governador valadares

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0 1000 (m) A B NW SE Rio Suaçuí Grande Córr. Barra Alegre Córr. Boa Vista Córr. Vazante Grande Córr. dos Pintos Rib. Santa Helena Córr. São Paulo Córr. São Paulo Pequeno Córr. Sapucaia APm Nt Nt Nsv QHt Nsv Nt Ng Nst3 SEÇÃO GEOLÓGICA ESQUEMÁTICA Nt Nt qt A B 80 Rb/Sr=560Ma. Rb/Sr=650Ma. Rb/Sr=560A15Ma. pg,sb ac 72 60 62 62 60 62 pg 40 55 55 60 60 45 57 68 pc ac 54 52 46 29 36 22 37 40 15 26 26 21 28 27 25 21 21 31 43 22 29 29 36 61 11 6 23 75 pl 20 38 31 53 35 26 af 15 15 21 20 26 21 34 51 41 11 ma ma ma 16 54 28 15 46 43 52 51 56 56 58 47 15 ma ma ma gr 21 80 83 67 72 54 pg 40 25 63 45 25 ma ma ma ma ma pg 50 40 25 36 45 36 36 22 60 66 68 76 70 35 35 32 40 22 14 14 10 32 5 5 21 19 18 13 25 27 32 4 30 36 18 15 18 14 14 10 10 28 28 10 17 30 36 46 14 38 23 42 76 34 42 20 25 49 sb 19 19 29 29 22 35 12 12 27 23 21 11 12 21 23 23 26 13 18 15 25 19 13 13 38 22 22 10 53 3 19 10 10 8 16 13 31 13 19 19 40 pl pg 21 ama,be,qzr pc gr br mu,tu pc pg br br br pc ma 70 54 20 73 20 pl pl 42 22 21 25 50 25 67 23 34 39 16 ma 31 10 29 25 27 36 36 37 25 26 16 15 br br br br br ac a a a 35 34 23 15 8 40 45 5 36 32 58 54 55 55 44 45 45 71 mu cb,fd be,cb,qz ab,qzr,fd 80 58 72 ac a 61 61 38 16 76 ac 23 51 75 45 80 31 31 ac 36 sb pg,sb 57 52 31 50 33 33 50 50 50 32 27 ma 26 8 15 20 34 34 29 34 25 16 40 36 63 33 br 20 14 59 28 14 11 40 57 22 59 40 15 42 23 52 52 37 55 26 35 54 50 50 29 29 73 36 30 28 pg pg,sb 28 48 23 34 71 53 46 73 50 51 pg pg pc pg pg 15 af Lavra do Batista ma ma 44 Pedra Riscada Morro do Ibituruna Morro Pedro Pinto SERRA DO PAIOL ALPERCATA GOVERNADOR VALADARES TUMIRITINGA GALILÉIA MATHIAS LOBATO FREI INOCÊNCIO Rib. do Bugre Córrego Peixe Branco Córr. s. Geraldo La. São Geraldo La. La. Eldorado Pela macaco Rio Suaçui Grande Córr. Limeira Córr. Lagoa Nova Córr. São José Rio Itambacuri Rio Itambacuri Rib. Boleira Rib. da Limeira Córr. São Lourenço de Cima Rib. São Jorge Córr. St. Antônio Córr. Palmital Córr. São Silvério Rib. St. Helena Córr. Pilão de Pedra Córr. Mutum Córr. Prata Rio Itambacuri Córr. Chonim de Baixo Córr. Porto Alegre Córr. Chonim de Baixo Córr. Pilão de Pedra Córr. do Cedro Córr. do Cedro Rio Suaçui Grande Córr. da Belga Tapinuã Rib. St. Helena Córr. Beija-Flor Córr. Beija-Flor Córr. Sem Janta Córr. Mata Pau Rib. St. Helena Rib. St. Helena Córr. Bom Jardim Córr. Bom Jardim Ribeirão São Paulo Córr. Sapucaia Córr. Jacutinga Córrego St. Clara Córr. Sapucaia Córr. São Pequeno Paulo Rib. Laranjeiras Córr. Paraíso Córr. Capivarinha Rib. São Paulo Rib. São Paulo Córr. Bela Vista Córr. St. Maria Córr. dos Aliados Córr. do Dezenove Rio Batatas Córr. Lagoa Rib. do Café Córr. do Prata Rib. Traíra Córr. Palmeiras Córr. volta Grande Rib. da Traíra Córr. Bom Fim Rib. Traíra Córr. Esgôto Córr. da Ferrugem Córr. Ibituruna Córr. Cardoso Rio Doce Córr. do Piau Córr. Tapin u ã Córr. Tapinuãzinho Córr. Itaipava Rio Suaçui Grande Córr. Vazante Grande Córr. do Capim Córr. dos Pintos Córr. Preto Córr do Capim Córr. Miragem Córr. Grande Rib. da Onça Cach. do Paiol EFVM EFVM 188km E 196 204 212 220 228 236 7900 7908 7916 7924 7932 7940 7948 236 228 220 212 204 196 188 7900km N 7908 7916 7924 7932 7940 7948 BR-116 BR-116 BR-259 BR-116 BR-116 BR-381 BR-381 BR-259 BR-259 p/ São Geraldo do Baixio Era Nova Sapucaia do Norte Franklin Eugênio Atalaia Derribadinha São Vitor Central de Santa Helena Chonim de Baixo Nova Brasília Alto de Santa Helena São Sebastião do Barroso Bom Jesus do Prata São Geraldo de Tumiritinga Santa Cruz São José do Tapinuã 42º 00' 19º 00' 19º 00' 41º 30' 41º 30' 18º 30' 42º 00' W. GREENWICH 18º 30' UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS CENOZÓICO Aluvião Terraço Aluvial PALEOZÓICO GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS Granito Ibituruna: Granodiorito Palmital: NEOPROTEROZÓICO GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS Granito Baixa do Bugre: SUÍTE INTRUSIVA GALILÉIA Tonalito Galiléia Tonalito São Vitor GRANITOS PRÉ- A SIN- TECTÔNICOS Tonalito Derribadinha GRUPO RIO DOCE Formação Tumiritinga Formação São Tomé - Unidade 3: ARQUEANO/PALEOPROTEROZÓICO COMPLEXO MANTIQUEIRA INTRUSIVAS DE POSICIONAMENTO DUVIDOSO : predomina areia fina a grossa com algum cascalho subordinado. : composto de níveis de areia grossa até fina com níveis lenticulares de seixos arrendondados. Níveis delgados de argila e silte. Hornblenda granito fino a médio, cinza, localmente porfirítico. Biotita-muscovita granito leucocrático de granulação grossa, localmente porfirítico. (hornblenda)-biotita granito cinza, fino a grosso, localmente porfiroblástico, foliado a discretamente gnaissificado, com xenólito de biotita-anfibólio xisto. : hornblenda-biotita tonalito com allanita, isotrópico a gnaissóide, caracteristicamente com abundância de autólitos máficos. : hornblenda-biotita tonalito com allanita, isotrópico a gnaissóide. Abundantes enclaves de xistos aluminosos e de rocha calcissilicática. : hornblenda-biotita granitóide cinza de composição monzogranítica/ granodiorítica, milonítico; muito subordinadamente, enderbito e opdalito. : (granada)-(cordierita)-(sillimanita)-biotita xisto e gnaisse, lentes de rocha calcissilicática e bancos de mármore branco azulado. Abundantes veios pegmatóides com turmalina preta. quartzo-mica xisto cinza a pardo contendo, localmente, muita granada e estaurolita. Abundantes veios pegmatíticos produtores de gemas. Hornblenda-biotita gnaisse cinza bandado e migmatítico, localmente muito feldspático. Lentes de rocha calcissilicática e boudins de anfibolito. Intercalações de mica xisto e de quartzito grosso protomilonítico a milonítico (qt). gr - Biotita granito cinza, fino a médio, localmente porfirítico, em diques aproximadamente concordantes. af - Diques de anfibolito cinza escuro a esverdeado, fino, discordantes, cortados por veios pegmatoides. FANEROZÓICO PROTEROZÓICO NEOPROTEROZÓICO PROTEROZÓICO PALEO ARQUEANO QUATERNÁRIO CENOZÓICO PALEOZÓICO EOCAMBRIANO Aluvião 65Ma 570Ma 1000Ma 2600Ma QHa Terraços Aluvionares QHt Granito Ibituruna p i Granodiorito Palmital GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS FORMAÇÕES SUPERFICIAIS FAIXA MÓVEL DOMÍNIO OCIDENTAL GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS GRANITOS PRÉ- A SIN- TECTÔNICOS GRUPO RIO DOCE SUITE INTRUSIVA GALILÉIA COMPLEXO MANTIQUEIRA Tonalito Galiléia Tonalito São Vitor Tonalito Derribadinha Granito Baixa do Bugre Formação Tumiritinga Formação São Tomé Ng Nsv Nd Nbb Nt Nst3 APm APm ESTRATIGRAFIA GEOLOGIA ESTRUTURAL RECURSOS MINERAIS BIBLIOGRAFIA Complexo Mantiqueira : Formação Tumiritinga: Formação São Tomé : Tonalito Derribadinha : Granito Baixa do Bugre: Tonalito Galiléia Tonalito São Vítor: Granodiorito Palmital: Granito Ibituruna: Terraços Aluvionares: Aluvião: Domínio Ocidental: Domínio Oriental: Domínio Galiléia: Precambrian Research, 77:1-15. 1996. Distribui-se em uma faixa de direção NS, cortada nessa direção pela BR-116, adentrando as folhas vizinhas. Suas melhores exposições estão localizadas nas diversas pedreiras, onde estas rochas são explotadas comercialmente para brita, e nos cortes de estrada ao longo da BR-116 e BR-259/381. As relações de contato com os xistos e gnaisses da Formação Tumiritinga e com os gnaisses e enderbitos que compõem o Tonalito Derribadinha são por falha de empurrão. Com o Tonalito São Vítor o contato é brusco e mascarado pela injeção de abundantes veios pegmatóides. É brusco também com os Granitos Baixa do Bugre e Ibituruna. Constitui-se de gnaisses migmatíticos geralmente bandados, com bandas máficas cinza a esverdeadas e bandas félsicas esbranquiçadas, de espessuras centimétricas a decimétricas e granulação média a grossa. Observam-se intercalações concordantes de anfibolito, geralmente boudinados e rompidos, e de corpos lenticulares de rocha calcissilicática verde a verde-claro, de granulação média a grossa, geralmente epidotizada. Principalmente a oeste da BR-116, ocorrem corpos de mica xisto associado a quartzito (qt) feldspático grosso, sacaroidal, milonítico, localmente com prováveis estruturas sedimentares (estratificações cruzada e gradacional) e intercalações de lentes argilosas. Microscopicamente são biotita-hornblenda gnaisses com allanita e granada ocasional; têm composição tonalítica a granítica, textura granolepidoblástica e estrutura protomilonítica a milonítica, com abundantes de quartzo. Localmente observam-se texturas ígneas preservadas. Estas rochas foram metamorfisadas na fácies anfibolito a granulito e apresentam-se fortemente tectonizadas. Datação Rb/Sr em rocha total, realizadas em tres amostras coletadas em pedreira na BR-116, a sul de Mathias Lobato, resultou em uma isócrona Rb/Sr de 560 15Ma. (Ri=0,7113). Ocupa a área central da folha, estendendo-se além de seus limites N e S. As melhores exposições das litologias desta unidade estão em cortes ao longo da EFVM e de pequeno trecho da BR-259/381, nas imediações do rio Suaçuí Grande. Bons afloramentos ocorrem isoladamente por toda a unidade. O contato com o Tonalito São Vítor é marcado por intenso aporte de mobilizados quartzo-feldspáticos que vão diminuindo quando se afasta do tonalito; com o Tonalito Galiléia é brusco. Nessa formação predominam biotita xistos e gnaisses, localmente com granada e muscovita, cinza escuro a prateados, com intercalações de biotita-quartzo xisto cinza-claro de granulação muito fina. Em alguns locais nota-se expressivo bandamento, com níveis mais quartzosos e níveis mais micáceos, com nítida estrutura turbidítica. Estão intensamente dobrados e contêm abundantes veios quartzo-feldspáticos concordantes, boudinados e rompidos. Ao microscópio foram caracterizados como xistos e gnaisses aluminosos (contendo sillimanita, cordierita e granada), com texturas lepidogranoblástica a granolepidoblástica fina. A associação mineral KF+sill+gra, verificada em parte das lâminas, indica temperatura mínima de formação de 650 C e pressão ao redor de 3 Kbar, em se considerando um protólito pelítico, caracterizando metamorfismo da fácies anfibolito alto. Rocha calcissilicática ocorre desde lentes centimétricas até bancos com espessura superior a 5 metros. Em uma faixa que bordeja a margem leste do rio Suaçuí Grande e outra a sudoeste de Alto de Santa Helena, observam-se intercalações de bancos centimétricos a métricos, geralmente lenticulares, de mármore esbranquiçado a azulado. A oeste da ponte sobre o rio Suaçuí Grande, na BR-259/381, afloram vários corpos estratóides de granito fino cinza-claro, com espessuras de 10 centímetros até 2 metros. Veios pegmatíticos discordantes atingem até 20 metros de espessura. Alguns sofreram processo de desmonte na procura de pedras coradas, mostrando-se estéreis e sendo utilizados, atualmente, no encascalhamento das estradas. Abrange pequenas e estreitas faixas ao longo do limite oriental da folha, pouco mais expressivas apenas na região de Galiléia. As melhores exposições estão ao longo da estrada para a fazenda Laranjeiras (de Antônio Jackson) e ao longo do córrego São Tomé, onde estão os afloramentos que deram nome à formação. Os contatos com as rochas do Tonalito Galiléia, Tonalito São Vítor e do Granodiorito Palmital são bruscos, geralmente verticalizados e mascarados por veios pegmatóides concordantes na zona de contato. A Formação São Tomé é a encaixante dos pegmatitos mais importantes da região. Nesta folha foi individualizada apenas a unidade mais pelítica, com areia fina e sem quartzito (Unidade 3). Constitui-se de quartzo-muscovita-biotita xisto fino cinza a pardo, com granada e estaurolita, geralmente bandado, raramente gnaissóide, com níveis mais quartzosos e níveis mais micáceos sugerindo seqüência turbidítica. Nos planos de foliação são comuns cristais aciculares milimétricos de turmalina verde. Estaurolita ocorre em cristais prismáticos de até 6cm de comprimento, que deformam a foliação. Também ocorrem lentes de rocha calcissilicática cinza esverdeada, sempre concordantes. As rochas xistosas desta formação são similares às da Formação Tumiritinga, em grau metamórfico mais baixo. Ocorre como um corpo alongado na região de São Geraldo de Tumiritinga, a SE de Governador Valadares. Boas exposições podem ser vistas na Pedreira Rolim (BR-116) e na Pedreira do Maxixeiro (BR-259/381), além de um pequeno trecho da EFVM nas proximidades de Derribadinha e nos arredores de São Geraldo de Tumiritinga. O contato com as rochas do Complexo Mantiqueira é . Com o Tonalito São Vítor, o contato é brusco, mas de difícil visualização. A norte este tonalito está cavalgado pelos xistos da Fm. Tumiritinga. O Tonalito Derribadinha tem composição granítica a tonalítica a ortoclásio-hornblenda-biotita; é cinza-claro, de granulação grossa, protomilonítico a milonítico, geralmente com restos de gnaisse migmatítico, lentes de calcissilicática e faixas esfarrapadas de anfibolito. Pode apresentar caráter peraluminoso (contaminação), com presença de sillimanita + granada. Em muitos locais transiciona para rocha enderbítica. A passagem de um tipo para o outro é observada no campo apenas pela mudança de cor. Em estudo microscópico predominou biotita granito/granodiorito, com hornblenda e allanita acessórios, textura granolepidoblástica a granonematoblástica, às vezes obliterada por processos de cominuição e recristalização dinâmica, estrutura protomilonítica a milonítica, sendo constante a presença de "ribbons" de quartzo. As porções verde-escuras foram classificadas microscopicamente como enderbito, opdalito e hiperstênio diorito, com textura nematoblástica a hipidiomórfica. Aflora como um pequeno corpo de forma arredondada no canto noroeste da folha. O contato com os gnaisses do Complexo Mantiqueira não foi observado. Trata-se de granitóide foliado a discretamente gnaissificado, cinza a esverdeado, de granulação fina a grossa, constituído de quartzo, feldspato, biotita, com anfibólio subordinado. Mostra feldspatos dispersos, que atingem até 3 centímetros de comprimento. Foi observado um enclave de biotita-anfibólio gnaisse xistoso cinza-escuro. : Ocorre na porção SE da folha, envolvendo a cidade de Galiléia e o distrito de Sapucaia do Norte, estendendo-se para E e S. As exposições mais significativas podem ser vistas ao longo da BR-259, entre Santa Cruz e Galiléia. O contato com o Tonalito São Vítor parece transicional e suas rochas têm similaridades petrográficas. Nas proximidades do contato foi observada, localmente, uma rocha granítica esbranquiçada com cristais de feldspato de até 5 centímetros de comprimento. Com os xistos da Fm. Tumiritinga o contato é brusco, bem como com os xistos da Fm. São Tomé. Compreende hornblenda-biotita gnaisse tonalítico de cor cinza claro, granulação média a grossa e foliação pouco perceptível, localmente com esfoliação esferoidal. Tem como característica abundância de autólitos máficos de composição diorítica, em forma elíptica a estirada, sempre alinhados segundo a foliação da rocha, podendo conter granada e megacristais de feldspato. Os autólitos são mais abundantes na periferia do maciço. Em lâmina observam-se rochas de composição tonalítica a granítica e granodiorítica, com quartzo, plagioclásio, microclina e ortoclásio, biotita, hornblenda, titanita e granada. Allanita é comum. Os autólitos têm composição diorítica, textura lepidonematoblástica fina a média e eventuais cristais de plagioclásio tabulares e zonados. Aflora de forma ameboidal na porção E da folha, em diversos corpos de dimensões variadas. Boas exposições podem ser vistas ao longo da BR-259/381 entre o rio Suaçuí Grande e São Vítor, e BR-381 entre São Vítor e Central de Santa Helena, além de diversos outros locais isolados, como na cabeceira do ribeirão Santa Helena. O contato com as outras unidades está sempre mascarado por grande quantidade de veios pegmatóides, exceto com o Tonalito Derribadinha e rochas do Complexo Mantiqueira, onde é brusco. Com os xistos da Fm. Tumiritinga parece ser ora brusco ora transicional. É transicional com o Tonalito Galiléia. São gnaisses granitóides constituídos de granada, hornblenda e biotita, de cor cinza a cinza claro e granulação média a grossa. São pouco a bem orientados, ocasionalmente isotrópicos. Raramente são protomiloníticos a miloníticos. Petrograficamente apresentam composição tonalítica a granodiorítica e têm textura granular hipidiomórfica a granonematoblástica. Localmente verifica-se a presença de cristais ripiformes e por vezes antipertíticos de plagioclásio. Allanita ocorre em cristais dispersos ou associados à biotita ou hornblenda. Observam-se abundantes xenólitos de xistos e gnaisses aluminosos, similares aos da Formação Tumiritinga, que ocorrem em faixas onduladas e de contatos nítidos a difusos, "fantasmas" biotíticos, geralmente acompanhados ou envolvidos por veios pegmatóides. Também são observadas lentes de rocha calcissilicática milimétricamente bandada. Datação Rb-Sr em rocha total, realizada pelo Projeto Radambrasil (1987) em 2 amostras coletadas na BR-259/381, próximo à entrada da fazenda Barro Azul, resultou em uma isócrona Rb/Sr de 650 Ma. (Ri=0,712). Ocorre como um corpo pequeno no canto SE da folha. As únicas exposições estão ao longo do córrego São Tomé, a leste de Galiléia. O contato com os xistos da Formação São Tomé é brusco. Os abundantes pegmatitos produtores de gemas e mica, encaixados na Formação São Tomé, no extremo SE da folha, podem estar associados à intrusão deste granodiorito. É uma rocha homogênea, de cor esbranquiçada, isotrópica a pouco foliada, de composição granodiorítica, textura granular hipidiomórfica média a grossa, localmente porfirítica, composta de quartzo, feldspato, pouca muscovita e biotita, e rara granada. Localmente observa-se um alinhamento muito discreto das palhetas de micas. Ocorre como um corpo arredondado em Governador Valadares, conformando o Pico do Ibituruna, e alongado na serra do Paiol, a leste de Frei Inocêncio. Boas exposições podem ser vistas na estrada de acesso ao pico pelo lado norte. No topo também podem ser observados ótimos afloramentos. Na serra do Paiol os bons afloramentos estão no topo, onde só se chega à pé. O contato com as rochas encaixantes é brusco. É um (hornblenda)-biotita granito a sienogranito cinza-claro a róseo, fino a médio, de textura granoblástica, com fluorita e allanita. Pirita geralmente ocorre disseminada. Em alguns locais observa-se discreta orientação dos máficos, que podem chegar a se exibir como estreitas zonas biotíticas fortemente orientadas. Na encosta do Pico do Ibituruna, em direção ao topo e logo após a torre de rádio da EMBRATEL, ocorre dique de granito fino, cinza-claro, com pequenos xenólitos biotíticos. Diques de granito, como observados na BR-259/381 a norte de Derribadinha e na BR-259, na subida da serra a SW de Central de Santa Helena, mostram a mesma composição e uma estruturação semelhante à do Granito Ibituruna. Apresentam significativa distribuição, ocorrendo em praticamente todas as drenagens. A melhor exposição pode ser observada na estrada Governador Valadares - Tumiritinga, em afluente do córrego do Prata cortado pela estrada, a cerca de 1,5 km a oeste da ponte sobre o rio Batatas. Ao longo do rio Suaçuí Grande também são vistas boas exposições, mas em locais de acesso mais difícil. Estes depósitos têm até 5 metros de espessura, são constituídos principalmente de areia fina até grossa, com palhetas dispersas de muscovita e intercalações de finos níveis de seixos arredondados, de silte e de argila. Os níveis de seixos geralmente mostram morfologia lenticular. Localmente observa-se uma sucessão de níveis argilosos cinza, níveis arenosos e níveis de grânulos, estes quase sempre no topo do ciclo que, em alguns intervalos, está invertido. Pode-se verificar a presença de estratificação cruzada acanalada em alguns locais. Têm ocorrência muito localizada, restringindo-se aos rios de maior expressão, como Doce e Suaçuí Grande. Boas exposições podem ser vistas no leito do ribeirão Santa Helena, da ponte da BR-259/381, próximo a São Vítor, e ao longo do rio Doce. Em drenagens de menor porte, podem ser observados pequenos depósitos no fundo das calhas, na época de seca. Compõem-se de areia fina até grossa, com seixos pequenos a grandes, arredondados a angulosos. Provém do retrabalhamento dos terraços mais antigos, que estão sendo erodidos devido a processo de rejuvenescimento/mudança de nível de base da bacia do rio Doce e do intemperismo físico sobre as rochas regionais. A área em estudo situa-se no Cinturão Araçuaí, que bordeja o Craton São Francisco a leste. As estruturas planares mais expressivas são os empurrões de mergulho fraco para leste e vergência para oeste, que colocam escamas do embasamento cristalino (Complexo Mantiqueira) em alternância com unidades metassedimentares altamente deformadas (formações Tumiritinga e São Tomé), que funcionaram como zonas de descolamento durante a deformação. Segundo Cunningham et al. (1996) estes cavalgamentos são de idade brasiliana (650-450Ma.), pois afetaram o Tonalito Galiléia, deixando preservadas estruturas mais antigas de provável idade transamazônica. A deformação que afetou as rochas da região, principalmente os empurrões de E para W, dispôs lado a lado escamas de embasamento rígido e unidades metassedimentares que, para efeito descritivo foram separadas em domínio ocidental e oriental, respectivamente. A Suíte Galiléia é tratada a parte. Corresponde ao Complexo Mantiqueira, sendo caracterizado por um bandamento gnaissico bastante homogêneo, com foliações médias em torno de N03E/15SE. As lineações de estiramento mineral, com atitudes principais em torno de S70E/14, e uma segunda concentração de valores em torno de N80E/19, atestam os empurrões verificados na área. Os dobramentos maiores são observados apenas localmente, como suaves ondulações do bandamento, com eixo médio em torno de N03W/15. Dobras isoclinais de escala centimétrica e restos de dobras intrafoliais rompidas são vistas principalmente nas paredes das pedreiras, indicando uma deformação anterior ao bandamento. Parece ter havido uma migmatização antes da transposição, com injeções graníticas sin a tardi- tectônicas. Zonas de cisalhamento dúctil são comuns e distribuem-se por toda a unidade. Falhamentos e fraturamentos de grande escala só localmente são observados em afloramentos, sendo bastante conspícuos em imagens de satélite. Está cavalgado sobre o domínio ocidental e compreende as seqüências metassedimentares intensamente dobradas e fortemente cisalhadas da Formação Tumiritinga, que teve boa parte de sua área de ocorrência afetada pelo Tonalito São Vítor, e Formação São Tomé, sua correlata. Indicadores cinemáticos, tais como caudas assimétricas de feldspato e granada e assimétricos em veios quartzo-feldspáticos, além de estruturas tipo S/C, apontam empurrões com vergência para oeste. A foliação é concordante com o restante da área, tendo atitude média de N05W/22NE. As lineações de estiramento mineral são aproximadamente paralelas ao mergulho da foliação, tendo atitude média de S87E/27. O dobramento nestes xistos é bastante intenso, com dobras fechadas de eixo normalmente paralelo às lineações de estiramento (N84E/31) e dobras abertas marcadas por suaves ondulações da foliação, de eixos aproximadamente norte-sul. Compreende a Suíte Galiléia, que apresenta rochas pouco deformadas a isotrópicas. Observa-se apenas uma foliação muito discreta de atitude variável que, localmente, torna-se mais desenvolvida e é acompanhada pelo alinhamento paralelo de autólitos máficos estirados. Veios pegmatóides encontram-se falhados. Localmente, zonas de cisalhamento sub-horizontais afetam as rochas desta unidade, cortando, também, veios de quartzo nela encaixados. Os principais bens minerais explotados na região de Governador Valadares estão relacionados aos materiais de construção. Esta cidade (250 mil habitantes) é servida por duas pedreiras principais (Pedreiras Cimcop e Rolim), que produzem, conjuntamente, 90.000 m /ano de brita, suprindo cerca de 90% da demanda estimada. As pedreiras de Governador Valadares operam em hornblenda-biotita gnaisse, aparentemente sem restrições à qualidade da brita. Areia de boa qualidade é extraída no leito do rio Doce, principalmente por dragagem. A argila utilizada na região é de várzea, com qualidade adequada para fabricação de tijolos e telhas. A região de Governador Valadares produz tijolos, lajotas e telhas suficientes para seu consumo, com excedente para distribuição para outras localidades. Ao todo foram produzidos (1996) cerca de 25 mil milheiros/ano de tijolos e lajotas em Governador Valadares, 25 mil milheiros em Tumiritinga e 18 mil milheiros em Galiléia, com um excedente de 50% sobre o consumo regional estimado. A produção de telha colonial é de 12 mil milheiros/ano (Cerâmica Ibituruna), com um excedente de 25%, que é vendido fora. Feldspato: a usina de beneficiamento em Governador Valadares (PROMINEX) com capacidade instalada para classificar, processar e moer até 60 mil ton/ano de feldspato para as indústrias de vidro e cerâmica, opera atualmente com cerca da metade desta capacidade, comprando feldspato bruto de garimpeiros da região. Pedras coradas: são extraídas em pegmatitos da região de Galiléia, no local denominado Lavra do Batista. Já produziu água-marinha, columbita e turmalina, mas atualmente só está extraindo minerais para coleção. BRASIL. Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República. Projeto RADAMBRASIL, Folha SE.24 - Rio Doce; geologia. Rio de Janeiro:FIBGE, 1987, p. 1 - 172, il. mapas (Levantamento de Recursos Naturais, 34). CUNNINGHAM, W. D.; MARSHAK, S.; ALKMIM, F. F. - Structural style of basin inversion at mid-crustal levels: two transsects in the internal zone of the Brasiliano Araçuai Belt, Minas Gerais, Brazil. ribbons boudins A 0 3 por falha de empurrão QHa QHt Nbb Ng Nsv Nd Nt Nst3 p (qt) (qt) i 18º30' 19º00' 41º00' 41º00' 41º30' 41º30' 42º00' 42º00' 42º30' 43º00' 18º00' 18º00' 18º30' 19º00' 19º30' 19º30' ATALÉIA SE.24-Y-A-II ITAMBACURI SE.24-Y-A-I SANTA MARIA DO SUAÇUÍ SE.23-Z-B-III MARILAC SE.23-Z-B-VI DOM CAVATI SE.23-Z-D-III ITANHOMI SE.24-Y-C-I GOVERNADOR VALADARES SE.24-Y-A-IV ITABIRINHA DE MANTENA SE.24-Y-A-V CONSELHEIRO PENA SE.24-Y-C-II Base planimétrica gerada a partir da digitalização da folha SE.23-Y-A-IV, Governador Valadares, escala 1:100.000, 1980, da FIBGE. Atualização efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes técnicas da CPRM. Editoração cartográfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a supervisão geral do Gerente de Relações Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, geólogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenação da geógrafa Rosângela G. Bastos de Souza. Digitalização: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV. Editoração e arte-final: ANDINA - Serviços de Informática e Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Revisão da arte-final: geólogo Wilson Luís Féboli e Elizabeth de Almeida Cadête Costa. Autor: Geólogo Projeto integrante do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB, que é executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de suas Unidades Regionais sob a coordenação do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo geólogo Sabino Orlando C. Loguércio. Este Projeto foi executado na Superintendência Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convênio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenação regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, geólogo Claiton Piva Pinto e a coordenação nacional do geólogo Inácio de Medeiros Delgado, da Divisão de Geologia Básica- DIGEOB. Representantes no Projeto: SEME - José F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva Pinto WILSON LUÍS FÉBOLI Supervisor: Geólogo João Bosco Viana Drumond. FOLHA SE.23-Y-A-IV - GOVERNADOR VALADARES MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE MINAS E ENERGIA COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASIL CARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I ARTICULAÇÃO DA FOLHA ARTICULAÇÃO DA FOLHA CARTA GEOLÓGICA Folha SE.23-Y-A-IV - GOVERNADOR VALADARES Escala 1:100.000 - CPRM - 1996 ESCALA 1: 100.000 A CPRM agradece a gentileza de comunicação de falhas ou omissões verificadas nesta Folha. PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATOR DATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina DATUM HORIZONTAL:SAD-69 Origem da quilometragem UTM: “Equador e Meridiano 39º W.Gr.”, acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente. LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO ESTADO 42º 48º 16º 20º RJ SP MS BA ES GO DF LOCALIZAÇÃO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAÇÃO À FAIXA ARAÇUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTÔNICOS 46º 44º 42º 40º 20º 18º 16º 14º 12º 10º Coberturas fanerozóicas Coberturas proterozóicas Grupo Bambuí Granitóides brasilianos Metassedimentos de médio e alto grau, brasilianos Áreas transamazônicas com rejuvenescimento brasiliano Áreas cratônicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano BELO HORIZONTE VITÓRIA SALVADOR F A I X A C R Á T O N D O S Ã O F R A N C I S C O ARAÇUAÍ Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995). et al et al A B C A B C - - Núcleo Antigo de Guanhães Faixa Móvel Domínio Ocidental Faixa Móvel Domínio Oriental - LOCALIZAÇÃO DA FOLHA EM RELAÇÃO AOS DOMÍNIOS TECTÔNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I 0 4 2 6km 2 Reimpressão 2000 PROJETO LESTE SINOPSE GEOLÓGICA INTRODUÇÃO O Projeto Leste ocupa a região entre os paralelos 16º S e 20º S, desde a Serra do Espinhaço à divisa com os estados do Espí- rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Móvel neoproterozóica Araçuaí. Na área do Projeto, o cinturão foi dividido, com base em critérios petrológicos, estruturais e metamórficos, nos domínios: Núcleo Antigo Retrabalhado de Guanhães e Faixa Móvel Ocidental e Oriental. Naquele núcleo afloram rochas do Paleoproterozóico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitóides e seqüências vulcano- sedimentares (anfibolito, formação ferrífera, quartzito e xisto). Nos domínios Oriental e Ocidental da Faixa Móvel, estão representadas rochas ortognáissicas paleoproterozóicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozóicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pré- a tarditectônicos, brasilianos. Granitos pós-tectônicos ocorrem nesses domínios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depósitos secundários. CONVENÇÕES GEOLÓGICAS Contato aproximado Falha contracional (empurrão/reversa) aproximada Fratura Falha ou zona de cisalhamento aproximada Zona de cisalhamento Lineamentos estruturais: traços de superfícies “S” Acamadamento com mergulho medido Foliação com mergulho medido Foliação vertical Foliação milonítica com mergulho medido Foliação milonítica vertical Drenagem Área urbana Estrada pavimentada Estrada sem pavimentação CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS 45 65 45 Contato definido 30 30 45 Lineação mineral com caimento medido Lineação de estiramento com caimento medido Lineação B com caimento medido a - areia para construção; ab - albita; ac - argila para cerâmica; ama - água marinha; be - berilo; br - brita; cb - columbita; fd - feldspato; ma - mármore; mu - muscovita; pc - pedra para construção; pg - pegmatito; pl -pedra de talhe ou paralelepípedo; qz - quartzo; qzr - quartzo róseo; tu - turmalina. OCORRÊNCIA MINERAL/SUBSTÂNCIA: gr - granito; sb - saibro; Afloramento descrito Ocorrência mineral Lavra rudimentar/garimpo ativo Lavra rudimentar/garimpo paralisado Mina em atividade Mina paralisada OCORRÊNCIA PONTUAL: gr - granito pg - pegmatito af - anfibolito enb - enderbito ma - mármore Estrada de ferro Aeroporto Morro

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Page 1: Governador Valadares

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Córr. dos PintosRib. Santa Helena Córr. São Paulo Córr. São Paulo Pequeno Córr. Sapucaia

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Nova Brasília

Alto de SantaHelena

São Sebastiãodo Barroso

Bom Jesusdo Prata

São Geraldo deTumiritinga

Santa Cruz

São José doTapinuã

42º 00'

19º 00'

19º 00' 41º 30'

41º 30' 18º 30'

42º 00' W. GREENWICH18º 30'

UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICASCENOZÓICO

AluviãoTerraço Aluvial

PALEOZÓICO

GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS

Granito Ibituruna:Granodiorito Palmital:

NEOPROTEROZÓICO

GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS

Granito Baixa do Bugre:

SUÍTE INTRUSIVA GALILÉIA

Tonalito Galiléia

Tonalito São Vitor

GRANITOS PRÉ- A SIN- TECTÔNICOS

Tonalito Derribadinha

GRUPO RIO DOCEFormação Tumiritinga

Formação São Tomé - Unidade 3:

ARQUEANO/PALEOPROTEROZÓICO

COMPLEXO MANTIQUEIRA

INTRUSIVAS DE POSICIONAMENTO DUVIDOSO

: predomina areia fina a grossa com algum cascalho subordinado.: composto de níveis de areia grossa até fina com níveis lenticulares de seixos

arrendondados. Níveis delgados de argila e silte.

Hornblenda granito fino a médio, cinza, localmente porfirítico. Biotita-muscovita granito leucocrático de granulação grossa, localmente

porfirítico.

(hornblenda)-biotita granito cinza, fino a grosso, localmente porfiroblástico, foliado a discretamente gnaissificado, com xenólito de biotita-anfibólio xisto.

: hornblenda-biotita tonalito com allanita, isotrópico a gnaissóide, caracteristicamente com abundância de autólitos máficos.

: hornblenda-biotita tonalito com allanita, isotrópico a gnaissóide. Abundantes enclaves de xistos aluminosos e de rocha calcissilicática.

: hornblenda-biotita granitóide cinza de composição monzogranítica/ granodiorítica, milonítico; muito subordinadamente, enderbito e opdalito.

: (granada)-(cordierita)-(sillimanita)-biotita xisto e gnaisse, lentes de rocha calcissilicática e bancos de mármore branco azulado. Abundantes veios pegmatóides com turmalina preta.

quartzo-mica xisto cinza a pardo contendo, localmente, muita granada e estaurolita. Abundantes veios pegmatíticos produtores de gemas.

Hornblenda-biotita gnaisse cinza bandado e migmatítico, localmente muito feldspático. Lentes de rocha calcissilicática e boudins de anfibolito. Intercalações de mica xisto e de quartzito grosso protomilonítico a milonítico (qt).

gr - Biotita granito cinza, fino a médio, localmente porfirítico, em diques aproximadamente concordantes.af - Diques de anfibolito cinza escuro a esverdeado, fino, discordantes, cortados por veios pegmatoides.

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GRANITOS TARDI- A PÓS-TECTÔNICOS

FORMAÇÕES SUPERFICIAIS

FAIXA MÓVEL

DOMÍNIO OCIDENTAL

GRANITOS SIN- A TARDITECTÔNICOS

GRANITOS PRÉ- A SIN- TECTÔNICOS

GRUPO RIO DOCE

SUITE INTRUSIVA GALILÉIA

COMPLEXO MANTIQUEIRA

Tonalito Galiléia Tonalito SãoVitor

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Granito Baixado Bugre

Formação Tumiritinga Formação São Tomé

Ng Nsv

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APm

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ESTRATIGRAFIA

GEOLOGIA ESTRUTURAL

RECURSOS MINERAIS

BIBLIOGRAFIA

Complexo Mantiqueira :

Formação Tumiritinga:

Formação São Tomé :

Tonalito Derribadinha :

Granito Baixa do Bugre:

Tonalito Galiléia

Tonalito São Vítor:

Granodiorito Palmital:

Granito Ibituruna:

Terraços Aluvionares:

Aluvião:

Domínio Ocidental:

Domínio Oriental:

Domínio Galiléia:

Precambrian Research, 77:1-15. 1996.

Distribui-se em uma faixa de direção NS, cortada nessa direção pela BR-116, adentrando as folhas vizinhas. Suas melhores exposições estão localizadas nas diversas pedreiras, onde estas rochas são explotadas comercialmente para brita, e nos cortes de estrada ao longo da BR-116 e BR-259/381. As relações de contato com os xistos e gnaisses da Formação Tumiritinga e com os gnaisses e enderbitos que compõem o Tonalito Derribadinha são por falha de empurrão. Com o Tonalito São Vítor o contato é brusco e mascarado pela injeção de abundantes veios pegmatóides. É brusco também com os Granitos Baixa do Bugre e Ibituruna. Constitui-se de gnaisses migmatíticos geralmente bandados, com bandas máficas cinza a esverdeadas e bandas félsicas esbranquiçadas, de espessuras centimétricas a decimétricas e granulação média a grossa. Observam-se intercalações concordantes de anfibolito, geralmente boudinados e rompidos, e de corpos lenticulares de rocha calcissilicática verde a verde-claro, de granulação média a grossa, geralmente epidotizada. Principalmente a oeste da BR-116, ocorrem corpos de mica xisto associado a quartzito (qt) feldspático grosso, sacaroidal, milonítico, localmente com prováveis estruturas sedimentares (estratificações cruzada e gradacional) e intercalações de lentes argilosas. Microscopicamente são biotita-hornblenda gnaisses com allanita e granada ocasional; têm composição tonalítica a granítica, textura granolepidoblástica e estrutura protomilonítica a milonítica, com abundantes de quartzo. Localmente observam-se texturas ígneas preservadas. Estas rochas foram metamorfisadas na fácies anfibolito a granulito e apresentam-se fortemente tectonizadas. Datação Rb/Sr em rocha total, realizadas em tres amostras coletadas em pedreira na BR-116, a sul de Mathias Lobato, resultou em uma isócrona Rb/Sr de 560 15Ma. (Ri=0,7113).

Ocupa a área central da folha, estendendo-se além de seus limites N e S. As melhores exposições das litologias desta unidade estão em cortes ao longo da EFVM e de pequeno trecho da BR-259/381, nas imediações do rio Suaçuí Grande. Bons afloramentos ocorrem isoladamente por toda a unidade. O contato com o Tonalito São Vítor é marcado por intenso aporte de mobilizados quartzo-feldspáticos que vão diminuindo quando se afasta do tonalito; com o Tonalito Galiléia é brusco. Nessa formação predominam biotita xistos e gnaisses, localmente com granada e muscovita, cinza escuro a prateados, com intercalações de biotita-quartzo xisto cinza-claro de granulação muito fina. Em alguns locais nota-se expressivo bandamento, com níveis mais quartzosos e níveis mais micáceos, com nítida estrutura turbidítica. Estão intensamente dobrados e contêm abundantes veios quartzo-feldspáticos concordantes, boudinados e rompidos. Ao microscópio foram caracterizados como xistos e gnaisses aluminosos (contendo sillimanita, cordierita e granada), com texturas lepidogranoblástica a granolepidoblástica fina. A associação mineral KF+sill+gra, verificada em parte das lâminas, indica temperatura mínima de formação de 650 C e pressão ao redor de 3 Kbar, em se considerando um protólito pelítico, caracterizando metamorfismo da fácies anfibolito alto. Rocha calcissilicática ocorre desde lentes centimétricas até bancos com espessura superior a 5 metros. Em uma faixa que bordeja a margem leste do rio Suaçuí Grande e outra a sudoeste de Alto de Santa Helena, observam-se intercalações de bancos centimétricos a métricos, geralmente lenticulares, de mármore esbranquiçado a azulado. A oeste da ponte sobre o rio Suaçuí Grande, na BR-259/381, afloram vários corpos estratóides de granito fino cinza-claro, com espessuras de 10 centímetros até 2 metros. Veios pegmatíticos discordantes atingem até 20 metros de espessura. Alguns sofreram processo de desmonte na procura de pedras coradas, mostrando-se estéreis e sendo utilizados, atualmente, no encascalhamento das estradas.

Abrange pequenas e estreitas faixas ao longo do limite oriental da folha, pouco mais expressivas apenas na região de Galiléia. As melhores exposições estão ao longo da estrada para a fazenda Laranjeiras (de Antônio Jackson) e ao longo do córrego São Tomé, onde estão os afloramentos que deram nome à formação. Os contatos com as rochas do Tonalito Galiléia, Tonalito São Vítor e do Granodiorito Palmital são bruscos, geralmente verticalizados e mascarados por veios pegmatóides concordantes na zona de contato. A Formação São Tomé é a encaixante dos pegmatitos mais importantes da região. Nesta folha foi individualizada apenas a unidade mais pelítica, com areia fina e sem quartzito (Unidade 3). Constitui-se de quartzo-muscovita-biotita xisto fino cinza a pardo, com granada e estaurolita, geralmente bandado, raramente gnaissóide, com níveis mais quartzosos e níveis mais micáceos sugerindo seqüência turbidítica. Nos planos de foliação são comuns cristais aciculares milimétricos de turmalina verde. Estaurolita ocorre em cristais prismáticos de até 6cm de comprimento, que deformam a foliação. Também ocorrem lentes de rocha calcissilicática cinza esverdeada, sempre concordantes. As rochas xistosas desta formação são similares às da Formação Tumiritinga, em grau metamórfico mais baixo.

Ocorre como um corpo alongado na região de São Geraldo de Tumiritinga, a SE de Governador Valadares. Boas exposições podem ser vistas na Pedreira Rolim (BR-116) e na Pedreira do Maxixeiro (BR-259/381), além de um pequeno trecho da EFVM nas proximidades de Derribadinha e nos arredores de São Geraldo de Tumiritinga. O contato com as rochas do Complexo Mantiqueira é

. Com o Tonalito São Vítor, o contato é brusco, mas de difícil visualização. A norte este tonalito está cavalgado pelos xistos da Fm. Tumiritinga. O Tonalito Derribadinha tem composição granítica a tonalítica a ortoclásio-hornblenda-biotita; é cinza-claro, de granulação grossa, protomilonítico a milonítico, geralmente com restos de gnaisse migmatítico, lentes de calcissilicática e faixas esfarrapadas de anfibolito. Pode apresentar caráter peraluminoso (contaminação), com presença de sillimanita + granada. Em muitos locais transiciona para rocha enderbítica. A passagem de um tipo para o outro é observada no campo apenas pela mudança de cor. Em estudo microscópico predominou biotita granito/granodiorito, com hornblenda e allanita acessórios, textura granolepidoblástica a granonematoblástica, às vezes obliterada por processos de cominuição e recristalização dinâmica, estrutura protomilonítica a milonítica, sendo constante a presença de "ribbons" de quartzo. As porções verde-escuras foram classificadas microscopicamente como enderbito, opdalito e hiperstênio diorito, com textura nematoblástica a hipidiomórfica.

Aflora como um pequeno corpo de forma arredondada no canto noroeste da folha. O contato com os gnaisses do Complexo Mantiqueira não foi observado. Trata-se de granitóide foliado a discretamente gnaissificado, cinza a esverdeado, de granulação fina a grossa, constituído de quartzo, feldspato, biotita, com anfibólio subordinado. Mostra feldspatos dispersos, que atingem até 3 centímetros de comprimento. Foi observado um enclave de biotita-anfibólio gnaisse xistoso cinza-escuro.

: Ocorre na porção SE da folha, envolvendo a cidade de Galiléia e o distrito de Sapucaia do Norte, estendendo-se para E e S. As exposições mais significativas podem ser vistas ao longo da BR-259, entre Santa Cruz e Galiléia. O contato com o Tonalito São Vítor parece transicional e suas rochas têm similaridades petrográficas. Nas proximidades do contato foi observada, localmente, uma rocha granítica esbranquiçada com cristais de feldspato de até 5 centímetros de comprimento. Com os xistos da Fm. Tumiritinga o contato é brusco, bem como com os xistos da Fm. São Tomé. Compreende hornblenda-biotita gnaisse tonalítico de cor cinza claro, granulação média a grossa e foliação pouco perceptível, localmente com esfoliação esferoidal. Tem como característica abundância de autólitos máficos de composição diorítica, em forma elíptica a estirada, sempre alinhados segundo a foliação da rocha, podendo conter granada e megacristais de feldspato. Os autólitos são mais abundantes na periferia do maciço. Em lâmina observam-se rochas de composição tonalítica a granítica e granodiorítica, com quartzo, plagioclásio, microclina e ortoclásio, biotita, hornblenda, titanita e granada. Allanita é comum. Os autólitos têm composição diorítica, textura lepidonematoblástica fina a média e eventuais cristais de plagioclásio tabulares e zonados.

Aflora de forma ameboidal na porção E da folha, em diversos corpos de dimensões variadas. Boas exposições podem ser vistas ao longo da BR-259/381 entre o rio Suaçuí Grande e São Vítor, e BR-381 entre São Vítor e Central de Santa Helena, além de diversos outros locais isolados, como na cabeceira do ribeirão Santa Helena. O contato com as outras unidades está sempre mascarado por grande quantidade de veios pegmatóides, exceto com o Tonalito Derribadinha e rochas do Complexo Mantiqueira, onde é brusco. Com os xistos da Fm. Tumiritinga parece ser ora brusco ora transicional. É transicional com o Tonalito Galiléia. São gnaisses granitóides constituídos de granada, hornblenda e biotita, de cor cinza a cinza claro e granulação média a grossa. São pouco a bem orientados, ocasionalmente isotrópicos. Raramente são protomiloníticos a miloníticos. Petrograficamente apresentam composição tonalítica a granodiorítica e têm textura granular hipidiomórfica a granonematoblástica. Localmente verifica-se a presença de cristais ripiformes e por vezes antipertíticos de plagioclásio. Allanita ocorre em cristais dispersos ou associados à biotita ou hornblenda. Observam-se abundantes xenólitos de xistos e gnaisses aluminosos, similares aos da Formação Tumiritinga, que ocorrem em faixas onduladas e de contatos nítidos a difusos, "fantasmas" biotíticos, geralmente acompanhados ou envolvidos por veios pegmatóides. Também são observadas lentes de rocha calcissilicática milimétricamente bandada. Datação Rb-Sr em rocha total, realizada pelo Projeto Radambrasil (1987) em 2 amostras coletadas na BR-259/381, próximo à entrada da fazenda Barro Azul, resultou em uma isócrona Rb/Sr de 650 Ma. (Ri=0,712).

Ocorre como um corpo pequeno no canto SE da folha. As únicas exposições estão ao longo do córrego São Tomé, a leste de Galiléia. O contato com os xistos da Formação São Tomé é brusco. Os abundantes pegmatitos produtores de gemas e mica, encaixados na Formação São Tomé, no extremo SE da folha, podem estar associados à intrusão deste granodiorito. É uma rocha homogênea, de cor esbranquiçada, isotrópica a pouco foliada, de composição granodiorítica, textura granular hipidiomórfica média a grossa, localmente porfirítica, composta de quartzo, feldspato, pouca muscovita e biotita, e rara granada. Localmente observa-se um alinhamento muito discreto das palhetas de micas.

Ocorre como um corpo arredondado em Governador Valadares, conformando o Pico do Ibituruna, e alongado na serra do Paiol, a leste de Frei Inocêncio. Boas exposições podem ser vistas na estrada de acesso ao pico pelo lado norte. No topo também podem ser observados ótimos afloramentos. Na serra do Paiol os bons afloramentos estão no topo, onde só se chega à pé. O contato com as rochas encaixantes é brusco. É um (hornblenda)-biotita granito a sienogranito cinza-claro a róseo, fino a médio, de textura granoblástica, com fluorita e allanita. Pirita geralmente ocorre disseminada. Em alguns locais observa-se discreta orientação dos máficos, que podem chegar a se exibir como estreitas zonas biotíticas fortemente orientadas. Na encosta do Pico do Ibituruna, em direção ao topo e logo após a torre de rádio da EMBRATEL, ocorre dique de granito fino, cinza-claro, com pequenos xenólitos biotíticos. Diques de granito, como observados na BR-259/381 a norte de Derribadinha e na BR-259, na subida da serra a SW de Central de Santa Helena, mostram a mesma composição e uma estruturação semelhante à do Granito Ibituruna.

Apresentam significativa distribuição, ocorrendo em praticamente todas as drenagens. A melhor exposição pode ser observada na estrada Governador Valadares - Tumiritinga, em afluente do córrego do Prata cortado pela estrada, a cerca de 1,5 km a oeste da ponte sobre o rio Batatas. Ao longo do rio Suaçuí Grande também são vistas boas exposições, mas em locais de acesso mais difícil. Estes depósitos têm até 5 metros de espessura, são constituídos principalmente de areia fina até grossa, com palhetas dispersas de muscovita e intercalações de finos níveis de seixos arredondados, de silte e de argila. Os níveis de seixos geralmente mostram morfologia lenticular. Localmente observa-se uma sucessão de níveis argilosos cinza, níveis arenosos e níveis de grânulos, estes quase sempre no topo do ciclo que, em alguns intervalos, está invertido. Pode-se verificar a presença de estratificação cruzada acanalada em alguns locais.

Têm ocorrência muito localizada, restringindo-se aos rios de maior expressão, como Doce e Suaçuí Grande. Boas exposições podem ser vistas no leito do ribeirão Santa Helena, da ponte da BR-259/381, próximo a São Vítor, e ao longo do rio Doce. Em drenagens de menor porte, podem ser observados pequenos depósitos no fundo das calhas, na época de seca. Compõem-se de areia fina até grossa, com seixos pequenos a grandes, arredondados a angulosos. Provém do retrabalhamento dos terraços mais antigos, que estão sendo erodidos devido a processo de rejuvenescimento/mudança de nível de base da bacia do rio Doce e do intemperismo físico sobre as rochas regionais.

A área em estudo situa-se no Cinturão Araçuaí, que bordeja o Craton São Francisco a leste. As estruturas planares mais expressivas são os empurrões de mergulho fraco para leste e vergência para oeste, que colocam escamas do embasamento cristalino (Complexo Mantiqueira) em alternância com unidades metassedimentares altamente deformadas (formações Tumiritinga e São Tomé), que funcionaram como zonas de descolamento durante a deformação. Segundo Cunningham et al. (1996) estes cavalgamentos são de idade brasiliana (650-450Ma.), pois afetaram o Tonalito Galiléia, deixando preservadas estruturas mais antigas de provável idade transamazônica. A deformação que afetou as rochas da região, principalmente os empurrões de E para W, dispôs lado a lado escamas de embasamento rígido e unidades metassedimentares que, para efeito descritivo foram separadas em domínio ocidental e oriental, respectivamente. A Suíte Galiléia é tratada a parte.

Corresponde ao Complexo Mantiqueira, sendo caracterizado por um bandamento gnaissico bastante homogêneo, com foliações médias em torno de N03E/15SE. As lineações de estiramento mineral, com atitudes principais em torno de S70E/14, e uma segunda concentração de valores em torno de N80E/19, atestam os empurrões verificados na área. Os dobramentos maiores são observados apenas localmente, como suaves ondulações do bandamento, com eixo médio em torno de N03W/15. Dobras isoclinais de escala centimétrica e restos de dobras intrafoliais rompidas são vistas principalmente nas paredes das pedreiras, indicando uma deformação anterior ao bandamento. Parece ter havido uma migmatização antes da transposição, com injeções graníticas sin a tardi-tectônicas. Zonas de cisalhamento dúctil são comuns e distribuem-se por toda a unidade. Falhamentos e fraturamentos de grande escala só localmente são observados em afloramentos, sendo bastante conspícuos em imagens de satélite.

Está cavalgado sobre o domínio ocidental e compreende as seqüências metassedimentares intensamente dobradas e fortemente cisalhadas da Formação Tumiritinga, que teve boa parte de sua área de ocorrência afetada pelo Tonalito São Vítor, e Formação São Tomé, sua correlata. Indicadores cinemáticos, tais como caudas assimétricas de feldspato e granada e assimétricos em veios quartzo-feldspáticos, além de estruturas tipo S/C, apontam empurrões com vergência para oeste. A foliação é concordante com o restante da área, tendo atitude média de N05W/22NE. As lineações de estiramento mineral são aproximadamente paralelas ao mergulho da foliação, tendo atitude média de S87E/27. O dobramento nestes xistos é bastante intenso, com dobras fechadas de eixo normalmente paralelo às lineações de estiramento (N84E/31) e dobras abertas marcadas por suaves ondulações da foliação, de eixos aproximadamente norte-sul.

Compreende a Suíte Galiléia, que apresenta rochas pouco deformadas a isotrópicas. Observa-se apenas uma foliação muito discreta de atitude variável que, localmente, torna-se mais desenvolvida e é acompanhada pelo alinhamento paralelo de autólitos máficos estirados. Veios pegmatóides encontram-se falhados. Localmente, zonas de cisalhamento sub-horizontais afetam as rochas desta unidade, cortando, também, veios de quartzo nela encaixados.

Os principais bens minerais explotados na região de Governador Valadares estão relacionados aos materiais de construção. Esta cidade (250 mil habitantes) é servida por duas pedreiras principais (Pedreiras Cimcop e Rolim), que produzem, conjuntamente, 90.000 m /ano de brita, suprindo cerca de 90% da demanda estimada. As pedreiras de Governador Valadares operam em hornblenda-biotita gnaisse, aparentemente sem restrições à qualidade da brita. Areia de boa qualidade é extraída no leito do rio Doce, principalmente por dragagem. A argila utilizada na região é de várzea, com qualidade adequada para fabricação de tijolos e telhas. A região de Governador Valadares produz tijolos, lajotas e telhas suficientes para seu consumo, com excedente para distribuição para outras localidades. Ao todo foram produzidos (1996) cerca de 25 mil milheiros/ano de tijolos e lajotas em Governador Valadares, 25 mil milheiros em Tumiritinga e 18 mil milheiros em Galiléia, com um excedente de 50% sobre o consumo regional estimado. A produção de telha colonial é de 12 mil milheiros/ano (Cerâmica Ibituruna), com um excedente de 25%, que é vendido fora. Feldspato: a usina de beneficiamento em Governador Valadares (PROMINEX) com capacidade instalada para classificar, processar e moer até 60 mil ton/ano de feldspato para as indústrias de vidro e cerâmica, opera atualmente com cerca da metade desta capacidade, comprando feldspato bruto de garimpeiros da região. Pedras coradas: são extraídas em pegmatitos da região de Galiléia, no local denominado Lavra do Batista. Já produziu água-marinha, columbita e turmalina, mas atualmente só está extraindo minerais para coleção.

BRASIL. Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República. Projeto RADAMBRASIL, Folha SE.24 - Rio Doce; geologia. Rio de Janeiro:FIBGE, 1987, p. 1 - 172, il. mapas (Levantamento de Recursos Naturais, 34).

CUNNINGHAM, W. D.; MARSHAK, S.; ALKMIM, F. F. - Structural style of basin inversion at mid-crustal levels: two transsects in the internal zone of the Brasiliano Araçuai Belt, Minas Gerais, Brazil.

ribbons

boudins

A

0

3

por falha de empurrão

QHa

QHt

Nbb

Ng

Nsv

Nd

Nt

Nst3

p

(qt)

(qt)

i

18º30'

19º00'

41º00'

41º00'

41º30'

41º30'

42º00'

42º00'

42º30'

43º00'18º00' 18º00'

18º30'

19º00'

19º30' 19º30'

ATALÉIASE.24-Y-A-II

ITAMBACURISE.24-Y-A-I

SANTA MARIADO SUAÇUÍSE.23-Z-B-III

MARILACSE.23-Z-B-VI

DOM CAVATISE.23-Z-D-III

ITANHOMISE.24-Y-C-I

GOVERNADORVALADARESSE.24-Y-A-IV

ITABIRINHA DE MANTENA

SE.24-Y-A-V

CONSELHEIRO PENA

SE.24-Y-C-II

Base planimétrica gerada a partir da digitalização da folha SE.23-Y-A-IV, Governador Valadares, escala 1:100.000, 1980, da FIBGE. Atualização efetuada com base em dados de campo fornecidos pelas equipes técnicas da CPRM.Editoração cartográfica executada na GERIDE/ CPRM/BH, sob a supervisão geral do Gerente de Relações Institucionais e Desenvolvimento-GERIDE, geólogo Nelson Baptista de O. Resende Costa, com a coordenação da geógrafa Rosângela G. Bastos de Souza.Digitalização: Terezinha I. de Carvalho Pereira/CPRM e SIGeo/UFV.Editoração e arte-final: ANDINA - Serviços de Informática e Elizabeth de Almeida Cadête Costa.Revisão da arte-final: geólogo Wilson Luís Féboli e Elizabeth de Almeida Cadête Costa.

Autor: Geólogo

Projeto integrante do Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil - PLGB, que é executado pela CPRM - Serviço Geológico do Brasil, através de suas Unidades Regionais sob a coordenação do Departamento de Geologia- DEGEO, chefiado pelo geólogo Sabino Orlando C. Loguércio. Este Projeto foi executado na Superintendência Regional de Belo Horizonte- SUREG/BH, em convênio com a Secretaria de Minas e Energia do Governo do Estado de Minas Gerais- SEME e Companhia Mineradora de Minas Gerais- COMIG, sob a coordenação regional do Gerente de Geologia e Recursos Minerais- GEREMI, geólogo Claiton Piva Pinto e a coordenação nacional do geólogo Inácio de Medeiros Delgado, da Divisão de Geologia Básica- DIGEOB.Representantes no Projeto: SEME - José F. Coura COMIG - Marcelo A. Nassif CPRM - Claiton Piva Pinto

WILSON LUÍS FÉBOLISupervisor: Geólogo João Bosco Viana Drumond.

FOLHA SE.23-Y-A-IV - GOVERNADOR VALADARES

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA SECRETARIA DE MINAS E METALURGIA

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAISSECRETARIA DE MINAS E ENERGIA

COMPANHIA MINERADORA DE MINAS GERAIS PROGRAMA LEVANTAMENTOS GEOLÓGICOS BÁSICOS DO BRASILCARTA GEOLÓGICA - ESCALA 1:100.000 - ANEXO I

ARTICULAÇÃO DA FOLHAARTICULAÇÃO DA FOLHA

CARTA GEOLÓGICAFolha SE.23-Y-A-IV - GOVERNADOR VALADARESEscala 1:100.000 - CPRM - 1996

ESCALA 1: 100.000

A CPRM agradece a gentileza de comunicação de falhas ou omissões verificadas nesta Folha.

PROJEÇÃO UNIVERSAL TRANSVERSA DE MERCATORDATUM VERTICAL: Marégrafo de Imbituba - Santa Catarina

DATUM HORIZONTAL:SAD-69Origem da quilometragem UTM: “Equador e Meridiano 39º W.Gr.”, acrescidas as constantes: 10.000km e 500km, respectivamente.

LOCALIZAÇÃO DA FOLHA NO ESTADO

42º48º

16º

20º

RJ

SP

MS

BA

ES

GO

DF

LOCALIZAÇÃO DO PROJETO LESTE-MG - ETAPA I EM RELAÇÃOÀ FAIXA ARAÇUAI E DEMAIS ELEMENTOS GEOTECTÔNICOS

46º 44º 42º 40º

20º

18º

16º

14º

12º

10º

Coberturas fanerozóicas

Coberturas proterozóicas

Grupo Bambuí

Granitóides brasilianos

Metassedimentos de médio e alto grau, brasilianos

Áreas transamazônicas com rejuvenescimento brasiliano

Áreas cratônicas, em parte retrabalhadas no Brasiliano

BELO HORIZONTE VITÓRIA

SALVADOR

FAIX

A

CR

ÁT

ON

D

O

O F

R

AN

CI S C O

AR

UA

Í

Modificado de Almeida . (1978), Schobbenhaus . (1984), Delgado e Pedreira (1995).et al et al

A

B

C

A

B

C

-

-

Núcleo Antigo de Guanhães

Faixa Móvel Domínio Ocidental

Faixa Móvel Domínio Oriental

-

LOCALIZAÇÃO DA FOLHA EM RELAÇÃO AOS DOMÍNIOS TECTÔNICOS DEFINIDOS NO PROJETO LESTE - MG - ETAPA I

0 42 6km2

Reimpressão 2000

PROJETO LESTE

SINOPSE GEOLÓGICA

INTRODUÇÃO

O Projeto Leste ocupa a região entre os paralelos 16º S e 20º S, desde a Serra do Espinhaço à divisa com os estados do Espí-rito Santo e Bahia. Situa-se na Faixa Móvel neoproterozóica Araçuaí. Na área do Projeto, o cinturão foi dividido, com base em critérios petrológicos, estruturais e metamórficos, nos domínios: Núcleo Antigo Retrabalhado de Guanhães e Faixa Móvel Ocidental e Oriental. Naquele núcleo afloram rochas do Paleoproterozóico/Arqueano representadas por ortognaisses, granitóides e seqüências vulcano-sedimentares (anfibolito, formação ferrífera, quartzito e xisto). Nos domínios Oriental e Ocidental da Faixa Móvel, estão representadas rochas ortognáissicas paleoproterozóicas/arqueanas (gnaisses TTG) retrabalhadas, e rochas neoproterozóicas (xistos e gnaisses paraderivados), granitos meta e peraluminosos pré- a tarditectônicos, brasilianos. Granitos pós-tectônicos ocorrem nesses domínios, em corpos alinhados aproximadamente segundo N-S. Nessa primeira etapa do projeto foram mapeadas 12 folhas na escala 1:100.000 e cadastrados 614 jazimentos minerais, dos quais 133 de rochas e minerais industriais e 481 de gemas em pegmatitos ou em depósitos secundários.

CONVENÇÕES GEOLÓGICAS

Contato aproximado

Falha contracional (empurrão/reversa) aproximada

Fratura

Falha ou zona de cisalhamento aproximada

Zona de cisalhamento

Lineamentos estruturais: traços de superfícies “S”

Acamadamento com mergulho medido

Foliação com mergulho medido

Foliação vertical

Foliação milonítica com mergulho medido

Foliação milonítica vertical

Drenagem Área urbana Estrada pavimentadaEstrada sem pavimentação

CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS

45

65

45

Contato definido

30

30

45

Lineação mineral com caimento medido

Lineação de estiramento com caimento medido

Lineação B com caimento medido

a - areia para construção; ab - albita; ac - argila para cerâmica; ama - água marinha; be - berilo; br - brita; cb - columbita; fd - feldspato; ma - mármore; mu - muscovita; pc - pedra para construção; pg - pegmatito; pl -pedra de talhe ou paralelepípedo; qz - quartzo; qzr - quartzo róseo; tu - turmalina.

OCORRÊNCIA MINERAL/SUBSTÂNCIA:

gr - granito;

sb - saibro;

Afloramento descrito

Ocorrência mineral

Lavra rudimentar/garimpo ativo

Lavra rudimentar/garimpo paralisado

Mina em atividade

Mina paralisada

OCORRÊNCIA PONTUAL:gr - granito pg - pegmatito af - anfibolitoenb - enderbito ma - mármore

Estrada de ferroAeroporto Morro