepção do
domínio seleccionado e já apresentado na secção A), daí que
esteja também organizada por domínios, à semelhança da secção A.
SECÇÃO B
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Também aqui, se pretende que seja avaliado o desempenho da BE, nas diferentes
áreas de funcionamento, com base em evidências devidamente recolhidas e
analisadas. Com base nessa análise e consequente identificação de pontos fortes e
fracos, devem apontar-se acções de melhoria claras, tendo em conta os perfis de
desempenho do modelo.
Esta é a secção final do relatório e, consequentemente,
pretende-se que seja efectuada uma síntese global.
Dada a necessidade e importância de partilhar os resultados desta avaliação com os
órgãos da escola, é colocada uma secção para indicar a data em que a auto-
avaliação foi apresentada ao Conselho Pedagógico.
Esta apresentação deverá ser conduzida no sentido de fomentar a reflexão de todos
os intervenientes, pois pretende-se que este órgão aponte algumas recomendações
que considera essenciais, com vista à implementação de acções para melhoria. Para
além da partilha, consegue-se envolver toda a escola na melhoria contínua da BE.
É também com base no pressuposto de que a BE, enquanto centro de aprendizagem da escola, pode contribuir para a melhoria da acção da escola, que o plano de melhoria da BE deve ser integrado no planeamento estratégico da escola e tornar-se parte integrante do relatório de auto-avaliação da escola.
SECÇÃO C
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As exigências que se colocam, actualmente, à escola e às suas estruturas educativas, implicam uma gestão estratégica, assente na melhoria contínua, o que implica avaliar de forma sistemática.
De facto a auto-avaliação da BE é uma ferramenta de trabalho essencial para a implementação de um processo de melhoria contínua assente em:
� Evidências; � Níveis de realização alcançados; � Relação entre resultados e práticas; � Envolvimento da comunidade escolar.
A comunicação é também uma das áreas-chave neste processo, fundamental para se conseguir o envolvimento de todos, através da explicitação clara de quais são os objectivos da auto-avaliação e quais os benefícios.
CONCLUINDO…
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• CASSARRO, António Carlos (1994). Sistemas de Informação para Tomada
de Decisões. São Paulo: Pioneira.
• DGAEP (2007). CAF 2006 - Estrutura comum de avaliação. Lisboa: DGAP.
• Johnson, Doug (2005) “Getting the Most from Your School Library Media
Program”, Principal. Jan/Feb 2005 <http://www.doug-
johnson.com/dougwri/getting-the-most-from-your-school-library-media-
program-1.html> [24/04/2009]
• Scott, Elspeth (2002) “How good is your school library resource centre? An
introduction to performance measurement”. 68th IFLA Council and General
Conference August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/028-097e.pdf>
[24/04/2009]
• Todd, Ross (2002) “School librarian as teachers: learning outcomes and
evidence-based practice”. 68th IFLA Council and General Conference
August. <http://www.ifla.org/IV/ifla68/papers/084-119e.pdf> [24/04/2009]
BIBLIOGRAFIA