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Geoprocessamento aplicado aos levantamentos geológicos históricos da Comissão da Carta Geológica do Paraná, no âmbito do Terreno Paranaguá. Jessica Holz França PIBIC/UFPR-TN Orientador: Prof. Dr. Leonardo Fadel Cury Resultados 1) Discrepâncias entre as folhas e ajuste espacial Materiais e métodos Introdução - O geoprocessamento aplicado nas folhas da Comissão da Carta Geológica do Paraná que abrangem a área do Terreno Paranaguá e adjacências, possibilitou resgatar as informações geológicas, bem como uma análise crítica sobre a projeção cartográfica e o sistema de nomenclatura de rochas utilizado na época. Referências Bibliográficas * Folhas geológicas na escala 1:70.000 e 1:75.000 Ariri, Serra Negra, Rio Pardinho, Rio Capivari, Morretes, Antonina, Guaraqueçaba, Barra do Ararapira, Serra da Igreja, Paranaguá, Ilha do Mel,Guaratuba, Pedra Branca do Araraquara, Tijucas do Sul, Mandirituba, Piên (CCGP1968,1970). JUNG, J. e Roques, M.1972. Introdução ao Estudo Zoneográfico das Formações Cristalofilianas. Traduzido pela UFRGS, 3º edição, Porto Alegre. Conclusões: O geoprocessamento aplicado aos levantamentos geológicos da CCGP mostrou-se eficaz no resgate, organização e compilação dessas folhas. O SIG elaborado a partir do material da CCGP disponibiliza as informações em meio digital e possibilita que o banco de dados seja aprimorado ou utilizado em conjunto com outras informações. a 1: Mosaico resultante do georreferenciamento das folhas geológicas; a 2: organograma com as etapas desenvolvidas durante o projeto. 1 ) 2 ) 2) Nomenclatura utilizada pela CCGP 3) Lineamentos Descrição da CCGP Significado de acordo com a classificação de Jung & Roques (1952) e Mehnert (1968) Embrechítico Xistosidade formando estruturas do tipo oftalmítico, segundo classificação de Mehnert (1968), ou amigdalóide. Epibolítico A porção granítica apresenta-se em forma de filonetes, lentes ou camadas concordantes à foliação e formam estruturas do tipo dobrada, estromática e schilieren segundo a classificação de Mehnert (1968) Leptiníticos Os leptinitos são rochas formadas essencialmente por quartzo e feldspato de granulação fina, nas quais minerais ferromagnesianos podem estar presentes ou não. Anatexitos Migmatito fácies granitóide formado pelo processo de anatexia. Figura 3: Limite da folha Morretes e Serra da Igreja, o contato do granito (em vermelho) é descontínuo. Figura 4 e 5: carta topográfica do IBGE (esquerda) usada como base no ajuste espacial da folha Antonina (direita). Foram obtidos bons resultados em escalas menores que 1:100.000. Tabela 01: Termos utilizados pela CCGP e seus respectivos significados. Figura 6 e 7: rosetas resultantes do traçado de lineamentos em imagens SRTM nas escalas 1:1.000.000 e 1:250.000 respectivamente. Em ambas predomina a direção NW , oposto da Figura 8. Isso ocorre devido as diferenças entre sensoriamento remoto e fotointerpretação. 3) 4) 5) 6) 7) 8) Figura 8: roseta resultante das estruturas desenhadas pela CCGP, com destaque para a direção NE.

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Page 1: Geoprocessamento aplicado aos levantamentos geológicos históricos da Comissão da Carta Geológica do Paraná, no âmbito do Terreno Paranaguá. Jessica Holz

Geoprocessamento aplicado aos levantamentos geológicos históricos da Comissão da Carta Geológica do Paraná, no âmbito do Terreno Paranaguá.Jessica Holz FrançaPIBIC/UFPR-TNOrientador: Prof. Dr. Leonardo Fadel Cury

Resultados – 1) Discrepâncias entre as folhas e ajuste espacial

Materiais e métodos

Introdução - O geoprocessamento aplicado nas folhas da Comissão da Carta Geológica do Paraná que abrangem a área do Terreno Paranaguá e adjacências, possibilitou resgatar as informações geológicas, bem como uma análise crítica sobre a projeção cartográfica e o sistema de nomenclatura de rochas utilizado na época.

Referências Bibliográficas* Folhas geológicas na escala 1:70.000 e 1:75.000 Ariri, Serra Negra, Rio Pardinho, Rio Capivari, Morretes, Antonina, Guaraqueçaba, Barra do Ararapira, Serra da Igreja, Paranaguá, Ilha do Mel,Guaratuba, Pedra Branca do Araraquara, Tijucas do Sul, Mandirituba, Piên (CCGP1968,1970).JUNG, J. e Roques, M.1972. Introdução ao Estudo Zoneográfico das Formações Cristalofilianas. Traduzido pela UFRGS, 3º edição, Porto Alegre.MEHNERT, K.R. s.d. Migmatitos e a origem das grochas graníticas. Tradução sumarizada de Emiliano Souza e Adalton Martins, s.n.,s.l.,190p.

Conclusões: O geoprocessamento aplicado aos levantamentos geológicos da CCGP mostrou-se eficaz no resgate, organização e compilação dessas folhas. O SIG elaborado a partir do material da CCGP disponibiliza as informações em meio digital e possibilita que o banco de dados seja aprimorado ou utilizado em conjunto com outras informações.

Figura 1: Mosaico resultante do georreferenciamento das folhas geológicas;Figura 2: organograma com as etapas desenvolvidas durante o projeto.

1) 2)

2) Nomenclatura utilizada pela CCGP

3) Lineamentos

Descrição da CCGP Significado de acordo com a classificação de Jung & Roques (1952) e Mehnert (1968)

Embrechítico Xistosidade formando estruturas do tipo oftalmítico, segundo classificação de Mehnert (1968), ou amigdalóide.

EpibolíticoA porção granítica apresenta-se em forma de filonetes, lentes ou camadas concordantes à foliação e formam estruturas do tipo dobrada, estromática e schilieren segundo a classificação de Mehnert (1968)

LeptiníticosOs leptinitos são rochas formadas essencialmente por quartzo e feldspato de granulação fina, nas quais minerais ferromagnesianos podem estar presentes ou não.

Anatexitos Migmatito fácies granitóide formado pelo processo de anatexia.

Figura 3: Limite da folha Morretes e Serra da Igreja, o contato do granito (em vermelho) é descontínuo. Figura 4 e 5: carta topográfica do IBGE (esquerda) usada como base no ajuste espacial da folha Antonina (direita). Foram obtidos bons resultados em escalas menores que 1:100.000.

Tabela 01: Termos utilizados pela CCGP e seus respectivos significados.

Figura 6 e 7: rosetas resultantes do traçado de lineamentos em imagens SRTM nas escalas 1:1.000.000 e 1:250.000 respectivamente. Em ambas predomina a direção NW , oposto da Figura 8. Isso ocorre devido as diferenças entre sensoriamento remoto e fotointerpretação.

3) 4) 5)

6) 7) 8) Figura 8: roseta resultante das estruturas desenhadas pela CCGP, com destaque para a direção NE.