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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: PLANTANDO CONSCIENCIAS: ATIVIDADES COM A HORTA ESCOLAR

Autor MARCIA VALESE COELHO

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL VICENTE LEPORACE

Município da escola BOA ESPERANÇA

Núcleo Regional de Educação GOIOERÊ

Orientador JURANDIR FERNANDO COMAR

Instituição de Ensino Superior UEM

Disciplina/Área (entrada no PDE) CIÊNCIAS

Produção Didático-pedagógica PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar

Público Alvo ALUNOS DA 5ª SÉRIE B

Localização COLÉGIO ESTADUAL VICENTELEPORACE – E.F.M.N.

RUA CURITIBA, 498, CENTRO – BOA ESPERANÇA

Apresentação: O desenvolvimento de uma horta escolar como ferramenta para o ensino de ciências permitirá uma melhor conscientização sobre a preservação ambiental e utilização de recursos naturais como fonte de produção de alimentos. Este projeto possibilita também o conhecimento sobre a composição de nutrientes em cada tipo de alimento cultivado na horta e utilizado nas refeições, os cuidados exigidos desde o plantio até o preparo e consumo. Estimular a adoção de hábitos alimentares saudáveis, mostrando a importância dos alimentos cultivados na dieta alimentar. Após a discussão de cada assunto, os alunos em equipe, formularão quadros explicativos que serão expostos em locais estratégicos para comunidade escolar. Paralelo a isto serão preparados os canteiros para o plantio das

hortaliças.

Palavras-chave Horta escolar, atividades práticas, cultivo de alimentos, divisão de trabalho,

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

MARCIA VALESE COELHO

PLANTANDO CONSCIÊNCIAS: UMA ATIVIDADE COM HORTA ESCOLAR

MARINGÁ2010

MARCIA VALESE COELHO

PLANTANDO CONSCIÊNCIAS: ATIVIDADE COM HORTA ESCOLAR

Trabalho de conclusão da ProduçãoDidática Pedagógica na Escolaapresentado ao Programa deDesenvolvimento Educacional- PDE,como parte dos requisitos de conclusão do curso.

Orientador: Prof. Dr. Jurandir Fernando Comar.

Boa Esperança2010

ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Professor PDE: Marcia Valese Coelho

1.2 Área: Ciências

1.3 NRE: Goioerê

1.4 Professor Orientador IES: Jurandir Fernando Comar

1.5 IES: Universidade Estadual de Maringá – UEM

1.6 Escola de Implementação: Colégio Estadual Vicente Leporace

1.7 Município: Boa Esperança

1.8 Público Objeto de Intervenção: 5ª série

1.9 Títulos da Produção Didática: Plantando Consciências: Atividades com a Horta

Escolar

INTRODUÇÃO

A construção de uma horta escolar constitui uma importante ferramenta para

o ensino de Ciências, uma vez que estimula a conscientização sobre a preservação

ambiental e utilização de recursos naturais como fonte de produção de alimentos.

Ainda, possibilita o conhecimento sobre a composição de nutrientes tanto do solo

quanto em cada tipo de alimento cultivado na horta A produção de uma horta escolar

permite aos alunos a estimulante tarefa de ultrapassar os limites da sala de aula

para o desenvolvimento de aulas práticas no meio ambiente real, o que facilita a

assimilação do conteúdo de Ciências.

Em concordância, o Ministério da Educação, por meio das Orientações para

Implantação e Implementação da Horta Escolar - Caderno 2 (2007), sugere a

utilização da horta escolar como uma aplicação dos conteúdos didáticos ao cotidiano

do aluno, assim como a conscientização para os problemas da sociedade, pois

proporciona aos estudantes experiências de práticas ecológicas associada à

produção de alimentos. Desta forma, aborda a produção de alimentos com

sustentabilidade, um tema amplamente discutido na atualidade. Ainda, este mesmo

caderno afirma que esta estratégia permite que os estudantes transmitam os

conhecimentos adquiridos aos familiares e conseqüentemente, permite sua

aplicação em hortas caseiras e comunitárias.

Além de ser utilizada como ferramenta de ensino, uma horta escolar pode ser

uma fonte de verduras e legumes frescos e sadios de baixo custo, desde que

organizada e conduzida de forma consciente e profissional. As hortaliças produzidas

podem melhorar a nutrição escolar, complementando o programa de merenda

escolar com alimentos frescos, ricos em nutrientes e sem contaminação por

agrotóxicos (Fernandes, 2007). Associado ao uso das hortaliças na merenda

escolar, novos temas podem ser abordados quando as hortaliças produzidas são

utilizadas na merenda escolar, como por exemplo, o preparo das hortaliças para

consumo e a adoção de hábitos alimentares saudáveis.

Portanto, a horta escolar, desde o preparo do solo e cultivo das hortaliças até

o consumo dos alimentos produzidos, pode ser utilizada para explorar diversos

conteúdos curriculares contextualizados na disciplina de Ciências (Barbosa, 2007). A

primeira etapa, que corresponde ao preparo e cultivo da horta, pode ser utilizada

para abordar diversos temas, tais como tipos de solo, seus nutrientes, a correção

com adubos orgânicos e inorgânicos, classificação das hortaliças e questões ligadas

à preservação do meio ambiente, entre eles utilização racional dos recursos

hídricos. Já na etapa de preparação e consumo dos alimentos, os principais temas

que podem ser abordados são as técnicas de higienização de alimentos para

consumo, composição nutricional das hortaliças, hábitos alimentares saudáveis e,

inserido no crescimento sustentável, abordar o desperdício de alimentos.

Ao utilizar a construção de uma horta escolar para explorar os conteúdos

curriculares na disciplina de Ciências, é de fundamental importância especificar em

detalhes como esta estratégia de ação será aplicada, ou seja, preparar um plano de

atividades detalhado para cada item que será desenvolvido com os alunos. Ainda,

os recursos didáticos adicionais que serão utilizados para complementar a

metodologia e, por fim, especificar as atividades que serão utilizadas para avaliar a

assimilação do conteúdo por parte dos alunos.

Este material didático foi elaborado com o objetivo de apoiar o docente na

utilização da horta escolar como ferramenta para ministrar os conteúdos curriculares

na disciplina de Ciências. O conteúdo programático foi dividido em três temas

específicos: (1) tipos e composição do solo; (2) Classificação das hortaliças e

construção da horta escolar; e ( 3) Composição nutricional de hortaliças. Cada um

dos tópicos abordados será explanado abaixo em detalhes.

1 - TIPOS E COMPOSIÇÃO DE SOLOS

Uma horta produtiva deve ser construída com solo adequado que contenha

todos os macro e micronutrientes necessários para o cultivo de hortaliças. Desta

forma, o tema “Composição e tipos de solo” pode ser abordado previamente à

construção da horta. Assim, este tema pode abranger os seguintes conteúdos

curriculares: tipos de solo e nutrientes do solo.

A metodologia empregada será seqüencialmente: aula expositiva dos

conteúdos do texto central; leitura individual e discussão em grupo dos textos

complementares; resolução dos exercícios propostos ao tópico; avaliação.

1.1 – Texto principal

O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre (ver figura 1) e é

composto por sais minerais dissolvidos na água intersticial, seres vivos e rochas. O

solo tem sua origem na decomposição das rochas que formam a crosta terrestre.

Esta decomposição ocorre por agentes físicos, químicos e biológicos, como por

exemplo, o vento, temperatura, água e microorganismos. Estes últimos serão os

responsáveis pela formação da matéria orgânica do solo. Todo este processo está

mostrado na figura 2 e ocorre de forma muito lenta. Cada centímetro de solo demora

aproximadamente 200 anos para ser formado e os solos utilizados na agricultura

demoraram entre 3.000 e 12.000 anos para serem formados.

http://novodicionariodegeografia.blogspot.com/2007/07/blog-post.htmlFigura 1. As três camadas que formam a Terra: crosta, manto e núcleo. A crosta se divide em litosfera e astenosfera.

http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/mylinks/singlelink.php?cid=6&lid=21361

Figura 2. Formação do solo: Chuva, vento, e sol desgastam as rochas formando fendas e esfarelando. Algas e bactérias se depositam e ajudam a decompor as rochas. Com isto, surgem os fungos, vegetais e animais, que formam a camada orgânica (húmus).

A classificação dos solos surgiu quando o homem se interessou pelo seu

cultivo como uma forma de distinguir suas características com relação à

produtividade. Os critérios empregados eram simples e geralmente associavam a

produtividade com outra característica mais visível, como cor, textura, etc.

Atualmente a classificação dos solos obedece a critérios mais rigorosos e pode

variar de acordo com o propósito utilizado, por exemplo, a construção de rodovias,

práticas agrícolas, etc.

A figura 3 mostra a porcentagem dos componentes gerais que formam o solo.

A porção sólida do solo é constituída por partículas granulosas que apresentam

diferentes tamanhos (Figura 4):

* Argila: partícula com diâmetro inferior a 0,005 mm.

* Silte: partícula com diâmetro entre 0,005mm e 0,05mm.

* Areia fina: partícula com diâmetro entre 0,05mm e 0,42mm.

* Areia média: partícula com diâmetro entre 0,42mm e 2,0mm.

* Areia grossa: partícula com diâmetro entre 2,0mm e 4,8mm.

* Cascalho: partícula com diâmetro entre 4,8 e 76 mm.

Existem muitas variações de um terreno para o outro dos elementos que

compõe o solo, mas basicamente é formado por quatro camadas principais:

* Primeira camada: rica em húmus e detritos orgânicos (camada fértil).

* Segunda camada: rica em sais minerais e pode ser subdividida em três

partes: a) Calcário, que corresponde 7 a 10% desta camada; b) argila, que

corresponde de 20 a 30% desta camada e é formada por caulinita, caulim e

sedimentos de feldspato; c) areia, que corresponde 60 a 70% desta camada e é

mais porosa e permeável a água.

* Terceira camada: rochas parcialmente decompostas.

* Quarta camada: rocha matriz em início de decomposição.

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Figura 3. Composição do Solo Figura 4. Tamanho das partículas do solo

Além da divisão em camadas, o solo é mais comumente dividido em

horizontes, que são subseções do perfil do solo, aproximadamente paralelas a

superfície do solo, que apresentam características físicas, químicas e mineralógicas

suficientemente diferentes para individualizá-las (Figura 5). Quando bem

desenvolvido, o solo possui os seguintes horizontes:

* Horizonte O: apresenta coloração escura e é rica em matéria orgânica.

* Horizonte A: apresenta uma mistura de minerais com húmus. É a região

onde se fixa a maior parte das raízes e vivem os microorganismos decompositores.

* Horizonte B: camadas minerais com reduzidos compostos orgânicos. Pode

ser atingido por raízes mais profundas.

* Horizonte C: mistura de solo pouco denso com rochas pouco modificadas da

camada R.

* Horizonte R: rocha matriz não alterada e de difícil acesso no campo.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27674

Figura 5. Horizontes do solo

Os diferentes solos apresentam diferentes composições nos mesmos

horizontes, ou mesmo podem não conter um determinado horizonte. De acordo com

a sua composição, os solos podem ser classificados em argiloso (terra roxa),

arenoso, humoso (rico em húmus) e calcário (Figura 6). Entretanto, os solos

normalmente são mistos, ou seja, contém variadas quantidades de areia, argila e

húmus. Os solos com características argilosas e humosas são os tipos mais férteis,

entretanto, o solo adequado para a agricultura deve apresentar um equilíbrio entre

os seus constituintes (Lima, 2004).

Figura 6. Tipos de solo

Os solos argilosos são compostos por mais de 20% de argila na porção de

partículas sólidas, não são tão arejados, mas permitem grande absorção e retenção

de água. São muito férteis para a prática da agricultura, principalmente do café.

Apresentam coloração avermelhada devido à presença de óxido de alumínio e ferro.

A terra roxa no Paraná e São Paulo e o massapé na região litorânea (Zona da Mata)

do nordeste brasileiro são exemplos de solos argilosos.

Os solos arenosos são compostos por mais de 70% de areia na porção de

partículas sólidas. Apresentam poros grandes que facilitam a circulação de ar e

água, mas apresentam baixa retenção de água devido ao maior tamanho das

partículas de areia. Este solo é encontrado nas caatingas nordestinas e nas

restingas ao longo de todo o litoral brasileiro.

Os solos humosos são conhecidos como terra preta e apresenta bastante

fertilidade devido à grande quantidade de material orgânico em decomposição. São

encontrados em áreas de várzeas permanentemente alagada ou em áreas com

grande altitude, tais como a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira.

Os solos calcários apresentam alto teor de calcário, um pó branco ou

amarelado que é utilizado na fertilização de outros solos destinados à agricultura. O

próprio solo calcário não é adequado para a prática da agricultura. Este tipo de solo

também fornece matéria-prima para fabricação de cal e cimento.

A maioria dos solos são mistos, ou seja, apresentam uma mistura de argila,

areia e húmus. O cerrado brasileiro é um exemplo clássico de solo misto com

predominância de areia, seguida por argila e por último o silte. Dependendo das

proporções de cada componente, podem ser denominados arenosos, areno-

argilosos, argilo-arenosos e, eventualmente, argilosos. O solo do cerrado é ácido e

deve ser tratado com calcário para se tornar produtivo.

De acordo com Lima ( 2004) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

classificou os solos do Brasil em 13 ordens: Latossolo, Neossolo, Cambissolo,

Espodossolos, Argissolos, Planossolos, Luvissolos, Nitossolos, Plintossolos,

Gleissolos, Organossolos, Vertissolos e Chernossolos .

Indagação pertinente: O que é o subsolo?

Resposta: É a camada da crosta terrestre que fica abaixo do solo. No subsolo

encontramos muitas riquezas minerais como ouro, prata, pedras preciosas, entre

outros. Encontramos também dois importantes combustíveis: o carvão e o petróleo.

O subsolo é formado por rochas que estão em processo de alteração, ou seja, ainda

não foram completamente transformadas.

1.2 – Texto complementar 1: O Solo da Floresta Amazônica

Os levantamentos de solos da Amazônia constataram que apenas uma

pequena área é ocupada por solos de boa fertilidade, as várzeas, que são

inundadas no período de cheia dos rios e deixam grande quantidade de matéria

orgânica no solo. A maior parte da floresta é constituída por solos de baixa

fertilidade, ou seja, com reduzida quantidade de nutrientes para as plantas. Se isso é

verdadeiro como é possível existir uma floresta tão exuberante? O que ocorre é um

equilíbrio entre o solo e a floresta, onde as plantas vivem da reciclagem de

nutrientes. O ciclo de nutrientes entre a floresta e o solo é quase fechado e contínuo,

com a maior parte dos nutrientes localizados na própria biomassa. Ou seja, a própria

vegetação é decomposta em matéria orgânica que é incorporada ao solo e utilizada

por vegetais posteriores. É importante considerar, ainda, que fatores como intensa

radiação solar e água em abundância, favorecem a fotossíntese, o que contribui

para a formação e manutenção da floresta.

1.3 – Texto complementar 2: O Problema da Erosão do Solo

A erosão é a destruição do solo, causada principalmente pela água da chuva,

pelo desmatamento, desgaste do solo, pelo vento ou mesmo pela ação do gelo. No

Brasil, o principal tipo de erosão é causado pela água. Quando ocorre erosão em um

lugar, as estruturas do solo são destruídas e acabam sendo levados pelos os cursos

d’água, assoreando rios, córregos, riachos, entre outros. Desta forma, os nutrientes

do solo são levados pela chuva. As áreas mais prejudicadas e sujeitas à erosão são

as mais inclinadas. A maioria das terras erodidas sofreu uma intervenção humana e

a destruição da cobertura vegetal. Para evitar a erosão é preciso plantar e usar a

terra de maneira adequada, sem desgastar o solo e tomando os cuidados

necessários. Para isso existem várias leis ambientais.

1.4 – Discussões dos textos complementares

(1) Relacionar o desmatamento da Floresta Amazônica para implantação de

agricultura e pecuária.

(2) Explicar a frase: o maior potencial da Floresta Amazônica não é o solo,

mas a sua biodiversidade.

(3) Como prevenir as erosões do solo utilizado na agricultura?

1.5 – Exercícios de revisão

(1) Classifique os componentes do solo de acordo com o seu tamanho.

(2) O que são horizontes do solo? Quais as características de cada um?

(3) Quais são os principais tipos de solo? Quais as características de cada

um?

(4) Por que o solo da Floresta Amazônica é impróprio para a agricultura?

(5) Quais os principais agentes causadores de erosão no Brasil?

1.6 – Avaliação

Componha um texto com 15 linhas que contenha as seguintes palavras: (1)

solo; (2) Floresta Amazônica; (3) fertilidade; (4) erosão; (5) desmatamento; (6)

húmus; (7) biodiversidade.

2 - CONSTRUÇÃO DE UMA HORTA ESCOLAR E CLASSIFICAÇÃO DAS HORTALIÇAS

Este tópico abrange a construção e manutenção da horta escolar em

detalhes, desde a correção do solo até a colheita das hortaliças produzidas. É o

momento adequado para abranger os seguintes tópicos: Adubos orgânicos e

inorgânicos e fertilizantes e agrotóxicos. A produção da horta será realizada de

acordo com Fernandes (2007).

A metodologia será a seguinte: construção da horta; aula expositiva sobre

adubos, fertilizantes e agrotóxicos; discussão de textos complementares em grupo e

resolução de exercícios.

Atividade prévia pertinente: construindo consciências

“Com o objetivo de criar novas situações de aprendizagem iniciaremos com

um passeio pelo pátio da escola onde será cultivada a horta escolar. Neste passeio

os alunos deverão observar as plantas, o solo (que cobertura possui), se é inclinado,

o lado do “nascer” do Sol, etc., após o retorno discussão sobre as observações”.

2.1 – Produções da horta escolar

Preparação dos canteiros

Os canteiros podem ter formas variadas, os tradicionais são construídos com

60 a 80 centímetros de largura, 20 centímetros de altura e o comprimento variável

de acordo com o tamanho da horta. Entre os canteiros é necessário deixar um

espaço para facilitar as atividades com os alunos e os trabalhos de conservação da

horta. A construção dos canteiros será previamente realizada por funcionário

preparado e com experiência.

Adubação

As hortaliças necessitam de vários nutrientes, os quais são encontrados tanto

nos adubos químicos quanto nos adubos orgânicos. A escolha de usar um ou outro

depende diretamente do tipo de plantio a ser adotado. Quando a opção escolhida for

o cultivo agroecológico, a adubação deverá ser necessariamente orgânica. Tal tipo

de adubação é muito importante, pois além de cooperar com a saúde da terra

possibilita a produção de hortaliças de alta qualidade e ajuda no controle da erosão

do solo.

O esterco deve ser colocado nos canteiros vinte dias antes da semeadura,

misturando-se bem com a terra e, se não chover, devem ser feitas duas ou três

regas. Recomenda-se em média, de cinco a dez litros de esterco curtido de boi por

metro quadrado de canteiro, e a metade quando se utilizar esterco de aves. Os

resíduos das hortaliças (cascas e folhas) podem ser utilizados como adubo orgânico

e obtidos na própria escola por meio da coleta seletiva de lixo.

Plantio

Alguns tipos de hortaliças devem inicialmente, passar pelo plantio em

sementeira e, quando as plantas estiverem com quatro ou cinco folhas poderão ser

transplantadas para canteiros definitivos. Ex: alface, repolho, beterraba, brócolis,

chicória, couve-flor, couve. Entretanto, outras espécies podem ser plantadas

definitivamente em canteiros. Exemplo: cenoura, espinafre, rabanete e vagem.

Para uma horta escolar, as hortaliças escolhidas para o plantio devem ser

escolhidas considerando a sazonalidade, a facilidade de cultivo, o valor nutricional e

o aproveitamento para a merenda escolar. Neste projeto, as hortaliças selecionadas

foram: alface, beterraba, cenoura, couve e tomate. Todas estas hortaliças se

enquadram nos critérios para a seleção.

Manutenção

São necessárias algumas medidas para manter a horta em condições ideais

de produção, como: adubação de cobertura (folhas secas); amontoa; capina;

cobertura do solo ou mulch; estaqueamento e rega. Por exemplo, a couve exige

para o seu desenvolvimento o enlace em estacas. A rega deve ser realizada pela

manhã e/ou no final da tarde. Nesta etapa é fundamental o trabalho coletivo dos

alunos com escalas e divisão do serviço.

Colheita

A colheita de frutas e hortaliças deve ser feita quando as plantas atingem o

máximo de qualidades organolépticas e nutritivas. Tais qualidades variam com a

espécie e variedade cultivada, a época de plantio, o clima, o tipo de solo, as práticas

culturais, assim como outros fatores. Nas hortaliças cultivadas na horta escolar, a

colheita é feita de acordo com a maturidade para ser utilizada nas merendas,

relacionada com a parte da planta que será utilizada para consumo. Assim, o “ponto

ideal” de colheita pode ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento.

Durante o crescimento da planta colhem-se hortaliças de brotos, caules,

folhas e frutos, quando as partes para consumo ainda se encontram tenras. Na

maturação fisiológica é comum a colheita de frutos verdes, já no amadurecimento

colhem-se frutos maduros. Para estes dois grupos é importante observar que as

sementes ainda não estejam totalmente formadas. Durante a fase de

desenvolvimento completo são colhidas as hortaliças do tipo raízes, tubérculos e

sementes.

Para manter a qualidade do produto a colheita deve ser feita nos momento

mais frescos do dia, geralmente pela manhã, evitando colheitas após chuvas fortes.

Texto 2.2: Classificação das hortaliças

As hortaliças podem ser classificadas de acordo com as partes da planta que

são utilizadas como alimento (Martins, Belilacqua e Shiraki, 2006). Na linguagem

popular ou mesmo técnica, as hortaliças são classificadas como legumes, verduras

e condimentos. Legumes são hortaliças cuja parte aproveitada é o fruto, semente,

bulbo, raiz ou tubérculo. São exemplos de legumes o tomate, ervilha, cebola,

cenoura e batata. As verduras são hortaliças cujas partes aproveitadas como

alimento são as folhas ou flores, como por exemplo, alface, couve, couve-flor e

brócolis. Já os condimentos são hortaliças utilizadas para melhorar o sabor dos

alimentos, ou seja, são utilizadas como temperos. Podem ser classificados como

condimentos o coentro, a cebolinha, a salsa e a pimenta. A tabela abaixo apresenta

os exemplos de hortaliças e sua classificação.

HORTALIÇASTubérculos e

raízes

Batata, batata-doce, beterraba, cenoura, mandioca, mandioquinha, nabo,

rabanete.Folhas e

talos

Acelga, agrião, alface, almeirão, couve, escarola, espinafre, repolho.

Flores Alcachofra, brócolis, couve-flor.Vegetais com

polpa e

semente

Abobrinha, abóbora, berinjela, chuchu, ervilha, jiló, milho-verde, pepino,

pimentão, quiabo, tomate, vagem.

Texto 2.3: Nutrientes do solo e adubos

Assim como os demais seres vivos as plantas também necessitam de

nutrientes para crescer. Além de água, nitrogênio, fosfato e cálcio são os principais

macronutrientes que devem ser absorvidos do solo pelas hortaliças. Quanto aos

micronutrientes, zinco, manganês e molibdênio são os principais. Os nutrientes que

as hortaliças necessitam podem ser encontrados tanto nos adubos orgânicos quanto

nos inorgânicos. Entre os materiais utilizados como adubos orgânicos destacam-se

o esterco animal, composto orgânico, subprodutos da agroindústria (torta de

mamona, farinha de ossos, e outros), e adubos verdes, pelo uso de plantas

leguminosas. O esterco animal, preferencialmente de bois ou aves, é um adubo de

excelente qualidade para utilização nas hortas, desde que esteja bem curtido de

forma a não prejudicar o desenvolvimento de sementes e mudas (Fernandes, 2007).

Na adubação inorgânica, os fertilizantes utilizados são compostos químicos. Eles

contêm principalmente nitrogênio, fósforo e potássio.

2.4 – Texto complementar 1: Agrotóxicos

As hortaliças são mais vulneráveis aos ataques por insetos e outras pragas

que a vegetação natural. Para evitar que as hortaliças percam a qualidade devido

aos parasitas são utilizados diversos tipos de agrotóxicos. Entretanto, o uso de

agrotóxicos pode acarretar em diversos problemas como a eliminação de insetos

úteis, como os que fazem a polinização e os predadores que se alimentam dos

organismos que atacam as plantações. Com o desaparecimento desses predadores

naturais leva a utilização de maiores quantidades de agrotóxicos. Outra

conseqüência negativa do uso continuado de agrotóxicos é que o número de insetos

resistentes a esse produto tende a aumentar, fazendo com que os não-resistentes

sejam eliminados. Além disto, os alimentos contaminados com agrotóxicos podem

ser danosos à saúde humana e os alimentos devem ser muito bem lavados para o

consumo.

2.5 Texto complementar 2: Hortaliças orgânicas

A produção orgânica é uma técnica de plantar e cuidar das hortaliças sem a

utilização de agrotóxicos e de forma que não ocorra poluição na terra e da água.

Normalmente a produção orgânica não elimina os predadores naturais e, quando

necessário, apenas adubação orgânica é utilizada. Para realizar a produção

orgânica é preciso seguir algumas normas como, trabalhar a terra com um

organismo vivo; promover a diversificação de plantas; lidar e conviver com os

insetos (pragas) e manchas (doenças).

A terra equilibrada é o alicerce da produção orgânica de hortaliças. Na

adubação são utilizados produtos naturais (calcários, fosfatos naturais, estercos

animais, restos de plantas) e também devem ser cultivadas plantas que melhoram o

solo (mucunas, guandus, crotalárias).

Na produção orgânica faz-se o plantio de várias hortaliças na mesma horta e

no mesmo canteiro. O plantio de linhas companheiras pode ser benéfico em

pequenas áreas para espantar alguns tipos de praga (Fernandes, 2007). Na

vegetação natural tem plantas que servem de abrigo e reprodução de insetos. Este

manejo ecológico e a adubação verde permitirão um controle natural de algumas

pragas.

É comum o aparecimento de insetos e manchas, para prevenir recomenda-se

o uso de plantas repelentes, fazendo o manejo do mato, rodízio de plantas e

aplicando caldas preventivas. E se ainda houver ataque deve-se usar apenas

produtos naturais como caldas, ou fazer catação manual e esmagamento .

Cada espécie de hortaliça tem sua época de plantio, forma de plantio,

necessidade de adubação, porém todas exigem cuidados básicos com irrigação e

adubação de cobertura.

2.6 – Discussões dos textos

(1) Classificar as hortaliças que serão cultivadas na horta escolar.

(2) Diferencie adubos orgânicos de adubos químicos ou inorgânicos.

(3) Descreva as vantagens e desvantagem de produzir hortaliças orgânicas.

2.7 – Atividades lúdicas

Por meio do software JClic, serão realizadas algumas atividades lúdicas

relacionando solo e hortaliças. Abaixo estão as telas das atividades que serão

utilizados.

Atividade 1: Atividade 2

Atividade 3: Atividade 4

Atividade 5: Atividade 6:

Atividade 7: Atividade 8:

Atividade 9: Atividade 10:

Atividade 11:

Atividade 12:

2.8 – Avaliação

A avaliação será feita através das atividades do software JClic e pelo trabalho

coletivo dos alunos na construção da horta escolar.

3 – COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DAS HORTALIÇAS

A construção de uma horta escolar saudável implica no cultivo de hortaliças

que apresentem valores nutricionais adequados para a saúde humana. Desta forma,

estudar a composição nutricional das hortaliças é uma forma também de valorizar os

hábitos alimentares saudáveis.

A metodologia empregada será seqüencialmente: aula expositiva dos

conteúdos do texto central; leitura individual e discussão em grupo dos textos

complementares; resolução dos exercícios propostos ao tópico; e, por fim,

desenvolver trabalhos que estimulem o conhecimento coletivo.

3.1 – Texto principal: macronutrientes e micronutrientes

Os nutrientes são substancias essenciais para o crescimento e desempenho

físico e intelectual no dia-a-dia dos seres humanos. Basicamente, existem cinco

classes de nutrientes: carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e sais minerais.

Os carboidratos são conhecidos também como açúcares ou sacarídeos que

fornecem energia aos organismos. São fontes de carboidratos: pães, macarrão,

arroz, mandioca, batata, milho, entre outros. Também as frutas são fontes de

carboidratos, embora em menor quantidade. Quanto às hortaliças, a beterraba é

muito rica no carboidrato sacarose e, portanto, uma importante fonte de energia.

Alguns países utilizam a beterraba para a produção do açúcar de cozinha.

As proteínas são classificadas como alimentos construtores dos organismos,

ou seja, nossos músculos e órgãos são proteínas. Os aminoácidos são as unidades

menores que formam as proteínas e muitos deles, ditos aminoácidos essenciais, o

organismo humano não consegue fabricar e deve ser obtido na alimentação. Os

anticorpos que defendem o organismo contra infecções e a hemoglobina que

transporta o oxigênio pelo corpo também são exemplos de proteínas. São

importantes fontes de proteínas: carnes, leite e seus derivados e ovos. Algumas

plantas também são importantes fontes de proteínas, como por exemplo, ervilha,

soja e feijão.

Os lipídios também são importantes fontes de energia e vitais para absorção

das vitaminas A, D, E e K, conhecidas como vitaminas lipossolúveis. Entretanto, o

excesso de lipídio na alimentação pode ser prejudicial à saúde. São fontes de

lipídios: óleos vegetais, leite integral e seus derivados, carnes em geral, margarina,

nozes, avelãs, amendoins, castanhas de caju e outros. Algumas frutas, como o

abacate são muito ricas em lipídios.

As vitaminas desempenham importantes funções biológicas, como a

regulação dos diversos processos metabólicos que ocorrem em nosso organismo. E

também, quando atuam juntamente com outros nutrientes formam enzimas e

controlam a queima de açucares e proteínas dentro das células. As vitaminas são

indispensáveis na alimentação, pois o organismo não consegue produzir. As

vitaminas são classificadas em lipossolúveis (vitaminas A, D, E e K) e hidrossolúveis

(vitamina C e as do complexo B). São fontes de vitaminas: hortaliças e frutas em

geral.

Os sais minerais fazem parte da constituição dos tecidos, como os ossos, e

para diversas reações químicas do organismo. A carência ou o excesso de alguns

minerais na alimentação pode resultar em doenças como anemia, osteoporose,

bócio e raquitismo. Os minerais são obtidos nas quantidades necessárias quando há

uma alimentação balanceada que contenha grande variedade de alimentos,

principalmente, verduras, frutas e frutos do mar.

VITAMINAS FontesVitamina A Vegetais verdes, amarelos e alaranjados, como brócolis,

couve, cenoura, abóbora, melão, pêssego, espinafre, entre outros.

Vitaminas do complexo B Vegetais verdes, cenoura, beterraba, amendoim, feijão,

tomate, frutas, entre outros.Vitamina C Frutas cítricas, tomate, melão, pimentão verde, repolho,

morango, goiaba, entre outros.Vitamina E Vegetais verde-escuros, entre outros.Vitamina K Vegetais, tomate, couve-flor, entre outros.

3.2 – Texto complementar 1:Carência nutricional

Vários fatores estão envolvidos com o desenvolvimento de carências

nutricionais, como fatores socioeconômicos e culturais, hábitos alimentares, políticas

sociais, etc. A educação nutricional é uma das formas mais eficientes de combate às

carências nutricionais nos grupos populacionais.

Para prevenir o surgimento da carência nutricional, faz-se necessário a

ingestão de uma dieta balanceada, diversificada e adequada a cada indivíduo

(Nakayama, 2006). No Brasil, as principais carências nutricionais são anemia

ferropriva, hipovitaminose A, bócio endêmico e desnutrição. Quando ocorre um

desequilíbrio entre a quantidade de ferro exigida pelo organismo e a quantidade

ingerida de nutrientes através da alimentação ocorre a anemia ferropriva. Entretanto,

a anemia não está relacionada ao fator socioeconômico e sim a uma alimentação

inadequada.

O tratamento de anemia implica numa dieta rica em ferro e para melhorar

absorção desse mineral recomenda-se o consumo de frutas ou suco de frutas

(Fernandes e Irala, 2001).

3.3 – Texto complementar 2: Péssimos hábitos alimentares

No Brasil, observa-se que várias doenças estão relacionadas aos hábitos

alimentares, o que se comprova com o fato de os tipos de câncer ligados a estes

hábitos estarem entre as seis principais causas de mortalidade por câncer. Haja

visto que o consumo de alimentos que contêm fatores de proteção está abaixo do

recomendado em diversas regiões do país. Outro problema associado com hábitos

alimentares inadequados é o desenvolvimento de obesidade. Alimentos tipo fast-

food, como os lanches, frituras e refrigerantes estão associados com o aumento da

obesidade.

Ainda que o brasileiro tenha aumentado o consumo de frutas e verduras, ele

continua a comer carne gordurosa na mesma proporção, opta por alimentos práticos

como comidas semiprontas, que são menos nutritivas, e ainda tem se exercitado

cada vez menos.

Uns dos fatores que pode justificar a queda na média nacional são às

mudanças na dinâmica da família brasileira, que tem tido cada vez menos tempo de

preparar suas refeições em casa, optando então pela praticidade, independendo do

nutritivo e/ou saudável.

3.4 – Atividade: Elaboração dos quadros de informação sobre valor nutricional.

Após selecionar cada uma das hortaliças que serão produzidas na horta

escolar, será elaborado um quadro para cada uma delas especificando a

classificação e seu respectivo valor nutricional. O quadro abaixo, representa o

modelo que será utilizado.

REPOLHO

FAMÍLIA : Brassicaceae

CLASSIFICAÇÃO: Hortaliças herbáceas

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL: É rico em vitamina A e C, mas também contém vitamina E, betacaroteno, vitamina B e os minerais: potássio, enxofre, cálcio, fósforo e ferro.

IMPORTÂNCIA NUTRICIONAL: Vitamina A é essencial para visão, pele, sistema imunológico, ossos, cabelos e unhas, além de função antioxidante. A vitamina C que aumenta a resistência dos tecidos e dos vasos sanguíneos, combate infecções, aumenta a absorção de ferro e previne doenças virais.

MODO DE CONSUMO: Pode ser consumido cru ou cozido em saladas, refogados, ensopados. Devendo ser consumido cru para aproveitamento da vitamina C.

3.5 – Atividades

Com a utilização da biblioteca e internet, os alunos deverão pesquisar quais

os nutrientes estão presentes em cada hortaliça produzida na horta, assim como sua

importância na alimentação e o modo de preparo adequado. Posteriormente, serão

formados os grupos para a produção dos quadros que serão montados e colocados

em pontos importantes da escola.

3.6 – Avaliação

A avaliação será feita através de material pesquisado e montagem dos quadros;

realização das atividades no software JClic.

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