fundamentos e arquitetura de computadores ii parte pag - 67-98

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    UNIDADE III

    COMPONENTES DE UM COMPUTADOR

    Objetivos de Aprendizagem

    (VWXGDURVFRPSRQHQWHVGH(QWUDGDVH6DtGDVPDLVXWLOL]DGRV

    &RPSUHHQGHUD FRPXQLFDomR HQWUHRVFRPSRQHQWHVGH(QWUDGDVH6DtGDV SRUmeio do barramento.

    (QWHQGHURVPHLRVGH$UPD]HQDPHQWR6HFXQGiULRV

    Plano de Estudo

    A seguir, apresentam-se os tpicos que voc estudar nesta unidade: &RPSRQHQWHVGHXPFRPSXWDGRU(QWUDGDH6DtGD

    %DUUDPHQWRVHVXDVIXQo}HV

    ,QWHUUXSo}HV

    &RPSRQHQWHVGH(QWUDGDH6DtGD

    (TXLSDPHQWRVGHWHOHFRPXQLFDo}HV

    0HLRVGH$UPD]HQDPHQWR'LVFRV)LWDVHWF

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    69FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

    INTRODUO

    Ol, acadmico. Quando falamos em computador e sua arquitetura, no podemos deixar de

    estudar os dispositivos de entrada e sada.

    Nesta unidade, estaremos analisando as formas de acesso de entradas s informaes (as

    mais comuns), assim como, aps o processamento, as suas sadas.

    Sero abordadas as interfaces de Entrada/Sadas conhecidas: Paralela, Serial e USB.

    Ao se tratar de Entradas e Sadas, sero tambm inserido nesta unidade os meios de

    armazenamento secundrios e os equipamentos de telecomunicaes, visto que estes dois

    complementam, pois as informaes podem ser armazenadas (gravadas), ou transmitidas.

    COMPONENTES DE UM COMPUTADOR ENTRADA E SADA

    Alm do processador e um conjunto de mdulos de memria, o terceiro elemento-chave de

    um sistema de computao um conjunto de mdulos de E/S. Cada mdulo se conecta ao

    barramento do sistema ou comutador central e controla um ou mais dispositivos perifricos.

    Para que possamos desfrutar da rapidez e flexibilidade de um computador, no basta sabermos

    que ele pode armazenar na memria os programas de dados que desejamos processar e nem

    que ele pode executar mais de um bilho de instrues por segundo.

    preciso que o programa que temos escrito em uma folha de papel e os dados que sero

    manipulados sejam inseridos no sistema, caractere por caractere, inclusive os espaos em

    branco entre os caracteres, os sinais de pontuao e os smbolos de operaes matemticas.

    Os projetistas de computadores tm a tendncia de dirigir sua ateno primeiramente parao processador, depois para o sistema de memria e, por ltimo, para o sistema de E/S. Isso

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    ocorre, em parte, porque os testes e as unidades de medio que tm sido utilizados para

    comparar sistemas de computadores so voltados para os tempos de execuo de programaque efetuam clculos intensivos, os quais no utilizam muito o sistema de E/S.

    Outro motivo que algumas das tcnicas utilizadas para implementar os sistemas de

    E/S dificultam melhorar o seu desempenho mesma taxa pela qual o desempenho dos

    processadores tem melhorado.

    Um mdulo de E/S no simplesmente um conjunto de conectores mecnicos que conectam

    um dispositivo fisicamente ao barramento do sistema, mais do que isso, o mdulo de E/S

    contm uma lgica para realizar uma funo de comunicao entre o perifrico e o barramento.

    Os sistemas de E/S podem ser divididos em dois componentes principais: os prprios

    dispositivos de E/S e as tecnologias usadas para fazer a interface dos dispositivos de E/S.

    Nesta unidade apresentaremos as duas divises sendo que quanto aos dispositivos, devido

    a grande e enorme variedade, no conseguiremos abranger uma apresentao completa,

    apresentando uma viso geral de como so projetados e acessados, alm de citarmos os

    mais comuns.

    BARRAMENTO

    Praticamente todos os componentes de um computador, como processadores, memrias,

    placas de vdeo e diversos outros, so conectados placa-me a partir do que chamamos de

    barramento. Sem entrar em termos tcnicos, ele o encaixe de que cada pea precisa para

    funcionar corretamente.

    H barramentos especficos para praticamente todos os componentes conectados ao sistema,

    geralmente em siglas muito conhecidas pelos usurios, mas que no so atreladas diretamente funo que realizam.

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    Os primeiros computadores faziam acesso sua memria principal por meio do barramento

    de E/S, ao invs de um barramento de memria distinto. Essa configurao reduzia o nmerode sinais indo para o processador ou computador, mas significou que a memria principal

    teve tambm que compartilhar a largura da banda disponvel do barramento de E/S. Ao longo

    do tempo, os computadores evoluram para conexes distintas, para a memria e para o

    barramento de E/S, de modo a aumentar a largura de banda.

    Atualmente, os barramentos distintos de memria e de E/S so utilizados para fazer a

    comunicao com o sistema de memria e o sistema de E/S. Esses barramentos comunicam-

    se com o processador por meio de um mdulo de comutao.

    Os barramentos fornecem uma especificao sobre como os dados e comandos so

    transferidos entre processador e os dispositivos de E/S e como diversos dispositivos competem

    pela utilizao do barramento.

    Os sistemas que utilizam barramentos de E/S so muito flexveis, permitindo que um sistema

    suporte muitos dispositivos de E/S diferentes e permite que estes dispositivos sejam mudados,

    medida que as suas necessidades mudam.

    Acesso ao Barramento

    Cada tipo de barramento define um protocolo (PCI, SCSI etc.) sobre como os dispositivos

    podem acessar o barramento, quando esses dados podem ser enviados.

    Esse envio controlado pela poltica de arbitramento, que utilizada para decidir qual

    dispositivo pode acessar o barramento em um dado momento. A maioria dos barramentos

    permite que qualquer dispositivo sobre o barramento solicite o seu uso e tenha uma poltica

    para decidir qual dispositivo obtm o seu uso, se acontecer de mais de um dispositivo solicitar

    o acesso ao mesmo tempo (o que ocorre constantemente).

    A poltica de arbitragem dos barramentos pode estabelecer um ID para determinado dispositivo

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    e assim a prioridade pode ser estabelecida mediante um ID mais alto.

    Outra poltica de arbitragem utilizada a de decidir qual dispositivo pode utilizar o barramento

    por meio do tempo de execuo de uma operao. Alguns protocolos de barramentos podem

    estabelecer limites sobre o tempo que uma nica operao pode demorar a ser completada,

    ajustado assim as solicitaes e prioridades.

    &RQJXUDo}HVGREDUUDPHQWRGHVLVWHPDHGHIUHTXrQFLDGRQ~FOHRSDUDRVSURFHVVDGRUHV,QWHO

    disponvel em: .

    INTERRUPES

    o mecanismo utilizado pela maioria dos processadores para tratar de um evento que a

    grande maioria dos dispositivos de E/S geram: os assncronos eventos que ocorrem em

    intervalos que o processador no pode prever ou controlar, mas aos quais o processador

    precisa responder com razovel rapidez para fornecer um desempenho aceitvel. Por

    exemplo: o teclado o processador no pode prever quando o usurio pressionar uma tecla,

    mas precisa reagir ao pressionar da tecla em um tempo de resposta muito baixo (menos de 1

    segundo) ou o tempo de resposta ser notado pelo usurio.

    As interrupes ento permitem que os dispositivos solicitem que o processador pare o que

    est fazendo no momento e execute um software para processar a solicitao do dispositivo.

    As interrupes tambm so utilizadas quando o processador precisa executar uma operao

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    de longa durao em algum dispositivo de E/S e quer ser capaz de fazer outro trabalho,

    enquanto espera que a operao seja completada.

    &RPRVmRLPSOHPHQWDGDVDVLQWHUUXSo}HV

    Para implementar interrupes, o processador designa um sinal conhecido como uma linha de

    solicitao de interrupo para cada dispositivo que pode emitir uma interrupo.

    A cada dispositivo tambm designado uma linha de reconhecimento de interrupo que

    o processador utiliza para sinalizar ao dispositivo que ele recebe e comeou a processar a

    solicitao de interrupo.

    POLLING

    Opolling uma alternativa para o uso de interrupes com dispositivos de E/S.

    Nopolling, o processador verifica periodicamente cada um dos seus dispositivos de E/S para

    verificar se quaisquer deles tm uma solicitao que precisa ser tratada.

    Utilizar o polling, em vez de interrupes, pode fornecer vantagens de desempenho seo processador no tiver nenhum outro trabalho que ele possa estar fazendo, enquanto as

    operaes de E/S esto em andamento.

    Opollingapresenta desvantagens, o que torna as Interrupes a opo preferida.

    a) Opollingconsome recursos de processamento, mesmo quando no h solicitaes de E/Sesperando.

    b) Os sistemas que utilizampollingexigem que o software que est sendo executado no pro-cessador (seja o sistema operacional, seja o programa do usurio) efetue a sondagem.

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    Mapeamento em Memria das E/S

    Para utilizar o sistema de E/S, o processador precisa ser capaz de enviar comandos para

    os dispositivos de E/S e ler dados a partir deles. Para a maioria dos sistemas, utilizado o

    mecanismo da E/S mapeada em memria.

    Na E/S mapeada em memria, os registradores de comando (tambm chamados registradores

    de controle) de cada dispositivo de E/S aparecem para o programador como se fossem

    posies de memria.

    INTERFACES

    Interface Paralela

    Em relao aos computadores, sabemos que ele possui sadas e entradas. A Porta Paralela

    nada mais do que um dispositivo de entrada e sada paralelo.

    Transmitir de forma paralela transmitir vrios bits ao mesmo tempo. Em uma primeira

    impresso, a transmisso paralela pode parecer a mais apropriada.

    Porm, no podemos esquecer do conceito de multiplexao (baseada no fato de comutar

    vrios bits de forma rpida transmitidos por um nico fio, ou seja, de forma serial).

    A porta paralela, por no possuir uma alta velocidade de transmisso, tem, atualmente, sua

    aplicao limitada a impressoras e scanners.

    Atualmente, em caso de transmisses rpidas, se utiliza a interface USB (Universal Serial

    Bus), que atinge taxas de transmisso bem maiores.

    Na comunicao em paralelo, grupos de bits so transferidos simultaneamente (em geral, byte

    a byte) por meio de diversas linhas condutoras dos sinais. Desta forma, como vrios bits so

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    transmitidos simultaneamente a cada ciclo, a taxa de transferncia de dados (throughput)

    alta.

    Fonte:

    No entanto, o processo de transferncia em paralelo envolve um controle sofisticado e razoavelmente complexo, o que o torna mais caro.

    Um dos problemas importantes diz respeito propagao dos sinais no meio fsico, isto , no

    cabo de conexo entre o dispositivo e a interface.

    Essa propagao deve se fazer de modo que os sinais (os bits) correspondentes a cada byte

    cheguem simultaneamente extremidade oposta do cabo, onde ento sero reagrupados em

    bytes.

    Interface Serial

    Como o nome indica, transmitir em srie, ou seja, um bit aps o outro.

    Os bytes a serem transmitidos so serializados, isto , so desmontados bit a bit, e so

    individualmente transmitidos, um a um.

    Na outra extremidade do condutor, os bits so contados e, quando formam 8 bits, so

    remontados, reconstituindo os bytes originais.

    Nesse modo, o controle comparativamente muito mais simples que no modo paralelo e de

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    implementao mais barata.

    Como todos os bits so transferidos pelo mesmo meio fsico (mesmo par de fios), as eventuais

    irregularidades afetam todos os bits igualmente. Portanto, a transmisso serial no afetada

    por irregularidades do meio de transmisso. No entanto, a transmisso serial intrinsecamente

    mais lenta (de vez que apenas um bit transmitido de cada vez).

    Fonte:

    Interface USB

    USB a sigla para Universal Serial Bus. Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples,

    fcil e rpida a conexo de diversos tipos de aparelhos (cmeras digitais, HDs externos, pen

    drives, mouses, teclados, MP3-players, impressoras, scanners, leitor de cartes etc.) ao

    computador, evitando assim o uso de um tipo especfico de conector para cada dispositivo.

    Em 1995, um conjunto de empresas entre elas, Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple

    formaram um consrcio para estabelecer um padro que facilitasse a conexo de dispositivos

    ao computador.

    Pouco tempo depois disso, as primeiras especificaes comerciais do que ficou conhecido

    como Universal Serial Bus (USB) surgiram.

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    Para saber mais sobre a USB e como ela foi criada, este frum foi o primeiro criado pelas empresas

    para a troca de informaes e consolidao para a criao comercial da interface USB.

    O barramento USB pode ser utilizado para prover energia eltrica a determinados dispositivos.

    Para que isso seja possvel, os cabos USB contam com quatro fios internos: VBus (VCC), D+,D- e GND. O primeiro o responsvel pela alimentao eltrica. O segundo e o terceiro so

    utilizados na transmisso de dados (a letra D provm de data, dado em ingls). O quarto, por

    sua vez, para controle eltrico, servindo como fio-terra.

    Os cabos USB devem ter, no mximo, 5 metros de comprimento. Isso necessrio porque,

    em cabos maiores, o tempo de transmisso dos dados pode exceder o limite de 1500

    nanossegundos. Quando isso ocorre, a informao considerada perdida.

    Vantagens do padro USB

    Um dos principais motivos que levou criao da tecnologia USB a necessidade de facilitar

    a conexo de variados dispositivos ao computador. Sendo assim, o USB oferece uma srie

    de vantagens:

    - Padro de conexo:TXDOTXHUGLVSRVLWLYRFRPSDWtYHOFRPR86%XVDSDGU}HVGHQLGRVGHconexo.

    - Plug and play: quase todos os dispositivos USB so concebidos para serem conectadosao computador e utilizados logo em seguida.

    - $OLPHQWDomRHOpWULFD: a maioria dos dispositivos que usam USB no precisa ser ligada auma fonte de energia, j que a prpria conexo USB capaz de fornecer eletricidade.

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    - &RQH[mRGHYiULRVDSDUHOKRVDRPHVPRWHPSR : possvel conectar at 127 dispositivos

    ao mesmo tempo em uma nica porta USB.

    - Ampla compatibilidade: o padro USB compatvel com diversas plataformas e sistemasoperacionais.

    O Windows, por exemplo, o suporta desde a verso 98. Sistemas operacionais Linux e Mac

    tambm so compatveis.

    Atualmente, possvel encontrar portas USB em vrios outros aparelhos, como televisores,

    sistemas de comunicao de carros e at aparelhos de som.

    &RPDSRSXODUL]DomRGH WHFQRORJLDV GHFRPXQLFDomRVHPRFRPR%OXHWRRWK H:L)L KiTXHP

    questione o futuro do USB, uma vez que a tendncia a de que todos os dispositivos passem a se

    comunicar sem o uso de cabos.

    DISPOSITIVOS DE E/S

    Existe um nmero enorme de dispositivos de E/S para os sistemas de computadores atuais,

    os quais podem ser divididos genericamente em categorias:

    Dispositivos que recebem dados.

    Recebem entrada de dados diretamente do usurio, como teclados e mouse, tendem a ter

    exigncias relativamente baixas de largura de banda, mas exigem respostas imediatas.

    Dispositivos que apresentam sada de dados

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    Dispositivos como placas de vdeo, impressoras e placas de som podem exigir uma

    quantidade significativa de largura de banda de sada, mas pouca largura de banda deentrada.

    Dispositivos que interagem com outras mquinas.

    Dispositivos como drivers de disco, CD-ROMs, interfaces de rede e assim por diante,

    frequentemente precisam de larguras de banda altas em ambas as direes e baixo

    tempo de resposta do processador para que possam atingir seu desempenho de pico.

    Compreender as necessidades de diferentes dispositivos de E/S fundamental para obter um

    melhor desempenho geral do sistema.

    Terminais

    Terminais de computador consistem em duas partes: um teclado e um monitor.

    No mundo dos mainframes, essas partes costumam ser integradas em um nico dispositivo

    ligado ao computador principal por uma linha serial ou por uma linha telefnica.

    Nos setores de reserva de passagens areas e bancrio e em outros setores que usammainframes, esses dispositivos ainda tm ampla utilizao. No mundo dos computadores

    pessoais, o teclado e o monitor so dispositivos independentes. Qualquer que seja o caso, a

    tecnologia das duas partes a mesma.

    Teclados

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    H uma grande variedade de teclados. O IBM PC original vinha com um teclado munido de um

    contato mecnico sob cada tecla, que dava retorno ttil e emitia um clique quando a tecla eraapertada corretamente. Hoje, os teclados mais baratos tm teclas que fazem apenas contato

    mecnico quando acionados. Os melhores tm uma lmina de material elastomrico espcie

    de uma borracha entre as teclas e a placa de circuito impresso que est por baixo.

    Hoje, com o advento das portas USB, temos teclados sem fio.

    Monitor CRT

    Um monitor uma caixa que contm CRT (Cathode Ray Tube tubo de raios catdicos). O

    CRT contm um canho que pode emitir um feixe de eltrons contra uma tela fosforescente

    prxima a parte frontal do tubo.

    Monitores de Tela Plana (LCD)

    CRTs so muito volumosos e pesados para serem usados, principalmente em notebook (j

    pensou no peso?), portanto era preciso uma tecnologia completamente diferente para suas

    telas. A mais comum a tecnologia LCD (Liquid Crystal Display monitor de cristal lquido).

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    uma tecnologia de alta complexidade, tem muitas variaes e est mudando rapidamente.

    Uma tela de monitor de LCD consiste em duas placas de vdeo paralelas entre as quais h um

    volume selado que contm um cristal lquido.

    Monitor LED

    Como toda a computao, nem bem nos acostumamos com as telas planas de LCD e aevoluo chega com os LEDs (Light Emiting Diode diodo emissor de luz) que nos oferecem

    uma taxa de contraste jamais vista. Milhares de microlmpadas f icam posicionadas nas bordas,

    iluminando uma placa transparente, cheia de ranhuras. Essas ranhuras so responsveis por

    dissipar a luz emitida pelos LEDs. A tela de gel que forma a imagem e o sistema de abertura

    ou fechamento de microportinhas so idnticos ao de LCD, a diferena que voc tem muito

    menos luz emitida pelo monitor se comparado aos painis LCD, isso proporciona uma taxa

    de contraste infinitamente superior, em alguns casos, chega a proporo de 5.000.000:1 (5

    milhes por 1), enquanto os monitores de LCD chegam no mximo a 60.000:1. A economia deenergia tambm grande, cerca de 40%.

    Monitor 3D

    O 3D nada mais do que imagens de duas dimenses (altura e largura) elaboradas e

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    posicionadas de forma que parecem imagens de trs dimenses.

    Para enxergar o efeito 3D, necessrio fazer o uso de culos especiais. So eles que vo

    transmitir uma imagem diferente para cada olho, alterando o ngulo das imagens e fazendo

    com que o crebro crie uma iluso de profundidade.

    Utilizam os monitores de LCD/LED, o mecanismo e os culos fazem com que o monitor exiba

    a imagem em 3D.

    Os culos no podem faltar e so fundamentais para que a tecnologia funcione bem, se voc

    olhar a olho nu diretamente para a tela, a imagem vai ficar embaada, com os culos eles vo

    deixar a imagem ntida e, obtendo o efeito esperado.

    Fonte:

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    Mouse

    medida que o tempo passa, os computadores esto sendo usados por pessoas menos

    versadas sobre o modo do funcionamento dos computadores. Computadores da gerao

    ENIAC eram usados somente por pessoas que os construram.

    Antigamente, a maioria dos computadores tinha interfaces de linha de comando, para os quais

    os usurios digitavam comandos, o que dificultava para quem no conhecia os comandos.

    Uma interface amigvel foi construda, com o advento de apontar e clicar. E o meio mais

    comum para que o usurio apontasse algo na tela era o mouse (agora com as construes dos

    tablets e smartphones, estamos na era do touch-screen, ou seja, s precisamos tocar na tela).

    O mouse pode apresentar 2 tipos:

    Mouses mecnicos: possuam duas rodinhas, ou esferas.

    Mouses ticos: possui um LED e um fotodetector na parte de baixo.

    Impressoras

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    Aps o usurio preparar um documento ou buscar uma pgina na WEB, muitas vezes quer

    imprimir seu trabalho, portanto, todos os computadores podem ser equipados com umaimpressora.

    Impressora Matricial

    o tipo mais barato de impressora, na qual um cabeote de impresso que contm entre 7 e

    24 agulhas ativadas eletromagneticamente varre cada linha de impresso.

    Impressoras matriciais so baratas, em especial no que se refere a materiais de consumo e

    muito confiveis, porm so lentas, ruidosas e de m qualidade grfica. So muito utilizadas

    para imprimir formulrios grandes, imprimir em tiras de papel de pequenas dimenses (recibos

    de caixas) e tambm a impresso de formulrios contnuos.

    Impressoras Jato de Tinta

    So as favoritas para uso domstico de preo baixo. O cabeote de impresso mvel, com seu

    cartucho de tinta, movimenta-se sobre o papel preso a uma correia, enquanto a tinta injetada

    no papel por meio de seus pequenssimos bicos.

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    85FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

    2YROXPHGHFDUJDGDVJRWtFXODVGHWLQWDGHXPDLPSUHVVRUDpGHXPSLFROLWURRTXHVLJQLFDTXH

    milhes delas caberiam muito bem em um nico pingo dgua.

    Impressoras a Laser

    Combina uma imagem de alta qualidade, excelente flexibilidade, grande velocidade e custo

    moderado em um nico perifrico.

    Impressoras a laser utilizam a mesma tecnologia das mquinas fotocopiadoras. Na verdade,

    muitas empresas fabricam equipamentos que combinam cpia e impresso (quando no com

    fax junto).

    EQUIPAMENTOS DE TELECOMUNICAES

    Modem

    Com o crescimento da utilizao de computadores nos ltimos anos, comum que um

    computador precisasse se comunicar com outro.

    A comunicao era realizada por uma linha telefnica com uma provedora de Internet (ISP

    Internet Service Provider). Uma linha telefnica no adequada para transmisso de sinais de

    computador (lembra que ele representa 0 e 1?).

    O modem um Hardware que pode ser instalado no interior do gabinete ou externamente(logo, torna-se um perifrico). Seu nome vem de Modulador e Demodulador de sinais, ou seja,

    transforma tipos de sinais para o trfego de dados.

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    86FUNDAMENTOS E ARQUITETURA DE COMPUTADORES

    ADSL

    O modem ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Lines Linhas digitais de Assinante

    Assimtricas) um processador digital que foi montado para agir como 250 modemsfuncionando em paralelo e frequncias diferentes. Uma vez que a maioria dos modems ADSL

    externa, o computador deve estar conectado a ele a alta velocidade.

    A conexo com uma placa Ethernet (padro de rede local, popular e barato) no computador.

    Ocasionalmente, utiliza-se a porta USB em vez da Ethernet.

    Tecnologia 3G

    A tecnologia 3G, para chegar at ela, tivemos que passar pela primeira que no foi tratada

    popularmente de 1G, mas que significa a primeira gerao de telefones mveis analgicos,

    utilizados para enviar e receber voz com qualidade desejvel, (alguns se lembram dos cortes

    que eram dados em determinados momentos).

    No incio da dcada de 90, a telefonia mvel passa por algumas mudanas, o que podemos

    chamar de 2G, surgem os protocolos GSM, TDMA, CDMA, protocolos esses que permitiam os

    servios de SMS, melhoraram a maneira como os dados eram enviados e recebidos, ou seja,

    uma telefonia mvel de melhor qualidade.

    Em 2003, surge a tecnologia 3G. Esta, enquanto era desenvolvida, tinha em paralelo o

    Fonte: SHUTTERSTOCK.COM

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    desenvolvimento das redes sem fio (wireless). Esta, alm da qualidade de comunicao da

    telefonia mvel, permite acesso internet, videoconferncia, TV, GPS, e-mail, alm do suportemaior a dados e voz.

    A tecnologia 4G, dever ser totalmente via IP, com isso, teremos total interao entre as redes

    de computadores, redes sem fio e celulares.

    Cmeras Digitais

    Uma utilizao cada vez mais popular a fotografia digital, o que transforma cmeras digitais

    em uma espcie de perifricos de computadores.

    ARMAZENAMENTO SECUNDRIO

    Seja qual for o tamanho da memria principal, ela sempre ser muito pequena. As pessoas

    sempre querem armazenar mais informaes do que a memria pode conter principalmente

    porque, medida que a tecnologia melhora, elas comeam a pensar em armazenar mais

    coisas que antes estavam inteiramente no reino da fico cientfica.

    A soluo para armazenar grandes quantidades de dados uma hierarquia de memria.

    A memria de massa ou memria secundria utilizada para gravar grande quantidade de

    dados que, assim, no so perdidos com o desligamento do computador.

    Como em geral a memria secundria no acessada diretamente pela ULA, mas por

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    dispositivos de entrada e sada, o acesso a essa memria muito mais lento do que o acesso

    memria primria. Assim, cada dispositivo encontra-se com um buffer de escrita e leiturapara melhorar o desempenho.

    'LVFRV0DJQpWLFRV

    Discos rgidos so um dos componentes mais importantes de sistemas de E/S com relao ao

    desempenho. Alm de dar suporte memria virtual, eles so utilizados para o armazenamento

    permanente de dados.

    Os discos flexveis so utilizados para transferir pequenas quantidades de dados de um

    computador para outro. A capacidade de dados tpica de um disco de 3,5 polegadas de

    1,44 MByte, enquanto os discos rgidos esto hoje ultrapassando a capacidade de TBybes

    (TeraBytes).

    Discos flexveis foram utilizados durante cerca de 20 anos, mas os computadores modernos

    geralmente so vendidos sem eles.

    Os discos flexveis hoje so muito bem representados pelos dispositivos USB (mais tarde os

    descreveremos).

    Discos Rgidos

    Fonte:

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    Um disco rgido tipicamente constitudo de diversos pratos, superfcies planas nas quais so

    armazenados os dados. Cada prato tem seu prprio cabeote de leitura/escrita, permitindoque dados em pratos diferentes sejam acessados em paralelo. Em cada prato, os dados so

    organizados em trilhas (anis concntricos) e setores (partes de um anel).

    Em um disco rgido, cada setor contm a mesma quantidade de dados.

    Nos discos rgidos mais antigos, cada trilha continha o mesmo nmero de setores. Isso

    facilitava o controle do dispositivo.

    Os discos mais recentes armazenam os dados de forma diferente, mantendo quase constante

    a densidade na qual os bits so escritos e variando o nmero de setores armazenados em

    cada trilha, de modo que as trilhas mais distantes do centro do disco contm mais dados.

    O tempo para completar uma operao de leitura ou escrita em um disco pode ser dividido em

    trs partes:

    O tempo de posicionamento (seek)

    Tempo de demora para mover o cabeote de leitura/escrita da trilha onde ela est naquele

    momento at onde esto os dados solicitados.

    A latncia rotacional

    Tempo necessrio para que o incio do setor solicitado chegue sob o cabeote o tempo de

    transferncia.

    Tempo que demora para ler ou escrever o setor.

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    Se um disco gira a 10.000 RPM (rotaes por minuto) e uma trilha tem 1024 setores, uma rotao dodisco demora 6ms para ser completada. O tempo de transferncia de um setor igual ao tempo derotao do disco dividido por 1024 ou, aproximadamente, 6 microssegundos.

    Discos IDE

    A tecnologia evoluiu rapidamente e passou do controlador em uma placa separada para o

    controlador integrado com os drives, comeando com drives IDE (Integration Drive Eletronics

    eletrnica de drives integrados) em meados da dcada de 1980.

    Discos SCSI

    Os discos SCSI (Small Computer System Interface interface para sistemas computacionais

    pequenos) no so diferentes de discos IDE em relao ao modo como seus cilindros, trilhas

    e setores so organizados, mas tm uma interface diferente e taxas de transferncia muito

    mais elevadas.

    O SCSI mais do que apenas uma interface de disco rgido um barramento ao qual podem

    ser conectados um controlador SCSI e at sete dispositivos (um ou mais discos rgidos SCSI,

    CD-ROM, gravadores de CD, scanners, unidades de fita e outros perifricos SCSI).

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    RAID

    O desempenho da CPU vem aumentando exponencialmente na ltima dcada e dobra

    aproximadamente a cada 18 meses. O mesmo no acontece com o desempenho do disco.

    Para isso, Patterson et al. (1988) sugeriram seis organizaes diferentes que poderiam serutilizadas para melhorar o desempenho, originando assim uma nova classe de dispositivos, o

    RAID (Redundant Array of Independent Disks arranjo redundante de discos baratos).

    A ideia fundamental de um RAID instalar uma caixa cheia de discos prxima ao computador,

    em geral, um grande servidor, substituir a placa do controlador de disco por um controlador

    RAID, copiar os dados para o RAID e ento continuar a execuo normal.

    CD-ROMs

    A primeira gerao de discos ticos foi inventada pela Philips, em 1980.

    Discos ticos foram desenvolvidos na sua forma inicial para gravar programas de televiso,

    mas foram utilizados para a funo de dispositivos de armazenamento para computadores,

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    ocasionados pela sua grande capacidade e baixo preo so muito utilizados para distribuir

    softwares, livros, filmes e dados de todos os tipos, bem como para fazerback-up de discosrgidos.

    O sistema de arquivos tem trs nveis. O nvel 1 usa nomes de arquivo de at 8 caracteres que

    tm a opo de ser ou no seguidos de uma extenso de at 3 caracteres (a conveno de

    nomeao de arquivos MS-DOS), sendo alterado a partir do nvel 2 para 32 caracteres, e o

    nvel 3 permite nomes muito longos.

    CD gravveis

    De incio, o equipamento necessrio para produzir um CD-ROM mestre ou (CD de udio) era

    muito caro. Como sempre na indstria de computadores, com o tempo e com a produo em

    srie por diversos fabricantes, o custo vai caindo. A partir da dcada de 90 os gravadores

    de CD tornam-se mais populares e acessveis, mesmo possuindo uma crtica diferena em

    relao aos discos magnticos (permitiam regravaes), pois uma vez gravados no podiam

    ser apagados.

    Ainda assim, a realizao do backup de grandes discos rgidos foi o nicho encontrado. Esses

    drives so conhecidos como CDRs (CD-Recordables CDs gravveis).

    CDs Regravveis

    Embora todos estejam acostumados com mdias que aceitam apenas uma escrita, existe uma

    demanda para CD-ROMs regravveis, tecnologia disponvel que ficou conhecida como CD-

    RW (CD-ReWritable), que usa um meio do mesmo tamanho do CDR. O que muda a sua

    composio, ao invs de corantes cianina usa uma liga de prata. Essa liga tem dois estados

    estveis: cristalino e amorfo, com diferentes refletividades.

    O principal motivo para a no substituio dos CD-ROMs so o seu custo, que mais caro e

    as aplicaes de backup de discos rgidos que garante que o fato de que uma vez escrito, o

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    CD no pode ser apagado acidentalmente.

    DVD

    O formato bsico do CD/CD-ROM est na praa desde 1980, com a melhora da tecnologia, os

    discos ticos de capacidade mais alta so economicamente viveis e h uma grande demanda

    por eles.

    Na poca, as grandes produtoras de filmes possuam a necessidade de trocar suas fitas

    analgicas de vdeo por discos digitais, buscando uma qualidade melhor, facilidade de

    fabricao, durabilidade e que no necessitassem ser rebobinados.

    Essa combinao tecnolgica e a demanda das indstrias resultaram no DVD (Digital Versatile

    Disk disco verstil digital). Usa o mesmo desenho geral dos CDs, com algumas novidades,

    entre elas uma espiral mais apertada.

    Foram definidos quatro formatos de DVDs:

    1- Uma face, uma camada (4,7 GB) o mais comum comercializado.

    2- Uma face, duas camadas (8,5 GB) o mais comum utilizado pelas indstrias cinematogr-FDV

    3- Duas faces, uma camada (9,4 GB).

    4- Duas faces, duas camadas (17 GB).

    Os formatos criados foram mais polticos entre os fabricantes e as indstrias, em que a

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    conciliao foi a criao de todos os formatos, sendo que o mercado que determina qual

    sobrevive.

    A incompatibilidade existente entre discos destinados ao EUA, Europa e demais continentes foi porque+ROO\ZRRGH[LJLXHVVDFDUDFWHUtVWLFDSRUTXHOPHVQRYRVVmRVHPSUHODQoDGRVDQWHVQRV(8$HGH

    pois despachados para o mundo. A ideia era que as locadoras de vdeo no pudessem comprar vdeos

    GRV(8$RTXHUHGX]LULDDVUHFHLWDVGHOPHVQRYRVQRVFLQHPDVGD(XURSDHRXWURVFRQWLQHQWHV

    Blu-Ray

    O DVD mal acabou de ser lanado e seu sucessor j ameaava. O sucessor do DVD o Blu-

    -Ray (raio azul), chamado assim porque um laser azul, que tem o comprimento de onda mais

    curto, permite um foco mais preciso, em vez do vermelho utilizado pelos DVDs. Discos Blu-

    -Ray de uma face contm cerca de 25GB de dados; os de dupla face contm cerca de 50GB.

    Espera-se que com o tempo o Blu-Ray substitua os CD-ROMs e DVDs, mas essa transio

    ainda levar alguns anos.

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    HVD Holographic Versatile Disc

    Fonte:

    Holographic Versatile Disc ou HVD a prxima tecnologia de discos pticos que promete

    suceder o Blu-Ray e o HD-DVD. As vantagens deste disco a sua capacidade, incrveis 3.9

    TBs, que podem ser lidos a uma velocidade de 1 Gbps. O disco composto por duas camadas,

    que so acedidas por meio de dois lasers, um verde-azulado (532 nm) e outro vermelho (650

    nm). A primeira camada, a acedida pelo laser verde, contm a informao propriamente dita, j

    a segunda camada contm um ndice dos arquivos (ou dos seus segmentos) e a sua posio

    na camada de dados, o que permite poupar espao e tem um ganho bastante significativo na

    velocidade de leitura.

    Ultimamente, referente ao HD-DVD, Blu-Ray, DVD e ao CD, andamos tentando compactar

    memria com lasers menores, linhas de leitura em verticais, e tambm com camadas e

    duplas-faces. A vantagem da Tecnologia Hologrfica que, ao contrrio das mdias citadas

    anteriormente, que marcam cada ponto como um bit, ela pode marcar vrios bits no mesmo

    ponto por meio de queima por ngulos.

    0HPyULD)ODVKSHQGULYH

    Consiste em um chip que, diferente da RAM, no voltil e mantm sua memria quando

    desligada a energia. So dispositivos pequenos que podem ser facilmente modificados e

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    reprogramados, tornando-os populares na atualidade.

    Memria Flash uma memria de computador do tipo EEPROM que permite que mltiplos

    endereos sejam apagados ou escritos em uma s operao. Em termos leigos, trata-se de um

    chip reescrevvel que, ao contrrio de uma RAM, preserva o seu contedo sem a necessidade

    de fonte de alimentao. Esta memria comumente usada em cartes de memria drives

    flash, USB e em iPod.

    Tambm vem comeando a ser chamado de disco slido pelo grande futuro que tem pela

    frente, j que alm de ser muito mais resistente que os discos rgidos atuais, apresenta menor

    consumo, maiores taxas de transferncia, latncias e peso muito mais baixos. Chega a utilizarapenas 5% dos recursos normalmente empregados na alimentao de discos rgidos. J

    utilizado em notebooks, o que ser expandido para a verso desktop nos prximos 5 anos.

    0HPyULD86%)ODVK'ULYH

    Tambm designado como Pen Drive, um dispositivo de armazenamento constitudo por uma

    memria flash tendo uma fisionomia semelhante de um isqueiro ou chaveiro e uma ligao

    USB tipo A permitindo a sua conexo a uma porta USB de um computador. As capacidades

    atuais de armazenamento so 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB a 64 GB. A velocidade

    de transferncia de dados pode variar dependendo do tipo de entrada:

    USB 1.1: 1,5 a 12 Mbits/s.

    USB 2.0: apesar do USB 2.0 poder transferir dados at 480 Mbit/s, o flash drive est limitado

    pela largura de banda da memria nela contida, com uma velocidade mxima real de,

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    aproximadamente, 100 Mbits/s.

    Existem, normalmente, trs partes de um drive flash:

    O Conector USB macho do tipo A interface com o computador.

    O Controlador USB Mass Storage acede memria flash.

    O NAND flash armazena a informao.

    Oscilador de cristal produz um sinal de relgio com 12 MHz, que usado para ler ou enviar

    dados a cada pulso.

    Componentes opcionais

    Alguns drivers podem tambm incluir:

    Jumpers e pinos de teste para testes durante a sua produo.

    LEDs que indicam quando se est a ler ou a escrever no drive.

    Interruptor de modo de escrita para que no se possa apagar algo do dispositivo.

    Carto de memria

    Carto de memria ou carto de memria flash um dispositivo de armazenamento de dados

    com memria flash utilizado em videogames, cmeras digitais, telefones celulares, palms/

    PDAs, MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrnicos. Podem ser regravadosvrias vezes, no necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, so portteis

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    e suportam condies de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos

    baseados em peas mveis.

    CONSIDERAES FINAIS

    Nesta unidade, estudamos os principais tipos de dispositivos de entrada e sada e tambm os

    meios de armazenamento.

    Verificamos que um sistema de E/S de um computador contm dispositivos de armazenamento

    de dados, dispositivos que recebem dados do mundo externo e dispositivos que transmitem

    dados para o mundo externo.

    Foram mostradas que as operaes de E/S so realizadas por meio de uma grande variedade

    de dispositivos externos, que oferecem um meio de trocar dados entre o ambiente externo

    e o computador. Um dispositivo externo se conecta ao computador com uma conexo com

    mdulo de E/S e o dispositivo externo. Um dispositivo externo conectado a um mdulo de E/S

    normalmente chamado de dispositivo perifrico, ou simplesmente perifrico.

    Com o estudo desta unidade, voc j tem capacidade de analisar e at planejar o tipo de

    perifrico/dispositivo mais adequado para o computador trabalhar com eficincia e resultado.

    ATIVIDADE DE AUTOESTUDO

    1. Atualmente, as impressoras fiscais vm com a interface USB, mas a sua grande maioriaainda trabalha com Interface Serial. Pesquise sobre essa mudana e, alm das vantagensj citadas nesse material, quais outros benefcios ocorreram com a mudana de Interface?

    2. Nas Interfaces Paralelas, dependendo do comprimento do cabo, pode ocorrer que umdeterminado fio conduza sinais mais rpidos (ou mais lento) que os demais fios e quedesta forma um determinado bit x em cada byte se propague mais rpido. Quais osproblemas que podem causar caso isso ocorra?

    3. Qual o tipo de armazenamento secundrio que seu computador trabalha? Defina suascaractersticas tcnicas.