folha capivariana - 03
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FOLHA CAPIVARIANAA INFORMAÇÃO MAIS PRÓXIMA DO CIDADÃO
I N F O R M A T I V O
Capivari Conquista mais de 25 milhõesJUNHO - 2014 ANO I EDIÇÃO Nº 03 PERIODICIDADE MENSAL - venda proiBida
aniversário de 182 anos de Capivari já tem programação prévia
santa rita de Cássia ganha consultório odontológico
repasses de quase r$ 400 mil garantem recape de seis ruas
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inédito: prefeitura repassa milhões para a santa Casa
mãos na terra: estudantes plantam alimentos que Consomem
Pela primeira vez na história, o Hospital re-cebe regularmente sub-venção da administração municipal. Só em 2014, o montante será de mais de R$ 2 milhões, ajudando a entidade a equilibrar as contas.
De acordo com a Se-cretaria da Saúde, o re-passe foi acertado após a presidência da Santa Casa informar à Prefeitura de que o deficit mensal do Hospital é de R$ 300 mil.
Nas cinco Escolas In-tegrais de Capivari (Ei-caps), sujar as mãos de terra também faz parte do plano de ensino. A ex-periência começa em sala de aula, na disciplina de SQV (Saúde, Qualidade e Vida), e se estende para os canteiros das hortas
criadas no início deste ano, onde os estudantes assumem a condição de “pequenos agricultores”: eles plantam, cultivam, colhem e, por fim, co-mem verduras e legumes que ajudam a produzir com as próprias mãos.
Além de subvenção fixa mensal de R$ 50 mil, entidade receberá mais R$ 1,8 milhão em seis parcelas
Plantando, cultivando e colhendo, estudantes adotam hábitos alimentares mais saudáveis
Casas populares, revitalização do Córrego Chiquinho Quadros, recape, asfalto, aquisição de veículos e muito mais. Confira os recursos que o Governo Municipal conquistou nos últimos meses.
02 FOLHA CAPIVARIANA
FOLHA CAPIVARIANA
O uso de substâncias psicoativas, especial-mente o álcool, tem sido objeto recorrente de jul-gamento moral da so-ciedade.
Apesar dos estudos que hoje explicam me-lhor a dependência quí-mica, prevalece ainda algum desconhecimen-to em relação à doença e preconceito contra os dependentes. A história apresenta o álcool como “vício” e o alcoólatra como um “desvirtuado”.
A partir de 1830, nos Estados Unidos, desenvolveu-se o mo-vimento conhecido por “temperança”, cuja base era a proibição ao uso de bebidas alcoólicas. O álcool tornou-se um vilão responsável por vários males. Alcoólicos eram conhecidos como “ébrios”, pessoas imorais que haviam feito uma opção pela vida de pro-miscuidade.
Este movimento po-pular cresceu e pressio-nou o governo daquele país a criar, em 16 de janeiro de 1920, uma lei de proibição de bebidas alcoólicas, a chamada “Lei Seca”, que durou treze anos.
O impulso para a me-lhor compreensão do alcoolismo como doen-ça surgiu em 1935 com a criação da irmandade
de Alcoólicos Anôni-mos, ainda hoje uma referência em recupera-ção de dependentes quí-micos.
O primeiro grupo de AA fundado no Brasil foi em 5 de setembro de 1947. Mas apenas no início da década de 1970 registraram-se as pri-meiras iniciativas orga-nizadas para tratamento de alcoolismo no país. Até então, os “bêbados”, considerados casos sem solução, eram relegados a leitos de hospitais psi-quiátricos.
De lá para cá, apesar de ainda parecer persis-tir uma tendência de es-tigmatização do depen-dente de álcool, tem-se observado signi� cativo avanço no tratamento da doença.
Quase todo alcoólico acha que não tem pro-blema com a bebida e pode parar quando qui-ser. Se o alcoolismo é uma doença, por que os alcoólicos não aceitam que precisam de trata-mento?
A negação da doen-ça é uma das princi-pais características do alcoólico. Vem sempre acompanhada da ilusão de que pode controlar o seu uso. Estes dois mecanismos de defesa constituem sérios obs-táculos, muitas vezes
intransponíveis, à recu-peração, pois escondem do dependente a sua do-lorosa realidade.
Em um estágio ini-cial da doença, o alco-ólico nega o problema, porque o consumo do álcool ainda não pro-voca danos físicos ou comportamentais per-ceptíveis. No estágio médio, ele não consegue atribuir os problemas de sua vida ao uso; na maioria das vezes, acre-dita ingenuamente que o álcool é solução para eles. No estágio crônico, seu pensamento e juízo apresentam-se compro-metidos por danos neu-rológicos.
A dependência quí-mica é uma doença crônica bastante insi-diosa. Instala-se grada-tivamente, permitindo que o seu portador vá se ajustando à sua evo-lução. Como os depen-dentes se adaptam à doença, quase sempre não conseguem fazer a distinção entre beber e abusar da bebida.
Aos usuários dos ser-viços de táxi em Ca-pivari, a Secretaria de Transportes Públicos e Trânsito (Semutransp) orienta:
O uso de taxímetros aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas do Esta-do (Ipem) para cobrança de corridas de táxi é obri-gatório desde 30 de abril, conforme regulamenta a lei municipal 4169/2013.
O descumprimento da lei caracteriza crime con-tra a economia popular e infração administrativa,
estando o taxista sujeito a multa e cassação do al-vará.
Ao � agrar taxistas re-alizando corridas com o taxímetro desligado, o usuário deverá comuni-car o fato a um dos se-guintes órgãos:
Semutransp(3492-3773)
Ouvidoria(3492-9205)
Procon(3491-6988)
EXPEDIENTE
Informativo Institucional da Secretaria da Comunicação Social
Impressão: Grá� ca EJ Editora e Comunicação IntegradaTiragem: 16 mil exemplaresCusto unitário: R$ 0,16
Redação: Samuel Peressin e Cíntia TavaresDiagramação: Reginaldo VilaltaFotos: Secretaria da Comunicação SocialJornalista Responsável: Andréa Bombonatti – MTB 58843/SPContato:[email protected](19) 3492-9200
Não jogue este folheto em vias públicas. Mantenha a cidade limpa.
JUNHO - 2014
DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL É DOENÇA?
COMUNICADO SEMUTRANSP
Maria Heloisa Bernardo, psicóloga especializada em saúde mental, dependência química e codependência, diretora técnica do Centro de Tratamento Bezerra de Menezes, assina esta seção a pedido da Secretaria de In-clusão e Desenvolvimento Social.
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
JUNHO - 2014 03 FOLHA CAPIVARIANA
Crianças reCebem diploma 100 rádios portáteis
Convênio Com a políCia Federal
Promad orientou cerca de 350 estudantes durante o primeiro semestre
Doação permitirá que todo o efetivo trabalhe com rádios portáteis
Lançado pela Guarda Municipal no ano pas-sado, o Programa Mu-nicipal Antidrogas (Pro-mad) iniciou em maio a formatura dos cerca de 350 estudantes que par-ticiparam do curso neste primeiro semestre.
Direcionado a estu-dantes de 5º ano, o Pro-mad é aplicado durante nove encontros. De for-ma interativa e lúdica, os instrutores do proje-to – todos guardas mu-nicipais – promovem atividades que buscam conscientizar e trans-formar os alunos em
“multiplicadores” da prevenção ao consumo do álcool e outras drogas na sociedade.
Para a Secretaria da Defesa Social, ao aplicar o Promad nas escolas, a Prefeitura investe no fu-turo. Carolina Bertolli Silva, de 10 anos, pre-miada com uma bicicle-ta pela melhor redação sobre o curso, disse ter aprendido ensinamentos que levará “para a vida toda”. “Aprendi que deve-mos respeitar o próximo, não fumar, não praticar bullying e ficar longe das drogas”, declarou.
Mãe de Carolina, Lucilene Bertolli Sil-va elogiou a iniciativa da Prefeitura. “Aquilo que ela aprendeu com o Promad na escola levou para casa e comparti-lhou com toda a família. É uma experiência apro-vadíssima”, disse.
As formaturas ocor-reram nas escolas Tere-sinha de Jesus Macluf, Ana Aparecida Rufino Dias, Hermínia Ferraz de Camargo Penteado, Cherubim Fernandes Sampaio, Dirceu Orto-lani Stein e Derly An-driotti.
A Guarda Munici-pal recebeu em maio 100 rádios portáteis, do tipo HT, da Guar-da Civil Metropolitana de São Paulo. Segundo a Secretaria da Defesa Social, a força de segu-rança da capital já doou cerca de 3 mil apare-lhos a cidades paulistas após passar a utilizar modelos digitais.
Toda a comunicação entre a base da corpo-ração e os guardas é feita por rádio. No en-tanto, nem todos os cerca de 90 agentes da Guarda Municipal tra-
balham com o aparelho portátil. Com os novos rádios, mais modernos que os atuais modelos utilizados pela Guar-da Municipal, a Defesa Social prevê mais efici-ência nos trabalhos da corporação.
A Guarda Munici-pal também recebeu cinco rádios base. Os equipamentos são ins-talados em pontos fi-xos e deverão equipar, por exemplo, o Ca-nil, a Defesa Civil e a Central de Monitora-mento, de acordo com a Defesa Social.
A Guarda Munici-pal de Capivari obte-ve em maio a aprova-ção de convênio com a Polícia Federal em cumprimento da lei federal 10.826/2003,
que dispõe sobre re-gistro, posse e comer-cialização de armas de fogo e munição.
De acordo com a Se-cretaria da Defesa So-cial, o convênio permi-
tirá que a corporação compre novas armas. O acordo também fa-cilitará, por exemplo, a participação da Guarda Municipal em cursos e treinamentos ofere-
cidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão ligado ao Ministério da Justiça, além de permitir que a corporação plei-teie verbas do Governo
Federal para aquisição de equipamentos.
O processo de libe-ração ocorre em três etapas e consiste no le-vantamento de docu-mentos e informações.
PROMAD Doação
Como manda a lei
04 FOLHA CAPIVARIANASaúdeR$ 3 milhões
JUNHO - 2014
Mais de R$ 2 Milhões paRa a santa Casa
CÓRReGO RevitalizadO
Em 2013, o Gover-no Municipal, por meio da Secretaria da Saúde, criou – pela primeira vez na história – sub-venção mensal para a Santa Casa de Capivari, no valor de R$ 300 mil. Para 2014, a Prefeitura resolveu aumentar esse investimento: além da subvenção (R$ 50 mil por mês), será repassa-do mais R$ 1,8 milhão (R$ 300 mil por mês, de
março a agosto). O projeto de lei que
prevê o repasse (nº 040/2014) foi aprovado pela Câmara Municipal de Capivari. De acordo com o Artigo 2º do pro-jeto, este investimento será possível devido a “recursos financeiros provenientes de parte do excesso de arreca-dação apurado no mês de janeiro de 2014, bem como a tendência es-
timada para os demais meses do exercício”.
De acordo com infor-mações da Secretaria da Saúde, o novo repasse foi acertado após a pre-sidência da Santa Casa informar à Prefeitura de que o déficit men-sal do Hospital é de R$ 300 mil. A partir disso, a Administração se mobi-lizou para que a entida-de pudesse equilibrar as contas.
O Córrego Chiqui-nho Quadros será revi-talizado. O projeto já foi aprovado e a Prefeitura aguarda a assinatura do convênio para a vinda de uma verba de R$ 3 mi-lhões, proveniente da Se-cretaria da Justiça e De-fesa da Cidadania, por meio do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID).
Com esse recurso será feito um parque linear, cujo projeto inclui cal-çadas, ciclovias, arbori-zação e iluminação, além do muro de contenção no córrego. A contrapartida da Prefeitura é a constru-
ção do Centro Especiali-zado de Atendimento à Mulher e à Criança (Ce-amc), cujas obras estão em ritmo acelerado.
De acordo com a Se-cretaria de Projetos, Convênios e Captação de Recursos, de 239 ci-dades, apenas 84 tiveram seus projetos aceitos sem ressalvas, o que foi o caso de Capivari.
Recentemente a ave-nida Belmiro Guitti re-cebeu serviços de reca-pe e tapa-buraco, além do desentupimento de bueiros e construção de galeria de drenagem de águas pluviais.
veRbasAs articulações em
prol da Santa Casa mo-bilizam também as es-feras federal e estadual. Em março, a Secretaria da Saúde conquistou R$ 650 mil para a institui-
ção por meio do apoio de deputados. O valor deve ser empenhado em me-lhorias de equipamentos, como a aquisição de um raio-X. Mensalmente, a Santa Casa faz cerca de 12 mil
exames de raio-X. Por al-gum tempo o equipamen-to disponível no Hospital ficou em manutenção, o que impediu a realiza-ção dos atendimentos. A nova compra eliminará a fila de espera.
Projeto inclui novas calçadas, ciclovias, arborização e iluminação
além da subvenção (R$ 50 mil por mês), o Governo Municipal
repassará mais R$ 1,8 milhão ao hospital
05 FOLHA CAPIVARIANAJUNHO - 2014
06 FOLHA CAPIVARIANASanta Rita de Cássia
Consultório odontológiCo
Prefeitura Constrói Psf tratamento nutriCional individualizado
Desde o último dia 04 de junho, os mora-dores do bairro Santa Rita de Cássia, próxi-mo a Elias Fausto, con-tam com um consultó-rio dentário instalado na Unidade Básica de Saúde do local.
Até então, os mo-radores do Santa Rita precisavam ir à Saú-de Bucal do centro para conseguir aten-dimento. Agora, todas
as quartas-feiras eles terão um dentista à disposição no bairro.
De acordo com a Secretaria da Saúde, a princípio, o consultório odontológico funciona-rá como uma espécie de pronto atendimento, re-cebendo toda a deman-da. Logo após a primei-ra consulta, o dentista definirá qual será a li-nha de tratamento de cada paciente.
As obras para constru-ção do Posto de Saúde da Família (PSF) do Enge-nho Velho devem ser en-cerradas até o fim deste ano, segundo a Secretaria de Planejamento e Obras. A proposta é ampliar o serviço de saúde à popu-lação que, até o momento, recebe o atendimento mé-dico em uma casa alugada e sem espaço para abrigar todos os pacientes.
Entre as instalações do novo prédio, o PSF terá sala de vacina, sala para esterilização, cura-tivos, inalação, serviço de odontologia, acolhi-mento, raio-X e área para embarque e desembarque de ambulância. A obra é resultado de convênio com o Programa de Ace-leração do Crescimento
(PAC 2). O valor do re-passe é de R$ 408 mil, com contrapartida de mais de R$ 100 mil do Governo Municipal.
Além de quem vive no Engenho Velho, morado-res de bairros adjacen-tes, como Santa Teresa D’Ávila e São José, tam-bém dependem do ser-viço de saúde da região e serão atendidos no PSF. Todo tipo de atendimen-to médico será oferecido no local. O horário de funcionamento será das 7h às 16h30.
De acordo com a Se-cretaria de Planejamen-to e Obras, as fases de fundação, imperme-abilização e aterro já foram finalizadas. No momento é realizado o trabalho de alvenaria.
Moradores de sete bairros de Capivari rece-bem acompanhamento e tratamento nutricional totalmente individuali-zado para uma doença muito comum aos bra-sileiros, a obesidade. O setor de Nutrição da Prefeitura realiza cerca de 50 atendimentos se-manais nos bairros Pa-dovani, Porto Alegre, Engenho Velho e Caste-lani, além do centro. A população do São João e da Santa Rita passa por consultas no Posto de Saúde Central.
O tratamento é feito com base na reeducação alimentar e, em alguns casos, a inclusão de ati-vidades físicas também é orientada. Todas as prá-ticas são efetuadas sem a
utilização de medicação para emagrecer.
Pessoas acima do peso, com hipercolesterolemia ou hipertrigliceridemia e glicemia alterada devem procurar o atendimento nutricional nas Unidades de Saúde. Lá, a nutricio-nista fará as avaliações, identificando os hábitos, o dia alimentar e o me-tabolismo do paciente, definindo o cardápio e o tratamento ideal. Os pacientes chegam até o setor de Nutrição atra-vés de encaminhamento médico.
Uma das caracterís-ticas do tratamento, de acordo com a nutricio-nista Lícia Rocco Car-nelós, é ser totalmente individualizado, consi-derando a individualida-
de bioquímica, exames laboratoriais, gasto ener-gético e idade.
Entre os pacientes que se destacaram durante o tratamento estão: Gil-son Gagliardi, morador do bairro Castelani, que perdeu 24 kg; Roselaine Aparecida São José Au-gusto, também do Cas-telani, que perdeu 18 kg; Rosimeire Dias No-vais, do bairro Padovani, que perdeu 15 kg; Maria Enedina de Alcantara, do Porto Alegre, que perdeu 39 kg; e Mariana Mea-zzo, do centro, que per-deu 25 kg. “Com a perda de peso houve melhora nos exames bioquími-cos, melhora na auto-estima e na saúde geral dos pacientes”, explica a nutricionista.
JUNHO - 2014
Recém-inaugurado, consultório dentário é garantia de melhor atendimento aos moradores do bairro
ObesidadeEngenho Velho
07 FOLHA CAPIVARIANAJUNHO - 2014
InvestImentos benefIcIam trânsIto mobIlIdade urbana
Quase r$ 400 mIl em recape
Além dos serviços ro-tineiros como pintura, sinalização, implantação de lombadas e radares, a Secretaria de Trans-portes Públicos e Trân-sito (Semutransp) coor-dena ações de melhoria do transporte público, como a regulamentação dos táxis, personaliza-dos e com taxímetros instalados neste ano, e investe em iniciati-vas que beneficiam o trânsito municipal.
Uma das conquistas é que, desde 2013, todos os agentes passaram a executar a fiscalização de trânsito devidamen-
te uniformizados – an-tes eles utilizavam suas próprias roupas, sem ne-nhum padrão.
No mesmo período, a Semutransp reformou, comprou e padronizou veículos para obter qua-lidade e precisão em serviços operacionais, como interdição de ruas e manutenções (coloca-ção de placas indicativas, por exemplo).
Entre as melhorias também está um cami-nhão, resultado de uma adaptação com munck (equipamento hidráulico que auxilia no carrega-mento, descarregamen-
to, transporte e movi-mentação) para realizar todo tipo de manutenção da sinalização aérea de trânsito, poda de árvores e manutenção da rede elétrica da cidade.
A nova estrutura dos serviços acompanha a criação do Plano de Mo-bilidade Urbana, que vai preparar Capivari para o crescimento habitacional nos próximos 50 anos. Será o início do plano di-retor da cidade, que pre-vê a concessão de servi-ço público, zoneamento municipal e localização para construção de ave-nidas e anéis viários.
Promover mais aces-so, em menor tempo, com menor custo, maior conforto, segurança e informação. Estes são alguns dos benefícios que serão implantados em breve por meio do Plano de Mobilidade Urbana de Capivari.
Uma série de outras ações serão implanta-das, entre elas: novos padrões sustentáveis de mobilidade, quali-ficação da circulação das pessoas, transporte de bens e mercadorias, desenvolvimento cole-tivo e requalificação do espaço viário, redução da poluição, revitaliza-ção, atratividade eco-nômica da cidade e re-dução dos custos com deslocamentos.
Em abril foi definido, por meio de licitação, que a empresa Urba Ar-quitetura e Design para Cidades Ltda. realizará a implantação do Plano no município.
As ações serão efe-tuadas a curto, médio e longo prazo. A regu-larização do transporte público, por exemplo, acontecerá a curto pra-zo; a legislação que será acrescentada ao plano será feita a médio pra-zo; e as obras previs-tas serão realizadas a longo prazo, por conta
dos recursos que de-verão ser requeridos pelo município junto aos Governos Federal ou Estadual.
Atualmente, a em-presa realiza o levanta-mento das informações “em campo”, quando técnicos analisam o flu-xo de passageiros e suas especialidades, avalian-do os bairros com maior circulação de veículos e pessoas que utilizam o transporte público. O levantamento compre-enderá ainda a legisla-ção atual, as solicita-ções e reivindicações da população, estatísticas de trânsito e de aciden-tes, características físi-cas do sistema viário e reuniões técnicas, além de direcionar os inves-timentos necessários. O Plano de Mobilida-de Urbana será inclu-ído ao Plano Diretor do município.
política nacionalTodas as diretrizes
e normas do Plano de Mobilidade Urbana serão elaboradas com base na Lei 12.578 (Po-lítica Nacional de Mo-bilidade Urbana), de 2012, que reúne um conjunto de regras que visam estimular o uso dos transportes coleti-vos, a oferta e a amplia-ção do sistema público.
Semutransp Ir e vir
Recuperação de ruas
Aumento da frota é uma das recentes melhorias implantadas pela Semutransp
A rua Otávio Alves de Sousa, no bairro Residen-cial Santo Antônio, foi re-capeada no início de junho. O custo da obra é de R$ 100 mil, conquistados por intermédio do Governo Estadual.
Quatro ruas do bair-ro Engenho Velho tam-bém foram recentemente recapeadas: José Stênico, Amilcar Carrara, Rodolfo Albertini e Ângelo Pazzia-notto. Isso foi possível gra-ças a um recurso de R$ 250
mil também do Governo Estadual.
Ainda no bairro Enge-nho Velho, o recape na rua Luiz de A. Campos já co-meçou a ser feito com re-cursos próprios (cerca de R$ 35mil).
e maisA Secretaria de Serviços
Públicos e Meio Ambiente iniciou na semana passada o alargamento de ruas e a limpeza do bairro Santa Rita de Cássia, próximo a Elias Fausto.
Operários trabalham no recape da rua Otávio Alves de Sousa
08 FOLHA CAPIVARIANAHortas em escolas
EstudantEs “agricultorEs”
JUNHO - 2014
ros das hortas criadas no início deste ano.
Orientados por educa-dores sociais (profissio-nais com conhecimentos no cultivo de verduras, legumes e hortaliças), estudantes assumem a condição de “pequenos agricultores” e vivem a inédita experiência de consumir os alimentos que ajudam a cultivar com as próprias mãos.
“Ajudo a preparar a terra, a plantar e a re-gar”, conta Ana Beatriz de Sousa Santana, de 12 anos, aluna da escola
Dirceu Ortolani Stein, uma das unidades de en-sino selecionadas pelo Programa Mais Educa-ção, do Ministério da Educação, que financia projetos para ampliação da jornada escolar.
Além da Dirceu Or-tolani Stein, o Mais Educação aprovou, em 2013, propostas das Ei-caps Aldo Silveira, José Annicchino Fu Paulo, Lucia Rosaria Armelim Stefanini e Teresinha de Jesus Macluf. As es-colas receberam verbas para serem aplicadas,
em 2014, em atividades de acompanhamento pedagógico, educação ambiental, esporte, lazer, cultura e artes.
Parte do dinheiro re-cebido é destinada à compra de sementes, insumos e contratação de um educador so-cial. “Durante as aulas de SQV, os estudantes aprendem, por exem-plo, sobre alimentação saudável, meio ambiente e cultivo do solo. Uma horta tem tudo a ver com isso”, diz Hosana Concei-ção Corrêa da Costa Me-
likardi, diretora da Eicap Dirceu Ortolani Stein, onde o plantio foi ini-ciado em fevereiro, com nove variedades: alface, chicória, beterraba, chei-ro verde, couve, pepino, maracujá, rabanete e es-pinafre, tudo cultivado de maneira orgânica.
“As crianças apren-dem e sentem a diferença do alimento produzido com e sem agrotóxicos. Além de saudável, esse contato com a terra faz os estudantes valoriza-rem o trabalho. A ex-periência de comer o
alimento que ajudaram a plantar será para sem-pre lembrada por eles”, acrescenta Hosana.
Depois de tanto tra-balho durante o cultivo, chega a hora da colheita – iniciada em abril e fei-ta pelos próprios alunos. Desde então, fresqui-nhos, verduras e legumes saem da cozinha das es-colas e, diariamente, vão direto para o prato do almoço dos estudantes. “Meu prato sempre tem muita salada”, diz Erick Gabriel Toledo de Lima, de 10 anos.
As mãos que escre-vem, desenham e resol-vem operações mate-máticas são as mesmas que se misturam a terra para plantar, cultivar e colher. A experiência, que se repete nas cinco Escolas Integrais de Ca-pivari (Eicaps), começa em sala de aula, na dis-ciplina de SQV (Saúde, Qualidade e Vida), e se estende para os cantei- Na Eicap Dirceu Ortolani Stein, aluna colhe verduras e legumes que, fresquinhos, vão direto para o prato da merenda escolar
Após colheita, estudantes deixam horta com bacia cheia de verdurasMãos na terra: crianças participam de todo o processo de cultivo