firenze, em toda sua glória! firenze, cidade italiana enriquecida por obras de arte que circundam...
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“Firenze”, em toda sua glória!
Firenze, cidade italiana enriquecida por obras de arte que circundam seus dois maiores destaques arquitetônicos: Palazzo Vecchio e Duomo Santa Maria del Fiore.
Palazzo Vecchio, e Duomo – Cattedrale di Santa Maria del Fiore
Palazzo Vecchio – e vista parcial da cidade
A construção iniciou em 1299, e o Palazzo foi terminado em 1314. A partir de então passou a ser a sede da Signoria, ou do conselho citadino
chefiado pelos Priores – de que fez parte Dante Alighieri em 1300.
Palazzo Vecchio - entrada
Inaugurado como Palazzo della Signoria, em 1565 teve seu nome alterado para Palazzo Vecchio, quando a Corte do Grão-Duque Cosimo I se transferiu para o "novo“ Palazzo Pitti,
e a administração governamental e os magistrados para a adjacente Galleria degli Uffizi.
Palazzo Vecchio – Primo Cortile
O primeiro pátio, ao qual se acede pelo portão principal da Piazza della Signoria, foi projetado em 1453. Suas colunas estão ricamente decoradas, com caneladuras alternadas
com outras partes trabalhadas em estuques dourados.
Palazzo Vecchio - Salone dei Cinquecento
Girolamo Savonarola determinou sua construção como sede do Consiglio dei Cinquecento, ou Conselho Maior, formado de 500 cidadãos escolhidos, de modo a impedir que o poder voltasse a ser controlado por uma só pessoa, como antes da expulsão de Piero de Medici.
Fontana del Nettuno
Em frente ao Palacio, encontram-se esculturas como a Marzocco , e Judite e Oloferne de Donatello; David de Michelangelo por cópia, Hércules e Caco de Baccio Bandinelli e, no
centro de uma fonte de mesmo nome, a de Netuno de Bartolomeo Ammannati.
Palazzo Vecchio e Loggia dei Lanzi
O estilo descontraído da Loggia contrasta com a arquitetura severa do Palazzo Vecchio. A Loggia é na verdade uma galeria ao ar livre de obras antigas e renascentistas.
Loggia dei Lanzi
Construída no século XIV como local de assembléias e cerimônias, posteriormente como alojamento dos mercenários do grão-duque Cosimo I de' Medici , denominados lanzi
(corruptela de "Lanzichenecchi"), hoje expõe famosas esculturas, entre outras Perseu, de Cellini; o Rapto de Polyxena, de Pio Fedi, e o Rapto das Sabinas.
Loggia - O rapto das Sabinas - detalheNa extrema direita se vê o grupo criado pelo artista maneirista flamengo Jean de Boulogne, mais conhecido pelo seu nome Italianizado “Giambologna”. Este trabalho impressionante foi feito a partir de um bloco imperfeito de mármore branco, o maior bloco jamais transportado para Florença. O modelo está agora na Galleria dell 'Academia. Giambologna queria criar uma composição como uma figura serpenteante, um movimento em espiral ascendente como uma serpente para ser examinada por todos os lados.
É o primeiro conjunto na história da escultura européia, representando mais de uma figura única, a ser concebido sem um ponto de vista dominante. Pode ser admirado igualmente por todos os lados. O pedestal de mármore, também por Giambologna, mostra baixos-relevos em bronze com o mesmo tema. Este grupo de mármore e bronze está na Loggia desde 1583.
Piazzale Michelangelo
Do outro lado do Arno, além do Palazzo Pitti e seus jardins magníficos, se encontra a praça Michelangelo, de onde se tem a melhor vista da cidade.
Vista da Piazzale Michelangelo
de onde se divisa, entre outros destaques da cidade, a Ponte Vecchio, a torre do Pallazo Vecchio e o complexo da Duomo.
A casa de Michelangelo
Casa Buonarroti - O prédio era de propriedade do escultor Michelangelo (mas nunca por ele ocupado) que a deixou para seu sobrinho, Leonardo Buonarroti. A casa foi transformada
em um museu, dedicado ao artista por seu sobrinho Michelangelo Buonarroti, o Jovem.
Desde sua fundação(1784), a Galeria já contava com obras importantes como o modelo em gesso da escultura O Rapto das Sabinas de Giambologna. Em 1872 trasladou-se o
David de Michelangelo de sua posição original na Piazza della Signoria para um espaço especial na Galeria.
Galleria della Accademia - Tribuna di David, di Michelangelo
Galleria della Accademia
Galeria dei Prigionieri, assim denominada em função dos quatro famosos Cativos Inacabados de Michelangelo, idealizados originalmente para o túmulo do Papa Júlio II.
A Capela dos Medici, que integra a Igreja de São Lourenço, ostenta em sua “Sagrestia Nuova” - uma capela funerária - obras de Michelangelo como arquiteto e
escultor. Nela se encontram os túmulos dos mais famosos Medici: Giuliano à esquerda, e seu pai Lorenzo, il Magnifico, à direita, adornados por esculturas de
Michelangelo.
Cappelle Medicee - Sagrestia Nuova
Destaque do túmulo de Lorenzo, decorado com as esculturas de Michelangeloque receberam os nomes de “il Crepuscolo” e “l’Aurora”.
Cappelle Medicee - Sagrestia Nuova
Mercato Nuovo
Construção de meados do século XVI, ostenta uma estrutura com belas colunas coríntias, e serve de abrigo ao mercado onde predominam o comércio de palha e o de couro.
Todavia, de quase tudo se encontra lá...
Basilica di Santa Croce
Igreja gótica de Florença cuja maior importância consiste em ter sido a escolhida para guardar os restos mortais de alguns de seus filhos que passaram a fazer parte da história
da civilização universal, entre outros, Michelangelo e Galileo Galilei.
Santa Croce – Cenotafio di Dante Alighieri
Dante, o autor da Divina Comédia, também tem aqui o seu túmulo honorário, pois foi exilado de Florença.
Sobre sua maior obra, originalmente Comédia, Lino Pertile – um Professor italiano de Lingúistica na Universidade de Harvard, Orientador de Doutorado em Dante – nos informou: “Dear Flavio, The
word "divina" appeared for the first time in the poem's title in "La Divina Comedia di Dante", edited by Lodovico Dolce and published by Gabriel Giolito de' Ferrari in Venice in 1555. ………….”
Dante protagonizava com Beatrice o amor proibido de Florença, como o Romeu e Julieta de Verona.
La Tomba di Dante a Ravenna
Seu verdadeiro túmulo está em Ravenna. Como ato de reparação por haver exilado Dante de Florença, esta cidade ofertou uma lâmpada de prata que, em cerimônia solene, foi acesa pelo Prefeito de Florença.
É também o governo Fiorentino quem doa o óleo que mantém a chama perpétua queimando na lâmpada sobre o Mausoléu de Dante.
Leonardo di ser Piero da Vinci, nasceu em Vinci, que pertencia a Firenze, em 15.04.1452. Foi um polímata, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento em Florença, que se destacou como cientista, matemático, engenheiro, inventor, pintor, anatomista, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística. Leonardo foi descrito como alguém cuja curiosidade insaciável era igualada apenas pela sua capacidade de invenção. É considerado um dos maiores pintores de todos os tempos, e como possivelmente a pessoa dotada de talentos mais diversos a ter vivido.
Segundo a historiadora de arte Helen Gardner, a profundidade e o alcance de seus interesses não tiveram precedentes e sua mente e personalidade parecem sobre-humanos para nós, e o homem em si misterioso e distante.
Passou a maior parte de sua vida adulta em Florença; na Itália, viveu também em Milão e Roma. Seus três últimos anos de vida passou em França, acompanhado por seu amigo e aprendiz, o conde Francesco Melzi, onde faleceu na cidade de Cloux, perto de Amboise, em 02.05.1519.“A natureza benigna providenciou de modo que em qualquer parte você encontra algo para aprender.”- Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci
Piazza della Repubblica
Centro da cidade desde o Império Romano, foi reconstruída ao tempo de Florença como
capital da República – Italia Unida, 1865 a 71. A Colonna Dell’Abbondanza foi aqui erguida para lembrar o passado.
Mercato di San Lorenzo
Da alimentação em Firenze, pode-se dizer que nela está presente a arte da gastronomia italiana em todos os seus setores.
Via de’ Tornabuoni e adjacências
onde se encontram alguns dos grandes nomes de repercussão internacional em Moda.
Cattedrale di Santa Maria del Fiore - Duomo
A catedral impressiona pelo tamanho (é a quarta maior igreja da Europa), pelo uso das cores e, claro, por seu projeto arquitetônico.
Duomo e il Campanile di Giotto
O Campanile de Giotto é um campanário edificado em separado que faz parte do complexo de edifícios que compõem o Duomo.
La Cattedrale – interno
Duomo ou Catedral, pois ali está a Cátedra do Bispo; ou seja, o local onde o Bispo celebra e prega a palavra do Senhor. Sua construção foi iniciada em 09.09.1296; a nave
foi concluída em 1380, e a cúpula permaneceu incompleta até 1418.
Cupola - accesso a piedi di 463 scalini, no ascensore
Esta escada circular é o único meio de acesso à cúpula, com 463 degraus construídos com algumas aberturas para receber iluminação e ventilação. Tais óculos permitem ao
visitante deslumbrar-se com diversos ângulos da cidade.
Duomo – Cupola di Bruneleschi
A cúpula, inaugurada em 1463, é a obra-prima de Bruneleschi, que inovou na construção de seu sistema de sustentação.
Il Battistero
Inúmeros turistas admiram e transitam entre a Duomo e o Batistério.
Il Battistero – detalhe da porta
A principal atração, porém, está na magnífica porta do batistério, esculpida por Ghiberti – não foi por acaso que o próprio Da Vinci a chamava de "porta do paraíso“.
Festa della Stagion Bona a Panzano in Chianti - Firenze
É um evento folclórico que comemora o início da Primavera, com um desfile de trajes tradicionais do Renascimento, abundância de barracas com iguarias de toda a Toscana,
música e outras atrações.
Palazzo Medici Riccardi
Nos 300 anos em que foi dominada pela rica e sanguinária família de banqueiros Medici, Florença financiou arquitetos, pintores, escultores e atraiu a maior quantidade de gênios por metro quadrado que o mundo já viu. Entre os séculos 14 e 16, a cidade foi palco de revoluções na poesia (Dante Alighieri), ciência política (Maquiavel), escultura (Donatello, Cellini, Ghiberti, Giambologna), pintura (Giotto,
Michelangelo, Botticelli, Filippo Lippi) e arquitetura (Bruneleschi, Giorgio Vasari).
Palazzo Medici Riccardi
O patriarca da fortuna dos Medici, Cosme o Velho, fez construir o palácio, imponente mas sóbrio e austero (1444-1452 ou 1460), contornando um pátio com colunas coríntias, e
exterior com efeitos de bossagem rústica contrastando com a delicadeza das bíforas dos andares superiores. Seu estilo passou a fixar os cânones da arquitetura civil do
Renascimento.
Palazzo Medici Riccardi
No grande parque do lado norte, encontravam-se esculturas clássicas, algumas adquiridas em Roma. Aí foi criada a precursora da primeira Academia de Belas Artes da Europa, onde os jovens artistas podiam copiar e estudar os modelos clássicos e aprender as técnicas artísticas.
Nesta academia formaram-se jovens artistas florentinos que, anos depois, revolucionariam a arte europeia: Da Vinci, Raffaello, Michelangelo e muitos outros mestres. Os jovens artistas ficavam, frequentemente, hospedados no palácio de Lourenço, como sucedeu com Michelangelo, que viveu toda sua adolescência no palácio.
Palazzo Pitti
A construção deste severo e imponente edifício foi encomendada em 1458 pelo banqueiro florentino Luca Pitti, para suplantar a grandiosidade do palácio onde residiam os Medici.
A obra, caríssima, arruinou as finanças dos Pitti, que tiveram que vender o edifício à família Medici, sua rival.
Palazzo Pitti
Em 1549 Cosimo I, Grão-Duque da Toscana, encomendou a Vassari a ampliação do edifício e a construção de um passadiço elevado desde a antiga residência Real, o Palazzo
Vecchio, atravessando os Uffizi e a Ponte Vecchio, até ao Palácio Pitti. Este passadiço recebeu o nome de Corridoio Vasariano (Corredor Vasariano).
Museo degli Uffizi
Sua origem está ligada à historia da família Medici. Quando Cosimo 1º de Medici chegou ao poder em 1537, aos 18 anos, demonstrou extraordinárias habilidades políticas e
militares, e logo se tornou senhor de quase toda a Toscana. Para destacar o centro do Estado, promoveu um imponente desenvolvimento urbano em Florença.
Museo degli Uffizi
A Galeria Uffizi foi inaugurada em 1580, e é um dos museus de pintura e escultura mais famosos e antigos do mundo. A coleção de arte Primitiva e da Renascença compreende
obras-primas aclamadas, como as de Giotto, Piero della Francesca, Fra Angelico, Botticelli, Da Vinci, Raphael, Michelangelo e Caravaggio.
A encomenda de Cosimo I a Giorgio Vasari, grande pintor e arquiteto, resultou no edifício para sediar os escritórios da Toscana, chamados ofícios (uffizi). No andar superior, o Grão
Duque Francesco I criou a Galeria Uffizi, enriquecida por vários membros da família Medici, grandes colecionadores de obras de arte. No último piso, o Corredor.
Museo degli Uffizi
Corridoio Vasariano - interior
O Corredor Vasariano, como ficou conhecido, era um indicador do prestígio da família Medici, que construiu sua própria maneira de chegar ao centro administrativo do ducado sem precisar de escolta para se deslocar. Hoje, todo seu acervo pertence ao Estado Italiano.
Corridoio Vasariano sul Ponte Vecchio
Tinha por finalidade facilitar o trânsito entre o Palazzo Vecchio, o Ufizzi e o Palazzo Pitti que, então, se prestava somente a hospedar convidados de honra e eventualmente a ser
corte.
Corridoio Vasariano si affacciano sul fiume Arno
O corredor chega margeando o Arno e, constituindo o piso superior da Ponte Vecchio, atravessa o rio.
um dos mais belos cenários para a alegria de ser turista em Firenze
Piazza della Signoria
Ponte Vecchio
A histórica Ponte Vecchio, construída em 1345, abriga dezenas de joalherias, e é ponto de atração também no final da tarde, quando nela se instalam interessados em
ver o pôr-do-sol.
Joalheria na Ponte Vecchio, através da qual se avista o outro lado do rio Arno
Ponte Vecchio
A “carismática”Ponte Vecchio
Reconstruída em 1345, supõe-se que a ponte original foi construída em madeira ainda à época do Império Romano. Nem tão antiga, porém, é a crença de que amantes que nela trancarem um cadeado e lançarem a chave ao rio, tornar-se-ão eternamente ligados...
Sem trancas nem cadeados, eternamente serei cativa dos encantos de “Firenze”, e por ela meu coração baterá sempre ouvindo música...
Imagens – extraídas da Internet, com créditos aos respectivos autores.
Música: edição de “Looking for you” and “Nostalgia” de Ennio Morricone Performers – Yo-Yo Ma, Gilda Buttà Roma Sinfonietta Orchestra Regente: Ennio Morricone
Criação, pesquisa, compilação e formatação: Delza Dias Ferreira [email protected]
Colaboração e versão para o Inglês: Flavio Musa de Freitas GuimarãesColaboração técnica: Claudia Ricci
Brasil – São Paulo – III / 2010
www.culturesandart.com
