fundamentos teÓrico-metodolÓgicos · a complexidade da prática educativa, sabe-se que a...
TRANSCRIPT
“É preciso plantar a semente da educação
para colher os frutos da cidadania.”
Paulo Freire
F U N D A M E N T O S
TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Organização
Déborah de Araujo MaiaRenata Chaguri de Oliveira
Editora Opet
Direção GeralMaria Cristina Swiatovski
Gerência EditorialDéborah de Araujo Maia
Coordenação EditorialRenata Chaguri de Oliveira
Assistente EditorialCristiane Marthendal
Consultoria PedagógicaVasco Moretto
RevisãoEquipe Editorial Opet
Coordenação de EditoraçãoEliana Pereira QuaresmaRafael Pereira dos Santos
EditoraçãoIvan VilhenaJefferson Schnaider Leonir Bianchini
IlustraçãoBianca Cristaldi
IconografiaVera Cruz
Revisão ComparativaSilvia Marcelino
Coleção CidadaniaEnsino Fundamental – Anos Iniciais – 2013
Editoração, Impressão e Comercialização: Editora Gráfica OPET • Rua Des. Hugo Simas, 1220 CEP 80520-000 • Curitiba–PR • Tel.: (41) 3017 0111 Fax:(41) 3017 0100 - 0800 41 0034
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Mônica Catani M. de Souza , CRB-9/807, PR, Brasil)
F981 Fundamentos teórico-metodológicos / organização
Déborah de Araujo Maia, Renata Chaguri de Oliveira.
– Curitiba : Opet , 2013.
136 p. : il. – (Coleção cidadania).
ISBN 978-85-8010-271-0
1. Ensino fundamental – Formação de
professores. I. Maia, Déborah de Araujo. II. Oliveira,
Renata Chaguri de. III. Série.
CDU 37.01
Sumário
Diretrizes da Coleção Cidadania .................7
Cidadania e Valores Essenciais .............................7
Documentos Públicos Nacionais que Orientam o Ensino Fundamental ....................8
Princípios pedagógicos ........................................10O material didático: O que é? Por quê? Para quê? ..............................................11
Prática pedagógica ..............................................15A leitura: por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania? .............17Sequência didática ...............................................19
Organização e Estrutura Didática ..............20
O Livro de Fundamentação .................................20
O Livro do Professor .............................................20
O Livro do Aluno ...................................................21Livro do Aluno – Seções – 1.º ano ............................22Livro do Aluno – Seções – 2.º ao 5.º ano ...................24
O Ensino Fundamental ..................................26
O Ensino de 1 .o ao 5 .o ano (anos iniciais)..........27
1.o ano ...................................................................27Linguagem Oral e Escrita .....................................27
Abordagem metodológica ......................................29Objetivos .............................................................31Organização dos conteúdos curriculares ..................32
Matemática ...........................................................36Abordagem metodológica ......................................36Objetivos .............................................................37Organização dos conteúdos curriculares ..................38
Natureza e Sociedade ..........................................40Abordagem metodológica ......................................40Objetivos .............................................................41Organização dos conteúdos curriculares ..................42
Arte ........................................................................44Abordagem metodológica ......................................44Objetivos .............................................................45Organização dos conteúdos curriculares ..................46
Língua Inglesa ......................................................47Abordagem metodológica ......................................47Objetivos .............................................................47Organização dos conteúdos curriculares ..................48
2.o ao 5.o ano .........................................................49
Língua Portuguesa ...............................................49Abordagem metodológica ......................................49Objetivos .............................................................53Organização dos conteúdos curriculares ..................54
Língua Inglesa ......................................................62Abordagem metodológica ......................................62Objetivos .............................................................65Organização dos conteúdos curriculares ..................66
Arte ........................................................................70Abordagem metodológica ......................................70Objetivos .............................................................72Organização dos conteúdos curriculares ..................74
Matemática ...........................................................82Abordagem metodológica ......................................82Objetivos .............................................................85Organização dos conteúdos curriculares ..................86
Ciências Naturais ..................................................94Abordagem metodológica ......................................94Objetivos .............................................................95Organização dos conteúdos curriculares ..................96
Geografia ............................................................102Abordagem metodológica ....................................102Objetivos ...........................................................103Organização dos conteúdos curriculares ................104
História ................................................................108Abordagem metodológica ....................................108Objetivos ...........................................................112Organização dos conteúdos curriculares ................113
Portal Opet Virtual ...............................................117
Referências .........................................................127
Anotações .........................................................136
Prezados professores
Este livro apresenta os fundamentos teóricos e metodológicos que emba-sam a proposta curricular da Coleção Cidadania do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Esses fundamentos são frutos de estudos e reflexões sobre as re-lações entre Educação, Cidadania, Currículo e Sociedade realizados por um grupo de educadores que, como você, vivenciam o dia a dia da sala de aula e estão na busca de um pensamento contextualizador e globalizador. Apesar de conhecer a complexidade da prática educativa, sabe-se que a superação do pensamento reducionista e da fragmentação dos saberes pode acontecer quando se opta por um trabalho interdisciplinar e transdisciplinar, ou seja, por uma pedagogia que tem como base a construção interativa do conhecimento.
Esta obra ainda expõe o eixo que articula a proposta da Coleção Cidadania – a leitura como sustentação da aprendizagem, ou seja, uma prática educativa que deve ser desenvolvida por todas as áreas de conhecimento. Apresenta, também, a organização didática do material, os pressupostos teóricos de cada área de conhecimento, quadros de conteúdos, critérios gerais para avaliação e referências bibliográficas.
Esperamos que este documento subsidie seu planejamento de trabalho e possa indicar alguns caminhos para uma prática educativa coerente com os objetivos mais amplos da educação – o desenvolvimento humano, a superação da fragmentação do conhecimento e a formação de cidadãos conscientes e cooperativos.
Bom trabalho!
Editora Opet
5
Diretrizes Da
COLEÇÃO CIDADANIA
A primeira referência que emba-sou a escolha do nome Cidadania, para esta Coleção, foi a identidade pedagógica do Ensino Fundamental expressa na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96 – a educação em valores.
Cada ano escolar do Ensino Fundamental exige atenção e, acima de tudo, é decisivo para a formação humana e cidadã. Basta observar as mudanças físicas e comportamentais que ocorrem nos alunos em cada nível de ensino. Essa é a razão essencial de ser a etapa da educação básica de maior compromisso com a cons-trução da cidadania. Daí a importância do trabalho com temáticas sociais voltadas à compreensão da realidade social, ao conhecimento dos direitos e res-ponsabilidades em relação à vida pessoal e coletiva e à afirmação do princípio da participação política (Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs).
Professor, talvez você esteja se perguntando: Será que essa proposta pedagógica de conhecer o aluno e trabalhar com temas sociais pode ser efetivamente vivenciada na sala de aula? Um espe-cialista em Geografia ou qualquer outra disciplina
consegue aplicá-la e trabalhar conteúdos específicos? Quais estra-tégias didáticas devo usar para isso? Em que devo inovar?
A resposta a essas perguntas está presente na proposta peda-gógica da Coleção Cidadania. A promoção humana só acontece quando o indivíduo adquire conhe-cimentos significativos por meio de situações de aprendizagem diversifi-cadas. Nas palavras de Edgar Morin (2002), “A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa (ensi-nar a assumir a condição humana)”.
Cidadania e Valores essenciaisA Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, incisos II, III e IV, determina que a edu-cação do Ensino Fundamental deve promover conteúdos sociais no que se refere à compreensão dos ambientes natural e social do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade (inciso II); o desenvolvi-mento de capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades
“A educação para a cidadania constitui um conjunto complexo que abraça, ao mesmo tempo, a adesão a valores, a aquisição de conhecimentos e a aprendizagem de práticas na vida pública. Não pode, pois, ser considerada como neutra do ponto de vista ideológico.
Jacques Delors
7
“O conceito de cidadania deve permear o processo de ensino-aprendizagem tendo seu enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e a outros agentes da sociedade.
e a formação de atitudes e valores (inciso III); e o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social (inciso IV).
Pode-se afirmar, portanto, que o desenvolvimento da capaci-dade de aprender tem como estra-tégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e das competências relaciona-das explicitamente à educação em valores. Ainda, segundo Edgar Morin (2002), “Um cidadão é defi-nido, em uma democracia, por sua solidariedade e responsabilidade
em relação a sua pátria. O que supõe nele o enraiza-mento de sua identidade nacional”.
Assim, conforme o Ministério da Educação e Cultura (MEC), o conceito de cidadania deve permear o
processo de ensino-aprendizagem, tendo seu enfoque direcionado não apenas ao aluno, mas também ao professor, à família e a outros agen-tes da sociedade.
A priorização do desen-volvimento da cidadania nos pressupostos estabelecidos pelo
MEC é percebida na medida em que o termo é citado nos documentos oficiais que definem, identificam e regulamentam a educação brasileira.
Documentos Públicos Nacionais que Orientam o ensino Fundamental
• LDB 9.394/96, Art. 22.º (dez. de 1996):
A educação básica tem por finalidades desenvolver o edu-
cando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e estudos posteriores.
• PCNs (1997) relacionados aos Temas Trans-versais
[...] Nosso objetivo é auxiliá-lo na execução de seu traba-
lho, compartilhando seu esforço diário de fazer com que as
crianças dominem os conhecimentos de que necessitam
para crescerem como cidadãos plenamente reconhecidos
e conscientes de seu papel na sociedade.
Sabemos que isto só será alcançado se oferecermos à
criança brasileira pleno acesso aos recursos culturais re-
levantes para a conquista de sua cidadania. Tais recur-
sos incluem tanto os domínios do saber, tradicionalmente
presentes no trabalho escolar, quanto as preocupações
contemporâneas com o meio ambiente, com a saúde,
com a sexualidade e com as questões éticas relativas à
igualdade de direitos, à dignidade do ser humano e à so-
lidariedade.
• PCNs (1997) – A cidadania está presente nos objetivos do Ensino Fundamental
[...] Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal
“O desenvolvimento da capacidade de aprender tem como estratégias básicas o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo e de competências relacionadas explicitamente à educação em valores.
8
FTV11
“O desenvolvimento da aprendizagem cidadã é ponto determinante nos documentos oficiais e também em todas as propostas de desdobramentos que buscam uma prática educativa inovadora.
ações didáticas destinadas aos alunos dos diferentes níveis de ensino, assim como com os avanços contínuos da educação do Brasil. Assim, valoriza-se o papel dos educadores enquanto agentes capazes de contribuir significativamente para o aprimo-ramento contínuo e à formação de seus alunos, nos aspectos sociais, cognitivos, tecnológicos e humanos.
A Constituição Federal de 1988 considera, ainda, que a
escola pode não ter o poder de resolver todas as questões que afetam a socie-dade, mas pode fazer muito. Para a construção real da cidadania, pre-cisa ocorrer uma mudança na socie-dade, que começa na escola, mais
especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender.
Portanto, o melhor que nós, professores, podemos fazer é, por meio do trabalho
e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conheci-mento e no exercício da cidadania;
[...] que os alunos sejam capazes de compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de solidarieda-de, cooperação e repúdio às injusti-ças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
O desenvolvimento da aprendizagem cidadã é ponto determinante nos documentos oficiais e também em todas as propostas de des-dobramentos que buscam uma prática educativa inovadora, demonstrando que a formação de cida-dãos não se restringe ao meio familiar ou a ambientes alheios à escola, mas se constitui em parte indissociável da formação e desenvolvimento humano.
A proposta pedagógica da Coleção Cidadania está alinhada a um conjunto de propostas de
(…) Em seu artigo 6.º, e em outros artigos no texto constitucional, ampliou e mui-to os Direitos Sociais, proibiu discriminações. Assim, indica-dores básicos de qualidade de vida indicam que houve uma melhoria. A mortalidade infantil, por exemplo, caiu de 73 por mil crianças nascidas vivas em 1980 para 39.4 em 1999. A esperança de vida ao nascer passou de 60 anos em 1980 para 67 em 1999. Porém, o maior progresso foi na área da educação fundamental, que é considerado fator decisivo para a cidadania, pois a taxa de analfabetismo caiu considera-velmente com relação à popu-lação de até 15 anos de 25,4% em 1980 para 14,7% em 1996, entretanto existem muitos pro-blemas no campo educacional como a repetência e com relação à desigualdade social entre as re-giões e raças.
CARVALHO, José Murilo de. Ci-dadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro: Civilização Brasi-leira, 2001.
9
“O currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo ressignificado para cada novo tempo e cada nova sociedade.
com os conteúdos, refor-çar a organização demo-crática, buscando novas formas de participação social. Conforme Maria de Lourdes Manzini Covre (1998), “[...] cidada-nia não se resume ao poder de votar ou ser votado,
mas é sempre na efetiva participação popular, pois somente com isso há a verdadeira conscientização e o comprometimento daquele que passa a se sen-tir cidadão, abandonando-se velhos vícios da polí-tica representativa.”
Princípios pedagógicosO cenário educacional
brasileiro, ao longo dos últi-mos anos, vem passando por profundas reformula-ções. Entre elas, destacamos a mudança estrutural do Ensino Fundamental para
nove anos, a nova visão do status do conhecimento como construção de representações do sujeito e, em consequência, a nova relação entre professor e aluno, sendo o professor o mediador do processo da aprendi-zagem. Em vista disso, a Editora Opet estudou e elaborou um projeto e uma proposta curricular para o novo Ensino Fundamental com o objetivo de
apoiar o trabalho realizado em todas as escolas que utilizam o Sistema de Ensino Opet e contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem na relação entre professores e alunos.
Essa nova proposta fundamenta-se na expe-riência educacional de mais de 35 anos do Grupo Educacional Opet, nas importantíssimas partici-pações e considerações de todos os parceiros e nos estudos teóricos e metodológicos da equipe de pesquisa e desenvolvimento educacional do Grupo.
Para elaborar a proposta curricular do novo Ensino Fundamental, levou-se em conta um modelo de escola que não só ensina, mas que também aprende; o currículo como espaço de cultura; o paradigma do desenvolvimento de competências, com ênfase na leitura e na escrita; e a contextuali-zação com o mundo em que o aluno está inserido.
Nesta proposta, o currículo é a expressão do conhecimento humano acumulado ao longo do tempo de forma contextualizada, sendo ressignificado para cada novo tempo e cada nova sociedade, ou seja, que articula as disciplinas com conteúdos e valores almejados para que o aluno aprenda com vistas à sua inserção participativa no seu contexto social como profissional e como cidadão.
Na faixa etária dos alunos do Ensino Fundamental, é neces-sário considerar os aspectos
“Para a construção real da cidadania, precisa ocorrer uma mudança na sociedade, que começa na escola, mais especificamente na sala de aula – espaço institucionalizado do aprender.
“A cidadania é uma invenção coletiva. Cidadania é uma forma de visão do mundo.” Paulo Freire.
10
FTV11
“O papel fundamental do material didático é apoiar a atividade docente. Apoiar no aspecto da formação continuada do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educação em contexto escolar.
“Os materiais didáticos estão intrinsecamente ligados à construção da identidade escolar, contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase na formação continuada dos professores.
curriculares, com ênfase nos recursos cognitivos, afetivos e sociais a serem desenvolvidos para sua formação integral, com vistas à sua inserção social.
O material didático: O que é? Por quê? Para quê?
Concordamos com a afirmação de que “o livro didático desenvolve importante papel no quadro mais amplo da cultura brasileira, das práti-cas de letramento e do campo da produção editorial e compreende, consequentemente, diferentes dimensões de nossa cultura” (BATISTA, 1999, p. 534). Neste aspecto, o papel fundamental do material didático é apoiar a atividade docente. Apoiar no aspecto da formação continuada do professor em serviço e na apresentação renovada das novas tendências e necessidades da educa-ção em contexto escolar.
Para que o material alcance o objetivo de suporte pedagógico, é importante que a escola organize o tempo e o espaço de forma a favorecer a reunião dos professores para a análise dos materiais propostos, garantindo a qualidade do apoio que será utilizado em sala de aula. Essa análise para tomada de decisões no planejamento didático deve ser orientada pelos fundamentos do projeto pedagógico da escola. Ele se constitui na identidade
institucional, sendo o conjunto de princípios e valo-res que orientam as atividades no contexto escolar.
Por isso, pode-se afirmar que os materiais didá-ticos estão intrinsecamente ligados à construção da identidade escolar, contribuindo para a realização do projeto pedagógico, com ênfase na formação conti-nuada dos professores.
Em sua formação continuada, os professores podem desenvolver procedimentos de análise, iden-tificação, seleção e proposição de conteúdos para o ensino, com base em seu envolvimento com os materiais didáticos e a própria realidade escolar. Tal interação − materiais didáti-cos e realidade escolar − é necessária para que os professores estabeleçam, por um lado, a relação entre os saberes propostos nos materiais didáticos que adotam e, por outro lado, os saberes que consideram também importantes, tendo em vista o conhecimento da rea-
lidade social em que estão inseridos, e que, por sua especificidade, podem não estar contemplados no material didá-tico. Essa autonomia do professor só pode ser reconhecida na medida em que ele seja visto como produtor de conhecimento e, assim, tenha possi-bilidade de se aproximar “das formas como são produzidos os saberes, permitindo que se aproprie e/ou cons-trua formas pelas quais esses saberes
11
possam ser aprendidos” (GARCIA; SCHMIDT, 2001, p. 6).
Por essa razão, entendemos que a relação entre o professor e o material didático deve ser com-preendida com base na ideia de que as ações do professor revelam sua forma de se apropriar dos saberes a serem ensinados, propostos no mate-rial didático, articulando-os com os conhecimentos por ele construídos ao longo de sua experiência docente, em um rico e complexo processo de signi-ficação e ressignificação. Nesse aspecto, a escola é um ambiente privilegiado de construção de conheci-mentos tanto por parte dos alunos, em sua inserção na realidade socialmente construída, como por parte
dos professores, que res-significam continuamente os saberes socialmente produzidos.
As escolas brasilei-ras têm sido envolvidas, nas últimas décadas, em mudanças e reformas cur-riculares. Essas reformas propõem diferentes con-juntos de saberes a serem ensinados aos alunos e, por isso, estabelecem princí-pios que passam a orientar
as práticas escolares. As mudanças nos materiais didáticos produzidos nos últimos anos são decorren-tes de propostas pedagógicas que têm sido tomadas como referência para a organização dos mesmos.
Entretanto, todo material didático, indepen-dentemente de sua proposta pedagógica, enfrenta barreiras impostas em sua produção: deve aten-der a um número preestabelecido de páginas, a um recorte e uma seleção de conteúdos e a determinada quantidade de textos e de atividades propostas para as mais diversificadas realidades. Por isso, é importante entender o material didático como um dos recursos de apoio ao trabalho do professor e que deverá ser complementado com outros materiais e com dinâmicas criadas para contextos específicos.
Princípios teóricos e metodológicos A concepção teórica que fundamentou a
elaboração da Coleção Cidadania para o Ensino Fundamental é a construção interativa do conhecimento. Nesse enfoque, o conhecimento é concebido como uma construção do educando, ocorrida com base em sua interação com saberes socialmente construídos, com a mediação do pro-fessor. Em outras palavras, o conhecimento é uma construção individual mediada pelo social.
Essa proposta de construção interativa do conhecimento tem seu fundamento epistemoló-gico na visão de que o conhecimento não é uma simples descrição do mundo “como ele é”, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na “realidade socialmente construída”. E encontra eco em várias teorias elaboradas por pensadores e pesquisadores ao longo da história do desenvolvimento da educação. Uma delas é a
“ A relação entre o professor e o material didático deve ser compreendida com base na ideia de que as ações do professor revelam sua forma de se apropriar dos saberes a serem ensinados, articulando-os com os conhecimentos por ele construídos ao longo de sua experiência docente.
12
FTV11
“
“O conhecimento não é uma simples descrição do mundo “como ele é”, mas de uma representação de mundo que o sujeito faz com base na “realidade socialmente construída”.
de Vygotsky, que foi o primeiro psicólogo moderno a sugerir os mecanismos pelos quais a cultura torna-se parte da natureza de cada pessoa. Sua teoria propõe que as funções psicológicas são um produto de atividade cerebral e explica como ocorre a transformação dos processos psicológicos elementares em proces-sos complexos dentro da história dos diferentes grupos sociais. Outra teoria que muito contribuiu na compreensão dos processos da aprendizagem é a de Jean Piaget. Segundo esse psicólogo, o sujeito constrói seu conhecimento em um processo de contínua interação com os objetos de conhecimento socialmente construídos, signi-ficando-os e ressignificando-os continuamente. É importante ressaltar que essas teorias são comple-mentares, embora com enfoques distintos em suas abordagens.
Vygotsky enfatizava tanto a importância do processo histórico-social como o papel da linguagem no desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Sua questão central é o processo da aquisição de conhecimentos pela interação do sujeito com o meio. Para o teórico, o sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos com base nas relações inter e intrapessoais de troca com o meio, por intermédio de um processo denomi-nado mediação.
Nessa perspectiva, a relação entre o processo do desenvolvimento e o da aprendizagem está atre-lada ao fato de o ser humano viver em meio social,
sendo este a alavanca para esses dois processos. Isso quer dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo. Vygotsky se opõe às interpretações cor-rentes acerca das relações de ensino e de aprendizagem, que afirmam que seria preciso
atingir necessariamente um nível de desenvolvi-mento para que fosse possível lidar com certas aprendizagens. Para o teórico, a aprendizagem deve antecipar-se ao desenvolvimento, por ser um mecanismo que a completa e a eleva a níveis superiores. Ou seja, não é suficiente ter todo o apa-rato biológico da espécie para realizar uma tarefa, mas é necessário que o indivíduo participe de ambientes e práticas específicas que propiciem essa aprendizagem. Podemos afirmar que o desenvolvimento biológico favorece certas aprendizagens, da mesma forma que estas são favo-recidas pelas interações sociais. Esses processos podem ser vis-tos como complementares e não excludentes.
No modelo proposto por Vygotsky, o sujeito – no caso, o aluno – é reconhecido como ser pen-sante capaz de vincular sua ação à representação de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espaço e um tempo em que isso é vivenciado,
O sujeito é interativo, pois adquire conhecimentos com base nas relações inter e intrapessoais de troca com o meio, por intermédio de um processo denominado mediação.
13
no qual o ensino e a aprendizagem envolvem, dire-tamente, a interação entre sujeitos.
Essa interação e sua relação entre os pro-cessos de ensino e de aprendizagem podem ser compreendidas quando Vygotsky se utiliza de uma pesquisa americana que distingue no curso do desenvolvimento humano duas zonas, denomina-das de zona de desenvolvimento real (ZDR) e zona de desenvolvimento proximal (ZDP). A primeira (ZDR) é a conquista ou as sínteses das experiên-cias já vivenciadas pelo sujeito em sua história social. É aferida pelas avaliações de desempenho e podem oferecer indicadores de possibilidades de novas aquisições. A segunda (ZDP) refere-se às possibilidades abertas por um nível já consolidado e que estão em vias de se tornar desenvolvimento real, sendo, nesse caso, necessária a mediação intencional de um parceiro mais competente, por exemplo, o professor. Esse mediador pode ajudar o sujeito a superar as dificuldades do percurso em busca do nível superior de desenvolvimento. Esse movimento incessante dará ênfase à aprendiza-gem como provocadora de desenvolvimento real e de novas ZDPs, uma vez que, de acordo com Vygotsky, o que o sujeito é capaz de realizar hoje, com a ajuda de outro mais experiente, será capaz de realizar sozinho amanhã.
Como foi destacado anteriormente, é no âmago das interações no coletivo que o aluno terá condições de construir as próprias estruturas psico-lógicas. É assim que ele, apresentando habilidades parciais, desenvolve-as com a ajuda de parceiros
mais habilitados (mediadores) até que tais habilida-des passem de parciais a totais. Temos que trabalhar, portanto, com a estimativa das potencialidades dos alunos, as quais, para se tornarem desenvolvimento efetivo, exigem que o processo de aprendizagem, os mediadores e as ferramentas estejam distribuídos em um ambiente adequado. Entretanto, devemos ter claro que, se a ZDP cria possibilidades, também impõe limites, o que é de grande importância obser-var, para não penalizar aqueles que, por falta de recursos − cognitivos, estruturais ou de outra ordem −, não conseguem chegar aos objetivos propos-tos. Enfim, é necessário dizer que o alcance de um mesmo nível de desenvolvimento efetivo por vários sujeitos, na mesma etapa de desenvolvimento, não é o indicador de suas ZDPs, pois elas são extrema-mente diferenciadas.
Nas palavras de Teresa Cristina Rego ao des-crever a teoria vygotskyana:"Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um mero receptáculo que ab-sorve e contempla o real nem o portador de verdades oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujei-to ativo que em sua relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar do homem." (REGO, 2002, p. 98)
O professor que tem como referência a teoria vygotskyana é aquele que, detendo mais experiên-cia, intervém e media a relação do aluno com os saberes socialmente construídos.
14
FTV11
Ele está sempre, em seu esforço pedagó-gico, procurando criar novas ZDPs, isto é, atuando
como elemento de intervenção, de ajuda. Na ZDP, o professor atua de forma explí-cita, interferindo no desenvolvimento dos alunos, provocando avanços que não ocorreriam espon-taneamente. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento inte-rativo resgata a impor-tância da escola e do
papel do professor como agentes nos processos de ensino e de aprendizagem. Por isso as ideias de Vygotsky aplicadas à educação em contexto escolar constituem-se em uma abordagem tanto da transmissão cultural quanto do desenvolvi-mento do sujeito.
Prática pedagógica
A proposta pedagógica do material didático do Sistema de Ensino Opet aproxima-se das orientações dos documentos oficiais para o Ensino Fundamental e dos estudos mais recentes sobre a neurociência.
Nesse sentido, entendemos que, ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que
o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias con-ceituais com base na experiência comunicativa. Para isso, é preciso ensiná-lo sobre o que fazer e como fazer.
Essa proposta requer novas posturas e práticas que venham mudar a relação entre pro-fessores, entre alunos e também entre professor e aluno, leva em consideração a fase de aluno iniciante, propondo, por isso, atividades simples, objetivas, reflexivas e em níveis de complexida-des diferenciadas. São apresentadas atividades com relações interdisciplinares e transdiscipli-nares, todas envolvidas no desenvolvimento de competências.
Os conceitos de interdisciplinaridade e transdis-ciplinaridade, atualmente, são indissociáveis da prática pedagógica. Ambos são oriundos de proposições teóri-cas formuladas em tempos relativamente recentes e têm sido, aos poucos, incorporados às ações dos professo-res em sala de aula, contribuindo sobremaneira para o ganho de significar os conteúdos ministrados, permitindo a concatenação de informações e conceitos de diferen-tes disciplinas e a inclusão de elementos do cotidiano dos alunos, uma vez que tais perspectivas de tratamento da informação levam à valorização da realidade dos estudantes, ao incremento da capacidade crítica e à inserção do conhecimento adquirido dentro da escola
e nos diferentes ambientes frequentados pelo aluno.
“Ao iniciar o estudo de um novo assunto, é necessário que o aluno tenha oportunidade de interagir com os objetos de conhecimento a serem aprendidos, a fim de criar novas estruturas de memórias conceituais com base na experiência comunicativa.
15
“O papel do professor como mediador do processo da aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos conceitos construídos pelos alunos.
“Juntamente com os conteúdos conceituais, são trabalhados os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o respeito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência harmônica em sociedade.
Essa prática visa promover a aprendizagem estrutural de conceitos, o domínio de compe-tências para garantir o acesso às conquistas das ciências e da tecno-logia, facilitando o intercâmbio cultural e a inserção social, a competência leitora e a produção escrita, bem como a construção e a vivência da cidadania.
Assim, o trabalho educativo proposto nessa coleção tem a intenção de promover o desenvolvi-mento da autoconfiança do aluno, uma vez que este deve acreditar na própria capacidade de aprendi-zagem, passando a perceber como é prazeroso e importante o estudo. Atividades educativas são dire-cionadas para a aprendizagem que realmente habi-lite o educando a usar os conceitos apresentados na abordagem e na solução de situações complexas
que o dia a dia da vida social lhe apresenta.
Diante disso, juntamente com os conteúdos concei-tuais, são trabalhados os conteúdos atitudinais, com a intenção de promover o res-peito, a corresponsabilidade e a compreensão dos outros, objetivando a convivência
Para isso, são usados recursos diversos, entre os quais os questionamentos, com o intuito de mobilizar estruturas cognitivas para o levantamento dos conhecimentos prévios do aluno. Esse proce-dimento favorece o processo dialético e incentiva a interação e o diálogo entre o aluno e o professor.
Nesta proposta de trabalho, o professor estabelece uma relação de troca com o aluno. O educador se aproxima do educando, ouvindo-o, valorizando e acreditando nele, a fim de favorecer a interação de mediação na construção de conhe-cimentos. Quando o aluno percebe que o ambiente da sala de aula lhe proporciona abertura para expressar-se, segue mais confiante.
As relações afetivas fazem parte do cresci-mento desse sujeito, pois os saberes socialmente construídos são transmitidos por meio das inte-rações que acontecem em um ambiente de aprendizagem. Esse envolvimento despertará no aluno o desejo de apropriar-se dos saberes, cons-truindo e ampliando significativamente seu conhecimento. Para tanto, o fazer do professor está atrelado à tarefa de elaborar procedimentos para construir significados e contribuir para o conhe-cimento de mundo do educando. O papel do professor como mediador do processo da aprendizagem é auxiliar na sistematização final dos conceitos construídos pelos alunos.
16
FTV11
“A conquista da cidadania se dá pela universalização da escolaridade, que significa universalização da competência da leitura e da escrita.
As etapas de desenvolvimento de uma sequência didática são:– levantamento dos conhecimentos prévios sobre o proble-ma relacionado ao conteúdo;– apresentação do problema;– contextualização do problema;– análise do problema;– debate;– proposição de soluções;– análise crítica e sistematização do novo conhecimento – fechamento de conceitos;– comprometimento social e ambiental do meio em que vive.
harmônica em sociedade. Espera-se que o aluno possa perceber a necessidade de ser compre-endido e de compreender o outro e, ao mesmo tempo, valorizar os saberes das diferentes culturas.
Para isso, construímos uma sequência didática para o trabalho com os conhecimentos que visa favorecer o processo de ensino e aprendizagem.
Além disso, a coleção tem a cultura como eixo articulador da construção dos conhecimentos, por ser elemento determinante na transformação de qualquer sociedade humana.
No Brasil, atualmente, a conquista da cidadania se dá pela universalização da escolaridade, que significa universa-lização da competência da leitura e da escrita. Sabemos, porém, que a problemá-tica do aprendizado da leitura e da escrita em nosso país decorre de vários fatores, entre eles, as mudanças na forma de comunicação humana provocadas pelo rápido desenvolvimento tecnológico nos últimos 50 anos e, sobretudo, pela ampla extensão territorial e diversidade sociocultural brasileiras.
É sabido que outras características par-ticulares são responsáveis pelos diferentes
panoramas educacionais da nossa sociedade, por exem-plo, o fato de o Brasil ter o segundo maior índice de analfabetismo da América do Sul: são 12% de brasilei-ros analfabetos, sem contar
o baixo nível cultural e de acesso à leitura que a população apresenta. Uma pesquisa rea-lizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) – Primeiro Censo Nacional de Bibliotecas Públicas Municipais –, encomendada pelo Ministério da Cultura, revela que em 420 cidades brasileiras ainda não há bibliotecas municipais.
a leitura: por quê? Para quê? O que representa a leitura no contexto da Coleção Cidadania?
17
Outros referenciais são os resultados apresen-tados por sistemas de avaliações nacionais como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), a Prova Brasil (avaliação de estudantes do Ensino Fundamental), o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM – avaliação de estudantes do Ensino Médio) e o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (IDEB) de cada município e do Brasil. O Programa de Avaliação Internacional (PISA) revela o nível de conhecimentos e habilidades dos estu-dantes na faixa etária de 15 anos, com ênfase em Leitura, Matemática e Ciências.
O Pisa é um exame amostral, realizado a cada três anos pela Organização para Cooperação e Desenvolvimen-to Econômico (OCDE). O objetivo principal do programa é fornecer aos países participantes indicadores que possam ser comparados internacionalmente, de modo a subsidiar políti-cas de melhoria da educação. Participam do programa alunos de 15 anos de idade, matriculados a partir do 7.º ano do Ensino Fundamental até o 3.º ano do Ensino Médio.
Nosso maior desafio é o de ajudar a promo-ver uma prática de leitura e escrita de qualidade, formar leitores e autores competentes, isso por-que o aprender a ler e a escrever na escola não significa que os alunos desenvolveram a prá-tica de leitura e da escrita nem que adquiriram competências para usá-las, muito menos que tenham envolvimento com as práticas sociais da
sociedade letrada. Ler livros ou jornais e não saber redigir um ofício, um requerimento, uma declaração ou preencher um formulário, utilizar um catálogo telefônico, compreender um contrato de trabalho ou as informações contidas em uma conta de energia elétrica ou de água ou em uma bula de remédio tra-duz a dificuldade atual no contexto brasileiro.
Portanto, são duas as questões fundamentais no cenário educacional que norteiam a proposta da Coleção Cidadania:
• de que maneira é possível formar leitores competentes que usem a leitura de forma efetiva em sua vida cotidiana e
• como ampliar o interesse pela leitura de crianças, jovens e adultos.
Apesar de esses questionamentos ainda per-manecerem sem respostas para todos aqueles que estão envolvidos com o processo educativo, e se arrastarem incômodas e instigantes ao longo do tempo, acreditamos que a tão sonhada qualidade da educação pública ou privada está intimamente ligada à utilização da leitura e da escrita como fer-ramentas indispensáveis à cidadania.
O que se pretende com a prática de leitura escrita em todas as áreas do conhecimento é a desescolarização da leitura e da escrita, isto é, a formação de leitores competentes, e não meros decifradores de textos. Deve-se desenvolver práticas afinadas com a concepção de leitura e leitores, con-dizendo com o que o Currículo Básico e as Diretrizes Curriculares Nacionais apontam – "Queremos leitores
18
FTV11
As atividades de incentivo à leitura são imprescindíveis na escola, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nível em que é mais fácil solidificar o hábito de ler, pois as crian-ças estão mais abertas ao processo de aprender. E os anos finais desse nível de ensino devem ser destinados à consolidação do hábito de ler.
sequência didática
A sequência didática proposta no nosso material visa favorecer o processo de ensino e a aprendizagem.
Essa sequência didá-tica aparece de forma dinâmica em todos os momentos da construção de um novo conceito, ou partes dele.
questionadores, capazes de se situar consciente-mente na sociedade, capazes de acionar os processos de leitura, praticados e aprendidos na escola."
A Leitura, na concepção da Coleção Cidadania, é vista como uma prática concreta, um exercício linguístico que, nas palavras da professora Marta Morais da Costa (2009), pode até nascer na escola, mas deve ultrapassar seus limites, isto por-que, muitas vezes, crianças e jovens têm contato com a leitura somente no espaço escolar. Portanto, cabe à escola criar estratégias e meios capazes de ampliar o mundo da leitura, por meio do trabalho educativo que realiza quando o assunto é leitura e produção escrita.
É nesse contexto que a escola, como um espaço de comunicação entre adultos e crianças e entre várias gerações, pode vir a desenvolver um diálogo seguro e fecundo entre as áreas, garantindo assim uma ação educativa de cidadania, que deve ser feita e estimulada já na 1.ª etapa da educação básica, a fim de promover a:
• compreensão de diferentes visões de mundo;
• aquisição de conhecimentos, oportunidade de descobertas, idealizações e reflexões;
• prática de consciência crítica, vivência de emoções, viagens pelo imaginário;
• análises de estilos e linguagens;
• convivência com a arte e com o estético.
Sequência didática é uma série dinâmica de atividades que visa favorecer a aprendi-zagem.
19
OrgANIzAÇÃO E EstruturA DIDátICA
A Coleção Cidadania está organizada em qua-tro volumes anuais. Cada volume apresenta todos os saberes que compõem o currículo do Ensino Fundamental.
A organização bimestral da obra segue uma das opções apresentadas pela LDB 9.394/96 no que se refere ao tempo escolar. Cada bimestre apresenta duas unidades temáticas. Os temas são criteriosamente selecionados porque devem não apenas ir ao encontro dos interesses da faixa etária ou do ano escolar a quem se destinam – do 1.º ao 9.º ano (6 a 14 anos) –, mas também abrir espaço para a pesquisa, ao estudo, ao diálogo e ao desen-volvimento de valores, de atitudes e da participação social. Propiciar a ampliação do conhecimento de maneira mais significativa e de forma integrada, permitindo o debate, posicionamentos e oportuni-dades de fazer leituras diversas do mundo, tendo como referência os princípios norteadores dos temas transversais propostos nos PCNs.
A coleção é composta de:
• livro de fundamentação para o professor do Ensino Fundamental – anual;
• livro do aluno – bimestral;
• livro do professor – bimestral.
O Livro de Fundamentação
Apresenta os pressupostos teóricos e episte-mológicos que norteiam e encaminham a Coleção Cidadania, tendo em vista a necessidade de refle-xão sistemática acerca da prática do professor com a ajuda da teoria em um movimento permanente e reflexivo diante de situações e sujeitos reais.
O Livro do Professor
Contribui para a formação e aperfeiçoamento do educador, oportuniza o desenvolvimento de práti-cas inovadoras e apresenta orientações e sugestões didáticas que subsidiam a ação docente com base na proposta pedagógica adotada.
Em cada bimestre, o material é precedido por uma exposição de:
• Unidade temática: assunto relevante para a disciplina e para a realidade dos alunos;
• Objetivos: os objetivos específicos que deverão ser alcançados com o trabalho na unidade;
• Conteúdos: um quadro que explicita os con-teúdos referentes a cada unidade do bimestre;
• Orientações didáticas: respostas das ativida-des com comentários e dicas para orientação, encaminhamento e solução do trabalho em
20
FTV11
sala de aula, em consonância com as ideias que subsidiam a proposta pedagógica. Traz, ainda, indicação de leituras complementares;
• Referências: são as referências bibliográficas utilizadas pelo autor ao elaborar o material e sugestões de leituras para o professor ampliar seus conhecimentos;
• Material de apoio para o professor de lín-gua estrangeira
CD Língua Inglesa 1.º ao 5.º Ano – traz gravações de diálogos,
exercícios e músicas relativas aos conteúdos trabalhados no bimestre.
Vale ressaltar que o professor tem papel fun-damental para que o resultado do trabalho proposto no material seja eficaz. Cabe a ele ler e apresen-tar as informações; aprofundar os assuntos por meio de pesquisas; levar diferentes materiais para a sala de aula e orientar corretamente os alunos, sempre buscando a superação do que é proposto. Acredita-se que o professor pode expandir seu tra-balho além do material didático e utilizar o tempo em sala de aula com outras propostas, trazendo elementos estimulantes que atualizem suas aulas e correspondam ao interesse manifestado pelos
alunos no decorrer do ano letivo. Assim, surgem passos complementares para alcançar o obje-tivo da aprendizagem significativa de conteúdos relevantes.
O Livro do aluno
O Livro do Aluno apresenta a cada bimestre:
• sumário por área de conhecimento;
• duas unidades;
• páginas de abertura da unidade;
• propostas de leitura de diferentes gêneros textuais;
• seções de estudos que orientam a orga-nização do trabalho educativo tanto do aluno quanto do professor. São situações de aprendizagem diferenciadas e significativas – pesquisa, produção escrita, leitura, estudo, análise e síntese;
• as seções são identificadas por ícones, que são recursos gráficos visuais cuja função é dar visibilidade à ação de cada seção.
21
SEçãO íCOnES DO 1.o AnO
Ler
São os momentos de leitura compartilhada de textos de diversos gêneros. É uma atividade em que a
criança é estimulada a ler e a interagir com quem está lendo. Ela é convidada a ouvir a leitura expressiva
feita pelo professor, a observar as palavras, as ilustrações e vivenciar o prazeroso mundo da leitura.
Conversar
São momentos de conversas cuidadosamente pensadas pelo professor para desenvolver a oralidade,
promover a integração do grupo e verificar os conhecimentos prévios dos alunos. Essa é uma prática
que deve acontecer diariamente em sala de aula.
Registrar
São atividades elaboradas para que o aluno possa explicitar seus conhecimentos e demonstrar suas
aprendizagens sobre os temas abordados.
Produzir
Trata-se de um espaço com propostas de atividades que incentivam a criança a relacionar os
conhecimentos adquiridos à sua realidade de forma significativa, por meio do trabalho cooperativo,
estimulando a criatividade.
Investigar
Momentos que envolvem a prática da pesquisa de forma individual ou coletiva, incentivando o aluno
a buscar informações para enriquecer sua aprendizagem e desenvolver a postura crítica diante da
diversidade de dados que podem ser acessados.
Brincar
Momentos de ampliação da aprendizagem, envolvendo jogos que estimulam a brincadeira e a interação
do aluno com os colegas.
Cantar
Momentos de interação com a música. A criança é estimulada a identificar e explorar os elementos
musicais para se expressar e interagir com os outros.
Resolver
Momentos em que são apresentadas situações-problema desafiadoras, visando estimular o raciocínio
lógico da criança.
Livro do aluno – seções – 1.º ano
22
FTV11
SEçãO íCOnES DO 1.o AnO
Warm-upMomento em que é apresentado o tema principal da unidade. O professor deve interagir com seus
alunos, buscando a participação de todos, a fim de fazê-los reconhecer informações do seu cotidiano.
Stop and thinkTem por objetivo sistematizar a linguagem. O aluno deverá perceber a estrutura utilizada para expressar
suas ideias.
SongTem por objetivo cantar como forma de praticar a entonação e a pronúncia, além de ser uma forma
divertida de aprender e fixar as palavras.
Role playTem por objetivo a interação do aluno com a linguagem oral, na qual ele substituirá informações do
diálogo já trabalhado por dados pessoais.
PracticeTem por objetivo praticar a leitura e a pronúncia, fixando a aprendizagem.
PlayTem por objetivo trabalhar a linguagem de uma forma divertida e descontraída com os alunos.
PaintApresenta sempre uma proposta de pintura ao aluno.
Key wordsRevisão das palavras introduzidas na unidade para verificar a pronúncia e a grafia de cada uma, pois elas
passam a fazer parte do vocabulário ativo do aluno.
23
Livro do aluno – seções – 2.º ao 5.º ano
SEçãO íCOnES DO 2.o AO 5.o AnO
Leitura
A leitura é uma competência a ser desenvolvida pelo aluno e é compromisso de todas as áreas dos
saberes. É por meio das diferentes leituras que o aluno compreende a realidade que o cerca e chega a
conclusões sobre o mundo e os aspectos que o compõem.Leitura
Read
Troca de ideias
Base da proposta do material em que o conhecimento se desenvolve pela interação entre sujeitos mediada
pela linguagem. É o momento fundamental de construção, reflexão e consolidação da aprendizagem.Troca de ideias
Warm-up
Interpretação
Visa, por meio de perguntas, à compreensão da ideia e informações contidas no texto.
Interpretação
Understand
Atividades
Têm como objetivo mobilizar os diferentes processos mentais, como memorização, compreensão,
aplicação, análise, síntese e avaliação, visando à construção significativa de conhecimentos. Atividades
Activities24
FTV11
SEçãO íCOnES DO 2.o AO 5.o AnO
Produção
Fixar os conteúdos aprendidos. Estimular o uso do novo conteúdo. Trabalhar a interdisciplinaridade.
Possibilitar a formação de atitudes para o desenvolvimento da cidadania. Incentivar a postura crítica do
aluno e proporcionar momentos para o trabalho cooperativo são os principais objetivos desta seção.
As atividades são propostas por meio de desafios cujo principal objetivo é explorar o princípio de
aprendizagem cooperativa e a interação entre os alunos, que desenvolve e incentiva o uso do novo
conteúdo.
Produção
Production
Fique ligado
É o momento em que se relacionam os saberes com a prática social, possibilitando, assim, o confronto de
ideias, estimulando o aluno a tornar-se um agente de transformação. Fique ligado
Watch out
Vocabulário
Traz o significado de novas palavras, à medida em que elas aparecem nos textos. Esta ferramenta auxilia
no processo de leitura e de compreensão de texto. Vocabulário
Vocabulary
25
O ENsINO FuNDAmENtALA definição de ampliação do Ensino Funda-
mental para nove anos é o reconhecimento de que, mesmo com 97% das crianças de 7 a 14 anos na escola, ainda não visualizamos uma mudança efe-tiva no conhecimento. Para a definição da Identidade Pedagógica do Ensino Fundamental de 9 anos, temos como referência os objetivos gerais desse nível de ensino expresso no Ensino Fundamental.
1 Compreender a cidadania como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia a dia, atitudes de partici-pação, solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações, respeitando o outro e exigindo, para si, o mesmo respeito.
2 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, res-peitando a opinião e o conhecimento produzido pelo outro, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.
3 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.
4 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimô-nio sociocultural brasileiro, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de cren-ças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.
5 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e
culturais como meio para construir progres-sivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.
6 Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.
7 Utilizar as diferentes linguagens – verbal, mate-mática, gráfica, plástica e corporal – como meio para expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura.
8 Usar a Língua Portuguesa para compreen-der e produzir, em contextos públicos e privados, mensagens orais e escritas, aten-dendo a diferentes intenções e contextos de comunicação.
9 Questionar a realidade, formulando proble-mas e tratando de resolvê-los, utilizando, para isso, o pensamento lógico, a criativi-dade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verifi-cando sua adequação.
10 Saber empregar diferentes fontes de informa-ção e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
11 Conhecer e cuidar do próprio corpo, valori-zando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em rela-ção à sua saúde e à saúde coletiva.26
FTV11
O ENsINO DE 1 .O AO 5 .O ANO (anos iniciais)1.º ano
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Brasil. Ministério da Educação/Conselho Nacional de Educação, Resolução CEB n.º 2, 1998) constituem o docu-mento legal que traça uma direção para que as escolas reflitam sobre suas propostas pedagó-gicas. Como eixos das propostas pedagógicas das escolas, as Diretrizes definem os seguintes princípios: a) Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) Princípios Políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do Exercício da Criticidade e do Respeito à Ordem Democrática; c) Princípios Estéticos da Sensibilidade, Criatividade e Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais.
O trabalho pedagógico com as crianças de seis anos de idade, nos anos/séries iniciais do Ensino Fundamental, deve garantir o estudo articulado das Ciências Sociais, das Ciências Naturais, das Noções Lógico-Matemáticas e das Linguagens.
Linguagem Oral e escritaNa área das Linguagens, é preciso assegu-
rar um ensino pautado por uma prática pedagógica que permita a realização de atividades variadas, as quais, por sua vez, possibilitem práticas discursivas de diferentes gêneros textuais, orais e escritos, de usos, finalidades e intenções diversos.
Linguagem oralNos anos iniciais, a escuta da leitura de textos
diversos, como o de histórias e textos literários, textos produzidos pelas próprias crianças, de músicas, enfim, de textos que circulam no cotidiano das crianças, deve fazer parte da rotina diária da sala de aula. A escrita espontânea de textos diversos, mesmo sem o domínio das convenções da escrita; a participação em jogos e brincadeiras com a linguagem, entre outras, também devem fazer parte da prática pedagógica do professor dos anos iniciais. Ao lado disso, as crianças devem ser encorajadas a pensar, a debater, a conversar e, especialmente, a raciocinar sobre a escrita alfabética, pois um dos principais objetivos do trabalho com a língua nos primeiros anos do Ensino Fundamental é lhes assegurar o conhecimento sobre a natureza e o funcionamento do sistema de escrita, compreendendo e se apropriando dos usos e convenções da linguagem escrita nas suas mais diversas funções.
Assim, a proposta para o desenvolvimento da linguagem oral que apresentamos na Coleção Cidadania está centrada no uso de metodologias que privilegiam o universo dinâmico das letras, das palavras, das formas e das cores, vivenciado pelas crianças nos dias atuais.
27
Consideramos que as crianças, perante o processo de aprendizagem e de ensino, não são passivas. Elas interagem, expressam pensamen-tos, ideias, fazem elaborações, levantam hipóteses. Utilizam a expressão corporal, gestual, sonora, no processo de comunicação com os demais.
A concepção que se tem sobre a linguagem é que ela não é inata e nem estática. É fruto das rela-ções que as pessoas estabelecem umas com as outras, ao longo do processo histórico de produção. Por meio de símbolos linguísticos é que cada indiví-duo organiza suas ideias e ações, comunica fatos, crenças e conhecimentos.
A linguagem, como veículo de comunicação de ideias, utiliza-se de símbolos e de diferentes formas de representação. No processo de escolarização, as crianças necessitam trabalhar com os variados sím-bolos presentes no cotidiano e perceber que eles são representações socialmente convencionadas.
Linguagem escritaÉ uma forma de representação muito elaborada,
a compreensão desse processo perpassa pelo gesto, pelo desenho, pelo símbolo e pelo jogo.
Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, as crianças cons-troem hipóteses sobre esse objeto de conhecimento, pois na realidade em que se movimentam, deparam--se com diversos materiais escritos. Necessitam da mediação do professor para que possam reelaborar suas ideias, interpretando as informações que lhes são transmitidas sobre como a escrita se organiza.
Portanto, para se definir alfabetização, torna--se necessário apresentar alguns fundamentos que embasam a proposta de construção interativa da linguagem, pois acredita-se que a alfabetiza-ção não é somente o aprendizado da escrita das letras, das palavras e das frases. Alfabetização é a inserção do sujeito nas práticas sociais de leitura e de escrita.
São elementos que compõem a aprendiza-gem do ler e escrever:
SímbolosCódigos criados com determinadas intenções
e são reconhecidos pelas pessoas que interagem com eles. Simbolizar significa que as pessoas são capazes de representar, na mente, os objetos e fatos concretos, mesmo na ausência destes. As crianças, na faixa etária de quatro a seis anos, utilizam a lin-guagem verbal na maioria das ações desenvolvidas, tendo possibilidades de argumentar as escolhas realizadas, narrar fatos em sequência, reconhecer sons e símbolos, explorar os materiais que lhes são colocados à disposição, inter-relacionando-os em diferentes contextos.
Desenho Pelo desenho, os alunos representam, de
forma gráfica, as suas ideias. É preciso que o dese-nho seja utilizado como uma forma de expressão dos conhecimentos apropriados. Quando o professor o utiliza, deve comentar com as crianças que as ideias
28
FTV11
podem ser representadas por meio dele. Os dese-nhos, quando convencionados, representam algo e, para que a mensagem seja entendida, é necessário conhecer o que esses símbolos significam. Decorre daí a importância de se trabalhar com placas de orientação, placas de indicação, logotipos e emble-mas. Segundo Vygotsky (1998), pelo desenho, a criança busca expressar aquilo que sabe e o que está representando.
Gestos Com os gestos também é possível comunicar
algo, representar alguma coisa. Os gestos são as pri-meiras formas de linguagem que a criança adquire; são utilizados por todas as pessoas, o que as torna uma convenção social. O gesto de estender a mão para outra pessoa, em nossa sociedade, é interpre-tado como cumprimento. Quando se acena da janela do ônibus que está partindo, entende-se como um adeus, até logo. A interpretação dos gestos ocorre porque seus significados são conhecidos e possíveis de serem expressos por movimentos do corpo, por uma ação em relação a um objeto, e são transforma-dos em símbolos, pelo desenho e pelo grafismo.
Para entender o mundo à sua volta, comu-nicarem-se e interagirem, as crianças utilizam linguagens como o desenho, o gesto, a fala e tam-bém a escrita. Juntamente com o jogo, estas se constituem como formas de representação.
Isto porque, a criança, para compreender a dinâmica do mundo e a ação dos adultos, precisa
agir sobre esse mundo e, por meio do jogo, pode superar os limites próprios da idade.
O jogo proporciona o desenvolvimento das funções psíquicas superiores, como a abstração, a memória, a generalização, a percepção, a atenção e a capacidade de criação. No jogo de faz de conta, um objeto acompanhado de movimentos gestuais e sonoros transforma-se em pessoa ou animal. Essa possibilidade de representação, de simboliza-ção, ou seja, de operar mentalmente com objetos ou fatos, mesmo na ausência deles, auxilia, poste-riormente, no processo de aquisição da escrita, que também é uma capacidade de simbolizar.
abordagem metodológica
Sendo assim, as práticas de alfabetização essenciais para o trabalho em sala de aula são:
• leia diariamente para as crianças e demonstre prazer nessa leitura. Escolha textos interes-santes e adequados à idade delas. Prepare--se antes para a leitura, se o texto permitir, faça suspense, desafie-os a adivinhar o que virá depois. Não são apenas crianças pe-quenas que gostam de ouvir leitura – todos podem vir a gostar, depende de como a ativi-dade é conduzida;
• escreva no quadro de giz ou em um cartaz o título do texto lido e os nomes dos persona-gens, se houver;
29
• peça aos alunos que reproduzam o que você leu, por meio de desenho ou escrita, como souberem;
• disponha materiais de leitura ao alcance dos alunos;
• comente livros ou outros textos que você tenha lido e achado interessante;
• trabalhe com textos que permitam memoriza-ção (poemas, parlendas, adivinhas). Organize coletâneas com esses textos e incentive os alunos, que ainda não leem, a praticar “leitura de memória” – sabendo o texto de cor, fazem de conta que estão lendo;
• leve, para a classe, embalagens vazias, fo-lhetos de propaganda de supermercado, de anúncios de filmes, catálogos de livros, etc. Faça a leitura de imagens e sinais, perguntan-do o que acham que está escrito (exercício de antecipação);
• crie situações em que a escrita se faça neces-sária: bilhetes, avisos, recados, propagandas, cartas, textos para mural, coletânea, jornal da escola ou da classe, convites, cartões de ani-versário, entre outros;
• faça a produção coletiva de textos. Enquanto eles criam o texto, você vai escrevendo no qua-dro de giz ou em cartaz. Tire cópias para que possam colá-lo no caderno ou organizá-lo em forma de coletânea;
“A interação entre as diversas áreas de conhecimento e aspectos da vida cidadã são conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores, dessa maneira, os conhecimentos sobre o espaço, o tempo, a comunicação, a expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia.
• procure ler o que os alunos rabiscam ou ten-tam escrever, indagando sobre o que queriam registrar, atribua significado a esses rabiscos e traduza para a escrita convencional, sem apa-gar o que eles fizeram (deixe as duas formas juntas);
30
FTV11
• distribua letras móveis e desafie-os a formar e ler palavras (em dupla ou individualmente);
• ofereça jogos e incentive-os a jogar várias ve-zes na semana. Inclua isso na rotina semanal;
• elogie todas as tentativas dos alunos, faça com que sintam que você está com eles.
Objetivos
• Compreender e fazer uso dos conteúdos da Língua Portuguesa por intermédio da leitura e da análise de diferentes tipos de textos que abordam o mesmo tema.
• Desenvolver a habilidade e o uso da lingua-gem oral e escrita.
• Desenvolver a habilidade de elaborar opiniões.
• Desenvolver a habilidade de empregar estrutu-ras básicas da língua.
• Estimular o desenvolvimento da argumenta-ção por meio da lin guagem oral.
• Trabalhar a intertextualidade.
• Desenvolver a consistência argumentativa em textos escritos e orais.
• Reconhecer as características dos diferentes tipos de textos traba lhados.
• Desenvolver a habilidade de organização das ideias.
• Despertar o interesse pela leitura, promovendo a leitura com preensiva e interpretativa.
• Desenvolver a habilidade de consulta ao di-cionário.
• Reconhecer e estabelecer a integração das diferentes áreas dos saberes.
• Desenvolver a criatividade.
31
32
FTV11
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Todas as pessoas têm um
nome
Unidade 2Muitos, muitos nomes
Unidade 3Conversas, muitas conversas
Unidade 4Para ler, cantar e...
Falar e escutar
– Ritmo de discurso oral
– Articulação correta das
palavras
– Uso da linguagem como
forma de comunicação e
expressão de:
– opiniões
– ideias
– experiências vividas
– histórias ouvidas
– Reconhecimento da
intencionalidade dos textos
– Elaboração de perguntas e
respostas
– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
a ampliação e riqueza de
ideias
– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
– Articulação correta das palavras
– Reconhecimento da fala do
professor e dos colegas
– Amplicação do vocabulário oral
– Exposição oral de fatos e ideias
– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam a
ampliação e riqueza de ideias
– Reconto de histórias
conhecidas, aproximando-se
das características da história
original
– Comunicação de pequenas
mensagens como recados e
convites
– Reprodução de textos como
parlendas, trava-línguas,
adivinhas, quadrinhas e músicas
– Reconhecimento da
intencionalidade apresentada nos
textos
– Articulação correta dos fonemas
– Reconhecimento da fala do
professor e dos colegas
– Domínio do vocabulário de acordo
com a idade
– Inserção progressiva de elementos
que caracterizam a ampliação e
riqueza de ideias
– Reconto de histórias conhecidas,
aproximando-se das características
da história original quanto à
descrição dos personagens,
cenários, objetivos, com e sem
auxílio do professor
– Produção de texto de comunicação
de pequenas mensagens como
recados
– Reprodução de textos como
parlendas, trava-línguas, adivinhas,
quadrinhas e músicas
Prática de leitura
– Participação em situações de
leitura coletiva
– Reconhecimento de símbolos
usuais
– Exposição das ideias
relacionadas aos textos
– Ritmo, fluência na leitura
coletiva
– Compreensão das funções
da escrita
– Utilização e interpretação
de formas variadas de
expressão
– Participação em situações
diversas de leitura
– Compreensão das funções da
escrita
– Utilização e interpretação de
formas variadas de expressão:
mímica, dramatização, desenho,
entre outros
– Participação em situações de
leitura de diferentes gêneros
– Compreensão das funções da
escrita
– Utilização e interpretação de formas
variadas de expressão: mímica,
dramatização, desenho, entre outros
– Participação em situações de leitura
não convencional
Organização dos conteúdos curriculares
LING
UAGE
M O
RAL
E ES
CRIT
A
33
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Todas as pessoas têm um
nome
Unidade 2Muitos, muitos nomes
Unidade 3Conversas, muitas conversas
Unidade 4Para ler, cantar e...
Prática de leitura
– Reconhecimento de ideias
contidas em símbolos usuais
– Participação em situações
de leitura não convencional
– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
– Reconhecimento da direção da
escrita
– Identificação global de palavras e
nomes de pessoas
– Reprodução das ideias veiculadas
pelos textos
– Leitura de palavras do cotidiano
– Reconhecimento das rimas
– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
– Reconhecimento da direção da
escrita
– Identificação global de palavras e
nomes de pessoas
– Reprodução das ideias veiculadas
pelos textos
– Leitura das palavras do seu
cotidiano
– Reconhecimento das rimas
– Observação e manuseio de
materiais impressos diversos
Prática de escrita
– Relação entre oralidade e
escrita
– Uso do desenho como forma
de representação
– Escrita do próprio nome
– Discriminação visual das
letras
– Reconhecimento dos
símbolos da escrita; alfabeto
– Identificação das letras do pró-
prio nome e de outros nomes
– Percepção da direção da
escrita
– Prática da escrita alfabética
– Reconhecimento da letra
inicial e da letra final
– Relação da quantidade de
letras nas palavras
– Função social da escrita
– Relação entre oralidade e
escrita
– Uso do desenho como forma
de representação
– Registros utilizando
desenhos
– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a
situação apresentada
– Identificação das letras do
alfabeto e seu valor fonético
– Escrita do nome e
sobrenome
– Registro de palavras com
base na junção de letras e
sílabas
– Composição de novas
palavras com base na junção
de letras e sílabas
– Relação entre oralidade e escrita
– Registro de outras formas de
expressão: desenhos, gestos,
dramatização, entre outros
– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a
situação apresentada
– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético nas
relações biunívocas
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa
das palavras
– Reconhecimento de novas
palavras com base na junção de
letras e sílabas
– Relação entre oralidade e escrita
– Registro e utilização de outras
formas de expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, entre outros
– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a situação
apresentada
– Identificação das letras do alfabeto
e do valor fonético nas relações
biunívocas
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa de
palavras
– Reconhecimento de novas palavras
com base na junção de letras e
sílabas
– Reconhecimento de rimas
34
FTV11
1.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6Conviver e aprender
Unidade 7Um nome para tudo!
Unidade 8Lendo e escrevendo com a
natureza
Falar e escutar
– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
– Articulação correta dos
fonemas
– Reprodução de textos como
parlendas, quadrinhas, poemas
– Ampliação do vocabulário oral
– Clareza na exposição oral de
fatos e ideias
– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam a
ampliação e a riqueza de ideias
– Elaboração de perguntas e
respostas de acordo com os
contextos vivenciados
– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
– Articulação correta dos
fonemas
– Ampliação do vocabulário
oral
– Exposição oral de fatos e
ideias
– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
a ampliação e riqueza de
ideias
– Relatos de experiências
– Narração de fatos
– Reprodução de textos,
adivinhas e músicas
– Escuta da fala do professor e
dos colegas
– Identificação de textos e a
respectiva intencionalidade
– Articulação correta das
palavras
– Domínio do vocabulário de
acordo com a idade
– Representação de textos como
cantigas de roda
– Clareza na exposição de fatos
e ideias
– Inserção de elementos que
caracterizem a ampliação e a
riqueza de ideias
– Elaboração de perguntas e
respostas de acordo com os
contextos vivenciados
– Reconhecimento das ideias
apresentadas nos textos
– Articulação correta dos fonemas
– Escuta da fala do professor e dos
colegas
– Ampliação do vocabulário oral
– Clareza na exposição oral de
fatos e ideias
– Inserção progressiva de
elementos que caracterizam
ampliação e riqueza de ideias
– Relatos de experiências vividas e
narração de fatos
– Reprodução de textos como
adivinhas e músicas
Prática de leitura
– Identificação das funções da
escrita
– Interpretação da mímica e do
desenho
– Situações de leitura em que as
crianças leiam, ainda que não o
façam de maneira convencional
– Reconhecimento dos símbolos
da escrita: alfabeto
– Reconhecimento da direção da
escrita
– Leitura de palavras do cotidiano
– Reconhecimento de rimas
– Identificação das funções da
escrita
– Interpretação da mímica, do
desenho, da dobradura
– Leitura de diferentes gêneros
textuais
– Reconhecimento dos
símbolos utilizados na escrita
– Manuseio de materiais
impressos como livros,
revistas, histórias em
quadrinhos
– Reconhecimento da direção
da escrita
– Leitura de palavras do
cotidiano
– Reconhecimento de rimas
– Identificação das funções da
escrita
– Interpretação de outras formas
de linguagem como gestos e
desenhos
– Participação em situações de
leitura de textos de diferentes
gêneros
– Participação em situações de
leitura não convencional
– Reconhecimento dos símbolos
utilizados na escrita
– Reconhecimento da direção da
escrita
– Leitura de palavras do cotidiano
– Reconhecimento das rimas
– Identificação das funções da escrita
– Utilização e interpretação da mímica, do desenho, da dobradura
– Participação em situações de leitura de textos de diferentes gêneros
– Participação em situações de leitura não convencional
– Reconhecimento dos símbolos utilizados na escrita
– Observação e manuseio de materiais impressos, como livros diversos, revistas, história em quadrinhos
– Reconhecimento da direção da escrita
– Leitura de palavras do cotidiano – Reconhecimento das rimas
LING
UAGE
M O
RAL
E ES
CRIT
A
35
1.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Para ouvir, repetir e brincar
Unidade 6Conviver e aprender
Unidade 7Um nome para tudo!
Unidade 8Lendo e escrevendo com a
natureza
Prática de escrita
– Escrita como forma de
representação
– Tentativas de escrita
– Identificação das letras do
alfabeto
– Traçado de letras com certa
legibilidade
– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético nas
relações biunívocas
– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor fonético
nas relações que estabelecem
seguindo o valor posicional
– Percepção dos valores
fonéticos com base em
palavras
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento
entre palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa
das palavras
– Registro de palavras com base
na junção de letras e de sílabas
– Registro por meio de desenhos,
gestos e dramatizações
– Registro e utilização, de
acordo com a situação,
de diversas formas de
expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, etc.
– Identificação da escrita como
forma de representação
– Realização de tentativas de
escrita
– Produção de pequenos
textos coletivos
– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético
nas relações biunívocas
– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor
fonético nas relações que
estabelecem seguindo o
valor posicional
– Percepção dos valores
fonéticos
– Utilização da direção da
escrita
– Utilização do espaçamento
entre palavras do texto
– Reconhecimento da grafia
fixa das palavras
– Registro de novas palavras
com base na junção de
novas letras e de sílabas
– Registro e utilização, de
acordo com a situação,
de diversas formas de
expressão: desenhos, gestos,
dramatizações, etc.
– Identificação da escrita como
forma de representação
– Identificação das letras do
alfabeto, traçando letras com
certa legibilidade
– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético
– Reconhecimento do valor
fonético estabelecido nas
sílabas de acordo com o valor
posicional
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento
entre as palavras do texto
– Registros de palavras com
base na junção de novas letras
e de sílabas
– Reconhecimento da grafia fixa
das palavras
– Registro e utilização, de acordo
com a situação, de diversas
formas de expressão: desenhos,
gestos, dramatizações, etc.
– Identificação da escrita como
forma de representação
– Realização de tentativas de
escrita de acordo com a situação
apresentada
– Produção de pequenos textos
coletivos de acordo com as suas
possibilidades de escrita
– Identificação das letras do
alfabeto, traçando letras com
certa legibilidade
– Identificação das letras do
alfabeto e do valor fonético nas
relações biunívocas
– Reconhecimento das letras
do alfabeto e do valor fonético
nas relações que estabelecem
seguindo o valor posicional
– Percepção dos valores fonéticos
com base em palavras
– Utilização da direção da escrita
– Utilização do espaçamento entre
palavras do texto
– Reconhecimento da grafia fixa de
palavras
– Registros de novas palavras com
base na junção de letras e de
sílabas
MatemáticaAprender Matemática é adquirir, desde cedo,
um conhecimento que foi construído e produzido pelos homens, de acordo com as suas necessidades, com o objetivo de compreender as relações sociais e as possí-veis e necessárias transformações que a realidade exige.
É certo que, o simples domínio de contagens e registros simbólicos das quantidades, não é sufi-ciente para os usos em sociedade. É necessário que os alunos percebam esses registros numéricos como parte de suas atividades fora do contexto escolar, relacionando-os significativamente no seu cotidiano, permitindo-lhes estabelecer relações com sua reali-dade e serem capazes de argumentar, questionar e interferir individual ou coletivamente nas relações com os demais seres humanos e com a natureza.
De acordo com os PCNs, a Matemática deve se caracterizar como uma forma de compreender e atuar no mundo.
Segundo Imenes (1992), para o exercício da cidadania é essencial se ter alguma educação mate-mática, pois nas sociedades modernas, grande parte das informações é veiculada em linguagem mate-mática. A criança, desde cedo, vive cercada em um mundo de taxas, de registros de quantidades, de tabelas e de gráficos. Para decodificar essas informa-ções, é preciso ser alfabetizado matematicamente.
Assim, os conteúdos estão dispostos nos seguintes eixos norteadores:
Números e Operações – Medidas e Grandezas – Espaço e Forma (Geometria) – Tratamento da informação.
O domínio desses conteúdos por si só não garante a visão de totalidade do conhecimento matemático. É preciso desenvolver os conteúdos matemáticos, fazendo com que os alunos compre-endam as conexões existentes entre os saberes matemáticos elaborados e o conhecimento utili-zado por eles no dia a dia. É preciso encaminhar os conteúdos de forma interativa e mediata, interfe-rindo no processo de aquisição do conhecimento, mas explicando as relações desse conhecimento em um contexto histórico e significativo.
abordagem metodológica
Quando a criança adentra nos anos ini-ciais, de modo geral, ela já conhece os símbolos 1, 2, 3, 4, 5..., etc. Entretanto, é pela contagem de diferentes objetos, nas mais variadas situações elaboradas pelo professor, que a criança aprende o sentido do número. O símbolo numérico só faz sentido quando associado: cinco bombons, nove maçãs.
O professor pode utilizar, como compreensão de contagem, a própria quantidade correspondente ao próprio corpo, quantidade de dedos, de mãos, de pés, de letras do nome, etc. Pode também pro-vocar situações que necessitem de quantidades maiores que dez, para que o aluno elabore essas novas representações.
O trabalho com seriações e classificações leva à sistematização e à apropriação dos concei-tos inerentes à classe numérica. Agrupar, segundo
36
FTV11
um ou mais critérios, trabalhar a relação de inclusão (dois está contido em oito), identificar ordens, levará a uma maior compreensão do conceito numérico.
De acordo com os PCNs, os conceitos geo-métricos constituem parte importante do ensino de Matemática, pois por meio deles os alunos desenvol-vem um tipo especial de pensamento que lhes permite compreender, descrever e representar o mundo em que vivem. Além disso, se esse trabalho for feito com base na exploração dos objetos do seu mundo (tridimensional), das obras de arte, dos desenhos, etc., permitirá ao aluno estabelecer conexões entre a Matemática e outras áreas dos saberes.
O trabalho com tratamento da informação se faz necessário, pois uma pessoa que nunca analisou tabelas e gráficos, dificilmente questionará variáveis relativas a taxas de juros, descontos e elaboração de políticas salariais.
Medir é comparar grandezas de uma mesma espécie. Para se ensinar a medir, deve-se partir de unidades arbitrárias: nas medidas de comprimento, usar partes do próprio corpo, como o pé, o braço, a polegada, etc.; nas de massa, o leve, o pesado e, posteriormente, lançar-se às medidas convencionais, pois foi com base em suas necessidades que o ser humano criou os padrões de medidas de que atual-mente faz uso.
Quanto à medida de valor, é importante explicar e comparar o Real com as moedas de outros países, usando as moedas em sala e criando situações-pro-blema que possibilitem a ideia de compra e de venda.
Salientamos, também, o uso do jogo no ensino
de Matemática, pois ele introduz uma linguagem matemática que, pouco a pouco, será incorporada aos conceitos matemáticos formais, para desen-volver a capacidade de lidar com informações e criar significados culturais para os conceitos mate-máticos e o estudo de novos conteúdos.
A Matemática, dessa forma, deve buscar no jogo a ludicidade das soluções construídas de situações-problema sérias vividas pelos seres humanos.
Objetivos
• Reconhecer a função social do número em diferentes situações.
• Perceber as diferentes formas geométricas presentes no espaço.
• Identificar diferentes lugares e posições que os objetos ocupam no espaço, localizando-os.
• Identificar os critérios (“segredos”) presentes em uma sequência lógica.
• Criar sequências lógicas de objetos, de ideias ou de ações.
• Perceber a passagem do tempo e identifi-car algumas unidades de medida: hora, dia, semana.
• Construir a ideia de número, relacionando o símbolo à quantidade que ele representa.
37
38
FTV11
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1“Quem conta... Reconta”
Unidade 2“Quem monta... Desmonta”
Unidade 3Passa o tempo, o tempo passa
Unidade 4Números e formas
Números e Operações
– Contagem um a um
– Comparação de quantidades
– Registro de quantidades
– Representação de
quantidades
– Resolução de
situações-problema
– Possibilidades de
agrupamentos
– Reconhecimento da sequência
numérica
– Entendimento das ideias
de ordenação, seriação e
classificação
– Contagem
– Registro de quantidades
– Formação de agrupamentos
– Conservação de quantidades
– Resolução de situações-
-problema
– Reconhecimento do zero
– Identificação do sucessor e
antecessor
– Sequências numéricas
– Contagem um a um
– Comparação de quantidades
– Sequências numéricas
– Resolução de situações-
-problema
– Contagem e representação
numérica
– Registros e representação de
quantidade
– Identificação das sequências
numéricas
– Reconhecimento das seriações
– Resolução de situações-
problema
– Operações fundamentais: adição
– Contagem e registro da
quantidade 10
– Composição da dezena
– Função social do número
Grandezas e Medidas
– Contagem do tempo
– Organização temporal: antes e
depois
– Medidas de tempo: dias da
semana, meses e anos
– Organização espacial – perto e
longe
– Medidas de valor: cédulas e
moedas
espaço e Forma
– Noção espacial
– Noção de lateralidade
– Expressão corporal
– Dobraduras
– Localização de posições
– Simetria
– Identificação da forma cúbica
e quadrangular
– Obtenção de formas planas
– Identificação de quadrados,
retângulos e círculos
– Identificação da forma triangular – Formas dos objetos: sólidos
geométricos
– Representação tridimensional:
construção de maquetes
tratamento da
informação
– Identificação de dados
– Preenchimento de tabelas
– Leitura de gráficos
– Levantamento de dados e
preenchimento de tabelas
– Leitura de gráficos
– Levantamento de dados
– Construção de gráficos
– Levantamento de dados
– Leitura de tabelas
– Leitura de gráficos
Organização dos conteúdos curriculares
MAT
EMÁT
ICA
39
1.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5As trocas do nosso dia a dia
Unidade 6Os números: conhecer,
aprender e usar
Unidade 7Medidas e números no dia
a dia
Unidade 8Outras formas de medida
Números e Operações
– Situações de troca envolvendo
quantidades
– Registro de quantidades
– Composição da quantidade 10
– Composição e decomposição
de quantidades até 20
– S.N.D. Princípio Aditivo
– Ideia de multiplicação
– Agrupamentos de 2 em 2
– Sequências numéricas de 2
em 2
– Registro de quantidades
– Composição e decomposição
– Sequências numéricas
– Estimativas
– Situações-problema
– Operações fundamentais:
adição e subtração
– Reconhecimento das dezenas
exatas
– Sequência numérica
– Composição e decomposição
de quantidades
– Composição das dezenas
exatas até 70
– Resolução de situações-
-problema
– Contagem um a um até 70
– Leitura e escrita das dezenas
exatas
– Registro de quantidades
– Estimativa
– Conceito de dobro
– S.N.D. Composições e
decomposições de quantidades
– Sequência numérica até 70
– Sucessor e antecessor
– Operações fundamentais: adição
e subtração
– Resolução de situações-problema
Grandezas e Medidas
– Situações de troca envolvendo
medidas
– Medidas de valor
– Medidas de comprimento
– Medidas de massa
– Medidas de valor
– Uso dos instrumentos de
medidas:
– convencional: balança
– arbitrário: copo, colher, xícara
– Medidas de capacidade
espaço e Forma
– Reconhecimento das figuras
planas: triângulos e retângulos
tratamento da
informação
– Leitura e preenchimento de
tabelas
– Leitura e interpretação de
tabelas
– Construção de gráficos
– Preenchimento e leitura de
tabelas
– Leitura de tabelas
– Construção de gráficos
Natureza e sociedade
O trabalho com Natureza e Sociedade visa instigar as crianças, desde pequenas, a observar fenômenos naturais, relatar acontecimentos, formu-lar hipóteses, prever resultados para experimentos, além de conhecer diferentes contextos históricos e sociais, localizando-os no espaço e no tempo. Podem, também, compartilhar ideias e informações, debatê-las, confrontá-las, distingui-las e representá--las, aprendendo, aos poucos, como se produz um conhecimento novo ou por que as ideias mudam ou permanecem. Contudo, é preciso ter claro que esses conhecimentos, nesta etapa de aprendizagem, estão em construção e que devem promover a interação com o meio natural e o social.
É com essa ação que as formas de representa-ção e de explicação do mundo social e natural podem vir a auxiliar as crianças a estabelecer a diferenciação, de maneira progressiva, das explicações sobre fatos da natureza dadas pelo senso comum das que são apresentadas pelo conhecimento científico.
abordagem metodológica
Os conhecimentos de Natureza e Sociedade podem e devem ser explorados nas situações do cotidiano. Muitas experiências podem ser realiza-das, como o preparo de um bolo, a observação das condições do tempo ou do nascimento de uma
determinada espécie de animal. Esses fatos coti-dianos possibilitarão à criança a compreensão das transformações que ocorrem no meio em que estão inseridas, a avaliação das condições neces-sárias para se viver em determinados lugares e a importância do ambiente para a vida. Enfatiza-se a observação das transformações físicas, biológicas, assim como sociais, pois isso é fundamental para que ela construa sua identidade pessoal e social.
Os conteúdos estão organizados em eixos:
Organização dos grupos
As crianças, desde que nascem, participam de diversas práticas sociais no seu cotidiano, den-tro e fora da instituição de Educação Infantil. Dessa forma, adquirem conhecimentos sobre a vida social no seu entorno: a família, os parentes, os amigos, as instituições, etc.
Os lugares e suas paisagens
Ao fazer a leitura das diferentes paisagens que compõem cada espaço, faz-se necessário que a criança perceba que os componentes da paisagem decorrem da ação da natureza, tanto quanto da ação intencional do ser humano sobre ela. Ou seja, o ser humano vai modificando a pai-sagem à sua volta, transformando a natureza e construindo o lugar onde vive em atendimento às suas necessidades, para morar, trabalhar, plantar, divertir-se, etc.
40
FTV11
Objetos e processos de transformação
O trabalho, neste eixo, implica conhecer as rela-ções dos seres humanos com a natureza e as formas de transformação e utilização dos recursos naturais que as diversas culturas desenvolveram, produzindo diferentes objetos em diferentes épocas e por dife-rentes grupos sociais. Para essa compreensão, é importante que a criança confeccione objetos varia-dos, como brinquedos feitos de materiais diversos.
Os seres vivos
O trabalho com este eixo oferece à criança inú-meras possibilidades de ampliação da compreensão sobre o mundo social e natural, assim como, aos pou-cos, ela vai desenvolvendo atitudes de respeito à vida e de preservação ao meio ambiente, bem como atitu-des relacionadas à saúde.
Fenômenos da natureza
Observar a chuva, as estrelas, a seca, etc., sem-pre desperta na criança muito interesse. É importante estabelecer relação entre os fenômenos da natureza de diferentes regiões por meio de fotografias, vídeos, ilustrações de jornais e revistas, ou ainda, fazer passeios pelos arredores da escola, da cidade, obser-vando os elementos que compõem a paisagem, por exemplo: rios, lagos, morros, entre outros.
Objetivos
• Perceber o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos.
• Reconhecer, no meio ambiente, a diversidade das formas de vida existentes.
• Participar de atividades que envolvam his-tórias, brincadeiras, jogos e canções que dizem respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
• Conhecer o próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
• Utilizar diferentes fontes para buscar informa-ções, como objetos, fotografias, documentá-rios, relatos de pessoas, livros, mapas, etc.
• Ler e interpretar registros, como desenhos, fotografias e maquetes.
• Registrar as informações, utilizando diferen-tes formas: desenhos, textos orais ditados pelo professor, comunicação oral registrada em gravador, etc.
• Conhecer os modos de ser, viver e trabalhar de alguns grupos sociais do presente e do passado.
• Identificar alguns dos papéis sociais exis-tentes em seus grupos de convívio, dentro e fora da instituição escolar.
• Valorizar o patrimônio cultural do seu grupo social e despertar o interesse por conhecer diferentes formas de expressão da cultura.
41
42
FTV11
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Entendendo as diferenças
Unidade 2Com quem me
relaciono
Unidade 3Conhecendo lugares
Unidade 4Conhecendo as
pessoas
Organização dos Grupos
– Identificação dos diferentes
modos de viver, ser e trabalhar
das pessoas
– Percepção da organização do grupo familiar
– Identificação do modo de ser e de viver da família
– Identificação de alguns papéis sociais no grupo de convívio familiar
– Noções relacionadas à orientação espacial – Tipos de construções e sua organização, de
acordo com as necessidades e interesses dos grupos
– Organização dos grupos no acesso aos diferentes espaços
– A instituição escolar: modo de organização e distribuição dos espaços contruídos
– Os diferentes prestadores de serviço para a comunidade: funções principais
– Relação dos cuidados
com a criança nas
diferentes etnias
Os Lugares e suas
Paisagens
– Percepção dos diferentes
aspectos das paisagens
– Reconhecimento das
diferenças existentes entre o
meio rural, o meio urbano, a
floresta e o litoral
– Observação das
diferenças entre os
lugares
– A paisagem local: elementos e organização – A utilização dos espaços geográficos conforme a
identidade cultural e regional – Os elementos naturais presentes em
determinados espaços – A ação humana na organização dos elementos
culturais e preservação dos elementos naturais – Relação entre as construções (escola) e os
diferentes lugares
Objetos e Processos de
transfomação
– Reconhecimento dos
tipos de moradias e
construções
– A transformação dos elementos naturais da
paisagem pelo ser humano
– Preservação dos elementos naturais
Os seres Vivos
– Observação das características físicas: – masculino/feminino – alto/baixo – gordo/magro – cor da pele
– Percepção das diferenças físicas
– Reconhecimento das partes do corpo
– Identificação das
características das
pessoas de um grupo
familiar
– Identificação das etapas do desenvolvimento
– Identificação de características pessoais
– Necessidades e cuidados na infância
– Cuidados com a alimentação
– Higiene do corpo humano
Fenômenos da Natureza
Organização dos conteúdos curriculares
NATU
REZA
E S
OCIE
DADE
43
1.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Se esta rua fosse minha,
eu cuidava. E você?
Unidade 6É preciso respeitar
Unidade 7Nós fazemos parte da natureza
Unidade 8Conhecendo, conhecendo um
pouco mais
Organização dos Grupos
– Participação dos grupos
no uso e preservação dos
espaços públicos
– Participação das pessoas
na construção de meios
de transporte
– Deveres dos motoristas
e pedestres
– As relações de interdependência
no ambiente
– O convívio das pessoas com o
ambiente e com os elementos
que o compõem
– Percepção do modo de
comunicação entre as pessoas
– Percepção das relações de
convivência
Os Lugares e suas
Paisagens
– A rua como um espaço de
circulação
– Diferentes tipos de rua
– A rua como espaço de
circulação
– Habitat dos animais
– Valorização de atitudes de
manutenção e preservação dos
espaços coletivos e do meio
ambiente
– Reconhecimento das
características dos meios de
comunicação
– Evolução dos meios de
comunicação
Objetos e Processos de
transfomação
– Ação do homem nos
diferentes espaços
– Reconhecimento de algumas
características dos meios de
transporte em diferentes épocas
– O reconhecimento da matéria
prima e do seu valor na vida das
pessoas
Os seres Vivos
– A capacidade de ouvir dos
seres humanos
– O sentido da visão das pessoas
– Distinção entre as cores
– Identificação dos animais e suas
características
– Percepção dos órgãos dos
sentidos: olfato, paladar e tato
– Sensibilidade (temperatura)
– Cuidados básicos com a saúde
do corpo: alimentação e higiene
Fenômenos da Natureza
– Participação em diferentes
atividades, envolvendo a
observação e a pesquisa sobre
a fonte de calor que aquece a
Terra
– Mudança de temperatura (tempo)
arteA Arte se fez presente como linguagem quando
o ser humano primitivo transformou a imagem em sím-bolos e fez seus registros nas paredes das cavernas. Nesse ato, o homem usou toda a sua capacidade de interpretação e de representação.
Enquanto área dos saberes, a Arte é um pro-cesso de formação integral, envolvendo, em suas
linguagens, as artes plásticas, a dança, a música, o teatro, o cinema, etc. Atividades rítmicas, melódicas, danças e as produ-ções de desenhos ajudam o aluno a desenvolver conteúdos da Arte e a compreender de forma significativa o seu entorno.
A educação e, conse-quentemente, a arte-educação vêm passando por grandes modificações nos últimos anos.
Atualmente, as aulas são contextualizadas. É neces-sário que o aluno tenha uma referência histórica, que compreenda os conteúdos da Arte, apreciando a produção artística, e produza trabalhos de forma cria-tiva e prazerosa. Para que aconteça a aprendizagem em Arte, o ser humano precisa ser sensível ao meio ambiente, reter informações e processá-las.
O desenvolvimento artístico, nos anos iniciais, é resultado de formas complexas de aprendizagem que se apoiam no desenvolvimento do ser humano, envolvendo a percepção e a sensação. Essa é a nova
tendência da arte-educação, que tem como objeto de estudo a história da Arte, a leitura de imagem e o fazer artístico. Esses três eixos norteadores de ensino proporcionam ao educando a aprendiza-gem dos conteúdos específicos da Arte de forma lúdica, exercitando o senso crítico, que amplia sua visão do mundo.
abordagem metodológica
O material didático de Arte na Coleção Cidadania para as crianças de 6 anos, apresenta a diversidade do fazer artístico, como: artes plás-ticas, música, teatro e dança, visando à formação integral do indivíduo e o respeito à cultura da infân-cia. Essas atividades são relacionadas à História da Arte Brasileira e Mundial.
Considerando o desenvolvimento infantil, os conteúdos de Arte podem ser divididos em três blocos:
Trabalho e exploração de diferentes materiais
Desenvolvimento da expressão
– Exploração de diferentes superfícies e cores.– Criação de objetos, observando diferenças
entre peso, volume e equilíbrio.– Composição com base em situações-pro-
blema.– Representações imagéticas de sensações,
emoções e expressões, explorando diferen-tes técnicas e materiais artísticos.
“As brincadeiras espontâneas, o uso de materiais diversos, os jogos, as danças e os cantos, as múltiplas formas de comunicação, de expressão, de criação e de movimento, as tarefas rotineiras do cotidiano, etc., devem acontecer num contexto.
44
FTV11
Elementos das linguagens das artes visuais
– Exploração dos elementos gráficos da lingua-gem visual (ponto, linha, forma, cor, volume...).
– Percepção da relação entre figura e fundo: bi e tridimensional, posição, etc.
– Exploração dos elementos rítmicos das lingua-gens artísticas.
– Observação das obras de arte.– Representação gráfica do corpo humano em dife-
rentes posições e nas diferentes áreas da Arte.
Objetivos
• Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo, explorando as possibilidades de cada lingua-gem artística.
• Observar as produções artísticas, identificando, relacionando e compreendendo a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas.
• Explorar, por meio dos sentidos, os mais diver-sos materiais e instrumentos artísticos, de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, por meio de experiências concretas.
• Desenvolver a percepção e a consciência do próprio corpo e do espaço como subsídio para representações artísticas.
• Amadurecer a autoconfiança na produção artís-tica pessoal e coletiva.
• Ampliar o repertório imagético por meio das linguagens artísticas.
• Trabalhar com a construção do conhecimen-to da linguagem da Arte, apreciando-a de modo sensível.
• Perceber o trabalho de arte como represen-tação da realidade.
45
46
FTV11
Organização dos conteúdos curriculares
ARTE
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Nosso corpo, nossa arte!
Unidade 2Pontos, linhas e formas
Unidade 3A magia das cores
Unidade 4Fazendo arte com Portinari
artes Visuais
– Composição bidimensional
(desenho e pintura)
– Figura e fundo
– Linha de contorno
– Cores e formas
– Exploração de diferentes materiais
e técnicas artísticas
– Construções tridimensionais
explorando volumes
– Formas e texturas
– Análise histórica do povo indígena
e suas manifestações artísticas
– Símbolos
– Ponto
– Pontilhismo
– Linha
– Formas geométricas
– Linha de contorno
– Conhecendo a vida e a obra de
artistas brasileiros
– Cores
– Linhas
– Leitura de composição
plástica
– Composição bidimensional
– História da Arte Brasileira
– Leitura de imagens
– Mistura de tintas
– Natureza-morta
Música
– Pesquisa de músicas referentes
aos índios
– Confecção de instrumentos
musicais para acompanhar as
músicas
– Músicas relacionadas ao tema – Músicas relacionadas ao
tema
– Músicas de brincadeiras
cantadas
– Músicas do cotidiano infantil
teatro e Dança
– Dramatização
– Esquema corporal
– Expressões faciais relacionadas
às etnias
– Danças indígenas
– Brincadeiras lúdicas com o
corpo, como morto e vivo
– Traçado das linhas no espaço
– Coordenação motora ampla
– Danças dentro de figuras
geométricas desenhadas no
chão
– Interpretação corporal de
músicas relacionadas com
o tema
– Brincadeiras corporais
– Expressão corporal com temas
de brincadeiras cantadas
– Mímica sobre brincadeiras
infantis
Língua inglesaO trabalho com a Língua Inglesa deve ter por
base os quatro eixos: a leitura (reading), a expressão escrita (writing), a compreensão auditiva (listening) e a expressão oral (speaking).
Para isso, o encaminhamento a ser adotado para a língua estrangeira deve permitir a prática, tanto oral como escrita. Precisa também envolver situa-ções cotidianas, levando em consideração o meio social dos falantes, as diferenças entre as línguas, bem como a variedade fonética existente nelas.
abordagem metodológica
Na fase inicial da aprendizagem de uma língua estrangeira, as atividades de leitura se fazem presentes com textos não autênticos, explorando o conheci-mento prévio do aluno, respeitando o ritmo de cada um e assegurando um aprendizado gradativo. Dessa forma, o educando estará sendo motivado a expor seus conhecimentos relativos ao texto apresentado.
Os vocabulários são representados, inicial-mente, por figuras dentro de um contexto, auxiliando a compreensão dos mesmos. Para atividades escri-tas, o professor deverá destacar a diferença entre a fala e a escrita. Deixar clara a função da última, ou seja, comunicar algo a um determinado interlocutor ou a um grupo de interlocutores, sendo este amplo ou não, respeitando cada indivíduo, pois a escrita é um processo permanente de construção.
Para que o aluno esteja incentivado a desen-volver uma atividade, é necessário que haja uma motivação, ou seja, ele precisa de uma razão clara e bem definida para executar uma tarefa. Isso, no caso específico das atividades que envolvam compreen-são oral, afasta a possibilidade da audição passiva.
Antes de ouvir um texto, um diálogo ou uma música, o professor deve conversar sobre o que será trabalhado, levando o aluno a levantar hipóteses em relação ao conteúdo.
Para o desenvolvimento da expressão oral, deve--se proporcionar ao aluno maneiras para que o mesmo reproduza o que foi aprendido. O professor deve envol-ver o aluno, escrevendo no quadro de giz, fazendo bilhetes, promovendo a interação social.
A fala é uma das habilidades mais praticadas e a mais esperada no ensino de uma língua estran-geira. Portanto, cabe ao professor oportunizar ao aluno práticas de oralidade em inglês, que podem ser iniciadas com diálogo simples, até chegar a diálogos mais elaborados.
Objetivos
• Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para com-preensão.
• Permitir aos alunos que expressem suas ideias e experiências por meio de jogos, brincadeiras e atividades, para que o aprendizado da Língua Inglesa aconteça de forma lúdica e divertida.
• Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades que es-timulem a participação e interação do aluno com base em sua própria experiência de vida.
• Contribuir para o desenvolvimento cognitivo, bem como crescimento emocional, suas habilidades motoras básica e fina e a sociabilidade do aluno.
• Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e outras culturas, familiarizando o aluno com uma outra comunidade linguística.
47
48
FTV11
Organização dos conteúdos curriculares
1.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Names and colors
Unidade 2Pets
Unidade 3The city
Unidade 4My ball
speaking Linguagem
Oral
– Articulação correta das
palavras
– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
– Articulação correta das
palavras
– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia
e da entonação
reading andWriting
Linguagem escrita
– Diferenciação e
reconhecimento dos
vocábulos
– Representação das palavras
por meio de desenho
– Diferenciação e
reconhecimento dos diferentes
vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Reconhecimento do
vocabulário referente às cores
e aos cumprimentos por meio
de atividades lúdicas e por
repetição
– Reconhecimento do
vocabulário já aprendido
– Fixação do vocabulário
referente aos animais por meio
de atividades lúdicas, escritas
e por repetição
– Reconhecimento do vocabulário
já aprendido
– Fixação do vocabulário referente
aos lugares da cidade por meio
de atividades lúdicas, escritas e
por repetição
– Reconhecimento do vocabulário
já aprendido
– Fixação do vocabulário referente
aos brinquedos por meio de
atividades lúdicas, escritas e por
repetição
– Revisão de números e cores
LÍNG
UA IN
GLES
A
2.º ao 5.º ano
Língua Portuguesa
O domínio da língua é fundamental para o exercício da cidadania, porque é por meio do uso competente da língua que o ser humano se comunica, expressa-se, defende seus pontos de vista, obtém a informação e produz novos conhecimentos.
Nesse sentido, o entendimento do uso da Língua Portuguesa no cotidiano escolar vai muito além do estudo da gramática e de seus padrões, isto porque a linguagem oral e a linguagem escrita são indispensá-veis para a formação de pessoas.
Assim, o trabalho com a Língua Portuguesa deve visar a uma prática que incentive o aluno a participar, desde os anos iniciais, de situações de leitura, de pro-dução de textos e de outras atividades nas quais ele possa expressar ideias, opiniões e sentimentos, apre-sentando argumentos coerentes e coesos.
abordagem metodológica
Linguagem oral
A oralidade na área de Língua Portuguesa é um caminho a ser desenvolvido já que, no passado, esse tópico não era efetivamente trabalhado com os alunos.
Atualmente é necessário ensinar a diferença entre linguagem falada e escrita, a diversidade linguística e os diferentes discursos (formal e informal).
A oralidade é o primeiro meio que o ser humano conhece como forma de comunicação, tanto que, as marcas dessa modalidade ficam evidentes na escrita. Esse “fenômeno” se dá porque, ao ingressar na escola, a criança reproduz a sua fala por meio da escrita, sendo essa uma das únicas referências em que se pode apoiar. Logo, deve-se trabalhar, nas aulas, com o intuito de desenvolver a leitura e a argumentação da criança de maneira que ela se expresse de forma clara e com fluência na formalização livre, em seu dis-curso oral. Ou seja, a criança precisa, na espontanei-dade da fala e no calor do debate, argumentar com clareza e coerência. Para isso, é necessário orientar as crianças a falar e opinar sobre quaisquer assuntos de forma que consigam expressar claramente aquilo que pensam a respeito de um tema.
Segundo Kleiman (1995), os estudos sobre o letramento se voltam para a transformação social, ou seja, para práticas e eventos culturais relacionados ao uso, função e impacto da língua na sociedade. Por esse prisma, a palavra de ordem é “potencializar por meio do letramento”, para que o discente tenha a habilidade oral e escrita no uso da língua, a fim de expressar-se com clareza.
A escola precisa valorizar e desenvolver a linguagem falada, mostrando ao aluno as diferen-ças existentes entre a fala e a escrita, além da
49
importância e da função de ambas na sociedade. Vale lembrar que a oralidade foi a primeira forma de disseminação da literatura.
Logo, é necessário estabelecer com os alunos quando é possível ou não utilizar a linguagem oral em textos escritos e como argumentar de forma clara e coerente no discurso oral. Conhecer as práticas sociais da língua, e saber utilizar o seu idioma são habilidades indispensáveis aos cidadãos efetivamente letrados.
Leitura
Segundo Cagliari (1993), “... a leitura é a realização do objetivo da escrita...” e, como consequência, a escrita é o objetivo da leitura, e ler é uma atividade extrema-mente complexa que envolve problemas semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos e fonéticos.
O ato de ler exige do leitor várias habilidades, entre elas, a assimilação do conhecimento, sua inte-riorização e compreensão, além da apresentação de opiniões próprias sobre o que leu. Assim, ter-se-á um leitor letrado, ou seja, com base no texto lido, interfere na leitura de acordo com o seu mundo interior, seu conhecimento tácito. É nesse sentido que a leitura deve constituir-se em ação produtora de sentidos por parte dos sujeitos, segundo suas experiências sociais e cul-turais exteriores à escola. Esse sentido, atribuído ao ato de ler, é confirmado por Lajolo (1982), segundo a qual, ler um texto “é ser capaz de atribuir-lhe significado, é conseguir relacioná-lo aos demais textos, reconhecendo nele a leitura que o autor pretendia, entregando-se à lei-tura ou rebelando-se e propondo uma nova ideia, sendo dono da própria vontade”.
Tudo isso faz com que, além da decodi-ficação do texto (primeiro contato com o ler), atribua-se a uma leitura competente outras ações fundamentais: detecção das ideias implícitas no texto (compreender as entrelinhas e suas pressu-posições), confrontação das ideias nele contidas com outros pontos de vista (intertextualidade), extrapolação das ideias do texto lido, dando um toque pessoal à interpretação (reelaboração do que o autor defende, com base em conhecimen-tos pessoais, como leitor). Assim, o ler não pode ficar simplesmente no entender e assimilar pas-sivamente o que é repassado. Faz-se necessário compreender, interpretar, ir além do texto e, prin-cipalmente, reescrever, inserir seus apontamentos, interligando-os às ideias lidas ou ouvidas.
Assim, pela diversidade textual proposta nesta coleção, almeja-se desenvolver, por meio das leituras e dos debates organizados em sala, as habilidades de falar com clareza e argumentar de forma convin-cente e persuasiva.
Linguagem Escrita
O ensinar a escrever, ou seja, elaboração de texto, é um ato que vai muito além da técnica de colocar letras no papel, implicando na apropriação da competência escrita como competência pró-pria. Geraldi (1997) há muito tem defendido que a produção escrita envolve saber o quê, para quê, para quem e como escrever. Afinal, no exercício de escrita que envolve a autoria e a criação, o sujeito/escritor precisa saber articular todos estes planos:
50
FTV11
do conteúdo (o que dizer) e da expressão (como dizer), da motivação (para que dizer) e da perspectiva de seu(s) interlocutor(es) (para quem dizer).
Segundo Demo (1996), “[...] o que não se elabora não se muda”. Nesse sentido, é pre-ciso ter em mente que a reflexão passa pelo trabalho elaborativo. Aprender a escrever com com-petência exige leitura, pesquisa e compreensão do tema a ser exposto e, para isso, é preciso dedicar-se ao assunto sobre o qual se vai debater e redigir. Logo, é necessário permitir ao aluno a busca de informações sobre o tema, mostrar a importância de conhecer a respeito do assunto, para que ele tenha conhecimento e possa produzir, com desenvoltura, seu texto.
Afirma o mesmo autor (1996) que “ler é escrever” e ainda mais: escrever também é ler, porque é pos-sível compreender, analisar e tirar conclusões daquilo que se conhece e se escreve a respeito. Por isso, é fun-damental a leitura prévia ou estudo do tema. Deve-se lembrar que é por meio da escrita do outro que, durante as práticas de produção, cada aluno desenvolverá seu estilo, suas preferências, tornando suas, as palavras do outro (BAKHTIN, 1992). Para aprender, é preciso ultrapassar o mero olhar no que está escrito. Afinal, assimilar passivamente o conteúdo não basta, porque a leitura inclui o desenvolvimento da competência de compreender, que se constitui em: interpretar, refazer e reelaborar o que foi lido (DEMO, 1996). Assim, o aluno se tornará competente em qualquer assunto.
“Tudo isso quer dizer que a escrita deve ter significado para o educando, uma necessidade intrín-seca deve ser despertada nele, e a escrita deve ser
incorporada a uma tarefa necessária e relevante para a sua vida. Só assim poderemos estar certos de que a escrita representará, para ele, não um mero exercício de mãos e dedos, mas uma forma nova e complexa de linguagem” (VYGOTSKY, 1994).
As aulas de Língua Portuguesa, mais espe-cificamente de produção escrita, têm por objetivo, segundo os PCNs (2000, p. 65), “[...] formar escri-tores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes”. O que seria um escritor competente?
Um escritor competente é alguém que, ao produzir um discurso, conhecendo possibilidades que estão postas culturalmente, sabe selecionar o gênero no qual seu dis-curso se realizará escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos e à circunstância enunciativa em ques-tão. [...] Um escritor competente é alguém que planeja o discurso e, consequentemente, o texto em função do seu objetivo e do leitor a que se destina, sem desconsiderar as características específicas do gênero. É alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões. Um escritor competente é, também, capaz de olhar para o próprio tex-to como objeto e verificar se está confuso, ambíguo, re-dundante, obscuro ou incompleto. É ainda um leitor com-petente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos quando precisa utilizar fontes escritas para a sua própria produção. (PCNs, 2000, p. 65-66).
Com base na realidade dos alunos e com uma nova perspectiva de ensino de produção textual, na
51
qual a tessitura produzida pelo discente seja clara e coerente, desenvolver-se-á um escritor capaz de ler, de compreender, de analisar, de criar e de recriar ideias, argumentando de forma convincente e tornando seu texto claro e coeso.
A Coleção Cidadania apresenta propostas de produção de textos com base em temas atuais e contextualizados, contemplando diversos gêneros e oferecendo amplas possibilidades para que o aluno compreenda e valorize o uso da escrita e suas funções. Dessa forma, ele poderá apropriar-se da modalidade escrita para comunicar-se e expressar suas ideias e sentimentos, selecionando o gênero e a linguagem adequados a cada situação.
Análise e Reflexão da Língua
Ao se falar em formar um escritor competente, sabe-se que, para se alcançar esse objetivo, faz-se necessário um trabalho contínuo e comprometido não só com o acúmulo dos conteúdos (gramaticais), mas, principalmente, com as práticas e usos desses conteú-dos na vida social e cultural dos sujeitos.
Escrever é compreender, reelaborar e produzir conhecimentos. A respeito do ato de escrever, o pri-meiro aprendizado do aluno é saber que um texto não se faz em uma primeira versão, ou seja, não é escrever e ponto final. Logo, o professor precisa mostrar ao aluno, em seu texto, onde é preciso “consertar”, refazer o texto e por que as arrumações fazem-se necessárias. Assim, o aluno terá consciência de suas dificuldades e desen-volverá a competência escrita com maior atenção
e eficácia, ao transmitir uma mensagem, produ-zindo textos claros, coerentes, coesos, bem como atentando-se para os aspectos relevantes de ordem mais especificamente gramaticais. No entanto, Geraldi (1997), diz que “... a análise linguística inclui tanto o trabalho sobre questões tradicionais quanto questões amplas a propósito do texto ...” e que por isso esta prática não pode limitar-se à “higienização do texto do aluno em seus aspectos gramaticais e ortográficos, limitando-se a correções”, é necessá-rio fazer a análise do texto, com o discente, fazendo com que ele perceba se há clareza, coerência e coe-são em suas ideias.
Os exercícios apresentados na Coleção Cidadania trabalham os conteúdos gramaticais de modo contextualizado, ou seja, considera-se a lei-tura, a compreensão e a interpretação como tarefas efetivas do texto e indispensáveis ao desenvolvi-mento da competência linguística. Toma-se o texto como unidade de sentido, e não como simples pre-texto para a classificação gramatical.
Os estudos da análise da língua, atualmente, vivem um período de transição, entre o enfoque da gramática tradicional e a dimensão da língua tomando o texto como objeto de estudo. Então, vale ressaltar a análise de Franchi, Negrão e Viotti (1999), “[...] não precisamos [...] abandonar tudo o que aprendemos a respeito da gramática. No trabalho de avaliação da chamada ‘gramática tra-dicional’ alguns dados parecerão resultantes de uma excelente intuição sobre o sistema da língua e a estrutura sintática de muitas expressões. Outras,
52
FTV11
terão de ser corrigidas, estendidas, ou melhor, delimita-das”. Logo, a nomenclatura gramatical é pronunciada nesta coleção, porém o foco de estudo é em torno da Língua Portuguesa e seu uso.
É bom lembrar, ainda, que na atividade de rees-crita de textos com os alunos, o professor precisa sensibilizar-se para os fatos linguísticos, sem discriminar a linguagem dos alunos. Para tal, deverá, tomando-se alguns cuidados, estabelecer um vínculo de confiança com a turma, a fim de não provocar nenhum constran-gimento ou estigma, ou preconceito. Neste sentido, citamos Marcuschi (2003), para reforçar que a noção de língua adotada é fundamental no processo de ensino e de aprendizagem, pois “as diferenças entre fala e escrita podem ser frutiferamente vistas e analisadas na perspectiva do uso e não do sistema. [...] levando em consideração não o código, mas os usos do código”. Assim sendo, em vez de conferir ao diferente o estigma de “erro”, o professor deve suprir as necessidades dos alunos, de forma a desenvolver potencialidades linguís-ticas, necessárias ao exercício da cidadania em uma sociedade letrada.
Com todo esse trabalho, o professor estará con-tribuindo para a ampliação da compreensão do uso adequado da linguagem escrita e da leitura e, certa-mente, o educando terá condições de produzir seus textos com autocriticidade, com competência e com maior consciência da função do ler e do escrever, sabendo aplicar as variantes linguísticas de acordo com a necessidade e sabendo utilizar-se da lingua-gem formal.
Objetivos
• Desenvolver as habilidades de ouvir, falar, redigir, codificar e decodificar mensagens, com base nas linguagens oral, escrita e não verbal.
• Analisar e escrever as mensagens de manei-ra crítica e participativa, utilizando os vários conhecimentos linguísticos, valorizando a linguagem como forma de integração social, conservando seu uso adequado no meio em que vive.
53
54
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Símbolos de nosso tempo
Unidade 2Fazendo descobertas
Unidade 3Saber brincar é uma arte!
Unidade 4Direitos e deveres
Linguagem Oral
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
– Desenvolvimento da oralidade – Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
– Articulação correta das palavras
– Sequência lógica das ideias – Objetividade e clareza – Consistência argumentativa – Fluência na leitura de textos
Ling
uage
m e
scrit
a
Leitu
ra
– Poema – Símbolo – Quadrinhas – Imagens – Histórias em quadrinhos
– Imagens – Histórias em quadrinhos – Texto publicitário – Poema
– Texto informativo – Poema – Texto narrativo – Texto instrucional – Parlenda
– Textos informativos – Poemas – Letras de músicas – Textos narrativos
Prod
ução
– Representação de ideias por meio de desenhos
– Produção individual e coletiva – Símbolos – Composição de convite – Reescrita de textos
– Representação de ideias por meio de desenhos
– Produção individual e coletiva de textos
– Identificação das características das histórias em quadrinhos
– Reconhecimento de um texto informativo
– Reescrita de textos
– Produção individual e coletiva de textos
– Reescrita de textos – Entrevista – Texto instrucional – Diário – Versos – História em sequência
– Representação de ideias por meio de desenho e escrita
– Formação de palavras e frases – Produção de textos individuais
e coletivos
análise e Reflexão da
Língua
– Ideia de representação/ compreensão de símbolos
– Alfabeto – Ordem alfabética – Sequência lógica das ideias – Ideia central – Estrutura poética – Rimas – Relação entre letra e som: relações
biunívocas, arbitrárias e cruzadas – Espaçamento entre as palavras – Direção da escrita – Ampliação vocabular – Sinais gráficos – Ortografia: L final – Divisão silábica
– Ideia de representação/compreensão de símbolos
– Emprego adequado das letras do alfabeto
– Sequência lógica de ideias – Ideia central dos textos – Ampliação vocabular – Legibilidade – Espaçamento entre as palavras – Direção da escrita – Sinais gráficos – Ortografia: SS – Concordância – Diminutivo – Estrofes, versos e rimas de um
poema – Divisão silábica – Siglas
– Ideia central dos textos – Ampliação vocabular – Ortografia: S (som de Z),
L (som de U) – Concordância – Paragrafação – Pontuação: ? / ! / .
– Espaçamento entre as palavras – Paragrafação – Direção da escrita – Coerência e coesão textual – Poema: estrofe e verso – Rimas – Divisão silábica – Pontuação: ? / . – Sinal gráfico: cedilha – Antônimos e sinônimos – Ortografia: Ç – Acentuação: (´), (^), (~)
Organização dos conteúdos curriculares
LÍNG
UA P
ORTU
GUES
A
55
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Conhecendo outros lugares
Unidade 6Tempo de ouvir, ler e contar histórias!
Unidade 7Inventando moda
Unidade 8Conhecendo um outro mundo
Linguagem Oral
– Sequência – Objetividade – Consistência argumentativa – Articulação correta das palavras
– Sequência – Objetividade – Consistência argumentativa – Articulação correta das palavras
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Objetividade – Desenvolvimento da
oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade – Leitura e apreensão das ideias
do texto – Leitura com fluência, ritmo e
entonação
Ling
uage
m e
scrit
a
Leitu
ra
– Leitura, compreensão e interpretação de texto
– Desenvolvimento da leitura com fluência, ritmo e entonação
– Leitura, compreensão e interpretação de texto – Desenvolvimento da leitura com fluência, ritmo
e entonação
– Imagens – Poesia – Texto informativo – História em quadrinhos
– Imagens – Poesia – Texto informativo
Prod
ução
– Formação de palavras – Textos: adivinhas,
representação de imagens teatrais, lendas, história, história em quadrinhos, bilhete, paródia
– Charadas – Fábulas – Histórias – Representação de imagens – Trava-língua – História em quadrinhos – Confecção de cartazes – Adivinhas – Dramatização
– Entrevista – Texto narrativo – Imagem – História em quadrinhos
– História em quadrinhos – Texto informativo – Texto narrativo
análise e Reflexão da
Língua
– Nomes próprios e comuns – Ampliação vocabular – Ortografia: G e J; – G (gue, gui); Z (início e final de
sílaba); S com som de Z – Dígrafos (ch, lh, nh) – Relação oralidade X escrita – Ideia de representação/
legibilidade – Espaçamento entre palavras – Sequência e paragrafação – Unidades estruturais: narrativas,
paródia, bilhete – Apresentação: data/título/
margem/parágrafo/assinatura
– Sinais de pontuação: (.,!,?)
– Sinais gráficos: uso do travessão
– Ortografia: letras – L (depois da vogal e final
de sílaba/intermediário) – M (antes de p e b), n
(final de sílaba/encontro consonantal e dígrafo), rr e r (início, intermediário e final de palavras).
– Relação oralidade X escrita
– Ideia de representação
– Símbolos convencionais e direção da escrita
– Uso de maiúsculas e minúsculas
– Pontuação – Acentuação – Legibilidade – Espaçamento entre
palavras – Ampliação
vocabular – Sequência e
paragrafação – Argumentação – Unidade temática
– Relação oralidade X escrita
– Uso de maiúsculas e minúsculas
– Pontuação (!) – Uso do hífen (-) – Acentuação – Espaçamento entre as
palavras, sequência e paragrafação
– Elementos coesivos – Rima – Ortografia: S (som de
Z); NH e LH
– Relação oralidade X escrita – Uso de maiúsculas e minúsculas – Pontuação ( ! ) e ( ? ) – Sinal gráfico: cedilha, uso do
hífen – Acentuação – Espaçamento entre as palavras,
sequência e paragrafação – Elementos coesivos – Ortografia:
– S e Z (mesmo som)
– S e SS/C e Ç/SC e SÇ/X e XS
(com sons de S)
– Letra X com sons de Z, S, CS,
CH, SS
56
FTV11
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Vida de bicho!
Unidade 2É difícil acreditar... Mas é verdade!
Unidade 3Brinquedos e brincadeiras
Unidade 4Quem brinca com o quê?
Linguagem Oral
– Fluência na leitura de textos de
diferentes gêneros
– Debate e argumentação
– Articulação correta das palavras
– Fluência na leitura de textos de
diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras
– Objetividade
– Fluência
– Articulação correta das
palavras
– Argumentação
– Fluência
– Articulação correta das
palavras
– Argumentação
Ling
uage
m e
scrit
a Leitu
ra
– Poesia/Música
– Texto informativo
– Carta
– Notícia
– Diálogo
– Texto informativo
– Texto narrativo
– História em quadrinhos
– Poema
– Texto instrutivo
– Texto narrativo
– Texto instrucional
– Texto informativo
– Poema
– Cantigas
– Texto narrativo
– Propaganda
– Texto informativo
– Poema
– História em quadrinhos
– Trava-línguas
– Adivinha
Prod
ução
– Poema
– Narrativa
– História em quadrinhos
– Carta
– Placa educativa
– Lista
– Texto informativo
– Diálogo
– Texto narrativo
– Anúncio
– Texto narrativo
– Texto instrucional
– Texto informativo
– Propaganda
– Texto informativo
– Trava-línguas
– Adivinha
análise e Reflexão da
Língua
– Compreensão de texto
– Função do título
– Paragrafação
– Ordem alfabética
– Sequência lógica das ideias
– Argumentação
– Pontuação: ponto de interrogação
– Aspas
– Uso de maiúscula
– Ortografia:
– X com som de S e Z
– R e RR
– S e SS
– Compreensão de texto
– Onomatopeia
– Função do título
– Travessão
– Ortografia: X com o som de CS e S
– Substantivo
– Adjetivo
– Ampliação vocabular
– Concordância verbal
– Concordância nominal
– Função do título
– Pontuação: travessão
– Ortografia: G/GU
QU, L/U, ÃO/ÃES/ÕES
– Diferença entre MAS/MAIS
– Elementos da narrativa
– Uso de maiúsculas
(substantivo próprio/ comum)
– Ampliação vocabular
– Concordância verbal
– Argumentação
– Linguagem formal e informal
(gíria)
– Onomatopeia
– Ortografia: N/M
LÍNG
UA P
ORTU
GUES
A
57
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5E viveram felizes para
sempre...
Unidade 6Contando mais histórias...
Unidade 7Comer, comer... É o melhor
para poder crescer!
Unidade 8Viajar é preciso!
Linguagem Oral
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Argumentação e objetividade
– Fluência
– Articulação correta das palavras
– Fluência
– Articulação correta das palavras
Ling
uage
m e
scrit
a
Leitu
ra
– Texto narrativo
– Imagem
– Texto informativo
– Carta
– Texto publicitário
– Poesia
– História em quadrinhos
– Texto narrativo
– Entrevista
– Carta
– Receita
– Texto narrativo
– Texto narrativo
– Cartão-postal
– Notícia
– Texto informativo
– Poema narrativo
Prod
ução
– Texto narrativo
– Imagem
– Carta
– Manchete
– Notícia
– Imagem
– Texto informativo
– Texto informativo
– Rótulo
– Propaganda
– Tiras
– Texto narrativo
– Cartão-postal
– Texto informativo
– Poema
análise e Reflexão da
Língua
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Elemento coesivo: pronomes
– Substantivo diminutivo
– Adjetivo e locução adjetiva
– Emprego da vírgula
– Concordâncias verbal e nominal
– Ortografia: NH/LH, C/Ç
– Pronomes pessoais – caso reto
e oblíquo
– Prefixo RE
– Tempo verbal
– Compreensão de texto
– Concordância verbal
– Pronome pessoal do caso reto
– Pronomes de tratamento
– Elemento coesivo: conjunções
– Ampliação vocabular
– Linguagem informal
– Ortografia: Z/S, C/Ç
– M em final de sílaba
– Função das aspas
– Compreensão de texto
– Paragrafação
– Ampliação vocabular
– Pontuação: emprego da vírgula e
dois-pontos
– Tempos verbais: presente,
passado e futuro
– Parênteses separando aposto
– Onomatopeia
– Linguagem formal e informal
– Ortografia: QU, encontro
consonantal, sigla
– Compreensão de texto
– Ampliação vocabular
– Elementos da narrativa
– Pronomes
– Discurso direto e indireto
– Adjetivos pátrios
– Concordâncias: verbal e nominal
– Ortografia dos numerais
58
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1No mundo da escrita
Unidade 2O mundo da comunicação
Unidade 3Imagens e palavras... Todo dia...Toda hora...
Unidade 4De olho nas imagens...
Linguagem Oral
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
Ling
uage
m e
scrit
a
Leitu
ra
– Compreensão e interpretação de
textos
– Estrutura de textos diversificados:
poético, narrativo, informativo
– Leitura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de
textos
– Estrutura de textos diversificados:
carta, bilhete, narrativa
– Compreensão e interpretação de
textos
– Estrutura de textos diversificados:
narrativo, informativo, história em
quadrinhos, tira
– Compreensão e interpretação
de textos
– Estrutura de textos diversificados
Prod
ução
– Texto informativo
– Dramatização
– Texto narrativo
– Cartazes informativos
– Texto narrativo
– Texto informativo
– Carta
– Bilhete
– Produção teatral
– Entrevista
– História em quadrinhos
– Tira
– Jornal mural
– Texto narrativo
– Texto descritivo
– Texto poético
– Propaganda
– Texto narrativo
– Texto informativo
análise e Reflexão da
Língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Pontuação: uso da vírgula ( , )
– Ortografia: dígrafos
– Adjetivo
– Intensificação do adjetivo
– Verbos (tempo verbal: passado/
presente/futuro)
– Pronomes oblíquos
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Comunicação verbal e não verbal
– Pontuação: uso do travessão (–)
– Palavras primitivas e derivadas
– Sinônimos
– Ortografia: uso do X e CH
– Tempos verbais (presente e
passado)
– Linguagem formal e informal:
gírias
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Numerais
– Sílaba tônica e divisão silábica
– Identificação de balões utilizados
nas histórias em quadrinhos
– Onomatopeia
– Tipos de frases
– Pontuação:
– Exclamação (!)
– Interrogação (?)
– Reticências (...)
– Ponto-final (.)
– Travessão (–)
– Estrutura narrativa
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Ortografia: uso dos porquês
– Estrutura poética
– Linguagem formal e informal:
gírias
– Formas verbais: imperativo e
gerúndio
– Sinônimos
LÍNG
UA P
ORTU
GUES
A
59
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Um mundo de seres vivos
Unidade 6Alguém para cuidar
Unidade 7Dinheiro... Dinheiro...
Seu real valor na sociedade
Unidade 8Compras e mais compras...
Nessa sociedade de consumo
Linguagem Oral
– Leitura de textos diversificados – Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Desenvolvimento da oralidade – Argumentação – Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados – Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Desenvolvimento da oralidade – Argumentação – Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
Ling
uage
m e
scrit
a Leitu
ra
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Imagens – Texto informativo – Texto narrativo
– Imagens – Texto informativo – História em quadrinhos – Texto poético – Texto narrativo
Prod
ução
– Entrevista – Texto narrativo – Texto informativo – Texto de opinião – Pesquisa
– Entrevista – Texto de opinião – Texto narrativo – Texto informativo
– Produção individual e coletiva – Pesquisa – Texto narrativo – Texto poético – Texto de opinião – Produção de cartazes
– Produção individual e coletiva – Texto de opinião – Texto informativo – História em quadrinhos – Texto descritivo – Pesquisa – Texto poético
análise e Reflexão da
Língua
– Ideia central – Discurso direto e paragrafação – Intensificação dos adjetivos – Intensificação dos advérbios – Pontuação – Estrutura de textos com diálogos – Linguagem formal e informal:
gírias – Substantivo próprio e comum – Ortografia: uso do /c/ e /ç/ – Estrutura poética
– Ideia central – Discurso direto e paragrafação – Pontuação – Ortografia: som nasal do /m/ e /n/ – Adjetivos pátrios – Linguagem formal e informal – Gênero dos substantivos – Estrutura poética
– Compreensão de texto – Ampliação vocabular – Sequência lógica das ideias – Ideia central – Paragrafação – Argumentação – Elementos coesivos: pronomes
oblíquos – Pontuação: uso da vírgula ( , ) – Encontro consonantal – Dígrafo – Sinônimo – Antônimo
– Compreensão de texto – Ampliação vocabular – Sequência lógica das ideias – Ideia central – Paragrafação – Argumentação – Ficha catalográfica – Acentuação tônica – Pontuação: uso de reticências
(...) – Adjetivo
60
FTV11
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Lição de amor à natureza
Unidade 2A água na natureza é vida!
Unidade 3Dizendo não ao preconceito
Unidade 4Começo de um novo tempo...
Linguagem Oral
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Objetividade
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados
– Articulação correta das palavras
– Consistência argumentativa
– Sequência lógica de ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Argumentação
– Relatos de experiências, ideias e
opiniões
Ling
uage
m e
scrit
a Leitu
ra
– Compreensão e interpretação de
textos
– Estrutura de textos diversificados:
poético, narrativo, informativo e
jornalístico
– Compreensão e interpretação de
textos
– Estrutura de textos diversificados:
poético, estrutura frasal
– Compreensão e interpretação
de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação
de textos
– Estrutura de textos diversificados
Prod
ução
– Texto de opinião
– Produção de cartazes informativos
– Entrevista
– Manifesto
– Texto de opinião
– Texto informativo
– Poesia
– Produção de cartazes
informativos
– Entrevista
– Texto de opinião
– Pesquisa
– Texto narrativo com diálogo
– Texto informativo
– Confecção de painel
– Produção de cartazes
– Pesquisa
– Poema
– Confecção de mural
– Texto acróstico
– Texto poético
análise e Reflexão da
Língua
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Sinônimo
– Pontuação: uso de ( , ) (“ ”) ( . )
( : )
– Ortografia: X com som /z/, /ch/, /s/
CH – início e meio das palavras
– Acentuação: uso da crase
– Numeral
– Intensificação do adjetivo
– Uso de mau/mal
– Verbo: tempo verbal e infinitivo
– Elementos coesivos
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Elementos coesivos
– Pontuação: uso de (...)
– Uso do MAIS e MAS
– Verbo: tempo verbal
– Concordância nominal
– Numeral
– Sujeito
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Verbos: forma nominal do
infinitivo e 3.ª pessoa do singular
e do plural
– Verbos no imperativo
– Gênero do substantivo:
masculino, feminino, comum de
dois gêneros
– Adjetivos
– Adjetivos pátrios
– Locuções adjetivas
– Linguagem formal e informal
– Ideia central
– Discurso direto e paragrafação
– Elementos coesivos:
– preposição: contração e
combinação
– Pronomes pessoais do caso reto
– Pronomes indefinidos
– Advérbios
– Estrutura poética
LÍNG
UA P
ORTU
GUES
A
61
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5O nascimento do esporte
Unidade 6Futebol: paixão nacional
Unidade 7Brasil, meu Brasil! Conhecendo um
pouco do turismo brasileiro
Unidade 8Brasil, meu Brasil! Desbravando
a cultura brasileira
Linguagem Oral
– Leitura de textos diversificados – Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica de ideias – Desenvolvimento da oralidade – Argumentação – Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Leitura de textos diversificados – Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica de ideias – Desenvolvimento da oralidade – Argumentação – Relatos de experiências, ideias e
opiniões
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na leitura de textos de diferentes gêneros
– Articulação correta das palavras – Consistência argumentativa – Sequência lógica das ideias – Objetividade – Desenvolvimento da oralidade
Ling
uage
m e
scrit
a
Leitu
ra
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Compreensão e interpretação de textos
– Estrutura de textos diversificados
– Imagens – Texto informativo – Texto poético
– Imagens – Texto informativo – Texto poético – Trava-língua – Adivinhas – Provérbios – Cantigas de roda – Frases de para-choque
(populares)
Prod
ução
– Produção de cartazes – Fábula – Texto narrativo – Pesquisa
– Pesquisa – Texto informativo – Texto poético – Biografia
– Texto informativo – Produção individual e coletiva – Pesquisa – Texto poético – Produção de cartazes – Texto narrativo
– Produção individual e coletiva – Texto de opinião – Pesquisa – Texto informativo – Entrevista
análise e Reflexão da
Língua
– Ideia central – Discurso direto e paragrafação – Encontro consonantal – Dígrafo – Elementos coesivos: pronomes
pessoais e oblíquos – Artigo definido e artigo indefinido
– Ideia central – Discurso direto e paragrafação – Pontuação – Verbos: ação nos tempos
presente, passado e futuro – Sinônimos – Conotação – Estrutura poética
– Compreensão de texto – Ampliação vocabular – Sequência lógica das ideias – Ideia central – Paragrafação – Argumentação – Verbos: ações no plural – Palavras homônimas e parônimas – Sinônimos – Antônimos – Acentuação das palavras paroxítonas
– Compreensão de textos – Ampliação vocabular – Sequência lógica das ideias – Ideia central – Paragrafração – Argumentação – Elementos coesivos: conjunção – Plural das palavras terminadas
em /l/ – Adjetivos – Grau comparativo dos adjetivos – Formas nominais: particípio,
gerúndio e infinitivo
Língua inglesa
abordagem metodológica
Saber uma língua estrangeira, atualmente, sig-nifica muito mais do que falar um novo idioma, pois em um mundo globalizado como o nosso, a Língua Inglesa assume uma importância cada vez maior. É a condição para que o indivíduo possa sentir-se inse-rido na realidade e dela participar ativamente.
Há algum tempo, a Língua Inglesa tornou-se um dos principais veículos de comunicação nos meios diplomáticos, no comércio mundial, nas competi-ções esportivas, no turismo, nos encontros de líderes políticos mundiais, nos congressos sobre ciência, tecnologia, arte, etc.
A Língua Inglesa é o idioma internacional mais utilizado no mundo. É a língua das viagens aéreas e marítimas, da computação, da música, da ciência, da medicina, da TV e dos filmes. O mundo, atualmente, é um lugar muito pequeno, a comunicação e as via-gens são muito rápidas, então, é preciso uma língua comum, a Língua Inglesa.
A Língua Inglesa amplia as possibilidades das pessoas para conhecer outros semelhantes, outras culturas e obter novos conhecimentos, sem ficar preso no seu próprio mundo, tanto no aspecto profissional como no cultural.
Entender-se e comunicar-se sem idiomas inter-mediários, é uma necessidade primordial, pois saber a língua do outro é entender sua realidade e reinter-pretar a nossa, assim como proporcionar um melhor
relacionamento com os semelhantes e com o avanço tecnológico. A existência de um grande intercâmbio entre os povos é mais um motivo para o aprendizado dessa língua.
Assim, o conhecimento da Língua Inglesa não é atualmente mais um diferencial, uma vanta-gem, não mais um requisito básico para a entrada no mercado de trabalho. Se no passado era uma garantia de pontos a mais em uma concorrência, atualmente é fator decisivo para entrar e participar da concorrência.
O professor de Língua Inglesa passa, então, a desempenhar uma função muito importante: a de corresponsável pelo sucesso pessoal e profis-sional de seus alunos. O professor possibilitará o amadurecimento de muitos aspectos da personali-dade do aluno (domínio afetivo), tais como: receber e aceitar elementos culturais diversos dos seus, participar ativamente na sociedade, conscientizar--se do seu lugar nas realidades social, política e cultural e valorizar sua própria cultura. O professor formará e informará. Para isto, procura-se, nesta coleção, fazer com que a Língua Inglesa seja uma matéria ensinada e aprendida com entusiasmo e com prazer, oferecendo ao professor e aos alunos um livro agradável e estimulante e que sis-tematiza as estruturas básicas de forma eficiente, atual, contextualizada e temática; por exemplo, o professor fala a cor em inglês, o aluno encontra a respectiva cor e aponta para ela.
Para atender às exigências acadêmicas e profissionais, seria inadmissível adotar uma única
62
FTV11
opção metodológica, mesmo porque, com a veloci-dade com que se dão as transformações atuais, este tipo de radicalismo torna-se imperdoável. Faz-se uso de diferentes metodologias técnicas e recursos, visando a fornecer ao aluno conhecimentos que
possam lhe ser úteis dentro dos mais variados contextos acadêmicos e profissionais. Assim, apresentam-se algumas possibilidades de como fazer uso das diferentes técnicas no desenvolvi-mento da prática educativa.
Situação 1
Objetivo: empregar o imperativo afirmativo e negativo.
Técnica usada: total physical response (exe-cutar as ações sob o comando de alguém) esta técnica criada pelo professor James J. Asher parte do princípio de que as pessoas aprendem melhor quando estão ativamente envolvidas na lição e entendem a linguagem que ouvem.
GO TO THE DOOR! OPEN THE WINDOW!
DON’T TALK!
A ordem é dada em inglês e executada pelo aluno.
Situação 2
Objetivo: identificar cores.Técnica usada: silent way (período silen-
cioso) técnica que se espelha no período silencioso de um bebê, que apenas ouve e absorve as informa-ções até o dia em que começa sua produção oral da linguagem absorvida.
Situação 3
Objetivo: compreender o texto dado.Técnica usada: grammar/translation. (uti-
lização de explicações gramaticais e tradução de vocábulos desconhecidos para agilização do processo) em uma turma de nível muito hetero-gêneo, como é a maioria, o professor lê o texto e pede para os alunos traduzirem as palavras desconhecidas antes de passar às demais ativi-dades (interpretação, leitura).
Situação 4
Objetivo: fixar aprendizagem de comparativos.
Técnica usada: audiolingual method drills (uso de repetições de estruturas, em conjunto e individualmente, fazendo substituições de sujeito, verbo, adjetivo, etc., conforme o que se queira praticar no momento).
Professor: tall – Susan is taller than Maria.Aluno 1: thin – Susan is thinner than Maria.Aluno 2: intelligent – Susan is more
intelligent than Maria.
63
Situação 5Objetivo: compreender um texto sobre planetas.Técnica usada: direct method (no translation)
(método direto, ou seja, o aluno é capaz de compreen-der tudo sem o auxílio de sua língua-mãe, pois o que é dito ou lido é demonstrado por meio de mímicas, gra-vuras, gráficos, tabelas, etc.).
O professor mostra o sistema solar e entrega um parágrafo aos alunos, eles leem e o professor aponta para os planetas, à medida que vão lendo:
This is the solar system. It contains the sun and eight planets, the first planet is Mercury, it is closer to the Sun than Venus, etc.
Situação 6• Objetivo: comunicar-se com o colega ao
encontrá-lo.
• Técnica usada: communicative approach (abordagem comunicativa; diálogos são usados para que a aprendizagem ocorra da maneira mais natural possível).
a: How are you?
b: Fine, ______. And you?
a: Fine ______. What are you doing now?
b: I’m ______. Do you want to come?
a: Sure. Let’s go.
Interação:
O professor é a e o aluno 1 é b.
O professor é b e o aluno 2 é a.
O aluno 3 é a e o aluno 4 é b.
Na sequência, os demais alunos praticam em pares.
Sun
MercuryVenus Earth Mars
JupiterSaturn Uranus
Neptune
A demonstração dessas práticas enfatizaram que cada tipo de atividade e cada conteúdo pode ser apresentado com uma técnica diferente, conforme os resultados que a prática tem demonstrado. O essencial é que se tenha uma orientação sobre qual técnica fun-ciona melhor, em cada situação.
O manual do professor, por bimestre, traz todas as explicações necessárias, bem como respostas de
exercícios e sugestões de atividades para cada lição.Além disso, propõe-se uma sistematização lin-
guística baseada em funções (functional approach), sempre contextualizada e temática, abrangendo não só a estrutura gramatical de forma espiralada (retomando conteúdos dos anos anteriores, porém variando a abordagem), mas também trabalhando os aspectos culturais dos povos que têm o inglês como
64
FTV11
sua língua-mãe. Assim é importante uma variedade tex-tual, pensamentos, ditados, histórias em quadrinhos, diálogos, cartas, cartões, e-mails, artigos de jornal, poemas, letras de canções, entre outros. Também sugere-se, oportunamente, trabalhos em pares e gru-pos de pesquisa, de criação, de análise, de síntese, de tradução, procurando fazer com que a Língua Inglesa, em seus diferentes aspectos, seja um veículo que trans-porta o aluno e o professor ao maravilhoso mundo do conhecer, do fazer, do conviver e do ser.
Outro aspecto a ser considerado, do ponto de vista educacional, é a função interdisciplinar que a aprendizagem de língua estrangeira pode desempe-nhar no currículo. O benefício resultante é mútuo. O estudo das outras disciplinas, notadamente de História, Geografia, Ciências Naturais, Arte, Matemática, passa a ter outro significado se, em certos momentos, forem proporcionadas atividades conjugadas com o ensino de língua estrangeira, levando-se em consideração, é claro, o projeto educacional da escola. Essa é uma maneira de viabilizar na prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e o mundo social, isto é, como fazer uso da linguagem para agir no mundo social.
A aprendizagem de língua estrangeira no Ensino Fundamental não é só um exercício intelectual em aprendizagem de formas e estruturas linguísticas em um código diferente; é sim, uma experiência de vida, pois amplia as possibilidades de se agir dis-cursivamente no mundo. Assim, contribui-se para a construção e para o cultivo pelo aluno, de uma com-petência, não só no uso de línguas estrangeiras, mas também na compreensão de outras culturas.
Objetivos
• Ler textos e diálogos com pronúncia correta.
• Compreender o contexto, desconsiderando o vocabulário passivo desnecessário para com-preensão.
• Fazer uso das estruturas funcionais básicas apresentadas, distinguindo entre os diferentes tempos verbais: presente simples, presente contínuo, passado simples, passado contí-nuo, futuro simples e futuro contínuo.
• Adquirir competência comunicativa mínima para manter uma conversa básica com um falante nativo de Língua Inglesa, bem como elaborar pequenos textos, diálogos, bilhetes e e-mails, ainda que conduzidos ou direcionados.
• Experimentar uma nova língua como um ver-dadeiro meio de comunicação.
• Estabelecer habilidades de compreensão e conversação por meio de atividades lúdicas com base em sua própria experiência de vida.
• Estabelecer uma atitude positiva em relação a outras pessoas e a outras culturas, familiari-zando-se com outra comunidade linguística.
65
66
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1English around the world
Unidade 2Some toys
Unidade 3The colors
Unidade 4My family
speakingLinguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da
oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e da produção
escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
– Leitura dos diferentes
vocábulos
– Leitura dos diferentes
vocabulários
– Representação dos vocabulários,
dos desenhos e da produção
escrita
Listeninganálise e
Reflexão da Língua
– Diferenciação e reconhecimento
por meio da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Vocabulário relacionado a
cumprimentos
– Diferenciação e reconhecimento
por meio da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Vocabulário relacionado a
brinquedos
– Vocabulário relacionado às
cores
– Vocabulário relacionado aos
membros da família
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5The nature
Unidade 6The animals
Unidade 7Numbers
Unidade 8Let’s make a picnic
speakingLinguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por
meio da leitura e da repetição
– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da
oralidade por meio da leitura
e da repetição
– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
reading and Writing Linguagem
escrita
– Leitura dos diferentes vocábulos
– Representação: desenhos e
produção escrita
– Escrita dos diferentes
vocábulos
– Reconhecimento dos diferentes
vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Reconhecimento dos diferentes
vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
Listeninganálise e
Reflexão da Língua
– Vocabulário relacionado à natureza – Música com vocábulos
referentes a animais
– Diferenciação e reconhecimento,
por meio da fala e da repetição,
dos vocábulos aprendidos
– Vocábulos referentes a numerais
cardinais de 1 a 20
– Diferenciação e reconhecimento,
por meio da fala e da repetição,
dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente a nome de
frutas
Organização dos conteúdos curriculares
LÍNG
UA IN
GLES
A
67
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1My school
Unidade 2Transportation
Unidade 3My numbers
Unidade 4My favorite pets
speakingLinguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
novos vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Expressão da oralidade
– Fluência na pronúncia dos novos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Reconhecimento das palavras por
meio da leitura
– Representação das palavras por meio
de desenhos e da produção escrita
– Reconhecimento das palavras por
meio da leitura
– Representação das palavras por
meio de desenhos e da escrita
– Reconhecimento, por meio
da leitura, dos diferentes
vocábulos
– Reconhecimento, por meio da
leitura, de diferentes vocábulos
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Reconhecimento do vocabulário
aprendido por meio da fala e da
repetição
– Vocabulário relacionado às partes e
aos objetos da escola
– Reconhecimento do vocabulário
aprendido por meio da fala e da
repetição
– Vocabulário relacionado aos
meios de transporte
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos aprendidos
– Vocabulário relacionado aos
numerais
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos já aprendidos
– Vocabulário relacionado a
animais
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5This is my face and my body
Unidade 6Food
Unidade 7The city
Unidade 8How are you today?
speaking Linguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade
por meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Sequência lógica das ideias
– Desenvolvimento da oralidade por
meio de leitura e repetição
reading and Writing Linguagem
escrita
– Reconhecimento, por meio de
leitura e figuras, dos diferentes
vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Reconhecimento, por meio de
leitura e figuras, dos diferentes
vocábulos
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
– Reconhecimento, por meio de
leitura, dos diferentes vocábulos
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
escritos
– Representação dos vocábulos por
meio de desenhos e de produção
escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, dos
vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente às partes
do corpo
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, dos vocábulos
aprendidos
– Vocabulário referente a alimentos
e frutas em geral
– Reconhecimento e diferenciação,
por meio da fala e da repetição,
dos vocábulos aprendidos
– Vocabulário referente a lugares da
cidade e profissões
– Reconhecimento e diferenciação,
por meio da fala e da repetição,
dos vocábulos aprendidos
– Vocábulos que expressam a
qualidade dos nomes, os adjetivos
68
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1The numbers
Unidade 2This is my house
Unidade 3There is a pet in the basket
Unidade 4What is your profession?
speaking Linguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos por
meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário:
numerais e meses do ano
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário:
partes da casa
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário:
preposições in/on/under/next to/
behind
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário:
profissões, artigos a/an e verbo to be
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Is it time to be happy?
Unidade 6This is my whole family!
Unidade 7Don’t jump on the bed!
Unidade 8What can you do?
speaking Linguagem
Oral
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e
entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento da pronúncia e
entonação
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos diferentes vocábulos
– Reconhecimento de vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos diferentes vocábulos
– Reconhecimento de vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Vocabulário referente a horários
e números
– Verbo To be
– Vocabulário envolvendo
membros da família
– Ampliação de vocabulário
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbos
de ação e verbo auxiliar (do/does)
na forma imperativa
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbo
can e verbos de ação
LÍNG
UA IN
GLES
A
69
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixosde estudo
Unidade 1I can’t fly
Unidade 2How many states are there in
our country?
Unidade 3What do you like to wear?
Unidade 4Happy birthday, Peter!
speaking Linguagem
Oral
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Reconhecimento dos
vocábulos por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário:
verbos e adjetivos
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário: verbo
To be, numerais, how many,
there is, there are
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário:
vestuário e estações do ano
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário
referente à festa de aniversário e
pronomes interrogativos
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixosde estudo
Unidade 5What are you doing?
Unidade 6The picnic at the park
Unidade 7My daily routine
Unidade 8Do you like popcorn?
speaking Linguagem
Oral
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento na pronúncia e
entonação
– Articulação correta das palavras
– Desenvolvimento na pronúncia e
entonação
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
– Fluência na pronúncia dos
vocábulos
– Desenvolvimento da oralidade
reading and Writing Linguagem
escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Diferenciação e reconhecimento
dos vocábulos
– Representação dos vocábulos
por meio de desenhos e de
produção escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos
por meio da escrita
– Reconhecimento dos vocábulos
por meio da leitura
– Representação dos vocábulos por
meio da escrita
Listening análise e
Reflexão da Língua
– Present continuous tense
– Verb + ING
– Vocabulário referente a
alimentos e fast food
– Simple present tense
– Reconhecimento, por meio
da fala e da repetição, do
vocabulário aprendido
– Ampliação de vocabulário:
simple present, verbos de ação,
períodos do dia (manhã/tarde/
noite)
– Reconhecimento, por meio da fala
e da repetição, do vocabulário
aprendido
– Ampliação de vocabulário:
simple present, verbos de ação,
pronomes pessoais e verbo
auxiliar do/does na afirmativa e
negativa
arte
abordagem metodológica
Para se compreender melhor a concepção atual do ensino de Arte, é preciso fazer uma releitura das tendências pedagógicas que vêm influenciando o tra-balho educativo dessa área.
Na Tendência Idealista Liberal ou Modelo Social Libertador, as aulas de Arte se resumiam em cópias e reprodução de modelos propostos pelo professor, sem liberdade de criação. Já a Tendência Realista Progressista ou Modelo Social Transformador buscou as destrezas motoras, suge-rindo, assim, desenvolver uma educação que visa a libertar as pessoas da opressão e abrir espaço para a crítica social, com o objetivo de transformar a sociedade. Por muito tempo a educação artística foi uma atividade centralizada, estritamente, no fazer gráfico/plástico, quase sempre desvinculada do conhecimento histórico/artístico.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n.º 5692/71, instituiu a educação por meio da Arte como atividade obrigatória no currículo escolar, tendo como princípio o desenvolvimento integral do indivíduo e propondo o trabalho com as lin-guagens artísticas (plástica, musical, cinestésica e cênica). Essa proposta auxilia o aguçamento da sensibilidade, da percepção e fruição do mundo, no desenvolvimento da imaginação, em um processo semelhante ao da aquisição da linguagem verbal (falar/ouvir; escrever/ler).
Assim, desde o início da década de 1970, os professores do ensino da Arte procuram novos caminhos na reestruturação de seu trabalho educacional.
A partir dos anos 1980, surgiu, no Brasil, a ideia de que Arte não é só expressão, mas é também conhecimento, valorizando a produção artística como uma das vertentes da construção de conhecimentos, em que informações culturais e históricas precisam ser ensinadas, bem como a análise de obras. Tal modo de ensinar Arte reúne as quatro instâncias do conhecimento: a produção, a crítica, a estética e a história da arte. Este fazer didático passou a integrar o currículo escolar, com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei n.º 9394/96, título V, capítulo II, artigo 26, parágrafo 2.º, em que fica clara a obrigatoriedade da educa-ção artística nos currículos escolares:
O ensino da Arte constituirá componente curricular obri-gatório, nos diversos níveis da educação básica, de for-ma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
A Arte passa a integrar o currículo escolar comprometida com a formação integral do indi-víduo e, principalmente, com a cultura. Busca a formação de um indivíduo culto e crítico, que sabe compreender as informações recebidas do meio e transformá-las em proveito próprio, analisando a melhor forma de utilizá-las.
Vale ressaltar que o ensino da Arte não se dá no vazio. É necessário inseri-lo em um determi-nado espaço cultural, tempo histórico e condições
70
FTV11
particulares que envolvam aspectos sociais, econô-micos, ambientais, etários, culturais, etc. Cabe ao professor de Arte situar o fazer artístico dos alunos como fato cultural, histórico e humanizador, no qual as características da Arte podem ser percebidas nos pontos de integração entre o fazer artístico dos alu-nos e o fazer dos artistas de todos os tempos.
A função da Arte na escola é apresentar ele-mentos que desafiem ou provoquem os estudantes, sensibilizando-os a olhar, investigar, experimentar, fazer relações, refletir e, principalmente, que apren-dam com prazer e alegria as inúmeras possibilidades que o conhecimento artístico apresenta. Com base nesse conhecimento, é possível que realizem produ-ções cujo objeto de estudo é a própria Arte.
Para isso, propiciou-se uma ação pedagógica que deflagra uma rede de relações com a arte em todo o mundo, sem deixar de lado a produção nacional, que é aprofundada por outros percursos e pesquisas nas diferentes linguagens artísticas: Artes Visuais, Música, Teatro e Dança.
Artes Visuais
A imagem é uma constante no mundo atual. Poucas ideias são concebidas sem o uso da ima-gem. Isso gera a necessidade de uma educação na qual o aluno perceba, leia, interprete, distinga e trans-forme imagens em sentimentos, sensações, ideias e conhecimentos, posicionando-se criticamente diante da realidade.
Ao usar a imagem como objeto de estudo, pos-sibilita-se um aprofundamento sobre o autor e a época
histórico-política em que a imagem foi produzida e, ainda, uma articulação com os eixos da história da arte e do fazer artístico.
Mostrando-se várias obras, produzidas em diferentes épocas, proporciona-se uma leitura crítica e estética, que explora a simultaneidade, a coerência e o seu valor social, com objetivo de apreensão da cultura, de dinamização das aulas e de possibilitar, ao aluno, trabalhar uma visão crí-tica e ampliar sua visão de mundo. A consciência crítica e a compreensão da realidade desenvolvi-das com compromisso pedagógico, visando à real importância do conhecimento artístico, formarão cidadãos com capacidade de analisar, transformar e construir um mundo melhor.
Por meio de uma prática pedagógica funda-mentada nos conhecimentos da produção artística nacional e mundial, busca-se levar os alunos a conhecerem e utilizarem elementos da linguagem visual, integrando técnicas, procedimentos e infor-mações históricas em trabalhos individuais e em grupos, capacitando-os, assim, a analisar, refletir e construir seus próprios conceitos artísticos.
Para que o aluno possa situar-se na história, no início de cada ano será apresentada uma linha do tempo, que deverá ser ampliada e consultada sempre que necessário.
Música
Propõe-se que, na escola, a educação musi-cal tenha como referência o conhecimento e as experiências que o aluno traz do seu cotidiano.
71
Na Coleção Cidadania são sugeridas letras de músicas, que estão dentro do contexto da unidade, para o professor desenvolver um trabalho de percep-ção e utilização de elementos caracterizadores do som (altura, intensidade, duração, timbre e densidade) e propriedades da música (melodia, ritmo e harmonia). Nas atividades propostas, o professor deve promo-ver momentos em que o aluno possa apreciar, cantar, comentar e debater inúmeras músicas.
Para isso, é preciso criar situações de apren-dizagem nas quais o aluno possa ouvir vários ritmos musicais, assistir a videoclipes, escutar CDs e pro-gramas específicos de rádio, participar de eventos musicais, shows, concertos, festivais, apresentações regionais. Isso contribuirá para a formação cultural e o gosto musical dos alunos.
Expressão Corporal Teatro e Dança
A expressão corporal inicia-se com o processo imitativo da infância. O processo interpretativo do teatro e da dança é a mais pura expressão do corpo.
Na Coleção Cidadania são propostas sugestões de jogos dramáticos, principalmente no livro do pro-fessor, para desenvolver o movimento e a expressão, favorecendo o conhecimento do próprio corpo que, ao transcender suas limitações, possibilita a representa-ção de outras realidades.
Em suas apresentações, o aluno deverá partici-par de toda a elaboração do espetáculo, como roteiro, caracterização dos personagens, cenografia, sono-plastia e iluminação, culminando com a apresentação de sua criação e inter-relação com o público.
Cabe ao professor promover momentos de apreciação, debate e comentários de produções já existentes, permitindo ao aluno que aprofunde seu conhecimento, reflita e se posicione em relação ao tipo de informação que recebe.
Leitura na Arte
Não se pode estudar Arte sem conhecer a arte. A imagem é uma constante em todas as uni-dades. Ao professor, cabe a tarefa de fazer a leitura dessas imagens, conforme os conteúdos já apreen-didos pelos educandos, e inserir novos conteúdos com os quais pretende trabalhar.
Objetivos
• Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.
• Expressar-se e comunicar-se em arte, man-tendo uma atitude de busca pessoal e/ou co-letiva, articulando a percepção, a imaginação, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir a produção artística.
• Experimentar e conhecer materiais, instrumen-tos e procedimentos em arte (artes visuais, mú-sica, teatro e dança), de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais, identificando-os na apre-ciação e os contextualizando culturalmente.
72
FTV11
• Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento esté-tico, respeitando a própria produção e a dos cole-gas, sabendo receber e elaborar críticas.
• Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas cultu-ras, conhecendo, respeitando e observando as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natu-ral. Identificar a existência de diferenças nos pa-drões artísticos e estéticos de diferentes culturas.
• Observar as relações entre arte e realidade. Refle-tir, investir, indagar, com interesse e curiosidade. Exercitar o debate, a sensibilidade. Argumentar e apreciar a arte de modo sensível.
• Identificar, relacionar e compreender diferen-tes funções da arte, do trabalho e da produ-ção artística.
• Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e compreenden-do a variedade dos produtos artísticos e as concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.
• Pesquisar e saber organizar informações so-bre a arte em contato com artistas, obras de arte, fontes de comunicação e informação.
73
74
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Arte de fazer arte
Unidade 2Pontos e linhas
Unidade 3Jeitos de morar
Unidade 4O som está em toda parte
artes Visuais
– História da arte pré-histórica
– Leitura de imagens de pinturas
rupestres
– Desenho com carvão
– Ttintas feitas com pigmentos
naturais
– Experimentação de diferentes
materiais, registrando pontos
– Leitura de imagens das pinturas
de Cláudio Tozzi, representando o
pontilhismo
– Reconstrução da imagem por meio
de quebra-cabeças
– Desenho e recorte das linhas
gráficas
– Realização da representação de
uma colcha de retalhos, visando à
decoração imitando tecidos
– História da Arte
– Leitura de imagens
– Fazer artístico: linhas, formas,
cores, equilíbrio, harmonia,
estética
– Histórias, usando os elementos
básicos do desenho, como linha,
forma e cores, para completar uma
ilustração
– Confecção de objetos
tridimensionais, utilizando noções
de forma, volume, etc.
Música
– Instrumentos musicais da
Pré-História
– Por meio de músicas e sons
naturais, explorar: altura,
intensidade e duração do som
– Cantigas populares por meio do
som e dos gestos
– Sons dos animais
– Escutar os sons naturais e
explorá-los
– Explorar ritmos em músicas e
brincadeiras cantadas
– Produzir sons com o próprio corpo
– Cantar seu próprio nome usando
ritmos diferentes
Dança e teatro
– Dramatização da vida do
homem na Pré-História
com danças, sons que se
combinam em forma de
música
– Por meio da dramatização, explorar:
movimento e caracterização
– Jogos dramáticos:
mímica, imitação de animais,
esquema corporal e exploração
do gesto, desenvolvendo
a coordenação motora e a
lateralidade
– Explorar as atividades do cotidiano
por meio da dramatização
– Jogo dramático utilizando músicas:
ouvir a música e cumprir as ordens
que ela transmite
– Dramatizar o homem pré-histórico
produzindo sons, músicas e danças
ARTE
Organização dos conteúdos curriculares
75
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5A arte e a natureza
Unidade 6Cores, muitas cores
Unidade 7A textura e a arte
Unidade 8Pintando e representando
pássaros
artes Visuais
– História da arte
– Leitura de imagens das obras de
Frans Krajcberg
– Trabalhos com sucata
– Transformação de natureza em arte
– Relevos
– Sombras
– Cores primárias
– Mistura de cores
– Cores secundárias
– Textura natural
– Textura de elementos criados pelo
homem
– Textura gráfica
– Decalque
– Milton da Costa
– Pontos, linhas, formas e cores para
representar pássaros
– Textura gráfica
– Rogério Dias
Música – Músicas que reproduzem os sons
naturais
– Músicas de roda e de
brincadeiras cantadas
– Pesquisa de músicas relacionadas
ao tema
Dança e teatro
– Dramatização: reflorestamento com
base na germinação da semente
– Brincadeiras de roda e
brincadeiras cantadas,
explorando o movimento
e o texto da música
– Por meio de dramatização da
história presente nas páginas 12 e
13, explorar:
– personagem
– movimento
– texto
– caracterização
– sonoplastia
76
FTV11
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Arte espontânea
Unidade 2Cores
Unidade 3A arte de representar o
mar
Unidade 4A arte de representar
natureza-morta
artes Visuais
– História da arte e leitura de
imagens da arte Naïf
– Esculturas Naïf de Mestre Vitalino
– Modelagens
– Figuras e fundo
– Festas populares:
– músicas
– personagens
– danças
– dramatizações
– Cores primárias
– Mistura de cores
– Cores secundárias
– Produção artística nacional: Aldemir
Martins e João Turin
– Releituras observando traços simples
e cores
– Modelagem com papel machê
– História da arte
– Marinhas
– Linha do horizonte
– Cores e tons
– Peixes em obras de arte
– Origami
– Leitura de imagens
– Linhas
– Formas
– Cores
– Equilíbrio
– Natureza-morta
– Estilo de pintura
– Origami
– Perspectiva
Música – Músicas e sons naturais
– História da música
– Músicas e sons naturais: altura,
intensidade
– História da música
– Músicas e cantigas com
temas relacionados ao mar
– Ouvir e cantar músicas relacionadas
ao tema
– Grafias musicais
Dança e teatro
– Expressão rítmica:
– movimento
– caracterização
– expressão cênica
– Dramatização:
– personagem
– movimento
– Jogos dramáticos e de
mímicas representando
animais marinhos
– Expressão corporal e jogos de
mímica representando como comer
uma fruta
ARTE
77
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Álbum de retratos
Unidade 6Os brinquedos na obra de arte
Unidade 7Teatro de fantoches
Unidade 8Diferentes texturas
artes Visuais
– História da arte
– Leitura de imagens
– Fazer artístico:
– retrato
– autorretrato
– expressões fisionômicas
– construções de jogos lúdicos
com sucata
– História da arte
– Leitura de imagens das obras de
Candido Portinari
– Origami
– Noções de perspectiva e
profundidade na leitura das obras
de Portinari e na realização de
atividades que explorem figura e
fundo
– Ilustrações de texto
(interpretação)
– Construções tridimensionais
– Origami
– Construção com sucata
– Interpretação de músicas
– Confecção de fantoches de
palito
– Textura:
– natural
– gráfica
– Figura e fundo
– Cores
– Perspectiva e volume
Música – Pesquisa e interpretação – Músicas relacionadas às
expressões faciais
– Pesquisa de músicas com o tema brinquedos e brincadeiras
Dança e teatro
– Por meio da dramatização
explorar: expressões faciais e
jogos dramáticos
– Jogos de mímicas com o tema
espantalho
– Construção de fantoche com
jornal (sucata)
– Cenário
– Criação de passos de dança e
coreografia da música escolhida
– Por meio da dramatização,
explorar:
– personagem
– movimento
– texto
– cenografia
– caracterização
– Representação de texturas por meio
de movimento corporal
78
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Barroco brasileiro
Unidade 2História em quadrinhos
Unidade 3Um povo cheio de arte
Unidade 4O movimento modernista
brasileiro
artes Visuais
– História da arte: Barroco
brasileiro
– Leitura de imagens, obras de
Aleijadinho
– Expressões fisionômicas
– Modelagem
– Caricatura
– Histórias em quadrinhos
– História em quadrinhos brasileira –
Mauricio de Sousa
– Personagens
– Recursos gráficos
– Releituras – história em quadrões –
Mauricio de Sousa
– Criação de seu próprio personagem
– Arte indígena:
– modelagem
– cestaria
– plumária
– corporal
– tatuagem
– Semana de Arte Moderna
Brasileira
– Análise da vida e obra de:
– Lasar Segall
– Anita Malfatti
– Ditado de obra de arte
– Intervenção
Música
– Pesquisa de músicas barrocas – Músicas relacionadas a
personagens de histórias em
quadrinhos
– Utilização de materiais sonoros
na confecção de instrumentos
musicais associados à ideia de
música
– Músicas e cantigas indígenas
– Instrumentos musicais indígenas
– Tradução simbólica de
realidades interiores e
emocionais ao registrar uma
música por meio de desenhos
Dança e teatro
– Dramatização
– Boneco articulado
– Dramatização
– Personagem
– Movimento
– Texto e legenda
– Caracterização
– Seleção de gestos e de
movimentos observados em
danças indígenas, imitando,
recriando e mantendo as
características individuais
– Combinação de movimentos de
dança e expressão corporal ao
som das músicas de Villa-Lobos
ARTE
79
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5A Semana de Arte Moderna
de 1922
Unidade 6Simplesmente Tarsila
Unidade 7Arte moderna:
Cubismo e Surrealismo
Unidade 8Arte contemporânea brasileira
artes Visuais
– História da arte – Semana da
Arte Moderna, 1922
– Di Cavalcanti
– Victor Brecheret
– Figura e fundo
– Construção com sucata: plano
e volume
– Escultura
– Modelagem
– História da arte
– Leitura das obras de Tarsila do
Amaral
– Fazer artístico:
– Observação e análise de
elementos que representem o
Brasil e o Modernismo
– Trabalhos relacionando as
fases da pintura de Tarsila
– História da arte: Cubismo e
Surrealismo
– Leitura de imagens:
– Vicente do Rego Monteiro
– Ismael Neri
– Cícero Dias
– Fazer artístico:
– ponto
– linhas
– formas
– cores
– plano: figura e fundo
– História da arte: Arte
Contemporânea
– Leitura de imagens:
– Tomie Ohtake
– Manabu Mabe
– Fazer artístico:
– linhas
– formas
– cores: policromia e monocromia
– plano: figura e fundo
– Cartaz de apresentação de um
espetáculo
– Ideogramas
Música – Pesquisa de músicas e
compositores da época
– Pesquisa de músicas e
compositores da época
Dança e teatro
– Jogos dramáticos: dramatizar
com o corpo as esculturas de
Brecheret
– Dramatização
– Personagem
– Movimento
– Texto
– Caracterização
80
FTV11
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Pintando com aquarela
Unidade 2Teatro de sombras
Unidade 3Símbolos do cotidiano
Unidade 4Gravuras, muitas gravuras!
artes Visuais
– Diferentes técnicas de pintura:
Aquarela
– Figurativo e abstrato
– A viagem de Langsdorff registrada
pelas aquarelas de Rugendas e
Taunay
– Criação de vários personagens
no jogo das sombras
– Reprodução da silhueta humana
– Silhueta na produção artística
nacional
– Recorte de silhuetas
– Teatro de sombras
– História da arte
– Leitura de imagens
– Instalações
– Pinturas
– Silhueta
– História da arte
– Leitura de imagens
– Fazer artístico: coleção; múltiplos
nas artes; gravura; serigrafia;
litogravura; xilogravura; gravura
em metal; Literatura de Cordel;
positivo e negativo
Música
– Músicas relacionadas ao tema
figurativo, abstrato e poesia, como
Aquarela, explorando: altura;
intensidade; duração; timbre;
densidade
– Músicas e sons naturais:
– altura
– intensidade
– duração
– Instrumentos musicais de corda,
sopro, percussão e metais
– Criação de versos para a
Literatura de Cordel e recitação
Dança e teatro
– Dramatização da história de
Langsdorff
– História do Teatro de Sombras:
personagem; movimentos; texto;
cenografia; caracterização;
sonoplastia; situações do
cotidiano
– Dramatização de situações do
cotidiano
– Por meio da dramatização,
explorar: Literatura de Cordel
ARTE
81
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5As cores do Brasil
Unidade 6A arte dos murais,
arte para todos
Unidade 7Movimentos da arte
contemporânea brasileira
Unidade 8Cultura Hip-Hop
artes Visuais
– Cores e símbolos que
representam o Brasil
– História da arte
– Leitura de imagens que tenham
símbolos nacionais
– Símbolos Nacionais
– Murais
– Mosaico
– História da arte
– Leitura de imagens: Poty
Lazzarotto
– Fazer artístico: HQ
– História da arte contemporânea
– Leitura de imagens:
– Cláudio Souza
– Fazer artístico: formas, textura,
plano, figura, fundo, volume,
proporção, perspectiva, movimento
bi e tridimensional
– Surrealismo
– História da arte: a influência de
outras culturas na arte nacional
– Fazer artístico: figura/fundo,
instalação
– Grafite X Pichação
Música – O Hino Nacional e suas
interpretações
– Pesquisa de músicas regionais – Inter-relação da música com o
objeto de estudo
– Por meio da música RAP, explorar:
história da música inserida na cultura
Hip–Hop, ritmo, música-verbal
Dança e teatro
– Dramatização de situações em
que os símbolos nacionais são
utilizados
– Dramatização da vida do
artista Poty Lazzarotto, da
história da cidade natal e da
história do colégio
– Mímicas
– Jogos dramáticos
– Personagem
– Movimento
– Cenografia
– Caracterização
– Sobreposições espaciais
– Coreografias
– Cartazes
– Dança Break Dance:
– movimento
– caracterização
– sonoplastia
– situações do cotidiano
Matemática
abordagem metodológica
Desde o início da humanidade, o homem sem-pre esteve envolvido, de uma forma ou de outra, com a Matemática. Por meio da história, percebemos que o conhecimento matemático nasceu da necessidade que o ser humano teve de controlar seus perten-ces, comparar grandezas, medir e ocupar melhor o espaço em que vivia, construindo e ampliando as suas relações sociais.
É fato, também, que a Matemática foi cons-truída em um processo contínuo e cumulativo, com acertos e erros, formando um corpo de conheci-mentos com características próprias, estruturadas e formalizadas, adquirindo, inclusive, um certo rigor na linguagem, raciocínios, abstrações e registros.
No entanto, atualmente concebe-se a Matemática como a ciência das relações, uma vez que é essen-cialmente produzida pelo homem, e busca construir significados por intermédio das interações com o meio e aplicações das suas propriedades e operações.
Assim, o ensino da Matemática não deve estar fora do contexto histórico, social e científico, mas relacionado e percebido pelo aluno em situações do cotidiano, que são ampliadas, registradas, abstraídas e trabalhadas, proporcionando o significado dos sím-bolos, registros, procedimentos, ideias e raciocínios.
Dessa forma, podemos entender ser possível buscar na história da Matemática apoio para atingir, com os alunos, objetivos pedagógicos que os levem a perceber, por exemplo: (1) a Matemática como uma criação humana; (2) as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática; (3) as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias
matemáticas; (4) as conexões existentes entre Matemáti-ca e Filosofia, Matemática e Religião, Matemática e Lógica, etc.; (5) a curiosidade estritamente intelectual que pode le-var à generalização e extensão de ideias e teorias; (6) as percepções que os matemáticos têm do próprio objeto da Matemática, as quais mudam e se desenvolvem ao longo do tempo; (7) a natureza de uma estrutura, de uma axioma-tização e de uma prova. (MIGUEL; MIORIM, 2004, p. 53)
Portanto, é fundamental que o conhecimento matemático seja tratado de maneira não fragmen-tada, e que o aluno seja envolvido em atividades significativas, nas quais ele seja sujeito ativo na construção do próprio saber e nas relações sociais a que está sujeito.
Nessa concepção, o ensino da Matemática deve favorecer o pensar e o atuar, construindo habilida-des, raciocínios, valores e atitudes diante das diversas situa ções que a vida apresenta, ampliando a visão de mundo e a flexibilidade do aprender a aprender.
Portanto, o ensino e a aprendizagem da Matemática devem abrir possibilidades e propiciar reflexões e raciocínios, e espaços para o intercâmbio entre disciplinas, com o objetivo de ampliar e com-preender sempre mais as relações do ser humano com ele próprio, com os outros seres humanos e com o meio em que está inserido, participando consciente e criticamente na construção da sua pró-pria história e da sociedade da qual faz parte.
O conhecimento matemático no Ensino Fun-damental deve buscar, gradativamente, a inserção do aluno no universo da linguagem e dos raciocínios matemáticos. A Matemática é uma produção humana, e o conhecimento matemático um modo de explicar a realidade por meio de ideias, procedimentos, regras, símbolos e raciocínios, capazes de estabelecer rela-ções entre as pessoas, a natureza e a sociedade.82
FTV11
Para conhecer, entender, trabalhar ou criar Matemática, os alunos precisam estar envolvidos com ideias e símbolos, conceitos e representações, participando individual e coletivamente da constru-ção e da incorporação do conhecimento.
Ensinar e aprender Matemática consiste em perceber o sentido matemático presente em cada con-teúdo, seja nas formas geométricas, nas quantidades e operações, na álgebra, nas grandezas e medidas, no tratamento das informações, assim como nos símbolos, nas abstrações e na sua lógica interna de estruturação.
Os diferentes contextos e situações que o aluno enfrenta no dia a dia fazem com que ele desenvolva a capacidade, por meio da prática, de lidar com questões matemáticas, permitindo-lhe reconhecer problemas, buscar e selecionar informações, fazer previsões e tomar determinadas decisões. Se a escola, partindo desses pressupostos, ampliar essa capacidade, sem subestimar o potencial matemático do aluno, ele apresentará melhores resultados no processo ensino- -aprendizagem.
Segundo Corrêa (in SBEM, 2001, p. 39), “[...] quando se tem em vista um aprendi-
zado mais crítico e significativo da Matemática, mais importante do que as estratégias e/ou atividades programadas é o ambiente criado: de interesse, par-ticipação, troca, descoberta, criatividade, dúvidas, interrogações, pesquisa, crença [...] e, sobretudo, de muita emoção e afetividade”.
Nesse sentido, o professor cumpre um papel fundamental na medida em que cria um ambiente propício à aprendizagem e auxilia o aluno a desen-volver sua capacidade de estabelecer relações, lidar com grandezas, abstrair, analisar, tomar decisões,
calcular, encaminhar raciocínios e procedimentos lógi-cos e possibilitar a reelaboração de suas experiências.
Com base nessas considerações, estabeleceu--se no Material Didático e na Orientação ao Professor uma abordagem dos conteúdos matemáticos para a prática educativa, que tende a uma diminuição na ênfase de processos mecânicos, dando maior espaço para as situações que envolvem problematizações, observação, interpretação, análise, comparação, troca de ideias e registros. Isso é feito por meio de textos, atividades de leitura, resoluções de problemas, constru-ções de ideias e raciocínios, exposições, imagens e fotos, assim como o confronto de ideias e opiniões presentes na diversidade de estimativas, procedimen-tos de cálculos, observações, registros e raciocínios.
Os conteúdos historicamente construídos e sistematizados estão distribuídos em quatro grandes eixos: números e operações, espaço e forma, grande-zas e medidas, tratamento da informação. Em cada unidade de estudo foi priorizada a integração, além da especificidade desses quatro eixos. Há momen-tos em que estes estão intimamente relacionados dentro da unidade, enquanto que em outros, há uma aparente ruptura, ocasionada propositalmente, com o objetivo de quebrar a monotonia na unidade. Cabe ao professor questionar o aluno sobre as possíveis liga-ções entre um e outro, favorecendo a reflexão.
Os conteúdos não se esgotam em uma única unidade ou ano. Muitos são retomados no decorrer dos anos ou em anos (níveis) específicos, a fim de possibilitar ao aluno construir gradativamente o con-ceito e amadurecer o conhecimento ao longo do seu aprendizado, revendo o conteúdo sob vários aspec-tos, ampliando-os e aprofundando-os.
83
Todos os eixos buscam permear o desenvol-vimento do raciocínio lógico e de criatividade. Esses elementos garantem ao aluno fazer articulações men-tais cada vez mais elaboradas, à medida que avança no processo de aquisição de conhecimentos, que lhe permitem acessar outras áreas e participar de diferen-tes situações do cotidiano, de forma crítica e reflexiva.
A seguir, estão descritos alguns aspectos dos quatro grandes eixos matemáticos.
números e Operações
O conhecimento numérico trabalhado nos anos iniciais continua sendo construído e ampliado, ressal-tando-se o significado de cada ideia, registro ou símbolo matemático. Isso ocorre também no desenvolvimento das operações. O aluno perceberá a existência de diversos tipos de números, os seus significados e aplica-ções em diferentes situações e contextos; assim como irá operar com esses números, utilizando-se de varia-dos tipos de cálculos: aproximado, mental, estimativa, exato e, também, o uso da tecnologia (calculadora). Serão desenvolvidos, também, os raciocínios algébri-cos que, pela exploração de situações-problema, farão com que o aluno perceba as funções e aplicações da álgebra e represente problemas por meio de equações, inequações e funções, ampliando, assim, a linguagem, o raciocínio e o pensamento matemático.
Espaço e Forma
O conhecimento geométrico surgiu de procedi-mentos empíricos, por isso está repleto de ações que levam a perceber, construir e representar, o que o torna valioso instrumento entre a linguagem do cotidiano e o
formalismo matemático. Assim, o estudo do espaço geométrico e das formas realiza-se por meio da percepção das formas geométricas básicas e de suas características, desenvolvendo, então, um tipo especial de pensamento que permite ao aluno compreender, descrever e representar, de forma organizada, o mundo em que vive.
O trabalho da Geometria favorece o trabalho com situações-problema, do qual os alunos, natu-ralmente, gostam e se interessam pelo mesmo. A Geometria também contribui para o estudo e a compreensão de números, medidas e álgebra, pois estimula o aluno a observar, perceber seme-lhanças e diferenças, identificar regularidades, perceber representações algébricas, etc.
O conhecimento dos conceitos geométricos auxilia no desenvolvimento de um tipo especial de pensamento que permite ao aluno visualizar e representar o mundo.
Grandezas e Medidas
O conhecimento dos conteúdos relacio-nados a Grandezas e Medidas se dá com certa facilidade, em razão de sua forte relevância social, seu caráter prático e utilitário, e pela possibilidade de variadas conexões com outras áreas. As medi-das estão presentes nas mais diversas situações e atividades exercidas na sociedade. Desse modo, desempenham um papel importante nas experiências e aprendizagens escolares, pois mostram claramente, ao aluno, a utilidade do conhecimento matemático no cotidiano.
84
FTV11
Tratamento da Informação
Vive-se na era da informação e da comunica-ção. Por isso, as informações estatísticas e as formas de apresentá-las à sociedade ocupam lugar impor-tante na realidade social. Em jornais, revistas, fôlderes, panfletos, televisão, é comum serem veiculadas infor-mações matemáticas, sendo que, em muitas delas, são utilizadas tabelas e gráficos, e tudo isso faz parte do cotidiano das pessoas. Isso demonstra a importân-cia de estudar o processo de obtenção e de análise dos dados estatísticos, bem como prever e tirar con-clusões sobre um fenômeno em estudo.
Ao trabalhar com o aluno conceitos e aplicações básicas de informações matemáticas presentes na mídia, agrega-se a interpretação, a leitura e a análise dessas informações, que são utilizadas nos diferentes setores da sociedade, favorecendo, assim, a forma-ção crítica e cidadã.
Diante da relevância social do tratamento da informação, é necessário que o aluno construa proce-dimentos para coletar, organizar e comunicar dados, utilizando tabelas, gráficos e representações que apa-recem, frequentemente, em seu dia a dia. Além disso, possibilita ao aluno calcular algumas medidas estatís-ticas, como média, mediana e moda, com o objetivo de fornecer elementos para interpretar dados estatísti-cos presentes na sociedade na qual ele está inserido.
Objetivos
• Perceber a Matemática como uma produção humana e o conhecimento matemático como um modo de explicar a realidade por meio de
ideias, procedimentos, linguagem própria, regras e símbolos capazes de estabelecer relações entre as pessoas, a natureza e a sociedade.
• Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual, característico da Matemáti-ca, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resol-ver problemas.
• Fazer observações sistemáticas de aspec-tos quantitativos e qualitativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles, utili-zando o conhecimento matemático: aritméti-co, geométrico, métrico e algébrico.
• Resolver situações-problema, desenvolven-do formas de raciocínio e processos como intuição, indução, dedução, analogia, esti-mativa e utilizar conceitos e procedimentos matemáticos, bem como instrumentos tecno-lógicos disponíveis.
• Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar resulta-dos com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da linguagem oral e escrita e estabelecer sua relação com as diferentes representações matemáticas.
• Desenvolver, gradativamente, o raciocínio lógico e a criatividade.
85
86
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Ideias e formas
Unidade 2Relacionando quantidades
Unidade 3De olho no espaço e nas relações de quantidade
Unidade 4Dando um passo a mais!
Números e Operações
– Sequências lógicas
– Números de 1 a 9 e o zero
– Sequência numérica
– Adição com resultados até 9
– Subtração com resultados
até 9
– Dezenas e unidades
– Adição
– Subtração
– Resolução de situações-problema
– Uso do número em situações
diversas
– Ideia quantitativa
– Composição dos números
– Os números no nosso dia a dia
– Os algarismos
– Sequência numérica
– Composição e decomposição de
números
– Multiplicação por 2
– Fazer combinações
– Calcular mentalmente
Grandezas e Medidas
– Percepção do tempo – Noções de medida de
comprimento
– Medindo comprimento
– Sistema monetário
– Noções intuitivas de
proporcionalidade
espaço e Forma
– Formas e posições – Reta numérica – Formas geométricas espaciais
– Sólidos geométricos
– As formas espaciais e a arte
– Formas geométricas e seus
contornos
– Figuras planas: quadrados,
retângulos, triângulos e círculos
tratamento da informação
– Construção e interpretação de
tabelas e gráficos
– Uso de legenda
– Registro em tabelas – Tabelas
MAT
EMÁT
ICA
Organização dos conteúdos curriculares
87
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Desenvolvendo ideias
Unidade 6Ideias e operações
Unidade 7Composições e formas
Unidade 8Ampliando as relações
de quantidade
Números e Operações
– Multiplicação por 3
– Multiplicação retangular
– Números ordinais
– Composição de números
– Subtração
– Ideia de repartir
– Divisão
– Multiplicação por 4
– Multiplicação retangular
– Produção de texto envolvendo a
ideia de multiplicação
– A centena
– Unidade, dezena e centena
– Sequências numéricas
– Contando de 12 em 12: dúzia e
meia dúzia
– Problematização com as quatro
operações
Grandezas e Medidas
– Percebendo o tempo – Medidas de capacidade: o litro ( ) – Noções intuitivas de área e ângulos
– Deslocamento no plano (distância)
– Medida de comprimento: metro e
centímetro
– Medida de valor: o real
– Conhecendo as moedas e cédulas
do Sistema Monetário Brasileiro
– Compondo valores
– Medidas de tempo
espaço e Forma
– Figuras geométricas planas
– Multiplicação retangular
– Observação das figuras
geométricas das embalagens que
são comercializadas em litros ( )
– Compondo figuras planas e arte
– Localização no plano
– Direções: direita, esquerda, para
frente, para trás
– Multiplicação retangular
– Criando painéis
– Regularidades
tratamento da informação
– Tabelas
– Listagens
– Tabelas
– Estimativas
– Possibilidades no deslocamento de
diferentes caminhos
– Estimativa de comprimentos
– Tabelas
– Tabela
– Listagem de produtos
comercializados em dúzia
– Gráfico de barras em malha
quadriculada
88
FTV11
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Os números estão à nossa
volta
Unidade 2De olho no espaço em que
vivemos
Unidade 3Estabelecendo relações
de grandezas e quantidades
Unidade 4Construindo conceitos e ideias
Números e Operações
– Números presentes no dia
a dia
– Números pares e ímpares
– Sequências
– Resoluções de situações-
-problema
– O número cem
– A classe das centenas
– Agrupamentos de 10 em 10
– Valor posicional dos números
– Números ordinais até 10
– Adição e subtração sem
reagrupamento
– Multiplicação sem reagrupamento
– Ideias de divisão
– Dobro de uma quantidade
– Triplo de uma quantidade
– Partindo ao meio: divisão
– Multiplicação
– Operação de adição
– Adição e reagrupamento
– Decomposição e composição
– (SND)
– Operação de subtração
– Subtração e reagrupamento
– Multiplicação por 2, 3, 4 e 5
Grandezas e Medidas
– Medindo valores: cédulas e
moedas
– Utilização da medida de
comprimento
– Metro e centímetro
– Medidas usadas em receitas
culinárias
– Medidas de tempo
– Medidas de valor
espaço e Forma
– Identificação das formas presentes
no espaço
– Poliedros e corpos redondos
– Metade de uma figura plana
– Percebendo a simetria
– Regularidades
– Planificação
– Figuras tridimensionais e figuras
planas
– Localização
tratamento da informação
– Construção e interpretação
de tabelas e gráficos
– Leitura, compreensão e
interpretação de tabelas e gráficos
– Tabelas – Preços de produtos
– Cheque
MAT
EMÁT
ICA
89
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Estabelecendo relações de
grandezas e medidas
Unidade 6Ampliando ideias e
raciocínios
Unidade 7Compondo e decompondo
Unidade 8Problemas à vista!
Números e Operações
– Dividindo: ideia de repartir e “ideia”
de medida
– Algoritmo da divisão
– Produção de texto envolvendo a
ideia de divisão
– Explorar quantidades
– Sistema de Numeração
Decimal: ordens e classes
– Fazer estimativas
– Construir sequências
multiplicativas (tabuadas do 3,
6, 7, 8 e 9)
– Explorar possibilidades
– Cálculo mental
– Multiplicação e Divisão
– Problemas envolvendo as
ideias da divisão e os diferentes
enfoques da multiplicação
– A multiplicação e seus diferentes
enfoques: soma de parcelas
iguais, combinação e multiplicação
geométrica
– Divisão e suas ideias: repartitiva e
subtrativa
– Algoritmos da multiplicação e da
divisão
– Problematizando com as 4
operações
– Construindo o milhar
– Percebendo regularidades na
multiplicação
Grandezas e Medidas
– Percebendo o tempo: instrumentos
para medir o tempo
– Medidas de massa: kg e g
– Aplicação de diferentes
unidades de medida em
situações-problema
– Medindo capacidade: litro ( ) – Medidas de valor
espaço e Forma
– Figuras geométricas planas
– Composição do retângulo com
outras figuras planas
– Malhas quadriculadas na
elaboração de gráficos
– Composição com figuras planas
– Algumas características das
figuras planas
– Regularidades
– Trabalho com malhas
– Geometria e arte
tratamento da informação
– Tabelas
– Gráficos de barra
– Pesquisa: produtos comercializados
em kg e g
– Possibilidades
– Tabelas
– Gráfico de barras
– Possibilidades
– Estimativas
– Tabelas
– Uso social das diferentes formas
geométricas planas
– Gráfico de barras
90
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Números e formas presentes nos
diversos contextos
Unidade 2Operações fundamentais
Unidade 3Nem tudo é inteiro!
Unidade 4Trabalhando com as partes e
com o todo!
Números e Operações
– Sistema de Numeração Decimal
– Valor posicional
– Composição e decomposição
– Pares e ímpares
– Escrita por extenso
– Ordens e classes
– Sucessor e antecessor
– As quatro operações
fundamentais:
– adição
– subtração
– multiplicação
– divisão
– Cálculo mental
– Estimativas
– Multiplicação por 10, 100, 1 000...
– Ideia de comutatividade na
multiplicação
– Número fracionário
– Conceito de fração
– Inteiro e suas partes
– Comparação de frações
– Frações equivalentes
– Operações com números
fracionários:
– adição
– subtração
– problemas envolvendo frações
Grandezas e Medidas
– Diferentes unidades e instrumentos
de medidas utilizadas no cotidiano
– Conceito de medir
– A superfície ocupada por um
retângulo
– Medidas fracionárias – Representações espaciais:
maquetes
espaço e Forma
– Blocos e vistas: vista lateral, vista de
frente, vista de cima
– O cubo soma
– A bidimensionalidade do
retângulo
– Multiplicação retangular
– Representação geométrica
das frações
– Formas geométricas espaciais
– Figuras planas
tratamento da informação
– Tabelas
– Sequências
– Regularidades
– Tabelas
– Gráficos
– Frações na mídia e no
cotidiano
– O uso de frações em
diferentes contextos do dia
a dia
– Pesquisa sobre o uso
das frações na mídia e no
cotidiano das pessoas
– Noções de proporcionalidade e
escala
– Tabela
– Estimativa
MAT
EMÁT
ICA
91
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Números, formas e o cotidiano!
Unidade 6Os cálculos e as medidas
estão à nossa volta!
Unidade 7Percebendo a matemática em diferentes contextos
Unidade 8Problematizações
Números e Operações
– Números decimais:
– O que é um número decimal
– Conceito de número decimal
– Inteiro e suas partes
– Comparação de números
decimais
– Aplicações de números decimais
– Operações com números decimais:
– Adição
– Subtração
– Resolução de situações-problema
– Operações de multiplicação e
divisão:
– com um algarismo
– com dois algarismos
– problemas
– Resolução de problemas
envolvendo o (SND) e as
quatro operações fundamentais
Grandezas e Medidas
– Medidas de valor – Medindo contornos: perímetro – Medindo comprimentos – Noções intuitivas de ângulo
espaço e Forma
– Figuras planas – Localização espacial – Simetria – Ampliando e reduzindo figuras
tratamento da informação
– O uso da calculadora – Cálculo mental
– Estimativa
– Uso do ábaco e da calculadora
– Noções de porcentagem – Noções intuitivas de
porcentagem
92
FTV11
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Um olhar sobre os números
e as formas
Unidade 2Percebendo relações entre tempo e espaço
Unidade 3Relações presentes nos
números naturais, formas planas
e medidas
Unidade 4A lógica presente nas operações,
nas retas e nas medidas
Números e Operações
– Sistema de Numeração Decimal
– Sucessor e antecessor
– Composição e decomposição de
números
– Ordens e classes
– Princípios: aditivo, decimal e
posicional
– Cálculo de termo
desconhecido: adição e
subtração de medida de tempo
– Base sexagesimal
– Os números naturais:
– composto e primo
– par e ímpar
– sucessor e antecessor
– Operações com números naturais:
– resolução das quatro operações
fundamentais,
– resolução de problemas
– elaboração de situações-
-problemas
Grandezas e Medidas
– Ângulo
– conceito
– tipos de ângulos
– instrumentos para medir ângulos
– Medida de tempo – Medidas de massa – Medidas de capacidade
espaço e Forma
– Poliedros e corpos redondos
– elementos: face, aresta e vértice
– poliedros de Platão
– Poliedros e corpos redondos
– Elementos de um poliedro
– Relação de Euler
– Obtendo figuras planas:
– polígonos e não polígonos
– nomeando alguns polígonos
– Retas paralelas e perpendiculares
tratamento da informação
– Gráfico de setor – Tabela
– Gráfico de linha
– Tabelas e gráficos – Possibilidades
MAT
EMÁT
ICA
93
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Ampliando ideias e raciocínios
Unidade 6Construindo conceitos e
ideias matemáticas
Unidade 7No mundo das operações,
formas e tecnologia
Unidade 8Problemas à vista!
Números e Operações
– Números fracionários
– Operações e frações
– Problemas com números
fracionários
– Números decimais:
– adição
– subtração
– multiplicação
– problemas
– Operações de multiplicação e
divisão com números naturais e
decimais
– Resolução de problemas
que envolvam as ideias de
multiplicar e dividir
– Resolução de problemas que
envolvem o (SND) e as quatro
operações fundamentais, com
números naturais, fracionários e
decimais
Grandezas e Medidas
– Noções de volume – Medindo temperaturas – Área e perímetro – Resolução de problemas que
envolvem medidas
espaço e Forma
– Quadriláteros – Triângulo:
– rigidez do triângulo
– Geometria e arte – Círculo e circunferência:
compreendendo formas redondas
tratamento da informação
– Porcentagem – Média aritmética – Cálculo de porcentagem
– O uso da calculadora
– Chance
– Possibilidade
– Probabilidade
Ciências Naturais
abordagem metodológica
O ensino das Ciências Naturais deve proporcio-nar uma relação harmônica entre o educando e seu objeto de estudo, ou seja, as dinâmicas naturais e suas interações com a vida do ser humano. O sujeito aprendiz deste processo, em seu desenvolvimento ontológico e epistemológico, necessita de mediação intelectual, sensorial e afetiva, para que possa desen-volver uma postura crítica e reconhecer sua interde-pendência com o meio natural e social que o cerca.
Os grandes avanços científicos e tecnológi-cos vividos nos últimos anos, especialmente nos séculos XX e XXI, além dos benefícios, trouxeram também outras consequências, como alterações na estrutura do planeta.
É necessário entendimento de que a Ciência é dinâmica e não fragmentada, e está rodeada de aspectos sociais, políticos e econômicos que deter-minam a sua evolução por meio das descobertas científicas. Por isso, estudos que já foram inovadores, podem se tornar ultrapassados; teorias que já foram aceitas há algum tempo, podem não mais o ser.
Considerando esses aspectos, a Coleção Cidadania trabalha os conteúdos por meio de temas atuais, de forma interdisciplinar, com base nos eixos temáticos a seguir.
Terra e Universo
Neste eixo são abordados conceitos básicos de astronomia, organização do Universo, Sistema
Solar, movimentos da Terra e suas influências no clima e na organização dos sistemas biológicos, relacionados com a entrada da energia solar no sistema terrestre.
Vida e Ambiente
Neste eixo são abordados conceitos básicos de ecologia, diversidade biológica, características específicas dos seres vivos e não vivos, fontes e transformação de energia, fotossíntese e respiração, teia alimentar e demais dinâmicas ambientais, des-tacando-se sempre as relações de interdependência entre os seres vivos e o ambiente.
Ser Humano e Saúde
Este eixo tem como foco principal a concepção do ser humano como um ser vivo e social. O corpo é apresentado como um sistema integrado, que inte-rage com o ambiente e reflete a história do sujeito individual e também coletivo. Temas como sexua-lidade humana, ritmos orgânicos e suas variações individuais, ciclo vital, crescimento, desenvolvimento humano, cuidados com a saúde, prevenção de doenças e desenvolvimento de comportamentos individuais e coletivos para a saúde são abordados.
Tecnologia e Sociedade
Este eixo temático enfoca o processo de desenvolvimento científico e das tecnologias que têm transformado os recursos materiais e a vida em sociedade. Assim, a questão do desenvolvi-mento tecnológico perpassa todos os demais eixos 94
FTV11
temáticos e explicita as relações entre tecnologia e saúde, meio ambiente, e as relações da ética com os avanços do conhecimento científico.
O ensino de Ciências Naturais ganha uma nova perspectiva, ou seja, ultrapassa as ações metodológicas embasadas na memorização ou na apresentação de conteúdos fechados, e passa a ser trabalhado oportunizando a aprendizagem significativa. Para se cumprir com essa finalidade, apresenta-se uma proposta metodológica que tem como ponto de partida a problematização, que leva a criança a refletir, fazer uso dos conhecimentos que detém ou buscar informações em fontes diver-sas; e tem como ponto de chegada as definições, ou seja, aquilo que o estudante compreendeu e sis-tematizou ao final de suas investigações.
Ao professor cabe a tarefa de orientar o aluno por meio de diferentes estratégias como observa-ção, debate, experimentação, textos informativos, etc., e mediar a sistematização dos dados encontra-dos, o que poderá acontecer em diferentes situações de registro como desenhos, textos coletivos ou individuais, relatórios, painéis, dramatizações, semi-nários, etc.
Compreende-se, então, que o objetivo do estudo da ciência é levar o ser humano a entender e explicar o ambiente que o rodeia e a respeitar a natureza, para que a interferência e a modificação do ambiente não tragam consequências mais drásticas do que as que já ocorreram.
Portanto, este trabalho se faz por meio de atividades problematizadoras, nas quais será
questionado o conteúdo a ser trabalhado, relacio-nado com a prática social do aluno. Tais atividades remetem o aluno à reflexão, bem como à busca de respostas em sua própria experiência/vivência e, de forma interdisciplinar, interligando conceitos apren-didos com aplicabilidade no cotidiano.
Objetivos
• Perceber que a ciência não é um conjunto de conhecimentos preestabelecidos, mas que se modifica ao longo do tempo.
• Compreender os conhecimentos científicos de modo que o aluno possa entender os fenôme-nos que ocorrem na natureza, acompanhando as descobertas científicas divulgadas pelos meios de comunicação e avaliando os aspec-tos éticos dessas descobertas.
• Desenvolver o pensamento lógico e o espírito crítico, utilizando-os para identificar e resolver os problemas, formular perguntas e hipóteses, testar e debater, a fim de explicar os fenôme-nos naturais.
• Relacionar o conhecimento científico ao desen-volvimento da tecnologia e às mudanças da so-ciedade, entendendo que esse conhecimento é uma parte da cultura e está ligado aos fatores políticos, sociais e econômicos de cada época e que suas aplicações devem servir a diversas áreas de pesquisas e da sociedade.
95
96
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Eu, um ser vivo!
Unidade 2O que é a vida?
Unidade 3O ser vivo e os outros seres
da natureza!
Unidade 4Os seres vivos e seus
espaços
Vida e ambiente
– Características da vida de pessoas, animais e plantas
– A melhor maneira de crescer – Seres vivos e elementos não vivos – Diversidade animal e vegetal
ser Humano e saúde
– Fases da vida
– Alimentação
– Saúde dos dentes
– Cuidados necessários nas diferentes fases da vida
– Germinação de uma planta
– Nascimento de um animal
– Funções vitais do ser humano
– Necessidades básicas dos seres humanos: água, ar, luz, alimento
– Ambiente saudável e saúde do Sistema Respiratório
terra e Universo
– Fatores que interferem nas adaptações dos ecossistemas e dos seres vivos
– Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra
tecnologia e sociedade
– Necessidades das crianças e das pessoas mais velhas
– Alimentos industrializados
– Experimentações
– Observações
– Desenvolvimento de determinadas tecnologias e suas relações com saúde e poluição ambiental
– Saúde ambiental e controle de poluição
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5A vida vegetal
Unidade 6Se eu fosse um bicho,
eu seria um...
Unidade 7Olho, cheiro, escuto, sinto!
Unidade 8Ser menina, ser menino...
Vida e ambiente
– As plantas e seus frutos
– Os vegetais: órgãos e funções
– Estratégias reprodutivas e vegetativas
– Os animais vertebrados e
invertebrados
– As diferentes percepções de
alguns animais e suas adaptações
ambientais
ser Humano e saúde
– As frutas na alimentação humana – A saúde da coluna vertebral dos
seres humanos
– Os sentidos humanos e sua importância para o bem-estar
– A capacidade de adaptação dos portadores de necessidades especiais
– Características físicas e
comportamentais de meninos
e meninas
terra e Universo
– Fatores ambientais que
interferem nas adaptações dos
ecossistemas e dos seres vivos
– Fatores ambientais que interferem
nas percepções dos animais
tecnologia e sociedade
– Estratégias alimentares e cultivo de
vegetais
– Estímulo à solidariedade humana
por meio de campanhas de
agasalhos
– Reconhecimento das diferenças
presentes na sociedade
– Características
comportamentais
relacionadas à cultura
– Estímulo ao respeito às
individualidades
CIÊN
CIAS
NAT
URAI
S Organização dos conteúdos curriculares
97
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Muitos animais e plantas em nosso mundo. Tão iguais e
tão diferentes!
Unidade 2E por falar nos animais...
Unidade 3A cadeia alimentar
Unidade 4Onde é que está todo mundo?
Vida e ambiente
– Biodiversidade – Diversidade vegetal
– Vida animal – Os mamíferos, as aves e os répteis – Animais silvestres e domésticos
– Cadeias e teias alimentares – Adaptações dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra
ser Humano e saúde
– O uso medicinal das plantas – Características dos seres humanos – Riscos à saúde humana pelo
contato com animais
– Nutrição e interdependências ecológicas
– Adaptação dos seres humanos aos climas da Terra
terra e Universo
– Diversidade dos ambientes da Terra
– As relações entre os ecossistemas com base nas teias alimentares
– Os ecossistemas do planeta Terra e suas relações com a entrada de energia solar
tecnologia e sociedade
– Conhecimento científico e comunicação sobre a biodiversidade
– Processo de extinção da fauna e comércio ilegal
– Medidas de controle e prevenção
– Produção de alimentos por meio de atividades biológicas
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Um ser que veio se adaptando
pela vida afora
Unidade 6Da mão à semente, da semente ao pão.
Unidade 7Como funciona o nosso
corpo?
Unidade 8Quem sou eu? Quem é você?
Vida e ambiente
– Conservação da natureza e uso humano
– As pragas na agricultura e o desequilíbrio ambiental
– Comportamento reprodutivo de alguns animais em relação à proteção da prole, e gestação
ser Humano e saúde
– Modos de vida e relações com os ecossistemas
– O impacto da biotecnologia na saúde humana
– As principais funções orgânicas e sua integração: respiração, digestão, circulação e excreção
– As diferentes fases de desenvolvimento do ser humano e aspectos da reprodução: fecundação, regulações hormonais, gestação e nascimento
terra e Universo
– Modos de apropriação da natureza, nos diversos ambientes
– Transformação dos ambientes pelos impactos antrópicos
– Fatores ambientais que interferem nas adaptações dos seres humanos e sua cultura
– Adaptações comportamentais dos animais em relação aos ambientes em que habitam, para a proteção da prole
tecnologia e sociedade
– Relações culturais e ambientais – Modos de apropriação da
natureza, em diversos ambientes – Impactos ambientais
– Produção de alimentos, economia e cultura
– Biotecnologias e condutas éticas – Agricultura orgânica – Segurança alimentar
– Ética e solidariedade humana para a doação de órgãos
– Solidariedade humana em relação às crianças e aos adolescentes órfãos
98
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Ora, direis ouvir estrelas!
Unidade 2A dança da Terra!
Unidade 3A história da Terra
Unidade 4O planeta das rochas
Vida e ambiente
– Observação da vida no
planeta Terra
– Adaptações fisiológicas dos seres
vivos
– Noções de paleontologia e relações
entre atividades biológicas e
transformação dos ambientes
terrestres
– A influência do magnetismo
terrestre sobre os seres vivos
ser Humano e saúde
– Os ritmos biológicos
– A importância do sono
– Ritmos circadianos e sazonais
– Ancestralidade da espécie humana,
e vestígios na Pré-História
– Relações ambientais e impactos
antropogênicos
terra e Universo
– Universo: corpos celestes
– Sistema Solar
– Órbitas dos planetas
– Localização da Terra na
Via-Láctea e no Sistema Solar
– Movimentos da Terra
– A energia solar no planeta
– História geológica, vestígios
fósseis e outras evidências de
paleoambientes
– Deriva continental, estrutura e
funcionamento da litosfera
– Deriva continental: estrutura e
funcionamento da litosfera
tecnologia e sociedade
– Tecnologia para observar o
céu
– Desenvolvimento de tecnologias
para o estudo das dinâmicas
terrestres
– Utilização das rochas pelo ser
humano
– Desenvolvimento de tecnologias
para o estudo das dinâmicas
terrestres; a utilização das
rochas pelo ser humano
CIÊN
CIAS
NAT
URAI
S
99
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Gaia, o planeta vivo!
Unidade 6As várias faces de Gaia
Unidade 7As terras de Gaia! Os grandes
ambientes terrestres
Unidade 8Viva eu, viva tu,
viva o rabo do tatu!
Vida e ambiente
– Os diferentes ecossistemas e sua
biodiversidade
– Os seres marinhos e sua
adaptação aos diferentes
ecossistemas aquáticos
– Adaptação dos organismos aos
diferentes fatores ambientais
e à biodiversidade
– A biodiversidade brasileira e seus
ecossistemas
ser Humano e saúde
– A saúde humana e a degradação
ambiental
– A riqueza da biodiversidade e as
possibilidades de desenvolvimento
de remédios com base no seu
conhecimento e manipulação
– A riqueza da sociodiversidade
brasileira, as etnias que compõem
o povo brasileiro, e suas relações
ambientais
terra e Universo
– A biosfera terrestre
– Os ciclos da natureza
– Os ecossistemas da Terra:
Oceanos
– Fatores climáticos e sua influência
sobre os diferentes ecossistemas
terrestres
– Os grandes ecossistemas brasileiros
e suas características específicas
tecnologia e sociedade
– Os problemas ambientais globais – O desenvolvimento urbano
nas regiões costeiras e os
problemas ambientais
– Direitos de uso da biodiversidade
e problemas com biopirataria
– O patrimônio genético da natureza
brasileira e sua importância para os
povos e para a ciência brasileira
– Estímulo ao sentimento de
patriotismo em relação às riquezas
culturais e naturais do Brasil, e para
ações socioambientais locais
100
FTV11
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Um ser da natureza!
Unidade 2Depois da boca, vem o quê?
Unidade 3Respirar é preciso!
Unidade 4Haja coração!
Vida e ambiente
– Interdependência entre os seres
vivos: cadeia alimentar
– Transformação de energia e de
matéria
– Teia da vida
– O ser vivo em constante
transformação no ambiente
– A função respiratória nos
seres vivos
– A função circulatória nos animais
ser Humano e saúde
– O funcionamento do corpo
humano
– Energia do nosso corpo: térmica
e elétrica
– Células
– Alimentação
– Higiene e conservação dos
alimentos
– Tipos de alimentos
– A transformação do alimento em
nosso corpo: trajetória do alimento
– A importância dos dentes: higiene
bucal
– Sistema Digestório: ser humano e
outros animais
– Saúde do sistema digestório
– Doenças do sistema digestório
– O sistema respiratório
humano – forma e função; a
saúde do sistema
– O sistema circulatório humano
– forma e função; a saúde do
sistema, algumas relações cardior-
respiratórias e metabólicas
– Sistema imunológico e algumas
doenças
terra e Universo
– A energia solar – A atmosfera terrestre e a
oferta de oxigênio e de gás
carbônico
– A disponibilidade de metais na
natureza e nos alimentos e sua
capacidade de captação de
oxigênio
tecnologia e sociedade
– Guia nutricional: manual prático
do consumidor
– O controle de qualidade da
atmosfera dos ambientes
construídos como shoppings,
restaurantes, salas de aula,
que utilizam o sistema de
ar-condicionado
– Produção de vacinas
– Transfusão e doação de sangue
CIÊN
CIAS
NAT
URAI
S
101
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5E a vida continua...
Unidade 6Ai! Que nervos!
Unidade 7Um animal terrestre
Unidade 8Somos parte da terra e ela faz
parte de nós!
Vida e ambiente
– Reprodução da natureza – O sistema nervoso e os órgãos
dos sentidos nos outros animais
– A inteligência e sua expressão na
natureza
– Os sistemas excretor, esquelético
e locomotor de alguns animais:
abordagens e fisiologia comparada
– Qualidade ambiental do solo, da
água, da atmosfera e relações
ecológicas entre os seres humanos
e outros seres vivos
ser Humano e saúde
– Reprodução humana,
fases de desenvolvimento,
construção de identidade
– O sistema nervoso, fisiologia do
cérebro, órgãos dos sentidos
– Evolução biológica humana
– O sistema excretor humano,
estrutura e funcionamento; os
sistemas esquelético, locomotor e
de revestimento
– Questões de saúde da coluna
vertebral
– Conceito de saúde, individual e
coletiva e saúde ambiental
terra e Universo
– Adaptações dos animais aos
ambientes terrestre e aquático,
com ênfase nos sistemas excretor
e esquelético, localizando as
adaptações da espécie humana ao
ambiente terrestre
– Percepção das inter-relações entre
qualidade ambiental e qualidade
de vida
tecnologia e sociedade
– Relações de gênero:
sociedade, cultura e
igualdade
– A biotecnologia e as
transformações nas
relações sociais
– Estímulo à solidariedade
com pessoas portadoras de
necessidades especiais
– Estímulo ao sentimento de
igualdade e à solidariedade
com pessoas portadoras de
necessidades especiais de
locomoção
– Reconhecimento da saúde como
um direito constitucional
– Estímulo a ações comunitárias para
a melhoria da saúde
Geografia
abordagem metodológica
A Geografia, como ciência, estuda o espaço geográfico, entendido como o produto das rela-ções entre o ser humano e o meio, ou seja, ele é o resultado das forças de transformação das ações humanas sobre o meio. Contudo, nem sempre foi assim. Em tempos remotos a Geografia baseava-se apenas na descrição dos lugares e fenômenos.
Atualmente, a prática pedagógica da Geografia confronta os modelos tradicionais preconcebidos e faz uma leitura integrada, crítica e aprofundada da realidade. Por exemplo: ao fazer análise das ativi-dades econômicas de uma determinada região, a Geografia busca relacionar implicações de diver-sas origens, sejam sociais, de trabalho, de poder, ambientais e culturais, tendo como proposta a visão integrada de todos os elementos que a compõem. Isso permite ao aluno compreender a realidade de maneira integrada e correlacionada, diferentemente daquela visão apresentada anteriormente: frag-mentada, unitária e limitada, que não estabelecia a relação dos elementos entre si.
Assim, o trabalho educativo na área de Geografia não pode realizar seu estudo sem obser-vância das inter-relações espaciais, como chave de sua compreensão e sem descartar os conteúdos essenciais, sejam eles naturais ou não naturais. Sejam quais forem os métodos descritivos, regio-nais, sistemáticos ou analíticos, eles são utilizados inter-relacionados.
A Geografia, recentemente, passou por uma vigorosa mudança de renovação teórica, que criti-cou o tradicionalismo e introduziu novas orientações metodológicas. A máxima “Ensinar Geografia” passa a problematizar o mundo mais do que “explicá-lo” de forma unilateral (MORAES, 2004).
A atividade pedagógica da Geografia precisa integrar o estudo da população, da economia, dos aspectos naturais e geopolíticos. Essa integração não é artificial. Ela existe! Infelizmente, muitas vezes, captamos o mundo de forma fragmentada. O tra-balho do professor deve ser orientado no sentido de integrar diversos assuntos como parte de uma realidade. Dessa forma, optamos por trabalhar a Geografia por meio dos eixos temáticos: Espaço, Cultura, Trabalho e natureza.
A abordagem metodológica de cada eixo conduzirá o professor a desenvolver, na prática, procedimentos como: observação, registro, des-crição, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos naturais e culturais que compõem o espaço geográfico em questão. O professor bus-cará a compreensão da realidade e a participação efetiva do aluno, trazendo para sala de aula pro-blematizações que demonstrem o envolvimento relacionado das questões na escala global e local. Esse processo de interação do aluno com as questões globais relacionadas com os locais vivi-dos no dia a dia, acontecerá por meio de recursos diversos, sejam documentos, propaganda, textos, artigos, fotos, filmes, músicas, etc.
Consideramos, ainda, como base para o encaminhamento metodológico dos conteúdos
102
FTV11
que: o conhecimento precisa ser construído e não repassado; a construção do conhecimento exige a participação efetiva do aluno; o conhecimento dá consistência às críticas; a crítica é a consciência e o posicionamento diante da realidade.
Objetivos
• Conhecer a organização do espaço geográ-fico e o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção e na produção do território, da paisagem e do lugar.
• Identificar e avaliar as ações dos homens em sociedade e suas consequências em diferen-tes espaços e tempos, de modo a construir referenciais que possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões socioam-bientais locais.
• Compreender a espacialidade e temporalida-de dos fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.
• Compreender que as melhorias nas condi-ções de vida, os direitos políticos, os avanços
técnicos e tecnológicos e as transformações socioculturais são conquistas decorrentes de conflitos e acordos, que ainda não são usu-fruídas por todos os seres humanos e, den-tro de suas possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.
• Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da Geografia para compreender o espaço, a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção, identificando suas relações, problemas e contradições.
• Fazer leituras de imagens, de dados e de do-cumentos de diferentes fontes de informação, de modo a interpretar, analisar e relacionar informações sobre o espaço geográfico e as diferentes paisagens.
• Saber utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e representar a espacialida-de dos fenômenos geográficos.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e um elemento de fortalecimento da democracia.
103
104
FTV11
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1O lugar de aprender
Unidade 2Meu lugar na sala aula
Unidade 3Outros lugares: Aqui! Ali! Lá!
Unidade 4Lugares de convivência
espaço
– Os espaços da escola:
– a sala de aula
– A organização do espaço na sala
de aula
– O espaço de morada: limite,
vizinhança e divisa
– Os espaços de vivência:
semelhança e diferenças
– Lugares de lazer
– Lugares
– Diferentes espaços no mesmo
espaço
– Função de cada lugar
Cultura – A escola por dentro e por fora
– O lugar da escola no quarteirão
– Cuidados com o espaço na sala
de aula
– Os diferentes espaços de
vivência: tamanho, estilo, uso e
características
– Diversidade cultural de cada lugar
– Diferenças sociais
trabalho – O trajeto de casa à escola
– As pessoas que trabalham na
escola
– Elementos que compõem o
espaço da sala de aula
– O trabalho do ser humano em
construções
– Condições de trabalho de cada
lugar
Natureza
– Os espaços que ocupam a
paisagem local
– O lugar de cada um na sala de
aula
– Organização do espaço da sala
de aula
– A preservação da natureza – A relação do lugar com a natureza:
qualidade de vida
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5A rua
Unidade 6Como as mudanças
acontecem!
Unidade 7Os espaços de trabalho das
pessoas
Unidade 8A cultura das pessoas e seus
ambientes
espaço – A rua, um espaço de circulação
– Tipos de ruas
– Mudança dos lugares,
permanência e transformação
– Os espaços de trabalho
– Mesma função em espaços
diferentes
– A forma de viver das pessoas
Cultura – A função dos espaços de
circulação para os diferentes
grupos sociais
– Comunicação visual
– Comportamentos humanos nos
espaços de circulação
– Formas de produzir – Ambientes criados pelas pessoas
trabalho
– Ampliação e construção das ruas – Espaços construídos pelo ser
humano
– Organização dos códigos de
sinalização do trânsito
– O resultado do trabalho – Os problemas ambientais
Natureza – A preservação das áreas verdes
nas construções dos espaços
– Os instrumentos de trabalho – Cuidando dos ambientes
GEOG
RAFI
A
Organização dos conteúdos curriculares
105
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Diferentes representações
Unidade 2Os lugares
Unidade 3Caminhos por onde andamos
Unidade 4As formas das paisagens
espaço – Diferentes representações
– Formas de representar o espaço
– Os lugares da cidade – Rua: espaço de circulação
– Outros caminhos
– Diferentes paisagens de cada lugar
– Conceito de lugar
Cultura
– Mapeando o corpo
– Mapeando a sala de aula
– Bairros: as características de
cada um
– Sinalização nas ruas: advertência,
regulamentação
– Respeito aos nomes estabelecidos
para circulação de pessoas e
veículos
– Representação das diferentes
paisagens
trabalho
– Relações de convivência no
espaço da sala de aula
– A planta baixa da sala de aula e
da escola
– Circulação de pessoas e
veículos nos bairros
– Conservação dos espaços de
circulação
– Ação do homem na transformação
da paisagem
– Ocupação do lugar
Natureza – Representação do trajeto casa/
escola
– Os lugares de trabalho
– A transformação dos lugares
– Preservação dos elementos naturais
que compõem cada espaço
– Diferentes paisagens
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Paisagens que conhecemos
Unidade 6Outras paisagens
Unidade 7Orientando-se no espaço
Unidade 8Os recursos naturais no ambiente
espaço – Paisagens naturais e culturais
– Mudança na paisagem: Sol e Lua
– Estações do ano
– Outras paisagens – Pontos de referência
– Representação de lugares
– Mapas
– O planeta Terra
Cultura – Modo de vida em diferentes
paisagens
– Trajetos: terrestres, aéreos,
marítimos e fluviais
– Comportamento das pessoas em
relação aos recursos naturais
trabalho – As paisagens construídas pelos
seres humanos
– A diversidade no trabalho
humano
– A construção dos trajetos – O uso da água no abastecimento
das cidades, no transporte e na
irrigação
Natureza
– As formas naturais da paisagem
– Elementos da natureza: Sol e Lua
– O trabalho humano nas
paisagens
– Representação de lugares
diferentes
– As relações presentes na natureza:
terra, água, ar e solo
– Preservação dos elementos da
natureza
106
FTV11
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Localização
Unidade 2Representando lugares
Unidade 3A paisagem no município
Unidade 4As paisagens rurais
espaço
– Localização do lugar onde
mora
– Referências de localização:
– pontos cardeais
– pontos de referência
– Formas de localização
– Mapas:
– legenda
– escala
– tipos de representação
– Características da área urbana
– Identificação dos espaços da
cidade
– Conhecendo o espaço rural
Cultura – Organização dos espaços – Características da cidade:
arquitetura, urbanização
– O que é produzido na área rural?
trabalho – Ocupação de espaços da
cidade e do campo
– Formas de trabalho: atividades
secundárias e terciárias
– A atividade pecuarista
– As atividades agrícolas
Natureza – Relações do ser humano com a
natureza
– Os problemas das cidades
– Um produto da agricultura brasileira
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5A vida no campo
Unidade 6Conhecendo melhor a cidade
Unidade 7A sociedade humana e suas
relações com a natureza
Unidade 8Os ambientes da costa
brasileira
espaço – A distribuição da terra no Brasil:
latifúndio e minifúndio
– Conhecendo melhor a cidade – Os espaços naturais – A extensão do litoral brasileiro
Cultura – O lazer no campo está
mudando
– Necessidades dos habitantes
– Moradia na cidade
– Elementos da natureza – Elementos da natureza
trabalho
– O ecoturismo – O clima e suas variações na cidade
– A poluição
– O efeito estufa
– A inversão térmica
– Os recursos naturais são finitos – Paisagens litorâneas
Natureza – Os problemas do campo – A natureza na cidade
– Áreas verdes na cidade
– A vegetação natural – O mangue e as falésias
GEOG
RAFI
A
107
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1A localidade
Unidade 2O país onde moro
Unidade 3Você mora em um país tropical
Unidade 4As vias de acesso aos lugares
espaço – Localização espacial: o lugar
onde vivo
– Espaço brasileiro – Zonas climáticas da Terra – Espaços de circulação: aéreo,
terrestre, fluvial e marítimo
– Vias de acesso aos lugares
Cultura
– Localizando o lugar onde vivo
– Linhas que circulam a Terra
(meridianos e paralelos)
– Hemisférios
– Dados relevantes sobre o
Brasil
– Principais rodovias do Brasil
– Parques e reservas brasileiras
– Características do modo de viver
em uma região tropical
– Tipos de transporte: as rodovias, as
hidrovias, as ferrovias, o aéreo
– Meios de comunicação
trabalho
– O cotidiano das pessoas nos
diferentes espaços
– Construção das redes de
comunicação
– Manutenção das vias de acesso
aos lugares
Natureza – Os elementos que compõem a
área urbana e a rural
– Paisagens brasileiras – A diferença entre tempo e clima
– Os fenômenos naturais: tufões,
tornados, furacões e tempestades
– A transformação das paisagens
para a criação dos espaços de
circulação
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Conhecendo a população
Unidade 6Os movimentos populacionais
Unidade 7O ambiente natural do Brasil
Unidade 8A natureza e suas relações
espaço – A população brasileira
– A população do mundo
– O crescimento da população – Situando o Brasil – O relevo brasileiro
Cultura – Origem da população brasileira
– Modo de viver dos brasileiros
– Os imigrantes – Diversidade das paisagens – A altitude de um terreno
trabalho – Qualidade de vida – Distribuição da população – Ecossistema – Formas de relevo
Natureza – Os diferentes povos e sua influência
na formação da população
brasileira
– A população urbana e a rural – Conhecendo alguns tipos de
vegetação
– A distribuição das águas
História
abordagem metodológica
Consideramos que o trabalho com os conhe-cimentos da História levam o aluno à compreensão do processo histórico, estabelecendo relações entre o passado e o presente, tendo em vista a formação de um aluno crítico e participante.
Portanto, o objeto de estudo de História são as sociedades no seu permanente processo de transfor-mação, porque cada sociedade possui características próprias que decorrem do seu processo histórico, mas possuem também semelhanças e diferenças entre si. Qualquer momento histórico, ligado a um espaço, remete a relações de trabalho, de poder e apresenta uma produção cultural específica.
Em uma articulação entre o simples e o com-plexo, entre os líderes e seus liderados, entre o mais forte e o que tem pouca força, entre o letrado e o que não sabe ler, etc., a História deverá recuperar as diver-sas formas de registros e ações humanas nos campos do poder, da cultura, do espaço e do tempo. Deve, ainda, procurar dar os devidos conceitos e importân-cia aos homens e às mulheres, às instituições, aos meios de produção, aos lares, às comemorações e às festividades, às guerras, e aos conflitos cotidia-nos, na direção da manutenção de valores e crenças, leis e filosofias, que têm fundamentos culturais e são necessários, bem como das transformações naturais e sociais de que tanto o ser humano da contempora-neidade necessita.
Segundo o Parâmetro Curricular Nacional de História (PCN 4, p. 46-48), “A sociedade atual solicita que se enfrente a heterogeneidade e que se distingam as particularidades dos grupos e das culturas, seus valores, interesses e identidade. Ao mesmo tempo, ela demanda que o conhecimento das diferenças não fundamente relações de domi-nação, submissão, preconceito ou desigualdade” e “A contribuição mais substantiva da aprendizagem de História é propiciar ao jovem situar-se na socie-dade contemporânea para melhor compreendê-la”.
Nessa compreensão, faz-se necessária uma reflexão para que o estudante perceba o momento de agir com responsabilidade no seu tempo e lugar, e que busque a sua capacidade crítica e criativa de compreender a cultura dos seus ascen-dentes e, em uma dinâmica viva e consciente, colocando-se para contribuir na construção de um mundo melhor.
Com base nessa nova concepção, a refle-xão e a construção da História passam a trabalhar com questões essenciais próprias do papel his-tórico das pessoas, da sociedade e do Estado, em face do processo da sua formação e da sua cultura. Desse modo, a diversidade cultural e as realidades em que as sociedades se situam têm apresentado antigos, novos e complexos temas para debate, e levado as pessoas a voltarem no tempo e no espaço para entender as socieda-des em que estão inseridas. Mulheres, crianças, grupos étnicos diversos, grupos marginaliza-dos, dominação econômica, dominação política,
108
FTV11
diversidade cultural, etc., têm sido objeto de estudos na compreensão e redimensionamento do cotidiano, ao mesmo tempo em que promovem diálogos com o seu tempo, em uma compreensão e ação micro e macro-histórica, visando à configuração da sua pró-pria identidade. Reflexões sobre a atuação individual no grupo, as afetividades e atitudes de compromissos com classes, grupos sociais, valores e com gerações do passado e do futuro é o papel mais importante que a História deve desempenhar.
Atualmente, trabalha-se com as permanências e as mudanças, analisando-se as situações ocorridas em épocas e lugares próximos ou distantes, conside-rando a relação pessoa-pessoa e pessoa-natureza, com o presente-passado-presente, o presente como uma construção histórica, e presente-passado-futuro, como a possibilidade de permitir às pessoas a cria-ção de projeções e utopias. Entende-se, com isso, que há uma continuidade de acontecimentos que podem sofrer rupturas em suas estruturas, provo-cando a descontinuidade.
Quanto à sucessão e simultaneidade da História, entende-se que os fatos mais significativos acontecem próximos uns dos outros e se fundem simultaneamente nas transformações deles decorrentes, respeitando suas diferenças e semelhanças. Portanto, a relação do presente com o passado tem como suporte e base a própria cronologia, compreendendo que a História se dá em uma progressão contextual cíclica na qual convivem diversidades de relações de conflitos, com-petições, assimilações, transformações, acomoda-ções, etc., dentro de uma estrutura de tempo. O tempo
cronológico, assim, possibilita referenciar o lugar e os momentos dos fatos históricos em seu processo de sucessão e em sua simultaneidade.
Dessa forma, a apreensão das noções de tempo e lugares históricos, em suas multidiversida-des e complexidades, visa ao desenvolvimento da reflexão e da formação do ser social, valorizando e resgatando o aluno como agente de construção do conhecimento para as múltiplas realidades culturais, econômicas, políticas e sociais, essenciais para o exercício da cidadania. À medida que o aluno vai assumindo, de maneira consciente e livre, seu com-promisso de transformação ativa no contexto indivi-dual e socioescolar-comunitário, vai entendendo que a História é um produto da ação reflexiva e concreta das pessoas, e que se manifesta na construção do próprio meio. Assim, os conhecimentos de História se tornam essenciais para o desenvolvimento da identidade pessoal e coletiva com base em experiên-cias que os grupos sociais compartilharam.
A construção da cidadania se dá com base na compreensão das noções e conceitos de tempo e espaço, cultura e poder históricos em suas mul-tidiversidades e complexidades, e com base na atuação de cada um nesse meio, pela ação cons-ciente, livre e crítica, possibilitada pelo aprendizado e pelo discernimento dos limites e possibilidades de uma atuação ativa e responsável na permanên-cia ou na transformação da realidade na qual se encontra inserido. Dessa forma, entende-se que a reflexão da realidade histórica enquanto inter-dependente e inter-relacional, do passado e do
109
presente, é o ponto de partida para a formação da cidadania e para a construção da História.
Para exercer as condições de protagonista da História, importa que o trabalho escolar garanta, ao estudante, a aquisição ou o aprimoramento de algu-mas competências e habilidades essenciais que ultra-passem a simples memorização dos fatos passados.
Embasados nesse pressuposto, os eixos norteadores – Trabalho, Poder e Cultura e Sociedade – apontam para a possibilidade de o aluno compreen-der a sociedade, bem como seus diferentes grupos sociais na sua organização e produção de vida.
Podemos, sob este ponto de vista, entender: o Trabalho, como toda atividade humana
intencional que prevê planejamento, é tranformador e pressupõe mudanças, sendo fruto de experiências socialmente acumuladas;
o Poder remete à ideia de Estado, por meio de suas instituições, e a outros poderes significativos na sociedade atual, como associações de bairros, sin-dicatos, ONGs, instituições religiosas e filantrópicas, entre outras que assumem papel de relevância social;
a Cultura é entendida como a forma pela qual as pessoas podem expressar-se de maneira signifi-cativa, expondo seu modo de pensar, sentir, criticar um determinado momento ou situação, por meio das artes, da filosofia e das ciências de maneira geral;
a Sociedade, são as relações entre os gru-pos de que o aluno faz parte, sua origem étnica, seus familiares, antepassados e o espaço onde vive. Como elementos significativos, serão estudados nas diferentes séries.
A História é vista como articuladora de temáti-cas atuais e necessárias ao conhecimento do aluno. Estudar História é estudar o presente tendo como referência outros tempos como momentos que cons-truíram a sociedade em que o aluno está inserido.
O olhar da História representado nesta cole-ção aponta para a visão de uma Nova História que vê a produção humana, seus grupos sociais e os seus modos de viver como o foco do trabalho pedagógico.
Para refletir sobre a História e para construí-la na direção da cidadania é essencial a utilização de metodologias que privilegiem o uso de diferentes lin-guagens, representadas nas artes, nas expressões de valores, nas obras literárias, nos escritos histó-ricos, nas fontes primárias, nas fontes vivas, nas diversas visões de mundo, na ação de cada sujeito na vida social, nos espaços públicos e particulares. Sendo assim, propõe-se uma postura metodológica que possa:
• extrapolar a instância do político e do econô-mico que reproduzem o conteúdo como pas-sado em uma visão pronta e acabada;
• identificar o cotidiano e o imaginário, os va-lores, o lazer e a religiosidade das pessoas como elementos essenciais na produção da história;
• relacionar o presente com o passado, em um processo cíclico;
110
FTV11
• relacionar o cotidiano com o político, o econô-mico e o cultural;
• compreender as diferenças entre as socieda-des, respeitando-as em suas particularidades;
• ampliar os conceitos, visando à construção da identidade individual e social para poder prati-car a cidadania;
• desenvolver atitudes de pesquisa científica e de fundamentação teórica, exigidas para a sustentação de uma afirmação e condição;
• evidenciar as interfaces da história com outras áreas do conhecimento e dimensões humanas;
• promover atividades nas quais os conceitos sejam construídos de forma articulada com os fatos e fenômenos históricos, juntamen-te com as experiências de cada sujeito, no grupo, e os conteúdos históricos possam ser elaborados com base em suas relações com outros conhecimentos, propiciando a inter-disciplinaridade;
• desenvolver atividades que promovam uma aprendizagem e assimilação especiais, além de servirem para o processo de avaliação e forma-ção para a ética e cidadania, assim como elabo-rar pesquisas de campo que proporcionem um contato ativo, curioso, prazeroso e crítico com as ruas, praças, prédios públicos, monumentos,
cotidianos, dando fundamento para o desenvol-vimento de uma aprendizagem significativa.
Quanto às atividades extraescolares – as saídas da escola para uma visita, um teatro, uma viagem, uma entrevista, etc.–, orienta-se para os seguintes critérios: é necessária a composição da equipe com um líder, um relator, um redator, um cronometrista, um observador do comportamento do grupo (para possíveis análises do trabalho do grupo após o retorno). Não se pode esquecer, se for possível, da máquina fotográfica, da filmadora, do caderno e lápis para registro, do dinheiro para a produção de cópias de documentos e para lan-ches. É preciso que o grupo saia bem organizado para que se atinja o objetivo relacionado à ati-vidade. Os significados de festas, monumentos, museus, arquivos, áreas preservadas, patrimô-nios públicos, praças, shows, teatros, cinemas, visitas à cidade são construídos pela sociedade e pelo poder público e os alunos devem pesqui-sar e descobrir como funcionam as artimanhas das ideologias e das produções sociais nas quais estão inseridos, tornando o ensino uma aprendi-zagem que tem relevância.
Estrategicamente, ainda se faz necessário que, no início do estudo de cada tema, o profes-sor esclareça aos seus alunos quais competências eles aprimorarão e serão capazes de demonstrar ao final dos estudos. Para tal, o professor deve estabelecer algumas estratégias, como: deixar claro aos alunos como é o seu sistema de admi-nistrar a aula; que tipos de avaliações irá aplicar 111
(objetivas e/ou descritivas); que valor terão as pes-quisas escritas, visitas a monumentos, museus, praças, etc.; se serão consideradas as participa-ções nos debates; se irá pedir pesquisas fora do ambiente escolar (e que valor terão); se irá solicitar a elaboração de algum tipo de projeto; se irá consi-derar a constância e dedicação nos trabalhos e nas aulas; se haverá leitura complementar (e como isso será feito e avaliado); se propiciará sessões de fil-mes históricos (e como deverão ser explorados); se a atitude de respeito e cidadania, em sala de aula, ou na comunidade, será acompanhada.
Objetivos
• Identificar o próprio grupo de convívio e as re-lações que estabelecem com outros tempos e espaços.
• Organizar alguns repertórios histórico-culturais que lhes permitam localizar acontecimentos em uma multiplicidade de tempo, de modo a formular explicações para algumas questões do presente e do passado.
• Conhecer e respeitar o modo de vida de di-ferentes grupos sociais, em diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles.
• Reconhecer mudanças e permanências nas vivências humanas, presentes na sua reali-dade e em outras comunidades, próximas ou distantes no tempo e no espaço.
• Questionar sua realidade, identificando alguns de seus problemas e refletindo sobre algumas de suas possíveis soluções, reconhecendo formas institucionais de atuação política e or-ganizações coletivas da sociedade civil.
• Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos, sonoros.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a como um direi-to dos povos e indivíduos e como um elemen-to de fortalecimento da democracia.
112
FTV11
113
2.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Tudo é história... Você é história!
Unidade 2Passado e presente: o ontem
e o hoje
Unidade 3Tempos, tempos diferentes
Unidade 4O modo de viver dos indígenas
trabalho Poder
Cultura sociedade
– Identidade pessoal e familiar
– Identificação social: documentos de
identidade, características físicas
– Semelhanças e diferenças: étnicas,
de gênero
– Noções de tempo:
– marcas temporais
– divisões culturais de tempo
– divisões naturais de tempo
– Conceito de tempo
– Divisões culturais do tempo
– manhã/tarde/noite
– dias da semana
– meses do ano
– Grupos indígenas brasileiros
– Organização do tempo cultural
para os indígenas
2.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Você, a sua família e as famílias
de outras pessoas
Unidade 6As famílias na história
Unidade 7As casas na atualidade
Unidade 8As casas na história
trabalho Poder
Cultura sociedade
– Unidade familiar
– Relações familiares
– As pessoas da família
– Papel social das pessoas ou da
família
– Relações de parentesco
– Árvore genealógica
– Modo de viver das famílias em
diferentes tempos e espaços
– Questões culturais
– Relações de poder
– O papel do homem
– O papel da mulher
– O papel das crianças
– As casas das famílias
– Casas pelo mundo
– Os diferentes tipos de casas
– As casas de outros
– As casas de outros tempos
– Habitação no mundo antigo
– Os astecas
– Habitação dos indígenas
Organização dos conteúdos curriculares
114
FTV11
3.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Os grupos sociais na
comunidade
Unidade 2Brincadeiras de outros
tempos e de hoje
Unidade 3A escola em diferentes lugares
e épocas
Unidade 4Todos trabalhando
trabalhoPoder
Culturasociedade
– Grupos sociais: família, escola,
comunidade
– Direitos e deveres da criança e
do adolescente
– Etnias
– Grupos indígenas: as
brincadeiras e os brinquedos
– Outros grupos sociais
em diferentes tempos (as
brincadeiras e os brinquedos)
– Brinquedos na sociedade atual
– A escola em diferentes épocas e
lugares
– O cotidiano escolar de alunos de
outras escolas, em outros tempos
e lugares
– Identificação da escola como
espaço educacional e também
histórico
– Relações de trabalho na escola
– Profissões no espaço escolar
– Os papéis sociais do aluno e de
outras pessoas na escola, seus
direitos e deveres
– As relações de trabalho na
sociedade atual e de outros tempos
3.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5As ruas também têm história
Unidade 6Cidades, sempre cidades
Unidade 7Os meios de transporte e as
pessoas...
Unidade 8A história dos transportes
trabalho Poder
Cultura sociedade
– A história das ruas em diferentes
tempos e espaços
– Aspectos da organização dentro da
cidade
– A estrutura com base na história
dos grupos que a compõem
– Como as ruas estão organizadas
nas cidades e bairros atualmente
– As cidades nos diferentes
tempos
– As cidades gregas
– A cidade de Roma Antiga
– A cidade de Tenochtitlán
– Meios de transporte e sua
função
– Classificação de transportes
pagos e não pagos, leves e
pesados, públicos e particulares
– Meios de transporte na história
– Os meios de transportes e os
costumes
– Os animais e o transporte
– Os automóveis
HIST
ÓRIA
115
4.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1A comunicação das pessoas
na cidade
Unidade 2Os meios de
comunicação no século XXI
Unidade 3Como é a cidade?
Unidade 4As cidades de ontem e hoje
trabalho Poder
Cultura sociedade
– História do cotidiano
– Contextualização das
transformações tecnológicas da
comunicação urbana no presente
e no passado
– Transformações
tecnológicas da
comunicação no presente
– As cidades brasileiras e suas
características históricas, políticas
e sociais
– Cidades planejadas, turísticas e
litorâneas
– Organização das cidades
– Relações de trabalho
– Origem das cidades
– Chegada dos portugueses
– Documento histórico: trecho da
carta de Pero Vaz de Caminha
– Relações de Poder Municipal: o
Pelourinho
– O crescimento das cidades
– As primeiras cidades brasileiras
– Origem das cidades
– Modo de viver das pessoas
– Relações de trabalho, de poder:
Pelourinho, símbolo do poder
municipal
– As capitais brasileiras: Salvador, Rio
de Janeiro e Brasília
4.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Os poderes locais
Unidade 6As questões ambientais
Unidade 7Patrimônio histórico
Unidade 8As cidades históricas
trabalho Poder
Cultura sociedade
– As relações de poder:
– poder público
– poder privado
– Poderes: Executivo, Legislativo,
Judiciário
– Poderes não governamentais
– Os cuidados com o ambiente: o
indígena; o europeu
– Os cuidados nos dias atuais com
o ambiente
– A população atual, os aspectos
culturais do uso e da ocupação do
espaço brasileiro
– A memória cultural brasileira
– O patrimônio histórico
– A educação patrimonial
– O ambiente histórico
– Valorizando a memória histórica
– Patrimônio histórico brasileiro
– As cidades históricas brasileiras
116
FTV11
5.o AnO 1.o BIMESTRE 2.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 1Organização do tempo – o
cotidiano de todos nós
Unidade 2O tempo na vida das pessoas
Unidade 3A população brasileira
na atualidade
Unidade 4A ocupação e a exploração
do Brasil
trabalhoPoder
Culturasociedade
– Organização histórica e temporal
– A história e o tempo: o cotidiano
das pessoas
– Fontes históricas:
– fotografias, livros, mapas, mitos
e lendas
– diferentes registros históricos
– Organização histórica e temporal
– periodização pessoal
– Periodização histórica baseada nas
questões culturais de diferentes
grupos sociais
– Conhecimento e uso de diferentes
medidas de tempo
– População brasileira atual
– Questões sociais no Brasil
– As etnias formadoras da
população brasileira
– Cultura brasileira
– Danças, festas, folguedos
– As grandes navegações
– Tratado de Tordesilhas
– As diversas versões
– A chegada dos portugueses
– Os indígenas do Brasil
– A colonização
– A divisão das terras: Capitanias
Hereditárias
– A administração do Brasil
Colonial
5.o AnO 3.o BIMESTRE 4.o BIMESTRE
Unidadeseixos de estudo
Unidade 5Muitos brasileiros
Unidade 6O Brasil já foi império!
Unidade 7Nos primeiros tempos da
República
Unidade 8A República nos séculos XX e XXI
trabalho Poder
Cultura sociedade
– Os indígenas, os europeus, os
afrodescendentes
– O engenho colonial e a sua
organização agrário-exportadora
– A chegada da Família Real
portuguesa ao Brasil –
modificações econômicas e
sociais
– Brasil Império
– As relações de poder no regime
monárquico
– Dia do fico
– O Brasil independente – 7 de
setembro
– Emancipação política do Brasil
– As lutas pela independência
– O Brasil e a dívida externa
– A primeira Constituição brasileira
– O governo de D. Pedro I
– O governo de D. Pedro II
– Os imigrantes
– Final do Império D. Pedro II
– Início da República
– Símbolos Nacionais
– Canudos
– Contestado
– Os movimentos sociais no período
Republicano
– Movimento dos trabalhadores
– Os movimentos políticos
– Movimentos políticos atuais
– Revolta da vacina
HIST
ÓRIA
Portal Opet Virtual
anos iniciais do ensino Fundamental
ApresentaçãoAs tecnologias de informação e comunicação estão presentes desde cedo na vida das crianças e
adolescentes – nos computadores, jogos eletrônicos, tablets e telefones celulares. Muitas vezes, inclusive, eles dominam esses meios com mais habilidade do que os adultos. Com o Portal Opet Virtual, os alunos têm a oportunidade de direcionar sua habilidade para o aprendizado, e os professores podem ampliar suas possibilidades de trabalho. Para a família, o Portal é uma ferramenta importante de participação na formação de seus filhos.
Para os alunos: interesse, informação e conhecimentoNo Portal Opet Virtual, há conteúdos especialmente dirigidos aos alunos e aos professores do Ensino
Fundamental. Esses conteúdos podem ser acessados a partir das abas “Ensino Fundamental – Anos Iniciais” e “Ensino Fundamental – Anos Finais”, localizadas na parte superior da tela de abertura (Fig. 01).
Figura 01 – As abas “Ensino Fundamental – Anos Iniciais” e “Ensino Fundamental – Anos Finais” estão situadas na parte superior da tela de abertura 117
Ao clicar na aba “Ensino Fundamental – Anos Iniciais”, os alunos acessam uma tela que traz uma série de possibilidades de trabalho voltadas ao seu nível de ensino. Elas abrangem as seções “Criando Histórias”, “Estudos Interativos”, “Surpresa”, “Jogos Educativos” e muito mais (Fig. 02).
Figura 02 – Menu da aba “Ensino Fundamental – Anos Iniciais”
118
FTV11
Conheça algumas seções disponíveis: A seção “Criando Histórias” é uma ferramenta para o próprio aluno criar suas histórias, a partir de uma
biblioteca de figuras, inserir texto e imprimir, se desejar. (Fig. 03).
Figura 03 – Seção “Criando Histórias”
119
A seção “Estudos Interativos” (Fig. 04) traz atividades ligadas aos conteúdos estudados em sala de aula. O próprio Portal contém sugestões, mas a escola pode incluir atividades condizentes com os con-teúdos que desenvolve em sala.
Figura 04 – Seção “Estudos Interativos”120
FTV11
A seção “Surpresas” (Fig. 05) é um ambiente com jogos e brincadeiras que divertem e ensinam, pro-pondo uma maior interatividade com o aluno.
Figura 05 – Seção “Surpresas”
121
A seção “Jogos Educativos” (Fig. 06) faz uso de quebra-cabeças eletrônicos para desenvolver a percep-ção e a capacidade de estabelecer relações.
Figura 06 – “Jogos Educativos”
Para os professores: uma excepcional ferramenta pedagógica
No Portal, os professores encontram áreas especialmente formatadas para auxiliá-los no planejamento e na prática docente. Para acessá-lo, basta clicar na aba “Educadores” e observar o menu à esquerda. Em cada seção há conteúdos especialmente desenvolvidos para o entendimento pleno e o aprofundamento do trabalho pedagógico.
122
FTV11
Os professores também têm uma ferramenta específica para esclarecer dúvidas ou enriquecer o conteúdo de suas aulas. Trata-se do “Professor WEB” (Fig. 07), que coloca à disposição dos professores da Educação Infantil ao Ensino Médio consultores nas áreas de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia, História, Física, Química, Ciências Biológicas, Inglês, Espanhol, Literatura e Sociologia. O serviço funciona 24 horas por dia, sete dias por semana.
Figura 07 – “Professor WEB”
123
No Portal Opet Virtual, os professores também têm acesso ao material do aluno em arquivos digitais. Para chegar a esses documentos, basta clicar em “Coleção Cidadania”, no menu “Nossa Escola” e, em seguida, selecionar o segmento (Fig. 08).
Figura 08 – Tela de acesso para a "Coleção Cidadania"
124
FTV11
O Portal oferece uma opção interessante para ampliar os limites da sala de aula e aproximar os professores dos alunos e da família no ambiente virtual. É o “Blog Aula” (Fig. 09), que permite ao docente criar um blog para a publicação de conteúdos pedagógicos e de informações à família. O mecanismo de construção dos blogs abrange uma série de possibilidades de inclusão e edição de conteúdos. Ele pode ser acessado a partir do menu “Nossa Escola”, no link “Blog Aula”.
Figura 09 – "Blog Aula"
125
Para a família: proximidade do processo educacionalO Portal Opet Virtual reserva um espaço para a família. Na aba “Pais”, no link “Filhos e Pais” (Fig. 10),
eles encontram temas relevantes relacionados à educação de seus filhos. Produzidos por especialistas, os textos permitem refletir sobre os diversos aspectos associados à formação cidadã. E esses conteúdos ainda podem inspirar os encontros de pais realizados pelas escolas.
Figura 10 – “Filhos e Pais”
Enfim...O Portal Opet Virtual fornece subsídios para que alunos, professores e família possam extrair o máximo
das possibilidades da tecnologia na área educacional. Na medida em que as novas tecnologias representam uma nova cultura, a “cultura digital”, a utilização frequente do Portal faz com que os usuários se aprofundem e ampliem sua capacidade de trabalho com uma ferramenta muito rica em possibilidades pedagógicas.126
FTV11
referências
Documentos oficiais
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Artes, Brasília, DF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Geografia. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília, DF, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília, DF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília, DF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Língua Portuguesa. Brasília, DF, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a
Educação Infantil. Brasília, DF, 1998.
Língua Portuguesa
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil. São Paulo: Scipione, 1989.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BARBOSA, J. J. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1991.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização sem o ba-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1998.
. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 1990.
CURY, A. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante, 2003.
DEMO, P. Elaborar é escrever. Brasília: UnB, 1996, mimeo.
. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus, 1994.
. Educar pela pesquisa. Campinas: Ed. Autores Associados, 1996.
FARACO, C. A. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 1992.
FRANCHI, C.; NEGRÃO, E. V.; VIOTTI, E. C. O uso de rela-ções semânticas na análise gramatical. São Paulo: Linha D’água, 1999.
JAKOBSON, R. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970.
JOLIBERT, J. et al. Formando crianças leitoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
127
. Formando crianças produtoras de texto. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1994.
KATO, M. A concepção da escrita pela criança. Campinas: Pontes, 1988.
KLEIMAN, A. Modelos de letramento e as práticas de alfa-betização na escola. In: KLEIMAN B. (Org.). Os significa-dos do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1995.
KOCH, I. V. A inter-ação pela linguagem. São Paulo: Contexto, 1998.
. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 1991.
LAJOLO, M. Usos e abusos da literatura na escola – Bilac e a literatura escolar na República Velha. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
LURIA, A. R. Pensamento e linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1968.
. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1998.
MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. 5. ed. São Paulo: Ática, 2003.
. Da fala para a escrita: atividades de retextuali-zação. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2003.
MESERANI, S. O intertexto escolar: sobre leitura, aula e redação. São Paulo: Cortez, 1995.
NASPOLINI, A. T. Tijolo por tijolo: leitura e produção de texto. São Paulo: FTD, 1995.
RAMOS, T. M. O espaço da oralidade na sala de aula. São Paulo: Martins Fontes, 1977.
RIBEIRO, M. M. Saber brincar. Belo Horizonte: Dimensão, 1998.
SMOLKA, A. L. et al. Leitura e desenvolvimento da linguagem. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1989.
SILVA, E. T. Ato de ler. 7. ed. São Paulo: Ática, 1996.
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.
TEBEROSKI, A. Aprendendo a escrever. São Paulo: Ática, 1990.
TODOROV, T. Os gêneros do discurso. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
ZILBERMAN, R. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1987.
. Leitura, perspectivas. São Paulo: Ática, 1995.
Língua Inglesa
AMORIM, V.; MAGALHÃES, V. Cem aulas sem tédio. Porto:
Instituto Padre Rens, 1998.
AMOS, E. New our. São Paulo: Moderna, 2002.
BEARE, N. Antics. England Macmillan Puzzle Fun, 1997.
CHAVES, C.; GRAHAM, A.; Superfine, W. Fun and games
in English. England: Delta Publishing, 1999.
128
FTV11
COLLINS. Birmingham University International Database. English. Language Dictionary. Great Britain: Richard Clay Ltd. Bungay, Suffolk, 1990.
DeGNAN-VENESS, C. Timsaver grammar. England: Scholastic Inc. 2001.
GRAY, E. Welcome plus. Express Publishing, 2002.
GRENOUGH, M. English, sing it! USA: McGraw Hill Inc.,1976.
HADFIELD, J. Advanced comunication games. Hong Kong: Nelson House, 1987.
HARMER, J. The practice of English, language teaching. 3rd ed. Longman, 2001.
KAY, S. Move up. England: macMillan Heinemann, 1998.
LEE, W. R. Language teaching games and contests. Hong Kong: Oxford University Press, 1986.
MONTERRUBIO, M. Animal crackers 1 and 2. England: Macmillan Heinemann,1998.
MYLES, J. Timesaver plays. England: Scholastic Inc., 2001.
PHILPOT, S. Building blocks for English. England: Delta Publishing, 2000.
PRIMARY Teachers Resource. Scholastic, London − England, 1998.
PRITCHARD, G. Smile, please! Oxford: Macmillan Publishers Ltd, 1998.
THORNBURY, S. Hidghlight. England: Macmillan, 1995.
TOMAS, L.; GIL V. Teddy´s Train. London: Oxford, 2000.
VAUGHAN, D. Teamwork. Oxford: Macmillan Publishers Ltd.1998.
WALKER, M. Kids. USA: Addison-Wesley Publishing Company, 1990.
WOODLARD, g. lessons with laughter. England: Language Teaching Publications, 1999.
WOODWARD, S. W. Fun with grammar. USA: Prentice Hall Regents, 1987.
Arte
ARTE brasileira contemporânea. Americam Express Off Gallery. Julio Louzada Publicações, 1998.
ARTE moderna brasileira: uma seleção da coleção Roberto Marinho/curadoria de Paulo Venancio Filho. Rio de Janeiro: coleção Roberto Marinho, 1995.
AS ORIGENS do saber ciências. A criação da pintura. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
ARTE para criança. Rio de Janeiro: Berlendis e Vertecchia, 1980.
BARBOSA, A. M. A Imagem no ensino da arte. São Paulo, Porto Alegre: Perspectiva/Iochpe, 1991.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1985.
BUORO, A. B. O Olhar em construção: uma experiência de ensino e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
BUSH, T. Rupi!: o menino das cavernas. São Paulo: Brinque-Book, 1997.
CADERNO de arte. Governo do Estado do Paraná/Correção de Fluxo,1998.
129
CASA João Turin. Governo do Estado do Paraná: Secretaria da Cultura. Excerto do livro de Elizabete Turim. A Arte de João Turin O Homem e o Artista, 1998.
CAVALCANTI, Z. A arte na sala de aula. Porto Alegre: Artmed, 1995.
CALABRIA, C. P. B.; MARTINS, R. V. Arte, história e produção, arte brasileira. São Paulo: FTD, 1997.
COLI, J. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1982.
COLL, C.; TEBEROSKY, A. Aprendendo arte, conteúdos essenciais para o ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2000.
DERDYK, E. Formas de pensar o desenho. São Paulo: Scipione, 1989.
DESTAQUES da pintura brasileira. Simões de Assis galeria de Arte. Curitiba, Paraná, 1999.
DUARTE JR., J. F. Fundamentos estéticos da educação. São Paulo: Cortez Universidade de Uberlândia, 1981.
DUARTE JR., J. F. Por que arte educação? São Paulo, Campinas: Papirus, 1994.
FERRAZ, M. H. C. T.; FUSARI, M. F. R. Metodologia do ensino da arte. São Paulo: Cortez, 1993.
. A arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1992.
GÊNIOS da pintura. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
GÊNIOS da pintura. Pintura no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
GRANDES personagens da nossa história. Aleijadinho. São Paulo: Abril Cultural, 1969.
HENON, D.; PERDRIZET, M. Os homens da Pré-História. Respostas a pequenas curiosidades. São Paulo: Scipione, 1982.
SOUSA, M. História em quadrões, pinturas de Mauricio de Sousa. São Paulo: Globo, 2002.
HISTÓRIA geral da arte. Espanha: Ediciones del Prado, 1995.
IANNONE, L. R.; Roberto a. O mundo das histórias em quadrinhos. São Paulo: Moderna, 1995.
KRAJCBERG. A revolta. Curitiba, 1995.
LOWENFELD, V. A criança e sua arte. São Paulo: Mestre Jou, 1977.
MESTRE das artes. São Paulo: Moderna, 1999.
MESTRE das artes no Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.
O BRASIL de hoje no espelho de século XIX. Artistas ale-mães e brasileiros refazem a expedição Langsdorff. São Paulo: Estação Liberdade, 1995.
PAREYSON, L. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
PARSONS, J. M. Compreender a arte. Lisboa: Presença, 1992.
PILLAR, A.; VIEIRA, D. O vídeo e a metodologia triangular no ensino da arte. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul: Fundação Iochpe, 1992.
POURCHER, L. Educação artística, luxo ou necessidade. São Paulo: Summus, 1982.
PROENÇA, G. História da arte. São Paulo: Ática, 1995.
SCHLICHTA, C. Educação artística. Curitiba: Módulo, 1996.
130
FTV11
Matemática
BICUDO, M. A. V. (Org.). Pesquisa em educação matemá-tica: concepções e perspectivas. Rio Claro: Unesp, 1999.
BOLEMA – Boletim de Educação Matemática. Universidade Estadual Paulista. Rio Claro, n. 21-22, 2004.
BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
BOYER, C. História da matemática. 10. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 1993.
CÂNDIDO, S. L. Formas num mundo de formas. São Paulo: Moderna, 1997.
CARVALHO, M. C. C. Padrões numéricos e sequências. São Paulo: Moderna, 1997.
CATUNDA, C.; MISTRORIGO, K. Brincadeiras 1 e 2. São Paulo: Ática, 1996.
D’AMBROSIO, U. Educação matemática da teoria à prática. SBEM. Campinas: Papirus, 1996.
. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. São Paulo: Ática, 1998.
GERDES, P. Sobre o despertar do pensamento geométrico. Curitiba: UFPR, 1985.
HAETINGER, M. G. Informática na educação: um olhar criativo. São Paulo: Instituto Criar Ltda., 2003.
IMENES, L. M. et al. Prá que serve a matemática? São Paulo: Atual, 1992.
KAMI, C. A criança e o número. Campinas: Papirus, 1984.
KAMI, C.; DECLARK, G. Reinventando a aritmética.
Campinas: Papirus, 1994.
LINS, R. C.; GIMENEZ, J. Perspectivas em aritmética e
álgebra para o século XXI. SBEM, Campinas: Papirus,
1997.
MACHADO, N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cortez,
1987.
MACHADO, N. J. et al. Vivendo a matemática. São Paulo:
Scipione, 1989.
MIORIM, M. A.; MIGUEL, A. História na educação matemá-
tica, propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MONTEIRO, A.; POMPEU JR., G. A Matemática e os temas
transversais. São Paulo: Moderna, 2001.
PAIS, L. C. Didática da matemática: uma análise da influên-
cia francesa. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
PIRES, C. M. C. Currículos de matemática: da organização
linear à ideia de rede. São Paulo: FTD, 2000.
SBEM, Revista de Educação Matemática, ano 8, n. 11,
dez. 2001.
SOUZA, J. C. M. Matemática divertida e curiosa. Rio de
Janeiro: Record, 1991.
SMOOTHY, M. Atividades e jogos com gráficos. São Paulo:
Scipione, 1997.
TOLEDO, M.; TOLEDO, M. Didática de matemática: como
dois e dois – a construção da matemática. São Paulo:
FTD, 1997.
131
Ciências naturais
AGENDA 21. Onu. Missão Terra. O resgate do planeta. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
BARROS, C. Trabalhando ciências para o 1.º grau. São Paulo: Ática. (Ensino dinâmico de Ciências).
BENNETT, P. Terra, uma incrível máquina de reciclagem. São Paulo: Moderna, 1995.
BERCHTOLD, E. De mãos dadas com a natureza. Plantas. Rio de Janeiro: Salamandra, 1991.
CARDOSO, F. L. O que é orientação sexual. Brasiliense, 1996. (Primeiros Passos)
DALLARI, S. G. A saúde do brasileiro. São Paulo: Moderna, 1993. (Polêmica)
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J. A. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.
FERRAZ, R. D. O ABC das aves. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
GEWANDSZNAJDER, F. Nutrição. São Paulo: Ática, 1994.
GONSALVES, P. E. Livro dos alimentos. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
GREEN, C. Mudanças no corpo. São Paulo: Moderna, 1991.
GUIMARÃES, M. Viver de bem – atividades. Atividades para Educação Ambiental. São Paulo: Ao Livro Técnico.
KRASICHLIK, M. O professor e o ensino de Ciências. São Paulo: EPU/EDUSP, 1987.
LEIS, H. Ecologia e política mundial. Petrópolis: Vozes, 1991.
LEITE, H. F. Energia e natureza. São Paulo: Moderna, 1993.
LEWIN, R. Complexidade: A vida no limite do caos. Rio de
Janeiro: Rocco, 1994.
LIMA, L. M. Q. Tratamento de lixo. São Paulo: Hemus, 1989.
MARTHO, G. A evolução dos seres vivos. São Paulo:
Scipione, 1995.
MAYLE, P.; ROBINS, A.; WALTER, P. De onde viemos?
Explicando às crianças os fatos da vida sem absurdos.
[S. l.]: Nobel, 1999.
MELLETT, P.; ROSSITER, J. Energia do alimento: Ciência
através de culinária. São Paulo:
Scipione, 1994.
MOSCOVICI, S. Sociedade contra natureza. Petrópolis:
Vozes, 1975.
NOGUEIRA, N. R. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo:
Érica, 1998.
OLIVEIRA, D. L. Ciências nas salas de aula. Porto Alegre:
Mediação, 1997.
OLIVEIRA, E. R. O que é medicina popular. São Paulo:
Brasiliense, 1985.
PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Porto
Alegre: Artmed, 2000.
PINCERATTI, M. A. A doença da Terra. Curitiba: Arco Íris,
1992.
REIGOTA, M. O que é educação ambiental. São Paulo:
Brasiliense, 1994.
SACHS, I. Ecodesenvolvimento, crescer sem destruir. São
Paulo: Vértice, 1986.
132
FTV11
SCHNITMAN, D. F.; LITTLEJOHN, S. Novos paradigmas em mediação. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SILVA, Jr. C. Ciências, entendendo a natureza: a matéria e a energia. São Paulo: Saraiva, 1992.
SILVA, P. M.; FONTINHA, S. R. A espécie humana. São Paulo: Nacional, 1990.
SOARES, J. L. Dicionário etimológico e circunstanciado de biologia. São Paulo: Scipione, 1933.
TANAKA, B. O livro da Terra. Resposta do Cacique Seatle ao Presidente dos EUA, 1855.
TRAMBAIOLLI, E. Alimentos em pratos limpos. Técnicas de conservação; aditivos; alimentação alternativa. Projeto Ciência. Atual, 1994.
UNCED, Cúpula da Terra – Resumo da Agenda 21, Centro de Informação das Nações Unidas, Rio de Janeiro, 1992.
UNGER, N. M. O encantamento do humano: ecologia e espiritualidade. São Paulo: Loyola, 1991.
. Fundamentos filosóficos do pensamento eco-lógico. São Paulo: Loyola, 1991.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
VITA-FINZI , C. Energia: como obtê-la e utilizá-la. São Paulo: Maltese-Norma, 1992.
WEISSMANN, H. Didática das ciências naturais. Porto Alegre: Artmed, 1998.
WICKERT, M. L. S. Pequeno Manual de Educação Ambiental. Brasília: Funatura, 1992.
WUSTHOF, R. Descobrir o sexo. São Paulo: Ática, 1998.
Geografia
ALMEIDA, R. O Espaço geográfico: ensino e representação.
São Paulo: Contexto, 1989.
ALVES, J. F. Metrópoles: cidadania e qualidade de vida.
2. ed. São Paulo: Moderna, 1992. (Polêmica)
ANDRADE, M. C. de. A questão do território do Brasil. São
Paulo: Hucitec; Recife: Ipespe, 1995.
ARBEX JUNIOR, J.; OLIC, B. A hora do Sul: o Brasil em
regiões. São Paulo: Moderna, 1996.
ARBEX JUNIOR, J.; SENISE, M. H. V. Cinco séculos de
Brasil: imagens e visões. São Paulo: Moderna, 1998.
(Polêmica)
DAMIANI, A. População e geografia. São Paulo: Contexto,
1991. (Caminhos da Geografia)
HOBSBAWM, E. A era dos extremos: o breve século XX,
1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.
KRAJEWSKI, A. C. Geografia: pesquisa e ação. São Paulo:
Moderna, 2000 (Base)
MORAES, A. C. R. Geografia geral e do Brasil. São Paulo:
Scipione, 2004.
MOREIRA, I. Geografia. São Paulo: Ática, 2004.
NERUDA, P. Canto geral. São Paulo: Difel, 1979.
ROSS, J. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da econo-
mia urbana dos países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro:
Francisco Alves, 1979.
133
SANTOS, M. Por uma outra Globalização. 2. ed. Rio de
Janeiro: Record, 2000.
SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, 1988.
. Primeiros mapas: como entender e construir. São Paulo: Ática, 1993.
História
ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1995.
ARRUDA, J. J. História total. São Paulo: Ática, 1999.
AQUINO, R. S. L. de. et al. História das sociedades. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980.
ALENCAR, F. et al. História da sociedade brasileira: 2.º grau. 2. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1985.
ALVES, J. Metrópoles: cidadania e qualidade de vida. São Paulo: Moderna, 1992.
ANDERY. M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo: EDEC, 1988.
AZEVEDO, F. A cultura brasileira: a transmissão da cultura nacional. Brasília: UNB, Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.
BARK, W. C. Origem da Idade Média. 3. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1974.
BARROS, C.; FILHO, R. Guerra e poder na sociedade feudal. São Paulo: Ática, 2000.
BERTONHA, J. F. Fascismo, nazismo, integralismo. São Paulo: Ática, 2000.
BEZERRA, H. O jogo do poder: revolução paulista de 32. São Paulo: Moderna, 1988.
HENCOURT, F. História das inquisições. Rio de janeiro: Cia. das Letras, 2000.
BRANCO, S.; BRANCO, F. A deriva dos continentes. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1992.
BRANDÃO, A.; DUARTE, M. Movimentos culturais de
juventude. 5. ed. São Paulo: Moderna, 1990.
BUENO, E. A viagem do descobrimento. São Paulo:
Objetiva, 1998.
CARMO, P. S. Ideologia do trabalho. 2. ed. São Paulo:
Moderna, 1992.
CABRINI, C. et al. O ensino de História: revisão urgente.
São Paulo: Brasiliense, 1986.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1996.
CASSIRER, E. Linguagem e mito. São Paulo: Perspectiva,
1972.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo:
Moderna, 1994.
CHIAVENATO, J. Bandeirismo: dominação e violência.
São Paulo: Moderna, 1991.
DIAS JÚNIOR, J.; ROUBICEK, R. Guerra Fria: era do medo.
São Paulo: Ática, 2000.
FARQUHAR, M. Escândalos reais. Rio de Janeiro: Ediouro
Publicações, 2003.
FRANCO, H. Jr. A Idade Média: nascimento do Ocidente.
4. ed. Brasília, DF: Brasiliense, 1992.
134
FTV11
FREYRE, G. Casa-grande e senzala. 11. ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 1964.
GALVANI, W. Nau Capitania – Pedro Álvares Cabral. São
Paulo: Record, 2000.
HELLER, A. O cotidiano e a História. 2. ed. São Paulo: Paz
e Terra, 1985.
HERKENHOFF, P. O Brasil e os holandeses: 1630-1654.
São Paulo: Sextante Artes, 2000.
HOBSBAWM, E. As origens da Revolução Industrial. São
Paulo: Global, 1979.
KURY, M. Dicionário de mitologia grega e romana. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar, 1993.
LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Editora da
Unicamp, 1992.
MAALOUF, A. As Cruzadas vistas pelos árabes. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
MACEDO, J.; MAESTRI, M. Belo Monte: uma história da
guerra de Canudos. São Paulo: Moderna, 1997.
MACHADO, A. M. et al. Democracia: cinco princípios e um
fim. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1996.
MARTINEZ, P. Forma de governo: o que queremos para o
Brasil? 4. ed. São Paulo: Moderna, 1992.
MATTOS, I.; ALBUQUERQUE, L. Independência ou morte.
4. ed. São Paulo: Atual, 1991.
MAURO, F. O Brasil no tempo de Dom Pedro I (1831-1889).
Rio de Janeiro: Cia. das Letras, 1980.
MENDES, O. Getúlio Vargas. 5. ed. São Paulo: Moderna,
1986.
OLIC, N. Oriente Médio. São Paulo: Moderna, 1991.
PINSKY, J. O ensino de História e a criação do fato. São
Paulo: Contexto,1988.
PERRENOUD, P. Pedagogia diferenciada: das intenções à
ação. Porto Alegre: Artmed Sul, 2000.
POMER, L. O surgimento das nações. 7. ed. São Paulo:
Atual, 1994.
PRAXEDES, W.; PILETTI, N. O Mercosul e a sociedade
global. São Paulo: Ática, 2000.
PROENÇA, G. O Renascimento. São Paulo: Ática, 2000.
RODRIGUES, J. H. Teoria da história do Brasil. São Paulo:
Cia. Editora Nacional, 1969.
SALINAS, S. Discutindo a história: do feudalismo ao capi-
talismo; transições. 2. ed. São Paulo: Atual, 1988.
SCHWAB, G. As mais belas histórias da Antiguidade
Clássica. São Paulo: Paz e Terra, 1995. v. 1, 2.
VALLADARES, E.; BERBEL, M. Revoluções do século XX.
São Paulo: Scipione, 1984.
VERNANT, J. Mito e pensamento entre os gregos. Tradução
de: Haiganuch Sarian. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
WEIR, W. 50 Batalhas que mudaram o mundo: os conflitos
que mais influenciaram o curso da história. São Paulo:
M. Books, 2004.
135
ANOtAÇõEs
136
FTV11