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UNICENP - Centro Universitário Positivo Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia da Computação GERENCIADOR DE AMBIENTES COMPUTACIONAIS Autor: Edson Marty Prof. Orientador: Marcelo Mikosz Gonçalves Curitiba 2003

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UNICENP - Centro Universitário Positivo

Núcleo de Ciências Exatas e Tecnológicas

Curso de Engenharia da Computação

GERENCIADOR DE AMBIENTES COMPUTACIONAIS

Autor: Edson Marty

Prof. Orientador: Marcelo Mikosz Gonçalves

Curitiba

2003

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS.................................................................................................................................... III

LISTA DE FIGURAS .....................................................................................................................................................V

LISTA DE TABELAS ................................................................................................................................................. VII

RESUMO ..........................................................................................................................................................................IX

ABSTRACT.......................................................................................................................................................................X

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................1

2 ESPECIFICAÇÃO .................................................................................................................................................5

2.1 DESCRIÇÃO ......................................................................................................................................................5 2.2 EXPERIMENTO .................................................................................................................................................7

2.2.1 SNMP - Simple Network Management Protocol.................................................................................8 2.2.2 Software Gerenciador ............................................................................................................................ 16

2.3 ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE .................................................................................................... 17 2.3.1 Microcontrolador 8051/31.................................................................................................................... 17 2.3.2 Placas-Mãe.............................................................................................................................................. 17 2.3.3 Ventilador Exaustor ou Ar Condicionado.......................................................................................... 17 2.3.4 Lâmpadas Incandescentes ..................................................................................................................... 18 2.3.5 Sensores .................................................................................................................................................... 18 2.3.6 Conversor Analógico / Digital............................................................................................................. 21 2.3.7 Diagrama de Blocos do Hardware...................................................................................................... 22

2.4 ESPECIFICAÇÃO DO SOFTWARE........................................................................................................ 23 2.4.1 Ferramentas de Desenvolvimento....................................................................................................... 23 2.4.2 Softwares no Sistema............................................................................................................................. 24 2.4.3 Diagramas de Blocos dos Softwares ................................................................................................... 26

3 PROJETO .............................................................................................................................................................. 28

3.1 VISÃO GERAL................................................................................................................................................ 28 3.2 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA................................................................................................................... 28

3.2.1 Módulo Microcontrolador .................................................................................................................... 29 3.2.2 Módulo Sensor/Atuador........................................................................................................................ 29 3.2.3 Módulo Gerente ...................................................................................................................................... 37 3.2.4 Módulo Agente........................................................................................................................................ 38 3.2.5 Descrição do Hardware........................................................................................................................ 38 3.2.6 Descrição do Software........................................................................................................................... 46

3.3 T ESTE DE VALIDAÇÃO................................................................................................................................. 52 3.4 M ÓDULOS EXTRAS ....................................................................................................................................... 52 3.5 ANÁLISE DE C USTOS .................................................................................................................................... 53

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3.6 CRONOGRAMA .............................................................................................................................................. 54

4 IMPLEMENTAÇÃO .......................................................................................................................................... 55

4.1 IMPLEMENTAÇÃO DO HARDWARE ............................................................................................................. 55 4.1.1 Placa dos Sensores de Temperatura e Luminosidade...................................................................... 57 4.1.2 Placa do Atua dor de Temperatura ...................................................................................................... 59 4.1.3 Placa de Atuador de Luminosidade .................................................................................................... 61 4.1.4 Placa Controladora de Atuadores ....................................................................................................... 63 4.1.5 Placa do Conversor AD de Sensores para Microcontrolador........................................................ 65 4.1.6 Placa de Interconexões .......................................................................................................................... 67

4.2 IMPLEMENTAÇÃO DO SOFTWARE ............................................................................................................... 69 4.2.1 Instalação ................................................................................................................................................. 69 4.2.2 Configuração........................................................................................................................................... 70 4.2.3 Software Gerente .................................................................................................................................... 71 4.2.4 Programa do Microcontrolador .......................................................................................................... 72 4.2.5 Arquitetura do criador de Agentes ...................................................................................................... 72 4.2.6 MIB Prototipada..................................................................................................................................... 73

5 CONCLUSÃO....................................................................................................................................................... 75

6 BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................................................. 77

ANEXO 1 - MICROCONTROLADOR 8051 - CARACTERÍSTICAS ........................................................... 78

ANEXO 2 - KIT DIDÁTICO 8051............................................................................................................................. 81

ANEXO 3 - LISTA DE COMPONENTES DO KIT DIDÁTICO 8051 ........................................................... 82

ANEXO 4 - PROTÓTIPO FÍSICO............................................................................................................................ 84

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LISTA DE ABREVIATURAS

ADC - Analog to Digital Converter;

ASN.1 - Abstract Syntax Notation One;

BER - Basic Encoding Rules;

BTU - British Thermal Unit;

CI - Circuito Integrado;

CPU - Central Processing Unit;

DAC - Digital to Analog Converter;

DMA - Direct Memory Access (Acesso Direto á Memória);

EEPROM - Electrically Erasable Programmable Ready Only Memory

EPROM - Erasable Programmable Ready Only Memory

E/S - Entrada / Saída;

I/O - Input / Output;

IRQ - Interrupt Request;

KB - Kilo (Quilo) Byte ;

LAN - Local Area Network ;

LDR - Light Dependent Resistor;

LSB - Lower Significative Bit;

LUX - Unidade de medida de luz;

MB - Mega Byte;

MDF - Medium Density Fiberboard;

MIB - Management Information Bases;

NTC - Negative Temperature Coefficient;

RAM - Random Access Memory (Memória de Acesso Randômico);

ROM - Ready Only Memory (Memória de Apenas Leitura);

RPM - Rotações Por Minuto;

SNMP - Simple Network Management Protocol;

SMI - Structure of Management Information ;

OID - Object Identifiers;

PC - Personal Computer;

TCP/IP - Transmission Control Protocol/Internet Protocol (Protocolo de controle de

transmissão/pr otocolo de internet);

TTL - Transistor-Transistor Logic;

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UART - Universal Assynchronous Receiver Transmitter;

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - DISSIPAÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA DE UM PROCESSADOR PARA O MEI O. A CPU É O COMPONENTE

QUE MAIS LIBERA CALOR DENTRE OS DISPOSITIVOS . ...........................................................................................1 FIGURA 2 - ENERGIA CALORÍFICA SENDO LIBERADA DE UM PROCESSADOR. ..............................................................2 FIGURA 3 - EXEMPLO DE COMO É MELHOR ENVIAR A POTÊNCIA DISSIPADA PARA O AMBIENTE À MANTÊ-LA NO

GABINETE, COMO FORMA DE EVITAR A QUEIMA DO COMPONENTE. ...................................................................3 FIGURA 4 – DIAGRAMA EM BLOCOS GLOBAL DO SISTEMA GERENCIADOR DE AMBIENTES COMPUTACIONAIS. ...6 FIGURA 5 - AMBIENTE SEM E AMBIENTE COM O SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL. ..................................7 FIGURA 6 - PROTOCOLO SNMP. ........................................................................................................................................9 FIGURA 7 - ARQUITETURA SNMP. .................................................................................................................................. 10 FIGURA 8 - HIERARQUIA MIB.......................................................................................................................................... 13 FIGURA 9 - SIMBOLOGIA E CONSTITUIÇÃO DO LDR. .................................................................................................... 19 FIGURA 10 - LINEARIDADE DO LDR............................................................................................................................... 20 FIGURA 11 - C URVA DE RESISTÊNCIA POR TEMPERATURA DO NTC......................................................................... 20 FIGURA 12 - DETECÇÃO DO SINAL ATRAVÉS DOS 256 NÍVEIS DO ADC..................................................................... 21 FIGURA 13 - D IAGRAMA DE BLOCOS DO HARDWARE DO SISTEMA. ............................................................................ 22 FIGURA 14 - D IAGRAMA DE BLOCOS MOSTRANDO A CONEXÃO LAN ENTRE CLIENTES E SERVIDOR. .................. 25 FIGURA 15 - D IAGRAMA DE BLOCOS : FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA SECUNDÁRIO NO SERVIDOR. ................. 25 FIGURA 16 - D IAGRAMA DE BLOCOS DOS SOFTWARES A SEREM UTILIZADOS . .......................................................... 26 FIGURA 17 - DESLOCAMENTO DA RETA DE LINEARIDADE DO LDR. .......................................................................... 30 FIGURA 18 - ADAPTAÇÃO DO CIRCUITO DO LDR PARA ATENDER AS NEC ESSIDADES DO PROJETO. ...................... 31 FIGURA 19 - LINEARIZAÇÃO DOS NTCS DO PROJETO. .................................................................................................. 33 FIGURA 20 - RETAS DE LINEARIZAÇÃO DO NTC........................................................................................................... 34 FIGURA 21 - R AMPA DE DESCIDA DO T ERMOPAR EM RELAÇÃO AO NTC.................................................................. 36 FIGURA 22 – SUBDIVISÃO LÓGICA INTERNA DO PROGRAMA DO GERENTE. .............................................................. 37 FIGURA 23 - CIRCUITO COM SENSORES DE DETECÇÃO DE LUMINOSIDADE E TEMPERATUR A. ................................ 39 FIGURA 24 - CIRCUITO DO CONVERSOR ANALÓGICO / DIGITAL DOS SENSORES PARA O MICROCONTROLADOR. . 40 FIGURA 25 - CIRCUITO CONTROLADOR DAS LUZES DO AMBIENT E. ............................................................................ 42 FIGURA 26 - CIRCUITO CONTROLADOR DA VENTOINHA EXAUSTORA DE AR QUENTE DO AMBIENTE. ................... 43 FIGURA 27 - CIRCUITO QUE GERENCIA RÁ OS ATUADORES DO SISTEMA. ................................................................... 44 FIGURA 28 - CIRCUITO QUE PERMITIRÁ UM MELHOR CONTROLE DOS CABOS NO PROTÓT IPO. ............................... 45 FIGURA 29 - FLUXOGRAMA DO PROGRAMA ASSEMBLY PARA O MICROCONTROLADOR 8051. ............................... 49 FIGURA 30 - T ELA DE ENTRADA DO PROJETO, PARA A ESCOLHA DA PORTA SERIAL A SER UT ILIZADA PELO

SISTEMA. ................................................................................................................................................................... 50 FIGURA 31 - M ENU PRINCIPAL DO AGENTE-SERVIDOR , SUB-ROTINA DO GERENTE. ............................................... 50 FIGURA 32 - PARTE DO PROGRAMA QUE PERMITE EXECUTAR DIAGNÓSTICOS, ENVIANDO COMANDOS

DIRETAMENTE AO MICROCONTROLADOR. ........................................................................................................... 51 FIGURA 33 - D IAGRAMA DETALHANDO O MAPEAMENTO EM MEMÓRIA PARA SENSORES E ATUADORES. ............. 55 FIGURA 34 - LAYOUT DA PLACA DOS SENSORES DE TEMPERATURA E LUMINOSIDADE. ............................................ 57

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FIGURA 35 - LAYOUT DA PLACA DO ATUADOR DE TEMPERATURA. ............................................................................. 59 FIGURA 36 LAYOUT DA PLACA DE ATUADOR DE LUMINOSIDADE. ............................................................................... 61 FIGURA 37 - LAYOUT DA PLACA FÍSICA DO CONTROLADOR DE ATUADORES. ............................................................ 63 FIGURA 38 - LAYOUT DA PLACA DO ADC....................................................................................................................... 65 FIGURA 39 - LAYOUT DA PLACA DE INTERCONEXÕES. .................................................................................................. 67 FIGURA 40 - ARUITETURA DO EXTENSIBLE AGENT SNMP......................................................................................... 73 FIGURA 41 - D IAGRAMA DE BLOCOS DO M ICROCONTROLADOR 8051. ..................................................................... 80 FIGURA 42 - ESQUEMÁTICO DA PLACA DIDÁTICA DO MICROCONTROLADOR 8031. ................................................. 81 FIGURA 43 - RECORTES DE MADEIRA DO TIPO MDF 6MM DO PROTÓTIPO FÍSICO. .................................................. 84

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LISTA DE TABELAS

T ABELA 1 - NOTAÇÃO UTILIZADA NA DEFINIÇÃO ASN.1 PARA SEUS RESPECTIVOS TIPOS . .................................... 12 T ABELA 2 - DEFINIÇÕES E VALORES PARA O USO DO SENSOR DE LUZ NO PROJETO. ................................................ 31 T ABELA 3 - RESULTADOS DO RESISTOR LINEARIZADOR DOS NTCS. ......................................................................... 34 T ABELA 4 – VALORES AFERIDOS DA RAMPA DE DESCIDA DO TERMOPAR X NTC. .................................................. 36 T ABELA 5 - ENDEREÇAMENTO DOS SENSORES. ............................................................................................................. 41 T ABELA 6 - ESTIMATIVA BRUTA DE CUSTOS DO PROJETO.......................................................................................... 53 T ABELA 7 - CRONOGRAMA À CUMPRIR NO PROJETO DO SISTEMA. ............................................................................. 54

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RESUMO

É um sistema autônomo para a gerência de ambientes onde existam vários

computadores. Esses computadores podem influenciar nas variáveis ambientais de uma

sala, aumentando a sua temperatura, por exemplo. O sistema será responsável por atuar

nesses computadores, aquisicionando os dados necessários para o gerenciamento das

condições ambientais desses micros, para que o sistema possa, assim, estimar o quanto de

temperatura os computadores estarão dissipando para o ambiente e se será ou não

necessária a intervenção de um dispositivo de refrigeração, como um exaustor ou ar

condicionado. Também, o sistema será responsável por gerenciar a luminosidade do

ambiente computacional. Estipulado um valor, o sistema será incumbido de atuar nas

lâmpadas da sala, aumentando ou diminuindo a intensidade da luz, de acordo com o valor

esperado. Será utilizado, entre o servidor e os clientes, o protocolo simple network

management protocol (SNMP), que o controle da(s) sala(s) remotamente. A atuação no

ambiente será executada por um sistema microcontrolado (Intel 8031). Através desse

microcontrolador, os valores dos sensores são lidos, convertidos e enviados para o

computador servidor, conectado ao microcontrolador por uma porta serial. O processo de

atuação nas variáveis ambientais é dado pelo mesmo princípio: o valor é enviado pela

serial para o microcontrlador e esse envia para os atuadores os valores fornecidos. A

gerência e o controle da sala, então, através do servidor que aquisiciona os dados pode ser

definida por um gerente SNMP, remotamente, sem necessitar então, de haver um

administrador controlando fisicamente o(s) ambiente(s).

Palavras -chave: controle de ambientes, gerente, snmp, mib, micro-controlador, 8051,

temperatura, luminosidade.

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x

ABSTRACT

It is an independent system for the environment management where some

computers exist. These computers can influence a room, increasing its temperature, for

example. The system will be responsible for acting in these computers, acquiring the data

necessary for the management of the ambient conditions of these PCs, so that the system

can, thus, esteem how much of temperature the computers will be wasting for the

environment and it will be or not necessary the intervention of a refrigeration device, as an

exhaust fan or conditional air. Also, the system will be responsible for managing the

luminosity of the computational environment. Stipulated a value, the system will be

charged to act in the light bulbs of the room, increasing or diminishing the intensity of the

light, in accordance with the expected value. It will be used, between the server and the

customers, the protocol Simple Network Management Protocol (SNMP), that the control

the rooms remotely. The performance in the environment will be executed by a

microcontrolled system (Intel 8031). Through this microcontroller, the values of the

sensors are read, converted and envoy for the serving computer, hardwired to the

microcon troller by a serial controller port. The process of performance in the ambient

variable is given by the same principle: the serial port for the microcontrlador sends the

value and this sends for the actuators the supplied values. The management and the

control of the room, then, through the server who acquiring the data can be defined by a

SNMP manager, remotely, without needing then, to have an administrator physically

controlling the ambient.

Key Words: ambient controller, management, snmp, mib, asn.1, microcontroller, 8051.

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1

1 INTRODUÇÃO

Hoje em dia, os computadores dissipam muito mais calor do que antigamente. Isso

se deve ao fato de que agora, com mais transistores por área quadrada em uma pastilha de

silício, aumentam-se também o processamento e a potência de funcionamento dos

processadores e com isso, o calor dissipado será maior.

Figura 1 - Dissipação de energia térmica de um processador para o meio. A CPU é o componente que

mais libera calor dentre os dispositivos.

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2

Por este motivo é que existem vários meios para se tentar baixar essas temperaturas.

Ventoinhas mais robustas, ventoinhas secundárias e direcionadores de ar são um dos

recursos amplamente utilizados atualmente. Porém, ao resfriar internamente o computador,

a energia calorífica gerada pelo mesmo computador será liberada para o ambiente. Porém,

como o ambiente onde esse computador está é algumas vezes maior que a área interna do

gabinete do micro, essa energia dissipa-se por todo o ambiente, não dando a sensação de

aumento calorífico no ambiente. Aferindo-se por meio de termômetros, consegue-se, após

algum tempo de processamento, verificar que o aumento da temperatura ambiental

realmente ocorre.

Figura 2 - Energia calorífica sendo liberada de um processador.

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3

Sem uma apropriada ventilação interna, entretanto, maiores danos podem ocorrer

com o processador e os componentes internos do computador. Então, é melhor enviar essa

potência dissipada para o ambiente do que mantê-la dentro do gabinete. Abaixo, um

exemplo de processador que não foi arrefecido de maneira eficiente e apropriado, causando

a queima dos componentes.

Figura 3 - Exemplo de como é melhor enviar a potência dissipada para o ambiente à mantê -la no

gabinete, como forma de evitar a queima do componente.

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4

Motivado a esse problema, tem-se por objetivo realizar um controle autônomo das

variáveis ambientais de um ambiente computacional, a fim de evitar problemas de

superaquecimento em dispositivos, manter as variáveis controladas a níveis aceitáveis e

constantes e também, manter o bem estar para os ocupantes da sala. Para tanto, como

proposta, tem-se a criação de um dispositivo capaz de realizar a detecção das mais diversas

variáveis ambientais (temperatura, luminosidade, pressão, etc) e tratá-las, atuando para que

elas mantenham-se constantes ou com valores aceitáveis e não prejudiciais aos dispositivos

internos e os ocupantes da sala.

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2 ESPECIFICAÇÃO

O estudo de um sistema envolve diversos tipos de variáveis. Ao estudar o projeto,

devemos especificá-las e estudá-las de maneira a não confundirmos o objetivo final da

proposta.

Uma especificação usa diversas notações para descrever de uma maneira precisa as

propriedades que um sistema deve ter.

Para atingir a especificação, passamos por um processo de entendimento das

diversas variáveis do problema.

A seguir, será apresentada a especificação do projeto de gerenciamento de

ambientes computacionais.

2.1 Descrição

O Sistema Gerenciador de Ambientes Computacionais será um sistema autônomo

para a gerência de ambientes onde existam vários computadores. Esses computadores

podem influenciar uma sala, aumentando a sua temperatura, por exemplo. O sistema será

responsável por atuar nesses computadores, aquisicionando os dados necessários para o

gerenciamento das condições ambientais de onde esses computadores estarão, para que o

sistema possa, assim, estimar o quanto de temperatura os computadores estarão dissipando

para o ambiente e se será ou não necessária a intervenção de um dispositivo de

refrigeração, como um exaustor ou ar condicionado. Também, o sistema será responsável

por gerenciar a luminosidade do ambiente computacional. Estipulado um valor, o sistema

será incumbido de atuar nas lâmpadas da sala, aumentando ou diminuindo a intensidade da

luz, de acordo com o valor esperado. Um diagrama em blocos global do sistema é

apresentado na Figura 4.

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Figura 4 – Diagrama em blocos global do Sistema Gerenciador de A mbientes Computacionais.

Clie

nte

1

Clie

nte

2

Clie

nte

3

Clie

nte

n

...

Cada CPU rodando um Agente

Serv

idor

LAN LAN LAN LAN

Kit microcontrolador 8051/31

Serial RS-232

Exaustor

Luz

Cabo do atuador

Cabo do atuador

SALA COMPUTACIONAL

Sensor de Temperatura

Interno Sensor de

Temperatura Externo

Sensor de Luminosidade

AMBIENTE EXTERNO

Aquisicionamento de dados dos

Clientes

Soquetes extras para sensores / atuadores

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2.2 Experimento

Esse experimento visa automatizar o controle ambiental, através da gerência de

variáveis ambientais, monitorando e atuando sobre elas, mantendo os valores sempre a um

nível pré-determinado, para que com isso, sejam melhoradas as condições do local para os

integrantes da sala computacional. Isso é válido para o sensor e atuador de luminosidade.

Já para o sensor e atuador de temperatura, consegue -se, além de prover conforto para os

ocupantes da sala, manter a durabilid ade dos equipamentos, fazendo com que eles não

sofram as variações de temperatura. Uma visão global dos resultados desse experimento é

mostrado na Figura 5.

Figura 5 - Ambiente sem e ambiente com o sistema de gerenciamento ambiental.

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2.2.1 SNMP - Simple Network Management Protocol

Para o correto funcionamento de um sistema gerenciador, há a necessidade de um

protocolo que trate os dados para essa funcionalidade. O protocolo SNMP será utilizado

para simplificar o processo de desenvolvimento do sistema. Ele possui todos os recursos

necessários para o desenvolvimento do Gerenciador de Ambientes Computacionais, não

havendo, portanto, a necessidade de realizar uma implementação proprietária.

O SNMP é um padrão para gerenciamento de uma Intranet ou até mesmo de uma

sub-rede na Internet [ 2 ]. No projeto, o SNMP será utilizado como uma forma de tornar o

Gerenciador Ambiental de Salas Computacionais, um sistema distribuído. Como

vantagens, o SNMP possui a característica de ser amplamente difundido e de possuir uma

fácil implementação.

O SNMP é composto de um protocolo para troca de mensagens e de padrões para

estruturar a informação.

2.2.1.1 Informações de Gerência

As informações de gerência enviados pelo protocolo SNMP são armazenadas em

MIBs (Management Information Bases), um banco de dados que formará uma base de

conhecimento para o gerente SNMP. Esses objetos gerenciais são definidos através da SMI

(Structure of Management Information), que nada mais é do que uma estrutura

padronizada para as informações de gerência [ 7 ].

Essas informações de gerência são transportadas através do protocolo SNMP até o

seu destino, que será um software de gerência SNMP, que no caso do sistema em questão,

será o HP OpenView. Na Figura 6, é apresentado o funcionamento do protocolo SNMP.

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Figura 6 - Protocolo SNMP.

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2.2.1.2 SMI - Structure of Management Information

O SNMP possui um sistema hierárquico de organização estrutural - ver Figura 7.

Deve-se ter conhecimento de como ela funciona, para entender como o SNMP funcionará

no projeto [ 7 ].

A SMI possui uma característica de definição lógica das informações. Ela é

composta dos seguintes elementos:

ü Nome dos Objetos gerenciados: OIDs (Object Identifiers)

ü Sintaxe dos dados: ASN.1 (Abstract Syntax Notation 1)

ü Sintaxe de transferência: BER (Basic Encoding Rules)

Figura 7 - Arquitetura SNMP.

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2.2.1.3 ASN.1 - Abstract Syntax Notation One

Trata-se da linguagem de descrição dos dados nos padrões de normas de definição.

Sua definição é em formato texto não ambíguo para facilitar a utilização por linguagens de

programação. A ASN.1 permite definir modelos de dados para facilitar o uso por vários

objetos a um mesmo tipo de definição.

A ASN.1, por se tratar de um formato independente de plataforma e máquina, torna

o SNMP viável para lugares onde a demanda gerencial da rede é realmente necessária, não

confrontando-se com o sistema utilizado em servidores de rede, por exemplo. Por esse

motivo, a implementação dos dados não é considerada ao utilizar-se a ASN.1 [ 2 ].

2.2.1.3.1 Sintaxe Básica em ASN.1

Tipos de dados:

ü Primitivos: Integer, Octet String, Object Identifier, Null;

Subtipos de dados:

ü Construtores: Listas e tabelas.

ü Definidos: Nomes alternativos para tipos ASN.1.

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2.2.1.3.2 Convenções ASN.1

A notação utilizada para definir uma ASN.1 utiliza algumas convenções:

Item Convenção Exemplo

tipo inicial maiúscula DisplayString

valor inicial minúscula TRUE

identificador inicial minúscula sysDescr

palavras-chave todas maiúsculas INTEGER

macros todas maiúsculas OBJECT-TYPE

módulos inicial maiúscula Oreilly-MIB

Tabela 1 - Notação utilizada na definição ASN.1 para seus respectivos tipos.

2.2.1.4 BER

Define a codificação dos dados para a transferência. É o formato utilizado no

projeto, por uma MIB. Os dados contidos na MIB estão todos codificados no padrão BER -

Basic Encoding Rules. Utiliza o formato TVL (Type-Lenght-Value) para a codificação [ 7].

Onde:

ü Type: Define o tipo ASN.1 e informações complementares;

ü Lenght: Define o tamanho de representação dos dados;

ü Value: Define a string de octetos contendo o valor dos dados.

A estrutura de codificação é recursiva.

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2.2.1.5 MIB

O projeto do Gerenciador Ambiental de Salas Computacionais possuirá scripts

(arquivos texto contendo uma execução de comandos), para o controle dos atuadores e dos

sensores no sistema. A esse script, dá-se o nome de MIB, Management Information Bases

[ 2]. Essa MIB será executada pelo protocolo SNMP, que é parte integrante do projeto.

A MIB define a informação em uma estrutura hierárquica. Onde:

ü Suas folhas definem a informação;

ü Os demais nós definem a estrutura;

ü Os nós são numerados para facilitar o acesso.

Vale lembrar que a MIB não contém os dados reais, apenas organiza-os de forma

adequada. O modo de visualização da hierarquia MIB é mostrado abaixo.

Figura 8 - Hierarquia MIB.

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14

2.2.1.5.1 Exemplo da utilização da MIB - Grupo system

Para facilitar o entendimento do que é propriamente dito uma MIB, será mostrado a

seguir, um exemplo de um arquivo MIB criado pelo administrador da rede SNMP, para a

execução de alguma determinada tarefa.

Nome: iso.org.dod.internet.mgmt.mib-2.system

OID: 1.3.6.1.2.1.1

Componentes:

sysDescr (1): descrição do sistema;

sysObjectID (2): OID de registro (private vendors);

sysUpTime (3): tempo de atividade (1/100 s);

sysContact (4): pessoa ou grupo responsável pelo nó;

sysName (5): nome do nó na rede;

sysLocation (6): localização física do nó;

sysServices (7): flags indicando serviços suportados.

Utilizando esse grupo para definir um sistema real, teríamos algo do tipo:

system.sysDescr.0 = OCTET STRING: "Image: rel/11.02 Created on Sat Jan 28 22:47:33 EDT 1999." system.sysObjectID.0 = OBJECT IDENTIFIER: enterprises.18.3 system.sysUpTime.0 = Timeticks: (969692) 2:41:36 system.sysContact.0 = OCTET STRING: "Edson Marty" system.sysName.0 = OCTET STRING: "Gerenciador de Ambientes Computacionais" system.sysLocation.0 = OCTET STRING: "Sala com 8 computadores" system.sysServices.0 = INTEGER: 78

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15

2.2.1.6 Operações Básicas SNMP

2.2.1.6.1 GET / GET-NEXT

ü O gerente busca informações dos agentes;

ü É o meio de acesso para a leitura das MIBs.

2.2.1.6.2 SET

ü O gerente modifica informações dos agentes;

ü É o meio de acessos em escrita as MIBs.

2.2.1.6.3 TRAP

ü Os agentes enviam informações não solicitadas aos gerentes, informando eventos

importantes.

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2.2.2 Software Gerenciador

Será utilizado um software para gerencia computacional já existente, rodando sobre

a base do protocolo SNMP, chamado OpenView Network Node Manager, da HP. Será

utilizado em conjunto, clientes usando o mesmo protocolo, para poder com isso, realizar a

comunicação com o gerente. O objetivo principal da criação de uma base rodando sobre o

protocolo SNMP é de realizar o controle da(s) sala(s) à distância, não necessitando

obrigatóriamente o administrador estar presente no local das salas para realizar esse

controle. Isso garante flexibilidade de autonomia para o sistema.

Remotamente, poderá ser controladas as variáveis de temperatura e luminosidade,

bem como qualquer outro módulo de sensor acoplado ao sistema, de acordo com capítulo

2.3.7, referente ao detalhamento dos soquetes de expansão.

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17

2.3 ESPECIFICAÇÃO DO HARDWARE

2.3.1 Microcontrolador 8051/31

No sistema gerenciador será utilizado um microcontrolador para executar as

funções de automatização realizada pelo hardware do sistema. O microcontrolador

escolhido para tanto, é o microcontrolador da Intel, o 8051/31, abordado em [ 1 ].

O microcontrolador 8051/31 será utilizado devido a sua facilidade de

implementação, quantidade de recursos, pelo seu tamanho diminuto e principalmente,

devido ao fato de se possuir conhecimentos a priori adquiridos, pois esse microcontrolador

foi amplamente estudado e utilizado durante a graduação. Informações detalhadas sobre o

microcontrolador estão indicadas no ANEXO 1 - Microcontrolador 8051 - Características.

2.3.2 Placas -Mãe

Placas-mãe são os dispositivos dentro de um computador, onde são conectados

todos os dispositivos necessários ao funcionamento de um computador por completo.

Nelas são conectados os processadores, as memórias, placas em geral, etc. No sistema de

Gerência Ambiental, as placas-mãe deverão possuir sensores na placa-mãe (on-board) de

velocidade do ventilador , temperatura da placa-mãe e temperatura do processador, para que

seja possível aquisicionar esses parâmetros e enviá -los para o sistema realizar a análise

cuja qual indicará se alguma máquina está superaquecida, com problemas, etc (ver o

capítulo 3.4, referente aos Módulos Extras).

2.3.3 Ventilador Exaustor ou Ar Condicionado

O ventilador exaustor de ar quente do ambiente computacional para o ambiente

externo deverá ter a capacidade tal que consiga suprir a demanda da sala. Então, o exaustor

possuirá uma especificação dinâmica, que dependerá apenas do tamanho da sala

computacional a ser gerenciada. O sistema projetado terá a capacidade genérica de

trabalhar com qualquer tipo de exaustor, bastando-se para isso, implementar-se um módulo

compatível com o dispositivo em questão.

Assim como o exaustor, o ar condicionado possui a mesma função de retirar o ar

quente do ambiente, liberando-o para o ambiente externo. No ar condicionado, a diferença

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fica por conta do método de como isso é feito. Um gás existente dentro do ar condicionado

resfria o ar que está na sala e um duto fica responsável de enviar o calor gerado com esse

processo, para fora da sala. Assim como o exaustor, no ar condicionado deve calcular a

potência do ar condicionado, em relação à sala computacional. Essa medida é calculada

através da BTU (British Thermal Unit). O condicionamento da sala através de ar

condicionado será um módulo extra a esse projeto final. Para maiores informações,

referencie-se ao capítulo 3.4 - Módulos Extras.

A implementação será feita inicialmente com o ventilador exaustor devido a

facilidade de como se trabalha com ele. Já com o ar condicionado, deve possuir um estudo

mais aprimorado de como implementar uma lógica para gerenciá-lo de maneira correta.

2.3.4 Lâmpadas Incandescentes

A luz fornecida pela lâmpada incandescente é resultante do aquecimento de um fio,

pela passagem de corrente elétrica, até a incandescência. As lâmpadas incandescentes

comuns são compostas de um bulbo de vidro incolor ou leitoso, de uma base de cobre ou

outras ligas e um conjunto de peças que contém o filamento que é a peça mais importante.

O filamento é feito geralmente de tungstênio, que tem o ponto de fusão de

aproximadamente 3400° C. Este filamento sob a forma de espiral fica dentro da lâmpada

no vácuo para evitar que ele se queime.

A sala controlada pelo sistema deverá possuir lâmpadas incandescentes para que o

controle seja efetivado com sucesso. Em um módulo extra (ve r capítulo 3.4), poderá ser

implementado o controle de lâmpadas fluorescentes.

2.3.5 Sensores

Por definição, um sensor é um dispositivo capaz de converter um tipo de energia

em energia elétrica.

Nesse projeto, poderá ser utilizado qualquer tipo de sensor que sirva com a função

de gerenciar um ambiente computacional. Essa característica indica a possibilidade

irrestrita de expansão que o sistema possui, visto que o que restringirá o projeto é apenas a

idéia de utilização do sistema por parte do administrador do ambiente.

No sistema básico, existirão dois sensores funcionais: o sensor de temperatura -

NTC (externo e interno) e o sensor de luminosidade - LDR (interno à sala).

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2.3.5.1 LDR - Light Dependent Resistor

Também chamado de célula fotocondutiva, ou ainda de foto-resistência, o LDR é

um dispositivo semicondutor de dois terminais, cuja resistência varia linearmente com a

intensidade de luz incidente, obedecendo à equação R = C.L.a , onde L é a luminosidade

em Lux, C e a são constantes dependentes do processo de fabricação e material utilizado.

O LDR tem sua resistência diminuída ao ser iluminado. A energia luminosa desloca

elétrons da camada de valência para a de condução (mais longe do núcleo), aumentando o

número destes, diminuindo a resistência.

Sua parte sensível é composta de Sulfeto de Cádmio. Conforme aumenta a

intensidade de luz incidente no LDR, um número maior de elétrons na estrutura tem

também seu nível de energia aumentado, devido à aquisição da energia entregue pelos

fótons. O resultado é o aumento de elétrons livres e elétrons fracamente presos ao núcleo.

Podemos ver na Figura 9, a simbologia e a constituição interna de um LDR e na Figura 10,

sua linearidade, proveniente das informações técnicas do componente.

Figura 9 - Simbologia e constituição do LDR.

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R(Ω)

Luminosidade (LUX)

100K

10K

1K

100 LDR

0.4 81

4

R(Ω)

T(ºC)

100K

10K

1K

100

PTC

NTC

9 115

Figura 10 - Linearidade do LDR.

As tabelas de resultados que serão utilizados no projeto estão amostradas no

capítulo 3.2.2.1.1.

2.3.5.2 NTC - Negative Temperature Coefficient

Trata-se de um sensor de temperatura, cuja sigla significa Coeficiente Térmico

Negativo. Existe também, o PTC, que é o Coeficiente Térmico Positivo, porém, será

utilizado no projeto o NTC, pois foi mais fácil encontrar no mercado.

Enquanto no NTC, quanto maior a resistência, menor será a temperatura do

sistema, no PTC, quanto maior a resistência, maior será a temperatura. A visualização do

gráfico Resistência x Temperatura, na Figura 11, proveniente das informações técnicas do

componente, indica uma curva. Por esse motivo, devemos realizar uma linearização (ver

capítulo 3.2.2.1.2), para que a temperatura seja amostrada progressivamente e não

exponencialmente. Um fator de decisão para a escolha do NTC foi, também, a forma da

curva apresentada por ele, menos irregular do que a do PTC.

Figura 11 - Curva de Resistência por Temperatura do NTC.

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2.3.6 Conversor Analógico / Digital

O ADC utilizado foi o ADC0808, que possui 256 níveis de sinal. A sua detecção é

simples. Dado um sinal, ele compara entre uma faixa de interesse, se o sinal está acima ou

abaixo dela. Caso esteja acima, o novo sinal de comparação subirá. Caso esteja abaixo da

faixa, o novo sinal de comparação descerá. Com isso, o sinal vai sendo detectado por

completo até realizar o 256º comparativo e finalizar a detecção do sinal, como mostrado na

Figura 12. O sinal real terá um erro muito pequeno em relação ao sinal capturado pelo

ADC, devido aos seus 256 comparativos de aproximação sucessiva. Para uma outra

abordagem, refira-se à [ 3 ].

Figura 12 - Detecção do sinal através dos 256 níveis do ADC.

Sinal digital

detectado

através do sinal

analógico

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2.3.7 Diagrama de Blocos do Hardware

Será utilizada a placa didática montada e testada durante o curso de Engenharia da

Computação, no terceiro ano. Serão acrescentados os seguintes módulos: Módulo de

Temperatura, Módulo de Luminosidade, Módulo de Soquetes de Expansão, Módulo dos

Sensores e um Módulo de Lógica Operacional do sistema. Um esquemático é mostrado na

Figura 13, abaixo.

Figura 13 - Diagrama de Blocos do hardware do sistema.

Kit didático do microcontrolad

or 8051/31

Serial RS-232 (DB-9)

Temperatura

Luminosidade

Memória Externa Soqu

etes

par

a se

nsor

es e

/ou

atua

dore

s

L

ÓG

ICA

Soqu

etes

ext

ras

(exp

ansi

bilid

ade)

Sensores

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2.4 ESPECIFICAÇÃO DO SOFTWARE

Serão especificados os seguintes softwares: Assembler para microcontrolador

8051/31 e a linguagem C++ em Borland Builder C++ 5.0 Enterprise e as ferramentas para

a criação de agentes SNMP da iReasoning e do gerente SNMP da HP.

2.4.1 Ferramentas de Desenvolvimento

2.4.1.1 Assembly 8051

A linguagem de programação em assembler é de baixo nível, o que permite que se

trabalhe diretamente com o hardware, enviando comandos diretamente para seus

registradores e memórias. A linguagem assembler para o microcontrolador 8051/31 é

proprietária para o uso apenas nesses tipos de microcontroladores, como visto em [ 10 ].

Por esse motivo, há a necessidade de um aprofundamento em conceitos de programação

nessa linguagem. Ela difere-se um pouco da programação assembler normalmente

encontrada em softwares de debug para a família Intel x86.

2.4.1.2 C++ Borland Builder 5.0 Enterprise

O ambiente C++ de desenvolvimento da Borland é uma ferramenta prática para a

programação, pois possui componentes já prontos para o uso, não necessitando de demais

programação para executar uma funcionalidade, abordado em [ 8 ]. Ele foi escolhido por

ser a ferramenta utilizada pelo curso de Engenharia da Computação como o padrão de

desenvolvimento didático e também, por ser a ferramenta de maior familiaridade do

criador do projeto final apresentado.

2.4.1.3 HP OpenView Network Node Manager

É o ambiente que permite a navegação em MIB´s (ver capítulo 2.2.1.5) presentes no

protocolo SNMP, em uma maneira gráfica e intuitiva. Será ele o gerente SNMP do projeto.

A ferramenta foi escolhida por ser um programa reconhecido e amplamente difundido

entre a comunidade de gerência de redes. Para maiores informações sobre o OpenView,

consulte a página do fabricante na referência [ 9 ].

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2.4.1.4 iReasoning SNMP Agent Builder

O software da iReasoning permite compilar MIB´s (ver capítulo 2.2.1.5) para serem

executadas em uma interface de gerência SNMP, que nesse caso, será o OpenView. Essa

ferramenta foi escolhida por possuir uma ampla capacidade de padronização, aceitando

todos os tipos e padrões do protocolo SNMP, além de facilitar o trabalho com os códigos,

pois todo o processo é automatizado e não há, então, o inconveniente de ter que criar

manualmente, as entradas de uma MIB para a execução gerencial. Para maiores

informações, aborde a referência [ 11 ].

2.4.2 Softwares no Sistema

Um software controlador criado será o responsável pela interface geral do sistema.

Será com ele que o administrador do sistema poderá ter o controle visual das diversas

máquinas (computadores) do sistema, bem como dos dados aquisicionados nelas. Também,

será a via de controle e especificação dos parâmetros gerenciais do sistema como um todo.

Nele, serão visualizados e configurados os seguintes parâmetros:

Parâmetros de temperatura:

ü Velocidade atual de rotação do exaustor (em RPM);

ü Temperatura que ligará o exaustor (em graus Celsius);

ü Temperatura detectada pelos sensores na sala.

Parâmetros de luminosidade:

ü Luminosidade requerida (em Lux);

ü Luminosidade atual.

O software controlador será o responsável por indicar quais os limites que farão

com que o sistema entre em funcionamento e quais os ajustes para a calibração dos

sensores e atuadores serão passados.

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A Figura 14 mostra um diagrama explicitando as conexões entre o Gerente e o

Agente, localizados respectivamente no Servidor e no(s) Cliente(s) presentes na sala.

Figura 14 - Diagrama de blocos mostrando a conexão LAN entre Clientes e Servidor.

Como pode ser observado acima, o software Cliente deverá ser executado em cada

uma das máquinas a serem monitoradas pelo sistema.

No Servidor, além de rodar o Gerente, rodará um programa em paralelo, também

programado em C++, que será o encarregado de ser a interface entre o microcontrolador e

o Gerente. Ele controlará a porta serial do computador, enviando os dados do Gerente para

o microcontrolador e vice-versa. A Figura 15 mostra o diagrama.

Figura 15 - Diagrama de blocos: funcionamento do programa secundário no Servidor.

Microcontrolador

Conexão Serial

Programa secundário de

interface Microcontrolador

– Gerente (Controlador)

Gerente

Conexão Lógica inter-programas.

Comandos

Servidor rodando o Gerente e o Controlador

Cliente(s) rodando os Agentes

Conexão LAN (Local Área Network) Clientes e Servidor

Handshake

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2.4.3 Diagramas de Blocos dos Softwares

Os blocos indicados no capítulo 2.4.2 estão definidos globalmente, como se segue:

Figura 16 - Diagrama de Blocos dos softwares a serem utilizados.

Servidor rodando o Gerente

Cliente(s) rodando os Agentes

Conexão LAN (Local Área Network) Clientes e Servidor

Handshake

Microcontrolador

Con

exão

Se

rial

Programa secundário de

interface Microcontrolador

– Gerente (Controlador)

Conexão Lógica inter-programas.

Comandos

Sensores

Atuadores

RS-

232

(DB

9)

RS-

232

(DB

9)

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3 PROJETO

Projeto é o conjunto de ações conduzidas para atingir um objetivo, com uma

organização bem definida. Estas ações comportam particularmente fases de estudo e

implementação. A aplicação de uma estrutura de projeto se justifica desde que o objetivo a

atingir necessite de uma coordenação de atividades que necessitem execução paralela.

Na etapa a seguir, será descrito o Projeto do Gerenciador de Ambientes

Computacionais em geral, desde sua montagem física (placas), até a sua implementação

por software (parte mais extensa, envolvendo a linguagem C++ e a linguagem Assembler

para 8051). Cada etapa será dividida em módulos implementáveis, cujos quais serão

definidos em tópicos. O projeto estará concluído, assim que todos os blocos unirem -se em

um todo, após serem testados um a um e na sua funcionalidade global.

3.1 Visão Geral

Esse projeto visa mostrar os conhecimentos obtidos durante o período de

graduação. Com base nisso, adquiriu-se alguns campos para aprofundamento e agora, tem-

se por objetivo aplicá -lo em um projeto final de curso.

No sistema Gerenciador de Ambientes Computacionais, primeiramente, deve-se ter

em mente o lugar onde o sistema será instalado. Apesar do fato de ele ser um sistema

genérico, deve-se configurá-lo (variáveis e calibrações), para poder fazer uso correto do

sistema projetado.

3.2 Funcionamento do Sistema

O funcionamento do Sistema Gerenciador de Ambientes Computacionais será

explicado, para um melhor entendimento, através da explicação de seus módulos.

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3.2.1 Módulo Microcontrolador

O microcontrolador controlará, através de oito soquetes até no máximo quatro

atuadores ou quatro sensores. Para a base de testes, serão utilizados quatro soquetes: um

para controlar a atuação da ventoinha de arrefecimento da sala, outro para controlar os

atuadores de luminosidade e os outros dois soquetes restantes, para controlar os sensores

da temperatura interna e temperatura externa da sala computacional.

3.2.2 Módulo Sensor/Atuador

Conectados a um soquete do módulo microcontrolador estarão os sensores de

temperatura interna e externa à sala.

Em um outro soquete do módulo microcontrolador, estará conectado um sensor de

luminosidade.

O ventilador que fará o papel de um atuador na sala, para a remoção do calor da

sala computacional. Preferencialmente pode ser do tipo pá aérea, semelhante ao utilizado

em algumas residências, junto com a lâmpada de uma sala, por exemplo, onde o ventilador

possui a função de jogar o ar para o ambiente (função ventilador) ou retirar o ar do

ambiente (função exaustor), controlado por um interruptor junto à chave de luz.

O atuador de luminosidade da sala será implementado em um circuito à parte, que

fará a função da chave de luz, fazendo com que o controle de luz seja dado apenas por

software, definindo no Gerente, a quantidade de luz para a sala computacional. Este fará o

controle da corrente ou tensão que será enviada às lâmpadas.

Será utilizado um conversor Analógico/Digital para poder converter os sinais

analógicos provenientes do NTC e do LDR, para poderem ser amostrados digitalmente no

computador, sendo esses dados enviados para o microcontrolador. Um amplificador

operacional é aplicado ao circuito como seguidor de tensão (ou um buffer). Esse buffer

possui ganho unitário, o que manteve a tensão constante. Porém, não houve gastos de

corrente por parte da fonte de tensão, pois não há perda de tensão devido a impedância do

amplificador operacional.

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3.2.2.1 Linearização dos Sensores

3.2.2.1.1 LDR

O LDR já apresenta linearidade em relação à Resistência por Luminosidade.

Devido a este fato, apenas necessitamos transpor os valores obtidos para o conversor

analógico / digital para a visualização no computador.

Entretanto, sua escala de interesse para o projeto apresenta um deslocamento para

cima, como podemos visualizar na Figura 17, proveniente das informações técnicas do

componente. Devido a esse fato, há a necessidade de acoplar ao circuito um resistor de

5,6KO, para baixar essa linha de interesse, fazendo com que os níveis no ADC sejam

avaliados de 0 até 255.

Figura 17 - Deslocamento da reta de linearidade do LDR.

Luminosidade Luminosidade

Níveis do ADC Níveis do ADC

255 255

~0

mínima máxima mínima máxima

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Na Tabela 2, encontram-se os valores a serem utilizados no projeto. Analisando

cada coluna, percebe-se que a resistência utilizada nas saídas dos relés do circuito atuador

de luz possuem valores diferentes entre si, informando a variação da resistência usada em

cada uma da seqüência dos relés. Quando a resistência é nula, o circuito está desativado e

as lâmpadas estão desligadas. Quando a resistência é máxima, existirá uma menor

intensidade de lux para o ambiente e assim por diante, de modo que o último valor

equivale à potência máxima da lâmpada na sala.

Resistência (O)

Lux R1 (O)

Vo (Volts)

Código ADC

0 0.4 2M 3.2 1 1 1 1 1 1 1 1 224K 22 40K 0.27 1 1 1 0 1 1 1 1 168K 234 6.2K 0.0389 0 1 1 1 1 1 1 1 112K 580 3.3K 0.02 0 0 1 1 1 1 1 1

Tabela 2 - Definições e valores para o uso do sensor de luz no projeto.

Também na tabela, aquisicionou-se os códigos gerados pelo ADC para a

transmissão para o microcontrolador. Esses valores binários foram adquiridos através de

leds acoplados ao circuito, apenas com essa funcionalidade.

A fórmula para o cálculo da tensão de saída ao passar pelos resistores é dada

abaixo. A Figura 18 mostra como foi utilizado o resistor de 5,6KO para realizar o

deslocamento da linearidade em relação ao ADC.

Fórmula: 21

1RR

RViVo

+=

-

+

TL084

3

21

411

5,6K

LDR

R2

VCC

R1

ADC

1

0

Figura 18 - Adaptação do circuito do LDR para atender as necessidades do projeto.

Vo

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3.2.2.1.1.1 Luxímetro x LDR

Para verificar se o LDR está se comportando como esperado, utilizou-se um

aparelho chamado luxímetro, que realiza a mesma função do LDR, porém, com muito mais

precisão, devido ao seu circuito mais elaborado. Mesmo possuindo mais tecnologia e

resolução, o luxímetro apresentou o mesmo desempenho do LDR, apenas diferenciando-se

do LDR pela sua resposta, um pouco mais rápida que o do LDR (o luxímetro mostrava sem

atraso algum o valor da luminosidade, diferente do LDR, que apresentava atraso para a

amostragem). Para os testes, a parte do sensor do luxímetro foi posta dentro de uma caixa

juntamente com o LDR (um colado ao outro para manter o posicionamento. Então, fechou-

se e abriu-se uma tampa superior para realizar o aferimento. Basicamente, ambos se

comportaram de maneira similar.

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3.2.2.1.2 NTC

Foi visto no capítulo 2.3.5.2, que é necessária uma linearização no NTC para que

ele adquira os valores de uma maneira a poder estimar uma relação de Resistência por

Temperatura. Como modo de proceder a linearização pode-se baixar os valores do eixo de

resistência, a fim de conseguir uma reta no gráfico. Para isso, deve-se colocar um resistor

em paralelo, a fim de dimensionar o circuito em uma forma requerida. Um outro resistor,

em série, servirá apenas para facilitar a obtenção do valor de linearização. Veja Figura 19

para a visualização do esquemático de linearização.

Fórmula: ( )( ) 2//1

//1RRntcR

RntcRViVo+

=

A Figura 20 mostra as retas de linearização obtidas com diversos valores de R2,

onde:

Linha 1 à R2 = 10K ? Linha 2 à R2 = 5K? Linha 3 à R2 = 1K? Linha 4 à R2 = 220? Linha 5 à R2 = 100? Calculou-se os valores de R2 que define a reta que apresenta uma melhor

linearidade para o projeto pela fórmula dada. Será utilizado, então, um resistor R2 (em

série) de 1KO. A tensão V é de cinco (5) volts. Os valores comprovando o resultado da

reta de R2 está indicado na Tabela 3.

1K

? -> Linearizador

NTC

VCC

R1

0

R1

R2

Figura 19 - Linearização dos NTCs do projeto.

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Plotando o gráfico para a com os valores Tensão x Temperatura pode-se ter noção

de qual valor de R2 torna o NTC o mais linear possível. No caso, R2=1K.

0

0.5

1

1.5

2

2.5

0 20 40 60 80 100 120

Figura 20 - Retas de linearização do NTC.

Abaixo, na Tabela 3, o resultado do resistor linearizado. Não serão incluídas todas

as tabelas, devido à extensão que todas iriam abranger no documento.

T(ºC) RNTC R1//RNTC VO 22 1000 500 1.666667

27 900 473.6842 1.607143 31 740 425.2874 1.491935 36 615 380.805 1.378924

41 515 339.934 1.268473 44 455 312.7148 1.191099 48 388 279.5389 1.092342

50 360 264.7059 1.046512 53 335 250.9363 1.002994 55 310 236.6412 0.95679 58 276 216.3009 0.889175 61 260 206.3492 0.855263 64 228 185.6678 0.782967

67 211 174.2362 0.741913 76 162 139.4148 0.611782 83 126 111.9005 0.503195

85 115 103.139 0.46748 88 107 96.65763 0.440692 90 102 92.55898 0.423588 95 86 79.18969 0.366894

101 76 70.63197 0.329861

Tabela 3 - Resultados do resistor linearizador dos NTCs.

1 2

3

4 5

Temperatura

Tensão

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35

3.2.2.1.2.1 Termopar x NTC

Para realizar o teste de aferimento do circuito, colocou-se em paralelo um

termômetro digital de alta precisão, utilizando um termopar como sensor de dete cção de

temperatura. Com isso, pode -se saber exatamente qual era a temperatura do ambiente e do

dispositivo de medição abrupta (no caso, um ferro de solda).

Em todos os testes, o termopar e o NTC estavam unidos com fita crepe e somente

assim, eram submetidos às medições. Com isso, em qualquer medição, a temperatura

estaria à mesma, para ambos os dispositivos.

Em testes realizados, o NTC se comportou de maneira similar ao termopar. Para a

temperatura máxima utilizada no sistema (40ºC), não há inércia térmica, portanto, não

houve preocupação nesse sentido.

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36

A rampa de descida de temperatura em relação ao Termopar e o NTC também é

bem simétrica, como é comprovado no gráfico da Figura 21.

0.010.020.030.040.050.060.070.080.0

1 2 3 4 5 6 7 8

Figura 21 - Rampa de descida do Termopar em relação ao NTC.

Os valores referentes à Figura 21 pode ser visualizado na Tabela 4:

Valor do instrumento

Valor medido do NTC

65,0 67,4

60,0 61,4 50,0 55,8 45,0 49,8

40,0 39,1 35,0 34,7 30,0 29,4 25,0 24,0

Tabela 4 – Valores aferidos da rampa de descida do Termopar x NTC.

Comprova-se com isso, que a diferença de medições entre dispositivos é pequena e

não interfere nas medições do projeto.

Tempo (min.)

Temperatura (graus Célcius)

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37

3.2.3 Módulo Gerente

O Gerente será a interface visual do sistema. Ele possuirá um desenho esquemático

da sala computacional gerenciada, com os respectivos computadores numerados, bem

como o ventilador atuador e as lâmpadas controladas pelo microcontrolador. Ao iniciar o

Gerente essas configurações virão a tona na tela e as máquinas que estiverem ligadas,

aparecerão conectadas à interface do software em verde; as que estiverem desligadas,

estarão em vermelho. Os valores provenientes dos computadores são: sua identificação,

velocidade de rotação (em RPM - rotações por minuto) do ventilador da CPU e a

temperatura da CPU.

3.2.3.1 Módulo Agente -Servidor

Esse módulo define um sub-módulo do Gerente (ver Figura 22). Será de le, a função

de receber os dados da placa e convertê-los para valores válidos para o Gerente, para

processamento. Os dados serão provenientes da conexão serial PC-Placa 8051 . Esses

dados serão empacotados em um protocolo próprio, onde haverá o controle de CRC e

número da máquina supervisionada. Então, o Agente-Servidor, implementado em C++,

terá como função básica, converter os valores de uma linguagem Assembler, para uma

linguagem C.

Outra função desse módulo é o de configuração do sistema global. Será nele que

serão passados os valores como: temperatura requerida, luminosidade requerida, etc, entre

outras configurações, já citadas na descrição do sistema, no capítulo 2.4.2 Softwares no

Sistema. Será esse o único software com telas para passagem de parâmetros.

Figura 22 – Subdivisão lógica interna do programa do Gerente.

Servidor

Gerente

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38

3.2.4 Módulo Agente

O Agente é bem diferente do Agente -Servidor. Em primeiro lugar, o Agente rodará

nas máquinas Clientes da sala computacional. Ele será encarregado de repassar os valores

das máquinas Clientes (Identificação da Máquina, Rotação do ventilador da CPU e

Temperatura da CPU) para o Gerente. O processo se dará da seguinte maneira: O Gerente,

ao reconhecer um computador Cliente rodando o Agente, enviará comandos de aquisição a

esse Cliente e ele enviará para o Gerente, os valores requisitados através da comunicação

LAN presente entre o Cliente e Servidor.

O Agente rodará na máquina Cliente, assim que o sistema operacional carregar-se e

iniciar todos os seus processos (ele será carregado junto com o Windows). O Agente não

possuirá telas de configuração. Ele funcionará apenas como um serviço de envio de dados

para o Gerente.

Uma outra característica do Age nte é que ele poderá enviar mensagens para o

Gerente assim que ele detectar alguma anomalia nos valores repassados para o gerenciador.

Por exemplo: se os valores passados para o Gerente estão na faixa de 5000 RPM para a

Rotação do Ventilador e 40ºC para a Temperatura da CPU normalmente, mas atualmente

estão sendo aquisicionados com valores muito abaixo do nominal, a 1500 RPM e 60ºC,

será enviada uma mensagem ao Gerente e esse gerenciador enviará esse valor para o

Agente -Servidor para que ele tome a iniciativa de atuar no computador problemático,

desligando-o e enviando mensagens pop-up na tela do Servidor, solicitando a intervenção

na máquina afetada.

3.2.5 Descrição do Hardware

No detalhamento do projeto, devemos explicitar os componentes utilizados, bem

como o circuito formado por esses componentes. Devemos dar um detalhamento mais

aprofundado para saber exatamente o que esperamos que o projeto faça. Então, segue

abaixo, a descrição aprofundada do hardware, baseada em estudos provenientes de [ 6 ]

para a parte digital do hardware e de consultas de anotações de aula da matéria de

Instrumentação Eletrônica e Eletrônica Geral.

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39

3.2.5.1 Diagrama do Hardware

3.2.5.1.1 Circuito dos Sensores de Temperatura e Luminosidade

OUT_ADC3CON1

1

GND4CON1

1

R6RESISTOR

VCC

OUT_ADC1CON1

1

-

+

U4D

TL084

12

1314

41

1

R2RESISTOR

-

+

U4C

TL084

10

98

41

1

R5RESISTOR

GND2CON1

1

R3RESISTOR

-

+

U4B

TL084

5

67

411

VCC2CON1

1

GND3CON1

1

LDR1

CON2

12

OUT_ADC4CON1

1

R7RESISTOR

VCC4CON1

1

NTC1

CON2

12

NTC3

CON2

12

VCC3CON1

1

0

R4RESISTOR

-

+

U4A

TL084

3

21

411

NTC2

CON2

12

GND1CON1

1

OUT_ADC2CON1

1

R1RESISTOR

VCC1CON1

1

Figura 23 - Circuito com sensores de detecção de luminosidade e temperatura.

A Figura 23 indica o esquemático dos sensores implementados no projeto. Ao invés

de utilizar o amplificador operacional LM741, como, preferiu-se utilizar o amplificador

TL084 devido a sua praticidade. Ele contém 4 (quatro) amplificadores em apenas um

circuito integrado, como visto no livro de informações de referência [ 5 ], ou nas

referências técnicas [ 12 ], [ 13 ] ou [ 14 ].

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40

3.2.5.1.2 Circuito Conversor AD de Sensores para Microcontrolador

IN5 1 D51

A01

VCC

D31

IN7 1

D61

D11

D01

OE 1

D21

IN0 1

IN2 1

GND 1

D41

IN3 1

A21

D71

IN4 1

VCC 1

C1

IN1 1

U3B

74LS04

3 4

A11

IN6 1

VRES1

13

2

U3A

74LS04

1 2

14

7

U2

ADC0808

26272812345

1216

10

97

171415818192021

252423

622

1113

IN0IN1IN2IN3IN4IN5IN6IN7

REF+REF-

CLK

OEEOC

D0D1D2D3D4D5D6D7

A0A1A2

STARTALE

VC

C

GN

D

Figura 24 - Circuito do conversor analógico / digital dos sensores para o microcontrolador.

O microcontrolador ativará o circuito com os sensores. Esses sensores necessitam

de uma conversão análogo-digital. O ADC que será utilizado estará em conversão contínua

para aumentar o desempenho do sistema, pois não será necessário que o microcontrolador

envie sinais de ativação para o ADC. O circuito do ADC está definido no capítulo

3.2.5.1.2, na Figura 24. O endereçamento dos sensores a ele conectados dar-se-á através

dos pinos P1.6 e P1.7 da placa do microcontrolador, que estarão ligados diretamente no

multiplexador do conversor. O terceiro pino de entrada do multiplexador do ADC estará

aterrado (ele possui oito saídas). Apenas serão necessárias quatro conversões. A tabela a

seguir mostra em quais endereços os sensores estarão conectados. Na Tabela 5, está

explicitado os endereços para o mapeamento em memória no microcontrolador.

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41

Endereço (GND P1.6 P1.7) Sensor 0 0 0 LDR 0 0 1 NTC Externo 0 1 0 NTC Interno 0 1 1 NTC para CPU

Tabela 5 - Endereçamento dos Sensores.

Como se devem controlar os sensores internos e sensores externos da sala

computacional, além dos sensores de luminosidade, deve -se realizar a multiplexação nas

portas A0, A1 e A2 do ADC 0808 para a escolha do sensor a ser monitorado.

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42

3.2.5.1.3 Circuito dos Atuadores de Luminosidade

J2

CON2

12

R1A1

VCC

R3B1

LS3

RELAY SPDT

35

412

LS2

RELAY SPDT

35

412

R5A1

R2B1

J1

CON2

12

0

LS4

RELAY SPDT

35

412

R4B1

R5B1

U1

ULN2004A

1234567

16151413121110

98

1B2B3B4B5B6B7B

1C2C3C4C5C6C7C

COM GN

D

VCC1

R3A1

R1B1

GND_12V

R4A1

VCC_12V

P1.01

R2A1

VCC_OUT

LS1

RELAY SPDT

35

412

P1.11

GND_OUT

P1.31

GND1

P1.21

Figura 25 - Circuito controlador das luzes do ambiente.

3.2.5.1.3.1 Cálculo dos Resistores

0

VCC

12V

0

x4

120 OHM RES. LAMP.

0.075A

0.2A

VCC

3V10 OHM

120 OHM RES. LAMP.

0.05A

VCC

12V

x40.1A

12V

x40.4A

6V30 OHM

0 0

120 OHM RES. LAMP.

0.1Ax4

12V

9V90 OHM

VCC

0VSEM RES.

120 OHM RES. LAMP.

0.025A

0.3A

As lâmpadas (quatro lâmpadas idênticas, ligadas em paralelo) utilizadas no projeto,

utilizam tensão de doze (12) volts em corrente contínua e utiliza 0,1 ampéres para ser

ativado. Utilizando U=R.i para cada uma, temos que a resistência será de 120O. A potência

de casa lâmpada é de 1,2W, porém, como estão ligadas 4 lâmpadas em paralelo, essa

potência será também multiplicada por quatro, dando um total de 4,8W. Por isso, há a

necessidade da utilização de resistores de 5W.

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43

3.2.5.1.4 Circuito dos Atuadores de Temperatura

P1.31

P1.01

LS1

RELAY SPDT

35

412

GND1

LS2

RELAY SPDT

35

412

J2

CON2

12

GND_OUT

R4

VCC_OUT

P1.11

J1

CON2

12

U1

ULN2004A

1234567

16151413121110

98

1B2B3B4B5B6B7B

1C2C3C4C5C6C7C

COM GN

D

R2

VCC1

VCC_12V

VCC

GND_12V

P1.21

R3

LS4

RELAY SPDT

35

412

0

R1

LS3

RELAY SPDT

35

412

Figura 26 - Circuito controlador da ventoinha exaustora de ar quente do ambiente.

3.2.5.1.4.1 Cálculo dos Resistores

12V

0

86 OHM RES. FAN

0.085A

86 OHM RES. FAN

0.112A

86 OHM RES. FAN

0.14A

VCC

12V

0

VCC

2.33V20.7 OHM

7V120.4 OHM

12V

0VSEM RES.

00

VCC

4.67V54.8 OHM

86 OHM RES. FAN

0.058A12V

VCC

O ventilador (fan ou ventoinha) utilizado no projeto, utiliza tensão de doze (12)

volts em corrente contínua e utiliza 0,14 ampéres para ser ativado. Utilizando U=R.i, temos

que a resistência do ventilador será de 86O.

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44

3.2.5.1.5 Circuito Controlador de Atuadores

U11A

74LS08

1

23

147

LS1

RELAY SPDT

35

412

J4

CON2

12

0

U 6 ULN2004A

1234567

16151413121110

9

8

1B2B3B4B5B6B7B

1C2C3C4C5C6C7C

COM GN

D

D 11

U9A

74LS04

1 2

147

D 21

U8A 74LS139/SO

23

1

4567

168

AB

G

Y 0Y 1Y 2Y 3V

CC

GN

D

D 41

J1

CON2

12

Y01

J2

CON2

12

U7 74HC573/SO

23456789

111

1 91 81 71 61 51 41 31 2

10

20

D0D1D2D3D4D5D6D7

LEOE

Q0Q1Q2Q3Q4Q5Q6Q7

GN

DV

CC

LS4

RELAY SPDT

35

412

R D1

D 01

A151

Y11

A141

LS3

RELAY SPDT

35

412

LS2

RELAY SPDT

35

412

J3

CON2

12

D 71

VCC1

D 31

OE1

GND1

D 61

Y31

VCC

Y21

D 51

WR1

Figura 27 - Circuito que gerenciará os atuadores do sistema.

O circuito controlador dos atuadores terá por função, acionar ou desligar a placa de

um respectivo atuador, conectado a um dos quatro relés existentes. O projeto permite

então, conexão de quatro circuitos de atuadores. Também nessa placa, encontra-se um

multiplexador, com pinos Y0, Y1, Y2 e Y3, que são os pinos responsáveis pelo

endereçamento de dados enviados ao circuito do ADC e o circuito controlador dos

atuadores. No Gerenciador de Ambientes computacionais, o pino Y2 será o endereço de

conexão para o ADC e o Y0, o endereço responsável pelos atuadores. Justifica -se o fato

desses pinos, à necessidade de criar o endereçamento correto para a utilização no

microcontrolador, dos pinos A15 e A14, utilizados pelo projeto. Uma abordagem mais

aprofundada sobre a utilização de modos de endereçamento utilizando a pinagem do

microcontrolador pode ser vista em [ 1 ].

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45

3.2.5.1.6 Circuito de Interconexão de Placas

P1.1_BCON1

1

D6_CCON1

1

WR_BCON1

1

GND_ACON1

1

GND_CCON1

1

P1.1_DCON1

1

P1.0_CCON1

1

D5_BCON1

1

P1.2_DCON1

1

WR_ACON1

1

A14_A

CON1

1

D4_BCON1

1

D1_ACON1

1

D2_CCON1

1

P1.3_CCON1

1

D1_CCON1

1

OE_OUTCON1

1

P1.1_CCON1

1

VCC_CCON1

1

P1.1_ACON1

1

D0_BCON1

1

VCC_ACON1

1

A14_BCON1

1

D0_CCON1

1

D3_BCON1

1

D5_CCON1

1A15_A

CON1

1

D7_ACON1

1

D6_BCON1

1

D0_ACON1

1

U1A

74LS04

12

147

D6_ACON1

1

RD_ACON1

1

D7_BCON1

1

D1_BCON1

1

P1.0_BCON1

1

P1.2_BCON1

1

D2_BCON1

1

D4_CCON1

1

D3_CCON1

1D3_ACON1

1

P1.2_ACON1

1

P1.3_BCON1

1

P1.0_ACON1

1

A15_BCON1

1

OE_INCON1

1

P1.3_DCON1

1

P1.3_ACON1

1

GND_BCON1

1

D7_CCON1

1

D4_ACON1

1

RD_BCON1

1

P1.2_CCON1

1

VCC_BCON1

1

P1.0_DCON1

1

D5_ACON1

1

D2_ACON1

1

Figura 28 - Circuito que permitirá um melhor controle dos cabos no protótipo.

O objetivo desse circuito é permitir uma melhor conexão entre as placas criadas,

auxiliando, também, na organização do cabeamento que terá de ir de uma placa à outra.

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46

3.2.6 Descrição do Software

O detalhamento da funcionalidade de um software é mostrado através de diagramas

que explicitam o que cada função ou classe faz. Mostra também, os atributos e métodos

utilizados em uma classe, bem como a materialização e desmaterialização de informações

pertinentes ao sistema.

Diagramas de classes, diagramas de seqüência e casos de uso são aplicáveis às

linguagens de mais alto nível. Quando a linguagem utilizada é de baixo nível, como o

assembly, utilizam-se fluxogramas para mostrar, de uma maneira intuitiva, o que o

programa está fazendo. Um fluxograma em assembler é utilizado também para facilitar o

entendimento dos pulos que o programa faz de um ponto a outro (JMP).

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47

3.2.6.1 Casos de Uso

3.2.6.1.1 Agente-Servidor

3.2.6.1.2 Agente

Sistema Ler Valor

Microcontrolador

Ler Valor Agente

Sistema Aquisição

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48

3.2.6.2 Diagrama de Seqüência

3.2.6.2.1 Agente-Servidor

3.2.6.2.2 Agente

:Sistema :Comunicação 8051

:Comunicação Agente

:Conversão :Gerenciador

Tem

po

1: Inicia Programa 2: LeSerial()

3: ConverteASM-C()

4: ConverteASM-C(valor)

5: Envia(valor)

6: LePorta()

7: Envia(valor)

8: LeGerente()

9: ConverteC-ASM()

10: ConverteC -ASM(valor) 11: EnviaValor(valor)

:Sistema :Aquisição :Conversão :Envio

Tem

po

1: Inicia Programa 2: LeValor()

3: Converte()

4: Converte(valor)

5: EnviaValor()

5: EnviaValor(valor)

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49

3.2.6.3 Fluxograma

Figura 29 - Fluxograma do programa assembl y para o microcontrolador 8051.

INICIO

Ler Serial

Habilita ADC?

Código NTC Interno?

Código NTC Externo?

Código NTC Interno?

N

N

N

Ler NTC Interno

Ler NTC Externo

Ler LDR

N

S

S

S

S

Habilita Ventilador Exaustor?

Valor > Limite?

(Valor-Limite) > Limite

Ventilador?

(Limite-Valor) < Zero?

Aumentar Rotação p/ Limite

Ventilador

Aumentar Rotação

p/ (Valor - Limite)

N

S

Diminuir Rotação p/ Zero

Diminuir Rotação

p/ (Limite - Valor)

S S

S

N

N

Habilita Intensidade da

Lâmpada?

Valor > Limite?

(Valor-Limite) > Limite

Lâmpada?

(Limite-Valor) < Zero?

Aumentar Intensidade p/ Limite Lâmpada

Aumentar Luminosidade

p/ (Valor - Limite)

N

S

Diminuir Intensidade

p/ Zero

Diminuir Intensidade p/ (Limite -

Valor)

S S

S

N

N

N

N

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50

3.2.6.4 Exemplos de Interfaces

Figura 30 - Tela de entrada do projeto, para a escolha da porta serial a ser utilizada pelo sistema.

Figura 31 - Menu principal do Agente-Servidor, sub-rotina do Gerente.

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Figura 32 - Parte do programa que permite executar diagnósticos, enviando comandos diretamente ao

microcontrol ador.

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3.3 Teste de Validação

ü Realizar com sucesso a captura de temperatura, através dos sensores internos e sensor

externo, através do microcontrolador;

ü Realizar com sucesso a captura da luminosidade da sala, através dos sensores de

luminosidade na sala, através do microcontrolador;

ü Iniciar com sucesso o atuador de temperatura (ventilador exaustor), logo após atingir

uma temperatura de iniciação de atuadores, estabelecida previamente;

ü Iniciar com sucesso o atuador de luminosidade (intensidade das lâmpadas na sala),

logo após detectar-se uma luminosidade precária mínima, estabelecida previamente;

ü Enviar com sucesso os valores pré-definidos, da máquina Cliente, através do software

Agente, para o software Gerenciador, localizado no Servidor;

ü Mostrar no Gerenciador, a representação gráfica das CPU´s na sala computacional;

ü Conseguir atuar nas máquinas Clientes, através de comandos provenientes do

Servidor, assim que for detectado algum sinal vindo do Cliente, apresentando valores

inferiores ao nominal pré-definido (sinal anômalo).

3.4 Módulos Extras

Nessa etapa, serão definidos módulos passíveis de implementação, ainda no escopo

do projeto final do curso, caso haja tempo para a implementação.

Como possibilidade extra no desenvolvimento do sistema, poderá existir:

ü Controle de Ar condicionado, substituindo o ventilador exaustor;

ü Controle de lâmpadas fluorescentes, acrescentando funcionalidade do sistema;

ü Aquisição dos valores das placas-mãe dos computadores presentes na sala.

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3.5 Análise de Custos

Na Tabela 6, é apresentado o investimento necessário com o material, tanto na parte

de software quanto de hardware, para poder implementar o projeto como um todo. Vale

lembrar que, além da utilização de insumos, utiliza -se também, equipamentos necessários

para os testes de sinais e aquisição de dados para a implementação, como fontes,

multímetros, osciloscópios, termômetros analógicos e digitais, entre outros, equipamentos

esses, essenciais para a realização do projeto.

Os custos aqui estimados possuem valor apenas demonstrativo do peso bruto a ser

gasto no projeto. Portanto, não deve ser considerado à risca. Para um valor real, devem-se

pesquisar alíquotas líquidas para o valor de cada componente, de preferência em mais de

uma fonte, para obter-se o valor líquido do gasto com componentes. Os valores mostrados

abaixo têm, então, valores estimados aproximadamente. O investimento em

microcomputador estipulado na tabela segue apenas a premissa do recurso utilizado

efetivamente para a confecção do sistema, podendo haver diversas outras configurações

que também atendam ao quesito.

Recurso Quantidade Investimento Computador Athlon XP 2600+ 1024MB RAM

1 R$ 3000,00

Microsoft Windows XP Professional 1 R$ 1300,00 Borland C++ Builder 5 Enterprise 1 R$ 3100,00

HP OpenView Network Node Manager 6.4 1 R$ 15750,00 iReasoning SNMP Agent Builder 1 R$ 4200,00 Placa Didática - Kit 8051 1 R$ 75,00

Componentes Elétricos/Eletrônicos n R$ 200,00 Sensor de Luminosidade 1 R$ 30,00 Sensor de Temperatura 2 R$ 30,00

Horas de Desenvolvimento 300 R$ 10000,00 Total R$ 37685,00

Tabela 6 - Estimativa Bruta de Custos do Projeto.

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3.6 Cronograma

Abaixo, na Tabela 7, foram definidos prazos para realizar a organização dos passos

a serem seguidos para definir o escopo do projeto, análise de requisitos, criação do projeto

em si, implementação, testes, e implantação final.

Data/Prazo: Etapa: Final de Abril Estudo e pesquisa da plataforma a ser utilizada para realizar a gerência,

juntamente à especificação. Final de Maio Revisão bibliográfica do assunto.

Final de Maio Estudo das ferramentas para desenvolvimento sistema. Final de Junho Estudo e implementação do sistema de sensores e atuadores. Final de Junho Implementação de protocolos de comunicação SNMP entre Cliente e

Servidor. Final de Julho Implementação do sistema de software no Cliente e o Servidor. Final de Setembro Testes, modificações e instalação do módulo de sensores e atuadores no

sistema microcontrolado, juntamente c om o sistema gerenciador na sala computacional.

Final de Outubro Realização dos testes de validação do sistema.

Tabela 7 - Cronograma à cumprir no projeto do sistema.

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4 IMPLEMENTAÇÃO

4.1 Implementação do Hardware

Conforme a Figura 16, podemos notar que os sensores e atuadores do sistema

estarão interligados ao microcontrolador. Aprofundando mais o nível de detalhamento,

podemos perceber, através da Figura 33 que tanto a lógica dos sensores quanto a lógica

dos atuadores estarão mapeados em posições específicas de memória do microcontrolador.

Com isso, tem-se a facilidade de apenas passar o respectivo endereço, no programa, para

poder acessar um determinado dispositivo.

Figura 33 - Diagrama detalhando o mapeamento em memória para sensores e atuadores.

Após explicitar o diagrama definindo as áreas de memória a ser utilizado pelos

sensores e atuadores, convém idealizar os seus respectivos circuitos.

Para atuar na luminosidade e refrigeração do ambiente, foram aplicados os cálculos

de resistência obtidos na etapa do projeto. Com isso, pode-se testar a funcionalidade em

prot-o-board, do sistema de luminosidade e refrigeração do ambiente. Assim foram

concluídos os testes, e pode-se passar para a fase de criação de esquemáticos dos circuitos,

para obter a seguir, os desenhos das placas para a criação do protótipo. O software

Con

exão

Ser

ial

Sensores (no End. 1001h)

Atuadores (no End. 5001h)

RS-

232

(DB

9)

Memória

Microcontrolador

Luz Temp. Int.

Temp. Ext.

Luz Ventilador

ADC0808

(D0...D7)

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utilizado para a criação das etapas de esquemáticos e criação do layout da placa foi o

OrCAD, na sua versão 9.x.

A partir de conhecimentos adquiridos durante a graduação, houve conhecimento

suficiente para a criação do esquemático e essa etapa foi concluída sem maiores

dificuldades. Entretanto, a fase de criação do layout (PCB) da placa protótipo foi bastante

lenta. Deveu-se a isso, ao fato de não possuirmos os conhecimentos necessários para a

criação do PCB a partir de um esquemático. Para ter noção de como utilizar a ferramenta,

foi procurada qualificação externa para o suporte técnico.

A prototipação física das placas é um processo lento, devido ao maquinário

presente no Campus. Então, além da total certeza das ligações, foi necessário marcar um

horário antecipadamente para a criação das respectivas placas.

Um detalhe que causou transtornos foi o fato de que os componentes do OrCAD

são apresentados na tela com o VCC (alimentação) e GND (terra) geralmente ocultos.

Houve a necessidade de editar o circuito muitas vezes, para desocultar esses pinos, para a

realização do layout sem nenhum pino desconectado.

Nessa etapa foram confeccionadas seis placas físicas, sendo elas:

ü Sensores de Temperatura e Luminosidade;

ü Atuador de Temperatura;

ü Atuador de Luminosidade;

ü Controlador de Atuadores;

ü Conversor AD de Sensores para Microcontrolador;

ü Inter-conexões de Placas.

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4.1.1 Placa dos Sensores de Temperatura e Luminosidade

Esta placa tem como objetivo aquisicionar os valores do ambiente e enviá-los para

o ADC, para que esse possa enviar os valores para o microcontrolador. A Figura 23 mostra

o circuito. Na Figura 34 podemos visualizar o layout confeccionado e abaixo a lista de

componentes que foram usados efetivamente.

Figura 34 - Layout da placa dos sensores de temperatura e luminosi dade.

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4.1.1.1 Lista de componentes:

Circuitos Integrados:

ü U4 - amplificador operacional TL084;

Resistores:

ü R1 - 1 KO;

ü R2 - 10 KO;

ü R3 - 1 KO;

ü R4 - 10 KO;

ü R5 - 1 KO;

ü R6 - 10 KO;

ü R7 - 4K7 O.

Soquetes:

ü Soquete 14 pinos para amplificador operacional TL084;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões.

ü 4x Borne KRE 2 vias.

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4.1.2 Placa do Atuador de Temperatura

O circuito esquemático atuador de refrigeração do ambiente está apresentado na

Figura 26, e sua placa de layout físico criada, está apresentada abaixo, na Figura 35.

Figura 35 - Layout da placa do atuador de temperatura.

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4.1.2.1 Lista de Componentes

Circuitos Integrados:

ü U1 - driver de corrente ULN2004A;

Resistores:

ü R1 - Ligação direta (fio), equivalente a 0O;

ü R2 - 22O - 1 Watt (teórico: 20,7O);

ü R3 - 56O - 1 Watt (teórico: 54,8O);

ü R4 - 120O - 1 Watt (teórico: 120,4 O).

Soquetes:

ü Soquete 16 pinos para driver de corrente ULN2004A;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões;

ü 2x Borne KRE 2 vias.

Relés:

ü 4x Mini-Relés 5 pinos 6V.

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4.1.3 Placa de Atuador de Luminosidade

O circuito esquemático atuador de luminosidade está apresentado na Figura 25, e a

sua respectiva placa física está apresentada abaixo, na Figura 36.

Figura 36 Layout da placa de atuador de luminosidade.

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4.1.3.1 Lista de Componentes

Circuitos Integrados:

ü U1 - driver de corrente ULN2004A;

Resistores:

ü R1 - 100O - 5 Watt (teórico: 90O);

ü R2 - 100O - 5 Watt (teórico: associação paralela de R2, R3 e R4, dando 30O);

ü R3 - 100O - 5 Watt (teórico: associação paralela de R2, R3 e R4, dando 30O);

ü R4 - 100O - 5 Watt (teórico: associação paralela de R2, R3 e R4, dando 30O);

ü R5 - 12O - 5 Watt (teórico: 10O).

Soquetes:

ü Soquete 16 pinos para driver de corrente ULN2004A;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões;

ü 2x Borne KRE 2 vias.

Relés:

ü 4x Mini-Relés 5 pinos 6V.

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4.1.4 Placa Controladora de Atuadores

Para habilitar circuitos atuadores, houve a necessidade da criação de um outro

circuito à parte, com relés atuadores para cada atuador (lembrar que foram implementados

apenas os atuadores de luminosidade e refrigeração, mas há a possibilidade de ter -se até no

máximo quatro atuadores diferentes). Abaixo, segue o esquemático e sua respectiva placa

física.

Para a realização dos circuitos dos sensores, primeiramente houve a necessidade de

saber exatamente o posicionamento e calibração dos respectivos sensores, no ambiente

aplicado.

Então, abaixo, na Figura 37, está representada a placa física do controlador de

atuadores. Vale lembrar que o circuito está representado na Figura 27.

Figura 37 - Layout da placa física do controlador de atuadores.

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4.1.4.1 Lista de Componentes

Circuitos Integrados:

ü U6 - driver de corrente ULN2004A;

ü U7 - latch 74HC573;

ü U8 - multiplexador 74LS139;

ü U9 - porta inversora 74LS04;

ü U11 - porta and 74LS08.

Soquetes:

ü Soquete 16 pinos para driver de corrente ULN2004A;

ü Soquete 20 pinos para latch 74HC573;

ü Soquete 16 pinos para multiplexador 74LS139;

ü Soquete 14 pinos para porta inversora 74LS04;

ü Soquete 14 pinos para porta and 74LS08;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões;

ü 4x Borne KRE 2 vias.

Relés:

ü 4x Mini-Relés 5 pinos 6V.

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4.1.5 Placa do Conversor AD de Sensores para Microcontrolador

Os sensores analógicos enviam suas respostas de acordo com a variação da tensão

ou da corrente. Esses valores não podem ser transmitidos diretamente para o

microcontrolador. Precisam ser condicionados para a forma binária para a interpretação

pelo microcontrolador. Essa conversão é realizada por um conversor analógico / digital.

Esse ADC deverá estar habilitado para o modo de conversão contínua, para realizar a

conversão e enviar os sinais para o microcontrolador. Na Figura 38 a seguir, é apresentado

o circuito esquemático e a sua respectiva placa física do conversor ADC implementado.

Seu circuito esquemático está representado na Figura 24.

Figura 38 - Layout da placa do ADC.

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4.1.5.1 Lista de Componentes

Circuitos Integrados:

ü U2 - conversor analógico / digital ADC0808;

ü U3 - porta inversora 74LS04;

Soquetes:

ü Soquete 28 pinos para conversor analógico / digital ADC0808;

ü Soquete 14 pinos para porta inversora 74LS04;

Capacitores:

ü C1 - 1P6;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões;

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4.1.6 Placa de Interconexões

Essa placa tem por finalidade principal compartilhar o barramento de dados entre as

placas do ADC, controlador dos atuadores e microcontrolador. Tem por função também

compartilhar a porta P1.x do microcontrolador entre o ADC, o atuador de luz e atuador de

temperatura. E por último, tem por finalidade permitir um melhor arranjo das demais

placas no espaço físico do protótipo. Então, do mesmo jeito das demais, foi necessária a

criação do seu circuito esquemático (Figura 28) e da sua placa física, definida abaixo, na

Figura 39.

Figura 39 - Layout da placa de interconexões.

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4.1.6.1 Lista de Componentes

Circuitos Integrados:

ü U1 - porta inversora 74LS04;

Soquetes:

ü Soquete 14 pinos para porta inversora 74LS04;

Conectores:

ü Barra de conectores fêmea para pinos de conexões;

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4.2 Implementação do Software

4.2.1 Instalação

O processo de instalação dos softwares necessários para o funcionamento do

sistema será definido a seguir.

4.2.1.1 HP OpenView Node Manager 6.4

A instalação do HP OpenView Node Manager 6.4 procedeu-se primeiramente, com

o download do instalador, versão de avaliação diretamente do site da HP

(http://www.openview.hp.com/products/nnm/index.html). O arquivo possuía, na versão

para Windows 2000/XP 133Mb. Vale lembrar que o sistema mínimo que o Node Manager

roda é em um sistema operacional de 32 bits, como o Windows 2000. Concluído,

procedeu-se com a instalação. Nisso, vieram mensagens alertando que o serviço de DNS

da máquina deveria estar configurado e ativado. Então, a instalação finalizou-se e foi

configurado passo-a-passo os requisitos. Ao tentar a instalação novamente, o novo aviso

alertou que pacotes do Windows como o protocolo SNMP e serviços para o gerenciamento

do SNMP deveriam ser instalados antes de continuar com a instalação. Novamente, a

instalação foi terminada prematuramente para a configuração e instalação requisitada.

Após reiniciar o sistema para efetivar as instalações, recomecei a instalação e ela procedeu-

se com sucesso.

4.2.1.2 iReasoning SNMP Agent Builder

Da mesma maneira que o HP OpenView, procedeu-se com a instalação do Agent

Builder, primeiramente realizando o download do arquivo de pacote

(http://www.ireasoning.com). Um pré-requisito desse software é ter instalado na máquina,

um kit de desenvolvimento em Java, encontrado em http://java.sun.com. Isso se deve ao

fato de que o software da iReasoning ser totalmente construído em Java. Realizadas as

instalações, foi-se necessário configurar o Path e o Classpath da máquina para torná-los

compatíveis com os requisitos de inicia lização do software - ver capítulo 4.2.1.2.1. Feito

isso, bastou executar o arquivo MIBGen, ou então, executá -lo da seguinte maneira: ir até o

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diretório onde o Agent Builder foi instalado (C:\SNMP \iReasoningAgentBuilder) e ir até

\lib e executar a linha de comando “java -jar snmpagent.jar”, para executar o aplicativo.

4.2.1.2.1 Path, ClassPath

set path = %path%;

c:\J2SDK\bin

set classpath = %classpath%;

c:.; c:\J2SDK\lib\tools.jar;

C:\SNMP \iReasoningAgentBuilder\lib\snmpagent.jar;

C:\SNMP \iReasoningAgentBuilder\lib\ui.jar

4.2.2 Configuração

4.2.2.1 HP OpenView Node Manager 6.4

Abrindo pela primeira vez o Node Manager, foi necessário configurar caminhos de

destino de dados e configurações iniciais do sistema. Após esses passos, a interface básica

do Node Manager estava configurada e pronta para receber novos recursos da rede.

Lembrando que todos esses passos mostram no final, uma hierarquia visual, seguindo um

esquema de fluxograma para a amostragem dos barramentos, redes, computadores,

servidores, etc.

4.2.2.2 iReasoning SNMP Agent Builder

O Agent Builder não possui parâmetros a serem configurados.

Rodando o aplicativo MIBGen, encontramos uma tela onde podemos configurar o

nome do pacote, o diretório de saída do MIBGen, as MIBs a serem compiladas e o

diretório de compilação do MIBGen. Na figura, podemos ter uma melhor noção da

interface do aplicativo.

Ao compilar e rodar a MIB, teoricamente, podemos visualizar seu conteúdo em um

gerente SNMP para consultas.

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4.2.3 Software Gerente

No software gerente, houve a necessidade de criarem-se classes de: comunicação

serial, criação de arquivo de log, tratamento de dados dos sensores e uma classe

controladora de todas as demais.

4.2.3.1 Comunicação Serial (Port)

Esta classe é responsável por fazer a comunicação entre o computador e o

microcontrolador. Possui funções de inicialização na qual o usuário pode escolher a porta

em que será conectado o microcontrolador, envio e recebimento de caracteres.

Inicialmente, estava-se utilizando diretamente as funções em assembler, InportB e

OutportB. Como estas não funcionaram corretamente, como se queria, foram trocadas para

trabalhar a porta serial como se fosse um arquivo.

4.2.3.2 Criação de Arquivo de LOG (CArquivo)

Esta classe foi implementada para criar arquivos. Utilizou-se a função FOpen,

bastante utilizada durante o curso de graduação. A dificuldade encontrada foi a de inserir

novos valores após o texto já existente no arquivo.

Como solução, toda vez que se vai adicionar valores ao arquivo, há a necessidade

de se varrer todos os caracteres já existentes, até o EOF, além de abrir e fechar o arquivo,

após cada inclusão.

4.2.3.3 Tratamento de dados dos Sensores (CSensores)

A finalidade dessa classe é converter os valores recebidos dos sensores de

temperatura em grau Célcius, invertendo também, o valor recebido, dado a característica

do sensor - um NTC; converter os valores recebidos do LDR em lux.

Tem por função também, determinar qual será o estado dos atuadores de

temperatura e luminosidade.

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4.2.3.4 Classe Controladora (CControlador)

Como a ferramenta utilizada no desenvolvimento desse software é o Builder ([ 8 ]),

fez-se necessária a criação de uma classe intermediária entre as telas e as classes de

processamento.

É essa a classe que os formulários de telas (Forms) realizam as requisições. Os

dados são adaptados e adequados e então, enviados para as classes de processamento.

Nessas classes de processamento são realizadas as funções respectivas e então, os dados

são retornados para o Controlador. Por fim, esses dados são retransmitidos para o Form.

4.2.4 Programa do Microcontrolador

Para realizar a comunicação com os sensores e atuadores, esse programa fica em

espera de uma interrupção da serial. Quando chega algum valor, ele verifica qual é o

código, e, dependendo dele, aciona os atuadores de luz e temperatura, ou lê os sensores de

temperatura e luminosidade, enviando seus valores para o computador.

4.2.5 Arquitetura do criador de Agentes

O iReasoning SNMP Agent Builder é designado e implementado usando a

metodologia de orientação a objetos para o reconhecimento de padrões pré-definidos. O

objetivo de um criador de agentes SNMP é o de facilitar a criação e compilação de cada

MIB SNMP.

Todas as versões do SNMP, SNMPv1, SNMPv2c e SNMPv3 (USM e VACM), são

completamente suportadas, e o usuário não precisa aprender as camadas detalhadamente

entre cada uma das versões do protocolo.

O criador de agentes utiliza o conceito de AgentX do SNMP, onde o ambiente

consiste de dois tipos de processos: o agente pai e um ou mais subage ntes, comunicando-se

via protocolo TCP/IP. O agente pai possui comunicação tanto com o SNMP quanto com o

AgentX. É dele a responsabilidade de manter as tabelas cujas quais cada subagente é

responsável em cada região de uma MIB. Quando o AgentX pai recebe uma requisição via

SNMP, ele procura o subagente responsável pela respectiva MIB e dispara o AgentX

apropriado pela requisição. A arquitetura do AgentX, também chamado de eXtensible

Agent, pode ser visualizada na Figura 40.

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Figura 40 - Aruitetura do eXtensible Agent SNMP.

4.2.6 MIB Prototipada

Com intuito de testes de funcionamento, foi criada uma MIB para ser compilada

pelo Agent Builder. Ela é demonstrada a seguir:

-- -- Name: Projeto Agent MIB -- Purpose: MIB for the PROJETO.DLL extension agent -- File: PROJETO.MIB -- OID: 1.3.6.1.4.1.666.1 -- exemplo de mib -- PROJETO-MIB DEFINITIONS ::= BEGIN -- Imports IMPORTS OBJECT-TYPE FROM RFC-1212 enterprises FROM RFC1155-SMI; projeto OBJECT IDENTIFIER ::= enterprises 666 objetos OBJECT IDENTIFIER ::= projeto 1 sensor_temp-interna OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER ACCESS read-only STATUS mandatory DESCRIPTION "Sensor de temperatura read-only do tipo inteiro." ::= objetos 1

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sensor_temp-externa OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER ACCESS read-only STATUS mandatory DESCRIPTION "Sensor de temperatura read-only do tipo inteiro." ::= objetos 2 sensor_temp-auxiliar OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER ACCESS read-only STATUS mandatory DESCRIPTION "Sensor de temperatura read-only do tipo inteiro." ::= objetos 3 sensor_luminosidade OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER ACCESS read-only STATUS mandatory DESCRIPTION "Sensor de luminosidade read-only do tipo inteiro." ::= objetos 4 atuador_ventilador OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER (0..4) ACCESS read-write STATUS mandatory DESCRIPTION "Atuador de temperatura read-write do tipo inteiro." ::= objetos 5 atuador_lampada OBJECT-TYPE SYNTAX INTEGER (0..4) ACCESS read-write STATUS mandatory DESCRIPTION "Atuador de luminosidade read-write do tipo inteiro." ::= objetos 6 END

Essa MIB foi compilada pelo Agent Builder com sucesso. Houve a necessidade de

desabilitar os serviços SNMP presentes na máquina para executá-la, pois a porta de

comunicação deve estar disponível para o uso do Agent Builder. Realizado o

procedimento, a MIB está, teoricamente, pronta para atuar no Gerente SNMP.

Para a execução do teste de visualização, o OpenView foi executado em uma outra

máquina, essa sim com os serviços SNMP do Windows inicializados e prontos para

receber os comandos de agentes SNMP. Então, ao abrir o OpenView, o primeiro

procedimento a ser realizado foi carregar a MIB prototipada e abrir o MIB Browser, um

componente interno do OpenView, para a visualização das MIBs referenciadas.

A MIB foi carregada com sucesso e seus parâmetros foram lido pelo OpenView.

Foi necessária uma modificação na compilação por parte do Agent Builder para configurar

as comunidades tanto de leitura quanto de escrita para trabalhar na comunidade padrão

Public .

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5 CONCLUSÃO

Essa monografia apresenta o projeto final de curso, “Sistema Gerenciador de

Ambientes Computacionais”, cujo qual foi dividido em três áreas, atendendo os quesitos

abordados em Engenharia de Software e Gestão Empresarial e de Projetos, em como se

implementar um projeto. São elas: especificaçã o, projeto e implementação.

A fase de especificação do projeto permitiu uma visualização do que seria

implementado como projeto final – um sistema autônomo capaz de gerenciar uma sala

computacional à distância.

Na segunda fase, de projeto, foram definidas as ferramentas que seriam utilizadas

para a confecção do sistema como um todo. Nessa etapa, foi necessário estipular os limites

do sistema, ou seja: até onde ele atenderia os anseios do usuário e o motivo pelo qual ele

teria esse limite.

Já na etapa de implementação do sistema foi feita a validação da etapa de projeto.

Nessa etapa, pode-se realizar correções necessárias para o pleno funcionamento do sistema,

bem como realizar procedimentos para aplicar efetivamente o sistema definido na etapa de

projeto.

Ao realizar esse projeto, pode-se ter em mente, a utilização prática de tecnologias

até então não estudadas profundamente, como foi o caso do protocolo SNMP. No sistema,

foi possível aplicar os conhecimentos vistos durante a graduação, das mais diversas

matérias, que abrangem desde a Eletrônica até a Engenharia de Software.

Durante a implementação do sistema SNMP, existiram dificuldades por parte do

HP OpenView e a leitura dos dados da comunidade que o protocolo estava funcionando, a

comunidade Public . Os valores eram lidos, mas não se podia modificá-los. Durante dois

meses, essa dificuldade estava dificultando o término da implementação. Em um

determinado ponto, notou-se uma característica do protocolo SNMP, cujo qual definia as

comunidades isoladamente, uma para leitura e outra, para escrita. Ambas compartilhavam

a mesma nomenclatura Public e por isso, pensava-se que se tratava apenas de uma

comunidade.

Foi necessária uma completa revisão em eletrônica básica para relembrar conceitos

para a utilização no sistema de atuação das lâmpadas da sala computacional. Três

tentativas de criação da placa de circuito impresso foram necessários até a correta

utilização do sistema de iluminação. Antes, pensava-se em implementar o controle do

protótipo com lâmpadas de 110 volts, porém, como o protótipo possuía dimensões

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76

reduzidas e o sistema de alimentação do atuador do ventilador utilizava 12 volts, optou-se

por essa tensão de alimentação para poder com isso, compartilhar a mesma fonte de

energia.

Como forma de melhorar o projeto, futuramente, sugere -se a implementação de

outros módulos de atuação no ambiente computacional, como realizar a verificação da

abertura de portas e janelas, umidade relativa do ar, entre outros.

Este projeto é voltado para o lado prático do curso. A realização desse projeto visa

beneficiar o bem estar das pessoas, mantendo sempre, as variáveis ambientais em harmonia

com o organismo humano.

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77

6 BIBLIOGRAFIA

[ 1 ] PEREIRA DA SILVA JR., VIDAL, Aplicações Práticas do Microcontrolador 8051,

1998.

[ 2 ] STALLINGS, WILLIAM, SNMP, SNMPv2, SNMPv3 and RMON 1 and 2, Third

Edition, Prentice Hall, 2001.

[ 3 ] TAUB, H., SCHILLING, D., Eletrônica Digital. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,

1992.

[ 4 ] TAUB, H., Sistemas Digitais e Microprocessadores. São Paulo, McGraw-Hill do

Brasil, 1984.

[ 5 ] TEXAS INC., The TTL Databook (CD-ROM).

[ 6 ] TOCCI, R. J., Sistemas Digitais: Princípios e Aplicações. 5ª edição, Rio de Janeiro:

Prentice-Hall do Brasil, 1994.

[ 7 ] ZELTSERMAN, DAVID, A Pratical Guide to SNMPv3 and Network Management,

Prentice Hall, 2001.

[ 8 ] WEBSITE, Borland, http://www.borland.com, 2003.

[ 9 ] WEBSITE, Hewlett Packard, http://openview.hp.com, 2003.

[ 10 ] WEBSITE, Intel, http://www.intel.com, 2003.

[ 11 ] WEBSITE, iReasoning, http://www.ireasoning.com, 2003.

[ 12 ] WEBSITE, National Semiconductor, http://www.national.com, 2003.

[ 13 ] WEBSITE, Philips Logic, http://www.philipslogic.com, 2003.

[ 14 ] WEBSITE, Texas Inc., http://www.ti.com, 2003.

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ANEXO 1 - Microcontrolador 8051 - Características

Trata-se de um circuito integrado que pode ser vendido em duas versões

específicas: uma sem ROM interna e outra que possui uma memória interna de 32KBytes

com encapsulamento EPROM. Além disso, essa última versão possui 512 portas de E/S de

8 bits mapeadas como RAM, sem considerar o seu conjunto de pinos dedicados (Serial,

Timers, Interrupções, genéricos, etc.).

O microcontrolador 8051 possui clock de 12MHz até 30MHz, dependendo do seu

modelo. Pode trabalhar com uma memória de programa de 64KBytes externa e ainda,

64KBytes de memória de dados, também externa (e mais as suas capacidades de

armazenamento interno). Caso utilize na versão 8051 com memória interna, podem-se

utilizar os 4KBytes internos em união com 60KBytes externos, para formar um total de

armazenamento de 64KBytes, mapeáveis. Já com a versão mais simples do

microcontrolador, 8031, pode -se utilizar diretamente 64KBytes externo de memória,

descartando o seu pequeno espaço interno de 128Bytes.

Como características, o microcontrolador 8051 possui 4 portas de E/S de 8 bits,

cada um endereçado individualmente em memória. Caso utilize-se memória externa, duas

portas poderão perder seus espaços internos endereçáveis. Outra característica do

microcontrolador é a possibilidade de fornecer interrupções em cascata, ou seja, se uma

interrupção possuir maior prioridade em cima de outra, ela poderá interromper a de menor

prioridade e começar a sua execução. A esse esquema, damos o nome de Nesting. Possui 5

(cinco) fontes chamadas mascaráveis (interrupções que não podem ser ignoradas pelo

processador). Ainda, possui 2 níveis de prioridade de interrupção. O microcontrolador

8051 possui 2 contadores internos de 16 Bits, um canal de comunicação Serial UART Full-

Duplex o que faz do microcontrolador um excelente módulo de controle micro-processado,

pois pode utilizar expansão de E/S, auxiliando a automação de sistemas.

Como diferenças, então, o modelo 8051 possui uma EPROM 2764 embutida ao seu

CI. Já o microcontrolador 8031 não possui essa memória interna. Os modelos do 8051

podem ser em encapsulamento Dual In Line ou então Quad Pack.

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O microcontrolador possui como característica: [ 4 ]

ü CPU de 8-bits otimizada para aplicações de controle

ü Processamento Booleano Amplo (lógica Single -bit)

ü Espaço de endereçamento de Memória de Programa de 64K

ü Espaço de endereçamento de Memória de Dados de 64K

ü 4K bytes de Memória de Programa on-chip

ü 128 bytes de RAM de Dados on-chip

ü 32 linhas de I/O programáveis

ü Dois contadores/timer de 16-bits

ü UART Full duplex

ü Estrutura de interrupção com dois níveis de prioridade

ü Oscilador de relógio On-chip

Um diagrama interno do microcontrolador 8051/31 é apresentado na Figura 41.

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Figura 41 - Diagrama de Blocos do Microcontrolador 8051.

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ANEXO 2 - Kit Didático 8051

A2

A6

R 5

4k7

AD

4

U 362256

10 9 8 7 6 5 4 3 25 24 21 23 2 26 1 20 22 27

11 12 13 15 16 17 18 19

28 14

A0

A1

A2

A3

A4

A5

A6

A7

A8

A9

A10

A11

A12

A13

A14

CE

OE

WE

D0

D1

D2

D3

D4

D5

D6

D7

VCC GND

AD

5

A7

A9

A9

5V

A13

AD

0

A7

A15

D3

BAT85

A10

AD

3

A13

AD

2

EN

C1

1D

U274LS373

20 10

1 11 3 4 7 8 13 14 17 18191615129652

SW1

A7

C 2

33p

Vcc

AD

0

U427C256

10 9 8 7 6 5 4 3 25 24 21 23 2 26 27 20 22 1

11 12 13 15 16 17 18 19

28 14

A0

A1

A2

A3

A4

A5

A6

A7

A8

A9

A10

A11

A12

A13

A14

CE

OE

VP

P

D0

D1

D2

D3

D4

D5

D6

D7

VCC GND

C7

100n

A13

A5

---

BT1

9V

AD

6

A6A

D7

K6

1 2 3 4 5 6 7 8

AD

7

AD

3

AD

5

SW4

SW_T_SPDT

1 3

2

A11

A3A0

A12

A2 A4

K3

1 2 3 4 5 6 7 8

A5

AD

4

A4

K2

594837261

AD

3

AD

1A

D2

Q1

BC557B

1

2

3

Vcc

A5A

D4

R6

100

AD

3

AD

4

5V

U 5

LM7805

1

2

3V

I

GND

VO

AD

1A

D1

A9

Vcc

A13

A6

C4

470u/16V

A11

A12

A14

R3

4k7

A1

AD

6

D5

LED

RA

M

A10

Vcc

A2

A0

AD

7

C3

33p

A8

A9

U 1

80C31

31 19 18 9 12 13 14 15 1 2 3 4 5 6 7 8

39 38 37 36 35 34 33 32 21 22 23 24 25 26 27 28 17 16 29 30 11 10

40 20

EA

/VP

X1

X2

RE

SE

T

INT

0IN

T1

T0

T1

P1.

0P

1.1

P1.

2P

1.3

P1.

4P

1.5

P1.

6P

1.7

P0

.0P

0.1

P0

.2P

0.3

P0

.4P

0.5

P0

.6P

0.7

P2

.0P

2.1

P2

.2P

2.3

P2

.4P

2.5

P2

.6P

2.7

RD

WR

PS

EN

AL

E/P

TX

DR

XD

VCC VSS

C8

100n

5V5V

AD

0

AD

3

A1 A12

AD

1 R7

4k7

A3

AD

6A5

R4

4k7

A4

AD

6

K4

1 2 3 4 5 6

EP

RO

M

AD

5

A14

A14

A1

A3

D 2

1N4001

AD

7

AD

2A

D2

Vcc

R 1

1 0 k

A4 A0 A11

C1

10u/63V

Vcc

AD

1

A8

AD

5

5V

D 1

1N4148

AD

0

5V

A7

C6

100n

A1

A14

A2

5V

AD

7

A6

C5

100u/10V

Vcc

AD

4

A8

A8

5V

K1

123

A11

K5

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

A12

A3A

D2

AD

6

Vcc

X1

11,0592MHz

A15

A10

Q2BC547B1

2

3

C9

100n

AD

5

A15

J2

CON2

1 2

A10

A0

AD

0

R 2

220

Figura 42 - Esquemático da placa didática do microcontrolador 8031.

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ANEXO 3 - Lista de Componentes do Kit Didático 8051

Circuitos Integrados:

ü U1 - microcontrolador 80C31;

ü U2 - latch 74LS373;

ü U3 - memória RAM 62256;

ü U4 - memória EPROM 27C256;

ü U5 - regulador de tensão LM7805.

Resistores:

ü R1 - 10 KO;

ü R2, R3, R4, R5 - 4K7 O;

ü R6 - 100 O.

Capacitores:

ü C1 - 10 µF/16V;

ü C2, C3 - 33 ?F;

ü C4 - 470 µF/16V;

ü C5 - 100 µF/16V;

ü C6, C7, C8, C9 - 100 ?F.

Diodos:

ü D1, D2, D3 - 1N4148.

Cristal

ü Xtal - 11,0592MHz.

Transistores:

ü Q1 - BC327B;

ü Q2 - BC337B.

Soquetes:

ü Soquete 40 pinos para microcontrolador;

ü Soquetes 28 pinos para memórias.

Conectores:

ü BAT - clip para bateria 9V;

ü DB9 - conector RS232 fêmea para placa;

ü RESET - push buttom, normalmente aberto;

ü POWER ON - chave liga-desliga;

ü Plug Vcc - conector jack para alimentação;

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ü Barra de conectores fêmea para barramento de endereços, dados, portas P1 e P3.

Outros:

ü Bateria 9V.

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ANEXO 4 - Protótipo Físico

Abaixo, segue a especificação da maquete realizada . Ele foi criado utilizando-se

madeira do tipo MDF de 0.6cm de espessura (60mm). Os comprimentos e os formatos

foram definidos com base no posicionamento dos componentes internos. Criando a

perspectiva de uma sala computacional, na sua devida escala e proporção, onde se

localizam os sensores e atuadores, criou-se um espaço similar a um ambiente desse tipo.

Figura 43 - Recortes de Madeira do tipo MDF 6mm do protótipo físico.