fusión nuclear: energía sin límites

7/25/2019 Fusin nuclear: energa sin lmites

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2/69

Proximamente enf USION

Unprogramade20 anos:

M

exicoatraviesa por un a fase critica de transicion hacia la indus trialization. La Asocia-

cion Mexicana de Energia de Fusion en colaboracion con la Fusion Energy Founda

tion presentan los resultados del primer estudio econometrico de la economia mexicana

basado en el modelo LaRouche-Riemann. Lo que distingue a este de todos los modelos

econom etricos que se conocen es su capacidad de p ronostico basad o en las relacionescausales

que determinan el comportamiento de la economia, por lo cual ha sido calificado como el

me tod o de anal is is econo mico mas avanzado del m un do . A base de los resul tado s

obtenid os, la economia mexicana debera dar impulso especial a cuatro sectores a fin de efec-

tuar sin percance la deseada transicion. Estos son: la agricultura, la industria pesada, la

capacitacion de la fuerza de trabajo y la energia nuclear.

El desarrollo industrial

de M exico

para el aiio

2000


3/69

ISSN 0272-1147o l . I, No. 1

Enero

1981

O i r e c t o r e s g e n e r a l e s

Morr i s Lev i t t

C e c i l i a S o t o

D i r e c t o r e s

R o b y n Q u i j a n o

L o r e n z o C a r r a s c o

C o n s e j o E d i t o r i a l

D e m e t r i o S o d i P a n a r e s

U w e P a r p a r t

S t e v e n B a r d w e l l

C o l a b o r a d o r e s

C h a r l e s

B.

S t e v e n s

M a r s h a F r e e m a n

L u i s F. A b r e u

H e n r y R i a s c o

J o r g e B a z u a

R a m b n M u r i l l o

J o h n S c h o o n o v e r

C a r o l C l e a r y

D e l i a A r a u j o

R i c h a r d P o l l a k

M a r c e l i n o B a r b o s a

R e d a c c i d n

A d o l f o C a r b a j a l

E lsa Enn ts

C a r l o s P o t e s

Direcc ibn ar t is t ica

C h r i s t o p h e r S l o a n

P r o d u c c i d n

M a r t h a Z o l l e r

F o t o g r a f l a

C a r l o s de H o y o s

P o r t a d a

C a t a l i n a B a z u a

Fusibn

es una

revista bimestral publicada

por la

Fusion

Energy Foundation

de los

Estados Unidos,

en

colabora-

cibn editorialcon la Ascciacibn Mexicana deEnergiade

Fusion,

ot ic inas de la Fusion Energy Foundation:888

Seventh Ave.,Suite 2404, NewYork, NewYork 10019.

Telefono (212) 265-3749. Dlreccibn de la AsociaciOn

Mexicana de Energia de Fusion: Francisco Diaz Cova-

rrubias 54

A, 2

piso, Colonia San Ratael, Mexico

4 D.F.

Las opiniones expresadas

en los

artlculos firma dos

no son necesariamente las opiniones de la Fusion

Energy Foundation, laAsociaciOn MexicanadeEnergia

de Fusibno de losd i rectores o el consejo editorialde

Fusibn. Las opiniones de la F.E.F. y la A.M.E.F. se

expresan en laseccibn editorial.

Sutcripciones

Mexico: Editorial Benengeli,S.A., Francisco Diaz Cova-

rrubias54 A 2Piso, Colbnia San Rafael, Mexico 4,D.F.

Restc

del

mundb: Fusibn Energy Fbundatibn,

888

Sev

enth Ave., Suite 2404, New Ybrk, N.Y. 10019

Tar i ta ide suscr ipc ibn

6 e jem- 12e jem-

plares plares

Mexico 230pescs 450pesos

Restb del mundo 10ddlares

20

dblares

Fusibn

se

publica

en los

Estados Unidos

por la

Fusion

Energy Foundation.

Impresidn: PMR Printing Company Inc., 207 W. 25th

Street,NewYork, New York 10001.

Tirajedeeste numero: 30,000 ejemptares

Copyright

enero

1981

Fusion Energy Foundation

PrintedinUSA/ lmpresoenEE.UU.

All rights reserved/Todos

los

derechcs reservades

Articulos

24

29

38

42

56

61

Fusion nuclear

Cecilia

Soto

ener ;ia sin limites

El estado actualde

Charles

B.

Stevens

El p r o c e s a m i e n t o

de

f u s i o n

Marsha Freeman

i n v e s t i g a t i o n

en

fu s i o n n u c l e a r

materiales mediante

la

antorcha

de

Quesepuede hacer

L y n d o n

H.

L a R o u c h e

y

Reportajes

10

15

El mod elo econom etrico LaRouche-Riemann

Steven Bardwell

E l C l u b

de

R o m a , v a ^ t a g o

de la

O T A N

Mark Burdman

conelclima

Steven

Bardwell

E N E R G I A N U C L E A R

G ran ade lan t o

de

A r g e n t i n a y Brasi l

Su rco rea

se

i n t en

P O R EL M U N D O

G ran v i c t o r i a

par

I rak u t i l i zara

la er

M e x i c o d e b a t e

si

M i l l o n e s c o n d e n ;

C o n f e r e n c i a

mun

os pa r t i da r i os

de la

f u s i o n

en

EE.UU.

erg ia nuc lear para cu l t i var los des ier tos

f u t u r o n u c l e a r

do s

a

m o r i r

por

i n a n i c i o n

en

A f r i ca

dial de ene rg i a

21

64

I N F O R M E E S P E C I A L

La C o m i s i o n B ran

dt y la r e d i s t r i b u c i o n de la p o b r e z a

C I E N C I A EI N V E S T I G\ C 1 0 N

Los M I R V y la b o i n b a de n e u t r o n e s

En laportada

apa rece

el

reactc

r

D o u b l e t

III.

Fo to cor tes ia

qe

G e n e r a l A t o m i c . En la cont r ,

p o r t a d a a p a r e c e n , s i g u i e n d o

I, s

m anec i l l as

del r e l o j , el

reactc

r

Pr i nce t o n La rge To rus ( f o t p

PPPL), una g ra f i ca del m o d e

L a R o u c h e - R i e m a n n

en

p a n t a l

a

de com pu t ado ra ( f o t o N S I PS

u n h u r a c a n en el Pac i f i co v is ta

d e s d e un sa te l i te ( fo to NA SA) y

u n a r e u n i o n

de la

O r g a n i z a c i o i

de l T ra t ado

del

A t l a n t i c o

d?l

N o r t e ( f o t o O T A N ) .

Ste lara tor

en laR.F.A.

c o o p e r a r a n

en

m a t e r ia nuc lea r

saen reactores f ranceses

Secciones

2 EDITORIAL

3 LACORRIENTE DE H U M B O L D T

4 LOS GEN IOS

7 T E C N I C A S I N A D E C U A D A S

70 LIBROS

72 SOBRE LOS AUTO RES
http://c10n/http://c10n/


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Editorial

Lafusion nuclear:

el reto de nuestros tiempos

En l os p ro x i m o s 20 anos , y m uy p rob ab lem en t e an t es de l s i g l o 21 , e l ho m b r

hab ra p r od uc i do en una cen t ra l i ndus t r i a l de f us i on nuc lea r las m i sm a

con d i c i o nes qu e pe r m i t e n que a l i n t e r i o r d e l so l se f us i on en m i l l on es d

nuc leos a t om i cos pa ra p rod uc i r he l i o y g randes can t i dades de ene r g i a . C O

e l l o l a hum an i dad i naugu ra ra una epoca de abundanc i a s i n pa rangon : e

com bus t i b l e bas i co de l a f us i on nuc lea r ex i s t e en can t i dades que ga ran t i za

qu e se pod ra con sum i r ene rg i a a r i t m os m uc ho m as e levados qu e l os ac t ua t e

po r m i l l ones de anos .

Nuest ra rev is ta ,

fusion,

n a c e c o n u n d o b l e p r o p o s i t o : d i f u n d i r p o r e l m u n d

de hab la espano la las h is to r i cas not i c ias de l proceso de desarro l lo de est

n u e v a f u e n t e e n e r g e t i c a , p o r u n l a d o , y d e c o n v e r t i r s e e n u n i n s t r u m e n t o d

lucha pa ra l og ra r la f us i on t e rm on uc l ea r a esca la i ndu s t r i a l an t es de l s i g l o 21

A pesa r de que apenas i n i c i am os nues t ra pub l i cac i on , podem os da rnos t an t

i m p o r t a nc i a po r l a senc i l la razon de que nues t ra rev i st a pa r i e n t e , la ren om

b r a d a

Fusion,

p u b l i c a d a e n i n gl e s y d e d i f u s i o n m u n d i a l , ha c o n t r i b u i d o d

una m anera dec i s i va a l p rog reso de l a i nves t i gac i on c i en t i f i ca de l a f us i o

nuc lea r en l os Es tados U n i dos y a p ro m o ve r l a co op e ra c i on i n t e rna c i on a l e

la m a t e r i a .

Fusion,

pub l i cac i on de la Fus i on Ene rgy Fo und a t i o n , cuen t a aho r

co n u na c i rc u la c io n m ens ua l de 180,000 e jem plare s. La FEF fue crea da en 197

y tres anos m as t a rde , en j u l i o de 1977 , d i o i n i c i o a

Fusion

cuya c i r cu lac i o n h

aum en t a dp a u r ^ r i t m o m ayo r qu e cua lq u i e ra o t ra rev is t a c i en t i f i ca .

Es i ndu dab le q ue e n e l cam p o de l a f us i on nuc lea r las conqu i s t as se da ra

p r i n c i pa lm e n t e en l os l abo ra t o r i es de l os pa ises i ndus t r i a l es . S in em ba rgo , e

i ndu dab le as i m i sm o q ue a m eno s que l os pa ises de hab la espano la em p i ec e

hoy m i sm o a p repa ra r l os c i en t i f i cos , l o s i ngen i e ros y l os t ecn i cos necesa r i o

para par t i c ipar de estos logros y estar en pos ic ion de as im i la r los ade lantos

que e n t ra nan , e l m un do de hab la espano la queda ra re lega do a l a t raso y l

m i se r i a . A es tos c i en t i f i cos , i ngen i e ro s y tecn i co s nos d i r i g i m os . M as po r i gua

nos d i r i g i m os a l em pres a r i o , al f un c i o na r i o y al pu b l i c o cu l t o qu e aba rca desd

e l es t ud i an t e has t a e l ob re ro a l t am en t e capac i t ado .

H em os escog i do ese pub l i co po rque vem os l a neces i dad de p repa ra r a

m un do de hab la espa no la para hacer la t ran s ic io n a la epo ca de la fus ion . E ll

reque r i ra ap rove cha r a l m a x i m o la ene rg i a de

fision

nuc lea r asi co m o l o

recu rsos f os i l espor e j em p lo e l ca rbon y e l gas na t u ra lm ed i an t e l a m ag

ne t oh i d ro d i n am i ca y o t ras t ecn icas avanzadas . R eque r i ra la pues t a en m archa

Fusion

Ene ro 1981


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de p rog ram as pa ra asegu ra r la indus t r i a l i zac i on p lena , pa ra ad i es t ra r a p o b h -

c iones enteras, para asegurar que la in i c ia t i va pr i vada este en pos ic ion < le

co m p e t i r m e d i an t e i nve rs i ones cuan t i osas en p rog ram as de i nvest igac i c n

c ient i f i ca y tecn ica . En una pa labra , programas para asegurar e l

progreso.

I n

p rog reso basado en l a c i enc i a y l a t ecn i ca s i n obs t acu los o i m ped i m en t os .

Ya se habra d ad o cu enta e l lec tor : es ta rev is ta co mb at i r a en e l am bi o

c i en t i f i co a los pa r t i da r i os de l a t raso , de l c rec i m i e n t o ce ro y a los que su en ; n

con U t op i as buco l i cas o f euda les . Es dec i r , re f u t a rem os t a j a n t em en t e y s i em p e

las f ab r i cac i ones p u ra m e n t e i deo log i cas de l C lu b de R om a , de la l l am ada

C o m i s i on B rand t y de sus co r re l i g i o na r i o s en La t i no am e r i ca y Espana . N o h iy

t a l cosa com o " l i m i t es a l c r ec i m i en t o " , no hay c r is i s de b i d o a l " ago t am i en t c "

de los recursos natura les o las mater ias pr imas. Lo que s i tenemos es una

s o b r e p o b l a c i o n d e s o c i o l o g o s , d e e c o n o m i s t a s , d e a n t r o p o l o g o s y e c o l o g i s n s

que han re t om ado las v i ej as y desp res t ig i adas t es is de M a l t h us . M a l t hu s d ec i a

q u e " l a c a p a c i d a d ( d e c r e c i m i e n t o ) d e l a p o b l a c i o n e s i n f i n i t a m e n t e m a y o r

que la capac i dad de la t i e r ra de p ro du c i r e l sus t en t o de l ho m br e " . La m e a

ex i s t enc i a de la num e rosa p ob lac i o n ac t ua l de l m u nd o y la p ro du cc i on ag r i co a

m o der na d e l os Es tados U n i do s des m i en t en co n t u nd en t em en t e l a t es is c e

M a l t hus . Si t odav i a hay ham b run a en c i e r t os pa ises subdes a r ro l l ados es po r

m o t i v o s p o l i t ic o s q u e n o h a n p e r m i t i d o e x t e n d e r la a g r i c u l t u r a m o d e r n i ,

t ecn i f i cada , po r t odo e l o rbe . Pe ro a l i gua l que M a l t hus , m uchos de es t os

pa r t i da r i os de l c re c i m i en t o ce ro y de l as m a l l lam adas " c i enc i as soc i a les " r o

son o t ra cosa que a lqu i l one s a l se rv i c i o de i n t e reses c reados a qu i ene s n o l i s

con v i en e e l p rog re so . M a l t hus e ra em p le ad o de l a C o m p an i a de las I nd i is

O r i en t a les de I ng la t e r ra , l a com pan i a enca rgada de exp lo t a r l os recu rsos

natura les y la pob lac ion de las co lon ias; encargada de asegurar que estas ro

e n t r a r a n e n c o m p e t e n c i a c o n l a m e t r o p o l i e n e l c a m p o d e l a m a n u f a c t u r a .

H oy e n d i a , s i b i en e l C lub de R om a y sus pa r t i da r i os han exag e raco

f rau du len t am en t e la supues t a c ri s is de m a t e r ias p r i m as (co m o l o hace >l

i n f o r m e o f i c i a l d e l g o b i e r n o n o r t e a m e r i c a n o

Global 2000),

lo c ier to es qu e en

lo que que da de l s ig lo los costos de c ier tas mater ias pr imas mo st rara n u ra

t end enc i a a d i spa ra rse a conse cuenc i a d e su ago t am i en t o

relativo.

El f ra uc e

no c ons is te tan to en exagerar la me did a en qu e se ago tan estos recurso s s inD

m as b i en en e labo ra r p royecc i ones l i nea les cuyos resu l t ados " ex i gen " i ; l

c r e c i m i e n t o c e r o o la i m p o s i c i o n d e " l im i t e s a l c r e c i m i e n t o . "

S i es ve rda d qu e h em o s en t r ado a una c r is is re /a t/ Va de l ap r ov ech am i en t a

de l os recu rsos na t u ra les , en t onc es con m as razon deb em os c rece r m as ra p i d }

pa ra da r una so luc i o n c i en t i f i ca a la p rob le m a t i ca . La un i ca f o rm a en que e l

ho m br e ha supe rado en e l pasado es te t i po de c r is is ha s i do m e d i an t e

des cub r i m i en t os c i en t i f i cos qu e se t radu cen en nuevas tecn i cas p roduc t i ve s

que d e t e r m i n an de nue vo q ue es y que n o es un recu rso n a t u ra l pa ra

en

soc i edad .

Po r co ns i g u i en t e , l a rea l i zac i on de l a f us i o n nuc lea r a esca la indus t r i a l en i J

f u t u r o i nm ed i a t o nos pe rm i t i ra acabar de una vez po r t odas co n cu a lqu i e r

escasez de recurso s natura le s . As i , cu an to may or sea la cr is i s de recurscs

na t u ra les m ayo r deb e ra se r e l r i t m o de l p ro g res o c i en t i f i co y e l desa r ro l l o d ;

la indust r ia basada en e l uso in tens ivo de cap i ta l .

D esde es te pun t o de v is t a se pu ed en ve r dos m un do s t o t a lm en t e d i f e ren t e .

P o r u n l a d o u n m u n d o e n e l q u e l a h u m a n i d a d d i s f r u t a d e e n e r g i a a b u n d a n t ;

y ba ra t a , un m un do en e l que e l hom bre ha con qu i s t ado " e l so l y las es t re l l a s ' .

P o r e l o t r o l a d o t e n e m o s u n m u n d o d e es ca se z p e r m a n e n t e , u n m u n d o d :

co nf l i c tos y guerras causados p or la escasez de recurso s natura les y un m un d >

c o n d e n a d o a la h a m b r u n a y la s e n f e r m e d a d e s e p i d e m i c a s q u e a c a b a r ia n c o >

g r a n d e s s e c to r e s d e la p o b l a c i o n . U n m u n d o d e g e n o c i d i o . G e n o c i d i o p o r q u :

e s e r e g i m e n d e o s c u r a n t i s m o m e d i e v a l t e n d r i a q u e s e r i m p u e s t o p o r m o v i -

m i en t os y gob i e rn os enem i gos a m u er t e de l p ro g reso de la c i enc i a y l a t e cn i a .

D e su apoyo a

Fusion,

de su apo yo a la c ienc i a y a l p rog reso de la t ec n i c : ,

dep end e ra en g ran pa r t e cua l de los dos m u ndo s desc r it os t end rem os c l

desp un t a r e l s i g lo 21 .

Ene ro 198 '

Fusion

La Corricntc

de Humboldt

Sr. D r . Ben j a m i n F rank l i n

I ns t i t u t e F rank l i n

Fi ladelf ia, E. U. A.

M i b i e n r e c o r d a d o a m i g o :

H a que r i do l a p rov i denc i a que 150

anos despues reg rese a estas eq u i n oc -

c ia les t ie r ras a rev isar e l es tado de l

d e s a r r o l l o p o l i t i c o , c i e n t i f i c o y e c o -

n o m i c o d e e s t a R e p u b l i c a M e x i c a n a .

N a d i e m e j o r q u e u s t e d p a r a c o m u n i -

ca r l e m i s i nqu i e t udes , m i s obse rvac i o -

nes y l as pe rp le j i dades que agu i j o -

nean mis sent idos mas que los

m osqu i t os que aun abundan po r es t os

aus t ra les t e r r i t o r i os .

La v is ta de l Va l le de Mexico desde

e l a ire es un espe c t acu lo m a j es t uos o .

N o s h a l l e n a d o d e a l b o r o z o e l p o d e r

cons t a t a r que no nos equ i vocabam os

al pre de c i r q ue la cap i ta l ser ia as iento

de un g ran em po r i o . En unos cuan t os

anos se ra l a m as g rande de l m undo .

N os v i n i e ron a rec i b i r nues t ros

g randes am i gos , e l do c t o r do n And res

de l R i o y do n An t o n i o A l za t e , con l os

cua les hem os gozado de sab rosas t e r -

t u l i as y nos han en t e rado de l os

g r a n d es a c o n t e c i m i e n t o s o c u r r i d o s

du ran t e nues t ra l a rga ausenc i a . H e

m os rec i b i do en l os pocos d i as que

l l evam os aqu i i n f i n i dad de v i s i t as e

i ncon t ab les m ues t ras de ap rec i o .

N ues t ros an f i t r i ones nos d i e ron un

paseo po r l a c i ud ad y des cub r i m o s ,

no s in sat i s facc ion, una esta tua y una

c a l l e n o m b r a d a e n n u e s t r o h o n o r .

H o n d a i m p r e s i o n n o s d e j o d e s c u b r i r

nues t ra e f i g i e en l a B i b l i o t eca N a -

c i on a l . La ca l l e que l l eva e l no m b re

de us t ed t i ene he rm osos p rados y l e

asegu ro que se l e recue rda con g ran

am or y respeto po r estas t ie r ras .

E l do c t o r de l R i o nos ha ac om od ad o

en un espac i oso gab i ne t e en e l

" n u e v o " P a la c io d e M i n e r i a , la a n -

t igua Escue la de Minas que estaba en

c o n s t r u c c i o n d u r a n t e m i p r i m e r v i a j e .

L o b i e n c o n s e r v a d o d e l o s m o n u m e n -

tos y obras arqu i tec ton icas de ja ver e l

o r gu l l o que s i en t en los m ex i cano s po r


6/69

estos testigos imperecederos de su

grandeza pasada y actual y de sus

luchas republicanas. Nos contaba

nuestro amigo Alzate que alia por los

1920 se inicio una desventurada co-

rriente nacionalista-chauvinista que

se ded ico a decorar las paredes de los

edificios publicos con tal mala gracia

y fortuna, que mas parecia que un

adorador de Hutz i lopocht i i , que no

pintor, hacia mofa de la historia de

esta nacion. Pero ya tendremos oca

sion de darle cuenta del estado de las

artes.

Nuestras platicas y deliberaciones

se han concentrado en los progresos

de la ciencia y la investigacion. Alzate

se queja amargamente que los halla-

mos abandonado.por tan largos anos.

Del Rio, mas ponderado, ha desarro-

llado un agudo sentido de la ironia

con la que se defiende a diestra y

siniestra de los embates de la igno-

rancia y la "sinrazon nacional" como

el la llama.

"Figurese usted, en Mexico produ-

cimos un ingeniero o un f isico-ma-

tematico por cada dos mil picapleitos.

Ahora los jesuitas se han apoderado

de todas las universidades y ensenan

sus malas artes con impunidad, y no-

sotros que ya las habiamos expul-

sado", deploraba Alzate, en tanto del

Rio me hablaba de los progresos de

la industria nacional. "Si, pero un pi-

capedrero esta a cargo de la elabo-

racion de los libros escolares", ter-

ciaba Alzate, a lo que del Rio

repl icaba con paciencia "si, pero

ahora todos los nif ios de Mexico t ie-

nen educacion primaria asegurada".

"^Y que me dice de los poetas?",

pregunto Alzate fulminante, a lo que

del Rio co ntesto sonriente "a h, esa si

es una plaga contra la cual el unico

remedio es inocular a los ninos desde

pequenines con fuertes dosis de Cer

vantes y Dante, a mas de arrullarlos

con vil lancicos de Sor Juana".

La piramide del saber en Mexico,

amigo Franklin, es mas injusta que la

desigualdad economica. Tiene una

base muy luenga de ignorancia, poca

altura en cuanto a luces y ciencia se

refiere y una base muy roma y d

gastada. Con todo, el progreso

sido eno rme ; la semil la que ayudam

a plantar ha dado frutos del inge

magnificos y gobernantes notabl

aunque no con la frecuencia y en

cantidad con la que hubieram

que rido . jQ uie n iba a decir que

ahos despues que los proceres

rep

blicanos reformaron la Con stituc

y acabaron con los "cient if icos" g

nocidas de la epoca de Porfirio Di

todavia tendriamos que lidiar con e

tos follo ne s Pero no crea que s

pesimista y que quiero pintarle

panorama so mbrio ; nada de eso. M

tarde le contare de los portentos q

he encontrado. Por e l momen

buena salud y adelante.

Con mi admiracion

respeto incorrupt ibl

Por decision unanime del equipo editorial de la Asociacion Mexicana

de Energia de Fusion, el sitial de honor en nuestra galeria de genios co-

rrespon de en esta ocasion al economista mexicano Cassio Lu iselli. En

palabras de u no de los jurados, el galardonado Luisel l i, al to funcio nario

de la secretaria de Programacion y Presupuesto de ese pais "gano como

quien dice por una cabeza".

En su cal idad de coordinador general del Sistema Alimentario Mexi

cano, el experto aclaro en buena hora al diario Un o mas Uno el pasado

24 de jul io qu e el mod elo norteamericano de agricultura tecnificada

resulta inaplicable a escalas mas amplias "porque se necesitaria un

consumo tal de energia electrica y petroleo que no alcanzarian los

recursos de la tierra".

La AMEF decidio dar a conocer de inmediato estas observaciones

geniales a fin de que los agricultores norteam ericanos d ejen te rcame nte

de producir mas toneladas por unidad energetica invert ida. Ademas

tomara medidas para convenceralos mas tercos de to dos , los agricultores

mexicanos de las zonas de riego tecnificadas, que dejen de producir 3.5

veces mas toneladas de maiz por unidad energetica invertida que

aquellos compatriotas que si gozan de la agricultura tradicional del

temporal de subsistencia. jNi que fueran americanos

Tambien por decision unanime y solo por esta ocasion se acordo

celebrar mas aun el genio de Luiselli otorgandole El taco de oro,

galardon al que se ha hecho acreedor por su recomendacion de ir a

"rescatar las formas campesinas de alime ntacio n para soluciona r nuestros

problemas de nutr ic ion".

Fusion Enero 1981


7/69

Espac io

Revista de confrontacion

Tod os los espacios del universo y

el hombre, confrontados en su

multiplicidad.

El espacio del cosmos y el esfuerzo del

espiritu humano por abarcarlo

y concebirlo.

El espacio multifacetico de la ciencia

y sus fronteras siempre

cambiantes.

El espacio de la historia, el espacio

de la vida, el espacio recon quistad o y

reconstrufdo de los pueblos y

las culcuras.

El espacio del progreso y de la tecnica,

del atomo y su energia, de los peces y los panes multiplicados por el diario milagro de la

mente humana.

El espacio de la creacion artistica , de las edificaciones, de la musica y la poe sia, de lo divino

hecho por la mano del hombre.

Espacios, volumenes, luces, dimension, confrontacion.

Publication bimestral.

Aparecera proxim am ente, bajo la direccion del arqu itecto L orenzo Carrasco.


8/69

Tecnicas inadecuadas

Los com bus t ib les s in te t icos:

el fraudulento caso

del gasohol

En anos rec i en t es e l uso de com

bust ib les der i vados de la b iomasa

se h a v e n i d o p r o p o n i e n d o e n v a r i o s

pa i ses com o reem p lazo de l os cada

vez mas caros combust ib les fos i les .

Po r b i om asa se en t i end e e l uso de

los l l am ados recu rsos renovab les

t a les com o p roduc t os agnco las , a r -

b o l e s ,

y desechos vege t a les y an i -

m a les . En t re es tos recu rsos se cu en -

t a n e l m e t a n o l p r o d u c i d o c o n

desechos an i m a les , e l a l coho l p ro

du c i d o a pa r t i r de la f e rm en t a c i o n

d e m a i z , a z u c a r u o t r o p r o d u c t o

ag r i co la , y l a p roducc i on de ca lo r

a pa r t i r de l a quem a de pa j a , o l o t es

de maiz , e tc .

En Estados Unidos ambas camaras

d e l C o n g r e s o a p r o b a r o n r e c i e n t e -

me nte la as ign ac ion d e 1,450 m i -

l l ones de do la res de l p resupues t o

f ede ra l pa ra su i nve rs i on en p ro -

yec t os de b i om asa en l os p rox i m os

dos ahos. En Bras i l , e l uso de gaso

h o l , m e z c l a d e u n a p o r c i o n d e a l

coho l con nueve de gaso l i na , es t a

m u y gene ra l i zad o . La m ay o r i a de

los au t o m o v i l es f un c i o na n a base

d e g a s o h o l o d e a l c o h o l p u r o d e

190 grados. En los prox imos 8 anos,

se f ab r i ca ran e n t o t a l 2 m i l l ones de

a u t o m o v i l e s c o n m o t o r e s d e g a s o

h o l o a l g u n o t r o d e r i v a d o d e b i o

masa.

El p ro g ram a b ra s i l eno de sus t i t u -

c i o n d e p e t r o l e o e s e n o r m e . T an

so lo en l o que a a l co ho l se re f i e re ,

en l os p ro x i m o s 7 anos hab ra que

i nve r t i r 10 , 000 m i l l ones de do la res

en p lan t ac i ones de cana de azuca r ,

dest i le r ias e ins ta lac iones de apoyo

para a lcanzar la meta de 14,700 mi

l lones de l i t ros de a lcoho l en 1987.

Es t o pe rm i t i ra reduc i r en 10 po r

c i e n t o e l c o n s u m o d e p e t r o l e o .

Para un pais como Brasi l que

gasta 11,000 mi l lones de do lares a

a n o e n p e t r o l e o i m p o r t a d o , e l u s e

d e a l c o h o l c o m o c o m b u s t i b l e r e -

su l ta obv iam en te a t r act i vo . Ese pais

cuen t a con una ex t ensa f ron t e ra

ag r i co la i ncu l t i vad a y m i l l on es de

d e s e m p l e a d o s q u e p o d r i a n s e i

m ov i l i zados pa ra un p royec t o de t a

natura leza sobre la base de sa lar ios

de subs i s t enc i a . Apa ren t em en t e l os

com bus t i b l es s i n t e t i cos o f recen l a

so luc i on l og i ca pa ra l a " sus t i t uc i on

de i m p o r t ac i on es " en pa ises en de

sa r ro l l o cuyos gas t os po r concep t o

de pe t ro leo y se rv i c i o de la deud a

h a n a u m e n t a d o m u c h o m a s q u e su s

e x p o r t a c i o n e s .

La exp er ie nc ia bras i lena y la nor

t e a m e r i c a n a , e m p e r o , p l a n t e a n s e

r i as i n t e r rogan t es . Em pecem os con

COSTOS RELATIVOS DE LOS

AUTOMOVILES (BASE

Pet rd leo

(el metanol es un

producto derivado

del gas natural)

0 Gasolina

Esquis tos

pe

c

sin

Diesel

'Datos tornados de "Directions for

Joseph M. Colucci de los laboratories de in

una i ron ia . Bras i l expor ta ahora

e t an o l a Es tados U n i d os a l p r ec i o

de l m ercado m und i a l de 62 do la res

p o r b a r r i l , e n t a n t o q u e i m p o r t a

p e t r o l e o q u e c u e s t a a p r o x i m a d a -

mente la m i tad, 31 do lares. E l mayor

cos t o de l a l coho l no es un

acc i -

d e n t e d e l m e r c a d o m u n d i a l . R e f l e ja

e l hecho de que es m ucho m as ca ro

p r o d u c i r l o p o r l a s i m p l e r a z o n d e

qu e pa ra p ro du c i r u n l i t r o de a l

coho l se i nv i e r t e m as ene rg i a de l a

q u e s e o b t i e n e . C l o u d C r a y , d i r e c

t o r e j e c u t i v o d e M i d w e s t S o l v e n t s ,

q u e o c u p a e l s e g u n d o l u g a r c o m o

produc t o r de a l coho l en l os Es t ados

U n i dos , a f i rm a que una vez t o rna

dos en cuen t a t odos l os i nsum os

d e l p r o c e s o , la p r o d u c c i o n d e u n

ga lon de a l coho l requ i e re de 2 .72

veces la ene rg i a c on t en i da en e l

m i s m o , y e s e c a l c u l o e s m o d e r a d o .

Las c i f ras no po d ia n ser mas re-

ve lado ras . U na so la cen t ra l nuc lea r

de 1 , 300 m egaw a t t que ocupa m e-

nos de 200 t raba j ado res p ro du ce e l

e q u i v a l e n t e e n e r g e t i c o d e l a l c o h o l

p roduc i do po r 200 , 000 j o rna le ros

en una supe r f i c i e de un m i l l on de

hectareas de cana de azucar .

Pasa a la pagina 69

COMBUSTIBLES L IQUIDOS PARA

ENERCETICA) *

rbleo

udo

etico

gas gas fermen-

sintetico sintetico taci6n

Carbbn

D Metanol

Biomasa

D Etanol

Alternate Fuel Programs", informe elaborado por

tigacion de la General Motors Company.

vet'

Enero 1981

Fusion


9/69

Notas breves

LA IN DI A ENTRA AL CLU B DE NA CIO NE S DE LA ERA ESPACIAL

En ju l io de 1980, la Ind ia se co nv i r t io en e l sex to pa is de l m un do q

ex i tosamente pus ie ra un sa te l i te en orb i ta usando un cohete de su p rop

c on s t ru c c i o n . El "R o j i n i " , u n s a te l i te d e 77 l ib ras , fue pu es to en orb i ta po r

c oh e te d e c o mb u s t i b l e s o l i d o d e c u a t r o e ta p a s y 1 7 t on e la d a s d e p e s o , l a n z a

desde las ins ta lac iones espac ia les de l gob ie rno en e l su res te de l pais. El sate l

f u e d i s e n a d o p a ra l l e v a r c u e n ta d e l f u n c i on a mie n to d e l v e h i c u lo d e la n z

mie n to , y c omp le ta s u o rb i t a c a d a n ov e n ta m in u tos .

El p rog ra ma e s p a c ia l f u e c o n c e b id o p or e l f i n a d o Dr . V i k h ra m Sa ra b h

segundo d i rec tor de la Comis ion de Energ ia Atomica de la Ind ia . Es tando

m and o de esa co mis ion a com ienz os de la decada pasada, e l Dr . Sarabh

puso un en fas is espec ia l en la neces idad de do m ina r la tecn ol og ia espac

para su u t i l i zac ion en e l a rea d j las co mu n ica c io nes . El sa te l i te Roj in i es pa

d e e ste e s fu e rz o . Sa ra bh a i f u e t a mb ie n u n o d e l os p r ime ros p ro p on e n te s d

c on c e p to d e l " c om p le j o a g ro i n d u s t r i a l " q u e h a c e u s o d e la e n e rg ia n u c le

en p royec tos de g ran esca la .

A M B I C I O S O P R O G R A M A D E I N V E S T IG A C I O N P R O P O N E N E N J A P ON

En u n a p rop u e s ta d e d e s a r r o l l o e c on om ic o n a c i on a l , e l M in i s t e r i o

I n d u s t r ia y Co me rc i o Ex te r io r (M IT I ) d e l J a pon p ro p o n e h a c e r d e u n v a

p rog ra m a d e i n v e s t i g a c i on c i e n t i f ic a y t e c n o log i c a e l c e n t r o d e la e c o n om

nac iona l en la decada de los ochenta .

Au n q u e la p rop u e s ta t u v o m u y b u e n a a c og id a e n c i r c u los g u b e rn a m e n ta l

e i n d u s t r ia le s , d e imp o n e rs e las d e ma n d a s d e l g o b ie rn o e s ta d ou n id e n s e p a

qu e Japon aum en te sus gas tos mi l i ta res , po dr ia no rec ib i r e l p resupu es

a d e c u a d o . Ta m b ie n d i f i c u l t a r i a su e j e c u c i on la d e c i s i on d e re d u c i r e l d e f i

p resupues ta l ac tua l de ese pa is .

No o bs ta n te , en caso de ado pta rse , la p ro pues ta a um entar ia a l 3 por c ien

de l p roduc to nac iona l b ru to e l to ta l de los gas tos hechos en la inves t igac io

o sea e l do b l e de lo q ue a hora se gas ta . Es to es t imu la r ia la invers ion

cap i ta les mix to s en las s igu ien tes a reas tecno log ica s de avanza da: f i s ion

fus io n nuc lear , tu rb inas de gas sum am ente e f ic ie n tes , rob ots indu s t r ia le

ma q u in a s h e r ra mie n ta s ma n e ja d a s p or c omp u ta d ora , s i s t e ma s d e d i s e n o

p ro d u c c i o n i n d u s t r i a l ma n e ja d a s p or c o mp u ta d ora , y a p l i c a c ion e s a g r ic o la s

l os u l t imos d e s c u b r im ie n tos e n f o t os i n te s i s y g e n e t i c a .

Las p ro yecc ione s de M IT I se basan en la supo s ic io n de qu e las l im i tad on

energe t icas de es ta decada re duc i ran a l 5 po r c ien to la tasa p r o m ed io anua l

d e s a r ro l l o e c o n o m i c o d e l J a p o n .

SOVIETICOS CONSTR UYEN EL PRIMER NUPLEX DEL M U N D O

Segun e l semanar io f rances L'Express, la U n io n Sov ie t ica es ta con s t ru yen d

e l p r ime r n u p le x d e l mu n d o , u n c o mp le j o i n d u s t r i a l d i s e n a d o e n t o r n o a u

reac tor nu c lear de a l ta tem per a tu ra . El p lan sov ie t ico cons is te en c on s t ru

var ios reac tores nuc leares de a l ta tempera tu ra de 1 ,000 megawat t de d isen

in teg rad o a p lan tas acereras y qu im icas para p ro du c i r ca lo r para uso indus t r ia

Un reac tor de es te t ipo po dr ia abas tecer de energ ia a dos fabr icas qu

p ro d u c i r i a n 1 m i l l on d e t on e la d a s d e a mon ia c o p a ra f e r t il i z a n te s , o a u n

s iderurg ica con una capac idad de 2 mi l lones de tone ladas de acero a l a f io . Lo

s ov ie ti c os n o h a n re v e la d o d o n d e s e e n c u e n t ra e l n u p le x .

El n u p le x n o s o lo a p rov e c h a e l c a lo r "d e s p e r d i c i a d o" e n e l p roc e s o d

g e n e ra c i on d e e n e rg ia n u c le a r s i n o q u e h a c e i n n e c e s a r i o e l a b a s te c im ie n

por separado de energ ia y de ca lor para uso indu s t r ia l . La Fus ion Ener

Fo u n d a t i o n y la As oc ia c i on Me x i c a n a d e En e rgia d e Fu s ion p ro p o n e n h a c

d e los n u p le x la, p i e d ra a n g u la r d e la i n d u s t r i a l i z a t i on d e l Te rc e r M u n d o .

S.I.I.

El satelite indio Rojini.

8

Fusion Enero 1981


10/69

PIDEN DIFU ND IR SECRETOS DEL CO NFIN AM IEN TO INERCIAL

El Dr. Ray E. Kidd er, p ion ero del pro grama para desarrollar la fusio I

termonuclear por rayos laser y confinamiento inercial en los Estados Unido

ha hecho un llamado para que se den a conocer todos los avances logradcs

hasta ahora en ese programa. Kidder afirma que si bien hay una relacion d

tipo teorico entre las microexplosiones producidas en el proceso de fusio

inercial y las armas termonucleares, las investigaciones y dispositivos propids

de las primeras no tienen aplicaciones directas en la fabricacion de arms

nucleares.

El Dr. Kidder afirma que " una poli t ica de apertura no solo faci l itaria l i

cooperacion entre las naciones sino que facilitaria la plena participacion de las

universidades del pais en el programa . . . participacion que podria acelerar e

forma substancial el progreso hecho en la produccion de energia".

LA RADIA CION NO ES CAUSA MAYOR DE CANCER

Un comite del Consejo Nacional de Investigaciones de los Estados Unidos

publico a fines de julio un estudio, en el cual se reduce la tasa estimada d

canceres humanos producidos por exposicion a la radiacion, a la mitad de h

tasa proyectada por el mismo comite en 1972. El comite fue comisionado pcr

la Direccion para la Proteccion del Ambiente, organismo gubernamental, pari

que estimara los efectos biologicos que la exposicion a la radiacion tiene e

los seres humanos.

La reduccion de la tasa estimada reside basicamente en que ahora se cuentb

con mejores modelos de respuesta a dosis de radiacion para evaluarel cumul )

muc ho mayor de info rmac ion cientif ica de que hoy se dispone sobre todo e I

lo que co ncierne a estud ios ep idemiolog icos y conocimientos rad iob iolog ico;

El comite encontro que el modelo cuadratico-lineal es el mas practico. Est

mo delo muestra que la tasa estimada de canceres pro ducida por niveles bajo ;

de radiacion (los cuales constituyen la generalidad de los casos) es much>

menor que la tasa que resultaria de aplicarse una extrapolacion lineal de

resultados obtenidos de experimentos con altas dosis de radiacion.

Enero 198' Fusion

El secretario de Estado

cano Edward Muskie.

O.N.U.

norteameri-

EL I N FO R M E G LO B A L 2000 A U G U R A C R EC I MI EN T O C E R O

E l C on se j o sob re la C a l i dad de l A m b i en t e , o rgan i sm o c reado p o r l a C asa

B lanca , y e l dep a r t a m e n t o de Es tado no r t eam er i can o d i e ron a con oce r

g ran com pe t enc i a . Aum en t a ra l a b recha en t re l os pa i ses avanzados y l es

subdesa r ro l l ados .

Ese es t ado de cosas es p rob ab l em en t e i ndeseab le , d i ce e l Informe. ^Cua l es

la so luc ion? Conservar energ ia y los recursos natura les l im i tados; implantar u I

reg i m en de p lan i f i cac i o n f am i l i a r y co n t ro l de l a po b la c i o n a l a pa r con U

a c e p t a c i o n d e l c o n c e p t o d e q u e " l a s r e v o l u c i o n e s t e c n o l o g i c a s " n o p r e se n t a l

so luc i ones .

En conso nanc i a con e l co nce p t o de l p res i de n t e C a r t e r sob re l a en e r g i i

nuc lea rque es pe l i g rosa , ca ra y no renovab lelos p ronos t i cos de l Inform i

en m a t e r i a de ene rge t i cos no de j an espe ranza a l m undo . A l l i m i t a rse a h

pezca ord inar ia y la agr i cu l tu ra ord inar ia s , las tecn icas agr i co las mo dern as

se r l an dem as i ado ca ras pa ra l a m ayo r pa r t e de l os ag r i cu l t o res de l m undo .


11/69

Energfa nuclear

Gran adelanto

del stelarator

en laR F A

Los c i en t i f i cos de l l abo ra t o r i o M ax

P l a n c k , u b i c a d o e n G a r c h i n g , R e p u -

b l i ca Fede ra l de A lem an i a , l og ra ron

un i m po r t an t e avance en m a t e r i a de

f us i on nuc lea r con t ro lada con e l d i s -

po s i t i vo s te lara tor mas avan zado d e l

m undo , e l Wende ls t e i n V i l a , e l ve rano

pasado a l l og ra r un cons i de rab le p e r i -

o d o d e c o n f i n a m i e n t o d e l p l a s m a y

s e na le s d e f u n c i o n a m i e n t o c o n t i n u e

Los resu l tados se ap rox i m an a los ob

t en i dos en e l t okam ak , d i spos i t i vo en

f o rm a t o ro i da l que en l a ac t ua l i dad

cons t i t uye e l m e t odo m as i nves t i gado

a esca la i n t e rnac i ona l pa ra p rod uc i r

reacc i ones de f us i on nuc lea r m e-

d i a n t e c o n f i n a m i e n t o m a g n e t i c o . E l

t o k a m a k d e p e n d e d e u n a c o r r i e n t e

e lec t r i ca i nduc i da en e l p l asm a , de

m a n e r a q u e s u f u n c i o n a m i e n t o es i n -

t e rm i t en t e . Los resu l t ados ob t en i dos

rec i en t em er t e en e l s t e la ra t o r se ob -

t u v i e r o n s i n i n d u c i r u n a c o r r i e n t e

e lec t r i ca en e l p l asm a , io q u e i m p l i c a

la p o s i b i i i d a d d e u n f u n c i o n a m i e n t o

c o n t i n u o o i n i n t e r r u m p i d o .

Los resu l t ados ob t en i dos en e l

W e n d e l s t e i n V i l a c o n f i r m a n e l p u n t o

de v is ta expresado hace var ios anos

po r un des t acado c i en t i f i co sov i e t i co :

" Los t okam ak son buenos , pe ro l os

s t e la ra t o r son m e j o res " . I ron i cam en t e

e l t okam ak , que f ue i nven t ado en l a

Union Sov ie t i ca , ha sust i tu ido cas i por

com p le t o l a i nves t i gac i on de l s t e la ra

to r en los Estados Un ido s, a pesar d e

que ah i se in ic io la invest igac ion de

es t e u l t i m o . Po r o t ro l ad o , en la U n i o n

Figura 1

L A C O N F I G U R A C I O N S TE LA R AT O R

Bobina

magnetica

externa

Superficie

de f lu jo

magnetico

Figura 2

VA R I A C I O N ES G EO METR I C A S

D E L O S C A M P O S M A G N E T I C

D E C O N F I N A M I E N T O E N

UN STELARATOR

Eje magnetico

Sov i e ti ca se m an t i ene un i m p o r t a n t e

p rog ram a de i nves t i gac i on respec t o a l

s te lara tor .

A p r im era v is ta , es te es mu y s im i la r

a l t ok am ak : un s is t em a de co n f i na

m i e n t o m a g n e t i c o e n f o r m a t o r o i d a l ,

con bob i nas ex t e rnas que gene ran

una ' bo t e l l a ' m agne t i ca que con f i na

y a i s l a e l p l asm a t e rm onuc lea r .

En la decada de 1970 se l og ra ro n en

e l s t e le ra t o r i m po r t an t es resu l t ados

pa rec i dos a l os ob t en i dos en e l t oka

m ak , en l os que una co r r i en t e e lec

t r i ca induc ida en e l p lasma fue un

f ac t o r i m po r t an t e . Los resu l t ados ob

t en i dos con es t os s t e la ra t o r f ue ron

equ i pa r ab les a l os l og rado s en t o ka -

m aks de t am ano s i m i l a r , m os t rando

q u e s us p r i m e r o s f r ac a so s e x p e r i m e n -

t a les no se de b i e ro n a los con cep t o s

c ient i f i cos bas icos s ino a prob lemas

t ecn i cos com o e l d i seno de l i m an o

a i m pu rezas .

La diferencia de l os rec i en t es ex -

p e r i m e n t o s c o n e l W e n d e l s t e i n V i l a

es qu e e l co n f i n am i en t o de l p l asm a

se l og ro con una co r r i en t e ex t e rna

un i cam en t e . Po r I o t an t o , l o s resu l t a

dos p e rm i t i ran a l os c i en t i f i cos i nves -

t i ga r com p le t am en t e l as d i f e renc i as

en t r e l os m e t odo s t okam ak y s te la ra

t o r d e c o n f i n a m i e n t o m a g n e t i c o , I o

c u a l c o n d u c i r a a s u m e j o r e n t e n d i -

m i e n t o .

Los resu l tados rec iente s tam bie n

po d r i a n p ro po rc i o na r las bases pa ra

importantes avances substanc ia les en

m a t e r i a de l a t ecno log i a pa ra un reac

t o r de f us i on , pues apun t an hac i a l

pos i b i i i dad de que un reac t o r pued

f u n c i o n a r d e f o r m a i n i n t e r r u m p i d a

C o n f o r m e a l os m o d e r n o s d i s p o s it iv o

de f us i on basados en e l m ode lo t ok

mak, la reacc ion de fus ion debe se

i n t e r rum p i da despues de c i e r t

t i em po (que puede se r desde un m

nu to hasta una h ora) . El p lasma d eb

s er r e n o v a d o y c a l e n t a d o n u e v a m e n t

a t em pe ra t u ras c r i t icas , Io cua l su pon

g ran cos t o y d i f i cu l t ades t ecn i cas .

En c a m b i o , e l f u n c i o n a m i e n t o s

co r r i en t e i n t e rna de l s t e la ra t o r s i en t

las bases para un s is tema de conf ina

m i e n t o d e p l a s m a s i n i n t e r r u m p i d o ,

se espe ra pe r f ec c i ona r es te m e t o d

t e o r i c a y e x p e r i m e n t a l m e n t e .

E l s te lara tor es ta d isenado de ma

nera que t odos l os co m p on en t e s de

c a m p o d e c o n f i n a m i e n t o m a g n e t i c

sean gene rados m ed i an t e c i r cu i t o

e lect r i cos externos a l p lasma. En e

t o k a m a k , u n a p a r t e c o n s i d e r a b l e d e

c a m p o m a g n e t i c o d e c o n f i n a

m i e n t o e l c o m p o n e n t e p o l o i d a l e

g e n e r a d o m e d i a n t e u n a c o r r i e n t

e lec t r i ca i nduc i da en e l i n t e r i o r de

p lasma. Ademas, e l s te lara tor no e

s im et r i co co n respe cto a sus e jes,

d i f e r e n c i a d e l t o k a m a k q u e s i e m p r

t i ene una secc i on t ransve rsa l un

f o rm e , ya sea c i r cu la r , e l i p t i ca , e

f o r m a d e D o e n fo r m a d e u n n u m e r

8 . El t o r o i d e t i po s t e la ra t o r t i ene un

supe r f i c i e ondu lada ( f i gu ra 1 ) .

Estas d i fe renc i as apa ren t e m en t

m en o res dan l uga r a g randes d i f e re n

10

Fusion Enero 1981


12/69

Punto de

estancamiento

Ult ima su -

perf icie

magnet ica

cerrada

Linea

desviadora

L = 2

c ias en la teo r ia y en la pract i ca . D e-

b id o a su s imet r ia ax ia l , e l t oka ma k se

presta a un ana l i s is mu ch o mas s impl e

t e o r i c a m e n t e . M a t e m a t i c a m e n t e , p o r

e j em p lo , se puede reduc i r a l ana l i s i s

b i d i m e n s i o n a l y a l g u n o s m o d e l o s

ap rox i m ados se ca l cu lan has t a en una

d i m e n s i o n .

Por o t ra par t e , e s te lara-

to r se debe ana l i zar en un s is tema

m at e m a t i co t r i d i m e ns i o na l y es m as

d i f i c i l de cons t ru i r , ya que u t i l i za m as

i m anes ex t e rnos a r reg lados en se r i e

con geom et r i as com p le j as .

Es t a u l t i m a d i f i cu l t ad es p robab le -

m en t e e l m o t i vo po r e l cua l l o s t oka

m ak han avanzado m as rap i dam en t e

que l os s t e la ra t o r en e l l abo ra t o r i o .

D e cua lqu i e r m ane ra , ya que e l

s t e le ra t o r puede f unc i ona r s i n una

co r r i en t e i nduc i da en e l p l asm a , e l

cos t o y l a d i f i cu l t a d de l f un c i o na -

m i e n t o i n t e r m i t e n t e d e l t o k a m a k s e

pueden e l i m i na r . A es t a ven t a j a se

p u e d e s u m a r e l h e c h o i r o n i c o d e q u e

e l s t e la ra t o r es m u ch o m as acces i b le

a l ana l i s i s teor i co avanzado que e l

t okam ak . Po r esa razon l os expe r i -

m en t os s t e la ra t o r pod r i an conduc i r a

un desa r ro l l o ace le rado de l a t eo r i a

de co n f i n am i en t o de l p l asm a , la cua l

a su vez pe rm i t i r i a una m e j o r c om -

p rens i on de la d i nam i ca de l t okam ak .

P o r e j e m p l o , l as c o n f i g u r a c i o n e s g e o -

m e t r i cas qu e pue de n t om a r l os s t e

le ra to r son var ias . La f igu ra 2 repr e

sents secc iones t ransversa les de a l -

gunas de e l las . S i se comparan estas

con l a f i gu ra 1 se pue de ve r c om o

Institute Max Planck

El We ndelstein Vila del Institute)

Max Planck de fisica de plasmas de

la Repub lica federal de Alema nia.

en ro l l an y cub re n e l t o ro i de s te la ra tc

l os c a m p o s d e c o n f i n a m i e n t o m a j

ne t i co .

E l s i m bo lo L se re f i e re a l nu m e rb

de e jes de s im et r ia qu e t ie ne n I ; s

secc iones t ransversa les; en e l Wer

de l s t e i n V I I A , L= 2.

Para i n i c i a r e l f unc i onam i en t o d> 'I

p l asm a , e l Wend e ls t e i n V i l a u t i l i2a

una co r r i e n t e de 18 m i l am pere

traves del plasma. Este plasma inici I

t i ene una t em pera t u ra de va r i os c i e r -

t os de e lec t ron -vo l t , am bos e le ( -

t rones y i ones , y una dens i dad m ax -

ma de 5 X 10

13

e l e c t r o n e s / c m

3

. Lc s

p e r i o d o s d e c o n f i n a m i e n t o m e d i d c s

e n e s e m o d o d e f u n c i o n a m i e n t o s e

han ca l cu lado en cua t ro m i l es i m as de

s e g u n d o a p r o x i m a d a m e n t e , lo c u a ls

e q u i p a r a b l e al p e r i o d o o b t e n i d o e i

l os t oka m ak co n cam p os m a gne t i cc s

y p lasmas de magni tud s im i la r .

Pa ra que f unc i one s i n co r r i en t e i r -

du c id a, la co rr ie nte de l p lasma es d i ; -

m i n u i d a a 20 0 a m p e r e ( u n v a l o r r e k -

t i v a m e n t e p e q u e n o ) . S e e n c i e n d e i

los ca lentadores de haces neut ros y s ;

i nyec t a m as com bus t i b l e a l i n t e r i c r

de l p l asm a po r m ed i o de i nyec t o res

de gases. Las tem per atur as d e l p lasma

alcanzan de 700 a 900 e lect ron-vo l t . 11

p lasm a pe rm anece es t ab le , apa ren t e -

m e n t e ,

aun que hast a aho ra no se h i

m e d i d o a u n e l t i e m p o d e c o n f i n a

m i e n t o . E l lo se debe a que la rad i a -

c i o n r e s u l t a n t e d e l p l a s m a a u m e n t i

de 40 a cerca de 150 ki lowat ts en 11

fase s in corr iente . Se cree que esto ep

Enero 1981 Fus ion

causado po r l as i m pu rezas (e lem e n t os

d i s t i n t os a l h i d r6ge no ) que se t rasla -

dan a l p lasma desde la pared de la

cam ara de vac i o .

Los ca len tado res de haces neu t ros

i n c i d e n c a s i p e r p e n d i c u l a r m e n t e s o -

b re l a co lum na de l p lasm a deb i do a

q u e e l g r a n n u m e r o d e b o b i n a s m a g -

ne t i cas ex t e rnas de l V i l a d i f i cu l t an e l

acceso. E l p lasma n o es lo s uf i c ie nte-

m e n t e espeso o dens o a es te an gu lo

de i nc i denc i a com o pa ra de t e ne r t o -

dos l os haces neu t ros i nyec t ados en

e l d i spos i t i vo . La m ayo r i a de l os t oka

m ak f unc i onan con i nyec t o res de

rayos neu t ros que i nc i den t angenc i a l -

m e n t e sob re l a co lum na de p lasm a .

D e es t e m odo e l haz cub re m as

p lasma y se abs orbe d e ma nera mas

In tegra . En cua lqu ier caso, se cree que

en e l V i l a una g ran pa r t e de l haz

neut ro a t rav ieza e l p lasma y l lega a la

pared opuesta de la camara de vac io .

A p a r e n t e m e n t e e s t o p r o v o c a l a i n f i l -

t rac i on de i m pu rezas en e l p l asm a , l o

que a su vez o r i g i na la pe rd i da de

energ ia de a l ta rad iac ion . Ex is ten

p lanes para cam biar la est ru ctura de

los a r ro l l a m i en t o s m agne t i cos d e l

Wende ls t e i n en l os p rox i m os m eses ,

a f i n de pe rm i t i r m as i nyecc i one s t an -

genc i a les . Est o, j un t o c on o t ras m e d i -

das de co n t ro l que se han c read o pa ra

los t oka m a k , pod r i a con duc i r en e l

f u t u r o a l f u n c i o n a m i e n t o c o n p l a sm a s

d e h i d r o g e n o p u r o d e ta l m a n e r a q u e

los resu l tados no ser ian oscurec idos

por las impurezas.

11


13/69

Energia nuclear

Argentina y Brasil

firman acuerdo de

cooperacion nuclear

El 20 de agosto, los gobiernos de

Argentina y Brasil f irmaron un

acuerdo de cooperacion nuclear que

incluye el intercambio de informa-

cion y cientificos para su capacitacion

en laboratorios, la ensenanza y la in-

vestigacion conjunta. El acuerdo dis

pone tambien los primeros pasos para

integrar la produccion de compo

nentes de centrales nucleares.

Argentina le prestara a Brasil 240

toneladas de uranio concentrado du

rante 1982-1983 y Brasil le pagara en

el periodo 1983-1984 con la misma

cantidad mas el 6 por ciento del ura

nio concentrado producido en la

nueva instalacion brasilena de Pocos

de Caldas. Una vez enriquecido en

otro pais, Brasil podra emplear ese

uranio como combustible en su pri-

mera central nuclear, Angra Icuya

construccion esta a pun to de terminar

la compania W estinghousesin tener

que,

preocuparse por la actitud de

Washington.

Se f irmaro n tam bien acuerdos que

estipulan el uso de ensamblajes de

pastil las de combustible y tuberias he-

chas con aleacion de circon argenti-

nas en instalaciones nucleares brasi-

lei ias. Argentina tambien se compro-

metio a comprar vasijas de reactor y

otros componentes pesados que pue-

dan fabricarse en la flamante fabrica

de componentes nucleares brasilena,

la mas avanzada en su ge-

nero en toda America Latina.

Corea interesada en

reactores franceses

El presidente de Corea del Sur,

Choi Kyuhah, ha ordenado una revi

sion de los planes gubernamentales

para la aceptacion de licitaciones in-

ternacionales concernientes a cuatro

nuevos reactores para las centrales 9,

10, 11 , y 12 de ese pais. Fuentes bien

informadas estiman que esta accion

esta encaminada a facilitar los esfuer-

zos de la compania nuclear frances

Framatome, por conseguir un co

trato con Corea, cuyo mercado n

clear hasta ahora ha sido monopol

de los Estados Unidos. Tras la visita d

una delegacion de alto nivel encab

zada por Francois Giscard d'Estain

primo del presidente de Francia

director del Banco Frances de C

mercio Exterior, las posibilidades d

part icipar en el mercado coreano ha

mejorado considerablemente pa

Francia.

La ult ima decision del gobierno h

abierto la posibilidad de que Franc

provea al menos dos de los cuatr

reactores cuya construccion esper

comenzarse en 1981.

Existe en ese pais la preocupacio

de que, a pesar de los compromiso

hechos por el gobierno norteamer

cano, la dependencia exclusiva de lo

Estados Unidos como proveedor d

tecnologia nuclear const ituye un ries

go politico en vista que cada vez au

mentan mas las restricciones impues

tas por Washington a las exporta

ciones nucleares de ese pais. Corea e

uno de los signatarios del tratado d

no prol iferacion nuclear.

En la foto, la central nucleoelectrica de Tricastin en Francia.

ED

12 Fusion Enero 1981


14/69

Por el mundo

Granvictoria paralospartidarios

de la fusion nuclear en EE.UU.

El 25 de agosto de 1980, la Camara

de Representantes de los Estados Uni -

d o s a p r o b o p o r a b r u m a d o r a m a y o r i a

la in i c ia t i va de ley en cuest iones ener-

ge t i cas m as i m po r t an t e de l a decada :

la i n ic i a ti v a M c C o r m a c k q u e p r o p o n e

un p rog ram a pa ra l og ra r e l uso i n

dus t r i a l de l a ene rg i a de f us i on nu

c lear para f ines de s ig lo . E l proyecto

de l ey que ausp i c i o e l rep resen t an t e

dem ocra t a de l es t ado de Wash i ng t on

M i k e M c C o r m a c k , e s t i p u l a u n p r e -

supues t o d e 20, 000 m i l l on es de d o -

l a res pa ra f i nanc i a r un p rog ram a i n -

tens ivo a ve in te anos para de sarro l la r

la f u s io n t e r m o n u c l e a r c o n t r o l a d a p o r

c o n f i n a m i e n t o m a g n e t i c o .

La i m pres i onan t e ap robac i on de l a

in ic ia t i va365 votos a favor y 7 en

c o n t r a h a v e n i d o a r e d e f i n i r p o r

com p le t o l as pe rspec t i vas de l desa -

r r o l l o d e l a f u s i o n t e r m o n u c l e a r e n

los Estados Unidos. A consecuenc ia

de l a vo t a c i on , e l 24 de sep t i em b re l a

C am ara de Senado res ap robo una

i n i

c ia t i va de ley para e l desarro l lo de la

f us i on en t e rm i nos y p lazos m uy s i -

m i l a res a l os p ropues t os en e l p roy

e c t o M c C o r m a c k .

La nueva in ic ia t i va v iene a aumentar

e l p resupues t o de l p rog ram a ac t ua l

de fus ion hasta cerca de 500 mi l lones

de do lar es para 1982, cosa que per -

m i t i ra la con s t rucc i on de un reac t o r

exp e r i m en t a l a pa r t i r de p r i nc i p i o s de

la decada.

La respues t a de l a com un i dad

c i en t i f i ca es t ado un i dens e a la i n i c i a

t i va cong res i ona l ha s i do de j ub i l o

gene ra l ya que po r s i m i sm a coadyu -

va ra a l desa r ro l l o de m uchas o t ras

tecno log ias avanzadas que de una u

ot ra fo rma se re lac ionan con la a l ta

t ecn o lo g i a envu e l t a en l a ene rg i a d e

f us i on nuc lea r .

I n t e r rogado sob re e l pa r t i cu la r , e l

d i rec t o r de l a Fus i on Ene rgy Founda

t i on (FEF) , M o r r i s Lev i t t, co m e n t o :

"este es un gran dia para los Estados

U n i d o s . A l r e c o n o c e r q u e p o d e n i o s

d i spone r de l os bene f i c i os i l i m i t aoos

de l a f us i o n a co r t o p la zo , e l C o ng re -

so nos ha sena lado la mejor opc io i a

las po l i t i cas de aus t e r i dad y en o m e s

p roye c t os i nu t i l es de c om bus t i b es

s in te t i co s, los cua les , se ha d icho san

n u e s t r o s f u t u r o e c o n o m i c o " . L e n t t

h izo nota r e l pap e l qu e la FEF dese n-

pe no e n esta vic tor ia para las fue r as

pro- fus ion de los Estados Unidos can

la p r o m o c i o n q u e h a v e n i d o h a c ie n io

de esta fuente de energ ia desde 19 4 .

E log i o t am b i en l a exce len t e l abo r q j e

l os d i rec t o res de l p rog ra m a gub ( r-

nam en t a l pa ra desa r ro l l a r l a f us i on

h a n v e n i d o d e s e m p e n a n d o s o b

t o d o a p a r t i r d e l a d e c a d a d e I

se tenta .

El p ro yec t o de l ey M cC or m a ck es

t i pu la l a ded i cac i on de l a nac i on e

t e ra a l a con s t ruc c i on d e un d i spo

t i vo pa ra pone r a p rueba

fact ib i l i dad de la energ ia de fus ic

p o r e l p r o c e d i m i e n t o d e c o n f i n i

m i e n t o m ag ne t i co pa ra e l ano 196 7

U na vez l og r ado ese en o r m e pass ,

antes de l ano 2000 se debera constu i r

un reac t o r expe r i m en t a l de f us i c

pa ra p rod uc i r una c an t i dad ne t a c e

ene rg i a y dem os t ra r l a f ac t i b i l i d ,

indust r ia l i nmedia ta de la fus ion

t raves de cent ra les nuc leoe lect r i cas

Es t e p rog ram a so lo se puede con

pa ra r a l p rog ram a espac i a l Apo lo ce

los anos sesen t a cuando e l gob i e rno

es t ado un i dens e encau zo g randes r< -

cu rsos f i nanc i e ros , c i en t i f i cos y t e


15/69

Por el mundo

Millones a punto

de morir en Africa

E l pasado m es de agos t o , e l depa r -

t am en t o de Ag r i cu l t u ra de l os Es t ados

U n i d o s ( U S D A ) p u b l i c o u n i n f o r m e

sobre la desast rosa s i tuac ion en que

se encu en t ra la ag r i cu l t u ra a f r i cana .

Segun e l

Informe de la USD A sobre

la situacion agricola en Africa: exa-

men de 1979 y perspectivas para 1980,

en

1979 l a p ro du cc i on de a l i m en t o s

en var ios pa ises a f r i canos fue 3 por

c i en t o m e no r a la de 1978. En co m -

p a r a c i o n a la p r o d u c i o n p r o m e d i o

to ta l de 1961 a 1965, en ese per iodo,

la p ro du cc i on de a l i m en t os pe r cap i ta

d i sm i nuy o en 90 po r c i en t o .

U no de l os aspec t os m as reve la -

do res de l i n f o rm e es su se f i a l am i en t o

d e q u e s i b i e n la p r o d u c c i o n a l i m e n -

t ic i a d i s m i n u y o , " l a p r o d u c c i o n

a g r i co l a g l o b a l " p e r m a n e c i o i g u a l . La

d i s m i n u c i o n d e la p r o d u c c i o n a l i -

m en t t c i a se v i o com pensa da po r e l

aum en t o , de l a p r od uc c i o n de l as co -

sechas de expo r t ac i on com o e l a l go -

do n , e l t e y o t ros p ro duc t os co n l os

cua les se capta n d iv isas para f inan c iar

i m p o r t a c i o n e s d e p e t r o l e o y pa ra h a -

ce r l e f ren t e a l se rv i c i o de l a deuda

exter io r . Esta reor ientac ion hac ia las

cosecbas de expo r t ac i on se ha m an i -

fes tado desde hace var ios anos y s i rve

pa ra exp l i ca r en g ran m ed i da e l de -

sast roso estado actua l de las econo-

mias de la region al sur del Sahara.

Segun l os es t ud i os m as com p le t o s qu e

se co no ce n , de 10 a 70 m i l l on es de

pe rsonas es t aban en pe l i g ro de i nan i -

c i on en e l ve rano de 1980 .

La dec i s i on de p ro du c i r b i enes pa ra

l a e x p o r t a c i o n , o b e d e c e a l a s o n e r o -

sas con d i c i on es q ue ex i gen a los go -

b i e r n o s a fr ic a n o s e l F o n d o M o n e t a r i o

I n t e m a c i o n a l y o t r o s o r g a n i s m o s f i -

nanc i e ros i n t e rnac i ona les pa ra o t o r -

ga r as i s t enc i a econom i ca .

La r e g i o n m a s g o l p e a d a p o r e l

ham bre se ex t i en de de un ex t rem o a

o t r o d e l c o n t i n e n t e , d e s d e S e n e g a l

hasta Et iopia y So ma lia. En esta ul t im a

reg i on , l a zona devas t ada se ex t i ende

hac i a e l su r pasando po r Ken i a ,

T a n

z a n ia , M o z a m b i q u e y Z a m b i a . U n a

se r i e de con f l i c t os t an t o i n t e rnos

com o en t re a lgunos pa i ses ha o r i g i -

n a d o u n d o l o r o s o e x o d o d e r e f u g i a -

dos que h uye n de la devas t ac i on de

la gue r ra , l o cua l ha agud i zado l os

p rob lem as de l a i nan i c i on . En ocho

paises de Af r i ca or ienta l tan so lo ,

en t re e l l os D j i bou t i , E t i op i a , Ken i a ,

U g a n d a , M o z a m b i q u e , S o m a l i a , T a n

zan ia y Zambia , hay 9 .2 m i l lones de

re f ug i ados y nom ad as ham br i en t os .

Los abas t ec i m i en t os de a l i m en t os h an

d i sm i nu i do en o t ros 15 pa i ses , en t re

l os que se cuen t an Senega l , M a l i ,

M a u r i t a n i a , R w a n d a , C h a d , S w a z i l a n -

d i a , A n g o l a , M a l a w i , Z i m b a b w e , N a

m i b i a ,

Leso t ho , Bo t sw ana , Sudan y

Za i re . En este u l t i m o , a pesar de q ue

g r a n d e s p o r c i o n e s d e l a p o b l a c i o n

consumen ahora so lo 1 ,000 ca lor ias a l

d ia ( lo m i n im o para subs is t i r son 2 ,500

ca lo r i as ) , e l FM I l e ha ex i g i do a l go -

b i e r n o q u e r e d u z c a l a p r o d u c c i o n a l i -

m en t i c i a y l os n i ve les de consum o

c o m o c o n d i c i o n p a r a p r o p o r c i o n a r l

ayuda f i nanc i e ra .

La so luc i o n a es te desas troso cua d r

yace en una pequena po rc i on de l a

resevas de g ranos es t adoun i denses

Expertos en la mater ia aseguran qu

1.6 m i l lones de tone ladas de grano

bastar ian para mantener esas pob la

c i ones ham br i en t as a n i ve les m i n i m o

de nu t r i c i on po r l os p rox i m os 1

meses. Tres m i l lo nes de ton e lad a

bas t a r i an pa ra e leva r esa d i e t a p o

enc i m a de l os n i ve les m i n i m os .

Va r i os o rgan i sm os p r i vados y gu

ber nam enta les de los Estados Unido

t i e n e n p l a n e a d o e n v i a r s o c o r r o . N

obstante , la mayor par te de los abas

t ec i m i en t o s no l l ega ra a A f r i ca s i n

hasta la prox ima pr imavera . Segun lo

obse rvado res po l i t i cos , l o s Es t ado

U n i d o s f a c i l m e n t e p o d r i a n s u m i n i s

t rar de sus exc ede ntes agr i co las la

t res m i l l ones de t one ladas de g ranos

a A f r i ca j un t o con l os veh i cu los y e

pe rsona l necesa r i os pa ra su p ron t a

d i s t r i buc i on , as i com o l a as i s t enc i a

tecn ica y f inan c iera n ecesar ia par

desa r ro i l a r la ag r i cu l t u ra m o de r na

que neces i t a e l con t i nen t e pa ra

s o l u

c i ona r sus p ro b lem as a l i m en t i c i o s .

La desnutricion y las enfermedades han condenado a muerte a millones d

africanos. En la foto, una victima del "mal del sueno".

16 Fusion

Enero 1981


16/69

Conclave mundial

en Munich debate

la energia nuclear

La energ ia nuc lear fue e l tema

p r i n

c ipa l de las de l ib erac ion es de la Co n-

fe re n c ia Mu n d ia l d e En e rg ia q u e

to m o lug ar de l 8 a l 12 de s ep t ie mb re

e n M u n i c h , A l e m a n i a O c c i d e n t a l .

Al inaugurar los t raba jos de l c o n

c lave ,

e l canc i l le r de l pa is huesped,

He lmu t Sc h mid t , s e n a lo q u e e l p e l i -

g ro q u e h oy e n s omb re c e e l p a n ora ma

mu n d ia l d e g u e r ra p rov i e n e e n g ra n

par te de la fa l ta de desar ro l lo de nue-

v as f u e n te s d e e n e rg ia . "N o p od e m os

cer ra r los o jos" an te es ta verdad , d i jo

Sc h mid t a los d e le g a d os p rov e n ie n te s

de 78 paises.

Klaus Kn iz ia , p res iden te de la com-

p a n ia d e e le c t r i c i d a d a le ma n a Ve re in -

i g te n E le c t r i z i t a e s we rk e , r e t omo la

adver tenc ia de l canc i l le r para sena la r

la g ran im po r tan c ia qu e rev is te la

e n e rg ia n u c le a r p a ra e l ma n te n i -

mien to de la paz mund ia l y la sa t is -

f a c c i on d e la d e m a n d a mu n d ia l d e

energ ia . Los pa ises indus t r ia l i zados ,

d i j o Kn i z i a , d e b e n s u s t i t u ir e l p e t r o le o

po r la energ ia n uc lear y e l ca rbo n . Lo

mismo deben hacer los pa ises sub-

d e s a r ro l l a d os q u e h a n a lc a n z a d o n i *

ve les mayores de avance indus t r ia l .

Gran in te res p r ov oc o en t re los as is -

t e n te s e l p la n te a mie n to d e la d e le -

gac ion sov ie t ica an te e l p leno de la

r e u n i o n .

E l p ro feso r Sty r iko v ich de la

Academia Sov ie t ica de Cienc ias p ro-

puso a los pa ises de occ iden te co la -

bora r en la exp lo tac i on de las minas

de carbo n de Siber ia a cam bio de

p a r te d e l c a rb on e x t r a i d o . L a p ro -

pues ta sov ie t ica fue apoyada por e l

des tacado espec ia l i s ta en minas ger -

m a n o o c c i d e n t a l E r w i n A n d e r h e g g e n ,

q u ie n a l t oma r la p a la b ra a f i rmo q u e

los ob s ta c u los q u e h a n imp e d id o la

in tegrac ion de la red de t ransmis ion

e lec t r ica en t re Europa O r ien ta l y Eu-

r op a Oc c id e n ta l n o s on t e c n i c os s i n o

p o l i t i c os .

Dana Sloan

El jefe de Es tado de

Irak,

Saddam

Ciscard d'Estaing, durante la visita

Irak utilizara

energia nuclear

para cultivar los desiertos

El g o b ie rn o i r a q u i a n u n c i o a f in ^s

d e j u l i o d e 1 9 8 0 q u e e l g ob ie rn o

f rances le ha of rec ido se gur ida d de

q u e l e p r o p o r c i o n a r a t e c n o l o g i a n J -

c lear . La dec l a rac ion of ic ia l exp re ia

q u e e l g o b ie rn o i r a q u i s e p rop or e

u sa r la e n e rg ia n u c le a r p a ra " f e r t i l i z e

e l d e s ie r t o " y p rov o c a r " c a m b io s c i -

ma to log i c os y a g r ic o la s p e rm a n e n te "

e n e l mu n d o a ra b e .

Var ias partes h an ex pres ado su op i >-

s ic ion a que Francia le venda un rea :-

t o r e x p e r ime n ta l a I r a k. A l i g u a l q i e

en el caso de la India y otros paises

en desar ro l lo , es tas par tes han sacaco

a re luc i r e l fan tasma de la p ro l i fe r i -

c io n de armas nuc leare s. En este casa

se arg uye qu e Francia le dara a I rak

mater ia les nuc leares co n los cual< s

b ien se pue de fabr ica r una bom b

a

nuc lear y que la adqu is ic ion de tec

nolog ia nuc lear por par te de I rak

c a mb ia ra e l e q u i l i b r i o d e p od e r e n e l

M e d i o O r i e n t e .

No ob s ta n te , e l p re s i d e n te G i s c a rd

d 'Es ta ing ha ignor ado los conse jo s de

L on d re s y Wa s h in g to n y ha v e la d o

po rqu e se l leve a e fec to la ven ta para

lo cua l ha hecho nota r que Bagdad es

s ig n a ta r i o d e l t r a ta d o d e n o p ro l i f e ra -

c ion nuc lear .

Para dar una idea de que tan c o n

t rovers ia l es e l asun to de la energ ia

nuc lear , en abr i l de 1979 exp loto una

b omb a e n e l n u c le o d e d os r e a c to re s

que Franc ia le vender ia a I rak . Un

mie mb ro d e l s e r v i c i o d e i n t e l i g e n c ia

i s rae l i ,

M o s s a d , t o m o r e s p o n s a b il i d a d

p or e l a t e n ta d o . En j u n i o d e 1 9 80 u n o

de los mas des tacados c ien t i f i cos

Enero 198 Fusion

17


17/69

Por el mundo

i raqu ies fue mue r to a golpes en un

hote l par is iense .

El 29 de Ju l io e l per iod ico f rances

Les Echos s e n a lo q u e " I r a k s e p ro

po ne usar la energ ia nu c lear p r inc i -

pa lmente para fe r t i l i za r e l des ie r to

q u e c u b re s u p a r t e oc c id e n ta l , u n a

vasta supe rf ic ie ar ida cerc ana a Sir ia,

Jord ania y A rabia Saudita . . ." . Para

respa ldar sus a f i rmac iones Les Echos

c i to a la agenc ia not ic iosa of ic ia l de

I rak , la I raq i News Agency ( INA) . "La

t r a n s fo rma c ion d e e s ta r e g i on t e n d ra

imp or ta n te s r e p e rc u s i on e s c l ima t i c a s

y agr icolas y marcara la pauta para la

rea l izac ion de es fuerzos s imi la res en

ot ras par tes de l mundo arabe , e l cua l

posee los des ie r tos mas g randes de l

m u n d o . . . L a a g e n c ia s ub ra ya e l

hecho de que es tas t rans formac iones

d e b e ra n c o n t r i b u i r a la r e s o lu c i o n d e

n u m e r o s o s p r o b l e m a s d e m o g r a f i c o s ,

e c on omic os y s oc ia le s " .

" I r a k s e p ro p o n e t a mb ie n u s ar la

energ ia nuc lear para me jora r , d iver -

s i fi c a r y a u m e n ta r la p r od u c c i on

agr ico la y para desa la r agua . INA in -

forma que ademas se p ropone usar la

energ ia nuc lear para f ines med icos" .

L a p u b l i c a c i on Middle East Eco

nomic Digest h a c e n o ta r t a m b ie n q u e

"es po sib l e qu e la decad a de los 80

presenc ie un mayor en fas is en la

i r r i -

g a c i on y e l me jo ra m ie n to d e t i e rr a s ,

e n c on fo rm id a d c on e l l e ma d e l p re s i -

d e n te Sa d d a m Hu s s e in : " L a Ag r i c u l -

t u ra e s Pe t r o le o Du ra d e ro " .

La transformacion del desierto

En 1975, I rak f i rm o un t ra tad o de

c oo p e ra c i on n u c le a r c on la Un io n So-

v ie t ica y ot ro con Franc ia . En sep-

t i e m b re d e 1 97 6 s e f i rm o e l c o n t r o

vers ia l acuerd o para la co mp ra de u n

reac tor exper imenta l f rances . La c e n

t ra l empez ara a op erar en t re 1981 y

1982 y sus dos reac tores p roduc i ran

un tota l de 70 megawat ts . Serv i ra

t a m

b ien para capac i ta r a 600 ingen ie ro s

y t e c n i c os . Ac tu a lme n te 6 0 0 c i e n t i f i -

cos i raquies se capaci tan en Francia y

en otros paises. En la centra l se prepa

ra ra t a mb ie n a mu c h os t e c n i c os e x

t ran je ro s . El anu nc io o f ic ia l i raq u

subraya que su ob je t ivo es capac i ta

a una e l i te c ien t i f i ca a rabe .

En sus d imen s ion es , e l p lan nuc lea

i raqu i es s imi la r a l p rograma que la

Fu s i on En e rg y Fou n d a t i on p rop u s o e n

la c on fe re n c ia i n t e rn a c i on a l s ob re "L a

Paz y e l Desar ro l lo en e l M ed io

Or i e n te " q u e a u s p i c i o e n la c i u d a d

de Nue va Yo rk en en ero de 1978 . La

FEF propuso en ese en tonces usa

nuplexcomple jos agro indus t r ia les

c on s t ru i d o s e n t o r n o a u n a o ma s

cent ra les nuc leares, los cua les con

ta r ian con p lan tas de desa lac ion de

agua y generar ian energ ia para f ines

indus t r ia les . La FEF tam bie n p ro pus o

que la fuerza labora l capac i tada de

Israel y Egipto ayudara a capaci tar a

res to de la fuerza labo ra l de l M ed io

Or ien te para co nve r t i r a esta reg io n

de l mundo en un oas is agr ico la e

i ndus t r i a l .

La mejor forma de ahorrar com bustible

es tener intercambiadores de calor

y sistemas de enfriamiento

libres de incrustaciones.

ESTOESLO QUE HACE TURBOM AGr

Las incrustaciones que se forman en la superficie de

transferencia de calor constituyen un aislamiento casi

perfecto. Aislan la pared entre el agua y el medio de

transferencia de calor, necesitando mas combustible

para alcanzar los resultados optimos requeridos. Los

costos de operation se incrementan en la medida en que

las incrustaciones crecen, al consumirse mucho mas

energia de la necesaria.

TUR OM G* es un proceso de tratamiento de agua

por metodos electromagneticos, no quimicos, que

eliminalasincrustaciones existentes enlosequiposyevita

su formaci6n y la corrosion. El resultado es una maxima

eficiencia en la transferencia de caloryel restablecimien-

to de la plena capacidad de flu jo en todas las tuberias de

agua en contacto con el agua tratada.

Para mayor informaci6n acerca de este metodo no

contaminante de tratamiento de agua y ahorro de com

bustible, Ildmenos al tel.: (305) 573-5334, sin com

promise

SIN PRODUCTOS QUIMICOS.

SIN CONTAMINACION

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lUTOOIilAG

C O R P O R A T I O N

SISTEMA ELEC TROMAG NETIC DE TRATAMIENTO DE AGUA

3050 BISCAYNE BOULEVARD, MIAMI FLORIDA 33137

CABLE : TURBOMAG MIA MI TE LE X : 5 2 2 -3 5 5 IP H0 WD

DISTRIBUCION MUNDIAL EN EXPANSION

SE RECIBEN SOLICITUDES DE

DISTRIBUIDORES


18/69

Mexico debate

su

f uturo

nuclea r

"La energ ia a tomica sera la un ica

que subs t i t uya m as i vam en t e l a capa -

c i d a d q u e a c t u a l m e n t e p r o p o r c i o n a

e l pe t ro leo . Los dem as son suce -

d a n e o s , c o m p l e m e n t o s , a p r o v e c h a -

m i en t os m arg i na les . . . l a g ran can t i -

dad de ene rg i a que neces i t am os l a

subs t i t u i ra so lam en t e l a ene rg i a n u

c lea r " . As i se exp reso e l p re s i den t e

de M ex i co Jose Lopez Po r t i l l o en una

c o n f e r e n c i a d e p r e n s a q u e d i o d u

rante su v is i ta a Cuba en a gosto de

1980.

La f i r m e c o n v i c c i o n p r o n u c l e a r d e l

m an da t a r i o m ex i ca no se ha hech o pa -

tente en mul t ip les ocas iones. En una

v is ita a Franc ia en ma yo , Lope z Po r

t i l lo a f i r mo q ue e l s ig lo XXI sera "e l

s i g l o nuc lea r " . En su I V I n f o rm e d e

G o b i e r n o e l p a s a d o s e p t i e m b r e r e i -

t e ro su pa rece r .

N o obs t an t e l a conv i cc i on de l P re

s i den t e , l a i ndus t r i a nuc lea r m ex i cana

aun se ha l la en pana les . Segun los

obse rva do res , e l ap laza m i en t o no

obedece a l a f a l t a de recu rsos f i n rm -

c i e ros o de o f rec i m i en t os po r pa r t e

de l os pa i ses expo r t ado res de t ecno -

l og i a nuc lea r , s i no m as^b i en a l hecho

de que e l gob i e rno ha re t rasado l a

p u e s t a e n m a r c h a d e l p r o g r a m a n u

c lea r que M ex i co neces i t a .

El hec ho de que n i n gu no de l os

p lanes gube rnam en t a les de desa r ro l l o

(e l p lan indust r ia l y e l p lan g loba l )

hacen m e nc i o n de la ene rg i a nuc lea r ,

den o t a au n m as l a f a l ta de p r em ura

p o r p a r t e d e l g o b i e r n o m e x i c a n o . D e -

t ras de esta indec is ion se perc ibe un

deba t e f acc i ona l cuyos s i gnos son

cada vez mas ev identes. Los opo-

nen t es de l desa r ro l l o nuc lea r ace le ra -

d o a r g u y e n c o m u n m e n t e q u e l o s e -

n o r m e s r e c u r s o s p e t r o l e r o s d e M e

x i co e l i m i nan l a neces i dad de l a ene r

g ia nuc lear .

C on t odo , l a i ndec i s i 6n pod r i a t oca r

a su f i n de n t r o de p oc o . A l ce r ra r la

ed i c i on , se ha da do a con oc e r qu e e l

g o b i e r n o d e M e x i c o e sta a p u n t o d e

da r a con oc e r su P lan N ac i ona l de

Energ ia . Este , se nos comunica, dara

u n l u g a r p r o m i n e n t e a la e n e r g i a I U -

c lea r . Segun las i n f o rm ac i o nes p e i i o -

d is t i cas e l p rograma nuc lear sera 2 m -

b i c i oso .

La serial mas clara de que la puj na

f acc i ona l pod r i a i nc l i na rse en f a ' o r

de la energ ia nuc lear es la s i ib i ta

r

e -

nunc i a d e l d i rec t o r de l a C om i s on

Naciona l de Energ ia , Juan E ib


19/69

Inf orme especial

LaComision Brandt

y la redistribution de la pobreza

D

esde que el ex presidente del

Banco Mundial Ro bert McNama-

ra la formo en 1977, la Comision In

ternacional sobre Asuntos de Desa

rrol lo ha sido objeto de gran

controversia tanto en el mundo desa-

rro l lado como en el Tercer Mundo.

A principios de 1980, el gru po, mejor

conocido con el nombre de la "C om i

sion Brandt", presento un informe

sobre una serie de discusiones y con

claves que sostuvo sobre los proble-

mas del desarrol lo economico. El In

forme Brandt, se dijo, reune las

soluciones que varios distinguidos

ciudadanos del mundo recomiendan

ante las desigualdades que separan al

Norte industrial y al Sur subdesarro-

l lado.

Willy Brandt

R F A

Ob jeto de elogio para algunos y ie

sospecha para muchos, el informe ie

inmediato paso a ocupar el cen tro ie

los debates sobre el desarrollo int< r-

nacional.

Dada la esmerada atencion

que da a los aspectos de la energij y

la tecnica, Fusion decidio examirar

en estas paginas tanto el inforne

como los individuos que lo prod

J

je ron.

La solucion Brandt

Lo primero que notamos es lasolu

cion primordial a los problemas

c

el

desarro l lo internacional : la d is t r ib j -

cion universal de la pobreza. El In

forme Brandt propone no transferir la

riqueza tecnologica y cientifica ce l

sector industr ial al Tercer M un co ,

sino lo contrario, extender la mise ia

del mundo subdesarrol lado al sectar

industrial izado. Su lema, podria de-

cirse,

es dejar pobres a los pobres y

hacer de los ricos pobres. El d o c j -

mento recomienda el uso de "tec-

nologias adecuadas" (eufemismo pa ra

designar a todo t ipo de tecnica at ia-

sada); la reduccion de la poblacion

mund ia l ; el desmantelamiento de as

ciudades y la vuelta al campo; en fin,

la misma estrategia del Banco Mu i-

dial y el Fondo Monetario Interna

cional (FMI) solo que sazonada con

un lenguaje "ant i imperial ista" pa

r

a

ganarse la confianza de los dirigent;s

del Tercer Mundo.

La Comision Brandt se form6 a raiz

de una serie de platicas que sostuvi ;-

ron el l ider in terna cion al de la Soci; I-

democracia, Wil ly Brandt, el ex pr;-

sidente del Banco Mundial, Robert

McNamara, y el ex secretario de E; -

tado de los Estados Unidos, Henry

Kissinger. El objetivo era revivir e in-

fundirle un matiz mas tercermundista

al menguante "dia logo Norte-Sur"

pero cu idando siempre de sentar el los

la pauta del consabido dialogo.

Wil ly Brandt, con su reputacion de

socialista, quedaria de mediador neu

tral entre el Norte y el Sur. Cada uno

de los miembros surefios de ia Comi

sion, entre ellos Lakshmi Jant Jhan de

la India, Rodrigo Botero de Colo mbia ,

Amir H. Jamal de Tanzania, y Abdu-

.latif Y. al Hamad de Kuwait, han

fusión nuclear: energía sin límites

Documents