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Fisiopatologia da Glândula Mamária ... Profª. MRubin 09/06/2011

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Fisiopatologia da Glândula Mamária ...

Profª. MRubin09/06/2011

Alterações da glândula mamária

Alterações morfológicas• Imperfuração do orifício do teto

Anamnese: impossível a ordenhaOcorrência: primeira lactação; novilhas c/trauma anterior ao iniciolactação

Inspeção e palpaçãoPermanência de membrana obstruindo o teto

Sinal clínico: Mama repleta de leiteTratamento: Perfuração com lanceta

Tratar como se estivesse com mastite, 2x/dia, meia bisnaga no teto, por 5 dias

• Atresia do orifício do tetoAnamnese: Ordenha demorada e difícilSinal Clínico: Retração cicatricial de ferimentos próximo ao orifício Tratamento: Dilatação por sondas ou incisão por lanceta

Tratar como se estivesse com mastite2x/dia, meia bisnaga no teto, por 5 dias

Alterações morfológicas• Incontinência Láctea

Musculatura do esfíncter do orifício do teto deficienteParalisia do esfíncter, dilatação forçada, ação da ocitocinaInspeção

ejeção do leite espontâneaordenhas sucessivas

OBS: anel de borracha ou capas com dedo de luva. Não se usa, risco de mastite!Iodo-lugol na musculatura dos esfincters. Não funciona, Não use!

• Dilatação das cisternas do teto e/ou glândulaEtiologia: Malformação hereditária ou traumas• Inspeção

Tetos de tamanhos exagerados ou “mama de cabra”

Lesões traumáticas Dilaceração da extremidade do teto

Ferida mutilante Esmagamento do tetoAmputação do teto (cuidar hemorragia) Hemorragia intensa

Feridas dos tetos• AtingemAtingem aa dermederme ee sangramsangram facilmentefacilmente

Inspeção: Sensibilidade e ordenha difícil

Tratamento: evitar a dor (sondagem), anti-sépticos, antibióticos e cicatrizantes

importante efetuar a desinfecção adequada da sonda para evitar ocorrência de mastite.

Lesões traumáticas• Fístulas lácteas

• Escoamento do leite por orifício extranaturalFístula adquirida: traumatismoFístula congênita: primeira lactação

Verdadeira ou pseudo-fítula

Acúmulo de leite (crescimento bacteriano)

• InspeçãoSaída de leite por via ectópica

• Tratamento cirúrgico: deve-se aguardar o período seco, caso contrário dificil/ resultará em sucesso (adquirida e congênita).

Fístula

Infecções ViraisViraisParapox bovisOrtopox bovisMamiliti herpetica (Herpesvirus 2 e 4)Papilloma virusMKS Picornavirus (sorotipos O, A, C, AT 1 -3, Asia 1)

BacterianasBacterianasS. AureusFusobacterium necrophorum

Outras infecçõesStephanofilariosoTrichophyton verrucosumSimullidae

Winter P, 2009

Infecção vírica nódulos pústula-crosta

Transmissão: na ordenha

Zoonose: nódulos das mãos do ordenhador

Tempo incubação: 6 dias

Nódulos tamanho de uma ervilha que evoluem para pústulas e crostas

Em 3-5 semanas desaparecem sem cicatriz

Terapia e profilaxia: cuidados com a glandula mamáriaDesinfecção dos copos de pre-dipping e pos-dipping

Prognostico: favorável

Parapox bovis

Papillomavirus

Papilomas da GM

Formações verrucosas dos tetos ou pele da GM

Etiologia: Vírus do grupo PapovavírusOcorrência: Externa ou intracanalicularContato direto ou indiretoFungiformes ou filiformes (em pincel)podem dificultar a ordenha

Tratamento: Retirada cirúrgica dos maiores rente ao teto pode levar ao

desaparecimento espontâneo dos menores.

Bastões nitrato de prata ou produtos a base de clorobutamol ou

Vacina autogena – Virologia (15 em 15 dias; duas doses da vacina.

DebridamentoDebridamento:: Não, No, Não, No, NeinNein, , überhauptüberhaupt nichtnicht !!!! !!!!

PODE LEVAR à MASTITE

Papillomavirus

Continuação da aula:

Apresentação casos clínicos Apresentação casos clínicos