golfe - hipismo - nÁutica - luxo 2016|71€¦ · balhava. e, 2008, meu marido foi trans-ferido...
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2016|71G O L F E - H I P I S M O - N Á U T I C A - L U X O
Mapa de Navegação
Diretor ExecutivoFábio Trisotto
EdiçãoManoela Hoffmann
Departamento ComercialCesar [email protected]
ColaboradoresGisélle AraújoGrayce Rodrigues
FotografiaFabrizio Motta
DiagramaçãoED | Creative Studio
ImpressãoTipotil Gráfica e Editora Distribuição JDC Distribuidora
ContatoFábio Trisotto55 (47) 9932 [email protected]
A Revista Golfe & Lazer é uma publicação bimestral da Novocom com distribui-ção gratuita.
Todos os direitos reservados. É proibida sua reprodução total ou parcial. A produção da revista não se respon-sabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publi-citárias que estão incluídas nesta edição. Siga-nos:
O circuito da Federaçao de Golfe do Paraná
Approach12
facebook.com/golfe.lazertwitter.com/GolfeLazertwitter.com/GolfeLazer
Regatas e outros eventos do Joinville Iate Clube
Joinville Iate Clube53
O luxo nos detalhes o desejo pelo novo BMW X1
Velocímetro06
A beleza que vem de dentro
Arquitetura36
Tacada de Sucesso
Conheça Cyrela, que está a meio século no mercado, pelas palavras de Silvia Fernandes
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Os eventos da federação Paranaense de Hipismo
Hispismo26
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Velocímetro
Da RedaçãoImagens Divulgação
Design
Novo BMW X1
O BMW X1 abre novos caminhos, indo além das soluções rotinei-ras. Desde o primeiro olhar fica claro que este é um modelo X
de alma e coração: os para-choques com-pactos e a longa distância entre eixos tí-picos de um SAV (Sports Activity Vehicle) definem o exterior. No interior, mantém--se a filosofia BMW X. Com materiais de elevada qualidade e um intuitivo conceito de utilização, o novo BMW X1 recebe os seus passageiros em bancos com posição elevada. O interior, além de convidativo, é extremamente versátil. Ao mesmo tempo, o motor equipado com tecnologias BMW EfficientDynamics aumentam o Prazer de Dirigir a cada viagem.
Excelente desempenho em qualquer traje-to: o BMW X1 combina as características de um SAV com a dinâmica e a esportivi-dade do estilo de vida urbano. O BMW X1 possui a característica ima-gem de um SAV na sua forma mais ver-sátil e dinâmica. Na cidade ou na estrada, a vigorosa silhueta impressiona com sua longa distância entre eixos e pára-choque compacto. Uma combinação perfeita de presença esportiva e dimensões compac-tas, sem comprometer a flexibilidade ou a generosa oferta de espaço nas duas filas de bancos. O uso de materiais de elevada qualidade e os destaques integrados com-pletam a imagem do BMW X1.
Companhia ideal para novos caminhos.
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O companheiro ideal para ir em direção ao desconhecido: o interior do novo BMW X1 recebe os seus passageiros em bancos de posição elevada que oferecem a melhor visibilidade, cercados de materiais de alta qualidade. Em combinação com a utiliza-ção intuitiva e a generosa oferta de espa-ço, o BMW X1 é o parceiro ideal para os seus planos.
Conforto e Funcionalidade
A posição elevada dos bancos do novo BMW X1 oferece vários benefícios. O mais óbvio é que condutor e passagei-ros desfrutam de uma extraordinária vista panorâmica, proporcionando um aumento considerável da segurança no
trânsito. Além disso, entrar e sair do ve-ículo é mais confortável para todos os passageiros. Em combinação com as su-perfícies vidradas e o teto panorâmico, a posição elevada cria uma generosa sen-sação de espaço.
Posição elevada do banco do condutor
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Velocímetro
O novo BMW X1 impressiona por suas com-pactas dimensões exteriores que ocultam muito mais do que aparentam. A visibili-dade extremamente clara, fruto da posição elevada dos bancos e da grande superfície vidrada ao redor do veículo, contribui para a generosa sensação de espaço. Essa im-pressão não é apenas subjetiva: os 56 cm de liberdade para as pernas na traseira garantem espaço suficiente, mesmo para passageiros de maior estatura. Além disso, o porta-malas tem capacidade para 505 li-tros, que chegam a impressionantes 1.550 litros com os bancos rebatidos.
Motores BMW TwinPower Turbo no BMW X1.Os inovadores motores BMW TwinPower Turbo que equipam o BMW X1 combinam potência e eficiência, prometendo nada menos que o absoluto Prazer de Dirigir.
A mais recente geração de motores a ga-solina BMW TwinPower Turbo oferece um débito de potência ágil e uma resposta sur-preendente, mesmo em baixos giros. Esses motores inovadores combinam a última tecnologia de injeção de combustível e o controle totalmente variável das válvulas, incluindo o duplo-VANOS com turbocom-pressão, e representam a base fundamental da estratégia de desenvolvimento do BMW EfficientDynamics. O resultado é uma ca-deia cinemática eficiente, que eleva ainda mais a famosa agilidade da BMW.
Potência- 231 cvTorque - 350 NmAceleração de 0 a 100 km/h - 6,5 sCapacidade do porta-malas - 505 l
Sensação de Espaço A performance ideal para ir além.
Motores a gasolina bmw twin-power turbo
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Cyrela: meio século construindo sonhos
Conversamos com a executiva Silvia Fernandes que fala sobre inova-ção em construção e qualidade de vida em umas das incorporadoras
mais sólidas do mercado nacional
Conte um pouco da sua trajetória na profissional.Sou paulista e iniciei minha trajetória pro-fissional cedo, aos 13 anos. Sou formada em Arquitetura pela UNIP – Universidade Paulista e atuo o mercado imobiliário há 20 anos. Comecei minha carreira em São Paulo e estou há oito anos em Curitiba. Como começou sua relação com Cyre-la?Minha relação com a Cyrela é antiga. Pri-meiro, tive contato com a construtora através de projetos realizados em parceria com outras incorporadoras em que tra-balhava. E, 2008, meu marido foi trans-ferido para Curitiba e eu o acompanhei na mudança. Na ocasião, a Cyrela estava chegando em Curitiba através da parceria com a Doria, uma construtora local. Co-mecei então a trabalhar na Doria, atuan-do em projetos em parceria com a Cyrela. Em 2009, a construtora montou sua estru-tura própria na cidade e fui chamada para me juntar à equipe.Qual é o principal diferencial da Cyrela em relação ao mercado que atua?A Cyrela é uma empresa sólida, que está há mais de 50 anos no mercado. E, mais do que empreendimentos, a Cyrela entre-ga inovação e qualidade, além de trans-
Tacada de Sucesso
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formar imóveis em projetos de vida. O cuidado com cada detalhe é um de nossos prin-cipais diferenciais. O que você considera es-sencial para o sucesso de um negócio?A busca constante pela inova-ção e qualidade. Precisamos sempre ter o foco na satisfa-ção de nossos clientes, pois são eles que mantêm uma corporação viva. Sem eles, a empresa não existe. Qual a principal visão de fu-turo da Cyrela?Continuar desenvolvendo produtos diferenciados, bus-cando sempre atender as ne-cessidades dos clientes, re-alizando o sonho de muitas famílias e contribuindo para o desenvolvimento das gran-des cidades. Alguma dica para quem pretende investir em imó-veis?Para quem pretende investir em imóveis, a hora é agora! Em função grande crise eco-nômica que nosso país vem atravessando, o mercado imobiliário foi um dos mais afetados. Por isso, as constru-toras e incorporadoras passa-ram a fazer concessões que
outros momentos não exis-tiam, com descontos surreais, por exemplo. Já chegamos ao ponto mais baixo desta cur-va e, assim como o mercado de investimentos na Bolsa de Valores, devemos adquirir na fase de “baixa” - e o mo-mento é agora. O mercado voltou a reagir, desta forma a valorização vai acontecer e os preços consequentemen-te voltam a subir - não mais como tivemos no passado, entre 2008 e 2013, mas vol-tará sua valorização em uma escala controlada.
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Golfe e Cultura no 15º Aberto da Federação
Esporte e arte se misturaram, mais uma vez, durante a disputa do Aberto daFederação Paranaense e Catarinen-
se de Golfe. Os campos, sempre belos ce-nários - mas que costumam inspirar ape-nas os golfistas - ganharam o olhar dos pintores e foram parar nas telas. Com es-tilos diferentes, em tinta a óleo, artistas da Pigmento Academia de Arte transfor-maram imagens em troféus.A música também fez parte desta vez. Du-rante os três dias de competição, um pia-nista, levado pela Yamaha Musical do Brasil, embalou os intervalos dos cerca de 130 par-
ticipantes que foram ao Clube Curitibano. A disputa - o mais importante - foi em alto nível. Como a maior parte do tempo o predomínio foi de um clima agradável, os golfistas puderam dar o seu melhor. E quem se deu bem foi o argentino Julian Fedele, único a terminar o jogo com par de campo. Entre as mulheres, a campeã foi a paranaense Ana Beatriz. Os vice-campeões foram Sophia Campos e Matias Lezeano. Diego Veiga e Daniel Celestino, paranaenses, terminaram em-patados em terceiro lugar. O torneio valeu pontos para os rankings mundial, nacional e estadual.
Approach
Na categoria M1 os três primeiros lugares foram ocupados pelos paranaenses Joci-mário Souza que somou 214 net, Diego Veiga com 215 net e Lucas Pacheco com 218 net.O golfista Walter Paixão somou 138 net, contra 139 do vice-campeão Lauro Furu-ta para vencer a categoria M2. O terceiro colocado foi Yoshihiro Miyamura com 140 net. Já na terceira categoria, a primeira colocação ficou com Rodrigo Navarrete com 140 net, o segundo colocado, Jairo A. da Rocha, e o terceiro Willian Maeayashi, também finalizaram com 140 net.Na stableford masculino, Antônio Antunes venceu com 75 pontos, o vice-campeão foi Walter Souza com 72 pontos, seguido por Flávio Vicente com 70 pontos.No feminino, a campeã Ana Beatriz somou 236 tacadas Gross, contra 247 da vice--campeã Sophia Campos.Zenilda Souza venceu a primeira catego-ria com 220 net, seguida por Roselaine Catarino com 228 net e Maria Julia Ribei-ro com 233 net.
Na segunda categoria, a golfista Tica Hara foi a campeã com 143 net, a vice-campeã foi Lucia Sumikawa com 150 net e a ter-ceira colocada foi Odiracy Bortolotte com 158 net.Na Stableford feminina a campeã foi Paula Nishiyama com 80 pontos, a segunda co-locada foi Luiza Rudy com 76 pontos, e a terceira, Sofia Rudy com 73 pontos.
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Approach
Circuito Sênior
ROs homens seguem a disputa acirrada entre os federados. A 5ª Etapa do Circuito Sênior da FPCG, disputada no primeiro final de se-
mana de outubro, em Ponta Grossa, teve Rafael Bernardi como campeão Scratch, finalizando com 74 gross.No pré-sênior ouro, o primeiro colocado foi Tibirissa Messias com 66 net. Já no pré-sênior prata, o golfista Alcione Bub-
niak venceu com 70 net. Marcus Bernar-di ficou em primeiro na categoria sênior ouro, com 65 net, e Mitsuo Fujikawa, com 73 net, venceu no sênior prata. No super sênior ouro, Jodi Yamamoto foi o campeão, com 76 net e Mario Matsuna-ga faturou a categoria super sênior prata, com 70 net.Veja como está a classificação depois das cinco primeiras etapas:
RANKING CIRCUITO SÊNIOR FPCG 2016
OURO
OURO
OURO
PRATA
PRATA
PRATA
PRÉ-SÊNIOR
SÊNIOR
SUPER-SÊNIOR
1º Lucio Minoru Hiratomi - 35 ptos2º Eduardo Leal - 35 ptos
3º Ricardo Correia - 28 ptos
1º Luiz Nascimento - 25 ptos2º Ulisses de Morais - 24.33 ptos3º Daniel Neves - 22 ptos
1º Henrique Okoshi - 26 ptos2º Bruno Kick - 26 ptos3º Nelson Matsuda - 23 ptos
1º Jodi Yamamoto - 35 ptos2º Yasumi Takeda - 23 ptos3º Adriano Bidá - 20 ptos
1º Michel Calixto - 32 ptos2º Adenir Grik - 31.83 ptos3º Alcion Bubniak - 27 ptos
1º Walter Souza - 28 ptos2º Giovani Gionedis - 26 ptos3º Waldemar Torii - 21 ptos
1º Keiti Suguimati - 32 ptos2º Mario Matsunaga - 20 ptos3º Luiz F. Cunha - 20 ptos
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O Best Golf, torneio criado pela Fe-deração Paranaense e Catarinense de Golfe, em 2011, para estimular a participação das mulheres, vem
tendo sucesso nesta temporada. Em média, cerca de 80 golfistas participaram de cada etapa de 2016 até aqui. A terceira delas, disputada no final de se-tembro, no Clube Curitibano, teve como vencedora a equipe do Graciosa Country Club, formada por Roselaine Catarino, Nil-
ma Ribeiro, Arahy Sarrao e Roberta Cômo-do – campeã também na disputa individual, com 80 gross. As vice-campeãs foram do time Confedera-ção Clubes Associados, que reúne jogado-ras do interior, Alice Aoto, Lucia Sumikawa, Priscila Ambrosio e Naiara Costa.As golfistas voltam a se encontrar pelo Cir-cuito Best Golf no dia 24 de novembro, no Las Palmas & Country Club onde será dispu-tada a 4ª etapa.
Competição feminina vem forte em 2016
RANKING DAS EQUIPES CIRCUITO BEST GOLF 2016
1º Graciosa Country Club - 28 ptos2º Clube Curitibano - 20 ptos
3º Clubes Associados - 18 ptosT3º Alphaville Graciosa - 18 ptos
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Approach
Campo Olímpico recebe Aberto do Brasil
Um dos maiores legados dos Jogos Rio 2016, o Campo Olímpico de Golfe, recebeu em setembro a mais tradicional competição profissio-
nal do país, e uma das mais importantes do continente, o Aberto do Brasil. Foram quatro dias de disputas do torneio que faz parte do PGA Tour Latinoamérica e reúne os melhores golfistas da América. Daniel Stapff, Odair Lima, Marcos Silva e Enzo Miyamura representaram o Paraná, mas fo-ram os estrangeiros os grandes vencedores desta 63ª edição. O argentino Jorge Fernan-dez-Valdes ficou com o título (69/69/70/72). Em um dia com muita chuva, o golfista fe-chou sua participação com duas tacadas de vantagem em relação a três competidores que empataram em segundo lugar: o cana-dense Corey Conners, o chileno Guillermo Pereira e o americano Brad Hopfinger. Valdes faturou o prêmio de US$ 31,5 mil des-tinado ao campeão e uma bolsa, totalizando US$ 175 mil. “Fiquei muito contente de con-quistar esse título, ainda mais em um campo tão extraordinário como esse, logo depois dos Jogos Olímpicos”, declarou.
Além da disputa em alto nível, o campo rece-beu também mais de 40 crianças e adolescentes de duas escolas municipais do Rio de Janeiro, que participam do progra-ma Golfe para a Vida, da Confederação Bra-sileira de Golfe. Os estudantes assistiram ao evento e tiveram aulas da modalidade. O Campo Olímpico será a sede nacional do Golfe para a Vida, programa que já levou o ensino do esporte a quase 80 mil crianças no Brasil. Há no Rio de Janeiro 2000 jovens que já tem regularmente aulas de golfe den-tro das escolas, e que passarão, em breve,
para a segunda fase do programa, com prá-tica no Campo Olímpico.
Golfe para a vida
Fotos Zeca Resendes
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Approach
Choveu? Deu vontade de jogar durante a noite? A FPCG sugere alguns filmes para você assistir e continuar pensando em golfe!
Um maluco no golfeHappy Gilmore (Adam Sandler) vive com a avó (Frances Bay) e sonha em se tornar um jogador de hóquei. Contudo, ele tem um grande problema: não consegue pati-nar no gelo. Quando sua avó corre o ris-co de perder a casa para pagar impostos atrasados, Happy precisa encontrar um meio de ganhar dinheiro rápido. Happy descobre que tem talento nas tacadas e é convencido a se tornar um jogador de golfe, fazendo sucesso graças às suas jo-gadas esquisitas.
Jogo da paixão Roy McAvoy (Kevin Costner) é um extra-ordinário jogador de golfe que teria tido uma vida profissional e particular muito boa se fizesse aquilo que a lógica man-da. Mas como nunca soube controlar seus instintos vive em um pequeno luga-rejo no Texas, dando aulas de golfe por uns trocados. Sua vida começa a mudar quando conhece uma psicóloga (Rene Russo) que está namorando seu antigo ri-val (Don Johnson) e acaba se apaixonado por ela. Para conquista-la decide partici-par do mais importante torneio de golfe do mundo: o U.S. Open.
Cinemawww.graficapronto.com.br
fone (47) 3481-8818
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Approach
Galeria de fotos
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Approach
Emboque mais!!!
Para ser um bom jogador nos greens existem três pontos fundamentais: sa-ber ler a caída, ter um bom controle de distância e, claro, uma boa técnica.
Com relação a técnica, para aprimorar e bus-car a consistência desejada por todos os gol-fistas, sugiro praticar um dos meus exercícios favoritos: o exercício do portão. Procure no green um putt com aproximada-mente duas jardas de distância do buraco, e o mais plano possível. A partir desta distância coloque dois tees entre a cabeça do seu taco (veja a foto), e pratique suas tacadas a fim de evitar com que o seu taco bata no ‘’portão’’. Comece o treino com pouca exigência, e no decorrer dos dias vá aumentando conforme sua evolução. Por exemplo, no primeiro dia de treino tentar embocar cinco bolas segui-das sem tocar nos tees; no segundo, embo-
car dez bolas seguidas também sem tocar nos tees, e assim, sucessivamente, até chegar próximo das 30 bolas. Garanto que ao treinar desta maneira, você estará otimizando o seu tempo e melhoran-do o seu score cada vez mais. Obrigado e até a próxima!
Dica do Pro
Luiz Felipe Miyamura é coa-ch regional (Paraná e Santa Catarina) da Confederação Brasileira de Golfe, membro do instituto americano de performance da Titleist e treinador dos principais jo-gadores de alta performan-ce do país.
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Calendário
Expediente
08 e 09 – 34o Aberto do Clube CuritibanoQuatro Barras/PRClube Curitibano(FPCG)
15 e 16 – 4o Aberto Pine HillToledo/PRPine Hill Golf Club(FPCG)
22 e 23 – 15o Aberto do AlphavillePinhais/PRAlphaville Graciosa Clube(FPCG)
29 e 30 – 16o Aberto da Cidade de MaringáMaringá/PRMaringá Golf Club(FPCG)
OUTUBRO NOVEMBRO
Jornalista responsável: Sabrina Coelho
Contato: [email protected]
Endereço Federação Paranaense e Catari-nense de Golfe:Rua Pastor Manoel Virginio de Souza, 1020CEP 82810-400 - Capão da ImbuiaCuritiba - PRTelefax: (41) 3366.9159 - (41) 3267-4620
05 e 06 – 13o Aberto do Clube Santa Mô-nicaColombo/PRSanta Mônica Clube de Campo(FPCG)
12 e 13 – 10o Aberto do Costão Golf ClubFlorianópolis/SCCostão do Santinho(FPCG)
19 e 20 – 28o Aberto de Ponta GrossaPonta Grossa/PRPonta Grossa Golfe Clube(FPCG)
26 e 27 – Copa Integração/ InterclubesMaringá/PRMaringá Golf Club(FPCG)
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A pensão alimentícia a ser paga pelos pais em favor dos filhos é devida por imposição da relação de parentesco, uma vez que aos
pais cabe o sustento dos filhos, entretan-to a grande questão a ser respondida é o correto valor a ser fixado a título de pen-são alimentícia, uma vez que a lei não de-termina valores exatos, pois o código civil em seu artigo 1694 § 1º ao tratar sobre os valores dos alimentos determina que os alimentos devem ser fixados na pro-porção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada, de modo que a interpretação do artigo da lei é bastante subjetiva, e por esse motivo
observamos valores de pensão alimentí-cia fixada em casos semelhantes, de ma-neira significativamente discrepantes. O que é analisado em um processo onde é discutida a pensão alimentícia em favor dos filhos é a prova dos dois principais requisitos legais, que são as necessidades daquele que recebe os alimentos e as pos-sibilidades daquele que os fornecerá, sen-do que quanto mais bem documentado estiverem as necessidades do alimentado, melhor poderá o juízo fixar os alimentos de maneira justa, o mesmo ocorrendo em relação as possibilidades da pessoa obri-gada, o que pode ser feito com a simples apresentação de folha de pagamento em
Publieditorial
Pensão Alimentícia aos Filhos
Por Jefferson Lauro Olsen
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Jefferson Lauro Olsen - Advogado - OAB/SC 12.831 Especialista em Direito de FamíliaMembro do Instituto Brasileiro de Direito de Família, e Sócio do Escritório Olsen Advocacia – Tel. 3435-0628www.olsenadvocacia.com.br
casos de pessoas que trabalham registra-das ou cópia de declaração de imposto de renda em casos de profissionais liberais, ou em casos de maior dificuldade através de ofícios dirigidos a bancos, apresenta-ção de faturas de cartão de crédito e de-mais despesas que demonstrem o padrão de vida dos genitores, sendo importante observar que a obrigação alimentar é de ambos os pais, dentro das possibilida-des de cada um deles, sendo certo que o genitor que tem maior poder financeiro deverá arcar com um valor maior de ali-mentos enquanto aquele que tem menor poder de contribuição deverá arcar com um valor menor, mas sem perder de vista que o filho é do casal e não apenas de um dos pais, tendo ambos a obrigação de sustento. As necessidades de uma pes-soa muda ao longo da vida e o legisla-dor observou este fato ao possibilitar a revisão dos alimentos a qualquer tempo, de modo que aquele que recebe pensão alimentícia e considera que os valores por um ou outro motivo tornaram-se insu-ficientes para sua manutenção pode in-gressar com a ação revisional, o mesmo ocorrendo com aquele que paga pensão alimentícia, uma vez que entendendo não ter mais as mesmas condições que deti-nha quando fixados os alimentos, poderá ingressar com ação para diminuir o valor a ser pago. A grande novidade em relação a ação re-visional de alimentos é que inicialmente entendia-se que a pensão alimentícia po-deria ser revisionada se houvesse altera-ção nas necessidades daquele que recebe os alimentos ou das possibilidades daque-le que os fornece, entretanto já existem
julgados onde os Tribunais tem entendido a possibilidade do manejo da ação revi-sional também para corrigir distorções que tenham ocorrido quando da fixação da pensão alimentícia, sejam para majo-rar ou minorar os valores, mesmo que sem alteração nas condições financeiras das partes, sendo certo que a parte interessa-da deverá obrigatoriamente fazer provas robustas do binômio necessidade/possibi-lidade, uma vez que sem estes elementos é impossível ao juízo fixar/revisionar os alimentos de maneira justa, uma vez que não terá como auferir exatamente quais os valores necessários que o alimentado necessita e que o alimentando poderá su-portar.
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Aconteceu entre os dias 16 a 18 de setembro na Sociedade Hípica Paranaense, o Campeonato Para-naense de Amazonas nas catego-
rias B; Amazonas A; Amazonas e Amazonas TOP. Confira as imagens.
Hipismo
Campeonato Paranaense de Amazonas
Podium Amazonas A
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Podium Amazonas B
Podium Amazonas TOP
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Hipismo
O Hipismo brasileiro mais uma vez deu show com as categorias de base no Campeonato Sul-Ameri-cano da Juventude, da Federação
Equestre Internacional. O evento aconteceu na Sociedade Hípica Paulista entre os dias 6 e 11 de setembro e contou com a participa-ção de 130 cavaleiros e amazonas, entre 12 e 21 anos, de oito países: Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, EUA, Paraguai, Peru
e Uruguai. Nas disputas por equipes e individuais o Brasil conquistou medalhas em todas as categorias. Ao todo foram definidos qua-tro títulos: Mirim (12 a 14 anos) disputada a 1.20m, Pré-Junior (14 a 16 anos) a 1.30m, Junior (14 a 18 anos) a 1.40m e Young Rider (16 a 21 anos) a 1.45m, consideradas cate-gorias de alto rendimento. Na competição de Young Rider, a equipe
Novos talentos do esporte dão show no Campeonato Sul-Americano da Juventude
Podium Young 2000
Fotos Emerson Emerim
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formada por Pedro Carvalho / Boomerang VH.Kluizebos, Iury Borges / August Utopia, Ma-ria Ludwig / Gizelle van de Watering, Yasmin Santos / Piaf Quintin ficou com a prata com 24 pontos. O outro time brasileiro composto por André Bacchi / Eye Catcher, Rafael Mo-derno / El Santo Guilia Scampini / Keep on Fighting e Anna Victoria Campelo / Fleur de Vauxelles faturou o bronze com 36 pontos.
A Argentina foi a grande campeã com 21 pontos e Santiago Orifici / Voloma, Santiago Brandolino / Clon Cooper, Martina Campi / Resistire Piam e Lihuel Gonzales / Checa Z. Na categoria Junior, mais uma dobradinha do Brasil, dessa vez com o ouro e a prata. A equipe verde somou cinco pontos perdi-dos e ficou com o primeiro lugar com Lu-cas Lima / Alpha Condor, Bernardo de Albu-querque / Valtellina do Rioacima, Laura Rait
Podium Junior 2000
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Hipismo
/ MD Quastor JMen e Victoria de Mendonça / Una Bella 9. O segundo lugar foi da equipe amarela, 23 pontos, com Filipe Risi / Van-couver de la Vaux, Pedro Egoroff / Wangu Cooper, Nicolle Margeotto / Chap Lando Z ePaulo Miranda / Dijon. O bronze ficou com a Argentina, com 50 pontos e a equipe Jo-sefina Rico / Entrerriano JR, Iara Veron / Con-tendra, Maria Ganzabal / NM Colina Yatay e Maximiliano Baigorri / Los Talas Amapola.
Na disputa Pré-Junior a equipe campeã con-tou com Thales Marino / Coudeur JMen, Ga-brielle Berger / Quite Capitano, Marcelo Go-zzi / Cathaar Z e André Moura / Uniroyal de Thieusis com 9 pontos perdidos. Já o time medalha de prata teve Marcello Costa / SL Speeder II, Raphael Halaban / Dito van de Rispen, Giovanna de Freitas / Samur e Laura Tigre / Cher da Boavista, com 12 pontos. O Chile ficou com o bronze com a equipe Ben-
Podium Mirim 2000
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jamin Maldonado / Amerikano, Valentina Rodriguez / Abracadabra, Carmen Novion / Haras Dona Ines Jager Boy e Xavier Varela Armendariz / Zoe com 17 pontos. Na categoria Mirim (12 a 14 anos), a 1.20m, o Brasil conquistou a medalha de prata e de bronze. A equipe formada, por Maria-na Somparin / Espetacular do Xapuri, Maria Luiza Vieira / Wonder Z, Juliana de Almeida / Figo van de Kruishoeve e Lys Kang / Maca-rena Tok, teve apenas uma falta e garantiu o segundo lugar. Já a equipe com Pedro Hen-rique Kuhlmann / Carry Girl JMen, Carolina Chade / Corbella JMen, Rui Guião / Duka M e Matheus Sant Anna / Poete de Preuilly, ficou em terceiro com cinco pontos perdidos. O ouro ficou com a Argentina, que competiu com Richard Kierkegaard / Du Noble, Emilia
Demattei / Carlazo Cooper, Avril Rosso Cuai-no / Air Queen e Lautaro Bruno / Walters-town Cruise e não cometeu nenhuma falta.O Brasil chegou como favorito devido aos excelentes resultados dos anos anteriores e confirmou ser um seleiro de jovens talen-tosos. Os percursos foram elaborados pelo experiente course designer Hélio Pessoa e antes do início da competição, delegação brasileira assistiu uma palestra motivacio-nal do técnico tricampeão Olímpico de vôlei José Roberto Guimarães, que deu conselhos para os atletas sobre a vida profissional. “Aproximem-se daqueles que são melhores, de pessoas otimistas, torçam pelos colegas, tenham energia positiva e foco total em seus objetivos. Vocês podem até não vencer, mas é preciso ter a certeza de que tenham feito
Palestra José Roberto Guimarães
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Hipismo
a melhor preparação possível. Deem toda a atenção que o cavalo de vocês merece e ele também possa sentir essa energia positiva. Para alguns basta vestir a camisa do Brasil, mas para ganhar uma medalha é preciso ter espírito vencedor e isso exige treino e sacri-fícios”, disse Zé Roberto. Nas finais individuais, o Brasil conquistou o ouro nas categorias Junior e Pré-Junior com Victoria Mendonça, montando Una Bella 9, e Laura Tigre com Cher da Boa Vista. O pó-dio de Junior foi dominado pelo país com a prata para Bernardo Pereira / Valtellina do Rioacima e o bronze para Laura Rait / MD Quastor JMen garantiu. No Pré-Junior, mais uma prata para o Brasil com Marcelo Gozzi montando Cathaar Z. Na final individual Mirim, a amazona Caroli-na Chade / Corbella JMen ficou com a prata e Henrique Kuhlmann / Carry Girl JMen com a medalha de bronze. Na categoria Young
Rider o Brasil ficou com a medalha de bron-ze com Yasmin Almendros / Piaf de Quintin. Para a competição, cerca de 50 conjuntos vieram de fora do país e tiveram total apoio da CBH. O campeonato foi bastante dispu-tado e mostrou como as categorias de base do hipismo sul-americano se desenvolve-ram muito ao longo dos últimos anos. O fomento ao esporte é uma das principais crenças da CBH e estamos trabalhando para que o futuro do hipismo brasileiro seja próspero. A nova geração nacional é uma potência mundial. Ao longo dos últimos anos con-quistamos dezenas de títulos internacionais em todas as categorias de base, incluin-do o Campeonato Sul-Americano, o FEI Children’s International Classics e a Copa das Nações. Além do país sede, disputam a competição Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, EUA, Paraguai, Peru e Uruguai.
Victoria, Campea junior
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Hipismo
Laura Tigre, Campea pré jr.
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Arquitetura
A beleza está no que vem de dentroO ponto alto do projeto de interiores dessa residência é a exuberante porta “verde tomilho” do bar no estilo Escocês
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O Compondo com as cores neutras, cinza e nude do restante do projeto, o bar foi um pedido especial dos proprietários para rece-ber os amigos.Interligado com o bar, o espaço gourmet recebe recortes de espelho e tons neutros, muitos lugares para convidados e um estilo moderno, porém aconchegante.A sala de jantar projetada ao lado do es-paço gourmet, apesar de ter recebido um decor mais requintado, serve de apoio para quando o casal recebe mais convidados.Na sala, que se basta pela beleza, um lustre desenvolvido exclusivamente para este pro-jeto e a tela nas cores da paleta escolhida, harmonizaram com o todo e conseguimos um resultado sofisticado.
O projeto pensado em detalhes é um misto de requinte e beleza, em um espaço amplo e agradá-vel pensado para curtir com a
família e com amigos.
Jantar/Espaço gourmet e bar
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Arquitetura
A sala de jantar já se basta, com um lustre desenvolvido exclusivamente para este projeto.
As telas nas cores da pale-ta escolhida, harmonizam com o todo, resultando em sofisticação.
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Plano & Forma Móveis Sob Medida LtdaFone: 41 [email protected] – PR
Safira MarmorariaRua Fortunato Taverna, 78Fone: 41 [email protected] | Colombo-PR
JP Decorações em GessoFones: 41 3601 9026 | 99989-0336 | [email protected]
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Fornecedores
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É PADRÃO EMBRAED.
De acordo com a Lei nº 4591/64, informamos que as imagens aqui contidas possuem apenas caráter ilustrativo e que a aquisição de mobílias e peças decorativas são de responsabilidade do condomínio/condômino. Reg. Inc. M- 35462 2º O.R.I. BC/SC CENTRAL DE VENDAS
Av. Brasil, 3223 - CentroBalneário Camboriú - SC
(47) 3264.0008 - www.embraed.com.br
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Arquitetura
Fotos Daniela Buzzi
Uma pitada essencial da arquitetura contemporânea O projeto deste apartamento foi desde os quartos até a varanda gourmet
Um quarto projetado para ser usado da infância à adolescência. Uma pequena sacada foi incorporada ao ambiente interno destinada à
área de estudos. Também foi criada uma área de painéis e nichos. Atrás dele, fica o móvel da sapateira e o fechamento da sa-cada com janelas em vidro. Para harmoni-zar com a madeira clara, o azul cobalto, o cinza e o branco. O resultado, um quarto alegre, criando pontos de interesse marca-dos pelas cores.
A escrivaninha conta com um gaveteiro azul e uma luminária verde. O painel ma-deirado e as prateleiras dão unidade à re-gião de dormir e de estudar. Todos os mó-veis foram especialmente desenhados para o local, pensando nas sensações que cau-sariam e na sua funcionalidade. A iluminação foi setorizada, tendo uma central geral e pontos de destaque. Neste e nos outros quartos foi utilizado o piso viní-lico, com padronagem de madeira, criando ainda mais aconchego ao ambiente.
Suíte do filho
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Um quarto delicado e aconchegante para uma criança de três anos, mas que pode ser usado por dez anos com a troca de decora-ção. Uma pequena sacada levemente curva foi incorporada ao ambiente, criando uma área de estudos. Entre as cores, nude, bran-co, rosa claro e verde água, a última per-mite contraste mais forte à delicadeza das demais cores.Pensando no aconchego, a cama tem cabe-ceira e peseira estofadas na parte interna e com textura de palhinha na parte externa.
Atrás da cama foi projetado um painel nude para que a criança não se encoste à parede gelada. O mesmo painel foi repetido atrás da cômoda para criar unidade à composição. A cômoda foi especialmente desenhada, pensou-se na proporção que mais harmo-nizaria com o espaço e a cor de rosa exata para criar leveza à composição. A escrivani-nha, com gavetas sob o tampo e pés metá-licos, explora o espaço mais claro do quarto e o abajur cria uma atmosfera lúdica. A ilu-minação do ambiente foi setorizada
Para um casal com pouco tempo, o escritório Junkes e Nu-nes foi a solução. Com um projeto altamente personaliza-do, que compreendia desde o desenho de mobiliário ao estudo minucioso de cores para criar a atmosfera desejada para cada ambiente, e uma execução de obra completa, com a administração de cronograma e controle de qualida-de de serviços realizados pelos fornecedores, o escritório entregou a apartamento pronto e decorado aos clientes.
Suíte da filha
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Arquitetura
Um quarto contemporâneo, com uma região separada de closet. Para atender as deman-das do casal, a varanda foi in-corporada, criando um espaço para a poltrona e escrivaninha. A parede da cabeceira recebeu revestimento cerâmico com tex-tura 3D, que foi evidenciada pela iluminação de pendentes. Para a cabeceira, foi desenhan-do um painel estofado que abrange a região dos criados mudos e escrivaninha, dando unidade aos elementos. Os tons de branco e bege são quebrados pelo tapete colorido. Em frente à cama, o painel madeirado da TV aquece a composição. O closet instalado na entrada
Suíte do casal
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do quarto aproveita toda a extensão do corredor, com armários de um dos lados e espelho do outro. A parede, toda re-vestida por espelhos, onde foi embutida a porta de acesso ao banheiro causa a sensação de ampliar o estreito corredor de passagem. O banheiro foi todo reformado. Criou-se uma longa bancada que comporta uma cuba dupla e uma área de penteadeira. Os revestimentos de porcelanatos com texturas de madeira e pedra criam uma atmosfera sofisticada e aconchegante.
Um desenho de mobiliário limpo, fazen-do base para peças de design. Os grandes painéis madeirados proporcionam unida-
Living e Sala de Jantar
de aos ambientes, além de embutirem a porta de correr. Na área de jantar, este painel vira fazendo o fundo da torre de fornos da cozinha. Na parede do hall de entrada até a crista-leira, o revestimento de porcelanato com textura 3D cria um ponto de interesse. O balcão alto da sala de jantar faz divisa com a cozinha. Na parte frontal da ban-cada, voltada para a sala de jantar, por-celanatos com padronagem de pedra, na cor cinza e com brilho foram aplicados, criando uma continuidade com o piso. Para a sala de jantar foi selecionada mesa com tampo de vidro e base em bronze, além de cadeiras com tecido em linho grafite. A cristaleira determina onde aca-ba o ambiente de jantar e onde começa o living. O desenho limpo e a iluminação linear em cada prateleira dão mais desta-
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Arquitetura
Com um aproveitamento máximo do es-paço, o projeto setoriza atividades em bancada de preparo de alimentos, torre de eletrodomésticos, louceiro e geladeira. Na bancada, foi utilizado silestone bran-co, com acabamento de borda chanfrado, o que faz parecer que a pedra é bastante fina e delicada. A parede ganhou o mesmo revestimento da bancada alta da sala. As cores são sóbrias, sendo toda ela em cinza e branco.
Cozinha
que aos cristais expostos. No living, a poltrona Charles Eames, jun-tamente com o sofá e a poltrona Isa, de Jader Almeida, criam uma atmosfera aconchegante para a reunião em famí-lia. As amplas mesas de centro conferem ainda mais conforto, além de criarem um ponto de destaque pela harmonização de lâmina zebrano de uma das mesas e, a laca fendi, da outra. A iluminação do living e jantar conta com sistema de auto-mação que cria diferentes cenas para cada clima que se deseja dar aos ambientes.
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A varanda foi fechada e transformada num espaço gourmet. A churrasqueira foi incorpo-rada à bancada, criando um local de apoio. O desenho dos móveis proporciona espaço para a geladeira de bebidas, microondas e cafeteira, além dos armários. A concentração de todos os equipamentos e áreas de banca-da num único móvel abriu espaço para uma generosa mesa de madeira maciça.
As cores sóbrias utilizadas nos armários e bancadas, que são cinza, preto e aço cor-tem, são quebradas pelo dourado da pas-tilha utilizada sobre a bancada de granito e pelo tom quente da mesa de madeira. A luminária repete as cores amarela e preta. No piso, o porcelanato com padronagem de cimento queimado. Vasos de tempero na bancada da cuba.
Varanda Gourmet
Neste espaço, o destaque fica por conta da cuba, que é em pedra Pietrafina Manhat-tan iluminada. O piso segue o mesmo por-celanato da área social, com padronagem de cimento queimado. Nas paredes, réguas de porcelanato com padronagem de ma-deira aquecem e sofisticam o ambiente. Para completar a composição, um grande espelho reveste a meia parede da cuba.
Lavabo
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Arquitetura
Revestire RevestimentosRua Benjamin Constant 148 | América | Jlle/SCwww.revestire.com47 3026 6636facebook.com/[email protected]
Porto Bello ShopRua Araranguá 116| América | Jllewww.portobello.com.br/portobelloshop47 3433 4006| 99790 0004facebook.com/[email protected]
Ofício & DesignRua Blumenau 1200| América | Jlle/SCwww.oficioedesign.com.br47 3433 8325facebook.com/[email protected]
Interior CasaRua 25 de Julho 191| América | Jlle/SCwww.interior casa.com.br47 3028-9318facebook.com/[email protected]
Fornecedores
Junkes e Nunes Arquitetura e InterioresArquitetas responsáveis por projeto e execução respec-tivamente: Monique Junkes e Aline Nunes Rua Mario Lobo, 61, sala 1112 - 11° andar - Joinville - SCFone: 47 3028 [email protected]: Junkes e Nunes Arquitetura e Interiores
Marmoraria TrevoAv. Aluísio Pires Condeixa 2400|Saguaçú|Jlle/SCwww.marmorariatrevo.com.br47 3472 0101facebook.com/[email protected]
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Lumino IluminaçãoRua Max Colin 1134 | América | Jlle/SCwww.luminoiluminacao.com.br47 3026 1212facebook.com/[email protected]
FlamingoRua Max Colin 1010 - América|Jlle/SCwww.Lojasflamingo.com.br47 3433-5378 celular [email protected] @lojasflamingo
Sierra MóveisRua Blumenau 873|América|Jlle/SCwww.sierra.com.br47 3455 4419facebook.com/[email protected]
Stilo Inox ChurrasqueirasRua Brasil, 550|Saguaçu|Jlle/SCwww.stiloinoxchurrasqueiras.com.br47 3027 5063facebook.com/stiloinoxchurrasqueiras.com.bralan@stiloinoxchurrasqueiras.com.br
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Vidraçaria Arte VidrosServidão Walter Mathias 186 - Rio Cerro I - Jaraguá do Sul/SC www.artevidros.ind.br47 3273.0071 - 3370.1218- 3370.8793facebook.com/[email protected]
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Caderno especial
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Caro leitor,O Joinville Iate Clube esta trabalhando em seu planejamento estratégico com uma visão sempre para o futuro e bem estar do associado.O planejamento consiste na melhoria do clube, na satisfação, desejo e necessidade do associado, prevendo os investimentos a médio e longo prazo e dentro dele nasceu a necessidade de ouvir o sócio.Aplicamos a nossa primeira pesquisa de satisfação, trabalho árduo e finalizado neste mês de outubro, com 30% dos sócios entrevistados.Observamos que os sócios de modo geral demonstram satisfação pelo que o clube oferece, e verificamos também sugestões de melhorias bastante interessantes. Uma delas, um segundo pier, já em construção, que deve estar sendo instalado em breve.A demanda por ajustes apontados mostram claramente que estamos no caminho certo, e que a diretoria e seus conselheiros, têm atuado com uma ampla visão de futuro para o clube. Temos como referência os maiores e melhores Iate Clubes e Marinas do Brasil, e espelhar-se no melhor, mostrou-se uma receita adequada para crescimento e aumen-to da qualidade destas e outras entidades mundo a fora.Perguntamos: Como era nosso Clube a 10 anos atrás? A evolução foi muito grande: posto de abastecimento, rampa para grandes embarca-ções, novos galpões, piso dos pátios de circulação das embarcações, um pier com energia, uma subestação, água potável, água para lavar as lanchas, duchas, sala de aula, secretaria, banheiros e treinamento dos nossos colaboradores.O Joinville Iate Clube está sempre em movimento. É um clube dinâmico, trabalhando continuamente para atender às necessidades náuticas de seus associados bem como de seus convidados.
Boas navegadas!
Klaus DriesnackVice-Comodoro
CONSELHO DELIBERATIVO
Mandato 2014/2017Jackson HertensteinKlaus DriesnackJoão de Deus Assis FilhoOrlando VolkmannJosé Mário Gomes RibeiroMarco Antonio CorsiniEdson Fajardo Nunes da Silva
Mandato 2015/2018Acyr LeyeAndré Bornschein S ilvaAntonio Carlos MinattiEugênio Alberto FleischerGert Heinz SchulzRubens MouraWaldir Harger
Mandato 2016/2019Celso KupschRubens PetryIvo BirckholzEdmundo Kochmann JúniorMarcelo HackHorst Dieter HardtAlberto Raposo de Oliveira
DIRETORIA
ComodoroIvo Brickholz
Vice-ComodoroKlaus Driesnack
Diretor SecretárioJosé Mário Gomes Ribeiro
Diretor de PatrimônioEdson Fajardo Nunes da Silva
Diretor FinanceiroOrlando Volkmann
Diretor de EsportesAdam Max Mayerle
Diretor CulturalHorst Dieter Hardt
Escola de VelaFotos Luciano Saraiva
Porto Belo sediou, em junho, a 8ª Eta-pa do Ranking Norte Catarinense de Monotipos 2016. A 5ª Regata Junina aconteceu na sede do Emave, ao lado
da Ilha Wind.Competidores de toda região participam da regata. Os alunos da Escola de Vela do Join-ville Iate clube (JIC) competiram nas Classes Optimist (categorias Estreantes e Veteranos) e Laser 4.7. A disputa foi de acordo com as regras da ISAF.Para a maioria dos alunos o vento gelado foi o maior obstáculo enfrentado. “Apesar de equipados com roupas adequadas e de o sol brilhar, os pés e as mãos sentiram a baixa temperatura”, afirma o instrutor de vela do JIC, Luciano Saraiva.
Foi a estreia de Welington F. Garcia e Karlos G. Loss na Classe Optimist em competições. “Primeira vez que velejaram em uma praia. Eles só haviam treinado na Lagoa Saguaçu, em Joinville”, comenta Saraiva. Nesta primei-ra disputa eles foram superados pelas meni-nas da Associação Náutica de Itajaí (ANI). Pela Optimist Veteranos, Thiago Pascoal não teve dificuldades em vencer. Ele dispu-tou a 1ª colocação com Alejandro Ramos. “A experiência de três anos de competi-ções foi determinante”, salienta Luciano. Já na Classe Laser 4.7, a disputa ficou en-tre Eduardo da Silva, Alexandre da ANI e Lucas Michalak. “Na soma das duas rega-tas Eduardo superou seus concorrentes”, comenta o instrutor.
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Escola de Vela do JIC volta de Porto Belo com medalhasEvento marca a 8ª etapa do Ranking Norte Catarinense de Monotipos
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Fotos Luciano SaraivaEscola de vela
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Durante todo o dia os velejadores e acom-panhantes aproveitaram as delícias juni-nas: pinhão, quentão e cachorro-quente. Depois, participaram da premiação dos três primeiros colocados de cada classe, que receberam medalhas.Além da Optimist e da Laser 4.7, os vele-jadores competiram pelas classes Laser, Holder, Magnum 422, Hobie 3.9, Dingue, Oday12, Laser Vago, Day Sailer, 420, 470, Snipe, Byte, Mistral, HobieCat 14 e 16, Hobie Cat 14 Dinocat, SuperCat 17, Acat, Prancha a Vela e Shellback.
Classe Optimist - Categoria Veteranos1º Thiago Pascoal2º Alejandro Ramos
Classe Optimist - Categoria Estreantes4º Welington Garcia5º Karlos Loss
Classe Laser 4.71º Eduardo da Silva3º Lucas Michalak4º Lucas Budal5º Beatriz Karling6º Gustavo Souza7º Lucas Francesco de Sant’Ana
Classificação da Escola de Vela do JIC
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Escola de vela
A Escola de Vela do Joinville Iate Clube (JIC), em clima de olimpíada, em julho, viveu um momento espe-
cial. A tocha olímpica passou o dia percorrendo ruas da cidade, carre-gada pelas mãos de vários joinvi-lenses e, por onde passava, chama-va a atenção e emocionava muitas pessoas.Partiu de São Francisco do Sul até chegar a Joinville. O instrutor de vela do Joinville Iate Clube, Lu-ciano Saraiva foi uma das pesso-as que carregou a tocha pela Baía Babitonga. Do JIC, participaram deste momento, o comodoro Ivo Birckholz, os diretores José Mário Ribeiro e Adam Mayerle e o sócio Gunther Weber, além dos alunos da Escola de Vela. O primeiro des-tino em Joinville foi o bairro Espi-nheiros.Foram 22 quilômetros percorridos na cidade, até chegar ao Centre-ventos Cau Hansen. A chama foi acesa na Grécia em abril. No Brasil, o revezamento começou em maio. Mais de 200 cidades brasileiras re-ceberam a tocha, com a participa-ção de mais de 12 mil pessoas no revezamento.
Escola de Vela do JIC prestigia chegada da tocha olímpica em Joinville
Joinville recebeu a tocha esta semana e um dos destinos foi a Baia Babitonga, no bairro Espinheiros
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Fotos Luciano SaraivaRegata Monotipo
O dia estava lindo em Joinville no último sábado do mês de agosto e o sol refletia na água da Baía Babitonga para receber os 58 ve-
lejadores que participaram da 9ª etapa do Ranking Norte Catarinense de Monotipos deste ano.Pela manhã, o pátio e o gramado do Join-ville Iate Clube (JIC), local do evento, estava lotado, velejadores por todos os lados ajus-tando as velas e dando os últimos retoques nas embarcações. As classes que participaram da regata fo-ram: Hobie Cat 14, Laser, Dingue, Holder, 470, Hobie 3.9, Multicas-cos, Optimist e Shellback, que realizaram o percurso linear barla-sota com boias. Os 47 barcos velejaram em três regatas e quem vi-sitou o clube pôde prestigiar, na frente da sede, o balançar das velas.Adam Mayerle, diretor de esportes do JIC,
disse que é motivador organizar um evento que incentiva o esporte e traz pessoas de outras cidades da região. “Além de veleja-dores de Joinville, recebemos de Florianópo-lis, Penha, Navegantes, Campo Largo, Por-to Belo, Blumenau e também de Curitiba”, aborda. Adam participou pela Hobie Cat 14. Para ele, um dos desafios enfrentados na raia Babitonga é a maré e também conhecer o canal no meio da raia. “Tem que ter mui-ta habilidade para dar conta”, acrescenta. Já pela Hobie Cat 16, Kiko Diener foi um dos participantes. Para ele, quando se tem pouco vento, exige-se mais técnica do velejador. “É necessário atenção com a maré, olhos na flotilha e também preparo físico”, destaca. Por este ranking, ele com-pete com o seu irmão e proeiro, Gunnar Diener. Em 2015, Kiko foi campeão brasi-leiro de Hobie Cat 16 na categoria barco nacional, no Brascat 2015.
Mais de 50 velejadores participaram da 9ª etapa da Regata de Monotipos no JICSol, vento de até 12 nós e as velas das embarcações na Baía Babitonga
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Regata Monotipo
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Os alunos da Escola de Vela do JIC partici-param nas classes Optimist e Laser 4.7, além de alunos da Associação Náutica de Itajaí (ANI), na classe Optimist, nas categorias Es-treantes e Veteranos. O instrutor da Escola de Vela do JIC, Luciano Saraiva comemorou a participação dos alunos do projeto. “Te-mos sete participando pela Classe Laser 4.7 e oito alunos pela Optimist, sendo 5 estre-antes e 3 veteranos”, comenta. Lucas Francesco, 15 anos de idade é um deles. “Estou no projeto da Escola de Vela há cinco anos. Nesta regata, participei pela Laser que é mais emocionante, o barco não é tão estável quanto o da Optimist”, revela. Também da Escola de Vela do JIC, Eduardo Silva, 17 anos, competiu pela mesma classe. Ele é o atual líder do ranking deste ano. “O velejador do monotipo Laser precisa ter es-forço físico e muitas habilidades”, comenta. Para competir com os alunos da Escola de Vela do JIC pela classe Optimist, a ANI trou-xe seis atletas. Entre eles, Matheus Leonar-do da Silva, 14 anos, e Raissa Maria Tartari Ribeiro, de 13 anos. Matheus veleja desde 2012. Nos dois primeiros anos ele treinava dentro do clube em Itajaí. Depois disso, em 2014, participou do Sul-Brasileiro, em Foz do Iguaçu, ficou em 7º lugar entre 51 com-petidores. “Iniciei este ano pela Optimist, na categoria Veteranos. Para ele, um dos desafios de velejar é vencer a correnteza. Muito concentrada antes da competição, Raissa alinhava e ajustava a vela da em-barcação. “Tem que ter paciência para montar a vela”, explica. Ela disse, que da outra vez que competiu aqui (Baía Babi-tonga) sentiu dificuldade com a ondula-ção e a correnteza, mas que tudo serve como aprendizado. “Temos que analisar o vento, a água, a boia e os outros competi-dores”, aborda.
Escola de Vela do JIC
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Regata
Sem vento, mas muitas histórias para contar da Regata de Aniversário do JICNenhum velejador conseguiu concluir o percurso
Fotos Fabrizio Motta
O Joinville Iate Clube (JIC) se-diou em junho a 5ª etapa do Ranking Norte Catarinense de Veleiros de Oceano. Como
o vento não apareceu, os velejadores aproveitaram para contemplar a paisa-gem da Babitonga, contar histórias e confraternizar.O evento foi patrocinado pelo Clube, dando nome à Regata de Aniversário do Joinville Iate Clube. “Havia previsão de vento e marés que seriam favoráveis, definiu-se por uma regata de percurso, com largada de fronte ao JIC, montan-do a Ilha do Maracujá e retorno tam-bém em frente ao JIC”, explica o vice--capitão da Flotilha Norte Catarinense de Veleiro de Oceano (FNCVO), Antônio Weinfurter. Conforme ele, projetou-se uma alteração para chegada entre a Ilha Redonda e a boia verde do Ipiran-ga.O vento não se confirmou, porém como regata de percurso e tendo algum des-locamento a Comissão de Regata (CR) resolveu, acertadamente, oficializar a largada, na expectativa que o vento entrasse. “Sem vento, o mar ficou es-pelhado e a flotilha, com oito velejado-res, deslocava-se ao sabor da vazante. Em alguns momentos havia brisa que empolgava, mas era muito tênue e pas-sageira”, comenta Antônio.Weinfurter explicou que alguns barcos tiveram problemas para montar a boia encarnada da Ilha do Mel, porque já
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se encontravam na subida da maré, que os levava ainda mais. Os barcos com co-eficiente de bloco maior e mais pesados andavam mais que os leves, que eram em-purrados pela maré. “A previsão também dizia que choveria, mas ainda bem que também isto não se confirmou”, completa o vice-capitão.Como pela instrução de Regata a mesma encerraria às 18h30, a Comissão de Regata se deslocou e fez a linha de chegada entre a Ilha Redonda e a boia verde. Por pouco o
Zuriel não cumpriu a prova, faltaram apenas uns três minutos para chegar. Além dele, o Brasil 31 e o Makika permaneceram na rega-ta. Os outros cinco velejadores anunciaram a desistência perto das 17 horas.“Apesar de não termos o prazer de vele-jar com o vento previsto, que seria mui-to bom, em torno dos 15 nós, todos con-fraternizaram alegres no jantar oferecido pelo clube. Sempre há alguma coisa para compartilhar quando se faz o que gosta”, destaca.
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Regata
Velejadores comemoraram o vento de até 10 nós na Regata de InvernoPelo percurso barla-sota, competiram as Classes Regata, RGS A e Bico de Proa
Fotos Fabrizio Motta
Regada a sol e vento constante, a Regata de Inverno, realizada em ju-lho, marcou a 6ª etapa do Ranking Norte Catarinense de Veleiros de
Oceano de 2016. Participaram 11 veleiros pelas classes Regata, RGS A e Bico de Proa.O evento é realizado pelo Joinville Iate Clube (JIC) e organizado pela Flotilha Norte Catarinense de Veleiro de Oceano (FNCVO). Conforme Antônio Weinfurter, vice-capitão da FNCVO, ficou decidido na reunião de comandantes que seriam duas regatas barla-sota com 4 pernas. “A segunda regata poderia ser de 6 pernas, caso o vento apertasse”, explica.Os velejadores percorreram a raia entre a Ilha Redonda e a Laje do Fundão, constitu-ído do portão de partida, uma boia mais
próxima cerca de uma milha para a Clas-se Bico de Proa e a mais afastada, de 1,5 milhas para as demais classes. O vento fi-cou em torno de 5 nós na primeira regata, com a maré subindo durante toda à tarde.Na segunda regata, o vento aumentou, chegando a 10 nós. O vice-capitão expli-cou que mesmo com mais vento, a Co-missão de Regata, optou em manter as 4 pernas. “Próximo das 16 horas já havia en-cerrado o evento”, completa. A satisfação foi geral entre os velejadores. “Independentemente do resultado, eles comemoraram, pois houve vento durante toda a prova, fundamento essencial para a prática da vela”. “O evento foi represen-tativo, competitivo e agradável”, salienta Antônio.
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Regata de Agosto, regada a muito frio e chuva, teve percurso mais longoAs classes Regata e RGS competiram na 7ª etapa do ranking da FNCVO
RegataFotos Fabrizio Motta
Nem o frio, nem a chuva desanima-ram os velejadores a participarem da Regata de Agosto, que marcou a 7ª etapa do Ranking 2016 da
Flotilha Norte Catarinense de Veleiros de Oceano (FNCVO).Na reunião de comandantes, realizada an-tes do evento, foi definido que seria uma regata preferencialmente longa. “Con-tudo, temos sempre que dispor um con-tingencial caso o vento não se confirme”, explica o vice-capitão da FNCVO, Antônio Weinfurter. Os seis velejadores participantes tiveram a largada no través da laje do Fundão, mon-tando o arquipélago Maracujá-Fundão por bombordo e uma boia em direção ao por-to de Itapoá, distante cinco metros para a longa. “O través do Porto de São Francisco do Sul, próximo à Ilha do Alvarenga, era a opção B”, aborda Antônio. De acordo com ele, ocorreu um pequeno Recon. Neste caso, o galhardete vermelho e branco indica que houve retardamento da largada da regata, pois houve diminui-ção do vento próximo às 13h. Logo o ven-to entrou e se firmou de Nordeste, confor-
me a previsão, com largada às 13h18. “O último veleiro chegou às 17h01, o que deu um bom tempo de prova contínua, sem calmaria”, aborda o vice-capitão. “A chuva durante os procedimentos foi persistente, por vezes mais forte, outras vezes mais tênue, contudo o frio foi contí-nuo, como o vento como previsto na casa dos 6 nós o que contribuiu para vencer-mos a corrente de preamar forte”, explica Antônio.Foram duas classes participantes, Regata e RGS. Pela Regata, o Paranoia ficou em primeiro lugar, o Azurro em segundo e o Kraken em terceiro. “Esta classificação foi no corrigido, mas foi fita azul, mesmo ten-do feito um percurso maior por engano”, comenta Weinfurter. Na RGS, Zuriel, Brasil 31 e o Hagar ocuparam as três primeiras posições.“O desafio do frio, da chuva e da corren-te de maré foram vencidos por todos com muita garra e espírito esportivo, tornando o evento muito disputado e compensador. A Comissão de Regata foi muito eficiente no tratado das variações climáticas, posição de boia e comando”, salienta Antônio.
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CampeonatoFotos Iate Clube de Santa CatarinaColaboradores Lucas Michalak e Richele Mayerle
Joinville na Vela: atletas no brasileiro de Dingue Esta categoria de veleiros monocasco tem grande número de adeptos em função da simplicidade e economia
No início de setembro a cidade de Join-ville foi representada no 31º Campe-onato Brasileiro de Dingue por qua-tro jovens atletas, todos vindos da
Escola de Vela do Joinville Iate Clube (JIC). O campeonato aconteceu nas águas de Jurerê Internacional, em Florianópolis.O campeonato contou com 45 veleiros, tota-lizando 90 velejadores. Ao todo foram reali-zadas seis regatas com diversas condições de vento e ondulações. O primeiro dia de regata foi adiado pela falta de vento. No segundo, o tempo firmou e foram realizadas três regatas.No terceiro dia, o vento mudou de rumo no transcorrer da regata, originando diversas modificações no percurso, o que resultou em um campeonato com um alto nível técnico, pelas dificuldades do clima, já que o esporte a vela depende da natureza.Lucas Michalak e Gustavo de Souza obtiveram a 3ª colocação na categoria Juvenil. Eles fo-ram premiados com troféus da Confederação Brasileira de Vela (CBV). A dupla Eduardo da Silva e Lucas Budal ficou na 5ª colocação na categoria Sênior.
Para a dupla Michalak e Gustavo, o campeo-nato foi muito competitivo e o resultado do 3º lugar no Brasil deve-se aos intensos treinos realizados na Escola de Vela do JIC, onde rece-bem todo o apoio e contam com equipamen-tos que possibilitam a conquista de resultados positivos. Para poderem participar do Campe-onato Brasileiro, contaram ainda com o apoio de suas famílias, da Joinville Cursos Náuticos, do velejador Adam Mayerle e outros tantos envolvidos.A dupla Eduardo da Silva e Lucas Budal se pre-para, nas águas da Baía Babitonga, para parti-cipar da Copa da Juventude no Rio de Janeiro, durante o mês de outubro deste ano, a com-petição será a seletiva para os Jogos da Juven-tude 2017, em Auckland, na Nova Zelândia.A equipe de velejadores de Joinville tem a possibilidade de alcançar boas colocações em diversos campeonatos nacionais e inter-nacionais em 2017, mas para isso, ressaltam a importância de patrocínio ao esporte. Pou-cas pessoas conhecem o potencial náutico de Joinville, mas com o apoio do JIC e de muitos apaixonados pela vela isso vem mudando.
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Um site mais dinâmico e sofisticado Depois de muito planejamento e estruturação, em junho, o JIC lançou o seu novo site
Em junho o Joinville Iate Clube lançou o seu novo site. Para melhorar o contato com sócios, joinvilenses e visitantes, ele foi totalmente reformulado para ficar
mais sofisticado e dinâmico. Nele divulgamos a estrutura do clube, os pro-jetos desenvolvidos e os eventos da área náu-tica. Você quer saber como foram as últimas regatas, os investimentos e reuniões da dire-toria do clube, o projeto da Escola de Vela? Em poucos cliques você conhece. Tudo está muito mais próximo e fácil de acessar. Além de todo o conteúdo, o site tem uma vasta galeria de fotos para divulgar as regatas e eventos.
No portal também disponibilizamos um es-paço de classificados. Nele podem ser anun-ciados gratuitamente serviços e produtos referentes à área náutica. É fácil e rápido. Diga o que você pretende: comprar, alugar ou vender? Temos um formulário de contato, lá você pode ser associar, dar dicas e sugestões de matérias. Sua opinião sempre vai ser extrema-mente importante para o JIC. Já acessou o site do JIC e percebeu essa novi-dade? Acesse, esperamos a sua visita, depois conte pra gente o que achou e o que pode-mos fazer para deixá-lo melhor.
Pelo JIC
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Pelo JICFotos Patrícia Katzmann Zumbach
Treinamento de combate a incêndio no JICO objetivo é levar conhecimentos sobre a prevenção e esclarecer as dúvidas dos participantes
Você está preparado para agir de forma rápida e eficaz nos casos de incêndios na sua empresa? Pensando nisso, o Joinville Iate
Clube (JIC) realizou um treinamento con-tra incêndios.Participaram aproximadamente 30 pesso-as, entre funcionários e profissionais ter-ceirizados do clube. A empresa responsá-
vel pelo treinamento foi a Extinville, que mostrou de forma prática o uso correto dos extintores e o manuseio de manguei-ras de hidrantes. Para a diretoria do clube, essas ações são importantes para preparar as pessoas para essas eventualidades e, assim, pro-porcionar um ambiente de trabalho mais seguro.
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Fotos Patrícia Katzmann Zumbach
Calçada e muro melhoram visual do JICA obra, em função do método construtivo, foi feita em curto espaço de tempo
Entre as obras previstas para 2016, foi recentemente concluída a constru-ção da calçada e do muro frontal do Joinville Iate Clube (JIC).
Com um comprimento de 295 metros, a calçada em concreto foi elaborada com piso podo tátil destinado a deficientes visu-ais. Também uma faixa de grama faz parte da calçada, que além de melhorar o visual, permite a passagem de futuras tubulações sem quebra do piso. Por sua vez, o muro construído em concre-to pré-moldado é coberto com capas, tem uma altura de 2,2 metros. Em função do método construtivo, o muro foi instalado em um curto espaço de tempo. Conforme a diretoria, é uma benfeitoria importante para o clube, que ainda traz mais seguran-ça à comunidade local.
Pelo JIC
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Design e experiência
Evento JIC
No mês de agosto o Joinville Iate Clube (JIC) participou da Exposição Navega Joinville, com o tema a his-tória da vela. O evento apresentou
a vela como esporte e lazer, além de mostrar o potencial que a Baía Babitonga possui e que é pouco explorado.Três barcos foram expostos no Shopping Mueller, das classes Hobbie Cat, Laser (classe olímpica) e Optimist. “Joinville foi construída de costas para o mar e muitos desconhecem o potencial náutico que a ci-dade tem”, revela Barbara Beckert, gerente administrativa da Joinville Cursos Náuticos, organizadora do evento. Para ela, também é preciso desmistificar a ideia de que a vela seja um esporte elitizado e que pode ser acessível a todos. Barbara disse ainda que as pessoas que na-vegam pela Babitonga se surpreendem com
a beleza do lugar e que a vela é um esporte que deve ser incentivado desde cedo. Para ela, velejar desenvolve as áreas cognitiva, sensitiva e de coordenação motora. A exposição contou um pouco sobre a his-tória da vela no Brasil e também na cidade, retratou a história da Barca Colon. A vela educativa não ficou de fora com o projeto social Escola de Vela do JIC.Entre o público visitante, principalmente homens entre 30 e 50 anos, mas as crian-ças também prestigiaram e aproveitaram a oportunidade para fazer fotos dentro do barco da classe Optimist. Instrutores de vela e profissionais do meio náutico recepciona-ram o público, falaram sobre a exposição e apresentaram o projeto da Escola de Vela do JIC, que existe há mais de 28 anos em Joinville.Luciano Saraiva, instrutor de vela do JIC sa-
JIC participa da exposição Navega JoinvilleDurante uma semana os joinvilenses conheceram a história da vela e também sobre o projeto social da Escola de Vela
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lientou que é preciso de ações como esta para mostrar o esporte náutico e fazer com que ele cresça na cidade. “A prática de vela é saudável, um esporte que ativa o corpo e a mente”, aborda. Para Alexandra Bernardes, professora da Escola de Vela do JIC é preciso divulgar para que a comunidade conheça mais so-bre este projeto social da Escola de Vela, que. Ela comentou ainda que é preciso que as empresas invistam como patrocinadores no esporte e nos potenciais atletas que são descobertos. Lucas Michalak, 18 anos de idade, é um des-tes talentos. Ele iniciou com 9 anos a prática de vela no Museu do Mar, em São Francisco do Sul. Suas artimanhas no mar não passa-ram despercebidas pelo técnico de vela Lu-ciano Saraiva. O garoto veio para a Escola de Vela com 12 anos e começou a participar de competições pelo Joinville Iate Clube. Em 2014 Lucas foi campeão do Ranking Norte Catarinense de Monotipos, pela Classe Laser 4.7. Na mesma classe, em 2015, ficou em segundo lugar no campeo-nato estadual. Lucas também competiu no
brasileiro e obteve a 11ª posição entre os 40 velejadores participantes. Para ele, “o principal desafio da vela é vencer e sempre melhorar nos detalhes. Velejar é um estilo de vida que traz paz e saúde”, comenta. A paixão pelo esporte náutico motivou o atleta a estudar mais. “Estou cursando En-genharia na UFSC e em algumas disciplinas citam como exemplo a vela”, aborda. Lucas e um amigo da faculdade estão projetando a construção de um barco de madeira. No evento, também foi realizado o lança-mento do projeto “Navega Joinville” de construção amadora de barcos a vela da escola Joinville Cursos Náuticos. A história da carreira do velejador Adam Max Mayer-le, que foi 1º lugar no sul-brasileiro, 2º lu-gar no campeonato brasileiro e 8º lugar no campeonato mundial da classe Hobbie Cat também fez parte da exposição. Os visitantes acompanharam nas fotos em totens e vídeos a prática do esporte a vela (“velejadas”), competições (regatas) da Babitonga. Durante o evento foram sorte-ados passeios de Veleiro Oceano na Baía Babitonga.
Meio AmbientePor Gisélle Araujo Fotos Instituto Comar – Conservação Marinha do Brasil
Você conhece a fauna e flora, todas as espécies que se escondem nos man-guezais da Baía Babitonga? Em um dia de pesca, velejando ou até mes-
mo em conversas você já ouviu falar da diver-sidade encontrada neste belíssimo ecossiste-ma, que compreende as cidades de Itapoá, Garuva, Joinville, Araquari, Balneário Barra do Sul e São Francisco do Sul.Conforme o biólogo do Instituto Comar, Joh-natas Adelir Alves, o manguezal propicia um grande número de nichos ecológicos, apre-sentando um elevado índice de diversidade biológica, desde minúsculos invertebrados aos grandes mamíferos. Os grupos mais co-nhecidos são os peixes (robalo), crustáceos (camarão), moluscos (ostra), principalmente espécies que têm valor econômico. De acordo com ele, a flora do manguezal da região apresenta aspecto de bosque de arbus-tos, composta por poucas espécies arbóreas. Nas margens ocorre uma gramínea conhecida como espartina e a vegetação lenhosa é com-posta pelo mangue vermelho, mangue preto e mangue branco e na parte mais seca, exis-tem outras espécies, como o hibisco do man-gue. Existem espécies que crescem e vivem associadas às árvores, são as epífitas, como as samambaias, bromélias, liquens e algas aderi-
das às raízes.No solo existe uma rica diversidade de orga-nismos que vivem, toda ou boa parte da vida “enterrados”, como os poliquetas (vermes), que atraem muitas aves. O local também tem os moluscos (ostra, berbigão, bacucu), que atraem peixes, e mamíferos, como o homem. Crustáceos são muito comuns e presentes nos manguezais, como as cracas, o caranguejo vermelho conhecido por aratu, o espia moça, que é marrom e vive nos troncos do mangue, o siri-azul, que fica onde tem água, o emble-mático chama-maré e o famoso caranguejo uça e outras espécies. A lista de vertebrados que a Babitonga abriga é gigante. Entre os mamíferos podemos citar o preá, a lontra, a toninha, a capivara, qua-ti, etc. Os répteis (tartaruga marinha, jacaré e cobras), anfíbios (sapos, pererecas, rãs), aves (residentes e migratórias, como o guará e o maçarico), além de peixes (mero, pescada, es-crivão, baiacu, amboré, bagre, miraguaia, etc).Falar na Baía Babitonga é falar em vida, mas infelizmente a natureza está pedindo socor-ro. De acordo com Johnatas, os rios e mares recebem todo tipo de pressão: despejo de efluente (esgoto in natura, óleo e outros), re-síduos sólidos (embalagens plásticas, pneus, etc). A especulação imobiliária, com suas ocu-
O que se esconde no manguezal da Baía Babitonga? Os cidadãos devem fazer a sua parte para a preservação ambiental
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pações “regularizadas” (realizando corte de vegetação e aterros), exploração de minerais (seixo rolado, areia, barro). A agricultura, com seus agrotóxicos, supressão de vegetação ci-liar e a aquicultura, ocupando áreas naturais, jogando antibióticos, introduzindo espécies, captura de fauna (pesca, caça ou manter em cativeiro, comércio ilegal de espécies nativa. “A lista é grande e a situação não é nada boa. Quando a ficha cair será tarde para voltar atrás. Se conseguirmos, o custo para remediar será gigantesco”, ressalta Johnatas.O biólogo disse: “ano após ano vemos a Babi-tonga agonizando, quem navega ou pesca na região sabe disso”. Para ele, muitos utilizam a baía como um grande aterro ou local do des-carte de tudo que é tipo de resíduo e ativida-des econômicas destrutivas, prejudicando a qualidade de vida e bem-estar de todos. “Isso é irônico, pois retiramos alimento e a usamos para lazer. Os potenciais que a Babitonga tem a oferecer são muitos, mas são recursos não renováveis”, enfatiza.Também biólogo do Instituto Comar, Thia-go Felipe de Souza concorda que a situação dos manguezais na Baía Babitonga está mal. “Há pressão antrópica, ou seja, poluição, lixo, ocupação desordenada e aterros ilegais”, ex-plica. De acordo com ele, os manguezais do entorno da Baía Babitonga, representamos maiores remanescentes desse tipo de vegeta-ção no estado de Santa Catarina, compõem um dos maiores berçários da fauna marinha localizado na América do Sul. “Todos deve-mos considerar os ambientes naturais como prestadores de serviços essenciais à vida e os manguezais não são diferentes disso”, abor-da. Para ele, conservar esses ambientes pode garantir a sobrevivência e claro, a qualidade de vida. Para Thiago, as lagartas introduzidas na região, é mais um impacto negativo ao manguezal. “Estes insetos não provocaram a perda de ve-getação dos manguezais, elas apenas comem as folhas das árvores do mangue”, aborda. “Isto já ocorreu aqui e em outros manguezais da costa brasileira, e estudos mostram que as folhas voltam a crescer. Porém, esse períodos
em que as folhas podem causar prejuízos a flora e fauna do manguezal, devido à exposi-ção aos raios solares”, comenta. Por outro lado, Johnatas explica que a flora do manguezal perde folha ao longo de todo ano, processo que pode ser mais intenso devido a características sazonais, como o aumento de temperatura. As folhas que caem formam a serrapilheira, bactérias e fungos decompõem as folhas e a cadeia alimentar é baseada no uso dos detritos resultantes desta decompo-sição. Dessa mistura, com sedimentos finos, solo alagado, salino, rico em nutrientes e em matéria orgânica, surge um grande “buffet”, atraindo muitas espécies, por isso podem ser considerados uns dos mais produtivos am-bientes.Johnatas destacou a frase: o mangue é um “berçário” ou “a maternidade”. Para ele, isso não é besteira, pode-se dizer que todas espé-cies dependem dos manguezais, direta ou in-diretamente e aproximadamente 70-80% das espécies que têm valor econômico (peixes, crustáceos e moluscos) irão sumir junto com os manguezais, pois dependem dele em seu ciclo de vida. “Preservar o manguezal é impor-tante não só para as espécies que nele habi-tam, mas também para várias outras que dele necessitam, inclusive nós. “Alguns estudos têm demonstrado que a diminuição da ativi-dade pesqueira está relacionada à destruição de manguezais”, completa.
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Para Johnatas, hoje o principal vilão dos manguezais somos nós. “Nossas ações e falta de atitude comprometem não só os manguezais, mas todo o nosso planeta. Acredito que ao mesmo passo em que so-mos capazes de destruir, também somos aptos a manter, restaurar e usar adequa-damente os recursos”, enfatiza.Ele diz que a principal mensagem que deve ficar é: descarte seu resíduo corre-tamente. O foco são os resíduos sólidos, fazendo o descarte correto, iremos co-laborar significativamente para a saúde dos manguezais. Vai pescar, dar um mer-gulho, passear de barco? Traga todo o
resíduo (lixo) de seu lanche. Além disso, cobre ações do estado, colabore com as entidades de preservação ambiental, de-nuncie. “Não sejamos omissos aos maus exemplos”, reflete. Thiago salienta que os manguezais devem ser protegidos e todos devem fazer sua parte. Ações simples com, jogar lixo no lixo ou separar o lixo seco do molhado, têm impactos perceptíveis na conservação des-te ambientes. Outras atitudes, como por exemplo, saber se o seu lixo e esgoto estão indo para os locais corretos, também refle-tem de forma positiva, assim como forma de cobrança do poder público.
Preservar é a palavra de ordem
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O filme “Pequeno segredo”, de David Schur-mann, foi indicado pelo Brasil para tentar uma vaga na disputa pelo Oscar 2017 de me-lhor filme em língua estrangeira. Trata-se de um longo de ficção baseado em um episódio real ocorrido com a família Schurmann, co-nhecida por navegar o mundo. A trama se centra na garotinha Kat, filha adotiva de He-loisa e Vilfredo Schurmann. A menina morreu em 2006, e a história ins-pirou também o livro best-seller “Pequeno segredo: A lição de vida de Kat para a famí-lia Schurmann” (2012), escrito por Heloísa. O longa tem no elenco Julia Lemmertz, Maria Flor, Fionnula Flanagan, Marcello Antony, Er-roll Shand e Mariana Goulart.O diretor do filme falou em seu perfil no Fa-cebook que o “Pequeno Segredo não é só
um projeto pessoal ou da minha família. Ele é um sonho de uma equipe imensa, talento-sa e extremamente profissional. E esse so-nho vem conquistando milhares de pessoas. Essa é a maior realização de todos nós. A cada um que acredita no Pequeno Segredo, meu muito obrigado”. A seleção final dos concorrentes na categoria ainda será definida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O anúncio dos indicados à 89ª edição do Oscar está marcado para 24 de janeiro. A cerimô-nia de premiação acontece em 26 de feverei-ro, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
‘Pequeno segredo’, filme de David Schurmann, representa o Brasil no Oscar
Dicas náuticas
Regata Monotipo• 19/11 - Porto Belo• 03/12 - Regata Marinha do Brasil
Escola de Vela• 03/12 - Regata Marinha do Brasil • 08/12 - Formatura Escola de Vela
Eventos do JIC• 14/12 - Jantar do Papai Noel (Funcionários JIC)
Regata Oceano• 26/11 - 10ª etapa FNCVO – Regata Comodoro Ivo Birckholz • 03/12 - 11ª etapa FNCVO – Regata Marinha do Brasil • 09/12 - Jantar de confraternização - Encerramento ranking FNCVO
Agenda
Assista o trailer do filme https://www.youtube.com/watch?v=X_qAIqyZK8g
Informações G1
Longa vai disputar vaga na categoria melhor filme em língua estrangeira
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Clubes Conveniados
Associação Marina do SolRua União da Vitória, 100 – Bairro: Piçarras83280-000 – Guaratuba – PRFone: (41) 3442-1178e.mail: [email protected]: www.marinadosol.org
Associação Náutica de ItajaíAv. Ministro Victor Konder, 1001 – Centro88301-701 – Itajaí – SCFone: (47) 9918-1618e.mail: [email protected]
Capri Iate Clube (contrato)Av. Brasil, 14 – Balneário de Capri89242-000 – São Francisco do Sul – SCFone: (47) 3444-7247e.mail: [email protected]: www.capriiateclube.com.br
Iate Clube Camboriú Rua Dom Henrique, 120088330-000 – Balneário de Camboriú – SCFone: (47) 3367-0452e.mail: [email protected]
Iate Clube de CaiobáAv. Silva Jardim, 2611 – Água Verde80240-270 – Curitiba – PRFone: (41) 3342-7010e.mail: [email protected]: www.icc.org.br
Iate Clube de GuaíbaAv. Guaíba, 777 – Cristal91760-740 – Porto Alegre – RSFone: (51) 3268-0397/3268-0376e.mail: [email protected]: www.iateclubeguaiba.com.br
Iate Clube de ParanaguáRua Benjamin Constant, 423 – Costeira83203-450 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-5622e.mail: [email protected] ou [email protected] Site: www.icpgua.com.br
Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da IlhaRua Silva Jardim, 212 – Prainha88020-200 – Florianópolis – SCFone: (48) 32257799 – ramal 222 e.mail: [email protected]: www.icsc.com.br
Iate Clube de SantosAv. República do Líbano, 315 – Ibira-puera04501-000 – Santos – SPe.mail: [email protected]: www.icsantos.com.br
Iate Clube do Rio de JaneiroAv. Pasteur, 333 – Urca22290-240 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 25431244/1086e.mail: [email protected]: www.icrj.com.br
Lagoa Iate ClubeRua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected]: www.lic.org.br
Lagoa Iate Clube (LIC)Rua Hypólio Vale Pereira, 620 – Lagoa da Conceição88062-210 – Florianópolis – SCFone: (48) 3232-0088e.mail: [email protected] Site: www.lic.org.br
Marlin Azul Marina Clube (MAMC) Rua Benjamin Constant, 435 – Bairro: Oceania83203-190 – Paranaguá – PRFone: (41) 3422-7238
Yacht Club de IlhabelaAv. Brigadeiro Luiz Antonio, 2729 – 10º andar – Conjunto: 101001401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-531301401-000 – São Paulo – SPFone: (11) 3884-5313e.mail: [email protected]
Yacht Clube Itaupu (Y.C.I)Rua Iate Clube Itaupu, 500 – Riviera Paulista04928-260 – São Paulo – SPFone: (11) 5517-6229e.mail: [email protected]: www.itaupu.com.br
Iate Clube Lagoa dos InglesesBR 040 – Km 559 – Nova LimasMinas GeraisFone: (31) 3222-0344e.mail: [email protected] Site: www.iclimg.com.br
Iate Clube de ItacuruçáRua Evelina, 30 – Itacuruçá – Manga-ratuba23880-000 – Rio de Janeiro – RJFone: (21) 2680-7310e.mail: [email protected]
Clubes
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NOVOS SÓCIOS:João Machado NetoEsposa: Carolina Bitsch Boscardin
SAÍDAS DE EMBARCAÇÕES:Julho/2016 – 122Agosto/2016 – 118Setembro/2016 - 166
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