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Gerência e Planejamento de Projeto
ESOS - UFU 2
Visão Geral de Qualidade
Década de 90 - Fator Qualidade
Necessidade básica na luta pelo mercado
“Não basta vender barato, as novas regras
de mercado são orientadas à produção de
bens e serviços com qualidade, prazo de
entrega determinado, atendimento correto,
além de um baixo custo (Werneck 1994).”
ESOS - UFU 3
Visão Popular de Qualidade
• Qualidade é vista como luxo, classe e
questão de gosto
• Produtos caros, sofisticados e mais
complexos são considerados de maior
qualidade que produtos similares mais
simples
• Qualidade pode ser discutida, sentida e
julgada, mas não pode ser medida,
controlada, nem gerenciada
ESOS - UFU 4
Visão Profissional de Qualidade
• Qualidade está relacionada com os
Requisitos designados para o produto.
• A não conformidade aos requisitos é
considerada defeito, falta de qualidade.
• Qualidade pode e deve ser definida, medida,
monitorada, gerenciada e melhorada.
ESOS - UFU 5
Visão Profissional de Qualidade
requisitos
PROCESSO DE
CONSTRUÇÃO
PRODUTO
usuário requisitos
atendidos
PRODUTO COM QUALIDADE
ESOS - UFU 6
• Demanda da vida moderna - os
computadores passam a integrar a rotina
diária
• Produção de software vem tendo um
aumento constante
• Exigência por qualidade estende-se à área
de software
Qualidade no Software
ESOS - UFU 7
Visões de Qualidade de Software
usuário
Facilidade de Uso, Desempenho,
Confiabilidade dos Resultados, Preço do
Software, etc.
desenvolvedor
Taxa de defeitos, Facilidade de Manutenção
e Conformidade em relação aos Requisitos
de Usuários, etc.
organização
Cumprimento de Prazo, Boa Previsão de
Custo, Boa Produtividade.
ESOS - UFU 8
Entendimento
Modificação
Revalidação
Projeto
Codificação
Teste
Análise de Sistema
Planejamento
Análise de Requisitos
Processo de Desenvolvimento de Software
DEFINIÇÃO
CONSTRUÇÃO
MANUTENÇÃO
ESOS - UFU 9
Processo de Desenvolvimento de Software
Gerência e Planejamento
Entendimento
Modificação
Revalidação
Análise de Sistema
Planejamento
Análise de Requisitos
DEFINIÇÃO
Projeto
Codificação
Teste
MANUTENÇÃO CONSTRUÇÃO
ESOS - UFU 10
Métodos
Pessoas
Políticas
Ferramentas
Importância do Planejamento no Processo de Desenvolvimento
Requisitos De Software
Produto
Cumprimento De Prazo,
Boa Previsão De Custo,
Boa Produtividade
Responsabilidades
Gerência Eficaz Controle das Atividades
ESOS - UFU 11
Gerência de Projeto de Software
• camada - abrange todo o processo de
desenvolvimento
• possibilita compreender o escopo do trabalho,
riscos, recursos exigidos, tarefas a executar,
marcos de referência, esforço despendido
• medir o “processo” melhorá-lo
• medir o “produto” aumentar sua qualidade
• atividade fundamental: planejamento
ESOS - UFU 12
Objetivos do Planejamento
• determinar o alcance do trabalho a ser realizado:
função, desempenho, interface e segurança
• estimar recursos necessários ao desenvolvimento
do software: recursos humanos, de hardware e de
software
• identificar tarefas a serem efetuadas
• elaborar cronogramas
• estimar esforço (custo) despendido
ESOS - UFU 13
Atividades do Planejamento
Combina
2 Tarefas
Pesquisa
Estimativa
define o alcance do software;
utiliza a especificação do sistema
como guia
Incerteza
PLANO DE PROJETO DE SOFTWARE
ESOS - UFU 14
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
II. Estimativas de Projeto
1. Dados históricos usados nas
estimativas
2. Técnicas de estimativa
3. Estimativas
III. Riscos do Projeto
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
IV. Cronograma
1. Divisão do trabalho
(work breakdown)
2. Rede de tarefas
3. Gráfico de Gantt
4. Tabela de recursos
V. Recursos do Projeto
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
VI. Organização do Pessoal
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
VII. Mecanismos de Controle
VIII. Apêndices
ESOS - UFU 15
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
II. Estimativas de Projeto
1. Dados históricos usados nas
estimativas
2. Técnicas de estimativa
3. Estimativas
III. Riscos do Projeto
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
IV. Cronograma
1. Divisão do trabalho
(work breakdown)
2. Rede de tarefas
3. Gráfico de Gantt
4. Tabela de recursos
V. Recursos do Projeto
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
VI. Organização do Pessoal
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
VII. Mecanismos de Controle
VIII. Apêndices
ESOS - UFU 16
Plano de Projeto-Introdução
I. INTRODUÇÃO
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
a) Objetivos
b) Funções principais
c) Questões de desempenho
d) Restrições técnicas e administrativas
ESOS - UFU 17
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
II. Estimativas de Projeto
1. Dados históricos usados nas
estimativas
2. Técnicas de estimativa
3. Estimativas
III. Riscos do Projeto
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
IV. Cronograma
1. Divisão do trabalho
(work breakdown)
2. Rede de tarefas
3. Gráfico de Gantt
4. Tabela de recursos
V. Recursos do Projeto
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
VI. Organização do Pessoal
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
VII. Mecanismos de Controle
VIII. Apêndices
ESOS - UFU 18
Plano de Projeto-Riscos
III. RISCOS DO PROJETO
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
“O fundamental é que os Riscos
assumidos sejam os Riscos certos”
Passos para atacar os riscos:
• identificação
• avaliação
• disposição por ordem de prioridade
• estratégias de administração
• resolução
• monitoração
ESOS - UFU 19
Identificação dos Riscos
Plano de Projeto-Riscos
de Projeto Técnicos do Negócio
identificam
problemas
orçamentários,
de cronograma,
de pessoal, de
recursos, de
clientes, de
requisitos e o
impacto no
projeto do
software
identificam
potenciais
problemas de
projeto,
implementação,
interface,
verificação e
manutenção
podem destruir até
os melhores
projetos: construir
um produto que
ninguém quer; ou
que não se encaixe
mais na estratégia
da empresa; perder
o apoio da
administração, ou o
compromisso
orçamentário “Se você não atacar ativamente os riscos técnicos e
de projeto, eles lhe atacarão ativamente.” Gilb
ESOS - UFU 20
Plano de Projeto-Riscos
preocupação
gerencial elevada
probabilidade
de ocorrência
1,0
muito baixo
impacto
muito alto
desconsidere
o fator de risco
RISCO E PREOCUPAÇÃO GERENCIAL
ESOS - UFU 21
Plano de Projeto-Riscos
ocorrerá encerramento
do projeto
ponto referente(valor de custo,
quantidade de tempo)
ultrapassagem dos
custos projetados
ultrapassagem do
prazo projetado
NÍVEL DE RISCO REFERENTE
ESOS - UFU 22
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
II. Estimativas de Projeto
1. Dados históricos usados nas
estimativas
2. Técnicas de estimativa
3. Estimativas
III. Riscos do Projeto
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
IV. Cronograma
1. Divisão do trabalho
(work breakdown)
2. Rede de tarefas
3. Gráfico de Gantt
4. Tabela de recursos
V. Recursos do Projeto
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
VI. Organização do Pessoal
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
VII. Mecanismos de Controle
VIII. Apêndices
ESOS - UFU 23
Plano de Projeto-Recursos
V. RECURSOS DO PROJETO
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
Especificar:
•habilidades exigidas
•disponibilidade
•duração das tarefas
•data de início
Especificar:
•descrição
•disponibilidade
•duração do uso
•data de entrega
Pessoas
Ferramentas de
hardware/software
ESOS - UFU 24
Plano de Projeto-Recursos
Recursos Humanos:
• Projetos Pequenos: uma única pessoa
• Projetos Grandes: participação varia através do
ciclo de vida
ESOS - UFU 25
Plano de Projeto-Recursos
Recursos Humanos:
Mito: “Se sairmos fora do cronograma, adicionamos
mais programadores e recuperamos o atraso”.
Isso faz o cronograma atrasar ainda mais!
Motivo: a comunicação é absolutamente essencial para o desenvolvimento do software.
Todo novo caminho de comunicação exige esforço adicional e portanto, tempo adicional.
ESOS - UFU 26
Plano de Projeto-Recursos
Recursos Humanos:
Análise de
requisitos
baixo
alto
Grau de
participação
no projeto
Planejamento Projeto
preliminar
Pessoal
técnico senior
Pessoal
técnico junior
Administrador
Projeto
detalhado
Codificação
Teste de
unidade
ESOS - UFU 27
Plano de Projeto-Recursos
Recursos de Hardware:
• Hardware de desenvolvimento: usado durante o
desenvolvimento (pode ser mais robusto)
• Máquina alvo: hardware em que o sistema vai rodar
depois de pronto
• Outros elementos: hardware que interage com o
novo sistema
ESOS - UFU 28
Plano de Projeto-Recursos
Recursos de Software:
Banco de
Dados
CASE
FERRAMENTAS DE:
Planejamento de Sistemas de Informação
Gerenciamento de Projetos
Apoio
Análise e Projeto
Programação
Integração e Teste
Construção de Protótipos e Simulação
Manutenção
Framework
ESOS - UFU 29
Plano de Projeto-Recursos
Recursos de Software:
Se o software existente cumprir
os requisitos, adquira-o; em geral
é mais barato.
Se o software existente exigir
alguma modificação, cuidado!
Pode ficar mais caro que
desenvolver.
REUSABILIDADE
ESOS - UFU 30
Plano de Projeto de Software
I. Introdução
1. Escopo e propósito do documento
2. Objetivos do Projeto
II. Estimativas de Projeto
1. Dados históricos usados nas
estimativas
2. Técnicas de estimativa
3. Estimativas
III. Riscos do Projeto
1. Análise dos riscos
2. Administração dos riscos
IV. Cronograma
1. Divisão do trabalho
(work breakdown)
2. Rede de tarefas
3. Gráfico de Gantt
4. Tabela de recursos
V. Recursos do Projeto
1. Pessoal
2. Hardware e Software
3. Recursos especiais
VI. Organização do Pessoal
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
VII. Mecanismos de Controle
VIII. Apêndices
ESOS - UFU 31
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
VI. ORGANIZAÇÃO DO PESSOAL
1. Estrutura de Equipe
2. Relatórios Administrativos
ESOS - UFU 32
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Estrutura de Equipe:
• Deve ser considerado o fator humano em seus
aspectos psicológicos, individuais e grupais e o
reflexo deles no desempenho da equipe
• Principais estruturas de equipe:
– Equipe Convencional
– Equipe Não Egocêntrica
– Equipe de Programador Chefe
– Equipe Hierárquica
ESOS - UFU 33
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Estrutura de Equipe:
• Equipe Convencional
– Composta pelo pessoal disponível
– É designado um gerente de desenvolvimento do projeto
– O trabalho é dividido pelos componentes da equipe
– Cada um é responsável pelo projeto e implementação da
sua parte no trabalho
– Traz um certo sentimento de posse
• Tendência a esconder e mesmo não ver os próprios erros
ESOS - UFU 34
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Estrutura de Equipe:
• Equipe Não Egocêntrica – Organização de estilo democrático, descentralizado
– Relações e comunicações informais entre os seus componentes
– A liderança não é exercida por uma determinada pessoa de forma
permanente
– A liderança fica com o indivíduo que tiver maior capacitação para
resolver o problema em pauta
– Todos os programas são examinados por outros programadores,
além daquele que o escreveu
ESOS - UFU 35
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Estrutura de Equipe:
• Equipe Programador Chefe
– Pequeno número de componentes
– Comunicações centralizadas no programador chefe
– Decisões tomadas nos níveis mais elevados
– O programador chefe tem que ser muito experiente e
capacitado para a função
ESOS - UFU 36
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Equipe Programador Chefe
Estrutura de Equipe:
Substituto
Engenheiro
Senior
Pessoal
Técnico
Pessoal de
Apoio
Especialistas Bibliotecário
ESOS - UFU 37
Plano de Projeto-Organização do Pessoal
Estrutura de Equipe:
• Equipe Hierárquica – Proposta de estrutura intermediária
– um líder de projeto dirige programadores
experientes
– cada um desses programadores dirige grupo de
programadores menos experientes
– comunicação descentralizada nos subgrupos e
centralizada nos níveis superiores
– o chefe de subgrupo transmite informações para
seu subgrupo (elemento de ligação com os outros
subgrupos)
ESOS - UFU 38
Pontos-Chaves
• Gerenciamento de Projeto está estreitamente
relacionado à Qualidade de Processo
• O Gerenciamento concentra-se em atividades
que têm por objetivo assegurar que o
software seja liberado no prazo, de acordo
com o cronograma, e atenda aos requisitos
das organizações envolvidas
• Atividade principal - Planejamento
Projetos bem gerenciados algumas vezes falham;
projetos mal gerenciados falham inevitavelmente.
Análise de Riscos
Análise de riscos
• O risco está relacionado a acontecimentos
futuros
• O risco envolve mudanças
• O risco envolve escolha e a incerteza que a
própria escolha acarreta
•40 ESOS - UFU
•41
Gerenciamento de riscos
Prevenir os riscos que podem afetar a programação do projeto ou a qualidade do SISTEMA em desenvolvimento;
Identificar as medidas necessárias para evitar os riscos;
Analisar as conseqüências da ocorrência de algum fator de risco e documentá-las no plano de projeto.
ESOS - UFU
•42
Objetivo principal do gerenciamento de
riscos é:
Identificar riscos
Traçar planos para minimizar os efeitos
dos riscos sobre o projeto
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Identificação dos riscos: FAZER NO
Ambiente
• Riscos quanto à tecnologia
– Riscos quanto ao pessoal
– Riscos organizacionais
– Riscos quanto às ferramentas
– Riscos quanto aos requisitos
– Riscos quanto à estimativa
•43
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Análise do risco:
• Cada risco identificado é considerado
individualmente;
• Julgamento sobre:
– probabilidade de sua ocorrência (baixa,
moderada ou alta)
– seriedade do risco (insignificante, tolerável, sério,
catastrófico)
• Priorização (com base na probabilidade e
seriedade/ocorrência) •44
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Planejamento do risco:
• Considere os riscos priorizados e defina
estratégias para gerenciá-los
• Categorias de estratégias:
– Estratégias preventivas (reduzir a probabilidade
do risco);
– Estratégias de minimização (reduzir o impacto do
risco);
– Planos de contingência (estar preparado para o
pior).
•45
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Monitoramento de riscos:
• Avaliação regular de cada um dos riscos
individuais;
• Decisão se o risco está se tornando mais ou
menos provável;
• Verificação de mudanças nos efeitos dos
riscos;
• Utilização de fatores que apresentem indícios
sobre a probabilidade dos riscos e seus
efeitos. •46
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Principais causas de riscos:
– Incertezas enfrentadas pelos projetos;
– Requisitos mal definidos;
– Dificuldades de estimar prazo e recursos
necessários;
– Dependência de habilidades individuais;
– Mudanças nos requisitos.
•47
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Os riscos podem ameaçar:
– O projeto
– O software em desenvolvimento
– A organização
•48
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Riscos relacionados ao projeto: afetam a
programação ou os recursos do projeto
• Riscos relacionados ao produto: afetam a
qualidade ou o desempenho do software em
desenvolvimento
• Riscos para os negócios: afetam a
organização que está desenvolvendo ou
adquirindo o software
•49
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Principais tipos riscos:
– Rotatividade de pessoal (projeto)
– Mudança de gerenciamento (projeto)
– Indisponibilidade de hardware (projeto)
– Alteração nos requisitos (projeto e produto)
– Atrasos na especificação (projeto e produto)
– Tamanho e/ou custo subestimado (projeto e
produto)
•50
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Principais tipos riscos:
– Baixo desempenho das ferramentas de
desenvolvimento (produto);
– Utilização de ferramentas “DEMO” ou PIRATA
(projeto e produto);
– Mudanças na tecnologia (negócios);
– Concorrência com o produto (negócios).
•51
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Resumindo as etapas para o bom
gerenciamento de riscos:
– Identificação de riscos;
– Análise de riscos: avaliação das possibilidades e
conseqüências da ocorrência dos riscos
– Planejamento de riscos: planos para enfrentar os
riscos, evitando-os ou minimizando seus efeitos
sobre o projeto
– Monitoramento de riscos: avaliação constante
dos riscos e revisão dos planos, à medida que
mais informações tornam-se disponíveis •52
Gerenciamento de riscos
ESOS - UFU
• Etapas para o bom gerenciamento de riscos
•53
Gerenciamento de riscos
Identificação
de riscos Análise de riscos
Planejamento
de riscos
Monitoramento
de riscos
Lista de riscos
em potencial
Lista de riscos
priorizados
Planos para evitar
riscos e planos
de contingência
Avaliação
de riscos
ESOS - UFU
54
• Está relacionado com aspectos operacionais,
organizacionais e contratuais.
• É de responsabilidade do Gerente do
Projeto, nele estando incluídos limitações de
recursos, interfaces externas,
relacionamentos com fornecedores e
restrições contratuais.
• Exemplos comuns: fornecedores incapazes
de responder a altura ; falta de apoio da
organização para o projeto.
RISCO DO PROJETO
ESOS - UFU
55
• Inclui procedimentos técnicos e gerenciais.
• Nos procedimentos gerenciais este risco se
encontra no planejamento, na obtenção de
recursos humanos, no acompanhamento e
controle do projeto, na garantia da qualidade
e na gerência de configuração.
• Nos procedimentos técnicos este risco se
encontra em atividades tais como a análise
de requisitos, o design, a codificação e o
teste.
RISCO DO PROCESSO
ESOS - UFU
56
• Está relacionado às características do
produto.
• É uma responsabilidade técnica (não
gerencial).
• Encontrado na estabilidade dos requisitos, na
performance do design, na complexidade do
código e nas especificações de teste.
• O maior risco relativo ao produto nos projetos
de software refere-se aos requisitos.
RISCO DO PRODUTO
ESOS - UFU
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CATEGORIAS DE RISCOS
• Riscos relacionados à parte técnica, de qualidade ou de desempenho: utilização de tecnologias complexas ou não comprovadas no projeto, metas de desempenho não realistas, mudanças na tecnologia empregada ou nas normas industriais durante o projeto.
• Riscos relacionados ao gerenciamento de projetos: alocação inadequada de tempo e recursos, plano de projeto de má qualidade, uso inadequado das disciplinas de gerenciamento de projetos. ESOS - UFU
58
CATEGORIAS DE RISCOS
• Riscos relacionados à organização: objetivos ligados aos custos, ao tempo e ao escopo que inteiramente inconsistentes, falta de priorização dos projetos, inadequação ou interrupção dos recursos financeiros, além de conflitos dos recursos humanos com outros projetos da organização.
• Riscos externos: mudanças da legislação ou regulamentos, problemas trabalhistas, mudanças nas prioridades do proprietário do projeto, riscos país e clima.
ESOS - UFU
59
CATEGORIAS DE RISCO
ESOS - UFU
60
FONTES DE RISCO
ESOS - UFU
61
Estrutura Analítica de Riscos
ESOS - UFU
62
EXEMPLOS DE AMEAÇAS
ESOS - UFU
63
• O risco nos projetos de software podem ser
gerenciados através das seguintes
atividades:
– Identificação,
– Análise,
– Planejamento,
– Acompanhamento,
– Resolução dos riscos.
PROCESSO DE GERENCIAMENTO
ESOS - UFU
64
• Tudo o que se referir a incerteza, experiências
anteriores, preocupações e questões a resolver
pode ser útil na identificação dos riscos. Podem ser
usadas fontes como:
– Pessoas: clientes, integrantes da equipe, organizações
envolvidas, disponibilidade, capacidade, experiência, etc.
– Produto e processo: requisitos, prazos, estimativas,
receitas, despesas, orçamento, restrições de natureza
legal, estilo de gerenciamento, etc.
Identificação dos riscos
ESOS - UFU
65
– Tecnologia: mudanças, inovação, adoção e uso,
integração e interfaces, experiência específica,
segurança, arquitetura, escalabilidade, etc.
• Uma avaliação de riscos deve ser conduzida
a fim de identificar e registrar
sistematicamente os riscos do projeto.
Entrevistas, reuniões, pesquisas e listas de
verificação são instrumentos úteis na
condução de uma avaliação de riscos.
Identificação dos riscos
ESOS - UFU
66
É iniciada agrupando-se os riscos de mesma natureza, ou semelhantes.
Devem ser determinados os fatores atuantes sobre os riscos, isto é, as variáveis que fazem a probabilidade de ocorrência ou o impacto (valor da perda) dos riscos flutuarem.
Também devem ser determinadas as fontes de risco, ou seja, as respectivas causas, normalmente descobertas respondendo-se à pergunta: “Por que?” em relação a cada risco identificado.
Análise dos riscos
ESOS - UFU
67
• Em seguida, deve-se calcular a exposição
referente a cada risco, definida como o
produto da probabilidade de ocorrência do
risco pelo respectivo impacto.
• A exposição é utilizada na priorização dos
riscos.
Análise de riscos
ESOS - UFU
68
• Inclui a definição de cenários para os riscos
mais importantes, a definição de alternativas
de solução para esses cenários, a escolha
das alternativas mais adequadas, o
desenvolvimento de um Plano de Ação de
Riscos, assim como o estabelecimento de
limiares ou disparadores para a ação.
Planejamento dos riscos
ESOS - UFU
69
• Envolve a monitoração dos cenários de
riscos, a verificação de que os limiares foram
ao não atingidos, bem como a análise das
medidas e dos indicadores referentes aos
riscos.
Acompanhamento dos riscos
ESOS - UFU
70
• Inclui uma resposta aos eventos
disparadores, a execução do Plano de Ação
de Riscos, o acompanhamento da execução
do plano e as eventuais correções de
desvios.
Resolução dos riscos
ESOS - UFU
GERENCIAMENTO DE PESSOAL
ESOS - UFU 71
Gerenciamento de pessoal
• Questões básicas relacionadas às pessoas
em uma organização:
– As pessoas são o maior patrimônio de uma
organização.
– As pessoas representam o capital intelectual.
– As pessoas devem ser respeitadas pela
organização.
– As pessoas devem ter um nível de
responsabilidade e compreensão proporcional às
suas habilidades.
•72 ESOS - UFU
Gerenciamento de pessoal
• O Gestor de TI é responsável, também, pelo
gerenciamento de pessoas, pois sem as
pessoas não é possível desenvolver O
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TI.
• Isto significa que o Gestor de TI deve buscar
solucionar os problemas técnicos e não
técnicos, utilizando a capacidade das
pessoas de sua equipe, da maneira mais
eficaz possível.
•73 ESOS - UFU
Gerenciamento de pessoal
• Em relação ao pessoal, o Gestor tem as
seguintes responsabilidades:
– Motivar o pessoal
– Planejar e organizar o trabalho de sua equipe
– Assegurar que o trabalho seja feito
adequadamente
– Representá-los em reuniões executivas
• O gerenciamento inadequado de pessoas é
uma das mais significativas contribuições
para o fracasso do projeto.
•74 ESOS - UFU
Motivação
• Um dos papéis do Gestor de TI é motivar as
pessoas que trabalham em sua equipe.
• As pessoas são motivadas pela satisfação de
suas necessidades, organizadas em níveis:
– Necessidades fisiológicas
– Necessidades de segurança
– Necessidades sociais
– Necessidades de estima
– Necessidades de auto-realização
•75 ESOS - UFU
Motivação
•76
Necessidades fisiológicas
Necessidades de segurança
Necessidades sociais
Necessidades de estima
Necessidades de auto-realização
De um modo geral, as necessidades sociais, de
estima e auto-realização são as mais
importantes do ponto de vista do
gerenciamento. ESOS - UFU
Motivação
• Satisfazer as necessidades sociais significa
conceder às pessoas tempo para
encontrarem e realizarem o seu lazer. Dentro
da empresa seria proporcionar os lugares
para eles se encontrarem. – local apropriado
para o almoço e descanso
– Utilização de canais de comunicação informais.
•77 ESOS - UFU
Motivação
• Para satisfazer às necessidades de estima, é
preciso mostrar às pessoas que elas são
valorizadas pela organização.
– Reconhecimento público de suas realizações.
– Remuneração adequada ao nível de suas
habilidades e experiência.
•78 ESOS - UFU
Motivação
• Para satisfazer às necessidades de auto-
realização, é necessário dar às pessoas a
responsabilidade pelo seu próprio trabalho.
– Atribuição de tarefas difíceis (mas não
impossíveis).
– Programas de treinamento para desenvolvimento
das habilidades.
•79 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• O Planejamento Estratégico de TI é
desenvolvido em equipe.
• Quando a equipe é muito grande, não é
possível que todos trabalhem juntos de modo
eficaz, de forma que a equipe é dividida em
sub-grupos.
• Cada sub-grupo é responsável por uma parte
do projeto.
•80 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• Trabalho em sub-grupos ou equipes
pequenas tem menos problemas de
comunicação.
• Definir a equipe ou os sub-grupos é uma das
tarefas do gestor de TI.
• Cada equipe deve ter equilíbrio entre as
habilidades técnicas, a experiência e as
personalidades individuais.
•81 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• Um bom grupo tem “espírito de equipe” (as
pessoas envolvidas são motivadas pelo
sucesso do grupo, assim como pelos seus
próprios objetivos pessoais).
•82 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• Fatores que influenciam o trabalho em
equipe:
– Composição do grupo
• existe equilíbrio de habilidades, experiência e
personalidades na equipe?
– Coesão do grupo
• o grupo pensa em si como uma equipe, e não como
um conjunto de indivíduos que estão trabalhando
juntos (individualismo)?
•83 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• Fatores que influenciam o trabalho em
equipe (continuação):
– Comunicações do grupo
• os membros do grupo se comunicam eficazmente uns
com os outros (problemas e sucessos são
compartilhados)?
– Organização do grupo
• a equipe está organizada de tal maneira que todos se
sintam valorizados e satisfeitos com seu papel no
grupo?
•84 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
– Fatores que devem ser considerados na
composição da equipe (continuação):
• Escolher um líder que seja aceito pelo grupo:
– Um líder indesejado provavelmente causará tensões.
• Se necessário alterar a liderança no desenvolvimento
do projeto
• Separar a liderança técnica da administração do
projeto:
– pessoas tecnicamente competentes nem sempre são os
melhores administradores.
•85 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
• Coesão do grupo:
– A coesão do grupo é uma característica de um
grupo bem liderado, que considera que o grupo é
mais importante do que seus indivíduos.
– A coesão ocorre quando os indivíduos da equipe
se identificam com os objetivos do grupo e o
protegem das interferências externas.
– Um grupo coeso é capaz de lidar com
mudanças, problemas e situações inesperadas.
•86 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
– Vantagens de um grupo coeso:
• É possível desenvolver um padrão de qualidade para
o grupo.
• Os membros do grupo trabalham estreitamente em
conjunto.
• Os membros do grupo podem conhecer o trabalho uns
dos outros.
• A programação “sem egoísmos” (a estratégia da ação
é do grupo, e não de uma pessoa em particular) pode
ser praticada.
•87 ESOS - UFU
Trabalho em equipe
– Para promover a coesão do grupo, precisa-se
garantir que os indivíduos sejam tratados como
pessoas responsáveis e de confiança, dando-
lhes acesso às informações.
•88
Problemas que afetam a coesão do grupo:
Resistência irracional a uma mudança de liderança
(se o líder tiver que ser substituído por alguém de
fora do grupo).
ESOS - UFU
Ambiente de trabalho
• O local de trabalho tem efeitos importantes sobre o
desempenho das pessoas e em sua satisfação no trabalho.
• Pesquisas revelam que o comportamento é afetado por:
– tamanho da sala,
– mobília
– equipamentos
– temperatura
– umidade
– claridade e qualidade da iluminação
– nível de ruído
– grau de privacidade possível
•89 ESOS - UFU
ESTUDO DE CASO
Técnica de análise através
da qual se descreve a
relação entre usuário e
sistema, onde para cada
ação do usuário existe uma
reação do sistema.
ESOS - UFU 90
ESTUDO DE CASO - REGRAS
Algumas regras, se bem observadas, podem
facilitar o desenvolvimento de um estudo de caso,
dentre as quais destacam-se:
Para cada ação existe uma reação;
Detalhes são apenas partes de um todo;
Dados são apenas parte de uma informação;
Inteiração se dá pela desfragmentação;
ESOS - UFU 91
ESTUDO DE CASO - EXEMPLO
Um exemplo simplificado de estudo de caso:
USUÁRIO SISTEMA
Usuário clica em incluir
novo registro
Sistema exibe formulário
para digitação dos dados.
Usuário clica em salvar
dados
Sistema salva dados e
retorna mensagem “dados
salvos com sucesso”
ESOS - UFU 92
ESTUDO DE CASO
Para cada ação existe uma reação
Em um estudo de caso, não se
deve analisar ações e reações
de formas isoladas, pois cada
resposta do sistema depende
de uma ação do usuário e cada
ação implica em uma resposta
ESOS - UFU 93
ESTUDO DE CASO (Para cada ação existe uma reação)
Assim como ocorre
em nosso cérebro,
sistemas
computadorizados
podem dar
respostas
indesejadas se as
ações e reações
não estiverem bem
definidas
ESOS - UFU 94
ESTUDO DE CASO
Detalhes são apenas partes de um
todo
Um verdadeiro analista de sistemas é
aquele que tem a capacidade de “ver a
floresta por entre as árvores”, ou seja,
aquele que consegue observar os
detalhes sem se perder neles,
conservando uma visão do todo.
ESOS - UFU 95
ESTUDO DE CASO (Detalhes são apenas partes de um todo) A paisagem representa o todo – observe os detalhes
ESOS - UFU 96
ESTUDO DE CASO dados são apenas partes de uma informação
Não se pode compreender inteiramente uma informação
analisando-se individualmente os dados que a compõe, a
compreensão se dá pelo entendimento conjugado dos dados e
a forma como estes foram organizados.
ESOS - UFU 97
ESTUDO DE CASO
Inteiração se dá pela desfragmentação
Um raciocínio fragmentado pode
dificultar a elaboração de um estudo
de caso, pois muitas vezes é
necessário aproximar dados que,
disjuntos, não propiciam o
entendimento necessário a inteiração
de um problema.
ESOS - UFU 98
ESTUDO DE CASO Inteiração se dá pela desfragmentação
Considere os seguintes fatores:
Não se pode acreditar em tudo que olhos veem;
A sistematização do conhecimento se dá por um
processo de análise;
A falta de critérios em um processo de observação
pode resultar em interpretações equivocadas.
O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de
diferentes maneiras;
“Todo pondo de vista é vista de um ponto”.
ESOS - UFU 99
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação) Não se pode acreditar em tudo que os olhos vêm
O tabuleiro ao lado
representa um conjunto
fragmentado de
informações, pois os
quadrados escuros estão
separados pelos claros e
vice-versa.
Analise-o e responda se
existe muita diferença
entre a cor do quadrado
A e a cor do quadrado B
Dica: edite a imagem, recorte os dois quadrados
e aproxime-os para fazer uma análise.
ESOS - UFU 100
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação) A sistematização do conhecimento se dá por um processo de analise
A falta de critérios
em um processo
de observação
pode resultar em
interpretações
equivocadas
Uma simples
desfragmentação
pode mudar a visão
que se tem das
coisas.
ESOS - UFU 101
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação) O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de diferentes
maneiras;
Observe a foto ao lado e
tente descobrir quem aparece
nela:
Um cientista?
Um personagem de filme?
Lembre-se:
“Todo pondo de vista é
vista de um ponto”
ESOS - UFU 102
ESTUDO DE CASO (Inteiração se dá pela desfragmentação) O mesmo objeto de estudo pode ser percebido de diferentes maneiras;
Descreva o que aparece na
foto ao lado.
Lembre-se:
“Todo pondo de vista é
vista de um ponto”
ESOS - UFU 103