gestÃo_econÔmica_financeira

68
GESTÃO ECONÔMICA & FINANCEIRA Prof° Julio Vieira Neto D.Sc. Julio Vieira Neto D.Sc.

Upload: vinicius-tavares

Post on 01-Oct-2015

33 views

Category:

Documents


12 download

DESCRIPTION

material de mba gestão economica

TRANSCRIPT

  • GESTO ECONMICA & FINANCEIRA

    Prof Julio Vieira Neto D.Sc.

    Julio Vieira Neto D.Sc.

  • Sumrio

    Julio Vieira Neto D.Sc.

    1. Demonstraes Financeiras

    2. Anlise Custo,Volume e Lucro

    3. Anuidades

    4. Sistemas de Amortizao

    5. Conceitos de Risco

    6. Viabilidade Econmica de Projetos

    SUMRIO

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    -Doutor em Eng. Civil pela UFF (Universidade Federal Fluminense).

    -Mestre em Sistema de Gesto (UFF) ps-graduado com MBA em Organizao e Estratgia e

    MBA em Gesto Empresarial, graduado em Administrao de Empresas.

    -Professor Adjunto UFF e Professor Convidado FGV, nas reas de Estratgia Empresarial e

    Finanas Corporativas, Probabilidade.

    -Pesquisador nas reas: Anlise Gerencial do Ciclo de Vida do Produto, Indicadores de

    Sustentabilidade (ANEEL/UFF). Modelos de Gesto (PMEs).

    -Consultor Empresarial atuando na implantao de Planejamento Estratgico, Viabilidade

    Econmica Financeira de projetos Sociais e Planos de Negcios na DEVON ENERGY, SENAC E

    RICA.

    -Na rea Corporativa atuou como Executivo em Empresas como MODDATA, RHEEM, INOVAX,

    na rea comercial desenvolvendo novos mercados e produtos em segmentos como

    Embalagens e Telefonia.

    QUALIFICAO DO DOCENTE

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    As empresas divulgam seus resultados financeiros e desempenho operacional por meio de

    duas demonstraes bsicas: Balano Patrimonial e Demonstrativos de Resultado do

    Exerccio ( DRE) e o Fluxo de Caixa.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Ativo Passivo

    Ativo Circulante Realizvel at 1 ano do ciclo operacional da empresa.

    Passivo Circulante Vencveis at 1 ano do ciclo operacional da empresa.

    Realizvel a longo Prazo Acima de 1 ano ou ciclo operacional da empresa.

    Exigvel a longo Prazo Vencveis aps de 1 ano ou ciclo operacional da empresa.

    Permanente Imobilizado, participaes em coligadas. Outros investimentos, diferido.

    Patrimnio Lquido Capital dos acionistas. Reservas. Lucros ou prejuzos acumulados.

    Balano Patrimonial

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Receita de Venda

    (-) Impostos / Comisso de Vendas

    (=) Receita Lquida

    (-) Custos dos materiais vendidos ou servios prestados

    (=) Margem de Contribuio

    (-) Despesas e Custos fixos operacionais

    (=) Lucro Operacional ( LAJIDA ou EBITDA )

    (-) Depreciao e Amortizao

    (=) Lucro antes das despesas financeira e do IR ( Imposto de Renda)

    (-) IR ( Imposto de Renda)

    (=) Lucro lquido aps IR ( Imposto de Renda)

    (-) Distribuio dos resultados

    (=) Lucro Lquido

    Demonstrativo

    do Resultado do Exerccio.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    ndices \ Indicadores Econmicos e financeiros

    ndice de Liquidez

    Demonstra a possibilidade da empresa de honrar seus compromissos no dia. Em outras

    palavras so indicadores financeiros que medem a habilidade da empresa em cumprir suas

    obrigaes no curto prazo.

    Liquidez geral

    LG = Ativo Circulante + Realizvel a Longo Prazo

    Passivo Circulante + Exigvel a Longo Prazo.

    Obs. Este ndice apresenta a solides financeira da empresa a longo prazo.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Liquidez Corrente

    LC = Ativo Circulante

    Passivo Circulante

    um indicador muito citado para anlise, pois mede a capacidade da empresa em saldar

    suas obrigaes no curto prazo. O ideal que este ndice seja maior que 1.

    Liquidez Seca. LS = Ativo Circulante Estoques Passivo Circulante parecido com o indicador anterior incluindo-se apenas os estoques, pois algumas

    industrias apresentam estoques que esto em processo de fabricao e no podem ser

    comercializados.

    ndices \ Indicadores Econmicos e financeiros

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    ndice de Rentabilidade . Este ndice permita avaliar o lucro em certo nvel de vendas, a certo nvel de ativos ou o volume de capital investido.

    Margem de Lucro Bruto Este indicador mede o percentual que cada unidade de faturamento de vendas aps o pagamento dos custos dos produtos vendidos. Quanto maior esta porcentagem de margem melhor para a empresa. MLB = Receita de Vendas Custos dos produtos vendidos Receitas de Vendas

    ndices \ Indicadores Econmicos e financeiros

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Retorno sobre o Investimento ( ROI )

    Este indicador mede o retorno sobre investimento, em geral mede a eficcia dos gestores da

    empresa. Em outras palavras permite avaliar as decises de investimentos atravs do efeito que

    elas produzem.

    ROI = Lucro Lquido Ativo Total

    Retorno sobre o Patrimnio Liquido ( ROE )

    Return on equity ( ROE ) uma relao apurada atrevas dos dados contbeis , sendo expressa como a

    razo entre o lucro lquido e o patrimnio liquido. A rentabilidade medida sobre o capital dos acionistas

    ROE pode ser utilizada para comparar diferentes alternativas de investimento.

    ROE = Lucro Lquido x 100

    Patrimnio Lquido

    ndices \ Indicadores Econmicos e financeiros

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Anlise Vertical: Tem por objetivo determinar a relevncia de cada conta em relao ao

    valor total

    Valor do ativo total em um determinado perodo = R$ 20.300.450,00

    Valor do ativo permanente em um determinado perodo = R$ 12.000.600,00

    Clculo = R$ 12.000.600,00 x 100 = 59,11%

    R$ 20.300.450,00

    A interpretao: A cada R$ 1,00 aplicado no ativo, 0,5911 corresponde a aplicao em

    ativos permanentes, ou seja do ativo total , 59,11% so aplicados no ativo permanente .

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Anlise Horizontal: o instrumento que calcula a variao percentual em ralao a um

    perodo ao outro para que o gestor verifique se houve ou no um crescimento nas contas

    patrimoniais.

    Receita lquida em 2011 = R$ 1.100.345.546,00

    Receita Lquida em 2012 = R$ 865.789.345,00

    Clculo = R$ 1.100.345.546,00 = 1,27

    R$ 865.789.345,00

    Este indicador demonstra que a Receita Lquida de 2013 foi maior em 27% em relao ao

    anos de 2012. Precisamos ter ateno com a inflao para entendermos o ganho real do

    perodo

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    Exerccios

    1) Com base nos demonstrativos abaixo , calcule os indicadores de rentabilidade e liquidez,

    e faa anlise horizontal e vertical dos resultados.

    ATIVO 31/12/ANO 1 31/12/ANO 2 31/12/ANO 3

    CIRCULANTE

    Disponvel 73.668,00 50.285,00 46.914,00

    Estoques 1.819.996,00 2.657.980,00 3.546.789,00

    Ttulos a Receber 1.361.150,00 1.046.677,00 610.694,00

    TOTAL ATIVO CIRCULANTE 3.254.814,00 3.754.942,00 4.204.397,00

    REALIZVEL A LONGO PRAZO

    Ttulos a Receber 506.437,00 347.652,00 230,658,00

    PERMANENTE

    Investimentos 139.950,00 283.914,00 495.659

    Imobilizado 1.354.258,00 2.979.220,00 5.689.897,00

    TOTAL DO PERMANENTE 1.494.208,00 3.263.134,00 6.185.556,00

    TOTAL DO ATIVO 5.255.459,00 7.365.728,00 10.620.611,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    PASSIVO 31/12/ANO 1 31/12/ANO 2 31/12/ANO 3 CIRCULANTE

    Fornecedores 1.594.612,00 1.488.621,00 1.545.793,00

    Salrios e encargos 345.991,00 356.987,00 398.546,00

    Impostos a Recolher 579.813,00 508.424,00 844.853,00

    TOTAL ATIVO CIRCULANTE 2.520.416,00 2.354.032,00 2.789.192,00

    EXIGVEL A LONGO PRAZO

    Emprstimos bancrios 615.479,00 2.433.238,00 4.521.232,00

    PATRIMNIO LQUIDO

    Capital Social 1.289.386,00 1.645.238,00 1.953.907,00

    Lucros Acumulados 830.178,00 933.220,00 1.356.280,00

    TOTAL PATRIMNIO LQUIDO 2.119.564,00 2.578.458,00 3.310.187,00

    TOTAL DO PASSIVO 5.255.459,00 7.365.728,00 10.620.611,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    DRE 31/12/ANO 1 31/12/ANO 2 31/12/ANO 3 Receita de vendas 13.817.915,00 16.008.320,00 19.546.987,00

    (-) Impostos 2.435.879,00 3.567.987,00 4.857.987,00

    (-) Dedues de Vendas 345.879,00 217.876,00 432.789,00

    (=) Receita lquida de Vendas 11.361.157,00 12.222.454,00 14.256.211,00

    (-) CMV 5.689.234,00 5.879.234,00 7.678.987,00

    (=) Margem de Contribuio 5.346.023,00 6.343.223,00 6.577.224,00

    (-) Despesas e Custos Fixos

    operacionais

    (=) Lucro Operacional 3.668.500,00 3.997.236,00 3.453.678,00

    (-) Depreciao e Amortizao 1.567.345,00 1.654.789,00 1.324.786,00

    (=) Lucro antes do IR 2,101.155,00 2.342.447,00 2.128.892,00

    (-) Proviso IR 423.183,00 523.754,00 654.198,00

    (=) Lucro aps IR 1.677.972,00 1.818.693,00 1.474.694,00

    (-) Distribuio Resultados 987.435,00 1.435.768,00 1.234.657,00

    (=) Lucro lquido do exerccio 690.537,00 382.925,00 240.037,00

    1.678.423,00 2.345.987,00 3.123.546,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    DEMOSTRAES FINANCEIRAS

    2) Construir um DRE ( Demonstrativo de Resultado do Exerccio), a partir dos seguintes dados

    referente ao perodo de 20xx.

    Vendas no Perodo: R$ 3.400.000,00

    Imposto sobre vendas: 16,33%

    Comisses sobre vendas: 3%

    Custos de servios = R$ 1.100.000,00

    Despesas Fixas operacionais = R$ 200.000,00

    Considerar para efeito de depreciao um automveis no valor de R$ 100.000,00 e uma

    edificao no valor de R$ 1.000.000,000 ( 20% automvel e 4% edifcio , depreciao anual )

    Despesas financeiras = R$ 25.000,00

    Considerar IR = 27%

    Distribuio de Lucros = R$ 100.000,00

    Peo calcular a Recita Liquida do Exerccio, Margem de Contribuio, LAJIDA e o Lucro

    Lquido do exerccio.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Conceitos

    Gastos: Considerado o sacrifcio financeiro que a organizao contrai para o fornecimento de um produto ou servio. Sero classificados em funo do seu exerccio e recebero uma classificao.

    Investimentos: So os gatos ativados em funo dos benefcios da organizao e classificados no ativo da empresa.

    Custos: So atribudos em funo do emprego aos bens e servios na produo de um determinado produto.

    Despesas: Esto relacionados aos gastros com administrao da empresa para se produzir um produto ou servio.

    Desembolsos: Consiste no pagamento de um bem ou servio independente do processo produtivo do produto

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Perdas: Bem ou servio consumidos de forma anormal e involuntrio em decorrncia de

    fatores internos e externos.

    Recebimentos: Corresponde ao ingresso de recursos financeiros no caixa da empresa

    Observaes: O princpio da competncia refere-se ao registro das receitas, despesas e custos

    no momento de sua ocorrncia. Entretanto a ocorrncia efetiva de um gasto ou recebimento no caixa da empresa refere-se ao regime de caixa.

    Conceitos

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Diferena Contbil entre Custos e Despesas

    Custos Produtos ou

    Servios elaborados

    Investimentos

    Gastos

    Balano Patrimonial

    Consumo associado elaborao do produto ou servio

    Demonstrao do Resultado do Exerccio

    Despesas

    Consumo associando ao perodo

    Fonte: BRUNI. A.D; FAMA. R.(2012)

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Consideraes Adicionais, Bruni e Fama. (2012):

    Gastos incorridos para elaborao do produto so contabilizados e classificados como custos.

    Gastos incorridos aps a disponibilizao do produto devem ser classificados como despesas.

    Despesas esto associadas a gastos administrativos e/ou com vendas e incidncia de juros

    (despesas financeiras).

    Valores relevantes que possuem sua maior parte considerada como despesas.

    Gastos com pesquisa e desenvolvimento de novos produtos podem ter dois tratamentos:

    como perodo em que incorrem ou como investimentos para a amortizao na forma de custo

    dos produtos a serem elaborados.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Balano Patrimonial

    Custos Diretos

    Indiretos

    Estoques Materiais

    Produtos Elaborados Produtos Acabados

    Demonstrao do Resultado do Exerccio

    (+)Receitas

    (-)Custos do DRE CMV CPV CSP

    (-)Despesas

    (=)Resultados

    Fonte: BRUNI. A.D; FAMA. R.(2012)

    Efeitos dos Custos e despesas no resultado

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Consideraes Adicionais, Bruni e Fama. (2012):

    CPV: Custo dos Produtos Vendidos. Definio utilizada em operaes nas indstrias.

    CMV: Custo do Material Vendido. Definio utilizada em operaes mercantis.

    CSV. Custos dos Servios Vendidos. Normalmente utilizado em operaes de servios.

    Os custos diretos e indiretos em funo com a sua relao com a unidade de negcio sero

    incorporados aos estoques at a realizao da receita. Neste sentido este movimento passa a ser

    representado na DRE.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Fluxo de alocao de custos.

    Custos

    Diretos

    Indiretos

    Rateio

    Produto A

    Produto B

    Produto C

    Estoque

    (+) Receitas

    (-) CPV

    (-) Despesas

    (=) Resultados

    Componentes principais: Material Direto (MD) Mo de Obra Direta (MOD) Custo Indireto de Fabricao

    Fonte: BRUNI. A.D; FAMA. R.(2012)

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Margem de Contribuio:

    a diferena entre a Receita e o Custo Varivel de cada produto; o valor que cada unidade efetivamente traz empresa de sobra em sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode

    ser imputado sem erro. ( MARTINS; 1996).

    Exemplo:

    Preo de venda = 1.300,00

    MOD = 350,00

    MD = 550,00

    Custo V. Total = 900,00

    M.C = 400,00

    M.C% = 30,77%

    Obs. Deve-se considerar para efeito do clculo da

    margem de contribuio os seguintes gastos:

    Material Direto

    Mo de Obra direta

    Comisses de Vendas

    Impostos

    Outros gastos que esto relacionados com o varivel.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Margem de Contribuio:

    Forma de demonstrar os resultados dos produtos com base na margem de contribuio excluindo o rateio dos custos fixos.

    Produto A B C Total

    Faturamento 30.000,00 50.000,00 41.000,00 121.000,00

    (-) Custos variveis 14.100,00 17.500,00 22.550,00 54.150,00

    (=) Margem de Contribuio 15.900,00 32.500,00 18.450,00 66.850,00

    (%)Margem de Contribuio 53% 65% 45% 55%

    (-) Custos Fixos 35.000,00

    Lucro Operacional 31.850,00

    Evita-se o rateio e analisa o produto pela M.C

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Custos e

    Despesas Totais

    Receitas Totais

    Vendas

    Variveis

    Fixos

    Ponto de Equilbrio

    R$

    P.E = Custos + Despesas Fixas

    M.C ( Unitrio)

    Ponto de equilbrio:

    Consiste no clculo entre os custos fixos totais divididos pela margem de contribuio unitria. Neste sentido o P.E consiste um momento onde a empresa no lucra o perde com a

    comercializao de sues produtos.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    P.E ( unidade ) 500.000,00 = 2.500

    200,00

    P.E ($) 500.000,00 = 1.125.000,00

    44%

    Quantidade de Produtos que devero se

    fabricados para no se ter prejuzo ou lucro.

    Faturamento que dever ocorrer para

    no se ter prejuzo ou lucro.

    Preo de Venda (u) 450,00

    Custo Varivel (u) 250,00

    Custo Fixo (Ms ) 500.000,00

    Margen de Constibuio 200,00

    Margen de Constibuio (%) 44%

    Somente haver lucro acima de 2.500 unidades ou R$ 1.125.00

    Exemplo:

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Receitas Totais 1.350.000,00

    Receitas no P.E 1.125.000,00

    Margem de Segurana 225.000,00

    Margem de Segurana (%) 20% M.S aumenta conforme receita total

    Margem de Segurana;

    Consiste na anlise entre a receita atual menos a receita no ponto de equilbrio., ou seja no exemplo abaixo percebe-se uma margem de 20%.

    M.S = Receita Totais Receitas no ponto de equilbrio Receitas Totais

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Ponto de Equilbrio Contbil (PEc).

    Consiste no conceito descrito no slide anterior, onde deve-se levar em considerao as despesas e custos variveis , despesas e custos fixo e o preo de venda. Entretanto vale ressaltar que com

    base no clculo do PEC, a empresa no leva em considerao o custo de capital.

    Ponto de Equilbrio Econmico (PEe).

    Neste modelo deve-se levar em considerao o P.E em quantidade e faturamento para que a

    empresa possa cobrir a remunerao de capital prprio e de juros em funo da contrao de

    emprstimos (RCP).

    PEe = RPC + (Gastos Fixos + Juros)

    Margem de Contribuio

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    ~

    Ativo (R$) Passivo e PL (R$)

    Estoques 10.000,00 Dvidas 70.000,00

    Imobilizado 150.000,00 PL 90.000,00

    Total 160.000,00 Total 160.000,00

    Exemplo PEe.

    Uma determinada empresa paga 20% a.a de juros devido a um emprstimo e produz um determinado produto no valor de R$ 6,70, sendo seu custo de oportunidade de 30% . Sabendo-

    se que os custos fixos totais de R$ 20.000,00 e variveis do produto de R$ 150,00 para um

    lote de 35 unidades, calcular o PEe. da empresa com base nos dados abaixo.

    PEe.= ( 90.000,00 x 25% ) + ( 20.000,00 + ( 70.000,00 x 20% )) = 23.444 Unidades 6,70 - ( 150,00 / 35 )

    PE.e em Faturamento = 23.444 x 6,70 = R$ 157.075,69

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Gastos Valor (R$)

    MD 90.000,00

    MOD 80.000,00

    CIFs 150.000,00

    Depreciao 120.000,00

    ~

    Ponte de Equilbrio Financeiro ( PEf)

    Neste modelo de calcula deve-se levam em considerao apenas os gastos com desembolso financeiro. Neste sentido retira-se os gastos com depreciao, amortizao ou exausto, pois

    no representam desembolsa para a empresa. Adicionalmente no considera-se os custos

    econmico como por exemplo os juros de emprstimos e de oportunidade.

    Exemplo.

    Uma determinada empresa produz 35.000 unidade de um determinado produto pelo valor

    unitrio de R$ 18,00. Calcular o Ponto de Equilbrio Financeiro.

    PEf = ( 150.000,00 - 120.000,00) =

    ( 18,00 ) ( (90.000,00 + 80.000)/ 35.000))

    PEf = 2.283 unidades

    PEf = R$ 401.094,00.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Alavancagem Operacional:

    Alavancagem Operacional decorre da existncia de gastos fixos ativos (Investimentos) e atividades operacionais da empresa com depreciao, folha de pessoal, aluguis e etc.. (BRUNI e FAMA; 2012).

    Para efeito de clculo da GAO ( Grau de alavancagem operacional) deve-se analisar a variao do lucro operacional e dividir pela variao da margem de contribuio.

    Exemplo:

    A cada 1% no aumento das vendas e custos variveis, corresponder um acrscimo de 3,22%

    sobre o lucro operacional.

    Receitas 1.350.000,00 1.687.500,00 %

    Custo Varivel 625.000,00 781.250,00

    M.C 725.000,00 906.250,00 25%

    Custo Fixo 500.000,00 500.000,00

    LOP 225.000,00 406.250,00 81%

    GAO 3,24

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Alavancagem operacional:

    Clculo da alavancagem operacional em um determinado nvel de vendas.

    GAO = (Q X ( P CV ))/ Q X ( P CV ) - CF

    Q = Quantidade de Vendas

    P = Preo unitrio de Vendas

    CV = Custo varivel unitrio

    CF = Custo fixo total.

    Exemplo:

    Q = 100.000 ; P = R$ 13,50 ; CV = R$ 6,25 ; CF = R$ 500.000,00

    GAO = (100.000 X ( 13,5 6,25 ))/ 100.000 X ( 13,5 6,25 ) 500.000,00 = 3,22

    GAO = 3,22

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Alavancagem Financeira.

    Define-se como alavancagem financeira o uso dos custos financeiros fixos para ampliar os efeitos de variaes do lucro antes de juros e imposto de renda sobre o lucro da ao. Os dois

    custos financeiros fixos que podem ser encontrados na demonstrao de resultado so os juros

    de dvidas e os dividendos de aes preferenciais (GUITMAN; 2004).

    Frmula para o clculo do grau de alavancagem financeira (GAF):

    GAF = Variao percentual da LDA / Variao percentual da LAJI.

    Exemplo:

    .

    LAJI 225.000,00 315.000,00 40%

    Juros 20.250,00 20.250,00

    Lucro Lquido antes do IR 204.750,00 294.750,00

    IR ( 40% ) 81.900,00 117.900,00

    Lucro Lquido depois do IR 122.850,00 176.850,00

    Dividendos Preferenciais 54.000,00 54.000,00

    Lucro disponvel acionistas ordinrios 68.850,00 122.850,00 78,43%

    GAF = 78,43% / 40% = 1,96

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Clculo da Alavancagem Financeira pelo mtodo direto:

    GAF = LAJI

    LAJI J DP x 1

    1 IR

    LAJI = Lucro antes de Juros e Impostos de Renda

    J = Juros

    DP = Dividendos preferenciais

    IR = Imposto de Renda

    GAF = 225.000,00 = 1,96

    225.000 20.250 54.000 x 1

    1 0,40

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Exerccios:

    1) Uma empresa pretende vender dois produtos diferenciados no mercado, sendo um pelo valor Unitrio de R$ 978,00 (A) e um outro por R$ 1.359,00 (B). A empresa tem um custo fixo

    total R$ 5.980.000,00 e custo varivel unitrio do primeiro produto sendo 37% do preo de

    venda e o segundo 43% do preo de venda. Considerar o custo fixo unitrio do produto A de R$ 459,03 e para o produto B de R$ 460,03 .

    1. Calcular a Margem de Contribuio de cada produto.

    2. Calcular o Ponto de Equilbrio Contbil da Empresa em quantidade.

    3. Calcular o lucro operacional de cada produto.

    4. Calcular o Grau de alavancagem operacional da empresa com base numa quantidade de

    6.000 unidades do produto A e 7.000 unidades do produto B. Considerar uma variao nas vendas de 20% positiva.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANLISE CUSTO,VOLUME E LUCRO

    Exerccios:

    2) Com base no exerccio anterior calcular o Ponto de Equilbrio Econmico levando-se em considerao um custo de oportunidade de 20% sobre o PL = R$ 120.000,00 e juros de

    15% sobre uma dvida de R$ 90.000,00

    3) Com base no exerccio um, calcular o Ponto de Equilbrio Financeiro admitindo uma depreciao de R$ 20.000,00. Em seguida fazer uma anlise comparativa entre os trs

    Pontos de Equilbrio dos exerccios propostos por este captulo.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANUIDADES

    Anuidade

    Uma anuidade uma srie de fluxos de caixa peridicos e iguais , por um prazo determinado

    Estes fluxos geralmente so anuais , mas podem tambm ser mensais ( Alugueis , Prestaes

    de Automveis ).

    Tipos de anuidades

    Anuidade Ordinria = O Fluxo de caixa ocorre no final de cada perodo.

    Anuidade Vencida = O Fluxo de caixa ocorre no inicio de cada perodo .

    Fim do ano Anuidade Ordinria (R$) Anuidade Vencida ( R$ )

    0 1 2 3 4 5

    0 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00

    1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00

    0

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANUIDADES

    Perpetuidade

    uma anuidade com durao infinita . Trata-se de uma anuidade que nunca para de gerar

    fluxo de caixa para seu titular ao final de cada ano.

    O valor presente de uma perpetuidade igual ao valor da unidade dividido pela sua taca de

    juros.

    Sries Mistas

    H dois tipos de sries de Fluxo de caixa , Anuidades e sries mistas . Enquanto anuidade

    uma srie de fluxos de caixa peridico e iguais , uma srie mista um fluxo de caixa com

    sries desiguais, sem nenhum padro.

    Fim do ano Anuidade Ordinria (R$)

    Anuidade Vencida ( R$ ) 0

    1 2 3 4 5

    0 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00

    1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00

    0

    Srie mista ( R$ )

    0 1.234,67 567.90 756,09

    1089,00 800,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    ANUIDADES

    1) Uma pessoa ir necessitar de R$ 7.000,00 daqui a 10 meses . Quanto dever ela depositar

    mensalmente num fundo de poupana que rende 1,7% a.m de juros ?

    2) Um veiculo , cujo o preo a vista de R$ 30.000,00, est sendo vendido nas seguintes

    condies: a) Entrada de 30% b) saldo em 6 prestaes mensais, iguais e sucessivas, vencendo

    a primeira daqui a dois meses. Determinar o valor de cada prestao , admitindo uma taxa de

    juros de 2% a.m.

    3) Uma empresa tem atualmente as seguintes dvidas junto a um banco: R$ 12.000,00, R$

    16.000,00, R$ 21.000,00, R$ 30.000,00, R$ 50.000,00 vencveis sucessivamente ao final dos

    prximos 5 bimestres. Este endividamento foi contrado pagando uma taxa nominal de juros de

    28% a.a. A empresa est negociando o refinanciamento da dvida em 10 prestaes bimestrais,

    iguais e sucessivas, vencendo a primeira depois dois meses. O banco est exigindo uma taxa de

    juros nominal de 40% a.a. para aceitar o negcio. Determinar cada pagamento bimestral.

    Exerccios:

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Os sistemas de amortizao so desenvolvidos basicamente para operaes de

    emprstimos e financiamento de longo prazo , envolvendo desembolsos peridicos do

    principal e encargos financeiros . Os Sistemas de amortizao de emprstimos e

    financiamento tratam , basicamente de forma pela qual o principal e os encargos financeiros

    so restitudos ao credor do capital .( ASSAF NETO; 2009 ) .

    Principais sistemas de Amortizaes :

    Sistema de Amortizao Constante SAC

    Sistema de Amortizao Francs ( Price )

    Sistema de Amortizao Misto - SAM

    Sistema de Amortizao Americano - SAA

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Sistema de Amortizao Constante SAC

    Este sistema apresenta como caracterstica o valor da amortizao constante onde sua obteno

    ocorre pela diviso do valor do principal pelo prazo da operao .As prestaes neste sistema so

    decrescente em progresso aritmtica .

    Amortizao = Valor do Emprstimo / Nmero de Prestaes .

    Emprstimo R$ 100.000,00 Prazo 10 anos Juros a.a 0,140175

    Perodo Saldo Devedor Amortizao Juros Prestaes

    0 100.000,00 0

    1 90.000,00 10.000,00 14.017,50 24.017,50

    2 80.000,00 10.000,00 12.615,75 22.615,75

    3 70.000,00 10.000,00 11.214,00 21.214,00

    4 60.000,00 10.000,00 9.812,25 19.812,25

    5 50.000,00 10.000,00 8.410,50 18.410,50

    6 40.000,00 10.000,00 7.008,75 17.008,75

    7 30.000,00 10.000,00 5.607,00 15.607,00

    8 20.000,00 10.000,00 4.205,25 14.205,25

    9 10.000,00 10.000,00 2.803,50 12.803,50

    10 0 10.000,00 1.401,75 11.401,75

    Total 100.000,00 77.096,25 177.096,25

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Sistema de Amortizao Francs SAF

    Este sistema amplamente utilizado no mercado financeiro de habitao onde as prestaes

    devem se iguais e peridicas e sucessivas.

    Prestao = PV . [ ( 1+ i ) . i / ( 1 + i ) - 1 ]

    Emprstimo R$ 100.000,00 Prazo 10 anos Juros a.a 0,140175

    Perodo Saldo Devedor Amortizao Juros Prestaes

    0 100.000,00

    1 94.833,10 5.166,90 14.017,50 19.184,40

    2 88.941,93 5.891,17 13.293,23 19.184,40

    3 82.224,96 6.716,96 12.467,44 19.184,40

    4 74.566,45 7.658,52 11.525,88 19.184,40

    5 65.834,40 8.732,05 10.452,35 19.184,40

    6 55.878,34 9.956,06 9.228,34 19.184,40

    7 44.526,68 11.351,65 7.832,75 19.184,40

    8 31.583,81 12.942,87 6.241,53 19.184,40

    9 16.826,67 14.757,14 4.427,26 19.184,40

    10 0,95 16.825,72 2.358,68 19.184,40

    Total 99.999,05 91.844,95 191.844,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Sistema de Amortizao Misto SAM.

    Este sistema representa basicamente a media aritmtica entre o sistema de amortizao SAC e

    o sistema de amortizao SAF.

    Prestao = (Prestao SAM + Prestao SAF) / 2

    Emprstimo R$ 100.000,00 Prazo 10 anos Juros a.a 0,140175

    Perodo Saldo Devedor Amortizao Juros Prestaes

    0 100.000,00

    1 92.416,55 7.583,45 14.017,50 21.600,95

    2 84.470,96 7.945,59 12.954,49 20.900,08

    3 76.112,48 8.358,48 11.840,72 20.199,20

    4 67.283,22 8.829,26 10.669,07 19.498,33

    5 57.917,20 9.366,02 9.431,43 18.797,45

    6 47.939,17 9.978,03 8.118,54 18.096,58

    7 37.263,34 10.675,83 6.719,87 17.395,70

    8 25.791,91 11.471,44 5.223,39 16.694,83

    9 13.413,34 12.378,57 3.615,38 15.993,95

    10 13.412,86 1.880,21 15.293,08

    Total 99.999,52 84.470,60 184.470,13

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Sistema de Americano de Amortizao SAA.

    Neste sistema a devoluo do capital emprestado efetivado no final do contrato , no

    cabendo amortizaes intermedirias .

    Emprstimo R$ 100.000,00 Prazo 10 anos Juros a.a 0,140175

    Perodo Saldo Devedor Amortizao Juros Prestao

    0 100.000,00

    1 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    2 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    3 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    4 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    5 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    6 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    7 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    8 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    9 100.000,00 14.017,50 14.017,50

    10 100.000,00 100.000,00 14.017,50 114.017,50

    Total 100.000,00 140.175,00 240.175,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Comparativo entre os 4 sistemas:

    Emprstimo R$ 100.000,00 Prazo 10 anos Juros a.a 0,140175

    Perodo SAC PRICE SAM SAA

    0

    1 24.017,50 19.184,40 21.600,95 14.017,50

    2 22.615,75 19.184,40 20.900,08 14.017,50

    3 21.214,00 19.184,40 20.199,20 14.017,50

    4 19.812,25 19.184,40 19.498,33 14.017,50

    5 18.410,50 19.184,40 18.797,45 14.017,50

    6 17.008,75 19.184,40 18.096,58 14.017,50

    7 15.607,00 19.184,40 17.395,70 14.017,50

    8 14.205,25 19.184,40 16.694,83 14.017,50

    9 12.803,50 19.184,40 15.993,95 14.017,50

    10 11.401,75 19.184,40 15.293,08 114.017,50

    Total 177.096,25 191.844,00 184.470,13 240.175,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    Comparativo entre os 3 principais sistemas:

    PMT(R$ )

    24.017,50

    21.601,00

    19.184,40

    SAF

    SAM

    SAC

    4,45

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    SISTEMAS DE AMORTIZAO

    1) Um emprstimo de R$ 160.000,00 concedido a uma empresa para ser liquidado em 2

    anos e meio mediante pagamentos semestrais. A taxa de juros efetiva contratada de 24%

    a.a (efetiva) e no h carncia. Pede-se construir a planilha de desembolsos deste

    emprstimo pelo sistema PRICE para verificar o valor da amortizao no quarto semestre.

    2) Um emprstimo de capital de giro no valor de R$ 2.000.000,00 concedido a uma empresa

    pelo prazo de 4 semestres. A taxa de juros efetiva contratado de 10% a.s. sendo adotado

    o sistema SAA para amortizar a dvida, calcular o valor de cada prestao mensal. Admita,

    ainda, que a taxa de aplicao seja 4% a.s, Calcular os depsitos semestrais que a empresa

    deve efetuar neste fundo de maneira que possa acumular, ao final do prazo de

    financiamento , um montante igual o desembolso de amortizao exigido.

    Exerccios:

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    CONCEITOS DE RISCO

    O termo risco amplamente utilizado quando a informao disponvel suficiente para

    determinar os possveis eventos probabilsticos. Em outras palavras, o risco est presente

    quando todas as ocorrncias possveis de certa varivel encontram-se sujeitas a uma

    distribuio de probabilidade conhecida.

    Fonte de Risco (Gitman;;2004).

    Risco operacional: A possibilidade de que a empresa no seja capaz de cobrir seus custos

    de operao.

    Risco Financeiro: A possibilidade de que a empresa no seja capaz de saldar suas

    obrigaes financeiras.

    Risco de taxas de juros: A possibilidade de que as variaes de juros aferem negativamente

    o valor de um investimento.

    Risco de Liquidez: A possibilidade de que um ativo no passa a ser liquidado com

    facilidade a um preo razovel.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    CONCEITOS DE RISCO

    Risco de Mercado: A possibilidade de que o valor de mercado de um ativo caia por causa de

    fatores de mercado independente do ativo (eventos econmicos ; polticos e sociais).

    Risco de evento: A possibilidade de que um evento totalmente inesperado exera efeito

    significativo sobre o valor da empresa ou um ativo especfico ( retirada de um produto do

    mercado pelo governo).

    Risco de cmbio: A exposio do fluxo de caixa esperados em funo das flutuaes das

    taxas de cmbio.

    Risco de tributao: A possibilidade de que mudanas adversas na legislao tributria

    venham a ocorrer.

    Risco do poder aquisitivo. A possibilidade de que a variao dos nveis de preos, causada

    por inflao ou deflao na economia, afete desfavoravelmente os fluxos de caixa, valor da

    empresa ou um ativo.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    O atual cenrio mercadolgico, exige dos gestores um conhecimento ampliado das aes

    estratgicas dentro do contexto empresarial. O Planejamento Estratgico nas organizaes

    realizado para um horizonte de tempo de 5 a 10 anos.

    Diante desta questo este tipo de planejamento de longo prazo exige um profundo

    conhecimento mercadolgico onde aponta-se as aes dos concorrentes que dependendo das prticas de competio podem convergir os preos dos produtos e servios para baixo, ou ,as

    aes dos fornecedores que quando monopolizados tendem aumentar os preos de suas

    matrias.

    Frente a esta situao, os fluxos de caixa dos investimentos tal como as demonstraes

    financeiras projetadas tendem a refletir as aes determinadas dentro do Planejamento

    Estratgico realizado pela Organizao.

    Para que o gestor possa apontar se de fato as aes estratgicas determinadas pela empresa

    esto adequadas, torna-se necessrio, o conhecimentos das tcnicas e anlises de

    investimento e as demonstraes financeiras para saber se vivel ou no prosseguir com o planejamento estratgico acordado dentro da organizao.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Valor Presente Lquido (VPL)

    O mtodo de anlise atravs do VPL, tambm considerado como mtodo do fluxo de caixa descontado. O indicador obtido pela diferena entre o valor presente dos benficos de caixa e o valor do investimento ou emprstimo. A deciso da viabilidade do investimento com base no mtodo resumida da seguinte forma: VPL 0 , o projeto deve ser aceito . VPL 0, o projeto deve ser rejeitado. VPL = 0 , condio indiferente pode-se aceitar ou no p projeto Frmula da VPL

    VR = Valor Residual do projeto , Io = Investimento Inicial , FCJ = Fluxo de caixa Lquido na data

    n

    VPL = - Io + FCj / ( 1+ i )j + VR/( 1+ i )j

    j = 1

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Taxa Interna de Retorno

    A Taxa Interna de Retorno ( TIR ) a taxa de desconto que iguala o valor atual lquido dos fluxos

    de caixa de um projeto a zero. Em outras palavras, a taxa que com o valor atual das entradas seja

    igual ao valor atual das sadas.

    A Taxa Mnima de Atratividade considerada a melhor taxa , com baixo grau de risco , disponvel

    para aplicao do capital em anlise.

    Importante destacarmos que a TIR segue as seguintes regras :

    TIR TMA Aceitar o projeto , TIR < TMA Rejeitar o projeto ou

    TIR = TMA indiferente aceitar ou no o projeto.

    Frmula da TIR

    VR = Valor Residual do projeto , Io = Investimento Inicial , FCJ = Fluxo de caixa Lquido na data

    n

    VPL = - I o + FC j / ( 1+TIR ) j + VR / ( 1+TIR ) j = 0

    j = 1

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    ndice de Lucratividade ( IR ).

    O ndice de Rentabilidade uma medida relativa entre o valor presente dos fluxos de caixa

    recebidos e o investimento inicial, sendo o valor do investimento inicial colocado em mdulo.

    Frmula da IR

    IR 1 , Indica uma atratividade ,econmica do investimento , ou seja o valor presente das

    entradas e superior o desembolso , o projeto deve ser aceito.

    IR 1, Indica o desinteresse econmico do investimento , ou seja projeto deve ser rejeita.

    IR = 1 , Indica que o investimento ser recuperado remunerando a exatamente a taxa exigida.

    IR = (VPL + Io ) / Io

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Payback Simples ( Prazo de Retorno )

    Este mtodo no leva em considerao o tempo de retorno do capital investido. Normalmente o

    investidor estabelece um prazo mximo para que o capital empregado retorne tendo este

    parmetro como padro.

    Payback Descontado ( Prazo de Retorno )

    Este mtodo e um modelo similar ao anterior , exceto pelo fato de considerar uma taxa de

    atratividade descontando todos os elementos do fluxo lquido definido trazendo a valor presente

    na data zero.

    Adicionalmente iremos tratar a luz dos indicadores apresentados, os projetos independente ,

    dependentes e projetos mutuamente excludentes (A aceitao de um implica na rejeio de

    outro).

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Exemplo (1)

    Uma determinada empresa deseja investir em uma nova mquina para aumentar a produtividade

    de sua operao. A empresa pretende investir o valor de R$ 300.000,00 sendo o resultado lquido

    de caixa na seguinte ordem: F1 = 80.000,00 , F2. 90.000,00 , F3. 100.000,00 , F4. 100.000,00 , F5 =

    70.000,00. Admitir um valor residual no quinto perodo de R$ 80.000,00 j descontado o imposto

    de renda do fluxo. Pede-se calcular , TIR , VPL , IR Payback simples e descontado. Admita uma taxa

    de atratividade de 10% a.a.

    Perodos 0 1 2 3 4 5

    Fluxo de Caixa 300.000,00- 80.000,00 90.000,00 100.000,00 100.000,00 70.000,00

    Valor Residual 80.000,00

    Gerao de Caixa 300.000,00- 80.000,00 90.000,00 100.000,00 100.000,00 150.000,00

    VPL 83.678,46 TIR 19,39% IL 1,28

    VPL > 0 TIR > TMA IL > 1

    PAYBACK Simples ( 4 ano ) 220.000,00- 130.000,00- 30.000,00- 70.000,00

    PAYBACK Descontado 72.727,27 74.380,17 75.131,48 68.301,35 93.138,20

    Retorno ( 5 ano ) 227.272,73- 152.892,56- 77.761,08- 9.459,74- 83.678,46

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Demonstrao dos clculos do Exemplo anterior. ( HP 12C )

    f clear fin

    300.000,00 CHS g Cfo

    80.000,00 g Cfj

    90.000,00 g Cfj

    100.000,00 g Cfj

    2 g Nj

    150.000,00 g Cfj

    10 i

    f NPV 83.678,46

    f IRR 19,39%

    TIR

    VPL

    83.678,46

    19,39% 10%

    Projeto Vivel

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Exemplo (2)

    Um determinada empresa pretende investir o valor de R$ 3.500.000,00 a uma taxa de

    atratividade de 15%, para abrir uma nova unidade de negcio onde pretende produzir

    equipamentos de proteo contra incndio. Determinar com base na demonstrao financeira

    abaixo se vivel a abertura desta unidade de negcio.

    Perodos (Anos ) 1 2 3 4 5

    Receitas de Vendas 3.100.000,00 4.200.000,00 5.200.000,00 6.400.000,00 8.900.000,00

    Imposto sobre Vendas (16,11%) 499.410,00 676.620,00 837.720,00 1.031.040,00 1.433.790,00

    Receita Lquida 2.600.590,00 3.523.380,00 4.362.280,00 5.368.960,00 7.466.210,00

    CMV 620.000,00 840.000,00 1.040.000,00 1.280.000,00 1.780.000,00

    Despesas Administativas 775.000,00 1.050.000,00 1.300.000,00 1.600.000,00 2.225.000,00

    Lucro Operacional (LAJIDA) 1.205.590,00 1.633.380,00 2.022.280,00 2.488.960,00 3.461.210,00

    Depreciao 124.000,00 168.000,00 208.000,00 256.000,00 356.000,00

    Lucro antes do IR 1.081.590,00 1.465.380,00 1.814.280,00 2.232.960,00 3.105.210,00

    IR (27%) 292.029,30 395.652,60 489.855,60 602.899,20 838.406,70

    Depreciao 124.000,00 168.000,00 208.000,00 256.000,00 356.000,00

    Capital de Giro 93.000,00 126.000,00 156.000,00 192.000,00 267.000,00

    Investimentos em Ativos 62.000,00 84.000,00 104.000,00 128.000,00 178.000,00

    Fluxo de Caixa Lquido 758.560,70 1.027.727,40 1.272.424,40 1.566.060,80 2.177.803,30

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Exemplo (2)

    f clear fin

    3.000.000,00 CHS g Cfo

    758.560,70

    g Cfj

    1.027.727,40 g Cfj

    1.272.424,40 g Cfj

    1.566.060,80 g Cfj

    2.177.803,30 g Cfj

    15 i

    f NPV 751.520,74

    f IRR 22,29%

    TIR

    VPL

    751.520,74

    22,29% 15%

    Projeto Vivel

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Projetos Mutuamente Excludentes

    Como descrito anteriormente, nos projeto mutuamente excludente a aceitao de um implica

    na rejeio de outro. No se pode aceitar neste caso os dois projetos simultaneamente, mas

    pode-se rejeitar ambos.

    Alguns procedimentos so apontados quando se trata de projetos mutuamente excludentes:

    Comparar os VPLs dos dois projetos .

    Calcular o IL incremental .

    Comparar a TIR incremental com o custo de capital empregado.

    Abaixo segue exemplo de dois projetos onde a deciso por um excluir o outro. Custo de capital

    22%.

    Projetos Investimentos Fluxo de Caixa VPL TIR IL

    (A) Menor Escala 10.000.000,00- 38.000.000,00 21.147.540,98 280% 3,11

    (b) Maior Escala 20.000.000,00- 60.000.000,00 29.180.327,87 200% 2,46

    Projetos (B)-(A) Investimentos Fluxo de Caixa VPL TIR IL

    Fluxo de Caixa

    Incremental 10.000.000,00- 22.000.000,00 8.032.786,89 120% 1,80

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Projetos Mutuamente Excludentes com Horizontes de planejamento diferentes.

    Deve-se calcular o VPL de cada projeto, e em seguida verificar o PMT ( Valor do pagamento peridico ) .A deciso recair pela PMT de maior valor.

    Abaixo segue exemplo de dois projetos com um Custo de capital 10%.

    Projetos Investimentos FC1 FC2 FC3 VPL PMT

    (A) Menor Escala 100.000,00- 70.000,00 80.000,00 90.000,00 97.370,40 -39.154,08

    (B) Maior Escala 200.000,00- 170.000,00 120.000,00 53.719,01 -30.952,38

    f clear fin HP - 12C

    100.000,00 CHS g Cfo

    70.000,00 g Cfj

    80.000,00 g Cfj

    90.000,00 g Cfj

    10 i

    f NPV 97.370,40

    97.370,40 PV

    3 n

    10 i

    PMT -39.154,08

    f clear fin HP - 12C

    200.000,00 CHS g Cfo

    170.000,00 g Cfj

    120.000,00 g Cfj

    10 i

    f NPV 53.719,01

    53.719,01 PV

    2 n

    10 i

    PMT -30.952,38

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Projetos dependentes

    Em projetos dependentes com restrio oramentria ou oramento de capital limitado, seleciona

    o projeto com maior ndice de Lucratividade ( ROSS, WESTERFIED e JAFFE, 1997 ).

    Abaixo segue exemplo onde uma empresa com trs projetos s poder investir R$ 200.000.00,00 . Admitir um Custo de capital 12,2 % a.a.

    Com Investimento limitado a R$ 200.000,00 a empresa deve optar pelos projetos B e C, pois alm possurem o maior ndice de Lucratividade tambm apresenta o maior VPL, que em conjunto superam o projeto A.

    Projetos Investimentos FC1 FC2 VPL IL

    (A) 200.000,00- 700.000,00 100.000,00 503.321,35 3,52

    (B) 100.000,00- 150.000,00 400.000,00 351.431,59 4,51

    (C) 100.000,00- 50.000,00- 600.000,00 332.049,34 4,32

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    Exerccios

    1) Avaliar o projeto abaixo em funo das seguintes tcnicas e depois faam as analises

    necessrias de aprovao ou reprovao com base no VPL, TIR e IL. Considerar uma TMA =

    12%.

    2) Com base no exerccio anterior, considerar o investimento inicial no valor de R$ 280.000,00

    sendo a TMA de 47%. Calcular as seguintes VPL, IR, TIR e comparar e avaliar qual o melhor projeto.

    3) Com base no exerccio 1, determinar o tempo de retorno do projeto com base no Payback Simples e Descontado .

    Ano 0 1 2 3 4 5

    Investimento 250.000,00-

    Receitas 250.000,00 300.000,00 450.000,00 500.000,00 300.000,00

    Custos do Projeto 140.000,00 190.000,00 210.000,00 320.000,00 250.000,00

    Fluxo de Caixa 250.000,00- 110.000,00 110.000,00 240.000,00 180.000,00 50.000,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    4) Uma empresa contrata um financiamento de R$ 25.000,00 para ser pago em 6 prestaes

    trimestrais iguais de e sucessivas de R$ 8.600,00 cada. Sabe-se que a primeira prestao ser

    liquidada ao final do 9 ms ( dois trimestres de carncia ). Determinar a TIR ( Taxa Interna

    de Retorno ) desta operao financeira.

    5) Considere os seguintes fluxos de caixa de dois projetos como base em uma de TMA = 10%.

    Pede-se determinar:

    A TIR incremental

    VPL incremental

    Definir qual o melhor projeto.

    Ano Projeto A Projeto B

    0 20.000,00- 150.000,00-

    1 15.000,00 100.000,00

    2 10.000,00 50.000,00

    3 5.000,00 40.000,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    6) Uma determinada compra de ativo efetuada mediante pagamento de R$ 2.200,00 no ato,

    e mais trs pagamentos no valor de R$ 3.060,00 cada, vencveis em 2, 3 e 5 meses. O valor da compra a vista de R$ 11.000,00. Determinar o custo efetivo mensal considerado no

    financiamento.

    7) A gerncia de marketing de uma indstria est analisando 3 possibilidades para a localizao de uma central de distribuio para seus produtos. Admitindo-se um perodo de

    utilizao de 10 anos, e as estimativas abaixo discriminadas, determinar a localizao mais

    adequada sendo a taxa mnima de atratividade i = 15 % a.a .

    Localizao Investimento

    necessrio

    Custos Anuais Valor residual do

    Projeto A 28.000,00 4.600,00 24.000,00

    B 34.000,00 5.600,00 28.000,00

    C 38.000,00 6.200,00 31.000,00

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    8) Sejam as seguintes alternativas de investimento entre dois equipamentos:

    Qual a alternativa mais conveniente para a empresa que opera com uma taxa mnima de atratividade

    de 20%?

    9) Sejam as seguintes alternativas de investimento para dois veculos: Qual a alternativa mais

    conveniente para a empresa que opera com uma taxa mnima de atratividade de 15 %?

    Discriminao Alternativa A Alternativa B

    Investimento Necessrio 50.000,00 30.000,00

    Custo Operacional Anual 13.000,00 18.800,00

    Custo Anual Manuteno 2.000,00 1.200,00

    Valor Residual Projeto 25.000,00 15.000,00

    Vida Estimada 10 10

    Discriminao Alternativa A Alternativa B

    Investimento Necessrio R$ 40.000,00 R$ 30.000,00

    Custo Operacional Anual R$ 8.000,00 R$ 12.000,00

    Custo Manuteno Anual R$ 2.000,00 R$ 1.200,00

    Valor Residual do Projeto R$ 5.000,00 R$ 3.000,00

    Vida Estimada 5 anos 3 anos

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    VIABILIDADE ECONMICA DE PROJETOS

    10) Uma empresa adquiriu h trs anos uma nova mquina no valor de 20.000,00 , que

    apresenta um valor residual de 14.000,00 no fim de sua vida til . Esta mquina tem mais sete

    anos de vida til e um custo equivalente anual de 38.000,00. Considerar a taxa de atratividade

    de 12% a.a. Admita adicionalmente que um fabricante oferea empresa uma nova mquina

    em substituio a antiga no valor de 110.000,00 e vida til estimada em 10 anos. Considerar o

    valor residual desta nova mquina em 8.000,00 e um custo de anual de manuteno de

    22.000,00. A empresa deve aceitar a proposta de troca desta mquina?

    11) Sejam as seguintes alternativas de investimento para trs modelos de lmpadas. TMA =

    12,25% a.a.

    Considerar que o valor da troca da lmpada incandescente ocorra em uma mdia de 5 anos

    Considera a troca da lmpada Fluorescente Compacta no quinto ano

    Qual a melhor opo ?

    Modelo / Custos Incandescente Fluorescente Compacta LED

    Investimento na compra 60 360 2.800,00

    Gasto com Energia 1.944,00 518,4 259,2

    Gasto Lmpadas trocadas 330 360 0

    Tempo de Anlise ( anos ) 5 5 5

    Fonte: ABILUX, ANEEL, Eletropaulo e Philips

  • Julio Vieira Neto D.Sc.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    MARTINS, ELISEU. Contabilidade de Custos - Atlas, So Paulo, 1996.

    MARION, JOS CARLOS. Contabilidade Empresarial - Atlas, So Paulo. 2004.

    ROSS, A.S; WESTERFIELD, W.R; JAFFE, F.J. Administrao Financeira (CORPORATE FINANCE), Atlas, So Paulo, 1992.

    BRUNI , A.L. FAM, R. Gesto de Custos e Formao de Preos. Atlas. So Paulo, 2012.

    . GUITMAN. L.J; Princpios de Administrao Financeira, Editora. Pearson , So Paulo, 2004.

    BLATT A. Anlise de Balanos. Estrutura e Avaliao das Demonstraes Financeiras e Contbeis. Makron Books , So Paulo, 2001.

    KASSAI, J.R, KASSAI, S, SANTOS, A. ASSAF NETO. Retorno de Investimentos. Atlas. So Paulo. 2000.

  • Julio Vieira Neto D.Sc.