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UNIVERSIDADE DE COIMBRA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E EDUCAÇÃO FÍSICA
MESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO
GUIA DAS UNIDADES
CURRICULARES
DOS 3º e 4º SEMESTRES
2013-2014
Organização e Gestão Escolar
Projeto e Parcerias Educativas
Estágio Pedagógico
Relatório de Estágio
Revisão de Agosto 2013:
Elsa Silva
Miguel Fachada
Paulo Nobre
FCDEF-U.C. GUIA DAS UNIDADES CURRICULARES MESTRADO EM ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO 3º e 4º SEMESTRE 2013-2014
FCDEF-UC, 26-08-2013 2
ÍNDICE
A. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................. 2
B. OBJECTIVOS DO MEEFEBS ........................................................................................................................................... 3
C. APRESENTAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES (U.C.) ............................................................................................. 3
C.1 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR ...................................................................................................................................... 3
C.1.1 OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR ............................................................................................................................................... 4
C.1.2 TAREFAS A DESEMPENHAR................................................................................................................................................................... 4
C.1.3 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 6
C.2 PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS ....................................................................................................................................7
C.2.1 OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR ............................................................................................................................................... 7
C.2.2 TAREFAS A DESEMPENHAR................................................................................................................................................................... 8
C.2.3 AVALIAÇÃO ........................................................................................................................................................................................... 9
C.3 ESTÁGIO PEDAGÓGICO ........................................................................................................................................................11
C.3.1 ORIENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO .......................................................................................................................................................... 11
C.3.2 ESTRUTURA DO ESTÁGIO .................................................................................................................................................................... 12
C.3.3 OBJECTIVOS GERAIS DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ................................................................................................................................ 12
C.3.4 OBJECTIVOS GERAIS POR DIMENSÃO E RESPECTIVAS TAREFAS ......................................................................................................... 12
D. TAREFAS MINIMAS A DESEMPENHAR PARA REALIZAR O ESTÁGIO PEDAGÓGICO ................................................. 165
E. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ....................................................................................... 16
E.1 PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO ..............................................................................................................................................16
E.1.1 DIMENSÃO 1: ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................................................. 17
E.1.2 DIMENSÃO 2: ATITUDE ÉTICO- PROFISSIONAL ................................................................................................................................... 19
E.1.3 PROCESSO E REGRAS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO ...................................................................................................... 20
F. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO ........................................................................................................... 29
F.1 REGRAS DE ENTREGA DO TRABALHO ESCRITO .....................................................................................................................30
F.2 NOMEAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO JÚRI. .................................................................................................30
F.3 PRESTAÇÃO DE PROVAS .......................................................................................................................................................32
F.4 ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO .............................................................................................................................33
F.4.1 DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO E DA APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 34
F.4.2 DA QUALIDADE DO RELATÓRIO .......................................................................................................................................................... 35
F.4.3 DA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO ........................................................................................................................................................... 36
F.4.4 TEOR DO COMPROMISSO DE ORIGINALIDADE DO DOCUMENTO ....................................................................................................... 36
G. FUNÇÕES DOS ORIENTADORES DE ESTÁGIO ............................................................................................................ 36
H. CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO .......................................................................... 37
A. INTRODUÇÃO
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Este documento interno de apoio concentra em si todas as orientações e tarefas inerentes às
unidades curriculares dos 3º e 4º semestres do Mestrado, a saber: Organização e Gestão Escolar,
Projecto e Parcerias Educativas, Estágio Pedagógico e Relatório de Estágio, as quais, por
fazerem parte dum mesmo “todo educativo”, se vão desenrolar a par e no mesmo contexto escolar
do Estágio Pedagógico.
Este Guia, que tem por objectivo a uniformização de procedimentos de todos os intervenientes
no processo, deverá ser lido atentamente por alunos e professores orientadores antes do início do
ano lectivo para que qualquer dúvida seja esclarecida em tempo oportuno e constitui, em
simultâneo, um referencial para a orientação do Estágio e para as aprendizagens a realizar pelos
alunos e alunas ao longo desta etapa.
B. OBJECTIVOS DO MEEFEBS
O Mestrado em Ensino da Educação Física dos Ensinos Básicos e Secundários visa o
aprofundamento dos conhecimentos científicos nas ciências básicas da actividade física,
desenvolvendo-os no contexto de uma formação educacional especializada, na didáctica
específica da Educação Física e na gestão escolar, aplicando-os em situações de exercício
profissional não familiares em que as capacidades de auto-aprendizagem e de resolução de
problemas se articulem com competências aprofundadas de pesquisa educacional. O mestrado
promove uma preparação especializada para a aplicação de conhecimentos em contextos
alargados e multidisciplinares de intervenção profissional nos ensinos básico e secundário,
designadamente nas áreas do desenvolvimento curricular, da investigação educacional aplicada e
da administração escolar.
C. APRESENTAÇÃO DAS UNIDADES CURRICULARES (U.C.)
C.1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Área: Ciências da Educação Física
ECTS: 6
A desenvolver no 3º semestre do MEEFEBS, esta unidade curricular (u.c.) é concebida na
sequência da u.c. de Administração Escolar (do 2º semestre do curso) e procura favorecer a
integração dos conhecimentos teóricos adquiridos, por meio de uma prática docente em situação
real, na escola em que se desenvolve a u.c. de Estágio Pedagógico, e orientada de forma a
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profissionalizar docentes de Educação Física competentes e adequadamente preparados para a
profissão.
C.1.1. OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR
Esta u.c. tem por objectivo levar o aluno a promover práticas de trabalho, em colaboração
com outros, que proporcionem a compreensão da complexidade das escolas.
Concretamente, pretende-se que o aluno desenvolva competências de:
compreensão e manipulação das funções e atribuições do cargo seleccionado;
definição ajustada e criteriosa de estratégias e instrumentos que lhe permitam acompanhar
o professor assessorado, e que possibilite a compreensão da complexidade das escolas,
das situações educativas e da amplitude actual do trabalho dos professores;
desempenho de tarefas em colaboração com colegas de trabalho;
reflexão crítica e integradora dos conhecimentos obtidos (nos normativos, literatura da área
e na prática de assessoria) que revele a compreensão do alcance do desempenho do
cargo, das suas possibilidades e dificuldades, do seu significado para a profissionalidade
docente.
C.1.2. TAREFAS A DESEMPENHAR
Ao incidir na componente de gestão em estruturas de gestão/administração ou de
coordenação/supervisão, a par da frequência das aulas teórico-práticas na faculdade, o trabalho
assenta no acompanhamento de um professor da escola que desempenhe tarefas de gestão de
topo (Director) ou intermédia (Director de Turma, Coordenador de Departamento, Sub-
coordenador de Grupo ou similar, Coordenador de projecto existente na escola), seleccionado em
função do interesse do aluno, da compatibilidade com os horários de trabalho e da aceitação por
parte do professor a acompanhar.
O orientador da escola deverá fazer a ponte entre o aluno e as instâncias escolares
implicadas no desenvolvimento do trabalho, nomeadamente, na análise da viabilidade e
pertinência do projecto, na concretização das condições necessárias ao seu desenvolvimento e na
avaliação conjunta do acompanhamento realizado.
A actividade desenvolve-se segundo um projecto de que conste, no mínimo:
o perfil funcional do cargo;
os objectivos a atingir (sob a forma de dados concretos a obter e objectivos de
formação do estagiário);
as tarefas de acompanhamento a desenvolver, meios e instrumentos a utilizar;
um cronograma destas actividades.
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A base deste projecto pode ser o já elaborado no âmbito da u.c. de Administração Escolar
que, após apresentação e definição conjunta com o professor assessorado, deve redundar numa
versão final que deve estar concluída (e ser entregue ao orientador da FCDEF) até ao dia 11 de
Outubro. (Atenção: recomenda-se uma atenção especial à escolha do professor assessorado e à
sua concordância para com os objectivos e tarefas definidas no projecto. Sendo diversos os
cargos possíveis, a impossibilidade de efectuar o acompanhamento de um determinado
professor/cargo – o que pode suceder por várias razões - implica a escolha de um outro
professor/cargo cujas condições de trabalho possibilitem o cabal desenvolvimento das
competências inscritas nesta u.c.)
O acompanhamento propriamente dito decorre até à 2º semana de aulas do 2º período e
concretiza-se na observação e colaboração/apoio ao professor assessorado de acordo com o
definido no projecto, devendo o estagiário, durante o processo, promover as condições
necessárias para alcançar os objectivos previstos, controlando quaisquer alterações que possam
modificar o conteúdo do projecto.
Deste acompanhamento deve resultar a entrega de um relatório intermédio (ao orientador
da FCDEF) da actividade desenvolvida, até 15 de Novembro.
Desta actividade deverá resultar um relatório final (a entregar ao orientador da FCDEF até
ao último dia útil de Janeiro) onde se descreve e analisa criticamente os dados recolhidos. O
relatório final pode ser estruturado a partir de uma reflexão extensiva, ou de relatórios parcelares,
temáticos ou de casos ocorridos.
Considerando o objectivo principal desta u.c., a par das competências a desenvolver, este
relatório deve contemplar uma rigorosa descrição do trabalho desenvolvido e respectiva análise
reflexiva, a enriquecer pela mobilização dos principais temas e conteúdos abordados no âmbito da
u.c. de Administração Escolar. Para este efeito, saliente-se que a coerência entre objectivos
previstos no projecto (independentemente da sua ambição e profundidade) e dados/resultados
obtidos e referidos no relatório, é apenas um dos parâmetros de avaliação; assim, será
naturalmente valorizado um trabalho que vise o alcance de objectivos ambiciosos, ao nível da
profundidade do tratamento de temas e problemas relacionados com o cargo.
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Em síntese, a sequência de tarefas a empreender é a seguinte:
- construção do projecto;
- apresentação ao professor assessorado e aferição do projecto;
- entrega da versão definitiva do projecto (até 12 de Outubro);
- acompanhamento do trabalho;
- entrega de relatório intermédio (16 de Novembro);
- entrega do relatório final (até ao último dia útil de Janeiro).
ATENÇÃO: embora a unidade curricular pertença ao 3º semestre e seja avaliada no seu
final, propõe-se que o acompanhamento do cargo se mantenha até ao final do Estágio, podendo,
no 4º semestre, assumir formas mais simplificadas de acordo com o docente detentor de cargo.
C.1.3. AVALIAÇÃO
A avaliação desta unidade curricular será da competência do professor da FCDEF
responsável pela sua leccionação, ouvidos o orientador da escola que orientar o núcleo na
unidade curricular de Estágio Pedagógico e o professor detentor do cargo, devendo ambos
apresentar relatório síntese (estrutura em anexo), relativo a cada estagiário, no final da u.c.. Esta
avaliação recairá sobre os trabalhos produzidos pelo aluno e basear-se-á nos parâmetros, critérios
e níveis constantes nos quadros que se seguem:
QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO:
Quadro 1 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – OGE.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Domínio Parâmetros específicos de avaliação Parcial Total
Desempenho
Assiduidade
5
valores
20
valores
Empenho e participação
Domínio dos conteúdos científico-pedagógicos
Projecto
Qualidade e clareza do perfil funcional do cargo
5
valores
Clareza dos objectivos propostos
Coerência entre objectivos e meios a mobilizar
Adequação dos objectivos às fontes de conhecimento disponibilizadas pelo cargo
Amplitude / ambição dos objectivos definidos
Realização Adequação dos meios reais às condições e objectivos. 5
valores Qualidade e adequação dos dados obtidos.
Relatório
Qualidade e coerência 5
valores Qualidade na apresentação e relacionamento de dados obtidos
Profundidade da análise e integração com fontes de conhecimento
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Quadro 2 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
DESEMPENHO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
1. ASSIDUIDADE,
EMPENHO E
PARTICIPAÇÃO,
DOMÍNIO DOS CONTEÚDOS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICOS
Ausência de faltas
Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, contribuindo de forma inovadora e criativa para o seu desenvolvimento, justificando de forma irrefutável as decisões tomadas.
Máximo de duas faltas
Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, procurando a inovação e criatividade e justificando consistentemente as decisões tomadas.
Três ou mais faltas.
Participação empenhada na unidade curricular, justificando de forma lógica as decisões tomadas.
Domínio
MESTRIA
PROFICIÊNCIA
APRENDIZAGEM
PROJECTO
Elabora um projecto exequível (que contempla o perfil funcional do cargo) com objectivos definidos de forma clara e coerente com o pretendido na u.c. (i.e., a sua amplitude revela ambição e a compreensão do alcance das possibilidades/dificuldades do cargo).
O projecto perspectiva um acompanhamento sistemático e contempla as tarefas-chave da função a que reporta.
O projecto prevê as estratégias/instrumentos necessárias à recolha da informação a que se propõe.
Elabora um projecto exequível (que contempla o perfil funcional do cargo) com objectivos definidos de forma clara mas sem atingir todas as potencialidades de conhecimento inerentes ao pretendido na u.c.
O projecto perspectiva um acompanhamento regular e contempla algumas tarefas-chave da função a que reporta.
O projecto prevê algumas estratégias/instrumentos necessárias à recolha da informação a que se propõe.
Elabora um projecto exequível com objectivos definidos de forma clara sem contemplar todas as potencialidades do cargo.
O projecto perspectiva um acompanhamento regular.
ACTIVIDADE
Acompanha de forma activa e sistemática.
Demonstra capacidade para detectar situações problema e elaborar estratégias de resolução/análise das mesmas.
Disponibiliza-se para qualquer tarefa de suporte ao cargo.
Acompanha de forma activa e regular.
Demonstra capacidade para detectar situações problema.
Disponibiliza-se para qualquer tarefa de suporte ao cargo.
Colabora de forma regular.
Disponibiliza-se regularmente para tarefas de suporte ao cargo.
RELATÓRIO
Reflecte o trabalho sistemático desenvolvido pelo aluno sob a forma de relatórios parcelares, temáticos ou relatos de casos ocorridos; contém reflexão pessoal derivada da prática e fundamentadamente suportada por bibliografia pertinente, tornando clara a compreensão das competências envolvidas, problemas do exercício do cargo e formas de resolução.
Contém descrição do trabalho desenvolvido e reflexão pessoal derivada da prática, potencialmente facilitadora da compreensão das competências envolvidas, problemas do exercício do cargo e suas formas de resolução.
O relatório é essencialmente descritivo da actividade desenvolvida.
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C.2. PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS
Área: Ciências da Educação Física
ECTS: 6
Esta unidade curricular pertence ao 4º semestre do MEEFEBS e com ela pretende-se
desenvolver competências de concepção, construção, desenvolvimento, planificação e avaliação
de projectos educativos e curriculares em diferentes dimensões, assim como a participação na
organização escolar.
C.2.1. OBJECTIVOS DA UNIDADE CURRICULAR
Pretende-se que, no final do semestre, o aluno manifeste competências de animação
socioeducativa, demonstrando capacidades de organização, planeamento, execução e controlo.
As suas acções deverão revelar valor pedagógico, pertinência na concepção, coerência de
procedimentos de realização e de controlo/avaliação.
Deverá ainda demonstrar, na realização da acção, capacidade de trabalho em grupo, de
cooperação com os colegas, sentido crítico, iniciativa, criatividade e capacidade de adaptação bem
como empenhamento e brio profissional.
C.2.2. TAREFAS A DESEMPENHAR
A par da frequência das aulas teórico-práticas na faculdade, o aluno, em conjunto com os
outros membros do núcleo de estágio em que estiver inserido, deverá protagonizar, na respectiva
escola, a concepção e realização de um mínimo de duas acções, destinadas à população escolar,
no âmbito da animação sócio-desportiva, da ocupação dos tempos livres e de projectos
pedagógicos interdisciplinares, produzindo os respectivos projectos e relatórios de balanço – os
eventos cuja concepção e realização dependam do grupo disciplinar, desde logo, não são
considerados para o efeito desta u.c., ainda que se preveja aqui a participação activa do
estagiário.
Na elaboração dos projectos deve valorizar-se, para além da primazia do protagonismo
do(s) aluno(s) na concepção e realização da acção, o envolvimento de toda a população escolar,
em particular, a colaboração dos restantes professores do grupo de EF ou de outros grupos
disciplinares, a adequação da natureza da actividade às finalidades do projecto de EF da escola e
às características da população escolar, e ainda, o impacto qualitativo no desenvolvimento dos
alunos, decorrente quer da natureza quer da duração da actividade.
Considerando as competências atrás enunciadas, não serão admissíveis actividades cuja
concepção e realização dependam do protagonismo de outras pessoas/entidades para além do
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próprio aluno, cuja natureza não privilegie a inclusividade educativa, e/ou realizadas fora do
período lectivo, (a não ser que tal seja devidamente justificado junto dos orientadores).
O projecto de cada actividade deve ser elaborado em grupo e entregue num prazo definido
pelos seus orientadores.
C.2.3. AVALIAÇÃO
A avaliação desta unidade curricular será da competência do professor da faculdade que
orientar o núcleo na unidade curricular de Estágio Pedagógico, ouvido o orientador da escola, o
qual deverá fazer a ponte entre o aluno e as instâncias escolares implicadas no desenvolvimento
desta unidade curricular e, ainda, produzir um relatório síntese (estrutura em anexo) sobre a
qualidade da realização das acções, relativamente a cada um dos estagiários.
Os alunos deverão constituir um dossier onde constarão todos os projectos, documentos e
relatórios, estes necessariamente individuais, e sobre o qual recairá a avaliação, assim como
sobre a qualidade da realização das acções.
QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO
Quadro 3 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO
PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS
Domínio Parâmetros gerais de avaliação Parcial Total
Desempenho
Assiduidade
6
valores
20 valores
Empenho e participação
Domínio dos conteúdos científico-pedagógicos
Projectos
Pertinência e importância da acção para alunos e escola
5
valores
Enquadramento e justificação da actividade
Definição de metas e objectivos
Estrutura e conteúdo do projecto
Planeamento e organização das actividades
Realização/Implementação das acções
Forma de implementação e condução da acção
4
valores
Empenhamento demonstrado
Capacidade de mobilização dos destinatários da acção
Aproveitamento de recursos
Adaptabilidade ao contexto situacional
Eficácia da acção em relação ao contexto e ao projecto
Relatórios
Estrutura e conteúdo do relatório
5
valores Análise retrospectiva face às expectativas
Reflexão crítica sobre o processo e produto
Propostas de melhoria
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Quadro 4 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO
PROJECTO E PARCERIAS EDUCATIVAS
DESEMPENHO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
1. ASSIDUIDADE,
EMPENHO E
PARTICIPAÇÃO,
DOMÍNIO DOS CONTEÚDOS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICOS
Ausência de faltas
Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, contribuindo de forma inovadora e criativa para o seu desenvolvimento, justificando de forma irrefutável as decisões tomadas.
Máximo de duas faltas
Participação empenhada e critico-reflexiva na unidade curricular, procurando a inovação e criatividade e justificando consistentemente as decisões tomadas.
Três ou mais faltas.
Participação empenhada na unidade curricular, justificando de forma lógica as decisões tomadas.
PROJECTO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
1.DEFINIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS TAREFAS
A definição das tarefas tem em conta o interesse e pertinência para a escola e respectivos alunos.
A organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.
Existe o máximo cuidado na realização, prevendo todas as situações e ocorrências possíveis no decorrer da acção.
A atribuição e concretização das tarefas é feita de forma clara, eficaz e responsável.
O documento está bem estruturado e apresentado
A definição e organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.
A atribuição e concretização das tarefas foram feitas de forma clara, eficaz e responsável.
O documento está bem estruturado e apresentado
A definição e organização das tarefas é clara, objectiva e adequada aos diversos momentos da concretização da actividade.
Falta rigor na atribuição e concretização das tarefas e responsabilidades.
REALIZAÇÃO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
1.EMPENHAMENTO NA ACÇÃO
Revela total interesse, disponibilidade e entrega na consecução da acção, assegurando com eficácia o seu decurso e garantindo o seu êxito.
Revela grande interesse e entrega na consecução da acção, assegurando com eficácia o seu decurso e garantindo o seu desenrolar.
Revela algum interesse e entrega no decurso da acção.
2.APROVEITAMENTO DE RECURSOS
Os equipamentos e espaços são aproveitados com pertinência, oportunidade e eficácia, concorrendo para o êxito da actividade.
Este aproveitamento é concordante com o previsto na fase de preparação da actividade.
Os recursos financeiros são rentabilizados e utilizados com rigor e respeitam o previsto anteriormente.
Os equipamentos e espaços são aproveitados concorrendo para o êxito da actividade.
Este aproveitamento é concordante com o previsto na fase de preparação da actividade.
Os recursos financeiros são utilizados com rigor e respeitam o previsto anteriormente.
O aproveitamento dos equipamentos e espaços é feito, embora com algumas deficiências e nem sempre conforme o previsto inicialmente.
Os critérios de utilização dos recursos financeiros não estão rigorosamente definidos.
3.ADAPTABILIDADE
No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão ao encontro dos objectivos e finalidades de forma segura e sem
No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão ao encontro dos objectivos e finalidades da acção.
No decurso da actividade e perante situações imprevistas, toma decisões que vão de encontro aos objectivos e finalidades, mas revela insegurança e pouca consistência
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hesitações. na sua aplicação.
4.CONTROLO DA ACÇÃO
Controla e coordena as diversas fases e momentos de acção de forma eficaz e sem hesitações.
Adopta procedimentos correctos de forma a manter-se na linha de orientação previamente definida.
Conduz a actividade de forma dinâmica respeitando sempre os objectivos.
Controla as diversas fases e momentos de acção de forma eficaz.
Adopta procedimentos correctos de forma a manter-se na linha de orientação previamente definida.
Conduz a actividade de forma de alcançar sempre os objectivos.
Controla as diversas fases e momentos de acção, mas adopta procedimentos pouco consistentes para assegurar a dinâmica e o cumprimento dos objectivos
RELATÓRIO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
1.ESTRUTURA E CONTEÚDO DO RELATÓRIO
O documento revela-se bem estruturado e apresentado.
O discurso é elaborado, morfológica e gramaticalmente de forma correcta.
O conteúdo é revelador da realidade e valor da acção.
O documento revela-se bem estruturado e apresentado.
O discurso é claro, morfológica e gramaticalmente correcto.
O conteúdo transmite a realidade da acção.
O documento revela-se bem estruturado e apresentado
O conteúdo reproduz a acção
2.EXPECTATIVAS E ANÁLISE CRÍTICA
Recolhe opiniões e informações sobre a realização da actividade de forma organizada e utilizando meios adequados.
Reflecte e analisa os resultados obtidos tendo como referência as metas definidas e as opiniões recolhidas.
Sistematiza e apresenta sugestões no sentido do melhor aproveitamento da actividade a outros níveis.
Recolhe opiniões e informações sobre a realização da actividade de forma organizada.
Analisa os resultados obtidos tendo como referência as opiniões recolhidas.
Apresenta sugestões no sentido do melhor aproveitamento da actividade a outros níveis.
Caracteriza com alguma objectividade os processos desencadeados na acção, tendo em conta as opções adaptadas.
Analisa vagamente os resultados obtidos.
C.3. ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Área: Ciências da Educação Física
ECTS: 48
C.3.1. ORIENTAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
O Estágio Pedagógico tem por função final a profissionalização de novos docentes através
de um processo de prática profissional autónoma, embora orientada e supervisionada, com a
duração de um ano lectivo.
O Estágio Pedagógico resulta da colaboração entre a FCDEF – UC e as Escolas do 3º ciclo
e ensino secundário com as quais foi previamente estabelecido protocolo específico, tendo a
primeira como competências a organização do processo do estágio, a formação dos estagiários, a
sua distribuição pelas Escolas e a orientação científica das actividades de estágio.
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C.3.2. ESTRUTURA DO ESTÁGIO
O estágio tem por referência quatro pilares essenciais que se reflectem na sua estrutura
interna. A escola, que constitui o sistema de acção em que se concretizam as orientações gerais
do sistema educativo; os núcleos de estágio, que são as formas colegiais de acolher os projectos
dos estagiários, a faculdade que assegura a continuidade do projecto de formação inicial e o
regente que acompanha e garante o normal decurso e a concretização dos objectivos previstos
para a unidade curricular.
C.3.3. OBJECTIVOS GERAIS DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Esta disciplina tem por objectivo favorecer a integração dos conhecimentos teóricos
adquiridos ao longo dos quatro anos de formação inicial, através duma prática docente em
situação real e orientada de forma a profissionalizar docentes de Educação Física competentes e
adequadamente preparados para a profissão.
Para isso os alunos serão colocados em escolas de ensino secundário ou do 3º ciclo do
ensino básico, em núcleos de 2 a 5 elementos, acompanhados por um docente dessa mesma
escola e por um outro da FCDEF – UC. Aqui irão desenvolver actividades lectivas e não-lectivas
onde se consideram três grandes grupos de competências: as competências de concepção, as
competências de realização e as competências de avaliação.
Presentes em todas as áreas estão os valores próprios da ética profissional docente, as
atitudes do professor estagiário e a sua capacidade reflexiva, competências de uma dimensão
transversal correspondente a um agir profissional que envolve, além do domínio de um
conhecimento de base especializado, um compromisso com a aprendizagem dos alunos e uma
promoção do desenvolvimento profissional individual e colectivo do futuro professor no seio da
organização-escola. Para além destas actividades, consideram-se ainda como fazendo parte
integrante e obrigatória do estágio, a construção de um dossier ao longo do ano lectivo e a
elaboração e discussão pública de um relatório final de estágio.
C.3.4. OBJECTIVOS GERAIS POR DIMENSÃO E RESPECTIVAS TAREFAS
DIMENSÃO 1- ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Nas Actividades de Ensino - Aprendizagem, consideramos os 3 grandes domínios
profissionais da prática docente: Planeamento do Ensino, a Condução do Ensino - Aprendizagem
(realização) e a Avaliação.
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1.1. PLANEAMENTO DO ENSINO
OBJECTIVOS DO PLANEAMENTO
O objectivo desta dimensão é desenvolver no estagiário competências profissionais
relativamente ao planeamento do ensino, fundamentadas nos conhecimentos profissionais e
científicos de forma a atender ao enunciado dos programas oficiais, através duma selecção de
objectivos, conteúdos, metodologias de ensino e estratégias adaptadas à realidade do contexto,
relacionando entre si os dados recolhidos em vários momentos como sejam: caracterização da
Escola, da turma e avaliação diagnóstica.
TAREFAS DE PLANEAMENTO
Perante as decisões acerca do modelo de ensino da Educação Física da Escola o
estagiário deverá elaborar, para cada turma, um plano anual. Este plano deverá dar origem a
outras unidades de planificação parciais, quer de período - unidades didácticas/temáticas, etc.,
quer de sessão – aula.
Realizado o plano anual e com base neste, o estagiário deverá elaborar, seleccionar,
organizar e distribuir os conteúdos numa sequência lógica. Para cada aula o estagiário deverá
elaborar, previamente, um plano de aula devidamente justificado e, posteriormente, a respectiva
reflexão, devidamente estruturada.
Todos os modelos de documentos de planificação deverão ser produzidos pelo estagiário e
aprovados pelos orientadores.
1.2. REALIZAÇÃO
OBJECTIVOS DA REALIZAÇÃO
Os objectivos da realização do processo ensino-aprendizagem, concretizar-se-ão até ao
final do ano lectivo, de acordo com critérios de eficiência pedagógica, destacando-se nestas as
dimensões: Gestão, Instrução, Clima/Disciplina e Decisões de Ajustamento. A melhor utilização do
tempo potencial de aprendizagem nos domínios psicomotor, cognitivo e sócio-afectivo, da
qualidade da instrução, do clima/disciplina, da gestão activa da aula, o feedback pedagógico e da
avaliação serão as variáveis essenciais que deverão ser desenvolvidas pelo estagiário. O
comportamento do estagiário deverá evidenciar níveis elevados de assiduidade e pontualidade,
bem como atitudes de cordialidade e respeito no exercício da condução do ensino-aprendizagem.
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TAREFAS A DESEMPENHAR
O estagiário deverá leccionar as aulas das turmas que lhe forem destinadas, de acordo
com o estipulado na Portaria n.º 1097/2005, de 21 de Outubro. O processo de ensino-
aprendizagem será realizado pela utilização de indicadores de qualidade, sobre a eficácia
pedagógica e critérios gerais de condução do ensino, recorrendo às técnicas de intervenção
pedagógica.
O estagiário deverá assistir a, no mínimo, uma aula, por mês, do professor orientador ou de
outro professor da escola que o orientador indique, e realizar observações inter-estagiários no
mínimo uma vez por semana, de acordo com o calendário estabelecido para o efeito, cujos limites
máximos serão definidos pelos orientadores em função das necessidades decorrentes do
processo formativo do estagiário. Nesta linha, uma destas observações deverá ser a um
colega de um outro núcleo de Estágio Pedagógico, sendo que dentro de cada núcleo devem
ser privilegiadas observações em pelo menos duas escolas diferentes.
Todas estas observações deverão ser incluídas, como relatório, no dossier do estagiário,
devendo ter em anexo o plano da aula observada.
Em função quer das características organizacionais da escola, quer das necessidades
decorrentes do processo formativo do estagiário, poderão ser propostas formas complementares
de aquisição das competências específicas desta dimensão, nomeadamente, a participação activa
no Desporto Escolar ou a leccionação em outras turmas que não aquelas atribuídas ao estagiário,
entre outras formas consideradas necessárias e pertinentes pelos orientadores.
1.3. AVALIAÇÃO
OBJECTIVOS DA AVALIAÇÃO
O estagiário deve ter a capacidade de avaliar as aprendizagens dos alunos na sua
dimensão diagnóstica, formativa e sumativa, construindo e/ou seleccionando correctamente os
processos, técnicas e instrumentos de avaliação para o efeito, no respeito pelos critérios de rigor,
utilidade, fiabilidade e validade. Deverá ser capaz de realizar a avaliação inicial dos desempenhos,
a diferenciação de níveis de prática e de necessidades específicas das turmas que lecciona, no
sentido de orientar as decisões de planeamento; deverá ser capaz de realizar uma avaliação
formativa, através da selecção de técnicas e instrumentos adequados, utilizando a informação daí
resultante na revisão da sua planificação do processo ensino-aprendizagem e na definição de
estratégias de diferenciação e de ajustamento do ensino de modo adequado aos alunos; deverá
ser capaz de efectuar uma avaliação sumativa das aprendizagens dos alunos, cujos processos e
técnicas possibilitem a sua classificação (unidade didáctica, período, anual).
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TAREFAS A DESEMPENHAR
O estagiário deverá produzir os documentos de planificação da avaliação das
aprendizagens e os relatórios de avaliação diagnostica, formativa e sumativa, referentes às
aprendizagens dos alunos, fornecendo indicações acerca das diferenças entre os resultados
esperados e os alcançados. No fim de cada aula, o estagiário, deverá anotar as informações
resultantes duma reflexão crítica, acontecendo o mesmo no final de cada unidade didáctica,
período e final do ano lectivo (esses documentos devem ser incluídos no dossier), devendo
ser evidente a mobilização dos resultados daquelas reflexões nas intervenções
subsequentes.
DOSSIER DE ESTÁGIO
O dossier deverá incluir todos os documentos produzidos no âmbito do estágio, estando
sempre actualizado e disponível para consulta.
No início do ano lectivo, cada estagiário deve definir (até 15 de Novembro) o seu Plano de
Formação Individual (PFI), em colaboração com os seus orientadores, para cada uma das áreas
do estágio (planeamento, realização e avaliação), devendo o documento incidir nos seguintes
pontos: identificação de fragilidades de desempenho, objectivos de aperfeiçoamento, estratégias
de supervisão/formação previstas (podem incluir calendarização). O PFI deve ainda incluir as suas
expectativas iniciais, as aprendizagens que pretende realizar, uma definição das tarefas a
desempenhar (podendo incluir cronograma) e uma forma de avaliar a sua progressão.
Ao começar o ano deve ainda ser elaborado um calendário com a projecção de todas as
acções do núcleo. Estas actividades concretizam-se por intermédio de produtos escritos, de
processos e de expressões práticas, uns correspondentes a projectos individuais e outros a
elementos comuns ao núcleo de estágio. Todos os contributos, designadamente os que se referem
às fases de caracterização, concepção, planeamento, avaliação e reflexão final, bem como a
totalidade dos trabalhos produzidos e respectivos relatórios finais devem fazer parte integrante dos
dossiers dos estagiários, seguindo a orientação geral de que os elementos comuns serão incluídos
num único dossier de grupo e apenas os elementos individuais constituirão o dossier de cada
estagiário. O estabelecimento desta fronteira deve ser realizado em cada núcleo de estágio
segundo os projectos individuais e de grupo apurados. A apresentação do dossier é obrigatória
para que seja possível a avaliação sumativa. O dossier completo deverá ser entregue no final de
Estágio, sem prejuízo da existência de entregas parcelares ao longo do período de estágio, por
solicitação do(s) orientador(es).
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D. TAREFAS MINIMAS A DESEMPENHAR PARA REALIZAR O ESTÁGIO PEDAGÓGICO
De modo a promover uma uniformização do desenvolvimento da unidade curricular de Estágio
Pedagógico, estabelecem-se neste contrato os requisitos mínimos para um cumprimento dos
objectivos da disciplina. Assim, para que os alunos estagiários se possam manter em processo
avaliativo e, consequentemente, colocados na respectiva escola, devem cumprir:
Em relação à componente lectiva:
Ensino básico: 3 tempos de 45 min. por semana (1 turma)
Ensino secundário: 4 tempos de 45 min. por semana (1 turma)
Relativamente a reuniões, devem estar presentes, no mínimo em:
2 reuniões de Departamento ou Grupo (se o Departamento incluir outras disciplinas) por período;
1 reunião semanal do Núcleo de Estágio;
2 reuniões de avaliação da turma que leccionam(*);
Conselhos de Turma(*).
Sobre as observações de aulas devem efectuar, no mínimo:
1 observação de aula do(a) Orientador(a) por mês (ou de um outro docente por indicação do(a) Orientador(a)), com respectivo relatório crítico;
1 observação de aula de um dos colegas de núcleo por semana, com respectivo relatório crítico.
1 observação a uma aula de um colega de outro núcleo de EF
*) A não presença dos estagiários nestas reuniões carece de justificação escrita da Direcção da Escola.
NOTA: o incumprimento destes requisitos pelo estagiário implica a sua exclusão do processo de
Estágio Pedagógico.
E. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Pretende-se minimizar as diferenças de critério na avaliação dos estagiários assim como
fornecer uma orientação tanto para quem avalia como para quem é avaliado. Os orientadores têm
aqui uma referência de base para procederem à avaliação e os alunos uma noção das exigências
que têm a cumprir para cada nível qualitativo e, consequentemente, quantitativo.
E.1. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
A síntese que se segue estabelece os temas e os conteúdos que dão corpo aos
parâmetros de avaliação do estágio.
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E.1.1. DIMENSÃO 1: ACTIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM
1.1- PLANEAMENTO
Participação na preparação e realização das seguintes actividades:
PLANO ANUAL
Para cada turma o estagiário deve proceder à planificação e preparação das actividades a
desenvolver ao longo do ano, de acordo com as especificidades do contexto escolar, elaborando
um conjunto de documentos preparatórios e de decisão:
análise das características do meio e da escola;
aprofundamento da matéria de ensino da educação física – análise das finalidades, objectivos,
conteúdos, sugestões metodológicas, avaliação e recursos dos programas homologados - (tarefa
que pode ser desenvolvida em grupo, sendo admissível um produto comum entre os seus
elementos);
organização da disciplina na escola (tarefa que pode ser desenvolvida em grupo, sendo admissível
um produto comum entre os seus elementos);
análise da turma;
decisões conceptuais e metodológicas tomadas quer pelo grupo disciplinar (a comentar) quer pelo
núcleo (a fundamentar): definição de objectivos anuais, duração dos blocos de matérias, selecção
das matéria a leccionar, etc.;
definição de momentos e procedimentos de avaliação inicial, formativa e final, resultando num
processo coerente e articulado entre cada dimensão;
integração das actividades inscritas no plano de actividades da escola promovidas pelo grupo
disciplinar (onde se incluem as de iniciativa do próprio núcleo de estágio, sejam de formação dos
próprios professores ou dos alunos).
BLOCOS DE MATÉRIAS / UNIDADES DIDÁCTICAS (UD)
As unidades didácticas são a substância do projecto curricular descrito no Plano Anual.
Este projecto deve incluir um planeamento das matérias (UD) referindo-se os contributos
específicos de cada uma delas para o desenvolvimento formativo dos alunos; deve igualmente
conter indicações claras de como se relaciona cada matéria com o bloco anterior e com a
caracterização da turma, e de como tal se repercute nos respectivos capítulos do documento. O
projecto curricular, contextualizado à turma/ano e na sequência das aprendizagens realizadas na
unidade curricular de Estudos Avançados em Desenvolvimento Curricular em Educação Física,
engloba:
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a caracterização e estrutura de conhecimentos da matéria bem como a caracterização dos
recursos disponíveis podem ser feitas em grupo;
um relatório da avaliação inicial (onde se incluem os procedimentos e instrumentos
utilizados), ora utilizando elementos da(s) aula(s) destinadas para o efeito, ora da
caracterização da turma;
selecção de objectivos, em que fique claro a articulação entre programa e opções que
derivam da avaliação inicial, contemplando, justificadamente, objectivos essenciais e de
desenvolvimento;
estratégias de abordagem do Bloco/Unidade, em função do nível dos alunos, da UD
anterior e também das particularidades formativas do próprio estagiário, para além de
outras eventuais condicionantes; a incluir as formas de introdução da actividade referente
(jogo, concurso, demonstração, etc) e as formas de integração específica da matéria nas
outras áreas de formação (aptidão física e conhecimentos);
extensão e sequência de conteúdos, por aula, contemplando ainda: objectivos, conteúdos,
função didáctica, objectivos comportamentais e eventuais estratégias particulares de cada
aula;
avaliação, incluindo procedimentos, momentos e instrumentos a utilizar no âmbito da
avaliação diagnóstica, formativa e sumativa, em coerência com o que está definido no
plano anual;
progressões pedagógicas referentes aos conteúdos seleccionados;
reflexão final, onde seja feita uma avaliação dos resultados obtidos, bem como do
desempenho (nos mais diversos níveis) de todos os intervenientes no processo.
Deverá ainda indicar e justificar as decisões de ajustamento que teve de efectuar,
culminando esta análise num conjunto de recomendações para o bloco/UD seguinte.
Todos os capítulos devem ser feitos individualmente com excepção dos que apresentam a
menção de que podem ser feitos em grupo.
PLANOS DE AULA
Para cada aula deverá ser sempre elaborado, previamente, um plano de aula com
referência aos vários elementos do currículo incluindo, no mínimo: objectivos da aula, descrição de
tarefas e respectivos objectivos específicos, tempo de cada parte da sessão e de cada tarefa,
estratégias de organização, objectivos operacionais e critérios de êxito de cada tarefa, assim como
a justificação das decisões e opções tomadas na elaboração daquele plano. A cada aula deverá
corresponder uma reflexão crítica de acordo com o definido no Quadro nº8 deste Guia.
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A.1 REALIZAÇÃO
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
O professor estagiário deve apresentar-se sempre pontualmente e devidamente equipado e
verificar previamente, a disponibilidade do material e sua segurança.
DECISÕES DE AJUSTAMENTO
No final de cada aula, o professor estagiário deve fazer uma análise dos resultados da
mesma, de forma a apresentar por escrito, na mesma folha do plano de aula, ou numa folha
própria, as decisões de ajustamento que teve de tomar e as propostas de melhoria para próximas
aulas. No final da leccionação de cada Unidade Didáctica, cada estagiário deverá indicar e
justificar as decisões de ajustamento que teve de fazer para cada turma.
A.2 AVALIAÇÃO
O estagiário deverá produzir os documentos de planificação da avaliação das
aprendizagens e os relatórios de avaliação diagnostica, formativa e sumativa, referidas às
aprendizagens dos alunos nas diferentes dimensões do planeamento e da intervenção e
fornecendo indicações acerca das diferenças entre os resultados esperados e os alcançados. No
fim de cada aula, o estagiário, deverá anotar as informações resultantes duma reflexão crítica
(decisões de ajustamento), acontecendo o mesmo no final de cada unidade didáctica, período e
final do ano lectivo (esses documentos devem ser incluídos no dossier).
E.1.2. DIMENSÃO 2: ATITUDE ÉTICO- PROFISSIONAL
A ética profissional constitui uma dimensão paralela à dimensão intervenção pedagógica e
tem uma importância fundamental no desenvolvimento do agir profissional do futuro professor. A
ética e o profissionalismo docente são os pilares deste agir e revelam-se constantemente no
quadro do desempenho diário do estagiário, surgindo as suas competências estruturadas em três
níveis de desempenho do estagiário: nível de aprendizagem; nível de proficiência e nível de
mestria.
O estagiário que na avaliação intercalar apresente alguma daquelas competências de
nível negativo, poderá, por consenso entre os seus orientadores, ser proposto para
reprovação imediata à Comissão de Estágio.
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Em termos de classificação final, o estagiário só poderá aceder ao nível de mestria
(18,19 ou 20 valores) quando o seu desempenho corresponda a este nível na totalidade das
competências correspondentes, (ver QUADRO DOS NÍVEIS DE AVALIAÇÃO da ATITUDE ÉTICO-
PROFISSIONAL).
E.1.3. PROCESSO E REGRAS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PEDAGÓGICO
A avaliação do estágio privilegia a função formativa e decorre em dois momentos. O
primeiro, designado como avaliação intercalar, no início do 2º período, e o segundo, designado por
avaliação sumativa final, realiza-se depois de concluídas todas as actividades do estágio, em data
definida anualmente no calendário do estágio.
O processo de avaliação intercalar assume neste processo um papel formativo decisivo, e
fá-lo num duplo sentido. Por um lado, procura apreciar os pontos fortes e os pontos fracos dos
estagiários, recolhendo dos ensinamentos da experiência quais as correcções a introduzir e as
novas prioridades a estabelecer na trajectória formativa. Por outro lado, introduz um mecanismo de
regulação imprescindível na aferição de critérios e de níveis no processo de qualificação do
conjunto dos núcleos de estágio. Importa pois usar este momento de avaliação como um primeiro
confronto entre a aplicação das regras genéricas da avaliação e a diversidade de contextos e de
estilos de supervisão. A coerência e a validação da avaliação dependem sobretudo de um
processo de interacção alargado, que deve decorrer de forma pública e aberta, na rede de
estágios, e não apenas no interior de cada núcleo. Para esse efeito, introduz-se um sistema de
avaliação qualitativo simplificado (estrutura do documento em anexo), onde se expressa a
apreciação global do estágio e do estagiário nos seguintes aspectos, com base nos referenciais
adiante indicados (ver alínea E.):
- caracterização das situações e planeamento;
concepção e justificação das actividades;
intervenção pedagógica e organizacional;
avaliação e controlo dos processos;
atitude ético-profissional.
Pretende-se, deste modo, limitar os efeitos negativos de uma avaliação excessivamente
fragmentada em tarefas e actividades. Para cada um destes critérios devem ser usados os
mesmos níveis da avaliação sumativa, sendo eventualmente sinalizados e sujeitos a
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procedimentos de avaliação cruzada, pelos orientadores das Escolas e da Faculdade, todos os
estagiários que obtenham a menção intercalar de Mestria ou Insuficiente (não cumprimento do
perfil mínimo do nível Aprendizagem).
Estes mesmos procedimentos formativos e de regulação podem ser utilizados em qualquer
momento do estágio. Para que este momento de avaliação intercalar seja efectivamente orientado
para a aprendizagem e assuma uma clara perspectiva formadora, o aluno deve ser informado, de
modo descritivo, dos pontos em que o seu desempenho necessita evoluir.
A avaliação sumativa final procura encontrar uma síntese quantitativa, embora partindo dos
mesmos procedimentos de avaliação qualitativa. Constituindo uma decisão com fortes implicações
sócio-institucionais na vida futura do estagiário, ela é também uma decisão que interessa à
melhoria do estágio nos anos seguintes. Nesse âmbito devem promover-se todas as iniciativas
que aumentem as fontes de informação disponíveis, incluindo a auto-avaliação qualitativa dos
estagiários bem como os pareceres dos actores escolares que mais directamente tenham
participado nas actividades do estágio, nomeadamente, director de turma das turmas implicadas,
coordenador do departamento e/ou coordenador do grupo disciplinar.
A dimensão ética, para efeitos de avaliação final do estagiário, deve ser entendida como
equiparada à dimensão de intervenção pedagógica do aluno no estágio. Uma avaliação positiva
em todas as suas competências é, assim, condição indispensável para que o aluno tenha
aprovação na unidade curricular de estágio pedagógico.
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QUADROS DOS CRITÉRIOS, PARÂMETROS E NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIÁRIO
QUADRO Nº 5 - DISTRIBUIÇÃO DE VALORES DA AVALIAÇÃO – ESTÁGIO
ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Dimensão Domínios Parâmetros Gerais de Avaliação
Parâmetros Específicos de Avaliação Valor Total
Valor Parcial
1.
Actividades
de
Ensino
Aprendizagem
Projecto Curricular
1.1.
Planeamento
Elaboração do plano anual
Qualidade dos trabalhos preparatórios
Relação entre o diagnóstico e os indicadores de acção
Fundamentação das opções tomadas
Actividades de planeamento do núcleo
16 Valores
4
Definição dos blocos de matérias
Construção das Unidades Didácticas
Estrutura dos blocos e UD
Selecção, sequência e continuidade de conteúdos
Estratégias de ensino programadas
Definição de princípios de procedimento
Análise crítica e reflexão sobre os resultados
Elaboração dos Planos de Aulas
Enquadramento com a Unidade Didáctica
Especificidade e Unidade da Aula
Explicitação das aprendizagens a promover
Definição de estratégias de ensino
Análise crítica e reflexão sobre os resultados
Projecto Curricular
1.2.
Intervenção Pedagógica
- Realização
Instrução
Apresentação da informação inicial
Modo de condução da aula
Qualidade da instrução
Feedback fornecido aos alunos
Modo de conclusão da aula
8 Gestão pedagógica Gestão do tempo de aula
Organização das actividades e transição entre tarefas
Clima de aula / Disciplina
Controlo da turma
Processo comunicativo
Decisões de ajustamento
Decisões de ajustamento no plano de aula e unidade didáctica
Decisões de ajustamento no desenvolvimento da aula
Projecto Curricular
1.3.
Avaliação das aprendizagens
Concepção e desenvolvimento
Integração com a aprendizagem
Definição do sistema de avaliação da UD ou bloco de matéria
Desenvolvimento da avaliação diagnostica, da avaliação formativa e da avaliação sumativa
Integração dos resultados da avaliação no processo de E-A
4
2.
Atitude Ético-Profissional
Atitude
ético-profissional
Trabalho de estágio
Dossier de estágio
Atitude e responsabilidade perante o trabalho e os vários actores
Disponibilidade para participar activamente na vida da escola
Assiduidade e pontualidade
Qualidade de participação em trabalho de grupo
Reflexão e relação com dilemas organizacionais e profissionais
Conteúdo e estruturação do dossier
4 Valores
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DOMÍNIO: PLANEAMENTO
QUADRO Nº 6 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – PLANO ANUAL.
ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – PLANO ANUAL
MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
O plano inclui todos os documentos aqui considerados necessários ao cumprimento dos seus objectivos.
Os elementos do plano elaborados pelo grupo incluem todos os dados necessários ao conhecimento da matéria de ensino e da realidade em que se desenvolverá o trabalho, e em que se destacam os de particular relevância para o processo ensino-aprendizagem; estes elementos são construídos com indicação correcta das fontes utilizadas.
Todas as definições/decisões apresentadas no plano são coerentes com os dados recolhidos pelos anteriores documentos e fundamentadas (quando tomadas pelo estagiário) ou comentadas (quando tomadas pelo grupo disciplinar ou outra entidade) com correcção e pertinência (onde o estagiário demonstra uma elevada capacidade reflexiva) resultando num plano correcta e claramente direccionado para as características da turma.
O estagiário participa na construção de todos os documentos elaborados pelo grupo, demonstrando grande empenho e eficácia na recolha dos dados e análise dos resultados procurando inovar de forma consequente apoiando-se em sólidas fontes teóricas.
O plano inclui todos os documentos aqui considerados necessários ao cumprimento dos seus objectivos.
Os elementos do plano elaborados pelo grupo incluem todos os dados necessários ao conhecimento da matéria de ensino e da realidade em que se desenvolverá o trabalho, e em que se destacam os de particular relevância para o processo ensino-aprendizagem; estes elementos são construídos com indicação correcta das fontes utilizadas.
Todas as definições/decisões apresentadas no plano são coerentes com os dados recolhidos pelos anteriores documentos e fundamentadas (quando tomadas pelo estagiário) ou comentadas (quando tomadas pelo grupo disciplinar ou outra entidade) com correcção e pertinência e em que as fontes, quando utilizadas, são correctamente mencionadas.
O estagiário participa na construção de todos os documentos elaborados pelo grupo, demonstrando grande empenho e eficácia na recolha dos dados e análise dos resultados; o estagiário demonstra alguma capacidade reflexiva.
O plano inclui todos os documentos aqui considerados necessários ao cumprimento dos seus objectivos.
Os elementos do plano elaborados pelo grupo incluem todos os dados necessários ao conhecimento da realidade em que se desenvolverá o trabalho, e em que se destacam os de particular relevância para o processo ensino-aprendizagem; estes elementos são construídos com indicação correcta das fontes utilizadas.
Todas as definições apresentadas no plano são coerentes com os dados recolhidos pelos anteriores documentos, mas a sua fundamentação/comentário revela uma reduzida profundidade, ainda que segundo fontes correctamente mencionadas.
O estagiário participa na construção de todos os documentos elaborados pelo grupo, demonstrando grande empenho e alguma eficácia na recolha dos dados e análise dos resultados.
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QUADRO Nº 7 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO de ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – UNIDADES DIDÁCTICAS.
ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – UNIDADES DIDÁCTICAS
MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
O documento inclui todos os capítulos aqui considerados necessários; o conteúdo de cada capítulo é claramente delimitado e as decisões tomadas no seu seio são explicitamente apresentadas e fundamentadas de forma clara e pertinente, em que as fontes teóricas, quando utilizadas, são mencionadas correctamente.
É explícita a coerência das decisões tomadas entre as partes onde é suposto existir sequência.
É clara, e correctamente fundamentada, a relação entre nível da turma, programa da disciplina e decisões tomadas.
O estagiário demonstra profundo domínio dos conteúdos da matéria (e respectiva terminologia técnica e científica), conseguindo mobilizar estes conhecimentos de forma a fazer uma extensão de conteúdos correcta, original e ajustada a qualquer que seja o nível de desempenho dos alunos.
(domina a matéria para além do PNEF)
O estagiário demonstra uma elevada capacidade reflexiva e crítica, na análise dos resultados obtidos, das opções tomadas e das recomendações propostas.
Suporta esta análise, de forma pertinente, em bibliografia específica, recente e original.
O documento inclui todos os capítulos aqui considerados necessários; o conteúdo de cada capítulo é claramente delimitado e as decisões tomadas no seu seio são explicitamente apresentadas mas nem sempre fundamentadas de forma clara e pertinente, em que as fontes teóricas, quando utilizadas, são mencionadas correctamente.
Nem sempre é explícita a coerência das decisões tomadas entre as partes onde é suposto existir sequência.
É clara, e correctamente fundamentada, a relação entre nível da turma, programa da disciplina e decisões tomadas.
O estagiário demonstra domínio dos conteúdos da matéria (e respectiva terminologia técnica e científica), cuja mobilização lhe permite fazer uma selecção de conteúdos correcta mas sempre muito próxima ao PNEF.
(não ultrapassa as propostas dos PNEF).
O estagiário demonstra uma boa capacidade reflexiva e crítica, na análise dos resultados obtidos, das opções tomadas e das recomendações propostas, apoiando-se, por vezes, na bibliografia existente.
O documento inclui todos os capítulos aqui considerados necessários; o conteúdo de cada capítulo é claramente delimitado mas nem todas as decisões tomadas no seu seio são fundamentadas.
Nem sempre é explícita a coerência das decisões tomadas entre as partes onde é suposto existir sequência.
Não é clara a relação entre nível da turma, programa da disciplina e decisões tomadas.
O estagiário demonstra falta de domínio dos conteúdos da matéria, assim como da respectiva terminologia técnica ou científica, apresentando uma selecção de conteúdos muito reduzida e limitada em termos de ajustamento aos alunos e diversidade de conteúdos.
O estagiário demonstra alguma capacidade reflexiva e crítica, na análise dos resultados obtidos, das opções tomadas e das recomendações propostas.
QUADRO Nº 8 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – PLANOS DE AULAS.
ACTIVIDADES DE ENSINO – APRENDIZAGEM – PLANOS DE AULAS
DOMÍNIO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
COERÊNCIA COM A UNIDADE DIDÁCTICA
Apresentam os objectivos e os processos (tarefas, estilos, métodos, etc.) especificados de forma perfeita e em plena concordância com os princípios enunciados na U.D.
A sua estrutura e organização permitem o cumprimento rigoroso da U.D., obedecendo às etapas por ela definidas.
Apresentam os objectivos e os processos (tarefas, estilos, métodos, etc.) correctamente especificados e em concordância com os princípios enunciados na U.D.
A sua estrutura e organização permitem um cumprimento adequado da U.D., obedecendo, duma forma geral, às etapas por ela definidas.
Os objectivos e processos, apesar de especificados correctamente e derivarem da U.D., não estão estruturados e organizados de modo a respeitar as etapas definidas na U.D.
UNIDADE DA AULA
O plano de aula apresenta uma estrutura, em termos, terminológicos, metodológicos e pedagógicos, perfeita.
Opta por estratégias de organização e de utilização de recursos que garantem um encadeamento óptimo entre as várias fases e situações da aula.
plano de aula apresenta uma estrutura, em termos, metodológicos e pedagógicos, correcta.
Apresenta opções de organização e de utilização de recursos que garantem um bom encadeamento entre as várias fases e situações da aula.
O plano de aula tem uma lógica interna, mas apresenta imprecisões metodológicas: de conteúdo; de ligação entre as fases de ligação entre as tarefas ou na organização, que podem dificultar o decurso da aula.
ESPECIFICAÇÃO E CLAREZA
O plano de aula está perfeitamente explícito e pormenorizado, nos aspectos organizativos, constituindo um guia perfeito para a acção do professor, antecipando e indicando as opções a tomar na condução da actividade dos alunos e na estrutura das condições de realização dessa
O plano de aula está suficientemente explícito e pormenorizado, nos aspectos organizativos, constituindo um guia para a acção do professor, indicando mas raras vezes antecipando, as opções a tomar na condução da actividade dos alunos e na estrutura das condições de
O plano de aula, embora explícito e pormenorizado nos aspectos organizativos, apresenta lacunas quanto às opções a tomar na condução da actividade dos alunos e na estruturação das suas
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actividade.
O plano de aula é claro, objectivo e coerente, permitindo, quer ao autor quer a outro colega, a sua interpretação objectiva e fiel.
realização dessa actividade.
O plano de aula é suficientemente claro, objectivo e coerente, permitindo, quer ao autor quer a outro colega, uma boa interpretação.
condições de realização.
O plano de aula suscita ambiguidades na interpretação do seu conteúdo, dificultando a compreensão do seu significado apesar de ser preciso para o seu autor.
CORRECÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO
As estratégias de ensino contidas no plano de aula são sempre correctas do ponto de vista metodológico e devidamente justificadas.
A sua formulação é lógica e coerência quanto à realização dos objectivos incluindo uma diferenciação de propostas em função dos níveis existentes na turma.
As estratégias de ensino contidas no plano de aula são correctas do ponto de vista metodológico.
A sua formulação apresenta coerência quanto à realização dos objectivos e satisfaz os parâmetros definidos para a concretizarão correcta e adequada dos planos de aula.
A formulação das estratégias de ensino contidas no plano de aula apresenta algumas incorrecções metodológicas ou pedagógicas, implicando alguns erros na concretizarão da actividade.
ANÁLISE CRÍTICA E REFLEXÃO SOBRE OS RESULTADOS
O professor caracteriza a actividade da aula, reflectindo profundamente sobre a correcção das opções tomadas.
O professor identifica claramente e analisa os factores determinantes do sucesso ou insucesso da actividade da aula, demonstrando uma excepcional capacidade de reflexão.
O professor caracteriza de forma clara e inequívoca os efeitos da aula, identificando os resultados obtidos pelos alunos e referenciando-os aos objectivos da U.D.
O professor caracteriza a actividade da aula, reflectindo sobre a correcção das opções tomadas.
O professor identifica e analisa os factores determinantes do sucesso ou insucesso da actividade da aula.
O professor caracteriza os efeitos da aula, identificando os resultados obtidos pelos alunos e referenciando-os aos objectivos da U.D.
O professor caracteriza genericamente a actividade da aula professor identifica as principais dificuldades e a sua forma de resolução.
O professor aponta alguns efeitos da aula, mas não caracteriza os resultados obtidos pelos alunos.
DOMÍNIO: INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
QUADRO Nº 9 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES de ENSINO APRENDIZAGEM – INTERVENÇÃO
PEDAGÓGICA.
ACTIVIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEM – INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
INSTRUÇÃO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
INFORMAÇÃO INICIAL
No início da aula, o professor, com excepcional capacidade de comunicação e domínio dos conteúdos, informa os alunos de forma clara, concisa e sem perdas de tempo dos objectivos da aula e explica e clarifica as principais tarefas relacionando-as com aulas ou etapas anteriores e posteriores da U.D.
No início da aula, o professor, de forma clara e sem perdas de tempo, informa os alunos dos objectivos da aula, explica e clarifica as principais tarefas relacionando-as com aulas ou etapas anteriores e posteriores da U.D.
O professor informa os alunos dos objectivos da sua aula
CONDUÇÃO DA AULA
O professor demonstra uma capacidade excepcional de:
Organizar a actividade no espaço da aula de modo a permitir-lhe um posicionamento e circulação que lhe garantam a percepção global e o controlo eficaz das diversas situações, detectando e prevendo as situações de risco
O professor explica clara e oportunamente a matéria.
O professor recorre a alguns alunos para apoiar, corrigir ou demonstrar a transmissão de aspectos da matéria.
O professor organiza a actividade no espaço da aula de modo a permitir-lhe um posicionamento e circulação que lhe garantam a percepção global e o controlo eficaz das diversas situações, detectando e prevendo as situações de risco
O professor explica clara e oportunamente a matéria.
O professor recorre a alguns alunos para apoiar, corrigir ou demonstra a transmissão de aspectos da matéria.
O professor utiliza com eficácia e economia de tempo, auxiliares de
O professor organiza a actividade da aula, de modo a permitir-lhe um posicionamento e circulação que lhe garantam a percepção global, o controlo eficaz das diversas situações e a sua intervenção no desempenho das tarefas atribuídas.
O professor explica sumariamente as principais tarefas e a sua sequência.
O professor explica claramente a matéria.
O professor recorre com oportunidade a auxiliares de ensino
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O professor utiliza com eficácia e economia de tempo, auxiliares de ensino.
ensino.
QUALIDADE DOS FEEDBACKS
O professor utiliza sistematicamente FB do tipo positivos, descritos, prescritivos, interrogativo e de reforço na sua intervenção pedagógica de forma plenamente correcta, compreensível, eficaz, lógica e pertinente, demonstrando um domínio total dos conhecimentos quer de intervenção pedagógica quer do conteúdo das modalidades desportivas.
O professor distribui equitativamente os FB entre os diferentes níveis de alunos.
O professor, sistematicamente, verifica se o FB transmitido obteve o efeito pretendido.
O professor utiliza sistematicamente FB do tipo positivos, descritos, prescritivos, interrogativo e de reforço na sua intervenção pedagógica de forma compreensível com eficácia e pertinência.
O professor distribui equitativamente os FB entre os diferentes níveis de alunos.
O Professor normalmente verifica se o FB transmitido obteve o efeito pretendido
O professor utiliza FB do tipo positivos, descritos, prescritivos, interrogativo e de reforço na sua intervenção pedagógica de forma compreensível e pertinente
O professor distribui equitativamente os FB entre os diferentes níveis de alunos
Professor normalmente verifica se o FB transmitido obteve o efeito pretendido
CONCLUSÃO DA AULA
O professor conclui a aula de pleno acordo com os princípios metodológicos e pedagógicos definidos.
O professor conclui a aula de modo sereno e tranquilo, realizando:
Um balanço correcto e oportuno da actividade; Controlando a aquisição de conhecimentos por parte dos alunos; Uma extensão de conteúdos de forma a despertar os alunos para as etapas seguintes da U.D.
O professor conclui a aula de acordo com os princípios metodológicos e pedagógicos definidos.
O professor conclui a aula de modo sereno e tranquilo, realizando um balanço oportuno e correcto da actividade e despertando os alunos para as etapas seguintes da U.D.
O professor conclui a aula de modo algo precipitado, realizando um balanço superficial da actividade.
GESTÃO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
GESTÃO DO TEMPO
O professor demonstra uma capacidade excepcional de gerir: o tempo de aula; o material e a constituição dos grupos, de acordo com os objectivos da aula, adaptando-se e controlando de forma plena aos seus imprevistos.
A aula decorre de acordo com o plano de aula e o professor tem atitudes e intervenção adequadas à sua aplicação.
O professor faz a gestão do tempo de aula, de material utilizado e dos grupos constituídos de acordo com os objectivos da aula, adaptando-se aos seus imprevistos.
A aula decorre de acordo com o plano de aula e o professor tem atitudes e intervenção adequadas à sua aplicação.
A aula corresponde, genericamente, ao plano de aula.
ORGANIZAÇÃO / TRANSIÇÃO
O professor revela uma excepcional capacidade e cuidado na organização da aula e suas transições que advêm do pleno domínio das técnicas de intervenção pedagógica de Gestão e do conhecimento dos conteúdos a leccionar.
O professor completa a informação de modo preciso, sublinhando as regras a cumprir e os cuidados a ter.
A aula apresenta uma estrutura coordenada, coerente, contínua e sem quebras, denotando-se um total controlo por parte do professor.
O doseamento das diferentes tarefas e situações está plenamente de acordo com as regras metodológicas adaptadas e com os objectivos definidos e totalmente adaptadas às capacidades dos alunos
O professor completa a informação de modo preciso, sublinhando as regras a cumprir e os cuidados a ter.
A aula apresenta uma estrutura, coerente e contínua.
O doseamento das diferentes tarefas e situações está, normalmente, de acordo com as regras metodológicas adaptadas, com os objectivos definidos e com as capacidades dos alunos
O professor explica sumariamente bem como as regras a cumprir.
A aula apresenta uma estrutura correcta, porém verificam-se pequenas quebras na transição entre tarefas e o seu doseamento nem sempre está adequado às capacidades dos alunos.
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CLIMA /DISCIPLINA
MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
CONTROLO
O professor revela uma excepcional capacidade de controlo dos alunos resultante do pleno domínio das técnicas de intervenção pedagógica de Clima/Disciplina e da noção dos conteúdos a leccionar.
O professor intervém sistemática, correcta e estrategicamente com os alunos, solicitando a superação das suas capacidades na realização das tarefas.
O professor intervém sistemática e eficazmente na acção dos alunos, corrigindo, estimulando e estruturando o seu comportamento.
O professor estimula as atitudes de empenhamento dos alunos, realçando-as durante a aula.
O professor intervém de forma correcta e com regularidade com os alunos, solicitando a superação das suas capacidades na realização das tarefas.
O professor intervém com regularidade e normalmente de forma eficaz com os alunos, corrigindo, estimulando e estruturando o seu comportamento.
O professor estimula, irregularmente, as atitudes de empenhamento dos alunos, realçando-as durante a aula.
O professor intervém com regularidade para corrigir e estruturar o comportamento dos alunos
O professor solicita e reforça com frequência a actuação e o empenhamento dos alunos no aperfeiçoamento pessoal e dos colegas, porém, não utiliza uma estratégia que promova regularmente esse efeito
COMUNICAÇÃO O professor é um comunicador por excelência, capta naturalmente a atenção do aluno e passa facilmente a sua mensagem. Utiliza uma linguagem clara, terminologicamente correcta e simultaneamente adequada e acessível à compreensão do seu significado pelos alunos, usando formas de expressão facilitadoras da interpretação dos termos técnicos pelos alunos.
O professor utiliza uma linguagem clara e adequada à compreensão do seu significado pelos alunos.
O professor na sua linguagem utiliza formas de expressão que explicam os conteúdos e os termos técnicos, facilitando assim, a compreensão da matéria pelos alunos.
O professor utiliza uma linguagem acessível aos alunos empregando com oportunidade os termos técnicos, embora de modo pouco explícito para a compreensão dos alunos.
DECISÕES
DE AJUSTAMENTO
MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
DECISÕES DE AJUSTAMENTO
O professor revela-se excepcionalmente reflexivo, crítico e oportuno nas suas decisões pelo que as U.D. são aplicadas e ajustadas através de decisões de ensino pedagógica e didacticamente correctas, em função da especificidade da escola, dos alunos, e das condições reais do ensino.
O professor toma sempre as melhores decisões de ensino a todos os níveis, para se ajustar às condições, usando os meios disponíveis de modo excepcionalmente criativa
Na aula e perante situações imprevistas e complexas, o professor revela capacidade excepcional para as ultrapassar, adaptando-se e integrando-as no plano previsto sem contudo perder de vista os objectivos definidos e o essencial da aula.
As U.D. são aplicadas e ajustadas através de decisões de ensino pedagógicas e didacticamente correctas, em função da especificidade da escola e dos alunos, e das condições reais do ensino.
O professor toma decisões de ensino a todos os níveis, para se ajustar às condições, recorrendo de forma criativa aos meios disponíveis.
Na aula e perante situações imprevistas não muito complexas, o professor revela capacidade para se adaptar, integrando-as no plano previsto sem contudo perder de vista os objectivos definidos e o essencial da aula.
As U.D. são aplicadas e ajustadas através de decisões de ensino pedagógicas e didacticamente correctas em função da escola ou dos alunos ou das condições reais de ensino.
O professor toma decisões de ensino a todos os níveis, para se ajustar às condições, não recorrendo a formas criativas.
No decurso da aula face a situações imprevistas o professor adapta-se, mas revela algumas dificuldades para manter o essencial das características da aula.
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DOMÍNIO: AVALIAÇÃO
QUADRO Nº 10 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DE ACTIVIDADES DE ENSINO APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO.
ACTIVIDADE DE ENSINO – APRENDIZAGEM – AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO MESTRIA PROFICIÊNCIA APRENDIZAGEM
AVALIAÇÃO INICIAL (DIAGNÓSTICO)
O professor demonstra um conhecimento aprofundado dos tipos, objectivos, instrumentos, técnicas e estratégias de avaliação, seleccionando sempre os mais correctos, pertinentes e adaptados ao momento.
Define e selecciona correctamente os processos e técnicas de avaliação inicial de acordo com os objectivos definidos.
Prevê uma avaliação prognóstica, que permita a diferenciação de níveis de progressão e de abordagem das matérias de ensino, dentro da turma.
Prevê e utiliza a avaliação inicial com processo de adaptação da U.D..
A avaliação inicial está de acordo com os objectivos definidos e segue critérios metodológicos aplicáveis.
AVALIAÇÃO FORMATIVA
O professor demonstra um conhecimento aprofundado dos tipos, objectivos, instrumentos, técnicas e estratégias de avaliação, seleccionando os mais correctos, pertinentes e adaptados ao momento.
O professor serve-se dos resultados da avaliação formativa para (re)ajustar o seu modo de ensino.
O professor utiliza os resultados da avaliação formativa para definir estratégias de diferenciação do ensino
A U.D. define formas e procedimentos de avaliação contínua que permitem recolher informações sobre o nível de capacidade dos alunos e procura promover o desenvolvimento e melhoria destas mesmas capacidades, utilizando meios adequados, tais como: fichas; balanços de fim de aula; conversas individuais; etc..
O professor utiliza os resultados da avaliação formativa para ajustar o seu modo de ensino
A U.D. define procedimentos de avaliação contínua ou provas padronizadas de modo a recolher informações sobre os níveis de capacidade dos alunos, e prevê a utilização dessa informação de modo a reconsiderar as estratégias de ensino-aprendizagem.
O professor utiliza os resultados da avaliação formativa como indicador de melhoria do seu trabalho
AVALIAÇÃO SUMATIVA FINAL
Para além do referido para os outros tipos de avaliação, utiliza e transforma correcta e facilmente todos os dados recolhidos da avaliação formativa e sumativa numa classificação final.
Define e selecciona correctamente os processos e técnicas de avaliação final de acordo com os objectivos definidos.
Utiliza e transforma correctamente os dados recolhidos da avaliação formativa e sumativa numa classificação final.
A avaliação final está de acordo com os objectivos definidos e segue critérios metodológicos aplicáveis.
Utiliza e transforma os dados recolhidos da avaliação sumativa numa classificação final sem ter em conta a avaliação formativa.
QUADRO DOS NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DA ATITUDE ÉTICO-PROFISSIONAL
QUADRO Nº 11 - NÍVEIS DE AVALIAÇÃO DA ATITUDE ÉTICO-PROFISSIONAL.
Competências MESTRIA
18-20 (revela todas as competências)
PROFICIÊNCIA
14-17
APRENDIZAGEM
10-13
A. Conhecimentos gerais e específicos
A3. Apresenta um domínio e uma mobilização contextualizada de conhecimentos gerais (cultura geral) e específicos do âmbito científico da profissão docente e da Educação Física.
A2. Apresenta um domínio e mobilização de conhecimentos gerais (cultura geral) e específicos do âmbito científico da profissão docente e da Educação Física.
A1. Apresenta um domínio de conhecimentos gerais (cultura geral) e específicos do âmbito científico da profissão docente e da Educação Física.
B. Auto-formação e desenvolvimento profissional
B3. Integra nas suas acções práticas a auto-formação e a pesquisa autónoma como elemento potenciador do seu processo de aprendizagem profissional e como início de um processo de aprendizagem continuada.
B2. Reconhece a auto-formação e a pesquisa autónoma como elemento potenciador do seu processo de aprendizagem profissional.
B1. Reconhece a auto-formação e a pesquisa autónoma como elemento necessário à resolução de problemas.
C. Disponibilidade para os alunos e para a escola
C3. Revela uma disponibilidade sistemática para os alunos e para a escola com uma interacção e intervenção empenhada e construtiva.
C2. Revela uma disponibilidade regular para os alunos e para a escola, procurando interagir e intervir.
C1. Revela uma disponibilidade mínima para os alunos e para a escola, limitando-se a cumprir os requisitos mínimos (ver D.).
D. Trabalho em D3. Promove o trabalho de equipa. Usa-o quando as condições o
D2. Trabalha em equipa de modo construtivo. Assume o trabalho de
D1. Revela disponibilidade e
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equipa exigem, de acordo com os propósitos e de modo construtivo. Anima as inter-relações entre os participantes e o respeito mútuo. Assume o trabalho em equipa como uma responsabilidade própria e colectiva.
equipa como uma responsabilidade própria e colectiva.
trabalha em equipa.
E. Capacidade de iniciativa e responsabilidade
E3. Revela sentido de responsabilidade, respeito pelos compromissos assumidos e capacidade de iniciativa. Cumpre as exigências inerentes à escola e ao estágio. É assertivo e assume e justifica a sua responsabilidade no trabalho individual e colectivo.
E2. Revela sentido de responsabilidade, respeito pelos compromissos assumidos e capacidade de iniciativa. Cumpre as exigências inerentes à escola e ao estágio. Assume a sua responsabilidade no trabalho individual e colectivo
E1. Revela sentido de responsabilidade, respeito pelos compromissos assumidos e capacidade de iniciativa. Cumpre as exigências inerentes à escola e ao estágio.
F. Inovação das práticas pedagógicas e documental
F3. A sua intervenção pedagógica é original e inovadora no planeamento, na realização e na reflexão sobre as aulas, na produção de documentos e na concepção de projectos.
F2. Apresenta uma intervenção pedagógica com inovações nos domínios do planeamento, realização e reflexão sobre as aulas e na produção de documentos ou concepção de projectos.
F1. Reconhece a importância da inovação relativamente às suas práticas pedagógicas – no planeamento, na realização e na reflexão sobre as aulas.
G. Análise crítica e reflexiva
G3. Crítica e reflecte de forma autónoma e propõe soluções credíveis para os problemas. Auto-avalia o seu desempenho com base em referências internas e externas.
G2. Apresenta capacidade de análise crítica e reflexiva. Auto-avalia o seu desempenho com base em referências externas.
G1. Apresenta capacidade de análise crítica quando orientado.
H. Compromisso com as aprendizagens dos alunos
H3. Revela um compromisso ético com as aprendizagens dos alunos. Promove a diferenciação da aprendizagem, assumindo uma atitude inclusiva na totalidade das aulas perante os diferentes alunos e alunas.
H2. Revela um compromisso ético com as aprendizagens dos alunos, promovendo a inclusão dos diferentes alunos e alunas da turma.
H1. Revela um compromisso ético com as aprendizagens dos alunos.
I. Assiduidade, pontualidade e conduta pessoal
I3. Assume uma apresentação e conduta pessoal adequadas perante os alunos, professores e funcionários; é assíduo e pontual, promovendo estes valores junto dos alunos e dos elementos do grupo de estágio.
I2. Assume uma apresentação e conduta pessoal adequadas perante os alunos, professores e funcionários; é assíduo e pontual, promovendo estes valores junto dos alunos.
I1. Assume uma apresentação e conduta pessoal adequadas perante os alunos, professores e funcionários; é assíduo e pontual.
F. RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Esta tarefa, a apresentar no final do ano, mas que deve ser trabalhada ao longo daquele,
integra a dimensão transversal da ética profissional, designadamente no que diz respeito à
capacidade de reflexão do aluno estagiário. Da análise do rumo traçado por si no início do ano
lectivo e do trabalho desenvolvido, espera-se que o aluno seja capaz de produzir uma reflexão
estruturada e solidamente fundamentada sobre o percurso que efectuou.
O Relatório de Estágio é um trabalho escrito, individual e original, em que o estagiário é
convidado a demonstrar competências de análise crítica fundamentada e reflexão aprofundada a
partir da sua experiência de Estágio Pedagógico, com apresentação e discussão pública.
Em termos académicos, este é um trabalho equivalente a uma dissertação e a sua
elaboração deve respeitar, de forma genuína e contextualizada, os princípios do rigor científico, da
correção da escrita, da organização lógica do conteúdo e da originalidade.
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A construção e composição do Relatório de Estágio, adiante chamado de Relatório, realiza-
se sob orientação do(a) docente responsável pela Supervisão do Estágio Pedagógico da FCDEF-
UC (Orientador).
F.1. REGRAS DE ENTREGA DO TRABALHO ESCRITO
PARECER DO ORIENTADOR
Para ser submetido a discussão pública, o Relatório está sujeito a um parecer favorável do
Orientador da FCDEF-UC, devendo ser-lhe enviada uma versão até 26 de Maio de 2014. Após
apreciação do Orientador e caso sejam propostas alterações, a versão definitiva do Relatório deve
ser remetida novamente ao Orientador até 11 de Junho de 2014, e dar entrada nos Serviços
Académicos da FCDEF-UC até 18 de Junho de 2014.
Nota – a necessidade dos Relatórios serem presentes ao Conselho Científico do mês de Junho pode ditar o
ajustamento daquelas datas de acordo com a data de realização daquele Conselho.
ENTREGA DO DOCUMENTO E REQUERIMENTO PARA APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO PÚBLICA
O requerimento para a apreciação e discussão pública do Relatório de Estágio é dirigido ao
Conselho Cientifico da FCDEF e será acompanhado de:
a. Informação sobre o curso do mestrado;
b. Seis exemplares do relatório impresso ou policopiado (3 encadernados a quente e 3 em
argolas);
c. Três exemplares do curriculum vitæ impresso ou policopiado (encadernados em
argolas); está de acordo com o Regulamento académico que refere 2;
d. Seis exemplares do resumo do relatório em português e inglês e/ou francês, com a
dimensão máxima de uma página;
e. Quatro exemplares do relatório em suporte digital, incluindo o resumo, em ficheiro PDF;
f. Parecer do orientador sobre o relatório e sobre a aceitação da apresentação em provas
públicas;
g. Informação do Coordenador do Curso de Mestrado.
F.2. NOMEAÇÃO, COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO JÚRI.
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O Júri para apreciação e discussão pública do relatório é nomeado pelo Reitor, sob
proposta do Conselho Científico, nos 30 dias posteriores à respectiva entrega.
MEMBROS DO JÚRI
Devem ser especialistas no domínio em que se insere o relatório e são nomeados de entre
nacionais ou estrangeiros titulares do grau de doutor ou especialistas de mérito reconhecido
como tal pelo Conselho Cientifico.
COMPOSIÇÃO DO JÚRI
o Presidente: O Presidente do Conselho Científico, com possibilidade de
delegação, desde que não seja no orientador ou co-orientador.
o Dois Vogais:
Um professor da área científica do Mestrado, não pertencente à
Universidade de Coimbra;
O orientador de estágio da faculdade.
PROCESSO DE ACEITAÇÃO
a. Nos 30 dias subsequentes à publicação do despacho de nomeação do júri, o orientador
de estágio da faculdade profere um despacho liminar a aceitar o relatório ou, em
alternativa, a recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação.
b. Verificada a situação a que se refere a parte final do número anterior, o candidato
dispõe de um prazo de 90 dias, improrrogável, para optar por:
i. proceder à reformulação do relatório;
ii. declarar que o pretende manter tal como o apresentou.
c. Esgotado o prazo referido na alínea anterior e não se verificando nenhuma das
hipóteses aí previstas, considera-se ter havido desistência do candidato.
d. Recebido o relatório reformulado ou feita a declaração referida na segunda opção da
alínea b, proceder-se-á, no prazo de 15 dias à marcação da data da defesa, a ter lugar
no prazo de 60 dias.
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F.3. PRESTAÇÃO DE PROVAS
a. A discussão do relatório só pode ter lugar com a presença de um mínimo de três
membros do júri.
b. A discussão do relatório não pode exceder noventa minutos, podendo nela intervir todos
os membros do júri. A apresentação pelo candidato não deverá exceder 15 minutos.
c. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.
d. Concluída a defesa do relatório, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação
através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.
e. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade.
f. O resultado final da prova será expresso pelas fórmulas de Recusado ou Aprovado.
g. No caso do relatório ter merecido aprovação, a sua classificação final é a que resultar
da média aritmética das classificações atribuídas por cada membro do júri na escala
numérica de 10 a 20 valores, sendo que: a) de 10 a 13 corresponderá a suficiente; b) de
14 a 15 corresponderá a bom; c) de 16 a 17 muito bom; d) de 18 a 20 excelente.
h. Da prova e das reuniões do júri é lavrada acta, da qual constarão os votos emitidos por
cada um dos membros e a respectiva fundamentação.
i. A contagem dos prazos para a entrega e para a defesa do relatório pode ser suspensa
pelo Reitor, ouvido o Conselho Científico, a requerimento dos interessados, em casos
excepcionais, previstos na lei e devidamente fundamentados.
j. A requerimento dos interessados, o Conselho Científico, nos casos que considere
atendíveis, proporá ao Senhor Reitor, sob parecer do orientador, a prorrogação por dois
períodos sucessivos de 6 meses, para a entrega do relatório final, sendo, neste caso,
fixada propina adicional por cada período de adiamento.
k. Após a ratificação pelo regente, as classificações dos alunos serão finais e definitivas,
pelo que, a partir desse momento, poderão ser publicadas em pauta assinada por
aquele e fixadas nas instalações da FCDEF.
l. O aluno não terá o Relatório Final de Estágio Pedagógico aprovado quando:
Tenha reprovado no Estágio Pedagógico.
Na classificação final atribuída pelo júri tenha obtido nota negativa em algum dos
parâmetros de avaliação;
Na classificação final atribuída pelo júri tenha obtido valor negativo;
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Tenha faltado à sessão pública sem qualquer justificação aceite pelo Regente da
unidade curricular.
F.4. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
a. As normas de base para a redacção deste tipo de trabalho estão definidas no
documento “Directrizes e Normas para Apresentação de Trabalhos Académicos”
(Deliberação do Conselho Científico em 18/04/2011), disponível na Biblioteca da
FCDEF-UC, em formato impresso e digital.
b. Além daquelas indicações o Relatório deve respeitar os seguintes requisitos:
Incluir a designação da natureza do trabalho na folha de rosto (ver pág. 8 daquele
documento), que deve ser substituída pela seguinte redacção: “Relatório de
Estágio apresentado à Faculdade…”;
Na folha de rosto, após o nome do autor deve ser indicado o número de aluno.
Para conferir originalidade a cada trabalho em termos do seu depósito legal, o título
do Relatório deve ser: “Relatório de Estágio Pedagógico desenvolvido na
[designação da Escola] junto da turma do [designação do ano e turma] no ano
lectivo de [indicação do ano lectivo]. O Relatório pode incluir um subtítulo em
referência ao tema estudado em profundidade ao longo do Estágio
Pedagógico.
O documento deve incluir, antes da respectiva introdução, uma declaração sob
compromisso do(a) autor(a) acerca da originalidade do seu conteúdo e da
responsabilidade da sua autoria, cujo teor surge no ponto F.4.4. deste documento.
O limite máximo do trabalho é de 60 páginas. Os anexos, quando existirem, não
contabilizarão para o limite de páginas, tal como os elementos pré-textuais.
Do Relatório não devem constar imagens ou fotografias, nem documentos em
que sejam legíveis os nomes dos alunos ou em que estes sejam de alguma
forma identificáveis, quer no corpo do trabalho quer em anexo, sem prejuízo da
utilização de quadros, grelhas ou esquemas, devidamente identificados e
legendados.
Os CD a entregar com os trabalhos em suporte digital devem incluir uma capa com
os mesmos elementos do trabalho escrito, identificação que deve ser igualmente
gravada no disco, admitindo-se no disco a forma manuscrita, com marcador
permanente.
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Os CD devem incluir o Relatório em formato pdf, o qual deve ser gravado com o
nome Rel_Estg[ano]_PrimeiroNome_ÚltimoNome.pdf (ex: Rel_Estg1112_Joana_Silva.pdf) e os
anexos, numerados, numa pasta com o nome Anexos1112_PrimeiroNome_ÚltimoNome.
F.4.1. DO CONTEÚDO DO RELATÓRIO E DA APRESENTAÇÃO
Espera-se que a estrutura do Relatório assuma uma organização original, definida
pelo(a) estagiário(a). Todavia, a sua composição deve integrar o seguinte conjunto de
elementos essenciais, entre outros que considere relevantes:
Introdução e conclusão – a introdução inicial apresenta o trabalho, a sua origem, a
que se refere e em que circunstâncias, o(s) objectivo(s) global(is) a que se propõe, a
organização do documento; a conclusão, no final, constitui um exercício de síntese do
trabalho, como um remate crítico e retrospectivo com retorno aos objectivo(s) iniciais,
do trabalho e do(a) aluno(a).
Contextualização da prática desenvolvida – refere-se aos dados necessários ao
suporte da reflexão sobre a prática, reveladores do contexto vivido. Inclui as
expectativas iniciais do(a) estagiário(a), o seu projecto formativo, os elementos
relativos às condições locais e da relação educativa (caracterização da escola e do
grupo de EF, e diagnóstico da turma).
Análise reflexiva sobre a prática pedagógica – é uma análise sobre a prática
desenvolvida com uma reflexão sustentada sobre aspectos críticos da intervenção
do(a) estagiário(a) e o seu percurso global no estágio, orientada para o
desenvolvimento profissional. Espera-se que as posições assumidas pelo(a)
estagiário(a) sejam sustentadas cientificamente (podem ser apresentadas por meio de
referências às dificuldades superadas e estratégias de superação, aos dilemas com
que se defrontou, às aprendizagens realizadas, etc., e orientações para o próprio
futuro desenvolvimento profissional).
Aprofundamento de tema/problema (AT/P) – a partir do desenvolvimento da sua
prática, o(a) aluno(a) explora um tema ou problema que se enquadre nos domínios de
intervenção da Educação Física escolar - da didáctica, do currículo, da avaliação ou da
ética e profissionalismo; centrando-se numa componente do planeamento e/ou da
intervenção pedagógica específica, numa estratégia, estilo de ensino, modelo
estudado. A sua selecção deve estar subordinada à sua relevância, e pelo que ela
representa para a formação do mestrando enquanto professor de Educação Física. O
tema e a sua consequente abordagem prática e teórica são definidos pelo(a)
aluno(a) até ao final do 1º período de aulas e sujeitos a aprovação pelo(a)
orientador(a) da FCDEF-UC.
Outras disposições
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Ainda que o ano lectivo em que o mestrando desenvolveu o Estágio Pedagógico
tenha incluído outras disciplinas constantes no currículo do Mestrado
(nomeadamente, Organização e Gestão Escolar e Projectos e Parcerias
Educativas) o Relatório de Estágio não deve incidir sobre os trabalhos nelas
desenvolvidos.
O formato da apresentação pública do Relatório fica ao critério do candidato, no
entanto, aconselha-se a apresentação em powerpoint. Independentemente do
formato por que optar o aluno, a sua apresentação não deve exceder os sete
diagramas.
F.4.2. DA QUALIDADE DO RELATÓRIO
No Relatório de Estágio deve ser ultrapassada a componente descritiva do trabalho
desenvolvido (já constante do CD individual, previamente entregue), ainda que, quando
julgado pertinente à contextualização e compreensão da reflexão, se possam mobilizar
alguns dos seus elementos.
Atendendo ao propósito do Relatório de Estágio e às características específicas do
processo de Estágio Pedagógico, entende-se que este documento deve privilegiar:
a reflexividade sobre o trabalho desenvolvido concretamente no âmbito das duas
dimensões descritas no Guia de Estágio (Actividades de Ensino-aprendizagem e
Atitude Ético-profissional), mostrando as competências de leitura da realidade e
do seu questionamento e a procura de uma intervenção/transformação
justificada e fundamentada;
a integração de conhecimentos de carácter científico na análise de situações
e/ou problemas e na fundamentação e/ou comentário de opções e de
estratégias tomadas por si ou por outros para alteração da realidade
experienciada;
a coerência, rigor e clareza em todo o seu conteúdo e forma (e.g. respeito pelas
normas de escrita, formatação e do uso de referências bibliográficas);
a singularidade do seu percurso de formação, na articulação entre expectativas
iniciais, o contexto vivido e respectivas condições, o trabalho desenvolvido e os
resultados formativos obtidos - pelos alunos, pela turma e pelo(a) professor(a)-
estagiário(a).
uma perspectiva futura relativa ao desenvolvimento profissional.
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F.4.3. DA AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO
O Relatório de Estágio será avaliado de acordo com o seguinte referencial:
QUADRO Nº 12- PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO DO RELATÓRIO DE ESTÁGIO
PARÂMETROS VALORES
Conteúdo e Estrutura 2
Contextualização da prática 3
Análise reflexiva 6
Aprofundamento de tema/problema 6
Apresentação e Discussão do Relatório 3
F.4.4. TEOR DO COMPROMISSO DE ORIGINALIDADE DO DOCUMENTO
[Nome completo], aluno nº [número de aluno] do MEEFEBS da FCDEF-UC, vem declarar por sua
honra que este Relatório Final de Estágio constitui um documento original da sua autoria, não se
inscrevendo, por isso, no disposto no art. 30.º do Regulamento Pedagógico da FCDEF (versão de 10
de Março de 2009).
Data e Assinatura.
G. FUNÇÕES DOS ORIENTADORES DE ESTÁGIO
FUNÇÕES DO ORIENTADOR DE ESCOLA
Planificar as actividades do núcleo de estágio, a desenvolver ao longo do ano, de acordo com as decisões da Comissão de Estágio;
Dinamizar as reuniões semanais de âmbito pedagógico-didáctico;
Participar em todas as reuniões para as quais for convocado, sendo pontual e participando na totalidade dos trabalhos;
Colaborar, com os alunos e orientador universitário, até 30 de Novembro de cada ano lectivo, na realização do Plano de Formação Individual para cada estagiário e para cada uma das áreas do estágio (planeamento, realização e avaliação), com a seguinte composição: identificação de fragilidades de desempenho, objectivos de aperfeiçoamento, estratégias de supervisão/formação previstas (podem incluir calendarização).
Apoiar e orientar os alunos na planificação, condução e avaliação das actividades educativas;
Reunir, semanalmente, com os estagiários, produzindo com os estagiários, acta dessa reunião;
Reunir com o orientador universitário;
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Observar os alunos no desempenho das actividades educativas;
Observar as aulas dos estagiários seguindo-se a cada aula uma conferência de supervisão, baseada em recolha objectiva de informação;
Fornecer informação para que o estudante produza relatório escrito dessa observação;
Produzir os relatórios escritos com avaliação (descritiva, formativa e/ou de classificação) no final de cada semestre, para o Coordenador do Mestrado;
Participar na avaliação dos estagiários, propondo a sua classificação final.
FUNÇÕES DO ORIENTADOR UNIVERSITÁRIO
Supervisionar a elaboração do Plano de Formação Individual para cada estagiário, com o orientador da escola;
Apoiar e orientar os alunos em todas as tarefas respeitantes ao estágio, nomeadamente, na planificação, condução e avaliação das actividades e analisar a qualidade e adequação da documentação produzida, emitindo sobre ela um parecer fundamentado;
Assistir no mínimo a 2 aulas por período lectivo, por estagiário excepto no 3º período que poderá fazer apenas 1 observação, fornecendo informação para que o estudante produza relatório escrito dessa observação;
Participar na avaliação (formativa, sumativa) e na classificação no final de cada semestre, em articulação com o orientador de escola;
Reunir com os estagiários sempre que necessário;
Reunir com o orientador da escola sempre que necessário;
Reunir, quando para tal for convocado, com o Coordenador do Mestrado;
Elaborar acta/sumário de cada uma das visitas aos núcleos de estágio.
H. CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES NO ESTÁGIO PEDAGÓGICO
Início do Estágio: 02-09-2013.
Final do Estágio: 31-05-2014.
1ª Reunião Plenária de Orientadores - preparação do ano lectivo: 06-09-2013.
1ª Reunião Plenária de Estagiários – reflexão sumária sobre o decurso do Estágio e
sobre o estadio de desenvolvimento dos temas dos Relatórios Finais de Estágio: 22-11-
2013
2ª Reunião Plenária de Orientadores – 14 de Fevereiro de 2014 (a confirmar).
2ª Reunião Plenária de Estagiários - reflexão sumária sobre o decurso do Estágio e sobre
o estádio de desenvolvimento dos Relatórios Finais de Estágio: 21-03-2014 (a confirmar).
3º Forum Internacional das Ciências da Educação Física: 21 e 22-3-2014 (a confirmar).
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Encerramento das actividades de estágio (planificações e realizações de actividades
para além das aulas): 15 de Maio de 2014.
Entrega do dossier: O CD/DVD com todo o conteúdo do dossier deve ser entregue aos
orientadores até às 17 horas do dia 23-05-2014.
Propostas de classificação final: apresentadas até às 17 horas do dia 06-06-2014 -
enviadas por email ao Orientador da FCDEF, acompanhadas de relatório pormenorizado, e
entregues em documento impresso no dia da reunião de avaliação final.
3ª Reunião Plenária de Orientadores - avaliação final – 20-06-2014.
1ª Entrega do Relatório Final de Estágio – ao orientador da FCDEF-UC (para análise
preliminar): 26 de Maio 2014.
2ª Entrega do Relatório Final de Estágio – ao orientador da FCDEF-UC (para emissão de
parecer): 11 de Junho de 2014.
3ª Entrega do Relatório Final de Estágio – nos Serviços Administrativos da FCDEF-UC
(entrega formal): 18 de Junho 2014.
Inicio das defesas públicas do Relatório Final de Estágio – data a determinar pelo CC.
Nota 1 – Toda a documentação respeitante à avaliação dos estagiários é da responsabilidade da Faculdade e
será enviada, atempadamente, aos orientadores das escolas.
Nota 2 – Os orientadores de escola e os estagiários podem ser convocados para reuniões na FCDEF-UC,
acções de formação ou outros eventos que se entenderem convenientes. Essas reuniões serão às sextas-
feiras, dia livre nas escolas para esse efeito.
Nota 3 – O III Forum Internacional das Ciências da Educação Física, é uma organização
no âmbito do MEEFEBS, com o objectivo de complementar a formação dos
mestrandos, devendo, por isso, a participação neste evento ser considerada como
obrigatória.