gestão do ciclo de vida do produto
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Gestão do Ciclo de Vida do Produto [PLM]O Desafio
Globalização, terceirização, customização em massa, inovação acelerada e rastreabilidade
de produtos são alguns dos desafios enfrentados pelas equipes de desenvolvimento de
produtos atualmente.
Além disso, as organizações estão sendo obrigadas a fazer mais com menos recursos; a
complexidade dos produtos está aumentando e seus ciclos de vida estão sendo reduzidos.
Para se manterem competitivos, os fabricantes precisam não apenas aumentar a taxa de
inovação de produtos, mas também acelerar a colocação no mercado, sem deixar de
gerenciar rigidamente os custos e buscar a qualidade com persistência.
Os desafios do desenvolvimento de novos produtos também envolvem fatores externos,
como a proliferação de produtos, a conscientização dos consumidores, as rápidas
alterações nas tendências de consumo e as mudanças em regulamentações
governamentais. Ao mesmo tempo, os fabricantes devem manter a conformidade com
uma quantidade cada vez maior de normas e regulamentações.
Outro fator igualmente importante é o crescimento acentuado do interesse no
desenvolvimento global de produtos, que gera novas demandas para a distribuição de
processos, colaboração e gestão global de dados.
Os sistemas PLM estão sendo adotados para administrar todas as informações sobre os
produtos da empresa durante seu ciclo de vida, desde a conceitualização, até sua
operação e descarte. A filosofia e os sistemas PLM se destinam a oferecer suporte a uma
gama ainda maior de atividades de engenharia e negócios.
O PLM permite que a cadeia inteira de projeto e fornecimento rastreie, documente e
divulgue detalhes importantes, incluindo intenções de projeto, considerações, resultados
de testes, lógica de decisão e requisitos de conformidade, no contexto de configuração de
produtos conforme o projeto.
Enquanto a definição do produto evolui, o PLM mantém o relacionamento entre todas as
partes variáveis à medida que elas se alteram, por meio de várias revisões. Todos os
envolvidos permanecem sincronizados com a versão atual e os projetistas podem
reconstruir a qualquer momento a definição completa do produto, com todas as versões (e
não apenas a BOM).
O suporte que PLM oferece ao processo vai além do foco de ERP, fornecendo aos
gerentes de produto os mecanismos para controle de mudanças que eles precisam, a fim
de garantir a consistência de revisão e aprovação e para demonstrar a diligência devida
em relação à expansão da conformidade regulatória e dos padrões de qualidade. Essas
ferramentas controlam o processo de mudança em si, ao invés de apenas sincronizar o
produto acabado para a produção depois de todas as decisões terem sido tomadas.
Por atuar como o sistema principal de gestão de informações de produtos, o PLM
complementa os sistemas ERP, alinhando os sistemas de produção a uma única versão
do registro do produto em toda a extensão do empreendimento.
O PLM pode ser considerado como um hub central de dados para todas as informações
que afetam um produto e como um link de comunicação entre as áreas de marketing,
engenharia, produção e serviços em campo. Seu sistema PLM é o ponto de junção de
todas as informações de marketing e projeto do produto e também o ponto de onde essas
informações são enviadas, em um formato apropriado, à produção e ao suporte.
A Solução
SoftExpert PLM Suite – Gestão Ciclo Vida do Produto – é uma solução que oferece os
requisitos e habilidades necessárias que as empresas precisam para gerenciar com êxito
as informações e facilitar a comunicação e a colaboração durante o ciclo de vida completo
do produto, desde sua concepção, passando pelo projeto e fabricação, até a manutenção
e o descarte. Além disso, o SoftExpert PLM Suite também oferece às empresas de
engenharia de manufatura o auxílio para desenvolvimento, descrição, gestão e divulgação
de informações sobre seus produtos (PDM).
O SoftExpert PLM Suite gera um banco de dados de desenvolvimento de produto
centralizado que ajuda a eliminar a duplicação de esforços, pois mantém as outras
informações do produto, como custos, características, especificações e estado de
desenvolvimento, em um único local.
O SoftExpert PLM Suite também ajuda na aplicação de procedimentos e políticas
consistentes para o desenvolvimento de produtos, eliminando a confusão e a perda de
tempo geradas pelo trabalho “contra” o processo. Com a integração de um sistema de
workflow, o SoftExpert PLM Suite permite determinar com facilidade o ponto onde o
processo está retido. E, por proporcionar uma trilha de auditoria completa em relação às
mudanças, também economiza tempo na busca dos dados que foram alterados, bem
como do autor, data e motivo de tais mudanças.
Estes são alguns dos benefícios que as organizações podem esperar do SoftExpert PLM
Suite:
· Redução dos custos de protótipos;
· Redução dos ciclos de engenharia devido à reutilização dos dados mestres;
· Redução de retrabalho e desperdício;
· Melhoria da qualidade do produto;
· Redução do tempo de colocação no mercado;
· Ganhos na conformidade de processos;
· Melhoria da produtividade;
· Melhor uso dos equipamentos.
Ao adotar o SoftExpert PLM Suite como sua solução para PLM, as organizações têm a
garantia de que seus produtos estarão alinhados com sua estratégia de negócios e isso as
ajudará a administrar os complexos desafios associados à introdução de novos produtos
no mercado.
O aspecto mais importante é que o SoftExpert PLM Suite permite que as organizações
melhorem a qualidade geral e reduzam os custos e riscos derivados da quantidade
crescente de processos para conformidade regulatória egovernança corporativa, como os
relacionados às Diretrizes da Qualidade ISO 9000, Sarbanes-Oxley, FDA 21CFR Parte 11
– Manutenção de Registros Eletrônicos, Boas Práticas de Fabricação, Regulamentos
OSHA, entre outros.
Uma das abordagens adotadas mundialmente por empresas como GE, Philips, Mary Kay,
Apple, entre muitas outras se refere ao processo de desenvolvimento de novos produtos e
serviços, cuja plataforma de gestão da inovação vem sendo denominada de Product Lifecycle
Management ou PLM, que apesar de não ser um termo novo, as soluções de mercado vem
adquirindo maturidade e apoiando resultados bastantes efetivos na empresas:
ÁREA MELHORIA
Time to market Redução 30%
Custo de qualidade Redução 20%
Custo de desenvolvimento de produto Redução 24%
Custo do produto Redução 20%
Custo de gestão de mudanças Redução 40%
Fonte: VDI (Verein Deutscher Ingenieure/Association of German Engineers)
Gerenciamento do ciclo de vida do produto ou PLM é uma abordagem abrangente para a
inovação, desenvolvimento e introdução de novos produtos (NPDI – New Product Development
and Introduction). PLM é uma abordagem estratégica de negócios que aplica um conjunto
consistente de soluções empresariais de apoio à criação colaborativa, gestão, centralização,
divulgação e uso de informações de definição do produto em toda a empresa, e que contempla
desde a concepção do produto até o fim do ciclo de vida comercial, integrando pessoas,
processos, sistemas de negócios e informações. PLM como uma disciplina surgiu a partir de
ferramentas como CAD, CAM e PDM/ PIM (Product Data Management/ Product Information
Management), mas pode ser visto como a espinha dorsal de informações do produto e serviços
para uma empresa e sua cadeia de valor, envolvendo clientes, parceiros e fornecedores,
visando agilizar e prover maior robustez aos processos de desenvolvimento, testes e
lançamento dos produtos e serviços.
PLM vem sendo aplicado em diversos setores tais como Aeroespacial, Tecnologia, Automotivo,
Varejo, Financeiro, Telecomunicações, Saúde, etc. Também empresas de diversos tamanhos
vem adotando estas práticas buscando inovar de forma sistêmica e diferenciada frente à
concorrência e para atender a demanda cada vez mais exigente dos clientes, sejam eles
consumidores ou outras empresas. Em minha vivência com empresas, inclusive líderes de
seus segmentos e em inovação no Brasil, observei que usam um conjunto fragmentado de
procedimentos e ferramentas para gerir o processo de desenvolvimento de novos produtos e
serviços, com habilidades básicas de gerenciamento de projetos, alguma pratica de gestão de
portfolio e grandes dificuldades de consolidar informações e indicadores para suporte ágil à
tomada de decisão.
Em conjunto com PLM, uma prática aplicada por 8 em cada 10 empresas da Fortune 1000 se
refere ao uso de eventos de controle (Stage Gates) para conceber uma governança e
adequada priorização dos recursos da empresa nos projetos de inovação.
Confira o próximo artigo em que me aprofundo no entendimento dos componentes
fundamentais e o debate em como sua empresa poderá explorar os benefícios desta
abordagem, pouco aplicada no Brasil, mas de grande presença global. Clique aqui
Referências
TECHNOLOGY REVIEW, Business Report Advanced Manufacturing, Vol 117 no.6, MIT, 2014
FLEURY, A.C.C., FLEURY, M.T.L, BORINI, F.M. The Brazilian Multinational Ws Approaches to
Innovation. Journal of International Management. v.19 p260-275, 2013
Autor: Werther Krause é sócio/fundador da Intrínseco, consultoria especializada em incorporar
a inovação na gestão estratégica das organizações.
O processo do gerenciamento do ciclo de vida do Produto, é ilustrado na figura abaixo, onde
didaticamente dividiu-se em Front End Innovation (Formulação do problema e desenvolvimento
de ideias) sendo tipicamente uma fase divergente onde quanto mais hipóteses e ideias melhor.
Posteriormente, temos o Back End Innovation, onde se converge para uma solução e trata-se
de seu desenvolvimento, testes definitivos, implementação e lançamento.
Figura 1: Processo fim a fim do ciclo de vida de desenvolvimento de novos produtos e serviços (fonte: autor)
Do ponto de vista didático, vou dividir a nossa exposição na Perspectiva Estratégica e Tática,
de forma a compartilharmos com uma profundidade adequada o conhecimento e sobre sua
operacionalização nas empresas dentro dos limites deste artigo.
Na perspectiva estratégica vale destacar o papel fundamental na tomada de decisão referente
à gestão do pipeline de projetos de inovacão, particularmente quando em plena reunião do
Comitê, estudos de cenários alternativos puderem ser realizados para definição de quais
projetos aprovar, quais antecipar, quais postergar ou mesmo cancelar, e respectivos impactos.
Estas reuniões se referem a governança e o papel dos Portões de decisões (Stage gates), que
8 em cada 10 empresas do Fortune 1000 seguem de uma forma ou outra esta prática. A
priorização do Pipeline acontece segundo os seguintes critérios:
Alinhamento com a estratégia segundo métricas (Receita esperada, Margem, Índice de
inovação, etc.)
Tipo de produto e serviço (nova oferta/ produto, melhorias, nova tecnologia/ P&D,
correções)
Análise competitiva
Sustentabilidade
Impacto da marca
Avaliação da capacidade de produção e de logística
Avaliação dos recursos organizacionais de seguir com o projeto em termos de
disponibilidade e competência, frente aos diversos compromissos
Assim, que uma condução assertiva e consistente do portfólio de programas e projetos,
diversas técnicas podem ser adotadas, tais como Scoring. Contudo, o ponto fundamental é
estar provido de um conjunto consistente e coerente de informações, análises e
recomendações. A agilidade da empresa estará diretamente conectada à disponidade de
dados acurados e na capacidade de simulação de cenários em tempo real. Baseando-me nas
empresas com que tenho trabalhado e em estudo desenvolvido em parceria com a JEXPERTS,
empresas que inclusive são líderes em seus segmentos, nenhuma possue este grau de
liberdade, sendo que tipicamente trabalham com um conjunto parcial de informações e que
consumem muito tempo e recursos para atingirem um patamar mínimo de confiabilidade. Este
fato é devido a ausência de uma plataforma de gestão de inovação que cubra todas as etapas.
Curiosamente, diversas empresas adotaram práticas fragmentadas baseadas em planilhas,
repositórios de documentos e formulários, além do seus sistemas de gestão corporativa (ERP)
e analítico (Business Intelligence), com pouca ou nenhuma integração. Até o conceito e suporte
de gerenciamento de projetos é algo relativamente recente nestas empresas.
Sofisticados recursos de tratamento de indicadores (Business Intelligence) já estão disponíveis
na maioria das plataformas ou se integram com soluções existentes no mercado e
potencialmente na empresa. Porém, precisam ser estruturados para o propósito da gestão da
inovacão. Alguns indicadores com periodicidade mensal, bimestral, semestral e/ou anual típicos
são: Investimentos em inovação, % da receita líquida em inovação, No. de produtos lançados,
índice de inovação, % da receita obtida de novos produtos, No. de patentes, No. de artigos
científicos, entre outros. Esta fora do escopo deste artigo explorar a riqueza da discussão de
indicadores, altamente estratégicos na gestão executiva.
Na perspectiva tática alguns macro-fluxos podem caminhar em paralelo, ainda que conectados.
No caso da Natura, segundo [BERNADES & ALI, 2013], há dois macroprocessos definidos:
Funil de tecnologia (relativo à área de pesquisa) e Funil de inovação (relativo à área de
desenvolvimento de produto). Por objetivo de negócios, uma nova tecnologia pode e deve
suportar o lançamento de mais de um produto, sendo este também um potencial indicador
estratégio relevante, pois indica o grau de reuso de uma determinada tecnologia. Em diversos
casos é importante constituir um roadmap de desenvolvimento tecnológico, pois estabelecem
as novas ondas de aprimoramento e buscam garantir a liderança perante a concorrência.
Algumas práticas podem e devem ser consideradas para melhor lidar com a complexidade e
reduzir o ciclo de desenvolvimento. MVP (Minumum Viable Product) – advindo da abordagem
LEAN START UP, que tem o papel de obter o máximo de aprendizado sobre o cliente com o
mínimo de esforço. Modular Design, que quebra sistemas complexos em partes que podem ser
desenvolvidas e testadas independentemente. Ao focar em cada parte os riscos do
componente são menores do que do sistema integrado, facilitam a gestão de fornecedores e de
proteção à propriedade intelectual, prática bastante adotada pela APPLE, por exemplo. AGILE,
ilustrada em [KENT, 2014], onde SPRINT-AND-SCRUM nascido na indústria de software vem
crescendo sua adoção em outras indústrias que visam otimizar o processo tradicional. Em
[CONFORTO & ALI, 2014] o estudo comprova este movimento, particularmente em projetos de
inovação, onde abordagens híbridas vem sendo adotadas crescentemente, reforçando que
Agilidade mais do que um método é uma competência.
Na minha história profissional, tínhamos que evoluir as práticas de gerenciamento de
empreendimentos e de desenvolvimento de produtos. Mas como tratar as diversas naturezas
de projetos? Consultoria estratégica, Integração de sistemas, Empreendimentos de
infraestrutura e projetos de inovação? Em áreas de negócio distintas da empresa? Como
contemplar as especificidades e cultura de cada um? Gradativamente fomos integrando as
equipes e implementamos um framework baseado em Portões de controle, uma Biblioteca de
processos e capturando as lições apreendidas. Ao longo do tempo fomos quebrando as
resistências. Em paralelo, cada centro de competência (SW, Instrumentação, Mecânica,
Estruturas, Tubulação, Elétrica, etc) foi concebendo sua biblioteca de processos e ferramental
de execução com pontos de integração com o gerenciamento. Por exemplo, empreendimentos
no setor de óleo & gás utilizavam processos e ferramentas de modelagem 3D integradas ao
controle de materiais, suprimentos e ao planejamento das atividades, o que ficou conhecido
como CAD 4D. A constituição de uma biblioteca de processos, uma governança sólida, equipes
preparadas adequadamente e suportadas
Nos projetos de inovação observa-se dois conjuntos de
competências, procedimentos e ferramentas que nascem absolutamente relacionados:
Gerenciamento do produto e Gerenciamento do projeto. Gerenciamento do produto envolve o
conjunto de requisitos funcionais e não funcionais, o desenho e espeficações técnicas (CAD),
seus componentes e materiais (Bill of Materials – BOM), o gerenciamento de configurações,
montagem e empacotamento, probe e testes, conformidade regulatória, submissão de
patentes, etc. Gerenciamento de projetos se baseia nas áreas de conhecimento do PMI
(escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, riscos, comunicação, aquisição,
integração, partes interessadas).
No próximo artigo irei apresentar os principais componentes das platformas de gestão da
inovação que suportam os processos apresentados, bem como as integrações com os
sistemas existentes, possibilitando fluxos com alto grau de automação e integridade.
Outros artigos podem ser consultados em Conexões sinápticas.
[Crédito das Imagens vetoriais: Graphicstock.com]
Referências
BERNARDES, ROBERTO; MATUCCI, MARCOS e BAGBUDARIAN, ELIDIA P., Open
capabilities: criação e gestão de competências para inovação aberta na Natura, ESTUDOS
ESPM, 2013
CONFORTO, EDVANDRO; REBENTISH, ERIC; AMARAL, ERIC, The Building Blocks of
Agility as a Team’s Competence, Executive Report | Project Management Agility Global
Survey , Massachusetts Institute of Technology | Consortium for Engineering Program
Excellence (CEPE), May 2014
FISHER , BILL, Unlock Employee Innovation That Fits with Your Strategy, HBR October 2014
KENT, AL, Warfare, Software, and Industrial Design, Strategy& PWC, Issue 76 Autumn 2014
Gestão de Ativos e Ciclo de Vida de Produtos
Abrangendo as diferentes fases do ciclo de vida de um produto, do projeto ao descarte, o
Ciclo de Vida do Produto é geralmente compreendido desde o marketing, por meio de uma
série de processos que incluem, em primeiro lugar, sua concepção e desenvolvimento,
depois sua introdução no mercado e mais tarde o processo de evolução que leva o produto a
amadurecer e, posteriormente, a entrar em processo de decadência e descarte. Porém, essas
fases não necessariamente ocorrem e, por outro lado, os tempos de cada uma variam
segundo cada caso. Para o ciclo de vida de alguns produtos, os especialistas em marketing
desenvolveram estratégias bem-sucedidas que permitiram protelar ou deter completamente
a evolução do produto antes de chegar à sua decadência. A administração do ciclo
mencionado é conhecida em termos técnicos como a gestão do ciclo de vida de um produto.
A gestão do ciclo de vida do produto, compreende estratégias dirigidas a recolher,
administrar, difundir e aplicar informações relevantes sobre os bens e serviços de uma
empresa, desde o projeto/criação, introdução desses produtos no mercado, até seu descarte
sustentável.
Para automatizar as informações e os processos vinculados à administração do ciclo de vida
dos produtos, as corporações dos mais diversos setores, fazem uso de sistemas de gestão e
metodologias com simulações matemáticas, que aceleram as tarefas da Gestão do Ciclo de
Vida do Produto facilitam as análises e a detecção de falhas, as empresas podem conectar
e envolver todos os departamentos, incluindo marketing e vendas, planejamento,
fornecimento, manutenção, operações e processos produtivos.
Gestão do Relacionamento com Parceiros
A Gestão do Relacionamento com parceiros e ou fornecedores inclui os processos
relacionados com as atividades de compra de uma empresa, tanto de matérias-primas como
de bens para consumo interno, fornecimento ou bens que integrarão o estoque, entre outros.
Para alcançar uma rentabilidade sustentável, as diferentes empresas tomaram consciência
das vantagens que traz a otimização da cadeia e dos processos de fornecimento. Uma
correta gestão das despesas com fornecedores, que consiga reduzir os custos dos bens e dos
serviços adquiridos, facilitará o aumento da rentabilidade e consequentemente seu Ebtida.
Gestão de Ativos Produtivos
A gestão de ativos compreende as estratégias das corporações para potencializar seus
benefícios, a partir de uma diminuição nos custos dos serviços e dos consertos, como
também de otimização do tempo de funcionamento e de inatividade das máquinas e dos
equipamentos(ativos) obtendo assim um aumento na produtividade, competitividade e um
maior retorno dos investimentos.
Para melhorar a “performance” de seus ativos, as empresas lançam mão de sistemas de
gestão que facilitam o processamento e a análise das informações, com metodologias
americanas, japonesas, europeias e sul africanas, já disponíveis na América Latina como:
TPM, AMIP, ACC, RCM, RAM, HAZOP, HAZID, SIX SIGMA, LEAN MANUFACTURING, MONTE
CARLO...
A Gestão do Risco Corporativo
A gestão do risco envolve a disponibilização dos meios necessários para reconhecer ameaças
que uma empresa possa enfrentar, bem como a avaliação dessas ameaças e o
desenvolvimento de estratégias para superar ou diminuir o impacto apresentado.
Há vários tipos de riscos aos quais as empresas estão usualmente expostas, como os de
origem financeira, legal, humana, tecnológica ou de meio ambiente, e outros. Os sistemas de
gestão do risco procuram, particularmente, criar valor para a companhia por meio de
instrumentos que permitam enfrentar os meandros dos mercados com o menor prejuízo
possível para a cadeia que inclui o relacionamento com fornecedores, a gestão de clientes e
gestão eficiente de seus ativos produtivos, entre outros.
O Capital Humano
A Gestão do Capital Humano se refere à coordenação dos recursos empresariais,
fundamentalmente no que diz respeito aos recursos humanos e aos objetivos, procurando
obter uma competitividade mais eficaz. Esse conceito representa uma evolução importante
da ideia tradicional dos recursos humanos, passando para um programa completo que
procura maximizar a potencialidade dos colaboradores, como também sua integração aos
processos e estratégias corporativas. Da mesma forma, reconhece os cenários que se
modificam devido à alta velocidade na rotação de pessoal e também a necessidade dos
profissionais de RH de alinhar os objetivos dos trabalhadores de forma mensurável. Com esse
fim, as empresas utilizam os sistemas de gestão do capital humano para facilitar a
automatização dos processos e a centralização das informações.
As Pequenas e Médias Corporações
As pequenas e médias empresas constituem um fator-chave na economia de muitos países,
principalmente nos países em desenvolvimento como os BRIC, mas esse tipo de corporação
também está exposto aos riscos inerentes à inexperiência e à falta de liquidez para superar
os obstáculos com rapidez e sucesso. No entanto, o seu tamanho limitado permite a esse tipo
de empresa mudar e evoluir com maior agilidade, já que não suporta o peso de grandes
estruturas. Assim, a reação aos novos cenários que o mercado apresenta é mais rápida,
colocando-as inclusive em situação favorável para alcançar posições de modernidade na
gestão de seus ativos e processos.
Contudo, em muitas ocasiões, as pequenas e médias empresas não possuem ferramentas de
gestão ou soluções empresariais que lhes deem dados confiáveis no momento de tomar
decisões, e isso as leva muitas vezes ao fracasso. As pequenas e médias empresas modernas
nascidas nos últimos 20 anos, já assimilam o valor de possuir informações em matéria de
relacionamento com fornecedores, gestão de clientes, gestão eficaz de seus ativos
produtivos e administração de recursos. As soluções empresariais complexas que implantam
as grandes empresas nem sempre se ajustam às empresas médias, sendo necessários
sistemas de gestão desenhados especialmente para as pequenas e médias companhias, que
sejam fáceis de usar, rapidamente implantados e que estejam ao alcance dos orçamentos
das empresas de pequeno e médio porte em desenvolvimento.
A Estratégia Corporativa
A estratégia, em termos empresariais, compreende a definição de um plano de ação que
permita atingir uma série de objetivos corporativos ou financeiros. Cada dia mais,
companhias estão compreendendo o valor que representa o processamento de altos volumes
de informações e a automação dos processos para estabelecer objetivos mais nítidos e, em
consequência, elaborar estratégias melhor estruturadas. Com essa ideia clara, as empresas
procuram ferramentas de gestão modernas e de excelente eficácia.
A Produtividade Operacional
O conceito de produtividade está diretamente relacionado ao aumento e diminuição do
rendimento a partir da variação de qualquer um dos fatores que intervêm em um
determinado processo de produção ou nas diversas etapas da cadeia de fornecimento. A
produtividade é determinada pela relação entre os recursos empregados (insumos, capital,
mão de obra, etc.) e o retorno obtido.
A Eficiência Operacional
Como a produtividade, a eficiência é determinada pela relação dos produtos empregados e
os resultados obtidos com eles. Mais especificamente, é definida pelo grau de
aproveitamento dos ativos produtivos utilizados para alcançar os objetivos estabelecidos na
estratégia, sendo o maior aproveitamento aquele que atinge os objetivos consumindo menos
recursos, isto é, a excelência na gestão dos ativos produtivos; consequentemente agregando
valor para o acionista e ou investidor no negocio.
A eficiência nos processos, juntamente com a flexibilidade diante das mudanças, são fatores
de relevante importância para o sucesso de uma corporação. É por isso que estas
corporações procuram soluções empresariais que permitam maximizar sua produtividade,
não gerando grandes despesas, processos demorados de implantação ou grandes equipes
técnicas para assistência.
Estes conceitos de gestão e eficiência operacional são a principal carência das corporações
da América Latina com algumas exceções, que possuem pouca competitividade em
mercados globalizados como estamos vivenciando hoje.