gestão do solo na vinha para otimização da produtividade e sustentabilidade do ... ·...
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Gestão do SOLO na vinha para Gestão do SOLO na vinha para
otimização da produtividade e
sustentabilidade do sistema
vitivinícola
Afonso MartinsUTAD
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
“O “terroir” representa pois um
território de dimensão variável,
definido pela associação das
componentes geológica, pedológica e
paisagística, na qual a resposta da
videira é considerada reprodutível
para um dado clima”
Conceito de Terroir (Magalhães, 2008, citando Riou et al. 1995 e Morlat, 1996)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
TÉCNICAS CULTURAIS
CASTA E PORTA-ENXERTO
SOLO e SUBSOLOCLIMA
Os fatores do Terroir vitícola
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4
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
CO2
O2
H2O
nutrientes
solo
SOLO – Suporte e fornecedor de
água e nutrientes
Requisitos�Espessura de enraizamento
�Retenção e disponibilidade de água
�Arejamento (O2)
�Armazenar e fornecer nutrientes e dispor de condições químicas (pH) e biológicas para sua absorção
Funções principais� Ancorar a planta e mantê-la na vertical
� Fornecer dois constituintes fundamentais – água e nutrientes (N, P, K, Ca, Mg, S, Fe,
Zn, Mo, Mn, B……)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
O SOLO no Terroir
Vitícola
SOLO – Como ambiente onde a videira se
desenvolve, de onde retira a água e os
nutrientes para cumprir todo o seu ciclo
vegetativo, tem um efeito fundamental na
quantidade e qualidade da produção de
uvas e no produto final, o VINHO
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6
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
O SOLO e a VINHA (Magalhães 2008)
�A influência do SOLO nas características das uvas e dos vinhos pode ser apreciada através da sua composição relativa em açúcares, ácidos, elementos minerais e orgânicos, polifenóis, antocianas, complexidade, intensidade aromática e caráter mineral, bem como na componente enzimática das uvas, muito relacionada com as qualidades e características do vinho.
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�Também o desequilíbrio em termos de nutrientes e a acidez ou alcalinidade do solo, conduzem a problemas na nutrição da vinha com efeitos nocivos na mesma 7
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Propriedades do SOLO com maior
efeito nas relações com a VINHA
� Textura (proporção relativa de areia grossa, areia fina, limo e argila)� Retenção de água utilizável e de nutrientes� Condiciona o trabalho do solo e o tráfego de máquinas
� Espessura de enraizamento�Expansão das raízes e a massa radical�Volume de água disponível�Massa de nutrientes disponíveis
� Matéria Orgânica� Disponibilidade de N (95%) de P (25%) e de S (95%) e outros nutrientes� Dinâmica do carbono e emissões de CO
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� Retenção de água� Condições de estrutura� Atividade biológica 8
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� Estrutura do solo (Organização do espaço interno)� Distribuição MACRO e microporosidade� Retenção de água e trocas gasosas com a atmosfera
exterior� Permeabilidade para água e recarga hídrica
� Riqueza em nutrientes e condições para a sua assimilação (pH)
� Atividade biológica� Transformação de resíduos e humificação� Assimilação de nutrientes� Resistência a pragas e patogénicos 9
Propriedades do SOLO com maior efeito
nas relações com a VINHA (concl)
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Três situações típicas da vinha na
região dos vinhos verdes
relacionadas com o SOLO
1. Vinha tradicional de bordadura em enforcado ou ramada, consociada com culturas sachadas e regadas, que ainda é representativa, embora em progressivo abandono – Grande expressão vegetativa devido à fertilidade do solo e à rega
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2. Vinha em monocultura, em solos de média fertilidade, onde muitas vezes existiram sistemas policulturais. Geralmente não é
necessário recorrer à rega, embora se deva manter grande
expressão vegetativa para assegurar a tipicidade dos vinhos, com formas de condução mecanizáveis e de fácil granjeio manual, tais
como os cordões ascendentes, descendentes ou mistos. As produções unitárias mantêm-se elevadas.
As Três situações típicas da vinha
na região dos vinhos verdes e
relação com o SOLO
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
As Três situações típicas da vinha
na região dos vinhos verdes e
relação com o SOLO
3. Vinha em monocultura, em solos muitas vezes conquistados a
terrenos de bouça ou de matos, a meia encosta, pobres, ácidos, com
baixos teores em MO (que é necessário corrigir). Aí, para além das
correções orgânicas, minerais e do pH, ocorre um défice hídrico
mais elevado e o recurso à rega pode tornar-se imprescindível,
principalmente em encostas do quadrante Sul, para manter as
características das vinhas de grande porte e com equilíbrio entre
grau e acidez.
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
� Na situação 2, embora se deva manter a grande expressão vegetativa
já referida, há que ter em conta o necessário controlo do vigor,
diminuir o risco de doenças criptogâmicas e se garanta uma boa
maturação das uvas. O enrelvamento pode ter um papel importante
no controlo do vigor, em particular durante a Primavera, em especial
para castas vigorosas como o Avesso, o Azal Branco ou a Pedernã.
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Considerações segundo as três
situações existentes
� A escolha dos porta-enxertos nas situações 2 e 3 terá de ser criteriosa, de acordo com a fertilidade do solo e a disponibilidade hídrica em cada situação, bem como a seleção de espécies a utilizar no enrelvamento, também tendo em conta a disponibilidade hídrica.
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
A principal causa da redução do crescimento
e produtividade no ambiente mediterrânico é
o stresse hídrico. Nestas situações, e quanto
mais acentuada a mediterraneidade mais
importante é um sistema radical bem
desenvolvido, o quel tem um papel relevante,
para assegurar uma adequada absorção de
água e de nutrientes
A disponibilidade de água em ambiente
mediterrânico. Importância do sistema radical
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�Condiciona o crescimento, a produtividade e o grau de maturação
Efeitos da disponibilidade de água
na vinha (Magalhães, 2008)
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� Solos com elevada disponibilidade de água conduzem a elevado vigor, falta de açúcar e excessiva acidez e adstringência
� Por outro lado, a falta de água pode conduzir a atrasos na maturação, diminuição do teor de açúcares e de compostos fenólicos e conduzir a adstringência, com caráter herbáceo
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”16
água utilizável
água não utilizável
0
8
16
24
32
40á
gu
a u
tili
záv
el
(% V
ol)
Arenosa FrancoArenosa
Franca Franco
LimosaFranco
ArgilosaArgilosa
Solos com diferentes texturas exercem atração diferente para a água, o que
faz variar o volume de água utilizável. Texturas médias mostram o maior
volume de água utilizável
Distribuição da água utilizável
com a textura do solo
água gravitacional
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0
50
100
150
200
250
300
Franco Ar
Gros
Franco Ar Fin Franco Franco Lim Franco Argil
AU
(m
m)
Classe de textura
Água utilizável do solo e classe de textura *
* Resultados obtidos para 136 solos, com MO < 2% e AU estimada para 1 m de espessura
�Valores de Água Utilizável mais elevados nas texturas médias, com elevado teor em areia fina e limo,
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
“A intervenção do homem, por seu
lado, traduz-se através da
aplicação de técnicas culturais às
condições particulares do meio,
com o objetivo de fazer sobressair,
da melhor forma, as caraterísticas
específicas do produto final”
A intervenção humana no Terroir(Magalhães, 2008)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
�Aprofundamento do solo com mobilizações profundas antes da plantação e armação do terreno em terraços ou vinha ao alto (corrige a espessura e o declive, no caso dos terraços)
�Incorporação de fertilizantes de acordo com a natureza química do solo (conserva ou aumenta a MO e corrige as limitações em nutrientes ou a acidez)
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Gestão do SOLO nas vinhas para a
sustentabilidade do sistema vitícola
�Gestão anual do solo, com proteção da erosão e promoção do armazenamento de carbono e matéria orgânica e da biodiversidade
�Utilização de rega nos casos de défice hídrico mais intenso 19
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Exemplo de SOLOS com espessura insuficiente para o sucesso das plantações e um bom desenvolvimento da vinha
�Dificuldade de enraizamento, por falta de espessura ou compacidade�Défice hídrico na época estival e possível morte das videiras�Défice de nutrientes
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Camada
compacta
xistosgranitos
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O trabalho das máquinas promove a fratura da rocha e a sua descompactação, a armação do terreno e o aprofundamento do solo
1. Abertura dos terraços com
trator de rastos e lâmina frontal
2. Fratura da rocha (Xisto)
e aprofundamento do
solo até cerca de 1,5 m
nos terraços com
giratória
3. Trituração da pedregosidade
à superfície e preparação
para a plantação
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Efeito das mobilizações de preparação do
terreno na disponibilidade de nutrientes
Aumento da concentração de Ca e Mg no solo submetido a mobilização profunda
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5
4.0
4.5
Não mobiliz Mobiliz Não mobiliz Mobiliz Não mobiliz Mobiliz
0-20 20-40 40-60
Ca Mg K
cmol c+kg-1
Situações/Profundidade
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Efeito da mobilização com fratura da rocha (xisto)
Com a fraturação da rocha ou a descompactação da rocha alterada, resultam
fragmentos mais pequenos, com maior superfície específica, o que incrementa as
reações com a solução do solo e a libertação de elementos existentes nos minerais
K+ Mg2+
Ca2+
K+
Mg2+Ca2+
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O material litológico e implicações no fornecimento de nutrientes e de água
Devido à baixa resistência à alteração e à sua estrutura em lâminas, no caso do xisto permite a
entrada de raízes para o seu interior, onde a vinha encontra um ambiente muito rico em
elementos minerais nutrientes e mesmo água, face ao estado inicial da alteração mineral, aspeto
de grande importância no Terroir
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Mobilidade relativa dos elementos no meio de alteração (segundo Polinov) (Bastos Macedo, 1983 *)
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Face à mobilidade dos elementos no meio de alteração, há tendência natural para lixiviação de bases (Ca, Mg, K e Na) e enriquecimento residual de Si, Al e Fe, processo que é incipiente num estado inicial da alteração, em que os nutrientes mais importantes permanecem no meio 25
componente concentraçãomédia nas
rochas ígneas
concentraçãomédia na
água dos rios
mobilidaderelativa
ordem demobilidade
Cl- 0,05 6,75 100 I
SO4
2- 0,15 11,60 60 I
Ca 2+ 3,60 14,70 3,00 II
Na + 2,97 9,50 2,40 II
Mg 2+ 2,11 4,90 1,31 II
K + 2,57 4,40 1,25 II
SiO2 59,09 12,80 0,20 III
Fe2O3 7,29 0,40 0,04 IV
Al2O3 15,35 0,90 0,02 V
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Importância da preparação do
solo na instalação da vinha
�Maior eficiência da precipitação por
efeito da correção da topografia e menor
susceptibilidade à erosão, especialmente
quando na armação em terraços
�Aumento da espessura efetiva e da
profundidade de enraizamento, com
vantagens na disponibilidade de água e
de nutrientes
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
�Descompactação do solo e aumento da
permeabilidade e infiltração de água
�Promoção da recarga hídrica, aumento do
armazenamento de água e diminuição do
défice hídrico estival
�Maior disponibilidade de nutrientes como
efeito da fraturação da rocha ou da sua
descompactação, da expansão radical e da
adubação de fundo
Importância da preparação do solo
na instalação da vinha (concl)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Importância da espessura de
enraizamento e da permeabilidade
Em ambiente mediterrânico, com forte défice hídrico na estação quente, o SOLO tem um papel essencial no fornecimento de água e na resistência à secura estival.
1.5 m
É fundamental dispor de uma elevada espessura e permeabilidade para recarga hídrica durante a estação das chuvas e posterior fornecimento de água na época seca, bem como disponibilizar nutrientes
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Influência da espessura efetiva
na disponibilidade de água
Perfil 1 Perfil 2
Espessura efetiva = 35 cmElem Gros = 30 % (Vol)MVA = 1,2 t m-3
CC (%) = 40 %CE (%) = 12 %
Espessura efetiva = 90 cmElem Gros = 35 % (Vol)MVA média = 1,2 t m-3
CC (%) = 38 %CE (%) = 10 %
Vol AU = 10000 x 0,35 x 0,70 x 1,2 x 0,32
= 940,8 m3/haVol AU = 10000 x 0,90 x 0,65 x 1,2 x 0,28
= 1965,6 m3/ha
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Perfil 2 com cerca de 2 vezes mais disponibilidade de água que o Perfil 1, com efeitos benéficos na diminuição do défice hídrico estival
Influência da espessura efetiva
na disponibilidade de água
Um dos efeitos de aprofundamento do solo pela surriba 30
940.8
1965.6
0
500
1000
1500
2000
2500
Perfil 1 Perfil 2
Vo
l Ág
Uti
l (m
3)
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Papel das camadas profundas no armazenamento de água e fornecimento às plantas na época estival
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
24
Jl Ag St Jl Ag St Jl Ag St
H (V
%)
2003
30 cm 75 cm
2004 2006
mês/ano
CE 75 cm
CE 30 cm
� Geralmente, em Julho e sem chuva, a camada superficial tem um teor
de humidade abaixo ou próximo do Coeficiente de Emurchecimento (CE)
� Ao contrário, a maior profundidade (75 cm), a humidade do solo
permanece com valores acima de CE até ao final da época estival
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
As camadas profundas são
essenciais para o
armazenamento de água
durante a estação chuvosa e
disponibilizá-la para a vinha na
estação quente
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Gestão do solo vitícola para Gestão do solo vitícola para
promoção da conservação do
SOLO, incluindo os nutrientes, a
conservação e aumento da MO, o
armazenamento de carbono e a
biodiversidade
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Práticas de gestão do solo na
vinha e efeitos associados
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1. Mobilização na vinha para controlo de infestantes, prática convencional, mais comum
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�Mineralização de MO, com perda desta e emissão de CO2
�Diminuição da atividade biológica e da biodiversidade�Destruição ou ferimentos nas raízes�Maiores riscos de erosão, com perda de solo e de nutrientes e efeitos negativos nas águas de escorrência
�Aumento de riscos de compactação e de degradação da estrutura do solo
�Mais de 50% dos impactes ambientais na produção de vinho são imputados às técnicas de viticultura em que a gestão do solo, incluindo fertilizações e a utilização de produtos fitossanitários têm um peso elevado (Neto et al. 2012)
Efeitos da mobilização convencional na vinha
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Práticas de gestão do solo na vinha e
efeitos associados (cont)
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2. A vinha mantida como um sistema misto, com cobertura verde natural ou semeada (enrelvamento)
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� Área com sementeira direta – 4% das terras aráveis
� Área com enrelvamento na entrelinha – 10% das explorações com culturas permanentes
A utilização de práticas culturais de conservação do solo
Recenseamento Agrícola 2009, INE, 2011 37
� Área com mobilização reduzida – 20 % das terras aráveis
As práticas de enrelvamento, de mobilização reduzida e de
sementeira direta continuam a ser utilizadas por um baixo
número de produtores
Porém, no caso da vinha, o enrelvamento tem vindo a aumentar
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Vinhas com enrelvamento, Douro
Vista geral
Pormenores de vinhas com enrelvamento
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Os sistemas mistos, que combinam árvores ou
culturas perenes com culturas anuais ou
pastagens, constituíram elementos chave da
paisagem europeia ao longo de séculos, muitos
continuam a praticar-se na actualidade e podem
ser explorados segundo um modelo
multifuncional e dar um contributo positivo para
uma agricultura sustentável na Europa do futuro
(Eichhorn et al., 2006).
Os sistemas mistos como uma das
soluções para a sustentabilidade da
agricultura
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Vários autores são de opinião que estes sistemas, ao assentarem sobre os três pilares da sustentabilidade
�o ambiental�o económico�o sociocultural
afirmam-se como sistemas robustos que produzem rentabilidade a curto e longo prazo e são capazes de valorizar zonas deprimidas (1)
40(1) Alavalapati et al., 2004; Montagnini & Nair, 2004; Eichhorn et al., 2006;
Os sistemas mistos como uma das soluções
para a sustentabilidade da agricultura
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Conceito * - Gestão de um recurso, de um sistema produtivo, de uma sociedade em geral , que garanta as necessidades das gerações do presente, sem comprometer as necessidades das gerações do futuro
* Baseado nas conclusões do relatório das Nações Unidas saído da Cimeira do Rioem 1992 “O Nosso Futuro Comum”, coordenado pela Senhora Brundtland
Sustentabilidade
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Tem um espetro de aplicação muito
amplo, desde a célula até ao
organismo, ao ecossistema, à
empresa, à sociedade
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� Promover um ordenamento do espaço rural,
adequando o tipo de uso à qualidade dos solos
� Promover a conservação do ciclo de nutrientes e
a produtividade dos sistemas
� Promover a conservação da biodiversidade
� Promover a protecção contra a erosão hídrica e a
perda de solo e de nutrientes
� Promover a manutenção da qualidade das águas
de escorrência ou de percolação
A sustentabilidade aplicada
aos sistemas agrícolas
Requisito/Objectivo fundamental - Garantir a produtividade dos sistemasa par da conservação/melhoria dos parâmetros ambientais
Requisito/Objectivo fundamental - Garantir a produtividade dos sistemasa par da conservação/melhoria dos parâmetros ambientais
Requisitos
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Requisito fundamental para a gestão
sustentada em agricultura
Manter a produtividade do solo, garantindo
a sua capacidade em fornecer água e
nutrientes nas quantidades necessárias às
plantas
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�Morlat & Jacquet 2003, no tocante à manutenção de revestimentos verdes em vinhas enfatizam os seus benefícios na melhoria das propriedades físicas e químicas do solo, na diminuição do escoamento superficial e da erosão, na diminuição de infecções por Botrytis, no decréscimo do vigor e na melhoria geral da qualidade dos vinhos.Os mesmos autores referem porém que na entrelinha ocorre menor densidade de raízes da vinha, devido à competição com as espécies herbáceas.
Exemplos de resultados e opiniões que confirmam as vantagens dos revestimentos
verdes em vinhas
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
� Igualmente Magalhães 2008, salienta as vantagens da manutenção de
cobertura herbácea em vinhas, desde o controlo de infestantes, à melhor
adaptação ao modo de Produção Integrada, à melhor circulação de
máquinas, diminuição de custos, benefícios na qualidade do solo e
controlo do vigor.
Alerta porém para os perigos de competição hídrica em áreas secas com
reflexos na produtividade da vinha e para o aumento de riscos de geada
Exemplos de resultados e opiniões que confirmam as vantagens dos revestimentos
verdes em vinhas
�Também Celette et al. 2005, confirmam parte das opiniões dos
autores anteriores nomeadamente os efeitos benéficos nas
propriedades físicas do solo, na taxa de infiltração, na redução do
escoamento superficial e na erosão hídrica
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Controlo da erosão hídrica em vinhas com
enrelvamento na entrelinha
Imagens colhidas após o período de chuvas
do inverno de 2010 numa vinha ao alto com
cobertura herbácea na Qta dos
Arcisprestes, Foz do Tua
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Na parte mais baixa da vinha e no caminho
onde termina, não são visíveis sinais evidentes
de erosão hídrica, após um inverno rigoroso,
confirmando o efeito benéfico do enrelvamento
na diminuição da erosão hídrica
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� Diminuição dos riscos de erosão� Conservação e aumento da MO, armazenamento de C e
diminuição de emissões de CO2
� Melhoria das condições de estrutura (porosidade e permeabilidade), com melhores condições de tráfego de máquinas
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47
Síntese sobre os benefícios da
manutenção de coberturas verdes
� Aumento de biodiversidade e das condições para a luta biológica
� Melhoria da eficiência na utilização de nutrientes e redução da utilização de fertilizantes
� Maior garantia de sustentabilidade do sistema e benefícios na qualidade ambiental
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A Matéria orgânica e o Carbono, como
parâmetros chave na qualidade do solo e
do ambiente
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�Relação com o fluxo de matéria orgânica
O ciclo do carbono desempenha um
papel relevante na natureza
�Relação com os ciclos de bioelementos
fundamentais na nutrição vegetal (N, P, S)
�Relação com a libertação de CO2, um dos gases
com maiores implicações no efeito de estufa
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Gases com Efeito de Estufa (GEE) (IPCC*)
CO2representa cerca de 64% dos GEE; Metano (CH4), cerca de 20 vezes mais
potente que CO2; Óxido nitroso (N2O), cerca de 300 vezes mais potente que CO2
64
19
5,7
10
1,3
CO2
CH4
N2O
CFCs
Outros
50
* Intergovernmental Panel on Climate Change50
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Fontes de emissões %
Produção de energia 24.9
Indústria 14.7
Transportes 14.3
Agricultura 13.8
Alterações uso solo 12.2
Outros Combustíveis 8.6
Processos industriais 4.3
Lixos 3.2
Equipamentos de pressão 4.0
TOTAL 100.0
http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa/gases_do_efeito_estufa.htm
Fontes emissores de GEE e peso da agricultura e uso do solo (cont.) (1)
As emissões pela agricultura e as alterações no uso do solo (1)têm um pesopróximo do total de emissões pela indústria e transportes
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(1)
� Desflorestação
� Queima de biomassa
� Conversão de sistemas
florestais em agrícolas
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Resultados obtidos sobre o armazenamento de C
no solo, nos sistemas em apreço (Raimundo et al. 2011)
Camadas
minerais 0-20 cm
camada orgânica Camada mineral +
orgânica
(g kg-1) (Mg ha-1) (Mg ha-1)
CT 12.66 a --- 25.19 b
NT 12.82 a 3.12 35.62 a
Carbono orgânico total no solo em soutos com a gestão convencional
(mobilização com escarificador – CT) e não mobilizados com cobertura
por pastagem natural desde há 15 anos (NT)
Considerando o conjunto de camadas (camada orgânica + camada mineral até 20 cm de profundidade, observa-se um aumento significativo de C armazenado no solo em NT (cerca de 10 t/ha)
Considerando o conjunto de camadas (camada orgânica + camada mineral até 20 cm de profundidade, observa-se um aumento significativo de C armazenado no solo em NT (cerca de 10 t/ha)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Há porém a necessidade de aperfeiçoar
metodologias para detetar mudanças
nas reservas e dinâmica de Carbono
motivadas por alterações nos sistemas
de gestão
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SOC AC POC HWOC
(g kg-1) (mg kg-1) (mg kg-1) (mg kg-1)
0-10 cm
CT 14.41 a 249.8 b 3223.8 b 498.4 b
NT 15.31 a 335.3 a 4566.3 a 661.8 a
0-20 cm
CT 12.66 a 200.3 b 2388.8 a 413.5 a
NT 12.82 a 249.8 a 3171.6 a 494.1 a
(*) Borges 2012
Valores médios de fracções de carbono num sistema submetido a mobilização (CT) e não mobilização (NT) (*)
Valores médios de fracções de carbono num sistema submetido a mobilização (CT) e não mobilização (NT) (*)
�SOC – carbono orgânico
total do solo
�AC – carbono activo
�POC – carbono particulado
�HWOC – carbono orgânico
extraível com H2O quente
� Os resultados obtidos mostram a ausência de diferenças
significativas no carbono total (SOC)
� Os resultados obtidos mostram a ausência de diferenças
significativas no carbono total (SOC)
� Essas diferenças são porém visíveis em fracções mais lábeis de C
(AC, POC, HWOC), onde mais facilmente se detecta o efeito do tipo
de gestão do solo, nomeadamente até 10 cm de profundidade
� Essas diferenças são porém visíveis em fracções mais lábeis de C
(AC, POC, HWOC), onde mais facilmente se detecta o efeito do tipo
de gestão do solo, nomeadamente até 10 cm de profundidade 54
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
55
Efeitos na biologia do solo - Riqueza de espécies de fungos
e sua ocorrência em solos mobilizados (CT) e não
mobilizados com cobertura herbácea (NV, NP e NIP)
� Valores mais elevados para a riqueza de espécies de fungos e sua ocorrência nos tratamentos NIP e NV, mostrando uma biodiversidade mais elevada que nos restantes;
� Em oposição, os valores mais baixos em CT
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
CT NV NP NIP
nº espécies
Ocorrência
Tratamentos
b
c
aba
d
de
e
f
nº
esp
éc/o
co
rr t
alh
ão-1
55
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Questões que permanecem sobre o
enrelvamento???
�Que tipo de cobertura – natural ou semeada
�Mistura de espécies a selecionar de acordo com a situação
�Competição hídrica entre o coberto herbáceo e a videira
�Efeitos no comportamento fisiológico da videira
�Efeitos no microclima e consequências no desenvolvimento da vinha
56
�Efeitos nos aspetos sanitários
�Saldo de carbono e implicações nas emissões de CO2 e de outros gases
�Efeitos na qualidade do produto final
�Efeitos na rentabilidade e sustentabilidade do sistema
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Exemplo de um projeto para observação dos efeitos da gestão do solo no comportamento da vinha (GreenVitis)
Mobilizações anuais
Não mobilização com
cobertura herbácea
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Efeitos da gestão do solo na produtividade e
sustentabilidade do sistema vitivinícola duriense
(GreenVitis) (Financiado pelo PRODER – Inovação)
Situações a ensaiar 1- Prática convencional de mobilização do solo para controlo de infestantes (MC)
2. Manutenção de cobertura herbácea com espécies espontâneas (CE)
3. Manutenção de cobertura herbácea com uma mistura de gramíneas e leguminosas, adaptada às condições climáticas do local (CS)
58
58
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
GreenVitis – PRODER PA 43879 ‐Esquema do dispositivo experimental
P1P2
P3P4
P5P6
P7P8
P9
CaminhosPatamares (P)Sombreado a verde – patamares onde se fazem medições
TratamentosMC - mobilização convencionalCE – cobertura espontâneaCS – Cobertura semeada
59
59
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Objetivos do projeto GreenVitis
60
�Monitorização das variáveis microclimáticas associadas às práticas culturais
�Relações hídricas solo-vinha
�Comportamento fisiológico da videira
�Balanço global de C
�Emissões de gases60
O projeto faz uma abordagem holística do tema, procurando observar os efeitos das três práticas nos seguintes aspetos
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�Eficácia no uso e reciclagem de nutrientes e efeitos na vinha
�Perdas por erosão
�Efeitos na sanidade da vinha
�Produção e qualidade do vinho
�Efeitos nos custos globais de manutenção da vinha
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Objetivos do projeto GreenVitis (concl)
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
No período entre Dezembro 2013 e Outubro 2014, observou-se uma precipitação mais elevada que a média dos anos 1951-80, o que tem reflexos no comportamento fisiológico da videira
Valores mensais de Temperatura Média (T) e Precipitação (P) para 1951-80, Peso da Régua e desde Dezembro 2013 a Fevereiro 2015 naQuinta do Vallado (Relatório final do Projeto)
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
7-Mai-14 16-Mai-14 18-Jun-14 08-Jul-14 22-Jul-14 13-Ago-14 3-Set-14
MC
CS
CEH
(%
V)
Data
Não foram observadas diferenças significativas entre tratamentos
Valores médios da humidade do solo a 50 cm de profundidade de Maio a Set de 2014 para os 3 tratamentos
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Valores médios da humidade do solo a 50 cm de profundidade de Maioa Set de 2014 na linha e na entrelinha (Relatório final do Projeto)
Maior teor de humidade na linha até finais de junho com diferenças significativas em 18 de
Junho e a partir daí valores mais elevados na entrelinha, sempre com diferenças significativas.
� Menor extração de água pela videira e, ao contrário, maior extração pela cobertura
herbácea na entrelinha até finais de junho
� A partir daí, maior extração de água na linha de plantação pela vinha e ainda a maior
incidência de insolação no talude, próximo da linha e senescência das espécies herbáceas na
entrelinha
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
7-Mai-14 16-Mai-14 18-Jun-14 08-Jul-14 22-Jul-14 13-Ago-14 3-Set-14
Linha
E Linha
Data
H(%
V)
a
b
a
b
a
a
b
b
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Os resultados encontrados no tocante à humidade do solo, confirmam um maior consumo de água na entrelinha com enrelvamento durante a Primavera, o que controla o vigor
e, a partir daí maior consumo na linha pelas razões
apontadas
Conclusões sobre o efeito do enrelvamento no regime hídrico do SOLO
� maior extração de água na linha de plantação� maior incidência de insolação no talude do
terraço próximo da linha de plantação� senescência das espécies herbáceas na entrelinha
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Valores médios do potencial hídrico foliar nostrês tratamentos (Relatório final do Projeto)
Em cada período de medição os valores não são significativamente diferentes
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JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Conclusões
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1. Garantir a sustentabilidade dos sistemas vitícolas, protegendo o potencial produtivo dos recursos naturais como o SOLO e a qualidade da ÁGUA, o que requer alguns cuidados que se apontam:� Estimular a análise de solos e a utilização racional de
fertilizantes
� Diminuir e utilizar racionalmente os produtos
fitossanitários, nocivos à biodiversidade e ao ambiente
� Adotar técnicas que reduzam as mobilizações para
diminuição da compactação e melhoria das condições
físicas do Solo, particularmente em solos de texturas
mais finas
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
Conclusões
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�A gestão convencional do solo, com mobilizações frequentes, conduz à diminuição da MO, o que, particularmente nas vinhas de encosta e solos pobres requer uma nova gestão do solo, com coberturas verdes que têm efeitos benéficos para o sistema e para o ambiente
�A gestão do solo com coberturas verdes permite o controlo do vigor e conduz a maior biodiversidade, com resultados benéficos na qualidade do solo e nas relações solo-vinha
�Necessidade de novos dados e metodologias que esclareçam as dúvidas que persistem sobre a mistura de espécies a selecionar em cada situação e o comportamento do sistema vitivinícola com a utilização das coberturas verdes
JORNADAS TÉCNICAS “Início de Campanha 2015”
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Referências Bibliográficas
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