guia dissert teses

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

BIBLIOTECA

GUIA PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÕES

E TESES

Vila Nova de Famalicão

2012

GUIA PRÁTICO PARA ELABORAÇÃO DE DISSERTAÇÕES E

TESES

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO

BIBLIOTECA

2012

Guia prático para elaboração de dissertações e teses 2012

Universidade Lusíada de Famalicão | Biblioteca Página 2

Sumário

1. Introdução .......................................................................................................4

2. Formatação geral ............................................................................................7

2.1 Texto ........................................................................................................7

2.2 Figuras e tabelas......................................................................................7

2.3 Paginação ................................................................................................8

2.4 Unidades de medida e numerais .............................................................8

2.5 Fórmulas e equações...............................................................................8

3. Estrutura da dissertação .................................................................................9

3.1 Capa e lombada.....................................................................................12

3.2 Formato digital .......................................................................................13

3.3 Folha de Título .......................................................................................14

3.4 Errata .....................................................................................................15

3.5 Resumo / Abstract..................................................................................16

3.6 Sumário..................................................................................................17

3.7 Listas de abreviaturas e siglas...............................................................17

3.8 Listas de figuras e tabelas ....................................................................17

3.9 Glossário................................................................................................18

3.10 Agradecimentos e Dedicatórias .............................................................19

3.11 Corpo do Texto ......................................................................................19

3.12 Referências bibliográficas ......................................................................19

3.13 Apêndices / Anexos ...............................................................................20

3.14 Indices remissivos..................................................................................20

3.15 Currículum vitae.....................................................................................21

4. Referências bibliográficas .............................................................................22

4.1 Autores...................................................................................................22



4.2 Títulos ....................................................................................................24

4.3 Monografias (livros)................................................................................24

4.4 Contribuições em monografias (partes de livros, actas, etc.).................25

4.5 Artigos de periódicos (revistas) ..............................................................25

4.6 Legislação (Leis, decretos, portarias) ....................................................26

4.7 Documentos não publicados..................................................................27

4.8 Documentos electrónicos (ebooks, CD’s, bases de dados, etc.) ...........27

4.9 Contribuições em monografias electrónicas ..........................................28

4.10 Artigos de periódicos online ...................................................................29

5. Citações ........................................................................................................30

5.1 Ordenação das Referências Bibliográficas ............................................33

Referências bibliográficas ....................................................................................34

Apêndices.............................................................................................................35

Apêndice 1 – Esquema de apresentação de teses e dissertações segundo a

norma ISO 7144. 1986 .........................................................................................36

Apêndice 2 – Esquema da capa...........................................................................38

Apêndice 3 – Identificação do trabalho em formato digital ...................................40

Apêndice 4 – Esquema para a folha de título.......................................................43

Apêndice 5 – Esquema para o sumário ...............................................................45



1. Introdução

Este guia foi elaborado com o objectivo de proporcionar orientações para a

execução das dissertações de Mestrado e teses de Doutoramento na

Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão. Tem como premissa tornar os

trabalhos académicos de fácil leitura, com presença de elementos normalizados

que por vezes não são tidos em conta. Não é um guia exaustivo. Apoia-se na

normalização nacional e internacional dando indicações gerais sobre a capa,

página de rosto, resumos em português e inglês, sumário, listas de abreviaturas,

figuras e tabelas, agradecimentos, texto, material gráfico e ilustrações,

referências bibliográficas e anexos.

Numa tese/dissertação, a forma de escrita deve ser uniforme ao longo de todo o

texto, utilizando-se de preferência, o sujeito impessoal (Pretende-se investigar;

Foram considerados os seguintes aspectos…); ou da primeira pessoa do plural

(Pretendemos investigar, considerámos os seguintes aspectos…).

De acordo com a legislação e no sentido geral que lhe é dado no meio académico,

entende-se que um trabalho de investigação para obtenção do grau de Mestre se

designa por dissertação, e um trabalho para obtenção do grau de Doutor designa-

se tese.

O Decreto-Lei n.º 107 (2008) define as condições e os requisitos para atribuição

do grau de Mestre e de Doutor, da seguinte forma:

Artigo 15.º

Grau de mestre

1 - O grau de mestre é conferido aos que demonstrem:

a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão a um nível que:



i) Sustentando-se nos conhecimentos obtidos ao nível do 1.º ciclo, os desenvolva e aprofunde;

ii) Permitam e constituam a base de desenvolvimentos e ou aplicações originais, em muitos casos em contexto de investigação;

b) Saber aplicar os seus conhecimentos e a sua capacidade de compreensão e de resolução de problemas em situações novas e não familiares, em contextos alargados e multidisciplinares, ainda que relacionados com a sua área de estudo;

c) Capacidade para integrar conhecimentos, lidar com questões complexas, desenvolver soluções ou emitir juízos em situações de informação limitada ou incompleta, incluindo reflexões sobre as implicações e responsabilidades éticas e sociais que resultem dessas soluções e desses juízos ou os condicionem;

d) Ser capazes de comunicar as suas conclusões e os conhecimentos e raciocínios a elas subjacentes, quer a especialistas, quer a não especialistas, de uma forma clara e sem ambiguidades;

e) Competências que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida, de um modo fundamentalmente auto-orientado ou autónomo.

2 - O grau de mestre é conferido numa especialidade, podendo, quando necessário, as especialidades ser desdobradas em áreas de especialização.

Artigo 28.º

Grau de doutor

1 - O grau de doutor é conferido aos que demonstrem:

a) Capacidade de compreensão sistemática num domínio científico de estudo;

b) Competências, aptidões e métodos de investigação associados a um domínio científico;

c) Capacidade para conceber, projectar, adaptar e realizar uma investigação significativa respeitando as exigências impostas pelos padrões de qualidade e integridade académicas;

d) Ter realizado um conjunto significativo de trabalhos de investigação original que tenha contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimento, parte do qual mereça a divulgação nacional ou internacional em publicações com comité de selecção;



e) Ser capazes de analisar criticamente, avaliar e sintetizar ideias novas e complexas;

f) Ser capazes de comunicar com os seus pares, a restante comunidade académica e a sociedade em geral sobre a área em que são especializados;

g) Ser capazes de, numa sociedade baseada no conhecimento, promover, em contexto académico e ou profissional, o progresso tecnológico, social ou cultural.

2 - O grau de doutor é conferido num ramo do conhecimento ou numa sua especialidade.



2. Formatação geral

2.1 Texto

A tese/dissertação deve ser redigida em MS Word ou processador de texto

equivalente, com as seguintes configurações:

papel branco de formato A4 impresso somente na página da frente. Quando se

justifique, podem ser incluídas folhas de maiores dimensões desde que dobradas

em tamanho A4;

margens de 3 cm (esquerda), 2,5 cm (superior, inferior e direita);

texto justificado com espaçamento 1,5 entre linhas;

fonte Times New Roman , Arial, Verdana ou Tahoma (tamanho 12) ou outra

equivalente. Nas legendas de figura, títulos de tabelas, em quadros e citações

longas deverá ser utilizado espaçamento simples e uma fonte de menor

dimensão.

2.2 Figuras e tabelas

As legendas de figuras (desenhos, gráficos, mapas, fotografias, etc.) e os títulos

das tabelas devem ser feitas de forma uniforme, apresentadas horizontalmente.

Deverá ser utilizado o espaçamento simples e uma fonte de menor dimensão (

Times New Roman, Arial, Verdana ou Tahoma, tamanho 9 ou outra equivalente).

O título das tabelas deve ser colocado no topo. A legenda das figuras deve ser

colocada no por baixo da figura. Os números devem ser precedidos da

designação “Tabela” ou “Figura”, ou da forma abreviada ”Tab.” ou “Fig.”

mantendo sempre a mesma opção. A numeração de figuras e tabelas deve ser

consecutiva.

Deve ser sempre referido a fonte das tabelas e figuras que não sejam originais.



2.3 Paginação

As páginas devem ser numeradas consecutivamente, em números árabes. A

capa não é numerada nem conta para paginação. A página de rosto é contada

mas não numerada.

Os números de páginas devem ser inseridos no canto inferior direito. A

numeração dos anexos continua a das páginas anteriores, exceto quando o

anexo é publicado em volume à parte (reinicia a numeração)

2.4 Unidades de medida e numerais

Deve ser usado o Sistema Internacional de Unidades

Os números devem ser escritos por extenso até dez (inclusive) e por algarismos

a partir daí.

2.5 Fórmulas e equações

As equações e as fórmulas devem ser colocadas numa nova linha e centradas

em relação ao texto.

Se necessário as fórmulas devem ser referenciadas com numeração.

Exemplo:

2x-[1-x+2] = 3 (1)

Pode instalar no Ms Word uma aplicação, o Equation Editor, que o ajuda a escrever equações e fórmulas no seu documento, mais facilmente.



3. Estrutura da dissertação

Uma dissertação de mestrado ou tese de doutoramento, resulta de um trabalho

de investigação, é um documento formal que deve obedecer a regras precisas

que normalmente respeita o processo de investigação:

Figura 1- Fases e etapas do processo de investigação (FORTIN, 2009)

O que foi feito?O que falta fazer?

Revisão da literatura. Objectivos

Como vou fazer?

Metodologia

Aplicações e recomendações?

Conclusões

O que fiz?

Resultados



A numeração da dissertação/tese deve estar conforme a normalização (NP 1989; ISO 1978)

Assim, os documentos escritos dividem-se em partes (agrupamento de

capítulos relacionados entre si), capítulos (agrupamento de secções

relacionadas entre si) e secções (divisões e subdivisões sucessivas do texto do

documento).

Todas as partes/capítulos/secções são numeradas de forma contínua . Nas

secções separam-se- os números correspondentes a cada nível por um ponto. A

numeração de secções e subsecções recomeça em cada capítulo ou secção.

As partes são numeradas em numeração romana, conforme exemplo seguinte:

Figura 2 – Exemplo de numeração de um documento



A norma ISO 7144 (1986) estabelece as regras para apresentação de teses e

documentos similares. Apresenta-se de seguida, o esquema proposto pelo norma

(a negrito elementos considerados obrigatórios);

PÁGINAS PRELIMINARES

Capa

Folha de título (Folha de Rosto)

Errata (se existir)

Resumo / Abstract

Prefácio

Sumário (Tabela de conteúdos)

Lista de figuras e tabelas

Lista de abreviaturas e símbolos

Glossário

CORPO DA TESE

Texto principal

Referências bibliográficas

PÁGINAS FINAIS

Anexos ( pode formar um volume em separado)

Índices remissivos

Curriculum vitae do autor

Capa

[vêr Apêndice 1]



3.1 Capa e lombada

Se for utilizada a lombada para identificação da obra, o título deve estar de

acordo com a folha de título. Deve apresentar-se horizontalmente, de forma

descendente devendo reservar-se três centímetros a partir da base para a zona

de identificação da biblioteca (NP 1987).

Fig. 3 Título da lombada

Deve colocar-se igualmente o primeiro nome e o apelido do autor no topo da

lombada e a 3 cm da base, o ano da entrega.

A capa deve conter as seguintes informações, pela ordem indicada;

[vêr Apêndice 2]

NOME DA INSTITUIÇÃO

NOME DA FACULDADE

TÍTULO COMPLETO : SUBTÍTULO (se aplicável)

Nome completo do candidato



Dissertação/Tese apresentada na Universidade Lusíada de Vila Nova de

Famalicão para obtenção do Grau de Mestre/Doutor em ............................

Especialidade em ……………………………………………………………………….

Local

Data da entrega

O título deve ser escrito com letra maiúscula, centrado na página. Deve ter-se

cuidado na selecção do titulo já que este deve traduzir de uma forma sintética o

assunto principal da dissertação/tese. As palavras utilizadas são pesquisáveis em

bases de dados e constituem pontos de pesquisa.

3.2 Formato digital

A caixa e o CD/DVD/outro, devem apresentar igualmente, elementos que os identifiquem:


NOME DA FACULDADE

Identificação do grau a que se candidata



Data da entrega

No verso da caixa / invólucro deve colocar-se:

Tipo de material: (CD/DVD/outro)



Formato: (PDF/Word/outro) com preferência para PDF.

Tamanho do ficheiro: (Exemplo: 2 MB)

No CD/DVD/outro deverá ser aplicada uma etiqueta, uma impressão ou então de

forma manuscrita (com letra legível) os seguintes dados:


NOME DA FACULDADE

Identificação do grau a que se candidata



Data da entrega

[vêr Apêndice 3]

3.3 Folha de Título

A folha de título (ou página de rosto) apresenta a informação mais completa da

publicação (NP 1986).

Elementos a constar (pela ordem apresentada):

TÍTULO : SUBTÍTULO (SE APLICÁVEL). O título deve ser separado do subtítulo

pelo sinal dois pontos “ : “;

Número total de volumes (se for mais do que 1);

Nome completo do autor;



Nome e localização da instituição onde a dissertação/tese é apresentada;

Faculdade, departamento ou organização onde a investigação foi realizada;

Nome dos supervisores, orientadores e co-orientadores;

Grau académico e especialidade a que se candidata;

Data de entrega;

Data de defesa (pode deixar-se este espaço em branco para ser preenchido

posteriormente manualmente)

O ISBN deve ser colocado na página de título ou no seu verso. O ISBN deve ser

solicitado pela instituição onde é apresentada a dissertação/tese.

[vêr Apêndice 4]

3.4 Errata

Quando existir, deve ser colocada numa folha, impressa só de um lado, inserida a seguir à folha do título, e com a designação “Errata” ou “Erratum”. Do cabeçalho da mesma deve constar a seguinte informação:

Título e subtítulo (se existir)

Nome do autor

Data de publicação

Local de publicação

O texto da errata deve ser apresentado em quatro colunas com os seguintes cabeçalhos: página, linha, onde se lê, deve ler-se.

Deve ser utilizado o mesmo tipo de letra e tamanho do texto da dissertação/tese.



Exemplo:

Página Linha Onde se lê Deve ler-se

85 17 apresentada publicada

3.5 Resumo / Abstract

Deve figurar na página seguinte à folha de título. É uma síntese do trabalho, uma

representação abreviada e precisa do conteúdo da dissertação/tese. Não deve

ultrapassar uma página. Deve fazer referência ao problema estudado, resultados

principais e as conclusões mais importantes. No final do resumo deverão ser

indicadas as palavras-chave (descritores que identificam os conceitos da

dissertação)

Deve ser apresentada uma versão do resumo em inglês (Abstract) que contribui

para uma melhor divulgação do trabalho. Normalmente as bases de dados

recuperam as palavras-chave (Keywords) para indexarem a dissertação/tese.

Segundo a normalização nacional (NP 1988) é importante que o resumo obedeça

ao seguinte:

Ser conciso e objectivo;

Não deve incluir informação que não figure no próprio documento;

Pode comportar até 500 palavras;

Deve referir os objectivos principais da investigação;

Deve referir a metodologia utilizada;

Deve referir os resultados (do ponto de vista global);

Deve referir as conclusões



O resumo e o abstract devem apresentar-se em folhas separadas.

3.6 Sumário

O sumário é a enumeração das principais divisões, capítulos, secções, e outras

partes da dissertação na mesma ordem em que se sucede no trabalho e com

indicação das páginas Vulgarmente é conhecido como índice geral ou tabela de

conteúdos sendo sumário a designação correcta.

[vêr Apêndice 5]

Se a dissertação/tese tiver mais do que um volume o sumário é único, indicando

os volumes, devendo ser apresentado em todos eles.

3.7 Listas de abreviaturas e siglas

A utilização de abreviaturas, siglas e acrónimos deve ser restringida à forma

padrão, evitando a utilização das mesmas no título. A designação completa à

qual se refere uma abreviatura, uma sigla ou um acrónimo deve preceder a

primeira indicação destas no texto, a não ser que se trate de uma unidade de

medida padrão. Não utilizar pontos nas siglas (exemplo: UE em vez de U.E.).

3.8 Listas de figuras e tabelas

As figuras e as tabelas deverão ser numerados sequencialmente, constituindo-se

uma lista de Figuras e de Tabelas distintas (em folhas separadas), segundo o

exemplo seguinte:

Figura Pág.

1.1 Representação gráfica do método 18

1.2 Passos do planeamento da pesquisa 21



2.1 Conversão de dados em informação 37

2.2 O triangulo da tomada de decisão 39

2.3 ...

Tabela Pág.

1.3 Representação gráfica do método 18

1.4 Passos do planeamento da pesquisa 21

2.1 Conversão de dados em informação 37

2.2 O triangulo da tomada de decisão 39

2.3 (...)

No exemplo dado, o primeiro número identifica o capítulo e o segundo é

sequencial.

3.9 Glossário

Lista de termos que requeiram explicação, não invalidando que uma breve

explicação seja dada na sua primeira ocorrência no texto. Deve ordenar-se

alfabeticamente.



3.10 Agradecimentos e Dedicatórias

Devem ser escritos na primeira pessoa e colocados em folhas separadas. Podem

ser feitos agradecimentos aos orientadores e a possíveis assistências científica,

técnica e financeira, sendo igualmente admissíveis agradecimentos à família.

3.11 Corpo do Texto

O texto deve iniciar-se com a introdução que abre caminho à compreensão do

texto. Nela, deve constar o enquadramento do estudo e a sua delimitação, os

objectivos propostos, a metodologia utilizada.

Seguem-se os capítulos com o desenvolvimento do tema. O último capítulo é o

da Conclusão, onde será apresentado uma síntese dos resultados.

3.12 Referências bibliográficas

Segundo a NP 405-1(1994), bibliografia é um documento que apresenta uma lista

de referências bibliográficas segundo uma ordem especifica e que contém

elementos descritivos de documentos, que permitem a sua identificação.

Uma referência bibliográfica é um conjunto de elementos bibliográficos (autor,

título, edição...) que identificam uma publicação ou parte dela.

Assim, uma bibliografia é um conjunto de referências bibliográficas.

As referências bibliográficas constantes numa dissertação de mestrado

correspondem aos documentos consultados pelo autor da dissertação que são

então referenciados.

A forma de referir e citar documentos deverá ser efectuada consoante as

indicações constantes no ponto 4 deste guia (Referências bibliográficas).



As referências devem ficar em página separada, logo a seguir ao corpo do texto.

3.13 Apêndices / Anexos

Os apêndices e os anexos, são o conjunto de documentos que quer sejam

produzidos pelo autor ou não, surgem depois do texto da dissertação afim de

complementarem alguma informação ou ideia.

Devem incluir dados que, pela sua extensão quebrariam a continuidade do texto;

observações extensas sobre um item; resultados em bruto da investigação

efetuada.

Apêndices são materiais elaborados pelo autor. Só figuram nos apêndices

documentos referidos no texto.

Anexos são documentos auxiliares que não foram elaborados pelo autor mas que

contribuíram para a realização ou compreensão da dissertação/tese. Só figuram

nos anexos documentos referidos no texto

Cada Apêndice/Anexo deve ser identificado pela palavra Apêndice/Anexo,

numerados em árabe de forma sequencial (ANEXO 1, ANEXO 2 ... ) ;

(APÊNDICE 1, APÊNDICE 2 …)

Devem começar numa nova folha, sendo a paginação consecutiva e continuar a

paginação do texto principal.

3.14 Indices remissivos

Cada índice deve iniciar-se numa nova folha.

Índices são listas pormenorizadas de elementos identificadores do conteúdo de

uma publicação, dispostos por uma determinada ordem com vista à sua

localização no texto através da indicação das páginas onde ocorre esse



elemento. Constitui um auxiliar de pesquisa complementar ao sumário e pode ser

gerado automaticamente pelo processador de texto.

Os índices podem ser de nomes (onomásticos), assuntos, projectos/plantas, etc.

Devem ser ordenados por ordem alfabética.

3.15 Currículum vitae

Elemento a apresentar se solicitado pela instituição ou por vontade do próprio.



4. Referências bibliográficas

As referências bibliográficas devem seguir o formato indicado na norma

portuguesa NP 405 (harmonizada com a ISO 690.1987)

NP 405-. 1994 - Informação e documentação. Referências

bibliográficas: Documentos impressos.

NP 405-2. 1998 - Informação e documentação. Referências

bibliográficas. Parte 2: Materiais não livro.


bibliográficas. Parte 3: Documentos não publicados.


bibliográficas. Parte 4: Documentos electrónicos.

Em seguida, apresentam-se alguns aspectos da norma, sintetizando o seu

conteúdo.

4.1 Autores

Numa refer^ncia bibliográfica, o nome do autor deve ser escrito tal como se

apresenta na página de rosto mas invertido (APELIDO, nome próprio).

Um só autor: PEREIRA, Isabel dos Santos



Até 3 autores:

PEREIRA, Isabel ; BOST, Jean-Pierre ; HIERNARD, Jean.

Mais do que 3 autores:

ETIENNE, Robert [et al.]1

Por vezes, o autor pode não ser uma pessoa física e apresentar-se como uma colectividade, uma instituição.

Autores – Colectividades:

As colectividades são consideradas autor quando a obra é a expressão do seu

pensamento ou actividade. O nome da instituição aparece em maiúsculas,

conforme exemplos seguintes;

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO. Faculdade de

Arquitectura

ORDEM DOS ENGENHEIROS. Colégio Nacional de Engenharia Geográfica

PORTUGAL. Ministério das Finanças. Direcção-Geral do Orçamento

VILA NOVA DE FAMALICÃO. Câmara Municipal

Se o nome do autor não aparece no documento, o titulo será o primeiro elemento

da referência bibliográfica.

1 Expressão Latina, abreviada de “et alii” que significa “e outros”



4.2 Títulos

Os títulos reproduzem-se tal como aparecem na página de rosto do documento.

Os complementos de títulos devem também ser referidos. Nesse caso, o título é

separado pelo complemento de título por espaço dois pontos espaço conforme

exemplo:

Economia : uma visão social

Os títulos podem ser apresentados a negrito (bold), em itálico, sublinhados ou

delimitados com aspas, sendo importante manter a coerência utilizando só uma

forma de o destacar em todas as referências apresentadas.

Apresentam-se de seguida alguns exemplos de referências bibliográficas

consoante o tipo de documento a ser referido.

4.3 Monografias (livros)

APELIDO, Nome próprio do autor - Título : complemento de título. Edição. Local de Edição : Editora, Ano. ISBN

Exemplo:

WOLF, Mauro - Teorias da comunicação. 6ª ed. Lisboa : Presença, 2001

KRUGMAN, Paul ; OBSTFELD, Maurice - Economia internacional : teoria e

política. São Paulo : Pearson Addison-Wesley , 2005. ISBN 85-88639-16-5



4.4 Contribuições em monografias (partes de livros, actas, etc.)

APELIDO, Nome próprio do autor – Título da parte. In Título do livro. Edição. Local de Edição : Editora, Ano. Localização

Exemplo:

SCHEFLEN, Albert E. – Système de la communication humaine. In WINKIN, Yves

– La nouvelle communication. Paris : Seuil, 1981. ISBN 2-02-006069-8. p. 145-

157

REIS, Carlos – Análise estilística. In Técnicas de análise textual. 3ª ed. Coimbra

: Almedina, 1981. Vol. 4, p. 145-238

4.5 Artigos de periódicos (revistas)

APELIDO, Nome próprio do autor – Título do artigo. Título da Revista. ISSN. Numeração, localização

Na Numeração deverão ser indicados os seguintes elementos, por ordem: Vol.,

nº e ano, seguido da localização (páginas)

Vol. 5 . 5, nº 3 ou :3(1994) (1994)p. 5-21 5-21

Exemplo:

SANTOS, A. – A economia digital. Análise social. ISSN 003-2573. Vol. 5, nº 3

(1994), p. 5-21.



ou:

SANTOS, A. – A economia digital. Análise social. ISSN 003-2573. 5:3 (1994) 5-

21.

FORTES, José Manuel Félix – Uma perspectiva sobre a obra de Sara Afonso.

Lusíada : arqueologia história de arte e património. ISSN 1645-104X. Nº 2/4

(2004), p. 321-394

FONSECA, Henrique Salles da – O terceiro pilar. Economia pura. ISSN 7301-

3116. Ano 8, nº 78 (Ago./Set. 2006), p. 10-11.

FONSECA, Henrique Salles da – O terceiro pilar. Economia pura. ISSN 7301-

3116. 8:78 (2006) 10-11.

KEIRSTEAD, Carol – Lowell looks for answers. Equity and Choice. Boston.

ISSN 0882-2863. 3:2 (1987) 28-33.

4.6 Legislação (Leis, decretos, portarias)

Nome e número do documento. Localização. Numeração páginas

Exemplo:

DECRETO-LEI nº 425/95. D.R. I Série. 376 (95-04-29) 2243-2256.

DECLARAÇÃO de 30 de Julho de 1987. D.R. I Série. 188 (87-08-18) 3206-3207.



4.7 Documentos não publicados

Apelido, Primeiros nomes do Autor – Título. Data. Acessibilidade (Instituição, local, país)

Exemplo:

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE VILA NOVA DE FAMALICÃO – Regulamento da

Biblioteca. 1994. Acessível na Universidade Lusíada, Vila Nova de Famalicão,

Portugal

PORTUGAL. Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário. Gabinete do

Director Geral – Circular nº 11/88 Proces. GSDG 01.2/88. 1988-01-02. Acessível

na Escola Superior de Educação, Coimbra, Portugal

4.8 Documentos electrónicos (ebooks, CD’s, bases de dados, etc.)

Autor – Título [Tipo de suporte]. Edição. Local de publicação : Editor, data. [Data de consulta]. Disponibilidade e Acesso. Número normalizado

Exemplo:

ESPERANÇA, Eduardo Jorge – Património políticas e práticas culturais [Em

linha]. Évora : Universidade, 1996. [Consult. 30 Abril 2005]. Disponível em WWW:

<URL:http://bocc.ubi.pt/pag/esperanca-eduardo-patrimonio-comunicacao-

resumo.pdf>



UNIÃO EUROPEIA. Agência para a Segurança e a Saúde no Trabalho – The

state of occupational safety and healh in Europe : pilot study [CD-ROM].

Luxembourg : EUR-OP, 2001

OOLSON, Nancy B. [et al.] – Cataloguing internet resources [Em linha]. 2nd

ed. Dublin : OCLC, 1997. [Consult. 24 Mar. 2001]. Disponível em WWW:

<URL:http://www.purl.org/oclc/cataloging-internet>. ISBN 1-55653-236-9

HILLMANN, Diane - Using Dublin Core [em linha]. [Ohio] : Dublin Core Metadata

Initiative, 12 April 2001 [Consult. 10 Mar. 2002]. Disponível em WWW:

<URL:http://dublincore.org/documents/2001/04/12/usageguide/>.

UNIÃO EUROPEIA. Agência para a Segurança e a Saúde no Trabalho – The

state of occupational safety and healh in Europe : pilot study [CD-ROM].

Luxembourg : EUR-OP, 2001.

4.9 Contribuições em monografias electrónicas

APELIDO, Nome próprio do autor – Título da parte. In Título do livro[Tipo de suporte]. Edição. Local de Edição : Editora, Ano. [Data de consulta]. Disponibilidade e Acesso. Número normalizado

Exemplo:

COSTA, José Gonçalves da - O poder judicial numa sociedade democrática. In



O poder judicial na viragem do século [Em linha]. [Lisboa] : Associação dos

Juízes Portugueses, 1997. [Consult. 30 Nov. 2000]. Disponível em WWW:

<URL:http://www.cidadevirtual.pt/asjp/congresso/goncalves_costa.html>.

4.10 Artigos de periódicos online

APELIDO, Nome próprio do autor – Título do artigo. Título da Revista. [Tipo de suporte]. ISSN. Numeração, localização. [Data de consulta]. Disponibilidade e Acesso. Número normalizado

Exemplo:

MCCULLOCH, Neil ; WINTERS, L. Alan ; CIRERA, Xavier - Policies for the poor.

European economic perspectives [em linha]. Nº 29 (Oct. 2001). [Consult. 26

Mar. 2002], p. 1-2. Disponível em WWW:

<URL:http://www.cepr.org/pubs/EEP/EEP29/policies_for_the_poor.htm>.

HUBER, Joe - Ask mr. technology. Library media connection [Em linha]. 25:6

(2007) 59 [Consult. 14 Mar. 2007]. Disponível na Library, Information Science &

Technology Abstracts: <URL:

http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=lxh&AN=24170328&l

ang=pt-br&site=ehost-live>. ISSN 1542-4715

LAWRENCE, Gail - Libraries Can Learn From Banks. Library Journal [Em linha].

108:2 (1983) 105-108.[Consult. 10 Set. 2008]. Disponível na Academic Search

Complete: <URL:

http://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=a9h&AN=7670923&l



ang=pt-br&site=ehost-live>.ISSN 0363-0277.

5. Citações

Citação é uma forma breve de referência colocada entre parenteses no interior do

texto ou anexada ao texto como nota em pé de página, no fim do capítulo ou do

texto (NP 1994).

Na dissertação deve ser utilizada a citação autor-data, prevista na NP 405-1

(1994).

A citação é feita referindo o apelido do autor, o ano de publicação e, se

necessário o(s) número(s) da(s) página(s) entre parênteses.

Se o nome do autor já fizer parte integrante do texto, apenas deve ser colocado

entre parênteses o ano e página(s).

Se a bibliografia citada contiver vários documentos do mesmo autor(es) com a

mesma data de publicação, acrescenta-se uma letra ao ano (a, b, c...) na citação

e na referência.

As citações podem ser diretas ou indiretas.

Citação direta é quando se procede a uma transcrição do texto original. Utilizam-

se as aspas (“…”) e coloca-se a citação na continuidade do texto. Quando for

muito longa (mais de 40 palavras) destaca-se do texto (fonte reduzida e

espaçamento simples) de forma centrada, como no exemplo seguinte:



“(…)recordamos que o espaço público comunicacional não é neutro e que não se podem ignorar as opções que participam na identidade colectiva através da comunicação, no desenho urbano, dando variadas formasde expressão das representações que cada um tem da realidade urbana contemporânea” (BRANDÃO, 2011, p. 95)

Citação indirecta é quando é apresentada uma ideia de outrem por nossas

palavras, como por exemplo:

Alguns indivíduos denotam maior propensão para a liderança, outros para

a gestão (CUNHA, 2006).

Segundo Cunha (2006, p. 337) alguns indivíduos denotam...

Os líderes devem ser encorajados e treinados para oferecerem relaçoes

de parceria (SANTOS, 2005a).

Ainda segundo Santos (2005b) este problema...

Sempre que o extracto ou a obra citada não foram vistos pelo autor e a citação é

feita por intermédio de outro autor devem fazer-se anteceder as citações de Apud

(segundo, conforme) ou Cit. Por (Citado por)

Exemplo:

Como se pode concluir “é o numero de contentores em circulação que vai

determinar a quantidade máxima de stock” ( BRANCO apud MACHADO, 2003, p.

56)

De acordo com Sousa (2000), cit. por Martins (2000)…

Deve colocar-se na Bibliografia apenas a obra consultada.



Se o texto for uma co-autoria de vários autores deve citar-se:

2 autores (SILVA e MARTINS, 2001)

3 autores ( BRANCO, AGUIAR e SOUSA, 2002)

Mais de 3 autores ( SAMUELSON, et.al., 2000)



5.1 Ordenação das Referências Bibliográficas

Utilizando a Citação Autor-data, a apresentação das referências bibliográficas

citadas na dissertação deve ser ordenada alfabeticamente e apresentada da

seguinte forma:

AMÉRICO, João (2006) – A economia europeia. 3ª ed. Lisboa : Presença, 2006. ISBN 972-7456-984-X

BRANDÂO, Pedro (2011) – O sentido da cidade : ensaios sobre o mito da imagem como arquitectura. Lisboa : Livros Horizonte. ISBN 978-972-24-1704-4

CUNHA, António (2005a) – Manual das organizações. Lisboa : Univerisdade Lusíada, 2005

CUNHA, António (2005b) – Teoria e a prática na gestão. Porto :Porto Editora, 2005

SANTOS, M. (2000) – Técnicas e método...



Referências bibliográficas

DECRETO-LEI nº 107(2008). DR. I Série 121(2008-06-25) 3835-3853

FORTIN, Marie-Fabienne(2009) – Fundamentos e etapas do processo de

investigação. Loures : Lusodidacta, 2009. ISBN 978-8075-18-5

ISO 2145 (1978), Documentation - Numbering of divisions and subdivisions in

written documents.Genève: ISO.

ISO 7144 (1986), Documentation - Presentation of theses and similar

documents. Genève : ISO

NP 738 (1986), Documentação – Folha de título de publicações não

periódicas. Lisboa : IPQ

NP 3193 (1987), Documentação – Títulos de lombada de livros e outras

publicações. Lisboa : IPQ

NP 418 (1988), Documentação – Resumos analíticos para publicações e

documentação. Lisboa : IPQ

NP 113 (1989), Documentação – Divisões de um documento escrito :

numeração progressiva. Lisboa : IPQ

NP 405-1 (1994), Informação e documentação - Referências bibliográficas.

Parte 1: documentos impressos. Lisboa : IPQ



Apêndices

Apêndice 1 – Esquema de apresentação de teses e dissertações segundo a

norma ISO 7144. 1986

Apêndice 2 – Esquema da capa

Apêndice 3 – Identificação do trabalho em formato digital

Apêndice 4 – Esquema para a folha de título

Apêndice 5 – Esquema para o sumário



Apêndice 1 – Esquema de apresentação de teses e dissertações segundo

a norma ISO 7144. 1986



Apêndice 2 – Esquema da capa



Apêndice 3 – Identificação do trabalho em formato digital



Etiqueta para CD/DVD



Apêndice 4 – Esquema para a folha de título



Apêndice 5 – Esquema para o sumário



Sumário

Resumo 1

Abstract 2

Sumário 3

Lista de abreviaturas siglas e acrónimos 4

Lista de figuras 5

Lista de tabelas 6

Agradecimentos 7

Introdução 8

Parte I – Elementos Gerais 11

CAPÍTULO 1 – TEORIAS DE GESTÃO 12

1.1 – Enquadramento do estudo 12

(...)

CAPÌTULO 2 - CONSTRUÇÂO DE UM MODELO 60

2.1 – Proposta de estratégia 68

2.2 – Limites do estudo 74

(...)

Conclusão 146Referências bibliográficas 152Índice Remissivo 156Apêndices 160Apêndice 1 - Questionário 161(…)Anexos 175Anexo 1 - Legislação 176

guia dissert teses

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