gestÃo financeira 3ª. aula administração de custos e formação de preços 24/02/2007...
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GESTÃO FINANCEIRA3ª. Aula
Administração de custos e formação de preços24/02/2007
GRADUAÇÃOPós
Gestão inovadora da empresa gráfica
ABC
Activity-based costing
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA GRÁFICA – PÓS GRADUAÇÃO – GESTÃO INOVADORA DA EMPRESA GRÁFICA SENAI - SP
1. ABC – Activity-based costing
• Ferramenta de gestão de custos
• Sistematizada por Robin Cooper e Robert Kaplan, na década de 80, quando se acentuam o aumento da competição global e o uso intensivo de tecnologias.
• Objetivo do ABC: melhorar as informações sobre custos e rentabilidade, para tomada de decisão sobre mix de produtos e clientes, preço de venda etc.
• Resultado pretendido: geração de informações mais precisas sobre o consumo de recursos para produzir, vender e distribuir os produtos (ou serviços).
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2. ABC vs Sistema Tradicional
Sistema de Custos Tradicional
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Recursos
Centros de Custos
Produtos
Primeiro Estágio
Segundo Estágio
Sistema ABC
Recursos
ATIVIDADES
Produtos
Primeiro Estágio
Segundo Estágio
Fonte: Cooper, Kaplan e outros. Implementing Acitivity-based Cost Management: moving from analysis to action. 1992. Institute of Management Accountants Publication
3. ABC – Atividades típicas (*)
Em processos industriais, algumas das atividades típicas:
Suprimentos
• Emissão de Pedido de Compra
• Compra
• Registro do recebimento dos materiais
• Controle de qualidade dos materiais
• Elaboração e autorização do processo de pagamento
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(*) Fonte: Cooper, Kaplan e outros. Implementing Acitivity-based Cost Mangement: Moving from Analysis to Action, 1992. Institute of Management Accountants Publication
Produção
• Manutenção de máquinas e equipamentos
• Controle da produção (supervisão da produção e do pessoal de fábrica)
• Manutenção de instalações
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(*) Fonte: Cooper, Kaplan e outros. Implementing Acitivity-based Cost Mangement: Moving from Analysis to Action, 1992. Institute of Management Accountants Publication
3. ABC – Atividades típicas (*)
Gerenciamento da Produção
• Previsão de Vendas (de curto prazo)
• Planejamento da produção
• Monitoramento da produção (apontamento)
• Inventário de materiais
• Inventário de produtos em processo
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(*) Fonte: Cooper, Kaplan e outros. Implementing Acitivity-based Cost Mangement: Moving from Analysis to Action, 1992. Institute of Management Accountants Publication
3. ABC – Atividades típicas (*)
Controle de Qualidade
• Reclamação de clientes
• Testes (das reclamações de clientes)
• Controle do processo de produção, para assegurar qualidade dos produtos acabados
• Testes para avaliação de qualidade, para avaliação de uma problema de qualidade
• Inspeção final de produtos acabados
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(*) Fonte: Cooper, Kaplan e outros. Implementing Acitivity-based Cost Mangement: Moving from Analysis to Action, 1992. Institute of Management Accountants Publication
3. ABC – Atividades típicas (*)
Num processo industrial, as atividades podem ser para:
• produção de uma unidade de produto
• produção de um lote de produto
• suporte à fabricação de um produto
• suporte à produção em geral
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3. ABC – Atividades típicas
4. ABC – Cost Driver...
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... ou Direcionador de custos
“É o fator que determina o custo de uma atividade.”
“Para efeito de custeio de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos ‘consomem’ (utilizam) as atividades . Assim, o direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos.” (Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003, pág. 96)
Exemplos de direcionadores: unidades produzidas, horas de mão-de-obra direta, número de reclamações por produto, quantidade de pedidos de compra, valor de vendas por equipamento etc.
5. ABC – Alocação às atividades
O custo dos recursos são alocados às atividades (e essas aos produtos) de três formas:
• Direta - por exemplo, a energia para operar uma máquina, identificada com medidor próprio
• Estimativa - por exemplo, consumo de energia de acordo com a potência da máquina
• Alocação arbitrária
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Mesmo no sistema ABC, retornamos ao problema da subjetividade para alocação de custos às atividades (e dessas aos produtos).
Há que se fazer uma análise de custo-benefício para determinar o grau de detalhamento das atividades, de forma a melhorar a qualidade das informações para tomada de decisão sem que seja extremamente oneroso para se controlar e apurar os custos dos produtos.
Formação
de
Preço de venda
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1. Formação de preço - custo vs. mercado
· Custos – conhecê-los é indispensável para formar o preço de venda de um produto ou serviço.
· Mercado – é, em última instância, quem aceita ou rejeita um preço cobrado, numa economia de concorrência perfeita (muitos consumidores e muitos produtores).
· Análises de diversas naturezas devem ser feitas para a fixação de preço, como: concorrência direta ou de produtos substitutos, elasticidade da demanda etc.
· A atividade de apuração de custos deve gerar todas as informações para que se calcule a rentabilidade de um produto ou encomenda, porém não é a única responsável pela fixação preços.
• Uma empresa pode operar com prejuízo numa determinada linha de produto, se for estratégico para alavancar outros negócios.
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2. Target Cost ....
... ou Custo Alvo...Custo Meta
É o custo máximo suportável para se operar com uma rentabilidade definida, dado o preço que o mercado está disposto a pagar.
Quando, ainda na fase de desenvolvimento do produto, a empresa detecta o preço máximo que o mercado está disposto a pagar, pode fazer ajustes, de forma a adequar os custos, de forma a ter assegurada a rentabilidade desejada.
A Sony, quando desenvolveu o walk-man, teve que rever seus processos para adequar o produto à expectativa de preço do mercado.
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3. Cálculo do preço com base em custo
Todos os custos e despesas devem ser computados:
• custos diretos (fixos e variáveis)
• custos indiretos, usualmente chamados de overhead. Para cálculo do preço de venda, geralmente se aplica um percentual sobre os custos diretos (o overhead).
• Alguns elementos são calculados sobre o preço de venda; dentre eles estão: impostos sobre vendas, comissões, despesas financeiras e o próprio lucro. Para se chegar ao preço, considerando esses itens, calcula-se o markup, da seguinte forma:
Markup = 1 / (1- percentual de despesas e lucro)
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4. Limitações da capacidade produtiva
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Quando ocorre algum fator que limita a capacidade de produção, a decisão sobre o produto a ser fabricado deve levar em consideração a margem de contribuição pelo fator restritivo.
Exemplos de fatores limitantes:
· horas de máquina disponíveis.
· insumos escassos – matéria-prima, componentes ou materiais de embalagem.
· mão-de-obra qualificada para operação das máquinas.
▪ capacidade de entrega
▪ etc
4. Limitações da capacidade produtiva
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Exemplo: Os produtos Ouro e Prata utilizam um componente comum a ambos cujo abastecimento está limitado pelo fornecedor.
Ouro Prata TotalPreço de Venda 45,00 35,00 Custos Variáveis 25,00 15,00
Margem Contribuição Unitária 20,00 20,00
Volume Vendas 20.000 15.000 MC Total a plena capacidade 400.000 300.000 700.000
Componentes por unidade 4 2 Consumo a plena capacidade 80.000 30.000 110.000
MC por Componente, a plena capacidade 100.000 150.000
Hipótese de limitacão de abastecimento: 80.000 componentes
Cenário 1 - priorização do OuroVolume de produção 80.000 - Venda 900.000 - 900.000 MC Total 400.000 - 400.000
Cenário 2 - priorização do PrataComponentes disponíveis 50.000 30.000 Limite de capacidade de produção 12.500 15.000 27.500 Venda 562.500 525.000 1.087.500
MC Total 250.000 300.000 550.000
Prata apresenta a maior MC por
componente
Em capacidade de produção limitada, Prata gera o melhor resultado, por usar menor qtdd de componentes
5. Custo de Reposição
• O custo de reposição garante a manutenção da capacidade de produção em períodos subseqüentes.
• É preferível ao custo histórico de aquisição para formação de preço de venda, exceto em situações muito particulares.
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6. Ociosidade
Ociosidades extraordinárias, se consideradas na formação de preço de venda, provocarão elevação dos preços. Se a ociosidade é gerada por desaceleração do mercado, aumentos de preços tendem a provocar maior redução do volume vendido e, consequentemente, menor absorção dos custos fixos. Deve-se ficar atento para não entrar num círculo vicioso:
menor volume maior preço redução do volume
Ociosidades normais devem compor os custos para formação de preços. Deve-se trabalhar com um padrão de ociosidade.
Paradas normais para limpeza de máquina, troca de fotolitos, cilindros etc são inerentes ao processo produtivo, devendo, portanto, compor os custos de fabricação.
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Leitura Recomendada1. ABC
Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos, 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. Capítulos 8 e 24
2. Preço de Venda Martins, Eliseu. Contabilidade de Custos, 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. Capítulo 19
Assef, Roberto – Guia prático de formação de preços. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003
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