gerência de dados xml em bancos de dados ronaldo dos santos mello ine/ctc/ufsc [email protected]...

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Gerência de Dados Gerência de Dados XML em Bancos de XML em Bancos de Dados Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC [email protected] http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo II Escola Regional de Banco de Dados – II ERBD Mini-Curso

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Page 1: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Gerência de Dados XML Gerência de Dados XML em Bancos de Dadosem Bancos de Dados

Ronaldo dos Santos MelloINE/CTC/[email protected]

http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo

II Escola Regional de Banco de Dados – II ERBD

Mini-Curso

Page 2: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

RoteiroRoteiro

1. Introdução2. Tecnologia XML3. Gerência de Dados XML

a. em bancos de dados relacionaisb. em bancos de dados XML nativos

4. Considerações Finais

Page 3: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

RoteiroRoteiro

1.1. IntroduçãoIntrodução2. Tecnologia XML3. Gerência de Dados XML

a. em bancos de dados relacionaisb. em bancos de dados XML nativos

4. Considerações Finais

Page 4: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

XML XML ((eXtensible Markup LanguageeXtensible Markup Language))

Tecnologia desenvolvida pela W3C– W3C: World Wide Web Consortium

definição de padrões para a Web consórcio formado pela academia e indústria

Padrão para representação e transferência de dados Motivações para utilização crescente da XML

– aplicações sobre a Web extração, manipulação, integração, transferência e publicação

de dados

– aplicações que lidam com dados de natureza complexa exemplos: aplicações científicas, geográficas, ... preferência por docs XML ao invés de dados em BDs

relacionais

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Protocolos XMLProtocolos XML Definidos em diversos domínios e tecnologias

– comércio eletrônico CXML, eBisXML, ...

– referências bibliográficas DBLP, SIGMOD, ...

– sistemas de informação geográfica SVG, GML, ...

– dispositivos móveis WAP, WML, ...

– web services SOAP, WSDL, ...

– ...

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Uso Extensivo de Protocolos XML...Uso Extensivo de Protocolos XML...

Necessidades– métodos de acesso a dados XML pelos

programas de aplicação– projeto da estrutura dos dados XML– facilidades para armazenamento e manipulação

de dados XML persistentes– ...

A tecnologia de Banco de Dados (BD) é útil neste contexto

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Tecnologia XML x Tecnologia BDTecnologia XML x Tecnologia BD Similaridades

– documentos XML mantém coleções de dados– tecnologia XML oferece mecanismos para definição e

manipulação de dados DTD e XSD, XPath e XQuery, DOM, ...

Diferenças– dado XML não é um dado convencional

dado semi-estruturado– misto de texto e estrutura, instâncias heterogêneas, auto-descritivo, ...

– tecnologia XML é carente de alguns mecanismos de gerenciamento de dados integridade, transações, indexação, atualização, ...

Page 8: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Tecnologia XML x Tecnologia BDTecnologia XML x Tecnologia BD

Conclusão– tecnologia XML não é totalmente equivalente à

tecnologia de BD Tópico de pesquisa na comunidade

científica de BD– gerenciamento de dados XML através de BDs– como tratar?

extensão de SGBDs existentes? desenvolvimento de SGBDs específicos para XML?

Page 9: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

RoteiroRoteiro

1. Introdução

2.2. Tecnologia XMLTecnologia XML3. Gerência de Dados XML

a. em bancos de dados relacionaisb. em bancos de dados XML nativos

4. Considerações Finais

Page 10: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

O que é XML?O que é XML? XML é uma meta-linguagem de marcação

– linguagem de marcação semelhante à linguagem HTML utiliza tags para descrição os dados

– tag: indica a intenção do dado e delimita o seu conteúdo

– meta-linguagem XML é um padrão aberto

– cada aplicação define o protocolo (linguagem) para a representação dos seus dados

Dados no formato XML são descritos em um documento XML

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Exemplo de Documento XMLExemplo de Documento XML<?xml version =“1.0” encoding ="ISO-8859-1“><!–- documento XML sobre livros --><!DOCTYPE listaDeLivros [ <!ELEMENT listaLivros(livro+) ...]><listaLivros><livro ISBN=“112”> <título>Tecnologia XML</título> <autor> <nome>João da Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> ... <capítulo nome=“Introdução”>A XML foi ... <seção>

<nome>Linguagens de Marcação</nome> ...</seção>

</capítulo> ... </livro> ...</listaLivros>

dado XML: estrutura hierárquica, ordenada e complexa

atributoelemento (simples)elemento (complexo)

elemento (misto)

informações dodocumento

elemento (raiz)

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Documento XML Bem FormadoDocumento XML Bem Formado

Requisitos– contém um elemento raiz– define elementos com tags inicial e final– define atributos com conteúdo delimitado por

aspas simples (‘) ou aspas duplas (“) Parser XML

– programa que verifica se um documento XML é bem formado alguns browsers Web são capazes de realizar tal

verificação

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Tecnologia XML da W3CTecnologia XML da W3C

Principais facilidades similares a SGBDs– definição de esquemas

DTD e XSD– linguagens de consulta

XPath e XQuery– modelo de representação e interface de acesso

DOM

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Definição de EsquemasDefinição de Esquemas

Esquema XML– define restrições para a organização hierárquica e

conteúdo dos dados em um doc XML– documento válido

documento cuja estrutura está de acordo com um esquema validação é feita por um parser

Duas recomendações– DTD (Document Type Definition)– XSD (XML Schema Definition)

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DTDDTD Primeira recomendação da W3C Gramática para definição de hierarquia

– baseada em seqüências ordenadas e escolhas Definição de elementos

– complexos, textuais (#PCDATA), vazios (EMPTY), mistos ((#PCDATA | ...)*) ou com conteúdo aberto (ANY)

Definição de atributos– obrigatórios (#REQUIRED) opcionais (#IMPLIED),

fixos (#FIXED), valor default, enumeração, referência (ID, IDREF(S))

Page 16: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

DTD - ExemploDTD - Exemplo

<!ELEMENT listaLivros (livro+)><!ELEMENT livro (título, preço, autor+, capítulo+)><!ATTLIST livro ISBN ID #REQUIRED edicaoAnterior IDREF #IMPLIED><!ELEMENT título (#PCDATA)><!ELEMENT autor (nome, eMail?)><!ELEMENT nome (#PCDATA)><!ELEMENT preço (#PCDATA)><!ELEMENT eMail (#PCDATA)><!ELEMENT capítulo (#PCDATA | seção)*><!ATTLIST capítulo nome CDATA #REQUIRED><!ELEMENT seção (nome, conteúdo)><!ELEMENT conteúdo (#PCDATA)>

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XML Schema (XSD)XML Schema (XSD) Recomendação mais recente Sintaxe XML Extensão da funcionalidade de uma DTD

– definição e especialização de tipos de elementos semelhança com esquemas orientados a objetos

– definição de tipos de dados simples (string, integer, boolean, ...) complexos (list, union)

– facilidades adicionais para definição de restrições intervalos de valores permitidos, padrões de conteúdo via

expressões regulares, ...– ...

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XSD - ExemploXSD - Exemplo<?xml version=“1.0” encoding=“UTF-8”><xsd:schema xmlns:xsd=“http://www.w3.org/2001/XMLSchema”> ... <!-– Declaração de Tipos -->

<xsd:simpleType name=“Tisbn”><xsd:restriction base=“xsd:string”> <xsd:pattern value=“[0-9]{2}-[0-9]{3}-[0-9]{4}-[0-9]”/>

</xsd:restriction></xsd:simpeType><xsd:complexType name=“Tlivro”>

<xsd:sequence> <xsd:element name=“titulo” type=“xsd:string”/>

<xsd:element name=“autor” type=“Tautor” minOccurs=“1” maxOccurs=“unbounded”/>

<xsd:element name=“preço” type=“xsd:float“/> ... </xsd:sequence>

<xsd:attribute name=“isbn” type=“Tisbn”/> </xsd:complexType> ...

Page 19: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

XSD – Exemplo (cont.)XSD – Exemplo (cont.)...

<xsd:complexType name=“TlivroTécnico” base=“Tlivro” derivedBy=“extension”> <xsd:element name=”area" type=“xsd:string" minOccurs=“1” maxOccurs=“1”/> </complexType>

...<!-– Declaração de Elementos --><xsd:element name=“listaLivros”>

<xsd:complexType> <xsd:element name=“livro” type=“Tlivro”/>

minOccurs=“1” maxOccurs=“unbounded”/> </xsd:complexType> </xsd:element></xsd:schema>

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XPathXPath

Primeira recomendação para consulta a dados Linguagem para acessar partes de um doc XML

– sintaxe: expressões de caminho assemelha-se à navegação em diretórios de arquivos

– exemplo expressão XPath: /livro/título resultado:

<título>Tecnologia XML</título> <título>Sistema de Banco de Dados</título> ...

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XPathXPath - Exemplos - Exemplos/ (elemento raiz – todo o doc

XML)

/livro/*/eMail (‘*’ substitui 1 elem)

/livro//seção (qq elemento descendente seção)

/livro/capítulo[1] (primeiro capítulo de livros)

/livro/capítulo/nome |/livro/capítulo/seção/nome (união)

/livro/@ISBN (acesso a um atributo)

/livro[título = “XML”] (filtro)

/livro[capitulo/@nome = “XML” or //seção/nome = “XML”]/título (filtro)

/livro//seção[last()] (função)

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XQueryXQuery Recomendação mais recente Recursos adicionais em relação à XPath

– junções, definição de estruturas de resultado, variáveis de consulta, atributos calculados, funções de agregação, ...

Sintaxe básica (expressão “FLWR”)

for variável in expressãoXPath[let associação de novas variáveis][where condição]return estrutura de resultado

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XQueryXQuery - Exemplos - Exemplos for $liv in /livro where $liv/autor/nome = “João Silva” return { $liv/@ISBN, $liv/titulo }

for $liv in /livro

let $pDesc := $liv/preço - $liv/preço * 0.1

where $liv/categoria = “ficcao”

return <FiccaoDesc>{$liv/titulo, $pDesc}</FiccaoDesc>

for $liv1 in /livro[@ISBN = “562”]

for $liv2 in /livro

where $liv2/@ISBN != $liv1/@ISBN

and $liv2/autor/nome = $liv1/autor/nome

return $liv2/titulo (junção)

(nova estrutura de resultado)

(consultasimples)

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DOM (DOM (Document Object ModelDocument Object Model))

Modelo de dados para XML– estrutura hierárquica (árvore)– métodos de acesso (API DOM)

principais classes de objetos– document, node, nodelist e element

execução de consultas e atualizações de dados

Parsers DOM– validam um doc XML– geram um objeto document

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Objetos do Modelo DOMObjetos do Modelo DOM

listaLivros

livro

título preço

ISBN

“Tecnologia XML” 79.00

“João da Silva”“[email protected]

[email protected]

nome mail

autor

nome

autor

“Maria Souza”

livro

. . .

document

node

element

nodelist

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Exemplos de Métodos da API DOMExemplos de Métodos da API DOM

Método ResultadodocumentElement Element

getElementByTagName(String) NodeList

createElement(String) Element

. . .

document

Método ResultadotagName String

getAttribute(String) String

setAttribute(String nome, String valor) Attr

removeAttribute(String)

getElementsByTagName NodeList

. . .

element

Método ResultadoLength int

item(int) Node

nodeList

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DOM – Exemplo DOM – Exemplo ((JavaScriptJavaScript))var doc, raiz, livro1, autores, autor2;doc = new ActiveXObject(“Microsoft.XMLDOM”);doc.load(“livros.xml”);if (doc.parseError != 0) ...;else{ raiz = doc.documentElement; /* busca o primeiro livro (primeiro nodo filho) */ livro1 = raiz.childNodes.item(0); /* busca a lista de autores do primeiro livro */ autores = livro1.getElementsbyTagName(“autor”); /* busca o segundo autor */ autor2 = autores.item(1); /* escreve o nome do autor – primeiro nodo filho */ document.write(“Nome do segundo autor: “ + autor.childNodes.item(0).data);}

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RoteiroRoteiro

1. Introdução2. Tecnologia XML

3.3. Gerência de Dados XMLGerência de Dados XMLa. em bancos de dados relacionaisb. em bancos de dados XML nativos

4. Considerações Finais

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XML em BDs Relacionais (BDRs)XML em BDs Relacionais (BDRs) BDRs são adequados a

– docs XML fortemente estruturados “documentos orientados a registros”

– aplicações que realizam intercâmbio de dados convencionais em XML dados de BD, arquivos, docs bem formatados em geral

<endereço> <rua>Beira-Mar</rua><numero>104</numero><complemento>apto 203</complemento> <bairro>centro</bairro><cidade>Florianópolis</cidade> <cep>88010-600</cep></endereço> <endereço> <rua>Lauro Linhares</rua><numero>761</numero><bairro>trindade</bairro> <cidade>Florianópolis</cidade><cep>88040-900</cep></endereço>

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XML em BDRsXML em BDRs Vantagem

– uso de uma tecnologia madura de BD acesso eficiente escalabilidade linguagens de consulta declarativas ampla utilização no mercado

Vários SGBDs já lidam com o formato XML– Oracle, DB2, ...

Questões básicas a resolver– armazenamento dos docs XML– acesso aos dados XML

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Armazenamento de XML em BDRArmazenamento de XML em BDR

Duas abordagens– esquemas de armazenamento que não levam em

conta o esquema XML (no schema-based) aresta rótulo nodo níveis de granularidade

– esquemas de armazenamento que levam em conta o esquema XML (schema-based) inlining

visão de grafo

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Abordagem Abordagem no schema-basedno schema-based Nas três primeiras alternativas

– doc XML é armazenado na forma de um grafo orientado rotulado ênfase na estrutura de dados genérica XML esquema relacional é o mesmo para qq tipo de doc

<?xml version =“1.0” encoding = ...><listaLivros><livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ...</livro> ...</listaLivros>

6

livro

título

. . .listaLivros

ISBN

nome

autor

capítulo

“XML”“Introdução”

[email protected]"

eMail

“112”

2

1

3

4 5

“João Silva”7

8

nome

9

. . .

. . .

livros.xml

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Alternativa 1 - ArestaAlternativa 1 - Aresta

origem ordem nome tipo destino valor0 1 listaLivros ref 1

1 1 livro ref 2

...

2 1 ISBN int 3 112

2 2 título string 4 XML

2 3 autor ref 5

2 4 capítulo ref 8

...

5 1 nome string 6 JoãoSilva

...

6

livro

título

. . .listaLivros

ISBN

nome

autor

capítulo

“XML”“Introdução”

[email protected]"

eMail

“112”

2

1

3

4 5

“João Silva”7

8

nome

9

. . .

. . .

LivrosXMLArestas

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Alternativa 2 – RótuloAlternativa 2 – Rótulo

docID origem ordem destino100 1 1 2

...

docID origem ordem destino valor100 2 2 4 XML

...

Livro

docID origem ordem destino100 2 3 5

...

Autor

Título

6

livro

título

. . .listaLivros

ISBN

nome

autor

capítulo

“XML”“Introdução”

[email protected]"

eMail

“112”

2

1

3

4

. . .

5

“João Silva”7

8

nome

9

. . .

. . .

docID origem ordem destino valor100 5 2 7 [email protected]

...

eMail

. . .

Page 35: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Alternativa 3 – NodoAlternativa 3 – Nodo

docID camID nodo valor100 Y 7 [email protected]

...

docID camID inicio fim ordem100 X 5 7 3

...Textos

ID expressão...

X listaLivros.livro.autorY listaLivros.livro.autor.eMai

l

...

Caminhos

Nodos6

livro

título

. . .listaLivros

ISBN

nome

autor

capítulo

“XML”“Introdução”

[email protected]"

eMail

“112”

2

1

3

4

. . .

5

“João Silva”7

8

nome

9

. . .

. . .

Page 36: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Comparativo das AlternativasComparativo das AlternativasAresta Rótulo Nodo

+ Tabela única Bom desempenho em buscas na hierarquia do doc

Não há desperdício de espaço Bom desempenho em buscas por um certo tipo de elemento ou atributo

Não há desperdício de espaço Bom desempenho em buscas por relacionamentos ancestral-descendente Poucas tabelas

- Colunas nulas Desempenho ruim em buscas por um certo tipo de elemento ou atributo

Várias tabelas Desempenho ruim em buscas na hierarquia do doc (acesso a muitas tabelas)

Desempenho ruim em buscas por um certo tipo de elemento ou atributo Os conteúdos dos nodos são mantidos em uma tabela separada

Desempenho ruim na reconstrução do doc XML (muitos acessos) Não há distinção entre elemento e atributo

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Alternativa Níveis de GranularidadeAlternativa Níveis de Granularidade

Considera três níveis de detalhamento de docs XML para fins de armazenamento– granularidade grande– granularidade pequena– granularidade média

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Granularidade GrandeGranularidade Grande

<?xml version =“1.0” encoding = ...><listaLivros><livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ...</livro> ...</listaLivros>

DocID Nome Conteúdo

1 livros.xml

. . .

livros.xml

---Documentos

Page 39: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Granularidade PequenaGranularidade Pequena

<?xml version =“1.0” encoding = ...><listaLivros><livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ...</livro> ...</listaLivros> livros.xml

elemID tag elemPai ordem doc

1 listaLivros 1

2 livro 1 1 1

3 título 2 1 1

. . .

docID nome raiz

1 livros.xml 1

. . .

Documentos

ElementosatrID tag elem ordem valor

1 ISBN 2 1 112

...

Atributos

contID valor elem

1 XML 3

2 João Silva 5

. . .

Conteúdos (de elementos simples)

Page 40: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Granularidade MédiaGranularidade Média

<?xml version =“1.0” encoding = ...><listaLivros><livro ISBN=“112”> <título>XML</título> <autor> <nome>João Silva</nome> <eMail>[email protected]</eMail> </autor> <capítulo nome=“Introdução”> ... </capítulo> ...</livro> ...</listaLivros> livros.xml

elemID tag elemPai ordem doc

1 listaLivros 1

2 livro 1 1 1

3 título 2 1 1

. . .

ElementosatrID tag elem ordem valor

1 ISBN 2 1 112

...

Atributos

docID nome raiz

. ...

Documentos

contID conteúdo elem ordem1 2 3

. . .

Textos---

contID valor elem

. . .

Conteúdos

Page 41: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Níveis de Granularidade - AnáliseNíveis de Granularidade - AnáliseGranularidade

GrandeGranularidade

MédiaGranularidade

Pequena

aumenta a complexidade da reconstrução do doc XML melhora o desempenho de consultas

– granularidade grande: buscas por palavras-chaveX

– granularidade pequena: consulta e indexação de qualquer tipo de elemento ou atributo (coluna tag) e do conteúdo (coluna valor)

diminui o volume de armazenamento– granularidade grande/média: tags do doc ocupam muito espaço

Page 42: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

AbordagemAbordagem schema-based schema-based Doc XML é armazenado em um conjunto de

tabelas baseado no seu esquema de elementos – ênfase na estrutura dos elementos– docs diferentes geram esquemas relacionais diferentes

Abordagem principal– Inlining (alinhamento)

agrupamento do maior número possível de descendentes na tabela do elemento ancestral

– elementos simples ou atributos que aparecem uma única vez tabelas são geradas para

– elementos complexos– relacionamentos com descendentes que ocorrem mais de uma vez

no elemento ancestral

Page 43: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

AbordagemAbordagem Inlining Inlining - Exemplo- Exemplo

Esquema XML (DTD)

Seção (ID, nome, conteúdo, IDcapítulo)ConteúdoCapítulo (ID, texto, IDcapítulo)Capítulo (ID, nome, ISBN)Autor (ID, nome, eMail, ISBN)Livro (ISBN, titulo, preço, ediçãoAnterior, IDlistaLivros)

<!ELEMENT listaLivros (livro+)><!ELEMENT livro (título, preço, autor+, capítulo+)><!ATTLIST livro ISBN ID #REQUIRED edicaoAnterior IDREF #IMPLIED><!ELEMENT título (#PCDATA)><!ELEMENT autor (nome, eMail?)><!ELEMENT nome (#PCDATA)><!ELEMENT preço (#PCDATA)><!ELEMENT eMail (#PCDATA)><!ELEMENT capítulo (#PCDATA | seção)*><!ATTLIST capítulo nome CDATA #REQUIRED><!ELEMENT seção (nome, conteúdo)><!ELEMENT conteúdo (#PCDATA)>

Esquema Relacional

+ : esquema relacional mais próximo da organização lógica do esquema XML− : esquema relacional não totalmente normalizado; exige sempre docs com esquema

Page 44: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Projeto do Esquema RelacionalProjeto do Esquema Relacional Depende das prioridades da aplicação

– prioriza-se a reconstrução do doc XML granularidade grande ou média

– prioriza-se navegações por relacionamentos hierárquicos aresta; nodo; inlining

– prioriza-se consultas a determinados tipos de elementos rótulo; granularidade média ou pequena; inlining

– prioriza-se economia no espaço de armazenamento aresta; nodo; granularidade pequena

– ...

Page 45: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Projeto do Esquema RelacionalProjeto do Esquema Relacional

Combinações de alternativas podem ser adotadas– exemplo: rótulo + granularidade média

possibilidade de consulta a um tipo de elemento ou atributo até o nível de detalhe desejado

certa economia de espaço desempenho médio na reconstrução do doc XML

Page 46: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Análise de SGBDRsAnálise de SGBDRs - - DB2 XML Extender DB2 XML Extender

Armazenamento de doc XML – com granularidade grande

coluna XMLCLOB, XMLVarchar ou XMLFile– próximo de uma abordagem inlining

definição um DAD (Database Action Diagram) documento XSD estendido com anotações de

mapeamento

Page 47: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Exemplo 1 – Exemplo 1 – DB2 XML ExtenderDB2 XML Extender Armazenamento com granularidade grande

CREATE TABLE Documentos ( docID VARCHAR(10) NOT NULL PRIMARY KEY nome VARCHAR(40) conteúdo XMLCLOB);

Page 48: Gerência de Dados XML em Bancos de Dados Ronaldo dos Santos Mello INE/CTC/UFSC ronaldo@inf.ufsc.br ronaldo II Escola Regional de

Exemplo 2 – Exemplo 2 – DB2 XML ExtenderDB2 XML Extender Armazenamento com definições de

mapeamento através de DAD<?xml version="1.0" encoding="UTF-8"?> <!DOCTYPE DAD PUBLIC "dadId" "dad.dtd"><DAD> <dtdid>livros.dtd</dtdid> <Xcollection> ... <prolog>?xml version="1.0"?</prolog> ... <element_node name=“livro"> <RDB_node> <table name=“Livros" key=“códLivro"/> <table name=”Capítulos” key=“códCapto”>

... </RDB_node> <attribute_node nome = “titulo”> <RDB_node> <table name=“Livros”/> <column name=“titulo” type=“varchar(50)”/> </RDB_node> </attribute_node> ...</DAD>

elemento a mapeartabelas relacionaisque mantêm dados do elemento

mapeamento de elementos simples ou atributos para colunas de tabelas

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Exemplo 3 – Exemplo 3 – DB2 XML ExtenderDB2 XML Extender Armazenamento com definições de

mapeamento em um doc XSD estendido... <xsd:element name=“livro"> <xsd:complex_type> <xsd:sequence> <xsd:element name=“titulo" type=“xsd:string" db2-xdb:rowSet=“Livros” db2-xdb:column=“titulo”/>

<xsd:element name=“preço" type=“xsd:integer" db2-xdb:rowSet=“Livros” db2-xdb:column=“valor”/>

... </xsd:sequence> </xsd:complex_type> </xsd:element> ...

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Oracle XML DBOracle XML DB Armazenamento de doc XML

– granularidade grande coluna CLOB

Exemplocreate table DocsXMLEstruturados(

docID varchar(10), nome varchar2(40),conteúdo CLOB)

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SQL ServerSQL Server

Armazenamento de doc XML – próximo de uma abordagem inlining

forma declarativa– função OPENXML invocada em instruções SQL

documento XSD estendido com anotações de mapeamento

– abordagem aresta função OPENXML

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Exemplo 1 – Exemplo 1 – SQL ServerSQL Server Armazenamento de forma declarativa

– definido de forma ad hoc

select * into Livros from OPENXML(@pDoc,‘/livro’,3)with (codLivro varchar(11) ‘@ISBN’, titulo varchar(50) ‘titulo’, preco numeric(5,2) ‘preço’,

...)

apontador do doc XMLelemento a armazenar

forma de mapeamento (*)

(*) indica a proveniência de um dado, de acordo com o seu nome, a menos que a cláusula WITH indique explicitamente sua localização: 1: centrada em atributo: dados vêm de atributos 2: centrada em elemento: dados vêm de sub-elementos 3: híbrido: dados vêm de atributos (tem precedência) ou de sub-elementos

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Exemplo 2 – Exemplo 2 – SQL ServerSQL Server Armazenamento de forma declarativa

– segundo uma abordagem aresta (“enxuta”) tabela única para o doc XML (ou parte dele) cláusula WITH não informada considera textos como nodos da árvore XML

select * into ArvoreXMLLivro from OPENXML(@pDoc,‘/livro’,2)

IDpai ID conteúdo tipoNodo1 1 livro 1

2 3 ISBN 2

3 4 112 32 5 título 2

...

ÁrvoreXMLLivro

tipoNodo:1: elemento2: atributo3: texto

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Exemplo 3 – Exemplo 3 – SQL ServerSQL Server Armazenamento com definições de

mapeamento em um doc XSD estendido<xsd:schema xmlns:xsd="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:sql="urn:schemas-microsoft-com:mapping-schema"> <xsd:element name="Cust" sql:relation="Customers"> <xsd:complexType> <xsd:sequence> <xsd:element name="CustNo" sql:field="CustomerId“ type="xsd:integer" /> <xsd:element name="Contact" sql:field="ContactName" type="xsd:string" />

. . . </xsd:sequence> </xsd:complexType> . . . </xsd:element> . . . </xsd:schema>

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Acesso a Dados XML em BDRsAcesso a Dados XML em BDRs

Armazenamento dos dados XML é relacional– SQL é o padrão para acesso!

Esquemas relacionais mais detalhados– exs.: granularidade pequena, rótulo ou inlining– instruções SQL tradicionais resolvem!

Esquemas relacionais mais compactos– exs.: granularidade grande/média– consultas SQL especiais sobre o conteúdo do doc

Resultados de consultas no formato XML

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SQL/XML SQL/XML

Padrão ANSI ISO derivado do SQL Métodos para manipulação de dados XML

através da SQL– principais funcionalidades

consulta ao conteúdo de docs XML geração de estruturas XML como resultado de uma

consulta SQL atualização de docs XML

Oracle e DB2 adotam grande parte do padrão– MySQL implementa algumas funcionalidades

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Exemplo1 – DB2 XML Extender

select docID, nomefrom Documentoswhere extract Varchar (conteúdo,“/livro/título”) like “%XML%”

Acesso ao Conteúdo de Docs XMLAcesso ao Conteúdo de Docs XML

nome de coluna quemantém o doc XML

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Exemplo2 – Oracle XML DB

select extractValue(conteúdo,'/livro/título')from DocsXMLEstruturados whereexistsNode(conteúdo,'/livro/autor/nome') = “João Silva”

Acesso ao Conteúdo de Docs XMLAcesso ao Conteúdo de Docs XML

resultadotabular

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Resultados de Consultas em XMLResultados de Consultas em XML Exemplo 3 – DB2 e Oracle

SELECT XMLElement(“Livro", XMLAttributes(l.codLivro AS “ISBN“, l.titulo AS “titulo”), XMLAgg( XMLElement(“Capitulo",

XMLForest (c.codCapto AS “numero”, c.nome AS “nome”))) FROM livros l INNER JOIN capitulos c

ON l.codLivro = c.codLivro

GROUP BY l.codLivro;

define um elemento XMLdefine atributos de um elemento XML

define uma agregação de sub-elementos com base em um agrupamento (por Livro, no caso)

define uma seqüência de elementos

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Resultados de Consultas em XMLResultados de Consultas em XML Exemplo 3 – DB2 e Oracle

– resultado<Livro ISBN=112 titulo=“XML"> <Capítulo> <numero>1</numero>

<nome>Introdução</nome> </Capítulo> <Capítulo> <numero>2</numero>

<nome>Sintaxe XML</nome> </Capítulo>

... </Livro> <Livro ISBN=119 titulo=“XML Schema">...

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Resultados na Forma de Docs XMLResultados na Forma de Docs XML Granularidade grande

– seleção direta da coluna que mantém o doc XML na íntegra

Geração doc XML a partir de dados de tabelas

– Oracle XML DB métodos da API DBMS_XMLGEN geram docs XML

a partir do resultado de consultas SQL– DB2 XML Extender

1. define-se um esquema de mapeamento relacionalXML (DADs)

2. utiliza-se métodos específicos de geração de docs XML a partir desta DAD

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Geração de Docs XMLGeração de Docs XML Exemplo – Oracle XML DB

– trecho de programa PL/SQL para consultas SQL/XML

– fragmento XML do resultado é transformado em um doc XML para consultas SQL convencionais

– uma transformação predefinida para uma estrutura XML é aplicada (através dos métodos DBMS_XMLGEN)

DECLARE qCtx DBMS_XMLGen.ctxHandle; result CLOB; BEGIN qCtx := DBMS_XMLGen.newContext('SELECT ... '); result := DBMS_XMLGen.getXML(qCtx); DBMS_XMLGen.closeContext(qCtx); END;

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Atualização de Conteúdo XMLAtualização de Conteúdo XML Granularidade grande

– inclusão/exclusão/substituição do doc XML Operadores SQL/XML de atualização (Oracle)

– insertChildXML(), insertXMLBefore(), appendChildXML(), deleteXML(), updateXML()

Métodos proprietários executados na instrução update da SQL (DB2)

Não há padronização...

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Exemplo 1 – Exemplo 1 – Oracle XML DBOracle XML DB Atualização via SQL/XML

update EsquemaLivros pset object_value = updateXML(object_value, ‘/livro/preco/text()’, ‘117.50’)

where ref(p) = (select extractValue(res, ‘/livro[ISBN=112]’) from DocsXMLEstruturados

where docID = 100)

esquema XML registrado no Oracle (atualização deve respeitá-lo)

objeto default do Oracle para conteúdo XML

variável com os dados XML a atualizar

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Exemplo 2 – Exemplo 2 – DB2 XML ExtenderDB2 XML Extender Atualização via instrução update da SQL

– com método proprietário db2xml.Update()

update Documentos set conteudo =db2xml.Update(conteudo, ’/livro[ISBN=112]/preço’, ‘117.50’)

where docID = ‘100’;

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Acesso XML – Outros BDRsAcesso XML – Outros BDRs SQL Server

– extensão proprietária da SQL (métodos e cláusulas) geração de resultados no formato XML escrita de dados em docs XML

– updategrams sintaxe XML para atualização de docs XML execução em APIs para acesso a BD (ADO, OLE DB)

MySQL– alguns recursos da SQL/XML para consulta– extensões das cláusulas insert e update da SQL

para inserção e substituição de fragmentos de docs XML

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RoteiroRoteiro1. Introdução2. Tecnologia XML3. Gerência de Dados XML

a. em bancos de dados relacionais

b.b. em bancos de dados XML nativosem bancos de dados XML nativos4. Considerações Finais

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BD XML Nativo (ou BD XML)BD XML Nativo (ou BD XML) Suporta um modelo de dados proprietário para

dados XML– definição de elementos, atributos, ordem, ...– não há mapeamento para um esquema de dados

relacional Adequado a

– docs XML fortemente semi-estruturados “documentos orientados a textos” mapeamento para BD relacional seria complexo! necessidade de consultas envolvendo padrões textuais

– aplicações que lidam apenas com dados no formato XML Alguns SGBDRs possuem suporte nativo a XML

– exemplos: Oracle, DB2

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BD XMLBD XML Documento Orientado a Texto

– fortemente semi-estruturado representação menos estruturada e homogênea

Tópico atual de pesquisa e desenvolvimento na área de BD– exemplos de SGBDs XML: Tamino, eXist, ...

<anuncio><transacao>Vendo</transação>, por motivo de viagem,<produto>automóvel Gol I 97</produto>, cor azul, em ótimo estado de conservação. Preço: R$<preco>9000,00</preco>. Tratar com<contato><nome>Pedro</nome> fone</fone>99991111</fone></contato> </anuncio> <anuncio>Atenção! Se você deseja vender o seu veículo, nós realizamos o melhor negócio. <transacao>Compramos</transação> qq tipo de <produto>veículo</produto>. Ligue-nos: <contato><fone>2340011</fone> ou envie um e-mail:<eMail>[email protected]</eMail><contato></anuncio>

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BD XML - Características PrincipaisBD XML - Características Principais

Esquemas lógicos baseados em coleções Consultas Atualização Transações Conectividade Restrições de Integridade Armazenamento e indexação de dados

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ColeçõesColeções

Noção lógica de um conjunto de docs XML– a decisão por quais docs XML pertencem a uma

coleção fica em geral a cargo da aplicação + : flexibilidade quanto ao conteúdo da coleção - : baixo nível de integridade dos dados

– uma coleção pode estar restrita a um ou mais esquemas XML

Consultas e atualizações podem ser direcionadas a coleções

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Coleções - TaminoColeções - Tamino 1 BD – n coleções – n esquemas – n tipos de documentos

– cada tipo de documento define um elemento raiz permitido– novo doc XML: inserido em uma coleção e válido para algum tipo doc

Docs sem esquema mantidos em uma coleção específica

tipos de documentos

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ConsultasConsultas Suporte a pelo menos uma linguagem de

consulta para XML– uso mais extensivo de XPath – uso de alguns dialetos da XQuery (tendência!)

Características desejadas para uma linguagem de consulta para XML– buscas textuais (por palavras-chaves, por padrões, ...)– consultas declarativas– resultados de consultas

doc XML, fragmentos de docs XML ou novas estruturas XML

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ConsultasConsultas Tamino

– consultas em XPath e XQuery estendidas– suporta busca por padrão

/livro[título ~= “*XML*”]/título– geração de docs XML como resultado

eXist– consultas em XPath estendida– suporta busca por padrão, por palavra-chave (em

textos) e por proximidade /livro[título &=‘banco XML’]/título /livro/capitulo[near(.,’banco XML’,50)]/@nome

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AtualizaçõesAtualizações

Capacidades de atualização são variadas– possibilidade apenas de substituição de um doc

XML completo– API DOM para atualização de nodos– linguagens de atualização declarativas

tendência1: XUpdate (consórcio XML:DB)– XML:DB

consórcio de empresas responsável pelo desenvolvimento de tecnologias para BDs XML

tendência2: XQuery com capacidades de atualização

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XUpdateXUpdate Sintaxe XML

– I / E de elementos, atributos e texto– A do conteúdo de elementos e atributos

Exemplo 1:

(inclusão de um novo eMail para Maria)

Exemplo 2:

(remoção do primeiro livro)

<xupdate:append select=”//autor[nome=´Maria´]/eMail” child=”last()”>

<xupdate:element name="eMail">[email protected]</xupdate:element>

</xupdate:append>

<xupdate:remove select="/listalivros/livro[1]"/>

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Atualizações - TaminoAtualizações - Tamino XQuery possui capacidades de atualização

– insert, delete, rename e replace Exemplos

– update (inserção de autor)for $liv in input()/livro

where $liv/titulo = “XML” do(insert (<autor><nome>João Silva</nome></autor>)following $liv/autor[last()])

– update (alteração de eMail de autor)for $aut in input()/livro/autor

where $aut/nome = “Maria Souza” do (replace $aut/eMail with

(<eMail>[email protected]</eMail>))

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Gerência de TransaçõesGerência de Transações

Controle convencional de concorrência e recuperação contra falhas

Granularidade de bloqueios – coleção– doc XML (bloqueio usual – baixo nível de

concorrência)– elementos

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Gerência de Transações - TaminoGerência de Transações - Tamino

Usuários definem sessões de conexão com o BD – várias transações podem ocorrer dentro de uma

sessão– interrupção da sessão implica rollback de todas as

transações pendentes mecanismo de log e backup de dados

– deadlock transação mais recente tem prioridade

Granularidade de bloqueio é sempre o doc XML

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Conectividade – APIs Conectividade – APIs Interfaces ODBC tradicionais

– conexão com o BD, execução de consultas e atualizações e exploração de resultados

XQuery API para Java (JQX)– JDBC como base

Protocolos HTTP– acesso via browsers Web

Consórcio XML:DB– proposta de uma API para BDs XML

manipulação de BDs e coleções; execução de consultas Xpath e XUpdate; acesso a resultados de consultas; controle de transações

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APIs - TaminoAPIs - Tamino Interface principal de acesso são browsers Web

– um servidor Tamino deve estar sempre associado a um Web server (domínio Internet)

– define uma API que encapsula chamadas HTTP criação e manipulação de BDs, coleções e docs

– acesso: http://<nome_domínio>/tamino/<nome_BD>/ [<nome_coleção>]<comando_API_HTTP>

Outras formas de acesso– API DOM para aplicações Java, Jscript e Active X– API XML:DB

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Tamino – Conectividade HTTPTamino – Conectividade HTTP

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Restrições de IntegridadeRestrições de Integridade

RIs a nível de esquemas XML são limitadas– ordem hierárquica e restrições de cardinalidade– tipo de dado de elementos e atributos– enumeração de valores permitidos– integridade referencial intra-documento

Carência de um mecanismo de integridade mais robusto– similar a SQL em BDRs (DCL)

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Integridade Semântica - Tamino Integridade Semântica - Tamino Definição de valores possíveis (fixos, defaults, enumerações, ...) Integridade referencial controlada por stored procedures (para

cada caso indicado no campo trigger)

controles de integridade

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ArmazenamentoArmazenamento Docs XML “in-natura” (campo longo)

– texto do doc preservado na íntegra (cabeçalho, comentários, ...)– armazenamento clusterizado de fragmentos do doc

Esquema de objetos (DOM ou esquema similar a BDOO)

DOM BDOOpreserva ordem de elementos não preserva ordem de elementos

qualquer esquema tem a mesma estrutura (document, element, ...)

– intenção dos dados não fica clara

esquema de classes gerado de acordo com os tipos de elementos complexos

– intenção dos dados mais clara

clusterização por profundidade– bom p/ buscas na ordem da hierarquia

clusterização por largura– bom p/ buscas por propriedades de um elemento

clusterização geralmente por instâncias da mesma classe

– bom para buscas por dados de determinados tipos de elementos

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IndexaçãoIndexação Indexação por valor

– indexa valores de elementos simples e atributos ex: buscar elementos com valor “XML”

Indexação por estrutura– indexa a localização de elementos e atributos

ex: buscar elementos com nome “XML”

Indexação full-text– indexa tokens em textos e valores de atributos

ex: buscar elementos que contenham a palavra “XML”

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Exemplo de Indexação - eXistExemplo de Indexação - eXist Índices são IDs numéricos para nodos, com uma

numeração dada por uma busca em largura– supondo uma árvore sempre completa (“nodos virtuais”)– certas propriedades da árvore permitem calcular o ID de nodos

filhos, pai e irmãos ex.: maxFilhos = 4 filhos de n [ID(n)*4+1, ID(n)*4+4]

livro

título preço

nome eMail

autor autor

0

nome eMail

1 2 3 4

. . .

“XML & BD” 79.00

8 12

15 16 19 20

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XML Nativo em BDR – XML Nativo em BDR – Oracle XML DBOracle XML DB

Tipo nativo XMLType– usado para definir uma coluna, tabela (coleções de

docs XML) ou variável PL/SQL– mantém um doc XML bem formado– existem métodos específicos para sua manipulação

funções SQL/XML, validação com esquema XSD, ...

Registro de esquemas XSD– armazenados e acessados para validar docs XML– podem ser associados a uma coluna XMLType

garante docs XML válidos

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XML Nativo em BDR– XML Nativo em BDR– Oracle XML DBOracle XML DB Armazenamento objeto-relacional

– decomposição em objetos SQL (Oracle é BDOR!) aproveita facilidades de gerência OR do Oracle baseia-se no esquema do doc XML para a conversão de

tipos complexos de elementos em tipos SQL

Indexação– por valor (árvore-B)– full-text (utilizado em CLOB ou XMLType)– por caminho (indexa expressões XPath em CLOB ou

XMLType) útil para alcançar dados presentes em hierarquias específicas

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XML Nativo em BDR– XML Nativo em BDR– Oracle XML DBOracle XML DB Consulta a dados XML nativos

– função XMLQuery embute XQuery em SQL possibilitando junções de dados relacionais e XML

– exemplo: select XMLQuery( ‘for $liv in /livro

where $liv/autor/nome = “Maria Souza” return $liv/titulo’passing conteúdo returning content)

as titulofrom DocsXMLEstruturados;

– tradução de expressões XPath para instruções SQL3 processamento e otimização de consultas a nível OR

Atualização– API específica para o tipo XMLType

appendChildXML(), insertXLBefore(), ...

coluna do tipo XMLType

retorno de valores noformato de tabela

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XML Nativo em BDR – XML Nativo em BDR – DB2DB2 Tipo nativo XML

– pode ser associado a uma coluna de uma tabela Armazenamento hierárquico proprietário

– com manutenção de ordem e economia de espaço substitui: nomes de tags por IDs e relações pai-filho por ponteiros

físicos; índices de páginas indicam todos os fragmentos de um doc XML

nomes de tagssubstituídospor IDs únicos

Tabela de strings

árvore do doc XML é particionada em páginas

índice páginas

página página página

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XML Nativo em BDR – XML Nativo em BDR – DB2DB2 Formas de indexação idênticas ao Oracle XML DB

– exemplocreate index ind1 on documentos(conteudo) (índice por caminho)using xmlpattern ‘/livro/capitulo/secao/nome as sql

varchar(50)’ Consulta

– XQuery permitindo integração com SQL e SQL/XML

– manipulação conjunta de dados relacionais e XML exemplo:

– SQL com função XMLQuery() Atualização

– método db2xml.update() atualiza valores de elementos e atributos– APIs (JDBC, ODBC e DOM) oferecem métodos para inserção e remoção de

conteúdo em docs XML

for $l in db2-fn:sqlquery( ‘select d.conteudo from documentos d, repositorios r where d.docID = r.docID and r.cidade = “Florianópolis”’)/livrowhere $l/preço > 100.00return $l/titulo

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RoteiroRoteiro

1. Introdução2. Tecnologia XML3. Gerência de Dados XML

a. em bancos de dados relacionaisb. em bancos de dados XML nativos

4.4. Considerações FinaisConsiderações Finais

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Considerações FinaisConsiderações Finais

Uso amplo de XML requer soluções para gerenciamento de dados XML– tema de pesquisa atual na comunidade de BD

Duas frentes de pesquisa/desenvolvimento– extensão de SGBDs relacionais– desenvolvimento de SGBDs XML nativos

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BDs XML – CríticaBDs XML – Crítica Pontos a favor

– dados XML são semi-estruturados overhead de gerenciamento para BDs não-XML

– aplicações com dados complexos ou com regras de negócio pouco claras ou muito dinâmicas flexibilidade estrutural de docs XML modela melhor as transações e

dados (complexos) personalizados do negócio– aplicações que lidam apenas com dados XML

por quê adquirir um BD não-XML? – modelo de dados diferente; recursos para o gerenciamento de dados

XML é complicado

Tecnologia relativamente recente– algumas funcionalidades de SGBDs não são ainda tratadas ou

não estão consolidadas restrições de integridade, visões, segurança, concorrência, ...

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BDRs – CríticaBDRs – Crítica SGBDs robustos

– gerenciamento “completo” e eficiente de dados Modelo de dados não é XML

– necessidade de um suporte de mapeamento para importação/exportação de dados XML overhead de processamento

– apesar de alguns SGBDRs já possuírem recursos de armazenamento nativo de XML

definição de novos padrões de acesso– como SQL/XML

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BenchmarkBenchmark BD XML x BDR BD XML x BDR [Chaudhri03,Lu05][Chaudhri03,Lu05]

BD XML ocupa mais espaço– mais índices; tags também são nodos DOM

BD XML e BDR com desempenho semelhante em consultas a grandes massas de dados– BD XML: boas estratégias de indexação; não há overhead de mapeamento

de modelo de dados alternativa de representação mais eficiente: DOM

– BDR: boas técnicas de clusterização; menor volume de dados (modelo de dados mais simples)

alternativa de representação mais eficiente: inlining BD XML é mais lento em atualizações

– inexistência de métodos DOM eficientes ou linguagens declarativas padrão para atualização

alterações geralmente exigem parsing do doc XML– atualização de muitos índices

BD XML já apresenta boa compatibilidade com APIs Java, porém requer mais codificação– BDRs tem mais ferramentas proprietárias para desenvolvimento de

aplicações, requerendo menos codificação

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Considerações FinaisConsiderações Finais

SGBDs XML irão vingar?– não há resposta imediata...– provavelmente não serão “A nova geração de

SGBDs” BDs relacionais continuam adequados a diversas

categorias de aplicações BDs relacionais estão evoluindo para se tornar BDs

híbridos (relacional e XML)

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Referências RelevantesReferências Relevantes Tecnologia XML

– http://www.w3c.org/xml– http://www.w3schools.com

XML & BD– http://www.rpbourret.com/xml/XMLAndDatabases.htm

SQL/XML– http://sqlx.org

XML:DB– http://www.xmldb.org

SGBDRs com suporte a XML (Oracle e DB2)– http://www.oracle.com/technology/tech/xml/xmldb– http://www-306.ibm.com/software/data/db2/extenders/xmlext/

SGBDs XML Nativos (Tamino e eXist)– http://www.softwareag.com/tamino – http://exist-db.org/

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Gerência de Dados XML Gerência de Dados XML em Bancos de Dadosem Bancos de Dados

Ronaldo dos Santos MelloINE/CTC/[email protected]

http://www.inf.ufsc.br/~ronaldo

II Escola Regional de Banco de Dados – II ERBD

Mini-Curso