gastro enter oco lite

16
PROTOCOLO PARA A ABORDAGEM E TRATAMENTO DA DIARRÉIA AGUDA NO ADULTO IMUNOCOMPETENTE Preparado por Dr. José Paulo Ladeira . Supervisão: Dr. Francisco Torggler e Dr. Jorge Mattar HSL - Ago/2002 Objetivos Estabelecer um protocolo de conduta clínica para a avaliação, tratamento de emergência, indicação de exames laboratoriais, internação hospitalar e de orientações para a alta de pacientes adultos imunocompetentes com diarréia aguda, atendidos no Pronto Atendimento do HSL. (CID A04.8 A05.* A06.0 A08.* A09 K52.8 K52.9) Priorizar o emprego das melhores evidências da literatura atual, visando segurança, efetividade e praticidade clínica. Procedimento utilizado: Busca na literatura pelo Medline e nas bases de literatura médica Cochrane e OVID, procurando por revisões sistemáticas, meta-análises, diretrizes de prática clínica, estudos controlados duplo-cegos, revisões e estudos de coorte, utilizando os seguintes termos: gastroenteritis; differential diagnosis; diagnos*; incidence; prevalence; aetiology; etiology; dehydration; patient admission; fluid therapy; intravenous; intravenous treatment; rehydration solution; administration, oral; enteral nutrition; faeces; feces; enteral; differential diagnosis. Resultados: 59 trabalhos listados; excluídos 25 por falta de pertinência ao contexto clínico focado ou por abordar população infantil. As referências bibliográficas são citadas numericamente anexas ao grau de recomendação A, B, C ou D e a outras informações em que são pertinentes. O critério de classificação do grau de recomendação (que é relacionado à força de evidência científica do trabalho) por nós utilizado é semelhante ao adotado pelo Projeto Diretrizes desenvolvido pela Associação Médica Brasileira. Por se tratar de projeto de implementação local de padronização de condutas, a comissão editorial assume, após atualização da busca na literatura, as recomendações de Diretrizes construídas por entidades idôneas com a metodologia de Classificação de Evidências, nos quais a análise das tabelas evidenciárias é transparente, como recomendações tipo "A". Todos os graus de recomendação, incluindo-se o "D", são baseados em evidência científica. As diferenças entre o A, B, C e D deve-se exclusivamente ao desenho empregado na geração da evidência. A correspondência entre o grau de recomendação e a força de evidência científica é descrita em detalhes na tabela I e são resumidas a seguir: A Meta-análises, Ensaios Clínicos Aleatorizados, Diretrizes baseadas em Evidência B Outros Ensaios Clínicos ou Estudos Observacionais C Relatos ou séries de casos D Publicações baseadas em consensos ou opiniões de especialistas

Upload: rouberio-rolim

Post on 14-Dec-2015

221 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Gastro Enter Oco Lite

TRANSCRIPT

Page 1: Gastro Enter Oco Lite

PROTOCOLO PARA A ABORDAGEM E TRATAMENTO DA DIARRÉIA AGUDA NO ADULTO IMUNOCOMPETENTE

Preparado por Dr. José Paulo Ladeira . Supervisão: Dr. Francisco Torggler e

Dr. Jorge Mattar

HSL - Ago/2002 Objetivos

• Estabelecer um protocolo de conduta clínica para a avaliação, tratamento de emergência, indicação de exames laboratoriais, internação hospitalar e de orientações para a alta de pacientes adultos imunocompetentes com diarréia aguda, atendidos no Pronto Atendimento do HSL. (CID A04.8 A05.* A06.0 A08.* A09 K52.8 K52.9)

• Priorizar o emprego das melhores evidências da literatura atual, visando segurança, efetividade e praticidade clínica.

Procedimento utilizado:

Busca na literatura pelo Medline e nas bases de literatura médica Cochrane e OVID, procurando por revisões sistemáticas, meta-análises, diretrizes de prática clínica, estudos controlados duplo-cegos, revisões e estudos de coorte, utilizando os seguintes termos:

▬ gastroenteritis; differential diagnosis; diagnos*; incidence; prevalence; aetiology; etiology; dehydration; patient admission; fluid therapy; intravenous; intravenous treatment; rehydration solution; administration, oral; enteral nutrition; faeces; feces; enteral; differential diagnosis.

• Resultados: 59 trabalhos listados; excluídos 25 por falta de pertinência ao contexto clínico focado ou por abordar população infantil.

As referências bibliográficas são citadas numericamente anexas ao grau de

recomendação A, B, C ou D e a outras informações em que são pertinentes. O critério de classificação do grau de recomendação (que é relacionado à força de evidência científica do trabalho) por nós utilizado é semelhante ao adotado pelo Projeto Diretrizes desenvolvido pela Associação Médica Brasileira. Por se tratar de projeto de implementação local de padronização de condutas, a comissão editorial assume, após atualização da busca na literatura, as recomendações de Diretrizes construídas por entidades idôneas com a metodologia de Classificação de Evidências, nos quais a análise das tabelas evidenciárias é transparente, como recomendações tipo "A".

Todos os graus de recomendação, incluindo-se o "D", são baseados em evidência

científica. As diferenças entre o A, B, C e D deve-se exclusivamente ao desenho empregado na geração da evidência. A correspondência entre o grau de recomendação e a força de evidência científica é descrita em detalhes na tabela I e são resumidas a seguir:

A Meta-análises, Ensaios Clínicos Aleatorizados, Diretrizes baseadas em Evidência B Outros Ensaios Clínicos ou Estudos Observacionais C Relatos ou séries de casos D Publicações baseadas em consensos ou opiniões de especialistas

Page 2: Gastro Enter Oco Lite

A utilização do grau de recomendação associado à citação bibliográfica no texto tem como objetivos principais: conferir transparência à procedência das informações, estimular a busca de evidência científica de maior força, introduzir uma forma didática e simples de auxiliar a avaliação crítica do leitor, que arca com a responsabilidade da decisão frente ao paciente que orienta.

Tabela I

Nível de Evidência Grau de Recomendação

I – Revisão Sistemática e Meta-análise de Ensaios Controlados e Aleatorizados

Ensaio Controlado e Aleatorizado com Intervalo Confiança pequeno

Revisão Sistemática de Estudos Diagnósticos bem desenhados.

Estudo Diagnóstico de Padrão Ouro Aleatorizado e Controlado

Estudo Diagnóstico com Alta Sensibilidade e/ou Especificidade

Diretriz nacional ou internacional editada por instituição idônea, construída e bem documentada com a metodologia de classificação de evidências.

A – Há evidências, cujos melhores estudos são classificados com nível de evidência I, diretamente aplicáveis à população alvo, que mostram consistência geral dos resultados, que suportam a recomendação.

II – Outros Ensaios de intervenção com resultados ‘all or none’ Revisão Sistemática de Estudos de Coorte Estudo de Coorte Estudo de Coorte de cuidados médicos recebidos ‘outcomes

research’ Revisão Sistemática de Estudos de Caso Controle Estudo Caso Controle Revisão Sistemática de Estudos Diagnósticos cujo desenho

gera chance de viés. Estudo Diagnóstico de Padrão Ouro que é Aleatorizado ou

Controlado Estudo Diagnóstico que é Aleatorizado ou Controlado sem

Padrão Ouro

B – Há evidências cujos melhores estudos são classificados com nível de evidência II, diretamente aplicáveis à população alvo, e que mostram consistência geral dos resultados ou há evidências extrapoladas de estudos de nível de evidência I, que suportam a recomendação.

III – Série de casos Estudo Diagnóstico (estudo de Padrão Ouro ou estudo

Aleatorizado ou estudo Controlado)

C – Há evidências cujos melhores estudos são classificados com nível de evidência III, diretamente aplicáveis à população alvo, que mostram consistência geral dos resultados e que suportam a recomendação.

IV – Consenso ou opinião de especialista Diretrizes construídas sem a metodologia de classificação

de evidências

D – Recomendações extraídas de estudos não analíticos, de diretrizes construídas sem a metodologia de classificação de evidências, de séries de casos e de opinião de especialista.

Baseada nesta análise está sendo proposta uma conduta para avaliação dos pacientes

com suspeita clínica de apendicite aguda que chegam ao Pronto Atendimento do HSL a ser discutida pela equipe de Plantonistas do PA, pelas diversas Equipes de Cirurgia e pelo Setor de Diagnósticos por Imagem que atuam no HSL.

Page 3: Gastro Enter Oco Lite

PROCEDIMENTOS NA ABORDAGEM DO DOENTE 1) História e Exame Físico (A) (dados com forte relação estatística com o diagnóstico)

2) Pesquisa de Sinais de Alerta (A) • Idade ≥ 70 anos • Diarréia > 48h • Sangue / muco nas fezes • Imunossupressão (drogas imunossupressoras / HIV; estes pacientes

deverão ser avaliados e conduzidos conforme orientações especificadas em algoritmo próprio)

• Dor abdominal intensa em pac. ≥ 50 anos • T ≥ 38,5o C • Mais de 8 evacuações /dia • Desidratação

A presença de ao menos um destes sinais justifica a coleta de exames

3) Exames laboratoriais – (A) • Coprocultura

• Pesquisa de Leucócitos

• Pesquisa de Sangue Oculto

• PPF (ver quadro abaixo)

4) Evolução após Intervenção Clínica

• Alta com orientações clínica, medicamentosa e dietética.

• Coleta de exames e encaminhamento para seguimento ambulatorial com ou sem antibiótico

• Na ausência da melhora clínica no PA, internação.

Protoparasitológico Fecal - Grau de Recomendação: (B) ... Não indicado na maioria das diarréias agudas Casos especiais: diarréia persistente ou diarréia do viajante (Giárdia, Cryptosporidium,

Entamoeba histolytica, Cyclospora) Cuidadores de crianças em escolas ou creches (Gyardia / Cryptosporidium) Surto diarréico associado à água contaminada Diarréia hemorrágica com pouco ou nenhum leucócito nas fezes (Amebíase)

Page 4: Gastro Enter Oco Lite

RECOMENDAÇÕES NO MANUSEIO DA DIARRÉIA GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (A) ...

Avaliação Clínica e Epidemiológica incluindo: Sinais de Alerta: Início abrupto ou lento dos sintomas e sinais Quantidade / freqüência das evacuações Sinais e sintomas de hipovolemia (taquicardia / sede / hipotensão ortostática / redução da diurese / letargia / turgor cutâneo diminuído) Viagem recente (até 15 dias) Internação ou trabalho em instituição de saúde ou creche Consumo de carne crua ou má cozida / produtos não pasteurizados / frutos do mar Passagem por área endêmica / epidêmica de Cólera Consumo de enlatados / conservas (Botulismo) Outras pessoas com sintomas Contatos sexuais do doente (relação homossexual masculina)

Iniciar hidratação (oral sempre que possível): 3,5g NaCl + 2,5g NaHCO3 + 1,5g KCl + 20g Glicose em 1 L água (WHO)

Tratamento com antibiótico na diarréia do viajante

Tratamento com antibiótico na diarréia por Shiguella sp / Vibrio cholerae / Salmonella sp / E. coli

Não administrar antidiarreicos em diarréia com sangue ou infecção por E.coli

GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (B) ... Coleta de exames na presença de sinais de gravidade

Leucócitos e sangue oculto nas fezes PPF (em casos específicos) Coprocultura

Tratamento com antibiótico na diarréia por Campylobacter

GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (C) ...

Loperamida ou Difenoxilato (2mg): 4mg VO + 2 mg a cada evacuação; Max 16mg/dia por 02 dias (Para pacientes com sintomas leves e fezes sem sangue)

Page 5: Gastro Enter Oco Lite

INDICAÇÕES DE ANTIBIOTICOTERAPIA

Grau de Recomendação (B) ... ≥ 8 evacuações/dia Diarréia com sangue Sangue oculto ou leucócitos nas fezes Desidratação Sintomas ≥ 1 semana Internação Imunocomprometidos

ANTIBIOTICOTERAPIA Grau de Recomendação (B) ...

Ciprofloxacino 500mg de 12/12h (≥ 18 anos) ou Sulfametoxazol 800 mg-Trimetoprim 160 mg 12/12h por 3-5 dias

IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS A PARTIR DA HISTÓRIA Grau de Recomendação (C) ...

DIARRÉIA DO VIAJANTE: viagem recente; comida de avião; início em até 15 dias após viagem; depende da quantidade de bactérias absorvidas.

FEBRE: bactérias invasivas (Salmonella sp/ Shiguella sp/ Campylobacter sp) / Viroses / agentes citotóxicos (Clostridium sp / Entamoeba histolytica)

USO DE ANTIBIÓTICO PRÉVIO: C. difficile INGESTÃO ALIMENTAR DE ALIMENTO CRÚ / PARCIALMENTE COZIDO TEMPO DE SINTOMAS APÓS INGESTA:

• < 6 h: S.aureus / Bacillus cereus • Entre 8-14h: Clostridium perfringens • > 14 h: infecção viral, principalmente com vômitos ou

contaminação bacteriana com E.coli enteropatogênica ou entero-hemorrágica.

Page 6: Gastro Enter Oco Lite

GASTROENTEROCOLITE AGUDA

DIARRÉIA AGUDA

Sinais de Alerta ?

Leucócitos nas fezes Sangue Oculto Coprocultura PPF (casos especiais)

Vômitos Cólicas Febre ?

Vômitos Cólicas

DesidrataçãoFebre ?

TRO e hidratação parenteral se necessário A

B Hidratação até diurese

C Dipirona 1g VO/EV s/n Metoclopramida 10mg VO/EV s/nEscopolamina 10 mg VO/EV s/n

Sintomáticos Orientação clínica e dietética conforme folha padrão do PA Seguimento Ambulatorial Retorno ao PA se necessário ATB nos casos indicados: Ciprofloxacino VO 500mg 12/12h por 3-5 dias (≥18 anos)

ou Sulfametoxazol 800mg/Trimetropin 160mg 12/12h por 3-5 dias

Internação Hemograma / Na / K / U / C

Sintomáticos Orientação clínica e dietética conforme folha padrão do PA

NÃO

NÃO

SIM

SIMSIM

NÃO

SIM Melhora clínica em até 4h ?

NÃO

Solução padrão da WHO ou

Pedialite

Idade ≥ 70 anos Diarréia > 48 h Sangue / Muco nas fezes Imunodepressão

Dor abdominal em ≥ 50 anos T ≥ 38,5o C Evacuações ≥ 8 x / dia Desidratação

Sinais de Alerta

TRO - Terapia de Reidratação Oral

Page 7: Gastro Enter Oco Lite

Diarréia Aguda em Adultos Imunocompetentes – Pesquisar Sinais de Alerta: 1- T ≥ 38,5o C ...................................... 5 ڤ - Idade ≥ 70 anos .................................... ٱ

2 - Evacuações ≥ 8 x / dia................... 6 ٱ - Diarréia > 48 h -.....................................ٱ 3 - Sangue / Muco nas fezes ............. 7 ٱ - Dor abdominal intensa em ≥ 50 anos ..ٱ

4 - Desidratação moderada/severa.... 8 ٱ – Imunodepressão................................... ٱ A presença de pelo menos um sinal de alerta indica a colheita de exames (B). O uso de Antibióticos poder feito se 1, 2, 3, 4 estiverem presentes ou em caso de internação ou sintomas > 7 dias (B) (vide verso). Se 8 for presente não use este protocolo.

Há Sinais de

Alerta?

Sintomá-

tico?

Melhora em 4

horas?

Exames: Leucócitos nas ڤ

fezes Sangue Oculto ڤ Coprocultura ڤ PPF (casos ڤ

selecionados) Hemograma (acm) ڤSe Ind. de ATB: Cipro ou SMZ-TMT

A B C

.Internação com Cipro V.O ڤ(1ª opção)

Hemog./ Na/ K/ U/ C ڤ Outro ATB ou Cipro EV ڤ

.Alta com orientações ڤ .Cipro V.O ڤ _________________________:Outro ATB ڤڤ Orientar para retirar exames e acomp. Amb.

A TRO 1 litro/hora ڤ__________________________________ Hidratação parenteral – prescrever na ڤ

ficha de PA B Hidratação até diurese ڤ

C

_________________ Dipirona 40 gt VO ڤ __________________ Dipirona 2 cc EV ڤ Buscopan Composto 1 amp EV ڤ ________________________________ __________ Metoclopramida 10mg VO ڤ __________ Metoclopramida 10mg EV ڤ ________ Dimenidrinato DL 30 mg EV ڤ __________ Dimenidrinato 100 mg VO ڤ Outra med. →presc. ficha de PA ڤ

Não ڤ

Sim ٱ

Sim ڤ

Sim ڤ

Não ڤ

Não ڤ

INDICADORES Data Hora 1 e 2 e/m 3 e 1-Entra no Consultório 2-Alta Médica 3-Saída do PA Sinal de Alerta? S ٱ N ٱ m Hidratação Parenteral? S ٱ N ٱ e Alta com Antibiótico? S ٱ N ٱ m Ciprofloxacino V.O. na Internação? S ٱ N ٱ m Retorno no mesmo contábil ? S ڤ e Digitado por (Login): ____________________

Alta ڤ Internação ڤ

Hospital Sírio Libanês – Protocolo de Atendimento Médico – P.A. Nome: ________________________________________________ Contábil: _______________

Assinar e carimbar _______________

Page 8: Gastro Enter Oco Lite

IDENTIFICAÇÃO DE PATÓGENOS A PARTIR DA HISTÓRIA

Grau de Recomendação (C) ... DIARRÉIA DO VIAJANTE: viagem recente; comida de avião; início em até 15 dias após viagem; depende

da quantidade de bactérias absorvidas. FEBRE: bactérias invasivas (Salmonella sp/ Shiguella sp/ Campylobacter sp) / Viroses / agentes

citotóxicos (Clostridium sp / Entamoeba histolytica) USO DE ANTIBIÓTICO PRÉVIO: C. difficile INGESTÃO ALIMENTAR DE ALIMENTO CRÚ / PARCIALMENTE COZIDO TEMPO DE SINTOMAS APÓS INGESTA:

• < 6 h: S.aureus / Bacillus cereus • Entre 8-14h: Clostridium perfringens • > 14 h: infecção viral, principalmente com vômitos ou contaminação bacteriana com

E.coli enteropatogênica ou entero-hemorrágica.

GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (A) ... Avaliação Clínica e Epidemiológica incluindo:

Sinais de Alerta: Início abrupto ou lento dos sintomas e sinais Quantidade / freqüência das evacuações Sinais e sintomas de hipovolemia (taquicardia / sede / hipotensão ortostática / redução da diurese / letargia / turgor cutâneo diminuído) Viagem recente (até 15 dias) Internação ou trabalho em instituição de saúde ou creche Consumo de carne crua ou má cozida / produtos não pasteurizados / frutos do mar Passagem por área endêmica / epidêmica de Cólera Consumo de enlatados / conservas (Botulismo) Outras pessoas com sintomas Contatos sexuais do doente (relação homossexual masculina)

Iniciar hidratação (oral sempre que possível): 3,5g NaCl + 2,5g NaHCO3 + 1,5g KCl + 20g Glicose em 1 L água (WHO)

Tratamento com antibiótico na diarréia do viajante Tratamento com antibiótico na diarréia por Shiguella sp / Vibrio cholerae / Salmonella sp /

E. coli Não administrar antidiarreicos em diarréia com sangue ou infecção por E.coli

GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (B) ... Coleta de exames na presença de sinais de gravidade

Leucócitos e sangue oculto nas fezes PPF (em casos específicos) Coprocultura

Tratamento com antibiótico na diarréia por Campylobacter GRAU DE RECOMENDAÇÃO: (C) ...

Loperamida ou Difenoxilato (2mg): 4mg VO + 2 mg a cada evacuação; Max 16mg/dia por 02 dias (Para pacientes com sintomas leves e fezes sem sangue)

Protoparasitológico Fecal - Grau de Recomendação: (B) ... Não indicado na maioria das diarréias agudas Casos especiais: diarréia persistente ou diarréia do viajante (Giárdia, Cryptosporidium, Entamoeba

histolytica, Cyclospora) Cuidadores de crianças em escolas ou creches (Gyardia / Cryptosporidium) Surto diarréico associado à água contaminada Diarréia hemorrágica com pouco ou nenhum leucócito nas fezes (Amebíase)

Tratamento antibiótico empírico: Diarréia do viajante – Fluoroquinolona ou Sulfmetoxazol-Trimetoprim – diminui a duração de 3 a 5

dias para 1 a 2 dias. Diarréia com duração > 10 a 14 dias – Tratar giardíase, especialmente se houver história de

exposição à água ou viagem. Infecções por Campylobacter resistente a quinolona (10%) pioram com o tratamento. A opção é

eritromicina e derivados.

Page 9: Gastro Enter Oco Lite

Lembretes Tratamento antibiótico empírico: Diarréia do viajante – Fluoroquinolona ou Sulfmetoxazol-Trimetoprim – diminui a duração de 3 a 5 dias para 1 a

2 dias. Diarréia com duração > 10 a 14 dias – Tratar giardíase, especialmente se houver história de exposição à água

ou viagem. Infecções por Campylobacter resistente a quinolona (10%) pioram com o tratamento. A opção é eritromicina e

derivados. Diagnóstico diferencial Abscesso pélvico na área do retossigmóide Doença intestinal isquêmica (> 50 anos) Anemia perniciosa Malária Cólon irritável Pelagra Doença de Whipple Síndromes disabsortivas Doença intestinal inflamatória Suboclusão intestinal

• Uso de vacina antitifóide para viajantes que vão para área endêmica (Vi – parenteral, Ty21a – oral) e para cólera.

• Frutos do mar e contato com o litoral cultura para vibrio – em época de epidemia • Diarréia do viajante que não respondeu a Sulfametoxazol-Trimetoprin ou a Quinolona cultura para

vibrio • Dor abdominal persistente e febre → cultura para Yersinia enterocolítica • Dor abdominal à direita, sem febre alta, mas com diarréia sanguinolenta ou não sanguinolenta: solicitar

cultura para E.coli produtora de Shiga-Toxina • Síndrome Hemolítico-Urêmica está associada à E.coli enterohemorrágica produtora de Shiga-Toxina

(O157:H7) ou STEC • Guillain Barre pode ocorrer após infecção por Campylobcter jejuni • Desnutrição com ou sem diarréia pode se seguir à infecção por E coli enteroagregativa ou

Cryptosporidium • Proctite em homem homossexual pode ser diagnosticada por retosigmoidoscopia. Envolvimento

somente dos 15 cm distais sugere herpesvirus, gonococos, chlamydia, ou sífilis. Acometimento mais proximal sugere Campylobacter, Shigella, C. difficile ou Chlamydia. Diarréia não inflamatória sugere giardíase.

• Teste de lactoferrina fecal ou pesquisa de leucócitos ajudam a demonstrar componente inflamatório, que é freqüente em colite invasiva por Salmonella, Shigella e Campylobacter jejuni, em colites intensas por C difficile e nas doenças inflamatórias intestinais.

• Testes para parasitas são: Fluorescência e EIA para Giardia e Cryptosporidium; Colorações ‘acid-fast’ para Cryptosporydium, Cyclospora, Isospora ou Micobactérias, bem como culturas para M. avium complex.

• Regra dos três dias para pacientes hospitalizados: Diarréia com início após o 3º dia de internação em pac. < 65 anos, não deve ter, como rotina, coprocultura colhida pela baixa relação custo-efetividade.

• Rehidratação: Sempre tentar via oral, 800 a 1000 ml/hora. Vit A e Zinco em possíveis portadores de déficits. Glutamina e derivados estão em estudo como auxiliares na recuperação da mucosa.

Page 10: Gastro Enter Oco Lite

ORIENTAÇÃO DIETÉTICA PARA PACIENTES COM DIARRÉIA AGUDA Alimentos Recomendados Chás de qualquer espécie: mate, erva doce, erva cidreira, camomila, chá preto, etc. Café Sucos: limão, maçã cozida, caju, goiaba coado Legumes: chuchu, abobrinha, cenoura, batata, inhame, mandioquinha, abóbora, etc. Arroz, macarrão, semolina, fubá. Carnes magras (sem gordura, frango e peixe sem pele), assados, grelhados ou cozidos. Tomate sem pele ou semente. Sopa de legumes, caldo de carne, caldo de frango, canja. Temperos: alho, cebola, sal e limão. Frutas: maçã, pera, goiaba, banana maçã (cozidas ou cruas sem casca) Bolacha salgada, bolacha de água e sal, maisena, torrada. Gelatina, sagu, purê de frutas, compota de frutas (maçã, pera, banana maçã, goiaba) Alimentos a serem evitados Leite e derivados: queijos, requeijão, iogurtes, etc. Bebidas alcoólicas, refrigerantes, sucos industrializados que contenham açúcar. Leguminosas: feijão, ervilha, lentilha, grão de bico. Verduras de folhas cruas ou cozidas. Arroz integral. Carnes gordurosas. Frituras. Bolachas recheadas. Todas as frutas não mencionadas nos alimentos permitidos. Doces como goiabada, marmelada, doce de leite, frutas em calda, bolos, chocolate. Óleos vegetais, manteiga, margarina – utilizar em pequena quantidade. Referências da dieta:

Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia L.Kathleen Mahan Sylvia Escott-Stump Ed Roca 9a edição 1998

Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática Clínica Dan L. Waitzberg Ed. Atheneu 2001

Manual de Dietas para o Restaurante Industrial Márcia de Lourdes Benedicto Márcia Regina Reggiolli Ed. Atheneu 1997

A Fibra Terapêutica Luis Redondo Marques 2a edição

Terapia Nutricional Ana Lúcia P. Augusto Denise Cherulli Alves Ida Cristina Mannarino Maurício Gerude Ed. Atheneu 1993

Anais da Kellogg’s – Mais sobre Fibra e Saúde

Importante: Caso surjam novos sintomas, retorne ao Pronto Atendimento do Hospital Sírio Libanês.

Page 11: Gastro Enter Oco Lite

Bibliografia

Avaliação clínica do doente

1. Guerrant et al. Bacterial and protozoal gastroenterites. N Engl J med 1991; 325:327-40 2. Korzeniowski et al. Value of examination for fecal leucocytesin the early diagnosis of shiguellosis.

Am J Trop Med Hyg 1979; 28:1031-5 3. Miler et al. A rapid test for infection and inflammatory enteritis. Arch Intern Med 1994;

154:2660-4 Dieta e Prevenção

4. Danovaro-Holliday MC, Wood AL, LeBaron CW. Rotavirus vaccine and the news media, 1987-2001. JAMA. 2002 Mar 20;287(11):1455-62.

5. Guandalini S, Dincer AP. Nutritional management in diarrhoeal disease. Baillieres Clin Gastroenterol. 1998 Dec;12(4):697-717. Review.

6. Szajewska H, Mrukowicz JZ. Probiotics in the treatment and prevention of acute infectious diarrhea in infants and children: a systematic review of published randomized, double-blind, placebo-controlled trials. J Pediatr Gastroenterol Nutr. 2001 Oct;33 Suppl 2:S17-25. Review.

7. Van Niel CW, Feudtner C, Garrison MM, Christakis DA. Lactobacillus therapy for acute infectious diarrhea in children: a meta-analysis. Pediatrics. 2002 Apr;109(4):678-84.

Hidratação

8. Avery et al. Oral therapy for acute diarrhea: the underused simple solution. N Engl J Med 1990;

323:891-4 9. Fontaine O, Gore SM, Pierce NF. Rice-based oral rehydration solution for treating diarrhoea.

Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001264. Review. 10. Kim Y, Hahn S, Garner P. Reduced osmolarity oral rehydration solution for treating dehydration

caused by acute diarrhoea in children. Cochrane Database Syst Rev. 2001;(2):CD002847. Review.

11. Molla et al. Food based oral rehydratation salt solutions for acute childhood diarrhea. Lancet 1989; 2:429-31

12. Nalin et al. Oral maintenance therapy for cholera in adults. Lancet 1968; 2:370-3 13. Pierce et al. Effect of intragastric glucose-eletrocyte infusion upon water and eletrocyte balance

in Asiatic cholera. Gastroenterol 1968; 55:333-43

Page 12: Gastro Enter Oco Lite

Antibióticos

14. Bennish et al. Treatment of shiguellosis: randomized, double-blind comparison of ciprofloxacin

and ampicillin. J Infect Dis 1990; 162:711-6 15. Cooperstock M, DuPont HL, Corrado ML, Fekety R, Murray DM. Evaluation of new anti-infective drugs

for the treatment of diarrhea caused by Entamoeba histolytica. Infectious Diseases Society of America and the Food and Drug Administration. Clin Infect Dis. 1992 Nov;15 Suppl 1:S254-8.

16. Cooperstock M, DuPont HL, Corrado ML, Fekety R, Murray DM. Evaluation of new anti-infective drugs for the treatment of diarrhea caused by Giardia lamblia. Infectious Diseases Society of America and the Food and Drug Administration. Clin Infect Dis. 1992 Nov;15 Suppl 1:S244-8.

17. De Bruyn G, Hahn S, Borwick A. Antibiotic treatment for travellers' diarrhoea. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(3):CD002242. Review.

18. DuPont HL, Cooperstock M, Corrado ML, Fekety R, Murray DM. Evaluation of new anti-infective drugs for the treatment of acute infectious diarrhea. Infectious Diseases Society of America and the Food and Drug Administration. Clin Infect Dis. 1992 Nov;15 Suppl 1:S228-35.

19. Fekety R, DuPont HL, Cooperstock M, Corrado ML, Murray DM. Evaluation of new anti-infective drugs for the treatment of antibiotic-associated colitis. Infectious Diseases Society of America and the Food and Drug Administration. Clin Infect Dis. 1992 Nov;15 Suppl 1:S263-7.

20. Khan et al. Treatment of shiguellosis: comparison of azitthromycin and ciprofloxacin. A double blind randomized,controlled trial. Ann Intern Med 1997; 126: 697-703

21. Rizk E. The U.S. clinical experience with lomefloxacin, a new once-daily fluoroquinolone. Am J Med. 1992 Apr 6;92(4A):130S-135S.

22. Sirinavin S, Garner P. Antibiotics for treating salmonella gut infections. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD001167. Review.

23. Treatment Of Bacterial Enteritis - Ovid Nataro Pediatr Infect Dis J, Volume 17(5)_May 1998_420-421

24. Walker-Smith, John A. Post-infective diarrhoea.[Review] Current Opinion in Infectious Diseases. 14(5):567-571, October 2001.

25. Zaat JO, Mank T, Assendelft WJ. Drugs for treating giardiasis. Cochrane Database Syst Rev. 2000;(2):CD000217. Review.

Laboratorio

26. Fine et al. Utility of a rapid fecal latex agglutination test detecting the neutrophil protein,

lactoferrin for diagnosing inflammatory causes of chronic diarrhea. Am. J Gastroenterol 1998; 93:1300-5

27. Huicho L, Campos M, Rivera J, Guerrant RL. Fecal screening tests in the approach to acute infectious diarrhea: a scientific overview. Pediatr Infect Dis J. 1996 Jun;15(6):486-94.

28. Iida et al. Measurement of fecal lactoferrin for rapid diagnosis of enterohemorrhagic Escherichicoli infection. Clin Infect Des 1997; 25:167

Page 13: Gastro Enter Oco Lite

Guidelines

29. Armon K, Stephenson T, MacFaul R, Eccleston P, Werneke U. An evidence and consensus based guideline for acute diarrhoea management. Arch Dis Child. 2001 Aug;85(2):132-42. Review.

30. DuPont HL. Guidelines on acute infectious diarrhea in adults. The Practice Parameters Committee of the American College of Gastroenterology. Am J Gastroenterol. 1997 Nov;92(11):1962-75. Review.

31. Farthing M, Feldman R, Finch R, Fox R, Leen C, Mandal B, Moss P, Nathwani D, Nye F, Percival A, Read R, Ritchie L, Todd WT, Wood M. The management of infective gastroenteritis in adults. A consensus statement by an expert panel convened by the British Society for the Study of Infection. J Infect. 1996 Nov;33(3):143-52. Review.

32. Fekety R. Guidelines for the diagnosis and management of Clostridium difficile-associated diarrhea and colitis. American College of Gastroenterology, Practice Parameters Committee. Am J Gastroenterol. 1997 May;92(5):739-50. Review.

33. Guerrant RL, Van Gilder T, Steiner TS, Thielman NM, Slutsker L, Tauxe RV, Hennessy T, Griffin PM, DuPont H, Sack RB, Tarr P, Neill M, Nachamkin I, Reller LB, Osterholm MT, Bennish ML, Pickering LK. Practice guidelines for the management of infectious diarrhea. Clin Infect Dis. 2001 Feb 1;32(3):331-51.

34. Perlstein PH, Lichtenstein P, Cohen MB, Ruddy R, Schoettker PJ, Atherton HD, Kotagal U. Implementing an evidence-based acute gastroenteritis guideline at a children's hospital. Jt Comm J Qual Improv. 2002 Jan;28(1):20-30.

Page 14: Gastro Enter Oco Lite

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Avaliação Clínica Autor Ano Tipo de Estudo Força da

Evidência População Intervenção Desfecho Obs.: Grau de

Recomend. Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

II Geral Avaliação de dados clínicos e epidemiológicos

Extratifica em subgrupos por etiologia

Descritos no protocolo

A

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos História clínica e epidemiológica Indica provável etiologia C

Robert Fekety

1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Pesquisa de uso de antibióticos nos ultimos 2 meses ou início 72h após hosp

Alta probabilidade de C. difficile

B

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Hidratação Autor Ano Tipo de Estudo Nível de

Evidência População Intervenção Desfecho Obs.: Grau de

Recomend Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Rehidratação Oral É eficaz e deve ser a primeira opção

A

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Rehidratação Oral É tolerada, eficaz e menos invasiva na maioria dos casos.

B

Carlos Seas

1996 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Rehidratação oral 800 a 1000 ml/h e parenteral se vômitos ou vol fecal > 10 ml/kg/h

B

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Avaliação Laboratorial Autor Ano Tipo de Estudo Nível de

Evidência População Intervenção Desfecho Obs.: Grau de

Recomend Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

II Geral Coprocultura somente em casos selecionados

Melhor custo-efetividade

Descritos no protocolo

B

Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Teste p/ C. difficile em casos suspeitos

B

Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Lactoferrina ou pesq leuc. P/ casos intermediários

B

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Coprocultura em casos selecionados

Melhor custo-efetividade

B

Robert Fekety

1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Pesquisa de toxina ou do C. difficile em casos suspeitos

B

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Dieta

Tópico Coberto: Autor Ano Tipo de

Estudo Nível de Evidência

População Intervenção Desfecho Controle Obs.: Grau de Recomend

DuPont 1997 Guideline baseado

III Adultos Dieta sem resíduos

Melhora clínica Ex laboratoriais B

Page 15: Gastro Enter Oco Lite

opinião de especilistas

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Sintomáticos Autor Ano Tipo de Estudo Nível de

Evidência População Intervenção Desfecho Obs.: Grau de

Recomend Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Uso de agentes antimotilidade em d. com sangue ou Shiga Tox E. coli

Piora q. clín. e complic.

E

Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

II Geral Seletivamente adm. Vacinas (typhoid e cólera)

B

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Loperamida ou difenoxilato em diarréias intensas sem febre ou sangue

Melhora sintomática

B

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Salicilato de bismuto se vômitos importantes Melhora sintomática

C

Tabela de Evidências Diarréia Aguda / Antibioticoterapia Autor Ano Tipo de Estudo Nível de

Evidência População Intervenção Desfecho Obs.: Grau de

Recomend Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Instituir trat selet. p/ Diarréia do Viajante

A

Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

I Geral Instituir trat selet. p/ Shiguelose

A

Guerrant

2001 Guideline baseado em Evidência

II Geral Instituir trat selet. p/ Campylobacter

B

DuPont 1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Uso de atb em pacientes com sinais de alerta

Encurta a duração e diminui intensidade de sintomas

B

Robert Fekety

1997 Guideline baseado opinião de especilistas

III Adultos Metronidazol ou Vanco se Pesq. de toxina ou do C. difficile (+)

B

C.Antony Hart

1999 Revisão Rotavirus: imunoglob VO, VP4, Pg-A, lactobacillus Não há trat específico para as outras diarréias virais. Há prevenção e vacinas

Thomas J. Louie

1994 Guideline baseado em Evidência

I geral Ciprofloxacino para trat diarréia bact, exceto Campylobacter

Norfloxacino é opção

A

Cochrane 2002 Revisão Sistemática I Uso de antibióticos para diarréia do viajante

Duração e intensidade dos sintomas

Chance de efeitos colaterais do antibiótico

A

Page 16: Gastro Enter Oco Lite