formação continuada coordenadores pedagógicos 4
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- 1. FORMAO CONTINUADA DE COORDENADORES PEDAGGICOSIV ENCONTRO 03
e 04/05/11
EDUCAO INFANTIL VESPERTINO
Formadoras: Ana Rita & Luciana
2. AGENDA 03 e 04/05/11
- Apresentao dos objetivos do encontro:
Refletir sobre a importncia da psicomotricidade na educao
infantil;
Organizar uma situao de aprendizagem para o desenvolvimento da
conscincia corporal na educao infantil;
Analisar uma sequncia didtica de movimento, dando sugestes para a
sua ampliao.
3. Leitura em voz alta:
- 1 dia: Um pas se faz com sapatos e
livros, de Lo Cunha
- 2 dia: Homenagem a ns, de Juliana
Nunes (coordenadora ngela) e Amor materno (coordenadora
Ceclia)
Reflexo sobre a contribuio da psicomotricidade para o planejamento
e realizao de boas atividades de movimento nas escolas de educao
infantil
4.
- Organizao de uma sequncia didtica para o desenvolvimento da conscincia corporal na Educao Infantil;
5. Ampliao Cultural:exibio do vdeo: O Livro e
seus escritores
6. LEITURA EM VOZ ALTA
7. UM PAS SE FAZ COM SAPATOS E LIVROS
Outro dia, numa palestra, eu escutei uma frase genial do Pedro
Bandeira, aquele escritor que voc deve estar cansado de conhecer. ,
aquele mesmo dos Karas, da Feiurinha e outros tantos livros.
Pois bem: o Pedro estava num colgio carrrimo e chiqurrimo de So
Paulo quando uma madame veio reclamar do preo dos livros. Nosso
caro escritor - carrrimo, segundo a madame - olhou pros filhos dela
e viu que os dois estavam de tnis importado.
Ento o Pedro que apesar do nome, no costuma dar bandeira virou pra
ela e soltou a seguinte frase: , minha senhora, no o livro que
caro. a senhora que prefere investir no p do que na cabea dos seus
filhos.
8. O auditrio aplaudiu de p aquela histria. Palmas, gritos,
gargalhadas. Eu, disfaradamente, olhei pra baixo pra ver se no
estava calando meu bom e velho Nike branco. No tenho a menor inteno
de fazer propaganda pra ningum, pelo contrrio: no perco uma chance
de comentar aquelas acusaes que a Nike vive recebendo, de explorar
o trabalho infantil na sia. Mas no posso negar que me bateu um
sentimento de culpa ao escutar aquela frase. Felizmente eu estava
calando um discretssimo mocassim preto, ento pude aplaudir com mais
entusiasmo a tirada do Pedro.Tirada, alis, que me fez lembrar um
caso divertido da minha infncia. Foi no incio da dcada de 80, eu e
minha irm estvamos entrando na adolescncia e estudvamos num grande
colgio de BH.
9. Um dia, estvamos em casa quando a me de um colega da minha irm
bateu a campainha. Abrimos a janela e vimos a tal senhora debruada
sobre o porto, em lgrimas. Pronto, morreu algum!, pensamos
logo.
Mas no. A coitada comeou a explicar, aos soluos: Eu no estou dando
conta dos meus serviais, eles no param de brigar!. Juro, foi assim
que ela falou: meus serviais. Se eu me lembro bem, a casa dessa
senhora era imensa e ocupava quase um quarteiro. Para manter o
castelo em ordem, ela precisava de pelo menos uns oito serviais.
Era a que o negcio complicava, pois controlar tanta gente se
mostrava uma tarefa rdua, que exigia muito preparo e
psicologia.
Ficamos muito consternados com a pobrezinha, ela agradeceu o apoio
moral, mas completou que esse no era o motivo da visita. O que era
ento? E foi a que veio a bomba. O colgio tinha mandado os meninos
lerem um livro assim assim (esqueci o ttulo) e ela queria saber se
minha irm j tinha terminado, pra poder emprestar pro filho
dela!
10. Minha me ficou congelada, no sabia se tinha ouvido direito.
Ento quer dizer que a madame podia contratar oito serviais pra se
engalfinharem e no podia comprar um livro, um msero livro,
coitadinho, que nunca brigou com ningum?
Minha me era livreira, professora, escrevia resenhas para a
imprensa e tinha uma biblioteca imensa, inclusive com alguns livros
repetidos. Deve ser por isso que, se no me falha a memria, ns no
apenas emprestamos, como demos o livro para a mulher.
11. A frase do Pedro Bandeira completa perfeitamente o caso, e
vice-versa. Ningum est negando que o livro, ou alguns livros,
poderiam ser mais baratos, mas de que adianta baixar o preo do
produto se ns no dermos valor a ele, se ele no for importante em
nossas vidas? Se a gente prefere entrar numa sapataria e investir
no p de nossos filhos. Se a gente entra num McDonalds da vida e
pede pelo nmero, pede pelo nmero deixando as letras para depois, ou
para nunca.
MANUAL DE DESCULPAS ESFARRAPADAS - CASOS DE HUMOR, de Lo Cunha,
Editora FTD -
12. Estudo do texto: A importncia da Psicomotricidade na Educao
Infantil. Andria Beatriz da Silva e Patrcia Ferreira Bianchini
Borges
Figura 1. Desenho representativo do esquema corporal do aluno
Vicente no incio do ano.
Figura 2. Desenho representativo do esquema corporal do aluno
Vicente, no final do ano.
13. Figura 3. Tentativa de escrita do prprio nome, feita pela aluna
Jssica, no incio do ano.
Figura 4. Escrita do prprio nome, feita pela aluna Jssica, no final
do ano.
14. Figura 5. Tentativa de escrita do prprio nome, feita pela aluna
Jenniffer, no incio do ano.
Figura 6. Escrita do prprio nome, feita pela aluna Jenniffer, no
final do ano.
15. Figura 7. Tentativa de escrita do prprio nome, feita pela aluna
Laysa, no incio do ano.
Figura 8. Escrita do prprio nome, feita pela aluna Laysa, no final
do ano.
16. CONTRIBUIES
DA
PSICOMOTRICIDADE
17. PSICOMOTRICIDADE
- O QUE ?
uma cincia que tem como objeto de estudo o homem e suas relaes
consigo mesmo e com os outros, a partir do corpo corpo enquanto
veculo e recurso comunicativo, que permite atravs de seus
movimentos expressar sentimentos e pensamentos.
Educao dos movimentos, visando uma melhor utilizao das capacidades
psicofsicas do indivduo, favorecendo o seu desenvolvimento
integral.
18.
- OBJETIVOS:
19. harmonizar os gestos; 20. integrar corpo, mente e
afetividade;
- facilitar a comunicao, diminuindo as barreiras na relao, no dilogo e no estabelecimento de vnculos com o outro;
21. motivar o autoconhecimento e a aceitao de si mesmo; 22. prevenir dificuldades psicomotoras que tem reflexos na aprendizagem escolar.