fundaÇÃo de vigilÂncia em saÚde do amazonas … · o amazonas, confirma o primeiro caso da...
TRANSCRIPT
AP RR DF AM AC CE ES PA PB SE RO MA AL RN PI TO RJ SP PE MT BA SC GO MS RS PR MG
Incidência 3525 3098 1849 1832 1643 1324 1314 1308 1302 1295 1292 1259 1176 977 781 781 698 681 664 577 575 446 406 357 278 267 264
Mortalidade 52 60 22 70 44 70 44 59 27 34 31 31 34 34 23 14 62 35 54 22 14 5 9 4 6 7 6
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
Incidência
Mortalidade
A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, um novo �po de coronavírus. Os coronavírus são uma grande família viral, conhecidos desde meados dos anos 1960. Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. No entanto, alguns coronavírus podem causar quadros clínicos graves, como a síndrome respiratória aguda grave (SRAG). A maioria das infecções por SRAG é de e�ologia viral. Os principais vírus causadores de SRAG são: Coronavírus, vírus Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza e o Metapneumovírus.
Os primeiros casos da COVID-19 foram iden�ficados em Wuhan, Hubei, China, em 1º dezembro de 2019, a par�r de um grupo de pessoas com pneumonia de causa desconhecida, ligadas principalmente a vendedores ambulantes que trabalhavam no Mercado de Frutos do Mar de Huanan. Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma pandemia (Figura 1). No Brasil, o primeiro caso de COVID-19 foi confirmado no dia 26 de fevereiro. O Amazonas, confirma o primeiro caso da doença em 13 de março de 2020.
I. INTRODUÇÃO
CORONAVÍRUSFUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
ANO 1 | Nº 14 08 de Julho de 2020
Situação Epidemiológica de COVID-19 e da Síndrome Respiratória Aguda Grave no Estado do Amazonas, 2020
Segundo a OMS, até 04 de julho de 2020, foram confirmados no mundo 10.922.324 casos de COVID-19 e 523.011 óbitos. Nesta data, o Ministério da Saúde do Brasil havia confirmado no país, 1.577.004 casos e 64.265 óbitos, com letalidade de 4,0%. Até o dia 04 de julho de 2020, o Amazonas caiu da terceira para a quarta colocação entre os estados com maior taxa de incidência da doença no país, com 1.832 casos por 100 mil habitantes, quase duas vezes maior do que a média nacional, de 750 casos por 100 mil habitantes, e o primeiro no ranking de estados com maior mortalidade (70 casos/100 mil hab.) (Figura 2). O primeiro caso de COVID-19 foi iden�ficado no estado do Amazonas em 13 de março de 2020, na Semana Epidemiológica (SE) 11.
Figura 2. Taxas de incidência e de mortalidade pela COVID-19, por Estado, Brasil, 2020 até dia 27 de junho
Fonte: Painel de casos de doença pelo coronavírus 2019 (COVID-19) no Brasil pelo Ministério da Saúde. Dados atualizados em 04/07/2020.
Figura 1. Marcos da COVID-19 no mundo, no Brasil e no estado do Amazonas
Fonte: OMS e GAL/SIVEP-GRIPE/e-SUS/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
1º caso de COVID-19 no Interior (Parin�ns)
1º óbito por COVID-19 no Amazonas (Parin�ns)
1.000 casos de COVID-19 no Amazonas
100 óbitos por COVID-19 no Amazonas
10.000 casos de COVID-19 no Amazonas
1.000 óbitos por COVID-19 no Amazonas
1º caso confirmado de COVID-19 no Amazonas (Manaus)
Transmissão comunitária da COVID-19 em Manaus
100 casos de COVID-19 no Amazonas
20.000 casos de COVID-19 no Amazonas
1º caso suspeito de COVID-19 no Amazonas (descartado)
1º caso de COVID-19 no Brasil
Emergência Internacional ESPII
Emergência Nacional ESPIN
Iden�ficação do Novo Coronavírus
1º caso de COVID-19 no
Mundo (Wuhan/China)
2019
1/1
2
9/0
1
30
/01
3/0
2
10
/02
20
/02
Centro de Operações de Emergência para enfrentamento da COVID19 - FVS
26
/02
29
/02
10
/03
13
/03
13
/03
16
/03
18
/03
20
/03
22
/03
24
/04
26
/03
28
/03
01
/04
03
/04
2020
Emergência na Saúde Pública do Amazonase COE Ampliado
05
/04
07
/04
09
/04
11
/04
13
/04
15
/04
17
/04
19
/04
07
/05
09
/05
11
/05
13
/05
15
/05
17
/05
19
/05
21
/05
23
/05
04
/07
75.502 casos de COVID-19 no Amazonas
02
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
Este bole�m tem o obje�vo de descrever o perfil epidemiológico dos casos de COVID-19 e de SRAG por outros vírus respiratórios em residentes do estado do Amazonas, bem como seu padrão de distribuição espacial e temporal. Foram analisados os dados dos casos no�ficados até 04 de julho de 2020. As fontes de dados consultadas foram: o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), o Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), o e-SUS no�fica, a No�ficação Diária dos Municípios (Google Forms), o RedCap da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), a base de dados da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (SEMULSP), do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Amazonas (CIEVS/FVS-AM) e da Coordenação Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde (CECISS).
Figura 3. Casos de COVID-19 por semana epidemiológica. Amazonas, 2020, até SE 27
Fonte: GAL/SIVEP-GRIPE/e-SUS/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
II. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 NO AMAZONAS
Desde o primeiro caso de COVID-19 confirmado em 13 de março até o dia 04 de julho (SE 27), o estado do Amazonas registrou 75.502 casos de COVID-19. O maior número de casos ocorreu na SE 22, quando foram no�ficados 11.758 casos, após esse período observa-se redução no número de casos registrados tanto na capital quanto no interior do estado. Apesar do aumento de 5% da SE 27 em relação a SE 26, o estado apresenta redução no número de casos novos quando comparado a SE 22 (Figura 3).
Do total de casos confirmados de COVID-19 no Amazonas, 9% (6.861/75.945) desenvolveram a forma grave da doença, necessitando de hospitalização. Entre os casos hospitalizados, 20% (1.391/6.861) necessitaram de leitos de Unidade de Terapia Intensiva. O tempo médio de internação de casos de COVID-19 foi de 6 dias, e nos casos que se internaram em UTI foi de 9 dias. O número de hospitalizações vem apresentando redução desde a SE 18, quando totalizou 994 internações, sendo observado uma estabilização da velocidade. Importante destacar que houve redução de 90% da SE 27 se comparado com as úl�mas duas semanas (Figura 4).
Figura 4. Hospitalizações por COVID-19, por semana epidemiológica dos primeiros sintomas. Amazonas, 2020, até SE 27
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
Ho
spit
aliz
ado
sC
aso
s n
ovo
s
1 10 100 200739 847
1.7382.427
5.863
7.752
9.125
11.758
8.225
7.2416.876
6.1206.480
94 169658 662
1.084 980
3.085
3.554
3.327
4.515
2.6462.109 2.084 1.864 1.937
81 185654
1.447 2.778
4.198
5.798
7.243
5.5795.132
4.7924.256
4.543
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Semana Epidemiológica
Amazonas (n= 75.502)
Manaus (n= 28.779)
Interior (n= 46.723)
462
169
424
672
780
906
994
735
657
405
301 287
189 178
81174
357
543592
599 576
407
285
197149 138
78 66
3360 9
67129
188
307
418
328
372
208152
149
111 112 48
110
200
400
600
800
1.000
1.200
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Semana Epidemiológica
Amazonas (n= 6.861)
Manaus (n= 4.243)
Interior (n= 2.618)
Ób
ito
s
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
03
Até a SE 27, foram registrados 2.918 óbitos por COVID-19 no estado do Amazonas. Do total de óbitos, 63% (1.843/2.918) são de residentes da capital e 37% (1.073/2.918) do interior. Após a SE 19, observa-se uma tendência de redução no número de óbitos pela COVID-19, representando uma diminuição de 22% dos óbitos no estado, 32% na capital Manaus e 8% no interior nas úl�mas duas semanas (Figura 5).
Figura 5. Óbitos pela COVID-19, por semana epidemiológica do óbito. Amazonas, 2020, até SE 27
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
A análise da distribuição dos casos de COVID-19 por faixa etária, mostra que mais de 70% das no�ficações con�nuam em pessoas com idade entre 20 a 59 anos, as quais abrangem a maior parte da população economicamente a�va no estado. Com relação ao sexo, 53% dos casos são de pessoas do sexo feminino e 47% do sexo masculino (Figura 6A).
Entre os casos graves de COVID-19, a maior proporção foi de pessoas do sexo masculino, que corresponde a 56% (3.861/6.861) dos casos. Com relação à faixa etária, 48% dos pacientes internados são idosos, com idade acima de 60 anos (Figura 6B). Destes, 20% (1.351/6.861) ocorrem em pacientes com idade entre 60 a 69 anos.
Ao comparar com os casos confirmados, há um perfil diferente encontrado nos casos que evoluíram para óbito. Nestes, 66% (1.925/2.918) são do sexo masculino. A faixa etária com maior registro de óbitos ocorre em idosos (acima de 60 anos), apresentando 73% dos óbitos, principalmente na entre 60 a 69 anos (26%) (Figura 6C).
Figura 6. Casos confirmados, graves e óbitos por COVID-19 segundo sexo e faixa etária. Amazonas, 2020, até SE 27
A Casos confirmados (n = 75.502)
0 0 1 11
42
107127
215
462
414
370
304
186
234
186
123136
1 9
3688
100
135
291
260 256
190
99131
110
62
75
02
6 1927
80
171154
114 114
87
103
76 61
61
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Semana Epidemiológica
Amazonas (n=2.918)
Manaus (n= 1.843)
Interior (n= 1.075)
0%2%4%6%8%10%12%14%16%18%20%22%24%26%28%30%32%
Pop. masculina n= 35.486 (47%)
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% 26% 28% 30% 32%
Pop. feminina n= 40.016 (53%)
80 anos ou mais
70 a 79 anos
60 a 69 anos
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
10 a 19 anos
< 10 anos
14,8%
22,3%
23,2%
14,5%
2,8%
5,0%
8,9%
5,0%
3,5%
14,0%
21,8%
23,8%
16,7%
2,3%
4,1%
7,6%
6,4%
3,1%
B Casos graves (n = 6.861)
0%2%4%6%8%10%12%14%16%18%20%22%24%
Pop. masculina n= 4.154 (60%)
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24%
Pop. feminina n= 2.707 (40%)
80 anos ou mais
70 a 79 anos
60 a 69 anos
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
10 a 19 anos
< 10 anos
11,3%
16,4%
20,6%
17,3%
15,0%
9,9%
4,9%
1,8%
2,8%
11,8%
14,5%
17,1%
14,2%
13,1%
13,3%
8,7%
3,4%
4,0%
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
04
Fonte: GAL/e-SUS/SIVEP-GRIPE /ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
C Óbitos (n = 2.918)
Dos casos graves da COVID-19, observa-se que mais de 80% ocorreram na população autodeclarada como parda. A proporção de casos graves e óbitos por COVID-19 em indígenas tem aumentado nas úl�mas semanas, correspondendo a 3,7% e 4,6%, respec�vamente (Figura 7). Dentre as etnias indígenas com maior número de casos confirmados estão a Baré (48 casos), Ticuna (34 casos), Kocama (20 casos), Tukano (12 casos), Mura (10 casos), Munduruku (06 casos), Apurina (05 casos) e Baniwa (05 casos).
Casos graves (n = 6.861) Óbitos (n = 2.918)
Figura 7. Casos graves e óbitos por COVID-19 segundo grupo étnico. Amazonas, 2020, até SE 27
Fonte: SIVEP-GRIPE /ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
Preta2,0%
Amarela0,9% Indígena
3,7%
Branca7,5%
Parda86,0%
Preta
Amarela
Indígena
Branca
Parda
Preta1,6%
Amarela0,8%
Indígena4,6%
Branca8,7%
Parda84,2%
Preta
Amarela
Indígena
Branca
Parda
0%2%4%6%8%10%12%14%16%18%20%22%24%26%28%30%32%
Pop. masculina n= 1.926 (66%)
0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20% 22% 24% 26% 28% 30% 32%
Pop. feminina n= 992 (34%)
80 anos ou mais
70 a 79 anos
60 a 69 anos
50 a 59 anos
40 a 49 anos
30 a 39 anos
20 a 29 anos
10 a 19 anos
< 10 anos
20,3%
24,7%
27,8%
14,4%
8,3%
3,1%
0,8%
0,2%
0,4%
23,7%
25,1%
23,9%
12,9%
6,5%
4,3%
2,4%
0,8%
0,5%
Os sinais e sintomas mais frequentes entre os casos graves de COVID-19 foram: febre (83,1%), tosse (81,5%), dispneia (75,8%) e desconforto respiratório (72,7%) (Figura 8).
0,2%1,1%
9,6%
17,3%25,2%
43,2%
58,7%72,7%75,8%
81,5%83,1%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Congestão nasalCoriza
VômitoDiarreia
Outros sintomas
Dor de gargantaSaturação O2 < 95%
Desconforto Respiratório
DispneiaTosseFebre
Sinais e Sintomas N = 6.861
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
Figura 8. Sinais e sintomas mais frequentes dos casos graves de COVID-19. Amazonas, 2020, até SE 27
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
05
Dos 6.861 casos graves de COVID-19, 73% (5.001/6.861) possuíam pelo menos um fator de risco/comorbidade, com destaque para a proporção de idosos (≥60 anos) que foi de 66% (3.303/5.001). Em seguida, 36% (1.785/5.001) dos casos graves apresentavam doença cardiovascular e 31% (1.543/5.001) diabetes mellitus (Tabela 1). Com relação aos óbitos por COVID-19, 86% (2.513/2.918) apresentavam fatores de risco, sendo idosos, doenças cardiovasculares, diabetes e hipertensão, as principais comorbidade associadas.
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
* internados que não evoluíram para óbito até 27 de maio
ComorbidadesInternados*
N = 4.102 (58%)
Óbitos
N = 2.918 (42%)
Total
N = 7.018
Tabela 1. Casos graves e óbitos de COVID-19 segundo fator de risco. Amazonas, 2020, até SE 27
Com pelo menos um fator de risco 61% 86% 71%
Sem comorbidade 39% 14% 29%
Idosos ( 60 anos) 52% 80% 66%
Doença cardiovascular 32% 39% 36%
Diabetes mellitus 27% 35% 31%
Hipertensão 17% 25% 21%
Pneumopa�as 7% 6% 6%
Doença renal crônica 3% 7% 5%
Obesidade 5% 5% 5%
Indígena 4% 4% 4%
Doença neurológica 3% 4% 3%
Imunodeficiência/Imunodepressão 3% 2% 3%
Gestante 5% 0% 3%
Criança de 1 a 4 anos 3% 0% 2%
Criança < 1 ano 3% 0% 1%
Doenças hematológicas 1% 2% 1%
Doença hepá�ca 1% 1% 1%
Puérpera 2% 0% 1%
Tuberculose 1% 1% 1%
Neoplasias 0% 1% 1%
≥
A ocorrência da COVID-19 no estado do Amazonas teve início na capital e, a par�r da SE 13, observa-se dispersão da doença para outros municípios, a�ngindo, principalmente, as regionais Entorno de Manaus e Rio Negro e Rio Negro e Solimões. Atualmente, há casos confirmados de COVID-19 em 61 municípios do estado do Amazonas. O município de Envira não teve casos confirmados da doença.
A taxa de incidência média de COVID-19 no estado do Amazonas é de 1.836 casos por 100 mil habitantes. As Regionais de Saúde com maiores incidências permaneceram Triângulo e Rio Negro e Solimões, com 4.492 e 3.105 casos por 100 mil hab., respec�vamente.
A taxa de letalidade por COVID-19 no Amazonas é de 4%, isto é, a cada 100 pessoas infectadas, 4 evoluem para óbito, sendo maior nos municípios de Manaus (6,4%), Jutaí (5,7%) e Taba�nga (5,1%). A taxa de mortalidade por COVID-19, a qual mede a ocorrência de óbitos em relação à população, foi de 70 óbitos por 100 mil hab., o que representa 2 vezes a mortalidade média do país que é de 27 óbitos por 100 mil habitantes (Anexo I). As Regionais Rio Madeira e Rio Purus apresentaram maior aumento no número de óbitos, com 44% e 23%, respec�vamente, em relação à SE 26, com Humaitá (144%) e Lábrea (50%) sendo os municípios destas regionais com a maior variação no número de óbitos nas úl�mas duas semanas.
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
06
Os municípios de Barcelos, Pauini e Itamara� apresentaram nesta semana 27 as maiores taxas de incidência por COVID-19, sendo Barcelos (1.225 casos/100 mil hab.), Pauini (1.050 casos/100 mil hab.) e Itamara� (955 casos/100 mil hab.) (Figura 9).
Figura 9. Distribuição espacial da incidência* (casos/100 mil hab.) de casos novos de COVID-19 por semana epidemiológica (SE 11 a SE 27) e município de residência. Amazonas, 2020
* Incidência calculada a partir da data de confirmação
Fonte: GAL/SIVEP-GRIPE/e-SUS/ASTEC-SASS/FVS-AM.
Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
07
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
Manaus concentra o maior número de casos graves confirmados para COVID-19, com 62,4% (4.219/6.861) dos pacientes internados até a SE 27. Vale destacar que a capital possui a maior parte da rede de urgência e emergência do Estado. No interior do estado, Taba�nga e Manacapuru são os municípios com maior número de casos graves, com 9,1% (626/6.861) e 3,3% (224/6.861), respec�vamente.
Em Manaus, foram confirmados 28.779 casos de COVID-19, distribuídos em todos os 63 bairros da cidade. Os primeiros casos confirmados da doença foram de residentes de bairros da zona oeste. Nas semanas seguintes, observou-se a dispersão da doença para os bairros adjacentes. A par�r da SE 14, os bairros Adrianópolis, Distrito Industrial I e Ponta Negra apresentaram as maiores taxas de incidência de COVID-19 em Manaus (Figura 10). Na SE 27, os bairros Ponta Negra (363 casos/100 mil hab.) e Tarumã (270 casos/100 mil hab.) �veram a maior taxa de incidência de casos novos.
* Incidência calculada a partir da data do início dos sintomas
Fonte: GAL/SIVEP-GRIPE/e-SUS/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
Figura 10. Distribuição espacial da taxa de incidência* (casos/100 mil hab.) de casos novos de COVID-19 por bairro de residência no município de Manaus. Amazonas, 2020, até SE 27
2020
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
1100
1200
1300
1400
1500
1600
Nú
me
rod
eca
sos
08
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma síndrome respiratória infecciosa que pode levar a complicações clínicas e internações hospitalares. A maioria das infecções por SRAG é de e�ologia viral, dentre eles, Influenza A e B, Vírus Sincicial Respiratório (VSR), Adenovírus, Parainfluenza, Coronavírus e Metapneumovírus. Estas infecções geralmente estão associadas aos períodos sazonais que variam de acordo as regiões, em temperatura e umidade. No Amazonas, o período sazonal com maior incidência de casos de doenças provocadas por vírus respiratórios ocorre no período chuvoso, correspondendo aos meses de novembro a maio (inverno amazônico).
Em 2019, o número de casos de SRAG aumentaram até a SE 9, quando a�ngiu o pico da curva epidêmica (Figura 11A). Em 2020, houve aumento no número de casos de SRAG a par�r da SE 12, estando em ascensão até a SE 18. A par�r da SE 19, as no�ficações por SRAG vem diminuindo (Figura 11B). No entanto, desde a SE 12, o número de casos de SRAG no�ficados semanalmente ultrapassaram os registrados em igual período de 2019, embora nesse ano o Estado do Amazonas vivenciou a maior epidemia já registrada, causada, principalmente, por Influenza A H1N1 e Vírus Sincicial Respiratório.
III. SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SRAG NO AMAZONAS
Figura 11. Evolução temporal do número de casos de SRAG, por classificação final. Amazonas, (A) 2019 e (B) 2020 até SE 27
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
A
B
2019
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Nú
me
rod
eca
sos
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
09
Até a SE 27 de 2020 foram no�ficados 11.456 casos de SRAG, o que representa um aumento de 588% quando comparado aos registrados no mesmo período de 2019, quando foram no�ficados 1.666 casos. Desse total de casos no�ficados, 7.155 �veram confirmação para vírus respiratórios, sendo 7.091 (62%) para SARS-CoV-2. Com relação aos óbitos por SRAG, em 2020 foram registrados 4.335 óbitos, enquanto que, em 2019, ocorreram 134 óbitos, o que representa um aumento de 3.135% (Tabela 2).
Tabela 2. Variação proporcional e número de casos no�ficados e óbitos por SRAG, segundo classificação final e agente e�ológico, compara�vo entre os anos de 2019 e 2020, até a SE 27, no estado do Amazonas
Casos Óbitos Casos Óbitos Casos Óbitos
Influenza A(H1N1)pdm09 117 33 8 0 -93 -100
Influenza A(não sub�pado) 3 0 1 0 -67
Influenza A(não sub�pável) 13 2 0 0 -100 -100
Influenza B 0 0 11 2
Adenovírus 11 1 17 4 55 300
Metapneumovírus 33 1 6 0 -82 -100
Parainfluenza 10 3 4 0 -60 -100
VSR 458 38 16 2 -97 -95
Outros vírus respiratórios 0 0 1 0
0 0 7.091 2.772
645 78 7.155 2.780 1009 3464
3 0 8 3 167
989 55 3.136 1.519 217 2662
Em inves�gação 29 1 1.157 33
Total de casos no�ficados 1.666 134 11.456 4.335 588 3135
SRAG por influenza
SRAG não especificado
2019 2020
SRAG por outros agentes e�ológicos
Total (confirmados por vírus respiratórios)
Casos confirmadosClassificação final% Variação
COVID-19
SRAG por outro vírus
respiratório
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
Com relação à faixa etária, observa-se que pessoas com idade entre 50 a 79 anos foram mais acome�das por SRAG em 2020. Esses achados apontam o possível impacto gerado pela pandemia de COVID-19 já descritos na primeira seção deste bole�m, o que corrobora evidências publicadas na literatura cien�fica. Este padrão é diferente do encontrado em 2019, no qual as crianças menores de 10 anos apresentavam maior frequência de casos no�ficados (1.341), o que está relacionado às caracterís�cas dos vírus circulantes naquele ano (Figura 12).
Figura 12. Casos de SRAG, segundo faixa etária, compara�vo entre os anos de 2019 e 2020, até a SE 26, no estado do Amazonas
1.341
55 50 42 35 44 33 29 37
710
269
629
1.097
1.534
1.817 1.779
1.418
0
400
800
1.200
1.600
2.000
< 10 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 ou mais
Nú
mer
o d
e ca
sos
Faixa etária
2019 (n=1.666) 2020 (n=11.456)
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
10
Em relação aos óbitos, em 2020, 72% (3.144/4.361) destes ocorreram em idosos (acima de 60 anos), número muito superior ao ocorrido ano passado nesta faixa etária que foi 26% (35/134). Em 2019, 32% (43/134) dos óbitos ocorreram em crianças menores de 10 anos, sendo em 2020, registrado um número menor de óbitos (1% dos registros) (Figura 13).
Figura 13. Proporção de óbitos por SRAG, segundo faixa etária, compara�vo entre os anos de 2019 e 2020, até a SE 27, no estado do Amazonas
Fonte: SIVEP-GRIPE/ASTEC-SASS/FVS-AM. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
439 13 11 8 15 8 10 1736 17
63144
353
604
1.1191.060
965
0
200
400
600
800
1.000
1.200
< 10 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 ou mais
Nú
mer
o d
e ó
bit
os
Faixa etária
2019 (n=134) 2020 (n=4.361)
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
11
Anexo I. Casos confirmados e óbitos por COVID-19 segundo Regional de Saúde e município de residência. Amazonas, 2020, até SE 27
IV. ANEXOS
*Confirmação diagnóstica: Entende-se por confirmação diagnóstica, os resultados positivos por RT-PCR ou Teste Rápido.
**O municípios de Envira não têm casos positivos até a presente data.
Fonte: Casos confirmados: Secretarias Municipais de Saúde / Óbitos: Serviços de Saúde de Ocorrência no Óbito. Dados atualizados em 04/07/2020, sujeitos a revisão.
SE 26 SE 27 Var. % SE11 a SE 27 Prop.% n %
ALTO SOLIMÕES Amaturá 510 37 42 14 441 1 3.823 8 0 2 69
Atalaia do Norte 850 92 80 -13 565 1 2.836 2 0 0 10
Benjamin Constant 2.533 47 7 -85 1.464 2 3.406 27 1 2 63
Fonte Boa 1.193 102 40 -61 588 1 3.339 16 1 3 91
Jutaí 588 10 16 60 264 0 1.844 15 1 6 105
Santo Antônio do Içá 1.486 28 7 -75 1.029 1 4.763 19 1 2 88
São Paulo de Olivença 1.210 39 34 -13 669 1 1.702 18 1 3 46
Taba�nga 2.732 150 73 -51 1.474 2 2.239 75 3 5 114
Tonan�ns 973 65 34 -48 481 1 2.565 14 0 3 75
Total 12.075 570 333 -42 6.975 9,2 2769 194 6,6 2,8 77,0
BAIXO AMAZONAS Barreirinha 1.200 82 77 -6 677 1 2.113 7 0 1 22
Boa Vista do Ramos 487 43 42 -2 234 0 1.218 2 0 1 10
Maués 2.258 102 75 -26 1.021 1 1.598 31 1 3 49
Nhamundá 264 18 11 -39 158 0 746 5 0 3 24
Parin�ns 6.115 212 275 30 2.732 4 2.391 82 3 3 72
Total 10.324 457 480 5 4.822 6,3 1924 127 4,4 2,6 50,7
Autazes 1.808 90 59 -34 1.012 1 2.558 32 1 3 81
Barcelos 2.390 75 337 349 1.211 2 4.403 24 1 2 87
Careiro 1.583 31 15 -52 933 1 2.464 14 0 2 37
Careiro da Várzea 316 15 21 40 99 0 328 4 0 4 13
Iranduba 3.217 15 43 187 1.260 2 2.609 43 1 3 89
Manaquiri 395 37 64 73 309 0 962 12 0 4 37
Manaus 79.621 1.864 1.937 4 28.779 38 1.318 1.843 63 6 84
Nova Olinda do Norte 723 67 128 91 560 1 1.498 20 1 4 54
Presidente Figueiredo 3.599 149 183 23 1.152 2 3.175 20 1 2 55
Rio Preto da Eva 2.521 21 15 -29 760 1 2.279 13 0 2 39
Santa Isabel do Rio Negro 722 171 132 -23 409 1 1.626 6 0 1 24
São Gabriel da Cachoeira 3.993 112 161 44 2.820 4 6.189 45 2 2 99
Total 100.888 2.647 3.095 17 39.304 51,7 1526 2.076 71,1 5,3 80,6
Itacoa�ara 3.608 140 157 12 1.607 2 1.586 54 2 3 53
Itapiranga 522 30 9 -70 522 1 5.706 6 0 1 66
São Sebas�ão do Uatumã 470 37 50 35 265 0 1.890 1 0 0 7
Silves 362 10 3 -70 163 0 1.777 4 0 2 44
Urucará 780 16 10 -38 368 0 2.264 5 0 1 31
Urucurituba 1.192 59 54 -8 443 1 1.921 4 0 1 17
Total 6.934 292 283 -3 3.368 4,4 1947 74 2,5 2,2 42,8
Carauari 1.741 42 50 19 536 1 1.894 6 0 1 21
Eirunepé 1.452 96 136 42 569 1 1.613 0 0 0 0
Envira 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Guajará 460 115 81 -30 455 1 2.728 1 0 0 6
Ipixuna 231 4 1 -75 5 0 17 0 0 0 0
Itamara� 636 65 75 15 363 0 4.624 2 0 1 25
Total 4.531 322 343 7 1.928 2,5 1399 9 0,3 0,5 6,5
Apuí 219 13 17 31 57 0 259 0 0 0 0
Borba 1.085 39 29 -26 460 1 1.118 19 1 4 46
Humaitá 2.136 213 306 44 964 1 1.750 22 1 2 40
Manicoré 1.491 89 60 -33 262 0 470 6 0 2 11
Novo Aripuanã 582 42 27 -36 437 1 1.704 9 0 2 35
Total 5.513 396 439 11 2.180 2,9 1092 56 1,9 2,6 28,1
Anamã 569 18 30 67 309 0 2.270 0 0 0 0
Anori 1.006 0 5 0 571 1 2.718 10 0 2 48
Beruri 495 20 61 205 455 1 2.312 6 0 1 30
Caapiranga 467 11 11 0 157 0 1.200 4 0 3 31
Coari 8.960 471 511 8 4.212 6 4.950 90 3 2 106
Codajás 233 27 13 -52 153 0 534 3 0 2 10
Manacapuru 7.752 47 44 -6 3.164 4 3.249 128 4 4 131
Novo Airão 650 4 19 375 230 0 1.182 6 0 3 31
Total 20.132 598 694 16 9.251 12,2 3105 247 8,5 2,7 82,9
Boca do Acre 1.415 46 35 -24 661 1 1.927 10 0 2 29
Canutama 204 8 20 150 93 0 595 0 0 0 0
Lábrea 702 131 134 2 607 1 1.318 9 0 1 20
Pauini 488 68 204 200 488 1 2.512 4 0 1 21
Tapauá 1.961 165 104 -37 781 1 4.552 4 0 1 23
Total 4.770 418 497 19 2.630 3,5 1984 27 0,9 1,0 20,4
Alvarães 1.491 421 93 -78 1.019 1 6.352 13 0 1 81
Japurá 554 44 26 -41 282 0 10.236 1 0 0 36
Juruá 648 61 22 -64 237 0 1.611 3 0 1 20
Maraã 536 9 12 33 211 0 1.158 3 0 1 16
Tefé 4.200 155 549 254 3.321 4 5.549 80 3 2 134
Uarini 550 72 57 -21 550 1 4.062 8 0 1 59
Total 7.979 762 759 0 5.620 7,4 4492 108 3,7 1,9 86,3
173.146 6.462 6.923 7 76.078 100,0 1836 2.918 100,0 3,8 70,4
RIO NEGRO E
SOLIMÕES
RIO PURUS
TRIÂNGULO
Amazonas
Taxa de
letalidade (%)
Taxa de
mortalidade (por
100 mil hab.)
ENTORNO DE
MANAUS E RIO
NEGRO
MÉDIO AMAZONAS
RIO JURUÁ
RIO MADEIRA
Regional de Saúde Município de residência Casos no�ficadosCasos confirmados*
Taxa de incidência
(por 100 mil hab.)
Óbitos
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
1. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Protocolo de tratamento de Influenza: 2017 [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
2. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Plano de Con�ngência para Resposta às Emergências de Saúde Pública: Influenza – Preparação para a Sazonalidade e Epidemias. Brasília: Ministério da Saúde, 2018.
3. Freitas, A. R.R. Impactos dos vírus Influenza e Sincicial Respiratórios na mortalidade e internações e suas implicações para as polí�cas públicas no Brasil. Universidade Estadual de Campinas, 2014.
4. Ministério da Saúde. Painel Coronavírus. Disponível em <h�ps://covid.saude.gov.br/>
5. Organização Pan-americana de Saúde. Folha informa�va – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). Disponível em <h�ps://www.paho.org/bra/index.php?op�on=com_content&view=ar�cle&id=6101: covid19&Itemid=875>
V. BIBLIOGRAFIA
IV. RECOMENDAÇÕES
Ÿ Isolamento Social como medida de prevenção;
Ÿ E�queta respiratória: reforço das orientações individuais de prevenção;
Ÿ Triagem em serviço de saúde: Recomendar que os pacientes com a forma leve da doença não procurem atendimento nos SPAs e serviços terciários e u�lize a infraestrutura de suporte disponibilizada pela APS/ESF que trabalhará com fast-track próprio;
Ÿ Equipamento de Proteção Individual: recomendações de uso de EPI para doentes, contatos domiciliares e profissionais de saúde;
Ÿ Contato próximo: realizar o monitoramento dos contatos próximos e domiciliares. No�ficação: divulgação ampliada das definições de caso atualizadas e sensibilização da rede de saúde pública e privada para iden�ficação;
Ÿ Comunicação: realização Campanhas de mídia para sensibilização da população sobre e�queta respiratório e auto isolamento na presença de sintomas;
Ÿ Medicamentos de uso con�nuo: es�mular a prescrição com validade ampliada, para reduzir o trânsito desnecessário nas unidades de saúde e farmácias.
Ÿ Seja disponibilizado locais para lavar as mãos com frequência;
Ÿ Dispenser com álcool em gel na concentração de 70%;
Ÿ Toalhas de papel descartável;
Ÿ Ampliação da frequência de limpeza de piso, corrimão, maçaneta e banheiros com álcool 70% ou solução de água sanitária.
Serviços públicos e privados:
Monitoramento do perfil epidemiológico da COVID-19 no Estado do Amazonas (h�p://www.fvs.am.gov.br/indicador SalaSituacao_view/60/2)
Painéis de indicadores da COVID-19:
Monitoramento da realização de exames para iden�ficação do Coronavírus (h�p://www.fvs.am.gov.br/indicador SalaSituacao_view/62/2)
Monitoramento de COVID-19 em indígenas no Amazonas (h�p://www.fvs.am.gov.br/indicador SalaSituacao_view/63/2)
Monitoramento dos profissionais da FVS na pandemia da COVID-19(h�p://www.fvs.am.gov.br/indicadorSalaSituacao_view/61/2)
Monitoramento de Grávidas e Puérperas para COVID-19 no estado do Amazonas(h�p://www.fvs.am.gov.br/indicadorSalaSituacao_view/64/2)
Monitoramento de Crianças e Adolescentes para COVID-19 no estado do Amazonas(h�p://www.fvs.am.gov.br/indicadorSalaSituacao_view/65/2)
Monitoramento da COVID-19 em < 1 ano no estado do Amazonas(h�p://www.fvs.am.gov.br/indicadorSalaSituacao_view/66/2)
FUNDAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO AMAZONAS
VI. EXPEDIENTE
Bole�m Epidemiológico Assessoria de Análise de Situação de SaúdeFundação de Vigilância em Saúde do Amazonas
Equipe Editorial: Diretora Presidente da FVS-AM Rosemary Costa Pinto
Diretor Técnico da FVS-AMCris�ano Fernandes da Costa
Sala de Análise de Situação de Saúde (Astec/SASS)Daniel Barros de Castro, Leíse Gomes Fernandes, Megumi Sadahiro, Vanderson Sampaio, Wagner C. Morhy Terrazas e Erian de Almeida Santos
Núcleo de Sistemas de Informações (Nusi)Ana Alzira Cabrinha e Alexandre Coelho de Araújo
Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviço de Saúde do Amazonas (Ceciss)Tatyana Costa Amorim Ramos
Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS)Liane Socorro Souza, Pedro Alves da Silva Junior
Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE)Leila Cris�na Ferreira da Silva, Alexsandro Melo e Andréia Pires, Ângela Desirée Carepa Santos da Silva, Diana Felicia de Araújo Margarido
Projeto Gráfico e Distribuição EletrônicaAssessoria de ComunicaçãoMaíra Pessoa Fragoso e Eduardo Prado