gramÁtica descritiva do portugues

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GRAMÁTICA DESCRITIVA DO PORTUGUES Mario A. Perini

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GRAMTICA DESCRITIVA DO PORTUGUESMario A. Perini

Segunda parte: SintaxeCaptulos III A orao simples e IV O Sintagma

A Orao Simples

A frase e a Orao A fraseA Frase de forma geral para mostrar uma unidade do discurso bastante difcil de identificar.Ex.

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

Meu livro tem mais de mil paginas. Quantas paginas tem seu livro? Oraes. V a padaria e traga oito pezinhos. Voc poderia me trazer um pozinho? Que calor! Quantas Paginas? (Falta predicado) Mas que livro enorma!

Orao Normalmente possui um predicado e geralmente um sujeito. Algumas formas consideradas no oracionais no deixam de ter estrutura pois possuem elementos presentes em uma orao.PerodosEx. V a padaria; traga oito pezinhos. 1 Periodo 2 Periodo Obs. Um perodo sempre ser orao, mas nem sempre uma orao ser perodo.

Sintaxe: termo da gramtica que estuda as oraes e suas partes

Fora Ilocucionria:Propriedades das frases em determinados contextos. Ex.Meu livro tem mais de mil paginas. (Declarao) Quantas paginas tem seu livro? (Pergunta) Fora ilocucionria

Alguns tipos de foras ilocucionarias: Declarao; Pergunta; Exclamao; Ordem; Pedido; Promessa; Expresso de desejo.

Obs. A estrutura da frase no suficiente para determinar sua fora ilocucionria.

Tipos de Orao IMPERATIVAS (Ordem e pedido)Forma do verbo imperativo

Ex.

Frite um ovo para o doutor.

Imperativo de fritar

Geralmente aparecem sem sujeito.

INTERROGATIVAS: Interrogativas Abertas- [Q] (o)Que, (o)qu, quem, quando, como, porque, onde, qual. Colocado no inicio da orao ou no fim. Interrogativas Fechadas - [sim ou no] So marcadas pelo ponto de interrogao.

Ex.

Sua me vai fazer po de queijo hoje? ?? est seu irmo em casa? (arcaico)

Interrogativas eco O elemento interrogativo nunca colocado no inicio da orao.

EXCLAMATIVAS: Estrutura parecida com as interrogativas porm no possuem entonao final, so acompanhadas de pontos de exclamao(!) e lembram surpresa.

Ex.

Como voc incompetente! Elas foram embora!

DECLARATIVAS: Comportam uma estrutura bastante variada e so usadas para declarar algo, alm de poder expressar outra fora ilocucionria.

Ex.

Voc poderia me ajudar aqui.(Pedido) Eu ainda no sei o seu nome.(Pergunta) Eu gostaria que algum me ajudasse.(Pedido/desejo)

OPTATIVAS: Morfossintaticamente so reconhecidas por terem verbos no subjuntivo, alm de possurem o (que) exclamativo, porm expressa desejo.Ex. Deus me ajude! Que a sorte o acompanhe!

As oraes como vimos so divididas em diversas formas.

Funo Sinttica

Estrutura Interna da Orao Definio formal das funes: As oraes apresentam estrutura interna rica e ampla. (anlise sintatica); Sujeito o termo com o qual o verbo concorda;

A hierarquia dos constituintes: Constiuintes que possuem outros constituintes. Ex.[Meus vizinhos][ arranjaram][um cachorro horrivelmente barulhento.] Constituintes imediatos

Cada constituinte ter sua funo onde inicialmente chamamos de sujeito predicado e objeto direto.Meus vizinhos arranjaram um cachorro horrivelmente barulhento.Ncleo do sintagma nominal Possessivo Hierarquia SN . . . Ncleo SN ... Ncleo Modificador sintag. Nominal Modificador

OraoSN

S Adjet. N Adjet. Meus vizinhos arranjaram um cachorro horrivelmente barulhento.

Diferenas de comportamento gramatical (Funes diferentes). Cada constituinte tem uma funo em seu comportamento gramatical que definido em termos (fatos gramaticais): A posio na sequncia dos constituintes, sua relao de regncia ou concordncia com elementos, possibilidade de retomada pronominal.

Possessivo x DeterminanteMeus vizinhos pode vir procedido de os, alguns e at ser invertido. Os meus vizinh../ Vizinhos meus.. / Meus vizinhos. *O um cachorro.. / Alguns uns cachorros.. [Construesmal formadas].

Funes sintticas na orao Predicado [Pred] e Ncleo do predicado[NdP]: O verbo o ncleo do predicado.

Obs.

Meu nariz est entupido.[NdP]

Predicado complexo; auxiliar Como analisar os verbos infinitivos, gerndios ou particpios?Ex. Sarita est dormindo. Os predicados fazem exigncias quanto aos complementos que podem acompanhar na orao. Fazer exige obj. direto (OB) Falecer recusa obj. direto Comer admitem obj. direto opcional.

Ex.

Sarita j comeu a empada. Sarita j comeu.

Cada verbo tem portanto um conjunto de traos que especificam os elementos exigidos, recusados ou aceitos livremente isso o que chamamos de transitividade do verbo. Porm no se pode generalizar essa analise para qualquer sequencia de verbo finito + gerndio. Em alguns casos especficos aceito a presena de dois [NdP].

Ex.

Toninho apanhou lutando.Verbo finito seguido de gerndio

Sarita est dormindo.Auxiliar [NP]

Obs. Algumas formas onde o verbo auxiliar est presente juntamente com gerndio este ento ser o ncleo do Pred. Mas tambm posso encontrar auxiliares formados por infinitivo ou particpio. Ex. Sarita vai dormir. e Sarita tem dormido.

Verbos auxiliares:Ir (+ infinitivo) Ter, Haver (+ particpio) Estar, Vir, Andar, Ir (+ gerndio) Ser, Estar (+ particpio)

Verbos auxiliares(Modais e aspectuais) com infinitivo e outros com de, que ou a. Auxiliares pois no possuem transitividade quando seguidos de infinitivo.Poder Dever Acabar de Deixar de Comer a Continuar a Ter de/ que Haver de/ que

O predicado complexo composto por auxiliar(aux) e NdP , podendo haver mais de um auxiliar

O sujeito o termo da orao que est em concordncia com o NdP. [harmonia formal]. Ex. Meus sobrinhos comeram a melancia. Meu sobrinho comeu a melancia. O sujeito tambm chamado de trao que o constituinte tem na orao ento damos o nome a esse trao de [+cv] Concordancia verbal e os traos que no esto de concordncia com o NdP Marcamos como [cv]. Ex. Vendi meu jegue.A orao sem sujeito, j que no h termos especficos que concordem com o verbo.

Verbo no gerndio: Ex. Marinalva chegando, a festa vai comear.

1 Seria fato negar a existncia de sujeito uma vez que no h concordncia.Porem sob vrios outros pontos de vista, h um sujeito que cria problemas quanto a sua analise. O fato que por Marinalva estar antes do NdP ele caracterizado como suj. embora no seja uma regra.

2 As condies que governam as possveis ocorrncias de suj. antes ou depois de NdP. Servem para ambos os casos evidentes.Assim alguns casos no permitem a posposio do sujeito.

Chegou um amigo meu de Cuiab. Est desenhando um sobrinho seu na biblioteca.

Isso nos leva a percepo de que gerndio tem suj. Outro ponto interessante O suj. pode ser tomado por caso reto; Eu e no Me e Mim.

Objeto DiretoMeus sobrinhos comeram a melanciaOD [-CV]

Todos acharam esse livro uma drogaPred do OB

Jeremias reclama frequentemente.Adjunto adverbial Existe uma orao correspondente onde melancia deslocada para o inicio da orao. A melancia, meus sobrinhos comeram. Esse um trao constituinte a melancia que ser marcada como [+ant] anteposio. * Comeram meus sobrinhos a melancia. * Uma droga, Todos acharam esse livro.

Definimos OD conjunto de traos [-cv, + Ant], diferenciamos de Sujeito que [+cv] e o predicativo do objeto [-Ant]. O adjunto adverbial definido atravs de perguntas por meio dos elementos: que ou quem e a resposta por sua vez no adequada. Ex. O que Jeremias reclama? Jeremias reclama frequentemente. [-Q] no pode ser retomado pelo elemento que frequentemente.

Complemento do Predicado A concordncia nominal observada com frequncia entre o sujeito e o complemento do verbo, como ser , ser denominado por CP Complemento do predicado, que quando possvel faz concordncia com o sujeito. Carolina est entusiasmada.[+ CN] Os jogadores esto entusiasmados [+ CN]Tem concordncia com o nome. Essa a diferena entre OB e Complemento do predicado [CP]. Ento temos complemento do predicativo igual a: [-CV, +Ant, +Q, + CN] Ex. Vicente um artista.

Verbos que possuem CP so Relativamente pouco.Ser, Estar, parecer, continuar, ficar, virar, permanecer, chamar-se, tornar-se, sentir-se. importante distinguir [CP] de [OB] que se ligam atravs de [CN] Ex. Vicente um artista.[+CN]

Problema ligado a identificao do CP Cerveja bom pra lavar o cabelo.O complemento passvel de concordncia e no bloqueado.

??Cerveja boa pra lavar o cabelo. Isso ocorre quando o sujeito possui um ncleo sem termo acompanhante. Ex. Essa cerveja boa para lavar o cabelo. * Essa cerveja bom pra lavar o cabelo.Eis a

Atributo e Predicativo Sujeito = [+CV] Objeto direto = [-CV, +Ant, +Q, -CN ] Complemento do predicado =Predicativo [PV] Todos acharam esse livro uma droga. [-CV, - Ant, +Q, +CN]

[-CV, + Ant, +Q, +CN]

Jeremias reclama frequentemente[-CV, +Ant, -Q, +CN] - Atributo

Negao VerbalA negao verbal [NV] S pode ocorrer antes do NpD marcando ento como [EpNdP] sem possibilidade de insero de nenhum elemento entre os dois. Apenas duas palavras podem desempenhar essa fno de negao verbal , No e Mal.] Ex. A Noiva mal chegou a tempo para o casrio.Existe um pequeno grupo de elementos que pode aparecer entre a negao verbal e o NdP, pronomes clticos- me, lhe, nos etc. Ex. O ministro no nos recebeu na hora marcada.

Adjunto Adverbial, Adjunto Oracional, Adjunto Circunstancial Trs funes, igualmente denominadas, adjunto adverbial: Miguel decorou o apartamento completamente. [-CV, -Q, -Ant]

* Completamente Miguel decorou o apartamento. AA (Adjunto Adverbial) [ -CV, -Ant, -Q, -CN e - NdP]Esse professor francamente um neurtico. [-CV, +Ant, -Q, -CN] Semelhanas com atributo francamente so considerados elementos anexos a oraoe chamados adjuntos oracionais na orao [AO].

Clivagem Construo que evidencia um elemento da orao usando verbo Ser mais o item Que. Ex. Foram meus sobrinhos que comeram a melancia. Foi a melancia que meu sobrinhos comeram. Assim chamamos os elementos que podem ser clivados de [+CL].

Obs. Todos podem ser clivados exceto os de NdP. Mas o Adjunto Oracional claramente noclivvel. Ex. francamente que esse professor um neurtico.

O adjunto Oracional se caracteriza [-CV, +Ant, -Q, -CN, -CL, -pNdP]113 Juracy bebe muito 78 Jeremias reclama frequentemente. 114 *Juracy muito bebe 115 Jeremias frequentemente reclama.

[PA] Posio de auxiliar, denominaoOcorre entre o Sujeito e o NdP ou a Negao Verbal e o NdP. 116 Jeremias reclamou indignado 117 Jeremias indignado reclamou. 113 Juracy bebe muito 78 Jeremias reclama frequentemente. Logo em 78 temos um atributo [-CV, +Ant, -Q, +CL, +CN, -pNdP, +PA] . em 113 temos a funo definida como [ -CV, +Ant, Q, +CL, -CN, -pNdP, -PA]. Adjunto Circunstancial. [PA] o menos satisfatrio, pois so numerosos os casos de variao ou insegurana no julgamento dos falantes.

Funes repetidas na Orao H possibilidade de encontrar uma ocorencia de mesma funoem uma orao.Porm essa uma questo que no est satisfatotiamente explicada ainda. Um suposto exemplo com base na teria proposta: Ela se deixou levar ao desespero pelos seus credores.

Na anlise do autor encontra-se dois adjuntos circunstanciais ao desepero e pelos credores ento AC pode acorrer mais de uma vez na mesma orao.Essa uma das muitas duvidas a respeito da estrutura da orao que permanece sem resposta.

Sumrio: a estrutura da oraoA orao simples em portugus se compem de um conjunto de constituintes de comportamento sinttico variado. Pode ser escrito atraves de sete traos destintivos . Veja tabelas a seguir:

Tabela 1: Traos distintivos[CV] - A propriedade de estar em relao de concordancia com o NdP; [Ant] - A propriedade de poder aparecer no inicio da orao em uma frase correspondente; [Q] - A propriedade de poder ser retomado pelos elementos que, o que ou quem; [CN] - A propriedade de esta em relao de concordncia (Nominal) com outro termo da orao; [CL] - A propriedade de poder ocorrer como foco de uma frase clivada correspondente; [PA] - A propriedade de poder ocorrer na posio do auxiliar (entre o Sujeito e o NdP); [pNdP] ocorrer - A propriedade de s poder ocorrer imeditamente antes do NdP. Podendo ser ou +

Tabela 2: Funo de Nvel OracionalSUJEITO, Que se defini como [+CV] OBJETO DIRETO, ...[-CV, +Ant, +Q, -CN, +CL, -PA]. COMPLEMENTO DO PREDICADO, ...[-CV, +Ant, +Q, +CN, +CL, PA]. PREDICATIVO, ...[-CV, -Ant, +Q, +CN, +CL, -PA]. ATRIBUTO, ...[-CV, +Ant, -Q, +CN, +CL, +PA]. NEGAO VERBAL, ...[+pNdP...].

ADJUNTO ADVERBIAL, ...[-CV, -Ant, -Q, -CN, +CL, -PA].ADJUNTO ORACIONAL, ...[-CV, +Ant, -Q, -CN, -CL, +PA]. ADJUNTO CINCUNSTANCIAL, ...[-CV, +Ant, -Q, -CN, +CL, -PA]. NUCLEO DO PREDICADO, (postulado).

Vocativo A primeira vista merece o rotulo de adjunto oraciona: Serginho, a bandeira est no cho. A conexo com a orao no propriamente sinttica, mas visa a organizao do discurso. O vocativo se separa da orao no apenas por virgulas mas tambm pela sinalizao de final de perodo. Ex. Serginho! A bandeira est no cho.

O vocativo pode est separado da orao por uma mudana de interlocutor, sem que seja percebida. Ex. - Serginho... - O que? -... Vai fazer aniversrio amanha.

O vocativo tem uma resposta pronta ele pode constituir por si s uma frase independente.e ele no pertence a aorao.

O Sintagma

Funo de nvel Suboracional 1) Esse professor um neurtico. Temos trs constituintes a saber: o sujeito, o ncleo do predicado e o complemento do predicado. Definimos ento sintagma nominal como [SN] O sintagma pode ser sujeito de alguma orao.Assim esse professor e um neurtico so sintagmas.

Funes Sintticas do Sintagma Nominal Para analisar a estrutura do SN necesario abandonar toda analise tradicional.Pois esta simplista e inadequada Aqueles seus livros de psicologiaNcleo e os demais adjunt adnom.

Gramtica tradicional apresenta apenas duas funes. A descritiva desempenha uma funo a cada um dos elemento apresentados.

Aqueles seus livros de psicologia desapareceram

aqueles tem posio fixa nesse sintagma.Aqueles seus livros de psicologia... Aqueles livros seus de psicologia... Aqueles livros de psicologia seus... Aqueles e de psicologia tem posio fixa.O sintagma tem uma estrutura posicional muito mais rgida do que a orao. As possibilidades de mudanas so poucas e bem definidas.

O sintagma Nominal Mximo; A estrutura do SN exige ordenao que uma vez no obedecida o resultado no ser aceito. Meu computador Aquele computador Aquele meu computador. A estrutura interna do SN se analisa a partir da pergunta: Quantas posies so possveis, em principio, dentro do SN?Uma vez que um sintagma tenha todas as suas posies possveis preenchidas ele recebe o nome de SN mximo. Seria longo e carregado que seria rejeitado pelos falantes.

Ex. Outros dois meus mesmos velhos amigos queridos de Salvador. Esse ainda no chega a ser mximo, mas complexo a ponto de quase no ser improcessvel. Podem ocorrer no maximo cinco elementos entre o Aquele e o ncleo podendo ento diminuir.

Resumo as funes de SN se define pela posio de cada termo em relao uns aos outros, e no por posies absolutas.

Estrutura do SN: a area esquerda Descrio A estrutura interna do SN se divide em rea direita, composta de ncleo mais elementos que o seguem e rea esquerda, composta dos elementos que precedem o ncleo.

rea esquerda compreende seis posies fixas e quatro variveis. Determinante Det, possessivo Poss, reforo Ref, Quantificador Qf, Pr-ncleo externo PNE, e pr-ncleo interno PNI; As posies variveis so marcadas como PV; que definem uma nica funo de numerador. Temos 10 posies que precedem o ncleo do SN mximo, mas apenas de sete na rea esquerda O Det ocupa a primeira posio no SN, o Poss a Segunda e o Ref a terceira assim sucessivamente.

Funo: Itens que podem desempenha-las Det. O, este, aquele, algun, nenhum, um. Poss. Meu, seu, nosso etc. Ref . Mesmo, proprio, certo. Qf . Poucos, vrios, diversos, muitos, unicos, primeiro, segundo.. PNE . Mero, pretenso, meio, suposto,reles,inesquecvel, ilusrio, simples, bom, velho, novo, etc. [classe aberta] PNI . Mau, novo, velho, claro, grande.

Area direita: Compreende os ncleos e os sujeitos que ocorrem depois dele. A rea dos modificadores especialmente mal compreendida e possvel que seja necessrio distinguir mais de dois modificadores.

Descrio Distinguem se na area direita: Nucleo do SN (SNS) Modificador interno (ModI) Modificador externo (ModE) *Um ataque fulminante cardaco Obstculos srios : alto grau de polivalencia dos itens e pertencentes a classes abertas

Itens de Funo Duvidosa Por razes tanto sintticas quanto semnticas no podemos colocar itens que desempenhe a mesma funo juntos. Ex O aquele sapato.. As duas poucas garotas.. Poucos denota quantidade pequena mas indeterminada. Dois denota quantidade exata. Quanto mais restries de compatibilidade um item sofre, mais difcil determinar sua funo.

Vejamos agora a anlise de alguns sintagmas.Sintagma Nominal: O sintagma nominal

pode ser definido de maneira muito simples o sintagma que pode ser sujeito de alguma orao ele pode ocorrer em primeiro lugar, ou em segundo lugar.

A palavra velho, ao que tudo indica, pode desempenhar pelo menos trs funes no Sintagma Nominal: Pr-ncleo interno; Ncleo; Modificador externo Ex: Meu computador Aquele meu computador Meu aquele computador

Ou seja, parece que o primeiro elemento do sintagma aquele; somente na sua ausncia que meu ocorre em primeiro lugar. Exprimimos esse fato da seguinte maneira: aquele ocupa sempre o primeiro lugar no Sintagma Nominal e meu o segundo. S que os lugares assim definidos no so obrigatoriamente preenchidos, de maneira que s vezes meu aparentemente ocupa a primeira posio. como se considerssemos que existe uma primeira posio no preenchida