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FACULDADE MERIDIONAL - IMED ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO Análise estratégica do setor de gastronomia japonesa em Passo Fundo a partir da percepção dos consumidores Marcelo Adonay Stocco Passo Fundo 2017

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FACULDADE MERIDIONAL - IMED

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO

Análise estratégica do setor de gastronomia japonesa em

Passo Fundo a partir da percepção dos consumidores

Marcelo Adonay Stocco

Passo Fundo

2017

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Marcelo Adonay Stocco

Análise estratégica do setor de gastronomia japonesa em

Passo Fundo a partir da percepção dos consumidores

Trabalho de conclusão de curso apresentado à

Escola de Administração da Faculdade

Meridional – IMED, como requisito parcial

para obtenção do grau de Bacharel em

Administração sob a orientação do Prof. Dr.

Claudionor Guedes Laimer e coorientação da Prof. Esp. Juliane Laviniki Neumann.

Passo Fundo

2017

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Marcelo Adonay Stocco

Análise estratégica do setor de gastronomia japonesa em

Passo Fundo a partir da percepção dos consumidores

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________

Orientador: Prof. Dr. Claudionor Guedes Laimer

_________________________________________________

Profa. Esp. Juliane Laviniki Neumann

_________________________________________________

Prof. Dr. Carlos Costa

Passo Fundo 2017

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RESUMO

O setor alimentício é responsável por uma importante parte da economia brasileira, apesar do

cenário econômico estar inseguro e instável, o setor de alimentação não parou de crescer.

Consequentemente surgem oportunidades e ameaças aos negócios, que exercem pressão sobre

a oferta e demanda. Desse modo, este trabalho tem por objetivo analisar a dinâmica competitiva

do setor de gastronomia japonesa de Passo Fundo/RS, a partir da percepção do consumidor, das

estratégias e do desempenho das 19 empresas estudadas. Com isso, desenvolveu-se uma

pesquisa quantitativa de natureza descritiva com base em uma survey.

Palavras-chave: Setor Alimentício. Dinâmica Competitiva. Gastronomia Japonesa

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ABSTRACT

The food sector is responsible for an important part of the Brazilian economy, although the

economic scenario is insecure and unstable, the food sector has not stopped growing. As a result,

there are opportunities and threats to the business, which put pressure on supply and demand.

In this way, this work aims to analyze the competitive dynamics of the eastern gastronomy

sector of Passo Fundo / RS, based on consumer perception, strategies and performance of the

19 companies studied. With this, a quantitative research of descriptive nature was developed

based on a survey.

Key words: Food sector. Competitive Dynamics. Japanese Cuisine

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 - Distribuição de frequência do consumidor masculino e feminino.........................30

Tabela 2 - Frequência de vezes que consome sushi ao mês....................................................31

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 – Restaurantes e deliverys de Passo Fundo ............................................................. 28

Quadro 2 – Fatores mais importantes na visão dos consumidores de comida oriental.............33

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1- Publico pesquisado.................................................................................................31

Gráfico 2 - Três opções que não podem faltar em um rodízio de sushi...................................34

Gráfico 3 - Produtos que gostaria de ver no cardápio ou rodizio de sushi...............................35

Gráfico 4 - Quanto estaria disposto a pagar em um rodizio de sushi.......................................36

Gráfico 5 – Se houvesse desconto à vista, você deixaria de lado o cartão de crédito?............37

Gráfico 6 – Relação das tele entregas mais lembradas de sushis, diante da visão do

consumidor Raaji.....................................................................................................................38

Gráfico 7 Relação dos restaurantes de comida oriental mais lembrados na visão do

consumidor Raaji.....................................................................................................................39

Gráfico 8 – Restaurante mais barato de Passo Fundo..............................................................40

Gráfico 9 – Sushis mais baratos na visão do consumidor Raaji..............................................40

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Modelo das cinco forças competitivas de Porter.....................................................17

Figura 2 – Estratégias Competitivas Genéricas........................................................................23

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SUMÁRIO

1. Introdução .............................................................................................................................. 11

1.1 Justificativa e delimitação do problema de pesquisa ................................................................ 12

1.2 Objetivos ......................................................................................................................................... 13

1.2.1 Objetivo geral .............................................................................................................................. 13

1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................................................. 14

2 Referencial teórico ......................................................................................................... 15

2.1 Análise estrutural do setor da concorrência .......................................................................... 15

2.1.1 Modelo das 5 forças ................................................................................................................. 15

2.1.2 Fatores críticos (chaves) de sucesso ...................................................................................... 19

2.1.3 Grupo Estratégico ....................................................................................................................... 20

2.2 Segmentação de mercado ............................................................................................................. 21

2.3 Estratégias competitivas genéricas (posicionamento) ............................................................... 22

2.3.1 Liderança no Custo total ............................................................................................................ 23

2.3.2 Diferenciação .............................................................................................................................. 24

2.3.3 Enfoque ........................................................................................................................................ 24

2.4 Vantagem competitiva .................................................................................................................. 24

2.5 Como medir a vantagem competitiva .......................................................................................... 25

3 Metodologia de pesquisa ........................................................................................................ 27

3.2 População e Amostra ..................................................................................................................... 27

3.3 Coleta de dados .............................................................................................................................. 28

3.4 Análise dos dados .......................................................................................................................... 29

4. Resultados e discussões .......................................................................................................... 31

4.1 Caracterização da amostra ............................................................................................................ 31

4.2 Análise e interpretação dos dados ............................................................................................... 32

5 Conclusão ............................................................................................................................... 43

REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 44

Apêndice...................................................................................................................................47

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1. Introdução

A iniciativa para abertura de empresa aquece o ritmo de expansão, aumentando a

concorrência e fazendo com que o empreendedor busque conhecer mais seu produto, traçando

metas, estratégias inovadoras e investindo em canais de marketing para se sobressair sobre os

demais concorrentes. Embora o cenário atual esteja em um momento conturbado com grande

insatisfação popular, uma economia instável e em processo de reconstrução traz fatores

contribuintes e necessários para o crescimento de cada região, aumentando o poder de compra

do indivíduo e gerando mais oportunidades de empreendimento.

Neste sentido, o Brasil conta com cerca de 9 milhões de micros e pequenas empresas,

que representam mais de um quarto (27%) do Produto Interno Bruto (PIB) e fomentam todos

segmentos do comércio varejista (SEBRAE, 2014).

Segundo Tigre (2006), a organização que se preocupa com a inovação estabelece uma

ferramenta essencial para aumentar a produtividade e a competitividade das empresas, assim

como para impulsionar o desenvolvimento econômico de região e países. Pensando

estrategicamente, as empresas mais dinâmicas e rentáveis do mundo são justamente aquelas

mais inovadoras e que investem em tecnologia, em vez de competir em mercados saturados pela

concorrência, criam seus próprios nichos.

Para Bebber et al. (2016), empresas que possuem inovação tem maior vantagem

competitiva diante dos seus concorrentes, possibilitando crescimento e desenvolvimento,

alavancando seus lucros no mercado. Uma empresa que prioriza a inovação, segue na frente de

seus concorrentes, possuindo lucros gerados pela diferenciação. Os recursos e as capacidades

das empresas têm um efeito no desempenho, proporcionando uma maior competitividade.

Assim, as empresas utilizam diversos recursos e capacidade para competir no mercado, a

exemplo do desenvolvimento de novos produtos e a gestão de canais de distribuição, a fim de

obter melhor desempenho do que a concorrência (TAKATA, 2016). Em cada mercado, existem

regras para o jogo competitivo, dentro da concorrência há variáveis-chave, tais como preço,

marca, atributos de qualidade, a estabilidade da reputação de entrega, inovação contínua de

produtos ou processos, etc. Essas variáveis constituem o que é conhecido como padrões de

competição (JANK et al., 1999).

Além da inovação, o planejamento verifica uma previsão de eventos futuros que

poderão ocorrer na empresa. O Planejamento pode ser definido com um processo de técnicas

administrativas, a qual o administrador tem a responsabilidade de avaliar e desenvolver futuras

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decisões que trarão resultados importantes para empresa. De modo mais eficaz, coerente e

rápido. Considerando este raciocínio, o exercício de planejamento determina melhores

condições no processo de decisão, consequentemente reduzindo as probabilidades de erro e

aumentando os objetivos, desafios e metas estabelecidas para a empresa (REBOUÇAS, 2011).

Portanto, pensar estrategicamente é fundamental para o desenvolvimento da empresa,

ou seja, o mercado está em constante mudanças, no aspecto político e econômico, e o grau de

concorrência entre as empresas é influenciada fortemente pelas ações estratégicas. Dessa forma,

traçar o seu objetivo pode guiar durante o percurso com alternativas que deixarão a frente do

seu concorrente. No entanto, muitas empresas crescem de forma desordenada sem ter um roteiro

de planejamento e acabam falindo logo no primeiro ano de abertura.

1.1 Justificativa e delimitação do problema de pesquisa

No Brasil, o crescimento da alimentação fora do lar não parou de crescer. O brasileiro

gasta em média em food service cerca de R$ 300 bilhões ao ano. E esse número só tem a

aumentar, enquanto os americanos comprometem 40 % dos seus salários em alimentação fora

do lar, no Brasil fica em torno de 33% de gastos com bebidas e comida, e a tendência só tem a

crescer. A partir desses dados, explica-se o fato das classes A e B consumirem mais fora de

casa. Com uma economia voltando a se estabilizar e se desenvolver, haverá mais renda entre as

classes C, D, E, o setor crescerá mais (FORBES, 2016). No entanto, apesar do cenário

econômico instável, houve mesmo assim um crescimento significativo da concorrência, o

hábito de comer fora de casa não parou de crescer. Segundo pesquisas feitas pela FIESP,

apresentam um crescimento de 35% devido a novos empreendedores entrarem no mercado

gastronômico (FIESP, 2016).

O crescimento no ramo da alimentação movimenta toda a indústria que vincula os

setores, como por exemplo: fabricantes de utensílios domésticos, empresas que trabalham com

inox e maquinários de restaurantes e cozinha, o agronegócio e também universidades e centros

de ensinos. Com base no crescimento da alimentação fora de casa, o food service é capaz de

abrir milhares de vagas de emprego, fomentando a economia, diminuindo o desemprego e

expandindo o crescimento da região (EJFGV, 2016).

Nesse panorama de expansão de empreendimentos gastronômicos, observa-se o

crescimento de estudos em relação a concorrência, que envolve temas como fatores

determinantes no resultado final da análise do concorrente. Para Porter (2004), existe uma

necessidade de dedicação e atenção sobre o concorrente na coleta de dados de campo, na

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interpretação dos dados, na maneira de analisar e expor os dados e na formulação da estratégica

sobre a concorrência. Ainda segundo o autor, uma análise de cada concorrente significativo

existente ou em potencial pode ser usada como um importante ponto de partida para prever as

condições futuras do mercado.

Neste sentido, as empresas tem que procurar entender o que está direcionando seu

concorrente, quais os seus objetivos dentro do mercado, que pretensões ele pode ter, até onde

ele pode chegar, se baseando nas suas estratégias atuais analisando seus pontos fortes e fracos.

(HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2008).

Sendo assim, para alcançar vantagem competitiva é necessário reconhecer e definir

claramente a posição de uma empresa e de seus concorrentes dentro do ambiente no qual a

empresa está inserida (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2008). Entretanto, a competitividade

exige flexibilidade das empresas que precisam responder rapidamente à dinâmica do mercado

(PORTER, 1996), enfatizando os fatores ambientais. Para Meirelles (2003), as organizações

que enfrentam desafios complexos necessitam de uma diversificação na formação e

implementação de estratégias.

Desse modo, o estudo sobre o impacto da concorrência e seu comportamento estratégico

beneficia no desempenho das empresas tornando-se relevante como pesquisa científica.

Com base nisso, o presente estudo verifica a importância de conhecer e investigar a

concorrência e seu comportamento estratégico, identificando quais suas vantagens e limitações

dentro do setor da gastronomia oriental. Diante disso elaborou-se a seguinte pergunta, que

compõem o problema de pesquisa: Qual é a dinâmica da concorrência do setor de gastronomia

oriental na cidade de Passo Fundo?

1.2 Objetivos

Considerando a questão de pesquisa, elaborou-se o objetivo geral e os objetivos

específicos do estudo.

1.2.1 Objetivo geral

Este estudo tem como objetivo analisar a concorrência do setor de gastronomia oriental

na cidade de Passo Fundo, a partir da percepção dos consumidores.

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1.2.2 Objetivos específicos

A partir do objetivo geral, foram elaborados os seguintes objetivos específicos: a)

identificar os concorrentes e suas características;

a) identificar os concorrentes e suas características;

b) identificar as características dos produtos e serviços do setor de gastronomia japonesa;

c) identificar a posição da concorrência no mercado através da percepção do consumidor.

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2 Referencial Teórico

2.1 Análise estrutural do setor da concorrência

Para ter um entendimento dos ambientes externo e interno é fundamental compreender

o presente e pensar estrategicamente no futuro. As empresas compreendem o ambiente externo

obtendo informações sobre seus concorrentes e clientes, as condições criam ameaças e

oportunidades para as empresas que, por sua vez, causam grandes impactos em suas ações

estratégicas (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2008). O ambiente interno ajuda a empresa

identificar suas forças e fraquezas organizacionais (BARNEY; HESTERLY, 2011).

A empresa que analisa as ameaças e oportunidades, deverá começar a entender o

ambiente geral, ver como sua empresa se enquadra no cenário atual, assim, explorando o

ambiente da organização reduz a incerteza de fatores macroeconômicos, fatores externos que

envolvem e influenciam difusamente todas as organizações. O ambiente geral possibilita

conhecer o seu concorrente e quais empresas atuam no mesmo segmento que o seu, que pode

ter impacto nas suas escolhas estratégicas (BARNEY; HESTERLY, 2011).

A análise da concorrência busca desenvolver um perfil das estratégias e das mudanças

que ocorrem dentro de um setor, identificando os movimentos e reações de cada concorrente

diante das possíveis mudanças ambientais (BARBALHO JÚNIOR; CALLADO, 2008). A

concorrência tem como sua principal característica uma complexa diferenciação entre produtos

e serviços, que são trabalhados em suas qualidades, quantidades e distribuição (HERSCOVICI,

2013).

Em razão do aumento da concorrência, as empresas estão buscando aumentar o portfólio

de produtos, procurando atingir um maior público, expandindo o seu mercado de atuação

(GOMES et al.,2014).

2.1.1 Modelo das 5 forças

Empresas que buscam ter seu espaço dentro do mercado altamente competitivo,

precisam planejar e desenvolver o futuro da organização, não apenas para sobreviver, mas para

adquirir capacidade para enfrentar todos desafios que o mercado lhe oferecerá. Porém, os

modelos de planejamentos priorizam somente as questões econômicas, deixando de lado as

questões ecológicas e sociais, que adequada ao cenário atual devem ser agregadas na gestão

estratégica da organização (CORAL, 2002).

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A relação do ambiente na qual a empresa está inserida é de extrema relevância quando

se é feita através da formulação e do planejamento estratégico, já que ela direciona para as

necessidades do mercado (VARGAS et al.,2013). O modelo das cinco forças realizado por

Porter (2004), atua como uma ferramenta auxiliar que destaca a importância das forças sociais,

econômicas e industriais, auxiliando no reconhecimento do ambiente no qual a empresa está

inserida tornando possível a análise dentro do mercado A relação entre estas cinco forças

competitivas determina o grau da concorrência dentro do segmento estudado (VELTER et al.,

2011).

Para Porter (1986), as cinco forças competitivas são fundamentais para uma empresa

que se preocupa com o crescimento no futuro. Ainda segundo o autor, o empresário precisa

conhecer e trabalhar cada uma delas no seu negócio, adquirindo: conhecimento de mercado com

seus novos concorrentes (ameaça de novos entrantes); poder de negociação com fornecedores;

manter-se atento com produtos novos e inovadores (produtos substitutos), possuir poder de

barganha diante dos compradores e planejar estrategicamente para manter-se à frente de seus

principais concorrentes.

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Figura 1 - Modelo das cinco forças competitivas de Porter

Fonte: Porter (1986).

As cinco forças que moldam as estratégias são:

a) Ameaça de novos entrantes

A ameaça de novos entrantes é formada por novas empresas que procuram conquistar

uma parcela do mercado e, para isso, trazem novas tecnologias, conhecimento amplo do produto

e recursos para a empresa (DELUCA; SOUZA, 2004). Quando se falam em ameaças de novos

entrantes, são empresas que iniciaram seus trabalhos recentemente em um setor ou que

ameaçam começar com operações em breve (BARNEY; HESTERLY, 2011). Para Porter

(2004), empresas que entram na indústria movimentam o mercado e consequentemente fazem

com que o concorrente fique em “alerta” para não perder sua parcela no mercado.

- Economias de Escala: Quando se tem demanda e a indústria aumenta a produção

para diminuir o custo unitário;

- Diferenciação do produto: Marca identificada, lealdade em seus clientes; as

empresas com o passar do tempo adquirem a confiança e lealdade dos seus consumidores;

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- Necessidade de Capital: a necessidade de investir em produtos, estruturas e

tecnologia, de modo a competir com o mercado;

- Custos de mudança: quando se muda de produto ou de marca;

- Acesso aos canais de distribuição: quando uma empresa compra em grande

quantidade pode assegurar a distribuição do produto diante do fornecedor;

- Desvantagens de custo independentes de escala: empresas que já possui anos de

mercado e dificilmente terá vantagens igualadas;

- Política Governamental: licenças e acesso a matéria prima, legislação.

b) Rivalidade entre os concorrentes

Martins et al. (2010), define a rivalidade entre os concorrentes como uma disputa por

espaço entre os concorrentes que já atuam em um mesmo mercado. A rivalidade ameaça

empresas, reduzindo seus lucros econômicos (BARNEY; HESTERLY, 2011).

Segundo Porter (2004), a rivalidade entre os concorrentes é formada através de uma

disputa por posição dentro do mercado. Suas táticas são: introdução de produtos novos no

mercado; investimentos em publicidade; aumento de serviços e garantia ao cliente.

c) Produtos Substitutos

Outra força competitiva no mercado são as ameaças de produtos substitutos, são estes

os produtos que estão disponíveis e influenciam os preços praticados dentro de uma indústria.

(BARBALHO JÚNIOR; CALLADO, 2008). Os produtos substitutos determinam um teto aos

preços que as empresas de um setor podem cobrar e aos lucros que podem alcançar (BARNEY,

HESTERLY, 2011). Toda empresa tem que estar atenta ao mercado com produtos que podem

o substituir, por mais que seja exclusivo e inovador, não é sinônimo de garantia de mercado.

Eles podem ser substituídos através de preços mais baixos ou vantagens que trarão ao

consumidor (PORTER, 2004).

d) Negociação dos compradores

Enquanto os fornecedores agem para aumentar os custos de uma empresa, os

compradores fazem o possível para reduzir o lucro dela (BARNEY; HESTERLY, 2011).

Porter (2004), define que quando existem poucos compradores eles podem desfrutar de grande

poder de negociação sobre uma empresa. Sabendo que, muitas empresas tem uma carteira

considerável de clientes, mas apenas poucos clientes compram 80 % de sua produção. Segundo

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o autor, é preciso ficar atento para identificar até que ponto você não está perdendo margem

para esse cliente.

e) Fornecedores

O poder de negociação dos fornecedores é a relação comportamental entre as empresas

e seus fornecedores, utilizam o poder como ferramenta específica do processo de negociação

dentro de uma mesma indústria (BARBALHO JÚNIOR; CALLADO, 2008). Elas fornecem

para as empresas uma grande quantidade de matéria-prima, mão-de-obra e outros bens

necessários (BARNEY; HESTERLY, 2011).

Esse poder de barganha entre os fornecedores e as empresas tem como objetivo o

aumento ou a redução de produtos fornecidos, ocorre quando se tem poucos fornecedores no

mercado para “alimentar” as empresas e ao mesmo tempo existem muitas diferenças nos

produtos ofertados, quando o fornecedor não dá a importância desejada para o comprador e os

produtos substitutos não sofrem ameaças (PORTER, 2004).

2.1.2 Fatores críticos (chaves) de sucesso

É muito comum ver pessoas que trabalham em uma empresa pensar de modo diferente

os fatores críticos de sucesso. Quem trabalha na produção tende a considerar que o sucesso da

empresa é fortemente ligado à qualidade e às características técnicas do produto (SALIM et al.,

2005). Segundo o autor, a área de marketing vê a imagem que se consegue idealizar do produto

como o fator mais crítico de sucesso da empresa, essas duas visões, embora complementares,

podem levar a uma visão confusa dos fatores críticos de sucesso. Há necessidade de incorporar

essas duas visões para favorecer a empresa e valorizar os aspectos como fatores críticos de

sucesso (SALIM et al., 2005).

Identificar quais as competências necessárias para construir uma vantagem competitiva

em um mercado com frequente inconstância, é uma tarefa complicada. Entretanto, a inovação

e gestão de conhecimentos são habilidades que fazem se destacar-se no cenário de competição

(RABECHINI Jr et al., 2002). Para Salim et al., (2005), existem fatores que favorecem o sucesso

da empresa, tais como a localização física, a velocidade de um atendimento, estratégia de

marketing, planejamento financeiro, gerência capacitada, inovação, etc.

De acordo com Colauto et al. (2008), para se ter sucesso, o gestor precisa dar

importância no gerenciamento humano, que é primordial para a organização. Segundo o autor,

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investir em pessoas é utilizar toda a capacidade delas, é contribuir com a melhoria da qualidade.

Com isso amplia a eficácia e molda o ambiente interno, ampliando o potencial competitivo.

No centro do processo do conceito empresarial, ter capacidade é saber criar estratégias

que geram, constantemente, lucros e resultados positivos para a organização, uma vez que o

mercado está se globalizando cada vez mais com tecnologias e informação, diminuindo o tempo

para se ter a tomada de decisões (HAMMER, 2001).

Para Colauto et al. (2008), deve-se ter um controle do ambiente interno e externo,

conhecer o cliente, o mercado e a concorrência ajudarão na tomada de decisão. Ainda segundo

o autor, o conhecimento humano, tecnologia e fornecedores são essenciais para ocorrer de forma

direta o processo de tomada de decisão. Enfim, é obrigação monitorar os fatores de sucesso,

empresarial, ambiental e organizacional. Acompanhando toda tendência positiva e irregular do

mercado (COLAUTO et al.,2008).

2.1.3 Grupo Estratégico

A definição para o conceito de grupo estratégico é composta por empresas que

competem mais acirradamente entre si em um determinado segmento, por terem estratégias

semelhantes, ou seja, empresas que competem com mais força do que as demais concorrentes.

(TROCCOLI; MACEDO-SOARES, 2001). Um grupo estratégico é formado por um conjunto

de empresas que apresentam um alto grau de semelhança do ponto de vista da estratégia

(TABOADA, 2008).

Para Taboada (2008), apesar do conceito dos grupos estratégicos parecer fácil, existem

algumas dificuldades no momento de compreender este conceito:

a) o primeiro problema é a falta de acordo em relação a quais elementos podem

ser

relacionados;

b) em segundo, há dificuldade em dimensionar e operacionalizar quais são os

componentes estratégicos essenciais;

c) e, por fim, a dificuldade em definir barreiras que separem as empresas que são

suficientemente similares entre si, e diferentes das demais, com o intuito de formar grupos

estratégicos;

A identificação de empresas com estratégias similares só é possível através de uma

observação profunda e detalhada do comportamento no mercado, observando seus atributos que

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permitem interpretar projeções futuras. Ou seja, diferentes organizações de diferentes áreas de

atuação podem ser reunidas pela similaridade em torno desses atributos. Com isso, uma

taxonomia de grupos estratégicos é possível (BITTI; AMATO NETO; AQUINO, 2015).

Para Pinho e Silva (2001), a diferença de desempenho de uma empresa para outra está

relacionada com as diferenças de decisões de cada empresa. Portanto, a definição de estratégia

adotada não está associada as decisões tomadas de um determinado dia, e sim as escolhas pelo

longo de sua vida (BITTI; AMATO NETO; AQUINO, 2015).

2.2 Segmentação de mercado

Para Ferreira (2000), ao pensarmos em segmentação, necessitamos fazer um estudo e

planejar uma definição futura do que vêm a ser estes mercados, consiste identificar em um

mercado complexo um determinado grupo de indivíduos. Segundo o autor a empresa só obterá

sucesso se possuir esses requisitos básicos citados logo abaixo:

1) Devem existir pessoas com necessidades e desejos do produto;

2) O produto tem que atender mais de um tipo de classe, ou seja, atender um número

maior de público;

3) O cliente tem condições de pagar pelo seu produto?

4) Condições para efetuar a compra.

Ainda segundo o autor Ferreira (2000), segmentar um mercado é escolher um grupo de

consumidores, com necessidades similares, ou seja, a empresa deve possuir produtos que sejam

satisfatórios, iguais ou parecidos com o desejo do cliente, para o qual a empresa poderá fazer

uma oferta. O processo de segmentação necessita identificar os fatores que atrapalham as

decisões de compras dos consumidores.

Kotler et al. (1999), reconhece que a segmentação de mercado pode ser dividida em dois

grandes grupos: industrial e consumidor. Toledo e Siqueira (2001), definem que para

reconhecer grupo industrial a segmentação tem como destaque instrumentos de apoio para

definir a finalidade das estratégias adotadas nos negócios e marketing. Segundo Toledo e

Siqueira (2001), a estratégia de negócio é necessária para identificação dos segmentos de

mercado e em quais deles a empresa poderá competir, e no que se refere as estratégias de

marketing, busca–se selecionar os segmentos alvos, e uma posição privilegiada diante das

empresas concorrentes.

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A segmentação de mercado entende e percebe que um único produto não pode satisfazer

as necessidades de todos os consumidores, tendo em vista que os consumidores possuem

diferentes desejos e necessidades. Não sendo possível dar um mesmo tratamento a todos, e nem

um tratamento diferente para cada consumidor, a alternativa é reunir grupos de consumidores

parecidos, tornando a segmentação de mercado estrategicamente relevante para as empresas

(BAZANINI et al., 2016).

Conclui-se que, a segmentação é definida como um mercado onde existem

consumidores com diferentes características e necessidades, a qual se direciona a um Mix ou ao

composto de marketing distinto (GARCIA, 2016). Estratégias baseadas em produto, ponto de

venda, distribuição, preço e promoção, são estratégias Mix. Analisando os Quatro P´s é possível

identificar a importância dentro da organização, utilizando as ferramentas necessárias para

desenvolver as estratégias e manter-se à frente da concorrência (KOTLER et al.,1999).

2.3 Estratégias competitivas genéricas (posicionamento)

Estratégias competitivas genéricas são ações de defesa, que resultam em uma posição

sustentável dentro da indústria, ações referentes a resposta do modelo cinco forças que

determina o grau de competição que acerca a empresa (PORTER, 2004). Conforme o autor

Porter (2004), ao enfrentar as cinco forças competitivas, existem três abordagens genéricas:

Liderança no custo total, diferenciação e enfoque.

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23

Figura 2 – Estratégias Competitivas Genéricas

Fonte: Adaptado de PORTER (2004).

2.3.1 Liderança no Custo total

Para Martins et al. (2010), na liderança de custo, a empresa propõe ser a produtora com

o custo mais baixo que as demais, o que lhe permite praticar preço abaixo ao da concorrência e

manter margem de lucratividade. Segundo o autor, ela deve ser a líder quando se trata em custos,

ela deve comandar os preços da indústria, mas precisa ter semelhança ou proximidade com a

diferenciação relativa aos seus concorrentes. Custo baixo em relação ao concorrente torna-se o

principal tema na estratégia, embora a qualidade e outras áreas não podem ser ignoradas

(PORTER, 2004).

A aceitação por parte da empresa de que as lideranças nos custos têm a devida

importância no resultado da organização, evidencia que essa liderança não deverá ser encarada

negativamente pela empresa, mas sim que esses custos levarão se sobressair sobre a

concorrência (POMPERMAYER, 2017).

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2.3.2 Diferenciação

A estratégia de diferenciação de serviços ou produtos da uma margem maior para a

organização, pois não terá um número alto de concorrentes e cria uma posição confortável

dentro do mercado competitivo, podendo lidar com poder diante dos fornecedores e

compradores (PORTER, 2004). A diferenciação competitiva é importante e necessária para as

organizações, sobretudo para aquelas que atuam em mercados concorridos e com rivalidade

entre os competidores (SARQUIS et al., 2011).

Para Martins et al. (2010), a empresa visa trabalhar com produtos diferentes e que ainda

não possui no mercado, com isso seria valorizada pelos compradores, ela deve escolher atributos

que sejam realmente diferentes. Pois, segundo o autor Martins (2010), a diferença maior que

consumidor está disposto a pagar pela diferença nem sempre representa um valor muito superior

ao praticado pela média do setor.

2.3.3 Enfoque

Empresas que possuem enfoque como estratégia, tem capacidade acima dos demais

concorrentes, o enfoque significa que a empresa tem uma posição de baixo custo com seu alvo

estratégico, alta diferenciação, ou ambas (PORTER, 2004). Servindo a um mercado restrito, a

empresa que utiliza a estratégia do enfoque pode buscar liderança em custos ou diferenciação

neste segmento, com as mesmas vantagens e desvantagens dos líderes de custo e dos

diferenciadores (MARTINS et al.,2010).

2.4 Vantagem competitiva

Para Vasconcelos e Cyrino (2000), as teorias das estratégias empresariais, a qual está incluso

as vantagens competitivas são divididas em duas estruturas principais. O primeiro trata dos

estudos que buscam as origens da vantagem competitiva, relacionado com atributo externo à

organização e, outro caso, tendo origem nas características internas da organização. E a segunda

estrutura separa as abordagens baseando-se em informações sobre a concorrência

(VASCONCELOS; CYRINO, 2000).

Em geral, uma empresa possui vantagem competitiva quando consiste em gerar maior

valor econômico que seus concorrentes. Valor econômico são benefícios percebidos pelo cliente

que compra produtos ou serviços, pode ser classificado como passageiro, quando dura pouco

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tempo ou sustentável quando os valores e benefícios dos produtos ou serviços são reconhecidos

pelo consumidor, tornando mais complexa a mensuração desta vantagem competitiva

(BARNEY; HESTERLY, 2011).

De acordo com Moraes et al. (2001), as vantagens competitivas são meios, cursos de

ações, iniciativas utilizadas pelas empresas para alcançar objetivos, vinculada aos recursos

competitivos exercendo a total condições do ambiente de negócio. As empresas selecionam e

implementam estratégias competitivas procurando alavancar e garantir o sucesso nos negócios.

Para Porter (1989), a vantagem competitiva não pode ser compreendida analisando a

empresa como um todo. Ela tem inúmeras atividades distintas que uma empresa desempenha

nos seus projetos, na produção, no marketing, na entrega e suporte do seu produto. A indústria,

conforme Porter (2004), sofre com inúmeras forças competitivas: fornecedores, consumidores,

entrantes, substitutos e concorrentes. O conhecimento destas forças pode auxiliar as empresas

na definição da sua vantagem competitiva. Com isso, uma organização consegue se diferenciar

da concorrência quando puder ser singular em alguma coisa valiosa para os compradores.

De acordo com Barney e Hesterly (2011), as estratégias de uma empresa é a sua teoria

de como ganhar vantagens competitivas diante dos concorrentes, essas teorias são premissas e

hipóteses baseadas em como a concorrência em um setor deve crescer.

2.5 Como medir a vantagem competitiva

Kaplan e Norton (1997) referem-se a uma empresa para ter sobrevivência e sucesso,

precisa ter a capacidade de identificar, reconhecer e medir o ambiente no qual está inserida, bem

como suas próprias ações. O que não se mede não pode ser gerenciado

Uma empresa possui vantagem competitiva quando se cria valor econômico a mais que

seus próprios concorrentes, o valor econômico é a diferença entre os benefícios percebidos pelos

clientes associado à compra de produtos ou serviços (BARNEY; HESTERLY, 2011). Segundo

os autores, existem duas abordagens de mensuração de vantagem competitiva, a primeira,

estima à vantagem competitiva de uma empresa examinando seu desempenho contábil e a

segunda examina o desempenho econômico:

-Desempenho contábil: O desempenho contábil de uma empresa é medido através de

sua vantagem competitiva calculada com o uso de demonstrações de lucros, perdas e no balanço

da empresa.

-Desempenho Econômico: Uma empresa que ganha acima de seus custos do capital tem

mais chance de atrair clientes e acionistas, então ela está ganhando acima do desempenho

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econômico normal, para outras empresas que ganham o mesmo que o custo do capital o nível

de desempenho é abaixo do normal.

Além disso, existem modelos de medidas que facilitam essa mensuração, desde os

modelos simples até aos mais avançados que estão relacionados à tomada de decisões, podemos

citar os seguintes modelos:

a) modelo 7's Mckinsey - é também conhecido por 7S, procura um equilibro no

gerenciamento e associa sete fatores: estratégia; estrutura; sistemas; estilo; equipe de direção;

habilidades e valores comuns (BARTZ; SILUK; BARTH, 2011);

b) o modelo Key performance areas (KPA) – traz como principais fatores:

processos operacionais; funções específicas da organização; elementos externos (percepção do

cliente) e aspectos infra estruturais (treinamentos) (BARTZ; SILUK; BARTH, 2011);

c) modelo Key performance indicator (KPI) - mensura o desempenho da

organização, além de envolver todos os níveis de hierarquia da empresa direcionando-os para

alcançar os objetivos estratégicos estabelecidos pela empresa. Visando obter vantagem

competitiva, este processo deve ser continuo (LARROTE; ROBERTS; RILEY, 2010);

d) modelo Balanced scorecard (BSC) - Baseia-se em quatro perspectivas:

aprendizado e crescimento; cliente; financeiro e processos internos dos negócios. Tem como

objetivo demonstrar a visão e as estratégias da empresa (KAPLAN; NORTON, 2004);

e) modelo total performance scorecard (TPS) - Modelo direcionado ao

desenvolvimento pessoal, avaliação e melhoria das capacidades dos membros da organização,

tendo por características ser sistemático e contínuo (BARTZ; SILUK; BARTH, 2011).

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3 Metodologia de pesquisa

Na metodologia de pesquisa, o objetivo principal foi expor os métodos utilizados para

realização da pesquisa, levando em consideração as técnicas aplicadas na definição da amostra,

coleta e análise dos dados. Este capítulo do trabalho, teve como objetivo descrever o tipo de

pesquisa realizada e os aspectos metodológicos utilizados no desenvolvimento da pesquisa. O

capítulo foi dividido em 4 partes. No primeiro item, encontra-se a o método da pesquisa e suas

características, com o delineamento da pesquisa definida. No segundo, encontra-se a população

e amostra, sendo explicada a técnica de amostragem utilizada. No terceiro, apresentam-se os

procedimentos de coleta de dados com a formação do instrumento de coleta e sua aplicação. E

por fim, apontam-se os procedimentos de análise dos dados.

3.1 Método de pesquisa

O objetivo da pesquisa consiste em analisar a concorrência do setor de gastronomia

japonesa na cidade de Passo Fundo, a partir da percepção dos consumidores. Assim, o método

utilizado na pesquisa é descritivo, que busca principalmente descrever e analisar as relações

entre fatos e variáveis, dando finalidade aos dados coletados sem que haja a interferência do

pesquisador.

Na concepção de Gil (1999), a pesquisa descritiva tem como objetivo descrever as

características de determinada população, ou fenômeno estabelecido entre as variáveis, uma das

técnicas mais significativas está na utilização da padronização das coletas de dados. Enquanto

a pesquisa quantitativa tem objetivo de medir e analisar as relações causais entre as variáveis

que são, quantidade, frequência e intensidade (TERENSE; ESCRIVÃO FILHO, 2006).

Portanto além de descritiva, a pesquisa possui natureza quantitativa por se utilizar de

instrumentos estatísticos, tanto na coleta quanto no tratamento dos dados (RAUPP, 2003).

3.2 População e Amostra

Para Vieira (2011), a população é um conjunto de seres de unidades do qual se deseja

obter informações. Neste estudo, a população refere-se aos consumidores de comida japonesa

na cidade de Passo Fundo, sendo que a amostra de pesquisa foi de 265 consumidores do Raaji

Sushi. Os concorrentes analisados são os restaurantes e deliverys de gastronomia japonesa

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ativos na cidade de Passo Fundo (Quadro 1), norte do estado do Rio Grande do Sul, do qual foi

estimado em 19 empresas.

Quadro 1 – Restaurantes e Deliverys de Passo Fundo

Empresa Restaurante Delivery Unidades na cidade

Enkai Sim Sim 1

Honshu Sim Sim 2

Hasu Não Sim 1

Igas Sim Não 1

Jun Ji Não Sim 1

Misô Sim Sim 1

Nagano Sushi Sim Sim 1

Quindai Sim Sim 1

Raaji Sushi Sim Sim 1

Ryo Sushi Sim Sim 1

Saitek Não Sim 1

SangSan Sim Não 1

Shakai Sim Não 1

Sonkey Sim Não 1

Sushi do Adão Não Sim 1

Taikô Sim Sim 1

Tojô da Vergueiro Não Sim 1

Wakam Sim Sim 1

Total 19

Fonte: Elaborado pelo autor (2017)

A amostra definida levou em consideração a técnica de amostragem por conveniência,

por tratar-se de uma técnica não probabilística (MALHOTRA, 2006).

3.3 Coleta de dados

A coleta de dados refere-se à maneira de como foram obtidos os resultados das coletas, além

de determinar a técnica e o processo que foi utilizado. Para tanto, como instrumento de coleta

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definiu-se pela elaboração de um questionário, que é o conjunto formal de perguntas e têm como

objetivo coletar as informações dos entrevistados (MALHOTRA, 2012).

De acordo com Mattar (2008), o instrumento de coleta pode ser definido como um

documento pelo qual as perguntas elaboradas serão apresentadas aos respondentes, além de

conter o registro das respostas e dos dados obtidos.

Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário com perguntas abertas e fechadas,

possibilitando o encontro entre o entrevistador e o entrevistado. Neste caso, o instrumento de

coleta utiliza, como técnica de escalonamento, não comparativa, de uma escala do tipo Likert

de 11 pontos, sendo categorizada de 0 a 10, podendo, desta forma, não sofrer muita variação,

apresentando um ótimo rendimento ao medir os resultados de maneira mais precisa, além de

perceber melhor as variações, fornecendo um documento com respostas mais eficientes e

concretas aos dados obtidos.

De acordo com Malhotra (2012), a escala propõe o grau de conformidade do entrevistado

com qualquer afirmação proposta.

No processo de elaboração a seleção das questões do questionário estão de acordo com

os objetivos geral e específicos da pesquisa (MARCONI; LAKATOS, 2006). O questionário

foi dividido em partes e cada uma delas foi abordado um grupo de variáveis referentes a:

características da empresa; fatores críticos de sucesso e características dos produtos e serviços.

A aplicação do questionário ocorreu no estabelecimento Raaji Sushi e foi aplicado 265

consumidores.

3.4 Análise dos dados

A análise dos dados foi preparada em etapas, iniciando pela tabulação, que consiste na

contagem do número de observações que ocorrem em cada categoria, podendo ser simples ou

cruzada (MATTAR, 2008).

O processo de interpretação dos dados foi utilizado para levantar padrões dos

entrevistados, levando em consideração aspectos importantes, como frequência de resposta,

pontos fortes e fracos, grau de concordância e a utilização dos conhecimentos teóricos, a fim de

alcançar os resultados previstos. Segundo Marconi e Lakatos (2006, p. 35) “a interpretação

significa a exposição do verdadeiro significado do material apresentado, em relação aos

objetivos propostos e ao tema”.

Logo após a conclusão das análises, foram aplicadas técnicas que conduziu ao

tratamento final da pesquisa. Primeiramente foi realizada a caracterização da amostra, após a

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estatística descritiva, através da análise da distribuição de frequência nas variáveis, da análise

do gráfico de dispersão, da média e do desvio de padrão nas variáveis.

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4. Resultados e Discussões

Neste capítulo, encontram-se os resultados da pesquisa no setor de gastronomia

japonesa de Passo Fundo. Primeiramente, realizou-se a caracterização da amostra, a partir da

distribuição de frequência da idade, a análise estatística do tipo descritiva com a distribuição de

frequência, gráfico de dispersão, média e desvio padrão.

4.1 Caracterização da amostra

Nesta pesquisa foi utilizada uma amostra de 265 questionários aplicados internamente

aos clientes do Raaji Sushi. O envolvimento dos entrevistados foi classificado quanto a idade e

sexo; quantas vezes ao mês costuma-se comer sushi; opções que não podem faltar em um

rodízio de sushi e qual produto que gostaria de ver no cardápio de sushi.

Dentro dos resultados obtidos referente a idade, observam-se melhor a estes dados na

Tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição de frequência do consumidor masculino e feminino.

Entrevistados

Raaji Sushi

Masculino % Feminino %

Até 20 anos 8 7,6 22 13,7

21 a 35 anos 80 76,1 123 76,9

36 a 45 anos 15 14,3 13 8,1

46 a 70 anos 2 1,9 2 1,2

Total 105 100 160 100

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

Observa-se que o maior consumo ficou na idade entre 21 a 35 anos, resultando em 76,1%

para o sexo masculino e 76,9% para o sexo feminino, entretanto houve uma diferença de

consumo do sexo masculino até 20 anos, a qual ficou com 7,6 % e 13,7% para o sexo feminino.

Já para idade entre 36 a 45 anos, o público masculino teve um aumento de 6,2% resultando em

14,3% comparado com o feminino que ficou com 8,1%. Tendo como base os dados coletados,

a empresa consegue mensurar qual público alvo do sushi tornando assim sua estratégia mais

eficaz diante das concorrências no mercado. No gráfico seguinte, o objetivo é identificar qual o

maior público consumidor no Raaji Sushi em Passo Fundo.

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13 5 , 11 3 ,

Constatou-se que existe um número maior de consumidores do sexo feminino entre os

entrevistados no Raaji Sushi, onde 61% pertencem ao público feminino e 39% ao masculino.

Através dessas informações, a empresa pode trabalhar o marketing e o cardápio voltado ao

público feminino, criando pratos, bebidas e promoções que possam incentivar o consumo no

estabelecimento. Diante das seguintes análises de mercado, na tabela seguinte foi elaborado um

estudo da frequência de consumo ao mês. Para melhor entendimento, observa-se a Tabela 2.

Tabela 2 – Frequência de vezes que consome sushi ao mês.

Raaji

Dias por mês Sushi

Masculino % Feminino %

Até 2 47 44,7 61 38,3

3 a 4 38 36,1 65 40,4

5 6 5,7 16 10,0

Acima de 5 14 18

Total 105 100 160 100

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

Apurou-se através dos resultados que o consumidor masculino apresentou um maior

consumo entre 1 e 2 vezes ao mês resultando em 44,7 %, já o maior consumo feminino foi entre

3 a 4 vezes ao mês com 40,4%. É possível identificar que existe uma frequência muito positiva

de consumo de ambos os sexos (masculino e feminino), tornando assim, um crescimento futuro

do sushi na região.

4.2 Análise e interpretação dos dados

A análise e interpretação foi feita através de questões que conduzem de certo modo o

entrevistado a responder, sugerir e citar em cada questão aplicada. Dentro desse contexto, foram

feitas questão de fatores importantes de qualidade, sustentando os aspectos que mais

influenciam no ambiente oriental; identificando produtos que gostaria de vê-lo no cardápio;

valores que o consumidor está disposto a pagar em um rodízio de sushi; descontos a vista para

pagamento em dinheiro; principais tele entregas de comida oriental; restaurantes orientais mais

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lembrados na visão do consumidor; e por fim o restaurante mais caro e o mais barato de Passo

Fundo.

A qualidade é um fator determinante para as empresas na busca pelo sucesso no mercado

de atuação, fator esse que pode ser usado como um diferencial competitivo podendo estar

relacionado a produtos, serviços, atendimento e funcionários qualificados. O processo de

qualidade fideliza os clientes diminuindo a sensibilização dos mesmos quanto ao preço e

minimiza o poder de negociação do cliente, fortalecendo a empresa contra a pressão da

concorrência (TOLEDOL; SZTUTMAN; RUBAL, 2001). Estes fatores de qualidade estão

representados no Quadro 2.

Quadro 2 – Fatores mais importantes na visão dos consumidores de comida oriental.

Aspectos Consumidor Raaji

Média Desvio Padrão

Localização 6,9 2,3

Embalagem 7,2 2,1

Fachada 7,2 2,2

Decoração/Espaço 7,7 1,9

Formas de Pagamento 8,1 2,1

Segurança do estacionamento 8,2 1,8

Descontos concedidos 8,3 2,1

Espaço/Acessibilidade 8,5 1,6

Rapidez no atendimento 8,6 1,7

Eficiência na tele entrega 8,6 1,5

Preço pago 8,6 1,7

Ambiente 8,6 1,6

Variedade dos produtos 8,7 1,4

Disponibilidade dos produtos 8,8 1,3

Rapidez na tele entrega 8,8 1,5

Qualidade do atendimento 9,5 0,9

Entrega o produto em boas condições 9,6 1

Limpeza

9,7 0,8

Qualidade dos produtos 9,8 0,5

A elaboração do quadro segue a linha proposta pelo questionário onde corresponde aos

fatores relevantes na visão do consumidor diante de um restaurante oriental. Sendo assim,

identificou-se que a qualidade dos produtos, qualidade do atendimento, entrega dos produtos

em boas condições e limpeza tiveram a maior média e menor desvio padrão.

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Ainda nessa mesma linha de considerações, as identificações dos aspectos esclarecem

todas as incertezas e minimizam todos os erros futuros que a empresa possa cometer. Ou seja,

quanto mais rápido a empresa obter dados que tem relevância para o seu consumidor, correrá

menos riscos dentro do mercado. As explorações dessas informações concedem vantagens

competitivas.

Porter (1989), descreve que para as empresas criarem e sustentarem vantagens

competitivas necessitam avaliar sua posição competitiva e implementar etapas de

aprimoramentos em termos de espaço, mão de obra, custo e inovação.

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– Gráfico 2 Três opções que não podem faltar em um rodízio japonês.

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

Podemos perceber que entre as opções mais citadas do (Gráfico 2) os Uramakis especiais

tiveram um maior destaque diante dos outros produtos, chegando a 75% dos entrevistados,

seguido do Sashimi que teve 69%, Hot Philadélfia 61,50%, e Temaki com 33,20%. Possuir

todas essas informações é de extrema importância para elaboração de um rodízio de sushi,

apurando o custo unitário de cada produto facilita na hora da formação do preço final.

Através dos dados da pesquisa, a estratégia da empresa pode ser voltada para a

diferenciação, a qual a empresa poderá trabalhar com produtos que seu concorrente não

trabalha, contribuindo para a satisfação do seu cliente.

% 8 ,30

,5 61 % 0

% 75 69 %

33 ,20%

2 ,20%

% ,5 8 13 % 17 ,94% 10

,00% 0

10 ,00%

20 ,00%

30 ,00%

40 ,00%

50 ,00%

,00% 60

,00% 70

80 ,00%

Yakisoba Hot Philadelfia

Uramakis Especiais

Sashimi Temaki Nambam Sunomono Gunka Tempura de

Camarão

Opções que não podem faltar em um rodízio

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– Gráfico 3 Produtos que gostaria de ver no cardápio ou no rodízio de sushi

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

Observa-se que 64 % dos entrevistados deixaram em branco ou anularam essa questão,

durante as pesquisas muitos relatavam que não era necessário acrescentar produtos pois eram

de acordo com o cardápio atual. Com isso o gráfico foi baseado nas 36% de respostas dos

consumidores.

Com base na pesquisa, através de indicadores percebemos que o gunka 22%, camarão

21%, nambam 12% e sashimi variados com 11% tiveram destaque acima dos demais para os

consumidores do Raaji Sushi. Dentro do gráfico, pode-se ver sugestões para melhoria do

cardápio, como:

• Sashimi ao molho maracujá

• Sushi com couve /hot

• Variedade de Sashimi

• Ceviche / mini porções

• Omelete Japonês

• Gunka

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– Gráfico 4 Quanto estaria disposto pagar em um rodízio de sushi.

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

No gráfico 4 podemos perceber que 9% responderam que pagariam entre R$40,00 a R$ 50,00.

O percentual de 16% ficou para consumidores que estão dispostos a pagar entre R$70,00 a

R$80,00, entretanto, o maior número ficou com 63% dos entrevistados que estão dispostos a

pagar entre R$50,00 e R$70,00. Um dado muito importante para formulação de preço é através

dessas informações, o empresário consegue decidir de forma mais inteligente e segura, sem

prejudicar o seu financeiro. Podendo identificar quais dias da semana são mais calmos e com

isso formular estratégias voltadas para tais dias da semana.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

até R$ 39,90 De R$40,00 a R$50,00

De R$50,00 a R$59,90

De R$ 60,00 a R$ 69,90

De R$ 70,00 a R$ 80,00

Acima de R$ 80 , 00

Não souberam/

Não opinaram

Quanto pagaria em um rodízio

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– Gráfico 5 : Se houvesse desconto à vista, você deixaria de lado o cartão de crédito?

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

O aumento do consumo de cartões é o grande problema para empresários, as taxas excessivas

causam um grande desconforto no fechamento do balanço do mês. Nesse Gráfico 5, podemos

observar que 69,40% dos entrevistados não se importam de deixar de lado o cartão de crédito

caso tivesse um desconto para pagamento à vista. Essa pesquisa tem o objetivo de possibilitar

para cada empresário uma maneira de diminuir o fluxo dos cartões e aumentar o seu caixa com

recebimento em dinheiro, seja com um desconto no valor final do produto ou com benefícios/

bonificações ao consumidor.

Gráfico 6 Relação das tele entregas mais lembradas de comida japonesa, diante da visão do consumidor Raaji.

0 ,00%

10 ,00%

20 ,00%

30 ,00%

40 ,00%

50 ,00%

60 ,00%

70 ,00%

Sim Não Talvez

69 ,40%

6 ,10%

18 ,20%

Desconto á vista

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39

Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

Observa-se que através das respostas dos consumidores do Raaji Sushi as principais teles

entregas de Passo fundo que tiveram um maior desempenho nas pesquisas são: Raaji, Taikô,

Misô e Honshu. Diante dessa análise gráfica, identificamos o grande aumento da concorrência

na tele entrega de comida oriental, contando com o número de 15 restaurantes deliverys. Com

65%, Raaji ficou na primeira posição, ficando à frente do Taikô, restaurante com mais tempo

em atividade que ficou com 55,8%, seguido do Misô com 25,6% e Honshu com 18,9%.

Gráfico 7 Relação dos restaurantes de comida japonesa mais lembrados na visão do consumidor do Raaji

Sushi.

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Fonte: Elaborada pelo autor (2017)

No gráfico 7, entre os restaurantes mais citados, conseguimos identificar os principais na

percepção do consumidor Raaji, como o gráfico anterior da tele entrega, os 4 primeiros se

mantiveram no mesmo ranking. Sendo Raaji com 81,5%, Taikô 52,45%, Misô 29,43 % e

Honshu com 25,66%.

Gráfico 8 Restaurantes mais caros de Passo Fundo.

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Podemos observar que a pesquisa foi respondida por 83% dos entrevistados, onde Honshu

obteve 46% das respostas e Sang San 39,63%. Resultando em um maior destaque por preços

superiores aos demais concorrentes.

Gráfico 9 – Sushis mais baratos na visão do consumidor Raaji.

Verificou-se que no gráfico acima Quindai e Sonkey aparecem com um desempenho maior

quando se trata a variável em relação a custo baixo.

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5 Conclusão

O crescimento do público nos últimos anos que frequentam restaurantes orientais

mostrou-se o quanto o brasileiro está adaptado com o paladar asiático. A famosa comida

japonesa (sushi) mudou a rotina da alimentação brasileira, hoje faz parte do cotidiano. Através

desse aumento gradativo de consumo muitas empresas se instalaram em diversas regiões do

estado e do país.

Nesta pesquisa buscou-se comparar a partir da percepção do consumidor o desempenho

de todos concorrentes instalados em Passo Fundo/RS, foi analisado através de respostas internas

por meio dos clientes que frequentam o Raaji Sushi, e também por entrevistados que consomem

nos demais restaurantes japoneses da cidade. O objetivo da pesquisa foi identificar/conhecer o

histórico de cada consumidor fazendo uma relação de consumo e concorrência e assim

identificando o desempenho encontrado do Raaji Sushi a partir da percepção do consumidor

dentro mercado. Através da interpretação e análise dos dados, foram obtidas respostas

importantes e fundamentais para entendimento do mercado. A qual é importante destacar o

percentual feminino no consumo de sushi, que se manteve acima de 60% em comparação ao

masculino. A verificação do consumo, que ficou concentrado entre as pessoas de 21 a 35 anos

resultando em 76% da pesquisa para ambos os sexos. A relação aos aspectos mais importantes

nos restaurantes de comida oriental, como fatores de qualidade do atendimento e produto,

entrega do produto em boas condições e limpeza obtiveram resultados acima da média

desempenhando um papel muito importante na identificação do grau de importância na visão

do consumidor.

Através das análises apresentadas neste estudo, foi possível comparar a força no mercado

dos restaurantes e tele entregas de comida japonesa, ressaltando que o Raaji Sushi teve um

índice de probabilidade acima dos demais concorrentes por ser aplicado no próprio

estabelecimento.

Desta forma, o estudo apresenta como contribuição científica uma análise segura a partir

da percepção do consumidor diante dos restaurantes e tele entregas de Passo Fundo/rs.

Obviamente esse estudo apresenta limitações, onde nem todas questões foram respondidas o

que ocasionou em um pequeno déficit, devido à quantidade inferior de respostas comparado

com as demais questões.

Por fim, sugere-se para estudos futuros uma análise atualizada do mercado japonês de

Passo Fundo/rs. Como o mercado está em constante mudança, é natural que empresas iniciem

no mesmo ramo fomentando a concorrência.

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Apêndice 1 - Questionário

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