fic ligado # 19

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FIC Ligado! n” 19 agosto 2009 www.cantareira.br Estudante de Administraªo Ø recebida pela diretoria do banco em que trabalha DESENVOLVIMENTO Alunos e ex-alunos da Cantareira destacam-se em suas Æreas de atuaªo SEGURAN˙A Conselhos de Segurana da Zona Leste tŒm encontro mensal na Cantareira MSICOS DO FUTURO Jovens preparados pela associaªo tocam em grandes orquestras DEDICAÇÃO RECONHECIDA: Aline Regina (6º semestre de Administração) e Márcio Cypriano, ex-presidente e atual membro do conselho administrativo do Bradesco

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FIC Ligado, ediçao 19

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FICLigado!nº 19 � agosto 2009

www.cantareira.br

Estudante deAdministração é

recebida peladiretoria do banco

em que trabalha

DESENVOLVIMENTOAlunos e ex-alunos daCantareira destacam-seem suas áreas de atuação

SEGURANÇAConselhos de Segurança daZona Leste têm encontromensal na Cantareira

MÚSICOS DO FUTUROJovens preparados pelaassociação tocam emgrandes orquestras

DEDICAÇÃORECONHECIDA:Aline Regina(6º semestre deAdministração)e Márcio Cypriano,ex-presidente eatual membro doconselho administrativodo Bradesco

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[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]FICLigado! 2

Diretor-responsável Paulo Meinberg

Coordenação editorialMariana Meinberg Sousa Pereira

e Roberto José PintoProdução editorialVerbus ComunicaçãoEditor-responsável

Amorim LeiteRedação

Amorim LeitePriscila Áurea

Victor BianchinEditoração eletrônica

Cristiane Martins CarratuImpressãoCopypress

Tiragem desta edição20.000 exemplares

Rua Marcos Arruda, 729Tel. (11) 2790-5900

São Paulo, SP, 03020-000www.cantareira.br

[email protected]

FICLigado!Ligado!Ligado!Ligado!Ligado!

edit

oria

l

Acreditar e realizarm olhar sobre as reportagens deste informativo enche o leitor dealegria em constatar que a Faculdade Cantareira assume para si amissão de produzir e transmitir conhecimentos e experiências des-

tinados a propiciar aos estudantes a construção do seu projeto de vida. As-segurar-lhes a participação na construção de uma sociedade mais humana,mais justa e com capacidade de guiar e dominar seus desejos também estáentre os objetivos da instituição.

Está evidenciado ainda na presente edição do FIC Ligado! que nosso objetivoé estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito científico e dopensamento reflexivo, propiciando condições de educação ao homem, comosujeito e agente de seu processo educativo e de sua história, pelo cultivo dosaber em suas diferentes vertentes, formas e modalidades.

Parabéns, a cada um, por acreditar e ter tido a iniciativa de realizar.

A Direção

U

Cantareira cede espaço parareuniões do Conseg

s moradores dos bairros paulis-tanos de Ponte Pequena, Canin-dé, Brás, Pari e Belenzinho têm

um encontro marcado todo mês na Fa-culdade Cantareira. A instituição � únicaentidade de ensino privada a oferecero curso de pós-graduação em Seguran-ça Pública no Brasil � tornou-se a sedeoficial das reuniões mensais dos Con-selhos de Segurança (Consegs) dessesbairros. Os encontros se dão sempreàs quintas-feiras, das 19h30 às 21h30,no auditório 1, bloco C. As reuniões sãoabertas à comunidade e o número departicipantes fica entre quarenta esetenta pessoas.

Os Consegs são formados por cida-dãos com interesses na região abran-gida pelo mesmo bairro ou municípioem que se reúnem para discutir, ana-lisar, planejar e acompanhar a soluçãode seus problemas comunitários de se-gurança. Além disso, os conselhos de-senvolvem campanhas educativas e es-treitam os laços entre as várias lide-ranças locais.

A Secretaria de Segurança Públicatem como representantes, em cadaconselho, o comandante da Polícia Mili-tar da área, o delegado de polícia titulardo correspondente distrito policial (nocaso, Helio Bressan, do 12° DP), um

inspetor da Guarda Civil Metropolitana,um representante da subprefeitura eum representante da CompanhiaEngenharia de Tráfego (CET). Têm-seainda um presidente (no caso, Sra. Tâ-nia) e uma secretária dos trabalhos(Sandra Russo).

Aluna do 1°ano do curso de Direitoda Faculdade Cantareira e assessora deGabinete da Prefeitura de São Paulo �Subprefeitura da Mooca, Sandra diz quea legitimidade desses conselhos temsido reconhecida pelas várias esferasdo governo e por institutos indepen-dentes. �Por isso, pode-se afirmar queeles representam, hoje, a mais ampla,sólida, duradoura e bem sucedida ini-ciativa de polícia orientada para a co-munidade em curso no Brasil.�

O

ENTÃO, SE O CONSEG É UMA DASFORMAS MAIS FÁCEIS DE

PARTICIPAÇÃO E A MAIOR FORÇAQUE A COMUNIDADE PODE TER...POR QUE VOCE NÃO PARTICIPA?

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FICLigado! 3[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]

Inaugurado em junho de 1929, oParque Fernando Costa, mais co-nhecido como Parque da ÁguaBranca, comemorou seus oitentaanos homenageando algumaspersonalidades que, de alguma for-ma, têm ou tiveram ligação com ologradouro. Paulo Meinberg, dire-

tor-geral da Faculdade Cantareira, éuma dessas personalidades.A cerimônia comemorativa foi realizadano auditório do próprio parque, com apresença de Mônica Serra � presidentedo Fundo de Solidariedade e Desen-volvimento Social e Cultural do Estadode São Paulo (Fussesp) � e Antônio Júlio

Parque da Água Brancahomenageia Paulo Meinberg

Junqueira � secretário-adjunto daAgricultura, representante do go-vernador José Serra. Além de PauloMeinberg homenagearam-se, entreoutros, a própria Mônica Serra; Al-berto Alves Santiago, engenheiroagrônomo e primeiro diretor doInstituto de Zootecnia cuja sedeera no parque; e Annita BergalloCosta Malufe, neta do secretáriode Agricultura Fernando Costa,patrono do parque.

A CANTAREIRA E O PARQUEA Faculdade Cantareira, desde 2003,é parceira do parque em atividadestécnico-científicas e de extensãocom a comunidade que o frequen-ta. Professores, alunos e ex-alunosdo curso de Agronomia realizam alipalestras sobre hortas, viveiros, ma-nutenção, adubação e cuidadoscom doenças que atacam as árvores.Também com a participação diretado curso de Agronomia, fez-se olevantamento arbóreo das mais de3 mil árvores que existem ali. Emeventos, feiras e outras atraçõesque o parque proporciona à popu-lação, a faculdade apresenta traba-lhos e pesquisas acadêmicas, aten-de o público e põe à disposiçãoapresentações musicais.Há vários anos o parque tem comodiretor geral José Antônio Teixeira.Tombado pelo patrimônio histórico,ele abriga as instalações executivasdo Fussesp, inúmeros órgãos dogoverno estadual e várias associa-ções, como as de criadores de di-versas raças de cavalos e agricultu-ra orgânica. Seu maior evento é oRevelando São Paulo. Realizadoanualmente em setembro, pela Se-cretaria de Cultura e a empresaAbaçaí, ele reune mais de 1,5 mi-lhão de pessoas.

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Mais uma vez, a Faculdade Canta-reira marca presença nos cam-peonatos profissionais de futebolsociety do País. A instituição patro-cina o time Falcão 12, montado pe-lo jogador Falcão, que disputa oscampeonatos Paulista e Brasileiro.Com a seleção brasileira, Falcãoconquistou o ouro nos Jogos Pan-Americanos de 2007 e foi campeãomundial de Futsal em 2008. Hojedefende a equipe Malwee/Jara-guá.A nova equipe foi criada a partirdo time Tô Rico, que já era patro-cinado pela Cantareira no ano pas-sado, quando tinha parceria coma Associação Portuguesa de Des-portos. Com a chegada de Falcão,o nome foi mudado para ser agre-gado à marca Falcão 12, já usadapelo jogador. O time de vinte atle-tas conta com dois alunos do cursode Administração � Cezar EduardoVieira Barbosa e Luiz Fernando deAndrade Ventura (4º e 6º semestre,respectivamente.Falcão decidiu fundar o time devidoao crescimento da modalidadesociety. �Hoje, esse esporte é umdos mais praticados no País e tem

Cantareira e Falcão juntospelo futebol �society�

um grande campo de crescimento�,analisa ele. Além desse fator, Falcãotambém queria aproveitar a chance detrabalhar com os profissionais envol-vidos no trabalho. �Escolhi a Tô Ricopelo fato de ser dirigida por Fabio Min-gatos, um grande amigo que leva o so-ciety e esse projeto com seriedade, etambém devido ao grande plantel apre-sentado para a formação da equipe,que, aliás, tem meu irmão Renato comodiretor.�

Falcão poderá ser visto em campojogando pelo Falcão 12 também.Ele está inscrito como atleta e pre-tende jogar as finais, desde queas datas não coincidam com seuscompromissos profissionais.Para os jovens, Falcão dá seu reca-do: �Não deixem de praticar es-portes, independentemente da mo-dalidade. Além de trazer grandesbenefícios à saúde, ele os mantémlonge de coisas impróprias�.

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DedicaçãoAluna da Cantareira é reconhecida pela diretoria do Bradesco, banco em que

trabalha, por seu entusiasmo e simplicidade

�A gente não imagina oquanto o nossoempenho pode ajudarno crescimento donosso sonho. Às vezes,olhamos para cima,para o topo dahierarquia, e dizemos�eu não consigo chegarlá�. O certo é dizer �euainda não cheguei�. Emvez de ver a distância,a gente tem de ver ocaminho.�

Aline Regina de Souza

completa

utar para alcançar seus sonhos éuma lição que todos aprendemosdesde pequenos. E não é dasmais fáceis: envolve empenho,

estudo e muito trabalho. Quando seatinge o objetivo, porém, vem a sen-sação de que tudo valeu a pena.

Aline Regina de Souza, aluna do 6ºsemestre de Administração, é uma pes-soa cuja dedicação a aproximou de seusonho de uma forma que ela nunca es-peraria. Funcionária do Bradesco, elase especializou nos assuntos da empre-sa e passou a incluir a instituição emquase todos seus trabalhos acadêmicosrealizados na Cantareira. Em 2009, umdesses trabalhos, levou-a a conhecer oex-presidente do banco, Márcio Cy-priano.

�Conversamos durante três horassobre o Bradesco e depois ele passeou

comigo por todas as salas da diretoria�,conta a aluna. Quando pediu para tiraruma foto com o presidente, Aline foisurpreendida: a equipe de fotografia,a pedido de Cypriano, já estava no pré-dio � esperava apenas seu chamado paraentrar em ação. Mas o melhor aindaestava por vir. �Ele olhou para mim efalou �esta aqui é a mesa do presidente.Pode sentar-se e fale a frase que é tãoimportante: um dia eu vou ser presi-dente do Bradesco��. E Aline, com asmãos sobre a mesa da presidência eum sorriso no rosto, falou.

COMO ACONTECEUA história começa em 2007. Aline

prestou concurso para o Bradesco eparticipou do processo seletivo para ocurso de Administração na Cantareiraao mesmo tempo. Passou em ambos e,quando foi chamada para a vaga deescriturária na agência Prime Vila NovaConceição, já iniciava seu segundo se-mestre em Administração. Devido aoemprego e também por uma questãode interesse pessoal, os trabalhos deAline na faculdade eram sempre relacio-nados à gestão e aos dados do banco.�Fui apelidada de �bradesquete��, conta.

O estudo de casos reais de empresascom destaque na economia brasileira éprática obrigatória do curso de Admi-nistração da Faculdade Cantareira. Emum trabalho para a disciplina de Com-portamento Organizacional, Aline ficouencarregada de preparar um semináriocom o tema �por trás de uma grandeempresa existe um grande líder�. Es-colheu, é claro, Márcio Cypriano, presi-dente do Bradesco na época.

Voltemos a 2009. No início do ano,Aline, que já tinha passado de escritu-rária para caixa, falava com um clientena agência quando Cypriano (agoramembro do conselho administrativo)

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ação

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surgiu como assunto na conversa. Aocitar seu trabalho acadêmico e suaadmiração pelo gestor do banco, ocliente revelou que era amigo pessoalde Cypriano. �Pedi para ele mandar umabraço ao presidente e achei que oassunto tivesse morrido ali�, lembra-se Aline.

Qual não foi a surpresa dela, sema-nas depois, ao receber uma ligação daassessoria do ex-presidente convidan-do-a para um encontro pessoal comCypriano na matriz do Bradesco, emOsasco (SP). �Quase desmaiei de tantaemoção�, confessa Aline. Foi um en-contro marcado pelas diferenças (de ge-ração e de hierarquia), mas tambémpela igualdade no entusiasmo queambos compartilhavam pelo banco.

Dentre as coisas sobre as quais con-versaram, Cypriano quis saber por quea estudante da Cantareira tinha se in-teressado em falar dele. �Contei quefoi porque queria mostrar que o Brades-co tem um plano de carreira�, explicaAline. �Na minha pesquisa, descobrique Cypriano tinha começado no Bancoda Bahia como escriturário. Quando oBradesco comprou a instituição baiana,em 1973, Cypriano disse: �Ou saio doramo bancário ou viro presidente doBradesco�. E virou.�

Depois da conversa e da foto histó-rica, Aline diz ter ficado ainda mais fãde Cypriano e da empresa que ele co-mandou. Além disso, ela afirma que sesente mais segura e confiante paracorrer atrás do cargo que afirmou queum dia irá ocupar.

Núcleos daCantareira estão em alta

alestras e debates semanais,com temas previamente es-colhidos pelos próprios alu-

nos, aprimoram o conhecimento eestimulam a pesquisa dos partici-pantes dos núcleos de produção cien-tífica. Assim que as inscrições sãoabertas, pouco depois do início decada semestre, os alunos podem es-colher em qual (ou quais) desejamparticipar.

São aceitos estudantes de qual-quer período dos cursos, desde o 1ºaté o último semestre � o único pré-requisito é ter disponibilidade detempo, já que os encontros se dão

fora do horário de aula, em um dia pre-determinado da semana. Como os as-suntos são de grande abrangência, asturmas são abertas aos alunos dos di-versos cursos � o que une os estudan-tes são os interesses em comum e nãouma obrigação acadêmica.

Além de aprimorar o conhecimento,os alunos que participam dessas ati-vidades acumulam pontos em �Ativida-des Complementares�.

Atualmente, há seis núcleos em ati-vidades. Nesta reportagem estão trêsdeles: Financeiro e Mercado de Capi-tais; Administração e Meio Ambiente;e Recursos Humanos.

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NÚCLEO FINANCEIRO E MERCADO DE CAPITAISCoordenador: Prof. André Guilherme

O objetivo principal do Núcleo 3 é o desenvolvimento e a disseminação do conhe-cimento, de modo que toda a informação seja transmitida também aos estudantesque não podem participar dos núcleos. O coordenador do grupo, professor AndréGuilherme, acredita que a tendência é a evolução constante na qualidade dostrabalhos e pesquisas realizados pelos alunos presentes nas reuniões do grupo emesmo pelos ausentes.Desde o início de suas atividades, o Núcleo 3 é produtivo. Em 2007, durante a Se-mana de Administração, o trabalho exposto apresentava a evolução do mercadode capitais. Em 2008, também durante a Semana de Administração, o núcleo recebeuum palestrante da Bolsa de Valores de São Paulo.De acordo com André Guilherme, há dois projetos em andamento no momento. Oprimeiro é o desenvolvimento de pesquisas de perfil e de expectativa dos alunosde Administração em relação à área financeira. O segundo é a criação de uma fer-ramenta de controle de fluxo de caixa, que servirá, também, para dar suporte emalguns casos da Empresa Júnior.

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Criado para consolidar o espaço dediscussão e reflexão sobre questõessocioambientais com as organizações,o Núcleo 4 tem como objetivo fazercom que os alunos entendam o papeldo administrador e também orientá-los a tomar decisões que possam afetaro meio ambiente e o bem-estar dapopulação.Desde que iniciou esse trabalho, ogrupo tem procurado cumprir essaspropostas, buscando passar aos estu-dantes visões socioambientais que en-volvam abordagem econômica e o con-ceito de serviços ambientais ofereci-dos pelos ecossistemas.Um exemplo dos trabalhos do núcleofoi colocado em prática a partir doDia Mundial do Meio Ambiente. O gru-po realizou, na faculdade, entre osdias 5 e 19 de junho, em parceria coma Agência Cantareira e com o profes-sor de Fotografia Carlos Frucci (Publi-cidade), uma exposição de fotos com

O Núcleo de Recursos Humanos visa aaprofundar a discussão de temas rela-tivos à gestão de pessoas nas organiza-ções. Dessa forma, a turma, que hojejá conta com 27 integrantes, tem aoportunidade de visualizar o lado hu-mano nas relações corporativas.No primeiro semestre deste ano, jáforam discutidos temas como treina-mento nas organizações, assédio sexualno trabalho, assédio moral no trabalhoe tendências das comunidades virtuaisda perspectiva dos prosumers (junçãodos termos producer � produtor � e con-sumer � consumidor)De acordo com o professor JoaquimFernandes Filho, até o fim de 2009 ain-da serão analisadas questões voltadas

o tema Meio ambiente. As imagens foramespalhadas por todas as dependências dainstituição.O núcleo também pretende apresentarum documentário mostrando os serviçosambientais da Serra da Cantareira, loca-lizada na Zona Norte da cidade de SãoPaulo. De acordo com a professora BelyClemente Camacho Pires, coordenadora

do grupo, vem mais novidade poraí. �Pretendemos dar continuidadeao projeto de simulação da im-plementação da norma ISO 14000na faculdade, além de discutir pos-síveis novos documentários volta-dos para a temática ambiental esua interface com a Administra-ção�, conta a professora.

NÚCLEO ADMINISTRAÇÃO E MEIO AMBIENTECoordenadora: Profª. Bely Clemente Camacho Pires

RECURSOS HUMANOSCoordenador: Prof. Joaquim Fernandes Filho

para avaliação de desempenho, treino-grama e coaching. As discussões dos temasnão têm duração definida � terminamquando se satisfaz com o aprendizado.

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FIC no Campo:sala de aula a céu aberto

s 10h do sábado, dia 6 de maio,abriram-se as porteiras da Fa-zenda Experimental Cantareira,

em Mairiporã, SP, para que amigos efamiliares dos alunos da Faculdade Can-tareira e toda a comunidade em geralpudessem visitar as doze �salas de au-la� distribuídas por toda a extensão dapropriedade. A programação do dia in-cluiu palestra, curso de fotografia, tri-lha e oficinas, tudo ao som de muitamúsica de raiz. Os participantes tam-bém acompanharam André Monteiro(professor do curso de Publicidade) gra-fitando um muro e participaram do sor-teio de cestas de hortaliças e vegetais.

O 4º FIC no Campo é o resultado daunião de esforços de coordenadores,professores e alunos dos cursos de Agro-nomia, Publicidade, Administração eMBA em Gestão Ambiental.

De acordo com a organização, os vi-sitantes eram de São Paulo, Mairiporãe Atibaia, além de vilarejos da região.Ainda marcaram presença membros daAssociação das Mulheres Jardineiras deSanto Amaro, Grupo dos Escoteiros deSão Paulo e o deputado estadual Fran-cisco Rossi. �A cada edição, a participa-ção aumenta gradativamente. Nesta,houve ainda maior integração com acomunidade�, testemunha a professoraSilvana Bragatto, integrante da equipede coordenação do evento.

O FIC no Campo, pode-se dizer, é avitrina dos trabalhos de pesquisa de-senvolvidos pelos alunos de Agronomiaao longo do curso e, por isso, é de gran-de significado para eles � é o reconhe-cimento do esforço de cada um. Dividi-dos pelos estandes, os grupos minis-tram minipalestras e ensinam técnicaspráticas que podem ser utilizadas nodia a dia. Tudo, é claro, com a supervi-são dos professores.

Comunidade aprendecom alunos na

Fazenda ExperimentalCantareira

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TEMAS DE 2009Espalhados em estandes por toda a fazenda, os alunosexpuseram e falaram sobre olericultura, produção ani-mal, tecnologia de sementes, hidroponia, tecnologiade irrigação, culturas de feijão e milho, adequaçãoambiental de propriedades agrícolas e serviços am-bientais da Serra da Cantareira. Também foram as-sunto da exposição plantas medicinais, condimentarese aromáticas. Os participantes ainda puderam conhecermelhor o Plantando na cidade, projeto da FaculdadeCantareira desenvolvido por Marcos Victorino, alunodo curso de Agronomia, que vem ganhando espaço namídia brasileira.

PÓS-EVENTO

�Aproveito a oportunidade para agradecer a todos que colaboraram para arealização desse evento. São os alunos e professores dos cursos de Agronomia,Publicidade, Administração e MBA em Gestão Ambiental. Um �obrigada�especial vai aos professores Márcio Domingues, Silvio Mello, Roberto Bordin,Paulo César Costa, Marcos Machry, Edvaldo Casarini, Andréia de Souza, MarcosRoberto Furlan, Agnaldo Scarassati, Edison Fernando Pompermayer, BelyClemente Camacho Pires e Carlos Frucci.�

Profª Silvana BragattoIntegrante da equipe de coordenação do evento

�O FIC no Campo é um evento em que podemos praticar o que aprendemosem sala de aula: temos a oportunidade de passar esse conhecimento paraoutras pessoas também interessadas no assunto.�

Renata VilalbaAluna do 9º semestre de Agronomia, integrante

da equipe responsável pelo estande Produção animal

�O FIC no Campo promove acima de tudo o intelectual dos alunos. É umaatividade que permite por em prova um pouco de todo o conhecimento queiniciamos no curso de agronomia, uma extensão da sala de aula. Lá recebemosa comunidade agrícola e interessados que podem interagir tirando dúvidase trocando conhecimento. É possível ainda, no dia de campo, direcionar-separa o mercado de trabalho que pretendemos atuar: dentro de um lequede opções escolhemos expor nosso conhecimento em uma área especifica.Estive no estande de Silvicultura, tive a oportunidade de explicar um poucosobre a reserva legal e os processos de sucessão ecológica florestal.�

Raquel Rocha9º semestre de Agronomia,

integrante da equipe responsável peloestande Viveiro, floresta e mudas nativas

�O FIC no Campo mais uma vez deixou em mim uma experiência incrível. Oresultado se deve ao empenho de todos alunos e aos professores daCantareira que fazem toda a diferença. Certamente, o evento foi de algumaforma proveitoso para os visitantes, já que esses puderam participar dediversas oficinas durante todo o dia.�

Fábia AndradeAluna do 9º semestre de Agronomia,

integrante da equipe responsável pelo estandeHortas medicinais, aromáticas e condimentares

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no �site� da Esalq

Pesquisas de ex-alunossão destaque

atrícia Maria Pinto e João Al-berto Lelis Neto, engenheirosagrônomos formados na Canta-

reira em 2006, tiveram suas disserta-ções de mestrado destacadas recente-mente na página de abertura do portalda Escola Superior de Agricultura Luizde Queiroz da Universidade de São Paulo(Esalq-USP).

Processamento mínimo de goiabas:estádio de maturação e controle dasenescência é o título da pesquisa dePatrícia. Como o próprio nome diz, adissertação tem por objetivo definir omelhor estádio de maturação para oprocessamento mínimo, em rodelas, degoiabas Kumagai (polpa branca) e Pe-dro Sato (polpa vermelha), bem comoutilizar meios para controlar a senes-cência (envelhecimento) desses frutos.

Na reportagem publicada na páginada Esalq, Patrícia detalha os estudosque fez para apurar qual a melhor formade processar a goiaba. Entre os aspec-tos estudados, estão o ponto de matura-ção dos frutos, as substâncias usadaspara conservar sua firmeza e os tiposde embalagem para armazenamento.

Lelis Neto deu ao seu experimentoeste título: Monitoramento de compo-nentes químicos da vinhaça aplicadosem diferentes tipos de solo. Para darcabo à pesquisa, levou em conta o perfilde diferentes tipos de solo (arenoso eargiloso). Seu objetivo é fornecer, apartir do trabalho científico, subsídiospara entidades voltadas aos setoressucroalcooleiro e ambiental, já que avinhaça de que fala é aquela que resultada industrialização da cana-de-açúcar.�Para o setor produtivo, o conhecimen-to dessas características físico-quí-micas do solo passa a ter um aspectoimportante�, declarou o autor ao site.

�Isso possibilita traçar correlações en-tre a quantidade aplicada dos nutrientespresentes na vinhaça e sua movimen-tação no solo.�

Tanto Patrícia como Lelis Neto con-cluíram o mestrado na Esalq e agoraprosseguem os estudos de doutoradona mesma instituição. Ambos têm bolsa

de estudos concedida pela Fundação deAmparo à Pesquisa do Estado de SãoPaulo (Fapesp).

�É uma honra ter meu trabalho emdestaque no site da Esalq, pois ela estáentre as melhores faculdades do mun-do�, afirma a pesquisadora. �Mas aCantareira foi a base de tudo�, ressalta.

�A Cantareira foi fundamental na mi-nha formação e no futuro da minhacarreira. Foi durante meu curso degraduação ali que descobri minhavontade de atuar no meio acadêmicoe de seguir meus estudos com mestra-do e doutorado. Aproveitei todas asoportunidades que a Cantareira meproporcionou, como, por exemplo, oestágio no laboratório com a profes-sora Andrea Dantas e o convênio coma Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária (Embrapa), e fui seguindomeu caminho.�

Patrícia Maria Pinto,ex-aluna de Agronomia

�O que aprendi na Faculdade Canta-reira se somou a meu conhecimentoobtido anteriormente durante meucurso de técnico agrícola, realizadona Escola Agrotécnica Federal de Ube-raba. No período de minha graduação,pude conhecer novas linhas de estudoe me interessar por elas � por exem-plo, a pesquisa, área em que estouatuando na Esalq.�

João Alberto Lelis Neto,ex-aluno de Agronomia

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Em aula com a

ão são apenas os jovens que têmespaço no ensino profissional.Muitos homens e mulheres da

chamada terceira idade também en-tram nos cursos para expandir seus co-nhecimentos em áreas de que gostam,aumentando a diversidade no ambienteuniversitário. O curso de Agronomia daFaculdade Cantareira tem atualmentedois bons exemplos de senhores que,mesmo com a idade, resolveram voltaràs salas de aula.

A aluna Glória Nishi tem 74 anos ecursa o 10º semestre. Aposentada apóspassar mais de trinta anos trabalhandocomo datilógrafa e escriturária na Pre-vidência Social, Glória resolveu correratrás de seu sonho de juventude, o cur-

so de Agronomia. E diz sentir-se reali-zada e feliz. �Cresci muito após ter en-trado na faculdade e convivo de igualpara igual com os colegas�, diz ela.

Glória não tem pretensão de con-seguir uma nova carreira por causa dodiploma. �Profissionalmente, não há na-da para agregar, porque vivemos emuma sociedade que estabeleceu um li-mite cronológico de capacidade. Não seadmitem empregados ou funcionárioscom mais de 35 anos�, explica ela. �Es-tudo para o crescimento pessoal.�

Seu colega de curso, Cláudio JoãoMinguini, com 69 anos e cursando o 8ºsemestre, concorda. �Não vejo o cursocomo passaporte para o mercado detrabalho. Este deve ser preenchidopelos jovens, o momento é deles�, afir-ma. �Acredito que, melhorando meusconhecimentos, eu possa prestar servi-ços sociais às comunidades agrárias�,justifica.

Projetista aposentado, ele tambémtem na Agronomia um sonho antigo.�Era minha segunda opção desde ostempos infantis. Eu plantava uma hortapara minha mãe�, recorda-se. TantoGlória como Cláudio estiveram pre-sentes em reportagem recente publica-da no jornal Diário de S. Paulo sobreuniversitários da terceira idade.

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Livro sobreagriculturasustentávelé lançado naCantareira

O que é agricultura susten-tável é o nome da publi-cação que acaba de ser

lançada por Eduardo Ehlers.Engenheiro agrônomo e mestree doutor em ciência ambiental,o autor falou aos alunos de Agro-nomia e aproveitou para auto-grafar seu livro em evento apre-sentado por Marcos Furlan, coor-denador do curso na Cantareira.

Editado pela Editora Brasi-liense, o livro tem 94 páginas efaz parte da Coleção PrimeirosPassos. Nele, o leitor acompanhaum retrospecto da história daagricultura no mundo desde seusprimórdios, há 10 mil anos, noNorte da África e no Oeste asiá-tico, até os dias atuais. Tudo pa-ra chegar à grande e contem-porânea questão: em plenoséculo 21, como produzir ali-mentos para sustentar o mundo epreservar o meio ambiente aomesmo tempo?

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Fazenda Experimental: novos projetos em florescência

Fazenda Experimental doCurso de Agronomia, na Ser-ra da Cantareira, anda ata-

refada ultimamente. Nada menos doque quatro projetos receberam avançosconsideráveis, o que é motivo de orgu-lho para professores e alunos.

No Projeto Citros, foram plantadasduzentas mudas de laranjeira em tra-balho coordenado pelo professor MárcioRodrigues e pelo aluno Alexandre CorrêaBorkoski, do 6º ano. O pomar de laran-jas será aproveitado para a realizaçãode pesquisas, além de auxiliar no apren-dizado sobre essa cultura comum noEstado de São Paulo.

Já no Projeto de Forragens, o pro-fessor Silvio Melo e os alunos do 3º anoimplementaram um campo agrostoló-gico (de gramíneas) com aproximada-mente vinte espécies forrageiras paraservir de pasto para gado). O campoagrostológico tem como objetivo auxi-liar os alunos na identificação dessas

espécies, bem como possibilitar a rea-lização de observações e análises dequalidade de forragem dessas espécies.

A área de produção de hortaliças dafazenda � Projeto de Olericultura � estámudando de lugar. O deslocamento épara que se possa realizar um processominucioso de controle da tiririca (plantadaninha).

A mudança está sendo coordenadapelo professor Marcos Machry e contacom o apoio dos quartanistas EdsonOliveiros, Allan Ourives Lellis de Almei-da e Leilane Karan Rodrigues. �Foramcolhidos feijão, soja e milho, todas comexcelentes rendimentos�, conta Machry.�O feijão já está sendo comercializa-do. A soja e o milho serão utilizadospara produzir a ração das criações dafazenda�, explica.

O Projeto Shitake também está emfase de novo cultivo. A previsão é deque, em breve, o produto já esteja sen-do comercializado.

s alunos de Agronomia mais umavez marcaram presença na Agri-show � Feira Internacional da

Tecnologia Agrícola em Ação. Realizadohá quinze anos na cidade de Ribeirão Pre-to (SP), o evento é um dos mais tradicio-nais do agronegócio brasileiro (setoresagrícola e pecuário), mostrando máquinas,materiais e serviços ao mercado.

A visita dos alunos à feira foi patrocina-da pela Minercal, empresa produtora demateriais para a área agrícola, especifica-mente corretivos de solo associados a fer-tilizantes, e construção civil. O patrocí-nio incluiu traslado em ônibus de ótima

qualidade, estacionamento, ingresso paraa entrada na Agrishow e a presença napalestra técnica realizada no estande daMinercal sobre corretivos e fertilizantesde solo, com entrega de certificados departicipação a todos os alunos.

�A parceria da Cantareira com a Miner-cal vem crescendo cada vez mais, poisnossa instituição está colocando no mer-cado de trabalho profissionais competen-tes e com ampla visão do agronegócio bra-sileiro�, define o professor Márcio Domin-gues, lembrando também que a empresaconcede bolsas de estudos a alunos en-volvidos com projetos de pesquisa.

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Minercal patrocinavisita à AgrishowO

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�Hortaliças: alimentoseguro e saudável�chega a quatronovos municípios

s alunos de Agronomia realizam,em 2009, a terceira edição dobem-sucedido programa Horta-

liças: alimento seguro e saudável. Cria-do pela Câmara Setorial de Hortaliçasdo Estado de São Paulo em conjunto coma Faculdade Cantareira e a AssociaçãoNacional de Defesa Vegetal (Andef), oprograma visa a educar produtores dehortaliças sobre a forma mais segurade fazer a aplicação dos defensivos (pro-dutos químicos usados no cultivo).

O trabalho tem três fases. Primeiro,os estudantes da Cantareira visitam aspropriedades rurais e levantam osmodos de utilização dos defensivos.Depois, realiza-se uma série de pales-

tras de conscientização, para se ensi-nar os produtores a fazer a aplicaçãode forma segura. Por fim, os alunos re-tornam às propriedades, dessa vez paraconferir se as instruções passadas estãosendo seguidas.

Ao todo, 150 propriedades ruraisdas cidades de Apiaí, Barra do Chapéu,Guapiara e Ribeirão Branco, próximasao Vale do Ribeira, são contempladasnesta edição, abrangendo cerca de 450trabalhadores. O trabalho conta com oapoio de três fabricantes de defensivos:Basf, Arysta e Syngenta. Concorrentesno mercado, as empresas se unem nes-sa iniciativa pelo aumento da segurançae da saúde do trabalhador.

RESULTADOS

A primeira edição do Hortaliças..., realizada no município paulista de Mogi dasCruzes entre 2006 e 2007, mostra que o trabalho dá retorno positivo. Confira:

O número de aplicadores que não tinham o hábito de ler os rótulos dasembalagens de agrotóxicos caiu de 43% para 30%.Caiu de 43% para 15% o percentual de aplicadores que desconheciam osignificado das faixas coloridas das embalagens.Subiu de 77% para 88% o percentual de aplicadores que usavam EPIs (equi-pamento de proteção individual) durante o preparo da calda, pré-misturasou diluição do produto.Subiu de 48% para 100% o número de lavagens de EPIs feitas com luvas.Mudou a percentagem de quem realizava as lavagens de EPIs: antes, 48%das lavagens eram feitas pelo aplicador; 41%, por suas esposas; e 10% poroutras pessoas (incluindo crianças). Agora são 76%, 17% e 5%, respectiva-mente.Subiu de 87% para 100% o percentual dos aplicadores que usavam aventaise de 78% para 88% o dos que usavam viseiras. Esses equipamentos reduzemas chances de contaminaçãoSubiu de 51% para 80% o número de aplicadores que consideram seu trabalho�bom�.

Fonte: Estudo O grau de conhecimento do trabalhador rural sobre defensivos agrícolasna região do Alto Tietê paulista antes e após treinamentos direcionados

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LT e legislação complemen-tar em vigor é um dos livrosrecém-lançados voltados pa-

ra a prática do Direito. Em seu lan-çamento, professores da Cantareiramarcaram presença prestigiando osautores � Pedro Paulo Teixeira Manus(ministro do Tribunal Superior doTrabalho) e Carla Teresa Martins Ro-mar (advogada, perita da Organiza-ção Internacional do Trabalho e pro-fessora de Direito do Trabalho daPUC-SP).

Na foto abaixo veem-se: Nilsonde Oliveira Nascimento (professorde Direito do Trabalho da Faculdadede Direito da Universidade Macken-zie), Victor Hugo Nazário Stuchi(professor de Direito do Trabalho daCantareira), Carla Teresa e PedroPaulo.Também estiveram presentesautoridades, profissionais da área,advogados, juízes, desembargado-res e alunos de diversas faculdades.

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Professores prestigiamlançamento de CLTcomentada

Noite doDireito doTrabalho

Encontro

REENCONTROO congresso foi realizado no Salão Nobreda Faculdade de Direito da USP e, antese depois das palestras, os convidados reu-niam-se na Sala das Becas, um ambientepróximo. Lá, Guida reencontrou sua ex-professora e patrona de formatura, Gi-selda Hironaka. �Foi ela quem me en-tregou o diploma de bacharel em Direito�,conta o professor. �Depois de vinte anosformado, foi muito agradável revê-la e po-der relembrar bons momentos de faculda-de.� Acima, vê-se Guida com os juristasIves Gandra da Silva Martins e Álvaro Villa-ça Azevedo.

osé Guida Neto, coordenadordo curso de Direito, participoudo Congresso Estadual do Jo-

vem Advogado, realizado pela Comissãodo Jovem Advogado da Ordem dos Ad-vogados do Brasil (OAB-SP) na Facul-dade de Direito da Universidade de SãoPaulo (USP). Ele integrou a mesa de de-bates do segundo dia de trabalhos,quando o professor e advogado ÁlvaroVillaça Azevedo, ex-diretor das facul-dades de Direito da USP e da Univer-sidade Mackenzie, discorreu sobreNovos rumos do direito civil. �Villaçafalou sobre o novo Código civil e de ma-neira de que gostei muito�, comentaGuida sobre seu ex-professor na épocade faculdade. �Ele disse que, de novo,o Código civil de 2002 não tem nada,pois tudo já existia no Direito Romano.

Algumas coisas, inclusive, já estavamno Código de Hamurabi, muito antesde Roma�, conta ele.

Essa percepção de Villaça serviupara reforçar a idéia de que a históriado direito ainda é um campo muito pre-sente e muito importante no mundo ju-rídico. �Para mim, professor dessa dis-ciplina e que milito em prol de que elaseja conservada no currículo acadêmi-co, foi emocionante�, resume Guida.�Alunos meus que foram nos ver na USPficaram contentíssimos. As coisas queeu falo para eles foram as mesmas queo meu mestre Villaça falou.�

Em 2008, a Cantareira deu o nomede Villaça à sua 8ª Semana Jurídica. ASemana Jurídica Prof. Dr. Álvaro VillaçaAzevedo teve como tema central o Di-reito Romano, especialidade do professor.

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FICLigado! 15[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]

G ustavo Mônaco, professor deEstatuto da Criança e Adoles-cente e de Direito Internacio-

nal da Cantareira, prestou consultoriaao vivo sobre assunto de sua área noprograma de Ana Maria Braga, o Maisvocê!. Sua participação foi por meio dochamado link, direto de um estúdio daGlobo, em São Paulo, já que o programaé apresentado do Rio de Janeiro.

A consultoria foi sobre um caso de-licado. Dona Irani, uma avó que morano Brasil, ganhou a guarda dos netosapós sua filha, mãe das crianças, serpresa na Itália, onde morava com elas.

Como as crianças estão retidas emabrigo temporário pelo governo ita-liano, a avó é obrigada a ir à Itália parareivindicar a guarda. Caso contrário, osmenores serão colocados para adoção.

Gustavo comentou a situação e ex-plicou que, apesar de um juiz brasileiroter concedido a guarda à avó no Brasil,esse direito vale apenas para o territó-rio nacional � por isso, a presença delaé exigida na Itália. O governo local querconhecê-la e avaliar sua relação comas crianças. Na opinião do professor, aavó irá conseguir trazer as crianças devolta.

Professor dá consultoriaao vivo em programa da TV Globo

TOQUES DE ALUNOS

É notório o crescimento do núme-ro de aprovações do exame daOrdem dos Advogados do Brasil(OAB-SP) por parte dos gradua-dos em Direito pela FaculdadeCantareira. Dos que realizarama prova, formados em 2005, 2006,2007 e 2008, 48% foram aprova-dos e seus nomes e fotos já cons-tam do site da OAB/SP.Como se sabe, para entrar na car-reira jurídica mais procurada pelosrecém-formados � a advocacia �,os bacharéis em Direito têm dese submeter ao exame da OAB.Por isso, a direção da Cantareira,em conjunto com a coordenaçãodo seu curso de Direito, buscamelhorar cada vez mais esse jásatisfatório índice de aprovaçãode seus alunos no exame.

Aprovaçõesnacrescem: 48%

�O Direito, para mim, é uma arte, a maior que exis-te.� É assim que Adelma da Silva Gomes, aluna do2º semestre, define o curso que escolheu. �Era umsonho desde a adolescência�, conta ela. �O queprecisou realmente foi eu amadurecer para poderrealizá-lo.� Antes de se tornar uma advogada emformação, Adelma começou a cursar Biologia, con-vencida por um amigo que lhe falava bem da carreirade botânica. Quando viu que essa não era sua voca-ção, desistiu. Hoje, a aluna frequenta as salas daCantareira com um objetivo claro e definido: ser promotora de Justiça.�Fico imaginando o tribunal... eu vestida de toga...� Direito Penal é suadisciplina preferida. �Agora sou uma pessoa com um pensamento amadurecidoe realmente sigo o que quero�, finaliza.

Para a também aluna do 2º semestre Sandra Otília, o trabalho na área de Di-reito já é uma realidade. �Sou secretária de advogados da área tributarista jáhá dez anos�, conta. �Escolhi fazer o curso só agora porque antes não tivetempo.� Casada e mãe de dois filhos, Sandra explica que a carreira não foi es-colhida apenas pelo viés prático: adepta da religião muçulmana, ela estava

pesquisando faculdades quando resolveu fazeruma Du�ah, oração em que pedia a Deus paraindicar um caminho bom. �Dois dias depois, fuipegar minha mãe no Metrô, algo que nunca ti-nha feito, vi o anúncio da faculdade, me interes-sei, liguei, fiz o processo seletivo, passei e en-trei�, narra, enfatizando também que foi atraídapelas qualificações dos professores e pelos altosíndices de aprovação nos exames da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB). Sandra assiste às au-las com seu hijab (véu) e diz ter vontade de se-guir carreira na área tributarista, que já conhe-ce bem. �Os professores são muito interessa-

dos, tiram suas dúvidas, repassam o contéudo que você não en-tendeu. Aí fica fácil�, afirma.

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[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]FICLigado! 16

oube à professora Renata daRocha, mestre em Filosofia doDireito e pesquisadora da área

de Biodireito ministrar a Aula Magna do1º semestre de 2009, abrindo oficial-mente o ano letivo do curso de Direitoda Cantareira. O tema foi o Biodireito,novo ramo do Direito que surge para li-dar com os avanços da medicina e daengenharia genética. A professora dis-cutiu o que é permitido por lei e comoisso pode mudar à medida que a ciênciaobtenha avanços.

�Os alunos foram extremamente re-ceptivos e muito interessados em re-

BiodireitoBiodireitoBiodireitoBiodireitoBiodireito é tema de aula magna

lação ao tema�, comenta a professora.�Ao final da aula, os questionamentosforam os mais diversos. Eles têm cu-riosidade, já que o assunto é novo erecebe atenção da mídia.�

A aula foi a primeira participaçãode Renata num evento da Cantareira.Para ela, foi um prazer. �Gostei muitoe voltarei tantas vezes quantas for con-vidada,�

Além de ministrar a aula, Renatatambém autografou seu livro � O direitoà vida e a pesquisa com células-tronco:limites éticos e jurídicos�, lançado em2008.

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Reforma universitáriaem debate

Centro Acadêmico de Direito da Faculdade Cantareira (Cadfic) or-ganizou, no primeiro semestre, um debate especial sobre o EnsinoSuperior. Batizado de A Reforma universitária de que o Brasil precisa,

o evento contou com a presença de uma convidada especial: Madalena GuascoPeixoto, diretora-geral do Centro de Educação da PUC-SP e coordenadora-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos deEnsino (Contee).

�O plenário estava cheio e o debate teve muita participação�, afirma Mada-lena, visitante da faculdade pela primeira vez. �Como os alunos e professoresdemonstraram bastante interesse pelo tema, ele acabou sendo muito apro-fundado.�

No debate, a educadora, que participou da formulação do projeto de lei dereforma universitária, reiterou sua posição favorável à revisão do Capítulo IVda Lei de diretrizes e bases da educação nacional, que trata de Ensino Superior.�Ao abrir esse debate para seus alunos, a faculdade contribui para a melhoriada análise crítica�, afirma Madalena. Satisfeita com o resultado do evento, aeducadora diz ter gostado de participar e se diz disposta a retornar à Cantareirapara mais debates.

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Renata, assinando o livro de presençada Cantareira: alunos receptivos einteressados

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ais de vinte alunos da Facul-dade Cantareira foram apro-vados nos Grupos Jovens 2009

da Secretaria de Estado da Cultura deSão Paulo. O programa inclui quatro gru-pos diferentes: Orquestra Jovem TomJobim, Orquestra Jovem do Estado, Co-ro Jovem do Estado e Banda SinfônicaJovem.

�Ter alunos aprovados nos gruposjovens é mais uma comprovação de que

o trabalho realizado no Curso Superiorde Música da Cantareira está no cami-nho certo, capacitando nossos alunos adesenvolver seus passos na carreira demúsico�, afirma a coordenadora do Cur-so de Música, professora Aída Machado.�Esses grupos jovens têm cunho peda-gógico-artístico e fazem parte da apren-dizagem�, ressalta.

Parabéns aos aprovados e a seusmestres!

OS SELECIONADOS

ViolinoLemuel da Silva Cordeiro dosSantos, Pamela Paola de OliveiraRamos, William da Silva Lima eKarin Cristina Turi Higa (suplente)

ViolaMárcio Eli Ribeiro Junior e MauroKoiti Shimada

ClarineteJennifer Vendimiatti Cardoso

FagoteVictor Morais Araújo

Trompete EruditoOrlando José Steil, Suzana Gon-çalves Martins de Castro e PauloFelipe Galero Barbosa (suplente)

Trombone Erudito (baixo)Fábio Viana da Silva

TubaCésar Augusto da Silva Souza eJosé Renato Alexandre Siqueira

Percussão SinfônicaCésar Simão de Sousa, ThiagoSoares Lamattina e Juliana Brizzida Silva Nascimento (suplente)

Saxofone Popular (tenor)Daniel Lopes de Almeida Filho

Canto (tenor)Alberto Barbosa Santos

Alunos da Cantareiraintegram grupos musicaisda Secretaria da Cultura

TOQUES DE ALUNOS

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�O teste é sempre difícil, depende do dia edo estado psicológico do aluno. Sempre temaquela ansiedade, aquela preocupação parasaber se você finalmente vai passar ou não.Estou na Orquestra Tom Jobim, que é maisvoltada ao jazz. A Cantareira está preparandorealmente os jovens para serem grandes músicose, cada vez mais, está melhorando o nível eajudando mais as pessoas que têm o sonho deum dia serem músicos e tocarem numa grande orquestra.�Victor Morais Araújo, 8º semestre de Música

�O bom desses grupos é que eles têm apresen-tação todo mês, você já começa com concertomarcado. Ali, colocamos em prática tudo quese vê nas aulas. Eu já tocava antes, mas vim pa-ra a Cantareira por causa dos professores depercussão. Com eles aprendi coisas novas queeu não tinha visto ainda. Esse material foi su-perdecisivo. Para mim, a Cantareira é uma fa-culdade diferenciada das outras.�César Simão de Sousa, 6º semestre de Música

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[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]FICLigado! 18

Já está em andamento na Canta-reira o Programa de IniciaçãoCientífica (PIC) direcionado aosalunos da Escola Superior deMúsica. A atividade consiste narealização de pesquisas cientí-ficas e tem como objetivo esti-mular a curiosidade e a inves-tigação.Mais de cinquenta alunos partici-param das oficinas de criação deprojetos, primeira etapa do pro-grama. Destes, os cinco selecio-nados conduzem os trabalhos soborientação dos professores docurso de Música.�A pesquisa é uma das razões deser de um curso superior�, ex-plica o professor Luís Mauro SáMartino, organizador do PIC.Segundo ele, há projetos nas trêsáreas de conhecimento musical(História da Música, Musicologiae Educação Musical). �Em médioprazo, a pesquisa fortalece o no-me da faculdade e eleva a qua-lidade de ensino�, diz.Atualmente há cerca de 20 milalunos de graduação envolvidosem projetos de iniciação cientí-fica nas universidades brasilei-ras, tanto públicas como priva-das. Na Cantareira, o próximopasso é expandir o PIC para umnúcleo de pesquisa, agregandotambém os trabalhos de pro-fessores.

Iniciaçãocientíficainiciatrabalhos

Juliana Ripke é polivalente. Além de cursaro 6º semestre de Música na Cantareira, ondeaperfeiçoa sua técnica em piano popular,a aluna também dá aulas particulares deseu instrumento, toca em um grupo e par-ticipa da organização de outro! �Pretendoseguir essa carreira e ter mais tempo paradesenvolver meus projetos�, resume a pia-nista. Ela toca atualmente no Quarteto deMúsica Brasileiro, um grupo só de mulheresque se apresenta em eventos como o pro-grama Todo seu, da TV Gazeta. Além disso, organiza um quartetode jazz, que ainda não está formado, e dá aulas de Piano paraalunos que vão dos 7 aos 75 anos de idade. �Música é a área com que maisme identifico�, declara Juliana.

Outro que anda ocupado é o trombonistaDiego do Amaral. Formado em 2008, desdejulho ele está na França. Diego ganhou, coma ajuda da Faculdade Cantareira e do pro-fessor Ricardo Simões, o Prêmio Icatu de Ar-tes e, com ele, uma bolsa no Conservatóriode Paris. O trombonista passará cerca de doisanos na capital francesa fazendo pós-gra-duação em performance e, depois, irá paraa Suíça para fazer seu mestrado. �Na facul-dade, pude conviver diariamente com lendas

da música instrumental e do universo musicalbrasileiro. Tal convivência foi fundamental para o meu desen-

volvimento musical e também como pessoa�, afirma o músico. Profissio-nalmente, Diego já passou por grupos como a Orquestra da Universidad DelNorte, do Paraguai, Orquestra Sinfônica do Instituto Baccarelli e BandaSinfônica do Estado de São Paulo.

O baterista João Sergio da Mota, aluno do 8º semestre, também se aventuroupor terras internacionais. Durante as férias de julho, participou do LitchfieldJazz Camp, um curso de música nos Estados Unidos que precede o LitchfieldJazz Festival, evento profissional no qual atuou como monitor. Enquanto asférias não chegavam, porém, ele se concentrou no Noneto, projeto especialde música instrumental da Faculdade Cantareira, orientado pelos profes-sores Bob Wyatt e Victor Alcântara. �A proposta é dar aos alunos essa ex-periência de participar em grupos maiores, tocando jazz e música brasileira�,explica ele.

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TOQUES DE ALUNOS

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FICLigado! 19[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]

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icaAlô, som... A mágica acontece aqui

tendimento diferenciado e comtecnologia de ponta aos clientese alunos. Essas são as diretrizes

principais do Estúdio Cantareira que,desde a sua instalação, tem se tornadocada vez mais profissional e competi-tivo em seu segmento.

Por �trás� da mesa de som e de todaa parafernália necessária a um estúdioprofissional está o engenheiro de somRicardo Marui. �Sendo um músico quejá passou por várias experiências, alémde técnico de som, me empenho emoferecer aos usuários � alunos e clientes� toda a atenção que gostaria de terrecebido nos estúdios por onde passei�,testemunha ele.

Esse empenho também se reflete natecnologia oferecida pelo estúdio. Re-centemente, um novo computador MacPro, da Apple, juntou-se aos demaisequipamentos da sala. Consideradauma das máquinas de maior potênciada atualidade, ele utiliza o Pro Tools 8 �última versão do software de gravaçãomais utilizado no mundo �, além deavançadas placas de áudio da Digide-sign, fabricante desse sistema, e umacoleção de plugins que inclui a recém-lançada versão do Gold Bundle daWaves.

�Essas novidades e outros diferen-ciais do estúdio fazem nossa diferençapara melhor�, salienta Marui. �Desta-quem-se o piano de cauda, sempre im-pecável graças à sua constante manu-tenção, o set de microfones, que incluimarcas consagradas como Neumann,AKG, Rode e Shure, e o amplo espaçooferecido pelas salas de gravação (60m2 de área cada), que permite gravargrupos instrumentais maiores, comoorquestras de câmara e coros.�

VOCÊ VÊ NA MÍDIAO investimento da Cantareira em

seu estúdio pode ser visto em qualquerloja de CDs. Nele foram gravadosálbuns de Alessandro Penezzi, Duo Si-queira Lima, Orquestra Histórica do

Brasil e muitos outros. O álbum DjalmaLima Quinteto vale destaque, pois con-ta com a participação dos professoresDjalma Lima, Bob Wyatt, Victor Alcân-tara, Casio Ferreira e Bruno Migotto.

Além de tudo, o espaço agora tam-bém está sendo alugado para a grava-ção de vídeos. A nova campanha publi-citária da rede de farmácias Ultrafar-ma, protagonizada pelo cantor AgnaldoRayol, foi gravada no Estúdio da Canta-reira. Uma vídeoaula com o professorHenrique Pinto, também produzida nacasa, será lançada em breve.

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MAIS INFORMAÇÕES:Tel. (11) [email protected]

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m 2009, iniciaram-se as ati-vidades da Camerata Canta-reira, grupo que reúne os

melhores instrumentistas de cordas daEscola Superior de Música. Poucos me-ses se passaram e o grupo já anda bas-tante requisitado: em junho, ela seapresenta no Auditório da Secretaria deEstado da Cultura e na Temporada USPde Concertos. Em julho, participou do3º Festival Música das Esferas (Festival

Camerata Cantareira:

Internacional de Música de BragançaPaulista).

A Camerata apresenta músicas deconcerto consagradas e também com-posições especialmente escritas parao grupo, incluindo obras de docentesda faculdade. Entre eles está o diretor-geral, Paulo Meinberg. �São realmentepoucas as pessoas que têm a visão queesse educador e empreendedor tem�,comenta o regente do grupo, Sergio

Chnee. �A Camerata é uma iniciativado professor Paulo.�

Chnee viajou o mundo dedicando-seà regência. No Brasil, já esteve à frenteda Orquestra Sinfônica Jovem do Estadode São Paulo e da Orquestra SinfônicaMunicipal de Santo André, entre outrosgrupos. No segundo semestre, o maes-tro levará a Camerata para se apresen-tar em escolas particulares.

Os treze alunos que participam dogrupo, em sua maioria, também tocamem outras orquestras. �É uma turmamuito jovem, com muita energia e von-tade de apresentar música bem-feita�,define o regente. Os ensaios, abertos,ocorrem às terças e quintas-feiras, das14h30 às 17h30, na Faculdade Canta-reira.

agenda cheia

dealizada pelo professor Bob Wyatt,coordenador da Prática de Conjuntoda Escola Superior de Música, a Sex-

ta do Improviso, nova série do cursode Música, tem horário marcado: 12h40às 14h. Assim, toda última sexta-feirade cada mês, no Estúdio Cantareira, édia das bandas que criam música espon-taneamente.

Na tradição dos grandes improvisa-dores de jazz e da música instrumentalbrasileira, os convidados mostram suacriatividade e paixão pela improvisa-ção. Uma série imperdível para quemgosta do improviso!

Nesta sexta se improvisaAGENDE-SE!

28 de agosto � Regra de TrêsLupa Santiago � guitarraSizão Machado � contrabaixoBob Wyatt � bateria

25 de setembro - PauloMalheiros NonetoPaulo Malheiros (trombone earranjos) / Daniel D�Alcântara ePaulo Jordão (trompetes) / Josuédos Santos, Clayton Souza eManuel Neto (saxofones) / EdinhoSant�anna (piano) / Thiago Alves(baixo) / Cuca Teixeira (bateria)

30 de outubro � Trio CorrenteFabio Torres � piano Paulo Paulelli � contrabaixo,percussão e vozEdu Ribeiro � bateria

27 de novembro �BobWyatt QuartetDjalma Lima guitarraEdinho Santana pianoBruno Migotto contrabaixoBob Wyatt bateria

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Chnee,com Paulo

Meinberg

Endereço: Rua Marcos Arruda, 729, Tel. (11) 2790-5954

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FICLigado! 21[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]

s alunos da Cantareira tambémbrilham além-fronteiras. Aaluna Patricia Fernandes (6º

semestre de Música) venceu o concursoMotorokr Star, promovido pela Motoro-la, foi aos Estados Unidos conhecer oprodutor Wyclef Jean e a cantora Fergiee ainda gravou uma canção.

Para participar do concurso, Patríciaenviou um vídeo de trinta segundoscantando a música Alone, do grupoHeart, na versão de Celine Dion.�Gravei o vídeo com a ajuda de ami-gos, mandei sem expectativa nenhumae aí aconteceu�, comemora a aluna. Otrabalho de Patrícia ficou entre os cemmais votados pelos internautas no sitedo concurso e depois foi selecionadopela organização para estar entre osdez finalistas. A escolha do vídeo cam-peão foi feita por Wyclef Jean e Fergie.

Como vencedora, o prêmio dado aPatrícia foi a viagem para Nova Yorkcom tudo pago e a gravação de umamúsica no estúdio de Wyclef Jean, com-posta pelo próprio músico. A cantoraFergie lhe deu uns toques em relação àmúsica e à voz, diz a aluna. �Acabeigravando algumas coisas de novo por-que ela deu algumas idéias que ficarambem legais.�

Faz parte do prêmio um contratocom a agência inglesa de produçãoartística Maximum Manager Artistic ecom a gravadora brasileira Universal.�Tanto a agência como a gravadora

Silêncio! Gravando...com Wyclef Jeane Fergie

ainda estão me conhecendo. Acho queo contrato vai demorar um pouco parase transformar em alguma coisa con-creta�, acredita a cantora.

Para Patricia, o curso de Música naCantareira foi fundamental nessa ex-periência. �Você chega lá e é tudo novo.Então, faz diferença você falar que fazfaculdade de Música�, diz ela. �O olhardas pessoas é outro.�

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Patrícia, acima, com WyclefJean e Fergie: faz diferençacursar faculdade de Música

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[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]FICLigado! 22

Afinados na solidariedade

esponsabilidade social é umdos valores reforçados pelaFaculdade Cantareira na

formação de seus alunos. E isso, alémde ser compartilhado no dia a dia, émostrado de maneira prática. Prova dis-so é o apoio que dá à organização Músi-cos do Futuro, associação sem fins lu-crativos fundada e presidida pelo maes-tro Edison Ferreira.

A instituição, localizada no Municípiode Taboão da Serra, oferece cursos demúsica gratuitos a crianças e jovensde baixa renda. Hoje, são 166 alunosmatriculados. �Começamos com cincoalunos, em 1996, em uma escola da pe-riferia de Taboão da Serra�, conta omaestro. Desde 1999, a Cantareiraapoia e incentiva o trabalho.

Os resultados são positivos e mos-tram que vale a pena o investimento.Pelo menos quarenta alunos preparadospela Músicos do Futuro estão hoje emgrandes orquestras. Atualmente, quatrodeles cursam música na Cantareira.

Recentemente, o grupo participou, noTeatro Jardim São Paulo, da 8ª ediçãodo musical Jesus Cristo Superstar, queteve cinco récitas com casa lotada, to-talizando um público de cerca de 2 milpessoas.

Se depender do esforço de Edison eseus colaboradores, o grupo não irá pa-rar por aí. �Estamos reestruturando aparte pedagógica da associação paraque, em médio prazo, consigamos fazerdela uma grande academia de estu-dantes de música.�

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Edison, nocentro, e osMúsicos do

Futuro:resultados

positivos

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s futuros publicitários da Facul-dade Cantareira também utili-zam as ferramentas 2.0 da

web. Desde o 1º ano, os alunos têmacesso aos laboratórios de informáticae de gravação de vídeo � dessa forma,fica muito mais fácil colocar em práticao conteúdo assimilado em sala de aula.

Atualmente, os alunos postam suasproduções no YouTube, site que recebevídeos do mundo inteiro. Identificadoprincipalmente como recurso de lazer,o YouTube também serve para enrique-cer a experiência educacional dosalunos, aumentar o repertório de cadaum e divulgar eventuais produções.

O responsável por essa inclusão noscurrículos dos alunos é o técnico deEdição Luis Eduardo Abreu e Silva que,periodicamente, coloca online os vídeosque levam o nome da faculdade.

Ao acessar o canal da Cantareira noYouTube, o internauta é automatica-mente conduzido aos vídeos dos alunosde Publicidade e também aos da Cia.

Vídeos da Cantareira tambémestão no YouTube

Barbixas de Humor. O grupo é formadopor três ex-alunos do Colégio JardimSão Paulo e caiu no gosto do público.

Em 2008, por exemplo, a produçãoImprovável � Imitações improváveis(Barbixas e Marco Luque), alcançou o4º lugar entre os dez vídeos mais vistosno YouTube Brasil na categoria Humor,tendo sido visto cerca de 1,5 milhão devezes. Depois, eles mesmos fecham alista, ocupando o 10º lugar com o vídeoOs Barbixas � Santa Ceia, que, no anopassado foi exibido 720 mil vezes.

Conheça os vídeos da Cantareiraacessando www.youtube.com/user/cantareira2008

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Novas linguagensna comunicação

s alunos do 7º semestre estrei-taram ainda mais seu contatocom a tecnologia. Isso se deu

por meio da disciplina Comunicação Di-gital, ministrada pelo professor AndréMonteiro. Nela são discutidos softwarese outros meios de expressão que podemser usados pelos alunos em seus traba-lhos.

�Procuro abordar os principais pro-gramas e procedimentos que vieramfacilitar a realização de peças audiovi-suais com qualidade profissional�, de-talha o professor.

Segundo Monteiro, os novos meiosde expressão audiovisual fazem uso de

aspectos das linguagens da fotografia,do cinema e do rádio. �Eles evoluíramprincipalmente pela velocidade com quese atualizam e também pela sua intera-tividade�, diz o professor, citando blo-gues e comunidades virtuais como umaevolução da experiência inicial da In-ternet.

André Monteiro é bacharel e mestreem Artes Plásticas pela UniversidadeEstadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(Unesp). �Fui buscar essa formação pa-ra me aprimorar em algo de que gostodesde criança�, conta o professor. Suaárea de atuação inclui pintura, escul-tura, fotografia e até animação. Com

o pseudônimo de Pato, já apresentouseus trabalhos em exposições no Brasile no exterior.

Recentemente, a convite da direção,André grafitou um muro da FazendaExperimental da Faculdade Cantareiradurante o 4º FIC no Campo, promovidopelo curso de Agronomia.

�O grafite tem o poder de dialogarcom o espaço�, diz o professor. �Procu-rei sentir o ambiente e realizar o quenós grafiteiros chamamos de free style,isto é, criar a pintura na hora. O obje-tivo é presentear o espaço com umaobra artística contemporânea�, afir-ma.

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TOQUES DE ALUNOS

O sonho de ter o próprio negócio não precisa ser, necessariamente, alongo prazo. A ex-aluna Carolina Lara de Lima, formada em 2006, malcompletou três anos fora da faculdade e já está abrindo sua empresaprópria, uma agência de consultoria de imagem. �Vi que era uma áreacom bastante carência no mercado. Várias empresas queriam ter esseserviço, mas não tinham como�, afirma Carolina. Para dar esse passo,ela usou não só a experiência das empresas em que trabalhou, mastambém a acadêmica. �A faculdade Cantareira foi fundamental. Como o mercado é muitoconcorrido, é preciso conhecimento de base�, diz ela. Além de inaugurar sua própriaempresa, Carolina também completa atualmente seu MBA em gestão de marcas.

Se experiência profissional é importante, então Dener Cavalcante da Cunha,aluno do 4º semestre, tem muito do que se orgulhar. Antes mesmo de entrarno curso, ele já atuava como designer gráfico de uma gráfica de médioporte, desenvolvendo fôlderes, malas diretas e outros materiais promocionais.Foi o trabalho que despertou nele o interesse de fazer Publicidade naCantareira. �Entrei meio desconfiado, mas me surpreendi bastante�, confessaele. �Tanto pelas pessoas que passaram a fazer parte da minha vida comopelo conhecimento e equipamentos que podemos usar. Vi que a Publicidadeera algo que já estava no sangue�, diz ele. Dener pretende seguir na área dedesign gráfico e chegar à administração de uma empresa nesse mercado.

Rodrigo Lopes Cardoso, formado em 2007, é outro que viu no curso dePublicidade uma oportunidade para dar uma guinada em sua vida. Ele entrouna faculdade em 2004, já trabalhando para uma empresa do ramo construtor.Em maio de 2006, surgiu a oportunidade de estagiar na agência experimentalda faculdade. �Apostei e joguei o outro emprego para o alto�, conta ele.Como estudante, aproveitou a chance de colocar em prática os conceitosabordados em aula na área de criação. �Fiz de tudo um pouco: mídiaimpressa, hotsites, bâneres, e-mail marketing, jingles e spots de rádio. Aagência acabou sendo a grande referência para o que eu faço hoje�, conta o ex-aluno que hoje trabalha naárea de marketing de uma grande marca de moda feminina. �A área de criação foi onde me achei�, completa.

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esde os primeiros se-mestres letivos, os alu-nos de Publicidade tra-

balham a valer na Cantareira. Nadisciplina Mídias Digitais, porexemplo, os alunos do 3º semestretêm como atividade administrar umaferramenta profissional da web 2.0:o Almanaque PP. O trabalho vai dacriação do conteúdo até o geren-ciamento da parte técnica.

O professor e coordenador docurso de Publicidade, Luiz Vicente,explica o projeto mais detalhada-mente: �A ideia tem como objetivo

Publicitários,internautas e blogueiros

transformar os alunos de apenas �re-cebedores� de informação dos meiosdigitais para �fornecedores� dessasinformações�.

De acordo com o professor, o blo-gue foi escolhido por ser uma fer-ramenta dinâmica e de fácil manu-seio. Usar um blogue, explica ele, éum exercício normal, que vale nota,mas que, ao mesmo tempo, não exi-ge extensas pesquisas, uma vez queos alunos já estão acostumados aesse tipo de recurso devido à utiliza-ção de ferramentas como MySpace,Orkut, Facebook e Twitter, entre

outros. Futuramente, abranger-se-ão outras tecnologias.

O Almanaque PP tem na coorde-nação Luiz Vicente e Juliana SouzaSantos, professora de Redação queauxilia no processo educacional doblogue e nas técnicas de redação.�Nosso papel é sermos facilitado-res�, declara Luiz Vicente.

No 4º semestre, os alunos traba-lharão com mais novidades da áreatecnológica com a disciplina NovasTecnologias da Comunicação. O con-tato com essas ferramentas, porém,não é restrito aos alunos mais avan-çados: os calouros também têmacesso aos laboratórios e trabalhamem outros projetos, como o Publi-cidade Explícita, blogue atualmenteem desenvolvimento.

Para Luiz Vicente, esse tipo deatividade faz diferença na vida aca-dêmica de um profissional. �O maisimportante desses processos é queeles são um complemento na forma-ção dos futuros profissionais dacomunicação.�

Para acessar o blogue, digite http://almanaquepp.wordpress.com

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FICLigado! 27[ v i s i t e n o s s o s i t e : w w w. c a n t a r e i r a . b r ]

ando continuidade ao seu tra-balho de integração com a co-munidade e considerando que

os processos de globalização e as novastecnologias moldaram o mundo parauma cultura de comunicação caracteri-zada por complexidade e simultaneida-de, a Faculdade Cantareira firmou, maisuma vez, e pelo 3° ano consecutivo,parceria com a Pastoral da Comunicação(Pascom) da Arquidiocese de São Paulopara organização e oferecimento decursos de webdesign.

Gratuitos, os cursos são realizadosaos sábados nos laboratórios de Infor-mática da Cantareira. Estão abertospara integrantes das paróquias em gru-pos de dois a cinco alunos. Quem mi-nistra as aulas é Leandro Dias, alunodo curso de Publicidade e com formaçãotécnica em informática e design gráfi-co. Além das aulas, também é oferecidoum serviço online para tirar dúvidas,disponível duas vezes por semana.

O objetivo do curso de webdesign élevar os próprios membros de cada paró-

Cursos de �webdesign�gratuitos para a comunidade

quia, na busca de novas formas de rela-cionamentos, a criar e gerir os sites desuas respectivas comunidades. �É umprojeto que começa pequeno, mas como propósito de se tornar cada vez maior�,

afirma o coordenador de Publicidade,professor Luiz Vicente, um dos respon-sáveis pelo programa. �A idéia é plan-tar uma semente para que, no futuro,existam muitos sites paroquiais criadoscom a assessoria e o apoio da facul-dade�, completa o coordenador.

ALUNOS DO ENSINO MÉDIO TAMBÉMTERÃO ACESSO

Como o projeto do curso já estápronto, a faculdade irá estendê-lo paraalunos de Ensino Médio. �O conteúdoministrado será o mesmo. Porém, osestudantes escolherão os temas com osquais irão trabalhar�, afirma Luiz Vi-cente.

Também gratuito, o curso terá du-ração total de dezesseis horas, dividi-das em quatro encontros ao longo deduas semanas, às terças e quintas-fei-ras. O objetivo da faculdade é fecharturmas com cerca de vinte alunos. Parase inscrever, entre em contato com afaculdade: (11) 2790-5900 e fale com aagência de publicidade.

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