guerra civil portuguesa
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Inês Silva,nº13,11ºJTRANSCRIPT
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Inês Silva,n°13,11°J
2012/2013
Escola Secundária Almeida Garrett
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Após a Revolução Americana e Francesa ,no final do século XVIII e início do século XIX, a Europa foi invadida uma onda de Revoluções Liberais motivadas pelos ideais iluministas.
Em 1820, a Revolução chega a Portugal e com ela uma disputa entre Absolutistas e Liberais que perduraria por quase todo o século.
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Estávamos nessa altura, no reinado de D. João VI e de D. Carlota Joaquina.
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Com a morte de D.João VI em 1826, quem lhe sucede é D. Pedro, Imperador do Brasil. Abdicando do trono português a favor da sua filha, D. Maria II, que deveria casar com o tio D. Miguel. Contudo, antes de abdicar do trono, D. Pedro outorga a Carta Constitucional.
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Há muito exilado por D. João VI por tentativas de repor o absolutismo em Portugal, D. Miguel regressa para a corte e casa com a sobrinha, jurando a Carta Constitucional .
D. Miguel, irmão de D.Pedro, assume a regência de Portugal
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Os defensores do partido absolutista (latifundiários e a Igreja Católica) não ficaram satisfeitos com a decisão de D.Pedro em abdicar do trono a favor de D. Maria e continuaram a ver D. Miguel como o legítimo sucessor ao trono.
D.Maria II
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Quando, em 1828, D. Miguel regressa a Portugal para jurar a Constituição e exercer a regência foi imediatamente nomeado rei pelos seus apoiantes, restaurando o absolutismo.
Um mês depois da sua chegada, D. Miguel dissolveu a Câmara dos Deputados e convocou as cortes tradicionais (com a nobreza e o clero). As cortes de 1828 cumpriram a vontade de D. Miguel, coroando-o como Miguel I de Portugal e anulando a Constituição.
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Com a análise do documento, verificamos que a imposição do absolutismo em Portugal não foi bem aceite levando a que os opositores de D. Miguel fossem tratados com violência e muitos deles optavam por se exilarem.
Em 1828, Portugal foi afetado por um descontentamento de parte da população daria lugar à Guerra Civil.
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A Guerra Civil Portuguesa ocorreu de 1828 a 1834, opondo D.Pedro (liberalista) a D.Miguel (absolutista).
D. Pedro IV e D. Miguel I disputando a coroa portuguesa
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Em 1832, o desembarque das tropas liberais de D. Pedro IV no Mindelo, às quais se juntaram muitos liberais que conspiravam no país e no estrangeiro, assinalou o início do confronto armado.
O desembarque permitiu às forças liberais tomar a cidade do Porto, apanhando de surpresa o exército miguelista.
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Depois do desembarque, as forças liberais refugiaram-se dentro dos muros da Cidade Invicta, levando a que os miguelistas dessem início ao prolongado Cerco do Porto. O Cerco do Porto só seria levantado após a conquista da capital pelos liberais.
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O documento apresentado reporta-nos ao ano de 1833 onde, após anos de intensas lutas, o exército miguelista começa a revelar fraqueza e uma constate dúvida em relação à vitória. O ano de 1833 foi um período de indecisões, onde muitos soldados decertavam para o lado do inimigo.
Esta situação foi agravada por dificuldades económicas e climatéricas.
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Em 1834, pelo Tratado de Londres, a Quádrupla Aliança decide intervir militarmente contra as forças do rei D. Miguel levando ao fim da guerra civil, no Alentejo, com a assinatura da Convenção de Évora-Monte.
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A imediata e absoluta rendição de D. Miguel e dos seus apoiantes;
O exílio permanente de D. Miguel na Alemanha. O príncipe tinha direito a uma pensão vitalícia, podendo dispor livremente de todos os seus bens particulares .
O regresso de D. Maria II à coroa visto que,
com a restauração do absolutismo por D.Miguel, tinha sido afastada do poder.
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Com o fim da Guerra Civil o liberalismo constitucional instalou-se em Portugal.
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Outros Combates durante a Guerra Civil: Batalha da Praia da Vitória(11 de agosto de 1829) Combate da Ladeira da Velha (3 de agosto de
1831) Batalha do Cabo de São Vicente (5 de Julho de
1833) Batalha de Alcácer do Sal (2 de Novembro de
1833) Batalha de Sant’Ana (24 de Abril de 1834) Batalha de Asseiceira (16 de Maio de 1834)
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http://www.infopedia.pt/$guerra-civil-em-portugal-(1832-1834)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_Civil_Portuguesa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Portugal
“O tempo da História” (2ª parte), de Célia Pinto do Couto e de Maria Antónia Monterroso Rosas.
“ Portugal: o Homem e a Terra” de Carlos Rebelo e de António Lopes.