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Em todo o Brasil

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ÍSPORUilustrado

N< 940 • 12-44956

1.1 REPORTAGENS

assinadas por :Thomaz Mnzzonl íOlimpicus)Leunam LeiteAiiolpiu» Schermannlorge MirandaCarlos Sampuh»Flavio Sales „Herbert MesquitaSérgio Lopes.lainie FerreiraIlustrações Fotográficas.:Josó Santos, Alhcrto Ferreira,Vito itfoniz, joyé Alenrar, New-ton Viana c uma equipe de fo-tógraíos em Sâo Pnulo.Gríifiros dc "goals"desenhados por:Willlam GuimarãesHumorismo '

Milton SallesCaricatura»VilinarDesenhosAlberto Lima

•EXPEDIENTE

Fundado em 12 de abril de1938 — Propriedade da Cia.Editora Americana — Diretor:Gratuliano Brito — Rua Vi*conde de Maranguape 13 —RIO — Endereço telegráfico:REVISTA —» Telefones: Reda-ção — 22-4447 — Publicidade:22-9570 Administração:22-2550 — Em S. PAULO —Distribuição c vendas: AgênciaPolano, Rua João Bricola. 46.

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m>Capa — Evaristo e Alar-

con, protagonistas do cho-que decisivo, a terceira da"melhor de três" em queo Flamengo vencendo oAmérica, por 4x1, con-quistou o tricampeonato.(Foto Alberto Ferreira).

Contra - capa — Valter,meia direita da seleçãobrasileira que estreou nasua excursão pela Europa,vencendo pela contagemmínima a representação dePortugal. (Foto Vito Mo-niz).

l':útj xendo cai regado poro fera d«s campo após o 3«» qoi

Concretizou-se o velha aspiração rubro-nrura, bisar o feito de 42-43-44, o tricam-peonato, o segundo aue conquista no pro-fissionallsnw,

Foi árdua a conquista do ideal pelo qualdeu a sua vida o saudoso presidente Gil-berlo fcardoso. /í/e teve que abandonar o seuclube no meio da campanha, quando tudoainda era incerteza, até a última rodada doreturno, quando a vitória do Fluminensesobre o Vasco, permitiu ao Flamengo ser oponteiro, e conseqüentemente o campeão dosdois turnos, assef/urando-lhe portanto a par-licipação na pior das hipóteses numa "me-lhor de três", que acabou se tornando ne-cessaria pois o America sagrou-se campeãodo terceiro turno.

Fibra, força de vontade, foi o que empre-íioú o lime comandado pelas três vezes luu-

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SALVE O TRICAMPEÃOreado Fleitas Solich, para depois de umavitória apertada por 1 x 0, tento consignadono último minuto, e de uma goleada de 5x1,reerguer-se do desastre para três dias depoisabater espetacularmente o vencedor de 72horas antes.

O triunfo dos rubro-negros foi valorizadopela impressionante, campanha do América,vencedor do terceiro turno, grande, adversa-rio nos dois primeiros jogos e perigoso as-pirante ao titulo na "negra", mesmo con-tando com apenas 10 homens cm quase, todotranscorrer da batalha decisiva, já que oarmador do seu ataque e uma das princi-pais peças da tática americano:, contundiu-se aos 10 minutos de jogo.

0 Flamengo que em várias ocasiões du-rante o transcurso do campeonato deu aimpressão de que não repetiria as façanhasdas temporadas anteriores, empregou todasas suas forças na batalha decisiva e arreba-tou o tão almejado tricampeonato, que oESPORTE lLUSTRADO, como o faz todosos anos após o encerramento da temporada,apresentará em EDIÇÃO ESPECIAL, no seupróximo número, focalizando a sensacionalcampanha, jogo por jogo, com as fotosde todas as pelejas, as biografias dos cam-peões, estatísticas, e o time campeão emcores, além de outras atrações.

A torcida rubro-negra está em festas. Sal-ve o tri cam peão. .

LEVY KLEYMAN

ãdro de honraCom a realização da "negra", rubronegros e americanos ofereceram ao públicoum espetáculo empolgante, com o qual encerrou-se a temporada oficial de 1955

do futebol metropolitano. Nesse grande cotejo, os elementos dos dois conjuntostravaram interessantes duelos técnicos, que nos permitiram a formação de umaseleção hipotética.

Na meta, o americano Pompéia pareceu-nos superior a Chamorro? a.despeitode sua falha no lance do 2.° gol do adversário, pois em compensação praticouum punhado de defesas de mérito. O zagueiro direito Rubens teve uma atua-ção excepcional, superando o esforçado Tomires, que também apareceu bem.Pavão e Edson foram esteios de suas defensivas. O zagueiro rubro-negro, noentanto, demonstrou maior segurança. Os médios direitos Servilio e Ivan, foramtambém grandes figuras. Optamos pelo primeiro, que soube manter alto onível de sua produção. Dequinha triunfou nitidamente no duelo mantido comOsvaldinho, pois teve soberba "performance". Jordan esteve, igualmente, melhordo que Hélio. Toda a ofensiva tricampeã cumpriu brilhante atuação. Somenteo ponteiro esquerdo Zagalo inferiorizou-se em comparação a Ferreira.

Desta maneira, o quadro de honra da semana ficou integrado pelos seguintesvalores :

Pompéia (América), Rubens (América) e Pavão (Flamengo); Servilio (Fia-mengo), Dequinha (Flamengo) e Jordan (Flamengo); Joel (Flamengo), Duca(Flamengo), Evaristo (Flamengo), Dida (Flamengo) e Ferreira (América).

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Galo. campeão carioca 1908. 1909 • 19U. polo Fluminon»*»-19U '• 1915. peto Flamengo

ceio riamenao Sompre jogou dt» alio esquerdo quer no aeu clube, como na seleçãocanccaT no seiec^nado Brasileiro. Em 1910 enlrenlou pela primeiro voz ou estran-ae cs contra o Corintians de Londres. Fòt parte dos campeonatos sul-americanosSe 1916. 17 e 19. sendo que neste últ.mo certame Io» reserva depois de ter a uadocentra o Chile Galo era um jogador quo irradiava popularidade o muito deu que"alar

dr* se o ««duelos» contra Formiga que Io. o rei do drible da sua época.

MIMI SODRÉMimi Sodré — Hoje é o ilustre almiranto Benjamim Sodré. Foi lamosissimo no Bo-

talogc na selação carioca e no selecionado brasileiro. •— Era jogador típico, grandufintadór sem dúvida nenhuma o maior meia esquerda dos gramados nacionais,durante'o seu apogeu. — Sua carreira do crack Íoi afotada devido â sua carreiranaval pois desde aquela época Mimi Sodré, como tenente da Marinha, nem semprepoderia jogar futebol. Mesmo assim, quando aparecia em campo, jogando no Botalcgo ou na seleção era um dos mais admirados cracks. — Culminou na seleção bra-sileira, no sul americano de 1916, disputando uma única partida, porque assim oexigiu seus deveres na marinha, contra o Uruguai partida épica esta, que o Brasilperdeu por dois a um apenas, jogando com dez homens, porquo o zagueiro Orlandofoi retirado de campo machucado. — Mimi Sodré era o «menino de ouro» daquelatempo do Botafogo e dos campos cariocas. Muito cedo teve que deixar o futebolpelo motivo já citado, mas seu nome ficou gravado com letra do ouro no futebol d*,saudesa épcca amadorista.

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OUMPICUS

CHICO NETO

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Chico Neto (Francisco Nueno Neto) — Êste veterano se iniciou no futebol em 1908,no Ginásio Amparo. Pouco tempo depois filiou-se ao Amparo A.C, sendo logo seucapitão. Tinha como companheiro de zaga, Odilon Penteado, formando com êle um parmagnífico. Deixando Amparo, passou a freqüentar a Escola de Farmácia de OuroPreto onde' se formou. Em 1912, defendeu as cores do América F.C, do Rio. Nesteano, disputou o campeonato da Metrcplitana, pelo seu clube, o dois jogos contra osargentinos, no selecionado carioca e combinado brasileiro.

Em 1913, apareceu em São Paulo, na turma do Americano. Nesse ano, disputouo campeonato da Liga Paulista, sendo campeão, e ainda dois jogos contra os chi-lenos, foi nessa época que o Americano e o selecionado da Liga Paulista estiveramno Uruguai e na Argentina, logrando, então os brasileiros alcançar, no estrangeiro,a sua primeira vitória. Os paulistas, nesta excursão, jogaram duas vezes em BuenosAires (uma vitória e uma derrota) e duas em Montevidéu (duas derrotas). Aindaem 1913, Chico Neto fêz parte do selecionado paulista que enfrentou o carioca paraa disputa da taça Correio da Manhã. Em 1914, passou a figurar na A.A.A. SãoBento. Nesse ano, foi campeão, jogou no combinado São Bento — Ipiranga e noselecionado paulista, contra a turma do Pró-Vercelli e disputou a taça Correio daManhã. Em 1915, passeu para o Fluminense do Rio. Em 1917, tomou parte no cam-peonato sul-americano, em Montevidéu. Em 1917 e em 1918, defendendo as cores ca-riocas e do Fluminense, enfrentou o combinado uruguaio do Dublin — NacionalWanderers. Campeão carioca várias vezes, tomou parte em importantíssimas refre-gas, tendo sido o elemento mais notável do esporte carioca de 1917 a 1919, épocaem que começou a mostrar-se cansado. Foram dos mais notáveis seus jogos noselecionado carioca, netadamente contra a turma paulista. Em 1923, esteve no Uiu-guai, quando do Sul-americano, como diretor técnico da comitiva brasileira. ChicoNeto foi um dos mais notáveis zagueiros nacionais.

GALOArmando de Almeida (Galo) — Um dos jogadores do Rio de maior lama no pas-

sado. Foi campeão carioca de 1906, 1909 e 1911, pelo Fluminense e em 1914 e 15

LUÍS MENESESLuís Meneses — Começou a praticar o futebol no colégio e depois no time in-

iantil do Botafogo F.C., lá para 1910 mais cu menos. Em 1913 foi promovido aosegunde quadro, mas lego se tornou titular do primeiro quadre tendo jogado suaprimeira partida internacional contra os portugueses. No ano seguinte, sua classecresceu e se tornou um dos maiores extremas direita, do Rio, tanto assim que em1916 íci incluído na seleção do Brasil, no campeonato sul-americano. Em 1917 e 18íci seu apogeu, tendo feito parte da seleção carioca e em 1919 culminou comocampeão sul-americano como reserva, após enfrentar o Chile Mais tarde prestoubens serviçcs ao Botafogo nc qualidade de dirigente.

Mimi Sodré era o «menino de ouro» daquele tempo do Botafogo

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Guilherme da Silveira, patrono do Ban-gu. autor do novo plano para remodela-

ção do futebol alvi-rubro

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Desta linha média, Gavilan, Zózimo e Jorge, apenas o centro-médio ficará no time.Ao lado Zizinho a «estrela» do Bangu ficará mais um ano. Quanto tempo ainda re-

sistirá o preparador Tim?

Apesar do time alvi-rubro ter-se classificado para o terceiroturno, os dirigentes do clube suburbano e principalmente o seupatrono, Guilherme cia Silveira, não ficaram satisfeitos com a per-formance do plantei de profissionais, que na última etapa somentevenceu o Bonsucesso, empatando com o Fluminense.

Não é jogo de palpite para bicho. Apenas alguns jogadores do atual plantei ban-guense escutando antes do jogo a preleção do técnico Tim no vestiário do Maracanã

Decidiram os mentores do Bangu passar uma borracha no pas-sado e realizar uma remodelação completa do quadro. Neste sen-tido já foi votada uma verba de sete c meio milhões de cruzeirospara aquisição de novos astros, a fim de dar uma feição completa-mente diferente ao time.

Muito pouca «ente sobrará do atual esquadrão de Moça Bonita.Dizem que apenas Zózimo c Zizinho escaparão à vassourada, masnisto talvez haja um pouco dc exagero. 0 certo é que o médio pa-raguaio Gavilan não envergará mais a camiseta alvi-rubra, tudoindicando que será trocado pelo arqueiro Veludo, do Fluminense.0 Bangu promete revolucionar o seu quadro e o mercado futebo-listico, com grandes aquisições. Acautelem-se, porque quando o pa-trono esta disposto a fazer um grande time não haverá obstáculosque o detenham, principalmente os de ordem financeira, de modoque o Bangu se coloque em 19õf' entro os reais concorrentes uotitulo.

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DERROTANDO O AMÉRICA NA «NEGRA»

0 FLAMENGO SAGROU-SETRICAMPEÃO!

Escreveu: LEUNAM LEITE

Ao lado. Charoorro manda a _Bcanteio um tito de toro da ar«a. enquanto Leonidas.

peueguido por Tomire» aproxima-oe do arco. Era baixo, Dida após marcar o 39 tentodo Flamengo cai sob uma montanha de abraços dos seus companheiros de Um»- eacabou w machucando. Ei-lo sendo socorrido por Jordan * Joel. * depois Mári-^

Viana promov*» a sua retirada do campo

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Ao alto, o time do Flamengo que conseguiu o In-campeonato. vencendo o Américaper . x I em pi, Chamorrc. Servilio, Pavão, Tomires, Déquinha e Jordan; agacha-dos. Joel. Evaristo. Dida e Zagalo; ao lado. seqüência de uma defesa de Pompéianuma carga rubro-negra, «ob a proteção de Osvaldinho. enquanto Evaristo espera

uma falha

A grande batalha quo decidiu, final-mente, o eletuzún.e campeonato de 195be apaixonou a Metrópole, lazendo comque ac_.ii esse c ...u.ucanã a maiormassa humana .; _e já piesenciou umapeleja entre quaur_; cariocas, leve umdesenrolar emocionante e digno da ex-poclaliva_ ciiaua em torno do seu des-leche 'ioda a grandiosidade da maiorpraça de espertes u.. munde, engalanadaextiaordinànamente e centando com apresença dc pròp.io Presidente da Re-publica, era uma demonstiação da aliasignificação dc c-iu,.-.. América e Fia-menge haveriam de pcrfiar por* um tituloque ambes mereciam, mas que só a umdeveria pertencer Após c grande bri-lhantismo dos jogos anteriores, toda aTidade esperava ansiosamente o momen-to da decisão, em que se conheceriadefinitivamente c neme do campeão.

Inic.adc c prélic, notou-s_ maior agres-sividade nes oicampeões da cidade, quejogavam à base de velocidade e emponhavam-se a lunde. Esse aspecto, noentanto, poderia ser modificado no de-correr da contenda, quanao se (irmãs-sem alguns «players» rubros. Mos, quando oram transcorridos sete minutos, omeia Alarcón. uma das maiores figurasdc «enze» de Campes Sales, contundiu-se num choque com Tomires e. desdeentão, 'não

pôde mais colaborar com osseus companheiros,, fazendo número emcampe durante algum tempo, para de-p.is retirar-se de modo definitivo So-Irendo um rude golpe com esse desfal-que, o «Campeão do Centenário» nãosoube reagir imediatamente, cedendo ter-renc ao antagonista. Passando a exercerum grande domínio nas ações, o «MaisQuerido» encontrou maior facilidade para«bombardear» a cidadela guarnecida porPcmpéia, conseguindo tirar proveito des-sa ascendência técnica para assinalardois tentos que lhe conferiram antecipa-damente uma situação privilegiada nomarcador. Na etapa complementar, os«diabos» apareceram melhor, lutando comdesusado ardor e estruturando melhoro seu jogo na meia-cancha. Aos qua-tro minutos, Romeiro consignou um be-lifisimo tento, que íêz ressurgirem as es-

peranças da sua equipe. A partida atingiu, então, a sua melhor fase Os ame-ricanos, batalhando estòicaroente, com-pensavam a desvantagem numérica,obrigando os seus rivais a se desdobratem para center a reação. Nesses minutos decisivos póde-se observar a segu-rança _e a disposição dos rubro-negros.que não deixaram de executar avança-das velozes e perigosas até que Dida. s>grande valor da sua ofensiva, marcasseo 3o ponto, acs dezenove minutos. Nãose podia mais duvidar do sucesso dospupilos de Fleiias Solich Mesmo assim,os adversários não se entregaram e con-linuararr. lutando denodadamente. embusca do melhor resultado. Finalmente,nos derradeiros minutos da refrega,quando se intensificava a vibração datorcida do Flamengo pela conquista dotricampeonato, surgiu o quarto e úl-limo gol, que deu cifras definitivas aoplacar, -quase chegando a verificar-se adevolução da goleada de Ires dias antes. Quando o árbitro deu por encer-rado o combate, presenciou-se um es-petáculo deslumbrante, com os tricam-peões _ comemorando eufòricamente aobtenção do expressivo laurel

Ccnsiderandc-se a peleja pelo seu pa-norama técnico, devemos dizer que osvencedores mereceram integralmente otriunlo alcançado. Apresentando uma re-laguarda sólida, onde Servilio exerceuperfeita vigilância sôbr. Leonidas e la-cilitou a tarefa dos companheiros, o timeda Gávea contou ainda com um ataqueimpetuoso e muito inspirado, onde pon-tificeu o jovem Dida. que confirmou maisuma vez as suas promissoras qualidadesde «artilheiro» Enquanto isso, os cam-peões do terceiro turno tiveram defeitosna defensiva, netadamente no primeirotempo, quando se notou o nervosismo dealguns dos integrantes da defesa rubraE avanguarda. sofrendo implacável marcação, pouco pôde realizar. Não pode-mos, no entanto, deixar de ressaltar agrande influência que leve a contusãode Alarcón no rendimento do conjuntodo América. Sendo o craque argentinouma das vigas mestras do sistema d*

(Continuo na pág. 22)

Dida marcou 3 gols contra o América

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ESPORTE ILUSTRADO — Pág. 7

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6,40 7,40 8,40

9,40 10,«0 11,40

12,40 13,40 14,40

15,10 16 10 18,4021,40 22,40 23,10

23,40

? paradas paro lanchgs

e refeições.

AGÊNCIAS DE EMBARQUE:

VIAGENSPOR DIA

cadameia hora

SÃO PAULOAv Ipiranga, 885 - Fone 36-9456 (guichè do Rio)

RIO DE JANEIROEstação Rodoviária (Praça Mauá) - Fone 23-3912

sfi^ VÁ PELO MELHOR!

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TÊNISEscreveu HERBERT MESQUITA

FLUMINENSE VENCEDORDO TORNEIO DE ESTREANTES

O Torneio Masculino de ESTREANTESlealizado em março, ô quo marca pró-Ocamente, o inicio das atividades tênisticas de 19S6. Antocipado apenas por 3ternoios individuais, ou sejam o Inaugu-ral do Duplas Mistas, o Extra Infanto-Juvenil e c Individual de ESTREANTES,que tevo como vencedor, neste último,o tricolor Eduardo Ishakewitsch, o cer-tome de Estreantes por equipes, reuniucomo no uno passado, somente as tur-mos do Fluminense e Tijuca.

Vencendo no turno por 2 x 1 e returnoper 3 x 0, o Fluminense reconquistou ctitulo da categoria, inscrevendo pela 4°vez o seu novel na Taça «GUILHERMELORENA».

O jogo decisivo, efetuado nas quadrasdo Tijuca, contou com o comparecimentode regular assistência, sobretudo do clu-be vencedor, pois faziam parte da suarepresentação ura descendente da tradi-cional familia Coelho Netto, e o irmãomais moço do já famoso Ronald Mo-reira.

As partidas que tiveram início às 21ns.. só terminaram à 1 e 30 hs. do diaseguinte, em virtude do equilíbrio e ar-

der das disputas Nelson Roberto Mo-reira o Jcão Carlos da Silva, ambos do12 anos do idade, sobrepujaram o parcajuti por 9-7, 7-9 e 9-7 num espetáculodigno de ser aplaudido pola malícia oespirito de luta dos dois garotos.

A equipe vencedora do Torneio deEstreantes fui i seguinte: Eduardo Isha-kewitsch, Nlaurlcio Coelho Netto. NelsonRoberto e João C. da Silva.

HISTÓRICO DO TORNEIO INTER-CLUBESDE ESTREANTES

Foi instituído pela primeira vez em1941 e teve os seguintes vencedores:

1941 — CANTO DO RIO1942 — FLUMINENSE1943 — FLUMINENSE1944 — FLUMINENSE1945 — FLUMINENSE1945 — CANTO DO RIO1947 — FLUMINENSE1948 — FLUMINENSE1949 — FLUMINENSE.Em 1950, foram instituídas Taças de

posse transitória aos vencedores de to-(Continua na-pág. 22)

3 conrmoES

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!;JS>ÒH;TE ILUSTRADO — Pág. 8

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Escreveu: TSERGEF LOPESGráficos de WILSON FREIRE

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|H|P QUEDA DOS CABELOS

Ml NUA VIDAO jovem goleiro Geraldo, que teve a

árdua incumbência de substituir Hélio noarco do São Cristóvão teve a maior emo-ção de sua carreira no seu primeiro anocomo profissional, ou seja na temporadade 55.

Foi na peleja do returno contra o Ban-gu que êle praticou a maior defesa desua curta e já promissora campanha en-tre os alvos. O marcado- estava embranco e a peleja já transcorria na suafase derradeira, quando o mestre Zizi-nho foi incumbido de ccbrar uma pena-lidade de -fora da área. Bola perigosaporque seria chutada por um exímio co-brador de faltas tanto dentro como forada área. Ivan, Osmindo e Benedito fize-ram a clássica barreira. O juiz trilou oapito, e Zizinho cobrou a penalidadechutando no canto direito. O goleiro Ge-raldo num salto felino saltou para colo-car a escanteio com a mão direita, .tbola escapuliu, e em pleno salto conse-gui apanhá-la ainda com a esquerda esalvar a situação mandando a nscanteio.O jogo acabou 0x0

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DEPOIS DESTE CAMPEONATO, OS RUBROSAPRENDERAM UM NOVO PROVÉRBIO : ALE-GRIA DE AMERICANO DURA POUCO

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Wif/rmrrwBir—; Pra mim. oh branco, quem ganho u jogo iui u Dida. Êli (êz cada «erro!—• Vocô 0816, enganado, nôgo. Quem vencou a parido para adoente %pn

quislar o tricdmpaonato íoi outra p«»»r.oo. '•$$ VUfJEvaririKP U Deca? U Chama? U Jorda? • "^Não. velhinho. Foi o Torres. Se,-*lo coíãjtínuar r^pende#"jfiga_e

com tanta oUçjéncia. a gente ~ai chegar e tolfe *&•*'¦^.t ¦•'**-¦• ¦• ••-. -. iSf •«* -*£I-••'*«/

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/VISTA TStiffiklugar de jadn para a partida aectsivada melhor de três. estourou como umabomba nos meios menguisras Ninguémqueria p«»dir esclarecimentos a Flerta-.Salich ruas aquele crioulo não sossegouenquanto não perguntou ao técnico rueronegro.

Seu Fleitas. por qui earraro e fadi?E. elom Fleitas. sorrindo

Iien muchacho, jro precisa de aiguém qu» marque a Pavén

TÃO, TÃO

Era lâo sem palavra como o Marlim Francisco

Era ião cín;cc, mas tao cínico como o Fleitas Solich

Era tão sem sorte, mas tão semsorte, como o time do Américc

Era tão criminoso mas tão crimi-ncso, como o Tomires

Era (ão injustiçado. mas tão in-ustiçado, como o Olavo.

Era tão raposa, mas tão raposa,como c Zé Alves de Morais

Era tão burro, mas tão burro como o Pavão e o Flavio Costa.

Era tão teimoso, mas tão teimoso,como o Zezé Moreira.

COMO GANHAR UM TRICAMPEONATO(Escrilo pelo Dr. Fleitas Solich. catedrático em futebol da Acado-mia de Assunção. Tradução de Jerimo de Almeida especial para PELADA).

Para se ganhar um tricampeonato. ¦ primeira condição é já possuir o titulo debicampeão Senão, nada leito Por isso é que o Vasco ainda não foi tn Raramente é bi

Outra condição importante é o ciube ter um presidente que. na partida decisivades dois primeiros turnos entre em campo • coa)a e )Uiz Conseguido isso. e Flu-minense se encarrega do resto

A terceira condição é ir até Recife (ou adjacências) e contratar um zagueiro comcara (e apetite* de assecla do Lampeão (assim -como o Tomires) e antes da partida decisiva, dizer-lhe. «O melhor jogador da linha do time tal é lulano Rompaos hgamentos ao tornozelo dele!» Feito isso o tncampeonato são lavas cornadas

P S — Não se deve esquecer, também de pedir à Federação que escale umjuiz assim do tipo do Mário Viana que quase não pode correr om campo e nãové. portanto, certos entreveros que se desenrolam dentro da área perigosa do cl»beque aspira ao tn.

QUINTA-COLUNAS

Depois da minguada vitória dos bra-sileiros sobre os portugueses, os «patrí-cios» andam apontando Oto Glória eYustnch como quinta-colunas, pois de-ram ao Flavio todo o serviço sobre :itática lusa

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O TROCADILHO

Vendo a coisa leia, Flavio Costa de_iordem aos brasileiros para jogarem duroEm dado momento, quando aquele criou-Io do selecionado português ia avançan-do perigosamente, Flavio gritou:

— Vamos, De Sordi! Mata o teu1

A PERGUNTA

Senhores da Justiça (?) Esportiva: seo Zé Alves de Morais anda lépido e fa-gueiro por aí, por que é que tambémnão perdoara o Olavo do Olaria?

A EXPLICAÇÃO

A notícia de que Servilio entraria no

A ANEDOTANa melhor de três entre Flamengo e

América, o locutor do serviço de alto-ialantes do Maracanã contou esta anedotadeliciosa

— Renda do )ôgo de hoje deis mIhões e quatrocentos e tantos mil cruz-iros

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Então, portuga de iiat<s figariu como a ronda fei boa? A gento num pudicr abandona u Mòutjunaquela conjuntura.

Ê. mctit: a ¦ ¦¦¦l.v.u poderia tersido muito oaaíore. nego.

Então aqueles cara lá doMarnca fisero roubo . . .

Qualo nada, rapas. O quefes com que a renda não atingia-se a casa dos três milhões decruzeiros foi a valida que a po-licia deu na favela do Esqueletoanios da peleja .

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ANÚNCIOSCLASSIFICADOS

PERDEU-SE. na noite ae 4 de abnino Estádio do Maracanã um titulo v«-iiosíssimo Se alçuém encontrá-io. sãos-mo dentro de um ano, pede lové-lo àrua Campos Salies que será bom gra-tiítcado

OFERECE-SE .«pa; «e compleição robusta para resolver pelejou implantesServiço ráp.do • garantido Propostaspara Tomires na Gávea

PERDEU-SE. nos primeiros dias destemês nas imediações do Maracanã, umamáscara de técnico de alio espirito dos-portivo Qualquer inicnnação poderá serendereçaaa a F Solich. no Sede Velhada Praia do Flamengo

SERÁ

Quando soube suo o árbitro britânicoqt-e c;r;giu a peleja Brasii, 1 x Portu-¦ai, 0 havia preiudicado a seleção brasileira. aquéie torcedor perguntou:

Será que cs pertuguêses já têm umfadei Fadei paru cantar juizes?

ANTOLOGIA

Vejam se ésie trechinho não é anto-lógicc QuanJo o Flamengo marcou o'-.eu quart; ;,-! na peleja decisiva doccmpecnaU ca-ieca o Jorge de Souza(da-Emissora Continental) abriu a goeiaAlô. Waldir' Empanadc o brilho datesla dc Flamengo pelo médio Ivan, que^ied;u um torcedor1

Alô. V/aldir! "mpanado c brilho da tes-

'a dc Flamengc1

SORTE GRANDE

Terminado o encontro entre portuguè-ses e brasileiros, o Sabará, com aquelejeitão de não quer nada, chogou-se parao De Scrdi e disse;

Vccè tiro a sórti grândi quandu uGilma defendeu o pênalti.

Per que? — perguntou e zagueiro- Pruquê sinão você ia sé contundidu

Pt-lo seu Fiávic

Como ó, Manoel? Ainda estáscom a cabeça muito inchada?

Não me tales, rapa_ são meialos. Os homons d« Basco oêeuns trouxas.

Trouxas, por quo, Manoel?Desfalcaram o nosso segun-

do time pensfxndo que iam refar-çar o primeiro. Resultado: não do-mos uma na Europa nem aqui

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Quutro seqüências colhidas nu "nexta" entre Flamengoe Aniéricu: 1) Terceiro tento do Flamengo, marcado porDida. Vemos o goleiro Pompélu ainda tentar a defesadepois batido pelo tiro do meia, sob as vistas de Osvul*Uinho cpie vai apanhar o couro no fundo das redes. 2)Defesa «le Chamorro muna bola sobre o arco nibio-nc-gro ajudado por Pavão e Servilio, sob as vistas «le Fer-reira c Romeiro. 3) Uma bola difícil que Chamorro man-da a escanteio. 4) Pompéia num salto felino manda a

escanteio um tiro insinuante ile Dida

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ZEZINHOO vidente extrema direita

do tricolor suburbano <lc-mónstrou boas qualidadescomo artilheiro, tendo sidoo goleador du equipe no úl-limo confronto com o Cantodo Rio, pelo Torneio MiguelCouto Filho. Jogou algumasvezes como médio, portan-(lO-se com acerto. (Foto VitoMoniz).

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Três grandes figuras da estréia da seleção brasileira no Velho Mu-Pdo: <Jaesquerdapar_ de. rdefendeu o pênalti — Zózlmo na intermediária, e o zagueiro De Sordi. o meinor

ESTRÉIA VITORIOSA DA SELEÇÃO

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LISBOA {Serviço Espeáal) - A. Nobre - Cercadode arande expectativa, realizou-se no domingo, no ts-tádiSlfacional de Lisboa, o encontro en re a..•?-«»?»»do Brasil e de Portugal, marcando assim o atoodasérie de sete jogos que o nostio selecionado realizaráIm La eiSrtóo^pelo Velho Mundo. O interesse da tor-c3a lusttcma pel™ exibição dos nossos «cracks» estáãutto bexrf relleTida na excepcional renda que propor-cionou a assistência de 60.000 pessoas.

Entretanto, embora tenha vencido por 1 x 0. a nossaseleção não agradou inteiramente, principalmente no'«ntrls-mento das peças da delesa com as do ataque.dSndS™ toJre-BâoTde duas seções distintas agindo m-deSnden emente uma da outra. Aos nossos atacantesfalto? o senso da penetração e do arremate no momen-to oportuno, e uma prova disso está nas P™=™ft»g"rvencoes dil ceis a que esteve su eito o guardião Car-"os

G_mes Os nossos ataques, .alvo na «umas oportu-nldades loram produto unicamente de jogadas indivi-duSs no que. aliás. loram pródigos alguns elementos,cSmo D"di. Válter e Sabará. O nosso meia Didi. dribla-dor exímio, arrancou aplausos com os seus malabaris-mos mas, nas suas íunções de armar o ataque, decriar situações propícias com lançamentos oportunos.

baixo, o artilheiro Gind. que marcou o tentoFlavio Costa que estreou com o pe a ire

ostéve lonae de suas reais possibilidades, sendo, talvezIlse o motfvo principal dalalta de entendimento entreo_ nossos avw-dc-VA delesa. esta sim. esteve bemSrmada Prií?iS«lmente. no setor dos zagueiros, ondeDialma Santos.^e Sordi e Newton Santos iizeram pro-dg?s paia anular todas as tentativas dos companhei-roí de Travassos. Os médios apoiadores. Zórimc» • Ro-berto se preocuparam mais com a destruição do quemesmo com a armação, sendo que o primeiro só sefirmou na segunda iase do cotejo. _.«t5j- im

O quadro lusitano jogou bem, dando-nos nítida im-pressão do progresso alcançado pelo futebol em Por-tuSoS Jogou dentro daquele mesmo estilo que nosapresentou o Benlica, quando aqui esteve no ano pas-sfdo Muito bom conjunto, velocidade nos lances e bomtenso de infiltração. Pecaram m-ito, todavia os ata-cantes lusitanos nos arremates ao «gol». No ataque,, oveterano Travassos Íoi a estrela. É e' Z«anho do«&Mmados portugueses. O nosso conhecido Águas íez boaS_Sâa~anio muito trabalho a De Sordi, Penetrandona área sempre com deslocamentos pela esquerda. Vos-quês e Matateu íoram os mais Iracos do ataque sendo2 segu„do ___U-d. por *--5_2J»íSi5"gi

da vitória de bicicleta, e ao lado .o técnicoito em seu retorno ao comando da seleção

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Ao lado FIávio Cosia emuma das suas últimasproloções ao plantei Tas-caino, naquolo dia rsior-çado de Zisinho, para umcompromisso internacional

e em baixo. MartjmFrancisco na noite de suaestréia no comando vas-caino. frente ao E. C. Re-=iie, conversando com Soa-res Calçada, vice-presi-dente dos interesses pro-iissionais do grêmio cru*-

maltino

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DOIS TÉCNICOSNA MESMA CRUZ!

' O destino de Martim Francisco acabouligando-se ao de FIávio Costa. Nao li-vesse o Vasco perdido a última batalhado returno para o tricolor, nem tam-pcuco a peleja do terceiro do turno, eo técnico mineiro não estaria a estashoras acompanhando a delegação cruz-maltina na sua viagem pela Europa.

FIávio Costa que tinha um longo contrato com os vascainos, e parecia senhor da política vascaina, acabou sendesacriíicado pelos que controlam a situa-ção no grêmio cruzmaltino, e como cmelhor técnico na praça era MartimFrancisco, que dirigia sem contrato cquadre rubro, foi imediatamente contra-tado pelo clube da colina. Interessante-será ressaltar que se as eleições tives-sem favorecido o General Povoas o téc-nico do Vasco não seria Martim, queainda não tinha contrato assinado, masYustrich, ora dirigindo o F. C. Porto.

Dirigentes vascainos desejando desa-gravar Martim Francisco em face dacampanha que sofreu pela sua repentinasaida do América, ofereceram-lhe umbanquete na véspera de sua partidaporá a Europa. Repetiu-se a históriade FIávio quando de sua última saidado Flamengo. Martim Francisco vai car-regar a mesma cruz que FIávio levouaos ombros durante muitas temporadas

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Ataque do Santos a meta portuguesa, vendo-se o go.euo Fèl.x caído no campo

VITORIA DIFÍCIL DO SANTOSEMPATE SAO PAULO X COIltNTIANS

Dois jogos marcaram o prosseguimento do Torneio "Roberto

Gomes Pedrosa", agora iniciando a sua fase nacional. No sábado_______ Corintians x S5o Paulornum:-V$£gW¦">e que terminou com um empate de 2 pontes e no domingo o San-tos campeão de 55, após estar vencendo de 4 a 1, o time da Por-tSluêsa, viu-se atrkpShado com a reação da "lusa" que marcoumais dois tentos. O quadro santista acabou vencendo, a durasPeSaprélio Coríritlans x São Paulo finalisou a primeira etapa comum empate de 1 ponto, e a igualdade foi confirmada no 2.° tempo,com 2x2, refletindo um resultado justo.

Ura dos tentos do Santos contra a lusa

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O tento de Ralael empatando a peieia com o S. Paulo. O arqueiro Boneli atirou-seinutilmente

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Arlindo. do Corintians batido pelo pênalti cobrado por Turcão do São Paul'.

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de Abreu — á direita, Chamorro empu-nhando a bandeira do Flamengo cercadecer Artur de Carvalho e Ansteu Duarte

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OS AMERICANOS PROMETEMREVANCHE em MELBOURNE

RECONHECERAM A SUPERIORIDADE RUSSAEscreve AD01PH0 SCHERMANN

O.s russos tiveram uma estréia brilhantíssima nos Jogos Olímpicos de Cortina cPAmpezzo.

Seus dirigentes elogiaram a organização dos Jogos, a virtuosidadedos austríacos nos desportos alpinos e a perfeição yankee na pa-tinação artística. Disseram que anotaram esses ensinamentos paraaplicá-los em 1964, em Squaw Valley.

Finalmente, esperam brilhar muito mais em Melbourne.Por outro lado, o secretário da AAU, Dan Ferris^declarou:— A vitória russa em hockey foi formidável"mas em Melbourne

esperamos conseguir os louros.

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Kenneth Wilson, presidente do Comitê Internacional Olímpico,achou que sua equipe foi a melhor que já saiu dos Estados Unidosmas que os seus adversários foram excelentes c que o preparo dosrussos foi de vários meses, ao passo que os seus comandados tive-ram um treinamento reduzido. Asseverou que os russos são mara-vilhosos no hockey mas que podem jogar bem pois têm 140.000jogadores dos quais 15.000 de categoria.

Como se vê a luta' USA X URSS em Melbourne vai ser emocio-nante.

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^^^^^flflBflp^^pp^^Toni Sailér, dá Áustria, figuramáxima da Olimpíada de In-verno toma grande velocidade

na descida

EXEMPLO da DECADÊNCIA do BOX: ROCKYMARCIANO

Quem come nós, acompanha atentamente, há uns bons trmta e cinco anos, asatividades pugilísticas do mundo, chega a triste mas evidente conclusão da deca-dência do esporte do murro. , ._,''.

Quem viu Primo Carnera em São Paulo e no Estádio do Fluminense, quem assis-tiu Joe Louis no Campo do Botafogo, no Pacaembú e no Palácio Metropolitano, dirásaudoso e convicto:

— Que diferença!Sim, amigos leitores, que diferença, e para pior. muito pior:Tanto Primo Carnera. há três gerações passadas, como Joe Louis. amda na atual,

além de terem atraído dez vezes mais público, fizeram melhor demonstração e apre-sentaram melhor forma física que Rocky Marciano.

O atual campeão do mundo de todos os pesos apresentou-se completamente forade íormá, em condições bem inferiores à de Joe Louis, que, quando aqui estevejá não era mais campeão. . , ,

Marciano está tão gordo que até os seus músculos mais fortes (segrede des seu.«punchs» tão violentos) como os deltóides. biceps e ecracoides, estão revestidos debons quilos, de saudável mas flácida gordura. As suas pernas ( orte base para asua grande resistência ao castigo), que são descomunalmente fortes, apresentamos músculos dos quadricips e costureiros tão bem accndicionados em gordura queoarecem até inchados. Os próprios músculos, tão pitorescamente chamados gêmeos,de suas «barrigas» das pernas parecem como as irmos Dione: estão em cinco d:-"E^e.s5

aí, amáveis leitores, o insigne Campeão do Mundo, que irá, dentro emdcuco, defender seu título!

Repetimos: êle é o exemülo da decadência do «bex» mundial.Lutasse Marciano, como está (dizem que atravessa o apogeu) e perderia por K.. u.

em deis ou auciro «rounds» para Dempsey (o maicr de todos os campeões de todo,cs tempos), para a Pantera Negra Harry Willis, para o terrível senegales. BattlingSikki, para o elegante e fulminante Carpentier e levaria uma hçao de «box» enritme de «palissa» do mais técnico campeão de tedes os tempos: Gene 'unne/

Antigamente, no tempo destes grandes campeões, havia sempre dez ou ^cns«challengers» perigosos para disputar o título. Hoje. cc contrarie; é . lic^enco^trar-se tim adversário bom para o campeão. Lsta é uma des rci-.oes da decadência

Marciano" é'o dono do título porque des pesc-pesados existentes é o mais forte,cossui mais agressividade e «punch» e é um dos mais jovens, wlas. se o comparar-mos aos «bigs» campeões do passado, até a Joe Louis, que foi o precursor dade-cadência do «bex» no mundo, sentimos que êle é, apenas, uma caricatura (e bemapagada) do grande e inesquecível Jack Dempsey.

Sobre o espetáculo da apresentação de Marciano ao público carioca devemos,com inteira justiça, elogiar a F.M.P. que trabalhou, esforçada * >"cansavelmentepara apresentá-lo condignamente. (Continua na pag. li)

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O FLAMENGO . . .(Cont. da pág. 7)

jogo da sua equipe, a sua saida docampo, no limiar do encontro, represemtou sensível prejuízo na produção de to.dos os setores do time. Acreditamos queos rubro-negros triunlariam de qualquermaneira, mas não tomos dúvidas tam»bém de quo, com a presonça de Alar-cón em campo, o «match» tomar-se-iamuito mais renhido e o espetáculo ole-roceria maiores atrativos.

Individualmente, entre os tricampeõescitadinos, Chamorro teve uma atuaçãosatisiatória, embora tenha demonstradoinsegurança em algumas intervenções:Nota 7. Toamos preliou com o ardor cou-tumeiro o ioi um bom valor da sua de-iensiva. Não acreditamos que tenha atin-

Pido Alarcón propositadamente: Nota 8.

avão ioi uma autêntica barreira, inter-ceptando com grande firmeza as investi-das contrárias: Nota 9. Servilio dosem-penhou às maravilhas a importante fun-ção que lhe coube, lutando com grandebrilhantismo: Noto 9. Dequinha foi, maisuma voz, o notável articulador da van-guarda, tendo imperado nos * combatesocorridos no miolo do campo: Noto 10.Jordan voltou a ser um marcador impla-cável. anulando quase inteiramente oelemento que esteve sob sua vigilância:Nota 9. joel lutou muito e efetuou avan-çadas objetivas, como a que redundouna obtenção do 1? gol: Nota 8. Ducaesteve incansável no trabalho de apoioà vanguarda e controlou com eficiênciaos passos de Ivan. Mas ainda uma vezdemonstrou certa lentidão de movimentos: Nota 8. Evaristo, finalmente, dispu-tou uma pugna dentro dc suas reaispossibilidades. Teve uma mobilidadenotável em campo e preparou excelentesjogadas, .falhando apenas nos arremates:Nota 9. Dída ioi a grand» «arma secre-ta» utilizada por Solich. Tirando partidodo seu extraordinário o arande senso de

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oportunismo, transiormou-se no goleadorúnico que deu aos gaveanos uma vitó»na de estupenda significação: Nota 10.Zagalo correu muito o lutou como con»tuma fazer, mas encontrou om Rubensum marcador quase imbativel: Nota 8.

No «onze» vice-campeão, Pompéia pra-ticou arrojadas intervenções, mas falhouno lance do 2" gol do antagonista.Nota 8. Rubens teve uma ótima «perior»manco», aparecondo mosmo como o mo-lhor jogador do seu quadro. Além devigiar muito bem os movimentos de Za-galo, ainda prestou valioso auxilio à

.ofensiva: Nota 10. Edson titubeou noinicio do cotejo, mas depois firmou-see tornou-se um baluarte: Nota 8. Ivannâo oncontrou colaboração na luta pelomeio do campo,* mas valeu-se do suagrande classe e colhou ótimos resultados:Notei 9. Osvaldinho não reeditou a bri-lhante atuação anterior, sendo constan-temente envolvido: Nota 7. Hélio tevedesempenho discreto, sem demonstrarmuita eficiência: Nota 7. Canário lutousom êxito, procurando livrar-se da mar-cação. Apesar de tudo, teve bons mo-mentos quando os rubros roacionaramno segundo tempo: Nota 7. Romeiro nãologrou adaptar-se à função de meia re-cuado, em substituição a Alarcón. Masbatalhou com denódo e foi o autor deum belo gol: Nota8. Leonidas ioi o maisfraco da sua equipe, pois Servilio anu-leu tedos cs seus esforços: Nota 6. Alar-cón nâo poderia ser julgado pelo queproduziu em sete minutos apenas. E Fer-reira, finalmente, evidenciou muito em-penho e realizou um razoável trabalhono meio do campo, que influiu na me-lhoria de produção do time, na fase fi-nal: Nota 8.

A direção do sensacional embate es-teve a cargo do sr. Mário Viana. O co-nhecido apitador não teve atuação con-vincente, permitindo que alguns joga-deres abusassem das jogadas bruscas,e ainda falheu tecnicamente, deixandode assinalar dois «íouls-penalties»: umde Servilio em Leonidas e outro de Rú-bens em Zagalo. Portanto, não passoude regular a sua atuação.

O FLUMINENSE . . .(Cont. da pág. 8)

des os CAMPEONATOS e TORNEIOS pro-movidos pela F.M.T.. cabendo ao Tor-neio de Estreantes a «TAÇA GUILHERMELORENA». homenagem a um grande en-tusiasta do tênis yrfteróiense, represen-tado nos certames pelo Canto do Rio.primeiro vencedor do inter-clubes destacategoria.

1S50 — FLUMINENSE1951 — TIJUCA1952 — FLUMINENSE1953 — FLUMINENSE1954 — Não foi realizado1S55 — TIJUCA1956 — FLUMINENSE.

ESTRÉIA VITORIOSA . .(Continuação da pág. IS)Uimas deu algum trabalho a NewtonSantcs e seu maior pecado loi ter lu-rode espetacularmente, já no final dojôgc, quando tinha o tento do empate àsua disposição. Na defesa, Carlos Go-mes, jogando no arco à moda européia,'isto é, saindo constantemente da metapara vir disputar a bela cemo se iôsseum zagueiro, iêz defesas de grande vul-to. Os demais defensores, embora empre-gendo muito o corpo, o que é comumnes gramados europeus, para a disputada bela, estiveram bem, principalmenteÂngelo e Virgílio. Este último, na se-gunda fase, teve insano trabalho paramarcar o ponteiro Escurinho, que entra-ra substituindo Canhoteiro. O defensorlusitano se viu em palpos de aranhapara center o velocíssimo ponteiro, queioi, inclusive, o autor da mais sensa-cional jogada, quando, ao vencer vá-rios adversários na corrida, penetrou naárea e arrematou violentamente, tendoCarlos Gemes de praticar difícil inter-

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PEDIDOS ALIVRARIA TEIXEIRA

Rua Marconi, 40 — Caixa Postal 258SAO PAULO

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NÚMEROS DA FINAL DO CAMPEONATO DE 55

CLASSIFICAÇÃOlv FLAMKNCO

2» AMÉRICA

3

3

Jogou^y £

2 —1»

Pontos |(1 P

GoalsI>

1 — 2

5 0—1

« ü — —»

Total dc renda» no» II ^«^CrtruMl.MA^O.

(Flamengo), 11; IO.» Geraldo (Bonsucesso) 10.

Segunda-feira, dia 2 de AbrilBotafogo 2 x Norkoping 0 (2x0).

Na Antuérpia — Alarcón e Wilson.Quarta-feira, dia 4 de Abril

Flamengo 4 x América 1 (2x0). NoMaracanã — Dlda (4). do Flamengo

Romeiro, do América — Juiz: Ma-rio Viana, regular. Cri 2.402.334,40(recorde do campeonato carioca).América — Pompéia, Rubens e Edson;Ivan, Osvaldinho e Hélio; Canário,Romeiro, Leonidas, Alarcón e Ferrei-ra. Flamengo — Chamorro, Tomires ePavão; Servilio, Dequinha e Jordan;Joel, Duca, Evaristo, Dida e Zagalo.

Quinta-feira, dia 5 de AbrilSeleção da Austrj.a 5 x Vasco 2

(4x2). Em Viena — Koliseek II, Ha-nappi, Jarosch, Zabetzer e Oewirck,da seleção austríaca — Vavá (2). doVasco. Juiz: Seipell, bom. Vasco —Hélio, Dario e Haroldo; Maneca,* Or-lando c Beto; Paródi. Artoff, Vavá,Livinho (Pinga) e Dejair.

Bonsucesso 1 x Seleção da CostaRica 1 (Costa Rica 1x0). Km San José

Rubem, da Costa Rica — Milton, doBonsucesso — Costa Rica — Alvará-do Solis e Cattot; Alex, Marvin e Quesada; Herrera, Muriio. Danilo, Egonie Rubem. Bonsucesso — Humberto,Mauro e Gonçalo; Décio, Pacheco «•Paulo, Milton, Valdemar, Valter Prado. Vadinho e Nilo.

Nacional, de Montevidéu 2 x Atló-tico Mineiro 0 — Em Belo Horizonte

Ricnza e Romerito — Juiz: JuanArmental, bom. CrS 12o. 115.00.

Hábado, dia 7 de AbrilTORNEIO ROBERTO PEDROSACorintians 2 x São Paulo 2 (lxl)

No Pacaembú — Rafael (2), <io Co-rintians — Dino e Turcâo. do SãoPaulo — Juiz: Charles Williams, ira-co. CrS 412.370,00. Corintians — Ar-lindo. Olavo e Alan: ldário, Goiano eJulião: Cláudio, Luisinho, Baltazar(Carbone), Paulo (Rafael) e Jansen.São Paulo — Boneli, Ctélio e Turcão;Vítor, Tanga e Alfredo; Lanzoninho,Maneca (Roberto)" Zèzinho, Sarcinelli(Dino) e Mariporã.

Vasco 2 x Beksitas 0 (2x0). EmIstambul — Ademir e Vavá — Juiz:Caliskan Abdul, bom. CrS 600.000,00.Vasco da Gama — Hélio (Ernáni),Dario (Clevér) e Haroldo; Maneca. Or-lando e Beto; Ademir, Artoff, (I-arô-

di). Vavá (ledo), Pinga (Luerte) «•Dejair.

Em Londres — Manchester United2 x Blackpool 1 — O Manchester sa-grou-se tetra-cam peão inglês.

Domingo, dia 8 de AbrilFenerbahce 2 x Vasco da Gama 0

— Em Istambul — Beto (contra) eTarik — Vasco — Hélio, Dario e Ha-roldo; Laerte, Orlando e Beto; Ademir.Vavá, Pinga, Maneca e Dejair. Fcner»bahce — Sukru, Gurxan e Basri; Mehmetali, Tarik (Gan) e Necdet; Niyazi,Naci. Seref. Husamettln e Cetin.TORNEIO ROBERTO PEDROSASanto 4 x Portuguesa 3 (Santos

2x1). No Pacaembú — Vasconcelos(2), Pagão e Feijó. do Santos — Ilél-vlo (contra), Ipojucan e Edmur tiaPortuguesa — Juiz: Harry Davies. re-guiar. CrS 258.520,00. Santos — Manga. Helvio e Ivan; Feijó (Ramiro),Ramiro (Urubatão) e Zito; Alfndi-nho, Jair (Negri), Pagão, Vaseoneé-los e Pepe (Tite). Portuguesa — Fe-lix, Nena e Herminio; Reinaldo, Ceeie Giacomini (Bradãozinho); Liminh-i(Paulinho). Zé Amaro, Aírton, Ipoju-can e Edmur.

Brasil 1 x Portugal 0 (1x0). EmLisboa — Gino — Juiz: Leaf, sofrívelBrasil — Gilmar, Djalma Santos, DeSordi (Pavão, aos 42 minutos do 2vtempo) e Nilton Santos; Zózimo t* Ro-berto; Sabará, Valter, Gino, Didi >•Canhoteiro (Escurinho, no início da2a fase). Portugal — Carlos Gomes,Virgílio, Passos (Artur, aos 35 mimi-tos do 2v período) e Ângelo; Pedrotue Jucá: Dimas, Vasques, Águas, Mata-teu (Caiado, aos 30 minutos tio 2**tempo) e Travassos.

América 3 x Santa Cruz 3 (SantaCruz 2 x 0). Em Recife — Ramos(3), do América — Vassil (2) e Hélio(contra), do Santa Cruz — Juiz: Vi-cente Lobão, regular. CrS 348.310,00.

Santa Cru/. — Lessa. Palito Lucas;Zèquinha, Aldemar e Édinho; J. Cá.s-tro, Vassil, Otávio. Amauri (Rubinho)(Mituca) e Zeca. América — Pompéia(Ochoa), Rubens e Edson (Osmar);Ivan (Agnelo), Osvaldinho (Oto) eHélio (Maneco); Canário (Olício), Romeiro, Ceninho (Leonidas) David(Ramos) e Ferreira.

Em Lima — Universitário de Des-portes 3 x Fluminense 1.

venção mandando a bola a escanteio.O único tento da peleja íoi marcado

na primeira fase, por Gino, desviandoo curso da pelota cem uma meia bici-cleta. Reclamaram os jogadores lusita-nos e a torcida contra a validação dotento, alegando jogo perigoso. Mr. Leale.o árbitro da peleja, —, por sinal um bomarbitro — não teve, porém, dúvidas aovalidar o belo tento, pois se não havia

ninguém perto da jogada, não haviatambém motive para o «jogo perigoso»reclamado pelos lusitanos. Alguns mi-nutes mais tarde, Matateu invadiu aárea ficando em boa posição para umarremate seguro e, quando ia executa-lo foi empurrado por De Sordi. Pênaltilegitimo, que cobrado pelo próprio Ma-tateu foi sensacionalmente defendido porGilmar.

EXEMPLO DE DECADÊNCIA DO. . .Continuação da pág. 21)

Lourival Dalliei Pereira, seu dinâmico presidente, foi muito bem secundado pelosdiretores Jorge (que revelou-se um magnífico tesoureiro) e os esforçados e competentes Altamiro Cunha, Moacyr Lopes, Atfonso Tetti, Mendonça e Pallazzo Filho.

Não deve .s.er. esquecida a preciosa colaboração que lhes loi prestada pelo abn«j-gado empresário de São Paulc. Jacob Nahum e pelo eliciente e distinto Vice-Presj-dente da F.P-. P.. Armando Sanches

Encerrando os nossos comentários registramos dois acontecimentos antagônicos,um triste' e outro alegre.

O -triste foi a lamentável derrota por K. O. de Acyr Sereno frente a Edder Joffre.Nós,, e todos os que acompanham de perto o «box» brasileiro, sabemos e' exaltamoso grande valor do Joffrinho. Mas achamos que nunca êle venceria por K. O. seSereno se apresentasse bem preparado.

Foi um crime fazer-se lutar um elemento iüturoso e de valor já comprovado, comeêle, com apenas quatro treinos! E dizer-se que em São Paulo, além dé treinar dià-riamente, os pugilistas lutam, semanalmente, na T.V. Record e no Pacaembú!

O acontecimento alegre foi a brilhante vitória conseguida por Celestino Pinto,ótimo amador do M.A.C., sobre o lutador profissional internacional Alamo.

Embora fora de forma, pois não luta há muito tempo, Celestino impôs seu bomjogo e seu forte «punch» aò espanhol, que uscu e abusou de recursos proibidos,tendo, inclusive, com a cabeça, ferido o supercílio de Celestino, que sangrou abun-dantemente.

E o sangue foi tanto que o Juiz desta luta (o careca) saiu desolado olhando parao seu «taylor» (recém saído do «chinês») que ficou inteiramente salpicado de «san-gue-socado».

Foi aí que aconteceu a «frase do dia». O Dr. Caramuru, dedicado médico daF.M.P., querendo consolar o veterano juiz aconselhou-o delicadamente:— Isso não é nada, amigo Jayme; isso sai. Tome, ao chegar em casa, um banhode água oxigenada. .

kkport;-: ilustrado Pág. 22

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ESIDENTE SCELINOVIBR %_*r fê*_2-Ot FINAÜSSIMA

M^i,..», a ..... rcnvite des prudentes dc América o dc Flamengo, honrou o estádio do Ma*

ra-onâ noLL da tinaltsstma. o PrcSider..e da Rop.bl.ca. dr Juscelino Kubitscheck, que a..i.Hu

do camarc,do honra todo c desenrolar da pugna, voando com cs lances omocenantos da pol.,a

apesaT d.: er «creedo, dc Botaiogo. no Rio. e do Cru_o.ro. em Belo Horizonte. Os observadores

ma», próx.mcr. ai.rmam que o'ma» alto magoado l.cou empolgado com o 2- ,«n,0.r^r.°"n^

Vtac. no camarote de honra, o Presidente da República, em companh.a do M.mstro .«*« educação,

dr Clóvts Salgado « dos membros dc C N D Gastão Soares de Moura Filho e Már.o Filho. (Fotc

!csé Sento»!

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