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FILOSOFIA DA EDUCAO A PARTIR DO DILOGO ENTRE ANALTICOS E CONTINENTAIS

FILOSOFIA DA EDUCAO A PARTIR DO DILOGO ENTRE ANALTICOS E CONTINENTAIS

Catia Piccolo Viero11 Doutoranda do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC.

E-mail: [email protected]

Amarildo Luiz Trevisan22 Professor do Programa de Ps-Graduao em Educao da Universidade Federal de Santa Maria UFSM.

E-mail: [email protected]

O presente trabalho procede a um estudo hermenutico de diferentes tendncias da Filosofia Contempornea, mais especificamente das discusses entre a Filosofia Analtica e a Filosofia Continental, desenvolvendo manifestaes quanto s possibilidades de estabelecer um novo sentido para a disciplina de Filosofia da Educao. O trabalho trata de problematizar a disciplina a partir de um dilogo crtico com algumas das propostas tericas e metodolgicas mais adiantadas do campo filosfico contemporneo. A partir da anlise das controvrsias entre Jrgen Habermas e Richard Rorty, discute-se a possibilidade das propostas comunicativas, pragmticas e hermenuticas contriburem para a ressignificao do estudo filosfico na educao, sublinhando a necessidade de atualizar as linguagens utilizadas no mbito da docncia, de acordo com o desenvolvimento das novas formas de pensar a educao, numa poca marcada pela transio do paradigma da conscincia para o mbito lingstico. A anlise intenta viabilizar a criao de novos horizontes para reinterpretar as racionalidades geralmente tomadas como idias-fora pelo campo educacional.

Palavras chaves: Filosofia da educao, pragmatismo, hermenutica

O trabalho resultado de minha pesquisa de mestrado, na qual procurei discutir sobre o campo da Filosofia da Educao a partir do dilogo entre Filosofia Analtica e a Filosofia Continental. O presente texto desenvolve um estudo sobre as contribuies da Filosofia Contempornea para a formao de professores, apostando nas possibilidades de os aspectos comunicativos, pragmticos e hermenuticos tomarem parte mais ativa na estruturao do conjunto da disciplina.

A investigao, situada no estudo de algumas evidncias tericas mais discutidas na atualidade, pretendeu fazer com que a Filosofia respondesse a algumas problemticas da Pedagogia, recuperando o sentido dos conceitos educativos. Tendo como base as pertinentes transformaes tericas que vm ocupando o espao do debate intelectual, visou a transformar e atualizar o modo de pensar o estudo filosfico na educao, interrogando suas bases orientadoras. A partir da hermenutica proposta por Habermas, procurou redefinir o ideal epistemolgico das perspectivas cientificistas da educao, abrindo espaos de interao entre diferentes fronteiras tericas, propiciando o reconhecimento da pluralidade de discursos e metforas presentes na comunicao.

Desse estudo, surgiu o entendimento de que a Filosofia da Educao, fazendo a relao da discusso da Filosofia com a Educao, no poderia continuar relacionando nos currculos a educao somente com discusses antigas. E assim, a hiptese que a discusso pretendeu enfocar foi a de que, ao invs de sistematizar os contedos de forma linear, cumulativa, historicista, em seqncia de baixo para cima, por que no o processo inverso, ou seja, a organizao dos contedos a partir da perspectiva contempornea, dos problemas vividos por ns, compilando outros temas e correntes que sejam significativos para elucidar a nossa realidade? Apostando que a montagem de um elenco de contedos com essa perspectiva forneceria a incorporao de novas sensibilidades e dispositivos reflexivos disciplina, o trabalho desenvolveu suas reflexes a partir das propostas pragmtico-lingsticas de Rorty e Habermas.

O propsito do trabalho foi clarear as preocupaes desenvolvidas no ensino da Filosofia da Educao e despertar novas significaes de interesse para a formao de professores a partir de discusses atualizadas da cultura. A partir das discusses de Habermas e Rorty sobre os pressupostos prticos da linguagem foi possvel repensar a imagem da Filosofia Contempornea e suas implicaes educacionais, facilitando a ultrapassagem da simplicidade das teorias filosficas presas ao passado, reconstituindo um novo quadro terico baseado, no s na historicidade, mas principalmente no entendimento pragmtico e hermenutico da situao atual. Conforme as aspiraes desses autores, necessrio tornar o conhecimento como sensvel ao homem, ajudando-o no processo de descoberta do novo, dando finalidades s tentativas de estabelecer uma ordenao nas atividades culturais e educativas.

Os autores se aproximam das referncias tericas do pragmatismo e da hermenutica determinando a utilidade e a semntica da teoria para a atividade humana, viabilizando prticas comunicativas que permitem a produo de entendimentos que vo alm dos meios tradicionais. Atravs de consensos democrticos, Habermas pretende desenvolver os aspectos comunicativos da racionalidade, produzindo um conhecimento universal voltado para os interesses sociais. Rorty pretende criar uma sociedade tolerante, que acate as reivindicaes dos grupos particulares (gays, prostitutas, etc), admitindo a existncia complexa de diferenas. So alternativas para o conhecimento tradicional, as quais oferecem como argumento estudos focalizados na aplicao prtica e contribuem para a ressignificao do saber filosfico em educao, alicerando a produo de um mtodo de anlise crtico da realidade de formao. As discusses dos pressupostos da linguagem auxiliam no entendimento crtico da limitao do conhecimento filosfico desenvolvido na educao, permitindo mudanas nas estruturas bsicas da Pedagogia. O Neo-Pragmatismo de Rorty e a Pragmtica Universal de Habermas ajudam a recuperar a reflexo, a crtica e a discusso dos fundamentos da educao, justificando a necessidade de as transformaes culturais tomarem parte mais ativa no debate pedaggico atual. E assim, traduzir uma preocupao que oportuniza a possibilidade de se constituir uma Pedagogia atenta s mudanas na cultura contempornea (Trevisan, 2002, p. 146).

Os propsitos lingsticos, pragmticos e hermenutico defendidos por esse autores, so idias transformadoras do saber objetivista, que instaram um novo modo de conceber o conhecimento em favor das experincias do homem social, capaz de linguagem, interpretao e participao cultural. So tendncias inovadoras que permitem compreender os problemas de querer legitimar as atividades educativas a partir de justificaes metafsicas e epistemolgicas, viabilizando novas significaes para a compreenso da atividade pedaggica, no mais abstratas, nem subjetivas. A perspectiva de buscar interpretaes fixas para a formao do homem encarada por Habermas e Rorty como impossibilidade de criao e justificao prpria da pluralidade das concepes existentes.

Diante desse novo paradigma, trata-se de produzir conhecimentos voltados s experincias prticas, propiciando o dilogo no-hierrquico entre as diferentes racionalidades presentes na Educao, rebaixando o controle dos ditames objetivadores dos processos de ensino. Por meio da comunicao, passamos a admitir novos valores para a formao humana, reconhecendo a finitude do conhecimento lingstico prprio das relaes humanas, levando adiante a possibilidade de novos entendimentos. A abertura pluralidade viabiliza o reconhecimento das dimenses da interpretao para alm das justificaes normativas agregadas ao fazer pedaggico, expondo o reducionismo das prticas tcnico-cientificistas da Pedagogia, e o enfraquecimento de suas metanarrativas. Assim, passamos a entender a Educao no mais na perspectiva de domnio do sujeito sobre o objeto, mas a partir da realizao intersubjetiva das experincias prticas enquanto formadora do conhecimento cultural. um modo de pensar que torna nossas aes mais compreensveis ao momento atual, incitando a tomada de atitudes horizontais e o desenvolvimento de posturas transformadoras de xito das aes autocrticas e emancipatrias.

As propostas comunicativas voltadas para a hermenutica viabilizam uma compreenso interativa do modo de entender o sentido da Filosofia na Educao, evidenciando prticas comunicativas que se abrem ao risco, encontrando sempre novas elaboraes de auto-esclarecimento. A partir dessas abordagens, a Filosofia da Educao deixa de ser uma disciplina abstrata como muitas vezes interpretada, colocando-se como um saber capaz de mostrar a profundidade do fazer pedaggico, na interpretao quefaz com a tradio e consigo mesma. Da temos a valorizao das experincias do ser professor sendo construda, derivando a idia de movimento que ultrapassa a tentativa de transformar os saberes pedaggicos em estudos sobre significados transcendentes, ou em tcnicas de grupo e outras atividades do gnero.

Uma educao que se quer emancipatria no pode ter como pressuposto uma explicao j existente, seja na teoria, ou no emprico, mas deve tratar seu conhecimento como algo inesperado a ser descoberto e redescoberto pela radicalizao criativa mediada pelo dilogo e o entendimento. Caso contrrio, no deixaremos de perceber incoerncias didtico-metodolgicas nos meios de ensino, afloradas do no-encontro com um horizonte mais ampliado de criao e interpretao. Por meio da linguagem, podemos reivindicar estruturas interpretativas para os processos formativos, desenvolvendo, atravs da mediao com a realidade prtica, um novo arcabouo que no o cauteloso das propostas tradicionais. A partir da criao de novos entendimentos, passamos a ver o mundo no mais pela via nica do sistema, mas pela pluralidade dos saberes existentes.

A partir das propostas de Habermas e Rorty, entendo que, diferentemente do que aconteceu na Modernidade, as novas tendncias pedaggicas sero construdas pelos prprios educadores. O mundo e a cultura no sero mais vistos por um nico vis de contemplao, mas por uma multiplicidade de entendimentos, em que pessoas em interao desenvolvem um conhecimento sempre inesperado pela atividade do dilogo. Nessa perspectiva, o dilogo, no sentido socrtico, assume o encontro com o estranho e o diferente, possibilitando Educao construir-se por si mesma, interpretando os sentidos do trabalho do esclarecimento escondido pelas estruturas monolgicas da civilizao iluminista. A educao passa a operar no mais pela abstrao das teorias filosficas, mas pela produo interativa dos sujeitos capazes de interpretao e transformao, acompanhando o movimento que o sujeito faz de si no reconhecimento do outro.

Entretanto, apesar das propostas de ambos os autores serem relevantes para o desenvolvimento democratizado do saber educativo, por meio de seus interesses pelo saber social, livre de coaes, acredito que a teoria de Habermas se coloca como uma alternativa melhor endereada s nossas condies poltico-culturais. A justificativa para tal posio, que emerge no s de uma crena pessoal, mas de inmeras discusses com pessoas envolvidas no debate sobre a relao da Filosofia Contempornea com a Educao atual, de que Habermas vai alm de uma reflexo filosfica antifundacionista de liberdade contextual. Sua proposta de propiciar o desenvolvimento inovador do conhecimento, oferece a possibilidade de recuperar aquilo que j est presente em nossa sociedade, uma conjectura que considero mais prxima a nossa realidade concreta. Propondo a linguagem como um telos de compreenso, ele orienta nossas possibilidades de ao e interatividade a partir de uma fundamentao fraca, que o que permite o dilogo responsvel e o entendimento entre os diferentes tipos de grupos, comunidade e crenas existentes. Negar a possibilidade de fundamentao seria cair no simples intencional. Segundo o autor, uma fundamentao fraca, que no transcendental, nem um simples a priori, necessria a nossas relaes de entendimento. Seguindo os pressupostos da hermenutica de que a verdade no est nos dados empricos nem na verdade absoluta (Hermann, 2003, p. 83), o autor prope uma racionalidade quetem suas razes nas experincias discursivas dos homens em interao, superando a incomunicabilidade do eu com os outros e com o mundo.

Alm disso, Habermas compreende a sociedade no s pelas condies de vida, mas tambm pela abordagem do sistema. Segundo ele, considerar um desses mundos de forma isolada seria cair no unilateralismo. S possvel o entendimento comunicativo atravs da compreenso da sociedade por esses dois mundos. O entendimento do processo de conhecimento a partir dessa abordagem oque nos propicia compreender o ideal de colonizao do mundo da vida pelo sistema. Tal pensamento, que se props dar-se conta do beco sem sada da Teoria Crtica, refora a possibilidade de reconstruirmos o saber existente, desenvolvendo uma idia de bem,contemplada nos valores ticos necessrios formao. Nesse sentido, caminhamos alm da crtica demasiada do incio da Escola de Frankfurt em torno da indstria cultural, analisando a partir da teoria da ao comunicativa: (...) a perspectiva adornianada contra-imagem utpica da formao cultural (Trevisan, 2002, p. 89).

Logo, entendo que a teoria de Habermas se apresenta como a alternativa mais apropriada para negociar a compreenso do contexto pedaggico atual. Suas propostas propiciam a ampliao dos horizontes da compreenso educativa, evidenciando a produo de discursos responsveis para uma formao emancipatria menos ameaada. Os propsitos de fundamentao incentivam uma reflexo mais profunda de nossas relaes educacionais, tornando esclarecidas as nossas justificaes pedaggicas, bem como as nossas aes prticas dentro do contexto de sociedade democratizada. Atravs do desdobramento da racionalidade comunicativa, o autor incentiva novos rumos Filosofia da Educao, garantindo a produo dos valores necessrios e desejveis para a Pedagogia desse novo milnio. A pragmtica universal permite o desenvolvimento de uma viso pedaggica ampliada de ao e entendimento, instaurando atitudes responsveis de dilogo e conversao.

O dilogo recupera a idia de Gadamer, de que todo o compreender linguagem33 A linguagem o verdadeiro centro do ser humano, que se contempla em mbito que s ele satisfaz: o mbito da convivncia humana, o mbito do entendimento, do consenso sempre maior, que to imprescindvel vida humana como ar que respiramos. O homem realmente, como disse Aristteles, o ser dotado de linguagem. Todo ser humano realiza-se pela linguagem (Gadamer, 2000, p. 152).

, transportando para a educao a idia de abertura para o outro, e a construo de novos caminhos na relao com o diferente e com a oposio. Segundo Hermann, a educao , por excelncia, o lugar do dilogo, portanto, o lugar da palavra e da reflexo, que ultrapassa a apropriao dos conhecimentos para nos conduzir formao pessoal. Desde que podemos dizer a palavra, estamos em constante conversao com o mundo, instaurando a prpria possibilidade de educar (2003, p. 95).

Esse novo tipo de ao retira o conhecimento da lgica de dominao, organizando um processo interativo de comunicao, que implica uma autonomia posterior de participao e responsabilidade. Ao invs de apresentar uma explicao para os problemas educativos, estaremos viabilizando condies educacionais possveis para uma prxis compartilhada de entendimento, mas condies educacionais sempre vulnerveis e criticveis.

Com a proposta pragmtico-lingstica de Habermas, torna-se possvel desfazer as amarras do conhecimento solitrio, viabilizando sentidos prticos voltados para o reconhecimento argumentativo das perspectivas de discursos vinculados a uma vida coletiva mais bem organizada. Pode-se dizer que as experincias hermenuticas de compreenso, o dilogo com o outro, a fuso do mundo sistmico com o mundo da vida so fatores que tematizam a possibilidade de transformao da tarefa educativa, demandando um panorama no-hierarquizado para o saber cultural. Vale dizer, nesse sentido, que tais propostas nos ajudam a recuperar o conceito de Filosofia da Educao, permitindo aos processos formativos reconhecer a possibilidade de viabilizar sentidos democratizados, sem deixar de considerar a estrutura cultural j constituda.

Tal possibilidade demonstra, no campo prtico e terico da Filosofia da Educao, a perspectiva de responder aos desafios de nossos tempos pluralidade, diferena e coletividade. Por essa tica, a disciplina se desenvolveria em torno de estudos e discusses de vrias teorias e metforas, que viriam contribuir para o entendimento prtico dos problemas enfrentados pelo ensino, sem deixar de tematizar a responsabilidade educativa na ao cultural da sociedade.

Para concluir, pode-se dizer que o trabalho pretendeu ser o incio de uma discusso sobre a necessidade de mudanas na forma de entender a Filosofia da Educao, estendendo reflexes em torno da crise dos fundamentos normativos da Educao e da possibilidade de desdobramento do problema pela via da comunicao, da hermenutica e do pragmatismo. Inspirado nas propostas de Rorty e de Habermas, o trabalho procurou refletir sobre o entendimento da Filosofia na Educao, a partir dos movimentos da virada lingstica, abrigando a discusso sobre a relao entre a linguagem e o mundo no campo da semntica. A partir dessas tendncias, no se trata mais de atribuir um significado para a Filosofia da Educao, mas de mltiplas interpretaes mediadas pelo dilogo e pela sinceridade dos falantes. Assim, pode-se considerar a pragmtica da linguagem como um benefcio para a superao da crise da Educao, bem como uma nova plataforma de sentido para as prticas pedaggicas.

Alm disso, o trabalho pretendeu mostrar, a partir do entendimento de diferentes autores da tradio, em especfico das discusses entre Rorty e Habermas, que a renncia do projeto da conscincia moderna se desenvolveu a partir das duas vertentes da Filosofia, tanto a vertente analtica como a vertente continental. Resta dizer que a Filosofia da Educao nesse caso precisaria urgentemente se atualizar.

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