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.f •• Congressa de Ecologia do Brasil Livro de Resumos EFICIÊNCIA DO Baculovirus erinnyis NA FORMULAÇÃO PÓ MOLHÁ VEL COM 5 MESES DE ARMAZENAMENTO ' PESSOA, A. M. C. DAS 2 ; SI LVA, G. B. J & OHASHI, O. S.~ c.31 Departamento de B i logia Vegetal c Fitossanidade Faculdade de Ciências Agrárias do Pará Bclém - Pará - Brasil. Cx. Postal 917 CEP: 66077-530. E-l11aiI: [email protected] o mandarová (Erinnyis ello) da mandioca. nos últimos anos tem causado grandes prejuízos na região Sudeste do Pará. O Baculovirus tem apresentado grande eficiência e boas perspectivas no controle dessa praga nas culturas da seringueira e mandioca. Neste contexto. o presente trabalho objetivou avaliar a eficiência do vírus na formulação molhável sobre lagartas de mandarová na cultura da mandioca. O bioensaio foi realizado no carnpus da Faculdade de Ciências Agrárias do Pará com delineamento inteiramente ao acaso, onde utilizou-se 6 tratamentos com cinco repetições. Caela parcela constituiu-se de 5 frascos de vidro onde foi ai irnentado lagartas de I° e 2° instares. Os tratamentos foram: TI = 3 g de Baeulovirus + 500 g ele amido: T 2 = 6 g de Baculovirus + 500 g de amido: TI = 3 g de Baculovirus + 500 g de caulin: T. I = 6 g de Baculovirus + 500 g de caulin e T) = padrão. Todos foram diluídos em 500 I de água. No tratamento testemunha as lagartas foram alimentadas com folhas de mandioca dcscnfccradas com solução de forrnol a 1,85%. As avaliações foram realizadas sobre o número de lagartas mortas com sintomas de virose. Dos dados de percentagem de mortalidade calculou-se a percentagem de eficiência ele controle pela fórmula de Schneider $ Orelli. Os resultados obtidos mostraram boa eficiência do B. erinnyis sobre o mandarová. Os tratamentos avaliados estatisticamente não diferiram entre si. Isso ev idcnc ia que as formulações em estudo conservaram a viabi Iidade do B. erinnyis durante cinco meses de annazenamento. IFinanciado pelo CN Pq/FCA 23Bolsistas PIBIC/CNPq/FCAP "Professor DBVF/FCAP ASPECTOS DA BIOLOGIA FLORAL DE MAPARAJUBA (Manilkara amazonica (Huber) Standlcy, SAPOTACEAE) NA REGIÃO DE BELÉM, PARÁ r SANTOS, L. F. C 2 & MAU ÉS, M. M. J 2.3. Laboratório de Enromologia Embrapa Amazônia Oriental Belérn - Pará - Brasil Cx. Postal 48 CEP: 66.095-100, e-mai I: marc [email protected] A biologia floral de rnaparajuba i Manilkara amazonica (Huber) Standley, Sapotaceae) foi estudada nos meses de abri I e maio de 1998, em indivíduos com cerca de 40 anos de idade cultivados na Ernbrapa Amazônia Oriental, em Belém, Pará. Dentre as espécies do gênero Manilkara, M. amazonica é a representante mais amplamente distribuída na região amazônica. ocorrendo até o estado do Maranhão, fornecendo além de madeira de lei, resina, no passado utilizada na fabricação de goma de mascar. Testou-se a viabilidade do pólen com solução Baker e a receptividade do estigma com solução Peroxtesmo KO, Perex Test e 1-'202 a 30%. Determinou-se a localização de osrnóforos com solução de vermelho neutro a O, I% e os pigmentos florais, em vapores de hidróxido de amônio a 5%. O sistema reprodutivo foi investigado realizando-se testes de polinização controlada (xenogamia, geitonogamia, autopolinização e apomixia). M amazonica apresenta inflorescências glomerulosas caul inares, com flores hermafroditas, aromáticas, cálice com seis sépalas bisseriadas esverdeadas, un idas na base; corola com 12 pétalas e 6(7-8) apêndices petalóides: androceu com 6(7-8) estames, anteras extrorsas com duas tecas paralelas de abertura longitudinal, estaminódios bífidos, às vezes trífidos e/ou com dentículos laterais; gineceu com ovário supero, 6-8 lóculos com um óvulo em cada, estigma filiforme com cavidade apical. A antese ocorre entre às 5:30 e 6:30h e a exposição do pólen entre às 8:30 e 9:30h. As anteras encontram-se aderi das aos apêndices petalóides, desligando-se destes após a deiscência, liberando o pólen em explosão, formando uma nuvem que cai sobre as partes florais. O perianto e androceu caem ao terceiro dia e caso não ocorra fecundação, o restante também cai após secar totalmente. Os recursos e atrativos florais são Página 120

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  • .f ••Congressa de Ecologia do Brasil Livro de Resumos

    EFICIÊNCIA DO Baculovirus erinnyis NAFORMULAÇÃO PÓ MOLHÁ VEL COM 5

    MESES DE ARMAZENAMENTO'

    PESSOA, A. M. C. DAS2; SI LVA, G. B.J &OHASHI, O. S.~

    c.31Departamento de B i logia Vegetal cFitossanidadeFaculdade de Ciências Agrárias do ParáBclém - Pará - Brasil. Cx. Postal 917CEP: 66077-530.E-l11aiI: [email protected]

    o mandarová (Erinnyis ello) damandioca. nos últimos anos tem causado grandesprejuízos na região Sudeste do Pará. OBaculovirus tem apresentado grande eficiência eboas perspectivas no controle dessa praga nasculturas da seringueira e mandioca. Nestecontexto. o presente trabalho objetivou avaliar aeficiência do vírus na formulação pó molhávelsobre lagartas de mandarová na cultura damandioca. O bioensaio foi realizado no carnpusda Faculdade de Ciências Agrárias do Pará comdelineamento inteiramente ao acaso, ondeutilizou-se 6 tratamentos com cinco repetições.Caela parcela constituiu-se de 5 frascos de vidroonde foi ai irnentado lagartas de I° e 2° instares.Os tratamentos foram: TI = 3 g de Baeulovirus +500 g ele amido: T2 = 6 g de Baculovirus + 500 gde amido: TI = 3 g de Baculovirus + 500 g decaulin: T.I = 6 g de Baculovirus + 500 g de cauline T) = padrão. Todos foram diluídos em 500 I deágua. No tratamento testemunha as lagartasforam alimentadas com folhas de mandiocadcscnfccradas com solução de forrnol a 1,85%.As avaliações foram realizadas sobre o númerode lagartas mortas com sintomas de virose. Dosdados de percentagem de mortalidade calculou-sea percentagem de eficiência ele controle pelafórmula de Schneider $ Orelli. Os resultadosobtidos mostraram boa eficiência do B. erinnyissobre o mandarová. Os tratamentos avaliadosestatisticamente não diferiram entre si. Issoev idcnc ia que as formulações em estudoconservaram a viabi Iidade do B. erinnyis durantecinco meses de annazenamento.

    IFinanciado pelo CN Pq/FCA23Bolsistas PIBIC/CNPq/FCAP"Professor DBVF/FCAP

    ASPECTOS DA BIOLOGIA FLORAL DEMAPARAJUBA (Manilkara amazonica(Huber) Standlcy, SAPOTACEAE) NA

    REGIÃO DE BELÉM, PARÁr

    SANTOS, L. F. C2 & MAU ÉS, M. M. J

    2.3.Laboratório de EnromologiaEmbrapa Amazônia OrientalBelérn - Pará - Brasil Cx. Postal 48CEP: 66.095-100,e-mai I: marc [email protected]

    A biologia floral de rnaparajubaiManilkara amazonica (Huber) Standley,Sapotaceae) foi estudada nos meses de abri I emaio de 1998, em indivíduos com cerca de 40anos de idade cultivados na Ernbrapa AmazôniaOriental, em Belém, Pará. Dentre as espécies dogênero Manilkara, M. amazonica é arepresentante mais amplamente distribuída naregião amazônica. ocorrendo até o estado doMaranhão, fornecendo além de madeira de lei,resina, no passado utilizada na fabricação degoma de mascar. Testou-se a viabilidade dopólen com solução Baker e a receptividade doestigma com solução Peroxtesmo KO, Perex Teste 1-'202 a 30%. Determinou-se a localização deosrnóforos com solução de vermelho neutro aO, I% e os pigmentos florais, em vapores dehidróxido de amônio a 5%. O sistemareprodutivo foi investigado realizando-se testesde polinização controlada (xenogamia,geitonogamia, autopolinização e apomixia). Mamazonica apresenta inflorescênciasglomerulosas caul inares, com floreshermafroditas, aromáticas, cálice com seissépalas bisseriadas esverdeadas, un idas na base;corola com 12 pétalas e 6(7-8) apêndicespetalóides: androceu com 6(7-8) estames, anterasextrorsas com duas tecas paralelas de aberturalongitudinal, estaminódios bífidos, às vezestrífidos e/ou com dentículos laterais; gineceu comovário supero, 6-8 lóculos com um óvulo emcada, estigma filiforme com cavidade apical. Aantese ocorre entre às 5:30 e 6:30h e a exposiçãodo pólen entre às 8:30 e 9:30h. As anterasencontram-se aderi das aos apêndices petalóides,desligando-se destes após a deiscência, liberandoo pólen em explosão, formando uma nuvem quecai sobre as partes florais. O perianto e androceucaem ao terceiro dia e caso não ocorrafecundação, o restante também cai após secartotalmente. Os recursos e atrativos florais são

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  • -/" Congresso de Ecologia do Brasil Livro de Resumos

    pólen. néctar e aroma. A viabilidade do pólenperdura o dia todo. a recepiividadc do estigmaconcentra-se no ápice do mesmo. sendo maispronunciada entre ás 10:30 e 13 :30h. Osrnóforosforam localizados nas pétalas. Foi encontradoIlavonol como pigmento. Os visitantesencontrados foram moscas (Syrphidac). pequenosbesouros (Chrysornel idac ). abc lhas-sem- ferrão(Mcliponinac), borboletas e manposns.Resultados preliminares sobre o sistemarcprodutivo indicaram xcnogamia. I\. sindromc depolinização pode ser caracterizada comocniomó li Ia.

    'Apoio: PI8IC/CNPq/FCI\.P e convênio l.mbrapaDFI [)

    c Bolsista PIBIClCNPq/FCI\.P; Pesquisadora - l.mbrapa

    FENOLOGIA REPRODUTIVA EENTOMOFAUNA POLINIZADORA DACAST ANH EIRA-DO-BRASIL (Bertholletia

    excelsu HUMB. & BONPL.,LECYTHIDACEAE) NA AMAZÔNIA

    ORIENTAL1

    MAUF:S, M. M.2'&·OLIVEIRA, F. c.'

    2 Laboratório de EntomologiaEmbrapa Amazônia Orientall3clém-Pará-l3rasil Cx Postal 48CEP: 66.095-100.c-rnail: marcia((!)cpatu.embrapa.br

    I\. castan heira-do-brasi I (B('/"I hollet iuexcelsa. l lum b. & Bonpl.. l.ccyth idaccac). fruteiraarbórca de ocorrência natural na Amazônia,destaca-se como uma das plantas mais nobres eva Iiosas da floresta Amazôn ica. Estudos sobre abiologia rcprodut iva demonstraram que trata-sede uma espécie alógama. apresentando UJl\complexo sistema de incompatibilidade. Estetrabalho teve por objetivo conhecer melhor afcnologia reprodutiva e os polinizadorcs de B.excelsa. O trabalho foi desenvolvido nos anos de1994 a 1997, em Belém e Capitão-Poço. emplantas cultivadas com 15 a 20 anos e em Marabá,estado do Pará. Foram realizadas observaçõesfenológicas quinzenais dos eventos de floração:frut i ficação e mudança foi iar. Observações diretassobre o comportamento dos insetos visitantesforam acompanhadas por coleta de espécimens e

    documentação fotográfica. a fim de identificar osprincipais polinizadorcs. Aspectos da biologiafloral foram investigados. O período de floraçàomais expressivo ocorreu nos meses de agosto anovembro. época de menor precipitaçãopluviomctrica. COIll o florcscimcnto de até 100%dos indivíduos. I\. lonnaçâo e amadurecimento dosfrutos ultrapassa um ano. com disseminação noperíodo chuv oso. de fevereiro a abril. A anteseocorre entre às 5:00 e 6:30h. A peculiar morfolcgiafloral restringe o acesso de visitantes a abelhas demédio a grande porte. A superfície estigmática éúmida e apresenta numerosas papilas. Osrnóforosconcentram-se na porção interna das pétalas. Aarca de maior rcccpiividade do estigma esta situadana base das pupilas. A razão pólen/óvulo foi ele26.755.29. indicando que o sistema reproduiivoapresenta xcnogarn ia obrigatória. Os principaispol in izadorcs foram Xvlocopa frontal is, Xvlocopauurulcuta. Epicharis rustica. Epicharis .\jJ.,Epicharis t l loplepichctris) affinis. L 'cutris similis.Eulactna uigrita. 1:'l/lu(,I/IU cingulata, BUI11!JlIsbrevivillus e Bontbns transversalis. As abelhaspenetram nas flores forçando a lígula,permanecendo por 10 a 30 segundos coletandonéctar e pólen. ao saírem, carregam pólen nasuperfície torácica transferindo a outras flores nasvisitas subsequcntcs. Estas abelhas adequam-se aospró-requisitos de vigor físico e robustez. sendocapazes de voar grandes distâncias. fatorfundamental para manter o fluxo gênico entre ascastanheiras. /3. cxcelsa é uma planta comsíndromc de polinizaçào mclitófila. dependente daação dos polinizadores para garantir o sucesso dafrut ificação,

    I I\.poio Convênio EmbrapalJICI\. eEm brapa/DFI D

    2 Pcsquisadora/Embrapa'1\.luna de Mestrado/INPA

    LEVANTAMENTO ENTOMOLÓGICOASSOCIADO ÀS FORMAS IMATURAS DE

    VETORES DA MALÁRIA EMESCAVAÇÕES DE GARIMPOS

    DESATIVADOS NOS MUNICÍPIOS DEPEIXOTO DE AZEVEDO E MATUPÁ-MT.,

    NO PERÍODO DA SECA/1997'.

    VIVAN, JI., MIYAZAKI, R.D.2 & RIBEIROA.L.M.3

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